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Este documento estabelece as normas para assistência médico-hospitalar da Marinha do Brasil. Ele define a organização do sistema de saúde da Marinha, os usuários do sistema, os recursos financeiros, as condições de atendimento, acordos administrativos, indenizações e isenções, pagamentos a organizações de saúde extra-Marinha, tratamentos fonoaudiológicos, terapia renal substitutiva, fisioterapia e cirurgias plásticas.

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Este documento estabelece as normas para assistência médico-hospitalar da Marinha do Brasil. Ele define a organização do sistema de saúde da Marinha, os usuários do sistema, os recursos financeiros, as condições de atendimento, acordos administrativos, indenizações e isenções, pagamentos a organizações de saúde extra-Marinha, tratamentos fonoaudiológicos, terapia renal substitutiva, fisioterapia e cirurgias plásticas.

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DGPM-401 OSTENSIVO

NORMAS PARA ASSISTÊNCIA


MÉDICO-HOSPITALAR

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

2012
OSTENSIVO DGPM - 401

NORMAS PARA ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

2012

FINALIDADE: NORMATIVA

3ª REVISÃO
OSTENSIVO DGPM - 401

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, a 3ª revisão da publicação DGPM-401 – NORMAS


PARA ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR.

Rio de Janeiro, RJ.


Em 31 de janeiro de 2012.

LUIZ FERNANDO PALMER FONSECA


Almirante-de-Esquadra
Diretor-Geral do Pessoal da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

Autenticado pelo Rubrica


ORC

Carimbo
Em ___/____/___

OSTENSIVO - II - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ÍNDICE
PÁGINAS

Folha de Rosto ....................................................................................................... I


Ato de Aprovação .................................................................................................. II
Índice..................................................................................................................... III
Introdução.............................................................................................................. XI

CAPÍTULO 1 - CONCEITUAÇÕES COMPLEMENTARES


1.1 - Definições .......................................................................................... 1-1

CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA


2.1 - Conceituação...................................................................................... 2-1
2.2 - Subsistemas........................................................................................ 2-1
2.3 - Subsistema Assistencial...................................................................... 2-1
2.4 - Subsistema Médico-Pericial ............................................................... 2-3
2.5 - Subsistema de Medicina Operativa ..................................................... 2-3

CAPÍTULO 3 - ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA


3.1 - Estruturação ....................................................................................... 3-1
3.2 - Órgão de Direção Setorial .................................................................. 3-1
3.3 - Órgão de Direção Especializada ......................................................... 3-1
3.4 - Órgãos de Coordenação de Subsistemas ............................................. 3-1
3.5 - Órgãos Técnicos de Execução ............................................................ 3-1
3.6 - Organograma...................................................................................... 3-4

CAPÍTULO 4 – USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA (SSM)


4.1 - Dos usuários....................................................................................... 4-1
4.2 - Categorias de Usuários ....................................................................... 4-1
4.3 - Usuários Beneficiários de AMH e do FUSMA ................................... 4-1
4.4 - Usuários Beneficiários de AMH ......................................................... 4-1
4.5 - Usuários Especiais.............................................................................. 4-1
4.6 - Cancelamento de Usuários ................................................................. 4-2
OSTENSIVO - III - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

4.7 - Cadastro Geral de Usuários do SSM................................................... 4-2


CAPÍTULO 5 – RECURSOS FINANCEIROS
5.1 -Fontes dos Recursos ............................................................................ 5-1
5.2 - Gestão do FUSMA............................................................................. 5-1
5.3 - Contribuição para o FUSMA .............................................................. 5-2
5.4 - Contribuição para o FUSMA de Militares em Licença para Tratar de
Interesse Particular ou Licença para Acompanhamento de Cônjuge ...... 5-3

CAPÍTULO 6 - CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO


6.1 - Disposições Gerais ............................................................................. 6-1
6.2 - Atendimento Ambulatorial / Procedimentos Eletivos.......................... 6-3
6.3 - Atendimento de Urgência / Emergência.............................................. 6-3
6.4 - Internação e Tratamento de Longa Permanência ................................. 6-5
6.5 - Atendimento e Tratamento no Exterior............................................... 6-6

CAPÍTULO 7 - ACORDOS ADMINISTRATIVOS


7.1 - Introdução .......................................................................................... 7-1
7.2 - Sistemática ......................................................................................... 7-1
7.3 - Tabelas de Preços Autorizadas para Pagamento dos Credenciados...... 7-1
7.4 - Dos Casos não Cobertos pelos Acordos Administrativos ................... 7-2
7.5 - Orientações Gerais ............................................................................. 7-3

CAPÍTULO 8 - INDENIZAÇÕES E ISENÇÕES


8.1 - Atos Indenizáveis ............................................................................... 8-1
8.2 - Unidade de Serviço Médico (USM).................................................... 8-1
8.3 - Atos Não Indenizáveis........................................................................ 8-1
8.4 - Discriminação dos Atos Indenizáveis ................................................. 8-1
8.5 - Percentuais de Indenizações ............................................................... 8-2
8.6 - Condições de Pagamento das Indenizações......................................... 8-2

CAPÍTULO 9 - PAGAMENTO ÀS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE EXTRA-


MARINHA (OSE)
9.1 - Pagamento às OSE no País..........................................................................9-1
OSTENSIVO - IV - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

9.2 - Pagamento às OSE no Exterior .............................................................. 9-1

CAPÍTULO 10 - TRATAMENTOS FONOAUDIOLÓGICOS


10.1 - Conceituação.................................................................................... 10-1
10.2 - Normas Gerais ................................................................................. 10-1

CAPÍTULO 11 – TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA


11.1 - Normas Gerais ................................................................................. 11-1
11.2 - Competência .................................................................................... 11-1
11.3 - Indicações para Admissão aos Programas de Diálise ........................ 11-1
11.4 - Indenizações dos Procedimentos Dialíticos....................................... 11-1
11.5 - Regulação do Serviço de Diálise ...................................................... 11-2

CAPÍTULO 12 - FISIOTERAPIA
12.1 - Conceituação.................................................................................... 12-1
12.2 - Normas Gerais ................................................................................. 12-1

CAPÍTULO 13 - CIRURGIAS PLÁSTICAS


13.1 - Conceituação.................................................................................... 13-1
13.2 - Normas Gerais ................................................................................. 13-1
13.3 - Das Indenizações.............................................................................. 13-2

CAPÍTULO 14 - TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO


14.1 - Conceituação.................................................................................... 14-1
14.2 - Normas Gerais ................................................................................. 14-1
14.3 - Das Indenizações.............................................................................. 14-3

CAPÍTULO 15 – TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS


15.1 - Propósito .......................................................................................... 15-1
15.2 - Conceituação.................................................................................... 15-1
15.3 - Normas Gerais para o Transplante de Órgãos ................................... 15-1
15.4 - Condições de Atendimento pelo SSM............................................... 15-2
15.5 - Pagamento à OSE Credenciada e Equipe Cirúrgica Responsáveis pelo
OSTENSIVO -V- REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

Procedimento do Transplante ............................................................ 15-3


15.6 - Indenização ...................................................................................... 15-4
15.7 - Da Disposição do Corpo Vivo .......................................................... 15-4
CAPÍTULO 16 - ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES ESPECIAIS
16.1 - Propósito .......................................................................................... 16-1
16.2 - Conceituação.................................................................................... 16-1
16.3 - Terminologias .................................................................................. 16-1
16.4 - Competência .................................................................................... 16-2
16.5 - Avaliação Inicial e Acompanhamento Periódico dos Pacientes Espe-
ciais (Detalhamento) ........................................................................ 16-4

CAPÍTULO 17 – TRATAMENTO GERIÁTRICO E ATENDIMENTO


DOMICILIAR
17.1 - Conceituação.................................................................................... 17-1
17.2 - Normas Gerais ................................................................................. 17-1
17.3 - Serviço Integrado de Atendimento Domiciliar (SIAD) ..................... 17-2
17.4 - Instituições de Longa Permanência para os Idosos (ILPI) ................. 17-3

CAPÍTULO 18 - FORNECIMENTO DE ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS


ESPECIAIS (OPME)
18.1 - Propósito .......................................................................................... 18-1
18.2 - Do Fornecimento de Óculos ............................................................. 18-1
18.3 - Do Fornecimento de OPME ............................................................. 18-1
18.4 - Procedimento para o Fornecimento de OPME .................................. 18-2
18.5 - Da Indenização de OPME ................................................................ 18-2
18.6 - Materiais Passíveis de Fornecimento pelo SSM................................ 18-2

CAPÍTULO 19 - PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESPECIAIS


19.1 - Propósito .......................................................................................... 19-1
19.2 - Conceituação.................................................................................... 19-1
19.3 - Critérios de Habilitação para o Fornecimento ................................... 19-1
19.4 - Normas Gerais para Padronização .................................................... 19-2
19.5 - Solicitação de Fornecimento e Aprovação pelo Conselho Técnico.... 19-2

OSTENSIVO - VI - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

19.6 - Aquisição e Fornecimento ................................................................ 19-4


19.7 - Indenização ...................................................................................... 19-4
19.8 - Disposições Finais ............................................................................ 19-5

CAPÍTULO 20 - TRATAMENTO MÉDICO PARA EX-DEPENDENTES


PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS
20.1 - Propósito .......................................................................................... 20-1
20.2 - Conceituação.................................................................................... 20-1
20.3 - Normas Gerais ................................................................................. 20-1
20.4 - Procedimentos.................................................................................. 20-1

CAPÍTULO 21 - TRATAMENTO ODONTOLÓGICO


21.1 - Conceituação.................................................................................... 21-1
21.2 - Conceituação dos Eixos de Atenção Odontológicos.......................... 21-1
21.3 - Das Atribuições Quanto à Assistência Odontológica ........................ 21-2
21.4 - Do Atendimento Odontológico......................................................... 21-4
21.5 - Atendimento Odontológico no Exterior ............................................ 21-6
21.6 - Das Indenizações dos Tratamentos Odontológicos............................ 21-7

CAPÍTULO 22 - TRATAMENTO E REABILITAÇÃO EM DEPENDÊNCIA


QUÍMICA
22.1 - Propósito .......................................................................................... 22-1
22.2 - Conceituação.................................................................................... 22-1
22.3 - Tratamento e Reabilitação do Dependente Químico.......................... 22-1
22.4 - Centro de Tratamento da Dependência Química (CEDEQ)............... 22-1
22.5 - Núcleos do Centro de Tratamento da Dependência Química
(N-CEDEQ) ............................................................................................... 22-2
22.6 - Normas Gerais Para Execução das Atividades Assistenciais ............. 22-2
22.7 - Dos Critérios para Acordos Administrativos com OSE..................... 22-3
22.8 - Treinamento e Qualificação de Pessoal para Tratamento e
Reabilitação .................................................................................... 22-4
22.9 - Das Indenizações.............................................................................. 22-4

OSTENSIVO - VII - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 23 - SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS (SIE)


23.1 - Propósito .......................................................................................... 23-1
23.2 - Atribuições....................................................................................... 23-1
23.3 - Setor de Informações Epidemiológicas ............................................. 23-1

CAPÍTULO 24 - DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS DE NOTIFICAÇÃO


COMPULSÓRIA
24.1 - Propósito .......................................................................................... 24-1
24.2 - Normas Gerais ................................................................................. 24-1
24.3 - Lista de Notificação Compulsória (LNC) ......................................... 24-1
24.4 - Lista de Notificação Compulsória Imediata (LNCI).......................... 24-3
24.5 - Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas (LNCS) 24-4

CAPÍTULO 25 - SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA


(SIDA)
25.1 - Normas Gerais ...........................................................................................25-1

CAPÍTULO 26 - CONTROLE DA TUBERCULOSE


26.1 - Normas Gerais.. .........................................................................................26-1

CAPÍTULO 27 - PREVENÇÃO E CONTROLE DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS


27.1 - Propósito ...................................................................................................27-1
27.2 - Normas Gerais ...........................................................................................27-1

CAPÍTULO 28 - ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS


28.1 - Conceituação............................................................ ....................................28-1
28.2 - Fornecimento de Soro Antipeçonha..............................................................28-1
28.3 - Pólos Distribuidores Regionais (PDR)..........................................................28-2
28.4 - Notificação Compulsória de Uso...................................................................28-2
28.5 - Orientações Gerais.........................................................................................28-3

CAPÍTULO 29 - INSTRUÇÕES SOBRE ÓBITOS OCORRIDOS NA MB


29.1 - Propósito....................................................................................................29-1
OSTENSIVO - VIII - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

29.2 - Conceituações............................................................................................29-1
29.3 - Procedimentos de Rotina............................................................................29-1
29.4 - Outros Procedimentos....................................................................................29-3

CAPÍTULO 30 - PROCEDIMENTOS LEGAIS NO ATENDIMENTO DE MILITARES DA


ATIVA DA MB PORTADORES DE LESÕES RESULTANTES DE
CRIMES OU ACIDENTES
30.1 - Procedimentos ...........................................................................................30-1

CAPÍTULO 31 - PLANEJAMENTO FAMILIAR


31.1 - Propósito....................................................................................................31-1
31.2 - Conceituação .............................................................................................31-1
31.3 - Competência ..............................................................................................31-1
31.4 - Normas Gerais ...........................................................................................31-1

CAPÍTULO 32 - CONTROLE MÉDICO-PERICIAL NAS DEFICIÊNCIAS


FUNCIONAIS DO MILITAR DA ATIVA
32.1 - Propósito....................................................................................................32-1
32.2 - Objetivo Geral ...........................................................................................32-1
32.3- Objetivos Específicos..................................................................................32-1
32.4 - Serviço de Controle Médico-Pericial (SCMP) ............................................32-1
32.5 - Normas Gerais para o Serviço de Controle Médico-Pericial.........................32-2
32.6 - Estrutura do Serviço de Controle Médico-Pericial........................................32-2
32.7 - Treinamento e Qualificação de Pessoal para Controle do Tratamento
Médico-Pericial.............................................................................................32-4
CAPÍTULO 33 - INSTRUÇÕES SOBRE O ACESSO E ARQUIVAMENTO
DOS DOCUMENTOS MÉDICOS
33.1 - Propósito ...................................................................................................33-1
33.2 - Conceituações ...........................................................................................33-1
33.3 - Procedimentos de Rotina ...........................................................................33-2
33.4 - Requisição de Prontuário Médico por Autoridades Públicas.......................33-2
33.5 - Disponibilização de Prontuário Médico para a Defesa da União em

OSTENSIVO - IX - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

Juízo ................................................................................................ 33-3


33.6 - Disponibilização de Prontuário Médico para Recursos Administrativos
em Processos Seletivos .................................................................... 33-3
33.7 - Disponibilização de Prontuário Médico em Inquéritos Policiais
Militares........................................................................................... 33-4
33.8 - Da Prestação de Informações por Médico Militar .............................. 33-4

ANEXO A - Organograma do Sistema de Saúde da Marinha .................................... A-1


ANEXO B - Áreas de Abrangência das OMH e das OMFM............................... ....... B-1
ANEXO C - Quadro de Indenizações e Isenções....................................................... C-1
ANEXO D - Termo de Ciência e Responsabilidade ................................................. D-1
ANEXO E - Folha de Avaliação para Assistência ao Paciente Especial .................... E-1
ANEXO F - Folha de Acompanhamento ao Paciente Especial .................................. F-1
ANEXO G - Anexo da Ata do Conselho Técnico ..................................................... G-1
ANEXO H - Cartão de Autorização Especial ........................................................... H-1
ANEXO I -Termo de Falecimento em Navio em Viagem ......................................... I-1
ANEXO J - Termo de Aceitação do Programa de Planejamento Familiar ................. J-1
ANEXO K - Termo de Aceitação do Método Temporário ........................................ K-1
ANEXO L - Laudo Médico para Esterilização ........................................................ L-1
ANEXO M - Termo de Aceitação de Contracepção Cirúrgica ................................. M-1
ANEXO N - Relação de Legislações Pertinentes ..................................................... N-1

OSTENSIVO -X- REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos, condições de atendimento e indenizações para assistência
médico-hospitalar aos militares e seus dependentes, assim como, o mecanismo para o tratamento
e controle de diversas patologias no âmbito da MB.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em trinta e três capítulos e quatorze anexos, distribuídos da
seguinte maneira: no Capítulo 1 são apresentadas as conceituações complementares adotadas na
presente norma; nos Capítulos 2 e 3 são apresentadas a organização e a estrutura do Sistema de
Saúde da Marinha (SSM); no Capítulo 4 são descritos os usuários do Sistema de Saúde da
Marinha (SSM) e as Organizações responsáveis pelo controle e cadastro de usuários; no Capítulo
5 é definida a origem dos Recursos Financeiros para manutenção do SSM; o Capítulo 6 define as
condições de atendimento dos usuários nas Organizações Militares Hospitalares ou nas
Organizações de Saúde Extra-Marinha; o Capítulo 7 estabelece normas para os acordos
administrativos com os Órgãos de Saúde prestadoras de serviços médicos, hospitalares,
odontológicos e áreas afins de saúde; nos Capítulos 8 e 9 estão previstas as indenizações e
isenções para os serviços de saúde prestados pelo SSM e a sistemática de pagamento aos Órgãos
de Saúde Extra-Marinha (OSE), respectivamente; nos Capítulos 10 a 14, estão descritas as
sistemáticas para diferentes tratamentos e controle de diversas patologias; o Capítulo 15
estabelece normas sobre avaliação, autorização e encaminhamento de usuários do SSM que
necessitem de transplante de órgãos; o Capítulo 16 estabelece normas para avaliação e
acompanhamento de pacientes especiais usuários do SSM; o Capítulo 17 estabelece
procedimentos para tratamentos geriátricos amparados pelo SSM, os Capítulos 18 e 19
estabelecem, respectivamente, a sistemática para o fornecimento de órteses, próteses e materiais
especiais e de medicamentos de alto custo; no Capítulo 20 é descrita a sistemática para a
autorização de tratamento do filho, ex-dependente, portador de doença crônica; nos Capítulos 21
e 22 são encontradas as orientações para o tratamento odontológico e o tratamento e reabilitação
em dependência química; os Capítulos 23 a 28 estão voltados especificamente à vigilância
sanitária; o Capítulo 29 descreve as instruções sobre óbitos na MB; o Capítulo 30 trata dos
procedimentos legais no atendimento de militares da ativa portadores de lesões resultantes de
crimes e acidentes; o Capítulo 31 regulamenta o Planejamento Familiar na MB; o Capítulo 32 se
refere ao controle médico-pericial nas deficiências funcionais do militar da ativa; e o Capítulo 33
versa sobre as instruções de acesso e arquivamento dos documentos médicos. Os anexos
OSTENSIVO - XI - REV.3
complementam as normas previstas nos capítulos.
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a terceira revisão da DGPM-401, Normas para Assistência Médico-
Hospitalar. Dentre as alterações implementadas, destacam-se:
(1) No Capítulo 2, a adequação dos conceitos da Política Assistencial para o SSM,
aprovada pela Portaria Nº 429/MB, de 08 de dezembro de 2009, do Comandante da Marinha;
(2) No Capítulo 3, a nova estrutura do SSM com a criação da Policlínica Naval de
Manaus, Policlínica Naval de Niterói e Policlínica Naval de Campo Grande;
(3) Nos Capítulos 4 e 5 foram incluídas as alterações promovidas com a publicação do
novo Regulamento do Fundo de Saúde da Marinha, aprovado pela Portaria Nº 330/MB, de 25 de
setembro de 2009, do Comandante da Marinha, o qual criou as categorias de beneficiários da
AMH e do FUSMA e beneficiários da AMH, bem como, introduziu os percentuais diferenciados
de contribuição do FUSMA e de indenização médico-hospitalar para dependentes diretos e
indiretos;
(4) O Capítulo 6, atinente às condições de atendimento, foi acrescido das orientações para
os tratamentos de longa permanência, que constavam do Capítulo 15, por apresentar em seu
contexto, a conceituação e normas gerais para atendimento dos pacientes que necessitam ser
assistidos em OMH que disponham deste serviço ou em OSE credenciadas;
(5) O Capítulo 15, após a modificação supramencionada, passou a abordar os
procedimentos previstos para realização de transplante de órgãos e os passos necessários para
sua autorização pela DSM, em virtude da alta complexidade do tema para o usuário do SSM,
enquadrado na condição, exclusiva, de receptor de órgão;
(6) No Capítulo 19, destacam-se a inclusão do Anexo G, com a finalidade de padronizar
as informações enviadas para análise e ratificação pela DSM, a implantação de nova sistemática
de indenização e a reinclusão do critério de comprometimento de renda familiar e avaliação
social;
(7) No Capítulo 23, a criação do Serviço de Informações Epidemiológicas com o
propósito de prestar às orientações para diagnóstico e tratamento das doenças de notificação
compulsória, destacando-se a criação dos Setores de Informações Epidemiológicas nas
Organizações Militares Hospitalares, tecnicamente subordinados à Clínica de Doenças
Infecciosas e Parasitárias do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD);
(8) No Capítulo 28, estabelecimento da nova sistemática de fornecimento dos soros
antipeçonha, em decorrência da extinção do Centro Logístico de Saúde da Marinha
descentralizou o abastecimento desses medicamentos; e
OSTENSIVO - XII - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

(9) No Capítulo 33, a introdução dos novos procedimentos previstos para tramitação dos
prontuários médicos, quando por necessidade de justiça, forem solicitados por autoridade
competente.
4 - LEGISLAÇÕES PERTINENTES
As instruções e procedimentos constantes destas Normas têm origem nas legislações e
documentos listados no Anexo N.
5 - RECOMENDAÇÃO
Havendo dúvidas quanto à execução de procedimentos, que não sejam sanadas à luz
destas Normas, deverá ser solicitado orientação à Diretoria de Saúde da Marinha.
6 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB não controlada, ostensiva, normativa e norma.
7 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a DGPM-401 - Normas para Assistência Médico-Hospitalar, 2ª
Revisão, aprovada em 19 de junho de 2007.

OSTENSIVO - XIII - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 1
CONCEITUAÇÕES COMPLEMENTARES
1.1 - DEFINIÇÕES
Para os efeitos destas Normas serão adotadas as seguintes conceituações complementares:
1.1.1 - AGRAVO: significa qualquer dano à integridade física, mental e social dos indivíduos
provocado por circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações, abuso de drogas e
lesões auto ou heteroinfligidas.
1.1.2 - ALTA HOSPITALAR: é o encerramento da assistência prestada ao paciente do hospital
por decisão médica. Pode ser definitiva ou provisória, a pedido, administrativa, por
remoção ou evacuação, por abandono e por óbito.
1.1.3 - AMBULATÓRIO: é a unidade médico-assistencial, integrante de outra Organização de
Saúde ou isolada com funcionamento autônomo, que se destina ao diagnóstico e ao
tratamento do paciente externo.
1.1.4 - ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR (AMH): é o conjunto de atividades
relacionadas com a prevenção de doenças, com a conservação ou recuperação da saúde
e com a reabilitação dos pacientes, abrangendo os serviços dos profissionais de saúde, o
fornecimento e a aplicação de meios, os cuidados e os demais atos médicos e
paramédicos necessários.
1.1.5 - ATENDIMENTO: é a atenção dispensada pela Organização de Saúde ao paciente ou
seu responsável, no sentido da prestação da assistência médico-hospitalar, ou
encaminhamento, ou notificação de ocorrência médica.
1.1.6 - BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE SAÚDE: são os beneficiários da assistência
médico-hospitalar que contribuem para o Fundo de Saúde e os dependentes dos
militares que, a critério da Marinha, sejam enquadrados no regulamento do FUSMA.
1.1.7 - CENTRO GERIÁTRICO: é o serviço, ou clínica especializada, destinado a prestar
assistência médico-hospitalar e social às pessoas idosas.
1.1.8 - CATÁLOGO DE INDENIZAÇÕES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DAS FORÇAS
ARMADAS (CISSFA): é a referência para o cálculo das indenizações decorrentes da
prestação de AMH, ao militar e seus dependentes, pelas Organizações Militares de
Saúde das Forças Armadas, e estabelecida pelo Ministério da Defesa.
1.1.9 - CLÍNICA ESPECIALIZADA: é a unidade médico-assistencial, integrante de outra
Organização de Saúde ou isolada com funcionamento autônomo, destinada ao
atendimento específico de pacientes de uma especialidade, em regime de internação ou
OSTENSIVO - 1-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ambulatorial.
1.1.10 - CONSULTA: é a entrevista do profissional de saúde com o paciente para fins de
exame, diagnóstico e tratamento.
1.1.11 - CONTRIBUINTES: são os militares da ativa, na inatividade e os pensionistas que
contribuem para o Fundo de Saúde da respectiva Força.
1.1.12 - DEPENDENTES DE MILITAR: são os assim definidos no Estatuto dos Militares.
1.1.13 - DIÁRIA DE ACOMPANHANTE: é a importância a ser indenizada para cobrir as
despesas inerentes ao alojamento e as despesas de alimentação do acompanhante.
1.1.14 DIÁRIA DE HOSPITALIZAÇÃO: é a importância a ser indenizada para cobrir as
despesas inerentes ao alojamento e à alimentação, por dia de internação, em
Organizações de Saúde das Forças Armadas, do militar na inatividade que não tenha
direito à assistência médico-hospitalar gratuita e dos dependentes dos militares. A
diária de hospitalização se conta do dia imediato ao da internação ao dia da alta
hospitalar inclusive.
1.1.15 DOENÇA: significa uma enfermidade ou estado clínico, independentemente de
origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os
seres humanos.
1.1.16 - EMERGÊNCIA: situação crítica ou perigosa, de surgimento imprevisto e súbito, como
manifestação de enfermidade ou traumatismo, que obriga ao atendimento de urgência.
1.1.17 - EVACUAÇÃO: é a transferência do paciente, por razões de ordem médica, para uma
Organização de Saúde, ou desta para outra, localizada em outro município, estado ou
país.
1.1.18 - EVAM: Evacuação Aeromédica.
1.1.19 - EVENTO: é a manifestação de doença ou uma ocorrência que apresente potencial para
causar doença.
1.1.20 - EXAMES COMPLEMENTARES: são os procedimentos necessários ao
esclarecimento do diagnóstico e ao acompanhamento do tratamento, tais como:
exames radiológicos, laboratoriais, histopatológicos, eletrocardiográficos,
eletroencefalográficos, endoscópicos, funcionais e outros.
1.1.21 - FUNDO DE SAÚDE: é o recurso extra-orçamentário oriundo de contribuições
obrigatórias dos militares, da ativa e na atividade, e dos pensionistas dos militares,
destinado a cobrir parte das despesas com a assistência médico-hospitalar dos
beneficiários do Fundo, segundo regulamentação específica de cada Força Singular.
OSTENSIVO - 1-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

1.1.22 - FUNDO DE SAÚDE DA MARINHA (FUSMA): constitui recurso vinculado, que


obedece a regime particular de arrecadação, programação, aplicação, movimentação,
contabilização e apuração de resultados, destinado a complementar o custeio da
Assistência Médico-Hospitalar prestada pela Marinha.
1.1.23 - HOSPITALIZAÇÃO: é a internação do paciente em organização hospitalar ou para-
hospitalar para fins de tratamento.
1.1.24 - INTERNAÇÃO: é a admissão de um paciente para ocupar um leito hospitalar.
1.1.25 - ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE: é a denominação genérica dada aos órgãos de direção
ou de execução dos serviços de saúde, inclusive hospitais, policlínicas, departamentos,
divisões e seções de saúde, ambulatórios, enfermarias e formações sanitárias de corpo
de tropa, de estabelecimento, de navio, de base, de arsenal ou de qualquer outra
unidade administrativa, tática ou operativa das Forças Armadas.
1.1.26 - ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR ESPECIALIZADA (OHE): é o serviço capacitado a
assistir, predominantemente, pacientes de uma determinada especialidade.
1.1.27 - ORGANIZAÇÃO MILITAR HOSPITALAR (OMH): é a Organização Militar de Saúde
responsável pela Execução da AMH prestada em determinada área, aparelhada de
pessoal e material com a finalidade de receber pacientes para diagnóstico e/ou
tratamento, seja em regime de internação ou ambulatorial. As OMH estão classificadas
em unidades de saúde com ou sem área de abrangência administrativa, para prestação
da AMH.
1.1.28 - ORGANIZAÇÃO MILITAR COM FACILIDADES MÉDICAS (OMFM): é qualquer
OM da MB responsável pela administração da prestação de AMH em sua respectiva
área de abrangência, detentora de crédito em projeto específico do Plano de Ação.
1.1.29 - ORGANIZAÇÃO MILITAR PARA-HOSPITALAR (OMPH): é a instalação de saúde
com funções paralelas ou correlatas às desempenhadas pelo hospital, capacitada a
executar, parcialmente, a finalidade hospitalar, tais como: ambulatórios navais,
departamentos, divisões, serviços e seções de saúde.
1.1.30 - ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE EXTRA-MARINHA (OSE): toda e qualquer
Organização de Saúde não pertencente ao Sistema de Saúde da Marinha.
1.1.31 - ÓRGÃO TÉCNICO DE EXECUÇÃO (OTE): toda Organização Militar que execute o
efetivo exercício das atividades de saúde.
1.1.32 - PERÍCIA MÉDICO-LEGAL: é o exame técnico-especializado, por meio do qual são
prestados esclarecimentos à administração ou à justiça.
OSTENSIVO - 1-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

1.1.33 - REMOÇÃO: é a transferência do paciente, por razões de ordem médica, para uma
Organização de Saúde, ou desta para outra, localizada dentro do perímetro urbano ou
suburbano.
1.1.34 - TAXA DE REMOÇÃO: é a importância a ser indenizada para cobrir as despesas
decorrentes da remoção do paciente em viatura apropriada.
1.1.35 - TAXA DE SALA DE CIRURGIA: é a importância a ser indenizada para cobrir as
despesas decorrentes do uso da sala de cirurgia, excluídos o material e os
medicamentos aplicados ao paciente.
1.1.36 - TRATAMENTO: é o conjunto de meios terapêuticos utilizados pelos profissionais
habilitados para a cura ou alívio do paciente.
1.1.37 - URGÊNCIA: é o atendimento que se deve fazer imediatamente, por imperiosa
necessidade, para que se evitem males ou perdas consequentes de maiores delongas ou
protelações.
1.1.38 - USUÁRIO: é todo aquele que faz jus à AMH prestada pela Marinha.

OSTENSIVO - 1-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 2
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA
2.1 - CONCEITUAÇÃO
O Sistema de Saúde da Marinha (SSM) é o conjunto organizado de recursos humanos, ma-
teriais, financeiros, tecnológicos e de informações, destinado a prover as atividades de saú-
de na Marinha do Brasil.
2.2 - SUBSISTEMAS
Para atender às suas atividades, o SSM é composto de três subsistemas:
2.2.1 - Subsistema Assistencial;
2.2.2 - Subsistema Médico-Pericial; e
2.2.3 - Subsistema de Medicina Operativa.
2.3 - SUBSISTEMA ASSISTENCIAL
É o responsável pela prestação da Assistência Médico-Hospitalar (AMH) aos usuários do
SSM.
2.3.1 - A AMH é prestada aos usuários do SSM de forma regional, hierarquizada, integrada,
com ações objetivas para prevenção de doenças, recuperação e manutenção da saúde e
em consonância com estas Normas;
2.3.2 - O SSM prestará a AMH, segundo os três eixos de ações de saúde:
a) Prevenção e Promoção de Saúde
I) Descrição: é representado pelos Programas de Saúde e Campanhas Assistenciais. É
de baixo custo para a Instituição e sem emprego de tecnologia, na maioria das ve-
zes. Os Programas de Saúde são desenvolvidos a partir de Linhas de Cuidado,
constituídas de modelos matriciais de organização da atenção à saúde, que visam
integrar ações de promoção, vigilância, prevenção e assistência, voltadas para as
especificidades de grupos ou necessidades individuais, permitindo a condução o-
portuna e responsável dos pacientes pelas diversas possibilidades de diagnóstico e
terapêutica, em todos os níveis de atenção;
II) Características básicas: compreende as atividades voltadas à prevenção da doença,
quer seja pela promoção de saúde, diagnóstico e tratamento precoce, quer seja pe-
las ações voltadas à limitação do dano e à reabilitação; e
III) Órgãos Técnicos de Execução (OTE): todas as Organizações Militares
Hospitalares (OMH), sob coordenação do Centro Médico Assistencial da Marinha
(CMAM).
OSTENSIVO - 2-1- REV. 3
OSTENSIVO DGPM-401

b) Atenção Básica
I) Descrição: é entendida como o primeiro nível de assistência à saúde e emprega
tecnologia de baixa complexidade e de menor custo. Consiste no oferecimento
de serviços básicos de saúde, essencialmente ambulatoriais, com o objetivo de
reduzir o aporte de pacientes aos hospitais;
II) Características básicas: compreende a assistência médica ambulatorial de baixa
complexidade, prioritariamente nas especialidades de Clínica Médica, Pediatria,
Ginecologia/Obstetrícia, assistência odontológica básica (Dentística e Periodonti-
a) e assistência de enfermagem. É apoiado por um setor de diagnóstico básico
com possibilidade de realização de exames simples como hemograma e glicemia,
ultrassonografia geral, eletrocardiografia e radiologia; e
III) Órgãos Técnicos de Execução (OTE): Hospitais Navais Distritais, Policlínicas
Navais e Ambulatórios Navais, para solução de problemas de baixa complexida-
de que incluem a reabilitação e a assistência domiciliar, exceto no Rio de Janeiro
onde esta última é executada pelo HNMD.
c) Atenção Especializada
I) Descrição: é entendida como o segundo nível de assistência à saúde e é sub-
dividida em média e alta complexidade.
A assistência de média complexidade exige profissionais especializados e utiliza
recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. A assistência de alta
complexidade compreende o atendimento em hospitais considerados de referên-
cia, com a utilização de alta tecnologia e alto custo e recursos humanos qualifica-
dos e permanentemente atualizados;
II) Características básicas: compreende o tratamento especializado e a hospitalização,
incluindo atividades de apoio diagnóstico e terapêutico com uso de tecnologia
mais avançada e pessoal especializado. Tem como premissa o acolhimento dos
pacientes assistidos, inicialmente, na Atenção Básica e que não apresentem possi-
bilidade de resolução, após avaliação do médico generalista; e
III) Órgãos Técnicos de Execução (OTE):
- Atenção Especializada de Média Complexidade: desenvolvida pelo Hospital
Naval Marcílio Dias (HNMD), Hospitais Navais Distritais, Policlínicas Navais,
UISM e OCM.
- Atenção Especializada de Alta Complexidade: HNMD.
OSTENSIVO - 2-2- REV. 3
OSTENSIVO DGPM-401

Na área do Comando do 7º Distrito Naval, o HFA poderá ser considerado como Hospi-
tal de Média e Alta Complexidade.
2.4 - SUBSISTEMA MÉDICO-PERICIAL
2.4.1 - O Subsistema Médico-Pericial é o responsável pelo controle e verificação do estado de
higidez do pessoal em serviço ativo, inativo e a ser selecionado para ingresso na MB.
2.4.2 - As inspeções de saúde serão realizadas em conformidade com o estabelecido nas Nor-
mas Reguladoras para Inspeção de Saúde na Marinha (DGPM-406).
2.5 - SUBSISTEMA DE MEDICINA OPERATIVA
É o responsável por prever e prover recursos específicos aos efetivos militares e civis, em-
pregados pela Marinha em tempo de paz e em situações de conflito e pelo emprego de me-
didas preventivas, sanitárias, de adestramento e de reabilitação, necessárias à manutenção
da higidez do pessoal e da recuperação das baixas.

OSTENSIVO - 2-3- REV. 3


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OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 4
USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA (SSM)
4.1 - DOS USUÁRIOS
São considerados usuários do SSM os contribuintes e seus dependentes, previstos nos
artigos 4º, 5º e 6º do Regulamento do FUSMA, aprovado pela Portaria nº 330/MB, de 25
de setembro de 2009, do Comandante da Marinha.
4.2 - CATEGORIAS DE USUÁRIOS
Os usuários distribuem-se nas três categorias a seguir:
a) usuários beneficiários da AMH e do FUSMA;
b) usuários beneficiários de AMH; e
c) usuários especiais.
4.3 - USUÁRIOS BENEFICIÁRIOS DA AMH E DO FUSMA
Pertencem a esta categoria os contribuintes titulares e os dependentes diretos, considerados
como aqueles amparados pelo §2º, art. 50 da Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980, que
indenizam 20% (vinte por cento) da AMH prestada.
4.4 - USUÁRIOS BENEFICIÁRIOS DE AMH
Pertencem a esta categoria os dependentes indiretos, considerados como aqueles
amparados pelo §3º, art. 50 da Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980, e o filho, ex-
dependente de contribuinte do FUSMA, portador de patologia crônica incidente ainda na
situação de dependência e que tenha sido assistido pelo SSM, que indenizam 100 % (cem
por cento) da AMH prestada.
4.5 - USUÁRIOS ESPECIAIS
São os usuários isentos de contribuição mensal para o FUSMA, previstos no art. 8º do
Regulamento do FUSMA.
4.5.1 - Os militares da ativa ou na inatividade, quando necessitarem de AMH, em qualquer
época, pelos seguintes motivos:
a) ferimento em campanha ou na manutenção da ordem pública, ou doença contraída
nessas condições ou que nelas tenham sua causa eficiente;
b) acidente em serviço; e
c) doença adquirida em tempo de paz com relação de causa e efeito com o serviço.
4.5.2 - os soldados fuzileiros-recrutas e marinheiros-recrutas.
4.5.3 - os alunos do Colégio Naval e os aspirantes da Escola Naval.
4.5.4 - os alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante.
OSTENSIVO - 4-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

4.5.5 - os alunos das Escolas de Aprendizes-Marinheiros.


4.5.6 - as demais Praças Especiais, à exceção dos Guardas-Marinha e dos alunos da Escola de
Formação de Sargentos.
4.5.7 - os militares de marinhas estrangeiras e seus dependentes, quando em serviço oficial no
país e devidamente registrados no EMA, para os países que apresentarem o mesmo grau
de reciprocidade.
4.5.8 - o filho, ex-dependente de contribuinte do FUSMA, portador de patologia crônica
incidente ainda na situação de dependência e que tenha sido assistido no âmbito ou sob
o controle do SSM.
4.5.9 - os ex-combatentes da MB amparados pelo Decreto-Lei n° 8.795, de 23 de janeiro de
1946, pela Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967 e seus dependentes, constantes do
art. 5º da Lei nº 8.059, de 4 de julho de 1990.
4.6 - CANCELAMENTO DE USUÁRIOS
Deixarão de ser usuários:
4.6.1 - o militar transferido para a Reserva Não Remunerada e seus dependentes.
4.6.2 - o contribuinte que deixar de pertencer à Marinha e seus dependentes.
4.6.3 - os dependentes suspensos após a morte do militar.
4.6.4 - o contribuinte facultativo do FUSMA e seus dependentes que solicitarem o cancelamento de
contribuição ou venha a falecer.
4.6.5 - os dependentes previstos nos art. 4.3 e 4.4, destas Normas, que perderem as condições
de dependência.
4.7 - CADASTRO GERAL DE USUÁRIOS DO SSM
O Cadastro Geral de Usuários do SSM será instituído pela integração dos cadastros,
elaborados pelos controladores de pessoal.
4.7.1 - Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM) - controlador de pessoal para militares
da ativa, militares inativos, ex-combatentes militares e seus dependentes.
4.7.2 - Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha (SIPM) - controlador de pessoal para
pensionistas, ex-combatentes civis e seus dependentes.
4.7.3 - Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM) - controlador de pessoal para
servidores civis em atividade e aposentados, pensionistas de servidores civis e seus
dependentes, definidos como usuários nestas Normas.
4.7.4 - Comando de Pessoal do Corpo de Fuzileiros Navais (CPesFN) - controlador de pessoal
do Corpo de Fuzileiros Navais para militares da ativa, militares inativos e seus
OSTENSIVO - 4-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

dependentes.
4.7.5 - A DSM é a responsável pela instituição do Cadastro Geral de Usuários do SSM,
devendo utilizar de forma integrada os cadastros dos controladores de pessoal.
A identificação dos usuários será efetuada por meio de Normas visando permitir a
efetiva prestação da AMH, sem óbices burocráticos, e facilitar a cobrança das
indenizações devidas, utilizando o Cadastro Geral de Usuários do SSM.

