Luísa Vaisson - D. Comercial II
Luísa Vaisson - D. Comercial II
Luísa Vaisson - D. Comercial II
Portanto, seu papel é garantir que ambas as partes cumpram os termos acordados no
âmbito da legislação existente que serve de base para as negociações.
Como veremos adiante, os contratos firmados com empresas podem ter objetos distintos
e, portanto, podem envolver legislações distintas, como a Lei de Consolidação das Leis
do Trabalho e a Lei de Defesa do Consumidor.
2. O princípios autonomia da vontade: que informa que as partes são livres para
estabelecer as relações como preferirem, desde que dentro dos limites da lei.
Princípio da obrigatoriedade dos contratos, que informa que “o contrato faz lei entre
as partes”.
Princípio da atipicidade : não se pode formar contratos que não estão estabelecidos na
lei.
Princípio da boa-fé: este princípio, cuja consagração está dispersa pelo CC, em vários
preceitos, mas com maior expressão no art. 227º, significa que: 1. “Quem negoceia com
outrem para a conclusão de um contrato deve, tanto nos preliminares como na formação
dele, proceder segundo as regras da boa-fé, sob pena de responder pelos danos que
culposamente causar à outra parte
9. O caso remete-nos ao direito subsidiário, uma vez que, o contrato celebrado entre as
partes envolve um singular e uma empresa fazendo com que o contrato seja um
contrato mercantil, regido pelo código comercial, porém o código comercial não prevê
nenhum contrato e no qual as partes vão guardar uma coisa a alguém.
Já findado o prazo o depositário devia guardar o cachorro, A que houve oneração pela
guarda do cachorro , houve um despacho monetário de 20.000.00mt , o que sucede é
que o depositante não é quem paga, de acordo com o código civil existem várias formas
que o depositário pode usar para requerer os seus 20.000.00mt gastos nas despesas da
saúde do cão que são disposições principais e outras acessórias.
o depositário também poderá arguir direito de redenção que é o direito lhe conferido
por lei , de ficar com o cachorro até que seja conferido a obrigação por parte do
depositário artigo 754°. código civil , caso contrário terá de fazer um meio termo de
vender o cachorro e arrecadar os 20.000.00mt gastos nas despesas.
10. A questão em apresso nos remete á matéria de Declaração expressa no art 217°. n°
1 e 2. Descreve que a declaração de negocial pode ser expressa ou tácita: é expressa
quando é feita por palavras, escrito ou qualquer outro meio directo de manifestação de
vontade.
2. O caracter formal da declaração não impede que ela seja emitida tacitamente desde
que a forma tenha sido observada quanto aos factos de que a declaração se deduz. Logo
no art 222 n°2 descreve que o contracto celebrado verbalmente posteriores são validas
excepto se para o efeito.
11. A) Estamos perante o contrato promessa previsto no artigo 410 do CC. Ora, C ao
vender o imóvel para D viola o princípio da boa fé previsto no artigo 227 do C.C que
consagra, que quem negoceia com outrem para a conclusão de um contrato deve, tanto
nos preliminares como na formação dele, proceder segundo as regras da boa-fé, sob
pena de responder pelos danos que culposamente causar à outra parte. Portanto, C
deverá indemnizar D nos termos do artigo 562, 483 n.1 e 798 todos do C. Civil.
b)R: querendo A pode intentar acção para que o Tribunal prefira uma sentença que
produza os efeitos jurídicos do contratos, nos termos do artigo 830 n.1 do CC.
Portanto, tendo havido sinal por parte de A, e C deixou de cumprir deve este proceder à
restituição do valor prestado em dobro, dispõe o artigo 442 n. 1 do CC.
c)R:B não pode se opor ao contrato por se tratar de uma relação obrigacional que
produz efeitos inter partes, dispõe o artigo 397 do CC.