Apostila Cuidador Infantil
Apostila Cuidador Infantil
Apostila Cuidador Infantil
• Nunca se esquece que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso.
Qualquer um termina, só os determinados aprendem!
• Lê cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela pressa. •
Sabe que as atividades propostas são fundamentais para o entendimento do conteúdo e não
realizá-las é deixar de aproveitar todo o potencial daquele momento de aprendizagem.
• Explora profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois sabe que elas têm uma função
bem mais importante que embelezar o texto, são fundamentais para exemplificar e melhorar o
entendimento sobre o conteúdo.
• Realiza todos os jogos didáticos disponíveis durante o curso e entende que eles são momentos de
reforço do aprendizado e de descanso do processo de leitura e estudo. Você aprende enquanto
descansa e se diverte!
• Executa todas as atividades extras sugeridas pelo monitor, pois sabe que quanto mais aprofundar
seus conhecimentos mais se diferencia dos demais alunos dos cursos. Todos têm acesso aos
mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno faz do seu momento de aprendizagem
diferencia os “alunos certificados” dos “alunos capacitados”.
• Busca complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas
informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que
não são possíveis de serem feitas durante as aulas. (Ex.: uso de softwares aprendidos.)
• Entende que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas
sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar
elementos para reforçar aquilo que foi aprendido.
O que faz um Auxiliar de Educação Infantil?
Para quem tenha uma vocação especial para trabalhar com crianças, a
profissão de auxiliar de educação infantil poderá ser uma opção a considerar.
Neste artigo abordamos algumas das possíveis funções associadas ao dia-a-
dia destes profissionais.
Pensando nisso, o post de hoje traz algumas dicas simples de como é possível
incentivar seus filhos a desenvolverem uma alimentação saudável!
Dê o exemplo
Assim, pais que criam para seus filhos uma rotina alimentar que inclui frutas,
legumes, verduras (e, não menos importante, água!), consumindo-os na
companhia deles, têm mais facilidade em introduzir esses alimentos e
naturalizá-los aos olhos delas. Ser o exemplo é essencial para educar as
crianças e apresentá-las à importância de comer bem.
Crie o ambiente ideal para as refeições
Vale também levar seus filhos com você para a feira ou supermercado,
transformando a oportunidade em uma aula divertida sobre a origem de cada
alimento (legumes, tubérculos, frutas, verduras, cereais, entre outros).
Diferencie, aos olhos deles, um alimento natural de um alimento industrializado.
Um bom exemplo é o suco: muitas crianças sequer sabem que o bebem na
caixinha veio (ou não) de uma fruta, que cresceu em uma determinada árvore,
em um determinado lugar.
As crianças costumam imitar as atitudes dos pais, e por isso é preciso unir a
família inteira na mudança dos hábitos alimentares, o que pode ser conseguido
através dos seguintes passos:
1. Ter bons alimentos na geladeira
O primeiro passo para fazer as crianças comerem bem é ter bons alimentos na
geladeira, na despensa e nos armários. Desta forma, elas terão sempre boas
opções para escolher e, mesmo quando fizerem birra para comer besteiras
como biscoito recheado e refrigerantes, não terão em casa.
Durante a birra das crianças, os pais devem abrir os armários para mostrar que
não têm os alimentos desejados pelos pequenos e para mostrar outras opções
de lanches disponíveis.
Inserir alimentos saudáveis nas refeições, mesmo que as crianças não queiram
consumi-los, é importante para que elas passem a conhecer novos alimentos e
ter curiosidade em relação a eles.
Os pais podem disponibilizar sempre saladas e frutas picadas, e castanhas e
iogurte natural com mel nos lanches, por exemplo.
A Resolução 163 estabelece que não podem ser utilizados elementos abusivos
e sequencia o que deve ser considerado como abusivo:
Como vemos, a resolução proíbe tudo o que hoje é utilizado pela mídia para
atingir o público infantil. Embora tenha força normativa, as agências de
propaganda estão sempre contra o que é determinado.
O Instituto Alana, por exemplo, destaca que a criança não tem a capacidade de
discernimento, não pode distinguir entre a publicidade e a realidade, deixando
claro que cabe aos pais decidir pela compra ou não de um produto infantil.