OSTENSIVO - 4-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 5
RECURSOS FINANCEIROS
5.1 - FONTES DE RECURSOS
O Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA) constitui recurso vinculado que obedece a regime
particular de arrecadação, programação, aplicação, movimentação, contabilização e
apuração de resultados.
Para prestação de AMH aos usuários do SSM, o FUSMA conta com os recursos financeiros
descritos nos incisos que se seguem.
5.1.1 - Dotações orçamentárias da Marinha, consignadas no Orçamento da União constituídas
de:
a) recursos financeiros previstos com base no produto do fator de custos de atendimento
médico-hospitalar pelo número de militares, da ativa e na inatividade, e de seus
dependentes;
b) recursos financeiros específicos para o custeio de convênios e contratos; e
c) outros recursos que visem à AMH.
5.1.2 - Receitas Extra-Orçamentárias provenientes de:
a) contribuições mensais para o FUSMA;
b) indenizações de atos médicos, paramédico e serviços afins;
c) receitas provenientes da prestação de serviços médico hospitalares por meio de
convênios e/ou contratos; e
d) receitas provenientes de outras fontes.
5.1.3 - Os recursos financeiros serão aplicados de acordo com as Normas para a Execução do
Plano Diretor.
5.2 - GESTÃO DO FUSMA
5.2.1 - O controle e a fiscalização da arrecadação dos recursos são atribuições da DSM.
5.2.2 - A administração do FUSMA será exercida pela DSM, a quem cabe gerenciar os recursos
mediante à execução dos atos e fatos relacionados às atividades do FUSMA.
5.2.3 - Os recursos financeiros decorrentes da arrecadação do FUSMA serão aplicados
exclusivamente nas OM vinculadas, direta e indiretamente, no atendimento aos usuários
do SSM e do Serviço de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha (SAIPM), para
atender às despesas com custeio e investimento relacionadas com a execução de suas
atividades e programas.

OSTENSIVO - 5-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

5.3 - CONTRIBUIÇÃO PARA O FUSMA


5.3.1 - São contribuintes do FUSMA, mediante desconto mensal no pagamento:
a) em caráter compulsório:
I. militares ativos, inativos e ex-combatentes reformados da MB, que optaram pela
percepção de pensão especial;
II. pensionistas de militares da Marinha, enquanto mantidas as condições de
dependência em relação ao instituidor da pensão, e aquelas que, embora tenham
perdido a condição de dependência, mantenham sob sua responsabilidade
dependentes com direito à AMH; e
III. anistiados políticos, assim considerados pelo Ministro de Estado da Justiça,
aos quais, nos termos da Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002, tenha
sido assegurada a reparação econômica em prestação mensal, permanente e
continuada.
b) em caráter facultativo:
I. servidores civis em atividade ou aposentados que tenham contribuído para a extinta
Assistência Médico-Social da Armada (AMSA) e que venham contribuindo para o
FUSMA;
II. viúva de Servidor Civil que contribuiu para a AMSA ou FUSMA e que,
compulsoriamente, tenha perdido a condição de beneficiário e seus dependentes; e
III. ex-combatentes civis que venham contribuindo regularmente para o FUSMA.
5.3.2 - A contribuição do FUSMA será de até 3,5%, para os contribuintes relacionados no
inciso 5.3.1, incidindo sobre as parcelas componentes da remuneração, dos proventos
ou da pensão, da forma que se segue:
I) Titular: percentual de 1,6%, composto de uma parcela de 1,35% para assistência
médico-hospitalar e de 0,25% para assistência social;
II) Dependente Direto do Titular: percentual de 0,3% a título de contribuição
complementar do titular, para cada um dos dependentes diretos por ele
instituído; e
III) Dependente Indireto do Titular: percentual de 0,6% a título de contribuição
complementar do titular, para cada um dos dependentes indiretos por ele
instituído.

OSTENSIVO - 5-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

5.4 - CONTRIBUIÇÃO PARA O FUSMA DE MILITARES EM LICENÇA PARA


TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR (LTIP) OU LICENÇA PARA
ACOMPANHAR CÔNJUGE (LAC)
5.4.1 - Ao ser concedida uma LTIP ou uma LAC, a Diretoria do Pessoal Militar da Marinha
(DPMM) ou o Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) comunicará à
Diretoria de Saúde da Marinha (DSM), por mensagem, o posto ou graduação, n° de
Identificação Pessoal (NIP), nome, período de licença, data de início e OM à qual ficará
adido o militar.
5.4.2 - A DSM providenciará a manutenção do militar e seus dependentes no Cadastro Geral de
Usuários, possibilitando, assim, a continuidade da AMH pelo SSM.
5.4.3 - A OM à qual o militar estiver adido providenciará todos os procedimentos para a
suspensão e ativação do pagamento, conforme preconizado na SGM-302, capítulo 7,
bem como, o desconto de todas as parcelas devidas ao FUSMA durante o período de
licença.
5.4.4 - Aos militares em LTIP ou LAC que forem transferidos para a reserva remunerada ex-
ofício ou que ao término desta solicitarem licenciamento do SAM, aplicar-se-á o
disposto no inciso 5.4.3, devendo o desconto ser efetuado em uma única parcela,
quando da quitação de débitos com a Fazenda Nacional.
5.4.5 - Ao término da licença, a DSM deverá ser comunicada, por mensagem, do retorno do
militar ao serviço ativo, transferência para a Reserva Remunerada ou licenciamento do
SAM.

OSTENSIVO - 5-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 6
CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO
6.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1.1 - O usuário deverá ser atendido na área de abrangência da OMH/OMFM responsável pelo
apoio à cidade na qual reside, conforme Anexo B, exceto nos casos de comprovada
emergência ou indicação da sua própria OMH/OMFM.
6.1.2 - A AMH será prestada ao usuário do SSM devidamente cadastrado no FUSMA,
mediante apresentação de sua carteira de identidade expedida pela MB.
6.1.3 - É permitido ao militar da ativa o uso de traje civil para comparecer aos estabelecimentos
hospitalares e ambulatoriais da Marinha, exceto para tratar de assunto administrativo e
para realização de inspeção de saúde;
6.1.4 - Os militares, quando uniformizados, terão atendimento prioritário nos OMH e nas
OMFM, especialmente aqueles embarcados nos meios navais, aeronavais e de fuzileiros
navais, assim como os encaminhados por Junta de Saúde ou Organizações de Saúde pa-
ra emissão de parecer ou para realização de consulta especializada e exame complemen-
tar.
6.1.5 - A prioridade estabelecida para os militares da ativa não precede as situações de
urgência/emergência e, da mesma forma, as pessoas portadoras de deficiência, os idosos
com idade superior a sessenta (60) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompa-
nhadas por crianças de colo, conforme previsto no art. 1º da Lei nº 10.048, de 08 de no-
vembro de 2000.
6.1.6 - Nas localidades onde não houver OTE, ou por motivos médicos/odontológicos
que transcendam a capacidade e a possibilidade de atendimento pelo SSM, a OMH ou a
OMFM da área responsabilizar-se-á pelo encaminhamento do usuário para prestação da
AMH, devendo obedecer à ordem de prioridade abaixo, ressalvadas razões especiais,
técnicas ou administrativas, e situações de emergência:
a) Organizações de Saúde de outra Força Armada ou Forças Auxiliares;
b) Organizações de Saúde públicas (Federal, Estadual e Municipal); e
c) Organizações de Saúde civis, credenciados por OMH / OMFM.
6.1.7 - A OM procurada por qualquer usuário, encaminhará o caso à OMH ou à OMFM de sua
área de abrangência, a qual se encarregará das providências e dará ciência delas ao inte-
ressado.

OSTENSIVO - 6-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

6.1.8 - O usuário não amparado pela Lei nº 10.048, de 08 de novembro de 2000, quando
internado, poderá ter acompanhante, desde que as instalações permitam e não haja pre-
juízo ao tratamento do paciente nem ao funcionamento da organização, a critério do
respectivo Diretor, ficando o acompanhante sujeito às normas da organização e ao pa-
gamento integral da respectiva diária, segundo instruções específicas de indenização
contidas no Anexo C destas Normas.
6.1.9 - Os serviços médicos em residência serão prestados conforme preconizado no capítulo
17 destas Normas.
6.1.10 - A AMH prestada aos usuários inclui o fornecimento de órteses, próteses e materiais
especiais (OPME), conforme preconizado no capítulo 18 destas Normas.
6.1.11 - Os procedimentos médicos de alta complexidade solicitados pelos usuários e/ou res-
pectivos médicos assistentes, que não possam ser efetuados pelo SSM, nas OMH ou
OSE credenciadas, deverão ser submetidos à apreciação do Conselho Técnico do
HNMD e posterior ratificação pela DSM.
6.1.12 - O SSM não se responsabilizará por despesas decorrentes de:
a) qualquer procedimento médico que não tenha sido previamente autorizado pelo
OTE de sua área de abrangência, exceto os casos de comprovada urgência, quando
cumpridas as instruções do artigo 6.3;
b) AMH prestada ao recém-nascido de usuária do SSM, que após o trigésimo dia de
nascimento, ainda não tenha sua situação regularizada pelo Titular; e
c) telefonemas, refeições extras, jornais, aparelhos de televisão, bem como nível de
hotelaria distinto do ciclo hierárquico especificado e consequentes serviços ou
honorários, por ocasião de internação.
6.1.13 - Para efeito de atendimento dos militares inativos, pensionistas e seus dependentes, será
considerado o posto ou graduação, que o militar possuía na data de sua transferência
para reserva remunerada ou do seu falecimento.
6.1.14 - O ex-combatente civil que recebe pensão especial pela MB e é usuário do SSM
receberá atendimento equiparado à Graduação de 2° Sargento.
6.1.15 - O servidor civil, contribuinte do FUSMA, terá atendimento conforme sua
assemelhação.

OSTENSIVO - 6-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

6.2 - ATENDIMENTO AMBULATORIAL/PROCEDIMENTOS ELETIVOS


6.2.1 - O usuário deverá estabelecer contato com a OM mais próxima de seu local de residência
que indicará a OMH/OMFM de sua área de jurisdição.
6.2.2 - A OMH/OMFM, após avaliação do caso, encaminhará o usuário para a assistência
médica hospitalar ou odontológica devida, por meio da Guia de Apresentação do Usuá-
rio (GAU).
6.2.3 - A OMH/OMFM, de acordo com a disponibilidade, permitirá a livre escolha da OSE
credenciada pelo usuário.
6.3 - ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
Nos casos de urgência ou emergência, os usuários do SSM deverão observar, preferencial-
mente, o contido no inciso 6.1.6.
6.3.1 - Nos casos de urgência em que o usuário for atendido em OSE credenciada, com interna-
ção ou não, deverão ser adotadas as seguintes providências:
a) o paciente ou seu responsável legal ou autorizado deverá comunicar o fato à
OMH/OMFM da área, nas primeiras 24 horas;
b) a OMH/OMFM emitirá Guia de Apresentação do Usuário de emergência à OSE cre-
denciada, a qual englobará todos os procedimentos de emergência; e
c) nos casos de internação, o médico da OMH/OMFM acompanhará o caso, pre-
ferencialmente “in loco”, avaliando a real necessidade da mesma e a possibilidade de
remoção do paciente para uma OMH.
6.3.2 - Nos casos de urgência, em que o usuário for atendido por OSE não credenciada pela
MB, que exijam internação, deverão ser adotadas as seguintes providências:
a) o paciente ou seu responsável legal ou autorizado deverá comunicar o fato à
OMH/OMFM da área, dentro das primeiras 48 horas quando a urgência ocorrer nas
cidades sede dos Hospitais Navais e em 72 horas, nas demais localidades;
b) a OMH/OMFM da área, ciente do fato, designará um médico para comparecer, assim
que possível ao local do atendimento. Após exame do paciente e do prontuário médi-
co, emitirá relatório de Avaliação da Emergência que motivou o atendimento e opi-
nará quanto à possibilidade de sua remoção ou evacuação para uma OMH ou OSE
credenciada, devendo o fato ser comunicado pela OMFM/OMH à DSM, por mensa-
gem;
c) caso fique perfeitamente caracterizada a urgência do atendimento e cumprido o con-
tido nas alíneas anteriores, após autorização da DSM, a OMFM ou a OMH da área
OSTENSIVO - 6-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

providenciará o pagamento das despesas dele decorrentes, tomando como referência


a Tabela de Honorários Médicos da Associação Médica Brasileira (AMB), Classifi-
cação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), Tabela Regio-
nal do Sindicato dos Cirurgiões-Dentistas, Tabela SIMPRO, Guia Farmacêutico
BRASÍNDICE, Tabela da Associação dos Hospitais da região ou o justo valor do
mercado, caso os procedimentos ou materiais utilizados não sejam constantes das re-
feridas tabelas;
d) as OMH/OMFM somente deverão encaminhar à DSM os casos em que haja dúvida
quanto à caracterização da urgência para análise e decisão;
e) a continuidade do tratamento dos casos especificados nas alíneas anteriores, no que
tange a permanência em OSE não credenciada ou à remoção ou evacuação para OSE
credenciada ou OMH, ficará condicionada à situação médica do paciente. Nos casos
em que forem preenchidos os critérios para a remoção ou evacuação e o paciente ou
a família negarem-se a dar autorização, a OMFM ou a OMH responsável pela presta-
ção da AMH, deverá:
I) providenciar documento circunstanciado para assinatura do paciente, responsável
legal ou autorizado, expondo as condições favoráveis para a remoção ou evacua-
ção, se possível com laudo médico da OSE não credenciada ratificando quadro
clínico;
II) caracterizar, no documento, a disponibilidade de vaga na OSE credenciada ou
OMH e de meios adequados para proceder a remoção ou evacuação;
III) caracterizar a isenção de responsabilidade técnica no acompanhamento do paci-
ente no documento;
IV) caracterizar no documento a isenção de responsabilidade do ressarcimento das
despesas referentes à prestação da AMH ao OSE pela Marinha do Brasil a partir
da data do preenchimento do documento;
V) no caso de recusa em assinar o documento, deverá ser providenciada junto a
cartório da respectiva jurisdição, uma Notificação Extra Judicial; e
VI) a OSE não credenciada também deverá ter conhecimento, por meio de ofício, do
conteúdo do referido documento.
f) a indenização do atendimento de emergência citada na alínea c, será referenciada no
CISSFA.

OSTENSIVO - 6-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

6.3.3 - Nos casos de urgência, em que o usuário for atendido por OSE não credenciada pela
MB, que não exijam internação, deverão ser adotadas as seguintes providências:
a) o paciente ou seu responsável legal ou autorizado deverá comunicar o fato à OMH ou
à OMFM da área, dentro das primeiras 48 horas, independente da área onde a urgên-
cia acontecer;
b) o paciente ou responsável legal ou autorizado efetuará o pagamento devido à OSE; e
c) para o ressarcimento do pagamento efetuado, o paciente ou responsável, deverá apre-
sentar à OMH ou OMFM, dentro de 10 dias, os seguintes documentos como apensos
do requerimento:
I) fatura emitida pelo OSE em nome e CPF do paciente ou responsável corretamente
preenchida, contendo detalhamento dos procedimentos, materiais e medicamen-
tos, sem emendas ou rasuras e com a data de emissão;
II) relatório de Avaliação da urgência que motivou o atendimento assinado por médi-
co, responsável técnico do OSE; e
III) no caso de dúvida quanto à caracterização da urgência, o caso será encaminhado
à DSM, a critério da OMH ou da OMFM ou mediante recurso do interessado,
para análise e decisão.
6.3.4 - Os casos omissos deverão ser encaminhados à DSM, contendo o juízo de valor do
Comandante ou Diretor da OMH/OMFM, com a finalidade de consubstanciar decisão
da DE.
6.4 - INTERNAÇÃO E TRATAMENTO DE LONGA PERMANÊNCIA
Considera-se como internação de longa permanência aquela destinada ao paciente com ne-
cessidade de assistência médica e de enfermagem por período superior a 60 dias, em decor-
rência de patologias crônicas ou de resolução excessivamente prolongada.
6.4.1 - Não se enquadram no inciso anterior os casos geriátricos.
6.4.2 - Os casos considerados crônicos ou de longa permanência serão atendidos obri-
gatoriamente em OMH que disponha dos serviços pertinentes ou em OSE credenciada.
6.4.3 - Os usuários do SSM enquadrados no SSM indenizarão de acordo com o previsto nos ar-
tigos 8.4 e 8.5 destas Normas.
6.4.4 - Nos locais onde não exista OMH, o usuário deverá recorrer por meio da OMFM, aos
Serviços de Saúde das Forças Armadas e Forças Auxiliares, Hospitais Federais, Estadu-
ais ou Municipais utilizando, como alternativa os serviços credenciados, quando houver
algum tipo de intercorrência clínica alheia ao problema motivador do tratamento de
OSTENSIVO - 6-5 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

longa permanência.
6.5 - ATENDIMENTO E TRATAMENTO NO EXTERIOR
6.5.1 - Ao militar e servidor civil contribuinte do FUSMA, que se encontre no exterior em mis-
são permanente, transitória ou eventual, será prestada a AMH em OSE dos respectivos
países, com os mesmos direitos relativos à prestada em território nacional, desde que
autorizado pela OMFM de sua jurisdição. Aplica-se, também, o disposto neste inciso:
a) ao militar na inatividade que se encontre no exterior em missão oficial;
b) aos dependentes dos militares e dos servidores civis contribuintes do FUSMA que se
encontrem em missão oficial no exterior, com obrigatoriedade de mudança de sede
do território nacional ou autorizados a se fazerem acompanhar de dependentes; e
c) nos casos de urgência, ao militar na ativa ou inatividade e seus dependentes, que se
encontrem no exterior em caráter particular.
6.5.2 - A execução de procedimentos/exames de alta complexidade no exterior, exceto nos ca-
sos de emergência deverá ser autorizado pelo DSM, após apreciação da clínica especia-
lizada do HNMD/UISM e aprovado em o Conselho Técnico (CT).
6.5.3 - Nos casos de urgência, o paciente ou responsável deverá comunicar o atendimento feito
pela OSE no exterior no prazo de 24h, se o fato ocorrer na cidade sede de OMFM da
sua jurisdição ou em 48h, nas demais localidades.
6.5.4 - O militar ou seu dependente acidentado ou acometido de enfermidade que resultem le-
sões ou sequelas, julgadas sem possibilidade de cura com recursos terapêuticos em ór-
gãos de saúde no território nacional e, comprovada perspectiva de cura no exterior, po-
derá ser encaminhado para tratamento, mediante autorização do Comandante da Mari-
nha, por indicação médica ou por requerimento do interessado.
O expediente circunstanciado que encaminhar tal assunto terá tramitação sumária e es-
pecial, via DSM e DGPM, e deverá conter os seguintes dados:
a) parecer da clínica especializada e aprovação em CT do HNMD;
b) indicação da aceitação da instituição de saúde onde será realizado o tratamento pro-
posto;
c) duração, época, custo estimado e disponibilidade de recursos no exterior para o tra-
tamento; e
d) se há necessidade de acompanhamento e, caso afirmativo, quem acompanhará.
6.5.5 - As indenizações devidas pela AMH prestada no exterior aos usuários do SSM, deverão
seguir os percentuais previstos no artigo 8.5, após realizado o cálculo pelo HNMD e a
OSTENSIVO - 6-6 - MOD.2
OSTENSIVO DGPM-401

avaliação da DSM, conforme inciso 8.6.10, destas Normas.

OSTENSIVO - 6-7 - MOD.2


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 7
ACORDOS ADMINISTRATIVOS
7.1 - INTRODUÇÃO
A Marinha do Brasil poderá firmar Acordos Administrativos com entidades prestadoras de
serviços médicos, hospitalares, odontológicos e áreas de saúde afins, para atendimento dos
usuários do SSM, efetuando diretamente àquelas o pagamento das despesas correspondentes.
7.1.1 - Os Acordos Administrativos a serem firmados com OSE visam complementar os servi-
ços da Rede Ambulatorial e Hospitalar do SSM.
7.2 - SISTEMÁTICA
7.2.1 - As OMH/OMFM firmarão os Acordos Administrativos necessários, observando as nor-
mas da Secretaria-Geral da Marinha (SGM), especialmente a SGM-102.
7.2.2 - As OMH/OMFM deverão encaminhar à DSM, via Comando do Distrito Naval, os Pro-
cessos de Credenciamento para apreciação e análise técnico-financeira, previamente ao
envio para apreciação jurídica, a ser procedida pelo Núcleo de Assessoria Jurídica da
Advocacia Geral da União (NAJ/AGU).
7.2.3 - O resultado da análise do Processo de Credenciamento pela DSM, será encaminhado ao
respectivo Comando solicitante, propondo ou não o prosseguimento do feito, sugerindo
as alterações necessárias, caso haja.
7.2.4 - O setor de emissão da Guia de Apresentação do Usuário (GAU), da OMH/OMFM cre-
denciadora deverá manter cópias atualizadas dos Certificados de Registro Cadastral
(CRC), a fim de evitar encaminhamentos indevidos. Esse setor deverá colocar à dispo-
sição dos usuários, em local público e visível, as informações provenientes dos CRC,
com endereços, horários, especialidades dos credenciados, sem interferir na escolha do
usuário.
7.3 – T A B EL A S D E P R EÇ O S A U TO R I Z A D A S P A R A P A G A M E N T O D O S
CREDENCIADOS
7.3.1 - Para Serviços Médicos e SADT (Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia): Classi-
ficação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
7.3.2 - Para Serviços Odontológicos: Tabela de Valores Referenciais para Procedimentos O-
dontológicos (VRPO) ou a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos
Odontológicos (CBHPO), ambas da Comissão Nacional de Convênios e Credenciamen-
tos. Para este tipo de serviço não procede a cobrança de materiais e medicamentos, pois
estão inclusos nos valores dos procedimentos.
OSTENSIVO - 7-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

7.3.3 - Para os Serviços Laboratoriais de Prótese Dentária: Tabela do Sindicato dos Protéticos
Dentários de cada Estado da Federação em vigor. Na ausência desta, utilizar a Tabela do
Sindicato dos Protéticos Dentários do Rio de Janeiro (SPDERJ).
7.3.4 - Para os Serviços Fisioterapêuticos: Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuti-
cos, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
7.3.5 - Para os Serviços na área de Psicologia: Tabela Referencial de Honorários dos Psicólo-
gos, em vigor, do Conselho Federal de Psicologia.
7.3.6 - Para os Serviços em Fonoaudiologia: Elaborar tabela própria da região, a partir da pes-
quisa de, no mínimo, 3 (três) preços, utilizando-se a de menor preço como referência, na
ausência de Tabela de Honorários do Sindicato Regional.
7.3.7 - Para Diárias e Taxas Hospitalares: preferencialmente as Tabelas das Associações dos
Hospitais Regionais ou tabela própria, negociada entre as partes.
7.3.8 - Para Medicamentos: Guia Farmacêutico Brasíndice, observando o percentual do ICMS
da região e o valor do Preço Máximo ao Consumidor (PMC). A Marinha pagará o preço
do genérico existente, salvo quando houver justificativa médica para indicação de medi-
camento similar ou patenteado. Para os medicamentos não constantes do Brasíndice, os
credenciados deverão apresentar a nota fiscal dos mesmos.
7.3.9 - Para Materiais Médico-Cirúrgicos/Descartáveis/Apósitos: Tabela SIMPRO (catálogo de
preços de materiais de alto custo – Revista SIMPRO) ou na ausência desta, a nota fiscal
(NF) do produto.
7.3.10 - Para Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME): a Credenciante (MB) fornecerá
os referidos materiais. Na impossibilidade, a Credenciada deverá adquirí-los, pelo pre-
ço justo de mercado, apresentando as respectivas notas fiscais.
7.3.11 - As margens de comercialização dos materiais especiais e medicamentos de alto custo
serão objeto de negociação entre as partes e deverão ser ratificadas pela DSM.
7.3.12 - O valor do filme radiológico será fixado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.
7.3.13 - Para todas as Tabelas de Preços preconizadas acima, deve-se tentar estabelecer os mai-
ores índices possíveis para os deflatores e as menores taxas para as margens de comer-
cialização, visando a otimização dos recursos alocados existentes.
7.4 - DOS CASOS NÃO COBERTOS PELOS ACORDOS ADMINISTRATIVOS
7.4.1 - Não serão cobertos pelos Acordos Administrativos:
a) modalidades de tratamento médico não reconhecidas pelo Conselho Federal de Me-
dicina (CFM), tais como: tratamentos ortomoleculares, cromoterapia, aromoterapia,
OSTENSIVO - 7-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

shiatsu e estéticos (iontoforese, hidrolipoclasia, intradermoterapia, carboxiterapia,


etc.);
b) cirurgia plástica estética;
c) despesas não relacionadas com tratamento previamente autorizado;
d) exames, medicamentos e outros procedimentos que visem à pesquisa científica ou
tratamentos não reconhecidos legalmente em território nacional;
e) exames ou tratamentos realizados em entidades não autorizadas, sem prévia indica-
ção pelo SSM;
f) tratamentos clínicos ou cirúrgicos experimentais;
g) tratamentos de reprodução assistida;
h) tratamentos clínicos ou cirúrgicos não éticos; e
i) acomodações acima do padrão previsto.
7.5 - ORIENTAÇÕES GERAIS
7.5.1 - À Comissão Especial de Credenciamento (CEC) recomenda-se não credenciar familia-
res, bem como médicos e profissionais da área de saúde da própria OMH/OMFM.
7.5.2 - Os Acordos Administrativos referentes ao Tratamento Psiquiátrico, ao Tratamento de
Dependência Química e ao Tratamento de Doentes Crônicos ou de Longa Permanência,
constantes desta Norma, serão objeto de cláusulas específicas próprias.
7.5.3 - Serviços idênticos não poderão ser pagos por preços diferentes a credenciados distintos.
No caso de necessidade de atualização do edital, os credenciados antigos deverão ser
remunerados pelos mesmos valores estabelecidos para pagamento aos novos credencia-
dos, o que implicará rescindir o Acordo que estiver vigente e firmar um novo, nas bases
do novo edital.
7.5.4 - As cópias dos Termos de Credenciamento (TC) firmados e seus documentos decorrentes
deverão ser encaminhadas, à DSM juntamente com a cópia do seu extrato da Imprensa
Oficial, em atendimento ao contido na SGM-102.
7.5.5 - Os TC e seus documentos decorrentes deverão ser registrados no Sistema Integrado de
Administração Financeira (SIAFI), de acordo com a Norma citada acima.
7.5.6 - Os TC e seus documentos decorrentes deverão ser registrados no Sistema Integrado de
Administração de Serviços Gerais (SIASG), via DAdM, conforme o Boletim Técnico
DADMBOTEC 50-003/2009.
7.5.7 - A fim de cumprir sua finalidade no assessoramento da direção da OMH/OMFM na ad-
ministração econômico-financeira, o Conselho de Gestão deverá examinar e emitir pa-
OSTENSIVO - 7-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

recer sobre a legalidade dos Credenciamentos efetuados, bem como no acompanhamen-


to dos gastos realizados nas OSE credenciadas.
7.5.8 - As informações dos processos deverão constar de planilha atualizada mensalmente, on-
de constem principalmente: NUP, n.º do TJIL, do TC, Objeto, Valor Estimado da Con-
tratação, Data da Vigência e Razão Social do Credenciado. Esta planilha geralmente é
utilizada pelos inspetores e auditores por ocasião das Inspeções Administrativo-
Militares e das Auditorias Internas e Externas.
7.5.9 - Não poderão ser celebrados dois ou mais Acordos Administrativos junto à mesma cre-
denciada.

OSTENSIVO - 7-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 8
INDENIZAÇÕES E ISENÇÕES
8.1 - ATOS INDENIZÁVEIS
Os atos médicos, paramédicos ou de outra natureza, que demandem custos com materiais
diretamente envolvidos com os procedimentos, são passíveis de indenizações.
8.1.1 - Os atos indenizáveis, são os constantes do Catálogo de Indenizações dos Serviços de
Saúde das Forças Armadas, do Ministério da Defesa (CISSFA).
8.1.2 - Os usuários encaminhados às OSE para tratamento especializado, por motivos
médicos/odontológicos que transcendam a capacidade e possibilidade de atendimento
pelo SSM, indenizarão a prestação de AMH devida, pelo CISSFA, dos valores
acordados ou não, cobrados ao SSM pelas OSES, de acordo com o Anexo C.
8.1.3 - Os atos indenizáveis não constantes do CISSFA serão ressarcidos justo valor dos
procedimentos realizados e do material adquirido ou consumido.
8.2 - UNIDADE DE SERVIÇO MÉDICO (USM)
8.2.1 - O valor da USM corresponde a 0,004% do soldo do posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra.
8.2.2 - O valor estipulado será utilizado para o cálculo dos procedimentos na prestação de
AMH dos usuários do SSM.
8.3 - ATOS NÃO INDENIZÁVEIS
Não constituem objeto de indenização, para os usuários do SSM, os seguintes itens:
a) perícias médico-legais, medidas profiláticas e evacuações médicas, quando tais
procedimentos forem determinados por autoridade competente;
b) assistência médica e de enfermagem, consultas e curativos não relacionados no CISSFA,
aos pacientes de ambulatório ou em regime de internação, quando prestados com os
recursos próprios dos OTE;
c) taxa de remoção, quando envolvidos recursos próprios das Organizações Militares e a
remoção for determinada por ordem médica; e
d) inspeções de saúde, quando de interesse do serviço.
8.4 - DISCRIMINAÇÃO DOS ATOS INDENIZÁVEIS
As indenizações e isenções relativas aos usuários são as constantes do Quadro de
Indenizações e Isenções, de acordo com o Anexo C, destas Normas.
8.4.1 - Não é devida qualquer indenização em consequência de complicações que obriguem o
paciente a submeter-se a procedimento decorrente do já realizado.

OSTENSIVO - 8-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

8.5 - PERCENTUAIS DE INDENIZAÇÕES


8.5.1 - Os usuários especiais estarão isentos de qualquer indenização, exclusivamente para
si, exceto o filho ex-dependente portador de doença crônica que deverá ser
observado o previsto no inciso 8.5.3.
8.5.2 - Os titulares e seus dependentes diretos estarão sujeitos ao pagamento de vinte por cento
(20%) das indenizações devidas pela AMH que lhes for prestada; e
8.5.3 - Os dependentes indiretos e o filho, ex-dependente portador de doença crônica,
indenizarão integralmente (100%) das indenizações devidas pela AMH que lhes for
prestada.
8.6 - CONDIÇÕES DE PAGAMENTO DAS INDENIZAÇÕES
8.6.1 - As indenizações poderão ser efetuadas à vista por Guia de Recolhimento da União
(GRU) ou descontadas no bilhete de pagamento (BP), total ou parceladamente, sendo
consideradas dívidas com a Fazenda Nacional e sujeitas a desconto obrigatório,
conforme a sistemática vigente. Toda vez que o desconto for parcelado, o valor da
dívida deverá ser transformado em USM e atualizado pelo valor desta na data do
pagamento.
8.6.2 - As despesas inferiores a três por cento (3%) do soldo do militar, assistido ou
responsável, ou do vencimento base do servidor civil, assim como, do soldo ou cota-
parte do soldo no caso de pensionistas serão pagas à vista.
8.6.3 - Quando os valores das indenizações estiverem acima do cálculo para pagamento à vista,
as parcelas de descontos serão limitadas a três por cento (3%) do soldo/vencimento base
ou cota-parte do soldo.
8.6.4 - As diárias de acompanhante serão pagas integralmente pelo usuário, exceto aquelas em
que os acompanhantes estão previstos, tais como Estatuto da Criança e do Adolescente
e Estatuto do Idoso.
8.6.5 - Havendo mais de um desconto averbado para o mesmo responsável, eles serão
liquidados, subsequentemente, na ordem cronológica.
8.6.6 - O pagamento das indenizações não deve constituir-se em entrave à prestação de AMH
aos usuários.
8.6.7 - Ocorrendo o falecimento do contribuinte, ficará extinta a dívida decorrente da AMH
prestada a si e aos seus dependentes, até a data do seu óbito.
8.6.8 - Nos atendimentos de urgência a OMFM ou a OMH informará o valor a ser indenizado
pelo usuário envolvido, e encaminhará à OM pagadora do mesmo ou de seu
OSTENSIVO - 8-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

responsável, que providenciará o desconto no seu pagamento, de acordo com a


sistemática vigente, conforme os percentuais estabelecidos no art.8.5.
8.6.9 - Para efeito do pagamento das indenizações, o servidor civil pagará conforme sua
assemelhação.
8.6.10 - Para cálculo das indenizações referentes à AMH no exterior, as Comissões Navais
deverão encaminhar ao HNMD, via DSM, por ofício, as faturas referentes aos
procedimentos realizados, acompanhados das respectivas traduções, preferencialmente,
para a língua portuguesa. O HNMD realizará o cálculo da IMH devida pelo militar,
encaminhando os valores à DSM, a qual encaminhará às Comissões Navais para
confecção da Ordem de Serviço.
8.6.11 - No caso do usuário que necessitar de internação ou de cuidados de enfermagem prolongados,
e ainda os de recolhimento em OMH ou em OSE credenciada, os débitos referentes à
assistência que lhes for prestada serão levantados mensalmente e encaminhados à OM
pagadora do mesmo ou de seu responsável, para desconto em conformidade com o
disposto no art. 8.5.
8.6.12 - As OMH/OMFM deverão dar conhecimento aos usuários o valor da AMH dos serviços
prestados.

OSTENSIVO - 8-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 9
PAGAMENTO ÀS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE EXTRA-MARINHA (OSE)
9.1 - PAGAMENTO ÀS OSE NO PAÍS
9.1.1 - O pagamento devido às OSE credenciada, pela AMH prestada aos usuários do SSM será
feito, integralmente, pelas OMH/OMFM, de acordo com o estabelecido nos respectivos
Termos de Credenciamentos.
9.1.2 - O pagamento devido às Organizações de Saúde das Forças Armadas e Auxiliares, pela
AMH prestada aos usuários do SSM será efetuado, integralmente, pelas OMH/OMFM,
de acordo com a tabela CISSFA.
9.2 - PAGAMENTO ÀS OSE NO EXTERIOR
9.2.1 - O pagamento devido às OSE no exterior pela AMH prestada aos usuários do SSM será
efetuado, integralmente, pelas Comissões Navais no exterior, conforme a área de
abrangência.
9.2.2 - Caso o usuário tenha realizado o pagamento diretamente à OSE, o mesmo deverá
solicitar o ressarcimento das despesas efetuadas às respectivas Comissões Navais no
exterior, por meio de requerimento, que será submetido à análise pela Comissão. Caso
haja o deferimento do solicitado, a Comissão Naval deverá repassar os recursos
financeiros, integralmente, ao usuário.

OSTENSIVO - 9-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 10
TRATAMENTOS FONOAUDIOLÓGICOS
10.1 - CONCEITUAÇÃO
Os tratamentos fonoaudiológicos amparados pelo Sistema de Saúde da Marinha (SSM)
são aqueles que visam a prevenção, habilitação e reabilitação da linguagem, fala e voz,
psicomotricidade, aprendizagem e audição.
10.2 - NORMAS GERAIS
10.2.1 - Os tratamentos conceituados neste Capítulo serão atendidos, em caráter obrigatório,
por uma Organização Militar Hospitalar (OMH). Quando não existir serviço especia-
lizado, o usuário deverá ser encaminhado, na ordem de prioridade, para os Hospitais
do Exército ou da Aeronáutica, Hospitais Públicos Federais, Estaduais ou Munici-
pais, utilizando, na ausência destes os Serviços contratados. A OMH/OMFM da área
será responsável pela fiscalização do tratamento realizado pelos profissionais contra-
tados e, sempre que necessário deverá consultar o Serviço de Fonoaudiologia da
PNNSG, como orientador técnico nesta especialidade.
10.2.2 - Os tratamentos fonoaudiológicos a serem prestados aos usuários do SSM nas patolo-
gias a seguir citadas, obedecerão às condições enunciadas após cada patologia:
a) AFASIAS E DISFASIAS - em qualquer idade, por um prazo máximo de 240 ho-
ras;
b) AFONIA ALARÍNGEA - em qualquer idade, por prazo máximo de 120 horas;
c) ATRASO DE LINGUAGEM - a partir de 02 anos, durante o máximo de 60 horas;
d) DISTÚRBIOS OROMIOFUNCIONAIS - a partir dos 09 anos de idade, durante o
tempo máximo de 30 horas. Os pacientes deverão ser encaminhados por meio de
relatório pelo ortodontista e estar fazendo uso de aparelho ortodôntico;
e) DISARTRIAS, ANARTRIAS E DISARTROFONIAS - a partir de 05 anos, por
um prazo máximo de 150 horas. Nos casos de doenças progressivas, o trabalho vi-
sará melhorar as condições de alimentação (sucção, deglutição, mastigação), ma-
nutenção dos reflexos orais de proteção e respiração, evitando-se complicações
clínicas e proporcionando melhores condições de vida ao paciente;
f) DISFAGIAS - a partir dos 06 anos por um período máximo de 60 horas. Nos casos
de patologias progressivas, a fonoterapia visará melhorar e/ou manter as condições
de alimentação (sucção, deglutição, mastigação), manutenção dos reflexos orais de
proteção e adequação do sincronismo entre fonação, respiração e deglutição, visan-
OSTENSIVO - 10-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

do prevenção das complicações clínicas decorrentes e episódios de aspirações ali-


mentares, proporcionando assim melhores condições de vida ao paciente;
g) DISFEMIAS - tratamento a partir de 04 anos durante o máximo de 100 horas;
h) DISFONIAS - Serão atendidos todos os pacientes que apresentem impedimento ou
dificuldade na produção natural da voz. Obrigatoriamente, deverá ser apresentado
laudo otorrinolaringológico recente (máximo de 3 meses) com diagnóstico e condu-
ta médica. O tempo máximo de tratamento será de 60 horas para a maioria dos ca-
sos. Nas disfonias organofuncionais e orgânicas, deverão ser observadas, além da
evolução da qualidade vocal e da regressão da lesão, se há indicação cirúrgica, sen-
do que nestes casos é fundamental que haja a reavaliação do otorrinolaringologista
(após 3/4 meses de fonoterapia semanal) e a fonoterapia seja interrompida até o
pós-operatório, quando será reiniciada, respeitando o tempo máximo de 80 horas de
fonoterapia pré e pós-cirurgia;
i) DISGLOSSIAS (FISSURADO LABIAL E/OU PALATAL) - tratamento a partir da
idade em que foi detectado o problema até os 10 anos de idade, durante o máximo
de 100 horas;
j) DISLALIAS - tratamento a partir dos 3 anos, durante o máximo de 60 horas;
l) DISLALIA AUDIÓGENA - a partir de 05 anos de idade até os 21 anos de idade,
durante o período máximo de 60 horas, somente nos casos de perdas auditivas leves
e moderadas. Os casos de crianças com perda auditiva severa ou profunda serão a-
tendidos em clínica especializada, por meio dos Órgãos de Assistência Social;
m) DISLEXIAS - a partir de 06 anos de idade, durante o período máximo de 100 ho-
ras;
n) DISORTOGRAFIAS - a partir de 06 anos de idade, durante o período máximo de
90 horas;
o) DISTÚRBIOS PSICOMOTORES - (associados a problemas fonoaudiológicos) tra-
tamento de 05 aos 12 anos de idade, durante o período máximo de 100 horas; e
p) DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM - a partir de 06 anos, durante um período
máximo de 120 horas. Serão considerados os casos de déficits de aprendizagem por
imaturidade de linguagem, percepção e atrasos cognitivos leves. Os casos com atra-
so cognitivo significativo serão encaminhados para o Programa de Atendimento
Especial (PAE) pelo GAAPE.

OSTENSIVO - 10-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

10.2.3 - Nos casos de pacientes portadores de mais de uma patologia o tempo máximo de tra-
tamento será resultante da soma do número de horas prevista para cada patologia.
10.2.4 - Para prorrogação dos prazos de atendimento previstos no inciso 10.2.2, a OMH ou
OMFM deverá encaminhar o relatório técnico consubstanciado à PNNSG, a fim de
obter a necessária aprovação. Deverão constar no relatório observações relativas à
evolução do caso, assiduidade nos atendimentos, cooperação da família e possibili-
dade de reintegração social, diagnóstico, duração e frequência dos atendimentos, ava-
liação inicial e data do início do tratamento.
10.2.5 - A fonoaudióloga poderá condicionar o tratamento especializado à avaliação e trata-
mento psicológico prévios, nos casos em que houver sinais e/ou sintomas sugestivos.
10.2.6 - Os casos de perda auditiva profunda ou severa, os portadores de síndromes neuro-
sensoriais, deficiência mental, encefalopatia crônica da infância e outras deficiências
serão direcionados para o PAE.
10.2.7 - Todos os exames complementares necessários ao diagnóstico e acompanhamento do
tratamento deverão ser executados pela OMH ou, na impossibilidade, por entidade
credenciada.
10.2.8 - Caberá as OMH ou OMFM o pagamento do tratamento fonoaudiológico, quando
realizado em OSE, cabendo aos usuários a indenização ressarcimentos nos percentu-
ais estabelecidos no art. 8.5.

