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1. Introdução…………………………………………………………………………………...3
1.1. Objectivos……………………………………………………………………….………...4
1.2. Metodologia……………………………………………………………………………….4
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1. Introdução
A educação universitária, cada vez mais, vem sendo discutida em congressos, palestras e
demais eventos com o intuito de sinalizar quanto às competências necessárias para o sucesso
de estudantes e professores. Visto isso, o presente estudo científico tem como objetivo
principal verificar o nível de conhecimento dos estudantes universitários quanto os objetivos,
métodos, regras e ferramentas atreladas à Metodologia Científica, antes e após o seu ingresso
à universidade.
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1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Tendo em conta o objectivo da pesquisa a abordagem é qualitativa, tem como objecto de
estudo “as intenções e situações, ou seja, trata-se de investigar ideias, de descobrir
significados nas acções individuais e nas interacções sociais a partir da perspectiva dos atores
intervenientes no processo”. (Coutinho 2018, p.28). Neste tipo de investigação no entender de
Vieira (2009), É tarefa do pesquisador levantar opiniões, crenças e significados das coisas nas
palavras dos sujeitos pesquisados. Sua realização busca o conhecimento sobre um assunto
pouco conhecido.
No que diz respeito aos objectivos a pesquisa é descritiva uma vez que busca descrever um
fenómeno ou situação em detalhe, especialmente o que está ocorrendo, permitindo abranger,
com exactidão, as características de um indivíduo, uma situação, ou um grupo, bem como
desvendar a relação entre os eventos (Severino, 2016).
Quanto aos procedimentos técnicos é um estudo de caso como defende Coutinho (2018,
p.335) que neste tipo de estudo, aborda-se de forma exaustiva factos objectos de investigação,
envolve o estudo intensivo e detalhado de uma entidade bem definida: indivíduos, atributos
dos indivíduos; acções e interacções; actos de comportamentos; ambientes, acidentes,
incidentes e acontecimentos; e ainda colectividades.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
A Linguagem Científica contida na pesquisa é uma ciência que dita algumas regras, pois, é
nesse sentido que a disciplina de Metodologia Científica é eminentemente prática e deve
estimular o acadêmico para que esse busque motivações para encontrar respostas às suas
dúvidas. A disciplina Metodologia Científica possui significado e importância para o docente
e discente quando se obtém resultado no objetivo a ser alcançado com a pesquisa. Ao
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ingressar na universidade o acadêmico visa conhecer e compreender que a Metodologia
Científica deve ser levada a sério pois, é uma disciplina que “estuda os caminhos desse
saber”, se entendermos que “método” quer dizer caminho, que “logia” quer dizer estudo e
“ciência”, referindo-se ao próprio conhecimento. (Prodanov, 2013).
Necessita-se fazer um novo conceito onde a didática e metodologia se tornem algo mais
frequente e importante no decorrer da trajetória dos estudantes, facilitando então o
procedimento nos trabalhos e nas pesquisas que serão desenvolvidos durante o decorrer da sua
existência. O acadêmico precisa aprender pesquisar, pensar e fazer seus próprios trabalhos
seguindo as regras básicas exigidas durante o decorrer do curso. (Libânio, 2002 apud Pinto,
2009)
Além de ser uma necessidade básica a disciplina de metodologia deve compor o currículo e a
prática pedagógica do professor instigando o estudante a produzir seu próprio conhecimento
tendo gosto e prazer em aprender produzir dentro das regras necessárias e padronizações que
a metodologia cientifica oferece. “Através da reflexão e pesquisa que caracterizam a trajetória
universitária do estudante”. (Severino, 2007, p. 17-18).
A pesquisa e a investigação são importantes, o resultado deste ato é ter informação ou noção
adquirida pelo estudo é ampliar a instrução e conhecimento. O saber inclui, descrição,
hipóteses, métodos, conceitos, teorias, princípios e procedimentos. (Ferreira, 2011).
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Produzir conhecimento pela pesquisa é transformar a capacidade que o indivíduo possui em
informações necessárias que permitem agir com clareza, com mais segurança e determinação.
Pensar nos tipos de conhecimentos é pensar, no que você sabe, ou pelo menos pensa saber. A
aquisição do conhecimento se dá através da superação dos problemas buscando entender as
normas acadêmicas vigentes. (Prodanov, 2013).
Ainda, segundo Demo (1995), a metodologia é uma disciplina que instrumentaliza quanto aos
procedimentos a serem tomados na pesquisa, possibilitando acesso aos “caminhos do
processo científico”, além disso, ela visa, também, promover questionamentos acerca dos
limites da ciência sob os aspectos da capacidade de conhecer e de interferir na realidade.
Vieira et al. (2003), aponta que o conhecimento tomou proporções que vão além dos limites
das instituições de ensino ou do que o professor pode dispor, podendo ser construído em
várias formas e lugares.
Nesse sentido, Severino diz que a pesquisa assume três dimensões na Universidade:
Nesse contexto, a pesquisa assume papel importante, pois tanto docente, quanto o estudante
fará uso da pesquisa para aprimorar, pôr em prática e construir conhecimento de maneira
significativa. Severino (2007, p. 25-26) diz que o “professor precisa da prática da pesquisa
para ensinar eficazmente; o aluno precisa dela para aprender eficaz e significativamente [...]”.
Segundo Teixeira (2010), para que se alcance uma educação de qualidade esta deve estar
atrelada ao conhecimento. Dessa maneira, será possível a construção do conhecimento
voltado para uma educação comprometida e, realmente, construtiva.
