Padrão DNP3 CEMIG

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Título do Documento: CLASSIFIÇÃO: RESERVADO

Especificação Técnica
02111-AD/ES-ET-028
REQUISITOS DE AUTOMAÇÃO PARA RELIGADORES
AUTOMÁTICOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA. N.º Documento
Folha 10 de 21

3.3 Requisitos de comunicação

Controle do Religador deve se comunicar, no mínimo, através do protocolo de


comunicação DNP 3.0 Nível 2. O proponente deve informar e relacionar os protocolos
de comunicação que o controle eventualmente possua além do DNP 3.0.

3.3.1 Dados mínimos a serem enviados para o Sistema de Supervisão e Controle

No quadro a seguir, são indicados os dados que, no mínimo, devem ser enviados para
o sistema SCADA. Esses dados devem constar como pontos nativos do mapa DNP do
equipamento. O equipamento deve permitir a seleção pelo usuário dos dados a serem
enviados para o SCADA.

 Estado do religador (aberto/fechado) sendo pontos distintos da


chave
 Religamento automático (em serviço/fora de serviço)
 Proteção de terra (em serviço/fora de serviço)
 Chave seletora (local/remoto)
 Estado da unidade de controle (normal/falha)
 Alimentação CA (normal/falha)
 Condição do religador (bloqueado/normal)
 Hot Line (ativado/desativado) (Serviço Linha Viva)
 Grupo de Proteção principal (ativada/desativada)
 Grupo de Proteção Alternativa 1 (ativada/desativada)
 Grupo de Proteção Alternativa 2 (ativada/desativada)
Estados  Grupo de Proteção Alternativa 3 (ativada/desativada)
 Carga da Bateria (normal/baixa)
 Religador (normal/falha)
(binary input)  Estado da porta do controle (aberta/fechada)
 Indicação do estado da Proteção Geral (Ligada/Desligada)
 Proteção de Carga Viva (Ligada/Desligada)
 Proteção de Carga Viva (Normal/Operou)
 Erro de sequencia de fases (Normal/Operou)
 Função Seccionalizador (Ligada/Desligada)
 Proteção fluxo direto (Normal/Operou)
 Proteção fluxo reverso (Normal/Operou)
 Proteção de Sub/Sobre Frequência (Em serviço/Fora de serviço)
 Proteção de Sub/Sobre Frequência (Normal/Operou)
 Proteção de Sub/Sobre/falta tensão (Em serviço/Fora de serviço)
 Proteção de Sub/Sobre/falta tensão (Normal/Operou)
 Transferência automática descentralizada (ativada/desativada)
 Atuação automática descentralizada
 Religador (aberto/fechado) sendo preferencialmente pontos
Eventos distintos da chave
 Unidade de Controle (normal/falha)
 Atuação da proteção de sobrecorrente fase A
(binary input  Atuação da proteção de sobrecorrente fase B
change)  Atuação da proteção de sobrecorrente fase C
 Atuação da proteção de sobrecorrente terra
 Proteção de terra (em serviço/fora de serviço)
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 Religamento automático (em serviço/fora de serviço)


 Alimentação CA (normal/falha)
 Carga da bateria (normal/falha)
 Religador (normal/falha)
 Indicação do estado da Proteção Geral
 Chave seletora (local/remoto)
 Estado da unidade de controle (normal/falha)
 Condição do religador (bloqueado/normal)
 Hot Line (ativado/desativado) (Serviço Linha Viva)
 Grupo de Proteção principal (ativada/desativada)
 Grupo de Proteção Alternativa 1 (ativada/desativada)
 Grupo de Proteção Alternativa 2 (ativada/desativada)
 Grupo de Proteção Alternativa 3 (ativada/desativada)
 Estado da porta do controle (aberta/fechada)
 Proteção de Carga Viva (Ligada/Desligada)
 Proteção de Carga Viva (Normal/Operou)
 Erro de sequencia de fases (Normal/Operou)
 Função Seccionalizador (Ligado/Desligado)
 Proteção fluxo direto (Normal/Operou)
 Proteção fluxo reverso (Normal/Operou)
 Proteção de Sub/Sobre Frequência (Em serviço/Fora de serviço)
 Proteção de Sub/Sobre Frequência (Normal/Operou)
 Proteção de Sub/Sobre/falta tensão (Em serviço/Fora de serviço)
 Proteção de Sub/Sobre/falta tensão (Normal/Operou)
 Transferência automática descentralizada (ativada/desativada) (*)
 Transferência automática descentralizada (normal/operou) (*)
 Corrente na fase A
 Corrente na fase B
 Corrente na fase C
 Corrente de neutro
 Tensão na fase A lado fonte
 Tensão na fase B lado fonte
 Tensão na fase C lado fonte
 Tensão na fase A lado carga
 Tensão na fase B lado carga
 Tensão na fase C lado carga
Medições  Potência ativa na fase A
 Potência ativa na fase B
 Potência ativa na fase C
(Analog Input e  Potência reativa na fase A
Analog Change  Potência reativa na fase B
Event)  Potência reativa na fase C
 Fator de potência na fase A
 Fator de potência na fase B
 Fator de potência na fase C
 Fator de potência trifásico
 Medição de corrente de falta fase A
 Medição de corrente de falta fase B
 Medição de corrente de falta fase C
 Medição de corrente de falta de neutro
 Frequência
 Energia ativa (*)
 Energia reativa (*)
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 Tensão nas baterias (*)


