DGPM-401 0
DGPM-401 0
MARINHA DO BRASIL
2012
OSTENSIVO DGPM - 401
MARINHA DO BRASIL
2012
FINALIDADE: NORMATIVA
3ª REVISÃO
OSTENSIVO DGPM - 401
ATO DE APROVAÇÃO
Carimbo
Em ___/____/___
OSTENSIVO - II - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 12 - FISIOTERAPIA
12.1 - Conceituação.................................................................................... 12-1
12.2 - Normas Gerais ................................................................................. 12-1
OSTENSIVO - VI - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
29.2 - Conceituações............................................................................................29-1
29.3 - Procedimentos de Rotina............................................................................29-1
29.4 - Outros Procedimentos....................................................................................29-3
OSTENSIVO - IX - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos, condições de atendimento e indenizações para assistência
médico-hospitalar aos militares e seus dependentes, assim como, o mecanismo para o tratamento
e controle de diversas patologias no âmbito da MB.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em trinta e três capítulos e quatorze anexos, distribuídos da
seguinte maneira: no Capítulo 1 são apresentadas as conceituações complementares adotadas na
presente norma; nos Capítulos 2 e 3 são apresentadas a organização e a estrutura do Sistema de
Saúde da Marinha (SSM); no Capítulo 4 são descritos os usuários do Sistema de Saúde da
Marinha (SSM) e as Organizações responsáveis pelo controle e cadastro de usuários; no Capítulo
5 é definida a origem dos Recursos Financeiros para manutenção do SSM; o Capítulo 6 define as
condições de atendimento dos usuários nas Organizações Militares Hospitalares ou nas
Organizações de Saúde Extra-Marinha; o Capítulo 7 estabelece normas para os acordos
administrativos com os Órgãos de Saúde prestadoras de serviços médicos, hospitalares,
odontológicos e áreas afins de saúde; nos Capítulos 8 e 9 estão previstas as indenizações e
isenções para os serviços de saúde prestados pelo SSM e a sistemática de pagamento aos Órgãos
de Saúde Extra-Marinha (OSE), respectivamente; nos Capítulos 10 a 14, estão descritas as
sistemáticas para diferentes tratamentos e controle de diversas patologias; o Capítulo 15
estabelece normas sobre avaliação, autorização e encaminhamento de usuários do SSM que
necessitem de transplante de órgãos; o Capítulo 16 estabelece normas para avaliação e
acompanhamento de pacientes especiais usuários do SSM; o Capítulo 17 estabelece
procedimentos para tratamentos geriátricos amparados pelo SSM, os Capítulos 18 e 19
estabelecem, respectivamente, a sistemática para o fornecimento de órteses, próteses e materiais
especiais e de medicamentos de alto custo; no Capítulo 20 é descrita a sistemática para a
autorização de tratamento do filho, ex-dependente, portador de doença crônica; nos Capítulos 21
e 22 são encontradas as orientações para o tratamento odontológico e o tratamento e reabilitação
em dependência química; os Capítulos 23 a 28 estão voltados especificamente à vigilância
sanitária; o Capítulo 29 descreve as instruções sobre óbitos na MB; o Capítulo 30 trata dos
procedimentos legais no atendimento de militares da ativa portadores de lesões resultantes de
crimes e acidentes; o Capítulo 31 regulamenta o Planejamento Familiar na MB; o Capítulo 32 se
refere ao controle médico-pericial nas deficiências funcionais do militar da ativa; e o Capítulo 33
versa sobre as instruções de acesso e arquivamento dos documentos médicos. Os anexos
OSTENSIVO - XI - REV.3
complementam as normas previstas nos capítulos.
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a terceira revisão da DGPM-401, Normas para Assistência Médico-
Hospitalar. Dentre as alterações implementadas, destacam-se:
(1) No Capítulo 2, a adequação dos conceitos da Política Assistencial para o SSM,
aprovada pela Portaria Nº 429/MB, de 08 de dezembro de 2009, do Comandante da Marinha;
(2) No Capítulo 3, a nova estrutura do SSM com a criação da Policlínica Naval de
Manaus, Policlínica Naval de Niterói e Policlínica Naval de Campo Grande;
(3) Nos Capítulos 4 e 5 foram incluídas as alterações promovidas com a publicação do
novo Regulamento do Fundo de Saúde da Marinha, aprovado pela Portaria Nº 330/MB, de 25 de
setembro de 2009, do Comandante da Marinha, o qual criou as categorias de beneficiários da
AMH e do FUSMA e beneficiários da AMH, bem como, introduziu os percentuais diferenciados
de contribuição do FUSMA e de indenização médico-hospitalar para dependentes diretos e
indiretos;
(4) O Capítulo 6, atinente às condições de atendimento, foi acrescido das orientações para
os tratamentos de longa permanência, que constavam do Capítulo 15, por apresentar em seu
contexto, a conceituação e normas gerais para atendimento dos pacientes que necessitam ser
assistidos em OMH que disponham deste serviço ou em OSE credenciadas;
(5) O Capítulo 15, após a modificação supramencionada, passou a abordar os
procedimentos previstos para realização de transplante de órgãos e os passos necessários para
sua autorização pela DSM, em virtude da alta complexidade do tema para o usuário do SSM,
enquadrado na condição, exclusiva, de receptor de órgão;
(6) No Capítulo 19, destacam-se a inclusão do Anexo G, com a finalidade de padronizar
as informações enviadas para análise e ratificação pela DSM, a implantação de nova sistemática
de indenização e a reinclusão do critério de comprometimento de renda familiar e avaliação
social;
(7) No Capítulo 23, a criação do Serviço de Informações Epidemiológicas com o
propósito de prestar às orientações para diagnóstico e tratamento das doenças de notificação
compulsória, destacando-se a criação dos Setores de Informações Epidemiológicas nas
Organizações Militares Hospitalares, tecnicamente subordinados à Clínica de Doenças
Infecciosas e Parasitárias do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD);
(8) No Capítulo 28, estabelecimento da nova sistemática de fornecimento dos soros
antipeçonha, em decorrência da extinção do Centro Logístico de Saúde da Marinha
descentralizou o abastecimento desses medicamentos; e
OSTENSIVO - XII - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
(9) No Capítulo 33, a introdução dos novos procedimentos previstos para tramitação dos
prontuários médicos, quando por necessidade de justiça, forem solicitados por autoridade
competente.
4 - LEGISLAÇÕES PERTINENTES
As instruções e procedimentos constantes destas Normas têm origem nas legislações e
documentos listados no Anexo N.
5 - RECOMENDAÇÃO
Havendo dúvidas quanto à execução de procedimentos, que não sejam sanadas à luz
destas Normas, deverá ser solicitado orientação à Diretoria de Saúde da Marinha.
6 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB não controlada, ostensiva, normativa e norma.
7 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a DGPM-401 - Normas para Assistência Médico-Hospitalar, 2ª
Revisão, aprovada em 19 de junho de 2007.
CAPÍTULO 1
CONCEITUAÇÕES COMPLEMENTARES
1.1 - DEFINIÇÕES
Para os efeitos destas Normas serão adotadas as seguintes conceituações complementares:
1.1.1 - AGRAVO: significa qualquer dano à integridade física, mental e social dos indivíduos
provocado por circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações, abuso de drogas e
lesões auto ou heteroinfligidas.
1.1.2 - ALTA HOSPITALAR: é o encerramento da assistência prestada ao paciente do hospital
por decisão médica. Pode ser definitiva ou provisória, a pedido, administrativa, por
remoção ou evacuação, por abandono e por óbito.
1.1.3 - AMBULATÓRIO: é a unidade médico-assistencial, integrante de outra Organização de
Saúde ou isolada com funcionamento autônomo, que se destina ao diagnóstico e ao
tratamento do paciente externo.
1.1.4 - ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR (AMH): é o conjunto de atividades
relacionadas com a prevenção de doenças, com a conservação ou recuperação da saúde
e com a reabilitação dos pacientes, abrangendo os serviços dos profissionais de saúde, o
fornecimento e a aplicação de meios, os cuidados e os demais atos médicos e
paramédicos necessários.
1.1.5 - ATENDIMENTO: é a atenção dispensada pela Organização de Saúde ao paciente ou
seu responsável, no sentido da prestação da assistência médico-hospitalar, ou
encaminhamento, ou notificação de ocorrência médica.