Estimativas mostram que a cada morte outras quatro crianças ficam com
seque - las permanentes que irão gerar, provavelmente, consequências
emocionais, sociais e financeiras a essa família e à sociedade. De acordo com
o governo brasileiro, cer - ca de R$ 70 milhões são gastos na rede do SUS –
Sistema Único de Saúde.
A boa notícia é que estudos da Ong Safe Kids Worldwide mostram que pelo
menos 90% dessas lesões podem ser evitadas com informação e simples e
importantes atitu - des de prevenção!
O trauma no mundo
Dados de acidentes
Devem-se considerar que todos os dados são para a faixa etária até nove
anos, conforme apresentado anteriormente.
Mortalidade
As crianças pequenas não têm capacidade para avaliar o perigo, pelo que
qualquer objeto que encontram em casa pode transformar-se num brinquedo
muito interessante.
Objetos perigosos
Botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e
até brinquedos com peças demasiado pequenas são uma atração irresistível
para crianças até aos três anos, que gostam de levar tudo à boca. Mas
consistem num grande perigo, pois as crianças podem engasgar-se e até
sufocar.
Sempre que necessário, explique à criança porque é que as suas ações lhe
são permitidas a si e a ela não, apontando razões de idade, capacidade,
responsabilidade, segurança, etc.
Quando se propõe a trabalhar com crianças bem pequenas, deve-se ter como
princípio, conhecer seus interesses e necessidades. Cuidar e educar é
impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão
integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que
respeitem a diversidade, o momento e a realidade, peculiares à infância. Cuidar
e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes,
a constituição do ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada.
Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a criança
vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de
proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e
responsabilidade.
Além disso, não podemos deixar de falar da ação conjunta dos educadores e
demais membros da equipe da instituição (cozinheira, faxineira e
coordenadora), pois é essencial para garantir que o cuidar e o educar
aconteçam de forma integrada. Essa atitude é contemplada desde o
planejamento educacional até a realização das atividades em si, portanto a
partir do momento em que se esta trocando ou alimentando uma criança, ao
mesmo tempo se está educando/estimulando a mesma.
O agir pedagógico deve atender às reais necessidades das crianças, deve ser
criativo, flexível, atendendo à individualidade e ao coletivo. Será o eixo
organizador da aquisição e da construção do conhecimento, a fim de que a
criança passe de um patamar a outro na construção de sua aprendizagem. O
importante é que a instituição seja pensada não como instituição substituta da
família, mas como ambiente de socialização diferente do familiar.
O maior desafio para o educador do século XXI é sair de uma esfera e de uma
linha de comportamento, onde ele é UM EDUCADOR, para ser O EDUCADOR.
Nós vivemos uma revolução permanente na educação, mas verdadeira
revolução acontece ou acontecerá, quando realmente cada educador decidir
fazer uma revolução interna, quando você decidir passar do UM para O. Qual é
diferença entre um profissional da educação e o profissional da educação? O
profissional da educação é aquele que realmente resgata a vontade, e que nos
seus valores mais profundos, encontra esse grande missão de contribuir para
transformar o mundo. Alguém que não perde esse encantamento, essa
vontade, e sabe que são grandes as dificuldades, mas que o seu papel é maior
do que isso. E se prepara constantemente para enfrentar essa batalha que é
diária.
Essa é a reflexão maior que devemos fazer no início de um ano letivo. O papel
que temos que assumir é um papel de transformação e que o nosso aluno, que
o pai, o colega de trabalho, percebam na nossa ação, no nosso movimento no
nosso cotidiano. Pode ter certeza, isso faz toda a diferença. Quando olhamos
as práticas dos educadores, facilmente percebemos que é O EDUCADOR e
quem é um educador a mais.
Porém, eles devem entender o motivo de todas essas coisas. Os pais têm que
conversar com seus filhos e esclarecer as razões dessas obrigações com
a limpeza corporal, de forma simples e usando uma linguagem que eles
entendam. É preciso dizer, por exemplo, que lavar e pentear os cabelos não
permite que os piolhos se proliferem ou ainda que as cáries danificam os
dentes. Então, devemos escová-los e usar fio dental várias vezes ao dias para
evitar problemas.
