Contas A Receber
Contas A Receber
Contas A Receber
Auditoria de Moçambique
Turma: 01
Sala:02
Cadeira: Contabilidade Financeira
Discente:
Rosemary Boavida Nhantumbo
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Introdução
O presente trabalho debruca acerca das contas a receber e a pagar , esta classe
destina-se a registar as operações relacionados com clientes , fornecedores ,
pessoal ,Estado e outros entes públicos , financiadores , acionistas , bem como outras
operações com terceiros que não tenham cabimento nas contas anteriores ou noutras
classes especificas.
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Objectivo geral
O objetivo geral deste trabalho é trazer um estudo compreensível e sintetizado em
relação ao tema contas a receber e pagar (e operações com terceiros) , e explicar com
exatidão, clareza tudo relacionado com o tema em estudo.
Objetivos específicos
O presente trabalho tem como tem como objetivos específicos:
E por último apresentação da conta Estado e outros entes públicos e bem como
dos devedores e credores.
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Contas a receber e a pagar ( e operações com fornecedores)
Contas a receber
São valores que a empresa tem a receber de seus clientes. Nela estão benefícios
futuros que a empresa concordou com seus clientes.
Em outras palavras, são todos os valores que entram no caixa, obtidos através dos
aumentos (entradas) e também com as reduções (baixas)
Esta conta é composta por letras de câmbio, títulos de credito e promissórias a favor
da empresa.
Contas a pagar
São as obrigações financeiras de uma empresa, como o salario dos colaboradores e as
compras feitas com fornecedores e as compras feitas com fornecedores. Também
podem incluir impostos e outras obrigações fiscais. Basicamente, é tudo que a
empresa gasta , seja com materiais , manutenção , entre outros gastos.
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Regista o custo das aquisições de inventários e activos biologiocos destinados a
consumo ou venda . inclue os encargos adicionais suportados nas compras ate ao local
de armazenagem. Debita -se por contrapartida das contas 1.1 –Caixa ou 1.2 – Bancos e
da conta 4.2- Fornecedores consoante as aquisições sejam efectuadas a pronto ou a
prazo. Esta conta saldara sempre por debito das contas 2.2-Mercadorias ou 2.6-
Materias primas , auxiliares ou materiais ,consoante se trate de bens adquiridos para a
venda ou para transformação.
Operacoes com fornecedores
4.2 -Fornecedores
A conta 4.1-Fornecedores “ Regista as operações a prazo com vendedores de bens ou
serviços que se destinem à actividade normal da empresa”.
O saldo desta conta em regra é credor, podendo pontualmente haver algum saldo
devedor.
No balanço estes saldos devedores devem ver evidenciados no Activo-Dividas de
terceiroscurto prazo e os saldos credores no passivo-Dividas a terceiros-curto prazo.
4.2.1 Fornecedores em conta corrente
Na conta 421-Fornecedores c/c registam-se as dividas a fornecedores que não estejam
representadas por letras ou outros titulos a pagar.
A conta Fornecedores é:
Debitada Creditada
Pagamento Compras a prazo
Aceites de letras Notas de debito
Notas de credito Anulacao de aceites
Devolucoes
7.1 Vendas
As vendas compreendidas nesta conta são relativas a meios que actividade corrente da
empresa prevê que sejam objectos de vendas : mercadorias , produtos acabados ou
semi-acabados e outros materiais( matérias primas , subsidiarias ,auxiliares).
Os descontos e outros abatimentos comercias a clientes (bónus de quantidade ,
descontos a grossistas ) , os descontos financeiros de pronto pagamento , desde que
5
incluídos nas facturas de vendas , obrigam a contabilização destas pelo seu valor
liquido.
Os descontos e abatimentos comerciais são debitados na subconta da conta 7.1 ,
correspondente a venda sobre os quais se procedeu o abatimento .
Os descontos financeiros são debitados na subconta 6.9.5 – desconto de pronto
pagamento concedidos .
No encerramento do exercício se por qualquer motivo , determinadas vendas não
poderam ser ainda facturadas , o seu montante deve ser contabilizado na conta 4.9.3 –
acrescimo de rendimentos a credito da conta 7.1 –vendas.
