Fraturas de Úmero
Fraturas de Úmero
Fraturas de Úmero
ANATOMIA
- Ângulo Cabeça-Diáfise: 130-150º
- Off-set: 6mm medial e 3mm posterior
- Retroversão da cabeça: 25-40°
- A densidade óssea é > na superfície articular.
Músculos
SE, IE e RMenor se inserem no tubérculo maior, e tendem a desviar o fragmento fraturado em direção
posterior e proximal, por serem músculos com função de abdução e rotação externa.
Subescapular se insere na tuberosidade menor e tende a desviar medialmente, pois é um rotador interno.
Peitoral maior desvia a diáfise medialmente.
O deltóide é importante na elevação do braço.
O cabo longo do bíceps passa no sulco intertubercular. Não permite que a cabeça migre para cima durante a
elevação do braço.
Irrigação
- Artéria axilar que dá 2 ramos → circunflexa posterior e anterior (esta que emite um ramo ascendente que dá a
irrigação da cabeça).
Inervação
- O nervo axilar, que se localiza na borda ântero-inferior do m. subescapular e vai em direção ao espaço quadrangular
é o mais lesado em fraturas do úmero proximal e também no reparo cirúrgico destas fraturas. As lesões não são
comuns.
DIAGNÓSTICO
- Analisar sinais e sintomas.
- Avaliar lesão nervosa:
- N. ulnar: intrínsecos da mão.
- N. radial: faz o ok (levanta o polegar)
- N. mediano: pinça com o indicador, na lesão não faz a flexão da última falange.
CLASSIFICAÇAO DE NEER
- 1975, baseado na descrição de CODMAN (1934), dos 4 fragmentos.
- Critérios para deslocamento: angulação de 45° ou mais que 1 cm entre 2 fragmentos fraturados. Se menos que isso,
a fratura é dita minimamente deslocada.
- Classificação AO: Esta classificação enfatiza o suprimento vascular dos segmentos articulares estando mais
relacionada com o prognóstico da fratura.
- Tipo A: é extra-capsular envolvendo apenas 1 foco de fratura (02 segmentos) sem isolamento vascular. Risco
baixo para necrose avascular.
A1: fratura da tuberosidade maior, A2: fratura metafisária impactada, A3: fratura metafisária não
impactada.
- Tipo B: é parcialmente intra articular acometendo 02 focos de fratura (03 segmentos) com isolamento
vascular parcial do segmento articular.
B1: fratura metafisária impactada I - impacção lateral com
fratura da tuberosidade maior II - impacção medial com fratura da
tuberosidade menor III - impacção posterior com fratura da
tuberosidade maior.
TRATAMENTO
- Em geral baseia-se na classificação de Neer. Nos casos de fratura isolada da grande tuberosidade, deve-se operar as
com desvio > 5 mm, ou mesmo não deslocadas. Levar em consideração a “personalidade” da fratura.
Tto conservador
- Tipóia ou velpeau por 10 a 15 dias, com mobilização precoce da mão e cotovelo
- Após iniciar com movimentos passivos
- Se ainda houver movimento no foco, imobilizar por mais 2 semanas
- Se, após 4 a 6 semanas, não houver movimento no foco e evidência de calo em formação, iniciar movimentos ativos.
- Carga após 3 meses de tto.
- Cuidar com consolidação viciosa (não consolida no lugar certo).
Tto cirúrgico
- Fratura em duas partes (grande tuberosidade)
1. Ocorre em 7 a 15 % das luxações anteriores do ombro
2. É uma avulsão do manguito. O fragmento é desviado para cima e para trás.
A fixação pode ser feita com parafusos canulados ou fio não absorvível.
Considerar redução aberta se necessário.
- Placas (bloqueadas)
- Haste de Enders
- Fratura em 3 partes:
1. Ás vezes de difícil diagnóstico
2. Boa opção é redução aberta e fixação interna mínima
3. Sempre preservar os tecidos moles na região medial do tendão do bíceps.
- Head-splitting and impression fractures: impacto da cabeça na glenóide na maioria dos casos o defeito é anterior e
representa uma lesão de Hill-Sachs reversa. Geralmente associadas a luxação posterior. Fixação depende do tamanho
do defeito.