1.1.6 - BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE SAÚDE: são os beneficiários da assistência
médico-hospitalar que contribuem para o Fundo de Saúde e os dependentes dos
militares que, a critério da Marinha, sejam enquadrados no regulamento do FUSMA.
1.1.7 - CENTRO GERIÁTRICO: é o serviço, ou clínica especializada, destinado a prestar
assistência médico-hospitalar e social às pessoas idosas.
1.1.8 - CATÁLOGO DE INDENIZAÇÕES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DAS FORÇAS
ARMADAS (CISSFA): é a referência para o cálculo das indenizações decorrentes da
prestação de AMH, ao militar e seus dependentes, pelas Organizações Militares de
Saúde das Forças Armadas, e estabelecida pelo Ministério da Defesa.
1.1.9 - CLÍNICA ESPECIALIZADA: é a unidade médico-assistencial, integrante de outra
Organização de Saúde ou isolada com funcionamento autônomo, destinada ao
atendimento específico de pacientes de uma especialidade, em regime de internação ou
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OSTENSIVO DGPM-401
ambulatorial.
1.1.10 - CONSULTA: é a entrevista do profissional de saúde com o paciente para fins de
exame, diagnóstico e tratamento.
1.1.11 - CONTRIBUINTES: são os militares da ativa, na inatividade e os pensionistas que
contribuem para o Fundo de Saúde da respectiva Força.
1.1.12 - DEPENDENTES DE MILITAR: são os assim definidos no Estatuto dos Militares.
1.1.13 - DIÁRIA DE ACOMPANHANTE: é a importância a ser indenizada para cobrir as
despesas inerentes ao alojamento e as despesas de alimentação do acompanhante.
1.1.14 DIÁRIA DE HOSPITALIZAÇÃO: é a importância a ser indenizada para cobrir as
despesas inerentes ao alojamento e à alimentação, por dia de internação, em
Organizações de Saúde das Forças Armadas, do militar na inatividade que não tenha
direito à assistência médico-hospitalar gratuita e dos dependentes dos militares. A
diária de hospitalização se conta do dia imediato ao da internação ao dia da alta
hospitalar inclusive.
1.1.15 DOENÇA: significa uma enfermidade ou estado clínico, independentemente de
origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os
seres humanos.
1.1.16 - EMERGÊNCIA: situação crítica ou perigosa, de surgimento imprevisto e súbito, como
manifestação de enfermidade ou traumatismo, que obriga ao atendimento de urgência.
1.1.17 - EVACUAÇÃO: é a transferência do paciente, por razões de ordem médica, para uma
Organização de Saúde, ou desta para outra, localizada em outro município, estado ou
país.
1.1.18 - EVAM: Evacuação Aeromédica.
1.1.19 - EVENTO: é a manifestação de doença ou uma ocorrência que apresente potencial para
causar doença.
1.1.20 - EXAMES COMPLEMENTARES: são os procedimentos necessários ao
esclarecimento do diagnóstico e ao acompanhamento do tratamento, tais como:
exames radiológicos, laboratoriais, histopatológicos, eletrocardiográficos,
eletroencefalográficos, endoscópicos, funcionais e outros.
1.1.21 - FUNDO DE SAÚDE: é o recurso extra-orçamentário oriundo de contribuições
obrigatórias dos militares, da ativa e na atividade, e dos pensionistas dos militares,
destinado a cobrir parte das despesas com a assistência médico-hospitalar dos
beneficiários do Fundo, segundo regulamentação específica de cada Força Singular.
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OSTENSIVO DGPM-401
1.1.33 - REMOÇÃO: é a transferência do paciente, por razões de ordem médica, para uma
Organização de Saúde, ou desta para outra, localizada dentro do perímetro urbano ou
suburbano.
1.1.34 - TAXA DE REMOÇÃO: é a importância a ser indenizada para cobrir as despesas
decorrentes da remoção do paciente em viatura apropriada.
1.1.35 - TAXA DE SALA DE CIRURGIA: é a importância a ser indenizada para cobrir as
despesas decorrentes do uso da sala de cirurgia, excluídos o material e os
medicamentos aplicados ao paciente.
1.1.36 - TRATAMENTO: é o conjunto de meios terapêuticos utilizados pelos profissionais
habilitados para a cura ou alívio do paciente.
1.1.37 - URGÊNCIA: é o atendimento que se deve fazer imediatamente, por imperiosa
necessidade, para que se evitem males ou perdas consequentes de maiores delongas ou
protelações.
1.1.38 - USUÁRIO: é todo aquele que faz jus à AMH prestada pela Marinha.
CAPÍTULO 2
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA
2.1 - CONCEITUAÇÃO
O Sistema de Saúde da Marinha (SSM) é o conjunto organizado de recursos humanos, ma-
teriais, financeiros, tecnológicos e de informações, destinado a prover as atividades de saú-
de na Marinha do Brasil.
2.2 - SUBSISTEMAS
Para atender às suas atividades, o SSM é composto de três subsistemas:
2.2.1 - Subsistema Assistencial;
2.2.2 - Subsistema Médico-Pericial; e
2.2.3 - Subsistema de Medicina Operativa.
2.3 - SUBSISTEMA ASSISTENCIAL
É o responsável pela prestação da Assistência Médico-Hospitalar (AMH) aos usuários do
SSM.
2.3.1 - A AMH é prestada aos usuários do SSM de forma regional, hierarquizada, integrada,
com ações objetivas para prevenção de doenças, recuperação e manutenção da saúde e
em consonância com estas Normas;
2.3.2 - O SSM prestará a AMH, segundo os três eixos de ações de saúde:
a) Prevenção e Promoção de Saúde
I) Descrição: é representado pelos Programas de Saúde e Campanhas Assistenciais. É
de baixo custo para a Instituição e sem emprego de tecnologia, na maioria das ve-
zes. Os Programas de Saúde são desenvolvidos a partir de Linhas de Cuidado,
constituídas de modelos matriciais de organização da atenção à saúde, que visam
integrar ações de promoção, vigilância, prevenção e assistência, voltadas para as
especificidades de grupos ou necessidades individuais, permitindo a condução o-
portuna e responsável dos pacientes pelas diversas possibilidades de diagnóstico e
terapêutica, em todos os níveis de atenção;
II) Características básicas: compreende as atividades voltadas à prevenção da doença,
quer seja pela promoção de saúde, diagnóstico e tratamento precoce, quer seja pe-
las ações voltadas à limitação do dano e à reabilitação; e
III) Órgãos Técnicos de Execução (OTE): todas as Organizações Militares
Hospitalares (OMH), sob coordenação do Centro Médico Assistencial da Marinha
(CMAM).
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OSTENSIVO DGPM-401
b) Atenção Básica
I) Descrição: é entendida como o primeiro nível de assistência à saúde e emprega
tecnologia de baixa complexidade e de menor custo. Consiste no oferecimento
de serviços básicos de saúde, essencialmente ambulatoriais, com o objetivo de
reduzir o aporte de pacientes aos hospitais;
II) Características básicas: compreende a assistência médica ambulatorial de baixa
complexidade, prioritariamente nas especialidades de Clínica Médica, Pediatria,
Ginecologia/Obstetrícia, assistência odontológica básica (Dentística e Periodonti-
a) e assistência de enfermagem. É apoiado por um setor de diagnóstico básico
com possibilidade de realização de exames simples como hemograma e glicemia,
ultrassonografia geral, eletrocardiografia e radiologia; e
III) Órgãos Técnicos de Execução (OTE): Hospitais Navais Distritais, Policlínicas
Navais e Ambulatórios Navais, para solução de problemas de baixa complexida-
de que incluem a reabilitação e a assistência domiciliar, exceto no Rio de Janeiro
onde esta última é executada pelo HNMD.
c) Atenção Especializada
I) Descrição: é entendida como o segundo nível de assistência à saúde e é sub-
dividida em média e alta complexidade.