Segundo o código do IVA , as facturas devem ser emitidas ate ao quinto dia utel
seguinte em que os bens são postos a disposição do adquirente ,devem ser datadas e
numeradas sequencialmente , e conter a quantidade e denominação nos bens
transmitidos, o preco liquido de imposto , a taxa e o montante do imposto devido .
As contas da classe 7 são contas de acomulacao de credito , sendo debitadas apenas
para correccao de valores creditados , como discontos , devoluções , etc
Operacoes com cliente
4.1 Clientes
A conta 4.1-Clientes “compreende as vendas a pazo decorrentes de vendas de bens ou
serviços da actividade normal da empresa”.
O saldo desta conta é, em regra, devedor, podendo no entanto haver alguns saldos
credores, que no balanço devem figurar na massa patriomonial dividas a terceiros-
curto prazo.
4.1.1 Crédito em conta correntes
Na conta 4.1.1- Clientes c/c registam-se todas as dividas de clientes que não se
encontrem representadas por titulos de crédito.
Esta conta deve desdobrar-se em subcontas, tantas quanto os clientes da empresa,
constituindo esse conjunto de subcontas o ficheiro de clientes.
A conta cliente é:
Debitada Creditada
Venda a credito Pagamento de clientes
Nota de debito Saques de letras
Anulacao de saques Notas de credito
Devolucoes
Creditos e cobrança duvisosa
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4.1.2 Clientes-Titulos a receber
Na conta 4.1.2 Clientes-Titulos a receber “ inclui as dividas de clientes representadas
por
titulos ainda não vencidos”.
O saque de letras e outros titulos por motivo de vendas registado a débito da conta em
epigrafe pode ser contabilizado a crédito da subconta “Clientes” diferente da 4.1.1
“Clientes, c/c”. Aquando do pagamento ou amortização da letra, será creditada a
conta
4.1.1 e simultaneamente eliminado o movimento anteriormente descrito.
De modo análogo, o desconto as mesmas letras e titulos pode ser contabilizado a
crédito de
subconta “Clientes” diferente da 4.1.2 “ Clientes-Titulos a receber”, devendo, no
entento,
fazer-se a respectiva transferência para esta logo que se tome conhecimento da sua
extinção, por pagamento, reforma ou anulação.
Para efeitos de balanço, os saldos das contas credoras atrás referidas serão abatidos
aos
saldos da 4.1.1 “Clientes, c/c” e “ 4.1.2 “ Clientes-Titulos a receber”, respectivamente.
Operações com letras ou títulos.
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vencimento
Entre outros aspectos legais, devemos referir que a letra para produzir efeitos plenos
deverá
conter os seguintes elementos essenciais:
A palavra letra escrita no próprio titulo;
O mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada;
O nome da entidade que a deve pagar;
O nome da entidade a quem ou à ordem de quem deve ser paga;
Indicação da letra em que é sacada;
Assinatura de quem passa a letra ( sacador)
Os requisitos não essenciais são:
Época de pagamento
Lugar de pagamento
Lugar onde a letra foi emitida.
Para uma maior garantia de pagamento da letra é normalmente prestado o aval. Este
corresponde a uma garantia de pagamento dada por terceiro, ou mesmo um signatario
da
letra a favor de um dos intervenientes. Quando não é mencionado o interveniente a
favor
do qual se dá o aval, considera-se como sendo dado ao sacador. Dador de aval,
designa-se
avalista e é responsavel da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada.
A letra, à semelhança de outros titulos de crédito, está sujeita a um conjunto de
operações,
que são: saque, endosso, aceite, desconto, reforma, recâmbio e protesto.
Saque
O saque é a ordem de pagamento, isto é, corresponde à emissão da própria letra.
Sacar uma
letra consiste em emiti-la, ou seja, em ordenar a alguém (sacado) o pagamento de uma
certa
quantia na data de vencimento. Sendo assim, ele é efectuada pelo sacador’
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Emissão ou saque da letra
Suponhamos que a KNOW HOW, Lda, tem um crédito sobre Franck&Atanazio, Lda.,
de Maputo, no valor de 600,00 e procedeu ao saque n⁰37190 pelo respectivo valor,
em 29-5-2000.