- Hemiartroplastia: Reservada para fraturas com severa cominuição, separação articular, má qualidade óssea,
pseudoartrose (demora mais tempo que o normal para consolidar). O objetivo é o alívio da dor. A função não é boa
em geral.
COMPLICAÇOES
- Instabilidade
- Problemas com o implante (fixação rígida em osso de má qualidade)
- Retardo no tratamento / fraturas negligenciadas
- Neurovascular
- Consolidação viciosa: apesar de não ser rara, em geral, não resulta em incapacidade significativa.
- Pseudo-artrose: 20 % dos casos de fratura do colo cirúrgico tratados conservadoramente.
- Osteonecrose: quando presente, sempre está associada com colapso da cabeça umeral e artrite dolorosa.
- Infecção: é rara no ombro.
DIAGNÓSTICO
- Clinica: dor + edema + deformidade
- Rx: Ap + P. Rx de boa qualidade = sem tala, com tração longitudinal e incluindo a articulação do cotovelo. Tc se
necessário.
CLASSIFICAÇÃO AO
- Fraturas não articular → A
- Fraturas parcialmente articular → B
- Fraturas articulares completas → C
Obs: as fraturas do tipo C nenhum fragmento articular
continua ligado a diáfise e as fraturas clássicas em
forma de T e Y são do tipo C.
A1 epicondilianas extra-articulares
A2 metafisárias simples extra-articulares
A3 Metafisárias cominutas.
B1 Sagital e lateral
B2 Sagital e medial
B3 No plano frontal
OPÇOES DE TTO
- Em termos gerais, as fraturas deslocadas do úmero distal devem ser tratadas através da redução cirúrgica e da fixação
interna estável. Isso permitirá a movimentação indolor do cotovelo e maximizará a probabilidade de plena
recuperação funcional do braço, enquanto os fragmentos da fratura, anatomicamente reduzidos e internamente
fixados, estiverem se consolidando.
Tratamento conservador
- Tração + Gesso + Órteses articuladas.
- Tração através de um fio colocado no olécrano.
- Um calo ósseo costuma estar presente por volta da terceira semana, quando se coloca o gesso.
- Técnica Saco de Osso: o membro superior fica suspenso por uma faixa ao redor do pescoço com o máximo de flexão.
O cotovelo deverá pender livremente, permitindo que a força da gravidade se encarregue da ligamentotaxia
(descompressão de estruturas nervosas comprimidas pelos fragmentos ósseos). Estimula-se movimentação da mão e
dos dedos, iniciando movimentos pendulares do ombro ao redor do décimo dia. A movimentação progressiva do
cotovelo deverá respeitar ao conforto do paciente e aguardar o desaparecimento do edema que normalmente ocorre
por volta da terceira semana. A consolidação costuma ocorrer por volta da sexta semana, quando se retira a
imobilização e inicia-se com movimentos mais intensos para ganhar extensão.
- Converter uma fratura C3 numa fratura C2 ou C1, ou seja, refazer a superfície articular multifragmentada pela
redução e fixação segura dos pequenos fragmentos, obtendo assim dois fragmentos articulares maiores que serão
reduzidos e fixados um ao outro.
- Colocação das placas moldadas e ortogonais. Face posterior da coluna lateral e face medial da coluna medial.
- Para ter acesso à fratura muitas vezes é necessária a osteotomia do olecrano, evitando cortes extensos.
- Posição do pciente + garrote:
Reparos cirúrgicos
1) Reconstrução da superfície articular.
2) Pode se usar fios de Kirschiner
3) Colocação de placa e parafusos esponjosos
4) Retirada dos fios de Kirchiner
Placas ortogonais
FRATURAS ESPECIFICAS
Fraturas condilares
- Raras (5% do úmero distal)
- Lateral é mais comum
- Lateral inclui capítulo e epicôndilo lateral;
- Medial inclui tróclea e epicôndilo medial
- Mecanismo: adução ou abdução do antebraço cotovelo em extensão
- Perda do ângulo de carga (clínico)-
Fraturas do capitulo
- Estas fraturas envolvem apenas a parte terminal intra-articular da coluna lateral, sem afetar o epicôndilo ou a
metáfise.