A assistência de média complexidade exige profissionais especializados e utiliza
recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. A assistência de alta
complexidade compreende o atendimento em hospitais considerados de referên-
cia, com a utilização de alta tecnologia e alto custo e recursos humanos qualifica-
dos e permanentemente atualizados;
II) Características básicas: compreende o tratamento especializado e a hospitalização,
incluindo atividades de apoio diagnóstico e terapêutico com uso de tecnologia
mais avançada e pessoal especializado. Tem como premissa o acolhimento dos
pacientes assistidos, inicialmente, na Atenção Básica e que não apresentem possi-
bilidade de resolução, após avaliação do médico generalista; e
III) Órgãos Técnicos de Execução (OTE):
- Atenção Especializada de Média Complexidade: desenvolvida pelo Hospital
Naval Marcílio Dias (HNMD), Hospitais Navais Distritais, Policlínicas Navais,
UISM e OCM.
- Atenção Especializada de Alta Complexidade: HNMD.
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OSTENSIVO DGPM-401
Na área do Comando do 7º Distrito Naval, o HFA poderá ser considerado como Hospi-
tal de Média e Alta Complexidade.
2.4 - SUBSISTEMA MÉDICO-PERICIAL
2.4.1 - O Subsistema Médico-Pericial é o responsável pelo controle e verificação do estado de
higidez do pessoal em serviço ativo, inativo e a ser selecionado para ingresso na MB.
2.4.2 - As inspeções de saúde serão realizadas em conformidade com o estabelecido nas Nor-
mas Reguladoras para Inspeção de Saúde na Marinha (DGPM-406).
2.5 - SUBSISTEMA DE MEDICINA OPERATIVA
É o responsável por prever e prover recursos específicos aos efetivos militares e civis, em-
pregados pela Marinha em tempo de paz e em situações de conflito e pelo emprego de me-
didas preventivas, sanitárias, de adestramento e de reabilitação, necessárias à manutenção
da higidez do pessoal e da recuperação das baixas.
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OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 4
USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE DA MARINHA (SSM)
4.1 - DOS USUÁRIOS
São considerados usuários do SSM os contribuintes e seus dependentes, previstos nos
artigos 4º, 5º e 6º do Regulamento do FUSMA, aprovado pela Portaria nº 330/MB, de 25
de setembro de 2009, do Comandante da Marinha.
4.2 - CATEGORIAS DE USUÁRIOS
Os usuários distribuem-se nas três categorias a seguir:
a) usuários beneficiários da AMH e do FUSMA;
b) usuários beneficiários de AMH; e
c) usuários especiais.
4.3 - USUÁRIOS BENEFICIÁRIOS DA AMH E DO FUSMA
Pertencem a esta categoria os contribuintes titulares e os dependentes diretos, considerados
como aqueles amparados pelo §2º, art. 50 da Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980, que
indenizam 20% (vinte por cento) da AMH prestada.
4.4 - USUÁRIOS BENEFICIÁRIOS DE AMH
Pertencem a esta categoria os dependentes indiretos, considerados como aqueles
amparados pelo §3º, art. 50 da Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980, e o filho, ex-
dependente de contribuinte do FUSMA, portador de patologia crônica incidente ainda na
situação de dependência e que tenha sido assistido pelo SSM, que indenizam 100 % (cem
por cento) da AMH prestada.
4.5 - USUÁRIOS ESPECIAIS
São os usuários isentos de contribuição mensal para o FUSMA, previstos no art. 8º do
Regulamento do FUSMA.
4.5.1 - Os militares da ativa ou na inatividade, quando necessitarem de AMH, em qualquer
época, pelos seguintes motivos:
a) ferimento em campanha ou na manutenção da ordem pública, ou doença contraída
nessas condições ou que nelas tenham sua causa eficiente;
b) acidente em serviço; e
c) doença adquirida em tempo de paz com relação de causa e efeito com o serviço.
4.5.2 - os soldados fuzileiros-recrutas e marinheiros-recrutas.
4.5.3 - os alunos do Colégio Naval e os aspirantes da Escola Naval.
4.5.4 - os alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante.
OSTENSIVO - 4-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
dependentes.
4.7.5 - A DSM é a responsável pela instituição do Cadastro Geral de Usuários do SSM,
devendo utilizar de forma integrada os cadastros dos controladores de pessoal.
A identificação dos usuários será efetuada por meio de Normas visando permitir a
efetiva prestação da AMH, sem óbices burocráticos, e facilitar a cobrança das
indenizações devidas, utilizando o Cadastro Geral de Usuários do SSM.
CAPÍTULO 5
RECURSOS FINANCEIROS
5.1 - FONTES DE RECURSOS
O Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA) constitui recurso vinculado que obedece a regime
particular de arrecadação, programação, aplicação, movimentação, contabilização e
apuração de resultados.
Para prestação de AMH aos usuários do SSM, o FUSMA conta com os recursos financeiros
descritos nos incisos que se seguem.
5.1.1 - Dotações orçamentárias da Marinha, consignadas no Orçamento da União constituídas
de:
a) recursos financeiros previstos com base no produto do fator de custos de atendimento
médico-hospitalar pelo número de militares, da ativa e na inatividade, e de seus
dependentes;
b) recursos financeiros específicos para o custeio de convênios e contratos; e
c) outros recursos que visem à AMH.
5.1.2 - Receitas Extra-Orçamentárias provenientes de:
a) contribuições mensais para o FUSMA;
b) indenizações de atos médicos, paramédico e serviços afins;
c) receitas provenientes da prestação de serviços médico hospitalares por meio de
convênios e/ou contratos; e
d) receitas provenientes de outras fontes.
5.1.3 - Os recursos financeiros serão aplicados de acordo com as Normas para a Execução do
Plano Diretor.
5.2 - GESTÃO DO FUSMA
5.2.1 - O controle e a fiscalização da arrecadação dos recursos são atribuições da DSM.
5.2.2 - A administração do FUSMA será exercida pela DSM, a quem cabe gerenciar os recursos
mediante à execução dos atos e fatos relacionados às atividades do FUSMA.
5.2.3 - Os recursos financeiros decorrentes da arrecadação do FUSMA serão aplicados
exclusivamente nas OM vinculadas, direta e indiretamente, no atendimento aos usuários
do SSM e do Serviço de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha (SAIPM), para
atender às despesas com custeio e investimento relacionadas com a execução de suas
atividades e programas.
CAPÍTULO 6
CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO
6.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1.1 - O usuário deverá ser atendido na área de abrangência da OMH/OMFM responsável pelo
apoio à cidade na qual reside, conforme Anexo B, exceto nos casos de comprovada
emergência ou indicação da sua própria OMH/OMFM.
6.1.2 - A AMH será prestada ao usuário do SSM devidamente cadastrado no FUSMA,
mediante apresentação de sua carteira de identidade expedida pela MB.
6.1.3 - É permitido ao militar da ativa o uso de traje civil para comparecer aos estabelecimentos
hospitalares e ambulatoriais da Marinha, exceto para tratar de assunto administrativo e
para realização de inspeção de saúde;
6.1.4 - Os militares, quando uniformizados, terão atendimento prioritário nos OMH e nas
OMFM, especialmente aqueles embarcados nos meios navais, aeronavais e de fuzileiros
navais, assim como os encaminhados por Junta de Saúde ou Organizações de Saúde pa-
ra emissão de parecer ou para realização de consulta especializada e exame complemen-
tar.
6.1.5 - A prioridade estabelecida para os militares da ativa não precede as situações de
urgência/emergência e, da mesma forma, as pessoas portadoras de deficiência, os idosos
com idade superior a sessenta (60) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompa-
nhadas por crianças de colo, conforme previsto no art. 1º da Lei nº 10.048, de 08 de no-
vembro de 2000.
6.1.6 - Nas localidades onde não houver OTE, ou por motivos médicos/odontológicos
que transcendam a capacidade e a possibilidade de atendimento pelo SSM, a OMH ou a
OMFM da área responsabilizar-se-á pelo encaminhamento do usuário para prestação da
AMH, devendo obedecer à ordem de prioridade abaixo, ressalvadas razões especiais,
técnicas ou administrativas, e situações de emergência:
a) Organizações de Saúde de outra Força Armada ou Forças Auxiliares;
b) Organizações de Saúde públicas (Federal, Estadual e Municipal); e
c) Organizações de Saúde civis, credenciados por OMH / OMFM.
6.1.7 - A OM procurada por qualquer usuário, encaminhará o caso à OMH ou à OMFM de sua
área de abrangência, a qual se encarregará das providências e dará ciência delas ao inte-
ressado.
