Coroinhas Apostila

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Coroinhas

Paróquia São Judas Tadeu


Diocese de Santo André

Responsabilidades do Coroinha

 Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.


 Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
 Seja asseado. Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e roupas
bem arrumadas.
 Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios
litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto divino.
 Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas
encarregadas da sua formação.
 Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras.
 Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da comunidade.
 Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da bíblia cada dia.
 Dedique-se melhor ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
 Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração,
principalmente antes de algum ato litúrgico.

Antes de tudo lembre-se de que você é coroinha: é um cristão! Como tal, deve dar
bom exemplo de comportamento em todos os ambientes. De modo especial as
pessoas observarão o seu comportamento na igreja, casa de Deus, e na comunidade,
uma vez que esse é o local em que você exerce seu ministério na maior parte do
tempo.

Padroeiro

São Tarcísio

Viveu por volta do ano de 258 da era cristã, Tarcísio


era acólito, acompanhando o próprio Papa na
celebração Eucarística. Durante a terrível perseguição
de Valeriano, muitos cristãos foram presos e
condenados à morte. Nas tristes prisões, os cristãos
desejavam ardentemente poder fortalecer - se com
Cristo Eucarístico (chamado viático). Às vésperas de
numerosas execuções de mártires, o Papa Sixto II
não sabia como levar o Pão dos Fortes àquelas
heróicas testemunhas de Cristo que estavam na
cadeia.

Foi então que Tarcísio, com cerca de 12 anos de


idade, ofereceu-se dizendo-se pronto para essa
piedosa tarefa. Com relação ao perigo, Tarcísio
afirmou que se sentia forte, disposto antes a morrer
que a entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.

Comovido por essa coragem, entregou numa caixinha de prata as Hóstias que
deviam ser distribuídas como viático aos próximos mártires. Tarcísio passando pela
Via Apia, a grande estrada ao lado da qual se encontram as catacumbas, alguns
rapazes notaram sua estranha compostura e começaram a fazer perguntas do que
levava, já suspeitando de algum segredo dos cristãos.

Rua Vitória Régia, 933 – Bairro Campestre – Santo André – SP


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Ele, porém, julgando ser coisa indigna de entregar, negou-se terminantemente a
fazê-lo. Foi então por eles torturado, batido e apedrejado. Após sua morte,
revistaram-lhe o corpo e a caixinha, e nada foi achado do Sacramento de Cristo.

Seu corpo foi recolhido por um soldado ocultamente cristão de nome Quadrado, que
o levou ás catacumbas, onde recebeu honorífica sepultura.

Conservam-se ainda nas catacumbas de São Calixto inscrições e restos arqueológicos


que atestam à veneração que Tarcisio granjeou na Igreja Romana.

Tarcisio foi declarado padroeiro dos Coroinhas, porque servem ao Altar ao Presbítero,
e como exemplo de São Tarcisio, guarda a Sagrada Eucaristia com sua própria vida.

Oração de São Tarcísio

Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais gozando o prêmio do vosso amor
verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoai
nossas famílias e os devotos, que buscam em ti o amor e a coragem de lutar por
Jesus Cristo. Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentido em meu coração a Santa
Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o
Magistério de nossa fé. Livre-me da maldade e de tudo o que pode me separar de
Deus, do próximo e da salvação eterna. Amém.

Vestes e Paramentos

Camisa Clergyman: Camisa usada por sacerdotes com gola


especial.

Túnica ou Alva: Vestimenta, quase sempre de cor branca, que


veste o sacerdote e os coroinhas, recobrindo todo o seu corpo.

Amito: Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes


de outras vestes litúrgicas (pouco usado).

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Cíngulo: Cordão posto à cintura para prender a alva.

Sobrepeliz: Veste branca usada sobre a túnica por coroinhas.

Estola: Usada por cima da alva ou túnica, é uma tira comprida de pano. É o
símbolo do poder sacerdotal, e a cor varia de acordo com o tempo litúrgico.
Além de ser usada na missa, também o é na administração dos sacramentos e
nos sacramentais.

Estola Diaconal: Semelhante à estola sacerdotal, mas na transversal.