- <1% das fraturas do cotovelo. No plano coronal (paralelo a margem anterior da diáfise), o fragmento fica como corpo
livre intra-articular. Por queda sobre a mão com o cotovelo em flexão (impacto da cabeça do rádio que também pode
quebrar). Pode levar a limitação da ADM e até bloqueio, hemartrose.
- O Rx simples costuma subestimar tamanho do fragmento (considerar Tc ou artrografia).
- Classificação:
1) Frag grande, possível inclusão da tróclea, pode haver envolvimento de uma parte da tróclea. Fratura de
Hahn-Steinthal.
2) Frag peq com pouco osso subcondral, pouquíssimo osso subcondral está preso ao fragmento do capitulo.
Fratura de Kocher-Lorenz.
3) cominutiva
Obs: Pode-se contar com a funcionalidade e estabilidade do cotovelo, desde que o ligamento colateral ulnar esteja
intacto. Se o ligamento estiver dilacerado, o ligamento deverá ser reconstruído através de uma incisão medial
separada, isolando-se e protegendo o nervo ulnar.
- Complicações:
Osteonecrose com colapso fragmento é incomum
Artrose qdo redução insatisfatória ou falta de reabilitação pós excisão
Cúbito valgo pós excisão ou fratura cabeça rádio ou côndilo lateral (paralisia progressiva do ulnar)
Déficit flexão por fragmento na fossa coronóide ou radial
ANATOMIA
- Formato cilíndrico na diáfise que vai se tornando mais cônico;
- Três superfícies ântero-medial, ântero-lateral, posterior;
- No terço médio, ântero-lateral, se encontra a tuberosidade do deltóide e posterior a ele o sulco do nervo radial, que
desce em curso espiroidal de média e posterior para lateral;
- Os septos intermusculares medial e lateral dividem o braço em compartimentos anterior e posterior;
- Na diáfise passam os nervos radial e mediano. O trajeto do n. Radial é posterior para anterior, medial para lateral.
- Testes para avaliação do Nervo Radial:
Teste motor da dorso flexão do punho e de extensão da articulação interfalângica do polegar.
Avaliação da sensibilidade do dorso da mão.
- Fraturas acima da inserção do peitoral maior: fragmento proximal em abdução e rotação EXTERNA (manguito), e o
distal deslocado medialmente (peitoral maior).
- Fraturas entre a inserção do peitoral maior e deltóide: fragmento proximal em adução e RI (peitoral maior, redondo
maior e grande dorsal) e o fragmento distal permanece lateral (deltóide).
- Fraturas abaixo do deltóide: fragmento proximal em flexão e abdução e o fragmento distal está tracionado
proximalmente (tríceps e bíceps).
LESÕES DO N. RADIAL
- 6 a 15% das fraturas da diáfise úmero.
- A paralisia foi associada mais frequentemente aos padrões de fratura em espiral, mas também pode ocorrer em
outros tipos de fratura.
- Alguns relatos relacionam a lesão do radial com fraturas do terço médio e distal.
- A paralisia do radial pode ser completa ou parcial. A perda motora ocorre entre 50% e 68% dos pacientes.
- Fraturas do tipo HOSTEIN E LEWIS: Segundo este autor as paralisias do nervo radial acompanhavam as fraturas em
espiral do 1/3 distal do úmero. Estudos mais recentes não confirmaram essa relação.
- Fratura fechada → lesão do nervo radial →observação (se o tto da fratura for conservador).
- Fratura fechada + lesão do nervo radial → 4 meses → intervenção cirúrgica para recuperação do nervo radial.
- A paralisia do nervo radial não indica tto cirúrgico primário apenas pela lesão nervosa, já a paralisia do plexo braquial
necessita tto cirúrgico primário.
CLASSIFICAÇÃO
- Não existe uma classificação universalmente aceita. Podem ser classificadas quanto a localização (proximal, média,
distal), direção e característica do traço (transversa, oblíqua, espiral, segmentar, cominutiva).
- Classificação da AO/ASIF baseada no grau de cominução, separada em 3 grupos
(A- simples, B - com asa de borboleta, e C –cominutivas).