6.1.8 - O usuário não amparado pela Lei nº 10.048, de 08 de novembro de 2000, quando
internado, poderá ter acompanhante, desde que as instalações permitam e não haja pre-
juízo ao tratamento do paciente nem ao funcionamento da organização, a critério do
respectivo Diretor, ficando o acompanhante sujeito às normas da organização e ao pa-
gamento integral da respectiva diária, segundo instruções específicas de indenização
contidas no Anexo C destas Normas.
6.1.9 - Os serviços médicos em residência serão prestados conforme preconizado no capítulo
17 destas Normas.
6.1.10 - A AMH prestada aos usuários inclui o fornecimento de órteses, próteses e materiais
especiais (OPME), conforme preconizado no capítulo 18 destas Normas.
6.1.11 - Os procedimentos médicos de alta complexidade solicitados pelos usuários e/ou res-
pectivos médicos assistentes, que não possam ser efetuados pelo SSM, nas OMH ou
OSE credenciadas, deverão ser submetidos à apreciação do Conselho Técnico do
HNMD e posterior ratificação pela DSM.
6.1.12 - O SSM não se responsabilizará por despesas decorrentes de:
a) qualquer procedimento médico que não tenha sido previamente autorizado pelo
OTE de sua área de abrangência, exceto os casos de comprovada urgência, quando
cumpridas as instruções do artigo 6.3;
b) AMH prestada ao recém-nascido de usuária do SSM, que após o trigésimo dia de
nascimento, ainda não tenha sua situação regularizada pelo Titular; e
c) telefonemas, refeições extras, jornais, aparelhos de televisão, bem como nível de
hotelaria distinto do ciclo hierárquico especificado e consequentes serviços ou
honorários, por ocasião de internação.
6.1.13 - Para efeito de atendimento dos militares inativos, pensionistas e seus dependentes, será
considerado o posto ou graduação, que o militar possuía na data de sua transferência
para reserva remunerada ou do seu falecimento.
6.1.14 - O ex-combatente civil que recebe pensão especial pela MB e é usuário do SSM
receberá atendimento equiparado à Graduação de 2° Sargento.
6.1.15 - O servidor civil, contribuinte do FUSMA, terá atendimento conforme sua
assemelhação.
6.3.3 - Nos casos de urgência, em que o usuário for atendido por OSE não credenciada pela
MB, que não exijam internação, deverão ser adotadas as seguintes providências:
a) o paciente ou seu responsável legal ou autorizado deverá comunicar o fato à OMH ou
à OMFM da área, dentro das primeiras 48 horas, independente da área onde a urgên-
cia acontecer;
b) o paciente ou responsável legal ou autorizado efetuará o pagamento devido à OSE; e
c) para o ressarcimento do pagamento efetuado, o paciente ou responsável, deverá apre-
sentar à OMH ou OMFM, dentro de 10 dias, os seguintes documentos como apensos
do requerimento:
I) fatura emitida pelo OSE em nome e CPF do paciente ou responsável corretamente
preenchida, contendo detalhamento dos procedimentos, materiais e medicamen-
tos, sem emendas ou rasuras e com a data de emissão;
II) relatório de Avaliação da urgência que motivou o atendimento assinado por médi-
co, responsável técnico do OSE; e
III) no caso de dúvida quanto à caracterização da urgência, o caso será encaminhado
à DSM, a critério da OMH ou da OMFM ou mediante recurso do interessado,
para análise e decisão.
6.3.4 - Os casos omissos deverão ser encaminhados à DSM, contendo o juízo de valor do
Comandante ou Diretor da OMH/OMFM, com a finalidade de consubstanciar decisão
da DE.
6.4 - INTERNAÇÃO E TRATAMENTO DE LONGA PERMANÊNCIA
Considera-se como internação de longa permanência aquela destinada ao paciente com ne-
cessidade de assistência médica e de enfermagem por período superior a 60 dias, em decor-
rência de patologias crônicas ou de resolução excessivamente prolongada.
6.4.1 - Não se enquadram no inciso anterior os casos geriátricos.
6.4.2 - Os casos considerados crônicos ou de longa permanência serão atendidos obri-
gatoriamente em OMH que disponha dos serviços pertinentes ou em OSE credenciada.
6.4.3 - Os usuários do SSM enquadrados no SSM indenizarão de acordo com o previsto nos ar-
tigos 8.4 e 8.5 destas Normas.
6.4.4 - Nos locais onde não exista OMH, o usuário deverá recorrer por meio da OMFM, aos
Serviços de Saúde das Forças Armadas e Forças Auxiliares, Hospitais Federais, Estadu-
ais ou Municipais utilizando, como alternativa os serviços credenciados, quando houver
algum tipo de intercorrência clínica alheia ao problema motivador do tratamento de
OSTENSIVO - 6-5 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
longa permanência.
6.5 - ATENDIMENTO E TRATAMENTO NO EXTERIOR
6.5.1 - Ao militar e servidor civil contribuinte do FUSMA, que se encontre no exterior em mis-
são permanente, transitória ou eventual, será prestada a AMH em OSE dos respectivos
países, com os mesmos direitos relativos à prestada em território nacional, desde que
autorizado pela OMFM de sua jurisdição. Aplica-se, também, o disposto neste inciso:
a) ao militar na inatividade que se encontre no exterior em missão oficial;
b) aos dependentes dos militares e dos servidores civis contribuintes do FUSMA que se
encontrem em missão oficial no exterior, com obrigatoriedade de mudança de sede
do território nacional ou autorizados a se fazerem acompanhar de dependentes; e
c) nos casos de urgência, ao militar na ativa ou inatividade e seus dependentes, que se
encontrem no exterior em caráter particular.
6.5.2 - A execução de procedimentos/exames de alta complexidade no exterior, exceto nos ca-
sos de emergência deverá ser autorizado pelo DSM, após apreciação da clínica especia-
lizada do HNMD/UISM e aprovado em o Conselho Técnico (CT).
6.5.3 - Nos casos de urgência, o paciente ou responsável deverá comunicar o atendimento feito
pela OSE no exterior no prazo de 24h, se o fato ocorrer na cidade sede de OMFM da
sua jurisdição ou em 48h, nas demais localidades.
6.5.4 - O militar ou seu dependente acidentado ou acometido de enfermidade que resultem le-
sões ou sequelas, julgadas sem possibilidade de cura com recursos terapêuticos em ór-
gãos de saúde no território nacional e, comprovada perspectiva de cura no exterior, po-
derá ser encaminhado para tratamento, mediante autorização do Comandante da Mari-
nha, por indicação médica ou por requerimento do interessado.
O expediente circunstanciado que encaminhar tal assunto terá tramitação sumária e es-
pecial, via DSM e DGPM, e deverá conter os seguintes dados:
a) parecer da clínica especializada e aprovação em CT do HNMD;
b) indicação da aceitação da instituição de saúde onde será realizado o tratamento pro-
posto;
c) duração, época, custo estimado e disponibilidade de recursos no exterior para o tra-
tamento; e
d) se há necessidade de acompanhamento e, caso afirmativo, quem acompanhará.
6.5.5 - As indenizações devidas pela AMH prestada no exterior aos usuários do SSM, deverão
seguir os percentuais previstos no artigo 8.5, após realizado o cálculo pelo HNMD e a
OSTENSIVO - 6-6 - MOD.2
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 7
ACORDOS ADMINISTRATIVOS
7.1 - INTRODUÇÃO
A Marinha do Brasil poderá firmar Acordos Administrativos com entidades prestadoras de
serviços médicos, hospitalares, odontológicos e áreas de saúde afins, para atendimento dos
usuários do SSM, efetuando diretamente àquelas o pagamento das despesas correspondentes.
7.1.1 - Os Acordos Administrativos a serem firmados com OSE visam complementar os servi-
ços da Rede Ambulatorial e Hospitalar do SSM.
7.2 - SISTEMÁTICA
7.2.1 - As OMH/OMFM firmarão os Acordos Administrativos necessários, observando as nor-
mas da Secretaria-Geral da Marinha (SGM), especialmente a SGM-102.
7.2.2 - As OMH/OMFM deverão encaminhar à DSM, via Comando do Distrito Naval, os Pro-
cessos de Credenciamento para apreciação e análise técnico-financeira, previamente ao
envio para apreciação jurídica, a ser procedida pelo Núcleo de Assessoria Jurídica da
Advocacia Geral da União (NAJ/AGU).