OSTENSIVO - 10-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 11
TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
11.1 - NORMAS GERAIS
11.1.1 - O tratamento da Terapia Renal Substitutiva é realizado por Diálise Peritonial e
Hemodiálise nos Centros de Diálise das Organizações Militares Hospitalares (OMH).
11.1.2 - Na inexistência de Centro de Diálise na OMH, os pacientes que tenham indicação
médica para Terapia Renal Substitutiva, deverão ser transferidos para aquela que
possuir condições de realizar os procedimentos em questão.
11.1.3 - Quando for desaconselhada a remoção do paciente para outra OMH, o tratamento
dialítico poderá ser realizado em Organização de Saúde Extra-Marinha (OSE), por
meio de acordo administrativo, após ser obtido um parecer técnico da Clínica de
Nefrologia do HNMD.
11.2 - COMPETÊNCIA
11.2.1 - O planejamento dos programas de diálise na MB, bem como as indicações de admissão
de pacientes aos mesmos, será da competência da Clínica de Nefrologia do HNMD,
com base nas normas estabelecidas no art. 11.3.
11.2.2 - Caberá à Clínica de Nefrologia do HNMD o controle dos programas dialíticos a serem
realizados em todas as OMH da MB.
11.3 - INDICAÇÕES PARA ADMISSÃO AOS PROGRAMAS DE DIÁLISE
11.3.1 - A indicação para o início da terapia de substituição renal ambulatorial será realizada
quando o paciente apresentar depuração de creatinina endógena com valores igual ou
abaixo de 10 mililitros por minuto.
11.3.2 - A escolha do método a ser empregado para cada paciente será baseada nas condições
clínicas e no benefício esperado com o tratamento. O paciente, seu representante legal
ou responsável, deverá ser informado sobre os métodos e optar em conjunto com a
Clínica de Nefrologia, salvo existência de contraindicações.
11.4 - INDENIZAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS DIALÍTICOS
11.4.1 - Os procedimentos dialíticos serão indenizados pelos valores constantes do CISSFA,
observados os percentuais previstos no art. 8.5 destas Normas.

OSTENSIVO - 11-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

11.5 - REGULAÇÃO DO SERVIÇO DE DIÁLISE


11.5.1 - Os serviços de diálise oferecidos pelas OMH e OSE credenciadas deverão estar em
conformidade com o Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Serviços de
Diálise da ANVISA, de acordo com a RDC 154, de 15 de junho de 2004 e suas
atualizações ou instrumento legal que venha a substituí-lo.

OSTENSIVO - 11-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 12
FISIOTERAPIA
12.1 - CONCEITUAÇÃO
Entende-se por fisioterapia a aplicação terapêutica de um conjunto de medidas especiais
que visam recuperar, por meio da utilização de processos físicos, métodos e técnicas es-
pecíficas, a função de segmentos do corpo humano, identificando e tratando as desordens
e afecções do aparelho locomotor.
12.2 - NORMAS GERAIS
12.2.1 - O usuário do SSM que necessite de tratamento fisioterápico deverá recorrer, em cará-
ter obrigatório, à OMH da área de abrangência.
12.2.2 - Caberá à OMH autorizar os períodos de tratamento, avaliar os resultados e indicar a
necessidade ou não de continuidade do mesmo.
12.2.3 - Nos locais onde não exista OMH, o usuário deverá recorrer por meio da OMFM, aos
Serviços de Saúde das Forças Armadas e Forças Auxiliares, Hospitais Federais, Es-
taduais ou Municipais utilizando, como alternativa, os serviços credenciados.
12.2.4 - As indenizações referentes aos tratamentos de fisioterapia, serão cobradas de acordo
com os valores constantes no CISSFA, nos percentuais estabelecidos no art. 8.5 des-
tas Normas.
12.2.5 - Nos casos de Militares da Ativa em tratamento fisioterápico, cuja lesão acarrete com-
prometimento da capacidade funcional, avaliações fisioterápicas periódicas deverão
ser realizadas, objetivando determinar o grau de aptidão do paciente, considerando:
a) as alterações físicas e psíquicas;
b) a repercussão funcional motora e sensorial; e
c) a repercussão nas esferas mental, social e laborativa.
12.2.6 - Na avaliação do grau de aptidão do paciente, deverão ser consideradas:
a) a capacidade funcional no início do tratamento;
b) a aderência ao tratamento instituído; e
c) a máxima reabilitação possível, que marcará o final do processo de tratamento, as-
sinalando o grau de capacidade global obtida.
12.2.7 - Alcançado o ponto máximo de reabilitação, o tratamento deverá reintegrar o paciente
às atividades habituais.

OSTENSIVO - 12-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

12.2.8 - Mediante indicação do médico assistente e parecer circunstanciado do Serviço Social,


poderá ser realizado o tratamento fisioterápico em regime de internação em OMH ou
OSE, desde que obedecidos os critérios do inciso 6.1.6 destas Normas.

OSTENSIVO - 12-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 13
CIRURGIAS PLÁSTICAS
13.1 - CONCEITUAÇÃO
13.1.1 - Conceitua-se como cirurgia plástica reparadora ou reconstrutora para fins destas Nor-
mas, aquela realizada para correção de distúrbios morfológicos e funcionais, decorren-
tes de patologias prévias ou atuantes.
As que não se incluem neste conceito, são consideradas estéticas ou cosméticas, por-
tanto não amparadas pelo SSM.
a) São consideradas cirurgias estéticas:
I) Ritidoplastias - exceto aquelas realizadas para reparação estética de sequela de
paralisia facial;
II) Blefaroplastias - exceto quando houver prejuízo do campo visual, comprovado
por exame oftalmológico;
III) Rinoplastias - exceto quando houver rinoescoliose acentuada, com preju-
ízo funcional, sequela de traumatismo e/ou enfermidade;
IV) Abdominoplastias - exceto em grandes diástases, hérnias, cicatrizes deforman-
tes ou abdomem pendular;
V) Mastoplastias Redutoras - exceto por grandes hipertrofias, assimetrias acentua-
das e patologias com indicação mastológica para cirurgia (Adenomastectomia
subcutânea);
VI) Mastoplastias de Aumento - exceto nos casos de amastia congênita, atrofias
e/ou assimetrias acentuadas; e
VII) Lipoaspirações - exceto em casos especiais caracterizados por grandes dis-
morfias e como procedimento complementar de outras cirurgias reparadoras.
13.2 - NORMAS GERAIS
13.2.1 - As cirurgias plásticas reparadoras amparadas nestas Normas, deverão ser realizadas
nas OMH do SSM que dispuserem de meios próprios.
13.2.2 - Caberá à clínica de cirurgia plástica do HNMD avaliar os casos e emitir parecer sobre a
cirurgia a ser realizada.
13.2.3 - As OMFM e OMH, quando não dispuserem de especialistas do SSM, deverão antes de
qualquer procedimento, solicitar o parecer da Clínica de Cirurgia Plástica do HNMD
sobre o caso, por meio de ofício, tendo em anexo fotografia das lesões ou deformida-
des a serem reparadas, acompanhadas de laudo técnico. No caso das OMFM, o ofício
OSTENSIVO - 13-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

deverá ser via OMH de sua área de abrangência.


13.2.4 - Após a emissão do Parecer técnico da Clínica de Cirurgia Plástica do HNMD, a docu-
mentação deverá ser encaminhada à DSM para autorização.
13.2.5 - Os casos que não obedecerem ao disposto nestas Normas, serão de responsabilidade
financeira única e exclusiva do usuário do SSM.
13.3 - DAS INDENIZAÇÕES
13.3.1 - Os usuários do SSM indenizarão de acordo com o previsto no art. 8.5, destas Normas.
13.3.2 - Os implantes de silicone, permanentes ou temporários, utilizados nas cirurgias plásticas
reparadoras, deverão ser indenizados conforme previsto no art. 18.5.
13.3.3 - O militar da ativa não indenizará qualquer procedimento incluído nestas Normas,
decorrente de acidente em serviço ou de moléstia com relação de causa e efeito com o
serviço.

OSTENSIVO - 13-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 14
TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO
14.1 - CONCEITUAÇÃO
A Assistência Médica em Psiquiatria amparada pelo SSM visa a prevenção e o tratamento
dos transtornos mentais nas suas diversas apresentações e níveis de comprometimento, em
conformidade com a Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001.
14.2 - NORMAS GERAIS
14.2.1 - A AMH na área de Saúde Mental está estruturada em ações distribuídas pelos três
eixos de atenção, de acordo com as especificidades do usuário, o grau de
comprometimento da saúde e/ou a necessidade de assistência especializada:
a) Prevenção e Promoção de Saúde a qual inclui ações educativas, destinadas a
proteger os usuários de fatores de risco por meio de estratégias comunitárias. As
ações educativas têm o propósito de esclarecer a população-alvo sobre como
evitar ou minorar a exposição aos fatores de risco, para o desenvolvimento de
enfermidades psiquiátricas, quando possível. São desenvolvidas em Associações,
Clubes e Escolas vinculadas à MB, em Vilas Navais ou em áreas residenciais de
grande concentração de usuários do SSM. Outras ações educativas se destinam à
proteção específica, e têm natureza informativa, como orientação e
aconselhamento. São executadas nas diversas OM e Órgãos de Formação.
Incluem campanhas educativas sobre temas relacionados à Saúde Mental,
formação de agentes para detecção precoce de transtornos mentais (por meio da
observação de alterações de comportamento no ambiente laborativo) e a
promoção de palestras nos diversos Órgãos de Formação, sobre temas
relacionados à Saúde Mental; entre os profissionais de saúde promover-se-á um
aumento do nível de informação sobre os transtornos mentais, visando atribuir a
qualificação para identificação e encaminhamento adequado dos casos para os
quais seja necessária a assistência especializada;
b) Atenção Básica que envolve a detecção precoce e o tratamento ambulatorial de
transtornos mentais de gravidade leve a moderada, passíveis de tratamento por
meio de abordagens breves, focais e de baixo custo, sem necessidade de
internação. É constituído por ações eminentemente clínicas, prestadas por OMH
que disponha de Psiquiatra ou por OSE credenciadas; e

OSTENSIVO - 14-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

c) Atenção Especializada inclui o tratamento psiquiátrico e psicoterápico


ambulatorial dos pacientes acometidos de transtornos mentais de gravidade
moderada a grave e os casos de internação psiquiátrica. Inclui o atendimento a
pacientes que, em decorrência da gravidade de suas enfermidades e/ou situação
sócio-familiar, requeiram um esforço especializado para facilitar sua reinserção
social, com o propósito de diminuir o grau de dependência social e institucional.
É constituído, também, por ações clínicas, de complexidade superior às
características do nível secundário, também prestadas por OMH que disponha
de Psiquiatra, ou por OSE credenciadas.
14.2.2 - As atividades de Prevenção e Promoção de Saúde poderão ser desenvolvidas por
agentes de saúde, médicos não especialistas e outros profissionais de saúde da MB,
aos quais será dispensado treinamento específico, supervisão técnica e/ou assessoria
por parte da equipe de Saúde Mental da UISM ou OMFM da área que disponha de
equipe especializada no atendimento em Saúde Mental, para atuação junto à
comunidade naval.
14.2.3 - A assistência prevista na Atenção Básica será desenvolvida pela OMH da área para
avaliação e estabelecimento da sistemática da atenção necessária. Nos locais onde
não exista uma OMH poderão ser estabelecidos acordos administrativos para ações
de Atenção Básica.
14.2.4 - Os tratamentos psicoterápicos em OSE serão reservados aos pacientes da Atenção
Especializada, indicados obrigatoriamente por psiquiatra da MB ou credenciado,
sendo autorizados somente na modalidade de psicoterapia breve de, no máximo, seis
meses de duração ou 34 sessões. Destinam-se, exclusivamente, à reabilitação
profissional de militares da ativa:
a) os militares da ativa que necessitarem de tratamento psicoterápico em OSE com
duração superior a seis meses ou 34 sessões deverão ser movimentados para a
área do 1°DN, a fim de prosseguir o tratamento na UISM; e
b) os demais usuários que necessitarem de apoio psicoterápico deverão recebê-lo nos
serviços especializados do SSM.
14.2.5 - Será privilegiada a assistência em regime ambulatorial ou hospitalização parcial
(hospital/dia); as internações serão restritas aos pacientes que se encontrem nas fases
agudas de suas enfermidades, sem condições de permanecer em tratamento em
ambiente extra-hospitalar.
OSTENSIVO - 14-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

14.2.6 - Na Área do 1º DN, o cumprimento de medidas de segurança por determinação


judicial em regime de internação ficará a cargo do Presídio da Marinha. Nos demais
Distritos Navais, as OMH prestam, aos Comandos dos Distritos Navais assessoria
técnica para a elaboração de acordos administrativos com manicômios judiciários e
com as OSE, para o atendimento das necessidades de internação fim cumprimento de
medidas de segurança ou custódia determinada por autoridades judiciais.
14.2.7 - Na área do Rio de Janeiro e respectiva região metropolitana, a UISM será responsável
pelo atendimento hospitalar das urgências psiquiátricas.
14.2.8 - No restante da área do 1º Distrito Naval, e nas áreas dos demais Distritos Navais,
compete aos Hospitais Distritais e demais OMFM, providenciar os primeiros
socorros nas urgências psiquiátricas.
14.2.9 - Com o objetivo de evitar o prolongamento desnecessário de internações, reduzir a
dependência institucional e permitir a imprescindível abordagem familiar, a
assistência psiquiátrica deve ser realizada o mais próximo possível da área onde
residem os familiares do paciente.
14.3 - DAS INDENIZAÇÕES
Nos casos de tratamento ambulatorial ou internação em OSE serão cobradas indenizações
nos percentuais estabelecidos no art. 8.5 destas Normas.

OSTENSIVO - 14-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 15
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS

15.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas, para as Organizações de Saúde componentes do SSM, sobre a avali-
ação, autorização e encaminhamento dos usuários do SSM que necessitem de transplante
de órgãos.
15.2 - CONCEITUAÇÃO
Transplante de órgãos, para efeito desta Norma, é a remoção de órgãos, tecidos e partes
do corpo humano, cuja captação e distribuição encontram-se sob o controle e a coordena-
ção do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), para aplicação em transplantes, enxertos
ou outra finalidade terapêutica. Não estão compreendidos entre os tecidos a que se refere
este capítulo, o sangue, o esperma e o óvulo.
15.3 - NORMAS GERAIS PARA O TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
15.3.1 - A Lei Federal nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, regulamentada pelo Decreto Fede-
ral nº 2.268, de 30 de junho de 1997 e alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de
2001, dispõe sobre a remoção de órgãos e partes do corpo humano para fim de trans-
plante e tratamento.
15.3.2 - O SNT é responsável pelo desenvolvimento do processo de captação e distribuição
de tecidos, órgãos e partes retiradas do corpo humano para finalidades terapêuticas.
15.3.3 - São integrantes do SNT:
a) o Ministério da Saúde;
b) as Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal ou órgãos equivalentes;
c) as Secretarias de Saúde dos municípios ou órgãos equivalentes;
d) os estabelecimentos hospitalares autorizados; e
e) a rede de serviços auxiliares necessários à realização de transplantes.
O Ministério da Saúde exercerá as funções de órgão central do SNT.
15.3.4 - A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo humano e seu transplante ou enxerto, só
poderá ser realizada por equipes especializadas e em estabelecimentos de saúde, públi-
cos ou privados, prévia e expressamente autorizados pelo Ministério da Saúde.
15.3.5 - O transplante ou enxerto só se fará com o consentimento expresso do receptor ou res-
ponsável legal, após devidamente aconselhado sobre a excepcionalidade e os riscos do
procedimento.

OSTENSIVO - 15-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

15.3.6 - As Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs) são as uni-


dades executoras das atividades do SNT. Tecido, órgão ou partes do corpo humano
não poderão ser transplantados em receptor não indicado por uma CNCDO.
15.3.7 - A inscrição em determinada CNCDO não impedirá que o receptor se submeta a trans-
plante ou enxerto em qualquer organização de saúde autorizada, se, pela lista sob con-
trole do órgão central do SNT, for o mais indicado para receber tecidos, órgãos ou par-
tes do corpo humano, retirados e não aproveitados, de qualquer procedência.
15.4 - CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO PELO SSM
15.4.1 - Especificamente, em relação ao transplante de órgãos, o SSM não reúne condições de
executá-lo, no momento. Para estes casos, a DSM está, por força regulamentar e em
cumprimento ao contido no inciso 6.1.6 desta Norma, incumbida de autorizar o enca-
minhamento do usuário potencial receptor de órgão, de acordo com a seguinte ordem
de prioridade, considerando, ainda, a exigência de credenciamento da Organização de
Saúde para execução do respectivo procedimento de transplante de órgão, pelo Minis-
tério da Saúde:
a) Organizações de Saúde de outra Força Armada ou Força Auxiliares;
b) Organizações de Saúde públicas (Federal, Estadual e Municipal); e
c) Organizações de Saúde civis credenciadas por OMH/OMFM.
15.4.2 - Os transplantes de órgãos amparados pelo SSM, somente poderão ser autorizados para
os usuários considerados receptores por serem portadores de doença progressiva ou
incapacitante, irreversível por outras técnicas terapêuticas.
15.4.3 - Os usuários do SSM, potenciais receptores de órgãos na condição de cidadãos brasilei-
ros, deverão estar inscritos e sob a coordenação de uma CNCDO de abrangência esta-
dual, a qual caberá a comunicação da respectiva inscrição ao órgão central, SNT, que
providenciará a inclusão na lista nacional de receptores, consoante a conduta do Mi-
nistério da Saúde, o que garante a manutenção do princípio da oportunidade e da qua-
lidade dos procedimentos médicos envolvidos.
15.4.4 - Caberá às equipes especializadas das Organizações de Saúde credenciadas pelo Minis-
tério da Saúde, a execução de todos os procedimentos médicos e legais previstos no
Decreto nº 2.268 de 30 de junho de 1997.
15.4.5 - O usuário do SSM, uma vez inscrito como receptor de determinado órgão no Registro
Geral da Central de Transplantes (RGCT), terá garantido pelo SNT os princípios da
oportunidade, universalidade e integralidade, não sendo permitida, pelo próprio SNT,
OSTENSIVO - 15-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

a alteração de posição no citado registro, por motivo de escolha ou mudança de unida-


de hospitalar executora.
15.4.6 - O SSM somente autorizará a realização do transplante de órgão em OSE autorizada pe-
lo Ministério da Saúde e credenciada com OMH/OMFM, no caso de não haver unida-
de do Sistema Único de Saúde capacitada e autorizada a fazê-lo.
15.4.7 - Os procedimentos necessários para autorização da realização de transplante por usuário
do SSM potencial receptor de órgão, já devidamente inscrito no RGTC, obedecerá ao
seguinte trâmite:
a) o usuário, seu responsável legal ou autorizado deverá comunicar o fato à OMH ou
OMFM de sua área de abrangência;
b) a OMH ou OMFM, deverá providenciar o encaminhamento do caso, para análise e
emissão de Parecer Técnico especializado à clínica do HNMD afeta ao órgão/tecido
a ser transplantado. Além da documentação médica, deverão ser anexados o núme-
ro de inscrição do requerente no RGCT, o relatório circunstanciado da equipe que
será responsável pelo procedimento cirúrgico, que, também, deverá comprovar ser
devidamente autorizada pelo Ministério da Saúde para a realização do referido
transplante e o custo estimado dos honorários da equipe cirúrgica;
c) a clínica do HNMD procederá à análise documental encaminhada e, na dependência
da situação, solicitará, ou não, a avaliação médica presencial do usuário nesse Hos-
pital Naval; e
d) caso a avaliação médica e a análise documental estejam devidamente amparadas nas
Normas em vigor, a clínica providenciará a apreciação do caso pelo Conselho Téc-
nico do próprio HNMD para aprovação, com lançamento em ata. Este encaminhará,
por meio de ofício de tramitação urgente, cópia da respectiva ata e da documenta-
ção citada na alínea “b”, para a ratificação da DSM.
15.5 - PAGAMENTO À OSE CREDENCIADA E EQUIPE CIRÚRGICA RESPON-
SÁVEIS PELO PROCEDIMENTO DO TRANSPLANTE
15.5.1 - O pagamento pela AMH, no que se refere aos custos médico-hospitalares prestados por
OSE credenciada, responsável pela realização do procedimento cirúrgico para trans-
plante de órgão em usuário devidamente autorizado pela DSM, obedecerá ao contido
no Artigo 9.1 desta Norma, considerando as tabelas de preços de serviços hospitalares,
contratados no Acordo Administrativo previamente estabelecido.
15.5.2 - O pagamento dos custos decorrentes de honorários médicos da equipe cirúrgica res-
OSTENSIVO - 15-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ponsável pelo procedimento de transplante será efetuado integralmente pela


OMH/OMFM da área de abrangência, desde que aprovados em Conselho Técnico e
ratificados pela DSM, conforme alínea d do inciso 15.4.7
15.6 - INDENIZAÇÃO
15.6.1 - Os procedimentos cirúrgicos de transplantes de órgãos amparados pelo SSM serão in-
denizados, pelo titular, com base no contido no art. 8.1 destas Normas.
15.6.2 - Os percentuais e condições de pagamento das indenizações para os procedimentos ci-
tados na alínea anterior serão calculados conforme o estabelecido nos art. 8.5 e 8.6
destas Normas.
15.7 - DA DISPOSIÇÃO DO CORPO VIVO
15.7.1 - Qualquer pessoa capaz, nos termos da lei civil, pode dispor de tecidos, órgãos e partes
de seu corpo para serem retirados, em vida, com a finalidade terapêutica ou de trans-
plantes.

15.7.2 - Só é permitida a doação de parte do corpo vivo, quando se tratar de órgãos duplos ou
partes de órgãos, tecidos ou partes, cuja retirada não cause ao doador comprometimen-
to de suas funções vitais e aptidões físicas ou mentais e nem lhe provoque deformação.
Excetua-se a esta regra, a doação de medula óssea.

15.7.3 - A doação de parte do corpo vivo só será permitida se corresponder a uma necessidade
terapêutica, comprovadamente indispensável e inadiável, da pessoa receptora e se
cumprir todos os requisitos de compatibilidade exigidos pelos protocolos chancelados
pelo Ministério da Saúde.

15.7.4 - Caberá às equipes especializadas das Organizações de Saúde credenciadas pelo Minis-
tério da Saúde a execução dos procedimentos legais previstos na legislação, no que
tange à doação de parte do corpo vivo.

15.7.5 - A gestante não poderá doar tecidos, órgãos ou partes de seu corpo, salvo da medula ós-
sea, desde que não haja risco para a sua saúde e a do feto.

15.7.6 - No caso de Militar, em respeito à natureza humanitária e em atenção às peculiaridades


de higidez física e mental, inerentes à condição castrense, deverá o doador dar ciência
de sua intenção por escrito ao seu Comandante que, de forma urgente e confidencial, o
fará tramitar à DSM, via COMIMSUP, para a avaliação técnica necessária.

OSTENSIVO - 15-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

15.7.7 - A avaliação de que trata o inciso anterior será realizada por intermédio do HNMD, que
emitirá Parecer Técnico acerca da higidez do doador, da pertinência e única alternativa
deste doador à terapia proposta e dos riscos potenciais de agravo à sua saúde. Estas in-
formações deverão constar em Ata do Conselho Técnico que a fará tramitar à DSM
para ratificação.

15.7.8 - Após a verificação da pertinência do transplante, e consequente ratificação da DSM, o


Militar deverá preencher o Termo de Ciência e Responsabilidade (Anexo D), que visa
formalizar a informação sobre os aspectos pericial e assistencial de atos médicos reali-
zados extra-MB.

OSTENSIVO - 15-5 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 16
ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES ESPECIAIS

16.1 - PROPÓSITO
Este capítulo tem o propósito de estabelecer normas para avaliação e acompanhamento
de pacientes especiais usuários do Sistema de Saúde da Marinha (SSM). A Marinha do
Brasil, com estas normas, visa oferecer ações complementares às oferecidas pelo
Estado, compatíveis com a disponibilidade de seus recursos humanos e financeiros.
16.2 - CONCEITUAÇÃO
Paciente especial, para efeito desta norma, é a pessoa com deficiência que apresenta
distúrbios do desenvolvimento neuropsicomotor, isto é, prejuízos neuromotores,
mentais ou sensoriais causados por transtornos congênitos, perinatais ou adquiridos na
infância. As apresentações clínicas mais frequentes são a paralisia cerebral, a
deficiência intelectual, as deficiências sensoriais (visual e auditiva) e os transtornos
invasivos do desenvolvimento.
16.3 - TERMINOLOGIAS
a) Prevenção - conjunto de ações que visam identificar e reduzir as situações de risco,
bem como identificar e intervir precocemente nas deficiências. A prevenção é
fundamental para a redução da incidência de deficiências e das incapacidades delas
decorrentes. As ações de prevenção são classificadas em:
I) Ações de Prevenção Primária e Secundária: controle das gestantes de alto-risco,
triagem neonatal, seguimento dos recém-nascidos de risco, detecção precoce dos
distúrbios do desenvolvimento e estimulação precoce; e
II) Ações de Prevenção Terciária: uma vez instalada a deficiência, visam evitar que as
sequelas sejam agravadas.
b) Atendimento em Reabilitação - terapia realizada para reabilitar os pacientes no
desenvolvimento de sua capacidade funcional, dentro de suas limitações;
c) Habilitação - processo de desenvolvimento de habilidades; e
d) Residência - internação asilar para pessoas com grave deficiência e sem suporte
familiar.

OSTENSIVO - 16-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

16.4 - COMPETÊNCIA
16.4.1 - Compete ao SSM a execução e supervisão das fases de Prevenção Primária e
Secundária. Quanto à Prevenção Terciária é de competência do SSM no que tange
a assistência médico-odontológica.
16.4.2 - Na Reabilitação do paciente especial o SSM oferecerá os processos terapêuticos de
acordo com a disponibilidade de seus recursos humanos, tendo a
interdisciplinaridade como base deste programa assistencial.
16.4.3 - A equipe de avaliação de pacientes especiais deve ser composta, preferencialmente,
pelo elenco mínimo de: um médico, um fonoaudiólogo, um fisioterapeuta ou
terapeuta ocupacional, um psicólogo e um assistente social que comporão o Grupo
de Avaliação e Acompanhamento de Pacientes Especiais (GAAPE).
16.4.4 - Na área do Rio de Janeiro, o GAAPE localizado na Policlínica Naval Nossa
Senhora da Glória (PNNSG), deverá manter a equipe mais completa possível,
incluindo pediatra, psiquiatra, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta
ocupacional, psicólogo, psicopedagogo e assistente social por tratar-se de centro
de referência e capacitação para os demais GAAPE.
16.4.5 - Nos Hospitais Navais Distritais e OMFM os GAAPE terão, no mínimo, a
composição descrita no inciso 16.4.3 e, se necessário, serão complementados por
profissionais extra-MB, a critério dos Comandantes/Diretores. As equipes deverão
ser nomeadas por Portarias dos COMIMSUP das respectivas OM. De acordo com
a necessidade poderão existir mais de um GAAPE por Distrito Naval (DN).
16.4.6 - Os pacientes especiais na área do 1ºDN serão avaliados para permanência,
inclusão ou alta do Programa de Atendimento Especial (PAE) pelo GAAPE da
PNNSG ou da Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia (PNSPA), com
abordagem interdisciplinar. Nos demais DN tal atribuição compete aos respectivos
GAAPE.
16.4.7 - No âmbito do 1ºDN, os pacientes até cinco anos de idade, com distúrbios do
desenvolvimento neuropsicomotor, serão atendidos, preferencialmente, em regime
ambulatorial, no GAAPE da PNNSG ou da PNSPA. Nos demais DN, o
atendimento será prestado, sempre que possível, nos Hospitais Distritais ou nas
OMFM. Quando este atendimento transcender a capacidade instalada dos
Hospitais Navais Distritais/OMFM, os pacientes especiais deverão ser acolhidos

OSTENSIVO - 16-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

pelo PAE do Núcleo do Serviço de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha


(N-SAIPM).
16.4.8 - Os portadores de deficiências sensoriais (auditivas e visuais) na faixa etária de 0 a
5 anos poderão ser, complementarmente, encaminhados para clínicas credenciadas
pelo PAE, especializadas nestas deficiências, mediante parecer da clínica
especializada da MB. As terapias indicadas deverão constar da Folha de Avaliação
para Assistência ao Paciente Especial (Anexo E).
16.4.9 - Os serviços a serem prestados aos pacientes especiais em clínicas credenciadas
serão realizados conforme avaliação do GAAPE da área.
16.4.10 - Compete aos GAAPE avaliar e acompanhar os pacientes especiais nas fases de
reabilitação, habilitação e residência, estabelecendo as terapias necessárias, o
regime e a frequência de cada uma delas, bem como sugerir a instituição mais
apropriada para desenvolvê-los, dentre as credenciadas. Em caso de terapias
realizadas em clínicas credenciadas, deverão ser observados os limites previstos
na DGPM-501.
16.4.11 - Compete também aos GAAPE analisar os relatórios técnicos emitidos pelos
profissionais das clínicas especiais credenciadas, na frequência anual.
16.4.12 - É de responsabilidade do PAE a habilitação e reabilitação que será desenvolvida a
partir dos cinco anos de idade.
16.4.13 - O paciente especial que, reavaliado pelo GAAPE, for julgado como tendo
atingido o máximo de sua potencialidade, considerando as peculiaridades de sua
deficiência, terá sua fase de habilitação concluída. Deverá ser encaminhado
relatório específico ao Serviço de Assistência Social da Marinha (SASM), por
ocasião da reavaliação do paciente especial que atingiu a meta máxima.
16.4.14 - Os credenciamentos de OSE celebrados pelo SASM ou N-SAIPM deverão ser
precedidos de avaliação técnica dos GAAPE (PNNSG e locais). O GAAPE da
área realizará visitas para emitir parecer técnico, quando solicitado pelo SASM ou
N-SAIPM local.
16.4.15 - A “residência” desenvolve-se em regime de internato, permanente ou temporário e
ocorre em caráter excepcional, nas eventualidades de grave impedimento ou
ausência involuntária de suporte familiar à pessoa considerada alienada mental
por Junta de Saúde (JS) habilitada nos casos de interdição judicial. É competência
da DASM deferir a residência do paciente especial em OSE.
OSTENSIVO - 16-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

16.4.16 - As instituições credenciadas para a fase de residência deverão estar de acordo com
as normas legais vigentes.
16.4.17 - São competentes para requerer a residência de um paciente especial seus pais ou
responsável legal.
16.4.18 - A necessidade clínica de residência deverá ser respaldada por parecer dos
GAAPE. Neste parecer devem constar as necessidades do paciente quanto as
terapias recomendadas e a indicação do tipo e características técnicas da
instituição adequada ao asilamento. A situação familiar do paciente especial
candidato à residência deverá ser avaliada por Estudo Social, cujo Parecer Social
decorrente opinará sobre a necessidade social ou não da residência e, se definitiva
ou temporária.
16.4.19 - O GAAPE da área deverá realizar visitas periódicas aos pacientes especiais em
fase de residência, em frequência anual, quando deverão ser observados a
evolução clínica, o estado de saúde atual dos pacientes, a manutenção do
tratamento preconizado e o cumprimento pelas OSE das especificações técnicas
recomendadas, cabendo emissão de relatório.
16.5 - AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO DOS
PACIENTES ESPECIAIS (DETALHAMENTO)
16.5.1 - A avaliação inicial será feita pelos profissionais membros do GAAPE, a partir de
encaminhamento/indicação médica ou solicitação do responsável, na Folha de
Avaliação para Assistência ao Paciente Especial (Anexo E).
16.5.2 - A avaliação deverá conter o diagnóstico clínico e/ou funcional, as modalidades
terapêuticas necessárias a cada paciente especial, a frequência e o respectivo
regime para a prestação dos serviços. Essa folha será remetida por ofício sigiloso
(confidencial) pelo GAAPE ao SASM na área do Rio de Janeiro, ou N-SAIPM
local, quando aplicável.
16.5.3 - O acompanhamento dos usuários beneficiados pelo PAE será realizado
periodicamente, atendendo aos prazos indicados pelos profissionais do GAAPE
sendo, no mínimo, anualmente. As conclusões serão anotadas na Folha de
Acompanhamento ao Paciente Especial (Anexo F). Os casos omissos serão
analisados pelos respectivos GAAPE.
16.5.4 - O acompanhamento deverá conter o resultado observado no período com as
terapias a que o paciente tiver sido submetido e os seus progressos, as
OSTENSIVO - 16-4 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

modalidades terapêuticas necessárias, a frequência e o respectivo regime para a


prestação dos serviços e possíveis correções de métodos. Essa folha será remetida
por ofício confidencial pelos GAAPE ao SASM, na área do Rio de Janeiro, ou
para o N-SAIPM local.
16.5.5 - Os relatos das observações dos pais ou responsáveis sobre a evolução dos
pacientes e sobre fatos positivos ou negativos ocorridos na instituição
credenciada, servirão de subsídio para elaboração dos relatórios de
acompanhamento.

OSTENSIVO - 16-5 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 17
TRATAMENTO GERIÁTRICO E ATENDIMENTO DOMICILIAR
17.1 - CONCEITUAÇÃO
Os tratamentos geriátricos amparados pelo SSM são aqueles que visam a integração do
usuário ao seu meio social, promovendo a atenção qualificada ao idoso, em cumprimento à
Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842 de 04 de janeiro de 1994) e ao Estatuto do Idoso
(Lei nº 10.741 de 01 de outubro de 2003).
17.2 - NORMAS GERAIS
17.2.1 - Considera-se idoso, para efeito destas Normas, todo usuário do SSM com idade igual ou
superior a 60 anos.
17.2.2 - A Assistência Médico-Hospitalar ao idoso será estruturada em três níveis:
a) O Nível I compreende ações voltadas para os Cuidados Primários de Saúde,
desenvolvidas por profissionais de saúde em nível ambulatorial, atendimentos
prestados não necessariamente por geriatras, mas sim por médicos generalistas e
constantes no Programa de Saúde do Idoso, detalhado no Capítulo 8 do Manual para
Aplicação dos Programas de Saúde na MB, da DSM;
b) o Nível II compreende ações individuais especializadas, decorrentes de intercorrências
clínicas, que necessitem de tratamento em regime hospitalar. A internação será em
OMH até recuperação da fase aguda, passando ao tratamento ambulatorial na atenção
básica ou especializada, de acordo com o grau de complexidade do quadro clínico
apresentado pelo paciente. Nos casos julgados necessários, os pacientes serão
encaminhados para seguimento em regime de atendimento domiciliar;
c) o Nível III compreende os indivíduos que apresentam alto grau de dependência,
necessitando de auxílio nas suas atividades de vida diária. Os pacientes serão
encaminhados para avaliação e seguimento em regime de atendimento domiciliar.
Nos casos julgados necessários, de acordo com avaliação multiprofissional, será
indicada a institucionalização para os idosos sem família e em situação de
vulnerabilidade. Ressalte-se que o Estatuto do Idoso garante a priorização do
atendimento ao idoso por sua própria família em detrimento do atendimento em
Instituição. Assim sendo:
I. Serão internados em OMH ou OSE nos casos de intercorrências agudas e somente
durante este período, sendo prestada toda orientação aos familiares para
acompanhamento após a alta; e
OSTENSIVO - 17-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

II. Constatada a impossibilidade de assistência familiar para indivíduos enquadrados no


nível III, a OMH poderá indicar uma OSE para assistência asilar, fim
atendimento destes casos, ficando o titular ou seu representante legal responsável
pelo pagamento integral das despesas junto à instituição credenciada.
17.2.3 - O SSM participará do processo de credenciamento de instituições privadas que prestam
atendimento integral ao idoso em todas as suas submodalidades, a ser realizado pelo
SASM/N-SAIPM.
17.3 - SERVIÇO INTEGRADO DE ATENDIMENTO DOMICILIAR (SIAD)
O SIAD é um serviço composto por uma equipe de saúde multidisciplinar, vinculado à
clínica de geriatria do HNMD, responsável pela prestação da assistência domiciliar na área
do Rio de Janeiro, destinada aos pacientes que, por limitação funcional ou problema de
saúde, não podem manter acompanhamento nos ambulatórios da MB.
17.3.1 - A Assistência Domiciliar prestada é definida como o acompanhamento, por meio de
visitas eletivas periódicas e, em caráter extraordinário, atendimento emergencial ou
pronto atendimento por um ou mais integrantes da equipe de saúde multiprofissional do
SIAD ou de uma das Empresas credenciadas que prestam atendimento domiciliar,
visando à manutenção da estabilidade do quadro clínico dos pacientes.
17.3.2 - São usuários do SIAD os idosos a partir de 60 anos e demais pacientes possuidores de
algum tipo de limitação funcional ou problema de saúde, que necessitem de assistência
domiciliar por impossibilidade de locomoção e outros critérios avaliados pelo Serviço.
17.3.3 - O paciente, seu responsável ou representante legal deverá procurar assistência médica na
unidade de saúde da MB mais próxima de sua residência. Caso o profissional de saúde
julgue necessário atendimento domiciliar, o paciente receberá encaminhamento para ser
avaliado pelo SIAD, que fará a visita domiciliar visando a avaliação inicial.
A equipe do SIAD determinará se o paciente é elegível à assistência em domicílio. Caso o
paciente tenha indicação para acompanhamento, será cadastrado no Serviço e receberá
visitas realizadas pelos profissionais do SIAD e das Empresas especializadas em
atendimento domiciliar. As visitas serão agendadas de acordo com o grau de
complexidade do cuidado e o plano de atenção domiciliar definido pela equipe de saúde
multiprofissional.
Também compete ao SIAD encaminhar e acompanhar pacientes sem vínculos familiares
e com algum grau de dependência, em Instituições de Longa Permanência para Idosos

OSTENSIVO - 17-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

(ILPI), credenciadas no Rio de Janeiro pelo Serviço de Assistência Social da Marinha


(SASM).
17.3.4 - INDENIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELO SIAD
Os usuários titulares do FUSMA indenizarão vinte por cento (20%) da AMH prestada
para si e seus dependentes. Deverão ser observadas as condições de pagamento das
indenizações descritas nos incisos 8.6.1 a 8.6.3 destas Normas.
17.4 - INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA OS IDOSOS (ILPI)
As ILPI são instituições extra-MB, credenciadas pelo Serviço de Assistência Social da
Marinha (SASM), destinadas aos usuários do SSM com idade igual ou superior a 60 anos,
com extrema vulnerabilidade na manutenção dos vínculos familiares e impossibilitados de
prover suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e convivência social ou que façam
opção voluntária por esta modalidade de atendimento. No primeiro caso, mediante prévia
avaliação sócio-familiar do assistente social do SIAD e, no segundo caso, mediante prévia
avaliação médica ambulatorial da Clínica de Geriatria do HNMD e social do SASM.
Em ambos os casos o usuário, sua família ou representante legal, deverá formalizar a
autorização, livre e esclarecida, para a institucionalização do usuário em ILPI.
17.4.1 - FUNCIONAMENTO
A necessidade de acolhimento em modalidade asilar será identificada pelo SIAD
mediante prévia avaliação sócio-familiar realizada pelo assistente social, o qual
encaminhará o processo ao SASM, que efetivará a internação em ILPI escolhida pelo
idoso, sua família ou representante legal.
A execução dos procedimentos voltados para a institucionalização do idoso, a definição
quanto ao sistema de custeio, a inspeção e a fiscalização dos serviços são de execução
exclusiva do Serviço de Assistência Social da Marinha (SASM), na área do Rio de
Janeiro, e do Núcleo dos Serviços de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha (N-
SAIPM) nas demais áreas, de acordo com o Programa de Maturidade Saudável, previsto
na DGPM-501.

OSTENSIVO - 17-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 18
FORNECIMENTO DE ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS (OPME)
18.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais (OPME)
aos usuários do SSM, segundo as orientações estabelecidas neste Capítulo.
18.2 - DO FORNECIMENTO DE ÓCULOS
18.2.1 - O SSM somente fornecerá óculos aos CB, MN, SD e Praças Especiais, exceto Guar-
das-Marinha, portadores de deficiência visual que necessitem utilizar lentes corretoras,
os quais deverão ser atendidos inicialmente, em caráter obrigatório, por médico da MB
ou credenciado, para prescrição das referidas lentes.
18.2.2 - Os óculos fornecidos deverão, obrigatoriamente, ser confeccionados com lentes em
cristal, sem coloração, esféricas e/ou cilíndricas e em armação padronizada.
18.2.3 - Entende-se por armação padrão os modelos produzidos por indústria nacional, em plás-
tico ou resina.
18.2.4 - O SSM fornecerá à praça, somente um par de óculos para cada patologia que necessite
de correção, no intervalo mínimo de dois anos.
18.2.5 - As praças constantes do inciso 18.2.1 deverão dirigir-se à OMH/OMFM, em setor de-
signado por estas, munidos de prescrição médica das lentes corretoras, no máximo, 6
(seis) meses após sua emissão. A OMH/OMFM procederá à aquisição de acordo com
a legislação financeira em vigor.
18.2.6 - Os CB, MN, SD e Praças Especiais, exceto os Guardas-Marinha, não indenizam os ó-
culos padronizados, fornecidos mediante os procedimentos contidos nestas Normas.
18.3 - DO FORNECIMENTO DE OPME
18.3.1 - O usuário do SSM que necessitar de órtese, prótese ou materiais especiais será atendi-
do, em caráter obrigatório, por OMH/OMFM.
18.3.2 - Entende-se por prótese, aparelho ou dispositivo destinado a substituir um órgão, um
membro ou parte do membro, destruído ou gravemente acometido, que pode ser remo-
vível ou fixo, destinado à recuperação funcional.
18.3.3 - Entende-se por órtose, qualquer aparelho ou dispositivo destinado a suprir ou corrigir a
alteração morfológica de um órgão, de um membro ou de um segmento de um mem-
bro, ou a deficiência de uma função, congênitas ou adquiridas, ou dificuldades de sus-
tentação.
18.3.4 - Os materiais especiais são destinados a contribuir para melhoria ou recuperação de
OSTENSIVO - 18-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

eficiência funcional do organismo, não enquadrados nos incisos 18.3.2 e 18.3.3.