Nesta operação, a KNOW HOW, é o sacador e Franck&Atanazio é o sacado.
A KNOW HOW fará o seguinte registo contabilistico:
DESCONTO BANCÁRIO
A operação de desconto da letra consiste no recebimento antecipado (antes da data
do vencimento) do valor liquido de desconto (valor nominal menos encargos de
descontos).
Para se efectuar o desconto, a empresa deve endossar a letra ao banco e preencher uma
proposta de desconto. Posteriormente receberá um aviso de lançamento comunicando o
valor registado em conta e os encargos de descontos.
Os encargos de descontos são diversos e variáveis consoante a situação. Os mais
vulgares são:
Juros (premio de desconto):que se determina recorrendo à formula:
J = Juro
L = Valor nominal da letra
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n.= n⁰ de dias que falta para o vencimento + 2 dias
t.= taxa de desconto
Resolução:
Juro (J) = (600,00 x 12 x 92)/36.500 = 18,14
Comissão de cobrança = 600,00 x 0,004 = 2,40
Imposto de selo = (18,14 + 2,40) x 0,07 = 1,43
Portes = 2,00
Imposto de selo 23,97
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Lançamentos :
O PROTESTO
Se na data do vencimento o sacado (aceitante a partir do momento em que assina a
letra) não efectuar o seu pagamento, o portadorda mesma poderá protestá-la nos dois
dias seguintes à aquele em que a letra é pagável.
Na data de vencimento da letra a mesma pode encontrar-se em carteira ou na posse
do Banco.
Protesto da letra em carteira
Neste caso o protesto dá origem a dois registos: um pela anulação do saque, outro
pelas despesas de protesto, que são debitadas directamente ao cliente.
No exemplo apresentado, se Franck&Atanazio, Lda., não pagar a letra no seu
vencimento, a KNOW HOW, Lda., procederá ao protesto da mesma. Suponhamos
que as despesas com o protesto somaram 50,00 sendo paga pelo sacador, e
debitadas ao cliente.
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Operação Conta a debitar Conta a creditar Valor
Anulação do saque 411 412 600,00
n⁰37190
Despesas do 411 111 50,00
protesto
Contabilisticamente teremos:
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Reforma e outros entes públicos
A REFORMA
A reforma consiste na substituição de uma letra antes do seu vencimento, por outra ou
outras, com vencimento posterior. Esta operação, muito frequente, deve-se ao facto
do aceitante não liquidar, no todo ou em parte, o valor nominal da letra na data de
vencimento.
Duas situações podem ocorrer numa reforma:
O aceitante paga uma parte do valor nominal da letra antiga, aceitando uma
nova letra: reforma parcial;
O aceitante substitui a letra antiga, na sua totalidade, por uma nova, pagando
qualquer quantia: reforma total.
Reforma total ou integral
A reforma diz-se total quando o sacado não efectua qualquer pagamento na data do
vencimento, e a letra vencida é substituida por outra ou outras com vencimento
posterior.
A nova letra poderá ser do mesmo montante da letra vencida, caso as despesas da
reforma e
o custo da nova letra ou letras sejam pagos à parte, ou de montante superior, caso a
nova letra as inclua.
Analisemos estas duas situações:
Suponhamos que Franck&Atanazio, Lda. Solicita à KNOW HOW, Lda a reforma total do
saque n⁰ 37190 (aceite n⁰ 2186), sendo os juros e encargos com a reforma de 20,00.
A) Os juros e encargos são incluido na nova letr
Contabilisticamente teremos:
- Pela anulação do saque n⁰37190
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- Pelo recebimento dos juros e restantes encargos
Reforma parcial
Mas nem sempre há reforma total. A reforma diz-se Parcial quando a letra
vencida for substuida por uma ou mais cujo montante total é inferior ao da
letra vencida.
n⁰37190
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Devedor-Estado
Regista as situações em que o estado fica em débito por conta de impostos que a
empresa tem direito a recuperar ou a compensar futuramente.
