Relatorio de Granulometria e Umidade

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 9

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA (UniFOA)


ENGENHARIA 360

PROJETO 1: DESAFIOS DA 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Arthur Firmo Dos Santos M. Soares 202210422


Gleison Damião Soares 202210515
Rhaissa Julliani C. de Souza 202210466
Vitória C. Gonçalves 202210844

PRÁTICA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA


Umidade e Granulometria ABNT NBR 7217:1987

Professoras: Ana Claudia de Almeida Cardinot


Erika Fraga Rodrigues
31/03/2022
SUMÁRIO
1. Introdução 1
2. Objetivo 3
3. Materiais e Métodos 3
3.1. Vidrarias e Equipamentos 3
3.2. Reagentes 4
3.3. Procedimento 4
4. Resultados e Discussão 5
5. Conclusão 6
6. Bibliografia 6
1

1- INTRODUÇÃO
O A Granulometria do Solo é a distribuição de suas partículas constituintes, de
natureza inorgânica ou mineral, em classes de tamanho. As classes de tamanho das
partículas inorgânicas são também chamadas de frações granulométricas. A granulometria
do solo representa uma de suas características mais estáveis, sendo determinada por meio
do Ensaio de Análise Granulométrica.

O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da


percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na
massa total ensaiada. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da
curva de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos bem
como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade,
capilaridade etc.

Todos os solos, em sua fase sólida, contêm partículas de várias formas, tamanhos e
quantidades, conforme figura 3. A determinação do tamanho das partículas e suas
respectivas porcentagens de ocorrência permitem obter a distribuição de partículas do solo
e que é denominada distribuição granulométrica.

A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por


peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se necessário, sendo empregadas
peneiras com aberturas em determinadas dimensões, que constituem uma série padrão.
Dentro deste contexto, vale notar que no ensaio de granulometria os agregados são
classificados entre graúdos e miúdos, de modo que os primeiros ficam retidos em uma
peneira de 4,8 milímetros, enquanto que os últimos são, por sua vez, capazes de passar pela
peneira com este dimensionamento.
A grande maioria dos sistemas de classificação dos solos divide as partículas
sólidas, com base nas suas dimensões, nas seguintes categorias:

 Matacão
 Pedra
 Pedregulho
 Areia
 Slilte
 Argila

Com a opção de dividir a areia em:

 Grossa
 Média
 Fina

Na figura 1, estão representadas as frações de solo adotadas por alguns sistemas de


classificação de solos e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Figura 1-Frações do solo

A Norma NM248:2001 prescreve o método para a determinação da composição


granulométrica de agregados miúdos e graúdos para concreto. O conjunto de peneiras
sucessivas que atendam às normas com as aberturas de malha estabelecidas para série
normal e série intermediária se encontra no quadro 1.
Quadro 1: Série de Peneiras

Quadro- 1 Conjunto de Peneiras

2- OBJETIVO
Na aula de química realizada no dia 31/03/2022, o objetivo realizar o ensaio de
granulométrica seguindo a norma ABNT NBR 7217 (1987) Através do peneiramento e
sedimentação com a finalidade de obter a curva granulométrica de um resíduo.

3- MATERIAIS E MÉTODOS
3.1- VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS
 Espátula
 Becker
 Jogo de Peneira
 Balança Analítica
 Agitador mecânico de peneiras
 Bandejas

3.2- REAGENTES
 Amostras de resíduo

3.3- PROCEDIMENTO

 Separamos as peneiras com malhas diferentes;

 Pesamos cada uma das peneiras separadas

 Pesamos o fundo de peneira;

 Anotamos o peso de cada peneira e do fundo;

 Encaixamos as peneiras formando um único conjunto de peneiras, com abertura de


malha em ordem crescente da base para o topo. Provendo um fundo de peneira
adequado para o conjunto;

 Pesamos 500g de amostra de resíduo na balança e transfere para o conjunto de


peneiras montado;
 Encaixamos o conjunto de peneiras no agitador mecânico de peneiras e deixamos
agitando por 15 minutos;
 Após a agitação, pesamos cada peneira com o material retido.
 A partir dos valores calculados traçamos a curva de distribuição granulométrica,
marcando no eixo das abscissas em escala logarítmica os “diâmetros” das partículas
menores do que aqueles considerados.
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a realização de todos os passos citados acima, chegamos aos seguintes
resultados;
 GRANULOMETRIA:
ASTM ABERTU MASSA PESADA MASSA DO MASSA DO SOLO PORCENTAGEM PORCENTAGEM MASSA
RA DA ANTES DA SOLO (g) RETIDA DE SOLO QUE (g)
PENEIRA PENEIRA RETIRADA ACUMULADA PASSA NA
(g) (%) PENEIRA (%)

10 2,0 mm 440g 432g 96 82 18,67 16,53 18,67 16,53 81,33 83,47 536 514

20 850 µm 396g 388g 86 74 16,73 14,91 35,4 31,44 64,6 68,56 482 462

30 600 µm 364g 334g 44 96 8,56 19,35 43,96 50,79 56,04 49,27 408 430

40 425 µm 368g 404g 116 90 22,56 18,14 66,52 68,93 33,48 31,07 484 494

50 300 µm 310g 348g 68 40 13,22 8,06 79,74 76,99 20,26 23,01 378 388

100 150 µm 316g 342g 70 72 13,61 14,51 93,35 91,50 6,65 8,50 386 414

FUNDO - 416g 360g 34 42 6,61 8,46 100 100 0,0 0,0 450 402

TOTAL Eixo x 514 496

 UMIDADE:
M1 M2 M3

R V R V R V
14,70 17,42 14,46 17,20 9,63 12,41
18,03 16,34 17,73 16,06 12,92 11,24
17,50 17,11 17,27 16,85 12,53 12,08
5- CONCLUSÃO

Após a realização dos passos, fizemos a curva de distribuição granulométrica


utilizando a abertura da peneira e da percentagem do solo que passa na peneira

Curva de Distribuição Granulométrica


100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
0.001 10.001 20.001 30.001 40.001 50.001 60.001 70.001 80.001 90.001

Series2 Series4 Series6

6- BIBLIOGRAFIA

http://www.geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio-%20Roteiro
%20-%20Granulometria.pdf

https://www.tecnal.com.br/es/blog/
293_textura_e_granulometria_do_solo_entenda_essa_relacao?q=%2Fpt-BR%2Fblog
%2F293_textura_e_granulometria_do_solo_entenda_essa_relacao
NBR-7181/ABNT - Análise Granulométrica de Solos; D421-58 e D422-63/ASTM; T87-70 e T88-
70/AASHTO; MSL-05/CESP.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457/2016 - Amostras de solo - preparação


para ensaios de compactação e ensaios de caracterização: método de ensaio. Rio de Janeiro:
ABNT, 2016.

CAPUTO, Homero Pinto; CAPUTO, Armando Negreiros; Mecânica dos solos e suas aplicações. 7.
ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS E RODAGEM. DNER-ME 088/94 – Solos – determinação


da umidade pelo método expedito o álcool. DNER, 1994.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS E RODAGEM. DNER-ME 052/94 – Solos e agregados


miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy”. DNER, 1994.

TOMMASELLI, José T. G, BACHI, Osny O. S. Calibração de um equipamento de TDR para medida de


umidade de solos. Brasília, v.36, 2001.

Você também pode gostar