"A trajetória que uma criança percorre desde que começa a deixar de ser bebê
(dependência total), até começar a se transformar em um ser mais
independente e autônomo está relacionado tanto às condições biológicas,
como aquelas proporcionadas pelo espaço familiar e social (escola), com o
qual interage."
Desenvolvimento Físico:
Desenvolvimento Intelectual
Desenvolvimento Social
Desenvolvimento Emocional
Desenvolvimento Físico
Desenvolvimento Intelectual
Desenvolvimento Social
Desenvolvimento Emocional
Desenvolvimento Físico
Desenvolvimento Intelectual
Desenvolvimento Emocional
Desenvolvimento Físico
Desenvolvimento Intelectual
Desenvolvimento Social
• A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não
gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor
quando é separada da mãe, para ficar à guarda de outra pessoa, embora
algumas crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que
outras;
• Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a
louça, maquiar-se, etc.;
• É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo,
ouvir histórias;
Desenvolvimento Emocional
Desenvolvimento Físico
• Grande atividade motora: corre, salta, começa a subir escadas, pode começar
a andar de triciclo; grande desejo de experimentar tudo;
• Embora ainda não seja capaz de amarrar sapatos, veste-se sozinha
razoavelmente bem;
• É capaz de comer sozinha com uma colher ou um garfo;
• Copia figuras geométricas simples;
• É cada vez mais independente ao nível da sua higiene; é já capaz de
controlar os esfíncteres (sobretudo durante o dia);
Desenvolvimento Intelectual
Desenvolvimento Social
Desenvolvimento Emocional
Desenvolvimento Moral
Desenvolvimento Físico
Desenvolvimento Intelectual
Desenvolvimento Social
• Gosta de brincar com outras crianças; quando está em grupo, poderá ser
seletiva acerca dos seus companheiros;
• Gosta de imitar as atividades dos adultos;
• Está a aprender a partilhar, a aceitar as regras e a respeitar a vez do outro;
Desenvolvimento Emocional
Desenvolvimento Moral
Desenvolvimento Físico
Desenvolvimento Intelectual
• A mãe é ainda o centro do mundo da criança, pelo que poderá recear a não
voltar a vê-la após uma separação;
• Copia os adultos;
• Brinca com meninos e meninas;
• Está mais calma, não sendo tão exigente nas suas relações com os outros; é
capaz de brincar apenas com outra criança ou com um grupo de crianças,
manifestando preferência pelas crianças do mesmo sexo;
• Brinca de forma independente, sem necessitar de uma constante supervisão;
• Começa a ser capaz de esperar pela sua vez e de partilhar;
• Conhece as diferenças de sexo;
• Aprecia conversar durante as refeições;
• Começa a interessar-se por saber de onde vêm os bebês;
• Está numa fase de maior conformismo, sendo crítica relativamente aqueles
que não apresentam o mesmo comportamento;
Desenvolvimento Emocional
Desenvolvimento Moral
Os pais e outros responsáveis pelas crianças cuidam delas todos os dias, mas,
muitas vezes, não se dão conta do quanto estão fazendo e da importância
disto. O crescimento e o desenvolvimento de uma criança dependem da
disponibilidade e da qualidade de quatro coisas:
Este tipo de cuidado não exige nenhum recurso a não ser tempo. Os bons
cuidados e o estímulo para crianças pré-escolares aumentam sua inteligência.
A coisa mais importante que o responsável por uma criança pequena pode
fazer por ela é responder ao que ela está tentando fazer – seguir a criança.
Assim, a pessoa precisa prestar atenção ao que a criança está aprendendo a
fazer e ajudá-la a dar o próximo passo.
Nutrição saudável
* Alimente a criança quando ela der sinais de estar com fome, ao invés de
esperar para que ela comece a chorar.
* Alimente a criança nos mesmos horários todos os dias se possível.
* Sente a criança, dê-lhe a sua atenção e procure evitar distrações durante a
hora da refeição.
* Lave as mãos antes de alimentar a criança. Dê pequenas quantidades de
comida de cada vez – use os dedos ou uma pequena colher ou utensílio em
que caibam pequenas porções.
