Ações Integradas de Inteligência Da Polícia Militar e
Ações Integradas de Inteligência Da Polícia Militar e
Ações Integradas de Inteligência Da Polícia Militar e
ABSTRACT
This article intends to explain, in an integrated manner, how the use of the Military
Police Intelligence Activity and the Intelligence of the Public Prosecutor of the State
of Paraná, would act as an instrument in the fight against criminal organizations
based in the state of Paraná. Initially, it will be made a conceptualization about the
Military Police of Paraná, Public Ministry, criminal organizations of prison base and
about the precepts of the activities of Intelligence. Inescapable is the opportunity to
work the spectrum of action of the Military Police, demonstrating that there is a legal
clarification will be to verify the legal possibilities for a joint and integrated action of
the Military Police and the Public Prosecution Service in facing this criminal modality.
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO CONCEITUAL
2.2 MP
A aplicação de tal conceito foi aceita pelo Superior Tribunal de Justiça para
uso no direito penal interno brasileiro e tal posicionamento perdurou até junho de
2012, quando a matéria chegou ao STF, oportunidade em que o ministro Marco
Aurélio de Mello asseverou inexistir no ordenamento jurídico brasileiro definição do
crime de organização criminosa, que vem apenas definido na Convenção de
(STF, 2012).
É necessário frisar que essa posição foi reafirmada recentemente em decisão
do STF, em 25 de setembro de 2015. Para o relator ministro Celso de Mello,
justamente essa ausência de lei formal é que torna impossível a tipificação do delito
de organização criminosa. Constatou que tal delito surgiu de fato com o advento da
Lei nº 12.850/2013 (BRASIL, 2013), pois a Constituição Federal Brasileira (1988)
admite somente a lei interna como única fonte formal e direta de regras de direito
penal (STF, 2015b). Então, após 17 anos sem definição própria no ordenamento
jurídico, entrou em vigência a Lei nº 12.850/2013 (idem), trazendo novidades nos
campos penal e processual penal, enfim estabelecendo um conceito de organização
criminosa, útil para a composição de tipo penal incriminador e para medidas
cautelares de processo penal, entre outras novidades.
Em síntese, a referida lei não somente anuncia, como também explica os
meios de obtenção de prova, além de revogar expressamente a Lei nº 9.034/9595
(idem). Diante disso, embora lentamente, o direito brasileiro avançou no combate ao
crime organizado, mesmo estando sempre atrás deste, que se reveste de novos
meios para praticar crimes.
8
2.6 AI
diferentes AIs que compõem o sistema, liberando a cada uma delas para empenhar-
se naquilo que é área própria, sem retrabalho e concorrência.
Atualmente, o Sisbin é um instrumento da PNI composto por 39 (trinta e nove)
órgãos (ABIN, 2017), que devem, no âmbito de suas competências, produzir
conhecimentos, em atendimento às prescrições dos planos e programas de
inteligência3; planejar e executar ações relativas à obtenção e integração de dados e
informações; intercambiar informações necessárias à produção de conhecimentos
relacionados com as AIs e contrainteligência; fornecer ao órgão central do sistema,
para fins de integração, informações e conhecimentos específicos relacionados com
a defesa das instituições e dos interesses nacionais; e estabelecer os respectivos
mecanismos e procedimentos particulares necessários às comunicações e ao
intercâmbio de informações e conhecimentos no âmbito do sistema, observando
medidas e procedimentos de segurança e sigilo, sob coordenação da Abin, com
base na legislação pertinente em vigor (BRASIL, 2002).
A PNI representa um divisor de águas para a AI. Sua orientação auxilia no
reconhecimento mais nítido do que se deve proteger e dos meios de fazê-lo, tão
variados quanto as ameaças. Ela não deixa dúvidas de que é endereçada aos
órgãos que integram o Sisbin, quando diz que as principais ameaças listadas têm
2.9 AI POLICIAL
O art. 144 da Carta Magna (idem) não segue o modelo dos artigos
supramencionados, não limitando atribuições exclusivas ou privativas a determinado
órgão:
13
Art. 1º - [...]
§ 2º - Para os efeitos de aplicação desta Lei, entende-se como inteligência a
atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de
conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações de
imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação
governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do
Estado (BRASIL, 1999).
2.11 AI MINISTERIAL MP
3 INTEGRAÇÃO DA AISP
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DELGADO, Malu. Brasil tem pelo menos 83 facções em presídios. DW, Brasil, 17
jan. 2017. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/brasil-tem-pelo-menos-83-
fac%C3%A7%C3%B5es-em-pres%C3%ADdios/a-37151946. Acesso em: 3 mar.
2019.
24
FILHO, Diógenes Dantas. Inteligência a seu alcance. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora
Ciência Moderna Ltda., 2013.