Relato de Caso - AVA 2

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Relato de Caso – Brucelose

Fêmea bovina da raça Jersey com 5 anos de idade. Animal proveniente de


uma propriedade que possui total de 25 animais criados com suplementação
de sal mineral e ração mineral. A finalidade da criação é a produção de leite e
derivados para consumo próprio. Os animais não são vacinados contra
brucelose. Reprodução feita por monta natural.
Na anamnese, foi relatado pelo proprietário que a femea estava gestante e
apresentou claudicação em membro posterior direito há cerca de 45 dias, o
animal não tem histórico de trauma. Na avaliação dos parâmetros vitais, não foi
apresentada nenhuma anormalidade.
Após o exame clínico, foi realizado um teste cervical comparado para
tuberculose como teste admissional, considerando negativas. Foram colhidas
amostras de sangue de todos os animais para realização do teste de triagem
para brucelose, tendo como justificativa a ausência de vacinação. As amostras
foram enviadas para laboratório para realização dos testes: AAT (antígeno
acidificado tamponado), e 2-ME/SAL (soroglutinação lenta/mercaptoctanol).
Por se tratar de uma doença de notificação obrigatória, após o animal ser
positivado para brucelose, o proprietário entrou em contato com a vigilância
epidemiológica local para notificação do caso. Após notificação, o animal foi
marcado e isolado dos demais para evitar a contaminação dos demais. O
proprietário optou pelo uso de equipamentos de proteção individual, por se
tratar de uma zoonose transmissível ao homem.
Os outros animais foram negativados para brucelose. O proprietário
providenciou a compra da vacina B19 para aplicação apenas nas fêmeas das
espécies bovinas e bubalinas na faixa etária de 3 a 8 meses utilizando-se dose
única de vacina viva liofilizada.
Após avaliação, foi passado para o proprietário que o tratamento poderia ser
feito à base de antibióticos, porém sem certeza de cura do animal, é com base
nos custos também. Ele foi avisado sobre a possibilidade da eutanásia para
casos de uma doença infecciosa, caso não haja sucesso no tratamento, para
que o animal em questão não afete os outros causando perda da produtividade
do rebanho.
Como medidas de prevenção passadas para o proprietário foi: saber se o
animal foi vacinado com a B19, ou tem histórico da doença antes de
adquirir(animais de outras fontes devem ser isolados e testados antes de
serem adicionados ao plantel), recolhimento dos restos placentários e limpeza
do local após o parto, preferência por monta natural ao invés de inseminação
para redução da probabilidade de infecção, uso de equipamentos de proteção
individual em trabalhadores durante a manipulação de fetos ou produtos do
aborto.
Referências:
Nacional, Imprensa. INSTRUÇÃO NORMATIVA No 10, DE 3 DE MARÇO DE 2017 -

Imprensa Nacional. https://www.in.gov.br/materia. Acessado 29 de novembro de 2021.;

Manual de zoonoses- Programa de zoonoses região sul. manual-zoonoses-1.pdf.

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%2Fwww.crmv-pr.org.br%2Fuploads%2Fpublicacao%2Farquivos%2Fmanual-zoonoses-
1.pdf&clen=1886923&chunk=true;

Acesso em: 29/11/2021

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