 Capacidade Percentual de carga da bateria (*)
 Localização de falta em KM (*)
 Contador de operações Total
Contadores
 Desgaste dos contatos da câmara a vácuo Geral
(Binary Counter e  Desgaste do contato da câmara a vácuo fase “A”
Counter Change  Desgaste do contato da câmara a vácuo fase “B”
Event)  Desgaste do contato da câmara a vácuo fase “C”
 Dado do Desgaste Mecânico
Outros Dados  Temperatura interna da caixa de controle (*)

Notas:
1) Os dados indicados com (*) são características desejáveis, mas não obrigatórias,
desde que não definidas em outros pontos da ET.
2) Para o controle de religadores monofásicos, considerar os dados e medições
referentes apenas a uma fase.

3.3.2 Todos os estados e eventos deverão vir com estampa de tempo, com resolução máxi-
ma de 10 ms.

3.3.3 As entradas analógicas de tensão e corrente devem ser enviadas para o SCADA em
valores unitários: para tensão, degrau de 1 em 1 V, e para corrente degrau de 1 em 1
A.
3.3.4 Para envio de informações para o SCADA devem ser observados os seguintes
objetos e variações de classes. Preferencialmente estes objetos e variações devem
ser configuráveis.

Varredura de entradas digitais Objeto 1 Variação 1


Reporte de entradas Digitais Objeto 2 Variação 2
Varredura de entradas Analógicas Objeto 30 Variação 2
Reporte de entradas Analógicas Objeto 32 Variação 2
Varredura de Contadores Objeto 20 Variação 2
Reporte de Contadores Objeto 22 Variação 2

3.3.5 Os objetos de eventos devem permitir associação às classes do protocolo DNP


(Classes 1, 2 e 3) e gerar informações no objeto 80 (Internal Indications (IIN)
mostrando que existem eventos de classe disponíveis)

3.3.6 O controle deve setar o flag de Device Restart e Need Time quando da sua
inicialização, sendo resetado pela informação de Clear Restart . Também e esperado
a indicação da condição de operação local pelo IIN caso esteja nesta condição.
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3.3.7 Todos os Objetos de eventos (2,22,32) devem ser associados a uma classe DNP
(1,2,3) conforme necessidade do usuário via Software de parametrização o qual deve
ser parte integrante do fornecimento. Devendo ainda associar este evento de classe
no Objeto 80 (Internal Indications (IIN) para que seja sinalizado para o SCADA da
existência de objetos de classe).

3.3.8 O equipamento deve prever via Software do fabricante à opção de parametrizar o


tempo de solicitação de sincronização de horário. Inclusive a possibilidade de não
solicitar acerto de data e hora.

3.4 Execução de comandos recebidos do Sistema de Supervisão e


Controle

A unidade de controle deve executar, no mínimo, os seguintes comandos recebidos do


Sistema de Supervisão e Controle:
a) Abertura do religador;
b) Fechamento do religador;
c) Bloqueio do religamento automático;
d) Desbloqueio do religamento automático;
e) Bloqueio proteção de terra;
f) Desbloqueio proteção de terra;
g) Ativar/desativar função Hot Line;
h) Ligar teste de bateria (opcional, caso o teste seja realizado automaticamente pelo
controle);
i) Restabelecer leds/bandeirolas, quando aplicável;
j) Ativar curva de proteção principal;
k) Ativar curva de proteção alternativa 1;
l) Ativar curva de proteção alternativa 2;
m)Ativar curva de proteção alternativa 3;
n) Ligar proteção geral;
o) Desligar proteção geral;
p) Ligar função proteção de carga viva;
q) Desligar função proteção de carga viva;
r) Ligar proteção de Sub e Sobrefrequência;
s) Desligar proteção de Sub e Sobrefrequência;
t) Ligar proteção de Sub e Sobretensão;
u) Desligar proteção de Sub e Sobretensão.
v) Ativar/Desativar função de transferência automática descentralizada;

Nota: Ao ativar uma curva de proteção, a outra deve ser desativada automaticamente.

