História Da Moeda
História Da Moeda
História Da Moeda
moedas nacionais
Durante o domínio holandês no Nordeste brasileiro,
entre 1630 e 1654, foram cunhadas as primeiras moedas no Brasil
História das cédulas e moedas nacionais
O dinheiro começou
E m 1580, com a união das coroas de Portugal e
Espanha, passaram a circular em grande
quan dade as moedas de prata espanholas, sendo
que nesses primeiros séculos de colonização também
circularam moedas trazidas por piratas e por outros
a circular no Brasil invasores.
Durante o domínio holandês no Nordeste brasileiro, entre
ainda no período 1630 e 1654, foram cunhadas as primeiras moedas no
colonial, trazido Brasil: os florins e os soldos, des nadas ao pagamento de
fornecedores e tropas holandesas. Essas moedas foram as
pelos portugueses. primeiras com a palavra Brasil.
Em 1694, o então rei de Portugal, D. Pedro II, criou a
primeira Casa da Moeda brasileira, na Bahia, que
futuramente foi transferida para o Rio de Janeiro. Anos
mais tarde, a Casa da Moeda instalou-se em Pernambuco,
e em 1703 voltou, defini vamente, para o Rio de Janeiro.
Neste período, a moeda oficial do Brasil era o Réis.
O dinheiro que circulou no Brasil foi emi do por diversas
ins tuições, conforme as polí cas econômicas adotadas
em cada época. Assim, foram responsáveis pelas
emissões: o Erário Régio, transformado em Tesouro
Nacional em 1821, o Banco do Brasil, que emi u os
primeiros bilhetes bancários que circularam no país,
preenchidos ainda à mão, e até bancos par culares, que
chegaram a ser autorizados pelo governo, em meados no
século X I X, a emi r papel-moeda, que circulou
juntamente com as cédulas do Tesouro Nacional e
bilhetes do Banco do Brasil, para facilitar a distribuição de
numerário na grande extensão do território brasileiro.
História das cédulas e moedas nacionais
Essa grande quan dade de bancos emissores acabou provocando grave crise financeira, fazendo que o
Tesouro Nacional, em 1896, voltasse a ser o responsável pela emissão de cédulas, até o Banco Central
assumir essa função em 1965. Para uniformizar o dinheiro em circulação, em 1942 foi ins tuída a
primeira mudança de padrão monetário no país, subs tuindo o padrão Réis pelo Cruzeiro, cuja
unidade correspondia a mil réis e se dividia, pela primeira vez, em centavos.
No Brasil, já usamos açúcar, tabaco e até notas estrangeiras (no século 17, o florim holandês foi fabricado
em Recife), além de um sem-número das nossas próprias moedas, que perdiam valor rapidamente. Com
base no novo livro Linha do Tempo – Uma Viagem pela História da Humanidade, de autoria da editora de
História Cláudia de Castro Lima, conheça os melhores momentos dos cinco séculos do dinheiro em nosso
país.
Trocas malucas
Até concha já foi usada por aqui.
1500 – Tostão 1614 – Açúcar
Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram Por ordem do governador do Rio de Janeiro,
cerca de 3 milhões de índios vivendo em Constan no Menelau, o açúcar é aceito como
economia de subsistência. Já os colonizadores moeda oficial no Brasil. De acordo com a lei,
usam moedas de cobre e ouro, que têm diversos comerciantes eram obrigados a aceitar o produto
nomes de acordo com a origem: tostão, para pagar compras.
português, cruzado, vintém e são-vicente.
Século 16 – Jimbo e réis 1695 – Cara e coroa
A pequena concha era usada como moeda no A Casa da Moeda do Brasil, inaugurada na Bahia
Congo e em Angola. Chegando ao Brasil, os um ano antes, cunha suas primeiras moedas de
escravos a encontram no litoral da Bahia e ouro. Em 1727, surgem as primeiras moedas
mantêm a tradição. Desde o descobrimento, brasileiras com a figura do governante de um lado
porém, a moeda mais usada é o real português, e as armas do reino do outro, conforme a tradição
mais conhecido em seu plural “réis”, que valeu européia. Os termos “cara” e “coroa” vêm daí.
até 1942.
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1970 – Cruzeiro
A moeda troca de nome e volta a se chamar
cruzeiro. Dessa vez, porém, só muda o nome,
mas não o valor. Ou seja, 1 cruzeiro novo vale 1
cruzeiro.
1986 – Cruzado
Por causa da inflação, que alcança 200% ao ano,
o governo de José Sarney lança o cruzado. Mil
cruzeiros passam a valer 1 cruzado em fevereiro
deste ano. No fim do ano, os preços seriam
congelados, assim como os salários dos
brasileiros.
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1994 – Real
Após uma inflação de 3700% em 11 meses de existência do cruzeiro real, entra
em vigor a Unidade Real de Valor (URV). Em julho, a URV, equivalendo a 2750
cruzeiros reais, passa a valer 1 real.
FONTE: h ps://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/dos-reis-ao-real-as-moedas-no-brasil/