18.3.5 - Os meios auxiliares são aparelhos ou dispositivos que auxiliam a função de um órgão,
de um membro ou de um segmento de membro.
18.4 - PROCEDIMENTO PARA O FORNECIMENTO DE OPME
18.4.1 - O usuário do SSM deverá dirigir-se à OMFM/OMH, em setor designado por estas,
munidos da prescrição médica, emitida por especialista da MB ou credenciado nos úl-
timos 6 (seis ) meses.
18.4.2 - A OMH/OMFM deverá submeter ao Conselho Técnico a solicitação de fornecimento
da OPME e, se amparada, procederá à aquisição por meio de licitação, adesão à Ata de
Registro de Preços ou Termo de Justificativa e Inexigibilidade de Licitações, conforme
o caso.
18.4.3 - Nos casos que exijam procedimentos cirúrgicos de urgência envolvendo alto custo, a
OMH da área de abrangência deverá solicitar, por meio de mensagem, o parecer técni-
co da Clínica Especializada do HNMD, com o propósito de ratificar a premência do
procedimento, onde deverão constar detalhes da prescrição e dos resultados dos exa-
mes realizados.
18.4.4 - Em regra, o fornecimento de OPME necessário ao tratamento do usuário, no país ou no
exterior, deverá ser adquirido no território nacional, em razão de manutenção da ga-
rantia do material e de disponibilidade de Assistência Técnica do Fornecedor. Excep-
cionalmente, o fornecimento de OPME no exterior poderá ser autorizado pela DSM,
após apreciação da clínica especializada e aprovação em Conselho Técnico do
HNMD, e nos casos de emergência/urgência.
18.4.5 - Excluem-se destas normas os imobilizadores ortopédicos de uso temporário ou eventu-
al e as próteses para fins estéticos.
18.5 - DA INDENIZAÇÃO DE OPME
18.5.1 - A indenização do material fornecido será realizada de acordo com os percentuais pre-
vistos no art. 8.5, destas Normas, conforme apresentado no Anexo C.
18.5.2 - Os militares da ativa e inatividade portadores de deficiências funcionais, adquiridas por
doença ou acidente em serviço, estão isentos de indenização desses itens, desde que
possuam parecer emitido por Junta de Saúde da MB.
18.6 – MATERIAIS PASSÍVEIS DE FORNECIMENTO PELO SSM
18.6.1 - São exemplos de órteses: dispositivos para imobilização e posicionamento de mem-
bros, coletes, palmilhas, calçados ortopédicos e demais itens com possível e n-
OSTENSIVO - 18-2 - MOD.2
OSTENSIVO DGPM-401

quadramento nesta definição.


18.6.2 - São exemplos de próteses: prótese ortopédica para membros amputados, prótese audi-
tiva externa, válvula cardíaca, lente intra-ocular, prótese ocular, prótese de mama pós-
mastectomia, prótese metálica de quadril, prótese metálica de joelho e demais ítens
com possível enquadramento nesta definição.

18.6.3 - São exemplos de materiais especiais: malha compressiva complementar ao tratamento


de queimaduras, stents, CPAP, BIPAP, tubos traqueais metálicos e demais itens com
possível enquadramento no inciso 18.3.4.

OSTENSIVO - 18-3 - MOD.2


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 19
PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESPECIAIS
19.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para o fornecimento de medicamentos prescritos para tratamentos
especiais, em regime ambulatorial ou hospital-dia, adquiridos no Brasil ou,
excepcionalmente, no exterior, desde que cumpridos os protocolos pré-estabelecidos pelos
órgãos reguladores e pela comunidade científica nacional.
19.2 - CONCEITUAÇÃO
São considerados medicamentos especiais aqueles que possuam alto custo aquisitivo, de
uso contínuo ou por tempo determinado, utilizados no tratamento de doenças de média e
alta complexidade, hereditárias ou adquiridas, crônicas ou raras e que fazem parte de um
conjunto de especialidades farmacêuticas não abrangidas pelo elenco de medicamentos
essenciais básicos disponibilizados pelo SisDiMe.
19.3 - CRITÉRIO DE HABILITAÇÃO PARA O FORNECIMENTO
19.3.1 - A solicitação deverá ser consolidada por requerimento ao titular da OMH/OMFM,
cópia da prescrição médica e o menor orçamento, contendo o valor de aquisição do
medicamento especial no comércio local, catálogo ou internet, correspondente ao
tratamento mensal.
19.3.2 - O Parecer Social é o documento de avaliação do Serviço Social, da OMH ou do
Serviço de apoio, obrigatório para os pacientes em fase inicial de tratamento ou que
tenham a prescrição modificada, consistindo em parte integrante do processo de
solicitação, cujo objetivo é a comprovação do comprometimento da renda líquida
mensal familiar, utilizando os parâmetros técnicos previstos na DGPM-501 para sua
elaboração.
19.3.3 - O valor de referência do medicamento para cálculo do comprometimento da renda
líquida familiar e composição do Parecer Social estão descritos no inciso 19.3.1; e
19.3.4 - O valor do medicamento especial solicitado deverá exceder 5% (cinco por cento) da
renda líquida familiar mensal. No caso do tratamento associar mais de um
medicamento especial deve-se empregar a soma destes valores para cálculo do
comprometimento da renda.
19.3.5 - Caso o medicamento não possua dispensação mensal, o valor apurado será obtido
dividindo-se o custo do tratamento pelo número de meses correspondentes à
posologia, considerando a apresentação comercial de fornecimento. Ex.: um
OSTENSIVO -19-1- MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401

medicamento com posologia trimestral deverá ter o preço dividido por três e o valor
apurado, consistirá no custo mensal para cálculo do comprometimento da renda
familiar.
19.3.6 - Cabe ao usuário em regime ambulatorial, apresentar o orçamento do medicamento e
solicitar o Parecer Social junto aos Órgãos de Execução do SAIPM (OES).
19.4 - NORMAS GERAIS PARA PADRONIZAÇÃO
19.4.1 - A DSM publicará, no primeiro semestre, a relação atualizada dos medicamentos especiais,
após revisão da lista e análise das proposições procedentes das OMH.
19.4.2 - A inclusão de novos medicamentos deverá observar os preceitos da medicina baseada
em evidências e apresentar vantagem em relação à eficácia, à segurança e ao custo,
assim como, atender o conceito de medicamentos especiais estabelecido no artigo
19.2, desta Norma.
19.4.3 - Para ser classificado como medicamento especial, além de atender ao conceito descrito no
artigo 19.2 desta Norma, o valor do novo medicamento ou da nova apresentação deverá
ser superior a 10% (dez por cento) do soldo do Marinheiro Especializado, considerando o
custo de aquisição descrito em Catálogo de Preços de Medicamentos.
19.4.4 - Para propor a inclusão de um medicamento especial na relação do PME, a OMH deverá
encaminhar, até 31 de outubro do ano corrente, proposta à DSM por meio de expediente
circunstanciado, contendo:
a) indicação terapêutica;
b) justificativa contendo a proposta de inclusão e a impossibilidade de substituição do
medicamento com o respectivo Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica,
disponível no Portal Saúde do Ministério da Saúde, ou elaborado pela Clínica
Especializada solicitante, do HNMD ou da UISM;
c) registro na ANVISA para comercialização do medicamento em território nacional,
na indicação terapêutica proposta;
d) posologia com previsão de tratamento (contínuo ou tempo determinado);
e) custo mensal do tratamento;
f) Parecer Técnico da Clínica Especializada; e
g) NEB ou Código Internacional de Catalogação.
19.4.5 - Os medicamentos constantes da relação deverão estar devidamente catalogados no
Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT), conforme orientação disponibilizada
no link “Agência de Catalogação” da página eletrônica da DSM.
OSTENSIVO -19-2 - MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401

19.4.6 - Para propor a inclusão de nova apresentação de uma substância que já se encontra
padronizada no PME, as OMH deverão submeter à apreciação do Serviço de
Farmácia do HNMD ou da UISM, a fim de avaliar a vantagem em relação ao custo e
a segurança da nova apresentação. A solicitação de inclusão deverá ser feita por
mensagem à DSM, contendo o resultado da apreciação e se a apresentação atualmente
padronizada no PME deve ser excluída.
19.5 - SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO E APROVAÇÃO PELO CONSELHO
TÉCNICO
19.5.1 - O fornecimento de medicamentos especiais pelo PME está vinculado aos critérios
de comprometimento da renda líquida mensal, classificação da doença, indicação
e custo do tratamento.
19.5.2 - A solicitação de fornecimento do medicamento especial deverá ser apresentada em
Conselho Técnico da OMH pela Clínica prescritora do tratamento ou encaminhado
pela OMFM subordinada tecnicamente e responsável pela OSE credenciada que
indicou o tratamento ambulatorial a ser fornecido pela OM. O processo apresentado
em Conselho Técnico será composto das seguintes documentações:
a) receituário médico, constando CID e posologia mensal ou frequência de uso do
medicamento, prescrito por especialista da MB ou por profissional credenciado;
b) cópia das carteiras de identidade do requerente e do dependente se for o caso;
c) a quantidade trimestral necessária do medicamento para manutenção do tratamento;
d) o custo estimado do tratamento (unitário e trimestral), de acordo com Pregões
Eletrônicos , Atas de Registro de Preços, disponíveis no Portal de Compras do
Governo Federal (COMPRASNET), valores disponíveis no Banco de Preços em
Saúde do Ministério da Saúde ou menor cotação obtida no comércio da região de
origem da solicitação; e
e) cópia do Termo de Consentimento Informado, assinado pelo paciente ou pelo
responsável, se o paciente for menor de idade, quando for requisito à aplicação da
terapêutica medicamentosa.
19.5.2.1 - Os esquemas terapêuticos com dois ou mais medicamentos deverão ser descritos
detalhadamente, contendo a apresentação individual de cada um deles, com suas
respectivas quantidades e valores de fornecimento. Este procedimento é válido
somente para os medicamentos fornecidos pelas OMH e deverão ser registrados no
Anexo G.
OSTENSIVO -19-3 - MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401

19.5.2.2 - Somente deverão ser apreciados pelos Conselhos Técnicos das OMH e
encaminhados à DSM para ratificação, os pacientes que atenderam ao critério de
habilitação para fornecimento e que não constem das exceções descritas no Artigo
19.8 desta Norma.
19.5.3 - As solicitações dos usuários do SSM provenientes das OMFM serão encaminhadas, por
meio de ofício, ao Diretor da OMH responsável pelo controle técnico da área de
abrangência, tendo como anexo os documentos descritos no inciso 19.5.2, o parecer do
médico especialista solicitante e a cópia dos laudos de exames recentes. As
solicitações originadas nas OM do 5º DN, do 8º DN e da EAMES deverão ser
encaminhadas, por meio de ofício, ao HNMD.
19.5.4 - A solicitação será analisada e, se amparada, aprovada pelo Conselho Técnico da OMH
da área de abrangência.
19.5.5 - As solicitações, após aprovação pelo Conselho Técnico, serão encaminhadas à DSM
para ratificação, em até 30 dias, por meio de ofício com tramitação urgente, contendo
cópia da Ata do Conselho Técnico e a planilha constante no Anexo G.
19.5.6 - O usuário ao solicitar o medicamento do PME, e se tornar elegível ao seu
fornecimento, deverá tomar conhecimento dos custos e da indenização envolvidos. A
OMH/OMFM deverá providenciar a implantação da IMH e disponibilizar um recibo.
19.5.7 - Em caráter extraordinário, a OMH poderá solicitar autorização à DSM para fornecer
um medicamento especial não padronizado, desde que sua falta implique em risco de
vida para o paciente. Neste caso, a Clínica Especializada, do HNMD ou da UISM,
deverá ser consultada quanto a indicação do medicamento com uma sucinta descrição
do caso, o valor e o tempo previsto do tratamento e as informações contidas no inciso
19.5.2. O documento será classificado como urgente e ratificado pela DSM,
19.5.8 - Quando o medicamento especial for aprovado em caráter excepcional, por contemplar
o conceito estabelecido no artigo 19.2 desta Norma, e não constar da relação de
padronização aprovada pela DSM, a OMH encaminhará por meio de ofício as
informações contidas nas alíneas d, e e f do inciso 19.4.4 e, paralelamente, deverá
providenciar a catalogação do medicamento, visando evitar prejuízos à continuidade
dos tratamentos aprovados na condição de excepcionalidade.
19.5.9 - Os medicamentos especiais de uso restrito as unidades hospitalares deverão ser
fornecidos, obrigatoriamente pelas OMH, em face da indisponibilidade para venda no

OSTENSIVO -19-4 - MOD.1


OSTENSIVO DGPM-401

comércio. Neste caso, o repasse dos valores envolvidos ficará sob responsabilidade da
OMFM apoiada, bem como as despesas com frete.
19.5.10 - As OMH/OMFM deverão solicitar, por meio de mensagem ao HNMD com
informação à DSM, a avaliação técnica especializada dos tratamentos com
medicamentos especiais propostos por OSE credenciadas e que serão fornecidos com
recursos destinados à aquisição de material de consumo de saúde. Após resposta do
HNMD, as OMH/OMFM deverão providenciar a inclusão dos itens na Ata do
Conselho Técnico e no Anexo G, encaminhando para ratificação pela DSM.
19.5.11 - Os tratamentos com medicamentos especiais, padronizados ou não, fornecidos por
OSE credenciada deverão ser submetidos à avaliação técnica da Clínica Especializada
do HNMD ou UISM, aprovados em Conselho Técnico da OMH solicitante e
apresentado para análise financeira da Assessoria em Auditoria de Saúde da DSM
(DSM-08), a fim de obter autorização para início do tratamento. Por se tratar de
despesas originadas com serviços terceirizados, os tratamentos não serão incluídos na
Planilha descrita no Anexo G.
19.5.12 - A DSM renovará a aprovação do medicamento ratificado em caráter excepcional,
somente por uma vez. A OMH deverá providenciar a catalogação, caso seja do seu
interesse manter o tratamento.
19.6 - AQUISIÇÃO E FORNECIMENTO
19.6.1 - A aquisição do medicamento especial será de responsabilidade da OMH/OMFM da
área de abrangência do usuário solicitante, exceto nos casos previstos no inciso 19.5.9.
A critério da DSM, a Ata do Conselho Técnico poderá ser ratificada por um período
de até seis (6) meses.
19.6.2 - De posse do medicamento especial, as OMH/OMFM deverão efetuar o
fornecimento ao paciente, de forma mensal ou trimestral, na quantidade prevista para
atender ao planejamento terapêutico proposto por período de até 90 (noventa) dias,
conforme cada caso.
19.6.3 - A compra de medicamentos especiais no exterior, quando não possuir registro do
Ministério da Saúde (MS), deverá observar a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)
vigente na data da solicitação e publicada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, destinada à importação de produtos de saúde.
19.6.4 - Quando for necessária a aquisição de medicamento especial no exterior, as
OMH/OMFM deverão adotar os procedimentos descritos na DGPM-403, observando
OSTENSIVO -19-5 - MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401

se existe autorização para uso do fármaco no território nacional, conforme orientação


da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na data da solicitação. A
DSM poderá determinar a via competente para aquisição, caso considere necessária
sua intervenção no processo.
19.7 - INDENIZAÇÃO
19.7.1 - A indenização do medicamento especial, com base no justo valor de aquisição do
medicamento fornecido para o período de 1 (um) mês, não deverá exceder 5% do
soldo ou provento básico do contribuinte do FUSMA e o saldo será complementado
pelo SSM.
19.7.2 - O usuário do SSM indenizará o medicamento especial fornecido, de forma integral,
quando o valor deste for inferior ao percentual estipulado no inciso 19.7.1. O
medicamento adquirido no exterior terá seu valor convertido para moeda nacional, no
câmbio oficial da data de aquisição do medicamento pelo SSM.
19.7.3 - A indenização será realizada mensalmente ou sempre que ocorrer dispensação do
medicamento solicitado. O valor devido deverá ser consignado em BP ou recolhido
por GRU, na rubrica “INHOS”.
19.7.4 - Quando o valor do medicamento exceder 5% do soldo do militar ou provento
básico do Servidor Civil contribuinte do FUSMA, a indenização mensal será
limitada em 3% da parcela acima referenciada, de acordo com o preconizado no
inciso 8.6.3, destas Normas. O valor excedente ficará registrado como dívida com a
Fazenda Nacional.
19. 8 - DISPOSIÇÕES FINAIS
19.8.1 - O processo de fornecimento do medicamento especial, depois de ratificado pela DSM,
dependerá da disponibilidade de recursos da OMH/OMFM.
19.8.2 - As dietas nutricionais, prescritas por médicos especialistas, destinadas a assegurar o
suporte de vida necessário para o paciente acometido de doença crônica diagnosticada,
serão enquadradas nas mesmas condições dos medicamentos tratados neste Capítulo e
avaliadas pelos Conselhos Técnicos das OMH.
19.8.3 - Os tratamentos suspensos deverão ser informados tempestivamente, por mensagem,
discriminando o número da Ata do Conselho Técnico ratificada pela DSM e o número
de meses atendidos pelo PME.
19.8.4 - A critério da DSM, o paciente inscrito nos Programas de Saúde da Marinha que
solicitar sua inclusão no PME, a fim de receber o medicamento especial padronizado e
OSTENSIVO -19-6 - MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401

que não contemplar a exigência de comprometimento da renda líquida, poderá ter o


acesso garantido ao tratamento, haja vista a importância da sua fidelização àqueles
Programas, considerados fundamentais para o seu o adequado acompanhamento pelo
SSM.
19.8.5 - Os militares, vítimas de acidente em serviço, cujas sequelas requeiram o uso de
medicamentos do PME, ficam isentos de procederem à indenização do medicamento
especial recebido, bem como, de realizarem a avaliação social para habilitação. Esses
casos deverão possuir comprovação pericial e clínica para serem enquadrados neste
inciso.
19.8.6 - As OMH/OMFM, que dispensaram medicamentos especiais adquiridos com recursos
próprios, deverão enviar à DSM, até 31 de janeiro, os gastos com a aquisição dos
medicamentos fornecidos no exercício anterior para o efetivo acompanhamento dos
gastos com estes itens.

OSTENSIVO -19-7 - MOD.1


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OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 21
ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
21.1 - CONCEITUAÇÃO
A assistência odontológica amparada pelo Sistema de Saúde da Marinha (SSM) en-
globa as ações que promovem a prevenção das patologias bucais, bem como o trata-
mento e a reabilitação funcional e estética do aparelho estomatognático.
21.2 - CONCEITUAÇÃO DOS EIXOS DE ATENÇÃO ODONTOLÓGICOS
A Assistência Odontológica na MB está estruturada em três eixos de atenção, con-
forme estabelecido na Política Assistencial da Marinha:
a) eixo de Prevenção e Promoção de Saúde consiste na prestação de serviços odonto-
lógicos coletivos ou individuais, visando a promoção da saúde bucal na popula-
ção, de modo a reduzir a necessidade de atendimentos nos níveis de Atenção Bá-
sica e Especializada. As ações devem ser realizadas em áreas próximas aos usuá-
rios em potencial, procurando desenvolver principalmente a Odontologia Preven-
tiva. São exemplos de procedimentos de Prevenção e Promoção de Saúde:
I) orientação sobre prevenção e higiene oral (palestras, escovação dental supervi-
sionada); e
II) procedimentos preventivos (bochechos fluorados, aplicação tópica de flúor,
controle da placa).
b) eixo de Atenção Básica consiste no atendimento odontológico básico realizado pe-
lo Cirurgião-Dentista sem a necessidade de conhecimentos técnicos especializa-
dos para a realização dos mesmos. São exemplos de procedimentos em nível de
Atenção Básica:
I) restaurações em dentes que não tenham comprometimento de estruturas de re-
forço, obrigando o uso de pino de retenção ou indicação de restauração metáli-
ca fundida ou similar;
II) tratamentos endodônticos em dentes unirradiculares;
III) procedimentos em Odontopediatria que não requeiram atuação do especialista;
IV) procedimentos em cirurgia oral menor que envolvam exodontias em técnica
primária;
V) atendimento das urgências odontológicas e seu devido encaminhamento;
VI) raspagem supragengival e subgengival, alisamento e polimento dentário; e
VII) recimentação de provisórios.
OSTENSIVO - 21-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

c) eixo de Atenção Especializada consiste no atendimento à parcela de usuários com tra-


tamento indicado que exige atendimento tecnicamente complexo, necessitando de pes-
soal especializado para a consecução das ações. Incluem-se neste eixo, os atendimen-
tos realizados em ambiente cirúrgico de unidade hospitalar ou em ambiente hospitalar
no caso de pacientes que requeiram cuidados especializados de saúde durante o proce-
dimento, com necessidade ou não de internação. São ações em nível de Atenção Espe-
cializada:
I) cirurgia oral a retalho para intervenção em tecidos moles ou duros, realizando ostec-
tomia ou enxerto ósseo, biópsias, atendimento nos casos de traumatismos dento-
alveolares, redução fechada de fraturas dos maxilares e/ou mandíbula e remoção de
corpo estranho do seio maxilar;
II) exodontia de dentes retidos ou impactados;
III) procedimentos clínicos cirúrgicos em periodontia;
IV) tratamento endodôntico em dentes multirradiculares e retratamentos endodônticos
V) clareamentos de dentes desvitalizados;
VI) cirurgia parendodôntica;
VII) próteses móvel e fixa unitária;
VIII) tratamento ortodôntico;
IX) tratamentos odontopediátricos (incluindo ortodontia preventiva);
X) restaurações plásticas que envolvam grande perda de estrutura dentária, neces-
sitando de retenção a pinos;
XI) cirurgia para instalação de implantes osseointegrados;
XII) atendimento de pacientes portadores de patologias especiais;
XIII) cirurgias buco-maxilo-faciais decorrentes dos traumatismos de face, das le-
sões e anomalias congênitas e adquiridas do aparelho mastigatório e anexos,
e estruturas crânio- facial associadas; e
XIV) as cirurgias realizadas sob narcose com óxido nitroso.
21.3 - DAS ATRIBUIÇÕES QUANTO À ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
21.3.1 - A assistência, em nível de Prevenção e Promoção de Saúde, deve ser levada a to-
dos os usuários do SSM, preferencialmente nos locais próximos às suas residên-
cias ou em seus locais de trabalho, como em creches, escolas, clubes, associações
vinculadas à MB, Vilas Navais, Navios, Centros de Instrução e
OMH/OMFM. Deverá ser desenvolvida por Cirurgiões-Dentistas ou por Técnicos
OSTENSIVO - 21-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

em Saúde Bucal (TSB) lotados nas OM ou nas OMH/OMFM.


21.3.2 - O atendimento odontológico em nível de Atenção Básica deverá ser prestado aos
militares da ativa, obrigatoriamente, pelos Departamentos ou Divisões de Saúde
das Organizações Militares (OM) que possuam Oficial Cirurgião-Dentista (CD)
em sua tripulação. Os militares da ativa que sirvam em OM que não possuam Ofi-
cial CD, bem como, os dependentes, inativos e pensionistas, deverão ser atendidos
nos Ambulatórios Navais, nas Policlínicas Navais ou nas OMH/OMFM. As uni-
dades que disponham de recursos materiais e profissionais qualificados deverão
prestar atendimento que não seja somente em nível de Atenção Básica.
21.3.3 - Somente os casos de atendimento em nível de Atenção Especializada aos militares
da ativa, inativos, dependentes e pensionistas deverão ser encaminhados à OCM
ou à PNNSG (Clínica de Odontopediatria, atendimento para crianças de 4 a 12
anos e Clínica de Bebês, atendimento para crianças de 0 a 3 anos), na área do
Com1oDN, ou aos Hospitais Distritais, nos demais Distritos. O atendimento em
nível Atenção Especializada, a princípio, somente poderá ser realizado após alta
de todo o tratamento em nível de Atenção Básica, com a indicação precisa do pro-
cedimento solicitado ou pedido de parecer especializado, fim concluir diagnóstico,
acompanhado de radiografia periapical.
Os casos de atendimento em nível de Atenção Especializada que deva ser realiza-
do em ambiente cirúrgico de unidade hospitalar ou em ambiente hospitalar, com
necessidade de internação ou não deverão ser encaminhados ao Hospital Naval
Marcílio Dias ou outras unidades hospitalares que disponham de recursos materi-
ais e profissionais qualificados para sua realização. Na área do Com1º DN, o a-
tendimento a pacientes especiais e as cirurgias sob narcose com óxido nitroso se-
rão realizados na PNNSG.
21.3.4 - Nos locais onde não houver profissionais habilitados, deverá a OMFM da área, en-
caminhar os usuários conforme o estabelecido no inciso 6.1.6. Nos casos em que
haja necessidade de celebrar acordos administrativos, observar o que preceitua o
Capítulo 7 e os procedimentos preconizados pela MB (técnico-terapêuticos) pre-
vistos nestas Normas.

OSTENSIVO - 21-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

21.4 - DO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO


21.4.1 - Deverá ser prestado, orientando-se os usuários quanto à manutenção de boas con-
dições de saúde oral, objetivando principalmente a redução da incidência de cáries
e doenças periodontais, utilizando como norma de procedimento e consulta, o
Programa de Saúde Bucal, constante do Manual para Aplicação dos Programas de
Saúde (DSM-1001).
21.4.2 - Recomendações Especiais:
a) Trabalhos de Prótese Dental abaixo indicados pela MB serão confeccionadas
em ligas de metal não precioso, resinas polimerizáveis ou resinas acrílicas, a-
tendendo aos princípios da reabilitação da função:
I) próteses unitárias (coroas totais e restaurações metálicas fundidas);
II) próteses parciais removíveis a grampo bilaterais dento muco suportadas;
III) próteses parciais fixas; e
IV) próteses totais.
b) Trabalhos de Prótese Dental especiais realizados pela MB
As próteses especiais são as próteses unitárias, não relacionadas no item anteri-
or, próteses parciais fixas, próteses que exijam sistemas de retenção por encai-
xe (attachment) e próteses sobre implantes, confeccionadas em cerâmica, méta-
lo-cerâmica ou outros materiais nobres e que na sua confecção necessitem en-
volver laboratório especializado extra MB.
As próteses indicadas relacionadas na alínea a e as próteses especiais relacio-
nadas na alínea b poderão ser planejadas e executadas por CD especializados,
ou em fase de especialização ou de aperfeiçoamento, sob supervisão dos Ofici-
ais Instrutores da Clínica de Prótese da OCM, bem como nas OMH/OMFM
que possuam, em seu corpo clínico, profissionais qualificados para executar
tais procedimentos. As próteses poderão ser confeccionadas no laboratório de
prótese da OCM, em laboratório contratado e/ou credenciado ou em laboratório
de livre escolha do usuário.
c) Trabalhos de Ortodontia
As inscrições para tratamento ortodôntico serão aceitas em pacientes na faixa
etária de 09 a 16 anos, portadores das patologias descritas na subalínea I desta
alínea. No Com1°DN e demais Distritos, serão efetuadas nas OM que te-
nham
OSTENSIVO - 21-4 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

profissionais qualificados pela MB que, após avaliarem o paciente, deverão in-


formar a OCM, por meio de mensagem, os seguintes dados: nome, NIP e data
de nascimento do dependente; nome, NIP, posto ou graduação do responsável e
endereço para correspondência, os quais deverão ser mantidos atualizados para
controle e coordenação das inscrições. Nas OMH/OMFM onde não existam
profissionais qualificados para esta avaliação, as inscrições serão solicitadas à
OCM por mensagem contendo nome, NIP e data de nascimento do dependente;
nome, NIP, posto ou graduação do responsável e endereço para correspondên-
cia, os quais deverão ser mantidos atualizados.
Os pacientes inscritos fora de sede, ao retornarem para a área do Com1°DN,
deverão comparecer à OCM a fim de revalidar a sua inscrição.
Os pacientes inscritos fora de sede, em locais onde não existam profissionais
qualificados pela MB, que não retornarem ao Com1°DN até a idade de 16 a-
nos, para revalidação de inscrição e possível início de tratamento, deverão en-
viar à OCM, com antecedência de seis meses do término da idade limite, por
meio da OM ou OMFM envolvida, toda a documentação ortodôntica atualiza-
da, constando de: modelos de estudo; RX panorâmico; RX cefalométrico (com
traçado de Steiner); RX periapical completo e fotografias intra e extra-orais.
Após análise e emissão de parecer por parte da clínica de Ortodontia, o caso se-
rá avaliado pelo Conselho Técnico da OCM que sugerirá ou não à DSM, a a-
provação do tratamento em OSE.
I) os tratamentos ortodônticos corretivos pela técnica de Edgewise serão reali-
zados em pacientes portadores de:
- má oclusão associada com fenda palatina, labial ou anormalidades da arti-
culação têmporo-mandibular;
- má oclusão resultante de deformidades estruturais severas da maxila e/ou
mandíbula;
- má oclusão ocasionada por doença ou trauma na maxila e/ou mandíbula;
- má oclusão com desfiguração facial e interferências funcionais ; e
- má oclusão que interfira com a função mastigatória, comprovada clinica-
mente.
II) os casos que não estejam enquadrados nas patologias acima descritas, so-
mente
OSTENSIVO - 21-5 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

iniciarão tratamento após avaliação, julgamento e aprovação pelo Conselho


Técnico da OCM, com base em parecer da Clínica de Ortodontia.
III) a Ortodontia interceptativa e corretiva na MB será executada nas OM onde
existam recursos materiais e profissionais qualificados para o atendimento
observadas as normas técnicas preconizadas neste Capítulo. As OM que
não dispõem desses recursos, deverão obedecer ao que preceitua o art.
21.3.4.
IV) o paciente em tratamento que não demonstrar colaboração ou ausentar-se
por tempo superior a noventa dias sem notificar ao profissional responsável
terá seu tratamento suspenso. Por ocasião do início do tratamento, esta re-
gra deverá ser participada ao responsável, sob a forma de consentimento
informado, por escrito.
d) cirurgias para instalação de implantes osseointegrados:
Na OCM, os usuários do SSM que procuram a clínica para tratamento com im-
plantes, deverão ter sua admissão efetuada por meio de guia de encaminhamen-
to para a Clínica de Implantodontia, obedecendo criteriosamente às indicações
que se seguem:
I) ausência de um ou mais elementos dentários, com presença dos elementos
adjacentes hígidos, associada à total higidez de suas estruturas de suporte
periodontal, bem como a um quadro de oclusão satisfatória sem interferên-
cias nos movimentos mandibulares;
II) dificuldade de adaptação e uso de próteses totais convencionais em arcada
inferior associada à reabsorção óssea importante sem necessidade de proce-
dimento cirúrgico para colocação de enxertos ósseos e/ou biomateriais; e
III) em caso de extremo(s) livre(s), onde haja sobrecarga excessiva à dentição
remanescente pelo uso de prótese parcial convencional, sem necessidade de
procedimento cirúrgico para colocação de enxertos ósseos e/ou biomateriais.
21.4.3 - Os casos que não estejam enquadrados nas patologias acima descritas, somente
realizarão tratamento após avaliação, julgamento e aprovação pelo Conselho Téc-
nico da OCM, com base em parecer da Clínica de Implantodontia.
21.5 - ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NO EXTERIOR
21.5.1 - Todo militar designado para servir no exterior e seus dependentes, usuários do
OSTENSIVO - 21-6 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

SSM que efetivamente o acompanharem, deverão, obrigatoriamente, comparecer à


OCM noventa dias antes da viagem, para serem avaliados e realizarem em caráter
prioritário, dentro dos limites estabelecidos nestas normas, todo tratamento que se
fizer necessário. Os militares e dependentes em fora de sede deverão procurar o
atendimento nas OMH/OMFM de sua área de abrangência, as quais tomarão as
medidas necessárias aos atendimentos. Ao término do tratamento, as
OMH/OMFM deverão participar por meio de MSG à OCM, via DSM, a alta dos
pacientes. A não conclusão dos mesmos deverá ser acompanhada de justificativa.
21.5.2 - Somente serão autorizados os casos de urgência e os procedimentos subsequentes
que se fizerem necessários para o restabelecimento da saúde bucal do paciente,
dentro do preconizado nesta Norma e previstos para o território nacional.
Entende-se por urgência em Odontologia os casos que requeiram o atendimento
imediato do Cirurgião-Dentista, como nos casos caracterizados por:
- processos dolorosos agudos;
- hemorragias;
- traumatismos dentários; e
- fraturas de restaurações, coroas e blocos.
São vedados os tratamentos ortodônticos e de reabilitação oral. Para os casos não
previstos, as Comissões Navais no exterior deverão fazer comunicações circuns-
tanciadas à DSM, para avaliação e decisão.
21.5.3 - Os atendimentos odontológicos realizados no exterior serão pagos utilizando-se
recursos alocados para a OMFM.
21.6 - DAS INDENIZAÇÕES DOS TRATAMENTOS ODONTOLÓGICOS
21.6.1 - Os tratamentos odontológicos que envolvam procedimentos individualizados em
nível de Promoção e Prevenção de Saúde, em nível de Atenção Básica e de Aten-
ção Especializada realizados na MB e em OSE, serão indenizados de acordo com
o art. 8.5 destas Normas.
21.6.2 - Os tratamentos odontológicos previstos no inciso 21.5.1 estarão sujeitos a indeni-
zação de acordo com o disposto no inciso 9.2.2, destas Normas.
21.6.3 - As próteses descritas nestas Normas estarão sujeitas à indenização:
a) próteses indicadas pela MB, que estão previstas na alínea a do inciso 21.4.2 se-
rão indenizadas de acordo com o inciso 18.5.1, destas Normas;
b) próteses especiais previstas na alínea b do inciso 21.4.2, quando elaboradas:
OSTENSIVO - 21-7 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

I) na OCM e nas OMH/OMFM dotadas de CD com qualificação em Prótese,


indenização de 100% (cem por cento) dos custos laboratoriais, a serem pa-
gos pelo paciente diretamente ao laboratório credenciado/contratado, ou de
livre escolha do paciente, sendo que, nesse caso, o paciente assumirá a res-
ponsabilidade pela qualidade da peça protética, de acordo com o termo de
consentimento informado previamente assinado. Serão indenizados, tam-
bém, sob a forma de IMH, todos os procedimentos realizados, constantes do
Catálogo de Indenizações dos Serviços de Saúde das Forças Armadas. O
paciente deverá apresentar à OM responsável pelo tratamento, cópia do re-
cibo de pagamento ao laboratório de prótese, no qual confeccionou a próte-
se, que ficará registrado no prontuário eletrônico do mesmo.
II) na OSE, a indenização de 100% (cem por cento) do valor total estabelecido,
com pagamento à vista ou parcelado em entendimentos estabelecidos dire-
tamente entre o paciente e a clínica credenciada / contratada.
c) nos implantes osseointegrados e as conexões protéticas serão indenizadas como
próteses especiais, conforme previsto na alínea b do inciso 21.6.3, destas Normas.

OSTENSIVO - 21-8 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 22
TRATAMENTO E REABILITAÇÃO EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA
22.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas complementares para o tratamento e a reabilitação em dependência
química na Marinha.
22.2 - CONCEITUAÇÃO
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS): “a dependência química é
um estado mental, e muitas vezes, físico, que resulta da interação entre um organismo
vivo e uma droga. Caracteriza-se por um comportamento que sempre inclui uma
compulsão de tomar a droga para experimentar seu efeito psíquico e, às vezes, evitar o
desconforto por sua ausência.”
22.3 - TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DO DEPENDENTE QUÍMICO
22.3.1 - O Tratamento tem como propósito específico a manutenção da abstinência de drogas e
a promoção de mudanças de hábitos e atitudes que contribuem para a melhoria na
qualidade de vida do paciente.
22.3.2 - A Reabilitação tem como propósito específico o retorno gradativo ao autocontrole e à
reinserção do dependente químico como membro produtivo da sociedade.
22.4 - CENTRO DE TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA (CEDEQ)
22.4.1 - O CEDEQ é o setor técnico, composto por psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais
com conhecimento em Dependência Química, responsável pela orientação técnica para
execução das atividades de tratamento e reabilitação de pacientes em dependência
química.
22.4.2 - O CEDEQ está localizado e subordinado ao Hospital Central da Marinha (HCM) e,
nesse âmbito, exerce as atividades de tratamento ambulatorial na área do Comando do
1º DN, de acordo com as normas de execução das atividades assistenciais a seguir
elencadas;
a) exercer, no âmbito do Com1ºDN, as atividades de tratamento ambulatorial;
b) prestar assessoria nas áreas pericial, assistencial, educacional, administrativa e
demais atividades que envolvam a dependência química, visando unidade de
procedimentos e manutenção do padrão de qualidade no âmbito da MB;
c) sempre que solicitado, deverá emitir parecer técnico para celebração de convênios
/credenciamentos e realizar visitas técnicas;

OSTENSIVO - 22-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

d) orientar o treinamento das equipes de tratamento de dependência química, ministrar


palestras e promover cursos; e
e) gerenciar o cadastramento das informações necessárias à execução das atividades
pertinentes à dependência química.
22.5 - NÚCLEOS DO CENTRO DE TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
(N-CEDEQ)
22.5.1 - Entende-se por N-CEDEQ os setores técnicos compostos por psiquiatras, psicólogos e
assistentes sociais, responsáveis pela execução das atividades de tratamento
ambulatorial e reabilitação, fora da área do Comando do 1º DN.
22.5.2 - Os N- CEDEQ estão localizados e subordinados aos Hospitais Distritais.
22.5.3 - Cabe aos N-CEDEQ:
a) Assessoramento pericial, assistencial e administrativo quanto à dependência
química, restrito à área de abrangência do Hospital Distrital ao qual é subordinado; e
b) emissão de pareceres técnicos para celebração de convênios/credenciamentos e
realização de visitas técnicas às OSE credenciadas.
22.6 - NORMAS GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES ASSISTENCIAIS
22.6.1 - As atividades assistenciais são dirigidas a todos os usuários do SSM.
22.6.2 - As atividades assistenciais consistem nas ações de tratamento e reabilitação efetuadas
em quatro níveis de abordagem, de acordo com o grau de comprometimento físico e
mental do dependente químico.
a) O tratamento ambulatorial especializado consiste no emprego de abordagens
psicodinâmicas e cognitivo-comportamentais, preferencialmente em grupos, e no
tratamento psiquiátrico. Conforme indicação de cada caso, pode ser realizado
acompanhamento social concomitante. As atividades de tratamento são
complementadas pela frequência do paciente e seus familiares aos Grupos
Anônimos. Para fim de controle terapêutico poderão ser feitas, mediante
consentimento escrito do paciente, dosagens de substâncias psicoativas nos
pacientes em tratamento. Na área do Comando do 1ºDN, essa tarefa é atribuição do
CEDEQ/ Hospital Central da Marinha e nos demais Distritos Navais dos N-
CEDEQ/Hospitais Distritais ou OSE credenciadas;

OSTENSIVO - 22-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

b) o Tratamento clínico e/ou psiquiátrico, em regime de internação, consiste em


internação de curta permanência, com foco na desintoxicação e no tratamento das
intercorrências clínicas e/ou psiquiátricas, visando resolução da crise e posterior
encaminhamento a tratamento ambulatorial.
Na área do Comando do 1ºDN, essa tarefa é atribuição do Hospital Naval Marcílio
Dias (HNMD) ou da Unidade Integrada de Saúde Mental (UISM), conforme a
natureza do quadro. Nos demais Distritos Navais, cabe aos Hospitais Distritais ou
OSE credenciada;
c) a Internação especializada consiste na internação do portador de dependência
química grave em OSE quando após ter sido avaliado e encaminhado pela equipe
de tratamento do CEDEQ ou N-CEDEQ, for considerado refratário ou não elegível
para tratamento ambulatorial. As internações especializadas serão feitas em OSE
credenciadas, que deverão empregar métodos aprovados pela equipe de tratamento
ambulatorial, baseado na abstinência de drogas.
Na área do Comando do 1ºDN, a avaliação final dos pacientes a serem internados
é atribuição da Unidade Integrada de Saúde Mental; a qual cabe a celebração dos
acordos administrativos. Nos demais DN, é da responsabilidade dos Hospitais
Distritais; e
d) a Reabilitação consiste no acompanhamento do processo de reinserção do paciente
em seu meio social. Tal tarefa é executada pela equipe de tratamento do CEDEQ
ou N-CEDEQ, por intermédio de ações no ambiente de trabalho e com a família
do paciente.
Os militares da ativa em tratamento da dependência química permanecem em
atividade em sua OM, com as restrições temporárias cabíveis a cada caso, visando
criar condições propícias para sua reabilitação.
22.7 - DOS CRITÉRIOS PARA ACORDOS ADMINISTRATIVOS COM OSE
São considerados como critérios fundamentais para escolha de serviço hospitalar para
dependentes químicos:
a) ambiente de tratamento exclusivo para dependência química;
b) método terapêutico aprovado por entidades médicas como cientificamente eficazes
para o tratamento da dependência química;
c) ambiente que possibilite amplo desenvolvimento de atividades terapêuticas de apoio
como atividades esportivas, artísticas e laborativas;

OSTENSIVO - 22-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

d) equipe dotada de médicos disponíveis para acompanhamento clínico e psiquiátrico


constante; e
e) grupos com terapeutas graduados nas áreas de Medicina, Psicologia e Serviço Social
dotados de experiência no trabalho com dependentes químicos.
22.8 - TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL PARA TRATAMENTO E
REABILITAÇÃO
22.8.1 - Cabe ao HCM, com a assessoria técnica do CEDEQ e o levantamento efetuado junto
aos demais setores atuantes, propor à DSM, de acordo com a sistemática em vigor, os
cursos, estágios e treinamentos necessários, a fim de possibilitar permanente
aprimoramento do conhecimento especializado e o acesso dos profissionais a um
sistema de atualização de informações em Dependência Química.
22.9 - DAS INDENIZAÇÕES
Nos casos de tratamento ambulatorial ou internação em OSE, serão cobradas indenizações
nos percentuais estabelecidos no art. 8.5, destas Normas.