TRATAMENTO
Conservador
- Grande maioria
- Angulações de 20 anteriormente, 30 de varo, e encurtamento de até 2,5 a 3 cm de
encurtamento são aceitáveis.
- Mobilizar ombro, punho e dedos durante todo o tratamento
- Cuidar fraturas transversas pela pouca superfície de contato;
- Método conservador pinça de confeiteiro (calha em U): indicada para fraturas sem
encurtamento ou quando desvios podem ser corrigidos por manipulação do membro
fraturado, principalmente na emergência, desvio AP podem ser corrigidos pela altura da
tipóia;.deve ser evitado em pacientes politarumatizados.
- Aparelho gessado axilo-palmar: baseia-se na redução da fratura pelo efeito da gravidade. Principal indicação em
fraturas em espiral e com encurtamento. No traço transverso pode produzir diastase.
- Imobilização toraco-braquial (Velpeau): indicada para idosos ou crianças com fraturas com deslocamento mínimo
que não exigem redução.
- Gesso pendente: Aparelho gessado braquiopalmar, iniciado acima do foco da fratura sustentado por uma tipóia que
passa através de uma argola fixada no gesso a altura do punho. Fraturas oblíquas, cominutivas e também nas fraturas
transversas deslocadas e com encurtamento. Evitar nas fraturas com tendência a diástase. Controle semanal.
Na técnica de gesso pendente utiliza a argola que conforme sua posição faz um tipo de correção:
Dorsal corrige o varo;
Ventral corrige o valgo;
Tipóia curta corrige a antecurvato (extensão);
Tipóia longa corrige o retocurvato;
- Gesso toraco braquial confiável, mas desconfortável, fraturas em que houver dificuldade de manter a redução com
outros métodos e em que a cirurgia for contraindicada. Deve ser evitado em pessoas idosas e obesas.
Brace
- Padrão ouro.
- Compressão muscular que mantem o ombro alinhado.
- Geralmente é uma órtese removível de pano, mas pode ter o brace funcional que é de gesso. O melhor método
conservador para as fraturas de úmero é a órtese.
- Imobilização funcional proposta por sarmiento. Baseado na compressão dos músculos ao redor do úmero, mantendo
todas as articulações dos membros superiores livres. Está indicado como continuação do tratamento, em um fase
secundária, após o uso de outra imobilização mais rígida e em que já se encontra menos mobilidade no foco de fratura
e um menor edema. Tala Gessada→7 a 14 dias→Brace.
- Alguns autores preconizam seu uso já no início do tratamento. Retirar brace apenas para higiene pessoal. Ajustado
semanalmente pelo médico, nas 3 primeiras semanas, pela regressão do edema. O uso da imobilização é descotinuado
após a consolidação clínica e a do brace após a clínica e radiológica.
- O brace funcional estabilização das fraturas da diáfise do úmero com aparelho gessado proporcionam a consolidação
numa vasta maioria dos pacientes. O aparelho terá que ser leve, raramente ultrapassando 900g, sob pena de interferir
na consolidação da fratura. Frequentemente falha para restaurar o alinhamento dos fragmentos, deixando uma
angulação em varo após a consolidação, entretanto a angulação é aceitável cosmeticamente e funcionalmente.
- A paralisia do radial não é contraindicação para o uso de brace se aparecer concomitante. Fraturas abertas produzidas
por projetil de baixa velocidade e associadas a mínimo ou moderado grau de dano tecidual são bons candidatos para
brace funcional. A obesidade por si só não contraindica. Deformidades angulares são mais severas em pacientes
obesos, mas o tecido adiposo exuberante geralmente camufla. Algumas contraindicações (relativas) incluem: fraturas
fechadas e expostas com auto grau de dano tecidual, fraturas bilaterais, fraturas com lesão vascular.
- Exercícios ativos de cotovelo a partir da 3 semana. Exercícios ativos são iniciados tão logo os sintomas permitirem.
- A abdução ativa e a elevação do ombro devem ser evitadas porque podem produzir deformidades angulares,
movimentos pendulares. Estes podem ser iniciados quando existirem sinais clínicos de estabilidade.
