O documento resume a história de Timor-Leste, desde a chegada dos portugueses no século XVI até a restauração da independência em 2002. Aborda a influência portuguesa e holandesa, a invasão indonésia em 1975, e a longa luta pela independência liderada pela FRETILIN, culminando no referendo de 1999 e na intervenção da ONU.
O documento resume a história de Timor-Leste, desde a chegada dos portugueses no século XVI até a restauração da independência em 2002. Aborda a influência portuguesa e holandesa, a invasão indonésia em 1975, e a longa luta pela independência liderada pela FRETILIN, culminando no referendo de 1999 e na intervenção da ONU.
O documento resume a história de Timor-Leste, desde a chegada dos portugueses no século XVI até a restauração da independência em 2002. Aborda a influência portuguesa e holandesa, a invasão indonésia em 1975, e a longa luta pela independência liderada pela FRETILIN, culminando no referendo de 1999 e na intervenção da ONU.
O documento resume a história de Timor-Leste, desde a chegada dos portugueses no século XVI até a restauração da independência em 2002. Aborda a influência portuguesa e holandesa, a invasão indonésia em 1975, e a longa luta pela independência liderada pela FRETILIN, culminando no referendo de 1999 e na intervenção da ONU.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2
Meu Resumo
No começo predominavam religiões animistas: Todas as formas da natureza
possuem alma. Uma Lulik: Desde os anos 1960, a Igreja Católica evita opor-se à sacralidade lulik, chegando a incorporar em sua liturgia elementos próprios do que é considerado a cultura local (Fernandes 2014:129-133) e criando novos usos e sentidos tanto para os símbolos católicos quanto para os elementos lulik.
Lingua: Na prática, o Tétum, a língua franca de Timor, é a mais disseminadamente
falada por todo o território. Por outro lado, o “Português não é a língua da unidade, mas é a língua da identidade”, disse Mari Alkatiri, o líder da Fretilin (partido da oposição), num artigo de 2007 pelo jornalista português Paulo Moura, republicado no blog Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.
Moura explica ainda porque é que depois a independência há uma “esmagadora
maioria da população” que não fala português
Historia:
● encontraram populações organizadas em pequenos estados, reunidos em duas confederações: Servião
e Belos, que praticavam religiões animistas. ● frades dominicanos portugueses estabeleceram uma missão no principal porto para o sândalo, e, algum tempo depois, os Topasses, ou portugueses negros, Com isso, a cultura portuguesa foi sendo difundida na região. ● Timor Portugues ● Com a religiao se difundindo, os portugueses vão aos poucos dominando o território. ● Em 1651, os holandeses conquistaram Kupang, no extremo oeste da ilha de Timor, e começam a penetrar até a metade de seu território. Em 1859, um tratado firmado entre Portugal e Holanda fixa a fronteira entre o Timor Português (actual Timor-Leste) e o Timor Holandês (Timor Ocidental). Em 1945 a Indonésia obteve sua independência, passando o Timor Ocidental a fazer parte de seu território. ● Timor na Segunda Guerra Mundial ● Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças Aliadas (australianos e holandeses), reconhecendo a posição estratégica de Timor, estabeleceram posições no território tendo-se envolvido em duros confrontos com as forças japonesas. Algumas dezenas de milhar de Timorenses deram a vida lutando ao lado dos Aliados. Em 1945, a Administração Portuguesa foi restaurada em Timor-Leste. ● Revolução em Portugal ● O Governo Português autorizou, então, a criação de partidos políticos, surgindo assim três organizações partidárias em Timor Leste: UDT (União Democrática Timorense), que preconizava "a integração de Timor numa comunidade de língua portuguesa"; a ASDT (Associação Social-Democrata Timorense) depois transformada em FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente) , defendia o direito à independência; e a APODETI (Associação Popular Democrática