* Converse com a criança durante a refeição – descreva a comida, a situação,
as pessoas ao redor e diga como ela está comendo bem. Mesmo que a criança
não possa responder, ela estará aprendendo os nomes e os significados das
coisas.
* Permita que a criança coma na companhia de outras pessoas, mas ela deve
ter seu próprio prato separado.
* Coma a mesma comida que a criança e mostre que está gostando dela.
* Incentive a criança a tentar se alimentar sozinha, pois isto desenvolve a sua
autoconfiança e as suas habilidades motoras. As crianças com menos de dois
anos, muitas vezes, conseguem comer algumas colheradas sozinhas, mas
talvez também precisem ser alimentadas. As crianças aprendem através das
mãos e dos sentidos. Portanto, permita que ela pegue a comida com os dedos,
mesmo que faça sujeira.
* Ofereça mais algumas colheradas depois que a criança tiver parado de
comer, mas não a force a comer – faça com que as horas das refeições sejam
alegres e calmas.
Sem levar em conta que ela não busca com insistência a aplicação de
maneiras, prescritivas e pré-estruturadas, na disseminação dos conteúdos a
serem trabalhados.
Quando a criança ouve uma música, ela aprende uma canção, brinca de roda,
participa de brincadeiras rítmicas ou de jogos de mãos recebe estímulos que a
despertam para o gosto musical, o despertar que floresce o gosto pelo som,
ritmo, movimento., introduzindo em seu processo de formação um elemento
fundamental do próprio ser humano., favorecendo o desenvolvimento do seu
gosto estético e aumentando e melhorando sua visão de mundo.
A música ganha ainda mais importância por arrebatar não só as crianças, mas
também os adolescentes e os adultos. Nesse sentido, este trabalho se justifica
na medida em que procura demonstrar a importância da música para a
formação da criança. Isso vale tanto para as atividades escolares quanto para
todas as outras atividades desenvolvidas para e com a criança. Além de
contribuir para que os diversos conhecimentos sejam mais facilmente
apreendidos pelo infante, a música faz com que ele desenvolva sua
criatividade, sua subjetividade e exerça sua liberdade, tornando-o, no futuro,
um ser autônomo e capaz de exercer com responsabilidade seu papel de ser
autônomo e cidadão.
Dentre os grandes desafios que precisam ser enfrentados para que possamos,
de fato, ter propostas consistentes de ensino, a Lei Nº 11.769 foi sancionada
em 18 de agosto de 2008, que possibilitou termos o ensino de Música nos
Projetos Pedagógicos das Escolas estabelecendo a obrigatoriedade do ensino
de música nas escolas de educação básica.
A aprovação da Lei foi sem dúvida uma grande conquista para a área de
educação musical no País, garantindo o direito do ensino da música. Com isto
aumenta a importância de haver um entrelaçamento entre escola professor
música e aluno. A música aguça o imaginário da criança, torna-os criativos.
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Figura 1 - Montessori e alunos: uma sala de aula fora dos padrões tradicionais
Fonte:teoriapraticaeaprendizado.blogspot.com (2012)
Hoje em dia, na maioria dos países, quando as crianças entram na escola, tem
no início liberdade de escolher suas próprias atividades. Em 1907, quase não
se ouvia falar disso. Era exatamente o contrário de que os professores haviam
sido preparados para fazer.
Nas últimas décadas do século XIX e início do século XX, o Estado começou a
ter uma presença mais direta na questão da infância, atuando, inicialmente,
como agente fiscalizador e regulamentador dos serviços prestados pelas
entidades filantrópicas e assistenciais.
Legislação Brasileira
Dessa forma, em São Paulo, até 1930, as instituições foram mantidas com
objetivos diferenciados no atendimento das crianças de 0 a 6 anos, fosse de
forma assistencial ou educativa e pedagógica.
Na década de 1940, regida pelo governo de Getúlio Vargas, um marco legal na
legislação sobre as creches com CLT, que apresentavam obrigatoriedade de
as empresas particulares com mais de 30 mulheres empregadas acima de 16
anos manterem creches para os filhos de suas empregadas. Essa lei referiu-se
ao período de amamentação, afirmando às empresas de oferecer local
apropriado permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os
seus filhos no período de amamentação.
