Teoria Atomica

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Escola secundária Amor de Deus

Trabalho de: Química

Tema: Teoria Atómica

Discente Docente

Quelimane aos de Abril 2022


Índice
Introdução.........................................................................................................................................3
Teoria atómica .................................................................................................................................4
Modelo atômico de Dalton...............................................................................................................6
Modelo atômico de Thomson...........................................................................................................6
Modelo atômico de Rutherford.........................................................................................................8
Modelo atômico de Rutherford-Bohr...............................................................................................9
Conclusão........................................................................................................................................11
Bibliografia.....................................................................................................................................12

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Introdução

Neste presente trabalho ire abordar os seguinte temas Teoria atómicaModelo atômico de
DaltonModelo atômico de ThomsonModelo atômico de Rutherford-Bohr e Como os átomos
mostraram-se ser divisíveis, os físicos posteriormente cunharam o termo "partícula elementar" para
descrever as partes indivisíveis, porém não indestrutíveis, de um átomo. O ramo científico que
estuda as partículas elementares é a física de partículas, e é nele que os físicos esperam encontrar a
verdadeira natureza fundamental da matéria.

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Teoria atómica  é uma teoria científica sobre a natureza da matéria, que afirma que a matéria é
composta de unidades discretas chamadas de átomos. A teoria originou-se como um conceito
filosófico na Grécia Antiga e tornou-se uma das principais correntes científicas no início do século
XIX, quando descobertas no campo da química mostraram que a matéria se comportava como se, de
fato, fosse composta por átomos.

A palavra átomo vem do adjetivo atomos, do grego antigo, significando "indivisível".

Os químicos do século XIX começaram a utilizar o termo em conexão com o crescente número de
elementos químicos irredutíveis. No início do século XX, a partir de vários experimentos
sobre eletromagnetismo e radioatividade, os físicos descobriram que o então denominado "átomo
indivisível" era, na realidade, um conglomerado de várias partículas subatômicas (em especial,
de elétrons, prótons e nêutrons) que podem existir separadas umas das outras. Atualmente, sabe-se
que em certos ambientes extremos, como em estrelas de nêutrons, as altas temperaturas e pressões
impedem que átomos possam existir.

Como os átomos mostraram-se ser divisíveis, os físicos posteriormente cunharam o termo "partícula
elementar" para descrever as partes indivisíveis, porém não indestrutíveis, de um átomo. O ramo
científico que estuda as partículas elementares é a física de partículas, e é nele que os físicos
esperam encontrar a verdadeira natureza fundamental da matéria.

Evolução dos modelos atômicos

A evolução dos modelos atômicos ocorreu por meio do avanço tecnológico e de experimentos
realizados por alguns cientistas, tais como Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr.

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Esses são, respectivamente, os principais modelos atômicos estudados no Ensino Médio

Visto que não é possível visualizar um átomo isoladamente, os cientistas, com o passar do tempo,
criaram modelos atômicos, ou seja, imagens que servem para explicar a constituição, propriedades e
comportamento dos átomos. Esses modelos explicam o que diz a teoria, mas isso não quer dizer que
fisicamente o átomo seja igual ao seu modelo.

Os primeiros que imaginaram a existência dos átomos foram os filósofos gregos Leucipo e
Demócrito em, aproximadamente, 450 a.C. Segundo eles, tudo seria formado por minúsculas
partículas indivisíveis. Daí a origem do nome “átomo”, que vem do grego a (não) e tomo (partes).
No entanto, essas ideias não puderam ser comprovadas na época, constituindo-se apenas como
hipóteses. Assim, outras teorias tomaram o seu lugar, e o pensamento de que tudo seria composto
por átomos ficou esquecido durante uma boa parte da história da humanidade.

Mas, no século XIX, alguns cientistas passaram a realizar testes experimentais cada vez mais
precisos graças aos avanços tecnológicos. Com isso, não só se descobriu que tudo era realmente
formado por minúsculas partículas, mas também foi possível entender cada vez mais sobre a
estrutura atômica.

Os cientistas usaram as informações descobertas por outros estudiosos para desenvolver o modelo
atômico. Dessa forma, as descobertas de um cientista eram substituídas pelas de outros. Os
conceitos que estavam corretos permaneciam, mas os que comprovadamente não eram reais
passavam a ser abandonados. Assim, novos modelos atômicos foram criados. Essa série de
descobertas da estrutura atômica até se chegar aos modelos aceitos hoje ficou conhecida como a
evolução do modelo atômico.