Timorense), propunha a "integração com autonomia na comunidade Indonésia". ● Proclamação da Independencia ● Em 28 de Novembro de 1975 dá-se a Proclamação unilateral da Independência de Timor-Leste pela FRETILIN e pelo primeiro Presidente da República, Xavier do Amaral, assumindo o cargo de Primeiro-Ministro Nicolau Lobato, que viria a ser o primeiro líder da Resistência Armada. Com a proclamação da Independência tem também início a guerra civil. ● A Indonésia, a pretexto de proteger os seus cidadãos em território Timorense, invade a parte Leste da ilha e rebaptiza o território de Timor Timur, tornando-a sua 27a província. Recebeu o apoio tácito do governo norte-americano que via a Fretilin como uma organização de orientação marxista. ● Resistencia Timorense ● sob a liderança da FRETILIN ● Aproximadamente 1/3 da população do país, mais de 250 mil pessoas, morreram na guerra. O uso do português foi proibido, e do tétum foi desencorajado pelo Governo pró-indonésio, que realizou violenta censura à imprensa e restringiu o acesso de observadores internacionais ao território até a queda de Suharto em 1998. ● Suharto ex presidente da Indonesia. ● Sim a Independencia ● Em 1996 José Ramos-Horta e o bispo de Díli, D. Ximenes Belo receberam o Nobel da Paz pela defesa dos direitos humanos e da independência de Timor-Leste. Em 1998, com a queda de Suharto, após o fim do "milagre económico indonésio", B.J.Habibie assumiu a presidência desse país, tendo acabado por concordar com a realização de um referendo onde a população votaria "sim" se quisesse a integração na Indonésia com autonomia, e "não" se preferisse a independência. O referendo foi realizado em 30/08/1999 e, com mais de 90% de participação no referendo e 78,5% de votos, o Povo Timorense rejeitou a autonomia proposta pela Indonésia, escolhendo, assim, a independência formal. ● Apesar disso, milícias pró-Indonésia continuaram a actuar no território, atacando inclusive a sede da UNAMET (os observadores das Nações Unidas) e provocando a saída do Bispo D. Ximenes Belo para a Austrália, e o asilo de Kay Rala Xanana Gusmão na embaixada inglesa em Jacarta. Os assassinatos, promovidos por milícias anti-independência, armadas por membros do exército indonésio descontentes com o resultado do referendo, continuaram. ● Solidariedade Internacional ● As imagens despertaram protestos em vários países do mundo junto às embaixadas da Indonésia, norte-americanas e britânicas, e também junto às Nações Unidas, exigindo a rápida intervenção para cessar os assassinatos. Em Portugal nunca se viram tantas manifestações populares de norte a sul do país desde o 25 de Abril de 1974. Pela primeira vez também a Internet foi utilizada em massa na divulgação de campanhas pró Timor e a favor da rápida intervenção da ONU. ● Intervenção das Nações Unidas ● Finalmente a 18 de Setembro de 1999 partiu um contingente de "capacetes azuis" das Nações Unidas, uma força militar internacional composta inicialmente de 2500 homens, depois aumentados para 8 mil, incluindo australianos, britânicos, franceses, italianos, malaios, norte-americanos, canadianos e outros, além de brasileiros e argentinos. A missão da força de paz, chefiada pelo brasileiro Sérgio Vieira de Mello, era a de desarmar os milicianos e auxiliar no processo de transição e na reconstrução do país. ● Restauração da Independencia ● Em Portugal e em vários outros países organizaram-se campanhas para arrecadar donativos, víveres e livros. Aos poucos a situação foi sendo controlada, com o progressivo desarmamento das milícias e o início da reconstrução de moradias, escolas e do resto da infra-estrutura. Xanana Gusmão retornou ao país, assim como outros Timorenses no exílio, inclusive muitos com formação universitária. Foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte que elaborou a actual Constituição de Timor-Leste, que passou a vigorar no dia 20 de maio de 2002, quando foi devolvida a soberania ao país passando este dia a ser assinalado como Dia da Restauração da Independência.