Credor-Estado
Compreende os créditos a favor do Estado e que tenham caracteristicas de impostos e
contribuições obrigatória para a segurança social garantida pelo Estado.
4.4.2 Impostos
Vamos tratar todos os impostos de uma forma leve, com excepção do IVA, enunciando
apenas as considerações gerais, as incidências, insenções e todos aspectos relevantes
para cada um deles. Os impostos em que os contabilistas devem saber (no minimo)
com total domínio são :
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IRPS-Rendimento da primeira categoria ( Trabalho Dependente)
Depois de lido o CIRPS, passemos para exemplo prática para o bom entendimento:
Suponhamos que o senhor TioJosé que trabalha na KNOW HOW, Lda que aufere um
salário de 10.000,00, a entidade patronal deve reter, a titulo de IRPS, 10% do valor do
seu salario .
Retenções de Rendimentos de outras categoria
A taxa de retenção na fontes nas restantes categorias é de 20%. São tributados à taxa de
10% :
Os juros de depósito à ordem ou a prazo;
Os rendimentos de titulos de divida, incluindo obrigações;
Os ganhos em numerário provenintes de jogos como lotarias, rifas e apostas
mútuas.
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(se houver), até ao termo do prazo fixado para a apresentação da declaração periódica
(31 de Maio).
As entidades que tiverem optado por um periodo anual de imposto diferente do
estabelecido farão os seus pagamento por conta nos meses de Julho, Setembro e
Novembro do respectivo periodo de tributação.
Calculo de IVA
O IVA foi ntroduzido no sistema fiscal moçambicano através do Decreto nº 51/98, de
29 de Setembro, que aprovou o código do imposto sobre o valor acrescentado.
O IVA enquadra-se nos denominados impostos indirectos, isto é, os que recaem sobre o
consumo de bens e serviços, não incidindo propriamente sobre o valor acrescentado da
empresa, entendido este como tudo aquilo que esta adiciona aos bens e serviços
adquiridos no exterior, mas sim sobre uma simplificada daquele conceito, traduzida pela
diferença entre o valor de vendas de bens ou serviços e valor das compras que
incorporam; trata-se duma diferença entre as entradas e as saidas.
“ O IVA é um imposto geral sobre os produtos e serviços que assegura uma igualidade
de tributação ao nivel do consumidor final entre os produtos criados no pais e os
importados, e isto independentemente da extensão dos circuitos de produção e de
distribuição ou da natureza dos meios intervenientes”.
Diremos então que o IVA é:
a) Um imposto sobre o consumo, porquanto destina-se a tributar as despesas de
consumo (bens ou serviços); embora sejam as empresas que têm de o entregar ao
Estado, que o suporta de facto, é o consumidor final.
b) Um imposto plurifásico, porque incide sobre todas as fases do circuito económico,
independentemente da sua extensão (produção e/ou distribuição).
c) Um imposto que garante a igualidade tributária, dado que é proporcional ao preço do
produto ao nivel do consumidor final. Permite que dois produtos vendidos a retalho pelo
mesmo preço suportem igual imposto, isto é, a preço igual imposto igual.
d) Um imposto que assenta na compensação nas fronteiras, visto ser tributado no pais de
consumo ou destino. Dai a necessidade dum ajustamento nas fronteiras que consiste, em
caso de exportações, em não tributar o bem ou serviço exportado. O produto é “ isento
na exportação” para que o imposto seja suortado no pais de destino. Em contrapartida, o
produto importado ao transpor a fronteira fica sujeiton ao imposto do pais em que entra.
Este aspecto possibilita a desoneração dos bens por forma a que as trocas se processem
a preços de factores produtivos, que poderá estimular a sã concorrência nas economias
de mercado.
e) Um imposto com pagamentos fraccionados. A soma do imposto pago em cada uma
das fases do circuito económico corresponde exactamente ao imposto que se
cobraria se incidisse, de uma só vez, na última fase (consumidor final). Cada um
dos intervenientes paga a totalidade do imposto liquidado até à sua fase: por um
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lado, ao fornecedor aquando da aquisição; por outro lado, ao Estado aquando da sua
transmissão/prestação sendo este último compensado com o valor liquidado pelo
fornecedor.
f) Um imposto que, geralmente, não é suportado pela empresa pois esta actua apenas
como sua colectora. Assim, os agentes economicos limitam-se a entregar ao Estado o
montante correspondente à diferença entre o imposto liquidado nas suas vendas e o que
lhes seja liquidado nas compras que efectuem. Em suma, e em termos gerais, não
constitui custo dos agentes económicos o valor do imposto que lhes seja liquidado a
montante.