7.2.3 - O resultado da análise do Processo de Credenciamento pela DSM, será encaminhado ao
respectivo Comando solicitante, propondo ou não o prosseguimento do feito, sugerindo
as alterações necessárias, caso haja.
7.2.4 - O setor de emissão da Guia de Apresentação do Usuário (GAU), da OMH/OMFM cre-
denciadora deverá manter cópias atualizadas dos Certificados de Registro Cadastral
(CRC), a fim de evitar encaminhamentos indevidos. Esse setor deverá colocar à dispo-
sição dos usuários, em local público e visível, as informações provenientes dos CRC,
com endereços, horários, especialidades dos credenciados, sem interferir na escolha do
usuário.
7.3 – T A B EL A S D E P R EÇ O S A U TO R I Z A D A S P A R A P A G A M E N T O D O S
CREDENCIADOS
7.3.1 - Para Serviços Médicos e SADT (Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia): Classi-
ficação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
7.3.2 - Para Serviços Odontológicos: Tabela de Valores Referenciais para Procedimentos O-
dontológicos (VRPO) ou a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos
Odontológicos (CBHPO), ambas da Comissão Nacional de Convênios e Credenciamen-
tos. Para este tipo de serviço não procede a cobrança de materiais e medicamentos, pois
estão inclusos nos valores dos procedimentos.
OSTENSIVO - 7-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
7.3.3 - Para os Serviços Laboratoriais de Prótese Dentária: Tabela do Sindicato dos Protéticos
Dentários de cada Estado da Federação em vigor. Na ausência desta, utilizar a Tabela do
Sindicato dos Protéticos Dentários do Rio de Janeiro (SPDERJ).
7.3.4 - Para os Serviços Fisioterapêuticos: Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuti-
cos, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
7.3.5 - Para os Serviços na área de Psicologia: Tabela Referencial de Honorários dos Psicólo-
gos, em vigor, do Conselho Federal de Psicologia.
7.3.6 - Para os Serviços em Fonoaudiologia: Elaborar tabela própria da região, a partir da pes-
quisa de, no mínimo, 3 (três) preços, utilizando-se a de menor preço como referência, na
ausência de Tabela de Honorários do Sindicato Regional.
7.3.7 - Para Diárias e Taxas Hospitalares: preferencialmente as Tabelas das Associações dos
Hospitais Regionais ou tabela própria, negociada entre as partes.
7.3.8 - Para Medicamentos: Guia Farmacêutico Brasíndice, observando o percentual do ICMS
da região e o valor do Preço Máximo ao Consumidor (PMC). A Marinha pagará o preço
do genérico existente, salvo quando houver justificativa médica para indicação de medi-
camento similar ou patenteado. Para os medicamentos não constantes do Brasíndice, os
credenciados deverão apresentar a nota fiscal dos mesmos.
7.3.9 - Para Materiais Médico-Cirúrgicos/Descartáveis/Apósitos: Tabela SIMPRO (catálogo de
preços de materiais de alto custo – Revista SIMPRO) ou na ausência desta, a nota fiscal
(NF) do produto.
7.3.10 - Para Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME): a Credenciante (MB) fornecerá
os referidos materiais. Na impossibilidade, a Credenciada deverá adquirí-los, pelo pre-
ço justo de mercado, apresentando as respectivas notas fiscais.
7.3.11 - As margens de comercialização dos materiais especiais e medicamentos de alto custo
serão objeto de negociação entre as partes e deverão ser ratificadas pela DSM.
7.3.12 - O valor do filme radiológico será fixado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.
7.3.13 - Para todas as Tabelas de Preços preconizadas acima, deve-se tentar estabelecer os mai-
ores índices possíveis para os deflatores e as menores taxas para as margens de comer-
cialização, visando a otimização dos recursos alocados existentes.
7.4 - DOS CASOS NÃO COBERTOS PELOS ACORDOS ADMINISTRATIVOS
7.4.1 - Não serão cobertos pelos Acordos Administrativos:
a) modalidades de tratamento médico não reconhecidas pelo Conselho Federal de Me-
dicina (CFM), tais como: tratamentos ortomoleculares, cromoterapia, aromoterapia,
OSTENSIVO - 7-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 8
INDENIZAÇÕES E ISENÇÕES
8.1 - ATOS INDENIZÁVEIS
Os atos médicos, paramédicos ou de outra natureza, que demandem custos com materiais
diretamente envolvidos com os procedimentos, são passíveis de indenizações.
8.1.1 - Os atos indenizáveis, são os constantes do Catálogo de Indenizações dos Serviços de
Saúde das Forças Armadas, do Ministério da Defesa (CISSFA).
8.1.2 - Os usuários encaminhados às OSE para tratamento especializado, por motivos
médicos/odontológicos que transcendam a capacidade e possibilidade de atendimento
pelo SSM, indenizarão a prestação de AMH devida, pelo CISSFA, dos valores
acordados ou não, cobrados ao SSM pelas OSES, de acordo com o Anexo C.
8.1.3 - Os atos indenizáveis não constantes do CISSFA serão ressarcidos justo valor dos
procedimentos realizados e do material adquirido ou consumido.
8.2 - UNIDADE DE SERVIÇO MÉDICO (USM)
8.2.1 - O valor da USM corresponde a 0,004% do soldo do posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra.
8.2.2 - O valor estipulado será utilizado para o cálculo dos procedimentos na prestação de
AMH dos usuários do SSM.
8.3 - ATOS NÃO INDENIZÁVEIS
Não constituem objeto de indenização, para os usuários do SSM, os seguintes itens:
a) perícias médico-legais, medidas profiláticas e evacuações médicas, quando tais
procedimentos forem determinados por autoridade competente;
b) assistência médica e de enfermagem, consultas e curativos não relacionados no CISSFA,
aos pacientes de ambulatório ou em regime de internação, quando prestados com os
recursos próprios dos OTE;
c) taxa de remoção, quando envolvidos recursos próprios das Organizações Militares e a
remoção for determinada por ordem médica; e
d) inspeções de saúde, quando de interesse do serviço.
8.4 - DISCRIMINAÇÃO DOS ATOS INDENIZÁVEIS
As indenizações e isenções relativas aos usuários são as constantes do Quadro de
Indenizações e Isenções, de acordo com o Anexo C, destas Normas.
8.4.1 - Não é devida qualquer indenização em consequência de complicações que obriguem o
paciente a submeter-se a procedimento decorrente do já realizado.
CAPÍTULO 9
PAGAMENTO ÀS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE EXTRA-MARINHA (OSE)
9.1 - PAGAMENTO ÀS OSE NO PAÍS
9.1.1 - O pagamento devido às OSE credenciada, pela AMH prestada aos usuários do SSM será
feito, integralmente, pelas OMH/OMFM, de acordo com o estabelecido nos respectivos
Termos de Credenciamentos.
9.1.2 - O pagamento devido às Organizações de Saúde das Forças Armadas e Auxiliares, pela
AMH prestada aos usuários do SSM será efetuado, integralmente, pelas OMH/OMFM,
de acordo com a tabela CISSFA.
9.2 - PAGAMENTO ÀS OSE NO EXTERIOR
9.2.1 - O pagamento devido às OSE no exterior pela AMH prestada aos usuários do SSM será
efetuado, integralmente, pelas Comissões Navais no exterior, conforme a área de
abrangência.
9.2.2 - Caso o usuário tenha realizado o pagamento diretamente à OSE, o mesmo deverá
solicitar o ressarcimento das despesas efetuadas às respectivas Comissões Navais no
exterior, por meio de requerimento, que será submetido à análise pela Comissão. Caso
haja o deferimento do solicitado, a Comissão Naval deverá repassar os recursos
financeiros, integralmente, ao usuário.
CAPÍTULO 10
TRATAMENTOS FONOAUDIOLÓGICOS
10.1 - CONCEITUAÇÃO
Os tratamentos fonoaudiológicos amparados pelo Sistema de Saúde da Marinha (SSM)
são aqueles que visam a prevenção, habilitação e reabilitação da linguagem, fala e voz,
psicomotricidade, aprendizagem e audição.