Até início dos anos 60 o Brasil possuía uma rede de ensino público de
qualidade, quando o golpe de 1964 instaurou a Ditadura Militar e transformou o
cenário educacional brasileiro modificado pela política econômica adotada
pelos militares. Além do percurso histórico, as dificuldades em definir as
funções da educação infantil, as ações buscam um caráter assistencial e
educacional. A função educativa ganha força junto às crianças de zero a seis
anos, contando com dois grandes marcos: a Constituição Federal de 1988, que
traz o dever do Estado de oferecer creches e pré-escolas para todas as
crianças de zero a seis anos, e o ECA (BRASIL, 1990), enfatizando, em seus
artigos 53 e 54, o direito da criança à educação.
Durante a história, pedagogos tem deixado estrutura para que o ensino seja
objetivo, como Lourenço Filho, educador brasileiro conhecido sobretudo por
sua participação no movimento dos pioneiros da Escola Nova. Hoje, o foco é a
escola.
De uma maneira geral, sobre o fundamental e insubstituível papel da família na
educação da criança, afirma Nérici (1972, pg. 12) “A educação deve orientar a
formação do homem para ele poder ser o que é da melhor forma possível. ”.
A ligação com a música começa a ser percebida pois Pero Vaz de Caminha,
em suas cartas emitidas no século XVI ao rei de Portugal, relatava
detalhadamente o modo como os índios se comportavam, suas principais
características, sua receptividade e encantamento com a música dos brancos.
A música na civilização indígena sempre teve um papel de destaque dentro das
tribos, como a preservação da importante parte de suas memórias, crenças e
tradições, assim como símbolo ritual de fatos marcantes de suas vidas.
O estudo da música deve enriquecer toda a vida da criança e fazer dela um ser
humano mais completo. Suzuki busca o amplo desenvolvimento da criança,
expandindo sua capacidade de aprender, apreciar e descobrir a alegria da
música.
A criança, em casa, deve estar imersa em música: ela vai ouvir música, tocada
pelos pais, irmãos, outras crianças ou por meios de reprodução como vídeos,
discos, gravador, computador. Isso fará, segundo ele, com que ela também
deseje aprender a tocar.
Professores que usam o método Suzuki acreditam que a criança tem uma
capacidade ilimitada de aprender. É preciso que se acredite no valor da música
e da educação infantil para o ser humano, e caso se compreenda que os
costumeiros mecanismos de que se dispõe para a ação educativa, não
conseguem atender a demanda atual, será possível compartilhar da convicção
sobre o real papel da música em cada indivíduo em particular e a sociedade, se
convencendo de que ela é uma parte necessária, e não periférica da cultura
humana.
7. CAPÍTULO III
Desde bem pequenos observamos que a música já faz parte da vida, pelo seu
poder criador e libertador, a música torna-se um grande recurso educativo a ser
utilizado na Pré-Escola. Segundo Leda Osório (2011) estudos realizados
permitem dizer que a infância é um grande período de percepção do ambiente
que nos cerca, pois a criança é influenciada pelo que acontece a sua volta. A
música é uma linguagem que comunica e expressa sensações, a criança
desde o nascimento vive ao mesmo tempo em um meio onde descobre coisas
todo tempo, pois sua interação com o mundo a permite desenvolver o
individual.
Nas muitas situações presentes o suporte para atender a vários propósitos,
como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes
do lanche, escovar os dentes, a realização de comemorações relativas ao
calendário de eventos do ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do
soldado, dia das mães, a exploração que a criança percebe por meio dos
sentidos é de como ela interage com o mundo, através de seu próprio corpo,
suas habilidades motoras, adquirindo a linguagem.
A música não somente é uma simples ferramenta, sendo acessível, ela não
necessita, necessariamente, de mais nada além de alunos e professores para
ser produtiva, ser adaptável, ela precisa apenas ser ouvida, sentida, pois um
som produzido, tanto por instrumentos elétricos ou pelo corpo como assobios e
palmas, pode transportar os alunos para um mundo de aprendizado amplo em
que a intensidade deste processo varia de acordo com as diferenças
individuais.