OSTENSIVO - 22-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 23

SERVIÇO DE INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS (SIE)


23.1 - PROPÓSITO
Orientar a propedêutica, terapêutica e medidas profiláticas das doenças de notificação
compulsória, pela atuação do SIE, aos profissionais de saúde no âmbito do SSM.
23.2 - ATRIBUIÇÕES
23.2.1 - Serviço de Informações Epidemiológicas
23.2.1.1 - A Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) do HNMD deverá prestar
as orientações de conteúdo técnico-científico, por intermédio de pessoal especiali-
zado, aos profissionais de saúde sobre as doenças de notificação compulsória para
estabelecimento do diagnóstico a partir de dados clínicos e epidemiológicos.
23.2.1.2 - Contribuir para o diagnóstico e tratamento das doenças de notificação compul-
sória de risco e que requeiram providências sanitárias, por meio de atendimento te-
lefônico, ambulatorial ou hospitalar especial,
23.3 - SETOR DE INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
23.3.1 - As OMH deverão dispor do Setor de Informações Epidemiológicas, que se reportarão
tecnicamente à Clínica DIP do HNMD, com a finalidade de receber orientações sobre
as condutas a serem adotadas, quando da ocorrência das doenças de Notificação Com-
pulsória previstas no Capítulo 24 destas Normas.
23.3.2 - Esses Setores serão responsáveis pelo cumprimento dos procedimentos administrativos
referentes às Notificações Compulsórias, contidas nos incisos 24.2.2 e 24.2.3 destas
Normas.
23.3.3 - Registrar os atendimentos e disponibilizar os dados para a produção de informação
epidemiológica ao Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN) do Minis-
tério da Saúde.

OSTENSIVO - 23-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 24
DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
24.1 - PROPÓSITO
Listar as doenças, agravos e eventos de notificação compulsória e estabelecer o fluxo, a
periodicidade e os instrumentos utilizados para a notificação.
24.2 - NORMAS GERAIS
24.2.1 - Os profissionais de saúde, militares ou civis, no exercício da profissão, bem como os
titulares das Organizações Militares de Saúde, são obrigados a comunicar ao Centro
Médico Assistencial da Marinha (CMAM) e ao Sistema Único de Saúde (SUS) a
ocorrência de casos suspeitos ou confirmados das doenças e agravos relacionadas nos
art. 24.3 e 24.4.
24.2.2 - As doenças e agravos relacionados nos art. 24.3 e 24.4 deverão ser notificados ao
CMAM por meio do envio da cópia das Fichas de Notificação utilizadas pelo
Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN-MS), até o dia 05 de cada mês.
24.2.3 - Para o SUS, adotar os seguintes procedimentos:
a) As doenças e agravos relacionados no art. 24.3 deverão ser notificados, por meio
do preenchimento e envio semanal das Fichas de Notificação/Investigação
específicas, utilizadas pelo SINAN-MS, ao Posto de Saúde da área programática a
que pertence a Unidade de Saúde;
b) as doenças e agravos relacionados no art. 24.4 deverão ser notificados,
imediatamente ou até, no máximo, 24 horas a partir do momento da suspeita
inicial, ao Posto de Saúde da área programática a que pertence a Unidade de Saúde;
c) a notificação imediata não substitui a necessidade de registro e envio posterior da
notificação; e
d) as cópias das Fichas de Notificação/Investigação deverão ser encaminhadas,
mensalmente, por Ofício ao CMAM para o adequado controle do Gerente Geral
dos Programas de Saúde.
24.3 - LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (LNC)
Relação de Doenças, Agravos e eventos de notificação compulsória (Portaria nº 2472/MS
de 31 de agosto de 2010), que deverão ser comunicados de acordo com o inciso 24.2.1:
- Acidentes por animais peçonhentos;
- Atendimento antirrábico;
- Botulismo;
OSTENSIVO - 24-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

- Carbúnculo ou Antraz;
- Cólera;
- Coqueluche;
- Dengue;
- Difteria;
- Doença de Creutzfeldt-Jacob;
- Doença de Chagas (casos agudos);
- Doença Meningocócica e outras Meningites;
- Esquistossomose (em área não endêmica);
- Eventos adversos pós-vacinação;
- Febre Amarela;
- Febre do Nilo Ocidental;
- Febre Maculosa;
- Febre Tifóide;
- Hanseníase;
- Hantavirose;
- Hepatites Virais;
- Infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em crianças e gestantes
expostas ao risco de transmissão vertical;
- Influenza humana por novo subtipo (pandêmico);
- Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos
e metais pesados).
- Leishmaniose Tegumentar Americana;
- Leishmaniose Visceral;
- Leptospirose;
- Malária;
- Meningite por Haemophilus influenzae;
- Peste;
- Poliomielite;
- Paralisia Flácida Aguda;
- Raiva Humana;
- Rubéola;
- Síndrome da Rubéola Congênita;
OSTENSIVO - 24-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

- Sarampo;
- Sífilis Adquirida;
- Sífilis Congênita;
- Sífilis em gestante;
- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA;
- Síndrome da Rubéola Congênita;
- Síndrome do Corrimento Uretral Masculino;
- Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV);
- Tétano;
- Tularemia;
- Tuberculose; e
- Varíola.
24.4 - LISTA DE NOTIFICAÇÃO DE DOENÇA COMPULSÓRIA IMEDIATA (LNCI)
a) Caso suspeito ou confirmado de:
I) Botulismo;
II) Carbúnculo ou Antraz;
III) Cólera;
IV) Dengue pelo sorotipo DENV 4;
V) Doença de Chagas Aguda;
VI) Doença conhecida sem circulação ou com circulação esporádica no território
nacional que não constam no Anexo I da Portaria nº 2.472, de 31 agosto de 2010
do MS, como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo,
Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chickungunya, Encefalite
Japonesa, entre outras;
VII) Febre Amarela;
VIII) Febre do Nilo Ocidental;
IX) Hantavirose;
X) Influenza Humana por novo subtipo (pandêmico);
XI) Peste;
XII) Poliomielite;
XIII) Raiva Humana;
XIV) Sarampo em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias
ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou para o exterior;
OSTENSIVO - 24-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

XV) Síndrome Febril Íctero-Hemorrágica Aguda;


XVI) Síndrome Respiratória Aguda Grave;
XVII) Varíola; e
XVIII) Tularemia.
b) Caso confirmado de:
I) Tétano Neonatal.
c) Surto ou agregação de casos ou de óbitos por:
I) Agravos inusitados;
II) Difteria;
III) Doença de Chagas Aguda;
IV) Doença Meningocócica; e
V) Influenza Humana.
d) Epizootias e/com morte de animais que podem preceder a ocorrência de doenças em
humanos:
I) Epizootias em primatas não humanos; e
II) Outras epizootias de importância epidemiológica.
24.5 - LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EM UNIDADES SENTINELAS
(LNCS)
- Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho;
- Acidente de trabalho com mutilações;
- Acidente de trabalho em crianças e adolescentes;
- Acidente de trabalho fatal;
- Câncer Relacionado ao Trabalho;
- Dermatoses ocupacionais;
- Distúrbios Ostemusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)
- Influenza humana;
- Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR relacionada ao trabalho;
- Pneumoconioses relacionadas ao trabalho;
- Rotavírus;
- Toxoplasmose aguda gestacional e congênita;
- Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; e
- Violência doméstica, sexual e/ou auto-provocada.

OSTENSIVO - 24-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 25
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (SIDA)
25.1 - NORMAS GERAIS
25.1.1 - A realização do teste anti-HIV é obrigatório nas Inspeções de Saúde para os militares
da MB, conforme previsto nas Normas Reguladoras para Inspeção de Saúde na
Marinha - DGPM 406.
25.1.2 - O pessoal destinado à comissão no exterior deverá receber um certificado de
negatividade do teste anti-HIV ELISA, emitido pela OM sede da Junta de Saúde que
procedeu à inspeção.
25.1.3 - Os casos confirmados de infecção pelo HIV/SIDA deverão ser notificados à
Diretoria de Saúde da Marinha (DSM), ao Centro Médico Assistencial da Marinha e
ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), conforme disposto no
Capítulo 24 destas Normas.
25.1.4 - O militar com diagnóstico de infecção pelo HIV/SIDA deverá, de imediato, ser
submetido à Inspeção de Saúde.
25.1.5 - O Hospital Naval Marcílio Dias, por intermédio da Clínica de Doenças Infecciosas e
Parasitárias (DIP), é a Organização de Saúde de referência para os casos de infecção
pelo HIV/SIDA na Marinha.
25.1.6 - O acompanhamento dos pacientes com infecção pelo HIV seguirá o protocolo do
Ministério da Saúde e poderá ser efetuado por qualquer OMH com serviço
especializado ou que possua profissional lotado com capacitação ou treinamento
específico para lidar com esta patologia.
25.1.5 - Nas localidades onde não houver especialistas da MB, os pacientes poderão ser
atendidos pelos serviços das demais Forças, pelo SUS ou por OSE credenciada.

OSTENSIVO - 25-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 26
CONTROLE DA TUBERCULOSE
26.1 - NORMAS GERAIS
26.1.1 - Os casos diagnosticados de tuberculose deverão ser notificados ao CMAM, conforme
o capítulo 24 destas Normas.
26.1.2 - A OMH de referência em tuberculose na MB é o HNMD, por intermédio de suas
Clínicas de Pneumologia e de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP), nos casos de Tu-
berculose em portadores de HIV. Ao HNMD caberá, mediante solicitação, prover o-
rientação técnica e receber os casos especiais que requeiram maior capacidade reso-
lutiva.
26.1.3 - As ações no aspecto médico-sanitário encontram-se descritas no Manual para Aplica-
ção dos Programas de Saúde (DSM-1001), da DSM.
26.1.4 - Cabe às OMH supervisionar a aderência ao tratamento, providenciar o encaminha-
mento para terapêutica especializada nas unidades de saúde regionais e a alta ambu-
latorial dos casos de tuberculose em sua área de jurisdição.
26.1.5 - Os casos que necessitem de internação poderão ser tratados nas áreas de jurisdição
das OMH.
26.1.6 - Os casos de tuberculose resistentes a múltiplas drogas (RMD) deverão ser tratados
em serviços especializados de referência nas áreas de jurisdição das OMH.
26.1.7 - Os militares da ativa deverão ser encaminhados para inspeção por Junta de Saúde
para verificação de deficiências funcionais (VDF).

OSTENSIVO - 26-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 27
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
27.1 - PROPÓSITO
Coletar dados sobre intoxicações exógenas no âmbito da MB, a fim de estabelecer pro-
gramas de prevenção e normas de tratamento para os diversos tipos de intoxicações exó-
genas passíveis de ocorrer, sejam essas decorrentes de acidentes, exposição profissional,
tentativas de suicídio, homicídio ou mesmo por outras causas.
27.2 - NORMAS GERAIS
27.2.1 - As notificações de intoxicações exógenas previstas no art. 24.3 destas Normas de-
verão ser notificadas ao SUS com cópia para o CMAM, por ofício classificado como
CONFIDENCIAL, utilizando a Ficha de Notificação Compulsória, específica utilizada
pelo SINAN-MS, por ocasião da ocorrência.
27.2.2 - Cabe às OMH/OMFM, o encaminhamento das notificações.
27.2.3 - Compete ao CMAM elaborar um relatório anual no mês de dezembro com análise das
ocorrências e enviar à DSM, divulgar Circulares propondo medidas preventivas, de-
sencadear campanhas educativas e elaborar palestras, visando a prevenção das intoxi-
cações exógenas.
27.2.4 - A orientação técnica no atendimento de urgências e emergências das intoxicações
exógenas poderá ser obtida por intermédio do Disque Intoxicação da ANVISA, que
atende 24 horas no número 0800-722-6001. O profissional receberá atendimento em
uma das 36 (trinta e seis) unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e As-
sistência Toxicológica (RENACIT). Informações adicionais podem ser obtidas na pá-
gina eletrônica da ANVISA, no link “Agrotóxicos e Toxicologia”, informado a seguir:
(http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/agrotoxicotoxicologia)
27.2.5 - As OM deverão informar ao CMAM a existência de substâncias químicas armaze-
nadas, passíveis de produzirem quadros tóxicos, para elaboração de programas preven-
tivos locais e de atendimento de urgências e emergências, a fim de possibilitar o ades-
tramento do seu pessoal.
27.2.6 - A informação sobre a armazenagem dessas substâncias químicas deverá ser encami-
nhada anualmente ao CMAM, até o dia 15 de janeiro, por mensagem, contendo a no-
menclatura científica da substância tóxica, quantitativo armazenado, validade e forma
de armazenagem.

OSTENSIVO - 27-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 28
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
28.1 - CONCEITUAÇÃO
28.1.1 - Entende-se por acidente com animais peçonhentos, aquele ocorrido por picada, morde-
dura ou contato com animais que produzam veneno, acarretando quadros tóxicos no
ser humano.
28.1.2 - Apesar da diversificada fauna peçonhenta, os acidentes com serpentes, aranhas, es-
corpiões, lagartas e abelhas correspondem aos registros lançados no Sistema de Infor-
mações de Agravo de Notificação (SINAN), contudo os que mais frequentemente o-
correm são os registrados com ofídios e aracnídeos.
28.2 - FORNECIMENTO DE SORO ANTIPEÇONHA
28.2.1 - A obtenção e distribuição do soro antipeçonha ocorre por meio de solicitação oficial
aos Setores de Imunização das Secretarias Municipais de Saúde, que forem credencia-
dos pelas Secretarias Estaduais de Saúde como Pólos Distribuidores Regionais (PDR)
para soros e vacinas, conforme a atual sistemática de distribuição estabelecida pela
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, estando sob a coordenação
do Programa Nacional de Imunização.
28.2.2 - As OMH que prestarem atendimento às vítimas de acidentes com animais peçonhentos,
nos seus Setores de Pronto Atendimento, quando não dispuserem desses medicamen-
tos, deverão solicitar apoio às Unidades do Sistema Único de Saúde qualificadas para
aplicação do soro antipeçonha apropriado, após contato com as equipes dessas Unida-
des.
28.2.3 - As OM Operativas localizadas na área Rio que necessitarem de soro antipeçonha para
apoio às suas missões, dentro da área de abrangência do Com1°DN, deverão solicitar
apoio ao HCM, por meio de mensagem e com antecedência mínima de 45 (quarenta e
cinco) dias. A retirada do soro será concomitante à apresentação da ficha de Notifica-
ção Compulsória e/ou do registro de perdas, a fim de viabilizar a prestação de contas e
a reposição junto ao Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de
Janeiro.
28.2.4 - As OMH localizadas fora do Rio de Janeiro deverão solicitar às Secretarias Municipais
de Saúde de sua localidade, por meio de Ofício direcionado ao Setor de Imunização
desse Órgão, a fim de atenderem às necessidades das OM Operativas.

OSTENSIVO - 28-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

28.3 - POLOS DISTRIBUIDORES REGIONAIS (PDR)


28.3.1 - São OMH cadastradas junto às Secretarias Estaduais de Saúde, que apresentem condi-
ções para recebimento dos soros e comprovação de sua utilização, de acordo com as
exigências da Coordenação do Programa Nacional de Imunização, vinculada à Secre-
taria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde; e que são consideradas de refe-
rência para o tratamento de acidentes com animais peçonhentos em uma determinada
área de abrangência. Atua, também, como distribuidores dos soros antipençonhentos.
28.3.2 - A criação de PDR, no âmbito da MB, deverá ser solicitada por meio de ofício ao Setor
de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde da Unidade da Federação em que esti-
ver localizado, atentando para condição fundamental de estar capacitada para armaze-
nar os soros antipeçonha, de acordo com o Manual da Rede de Frios da Fundação Na-
cional de Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde (FUNASA/MS).
28.3.3 - Compete aos PDR receber e estocar convenientemente os soros, empregando rigoroso
controle de temperatura, o mesmo requerido para as vacinas, conforme previsto no
Manual da Rede de Frios da FUNASA/MS.
28.3.4 - Os PDR deverão atender às solicitações das OM apoiadas e orientar quanto às condi-
ções de transporte e armazenagem. No tocante à utilização dos soros, esta deverá ocor-
rer em unidade hospitalar com suporte adequado para atendimento, quando da ocor-
rência de choque anafilático.
28.3.5 - Cabe aos PDR, providenciar junto às Secretarias Municipais de Saúde, a solicitação pa-
ra a reposição dos soros utilizados, as trocas daqueles cujos prazos de validade estejam
expirando e encaminhar relatórios de movimentação de estoque regularmente, toda
vez em que ocorrer alteração das quantidades em estoque, seja qual for o motivo. O
demonstrativo de movimentação deverá ser remetido em modelo próprio do Setor de
Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.
28.4 - NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE USO
28.4.1 - Os PDR deverão encaminhar a ficha de Notificação Compulsória para as Secretarias
Municipais de Saúde, conforme alínea a do inciso 24.2.3, destas Normas, enviando
cópia para o CMAM para registro estatístico da MB.
28.4.2 - As fichas de Notificação Compulsória servem de comprovação da utilização de um de-
terminado tipo de soro e possuem a finalidade de complementar o inciso 28.3.5, destas
Normas.

OSTENSIVO - 28-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

28.5 - ORIENTAÇÕES GERAIS


28.5.1 - Tendo em vista prazo limite para o atendimento dos referidos acidentes ser de seis ho-
ras, as OM situadas nas cidades onde se localizam os PDR ou naqueles que a distância
máxima percorrida seja de três horas, deverão solicitar os soros específicos aos PDR,
pelo meio de comunicação mais rápida, por ocasião de cada acidente.
28.5.2 - No caso de OM distante, os PDR deverão analisar a conveniência da manutenção na
OM de um estoque para tratamento mínimo de determinado tipo de acidente mais fre-
quente na região de localização da OM.
28.5.3 - Por ocasião de missões operativas, as OM envolvidas deverão solicitar o empréstimo
dos soros, por meio de mensagem ao PDR, que avaliará as condições para fornecimen-
to, de acordo com os incisos 28.3.4, 28.5.1 e 28.5.2, um estoque para tratamento mí-
nimo para cada tipo de acidente passível de ocorrer na região de deslocamento, restitu-
indo ao PDR ao término de cada missão.
28.5.4 - Compete à OM que solicitou ao PDR os soros por empréstimo, durante o período em
que os mesmos ficarem sob a sua guarda, a responsabilidade pelo seu transporte e ar-
mazenagem de acordo com as normas vigentes estabelecidas pelo Manual da Rede de
Frios da Fundação Nacional de Saúde/Ministério da Saúde.
28.5.5 - Compete à OM que utilizar o soro antipeçonha, preencher a ficha de Notificação
Compulsória e encaminhá-la ao PDR, por ocasião da devolução dos soros, bem como
as fichas de controle de temperatura de armazenagem prevista no Manual da Rede de
Frios da Fundação Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, fornecida juntamente com
os soros, para que seja realizada a comprovação do uso e providenciada à reposição
dos estoques, junto à Secretaria Municipal de Saúde com cópia para o CMAM.
28.5.6 - Encontra-se disponível, no link “Publicações”, da página eletrônica da DSM, para con-
sulta/download, o “Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais
Peçonhentos”, publicado pela FUNASA/MS.

OSTENSIVO - 28-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 29
INSTRUÇÕES SOBRE ÓBITOS OCORRIDOS NA MB
29.1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos administrativos a serem adotados nos casos de óbitos ocorridos
na MB, em tempo de guerra e de paz.
29.2 - CONCEITUAÇÕES
As presentes instruções abrangem os óbitos de militares e civis de todas as OM e em to-
dos os seus aspectos: morte natural, acidental, por homicídio, por suicídio, de causa inde-
terminada, em Teatro de Operações, adestramentos e manobras militares.
29.2.1 - Morte Natural é aquela provocada por doença incurável, podendo ocorrer de maneira
demorada, quando a doença for conhecida e tiver resistido a todo tipo de tratamento,
ou de modo súbito, quando for determinada por um processo mórbido insidioso ou la-
tente.
29.2.2 - Morte Acidental é aquela provocada por um acontecimento imprevisto, inevitável, a-
lheio à vontade do acidentado.
29.2.3 - Morte por Homicídio é a morte de um indivíduo, provocada por outrem.
29.2.4 - Morte por Suicídio é todo caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato
positivo ou negativo, realizado pela própria vítima, a qual sabia dever proceder esse
resultado.
29.2.5 - Morte Violenta é aquela resultante de uma ação exógena e lesiva, mesmo que de ocor-
rência tardia.
29.2.6 - Morte Suspeita é aquela que ocorre de maneira inesperada e sem causa evidente.
29.2.7 - Morte de Causa Indeterminada é a morte sem assistência médica e/ou a que não tenha
sido possível chegar a um diagnóstico de certeza causal.
29.2.8 - Morte em Teatro de Operações, Adestramento e Manobras Militares é aquela decorren-
te de atividades em Teatro de Operações, adestramento e manobras militares e em
consequência de ações inerentes ao serviço. Será considerada, conforme a sua nature-
za, acidental, natural, de causa indeterminada, etc.
29.3 - PROCEDIMENTOS DE ROTINA
29.3.1 - Óbitos Ocorridos em Organizações Militares Hospitalares (OMH):
a) o médico de serviço, após ser cientificado da ocorrência do óbito, participará o fato
ao Oficial de Serviço que comunicará ao Vice-Diretor;
b) o Oficial de Serviço registrará a ocorrência no livro de quarto e tomará as providên-
OSTENSIVO - 29-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

cias administrativas pertinentes para o encaminhamento do corpo ao Instituto Mé-


dico Legal (IML), se necessário;
c) a DPMM deverá ser informada do óbito por meio de mensagem no caso de óbito
de militar da ativa. A OM do militar deverá ser imediatamente informada, por
mensagem;
d) o Médico assistente executará os lançamentos no Prontuário Médico, o preenchi-
mento da declaração de óbito e encaminhamentos de possíveis necrópsias hospita-
lares. Nestes casos, é obrigatório o encaminhamento de Relatório Médico para o
IML;
e) o corpo deverá ser obrigatoriamente encaminhado ao IML, em se tratando de morte
não natural, com ofício de encaminhamento providenciado pelo Oficial de Serviço
e relatório médico, redigido por médico da Divisão de Serviço;
f) no óbito ocorrido no setor de Emergência, havendo diagnóstico firmado, apurada
a "causa mortis" correlata e afastada seguramente a circunstância de morte "não na-
tural", a declaração de óbito será lavrada pelo médico assistente ou, no seu impedi-
mento, pelo médico responsável pela Divisão de Serviço; e
g) havendo suspeição de "morte não natural", o corpo será encaminhado ao IML da
área, como morte suspeita, cabendo ao médico de Serviço dar ciência, por escrito,
às autoridades, via Vice-Diretoria, dos motivos que o levaram a esta decisão.
29.3.2 - Óbitos Ocorridos em Unidades não Hospitalares:
a) o Oficial mais antigo presente, comunicará a ocorrência ao Oficial de Serviço e este
ao Comandante ou Diretor da OM, após a constatação do óbito;
b) o Oficial de Serviço registrará a ocorrência em livro de quarto e as providên-
cias cabíveis às demais ações administrativas;
c) nas OM que possuam Serviço de Saúde, o Oficial Médico lavrará a declaração de
óbito em caso de morte natural, desde que firmado o diagnóstico e afastada a possi-
bilidade de morte "não natural";
d) o corpo será encaminhado ao IML da área, na possibilidade de suspeição de mor-
te não natural, à semelhança da alínea f do inciso 29.3.1; e
e) em caso de morte não natural nas OM que não possuam Serviço de Saúde, deverá
ser providenciada a remoção do corpo para o IML, em quaisquer circunstâncias.
29.3.3 - Óbitos a serem encaminhados para o IML:
a) morte súbita ou inesperada, sem patologia correlata;
OSTENSIVO - 29-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

b) quando a causa primária ou imediata da morte for um acidente culposo ou doloso,


homicídio, ou qualquer suspeição levantada pelo Corpo Clínico ou familiares,
mesmo depois de prolongado período de internação;
c) intoxicações exógenas;
d) pessoas encontradas mortas, em circunstâncias suspeitas;
e) tétano;
f) gangrenas por sequelas de injeções;
g) raiva;
h) envenenamentos por animais peçonhentos;
i) queda da própria altura, com fratura e/ou complicações posteriores;
j) natimortos, partos prematuros ou abortos quando, na opinião do médico assistente,
não for de natureza espontânea ou resultado de circunstâncias não esperadas; e
k) serão ainda encaminhados ao IML, os casos previstos na alínea f do inciso 29.3.1 e
alíneas d e e do inciso 29.3.2.
29.4 - OUTROS PROCEDIMENTOS
29.4.1 - Necropsias Hospitalares:
a) as necrópsias hospitalares não deverão ser rotineiramente solicitadas como simples
meio de "verificação de óbito", mas somente nos casos em que haja real interesse
médico-científico;
b) as necrópsias deverão ser realizadas somente após prévio consentimento da família,
em ordem legal de parentesco, com duas testemunhas e após seis horas de ocorri-
do o óbito; e
c) os Hospitais da MB que não possuem Serviço de Anatomia Patológica deverão fir-
mar convênios com Hospital Universitário, Santa Casa, Hospital Estadual ou Mu-
nicipal ou mesmo com entidades privadas, com finalidade precípua de realizar ne-
cropsias clínicas, cujos laudos deverão ter cópia arquivada na OMH.
29.4.2 - Óbitos Ocorridos em Navios da MB em viagem:
a) nas ocorrências de óbito no mar, lagoas litorâneas ou águas fluviais a bordo de navi-
os em viagem, a Delegacia de Polícia Marítima mais próxima deverá ser cientificada
antes da remoção do corpo, pois a ela caberá essa incumbência;
b) caberá a Polícia Marítima a decisão legal quanto a abertura do processo de ocorrên-
cia na busca de corpos;
c) o médico a bordo deverá participar, imediatamente, a ocorrência de óbito ao Co-
OSTENSIVO - 29-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

mandante, Imediato e Oficial de Quarto, e realizar relatório lavrando a hora da cons-


tatação do óbito;
d) o corpo deverá ser encaminhado ao IML mais próximo;
e) o corpo deverá ser formolizado, condicionado em saco plástico e conservado em gelo quando
o navio estiver em alto mar com mais de 6 horas do porto;
f) navio em viagem, sem médico a bordo, a lavratura do termo de falecimento será pre-
enchida por Oficial designado pelo Comandante, observando o contido no Anexo I; e
g) na situação de navio atracado deverão ser seguidos os procedimentos constantes do
inciso 29.3.2.
29.4.3 - Óbitos Ocorridos em Aeronaves e Acidentes Aeronáuticos:
a) o médico embarcado no navio que opera a aeronave ou o médico de Aviação da Co-
missão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (COMINVAAer) instituída para
avaliar o acidente aeronáutico deverá participar, imediatamente, ao Comandante,
Imediato e Oficial de Serviço e realizar relatório dos fatos.
b) a autoridade competente cientificará, por ofício, a ocorrência do óbito à autoridade
policial da jurisdição correspondente que providenciará a liberação para remover o
corpo.
29.4.4 - Óbitos Decorrentes de Acidentes ou Contaminação por Substâncias Radioativas:
a) Óbitos ocorridos no Hospital Naval Marcílio Dias
I) no óbito verificado durante o expediente normal de trabalho, o médico assistente
comunicará, imediatamente, a ocorrência ao Serviço de Medicina Nuclear que,
após a realização de completo levantamento radiométrico do cadáver e objetos
existentes no recinto, liberará o corpo para necropsia médico-legal e procederá o
inventário e o transporte, em recipientes adequados, dos objetos e utensílios que
apresentem elevados níveis de contagens radioativas; e
II) no óbito verificado fora do expediente normal de trabalho, a ocorrência será co-
municada ao Oficial de Serviço que convocará, imediatamente, o Oficial Médico
de Sobreaviso do Serviço de Medicina Nuclear, o qual se encarregará das provi-
dências constantes da subalínea anterior.
b) Óbitos ocorridos em Hospitais e Unidades não Hospitalares, que não disponham de
Serviços de Medicina Nuclear
I) no óbito ocorrido na área de jurisdição do Com1°DN, a ocorrência deverá ser,
imediatamente, comunicada ao Serviço de Medicina Nuclear do HNMD para as
OSTENSIVO - 29-4 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

providências cabíveis; e
II) no óbito ocorrido fora da área de jurisdição do Com1°DN, deverá este ser co-
municado ao Distrito Naval correspondente que, após considerar a necessidade,
a urgência e o sigilo que o caso requeira, determinará que seja contactado o Ser-
viço de Medicina Nuclear do HNMD e/ou solicitado auxílio de especialistas em
Medicina Nuclear existentes na área do DN onde ocorreu o óbito.
29.4.5 - Óbitos Ocorridos em Teatro de Operações, Adestramentos ou Manobras Militares
a) Óbitos ocorrido em Teatro de Operações
As equipes de saúde procederão à identificação das vítimas, providenciando remo-
ção e sepultamento de acordo com as condições locais, e encaminharão ao Coman-
dante do Teatro de Operações a relação das baixas; e
b) Óbito ocorrido em adestramentos ou manobras militares
A equipe de saúde procederá a possível identificação da(s) vítima(s), comunicando
ao Oficial mais antigo responsável pela condução do adestramento na manobra mi-
litar. O(s) corpo(s) da(s) vítima(s) será encaminhado(s) ao IML da jurisdição cor-
respondente.
29.4.6 - Óbitos de Militares de Outras Forças Armadas em Navios, Estabelecimentos, Hospitais
ou Aeronaves da MB
Os procedimentos adotados serão os constantes do art. 29.3 destas Normas.

OSTENSIVO - 29-5 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 30
PROCEDIMENTOS LEGAIS NO ATENDIMENTO
DE MILITARES DA ATIVA DA MB
PORTADORES DE LESÕES RESULTANTES DE CRIMES OU ACIDENTES

30.1 - PROCEDIMENTOS
Os procedimentos legais imediatos ao atendimento médico deverão obedecer a seguinte
rotina:
a) comunicar a ocorrência ao Oficial de Serviço da OM onde estiver lotado o militar. No
caso de militares em trânsito, o fato deve ser levado ao conhecimento do Oficial de
Serviço do Distrito Naval ou da Autoridade Militar mais antiga do local, quando este
não for sede de Comando;
b) fazer constar a ocorrência no Livro de Quarto da OM onde foi prestado o primeiro
atendimento médico. No registro deverá constar o nome, posto ou graduação, número
de corpo e OM onde serve o militar; e
c) registrar no prontuário médico, as lesões físicas decorrentes e o fator gerador (luta
corporal, arma de fogo, arma branca, etc.), com relato descritivo e minucioso das
mesmas, visando respaldar as providências administrativas.

OSTENSIVO - 30-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 31
PLANEJAMENTO FAMILIAR

31.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para implantação de Programa de Planejamento Familiar na MB, bem
como, uniformizar procedimentos e rotinas técnicas.
31.2 - CONCEITUAÇÃO
Entende-se por Programa de Planejamento Familiar, no âmbito do SSM, como o conjunto
de ações destinadas a garantir a informação, a educação e a assistência médica especiali-
zada à mulher e ao homem, isoladamente ou enquanto um casal, no que concerne a utili-
zação de métodos contraceptivos, de forma a exercer o direito de decidir, consoante com
sua condição de saúde psicofísica e situação sócio-econômica, o número de filhos e o es-
paçamento entre eles.
31.3 - COMPETÊNCIA
31.3.1 - A implantação e desenvolvimento do Programa de Planejamento Familiar, bem como
a discussão e deliberação de cada caso e a fiscalização direta do cumprimento dos
preceitos legais, éticos e científicos pertinentes, são da responsabilidade da Comissão
Interna de Acompanhamento do Programa de Planejamento Familiar (CIAPPF).
31.3.2 - A CIAPPF deverá ser composta de um Médico da área de Tocoginecologia e um
da área de Urologia, um Enfermeiro e, sempre que possível, um Assistente Social e
um Psicólogo.
31.3.3 - Cabe aos Diretores de Hospitais Navais Distritais e das PNMa e PNSPA designar os mem-
bros da CIAPPF.
31.3.4 - Na área dos Comandos do 5º e 8º Distritos Navais caberá ao Comandante designar a
CIAPPF.
31.3.5 - A CIAPPF deverá ser presidida por um oficial médico do CSM e na sua composição
poderá constar médicos, militares ou civis da MB, ou por estes referendados, con-
forme inciso 31.3.2.
31.3.6 - Cabe a Diretoria de Saúde da Marinha emitir as Instruções para Execução do Progra-
ma de Planejamento Familiar na MB, bem como a coordenação, controle e fiscaliza-
ção das CIAPPF.
31.4 - NORMAS GERAIS
31.4.1 - Terão direito à assistência pelo Programa de Planejamento Familiar, todos os usuários

OSTENSIVO - 31-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

do Sistema de Saúde da Marinha.


31.4.2 - São executantes do Programa todos os Hospitais Navais Distritais, PNMa, PNSPA,
bem como os Departamentos de Saúde dos Comandos do 5ºDN e 8ºDN.
31.4.3 - É condição para que o usuário participe do Programa de Planejamento Familiar o re-
gistro de expressa manifestação de vontade em documento escrito e firmado, no
Termo de Aceitação do Programa de Planejamento Familiar (Anexo J).
31.4.4 - Deverão ser apresentados todos os métodos de contracepção cientificamente aceitos
e que não coloquem em risco a vida e a saúde dos usuários, garantindo-lhes a liber-
dade de opção, observando-se a competência de deliberação da CIAPPF, conforme
inciso 31.3.1.
31.4.5 - A prescrição a que se refere o inciso anterior somente poderá ocorrer mediante avali-
ação e acompanhamento clínico e com informações sobre os seus riscos, vantagens,
desvantagens e eficácia.
31.4.6 - Após a realização das entrevistas com o serviço social e psicologia e das reuniões mi-
nistradas pela equipe de saúde, com as devidas informações e esclarecimentos sobre
os métodos de contracepção existentes, a mulher, o homem ou o casal optarão pelo
método de contracepção a ser utilizado.
31.4.7 - Os usuários que optarem pela utilização do método anticoncepcional temporário, de-
verão manifestar sua vontade em documento escrito e firmado, no Termo de Aceita-
ção do Método Temporário (Anexo K), após a informação do uso correto, contra-
indicações, efeitos colaterais e possibilidade de falhas.
31.4.8 - Somente será permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:
a) em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de
idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo
de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual
será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade,
incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a es-
terilização precoce; e
b) risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relató-
rio escrito e assinado por dois médicos, no Laudo Médico para Esterilização (Anexo L).
31.4.9 - É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto, aborto ou
até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade,
por cesarianas sucessivas anteriores ou quando a mulher for portadora de doença de
OSTENSIVO - 31-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

base e a exposição a segundo ato cirúrgico ou anestésico representar maior risco para
sua saúde. Neste caso, a indicação deverá ser testemunhada em relatório escrito e as-
sinado por dois médicos (Anexo L).
31.4.10 - A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através
da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo
vedada através da histerectomia e ooferectomia.
31.4.11 - É condição para que se realize a esterilização, o registro de expressa manifestação
da vontade em documento escrito e firmado, Termo de Aceitação de Contracepção
Cirúrgica (Anexo M) após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis
efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis
existentes.
31.4.12 - Não será considerada a manifestação de vontade, conforme inciso anterior, expressa
durante ocorrência de alteração na capacidade de discernimento por influência de
álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou
permanente.
31.4.13 - Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento ex-
presso de ambos os cônjuges.
31.4.14 - A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocor-
rer mediante autorização judicial.
31.4.15 - Todos os procedimentos médicos preconizados nas Normas de Execução do Pro-
grama de Planejamento Familiar na MB serão realizados por médicos, militares ou
civis da MB, ou por estes referendados.

OSTENSIVO - 31-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 32
CONTROLE MÉDICO-PERICIAL NAS DEFICIÊNCIAS FUNCIONAIS DO
MILITAR DA ATIVA
32.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para as atividades de Controle Médico-Pericial de militares da
ativa que apresentem deficiências funcionais (Restrições/LTS), no âmbito do Sistema
de Saúde da Marinha (SSM).
32.2 - OBJETIVO GERAL
Contribuir para a atuação integrada dos Subsistemas Médico-Pericial e Assistencial,
sob a supervisão do SSM, nas ações de saúde relacionadas ao tratamento médico de
militares da ativa considerados, em Inspeção de Saúde (IS), fora dos padrões de
higidez psicofísica, objetivando o retorno mais precoce à condição de plena atividade
laborativa, contribuindo para a manutenção da capacidade do Poder Naval.
32.3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Acompanhar os militares da ativa em Restrições/LTS, nos Programas de Saúde
pertinentes a cada caso, efetuando o controle do cumprimento das prescrições e
orientações fornecidas pela Junta de Saúde (JS) de origem, bem como interceder junto
ao Subsistema Assistencial, auxiliando no controle de respostas de pareceres médicos,
exames e agendamento de consultas.
32.4 - SERVIÇO DE CONTROLE MÉDICO-PERICIAL (SCMP)
a) Entende-se por Serviço de Controle Médico Pericial o setor técnico, composto por
uma equipe multidisciplinar (médicos e demais profissionais auxiliares necessários),
responsável pela avaliação dos militares que se encontram temporariamente
incapacitados ou com restrições às atividades laborais, atuando no controle e
facilitando a recuperação da capacidade laborativa.
b) O Controle Médico-Pericial dos militares inspecionados por JS no âmbito do
Comando do 1ºDN é exercido pela Divisão de Controle Médico-Pericial, localizada
no Hospital Central da Marinha (HCM). O Controle Médico-Pericial dos militares
provenientes das Juntas de Saúde dos demais Distritos Navais deve ser exercido
pelos Núcleos de Avaliação e Controle (NAC), situados nos Hospitais Distritais ou
nas OM que possuam Junta de Saúde.