Casula: É o traje usado pelo sacerdote durante as ações sagradas, usadas


geralmente nas Missas, Domingos, solenidades e festas. É usada sobre a
túnica e a estola.

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Dalmática: Veste própria do diácono, que a usa sobre a alva e a estola.


Também o Bispo a o usa, debaixo da casula, em ocasiões especiais.

Batina: Utilizada pelos sacerdotes.

Capa Pluvial: Capa comprida usada pelo sacerdote, e também pelo


diácono, para bênção, procissões eucarísticas e aspersão dos fiéis com
água benta.

Véu Umeral: Chama-se também véu de ombros. Manto retangular


usado pelo sacerdote sobre os ombros, ao dar a bênção com o
Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o Santíssimo
Sacramento.

Mitra: Chapéu usado pelo bispo, ao coroinha que fica encarregado de


segurá-lo durante a celebração se dá o nome de mitrífero.

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Solidéu: Acessório que o bispo usa embaixo da mitra, na


celebração geralmente o bispo usa o solidéu em algumas
partes que ele usa a mitra sobre ele.

Báculo: Cajado que o bispo utiliza para as celebrações. Simboliza


que o bispo é o pastor que guia suas ovelhas. Ao coroinha que fica
responsável de segurá-lo, dá-se o nome de baculífero.

Anel Episcopal: Simboliza a união do bispo com os fiéis de sua diocese


e, de maneira mais abrangente, a união do bispo com toda sua Igreja.

Cruz peitoral: cruz que os bispos levam sobre o peito.

Livros Litúrgicos

Missal Romano: Livro que contém o rito da missa.

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Lecionário: Livro que contém as leituras para a celebração. São


três:
- Lecionário Dominical: Contém as leituras dos domingos e de
algumas solenidades e festas.
- Lecionário Semanal: Contém as leituras dos dias de semana. A
primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano
par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos.
- Lecionário Santoral: Contém as leituras para as celebrações dos
santos. Nele também constam as leituras para uso na
administração de sacramentos e para diversas circunstâncias.

Evangeliário: É o livro que contém o texto do evangelho para as


celebrações dominicais e para as grandes solenidades.

Rituais: Contém diversos ritos. (Batismo, Confirmação, bênçãos,


exorcismos, matrimônio, dedicação de uma igreja e altar, entre
outros.)

Objetos Litúrgicos

Cálice: Objeto onde é colocado o vinho, durante a celebração na hora da


consagração esse vinho se torna o Sangue de Cristo. Quando for manejá-lo
tenha cuidado e o segure com as duas mãos, uma na sua base e outra sobre
ele. Para não confundir o cálice com a âmbula repare que ele não tem tampa.

Âmbula ou Cibório: Objeto onde são guardadas as partículas da comunhão


(hóstias), que na hora da consagração se tornam o Corpo de Cristo, cuidado ao
manejá-las porque geralmente carregamos mais de uma, então a segure firme.
Repare que a âmbula (ou cibório) tem tampa.

Galhetas: São duas pequenas “garrafinhas” que podem ser tanto de vidro ou
de louça. Nelas ficam a água e o vinho (que mais tarde é consagrado como o
Sangue de Cristo) segure-as com cuidado para evitar acidentes. A galheta
com água é usada novamente após a comunhão na purificação do cálice.

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Turíbulo: É um compartimento onde o incenso é queimado. Seu manejo requer


atenção, pois ao se balançar numa igreja temos que tomar o cuidado para não
acertar os outros. São usadas quatro vezes numa cerimônia normal: Entrada,
Evangelho, Ofertório e Consagração. Também pode ser usado em outras partes
dependendo do tipo da celebração. O coroinha encarregado do turíbulo é
chamado de turiferário.

Naveta: Pequeno compartimento onde é guardado o incenso que é usado no


Turíbulo vem acompanhado de uma pequena “colherinha” que o celebrante usa
para colocar as pedras de incenso dentro do Turíbulo. O coroinha encarregado
da naveta é chamado de naveteiro.

Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus,
simbolizando as nossas preces e orações a Deus.

Sineta ou Carrilhão: É usada para chamar a atenção da assembléia na parte


mais importante da missa, a Consagração.