Uma regra geral a tomar em consideração é a de que o IVA não é um custo das
empresas (dos sujeitos passivos), embora existam excepções, conforme veremos
adiante.
O método adoptado para o cálculo do IVA a pagar admite as seguintes situações
passiveis relativamente a cada período:
IVA debitado a clientes = IVA debitado por fornecedores
IVA debitado a clientes > IVA debitado por fornecedores
IVA debitado a clientes < IVA debitado por fornecedores
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A primeira situação é neutra em termos de entrega de imposto. (porém é obrigatório a
entrega da declaração do IVA).
Na segunda existe imposto a entregar ao Estado.
Na terceira existe imposto a recuperar do Estado, imposto este pode ser repecurtido nos
periodos seguintes ou objecto de reembolso, caso se encontre reunidos os
requisitosprevistos por lei.
Do exemplo anteriormente apresentado decorre que, nas operações efectuadas entre
sujeitos passivos residentes no território nacional, a liquidação do imposto é efectuada
por quem vende os bens ou presta os serviços.
Nas transmissões de bens efecuadas entre sujeitos passivos localizados em diferentes
paises, não funciona a regra da origem mas sim a regra do destino, sendo as operações
tributadas no pais onde os bens são consumidos
.Isenções e taxas
- Ver CIVA
Insecoes
Alguns exemplo de isenções:
Agricultura, alimentos de primeira necessidade (farinha de milho, arroz e pão),
exportações, operações bancárias e financeiras, seguros e rendas, selos, cantinas de
estabelecimntos de ensino e hospitalares, creches, centros sociais, actividades artisticas,
de desposto e educação fisica, ensino, formação profissional, livros e jornais,
medicamentos e mais ...
Taxas
Taxa única de 17%
Esclarecimento:
4437 IVA a pagar, significa, há que entregar à recebedoria do bairro fiscal o valor do
imposto apurado.
4438IVA a recuperar, a empresa tem imposto a receber do Estado; pode pedir o seu
reembolso (transferindo o saldo (x) para a conta 4439 IVA reembolsos pedidos) ou
fazer o certo no próximo periodo de entrega da declaração periódica, transferindo o
saldo (x) para a conta 445 IVA apuramento.
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existências, imobilizados ou de outros bens e serviços.
O IVA suportado corresponde ao imposto:
Debitados pelos fornecedores de bens e serviços igualmente sujeitos passivos
do imposto;
Liquidado pelos serviços alfandegários relativamente a bens importados de
paises terceiros;
Liquidado pela própria empresa relativamente a autoconsumos e operações
gratuitas;
De acordo com o já referido, o IVA, de um modo geral, não constitui um custo
para a
De acordo com o já referido, o IVA, de um modo geral, não constitui um custo para as
empresas, devendo ser deduzido ao imposto liquidado. Mas há excepções como
veremos mais adiante.
Nas aquisições internas e nas importações (compras a paises terceiros) o IVA suportado,
ainda que dedutivel, implica um custo financeiro para as empresas.Só confere direito à
dedução o imposto mencionado em facturas e documentos equivalentes( nota de débito
ou de crédito, V.D e recibo de adiantamento) passados em forma legal, bem como no
recibo de pagamento do IVA que faz parte das declarações de importação, em nome e
na posse do sujeito passivo. Não poderá dedizir-se imposto que resulte de operação
simulada ou que seja simulado o preço constante da factura ou documento equivalente.