OSTENSIVO - 32-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

32.5 - NORMAS GERAIS PARA O SERVIÇO DE CONTROLE MÉDICO-PERICIAL


a) A Divisão de Pessoal Militar da OM, ou seu equivalente, ao tomar conhecimento de
resultado da IS de militar em que sejam exaradas Restrições/LTS deverá solicitar
sua inscrição por meio de Mensagem, Ofício ou Comunicação Interna, no SCMP
pertinente, que procederá a inscrição.
b) O militar inscrito deverá comparecer à Secretaria do SCMP na data agendada,
portando seu Prontuário Médico Individual (PMI).
c) Os militares devem ser acompanhados em todo o período de Restrições/LTS
concedido pela JS, cabendo às OM reapresentá-los nos prazo preconizados nas
Normas em vigor. A reapresentação poderá ocorrer em data anterior por sugestão do
SCMP, oficializada por Mensagem/CI e registrada no PMI do militar, quando os
objetivos do tratamento forem alcançados antes do período concedido pela JS.
d) Quando a doença motivadora das restrições laborais exigir apenas o nível de atenção
básica de assistência de saúde, os militares serão encaminhados aos diversos
Programas de Saúde instituídos pela DSM.
e) Nos casos que necessitem de cuidados especializados de saúde, caberá à DCMP-
HCM/NAC, interceder junto aos níveis superiores de assistência, mantendo o
acompanhamento da evolução do tratamento e, tão logo as condições de saúde
permitam, deverão ser retornados ao nível para o acompanhamento da
convalescença ou complemento da terapêutica.
f) Cabe à OM do militar fazer cumprir as recomendações da JS, incentivando-o ao
tratamento e no comparecimento ao SCMP.
32.6 - ESTRUTURA DO SERVIÇO DE CONTROLE MÉDICO-PERICIAL
O Serviço de Controle Médico-Pericial deve possuir local específico para atuação,
preferencialmente próximo à JS a que estiver vinculado. Deverá ser composto por uma
equipe multidisciplinar com médico, assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta,
psicólogo, dentre outros profissionais ligados à área de saúde, além de pessoal para as
atividades administrativas. O Serviço deverá contar, ainda, com uma secretaria.
32.6.1 - Atribuições da Secretaria do Serviço de Controle Médico-Pericial
a) receber a solicitação de inscrição e após procedê-la, informar às OM solicitantes
e à JS pertinente;
b) receber o militar inscrito e encaminhá-lo à avaliação inicial;

OSTENSIVO - 32-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

c) controlar a assiduidade do militar durante o tratamento de saúde a que for


submetido e informar à OM e à JS eventuais faltas ao tratamento;
d) descadastrar o militar após três ocorrências de absenteísmo não justificado,
participando à sua OM e à JS de origem; e
e) confeccionar e enviar à DSM estatística mensal de atendimentos realizados pelo
SCMP e dados pertinentes à ativação do sensor epidemiológico daquela DE.
32.6.2 - Atribuições do Médico do Serviço de Controle Médico-Pericial
a) Identificar a(s) patologia(s) condicionante(s) e adjuvante(s) dos militares em
Restrições/LTS, encaminhando-os para o tratamento pertinente;
b) Identificar e encaminhar as situações que demandem avaliação por outros
profissionais da equipe multidisciplinar do próprio SCMP, se houver;
c) Controlar o cumprimento de prescrições e orientações efetuadas durante o
tratamento indicado;
d) Elaborar relatório acerca do(s) tratamento(s) médico(s) que o militar encontra-se
submetido e sua evolução clínica, a partir de solicitação da JS de origem, ao
término do período previsto de licenciamento ou restrições ou, a qualquer
momento, se for verificada a recuperação do referido militar;
e) Em casos especiais, os médicos do SCMP deverão emitir um laudo sobre a
necessidade de avaliação por outras clínicas e serviços, a fim de que o atendimento
tenha, na medida do possível prioridade, objetivando contribuir para reduzir o
tempo de reabilitação e recuperação do militar; e
f) Dar alta do SCMP:
I) por objetivos alcançados;
II) por incapacidade definitiva;
III) por transferência para inatividade;
IV) por mudança de sede, devendo ser encaminhado com relatório para o SCMP
local;
V) quando tratar-se de doença estabelecida que não seja passível de qualquer tipo
de tratamento médico, fisioterápico, psicológico, etc.; e
VI) na vigência de restrições por tempo indeterminado.
32.6.3 - Atribuições da OM do militar:
Cabe à OM do militar fazer cumprir as recomendações da JS, incentivá-lo no
tratamento e no comparecimento ao SCMP.

OSTENSIVO - 32-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

32.6.4 - Atribuições do Setor de Assistência Social do Serviço de Controle Médico-Pericial


a) Realizar entrevista com os militares inscritos no SCMP, visando identificar fatores
sociais condicionantes ou adjuvantes à patologia incapacitante ou restritiva
apresentada pelo militar, bem como aqueles passíveis de interferirem,
negativamente, no desenvolvimento ou resultado do tratamento e elaborar relatório
social pertinente a cada caso; e
b) Encaminhar aos diversos programas desenvolvidos pela Diretoria de Assistência
Social da Marinha (DASM) os fatores sociais negativos identificados,
acompanhados do respectivo relatório social.
32.6.5 - Atribuições dos Programas de Assistência de Saúde vinculados ao Serviço de
Controle Médico-Pericial
a) Definir a terapêutica a ser adotada;
b) Estabelecer normas próprias de funcionamento;
c) Participar ao SCMP os casos que necessitem de acompanhamento a longo prazo,
visando à manutenção da higidez e da plena capacidade laborativa do militar,
prevenindo o retorno ou agudização da patologia causadora da incapacitação
laborativa;
d) Informar à Secretaria do SCMP o absenteísmo do militar ; e
e) Elaborar e encaminhar ao SCMP, ao término do período de incapacitação ou
restrição laborativa concedido pela JS de origem, relatório do tratamento realizado
por cada militar inscrito, constando resposta à terapêutica instituída, prognóstico,
prescrições e recomendações complementares, com ênfase à atual capacidade
laborativa do militar.
32.7 - TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL PARA CONTROLE DO
TRATAMENTO MÉDICO-PERICIAL
Caberá ao CPMM transmitir à DSM, de acordo com a sistemática em vigor, a
necessidade de Cursos, Estágios e Treinamentos necessários às atividades de Controle
Médico-Pericial da MB, visando análise técnica da demanda para ulterior
encaminhamento de proposta à DEnsM.

OSTENSIVO - 32-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

CAPÍTULO 33
INSTRUÇÕES SOBRE O ACESSO E ARQUIVAMENTO DOS DOCUMENTOS
MÉDICOS
33.1 - PROPÓSITO
Normatizar a emissão, o sigilo, o acesso e o arquivamento dos documentos médicos na
MB.
33.2 - CONCEITUAÇÕES
Documentos médicos são todos e quaisquer documentos emitidos por médico, referentes à
patologia, ao tratamento ou à condição de saúde de um determinado paciente. Para efeito
destas Normas, são considerados os seguintes documentos médicos abaixo elencados:
a) ATESTADO MÉDICO: é o documento indicativo de uma atestação, no qual se firmam
fatos ou situações que têm uma existência ou uma obrigação. É parte integrante do ato
ou tratamento médico, sendo o seu fornecimento direito inquestionável do paciente;
b) LAUDO MÉDICO: é o documento empregado para exprimir resultado de determinado
exame complementar que requeira análise de especialista ou perito, decisão de Junta de
Saúde ou Médico Perito Isolado, devendo conter uma parte expositiva e outra
conclusiva; deverá ser obrigatoriamente fornecido ao paciente na ocasião de
encaminhamentos e transferências para continuidade de tratamento ou na alta, quando
solicitado;
c) NOTIFICAÇÃO MÉDICA: é o documento empregado para notificação compulsória de
doenças e ocorrências de saúde pública à autoridade sanitária competente, por
intermédio da DSM;
d) PARECER MÉDICO: é o documento por meio do qual um perito ou outro profissional
médico solicita esclarecimento acerca de dúvidas suscitadas a outro profissional de
saúde sobre determinada especificidade de patologia, tratamento ou condição de
paciente sob seus cuidados; e
e) PRONTUÁRIO MÉDICO: é o documento individual que contém o histórico das
patologias e tratamentos de determinado paciente. Divide-se em duas partes: uma
sigilosa e outra não-sigilosa. Os dados sigilosos são aqueles relativos à doença e ao
tratamento realizado. Todos os demais são excluídos do âmbito do sigilo, inclusive
dados secundários, como período de internação e data de entrada e saída do paciente
da Organização Militar.

OSTENSIVO - 33-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

33.3 - PROCEDIMENTOS DE ROTINA


33.3.1 - Os documentos médicos acima descritos deverão ter sua emissão realizada de forma
clara e concisa, manuscritos ou impressos, devendo conter data, identificação e
assinatura do emitente.
33.3.2 - Os documentos médicos produzidos na MB deverão ser classificados como
CONFIDENCIAIS, de acesso restrito ao paciente interessado e aos médicos ou
profissionais de saúde a quem forem endereçados, no que couber.
33.3.3 - Os documentos médicos, em especial os Laudos e Pareceres, cujos resultados ou
descrições da patologia indicar gravidade quanto ao seu diagnóstico, deverão ser
impressos e entregues diretamente ao médico solicitante, a quem caberá informar e
esclarecer o diagnóstico ao paciente. Os Laudos e Pareceres que forem considerados
normais poderão ser escritos de próprio punho pelo médico, em letra legível, no verso
da requisição do respectivo exame.
33.3.4 - Todos os documentos médicos produzidos na MB deverão ser parte integrante do
Prontuário Médico do paciente, podendo haver cópias arquivadas nos setores de
origem de tais documentos, respeitando-se as instruções para o manuseio do seu grau
de sigilo.
33.3.5 - Todo paciente terá acesso irrestrito ao seu Prontuário Médico e documentos médicos
correlatos, sendo vedado o seu acesso por terceiros, excetuando-se os casos em que
haja determinação expressa em contrário de autoridade judiciária.
33.3.6 - Todos os documentos médicos na MB deverão ter manuseio e trâmite compatível com
grau de sigilo, no mínimo CONFIDENCIAL, devendo especial atenção ser dada ao
acondicionamento dos mesmos quando da eventualidade da entrega ao interessado, ou
ao seu representante legal.
33.4 - REQUISIÇÃO DE PRONTUÁRIO MÉDICO POR AUTORIDADES PÚBLICAS
33.4.1 - Requisições oriundas de Autoridades Policiais.
a) Quando desacompanhados de autorização expressa do paciente (ou de seus
sucessores), as requisições deverão observar o contido no Parecer nº
310/2010/CONJUR-MD/AGU, do MD, que condiciona o acesso aos prontuários
quando se tratar da apuração de crime que não seja atribuído ao paciente;
b) Quando se tratar de Ação Penal, em que o paciente protegido pelo sigilo seja
envolvido, encaminhar ofício circunstanciado ao requisitante, de modo a informá-lo
sobre as razões da negativa e orientá-lo acerca das exigências a serem observadas
OSTENSIVO - 33-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

para o atendimento da solicitação; e


c) Em caso de insistência ou constrangimento criado pelo requisitante, cumprir os
procedimentos previstos no item 7 das Normas aprovadas pela Portaria nº 211/ MB
de 27 de julho de 2011 do Comandante da Marinha (CM).
33.4.2 - Oriundas de Autoridades Judiciais e do Ministério Público:
a) Encaminhar o documento à autoridade requisitante, por intermédio de ofício
circunstanciado, que torne claros os valores a serem preservados por imposição dos
preceitos da ética médica, bem como a natureza sigilosa das informações nele
contidas; e
b) Observar as cautelas e procedimentos atinentes à expedição e tramitação de
documentos sigilosos, em cumprimento ao contido no Decreto Presidencial nº
4.553/2002.
33.4.3 - Em caso de constrangimento criado pelo requisitante, cumprir os procedimentos
previstos no item 7 das Normas aprovadas pela Portaria nº 211/MB de 27 de julho de
2011 do CM:
a) Eventuais problemas que envolvam o assunto devem ser imediatamente reportados
pelas OM de Saúde à respectiva cadeia de comando, DSM e GCM; e
b) Deverá ser avaliada, pelo Titular da OM, a conveniência de manter o órgão
regional/federal fiscalizador da profissão informado sobre o assunto e seus
desdobramentos.
33.5 - DISPONIBILIZAÇÃO DE PRONTUÁRIO MÉDICO PARA A DEFESA DA UNIÃO
EM JUÍZO:
33.5.1 - Não é possível a quebra do sigilo médico por requerimento de membro da Advocacia-
Geral da União, com intuito de defesa da União, quando esta estiver litigando em
Juízo.
33.6 - DISPONIBILIZAÇÃO DE PRONTUÁRIO MÉDICO PARA RECURSOS
ADMINISTRATIVOS EM PROCESSOS SELETIVOS:
33.6.1 - Nos casos de contestação de resultados em processos seletivos no âmbito da MB,
realizadas pelo próprio paciente/interessado, a Autoridade Naval não poderá valer-se
de informações médico-periciais confidenciais para se defender das alegações julgadas
improcedentes.
33.6.2 - Em se tratando de contestação feita por terceiro, que não o paciente /interessado, deverá
haver autorização deste para que sejam fornecidas informações nosológicas porventura
OSTENSIVO - 33-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

solicitadas.
33.7 - DISPONIBILIZAÇÃO DE PRONTUÁRIO MÉDICO EM INQUÉRITOS
POLICIAIS MILITARES.
33.7.1 - As requisições deverão observar o contido no Parecer nº 310/2010/CONJUR-
MD/AGU, do MD, que condiciona o acesso aos prontuários quando se tratar da
apuração de crime que não seja atribuído ao paciente e nem o exponha a procedimento
criminal.
33.7.2 - Não encontra respaldo legal, a requisição oriunda de Processos Administrativos
Disciplinares.
33.8 - DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR MÉDICO MILITAR.
33.8.1 - O Médico Militar não pode se negar a contribuir com a Justiça Criminal, quando o
crime em apuração não seja atribuído ao paciente.
33.8.2 - Nos casos em que as informações detidas pelo médico ou nosocômio, se divulgadas,
findarem por incriminar o próprio paciente, há de prevalecer o segredo, vez que o
fundamento do sigilo é, justamente, a sua proteção.
33.8.3 - Se no exercício da Medicina ou de outra profissão sanitária, houver o conhecimento de
um crime de Ação Penal Pública, que não dependa de representação, o profissional
deverá comunicar o fato a Autoridade Competente, desde que tal comunicação não
exponha o paciente a procedimento criminal.

OSTENSIVO - 33-4 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO A

SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA

ORGANOGRAMA

DSM

Hospitais Navais
Distritais Supervisão
Técnica
PNSPA e PNMa

OMFM

HNMD CMAM CPMM CMOpM LFM

OCM
HCM
UISM

PNNSG SUBSISTEMA
SUBSISTEMA SUBSISTEMA DE MEDICINA
ASSISTENCIAL SNNF MÉDICO-PERICIAL OPERATIVA

PNN

ANP

PNCG

OSTENSIVO - A- 1 - REV. 3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO B

ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DAS OMH E DAS OMFM

1 - O presente anexo estabelece as áreas de abrangência das OMH e OMFM para prover
assistência médico-hospitalar e odontológica, em seu nível de atuação, bem como apoiar as
urgências médicas ocorridas nas áreas citadas.
2 - As OMH e OMFM se encontram agrupadas por Distrito Naval, dividindo-os em áreas
de abrangência. Relacionamos a seguir as cidades pertencentes a cada área de abrangência,
apoiadas pelas OMH ou OMFM. As cidades marcadas com (*) são as cidades-sede das OMH ou
OMFM.
1º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


ARANTINA, BARRA DO PIRAÍ, BARRA MANSA, BELFORD ROXO,
BELMIRO BRAGA, BIAS FORTES, BOCAINA DE MINAS, BOM
JARDIM DE MINAS, CARVALHOS, CHIADOR, COMENDADOR
LEVY GASPARIAN, CONCEIÇÃO DA BARRA DE MINAS,
CRUCILANDIA, DUAS BARRAS, DUQUE DE CAXIAS, ENGº
PAULO DE FRONTIN, FORTUNA DE MINAS, GUARACIABA,
GUARARÁ, IBERTIOGA, ITABORAÍ, ITAGUAÍ, ITAGUARA,
ITAIPAVA, ITATIAIUÇU, ITATIAIA, JABOTICATUBAS, JAPERI,
JUATUBA, LAGOA DOURADA, LIBERDADE, MADRE DE DEUS
HNMD DE MINAS, MARICÁ, MAR DE ESPANHA, MARIPÁ DE MINAS,
(OMH) MATEUS LEMES, MENDES, MESQUITA, MIGUEL PEREIRA,
65720 MOEDA, NILÓPOLIS, NITERÓI, NOVA IGUAÇU, OLARIA,
PARACAMBI, PARAÍBA DO SUL, PASSA-VINTE, PATY DOS
ALFERES, PEDRO TEIXEIRA, PIEDADE DO RIO GRANDE,
PIEDADE DOS GERAIS, PIRACEMA, PIRAÍ, PORTO FIRME,
QUEIMADOS, RESENDE, RIO CLARO, RIO ACIMA, RIO DAS
FLORES, RIO DE JANEIRO*, RIO MANSO, SANTA BARBARA
MONTE VERDE SANTANA DO DESERTO, SANTA CRUZ DE
MINAS, SANTANA DO GARAMBÉU, SANTA RITA DE IBITIPOCA,
SANTA RITA DE JACUTINGA, SÃO GONÇALO, SÃO JOÃO DO
MERITÍ, SAPUCAIA, SENADOR CORTES, SERRANOS,
SEROPÉDICA, SIMÃO PEREIRA, TANGUÁ, TIRADENTES,
VALENÇA, VASSOURAS E VOLTA REDONDA.
ABRE CAMPO, ACAIACA, ALÉM PARAÍBA, ALTO RIO DOCE,
SNNF ANDRELANDIA, ANTONIO CARLOS, ARGIRITA, ASTOLFO
(OMFM) DUTRA, ALFREDO VASCONCELLOS, AMPARO DO SERRA,
81700 ARACITABA, ARAPONGA, AREAL, BARBACENA, BARROSO,
BELO HORIZONTE, BELO VALE, BETIM, BICAS, BOM JARDIM,
BRAS PIRES, CACHOEIRA DE MACACU, CANTAGALO,
OSTENSIVO - B- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

CARANDAI, CARATINGA, CARAPEBUS, CARMO, CAJURÍ,


CANAÃ, CAPELA NOVA, CARANAIBA, CASAGRANDE,
CATAGUAZES, CATAS ALTAS DA NORUEGA, CHÁCARA,
CIPOTÂNEA, CODISPURGO, COIMBRA, CONCEIÇÃO DO MATO
DENTRO, CONGONHAS, CONSELHEIRO LAFAIETE,
CONSELHEIRO PENA, CONTAGEM, CORDEIRO, CORONEL
FABRICIANO, CORONEL PACHECO, CORONEL XAVIER CHAVES,
CRISTIANO OTONI, CURVELO, DESCOBERTO, DESTERRO DE
ENTRE RIOS, DESTERRO DO MELO, DIOGO DE VASCONCELOS,
DIVINÉSIA, DIVINO, DOM SILVÉRIO, DONA EUSEBIA, DORES DE
CAMPOS, DORES DO TURVO, ENTRE RIOS DE MINAS, ERVALIA,
ESMERALDAS, ESPERA FELIZ, ESTRELA DALVA, EWBANK DA
CÂMARA, FERROS, FERVEDOURO, FUNILÂNDIA, GOIANÁ,
GOVERNADOR VALADARES, GUAPIMIRIM, GUARANI,
GUIDOVAL, GUIRICEMA, IAPU, IGARAPÉ, INHAPIM, IPANEMA,
IPATINGA, ITABIRITÓ, ITAVERAVA, JEQUERI, JOÃO
MONLEVADE, JUIZ DE FORA, LAGOA SANTA, LAJINHA, LAMIM,
LEOPOLDINA, LIMA DUARTE, MACUCO, MAGÉ, MANHUAÇU,
SNNF MANHUMIRIM, MANTENA, MARIANA, MARIO CAMPOS, MATIAS
(OMFM) BARBOSA, MATIPO, MATOZINHOS, MERCÊS, MIRADOURO,
81700 MIRAÍ, MURIAÉ, NOVA ERA, NOVA FRIBURGO*, NOVA LIMA,
ORATÓRIOS, ORIZÂNIA, OURO BRANCO, OURO PRETO, PADROS,
PAIVA, PALMA, PARAOPEBA, PASSA TEMPO, PAULA CANDIDO,
PEDRA BONITA, PEDRA DO ANTA, PEDRA DOURADA, PEDRO
LEOPOLDO, PEQUERI, PETRÓPOLIS, PIAU, PIEDADE DE PONTE
NOVA, PIRANGA, PIRAPETINGA, PIRAUBA, PONTE NOVA,
PRADOS, PRESIDENTE BERNARDES, PRUDENTE DE MORAES,
QUELUZITA, QUISSAMÃ, RAPOSOS, RAUL SOARES, RECREIO,
RESENDE COSTA, RESPLENDOR, RESSAQUINHA, RIO DOCE,
RIBEIRÃO DAS NEVES, RIO ESPERA, RIO NOVO, RIO POMBA, RIO
PRETO, RITAPOLIS, ROCHEDO DE MINAS, RODEIRO, ROSARIO
DA LIMEIRA, SABARA, SABINOPOLIS, SANTA BARBARA, SANTA
BARBARA DO TUGURIO, SANTA LUZIA, SANTA MARIA
MADALENA, SANTANA DOS MONTES, SÃO BENEDITO, SANTA
MARGARIDA, SANTO ANTONIO DO AVENTUREIRO, SANTOS
DUMONT, SÃO BRAS DO SUAÇUÍ, SÃO DOMINGOS DO PRATA,
SÃO GERALDO, SÃO JOÃO DEL REI, SÃO JOÃO NEPOMUCENO,
SÃO JOAQUIM DE BICAS, SÃO PEDRO DOS FERROS, SÃO JOSÉ
DO JACURI, SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO, SÃO MIGUEL DO
ANTA, SÃO TIAGO, SARZEDO, SEM-PEIXE, SENADOR FIRMINO,
SENHORA DE OLIVEIRA, SENHORA DOS RÉMEDIOS, SERICITA,
SETE LAGOAS, SILVEIRÂNIA, SIMONESIA, SUMIDOURO,
TABULEIRO, TEIXEIRAS, TERESÓPOLIS, TIMÓTEO, TOCANTINS,
TRAJANO DE MORAES, TRÊS RIOS, UBÁ, URUCÂNIA,
VESPASIANO, VIÇOSA, VIEIRAS, VISCONDE DO RIO BRANCO E
VOLTA GRANDE.
CN ANGRA DOS REIS*, MANGARATIBA, PARATÍ, PINHEIRAL,
(OMFM) PORTO REAL, QUATIS E SÃO VICENTE DE MINAS.
62300

OSTENSIVO - B- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANTONIO PRADO DE MINAS, APERIBÉ, ARARUAMA, ARMAÇÃO


DOS BÚZIOS, ARRAIAL DO CABO, BACAXÁ, BARÃO DE MONTE
ALTO, BOM JESUS DO ITABAPOANA, CAIANA, CABO FRIO,
CAMBUCI, CAMPOS, CAMPOS DOS GOYTACAZES, CARANGOLA,
CARDOSO MOREIRA, CASIMIRO DE ABREU, CONCEIÇÃO DE
PNSPA MACABÚ, EUGIANÓPOLIS, FARIA LEMOS, IGUABA GRANDE,
(OMH) ITALVA, ITAOCARA, ITAPERUNA, LAJE DO MURIAÉ, LARANJAL,
91191 MACAÉ, MIRACEMA, NATIVIDADE, PATROCINIO DO MURIAÉ,
PORCIÚNCULA, RIO BONITO, RIO DAS OSTRAS, SANTANA DE
CATAGUAZES, SANTO ANTONIO DE PÁDUA, SÃO FIDELIS, SÃO
FRANCISCO DO GLÓRIA, SÃO JOÃO DA BARRA, SÃO PEDRO DA
ALDEIA*, SÃO SEBASTIÃO DA VARGEM ALEGRE, SAQUAREMA,
SILVA JARDIM E TOMBOS.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
MINAS GERAIS
AÇUCENA, AIMORÉS, ALPERCATA, ALTO CAPARAÓ, ALTO
JEQUITIBÁ, ALVARENGA, ALVINÓPOLIS, ALVORADA DE MINAS,
ANTÔNIO DIAS, ARAÇAÍ, ATALÉIA, BALDIM, BARÀO DE
COCAIS, BARRA LONGA, BELA VISTA DE MINAS, BELO
ORIENTE, BOM JESUS DO AMPARO, BOM JESUS DO GALHO,
BONFIM, BRAÚNAS, BRUMADINHO, BUGRE, CACHOEIRA DA
PRATA, CAETANÓPOLIS, CAETÉ, CAMPANÁRIO, CANTAGALO,
CAPARAÓ, CAPIM BRANCO, CAPITÃO ANDRADE, CAPUTIRA,
EAMES CARMÉSIA, CATAS ALTAS, CENTRAL DE MINAS, CHALÉ,
(OMFM) CONCEIÇÃO DE IPANEMA, CONFINS, CONGONHAS DO NORTE,
81600 COROACI, CÓRREGO NOVO, CUPARAQUE, DIONÍSIO, DIVINO
DAS LARANJEIRAS, DIVINILÂNDIA DE MINAS, DOM CAVATI,
DOM JOAQUIM, DORES DE GANHÃES, DURANDÉ, ENGENHEIRO
CALDAS, ENTRE FOLHAS, FERNANDES TOURINHO, FREI
GASPAR, FREI INOCÊNCIO, GALILÉIA, GOIABEIRA, GONZAGA,
GANHÃES, IMBÉ DE MINIAS, INHAÚMA, INIMUTABA, ITABIRA,
ITABIRINHA DE MANTENAS, ITAMBÉ DO MATO DENTRO,
ITANHOMI, ITUETA, JAGUARAÇU, JAMPRUCA, JEQUITIBÁ,
JOANÉSIA, LUISBURGO, MARLIÉRIA, MARTINS SOARES,
MATHIAS LOBATO, MENDES PIMENTEL, MESQUITA, MORRO DO
PILAR, MUTUM, NAQUE, NOVA BELÉM, NOVA MÓDICA, NOVA
UNIÃO, OURO VERDE DE MINAS, PASSABÉM, PEÇANHA,
PERIQUITO, PESCADOR, PIEDADE DA CARATINGA, PINGO
D’ÁGUA, POCRANE, PRESIDENTE JUSCELINO, PRESIDENTE
KUBITSCHEK, REDUTO, RIO CASCA, RIO PIRACICABA, SANTA
BÁRBARA DO LESTE, SANTA EFIGÊNIA DE MINAS, SANTA
MARIA DE ITABIRA, SANTA RITA DE MINAS, SANTA RITA DO
ITUETO, SANTANA DE PIRAPAMA, SANTANA DE MANHUAÇU,
SANTANA DO PARAÍSO, SANTANA DO RIACHO, SANTO
ANTÔNIO DO GRAMA, SANTO ANTÔNIO DO RIO ABAIXO, SÃO
DOMINGOS DAS DORES, SÃO FÉLIX DE MINAS, SÃO GERALDO
DA PIEDADE, SÃO GERALDO DO BAIXIO, SÃO JOÃO DE
EAMES MANHUAÇU, SÃO JOÃO DO MANTENINHA, SÃO JOÃO
(OMFM) EVANGELISTA, SÃO JOSÉ DO GOIABAL, SÃO JOSÉ DO
OSTENSIVO - B- 3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

81600 MANTIMENTO, SÃO SEBASTIÃO DO ANTA, SÃO SEBASTIÃO DO


RIO PRETO, SARDOÁ, SENHORA DO PORTO, SERRO, SOBRÁLIA,
TAPARUBA, TAQUARAÇU DE MINAS, TARUMIRIM,
TUMIRITINGA, UBAPORANGA, VARGEM ALEGRE, VERMELHO
NOVO E VIRGINÓPOLIS.

CMAM
(ANP)
XXXX
(OPH)
65700
OCM
(OMH)
XXXX
65703
PNNSG
(OMH)
XXXX
65704
PNN
(OMH)
XXXX
65708
PNCG
(OMH) A SER ATIVADA
UISM
(OMH)
XXXX
65705

2º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


ESTADO DA BAHIA
MINAS GERAIS
HNSa
ALMENARA, BANDEIRA, DIVISÓPOLIS, ITAMARATI DE MINAS,
(OMH)
JACINTO, JEQUITINHONHA, JORDÂNIA, MATA VERDE, RUBIM,
82700
SALTO DA DIVISA, SANTA MARIA DO SALTO, SANTO ANTONIO
DO JACINTO E SÃO JOÃO DO PARAÍSO.
MINAS GERAIS
ABAETÉ, ANGELÂNDIA, ÁGUA BOA, AGUAS FORMOSAS, ÁGUAS
VERMELHAS, AUGUSTO DE LIMA, ARACUAI, ARAXÁ, ARAÚJOS,
CFSF ARICANDUVA, ARINOS, BERILO, BERIZAL, BERTÓPOLIS,
(OMFM) BIQUINHAS, BOCAIUVA, BOM DESPACHO, BONITO DE MINAS,
82330 BONFINÓPOLIS DE MINAS, BOTUMIRIM, BRASÍLIA DE MINAS,
BUENÓPOLIS, BURITIS, BURITIZEIRO, CACHOEIRA DE PAJEÚ,
CAMPOS ALTOS, CAMPO AZUL, CAPELINHA, CAPITÃO ENÉAS,
OSTENSIVO - B- 4 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

CARAÍ, CARBONITA, CARMO DO PARANAÍBA, CATUJI, CARLOS


CHAGAS, CATUTI, CEDRO DO ABAETÉ, CHAPADA DO NORTE,
CHAPADA GAÚCHA, CLARO DOS POÇÕES, COLUNA,
COMERCINHO, CONCEIÇÃO DO PARÁ, CÔNEGO MARINHO,
CORAÇÃO DE JESUS, CORINTO, CORONEL MURTA, CÓRREGO
DANTAS, COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS, CRISÓLITA,
CRISTÁLIA, CRUZEIRO DA FORTALEZA, CURRAL DE DENTRO,
DATAS, DELTA, DIAMANTINA, DIVISA ALEGRE, DORES DO
INDAIÁ, ENGENHEIRO NAVARRO, ESPINOSA, ESTRELA DO
INDAIÁ, FELÍCIO DOS SANTOS, FELISBURGO, FELIXLÂNDIA,
FRANCISCO BADARÓ, FRANCISCO DUMONT, FRANCISCO SÁ,
FRANCISCÓPOLIS, FREI LAGONEGRO, FRONTEIRA DOS VALES,
FRUTA DE LEITE, GAMELEIRAS, GLAUCILÂNCIA, GOUVEIA,
GRÃO MOGOL, GUARACIAMA, GUARDA-MOR, GUIMARÂNEA,
IBIÁ, IBIAÍ, IBIRACATU, ICARAÍ DE MINAS, IGARATINGA,
ITACAMBIRA, ITACARAMBI, ITAIPÉ, ITAMARANDIBA,
ITAMBACURÍ, ITINGA, JAIBA, JANAUBA, JANUÁRIA, JAPONVAR,
JENIPAPO DE MINAS, JEQUITAÍ, JOAÍMA, JOAQUIM FELÍCIO,
JOSÉ GONÇALVES DE MINAS, JOSE RAYDAN, JOSENÓPOLIS,
JURAMENTO, JUVENÍLIA, JOÃO PINHEIRO, LADAINHA,
LAGAMAR, LAGOA DOS PATOS, LAGOA FORMOSA, LAGOA
GRANDE, LASSANCE, LEANDRO FERREIRA, LEME DO PRADO,
LONTRA, LUISLÂNDIA, LUZ, MACACHALIS, MALACACHETA,
MAMONAS, MANGA, MARAVILHAS, MARILAC, MARTINHO
CAMPOS, MATERLÂNDIA, MATIAS CARDOSO, MATO VERDE,
MATUTINA, MEDEIROS, MEDINA, MINAS NOVAS, MIRABELA,
MIRAVÂNIA, MOEMA, MONJOLOS, MONTALVÂNIA, MONTE
AZUL, MONTE FORMOSO, MONTES CLAROS, MONTEZUMA,
MORADA NOVA DE MINAS, MORRO DA GARÇA, NACIP RAYDAN,
NANUQUE, NINHEIRA, NOVA PORTEIRINHA, NOVA SERRANA,
CFSF NOVO CRUZEIRO, NOVO ORIENTE DE MINAS, NOVORIZONTE,
(OMFM) OLHOS D’ÁGUA, ONÇA DE PITANGUÍ, PADRE CARVALHO,
82330 PADRE PARAÍSO, PAI PEDRO, PAINEIRAS, PALMÓPOLIS,
PAPAGAIOS, PARA DE MINAS, PARACATU, PATOS DE MINAS,
PATROCÍNIO, PAULISTAS, PAVÃO, PEDRA AZUL, PEDRAS DE
MARIA DA CRUZ, PEQUI, PERDIGÃO, PINTÓPOLIS, PIRAPORA*,
PITANGUI, POMPÉU, PONTO CHIQUE, PONTO DOS VOLANTES,
PORTEIRINHA, POTÉ, PRATINHA, PRESIDENTE OLEGÁRIO,
QUARTEL GERAL, RIACHINHO, RIACHO DOS MACHADOS, RIO
DO PRADO, RIO PARANAÍBA, RIO PARDO DE MINAS, RIO
VERMELHO, RUBELITA, SALINAS, SANTA CRUZ DE SALINAS,
SANTA FÉ DE MINAS, SANTA HELENA DE MINAS, SANTA MARIA
DO SUAÇUI, SANTA ROSA DA SERRA, SANTO ANTONIO DO
ITAMBÉ, SANTO ANTONIO DO RETIRO, SANTO HIPÓLITO, SÃO
GONÇALO DO ABAETÉ, SÃO GONÇALO DO PARÁ, SÃO GONÇALO
DO RIO PRETO, SÃO GOTARDO, SÃO JOÃO DA LAGOA, SÃO JOÃO
DA PONTE, SÃO JOÃO DAS MISSÕES, SÃO JOÃO DO PACUÍ, SÃO
JOSÉ DA SAFIRA, SÃO JOSÉ DA VARGINHA, SÃO JOSÉ DO
DIVINO, SÃO ROMÃO, SÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO,

OSTENSIVO - B- 5 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

SENADOR MODESTINO GONÇALVES, SERRA AZUL DE MINAS,


SERRA DA SAUDADE, SERRA DO SALITRE, SERRA DOS AIMORÉS,
SERRANÓPOLIS DE MINAS, SETUBINHA, TAIOBERAS, TAPIRA,
TAPIRAÍ, TEOFILO OTONI, TIROS, TRÊS MARIAS, TURMALINA,
CFSF UBAÍ, UMBURATIBA, UNAI, URUANA DE MINAS, URUCUIA,
(OMFM) VARJÃO DE MINAS, VARZEA DA PALMA, VARZELÂNDIA,
82330 VAZANTE, VERDELÂNDIA, VEREDINHA, VIRGEM DA LAPA,
VIRGOLÂNDIA E VARGEM GRANDE DO RIO PARDO.
CPSE
(OMFM) ESTADO DO SERGIPE.
82320

3º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


HNRe
(OMH) ESTADO DE PERNAMBUCO.
83702
HNNa
(OMH) ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.
83701
CPAL
(OMFM) ESTADO DE ALAGOAS.
83310
EAMCE
(OMFM) ESTADO DO CEARÁ.
83601
CPPB
(OMFM) ESTADO DA PARAÍBA.
83330

4º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


AFUÁ, ALMEIRIM, ALTAMIRA, AMAPÁ, ANAJÁS, ANAPU,
CALÇOENE, CHAVES, CUTIAS DO ARAGUARI, FERREIRA GOMES,
CPAP GURUPÁ, ITAUBAL, LARANJAL DO JARI, MACAPÁ, MAZAGÃO,
(OMFM) OIAPOQUE, PEDRA BRANCA DO AMAPARI, PORTO DE MOZ,
84312 PORTO GRANDE, PRACUÚBA, SANTANA*, SENADOR JOSÉ
PORFÍRIO, SERRA DO NAVIO, TARTARUGALZINHO, VITÓRIA DO
JARI E VITÓRIA DO XINGU.

OSTENSIVO - B- 6 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ALENQUER, AVEIRO, BELTERRA, BRASIL NOVO, CURUÁ, FARÔ,


DelSantarém ITAITUBA, JACAREACANGA, JURUTI, MEDICILÂNDIA, MONTE
(OMFM) ALEGRE, NOVO PROGRESSO, ÓBIDOS, ORIXIMINÁ, PLACAS,
84311 PRAINHA, RURÓPOLIS, SANTARÉM*, TERRA SANTA, TRAIRÃO E
URUARÁ.

ESTADOS DO PARÁ exceto AFUÁ e ALTAMIRA (jurisdição da CPAP) e


ALENQUER, AVEIRO BELTERRA, BRASIL NOVO, CURUÁ, FARO,
HNBe
ITAITUBA, JACAREACANGA, JURUTI, MEDICILÂNDIA, MONTE
(OMH)
ALEGRE, NOVO PROGRESSO, ÓBIDOS, ORIXIMINÁ, PLACAS,
84700
PRAINHA, RURÓPOLIS, SANTARÉM, TERRA SANTA, TRAIRÃO,
URUARÁ (jurisdição da Delegacia Fluvial de Santarém).
CPPI
(OMFM) ESTADO DO PIAUÍ.
84330
CPMA
(OMFM) ESTADO DO MARANHÃO.
84320

5º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES

ACEGUÁ, ARAMBARÉ,, ARROIO GRANDE, CAÇAPAVA DO SUL,


CAMAGUÃ, CANDIOTA, CANGUÇU, CAPÃO DO LEÃO, CERRO
GRANDE DO SUL, CERRITO, CHARQUEADAS, CHUVISCA, CHUÍ,
CRISTAL, DOM FELICIANO, DOM PEDRITO, ,ENCRUZILHADA DO
Com5ºDN
SUL, ERECHIM, GAURAMA,HULIA NEGRA HERVAL, IJUI, IRAI,
(ANRG)
JAGUARÃO, LAVRAS DO SUL, MARAU, MORRO REDONDO,
(OMFM)
PALMEIRAS DAS MISSÕES, PANAMBI, PASSO FUNDO, PEDRAS
85000
ALTAS, PEDRO OSÓRIO, PELOTAS, PINHEIRO MACHADO,
PIRATINI, RIO GRANDE*, SANTANA DA BOA VISTA, SANTA
VITORIA DO PALMAR , SÃO JOSÉ DO NORTE, SÃO LOURENÇO DO
SUL, SEBERI SENTINELA DO SUL, TAPES E TURUÇU.