São quatro as principais teorias atômicas estudadas nessa evolução. Vejamos cada uma
resumidamente*:

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Modelo atômico de Dalton

Em 1803, Dalton retomou as ideias de Leucipo e Demócrito e propôs o seguinte:

“ A matéria é formada por átomos, que são partículas minúsculas, maciças, esféricas e
indivisíveis.”

Esse modelo fazia uma analogia à estrutura de uma bola de bilhar. Todos os átomos seriam assim,
diferenciando-se somente pela massa, tamanho e propriedades para formar elementos químicos
diferentes.

O modelo atômico de Dalton baseava na estrutura de uma bola de bilhar

Modelo atômico de Thomson

Por meio de um experimento com uma ampola de Crookes (um tubo de vidro fechado com um
eletrodo positivo e um negativo onde se colocavam gases em pressões baixíssimas e submetidos a
altas voltagens), Thomson descobriu que existiam partículas negativas que compunham a matéria.
Isso significava que o modelo de Dalton estava errado porque o átomo seria divisível, tendo em
vista que ele teria partículas ainda menores negativas chamadas de elétrons.

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Visto que o átomo é neutro, cargas positivas também deveriam existir. Assim, J. J. Thomson propôs
o seguinte em 1898:

“ O átomo é constituído de uma partícula esférica de carga positiva, não maciça, incrustada
de elétrons (negativos), de modo que sua carga elétrica total é nula.”

O modelo atômico de Thomson parecia com um pudim ou bolo de passas:

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O modelo atômico de Thomson parecia com um pudim ou bolo de passas

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Modelo atômico de Rutherford

Em 1911, o físico neozelandês Ernest Rutherford realizou um experimento em que ele bombardeou
uma finíssima lâmina de ouro com partículas alfa (α) emitidas por uma amostra de polônio (material
radioativo) que ficava dentro de um bloco de chumbo com um pequeno orifício pelo qual as
partículas passavam.

Por meio dos resultados desse experimento, Rutherford percebeu que, na verdade, o átomo não seria
maciço como propôs os modelos de Dalton e Thomson. Veja o que ele propôs:

“ O átomo é descontínuo e é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é
denso e tem carga positiva, ou seja, é constituído de prótons. A eletrosfera é uma grande
região vazia onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo.”

O modelo atômico de Rutherford fazia uma analogia ao sistema solar


Em 1932, o cientista Chadwick descobriu a terceira partícula subatômica, o nêutron. Dessa forma, o
modelo de Rutherford passou a ter os nêutrons no núcleo junto aos prótons, ficando assim:

Modelo atômico de Rutherford incluindo os nêutrons no núcleo

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Modelo atômico de Rutherford-Bohr

Esse modelo recebeu esse nome porque, em 1913, o cientista Niels Bohr (1885-1962) propôs um
modelo que se baseou no de Rutherford, apenas o aprimorando. Entre seus principais postulados,
temos o seguinte:

“Os elétrons movem-se em órbitas circulares, e cada órbita apresenta uma energia bem
definida e constante (nível de energia) para cada elétron de um átomo.”

Essas camadas eletrônicas ou níveis de energia passaram a ser representadas pelas letras K, L, M,
N, O, P e Q, respectivamente, no sentido da camada mais próxima ao núcleo para a mais externa.

Representação do modelo atômico de Rutherford-Bohr


Veja na figura a seguir que, segundo esse modelo, as órbitas vão progressivamente sendo
preenchidas pelos elétrons. Os átomos mostrados a seguir são dos primeiros oito elementos da
Tabela Periódica:

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Forma como os níveis energéticos são progressivamente preenchidos por elétrons nos primeiros oito
átomos da Tabela Periódica dos elementos

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Conclusão

Assim pode se concluir que Teoria atómica  é uma teoria científica sobre a natureza da matéria, que
afirma que a matéria é composta de unidades discretas chamadas de átomos. A teoria originou-se
como um conceito filosófico na Grécia Antiga e tornou-se uma das principais correntes científicas
no início do século XIX, quando descobertas no campo da química mostraram que a matéria se
comportava como se, de fato, fosse composta por átomos.

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Bibliografia

 MONJANE, Armindo e Cuco Ricardo, Química 11, Pré-Universitário, Longman-


Mocambique, 1a Edição, Maputo-2010
 Wikipedia encyclopedia livre
 https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/evolucao-dos-modelos-atomicos.htm

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