10.2 - NORMAS GERAIS
10.2.1 - Os tratamentos conceituados neste Capítulo serão atendidos, em caráter obrigatório,
por uma Organização Militar Hospitalar (OMH). Quando não existir serviço especia-
lizado, o usuário deverá ser encaminhado, na ordem de prioridade, para os Hospitais
do Exército ou da Aeronáutica, Hospitais Públicos Federais, Estaduais ou Munici-
pais, utilizando, na ausência destes os Serviços contratados. A OMH/OMFM da área
será responsável pela fiscalização do tratamento realizado pelos profissionais contra-
tados e, sempre que necessário deverá consultar o Serviço de Fonoaudiologia da
PNNSG, como orientador técnico nesta especialidade.
10.2.2 - Os tratamentos fonoaudiológicos a serem prestados aos usuários do SSM nas patolo-
gias a seguir citadas, obedecerão às condições enunciadas após cada patologia:
a) AFASIAS E DISFASIAS - em qualquer idade, por um prazo máximo de 240 ho-
ras;
b) AFONIA ALARÍNGEA - em qualquer idade, por prazo máximo de 120 horas;
c) ATRASO DE LINGUAGEM - a partir de 02 anos, durante o máximo de 60 horas;
d) DISTÚRBIOS OROMIOFUNCIONAIS - a partir dos 09 anos de idade, durante o
tempo máximo de 30 horas. Os pacientes deverão ser encaminhados por meio de
relatório pelo ortodontista e estar fazendo uso de aparelho ortodôntico;
e) DISARTRIAS, ANARTRIAS E DISARTROFONIAS - a partir de 05 anos, por
um prazo máximo de 150 horas. Nos casos de doenças progressivas, o trabalho vi-
sará melhorar as condições de alimentação (sucção, deglutição, mastigação), ma-
nutenção dos reflexos orais de proteção e respiração, evitando-se complicações
clínicas e proporcionando melhores condições de vida ao paciente;
f) DISFAGIAS - a partir dos 06 anos por um período máximo de 60 horas. Nos casos
de patologias progressivas, a fonoterapia visará melhorar e/ou manter as condições
de alimentação (sucção, deglutição, mastigação), manutenção dos reflexos orais de
proteção e adequação do sincronismo entre fonação, respiração e deglutição, visan-
OSTENSIVO - 10-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
10.2.3 - Nos casos de pacientes portadores de mais de uma patologia o tempo máximo de tra-
tamento será resultante da soma do número de horas prevista para cada patologia.
10.2.4 - Para prorrogação dos prazos de atendimento previstos no inciso 10.2.2, a OMH ou
OMFM deverá encaminhar o relatório técnico consubstanciado à PNNSG, a fim de
obter a necessária aprovação. Deverão constar no relatório observações relativas à
evolução do caso, assiduidade nos atendimentos, cooperação da família e possibili-
dade de reintegração social, diagnóstico, duração e frequência dos atendimentos, ava-
liação inicial e data do início do tratamento.
10.2.5 - A fonoaudióloga poderá condicionar o tratamento especializado à avaliação e trata-
mento psicológico prévios, nos casos em que houver sinais e/ou sintomas sugestivos.
10.2.6 - Os casos de perda auditiva profunda ou severa, os portadores de síndromes neuro-
sensoriais, deficiência mental, encefalopatia crônica da infância e outras deficiências
serão direcionados para o PAE.
10.2.7 - Todos os exames complementares necessários ao diagnóstico e acompanhamento do
tratamento deverão ser executados pela OMH ou, na impossibilidade, por entidade
credenciada.
10.2.8 - Caberá as OMH ou OMFM o pagamento do tratamento fonoaudiológico, quando
realizado em OSE, cabendo aos usuários a indenização ressarcimentos nos percentu-
ais estabelecidos no art. 8.5.
CAPÍTULO 11
TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
11.1 - NORMAS GERAIS
11.1.1 - O tratamento da Terapia Renal Substitutiva é realizado por Diálise Peritonial e
Hemodiálise nos Centros de Diálise das Organizações Militares Hospitalares (OMH).
11.1.2 - Na inexistência de Centro de Diálise na OMH, os pacientes que tenham indicação
médica para Terapia Renal Substitutiva, deverão ser transferidos para aquela que
possuir condições de realizar os procedimentos em questão.
11.1.3 - Quando for desaconselhada a remoção do paciente para outra OMH, o tratamento
dialítico poderá ser realizado em Organização de Saúde Extra-Marinha (OSE), por
meio de acordo administrativo, após ser obtido um parecer técnico da Clínica de
Nefrologia do HNMD.
11.2 - COMPETÊNCIA
11.2.1 - O planejamento dos programas de diálise na MB, bem como as indicações de admissão
de pacientes aos mesmos, será da competência da Clínica de Nefrologia do HNMD,
com base nas normas estabelecidas no art. 11.3.
11.2.2 - Caberá à Clínica de Nefrologia do HNMD o controle dos programas dialíticos a serem
realizados em todas as OMH da MB.
11.3 - INDICAÇÕES PARA ADMISSÃO AOS PROGRAMAS DE DIÁLISE
11.3.1 - A indicação para o início da terapia de substituição renal ambulatorial será realizada
quando o paciente apresentar depuração de creatinina endógena com valores igual ou
abaixo de 10 mililitros por minuto.
11.3.2 - A escolha do método a ser empregado para cada paciente será baseada nas condições
clínicas e no benefício esperado com o tratamento. O paciente, seu representante legal
ou responsável, deverá ser informado sobre os métodos e optar em conjunto com a
Clínica de Nefrologia, salvo existência de contraindicações.
11.4 - INDENIZAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS DIALÍTICOS
11.4.1 - Os procedimentos dialíticos serão indenizados pelos valores constantes do CISSFA,
observados os percentuais previstos no art. 8.5 destas Normas.
CAPÍTULO 12
FISIOTERAPIA
12.1 - CONCEITUAÇÃO
Entende-se por fisioterapia a aplicação terapêutica de um conjunto de medidas especiais
que visam recuperar, por meio da utilização de processos físicos, métodos e técnicas es-
pecíficas, a função de segmentos do corpo humano, identificando e tratando as desordens
e afecções do aparelho locomotor.
12.2 - NORMAS GERAIS
12.2.1 - O usuário do SSM que necessite de tratamento fisioterápico deverá recorrer, em cará-
ter obrigatório, à OMH da área de abrangência.
12.2.2 - Caberá à OMH autorizar os períodos de tratamento, avaliar os resultados e indicar a
necessidade ou não de continuidade do mesmo.
12.2.3 - Nos locais onde não exista OMH, o usuário deverá recorrer por meio da OMFM, aos
Serviços de Saúde das Forças Armadas e Forças Auxiliares, Hospitais Federais, Es-
taduais ou Municipais utilizando, como alternativa, os serviços credenciados.
12.2.4 - As indenizações referentes aos tratamentos de fisioterapia, serão cobradas de acordo
com os valores constantes no CISSFA, nos percentuais estabelecidos no art. 8.5 des-
tas Normas.
12.2.5 - Nos casos de Militares da Ativa em tratamento fisioterápico, cuja lesão acarrete com-
prometimento da capacidade funcional, avaliações fisioterápicas periódicas deverão
ser realizadas, objetivando determinar o grau de aptidão do paciente, considerando:
a) as alterações físicas e psíquicas;
b) a repercussão funcional motora e sensorial; e
c) a repercussão nas esferas mental, social e laborativa.
12.2.6 - Na avaliação do grau de aptidão do paciente, deverão ser consideradas:
a) a capacidade funcional no início do tratamento;
b) a aderência ao tratamento instituído; e
c) a máxima reabilitação possível, que marcará o final do processo de tratamento, as-
sinalando o grau de capacidade global obtida.
12.2.7 - Alcançado o ponto máximo de reabilitação, o tratamento deverá reintegrar o paciente
às atividades habituais.
CAPÍTULO 13
CIRURGIAS PLÁSTICAS
13.1 - CONCEITUAÇÃO
13.1.1 - Conceitua-se como cirurgia plástica reparadora ou reconstrutora para fins destas Nor-
mas, aquela realizada para correção de distúrbios morfológicos e funcionais, decorren-
tes de patologias prévias ou atuantes.