Crucifixo: Geralmente é usado em missas campais (fora da igreja) onde não se


tem um pregado a parede. Ele deve ficar sobre o altar e com a face de Jesus
voltada para o Padre e de costas para o resto da assembléia.

Cruz Processional: Utilizada na entrada da missa e em procissões. O coroinha


que a leva é chamado cruciferário.

Castiçal: Local onde a vela fica durante a celebração, existem vários modelos de
diferentes tipos e tamanhos. Algumas vezes é solicitado aos coroinhas segurarem
o castiçal ao lado da mesa da palavra durante a proclamação do Evangelho.

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Ostensório: É usado em situações onde o Santíssimo é exposto ao povo, para


manejá-lo é necessário muita atenção com suas pontas e para não deixá-lo cair
pois é um material muito frágil e geralmente tem uma tampa de vidro no centro,
que com uma queda pode ser quebrar.

Círio Pascal: Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal o Sábado
Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se
também nas celebrações do Batismo.

Sacrário: Local onde ficam armazenadas as hóstias consagradas, geralmente


fica uma luz vermelha ao seu lado indicando a presença do corpo de Cristo.
Quando entramos na Igreja e vemos essa luz acesa temos que ter o maior
respeito pois estamos dentro da casa de Deus e Jesus está conosco.

Patena: Pequeno prato de metal onde fica a hóstia que o padre eleva na
consagração.

Pala: Pequeno pedaço de plástico ou papelão que é usado para cobrir o


cálice para protegê-lo.

Sanguinho ou Sanguíneo: Pano de linho que é usado para fazer a


purificação do cálice, das âmbulas e da bem como os dedos e os
lábios após comungar.

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Manustérgio: Pequena toalha que é usada pelo sacerdote para


enxugar as mãos.

Corporal: Pano branco de linho, que, estendido sobre o altar,


recebe sobre si a patena com a hóstia grande, o cálice com o vinho
e as âmbulas com as hóstias pequenas. É também sobre ele que se
coloca o ostensório e a teca.

Teca: Pequeno compartimento usado pelos ministros da comunhão para


levar o Corpo de Cristo aos doentes da comunidade.

Bolsa de Viático: Bolsa, de tamanho pequeno, quase sempre de


pano, em que é colocada a teca em que são levadas as Hóstias
consagradas aos doentes e idosos.

Caldeira ou Caldeirinha: Local onde fica a água benta que o padre


asperge sobre a comunidade ou algum objeto que vai ser benzido.

Asperges: Usado junto com a caldeirinha para aspergir a água


benta sobre o povo ou algum objeto. Tem diversos tamanhos e
modelos.

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Lavado: Composto por uma jarra e uma bacia, é onde o padre lava sua mão
durante a celebração.

Lanterna Processional ou Tocha: Utilizada na entrada da missa em procissões.


O acólito que leva a tocha é o ceroferário.

Espaço Celebrativo

Altar: Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à


celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja.
Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.

Ambão: Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se


proclama a palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante
do comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo
destaque do ambão.

Credência: Pequena mesa onde se colocam os objetos


litúrgicos, que serão utilizados na celebração. Geralmente, fica
próxima do altar.

Batistério: Lugar reservado para a celebração do batismo. Em


substituição ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.

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Nave da Igreja: Espaço do templo reservado aos fiéis.

Púlpito: Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a


pregação. Hoje, praticamente não é mais usado.

Presbitério: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco


mais elevado, onde se realizam os principais ritos sagrados.

Pia Batismal: lugar reservado para a celebração do batismo.

Sacristia: sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos


ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar
onde os ministros se paramentam.

“Para mais dignamente exercer as suas funções, deve o acólito participar na


sagrada Eucaristia cada dia com mais fervor e piedade, alimentar-se dela e
adquirir a respeito dela um conhecimento cada vez mais elevado. Empenhe-se em
penetrar o sentido íntimo e espiritual das acções que realiza, de modo que todos os
dias se ofereça inteiramente a Deus e se entregue com sincero amor ao Corpo
místico de Cristo, quer dizer, ao povo de Deus, cuidando principalmente dos
fracos e dos enfermos.” (29, Caeremoniale Episcoporum)

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