3.5 Requisitos específicos de implementação do protocolo DNP3.0

Para a supervisão e controle dos religadores à distância, pelo Centro de Controle, o


SCADA utiliza as seguintes mensagens suportadas pelo protocolo DNP 3.0, as quais
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deverão ser adequadamente respondidas pelo equipamento:

3.5.1 Reset link: garante a normalização do link de comunicação após uma falha ou ruído
qualquer do meio de comunicação;

3.5.2 Habilitação do reporte por exceção não solicitado (unsolicited response): habilita o
dispositivo remoto a tomar a iniciativa de comunicação para reporte da variação do
valor de algum ponto (evento/estado/medição). É desejável que o equipamento
possibilite a seleção dos pontos/classe/objetos que gerarão a mensagem de reporte
por exceção não solicitado;

3.5.3 Varredura de classe 0: para ler as variáveis designadas como “classe 0” todos os
estados, medições e contadores em seu estado atual. Deve ser possível a seleção de
quais pontos serão reportados durante a varredura;

3.5.4 Varredura de classe 1/2/3 com reporte por exceção: para ler as variáveis designadas
como “classe 1”, “classe 2” e “classe 3”. Somente serão reportados os pontos que
variaram desde a última leitura. Deve ser possível a seleção de quais pontos serão
reportados durante a varredura;

3.5.5 Comando tipo SBO - Select Before Operate;

3.5.6 Comando direto: para atuar em variáveis digitais do dispositivo remoto;

3.5.7 Sincronismo: enviado periodicamente pelo Centro ou quando o dispositivo remoto


informar que está fora de sincronismo através do byte de status indication;

3.5.8 Timeout da aplicação: deve ser configurável, no mínimo, de 1 a 40.000 milissegundos


(com confirmação de evento e/ou multi-fragmentos);

3.5.9 Timeout da camada de link: deve ser configurável, no mínimo, de 1 a 40.000


milissegundos (com confirmação);

3.5.10 Timeout da função SBO: deve ser configurável, no mínimo de 1 a 40.000 milissegun-
dos;

3.5.11 Entradas analógicas com parametrização de banda morta, por ponto;

3.5.12 O controle deve permitir varredura ou integridade por tipo de Objeto (1,20,30 ou
2,22,32) e ser escolhido pelo SCADA.

3.5.13 As respostas não solicitadas devem conter no mínimo parâmetros de numero máximo
de tentativas, atraso entre tentativas, intervalo para definição de off-line, configuração
de envio por classe, com numero de eventos e tempo configuráveis, configuração de
mensagem não solicitada habilitada na inicialização do relé;
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3.5.14 O controle deve prever possibilidade de inversão dos pontos de entradas digitais para
envio para o SCADA;

3.5.15 O controle deve prever configuração de objeto e variação para envio para o SCADA
por ponto;

3.6 Características Técnicas Desejáveis

É desejável, porém não obrigatório, que o equipamento tenha as seguintes caracterís-


ticas:

3.6.1 Indicação de frequência disponibilizada com duas casas decimais depois da vírgula;

3.6.2 Suporte à funcionalidade de transferência de arquivos (objeto 70) do DNP 3.0, para
transferência da memória de massa do controle via protocolo;

3.6.3 Algoritmo com localização da distância da falta (em km).

3.6.4 Ambiente de gestão do envio de ajustes para o relé com informações do equipamento,
tais como Firmware, Número de Serie, Endereço, data e hora da criação do ajuste, da-
ta e hora de envio do ajuste, data e hora do recebimento do ajuste no relé, usuário que
enviou o ajuste para o relé, característica do Windows que enviou o ajuste. Estas in-
formações do ultimo envio devem ficar disponíveis no relé para consulta futura.

3.6.5 Os botões da IHM devem permitir configuração personalizada, de modo que seja pos-
sível associar os botões aos comandos e sinalização internos requeridos pela Cemig.

3.6.6 O equipamento deve prever função de fechamento com verificação de sincronismo


(25), considerando limites ajustáveis de tensão, frequência e ângulo de fase, além de
fechamento condicionado a presença ou ausência de tensão do lado fonte ou carga.

3.6.7 O controle deverá disponibilizar no mínimo 3 entradas digitais e 2 saídas digitais pro-
gramáveis via software para utilização pela Cemig conforme sua necessidade, sendo
que estas entradas devem estar disponíveis no mapa DNP do relé e utilização no mo-
dulo de logicas programáveis;

3.6.8 O Software de configuração do equipamento deve garantir comunicação com todas as


versões de Hardware e Firmware anteriores;

3.6.9 O ponto do protocolo para indicação de desgaste de contato deve prever a informação
por fase;

3.6.10 O controle deve prever comunicação via UDP configurável;

3.6.11 O controle deve prever função com numero máximo de operações por unidade de
tempo em minutos;

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