As que não se incluem neste conceito, são consideradas estéticas ou cosméticas, por-
tanto não amparadas pelo SSM.
a) São consideradas cirurgias estéticas:
I) Ritidoplastias - exceto aquelas realizadas para reparação estética de sequela de
paralisia facial;
II) Blefaroplastias - exceto quando houver prejuízo do campo visual, comprovado
por exame oftalmológico;
III) Rinoplastias - exceto quando houver rinoescoliose acentuada, com preju-
ízo funcional, sequela de traumatismo e/ou enfermidade;
IV) Abdominoplastias - exceto em grandes diástases, hérnias, cicatrizes deforman-
tes ou abdomem pendular;
V) Mastoplastias Redutoras - exceto por grandes hipertrofias, assimetrias acentua-
das e patologias com indicação mastológica para cirurgia (Adenomastectomia
subcutânea);
VI) Mastoplastias de Aumento - exceto nos casos de amastia congênita, atrofias
e/ou assimetrias acentuadas; e
VII) Lipoaspirações - exceto em casos especiais caracterizados por grandes dis-
morfias e como procedimento complementar de outras cirurgias reparadoras.
13.2 - NORMAS GERAIS
13.2.1 - As cirurgias plásticas reparadoras amparadas nestas Normas, deverão ser realizadas
nas OMH do SSM que dispuserem de meios próprios.
13.2.2 - Caberá à clínica de cirurgia plástica do HNMD avaliar os casos e emitir parecer sobre a
cirurgia a ser realizada.
13.2.3 - As OMFM e OMH, quando não dispuserem de especialistas do SSM, deverão antes de
qualquer procedimento, solicitar o parecer da Clínica de Cirurgia Plástica do HNMD
sobre o caso, por meio de ofício, tendo em anexo fotografia das lesões ou deformida-
des a serem reparadas, acompanhadas de laudo técnico. No caso das OMFM, o ofício
OSTENSIVO - 13-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 14
TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO
14.1 - CONCEITUAÇÃO
A Assistência Médica em Psiquiatria amparada pelo SSM visa a prevenção e o tratamento
dos transtornos mentais nas suas diversas apresentações e níveis de comprometimento, em
conformidade com a Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001.
14.2 - NORMAS GERAIS
14.2.1 - A AMH na área de Saúde Mental está estruturada em ações distribuídas pelos três
eixos de atenção, de acordo com as especificidades do usuário, o grau de
comprometimento da saúde e/ou a necessidade de assistência especializada:
a) Prevenção e Promoção de Saúde a qual inclui ações educativas, destinadas a
proteger os usuários de fatores de risco por meio de estratégias comunitárias. As
ações educativas têm o propósito de esclarecer a população-alvo sobre como
evitar ou minorar a exposição aos fatores de risco, para o desenvolvimento de
enfermidades psiquiátricas, quando possível. São desenvolvidas em Associações,
Clubes e Escolas vinculadas à MB, em Vilas Navais ou em áreas residenciais de
grande concentração de usuários do SSM. Outras ações educativas se destinam à
proteção específica, e têm natureza informativa, como orientação e
aconselhamento. São executadas nas diversas OM e Órgãos de Formação.
Incluem campanhas educativas sobre temas relacionados à Saúde Mental,
formação de agentes para detecção precoce de transtornos mentais (por meio da
observação de alterações de comportamento no ambiente laborativo) e a
promoção de palestras nos diversos Órgãos de Formação, sobre temas
relacionados à Saúde Mental; entre os profissionais de saúde promover-se-á um
aumento do nível de informação sobre os transtornos mentais, visando atribuir a
qualificação para identificação e encaminhamento adequado dos casos para os
quais seja necessária a assistência especializada;
b) Atenção Básica que envolve a detecção precoce e o tratamento ambulatorial de
transtornos mentais de gravidade leve a moderada, passíveis de tratamento por
meio de abordagens breves, focais e de baixo custo, sem necessidade de
internação. É constituído por ações eminentemente clínicas, prestadas por OMH
que disponha de Psiquiatra ou por OSE credenciadas; e
CAPÍTULO 15
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
15.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas, para as Organizações de Saúde componentes do SSM, sobre a avali-
ação, autorização e encaminhamento dos usuários do SSM que necessitem de transplante
de órgãos.
15.2 - CONCEITUAÇÃO
Transplante de órgãos, para efeito desta Norma, é a remoção de órgãos, tecidos e partes
do corpo humano, cuja captação e distribuição encontram-se sob o controle e a coordena-
ção do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), para aplicação em transplantes, enxertos
ou outra finalidade terapêutica. Não estão compreendidos entre os tecidos a que se refere
este capítulo, o sangue, o esperma e o óvulo.
15.3 - NORMAS GERAIS PARA O TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
15.3.1 - A Lei Federal nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, regulamentada pelo Decreto Fede-
ral nº 2.268, de 30 de junho de 1997 e alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de
2001, dispõe sobre a remoção de órgãos e partes do corpo humano para fim de trans-
plante e tratamento.
15.3.2 - O SNT é responsável pelo desenvolvimento do processo de captação e distribuição
de tecidos, órgãos e partes retiradas do corpo humano para finalidades terapêuticas.
15.3.3 - São integrantes do SNT:
a) o Ministério da Saúde;
b) as Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal ou órgãos equivalentes;
c) as Secretarias de Saúde dos municípios ou órgãos equivalentes;
d) os estabelecimentos hospitalares autorizados; e
e) a rede de serviços auxiliares necessários à realização de transplantes.
O Ministério da Saúde exercerá as funções de órgão central do SNT.
15.3.4 - A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo humano e seu transplante ou enxerto, só
poderá ser realizada por equipes especializadas e em estabelecimentos de saúde, públi-
cos ou privados, prévia e expressamente autorizados pelo Ministério da Saúde.
15.3.5 - O transplante ou enxerto só se fará com o consentimento expresso do receptor ou res-
ponsável legal, após devidamente aconselhado sobre a excepcionalidade e os riscos do
procedimento.
15.7.2 - Só é permitida a doação de parte do corpo vivo, quando se tratar de órgãos duplos ou
partes de órgãos, tecidos ou partes, cuja retirada não cause ao doador comprometimen-
to de suas funções vitais e aptidões físicas ou mentais e nem lhe provoque deformação.
Excetua-se a esta regra, a doação de medula óssea.
15.7.3 - A doação de parte do corpo vivo só será permitida se corresponder a uma necessidade
terapêutica, comprovadamente indispensável e inadiável, da pessoa receptora e se
cumprir todos os requisitos de compatibilidade exigidos pelos protocolos chancelados
pelo Ministério da Saúde.
15.7.4 - Caberá às equipes especializadas das Organizações de Saúde credenciadas pelo Minis-
tério da Saúde a execução dos procedimentos legais previstos na legislação, no que
tange à doação de parte do corpo vivo.
15.7.5 - A gestante não poderá doar tecidos, órgãos ou partes de seu corpo, salvo da medula ós-
sea, desde que não haja risco para a sua saúde e a do feto.
15.7.7 - A avaliação de que trata o inciso anterior será realizada por intermédio do HNMD, que
emitirá Parecer Técnico acerca da higidez do doador, da pertinência e única alternativa
deste doador à terapia proposta e dos riscos potenciais de agravo à sua saúde. Estas in-
formações deverão constar em Ata do Conselho Técnico que a fará tramitar à DSM
para ratificação.
CAPÍTULO 16
ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES ESPECIAIS
16.1 - PROPÓSITO
Este capítulo tem o propósito de estabelecer normas para avaliação e acompanhamento
de pacientes especiais usuários do Sistema de Saúde da Marinha (SSM). A Marinha do
Brasil, com estas normas, visa oferecer ações complementares às oferecidas pelo
Estado, compatíveis com a disponibilidade de seus recursos humanos e financeiros.
16.2 - CONCEITUAÇÃO
Paciente especial, para efeito desta norma, é a pessoa com deficiência que apresenta
distúrbios do desenvolvimento neuropsicomotor, isto é, prejuízos neuromotores,
mentais ou sensoriais causados por transtornos congênitos, perinatais ou adquiridos na
infância. As apresentações clínicas mais frequentes são a paralisia cerebral, a
deficiência intelectual, as deficiências sensoriais (visual e auditiva) e os transtornos
invasivos do desenvolvimento.