- Evitar apoio sobre o cotovelo (deformidade em varo).
- Pseudoartrose: 1,2 % para fechadas até 5% abertas;
- A alta taxa de consolidação, custo baixo, precoce retorno ao trabalho evitando os riscos de infecção com o tratamento
cirúrgico são as grandes vantagens.
- O brace não imobiliza as articulações
- Deformidades rotatórias são raras
- Não é aplícavel para todas as fraturas
- Depende da colaboração do paciente
- É necessário a ação da gravidade (sentado ou de pé) para correção das deformidades
-Fraturas trasnversas, principalmente as não deslocadas, são as mais propensas a deformidades angulares.
- Nos casos de fraturas oblíquas ou cominutivas, as contrações musculares levam a uma posição aceitável dos
fragmentos, sem criar deformidades permanentes.
- O nível da fratura não influencia o resultado final
- Fraturas em vários níveis consolidam na mesma velocidade e com graus semelhantes de angulação
- O fato do brace não cobrir todo o fragmento proximal ou distal é irrelevante
- Tão logo os tecidos estiverem comprimidos pelo brace o braço pendendo ao lado do corpo, o meio desejável para a
consolidação estará presente.
- O brace deve iniciar aproximadamente 2,5 cm distal a axila e deve terminar 1 cm proximal aos côndilos umerais.
- A maioria dos pacientes estendem completamente o cotovelo uma semana após o uso do brace.
- Exercícios pendulares são continuados sem o uso da imobilização
- O uso da imobilização (gessada) é descotinuado após a consolidação clínica e a do brace após a clínica e radiológica.
Haste intramedular
- Pinos flexíveis ou semi-rígidos, usualmente vários, podem ser usados intramedular.
- Para insersão anterógrada, a incisão é sobre a tuberosidade maior. Pode-se usar haste de Ender ou pino de Rush,
com uso de intensificador de imagem. A estabilidade rotacional é evitada usando diferentes pontos de inserções no
úmero proximal.
- Geralmente é necessário algum tipo de imobilização externa para controlar a rotação;
- Problemas com a técnica incluem: desvio rotacional, migração dos pinos, impingement subacromial e encurtamento.
- Para abordagem retrógrada, estão indicados pinos flexíveis.
- A incisão é posterior a fossa olecraniana.
- Problemas com a técnica incluem: difícil acesso, irritação do tríceps pela proeminência do pino, diminuição da
mobiliade do cotovelo e fratura no local da inserção dos pinos.
- Haste bloqueada previne os desvios rotacionais e encurtamentos
- Poucos trabalhos comparam o uso da haste com outras formas de tratamento, além de muitos serem controversos.
- Em trabalhos que comparam placas e haste intramedular, a taxa de complicações tem sido maior com as hastes
bloqueadas. Entre elas, pseudoartrose e problemas no ombro como dor e rigidez. Complicações como paralisia do
radial, infecção, retardo de consolidação são iguais.
- As indicações para fixação com haste são limitadas. Estão indicadas em fraturas patológicas, particularmente se existe
mais do que um depósito metastático dentro do osso. É útil também em fraturas cominutivas e segmentares da diáfise
umeral e que necessitam de tto cirúrgico.
- Taxa de pseudoartrose: Órtese - 2%; placa – 6%; hastes flexíveis – 8%; hastes bloqueadas – ate 33%.
Pseudoartrose
- Consolidação normal do úmero: 8 a 10 semanas. Retardo de consolidação: 3 a 4 meses.
- Pseudoartrose: 6 a 8 meses sem consolidação.
Conclusões
- O brace funcional proporciona uma alta taxa de consolidação, é um método seguro para a maioria dos casos de
fraturas fechadas.
- Fraturas expostas tipo II e III respondem melhor a fixação com placa ou fixação externa, particularmente se existir
associação com lesão nervosa ou vascular.
- Pacientes politramatizados incapazes de caminhar são também candidatos a fixação com placas
- A fixação com placa é o melhor método de tratamento quando o alinhamento não pode ser obtido com métodos
não cirúrgicos
- Haste medular permanece controverso, pois as complicações são superiores ao uso de brace ou placa