Teixeira (2010), ao mencionar sobre as competências transversais do ofício do aluno, diz que
o estudante precisa desenvolver três atos acadêmicos: os hábitos de estudar, ler e escrever
textos para torna-se atuante na sociedade. Isso servirá como requisito para que o estudante
torne-se um pesquisador.
O ato ou hábito de estudar está diretamente ligado ao de aprender através de boas práticas de
leitura e atenção às aulas, dando ao aluno a possibilidade de participar, interpretar e envolver-
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se no desenvolvimento de tais práticas. Sendo assim, deve-se aproveitar ao máximo as aulas
em sala, pois “esse material didático científico deve ser considerado e tratado pelo estudante
como base para seu estudo pessoal, que complementará os dados adquiridos através das
atividades de classe” (Severino, 2007, p. 43), além das leituras de bons livros que possibilitem
atuação e/ou reflexão do estudante.
A leitura faz-se necessário à vida do estudante, visto a necessidade que este tem em produzir
trabalhos acadêmicos. Para Teixeira (2010, p. 27) “a leitura envolve a prática de dar
significado ao mundo que nos cerca”. Dessa forma, a autora divide a leitura dirigida em duas
etapas:
MOMENTO 1 NO ACTO DE LER: Ler para identificar a fonte do texto, o autor. Fazer uma
leitura geral para aprender a ideia/mensagem central. Não sublinhe nada, não anote nada
ainda, só leia o texto inteiro.
Para escrever textos o estudante deve possuir alguns conhecimentos prévios, tais como:
“conhecimento linguístico; conhecimento dos tipos de texto e suas características;
conhecimento de mundo”. (Teixeira, 2010, p. 33).
Diante todo o exposto, quanto as suas atribuições, será necessário, para que obtenha sucesso
na universidade, que o estudante se empenhe, pois dele serão exigidas responsabilidades
condizentes do ensino superior e que superam as de suas experiências anteriores.
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social, estimule as diferentes inteligências de seus alunos e os leve a se tornarem aptos a
resolver problemas ou, quem sabe, criar ‘produtos‘ válidos para seu tempo e sua cultura.
O professor ao utilizar o computador poderá ministrar uma aula diferenciada, mais criativa,
que estimule o aluno que deseja aprofundar-se, buscar e investigar, transformando o
conhecimento abstrato (a teoria) em concreto (a prática). Contribuindo de maneira eficaz no
processo de ensino e aprendizagem, estimulando o interesse à pesquisa e desenvolvendo o
raciocínio. Sendo assim, “o conhecimento deve ser construído pela experiência ativa do
estudante e não mais ser assimilado passivamente”. (Severino, 2007, p. 25).
Sendo assim, o professor deve ter formação adequada para fazer conexão entre os
conhecimentos científicos e os do discente, “descobrir novos métodos e meios de ensino a fim
de motivar e encantá-lo para a aprendizagem” (Ábila 2010, p.35), de maneira coesa, que
prime pela excelência e formação da criticidade através do processo de construção do
conhecimento. Freire (1996) diz que para que isto ocorra o professor deve refletir criticamente
sob sua prática, analisando o que já fora aplicado e o que será posto em prática.
Para Imbernón (2012, p. 50-51) “aprender na universidade já não pode ser tão somente a
repetição mecânica de conhecimento, mas precisa incluir habilidades como flexibilidade de
pensamento, a comunicação, o trabalho em grupo e a tomada de decisões nos processos”.
Portanto, é através do conhecimento que países como o Brasil podem alcançar posições
elevadas no quesito qualidade de vida. Sendo assim, a educação superior tornou-se estratégia
para o desenvolvimento humano, sendo necessária à busca de uma nova reflexão sobre o
processo. Cabe aos docentes transformar suas ações, contemplando novas formas didáticas e
metodológicas de promoção do ensino e da aprendizagem, para que não seja um mero
expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque
motivador desse processo.
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3. Considerações Finais
Frente aos aspectos que visam além do processo de aprendizagem dos educandos, as
exigências do mercado que devido à globalização dos conhecimentos, exigem cada vez mais
empenho do professor para agregar em suas práticas pedagógicas os diversos recursos
didáticos a fim de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Dessa forma, buscou-se
abordar as competências que professores e alunos necessitam para o sucesso no meio
universitário, na tentativa de estimular, significativamente, para ambos, o processo de ensino
e aprendizagem no ensino superior.
Portanto, os dados pertinentes à pesquisa realizada neste trabalho com relação à disciplina
Metodologia Científica, vistas as dificuldades que surgem no momento em que o estudante
ingressa à universidade, puderam confirmar sua importância para o desenvolvimento
estudantil num contexto universitário.
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4. Referencias bibliográficas
Ábila. F. (2010). Inovação na Educação. Revista Aprendizagem, Paraná: v.2 n.17, p.34-39,
março/abril 2010.
Bettega, M. H. S. (2010). A educação continuada na era digital. (2ª. ed.). São Paulo, SP:
Cortez.
Demo, P. (1995). Metodologia científica em ciências sociais. (3ª. ed. Ver). e atual. São Paulo,
SP: Atlas.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (28ª. Ed).
São Paulo, SP: Paz e Terra.
Severino, A.J. (2007). Metodologia do trabalho científico. (23ª ed). rev. e atual. São Paulo,
SP: Cortez.
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