Alguns exemplos:
Só se aceitam deduções de:
Energia electrica: 62%
Agua: 75%
Gasóleo: 50%
Algumas empresas, no exercicio da sua actividade, efectuam transmissões de bens e
prestações de serviços em que umas conferem o direito à dedução e outras não conferem
o direito a dedução. São sujeitos passivos mistos. É o caso, por exemplo, de uma
empresa que presta serviços de assessoria contabilistica e informática e,
simultaneamente, se encontra reconhecida para a prestação de serviços no âmbito de
formação profissional.As primeiras prestações de serviços são normalmente tributaveis
enquanto as segundas se encontram insentas.Nestas circunstâncias, o imposto suportado
é dedutivel apenas na percentagem
correspondente ao montante anual de operações que dêem lugar a dedução.
A percentagem de dedução atrás referida é vulgarmente designada por pro rata,cuja
deterninação resulta de uma fracção que tem no numeraddor o montante anual, imposto
excluido, das transmissões de bens e prestações de serviços que conferem o direito à
dedução e no denominador o montante anual, imposto excluido, de todas as operações
efectuadas pelo sujeito passivo, incluindo as operações isentas ou fora do campo do
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imposto, designadamente as subvenções não tributadas e que não sejam subsidios ao
investimento.
São excluidas do referido cálculo as transmissões de bens do activo imobilizado
utilizado
pela empresa e as operações imobiliárias ou financeiras que tenham carácter acessório.
O pro rata é calculado com base no valor das operações registadas no ano anterior,
sendo aplicado provisoriamente durante o exercício.
Devedores e credores
Registam outras operações da empresa com terceiros que não estejam abrangidas nas
contas clientes e fornecedores.
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4621 Remnerações a pagar aos orgãos sociais4622 Renumerações a pagar aos
trabalhadores
4628 Outras operações com os orgãos sociais
4629 Outras operações com os trabalhadores
PROCESSAMENTO DAS REMUNERAÇÕES
As empresas devem processar remunerações a pagar aos trabalhadores todos meses
visto que os custos com pessoal varia de mês para mês (atenção: os salários bases são
fixos, estipulados por um contrato e aumentam consoante regras especificas). Os
trabalhadores recebem prémios, bonus, sofrem descontos, faltam ou pedem dispensas,
fazem horas extras, por estas e por outras as empresas devem processar todos os meses
as remunerações.
. ACRESCIMOS E DEFERIMENTOS
Vamos recordar o principio da acrescimo para melhor compreendermos os acrescimos e
deferimentos.
Principio refere que“ A empresa deve reconhecer os rendimentos e os gastos à medida
que eles ocorram, tenham ou não sido recebidos ou pagos, devendo inclui – los nas
demonstrações dos exercicios a que respeitam’
Para que o referido principio contabilistico de acrescimo possa ser cumprido, e a fim de
se ultrapassGasto/Perdaarem as dificuldades inerentes a uma adequada determinação
dos resultados no final de cada exercicio, existe a conta acréscimos e deferimentos.
O quadro resumo de acréscimos e diferimentos:
Natureza Periodo Natureza financeira
ecónomica
Gasto/Perda Despesas do ano N mas Gastos diferidos
custos no ano N+1
Gasto/Perda Despesas do ano N+1 mas Acréscimo de gasto
custos do ano N
Rendimento/Ganho Receita do ano N mas Rendimentos
proveito do ano N+1 diferidos
Rendimento/Ganho Receita do ano N+1 mas Acréscimo de
proveito do ano N rendimentos
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Integram – se nos acréscimos de rendimentos aqueles que sejam relativos ao exercicio
em curso, mas que apenas irão ser recebidos e contabilizados como tal nos exercicios
seguintes.
Como por exemplo podem apontar – se os casos dos juros ( depósito a prazo, billhetes
de tesouro, etc) que se vencem no exercicio seguinte, contrato de assistência técnica a
receber, etc..
Gastos defiridos
Integram – se nos gastos diferidos os que tenham sido contabilizados no exercicio em
curso, mas que digam respeito a exercicios seguintes.
Como exemplos podem apresentar – se os casos das rendas pagas adiantadamente,
conservação plurienal, campanhas publicitárias, diferenças de câmbio desfavoraveis
(apenas em situações especiais), etc.
Acréscimo de gastos e rendimentos diferidos
Estas contas destinam – se a registar os gastos e os rendimentos no exercicios a que
respeitam.