ABATIÁ, ALVORADA DO SUL, ANDIRA, ANTONIO OLIMPO ,


ALTAMIRA DO PARANÁ,ALTO PARAISO, ALTO PARANÁ, ALTO
PIQUIRI, ALTONIA, AMAPORÃ, AMPÉRE, ANAHY, APUCARANA,
CFRP ARAPONGAS,ARAPUÃ, ARIRANHA DO IVAÍ, ARARUNA,ASSAÍ,
(OMFM) ASSIS CHATEAUBRIAND, ASTROGA, ATALAIA, BALSA NOVA,
85310 BANDEIRANTES, BARRA DO JACARÉ, BARBOSA FERRAZ,
BARRACÃO, BELA VISTA DA CORABA,BELA VISTA DO PARAISO,
BITURUNA, BOA ESPERANÇA, BOA ESPERANÇA DO IGUAÇU,
BOA VENTURA DO SÃO ROQUE, BOA VISTA DA APARECIDA,
BOM JESUS DO SUL, BOM SUCESSO, BOM SUCESSO DO SUL,
OSTENSIVO - B- 7 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

BORRAZÓPOLIS, BRAGANEY, BRASILÂNDIA DO SUL, CAFEARA,


CAFELÂNDIA, CAFEZAL D SUL, CALIFÓRNIA, CAMBARÁ,
CAMBÉ, CAMBIRA, CAMPINA DA LAGOA, CAMPINA DO SIMÃO
CAMPO BONITO, CAMPO DO TENENTE, CAMPO LARGO, CAMPO
MAGRO, CAMPO MOURÃO, CANDÓI, CANTAGALO, CARAMBEÍ,
CARLPOLIS, CASTRO, CAPANEMA, CAPITÃO LEÔNIDAS
MARQUES, CASCAVEL, CATANDUVAS, CENTENÁRIO DO SUL,
CÉU AZUL, CHOPINZINHO, CIANORTE, CIDADE GAUCHA,
CLEVELÂNDIA, CONGOINHAS, CONSELHEIRO MAIRINCK,
CORNÉLIO PROCÓPIO, CRUZ MACHADO, CRUZ MALTINA
COLORADO, CORBÉLIA, CORONEL DOMINGOS SOARES,
CORONEL VIVIDA, CORUMBATAÍ DO SUL, CURIUVA, CRUZEIRO
DO IGUAÇU, CRUZEIRO DO OESTE, CRUZEIRO DO SUL,
DIAMANTE D’OESTE, DIAMANTE DO SUL, DIAMANTE DO NOITE,
DOIS VIZINHOS, DOURADINA, DOUTOR CAMARGO, DOUTOR
ULYSSES, ELDORADO, ENÉAS MARQUES, ENGENHEIRO
BELTRÃO, ENTRE RIOS DO OESTE, ESPERANÇA NOVA, ESPIGÃO
ALTO DO IGUAÇU, FAROL, FAXINAL, FENIX, FERNANDES
PINHEIRO, FIGUEIRA, FIGUEIRA DO OESTE, FLORIDA FLOR DA
CFRP SERRA DO SUL, FLORAI, FLORESTA, FLORESTÓPOLIS, FORMOSA
(OMFM) DO OESTE, FOZ DO IGUAÇÚ*, FOZ DO JORDÃO, FRANCISCO
85310 ALVES, FRANCISCO BELTRÃO, GENERAL CARNEIRO, GODOY
MOREIRA, GOIOERÊ, GOIOXIM, GRANDES RIOS, GUAMIRANGA,
GUAPIRAMA, GUARANIAÇU, GUARACI, GUARIÇÁ, GUAIRA,
GUAPOREMA, GUARAPUAVA, HONÓRIO SERPA, IBATI, IBIPORA,
IGUARAÇÚ, IMBAÚ, IMBITUVA, INAJA, IBEMA, ICARAIMA,
IGUATU, INÁCIO MARTINS, INDIANÁPOLIS, IPIRANGA, IPORÃ,
IRACEMA DO OESTE, IRATI, IRETAMA, ITAIPULÂNDIA, ITAMBÉ,
ITAPEJARA D’OESTE,ITAGUAJÉ, ITAPERUÇU, IVAÍ,
ITAMBARAÇA, ITAÚNA DO SUL, ITAQUIARI, IVAIPORA, IVAITÉ,
IVATUBA, JABOTI, JACAREZINHO, JANDAIA DO SUL,
JANIÓPOLIS, JAGUARIAVA, JAGUAPITÃ JARDIM ALEGRE,
JESUÍTAS, JUNDIAÍ DO SUL, JURANDA, JUPIRA, JAPURÁ JARDIM
OLINDA, JATAIZINHO, JOAQUIM TÁVORA, JUSSARÁ, KALORÉ,
LARANJAL, LAPA, LARANJEIRAS DO SUL, LEÓPOLIS,LINDOESTE,
LINDOESTE LOBATO, LIDIANÓPOLIS, LOANDA, LONDRINA,
LUIZIANA, LUNARDELLI, LUPINÓPOLIS, MALLEPI, MAMBORÉ,
MANDAGUAÇU, MANDAGUARI, MANFRINÓPOLIS,
MANGUEIRINHA, MANUEL RIBAS, MARIA HELENA, MARILENA
MARECHAL CANDIDO RONDOM,MARIA HELENA,
MARIALVA,MARILENA, MARILANDIA DO SUL, MARILUZ,
MARIÓPOLIS, MARINGA, MARIPÁ, MARMELEIRO, MARQUINHO,
MATELÂNDIA, MATO RICO, MEDIANEIRA, MERCEDES,
MARUMBI, MAUÁ DA SERPA MIRADOR,MIRASELVA, MISSAL,
MOREIRA SALES, MUNDO NOVO, MUNHOZ DE MELO, NOSSA
SENHORA DAS GRAÇAS, NOVA ALIANÇA DO IVAÍ, NOVA
AMERICA DA COLINA, NOVA AURORA, NOVA CANTU, NOVA
ESPERANÇA, NOVA FÁTIMA, NOVA ESPERANÇA DO SUDOESTE,
NOVA LARANJEIRAS, NOVA LONDRINA, NOVA OLÍMPIA, NOVA

OSTENSIVO - B- 8 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

PRATA DO IGUAÇU, NOVA SANTA BÁRBARA, NOVA SANTA


ROSA, NOVA TEBAS, NOVO ITACOLOMI, ORTIGUEIRA,
OURIZONA, OURO VERDE DO OESTE, PAIÇANDU, PAULA
FREITAS, PAULO DE FRONTIM, PALMAS, PALMEIRAS,
PALMITAL, PALMITOS, PALOTINA, PARAÍSO DO NORTE,
PARANACITY, PARANAVAI, PARANAPANEMA, PATO BRAGADO,
PATO BRANCO, PEABIRU, PEROBAL, PÉROLA, PÉROLA D’OESTE,
PIÊN. PINHÃO, PINHALÃO, PIRAI DO SUL, PITANGUEIRAS,
PINHAL DE SÃO BENTO, PITANGA, PONTA GROSSA, PORECATU,
PORTO AMAZONAS, PORTO VITORIA, PRADO FERREIRA,
PRUDENTOPOLIS, PLANATINA DO PARANÁ, PLANALTO, PORTO
BARREIRO, PORTO RICO, PRANCHITA, PRESIDENTE CASTELO
BRANCO, PRIMEIRO DE MAIO, QUARTO CENTENÁRIO,
QUATIGUÁ, QUATRO PONTAS, PRINCESA, QUATRO PONTES,
QUEDAS DO IGUAÇU, QUERENCIA DO NORTE, QUINTA DO SUL,
RAMILÂNDIA RANCHO ALEGRE D’OESTE, RANCHO ALEGRE,
REALEZA, REBOLSAS, RENASCENÇA, RESERVA, RESERVA DO
IGUAÇI, RIBEIRÃO CLARO, RIBEIRAO DO PINHAL, RIO AZUL,
RIO BOM, RIO BONITO DO IGUAÇU,RIO BRANCO DO SUL, RIO
BRANCO DO AVAI, RIO NEGRO, ROLANDIA, RONCADOR,
CFRP RONDON, ROSARIO DO IVAI, SABAUDIA, SALTO DO ITAVARE,
(OMFM) SALGADO FILHO, SALTO DA LONTRA, SANTA AMELIA, SANTA
85310 CECILIA DO POVÃO, SANTANA DO ITAVARE, SANTA CRUZ DE
MONTE CASTELO, SANTA FÉ, SANTA HELENA, SANTA INES,
SANTA ISABEL DO IVAI, SANTA IZABEL DO OESTE, SANTA
LÚCIA, SANTA MARIA DO OESTE, SANTA MARIANA, SANTA
MONICA, SANTA TEREZA DO OESTE, SANTA TEREZINHA DE
ITAIPU, SANTO ANTONIO DA PLATINA, SANTO ANTONIO DO
CAIUÁ, SANTO ANTONIO DO PARAISO, SANTO ANTONIO DO
SUDOESTE, SANTO INACIO, SÃO CARLOS DO IVAI, SÃO
GERONIMO DA SERRA, SÃO JOÃO, SÃO JOA O DO TRIUNFO, SÃO
JORGE DO IVAÍ, SÃO MATEUS DO SUL, SAPAPEMA, SÃO JOÃO
DO CAIUÁ, SÃO JORGE D’OESTE, SÃO JORGE DO IVAÍ, SÃO
JORGE DO PATROCÍNIO, SÃO JOSÉ DA BOA VISTA,SÃO JOSÉ DAS
PALMEIRAS, SÃO MANOEL DO PARANÁ, SÃO MIGUEL DO
IGUAÇU, SÃO PEDRO DO IGUAÇU, SÃO PEDRO DO IVAÍ, SÃO
PEDRO DO PARANÁ, SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA, SÃO TOMÉ,
SARANDI, SAUDADE DO IGUAÇU,SENGES, SERTANOPOLIS,
SERTANEJA, SERRANOPÓLIS DO IGUAÇU, SIQUEIRA CAMPOS,
SULINA, TAMARAMA, TAMBOARA, TAPEJARA, TAPIRA, TERRA
BOA, TERRA RICA, TERRA ROXA, TEIXEIRA SOARES, TELEMACO
BORBA, TIBAGI, TRÊS BARRAS DO PARANÁ, TOMAZINHA,
TOLEDO, TUNEIRAS DO OESTE, UBIRATA, TURVO, TUPÃSSI,
UNIAO DA VITORIA, URAI, VENTANIA, UMUARAMA, UNIFLOR,
VERA CRUZ DO OESTE, VERÊ, VILA ALTA, VIRMOND, VITORINO
WENCESLAU BRAZ E XAMBRÉ.
ADRIANÓPOLIS, AGUDOS DO SUL, ALMIRANTE TAMANDARÉ,
ANTONINA, ARAPUTI, ARAUCARIA, BARRA NOVA, BOA
VENTURA, BOCAIUVA DO SUL, CAMPINA GRANDE DO SUL,
OSTENSIVO - B- 9 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

CPPR COLOMBO, CONGOINHAS, CONTENDA, FAZENDA RIO GRANDE,


(OMFM) CURITIBA, GUARAQUEÇABA, GUARATUBA, MANDIRITIBA,
85320 MANTINHOS, MORRETES, PARANAGUA*, PINHAIS, PIRAQUARA,
PONTAL DO PARANÁ, QUATRO BARRAS, QUITANDINHA, SÃO
JOSÉ DOS PINHAIS, TAGUAPITÃ, TAPIRÁ, TIJUCAS DO SUL E
TUNAS DO PARANÁ.
ALEGRIAS, ALECRIM, ALEGRETE, BAGE, BARRA DO GUARITA,
BARRA DO QUARAÍ, BOM PROGRESSO, BOA VISTA DO BURICA,
BOSSOROCA, CACEQUI, CAIBATÉ, CAMPINA DAS MISSÕES,
CÂNDIDO GODÓI, CAPÃO DO CIPÓ, CERRO LARGO, CRISSIUMAL,
CACEQUI, DEZESSEIS DE NOVEMBRO, DERRUBADAS, DOUTOR
MAURICIO CARDOSO, ESPERANÇA DO SUL, ENTRE-IJUIS,
EUGENIO DE CASTRO, GARRUCHOS, GIRUÁ, GUARANI DAS
MISSÕES, INDEPENDÊNCIA, HORIZONTINA, HUMAITÁ,
INHACORÁ, ITACURUBI, ITAQUI, JAGUARI, JÓIA, MAÇAMBARA,
MANOEL VIANA, MATO QUEIMADO, MIRAGUAI, NOVA
CANDELÁRIA, NOVA ESPERANÇA DO SUL, NOVO MACHADO,
DelUruguaiana
PIRAPÓ, PORTO LUCENA, PORTO MAUÁ, PORTO VERA CRUZ,
(OMFM)
PORTO XAVIER, QUARAÍ, ROLADOR, ROQUE GONZALES,
85332
ROSARIO DO SUL, SALVADOR DAS MISSÕES, SANTA ROSA,
SANTANA DO LIVRAMENTO, SANTIAGO, SANTO ANGELO,
SANTO ANTONIO DAS MISSÕES,SÃO PAULO DAS MISSÕES,
SANTO CRISTO, SÃO BORJA, SÃO FRANCISCO DE ASSIS, SÃO
JOSÉ DO INHACORÁ, SÃO MARINHO, SÃO MIGUEL DAS
MISSOÇÕES, SÃO LUIZ GONZAGA, SÃO NICOLAU, SÃO PEDRO
DO BUTIÁ, SÃO VICENTE DO SUL, SEDE NOVA, SENADOR
SALGADO FILHO, SETE DE SETEMBRO, TENENTE PORTELA,
TRÊS PASSOS, TIRADENTES DO SUL, TRÊS DE MAIO,
TUCUNDUVA,TUPARENDI, UBIRETAMA, UNISTALDA,
URUGUAIANA* VISTA GAUCHA E VITÓRIA DAS MISSÕES.
ABDON BATISTA, AGROLANDIA, AGRONÔMICA, ÁGUAS ,
ÁGUAS MORNAS, ALFREDO WAGNER, ANGELINA, ANITA
GARIBALDI, ANITÁPOLIS, ALTO BELA VISTA, ANTONIO CARLOS,
, ARARANGUA, ARMAZÉM, , ATALANTA, AURORA, BALNEÁRIO
ARROIO DO SILVA, BALNEÁRIO GAIVOTA, BIGUAÇU, BOCAINA
DO SUL, BOM JARDIM DA SERRA, BOM RETIRO, BRAÇO DO
EAMSC NORTE, BRAÇO DO TROMBUDO, CAMPO BELO DO SUL,
(OMFM) CANELINHA, CAPÃO ALTO, CAPIVARI DE BAIXO, CELSO
85600 RAMOS, CERRO NEGRO, CHAPADÃO DO LAGEADO, COCAL DO
SUL, CORREIA PINTO, CRICIÚMA, FORQUILHINHA,
FLORIANÓPOLIS*, GAROPABA, GOVERNADOR CELSO RAMOS.
GRÃO PARÁ, GRAVATAL, IÇARA, IMARUÍ, IMBITUBA, IMBUIA,
ITUPORANGA, JACINTO MACHADO, JAGUARUNA, JOAÇABA,
LAGES, LAGUNA, LAURENTINO, LAURO MULLER, LEOBERTO
LEAL, MAJOR GERCINO, MARACAJÁ, MELEIRO, MIRIM DOCE, ,
MORRO DA FUMAÇA, MORRO GRANDE, NOVA VENEZA,
ORLEANS, OTACÍLIO COSTA, PAINEL, OURO, PALHOÇA, PALMA
SOLA, PALMEIRA, PASSO DE TORRES, PAULO LOPES, PEDRAS
GRANDES, PETROLÂNDIA, PONTE ALTA, PRAIA GRANDE,
OSTENSIVO - B- 10 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

EAMSC RANCHO QUEIMADO, RIO FORTUNA, RIO RUFINO, SANGÃO,


(OMFM) SANTA ROSA DE LIMA, SANTA ROSA DO SUL, SANTO AMARO
85600 DA IMPERATRIZ, SÃO BONIFÁCIO, SÃO JOAO BATISTA, SÃO
JOÃO DO SUL, SÃO JOAQUIM, SÃO JOSÉ, SÃO JOSÉ DO CERRITO,
SÃO LUDGERO, SÃO MARTINHO, SÃO PEDRO DE ALCANTARA,
SIDERÓPOLIS, SOMBRIO, TIJUCAS, TIMBÉ DO SUL, TREVISO,
TREZE DE MAIO, TROMBUDO CENTRAL, TUBARÃO, TURVO,
URUBICI, URUPEMA, URUSSANGA, VARGEM, VIDAL RAMOS,
ABELARDO LUZ, AGUÁ DOCE, AGUAS DE CHAPECÓ, AGUAS
FRIAS, ALTO DA BELA VISTA, ANCHIETA, APIUNA, ARABUTÃ,
ARROIO TRINTA, ARVOREDO, ASCURRA, BALNEÁRIO
CAMBORIÚ,BARRA BONITA, , BELMONTE, BLUMENAU,
BOMBINHAS, BOTUVERÁ,BOM JESUS, BOM JUSUS DO OESTE,
BRUNOPOLIS, BRUSQUE, CAMBORIÚ, BANDEIRANTE, CAIBE,
CAXAMBU DO SUL, CAPINZAL, CAMPO ERE, CORDILHEIRA
ALTA, CORONEL FREITAS, CAMPOS NOVOS, CORONEL
MARTINS, CUNHATAÍ, DESCANSO, CATANDUVAS, CHAPECÓ,
CONCORDIA, CUNHAPORÃ, CURITIBANOS, DIONISIO
CERQUEIRA, DONA EMMA, ENTRE RIOS, ERVAL VELHO,
FAXINAL DOS GUEDES, FLOR DO SERTÃO, FORMOSA DO SUL,
GALVÃO, FRAIBURGO, FREI ROGERIO, GASPAR, GUABIRUBA,
GUARACIABA, GUARUJA DO SUL, GUATAMBUL, HERVAL DO
OESTE, IBIAM, IBICARE, IBIRAMA, ILHOTA, INDAIAL, ITÁ,
ITAJAÍ*, ITAPEMA,IPORÃ DO OESTE, IPUAÇU, IPUMIRIN
DelItajaí IRACEMINHA, IRANI, IOMORE, IPIRA, ITAPIRANGA, JABORÁ,
(OMFM) JARDINOPOLIS, JUPIA, JOAÇABA, JOSÉ BOITEUX,LAGEADO
85344 GRANDE, LACERDOPOLIS, LAURENTINO, LEBON REGIS,
LINDÓIA DO SUL, LONTRAS, LUIS ALVES, LUZERNA,
MARAVILHA, MAREMA, MIRIM DOCE, MODELO, MONDAI,
MONTE CARLO, NAVEGANTES, NOVA ERECHIM, NOVA
ITAPIRABA, NOVA HORIOZONTE, NOVA TRENTO, OURO, OURO
VERDE, PALMITOS, PALMAS, PRINCESA, PAIAL, PARAISO,
PASSOS MAIA, PENHA, PERITIBA, PICARRAS, PINHALZINHO,
PLANALTO ALEGRE, PINHEIRO PRETO, PIRATUBA, PONTE ALTA
DO NORTE, PONTE SERRADA, PORTO BELO,, POUSO REDONDO,
PRESIDENTE CASTELO BRANCO, PRESIDENTE NIREU,
PRESIDENTE GETULIO, QUILOMBO, RIQUEZA, RIO DAS ANTAS,
RIO DO CAMPO, RIO DO OESTE, RIO DO SUL, RODEIO,
ROMELÃNDIA, SALTINHO, SALETE, SALTO VELOSO, SANTA
CECÍLIA, SANTA HELENA, SANTA TEREZINHA DO PROGRESSO,
SANTIAGO DO SUL, SÃO BERNARDINO, SÃO CARLOS, SÃO
DOMINGO, SÃO CRISTOVÃO DO SUL, SÃO JOÃO DO ITAPERIU,
SÃO JOÃO DO OESTE, SÃO MIGUEL DA BOA VISTA, SÃO JOSE DO
CEDRO, SÃO LOURENÇO DO OESTE, SÃO MIGUEL DO OESTE,
SAUDADE, SEARA, SERRA ALTA, SUL BRASIL, SOLA, TAIÓ,
DelItajaí TANGUARA, TIGRINHOS, TUNAPOLIS, TREZE TILIAS UNIÃO
(OMFM) D’OESTE, VARGEÃO, VARGEM BONITA, VIDEIRA, VICTOR
85344 MEIRELES, WITMARSUM, XAVANTINA XANXERÊ , XAXIM E
ZORTEIA.

OSTENSIVO - B- 11 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

AGUDO, ALMIRANTE TAMANDARE DO SUL, AUTO ALEGRE,


ÁGUA SANTA, AJURICABA, ALPESTRE, ALTO FELIZ, ALVORADA,
AMARAL FERRADOR, AMETISTA DO SUL, ANDRÉ DA ROCHA,
ANTA GORDA, ANTÔNIO PRADO, ARAMBARÉ, ARARICÁ,
ARATIBA, ARROIO DO MEIO, ARROIO DO SAL, ARROIO DO
TIGRE, ARROIO DOS RATOS, ARVORIZINHA, AUGUSTO
PESTANA, ÁUREA, BALNEÁRIO PINHAL, BARÃO, BARÃO DE
COTIGIPE, BARÃO DO TRIUNFO, BARROS CASSAL, BARRA DO
RIBEIRO, BARRA DO RIO AZUL, BARRA FUNDA, BARRACÃO,
BENJAMIN CONSTANT DO SUL, BENTO GONÇALVES, BOA VISTA
DAS MISSÕES, BOA VISTA DO INCRA, BOA VISTA DO CADEADO,
BOA VISTA DO SUL, BOM JESUS, BOM PRINCÍPIO, BOM RETIRO
DO SUL, BOQUEIRÃO DO LEÃO, BOZANO, BRAGA,
BROCHIER,BUTIÁ, CACHOEIRADO SUL CAMAPUÃ, CAPÃO DA
CANOA, CAPÃO BONITO DO SUL, CAPAÇAPAVA DO SUL,
DelPAlegre CAPIVARI DO SUL, CACHOERINHA, CACIQUE DOBLE, CAIÇARA,
(OMFM) CAMARGO, CAMBARÁ DO SUL, CAMPESTRE DA SERRA,
85331 CAMPINAS DO SUL, CAMPO BOM, CAMPO NOVO, CAMPOS
BORGES, CANDELÁRIA, CANELA, CANOAS, CANUDOS DO VALE,
CAPELA DE SANTANA, CAPÃO DA CANOA, CAPITÃO, CARAÁ,
CARAZINHO, CARLOS BARBOSA, CARLOS GOMES, CASCA,
CASEIROS, CATUÍPE, CAXIAS DO SUL, CENTENÁRIO, CERRO
BRANCO, CERRO GRANDE, CHAPADA, CHARRUA, CHIAPETA,
CIDREIRA, CIRÍACO, COLINAS, COLORADO, CONDOR,
CONSTANTINA, COQUEIRO BAIXO, COQUEIROS DO SUL,
CORONEL BARROS, CORONEL PILAR, CORONEL BICAÇO,
COXILHA, COTIPORÃ, CRISTAL DO SUL, CRUZALTENSE
CRUZEIRO DO SUL, CRUZ ALTA, DAVID CANABARRO,
DILERMANDO DE AGUIAR, DOM PEDRO DE ALCANTARA, DOIS
IRMÃOS DAS MISSOES, DOIS IRMÃOS, DOIS LAGEADOS, DONA
FRANCISCA, DOUTOR RICARDO, ELDORADO DO SUL,
ENCANTADO, ENGENHO VELHO, ENTRE RIOS DO SUL,
EREBANGO, ERNESTINA, ERVAL GRANDE, ERVAL SECO,
ESMERALDA, ESPUMOSO, ESTAÇÃO, ESTÂNCIA VELHA, ESTEIO,
ESTRELA, ESTRELA VELHA, FAGUNDES VARELA,
FARROUPILHA, FAXINAL DO SOTURNO, FAXINALZINHO,
FAZENDA VILA NOVA, FLORIANO PEIXOTO, FONTOURA
XAVIER, FORQUETINHA, FREDERICO WESTPHALEN,
FORMIGUEIRO, FORTALEZA DOS VALOS, FELIZ, FLORES DE
CUNHA, FREDERICO, GAURAMA, GARIBALDI, GENTIL GENERAL
CÂMARA, GETULIO VARGAS, GLORINHA, GRAMADO, GRAMADO
DOS LOUREIROS, GRAMADO XAVIER, GRAVATAI, GUABIJU,
GUAIBA, GUAPORÉ, HARMONIA, HERVEIRAS, IBARAMA,
IBIAÇA, IBIRAIARAS, IBIRAPUITÃ, IBIRUBÁ, IGREJINHA,
ILÓPOLIS, IMBÉ, IMIGRANTE, IPÊ, IPIRANGA DO SUL, ITAARA,
ITAPUCA, ITATI, ITATIBA DO SUL, IVORÃ, IVOTI, JABUTICABA,
JACUIZINHO, JACUTINGA, JAQUIRANA, JARI, JULIO DE
CASTILHOS, LAGOA DOS TRÊS CANTOS, LAGOÃO, LAGOA
BONITADO SUL, LAGOA VERMELHA, LAJEADO, LAGEADO DO

OSTENSIVO - B- 12 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

BUGRE, LIBERATO SALZANO, LINDOLFO COLLOR, LINHA NOVA,


MACHADINHO, MANPITUBA, MAQUINÉ, MARATÁ, MARCELINHO
RAMOS, MARIANA PIMENTEL, MARIANO MORO, MARQUES DE
SOUZA, MATA, MATO CASTELHANO, MATO LEITÃO,
MAXIMILIANO DO ALMEIDA, MINAS DO LEÃO, MONTAURI,
MONTE ALEGRE DOS CAMPOS, MONTE BELO DO SUL,
MONTENEGRO, MORMAÇO, MORRINHOS DO SUL, MORRO
REUTER, MOSTARDAS, MUÇUM, MUITOS CAPÕES, MULITERNO,
NÃO-ME-TOQUE, NICOLAU VERGUEIRO, NONOAI, NOVA ARAÇA,
NOVA BASSANO, NOVA BOA VISTA, NOVA BRESCIA, NOVA
HARTZ, NOVA PÁDUA, NOVA PALMA, NOVA PETRÓPOLIS, NOVA
DelPAlegre PRATA, NOVA RAMADA, NOVA SANTA RITA, NOVA ROMA DO
(OMFM) SUL, NOVA ALVORADA, NOVA BARREIRO, NOVO CABRAIS,
85331 NOVO HAMBURGO, NOVO TIRADENTES, NOVO XINGU, OSÓRIO,
PAIM FILHO, PALMARES DO SUL, PALMEIRA DAS MISSÕES,
PALMITINHO, PANTANO GRANDE, PARAÍ, PARAÍSO DO SUL,
PARECI NOVO, PAROBE, PASSA SETE, PASSO DO SOBRADO,
PAULO BENTO, PAVERAMA, PEJUÇARA, PICADA CAFÉ, PINHAL,
PINHAL DA SERRA, PINHAL GRANDE, PINHAIRINHO DO VALE,
PLANALTO, POÇO DAS ANTAS, PONTÃO, PONTE PRETA,
PORTÃO, PORTO ALEGRE*, PRESIDENTE LUCENA, POUSO NOVO,
PROGRESSO, PROTÁSIO ALVES, PUTINGA, QUATRO
IRMÃOS,QUEVEDO, QUINZE DE NOVEMBRO, RESTINGA SECA,
REDENTORA, RELVADO, RIO DOS ÍNDIOS, RIO PARDO
RIOZINHO, ROCA SALES, RODEIO BONITO, ROLANTE, RONDA
ALTA, RONDINHA, SAGRADA FAMÍLIA, SALDANHA MARINHO,
SALTO DO JACUÍ, SALVADOR DO SUL, SANANDUVA, SANTA
CECÍLIA DO SUL, SANTA BARBARA DO SUL, SANTA CLARA DO
SUL, SANTA CRUZ DO SUL, SANTA MARIA, SANTA MARIA DO
HERVAL, SANTA TEREZA, SANTO ANTONIO DO PALMA, SANTO
ANTÔNIO DA PATRULHA, SANTO ANTONIO DO PLANALTO,
SANTO AUGUSTO, SANTO EXPEDITO DO SUL, SÃO DOMINGOS
DO SUL, SÃO FRANCISCO DE PAULA, SÃO JOÃO DA URTIGA,SÃO
JERÔNIMO, SÃO GABRIEL, SÃO SAPÊ, SÃO JOÃO DO POLESINE,
SÃO JORGE, SÃO JOSÉ DAS MISSÕES, SÃO JOSÉ DO HERVAL, SÃO
JOSE DO HORTENCIO, SÃO JOSÉ DO OURO, SÃO JOSÉ DOS
AUSENTES, SÃO JOSE DO SUL, SÃO LEOPOLDO, SÃO MARCOS,
SÃO MARTINHO DA SERRA, SÃO PEDRO DA SERRA, SÃO PEDRO
DO SUL, SÃO PEDRO DAS MISSOES, SÃO SEBASTIÃO DO CAI,
SÃO VALENTIM, SÃO VALENTIM DO SUL, SÃO VALÉRIO DO SUL,
SÃO VENDELINO, SAPIRANGA, SAPUCAIA DO SUL, SARANDI,
SEBERI, SEGREDO, SELBACH, SERAFIM CORREA, SÉRIO,
SERTÃO, SERTÃO SANTANA, SEVERIANO DE ALMEIDA,
SILVEIRA MARTINS, SINIMBU,SOBRADINHO, SOLEDADE, TABAÍ,
TAMANDARÉ DO SUL, TAPEJARA, TAPERA, TAQUARA,
TAQUARI, TAQUARUÇU DO SUL, TAVARES, TERRA DE AREIA,
TIO HUGO, TOROPI, TEUTÔNIA, TORRES, TRAMANDAI,
TRAVESSEIRO, TRÊS ARROIOS, TRÊS CACHOEIRAS, TRÊS
DelPAlegre COROAS, TRÊS FORQUILHAS, TRÊS PALMEIRAS, TRINDADE DO

OSTENSIVO - B- 13 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

(OMFM) SUL, TRIUNFO, TUNAS, TUPANCI DO SUL, TUPANCIRETA,


85331 TUPANDI, UNIÃO DA SERRA, VACARIA, VALE DO SOL, VALE
REAL, VALE VERDE, VANINI, VENÂNCIO AIRES, VERA CRUZ,
VERANÓPOLIS, VESPASIANO CORREA, VIADUTOS, VIAMÃO,
VICENTE DUTRA, VICTOR GRAEFF, VILA FLORES, VILA
LÂNGARO, VILA MARIA VILA NOVA DO SUL, VISTA ALEGRE,
VISTA ALEGRE DO PRATA, WESTPHALEN E XANGRI-LÁ E
WESTFALIA.

ARAGUARI, BARRA VELHA, BALNEÁRIO BARRA DO SUL,


BENEDITO NOVO, BELA VISTA DO TOLDO, CAÇADOR, CALMON,
CAMPO ALEGRE, CANOINHAS, CORUPÁ, DOUTOR PEDRINHO,
GURAMIRIM GUARUVA, IRENEÓPOLIS, ITAPOÁ, ITAIÓPOLIS,
DelSFSul
JAGUARA DO SUL, JOINVILLE, MACIEIRA, MAFRA, MAJOR
(OMFM)
VIEIRA, MATOS COSTA, MASSARANDUBA, POMERODE, MONTE
85600
CASTELO, PAPANDUVA, PORTO UNIÃO, RIO DOS CEDROS, RIO
NEGRINHO, SANTA TEREZINHA, SÃO BENTO DO SUL, SÃO
FRANCISCO DO SUL*, SCHROEDER, TIMBÓ, TIMBÓ GRANDE,
TRÊS BARRAS.

6º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


HNLa
(OMH) ESTADOS DO MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL.
86700

7º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


HNBra BRASÍLIA*, ESTADOS DE GOIÁS E TOCANTINS
(OMH) MINAS GERAIS BRASILÂNDIA DE MINAS, CABECEIRA GRANDE,
87700 DOM BOSCO, FORMOSO E NATALÂNDIA).

- TODO O ESTADO DO TOCANTINS;


- TODO O ESTADO DO GOIÁS
CFAT - FAIXA LESTE DO MATO GROSSO (ÁGUA BOA, ALTO
(OMFM) ARAGUAIA, ALTO BOA VISTA, ALTO TAQUARI, ARAGUAIANA,
87310 ARAGUAINHA, BARRA DO GARÇAS, BOM JESUS DO ARAGUAIA,
CANABRAVA DO NORTE, CANARANA, COCALINHO, CONFRESA,
LUCIÁRA, NOVA NAZARÉ, NOVA XAVANTINA, NOVO SANTO
ANTÔNIO, PONTAL DO ARAGUAIA, PONTE BRANCA,
QUERÊNCIA, RIBEIRÃOZINHO, RIBEIRÃO CASCALHEIRA,
SANTA TEREZINHA, SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA, SÃO JOSÉ DO
XINGU, SERRA NOVA DOURADA, TORIXORÉU, VILA RICA)

OSTENSIVO - B- 14 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

- SUL DO MARANHÃO ( CAROLINA, IMPERATRIZ, JOÃO LISBOA,


CFAT MONTES ALTOS, RIBAMAR FIQUENE, ESTREITO, PORTO
(OMFM) FRANCO)
87310 - SUL DO PARÁ ( PALESTINA DO PARÁ, PIÇARRA, SÃO GERALDO
DO ARAGUAIA, BREJO GRANDE DO ARAGUAIA, RIO MARIA,
SÃO JOÃO DO ARAGUAIA, FLORESTA DO ARAGUAIA,
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA, XINGUARA, REDENÇÃO, SANTA
MARIA DAS BARREIRAS, SANTANA DO ARAGUAIA).

8º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


MINAS GERAIS
ALFENAS, ALPINÓPOLIS, BAEPENDÍ, BOA ESPERANÇA,CAMBUÍ,
CAMBUQUIRA, CANDEIAS, CARMO DO CAJURÚ, CAXAMBÚ,
CERQUILHO, DIVINÓPOLIS, ELOI MENDES, GUAXUPE, ITAJUBA,
ITAMONTE, ITANHANDÚ, ITAÚNA, LAMBARÍ, LAVRAS, MARIA
DA FÉ, MONTE ALEGRE DE MINAS, MONTE SANTOS DE MINAS,
MUZAMBINHO, PARAISÓPOLIS, PASSOS, PIUÍ, POÇOS DE
CALDAS, POUSO ALEGRE, SANTA RITA DO SAPUCAÍ, SÃO
LOURENÇO, SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO, TRÊS CORAÇÕES,
TUPACIGUARA, UBERABA, URBELÂNDIA, E VARGINHA.
SÃO PAULO
ÁGUAS DA PRATA, ÁGUAS DE LINDÓIA, ÁGUAS DE SÃO PEDRO,
AGÚDOS, AMERICANA, AMERICO BRASILIENSE, AMPARO,
ANDRADINA, ANGATUBA, ARACATUBA, ARARAQUARA,
ARÁRAS, ARTUR NOGUEIRA, ASSIS, ATIBAIA, AVARE,
BARRETOS, BATATAIS, BAURÚ, BEBEDOURO, BERNADINO DE
Com8ºDN CAMPOS, BIRIGUI, BOTUCATÚ, BRAGANÇA PAULISTA, BURI,
(OMFM) CAFELÂNDIA, CAIEIRAS, CAJAMAR, CAJURU, CAMPINAS,
89000 CARAPICUIBA, CARDOSO, CASA BRANCA, CATANDUVA,
COLOMBIA, COTIA, DIADEMA, DRACENA, EMBU, EMBU-GUAÇU,
ESPIRITO SANTO DO PINHAL, FERRAZ DE VASCONCELOS,
FRANÇA, FRANCO DA ROCHA, GUARÁ, GUARARAPES,
GUARULHOS, GUZOLANDIA, HERCULANDIA, IBATE, IBIUNA,
ICEM, IEPE, IGARAPAVA, INDAIATUBA, INDIAPORÃ,
IPORANGA, ITABERA, ITAI, ITAGUACETUBA, ITAPECERICA
DA SERRA, ITAPETININGA, ITAPEVA, ITAPIRA, ITAPORANGA,
ITAQUERA, ITARARÉ, ITATIBA, ITUVERAVA, JABOTICABAL,
JAGUARIUNA, JAÚ, JOANÓPOLIS, JOSÉ BONIFÁCIO, JUNDIAÍ,
JUQUITIBA, LEME, LENÇOIS PAULISTA, LIMEIRA, LINS,
LOUVEIRA, , MARTINOPOLIS, MAUÁ, MOGI-GUAÇU, MOGI-
MIRIM, MOREIRA CÉSAR, MORUNGADA, NAZARÉ PAULISTA,
OLIMPIA, ORLANDIA, OSASCO, OURINHOS, PAULICEIA,
PAULINIA, PEDERNEIRAS, PENAPÓLIS, PEREIRA BARRETO,
PIRACAIA, PIRACICABA, PIRAJU, PIRAJUÍ, PIRASSUNUNGA, POÁ,
POMPÉIA, PORTO FERREIRA, RIBEIRÃO PIRES, RIO DAS
PEDRAS, RIO GRANDE DA SERRA, SALTO DE PIRAPORA, SANTA
OSTENSIVO - B- 15 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

BÁRBARA DO OESTE, SANTA BRANCA, SANTA CRUZ DO RIO


Com8ºDN PARDO, SANTA RITA DO OESTE, SANTA RITA DO PASSA
(OMFM) QUATRO, SANTO ANDRÉ , SÃO BERNADO DO CAMPO, SÃO
89000 CAETANO DO SUL, SÃO CARLOS, SÃO JOÃO DA BOA VISTA, SÃO
JOSÉ DO RIO PARTO, SÃO MIGUEL ARCANJO, SÃO PAULO*, SÃO
ROQUE, SARAPUI, SERRA NEGRA, SERTÃOZINHO, SUMARÉ,
SUZANO, TABOÃO DA SERRA, TAQUARAL, TATUÍ,
TUPACIGUARA, UBERABA, VALINHOS E VINHEDO
, AGUAÍ, AGUANIL, AIURUOCA, ALAGOA, ALAMBARI,
ALBERTINA, ALFENAS,ALTEROSA, ALTINÓPOLIS, ALUMÍNIO,
ANALÂNDIA, ANDRADAS, APIAÍ, ARAÇARIGUAMA,
ARCEBURGO, ARCOS, AREADO, BAMBUÍ, BANDEIRA DO SUL
BARRA BONITA, BARRA DO CHAPÉU, BARRA DO TURVO,
BERTIOGA, BOA ESPERAÇA, BOM JESUS DA PENHA, BOM JESUS
DOS PERDÕES, BOM REPOUSO, BOM SUCESSO, BOM SUCESSO DE
ITARARÉ, BORDA DA MATA, BOTELHOS, BRASÓPOLIS, BUENO
BRANDÃO, CABO VERDE, CABREÚVA, CACHOEIRA DE MINAS,
CACONDE, CAJATI, CALDAS, CAMACHO, CAMANDUCAIA,
CAMPANHA, CAMPESTRE, CAMPINA DO MONTE ALEGRE,
CAMPO BELO, CAMPO LIMPO PAULISTA, CAMPO DO MEIO,
CAMPOS GERAIS, CANA VERDE, CANANÉIA, CAPÃO BONITO,
CAPELA DO ALTO, CAPETINGA, CAPITÓLIO, CAPIVARI,
CAREAÇU, CARMO DA CACHOEIRA, CARMO DA MATA, CARMO
DE MINAS, CARMO DO RIO CLARO, CARMÓPOLIS DE MINAS,
CARRANCAS, CARVALHÓPOLIS, CÁSSIA, CÁSSIA DOS
CPSP COQUEIROS, CERQUILHO, CESÁRIO LANGE, CLARAVAL,
(OMFM) CLÁUDIO, CONCEIÇÃO DA APARECIDA, CONCEIÇÃO DAS
89310 PEDRAS, CONCEIÇÃO DO RIO VERDE, CONCEIÇÃO DOS OUROS,
CONCHAL, CONGONHAL, CONSOLAÇÃO, COQUEIRAL,
CORDISLÂNDIA, CÓRREGO DO BOM JESUS, CÓRREGO FUNDO,
CORUMBATAÍ, COSMÓPOLIS, CRISTAIS, CRISTINA, CRUZÍLIA,
CUBATÃO, DELFIM MOREIRA, DELFINÓPOLIS, DESCALVADO,
DIVINOLÂNDIA, DIVISA NOVA, DOM VIÇOSO, DORESÓPOLIS,
ELDORADO, ELIAS FAUSTO, ENGENHEIRO COELHO, ESPÍRITO
DO DOURADO, ESTIVA, ESTIVA GERBI, EXTREMA, FAMA,
FORMIGA, FORTALEZA DE MINAS FRANCISCO MORATO,
GONÇALVES, GUAPÉ, GUAPIARA, GUARANÉZEA, GUAREÍ,
GUARUJÁ, HELIODORA, HOLAMBRA, HORTOLÂNDIA, IBIRACI,
IBITIÚRA DE MINAS, IBITURUNA, IGUAPE, IGUATAMA, IJACI,
ILHA COMPRIDA, ILICÍNEA, INCONFIDENTES, INGAI, IPUIÚNA,
ITAMIGI, ITANHAÉM, ITAÓCA, ITAPECERICA, ITAPEVA, ITAPEVI,
ITAPIRAPUÃ PAULISTA, ITAQUAQUECETUBA, ITARARÉ, ITARIRI,
ITAÚ DE MINAS, ITAÚNA, ITIRAPUÃ, ITOBI, ITUMIRIM, ITUPEVA,
ITUTINGA, JACUÍ, JACUPIRANGA, JACUTINGA, JANDIRA,
JAPARAÍBA, JARINU, JESUÂNIA, JUMIRIM, JUQUIÁ, JURUAIA,
LAGOA DA PRATA, LARANJAL PAULISTA, LEME, LINDÓIA,
LIMINÁRIAS, MACHADO, MAIRIPORÃ, MARIA DA FÉ,
MARMELÓPOLIS, MINDURI, MIRACATÚ, MOCOCA, MOMBUCA,
MONGAGUA, MONSENHOR PAULO, MONTE ALEGRE DO SUL,
OSTENSIVO - B- 16 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

MONTE BELO, MONTE MOR, MONTE SIÃO, MUNHOZ, NATÉRCIA,


NAZAENO, NEPOMUCENO, NOVA CAMPINA, NOVA ODESSA,
NOVA RESENDE, OLÍMPIO NORONHA, OLIVEIRA, OURO FINO,
PAINS, PARAGUAÇU, PASSA QUATRO, PASSOS, PATROCÍNIO
PAULISTA, PAULISTÂNIA, PEDRA BELA, PEDRA DO INDAIÁ,
PEDRALVA, PEDREIRA, PEDRO DE TOLEDO, PERDÕES,
PEREIRAS, PERIQUERA-AÇU, PERUÍBE, PIEDADE, PILAR DO SUL,
PIMENTA, PINHALZINHO, PIRANGUAÇU, PIRANGUINHO,
PIRAPORA DO BOM JESUS, PIUMHI, POÇO FUNDO, POÇOS DE
CALDAS, PORTO FELIZ, POTIM, POUSO ALEGRE, POUSO ALTO,
CPSP PRAIA GRANDE, PRATÁPOLIS, , QUADRA, RAFARD, REGISTRO,
(OMFM) RIBEIRA, RIBEIRÃO BRANCO, RIBEIRÃO GRANDE, RIBEIRÃO
89310 VERMELHO, RIVERSUL, SABINO, SALTINHO, SANTA CRUZ DA
CONCEIÇÃO, SANTA CRUZ DA ESPERANÇA, SANTA CRUZ DAS
PALMEIRAS, SANTA RITA DE CALDAS, SANTA ROSA DE
VITERBO, SANTANA DA VIRGEM, SANTANA DE PARNAÍBA,
SANTANA DO JACARÉ, SANTO ANTÔNIO DA ALEGRIA, SANTO
ANTÔNIO DE POSSE, SANTO ANTONIO DO AMPARO, SANTO
ANTÔNIO DO JARDIM, SANTO ANTÔNIO DO MONTE, SANTOS*,
SÃO BENTO ABADE, SÃO FRANCISCO DE PAULA, SÃO GONÇALO
DO SAPUCAÍ, SÃO JOÃO BATISTA DA GLÓRIA, SÃO JOÃO DA
MATA, SÃO JOSÉ DA BARRA, SÃO JOSÉ DO ALEGRE, SÃO
LOURENÇO DA SERRA, SÃO PEDRO DA UNIÃO, SÃO ROQUE DE
MINAS, SÃO SEBASTIÃO DA BELA VISTA, SÃO SEBASTIÃO DA
GRAMA, SÃO SEBASTIÃO DO OESTE, SÃO SEBASTIÃO DO RIO
VERDE, SÃO TOMÉ DAS LETRAS, SÃO TOMÁS DE AQUINO, SÃO
VICENTE, SAPUCAÍ-MIRIM, SENADOR AMARAL, SENADOR JOSÉ
BENTO, SERITINGA, SERRA AZUL, SERRANIA, SILVIANÓPOLIS,
SETE BARRAS, SOCORRO, SOLEDADE DE MINAS, TAMBAÚ,
TAPIRAÍ, TAPIRATIBA, TAQUARIVAÍ, TIETÊ, TOCOS DEO MOGI,
TOLEDO, TRÊS PONTAS, TUIUTI, TURVOLÂNDIA, URÂNIA,
VARGEM BONITA, VARGEM GRANDE DO SUL, VARGEM GRANDE
PAULISTA, VÁRZEA PAULISTA, VIRGÍNIA, WENCESLAU BRAZ,
APARECIDA, ARAPEÍ, AREIAS, ARUJÁ, BANANAL, BIRITIBA-
MIRIM, CACAPAVA, CACHOEIRA PAULISTA, CAMPOS DO
JORDÃO, CARAGUATATUBA, CANAS, CRUZEIRO, CUNHA,
GUARAREMA, GUARATINGUETA, ILHABELA, IGARATÁ,
JACAREÍ, JAMBEIRO, LAGOINHA, LAVRINHAS LORENA, MOGI
DelSSebastião
DAS CRUZES, MONTEIRO LOBATO, NATIVIDADE DA SERRA,
(OMFM)
PARAIBUNA, PINDAMONHANGABA, PIQUETE, QUELUZ,
89311
REDENÇÃO DA SERRA, ROSEIRA, ROSEIRA, SALESÓPOLIS,
SANTA ISABEL, SANTO ANTÔNIO DO PINHAL, SÃO BENTO DO
SAPUCAÍ, SÃO JOSÉ DO BARREIRO, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SÃO
LUIS DO PARAITINGA, SÃO SEBASTIÃO*, SILVEIRAS, TAUBATÉ,
TREMEMBÉ E UBATUBA.
CTMSP
ARACOIABA DA SERRA, BARUERI, BOITUVA, IPERÓ, ITÚ,
(OMFM)
MAIRINGUE, SALTO, SOROCABA E VOTORANTIM.
89100