Para WEIGEL (1988, p. 15) assegura que o trabalho com a música pode
proporcionar essa integração social, já que as atividades geralmente são
coletivas e o trabalho em grupo produz compreensão, cooperação e
participação.
O ensino de música não precisa ser discutido e sim facilitado para que a escola
consiga influenciar o principal objetivo que é o de não necessariamente a
formação de instrumentistas, concertistas e nem dominar instrumentos ou
cantar almejando uma carreira profissional como músico. O fator de
importância é que o aluno pode sim no futuro desejar alcançar uma dessas
carreiras, mas o ato do ensinar canto, trabalhar com a música ou tocar alguns
instrumentos, deve ser o de ter como objetivo o desenvolvimento da criança,
aliando a música a elementos pertinentes do currículo da educação infantil.
O homem é um ser que precisa do outro para viver, ele nasceu para viver em
grupo, o que o leva a buscar sempre uma melhor forma de relacionamento com
os outros. O conceito de educação vem sendo discutido há muito tempo.
Muitos autores falaram sobre este tema que é de suma importância para a
transformação da sociedade.
A educação não é uma forma de treinar o aluno para que ele seja capaz de
exercer uma atividade, é principalmente uma possibilidade de fomar pessoas
autônomas, através de todos o processo do qual ele faz parte como sujeito:
Nos dias atuais a educação continua enfrentando desafios, porém pode ser
considerada como principal recurso para enfrentarmos a nova estruturação do
mundo, em que são formados indivíduos competitivos, requerendo cada vez
mais um perfil diferenciado de professores. Os alunos não se satisfazem mais
com aquele modelo de educação bancária, mencionado por Freire (1996), em
que o professor, detentor do conhecimento, tinha a incumbência de transferi-los
aos seus alunos, como se fosse um depósito. Cada vez mais, nossos
estudantes precisam de professores diferenciados, que tenham seu trabalho
fundamentado em pesquisas, que contribuirão para a formação de sujeitos
críticos e transformadores.
É por meio dos primeiros cuidados que a criança percebe seu próprio
corpo como separado do corpo do outro, organiza suas emoções e amplia
seus conhecimentos sobre o mundo. O outro é, assim, elemento
fundamental para conhecimento de si. Quanto menor a criança, mais as
atitudes e procedimentos de cuidado do adulto são de importância
fundamental para o trabalho educativo que realiza com ela. (BRASIL,1998,
p. 15 - 16).
Para José; Coelho (2004) a família e a escola são instituições responsáveis por
desencadear os processos evolutivos nas pessoas. A família é uma estrutura
social básica, na qual as pessoas convivem por um longo tempo, é com ela que
a crianças têm suas primeiras experiências de aprendizagem, que muitas
vezes acontecem em forma de treino e acabam influenciando também no seu
comportamento.
Diante de todo este estudo, evidencia-se que o melhor tipo de relação entre
pais e filhos deve ser regado por muito amor, diálogo e carinho, respeitando os
limites de suas capacidades, o que estimulará a criança ainda mais em seu
desenvolvimento cognitivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Evidencia-se com este estudo que é na família que a criança adquire as suas
primeiras aprendizagens e é nesta instituição que acontecem as primeiras
aquisições de valores, muitas vezes transmitidos de forma inconsciente.
Nota-se que o relacionamento entre pais e filhos deve ser regado por muito
amor, diálogo e carinho, estabelecendo limites e respeitando suas
capacidades, estimulando a criança ainda mais em seu desenvolvimento
cognitivo.
Cada criança tem o seu meio social, sua cultura, sua individualidade e sua
história de vida, que devem ser considerados quando ela chega à escola. Nós
vivemos em uma sociedade com culturas diferentes, cada família tem hábitos e
valores que precisam ser respeitados no ambiente escolar.
Percebe-se que a educação feita com parceria entre escola e família, promove
uma educação integral para os alunos, que se transformarão em adultos
altamente competitivos, dotados de valores éticos, de autonomia e senso
crítico, que poderão contribuir de forma positiva para a construção de uma
sociedade mais justa, solidária e porque não, menos violenta.