Acréscimos de gastos
Integram – se nos acréscimos de gastos, os gastos relativos ao exercicio em curso que
apenas serão pagos e contabilizados como tal nos exercicios seuintes.
Como exemplos desta conta podem apresentar – se os seguintes: férias, subsidios de
férias e correspondentes encargos sociais a pagar no exercicio seguinte; juros a liquidar;
electricidade a liquidar; comunicação (telefone, telex, fax) a liquidar; seguro a liquidar,
etc..
O valor referido às férias, subsidios de férias e correspondentes encargos sociais é,
geralmente, uma das quantias mais significativas que fazem parte do saldo desta conta.
De notar que tal passivo se refere aos custos (gastos) incorridos no final de um ano mas
que só serão pagos no ano seguinte.
Rendimentos diferidos
Integram – se em rendimentos diferidos, os proveitos contabilizados no exercicio em
curso
que digam respeito a exercicios seguintes.
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Como exemplo desta conta podem apresentar – se as rendas recebidas adiantamente,
prémio de emissão (de obrigações e titulos de participação), diferença de câmbio
favoraveis (apenas em situações especiais), etc.
Exercicios de aplicação
Da escrita de J. Caetano, Lda. Obtivemos as seguintes informações, referente à conta de
Fornecedores em 30 de Novembro do ano passado:
Fornecedores...................................800.000,00
Fornecedores c/c............................300.000,00
Francisco Mata, Lda..............120.000,00
Sociedade Metalurgica do sul:180.000,00
Fornecedores-Titulos a pagar........500.000,00
Durante o mês de Dezembro, registaram-se as seguintes operações:
Dia 3-Pagamento a Francisco Mata, Lda, de 50% do valor em divida, recibo 1015.
Dia 4-Compra de mercadorias, 60 dias, à sociedade Metalurgica do sul, factura 10417:
150.000,00
Dia 10-Pagamento com cheque 10317 do BBI de 50% do valor da factura 10417, recibo
10321
Dia 11-Desconto de 8% concedido pela Sociedade Metalurgica do sul, sobre o valor da
factura 10417 pago antecipadamente, nota de crédito 104
Dia 12-Compra de mercadorias por 200.000,00 a Francisco Mata, Lda nas seguintes
condições (factura 987):
- Pagamento de 25% no acto da encomenda; desconto de 10% + 3% sobre o valor
pago, recibo 315.
- O restante pago a 90 dias.
Dia 17-Aceite 200 à Sociedade Metalurgica do sul, no valor da divida da factura 10417
Dia 26-Aceite 201 a francisco Mata no valor do saldo em divida.
Pedido:
1. Abertura de Razões auxiliares de Francisco Mata, Lda e da Sociedade Metalurgica do
sul
2. Balancete do razão auxiliar de Fornecedores
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Francisco Mata, Lda
OPERACOES DEBITO CREDIT SALDOS
DATA O DEVEDO CREDOR
R
199
Dezembr 1 Extensão 120,00
o Inicial
Dezembr 3 Recibo 1015 60,00 60,00
o
Dezembr 12 Factura 987 200,00 260,00
o
Dezembr 12 Recibo 315 43,65 261,35
o
Dezembr 12 Desconto 6,36 210
o
Dezembr 26 Aceite 201 210,00
o
25
Dezembro 4 Factura 10417 150,00 330,00
Dezembro 10 Recibo 10321 75,00 255,00
Dezembro 11 Nota de 6,00 249,00
credito 104
Dezembro 17 Aceite 200 69,00 180,00
Dezembro
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Conclusão
Relativamente ao trabalho , pode- se concluir que as contas a pagar e a receber são
valores que auxiliam o gestor a determinar a saúde da empresa , destinando recursos
para pagar contas da empresa , como fornecedores e impostos e recebendo vendas feitas
para os clientes , e que o controlo destas informações permite dar continuidade a
produção e planejar o futuro dos negócios .
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Referencias Bibliográficas
FERREIRA ,A.B.H. Novo Dicionário da língua portuguesa. 2°edicao .Rio de janeiro . Nova
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OCAM ,Estudo das contas SCE,2014 p54-56,67-72.
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