OSTENSIVO - B- 17 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ABADIA DOS DOURADOS, ADOLFO, ÁGUA COMPRIDA, ÁGUA


LIMPA, ÁGUAS DE SANTA BÁRBARA, ÁGUAS DE SÃO PEDRO,
AGUDOS, ALTAIR, ALTO ALEGRE, ALVARES FLORENCE,
ÁLVARO DE CARVALHO, ALVINLÂNDIA, AMÉRICO
BRASILIENSE, AMÉRICO DE CAMPOS, ANDRADINA,
ANHAGUERA, ANHEMBI, APARECIDA D’OESTE, APARECIDA DO
TOBOADO, ARAÇATUBA, ARAGUARI, ARAMINA, ARANDU,
ARAPORÃ, ARARAQUARA, AREALVA, AREIÓPOLIS, ARIRANHA,
ASPÁSIA, AVAÍ, AVANHANDAVA, AVARÉ, BADY BASSITI,
BALBINOS, BÁLSAMO, BARÃO DE ANTONINA, BARBOSA,
BARIRI, BARRA BONITA*, BARRETOS, BARRINHA, BATATAIS,
BAURU, BEBEDOURO, BENTO DE ABREU, BERNARDINO DE
CAMPOS, BILAC, BIRIGUI, BOA ESPERANÇA DO SUL, BOCAINA,
CFTP BOFETE, BORACÉIA, BORBOREMA, BOREBI, BOTUCATU,
(OMFM) BRAÚNA, BREJO ALEGRE, BRODOWSKI, BROTAS, BURITAMA,
89320 BURITI ALEGRE, BURITIZAL, CACHOEIRA DOURADA, CABRÁLIA
PAULISTA, CAÇU, CAFELÂNDIA, CAJOBI, CAMPINA VERDE,
CAMPO FLORIDO, CAMPOS NOVOS PAULISTA, CANÁPOLIS,
CÂNDIDO MOTA CÂNDIDO RODRIGUES, CANITAR,
CAPINÓPOLIS, CARNEIRINHO, CASCALHO RICO, CASTILHO,
CATANDUVA, CATIGUÁ, CEDRAL, CENTRALINA, CERQUEIRA
CÉSAR, CHARQUEADA, CHAVANTES, CLEMENTINA, COLINA,
COLÔMBIA, COMENDADOR GOMES, CONQUISTA, CONCEIÇÃO
DAS ALAGOAS, CONCHAS, CORDEIRÓPOLIS, COROADOS,
COROMANDEL, CORONEL MACEDO, CORUMBAÍBA,
COSMORAMA, CRAVINHOS, CRISTAIS PAULISTA, CUMARI,
DAVINÓPOLIS, DIRCE REIS, DOBRADA, DOIS CÓRREGOS,
DOLCINÓPOLIS, DOURADO, DOURADOQUARA, DUARTINA,
DUMONT, ELISIÁRIO, EMBAÚBA, ESPÍRITO SANTO DO TURVO,
ESTRELA D’OESTE, ESTRELA DO SUL, FARTURA, FERNANDO
PRESTES, FERNANDÓPOLIS, FERNÃO, FLOREAL, FRANCA,
FRONTEIRA, FRUTAL, GABRIEL MONTEIRO, GÁLIA, GARÇA,
GASTÃO VIDIGAL, GAVIÃO PEIXOTO, GENERAL SALGADO,
GETULINA, GLICÉRIO, GOUVELÂNDIA, GRUPIARA, GUAIÇARA,
GUAIMBÊ, GUAÍRA, GUAPIAÇU, GUARÁ, GUARAÇAÍ, GUARACI,
GUARANI D’OESTE, GUARANTÃ, GURARAPIS, GUARIBA,
GUATAPARÁ, GURINHATÃ, GUSOLÂNDIA, IACANGA, IARAS,
IBATÉ, IBIRAREMA, IBITINGA, ICÉM, IGARAÇU DO TIETÊ,
IGARAPAVA, ILHA SOLTEIRA, INACIOLÂNDIA, INDIANÓPOLIS,
IPIAÇU, IPEÚNA, IPIGUÁ, IPUÃ, IRACEMÁPOLIS, IARAÍ DE MINAS,
IRAPUÃ, IRIRÁ, ITAÍ, ITAJÁ, ITAJOBI, ITAJU, ITAGIPE, ITÁPOLIS,
ITAPORANGA, ITAPUÍ, ITAPURA, ITATINGA, ITIRAPINA,
ITUIUTABA, ITUMBIARA, ITURAMA, ITUVERAVA, JABORANDI,
JABOTICABAL, JACI, JALES, JARDINÓPOLIS, JAÚ, JERIQUARA,
JOSÉ BONIFÁCIO, JÚLIO MESQUITA, LAGOA SANTA, LAVÍNIA,
LENÇÓIS PAULISTAS, LIMEIRA, LIMEIRA DO OESTE, LINS,
LOURDES, LUCIANÓPOLIS, LUÍS ANTÔNIO, LUIZIÂNIA,
LUPÉRCIO, LUPINÓPOLIS, LUTÉCIA, MACATUBA, MACAUBAL,
MACEDÔNIA, MAGDA, MANDURI, MARAPOAMA, MARÍLIA,

OSTENSIVO - B- 18 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

MARTINÓPOLIS, MATÃO, MENDONÇA, MERIDIANO, MESÓPOLIS,


MIGUELÓPOLIS, MINEIROS DO TIETÊ, MIRA ESTRELA,
MIRANDÓPOLIS, MIRASSOL, MIRASSOLÂNDIA, MONÇÕES,
MONTE ALEGRE DE MINAS, MONTE ALTO, MONTE APRAZÍVEL,
MONTE AZUL PAULISTA, MONTE CARMELO, MORRO AGUDO,
CFTP MOTUCA, MURUTINGA DO SUL, NEVES PAULISTA, NHANDEARA,
(OMFM) NIPOÃ, NOVA ALIANÇA, NOVA AURORA, NOVA CANAÃ
89320 PAULISTA, NOVA CASTILHO, NOVA EUROPA, NOVA GRANADA,
NOVA INDEPENDÊNCIA, NOVA LUSITÂNIA, NOVA PONTE,
NOVAIS, NOVO HORIZONTE, NUPORANGA, OCAUÇU, ÓLEO,
OLÍMPIA, ONDA VERDE, ORINDIÚVA, ORLÂNDIA, OURINHOS,
OUROESTE, OUVIDOR, PALESTINA, PALMARES PAULISTA,
PALMEIRA D’OESTE, PALMITAL, PARAÍSO, PARANAÍBA,
PARANAPANEMA, PARANAPUÃ, PARDINHO, PARISI, PAULO DE
FARIA, PEDERNEIRAS, PEDRANÓPOLIS, PEDREGULHO,
PEDRINÓPOLIS, PENÁPOLIS, PERDIZES, PEREIRA BARRETO,
PIACATU, PINDORAMA, PIRAJU, PIRAJUBA, PIRAJUÍ, PIRANGI,
PIRATININGA, PITANGUEIRAS, PLANALTO, PLANURA, POLONI,
POMPÉIA, PONGAÍ, PONTAL, PONTALINDA, PONTES GESTAL,
POPULINA, PORANGABA, POTIRENDABA, PRADÓPOLIS, PRATA,
PRATÂNIA, PRESIDENTE ALVES, PROMISSÃO, REGINÓPOLIS,
RESTINGA, RIBEIRÃO BONITO, RIBEIRÃO CORRENTE, RIBEIRÃO
DO SUL, RIBEIRÃO PRETO, RIFAINA, RINCÃO, RIO CLARO,
RIOLÂNDIA, ROMARIA, RUBIÁCIA, RUBINÉIA, SACRAMENTO,
SALES, SALES OLIVEIRA, SALMORÃO, SANTA ADÉLIA, SANTA
ALBERTINA, SANTA CLARA D’OESTE, SANTA CRUZ DO RIO
PARDO,SANTA ERNESTINA, SANTA FÉ DO SUL, SANTA
GERTRUDES, SANTA LÚCIA, SANTA MARIA DA SERRA, SANTA
RITA D’OESTE, SANTA SALETE, SANTA VITÓRIA, SANTANA DA
PONTE PENSA, SANTO ANTÔNIO DO ARACANGUÁ, SANTÓPOLIS
DO AGUAPEÍ, SÃO CARLOS, SÃO FRANCISCO, SÃO FRACISCO DE
SALES, SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES, SÃO JOÃO DE IRACEMA,
SÃO JOAQUIM DA BARRA, SÃO JOSÉ DA BELA VISTA, SÃO JOSÉ
DO RIO PRETO, SÃO MANOEL, SÃO PEDRO, SÃO SIMÃO,
SARUTAIÁ, SEBASTIANÓPOLIS DO SUL, SELVÍRIA, SERRANA,
SERTÃOZINHO, SEVERÍNIA, SUD MENUCCI, SUZANÓPOLIS,
CFTP TABAPUÃ, TABATINGA, TAGUAÍ, TAIAÇU, TAIÚVA, TANABI,
(OMFM) TAQUARITINGA, TAQUARITUBA, TEJUPÁ, TERRA ROXA,
89320 TIMBURI, TORRE DE PEDRA, TORRINHA, TRABIJU, TRÊS
FRONTEIRAS, TRÊS LAGOAS, TRÊS RANCHOS, TURIÚBA,
TURMALINA, UBARANA, UBERLÂNDIA, UCHOA, UNIÃO DE
MINAS, UNIÃO PAULISTA, URU, URUPÊS, VALENTIM GENTIL,
VALPARAÍSO, VERÍSSIMO, VERA CRUZ, VIRADOURO, VISTA
ALEGRE DO ALTO, VITÓRIA BRASIL, VOTUPORANGA,
ZACARIAS,

OSTENSIVO - B- 19 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ADAMANTINA, ALFREDO MARCONDES, ALVARES MACHADO,


ANHUMAS, ARCO-ÍRIS, ASSIS, BASTOS, BATAGUAÇU, BORÁ,
BRASILÂNDIA, CAIABÚ, CAIUÁ, CAMBARÁ, CRUZÁLIA,
DIAMENTE DO NORTE, DRACENA, ECHAPORÃ, EMILIANÓPOLIS,
ESTRELA DO NORTE, EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA, FLORA
RICA, FLORÍNIA, FLÓRIDA PAULISTA, HERCULÂNDIA, IACRI,
IEPÊ, INAJÁ, INDIANA, INÚBIA PAULISTA, IRAPURU, ITAGUAJÉ,
ITAMBARACÁ, ITAÚNA DO SUL, JACAREZINHO, JARDIM
OLINDA, JOÃO RAMALHO, JUNQUEIRÓPOLIS, LEÓPOLIS,
LUCÉLIA, MARABÁ PAULISTA, MARACAÍ, MARIÁPOLIS,
MARILENA, MARINÓPOLIS, MIRANTE DO PARAPANEMA, MONTE
DelPEpitácio CASTELO, NANTES, NARANDIBA, NOVA GUATAPORANGA,
(OMFM) OSCAR BRESSANE, OSVALDO CRUZ, OURO VERDE, PACAEMBU,
89321 PANORAMA, PARAGUAÇU PAULISTA, PARANAPOEMA,
PARAPUÃ, PEDRINHAS PAULISTA, PIQUEROBI, PIRAPOZINHO,
PLATINA, PORECATU, PRACINHA, PRESIDENTE BERNARDES,
PRESIDENTE EPITÁCIO*, PRESIDENTE PRUDENTE, PRESIDENTE
VENCESLAU, PRIMEIRO DE MAIO, QUATÁ, QUEIROZ, QUINTANA,
RANCHARIA, REGENTE FEIJÓ, RIBEIRÃO CLARO, RIBEIRÃO DOS
ÍNDIOS, RINÓPOLIS, ROSANA, SAGRES, SANDOVALINA, SANTA
INÊS, SANTA MARIANA, SANTA MERCEDES, SANTA RITA DO
PARDO, SANTO ANASTÁCIO, SANTO ANTÔNIO DO CAUIÁ,
SANTO EXPEDITO, SANTO INÁCIO, SÃO JOÃO DO PAU D’ALHO,
SERTANEJA, TACIBA, TARABAÍ, TARUMÃ, TEODORO SAMPAIO,
TERRA RICA, TUPÃ, TUPI PAULISTA,

9º DISTRITO NAVAL

OMH / OMFM CIDADES


PNMa
(OMH) ESTADOS DO AMAZONAS, ACRE, RONDÔNIA E RORAIMA.
88701

ÁREAS DE ABRANGÊNCIAS DAS OMFM NO EXTERIOR

OMH / OMFM ÁREAS DE ABRANGÊNCIA


CNBW
(OMFM) AMÉRICAS, ANTÁRTIDA, JAPÃO, CHINA E CORÉIA.
70200

CNBE
EUROPA, ÁFRICA, OCEANIA, ÁSIA (EXCETO JAPÃO, CHINA E
(OMFM)
CORÉIA), E DEMAIS ÁREAS NÃO ABRANGIDAS PELA CNBW.
70100

OMH – ORGANIZAÇÃO MILITAR HOSPITALAR.


OMFM – ORGANIZAÇÃO MILITAR COM FACILIDADES MÉDICAS.

OSTENSIVO - B- 20 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO C

QUADRO DE INDENIZAÇÕES E ISENÇÕES

MILITAR NA ATIVA MILITAR NA INATIVIDADE DEPENDENTE DIRETO DEPENDENTE INDIRETO


INDENIZA ISENTO INDENIZA ISENTO INDENIZA ISENTO INDENIZA ISENTO
I - Atos médicos, - Consultas médicas, - Atos médicos, - Consultas médicas, - Atos médicos, - Consultas médicas, - Atos médicos, - Consultas
para-médicos e assistência médica e para-médicos e assistência médica e para-médicos e assistência médica e para-médicos e médicas,
outros relacionados de enfermagem, outros relacionados de enfermagem, outros de enfermagem, outros assistência médica
no CISSFA ou não curativos não no CISSFA, curativos não relacionados no curativos não relacionados no e de enfermagem,
publicado pelo relacionados no publicado pelo relacionados no CISSFA, relacionados no CISSFA, curativos não
MD. CISSFA. MD. CISSFA. publicado pelo CISSFA. publicado pelo relacionados no
MD. MD. CISSFA.
II - Diária de - Diária de - Diária de - Diária de - Diária de
acompanhante. Hospitalização. acompanhante Hospitalização Hospitalização
- Diária de -Diária de - Diária de
hospitalização. acompanhante. acompanhante.
III - Medicamentos - Medicamentos de - Medicamentos - Medicamentos de - Medicamentos - Medicamentos de - Medicamentos - Medicamentos de
fornecidos em qualquer origem, de fornecidos em qualquer origem, de fornecidos em qualquer origem, de fornecidos em qualquer origem,
AMBULATÓRIO. prescrição específica, AMBULATÓRIO. prescrição específica, AMBULATÓRIO prescrição específica, AMBULATÓRIO de forma integral,
quando quando . quando . prescrição
HOSPITALIZADO. HOSPITALIZADO. HOSPITALIZADO. específica, quando
HOSPITALIZADO.
- Medicamentos - Medicamentos - Medicamentos - Medicamentos
fornecidos no - De qualquer origem fornecidos no fornecidos no fornecidos no
PME. para CB, MN, SD e PME. PME. PME.
Praça Especial,
exceto GM.
IV - Taxa da Sala de - Taxa da Sala de - Taxa da Sala de - Taxa da Sala de
Cirurgia. Cirurgia. Cirurgia. Cirurgia.
V - Taxa de Evacuação - Taxa de Evacuação - Taxa de Evacuação - Taxa de
e Remoção, quando e Remoção, quando e Remoção, quando Evacuação e
utilizados recursos utilizados recursos utilizados recursos Remoção, quando
próprios da MB. próprios da MB. próprios da MB. utilizados recursos
próprios da MB.

OSTENSIVO -C- 1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

MILITAR NA ATIVA MILITAR NA INATIVIDADE DEPENDENTE DIRETO DEPENDENTE INDIRETO


INDENIZA ISENTO INDENIZA ISENTO INDENIZA ISENTO INDENIZA ISENTO
VI - Exames - Exames - Exames - Exames
complementares e complementares e complementares complementares
fisioterapia, quando fisioterapia, quando e fisioterapia, e fisioterapia,
hospitalizado. hospitalizado. quando quando
hospitalizado. hospitalizado.
VII - Aparelhos - Aparelhos - Aparelhos - Aparelhos - Aparelhos - Aparelhos
ortopédicos, ortopédicos, próteses ortopédicos, ortopédicos, próteses ortopédicos, ortopédicos,
próteses, órteses e e órteses para próteses, órteses e e órteses para próteses, órteses próteses, órteses
materiais especiais. militares portadores materiais especiais. militares portadores e materiais e materiais
de deficiências de deficiências especiais. especiais.
adquiridas por adquiridas por
doença ou acidente doença ou acidente
em serviço, em serviço,
comprovados por comprovados por
PERÍCIA MÉDICA. PERÍCIA MÉDICA.
- Óculos modelo
padrão, para CB,
MN, SD e Praça
Especial, exceto GM.
VIII - Serviço Integrado - Serviço Integrado - Serviço - Serviço
de Atendimento de Atendimento Integrado de Integrado de
Domiciliar. Domiciliar. Atendimento Atendimento
Domiciliar. Domiciliar (*).
IX - Serviços - Serviços - Serviços - Serviços
prestados por OSE prestados por OSE prestados por prestados por
ou por ou por OSE ou por OSE ou por
profissionais profissionais profissionais profissionais
autônomos autônomos autônomos autônomos
contratados, contratados, contratados, contratados,
mesmo quando mesmo quando mesmo quando mesmo quando
internados em internados em internados em internados em
OMS. OMS. OMS. OMS.

OSTENSIVO -C- 2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

OBSERVAÇÕES:

1) O valor da indenização tem por base o Catálogo de Indenizações dos Serviços de Saúde das Forças Armadas (CISSFA), aprovado e publicado pela
Portaria nº 748/MD de 09 de junho de 2009 do Ministério da Defesa.
2) As indenizações e isenções constantes desta Tabela serão aplicadas também à AMH prestada aos usuários em OSE credenciadas.
3) Os usuários beneficiários do FUSMA e AMH indenizam 20% do valor dos atos contidos no CISSFA, enquanto os usuários da AMH indenizam
100% do valor dos atos contidos no CISSFA.
4) Os usuários enquadrados no art. 5.5, destas Normas, estão isentos de qualquer indenização relativa à AMH prestada exclusivamente para si.
5) Os ex-combatentes, assim considerados nos termos da Lei nº 5.315/1967 e, seus dependentes constantes no art. 5º da Lei nº 8.059/1990 estão isentos
de qualquer indenização, conforme a Súmula da AGU n° 36, de 16 de setembro de 2008, que possui efeito vinculante à Administração Naval.
a) Os servidores civis (em atividade ou aposentado), contribuintes da extinta AMSA que venham contribuindo para o FUSMA, que atendam ao
previsto na legislação em vigor indenizam conforme sua assemelhação.
b) Os pensionistas de militares, contribuintes titulares e os dependentes constantes do § º do art. 50 da Lei nº 6.880/1980, que mantenham sua
condição de dependência, indenizam de acordo com o art. 5.3, destas Normas.
6) A diária de acompanhante será indenizada, de acordo com o contido no inciso 8.6.4, destas Normas.
7) Os usuários beneficiários do FUSMA e AMH e os usuários da AMH indenizarão percentuais definidos no capítulo 19 destas Normas, quando
inscritos no Programa de Medicamentos Especiais.
8) (*) Os usuários beneficiários da AMH inscritos no SIAD indenizarão 20% (vinte por cento) da IMH, de acordo com o inciso 17.3.4.

OSTENSIVO -C- 3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO D
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA

TERMO DE CIÊNCIA E RESPONSABILIDADE

I - IDENTIFICAÇÃO
Militar (doador): _______________________________________
NIP: _________________________________________________
Posto/Graduação: _______________________________________
OM de Origem:_________________________________________
Identidade: ____________________________________________
Endereço: _____________________________________________

II - DECLARAÇÃO
Declaro que tomei conhecimento por intermédio da Diretoria de Saúde da Marinha (DSM)
que o meu requerimento foi autorizado, em caráter excepcional, pelo Exmo.Sr. Diretor de Saúde da
Marinha, para realização do transplante (tipo) na condição de doador, para (meu/minha - Grau de
parentesco)___________________.
Fui informado ainda, que após a alta hospitalar e o cumprimento de um período de
convalescença médica, superior a trinta (30) dias, serei apresentado pela OM onde sirvo, para
realizar Inspeção de Saúde (IS) para verificação de deficiência funcional, estando sujeito às Leis e
Normas que regem a carreira Militar. Estou ciente que de acordo com minha condição física por
ocasião da inspeção de saúde supracitada, ou nas demais que porventura se fizerem necessárias,
poderei ser reformado “ex-offício” por Incapacidade Definitiva com base nos art.104 inciso II, art.
106 inciso II e art. 108 inciso VI da Lei nº. 6880/80 – Estatuto dos Militares (EM). Estes artigos
foram apresentados textualmente a mim, sendo claramente compreendidos e me foram informadas
as suas implicações de ordem remuneratória, em consonância com o art. 111 do EM.
Declaro, também, que realizarei o procedimento do Transplante (tipo) _____________ no
Hospital ____________________________________ na cidade de/do ________________, Unidade
OSTENSIVO - D- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

Hospitalar não pertencente ao Sistema de Saúde da Marinha, estando, portanto, a MB isenta de


qualquer responsabilidade decorrente dos atos médicos a ele vinculado.

Rio de janeiro, ____ de ______________ de _______.

____________________________________________
Assinatura do militar

_____________________________________________
1ª Testemunha

_______________________________________________
2ª Testemunha

OSTENSIVO - D- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO E

FOLHA DE AVALIAÇÃO PARA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ESPECIAL

A avaliação deverá conter o diagnóstico clínico e ou funcional, as modalidades


terapêuticas necessárias a cada paciente especial, a frequência e o respectivo regime para a
prestação dos serviços. Esta folha será remetida pelo GAAPE ao SASM na área do Rio de
Janeiro, ou para o N-SAIPM local.

Em,_______/________/_________.

1- DEPENDENTE:
NOME:_______________________________________________________________________
IDADE:_______________________DN:__________________________NIP: ______________
2- RESPONSÁVEIS:
PAI:______________________________________________________________________________________
POSTO/GRAD.:____________NIP:____________________OM:___________
TEL:____________________________________________________________________________________
MÃE:____________________________________________________________________________________
ENDEREÇO:______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
TEL: ______________________________
3- AVALIAÇÃO MÉDICA:
____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
3.1- DIAGNÓSTICO CLÍNICO E/OU FUNCIONAL:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)

4- PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR: (OBJETIVOS TERAPÊUTICOS)


4.1 - PSICOLOGIA
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

OSTENSIVO - E- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

____________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
4.2 - PSICOPEDAGOGIA
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
4.3 - FONOAUDIOLOGIA
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
4.4 - FISIOTERAPIA
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)

OSTENSIVO - E- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

4.5 - TERAPIA OCUPACIONAL


_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)

4.6 - PSICOMOTRICIDADE
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)

4.7 - SERVIÇO SOCIAL


_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)

5 - OBSERVAÇÕES:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

__________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)

OSTENSIVO - E- 3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

6 - SERVIÇO(S) ESPECIALIZADO(S) NECESSÁRIO(S):

TIPO DE SERVIÇO SIM NÃO


ASSISTÊNCIA EM DEFICIÊNCIA VISUAL
ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA*
FISIOTERAPIA
FONOAUDIOLOGIA
MUSICOTERAPIA
OFICINA PEDAGÓGICA
PSICOLOGIA
PSICOMOTRICIDADE
PSICOPEDAGOGIA
REABILITAÇÃO AUDITIVA
SERVIÇO SOCIAL
TERAPIA OCUPACIONAL
OUTROS

*Entende-se por escolaridade especializada aquela descrita no artigo 10º da Resolução do Conselho Nacional nº 2
publicado no DOU em 14 de setembro de 2001, seção 1E, p.39-40.
“Art10º. Os alunos que apresentam necessidades especiais e requeiram atenção individualizada nas atividades da
vida autônoma e social, recursos, ajudas e apoios intensos e contínuos , bem como adaptações curriculares tão
significativas que a escola comum não consiga prover, podem ser atendidos em caráter extraordinário, em escolas
especiais, públicas ou privadas, atendimento esse complementado, sempre que necessário e de maneira articulada,
por serviços das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social”.

7 - REGIME PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS:


( ) AMBULATORIAL ( ) EXTERNATO ( )SEMI-INTERNATO ( ) RESIDÊNCIA

1. AMBULATORIAL INDIVIDUAL
2. AMBULATORIAL DUPLAS
3. AMBULATORIAL PEQUENOS GRUPOS
4. EXTERNATO
5. EXTERNATO COM SUBMODALIDADES
6. EXTERNATO COM ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
7. EXTERNATO COM SUBMODALIDADES E ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
8. INTEGRAL
9. INTEGRAL COM SUBMODALIDADES
10. INTEGRAL COM ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
11. INTEGRAL COM SUBMODALIDADES E ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
12. INTERNAÇÃO

8 -DURAÇÃO ESTIMADA DO TRATAMENTO:


_____________________________________________________________________________________________

OSTENSIVO - E- 4 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

9 - PRAZO PARA REAVALIAÇÃO:


_____________________________________________________________________________________________

10 - INSTITUIÇÕES INDICADAS PELO GAAPE:


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
11 - INSTITUIÇÃO ESCOLHIDA (ENTRE AS INDICADAS PELO GAAPE) PELO RESPONSÁVEL:

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

_____________________________________________
ENCARREGADO (ASSINATURA E CARIMBO)

OSTENSIVO - E- 5 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO F

FOLHA DE ACOMPANHAMENTO AO PACIENTE ESPECIAL

O acompanhamento deverá conter o resultado observado no período com as terapias, a


que o paciente tiver sido submetido e os seus progressos em relação aos objetivos
terapêuticos, as modalidades terapêuticas necessárias especificando a frequência das mesmas
e o respectivo regime para a prestação dos serviços e possíveis correções de métodos. Esta
folha será remetida pelo GAAPE ao SASM na área do Rio de Janeiro, ou para o N-SAIPM
local.

Em,_______/________/_________.

1 - DEPENDENTE:
NOME:________________________________________________________________________
IDADE:_______________________DN:__________________________NIP:_______________

2 - RESPONSÁVEIS:
PAI:______________________________________________________________________________________
POSTO/GRAD.:________________________NIP:____________________OM:___________TEL:_________
MÃE:____________________________________________________________________________________
ENDEREÇO:______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
TEL:_____________________

3 - DIAGNÓSTICO CLÍNICO E/OU FUNCIONAL:


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SUMÁRIO DO CASO:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

______________________________________
(ASSINATURA E CARIMBO)

OSTENSIVO - F-1 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

4. EVOLUÇÃO DO USUÁRIO EM RELAÇÃO AO(S) SERVIÇO(S) ESPECIALIZADO(S) PROPOSTO(S):


4.1 - SERVIÇO SOCIAL:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

_______________________________________
(ASSINATURA E CARIMBO)

4.2 - FISIOTERAPIA/PSICOMOTRICIDADE:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________
( ASSINATURA E CARIMBO)

4.3 - PSICOLOGIA/PSICOPEDAGOGIA/ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA*:


_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________
( ASSINATURA E CARIMBO)

*Entende-se por escolaridade especializada aquela descrita no artigo 10º da Resolução do Conselho Nacional nº 2
publicado no DOU em 14 de setembro de 2001, seção 1E, p.39-40.
“Art10º. Os alunos que apresentam necessidades especiais e requeiram atenção individualizada nas atividades da
vida autônoma e social, recursos, ajudas e apoios intensos e contínuos , bem como adaptações curriculares tão
significativas que a escola comum não consiga prover, podem ser atendidos em caráter extraordinário, em escolas
especiais, públicas ou privadas, atendimento esse complementado, sempre que necessário e de maneira articulada,
por serviços das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social”.

4.4 – FONOAUDIOLOGIA: _____________________________________________________________________


_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________
(ASSINATURA E CARIMBO)

OSTENSIVO - F-2 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

4.5-TERAPIA OCUPACIONAL:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

_______________________________________
(ASSINATURA E CARIMBO)

5 - OBSERVAÇÕES:___________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

6- RELATO DAS OBSERVAÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS SOBRE A EVOLUÇÃO DOS USUÁRIOS
E IMPRESSÕES POSITIVAS OU NEGATIVAS DA INSTITUIÇÃO CREDENCIADA:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________
(ASSINATURA DO RESPONSÁVEL)
7- REGIME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:

( ) AMBULATORIAL ( ) EXTERNATO ( ) SEMI-INTERNATO ( ) RESIDÊNCIA


1. AMBULATORIAL INDIVIDUAL
2. AMBULATORIAL DUPLAS
3. AMBULATORIAL PEQUENOS GRUPOS
4. EXTERNATO
5. EXTERNATO COM SUBMODALIDADES
6. EXTERNATO COM ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
7. EXTERNATO COM SUBMODALIDADES E ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
8. INTEGRAL
9. INTEGRAL COM SUBMODALIDADES
10. INTEGRAL COM ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
11. INTEGRAL COM SUBMODALIDADES E ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
12. INTERNAÇÃO

8- PROGRESSOS OBSERVADOS:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

OSTENSIVO - F-3 - REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

9 - CONCLUSÃO:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

________________________________________
ENCARREGADO (ASSINATURA E CARIMBO)

OSTENSIVO - F-4 - REV.3


OSTENSIVO ANEXO G DGPM-401

MARINHA DO BRASIL
OM Solicitante
Anexo da Ata do Conselho Técnico Nº XXX/YY, DE DD/MM/AA

Valor Qtde Valor Início ou Decisão Fonte de


Nº NOME Idade NIP CID Medicamento UF
Unitário Trimestral Trimestral Renovação do CT Preço
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total Geral 0,00
Observações:
1) Esta planilha deve ser assinada por todos os membros do Conselho Técnico da OM.
2) O campo “Fonte de Preço” deverá constar o nº do Pregão Eletrônico e o Órgão responsável pelo processo.
3) Os medicamentos não padronizados pela DSM deverão ser submetidos à apreciação do Conselho Técnico do HNMD.
4) Observações sobre o fornecimento do medicamento deverão ser lançadas no final da planilha.

OSTENSIVO -G-1- REV.3


OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO H

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA

CARTÃO DE AUTORIZAÇÃO ESPECIAL


(Ex-Dependente Portador de Doença Crônica)

_________________________
Nº. Identidade

____________________________________
Nome

_______________
NIP
É OBRIGATÓRIO QUE ESTE CARTÃO SEJA APRESENTADO
JUNTO COM O DOCUMENTO DE IDENTIDADE.

_______________ _______________
Posto Nº. Identidade

_______________________________________________________
Responsável

_______________ _______________
Data de emissão Validade

______________________________________________________
Diretor de Saúde da Marinha

OSTENSIVO - H- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO I

MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
TERMO DE FALECIMENTO EM NAVIO EM VIAGEM

Às ........... horas ................. do dia ..................... do mês de .......................... do ano


de .................. na altura .................................... a bordo do .................................. sob meu
comando, procedente do porto de ............................................................................ com destino ao
porto de ....................................................... faleceu de ........................................,
..................................................................................................... (nome por extenso, número,
Posto ou Graduação), natural de ......................................................................., filho de
................................................. e de ................................................ (nome por extenso), (viúvo
de) ................................................. (ou casado com).................................... (ou solteiro), deixando
os seguintes filhos: ............................................................................. (segundo assentamentos em
suas CR ). Seu cadáver foi lançado ao mar, como é costume. E sem perda de tempo, em presença
dos oficiais abaixo assinalados, passando a arrolar os bens deixados pelo finado, encontrei em
suas malas e roupas o seguinte: em dinheiro ............................. (declarar a espécie de moeda).
Roupas ou objetos de uso (os que foram encontrados, etc). E, sendo tudo devidamente disposto
em malas, mandei-as fechar, lacrar as suas fechaduras, ficando delas depositário o imediato
................................, assinam depois de lido em voz alta e inteligível. E eu,
..............................................., Chefe do Departamento de Intendência, servindo de escrivão o
escrevi e assino.
................................................... Comandante
................................................... Testemunhas
...................................................
...................................................

OSTENSIVO - I- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

"O ASSENTO DO ÓBITO DEVERÁ CONTER:"

1° - A hora se possível, dia, mês e ano do falecimento.


2° - Lugar do falecimento com indicação precisa.
3° - O prenome, nome, sexo, idade, cor, estado, profissão e naturalidade, domicílio e residência
do morto.
4° - Se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente mesmo quando desquitado, se viúvo ou do
cônjuge pré-defunto, e o cartório do casamento em ambos os casos.
5° - A declaração de que era filho legítimo ou ilegítimo de pais incógnitos ou exposto.
6° - Os nomes, prenomes, profissão, naturalidade e residência dos pais.
7° - Se faleceu com testamento conhecido.
8° - Se deixou filho legítimo ou ilegítimos desconhecidos, nome e idade de cada um.
9° - Se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida com o nome dos atestantes.
10° - O lugar do sepultamento.
11° - Se deixou bens e herdeiros menores ou interditos.

OBSERVAÇÕES: No caso de haver médico a bordo, este fornecerá o Atestado de Óbito,


que será transcrito no Termo acima.

OSTENSIVO - I- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO J

TERMO DE ACEITAÇÃO DO PROGRAMA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR

Eu/Nós,______________________________________________________________________e
_______________________________________________________________, abaixo
assinado(s), declaro/declaramos ser de minha/nossa própria vontade a adesão ao Programa de
Planejamento Familiar, e que estou(estamos) ciente(s) das entrevistas com o Serviço Social e
Psicologia, além das reuniões com a equipe de saúde, onde receberei(receberemos) informações
e esclarecimentos sobre os métodos de contracepção existentes, para posterior decisão.

Em _______/_________________/_______

Paciente: ___________________________________________________________________

Cônjuge ou companheiro (a): ____________________________________________________

OSTENSIVO - J- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO K

TERMO DE ACEITAÇÃO DO MÉTODO TEMPORÁRIO

Eu/Nós,_________________________________________________________________e
_______________________________________________________________, abaixo
assinado(s), declaro/declaramos ser de minha/nossa própria vontade a utilização do método
anticoncepcional temporário prescrito para o (a) paciente
__________________________________________________________________________, e
que fui/fomos devidamente orientado(s) quanto ao seu modo correto de uso, contra-indicações,
efeitos colaterais e possibilidade de falhas.

Em _______/_________________/_______

Paciente: ___________________________________________________________________

Cônjuge ou companheiro (a): ____________________________________________________

OSTENSIVO - K- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO L

LAUDO MÉDICO PARA ESTERILIZAÇÃO

A paciente ____________________________________________________________________
Prontuário nº ____________________, foi por nós examinada e diagnosticada como portadora
de __________________________________________, sendo a gravidez fator de risco de
vida, com o agravamento do estado mórbido existente e/ou no futuro concepto.

Em _______/_________________/_______

__________________________________
Médico-Posto (matrícula se civil)

_________________________________
Médico-Posto (matrícula se civil)

Ciente: ______________________________________
Paciente

OSTENSIVO -L - 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO M
TERMO DE ACEITAÇÃO DE CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA

Eu/Nós,____________________________________________________________ e
___________________________________________________________________________,
abaixo assinado(s), requeri/requeremos à Comissão Interna de Acompanhamento do Programa
de Planejamento Familiar da MB deste Hospital, que seja autorizada a realização de contracepção
cirúrgica no(a) paciente ______________________________________________________ e
que, caso obtenhamos deferimento estamos:
a) de acordo com a sua realização;
b) esclarecido(s) sobre a irreversibilidade do procedimento, bem como dos
possíveis efeitos colaterais e possibilidades de falhas como método
anticoncepcional; e
c) esclarecido(s) sobre a existência de métodos anticoncepcionais temporais, suas
indicações, contra-indicações e a não adequabilidade destes ao meu/nosso caso em
particular.
Nestes termos, pede deferimento.

Em _______/_________________/_______

Paciente: _____________________________________________________________________

Cônjuge: ______________________________________________________________________

( ) Estamos de acordo, conforme os parágrafos 1º e 5º do art. 10 da Lei nº 9.263, de 12/01/1996.


( ) Não estamos de acordo.

Membros da Comissão:
1º) ___________________________________________________________________________
2º) ___________________________________________________________________________

OSTENSIVO - M- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401

ANEXO N
RELAÇÃO DE LEGISLAÇÕES PERTINENTES

1 Decreto-Lei nº 92.512, de 02 de abril de 1986 - Estabelece Normas, Condições de Atendimento e


Indenizações para a Assistência Médico-Hospitalar ao Militar e seus Dependentes.
2 Decreto-Lei nº 8.795, de 23 de janeiro de 1946 - Regula as vantagens a que têm direito os
Militares da Força Expedicionária Brasileira incapacitados fisicamente.
3 Decreto Federal nº 2.268, de 30 de junho de 1997 - Regulamenta a Lei nº 9434/97.
4 DGPM-501 - Normas Sobre a Assistência Integrada na Marinha do Brasil.
5 DSM-1001 – Manual para Aplicação dos Programas de Saúde.
6 Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980 - Dispõe sobre o Estatuto dos Militares.
7 Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967 - Regulamenta o art. 178 da Constituição do Brasil, que
dispõe sobre os Ex-Combatentes da 2ª Guerra Mundial.
8 Lei nº 8.059 da Presidência da República, de 04 de julho de 1990 - Dispõe sobre a Pensão
Especial devida aos Ex-Combatentes da Segunda Guerra Mundial e seus dependentes.
9 Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002 – Regulamenta os Direitos do Anistiado Político.
10 Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001 - Dispõe sobre a proteção e aos direitos das pessoas
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Lei nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994 - Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o
11
Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.
Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003 – Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras
12
providências.
Lei Federal nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997 - Dispõe sobre a Remoção de órgãos, tecidos e
13
partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, e dá outras providências.
Lei nº 10.048 de 08 de novembro de 2000 - Dá prioridade de atendimento às pessoas portadoras
14 de deficiência física, aos idosos com idade igual ou superior a 65 anos, às gestante, às lactantes e
às pessoas acompanhadas por crianças de colo, e dá outras providências.
15 Portaria nº 330/MB, de 25 de setembro de 2009 - Aprova o Regulamento do FUSMA.
Portaria nº 2472/MS, de 31 de agosto de 2010 - Inclui doenças na relação nacional de notificação
compulsória, define doenças de notificação imediata, relação dos resultados laboratoriais que
16
devem ser notificados pelos laboratórios de referência nacional ou regional e Normas para
notificação de casos.
17 RDC nº 154, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de 15 de junho de 2004 –
Estabelece o Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de Diálise.
18 SGM – 302 – Normas sobre Pagamento de Pessoal na MB – vol. 1
19 SGM – 102 – Normas sobre Licitações, Acordos e Atos Administrativos.
Lei nº 10.211, de 23 de março de 2011 – Altera dispositivos da Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro
20 de 1997, que “dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de
transplante e tratamento.”

OSTENSIVO -N-1- REV.3

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