16.3 - TERMINOLOGIAS
a) Prevenção - conjunto de ações que visam identificar e reduzir as situações de risco,
bem como identificar e intervir precocemente nas deficiências. A prevenção é
fundamental para a redução da incidência de deficiências e das incapacidades delas
decorrentes. As ações de prevenção são classificadas em:
I) Ações de Prevenção Primária e Secundária: controle das gestantes de alto-risco,
triagem neonatal, seguimento dos recém-nascidos de risco, detecção precoce dos
distúrbios do desenvolvimento e estimulação precoce; e
II) Ações de Prevenção Terciária: uma vez instalada a deficiência, visam evitar que as
sequelas sejam agravadas.
b) Atendimento em Reabilitação - terapia realizada para reabilitar os pacientes no
desenvolvimento de sua capacidade funcional, dentro de suas limitações;
c) Habilitação - processo de desenvolvimento de habilidades; e
d) Residência - internação asilar para pessoas com grave deficiência e sem suporte
familiar.
16.4 - COMPETÊNCIA
16.4.1 - Compete ao SSM a execução e supervisão das fases de Prevenção Primária e
Secundária. Quanto à Prevenção Terciária é de competência do SSM no que tange
a assistência médico-odontológica.
16.4.2 - Na Reabilitação do paciente especial o SSM oferecerá os processos terapêuticos de
acordo com a disponibilidade de seus recursos humanos, tendo a
interdisciplinaridade como base deste programa assistencial.
16.4.3 - A equipe de avaliação de pacientes especiais deve ser composta, preferencialmente,
pelo elenco mínimo de: um médico, um fonoaudiólogo, um fisioterapeuta ou
terapeuta ocupacional, um psicólogo e um assistente social que comporão o Grupo
de Avaliação e Acompanhamento de Pacientes Especiais (GAAPE).
16.4.4 - Na área do Rio de Janeiro, o GAAPE localizado na Policlínica Naval Nossa
Senhora da Glória (PNNSG), deverá manter a equipe mais completa possível,
incluindo pediatra, psiquiatra, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta
ocupacional, psicólogo, psicopedagogo e assistente social por tratar-se de centro
de referência e capacitação para os demais GAAPE.
16.4.5 - Nos Hospitais Navais Distritais e OMFM os GAAPE terão, no mínimo, a
composição descrita no inciso 16.4.3 e, se necessário, serão complementados por
profissionais extra-MB, a critério dos Comandantes/Diretores. As equipes deverão
ser nomeadas por Portarias dos COMIMSUP das respectivas OM. De acordo com
a necessidade poderão existir mais de um GAAPE por Distrito Naval (DN).
16.4.6 - Os pacientes especiais na área do 1ºDN serão avaliados para permanência,
inclusão ou alta do Programa de Atendimento Especial (PAE) pelo GAAPE da
PNNSG ou da Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia (PNSPA), com
abordagem interdisciplinar. Nos demais DN tal atribuição compete aos respectivos
GAAPE.
16.4.7 - No âmbito do 1ºDN, os pacientes até cinco anos de idade, com distúrbios do
desenvolvimento neuropsicomotor, serão atendidos, preferencialmente, em regime
ambulatorial, no GAAPE da PNNSG ou da PNSPA. Nos demais DN, o
atendimento será prestado, sempre que possível, nos Hospitais Distritais ou nas
OMFM. Quando este atendimento transcender a capacidade instalada dos
Hospitais Navais Distritais/OMFM, os pacientes especiais deverão ser acolhidos
16.4.16 - As instituições credenciadas para a fase de residência deverão estar de acordo com
as normas legais vigentes.
16.4.17 - São competentes para requerer a residência de um paciente especial seus pais ou
responsável legal.
16.4.18 - A necessidade clínica de residência deverá ser respaldada por parecer dos
GAAPE. Neste parecer devem constar as necessidades do paciente quanto as
terapias recomendadas e a indicação do tipo e características técnicas da
instituição adequada ao asilamento. A situação familiar do paciente especial
candidato à residência deverá ser avaliada por Estudo Social, cujo Parecer Social
decorrente opinará sobre a necessidade social ou não da residência e, se definitiva
ou temporária.
16.4.19 - O GAAPE da área deverá realizar visitas periódicas aos pacientes especiais em
fase de residência, em frequência anual, quando deverão ser observados a
evolução clínica, o estado de saúde atual dos pacientes, a manutenção do
tratamento preconizado e o cumprimento pelas OSE das especificações técnicas
recomendadas, cabendo emissão de relatório.
16.5 - AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO DOS
PACIENTES ESPECIAIS (DETALHAMENTO)
16.5.1 - A avaliação inicial será feita pelos profissionais membros do GAAPE, a partir de
encaminhamento/indicação médica ou solicitação do responsável, na Folha de
Avaliação para Assistência ao Paciente Especial (Anexo E).
16.5.2 - A avaliação deverá conter o diagnóstico clínico e/ou funcional, as modalidades
terapêuticas necessárias a cada paciente especial, a frequência e o respectivo
regime para a prestação dos serviços. Essa folha será remetida por ofício sigiloso
(confidencial) pelo GAAPE ao SASM na área do Rio de Janeiro, ou N-SAIPM
local, quando aplicável.
16.5.3 - O acompanhamento dos usuários beneficiados pelo PAE será realizado
periodicamente, atendendo aos prazos indicados pelos profissionais do GAAPE
sendo, no mínimo, anualmente. As conclusões serão anotadas na Folha de
Acompanhamento ao Paciente Especial (Anexo F). Os casos omissos serão
analisados pelos respectivos GAAPE.
16.5.4 - O acompanhamento deverá conter o resultado observado no período com as
terapias a que o paciente tiver sido submetido e os seus progressos, as
OSTENSIVO - 16-4 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 17
TRATAMENTO GERIÁTRICO E ATENDIMENTO DOMICILIAR
17.1 - CONCEITUAÇÃO
Os tratamentos geriátricos amparados pelo SSM são aqueles que visam a integração do
usuário ao seu meio social, promovendo a atenção qualificada ao idoso, em cumprimento à
Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842 de 04 de janeiro de 1994) e ao Estatuto do Idoso
(Lei nº 10.741 de 01 de outubro de 2003).
17.2 - NORMAS GERAIS
17.2.1 - Considera-se idoso, para efeito destas Normas, todo usuário do SSM com idade igual ou
superior a 60 anos.
17.2.2 - A Assistência Médico-Hospitalar ao idoso será estruturada em três níveis:
a) O Nível I compreende ações voltadas para os Cuidados Primários de Saúde,
desenvolvidas por profissionais de saúde em nível ambulatorial, atendimentos
prestados não necessariamente por geriatras, mas sim por médicos generalistas e
constantes no Programa de Saúde do Idoso, detalhado no Capítulo 8 do Manual para
Aplicação dos Programas de Saúde na MB, da DSM;
b) o Nível II compreende ações individuais especializadas, decorrentes de intercorrências
clínicas, que necessitem de tratamento em regime hospitalar. A internação será em
OMH até recuperação da fase aguda, passando ao tratamento ambulatorial na atenção
básica ou especializada, de acordo com o grau de complexidade do quadro clínico
apresentado pelo paciente. Nos casos julgados necessários, os pacientes serão
encaminhados para seguimento em regime de atendimento domiciliar;
c) o Nível III compreende os indivíduos que apresentam alto grau de dependência,
necessitando de auxílio nas suas atividades de vida diária. Os pacientes serão
encaminhados para avaliação e seguimento em regime de atendimento domiciliar.
Nos casos julgados necessários, de acordo com avaliação multiprofissional, será
indicada a institucionalização para os idosos sem família e em situação de
vulnerabilidade. Ressalte-se que o Estatuto do Idoso garante a priorização do
atendimento ao idoso por sua própria família em detrimento do atendimento em
Instituição. Assim sendo:
I. Serão internados em OMH ou OSE nos casos de intercorrências agudas e somente
durante este período, sendo prestada toda orientação aos familiares para
acompanhamento após a alta; e
OSTENSIVO - 17-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 18
FORNECIMENTO DE ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS (OPME)
18.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais (OPME)
aos usuários do SSM, segundo as orientações estabelecidas neste Capítulo.
18.2 - DO FORNECIMENTO DE ÓCULOS
18.2.1 - O SSM somente fornecerá óculos aos CB, MN, SD e Praças Especiais, exceto Guar-
das-Marinha, portadores de deficiência visual que necessitem utilizar lentes corretoras,
os quais deverão ser atendidos inicialmente, em caráter obrigatório, por médico da MB
ou credenciado, para prescrição das referidas lentes.
18.2.2 - Os óculos fornecidos deverão, obrigatoriamente, ser confeccionados com lentes em
cristal, sem coloração, esféricas e/ou cilíndricas e em armação padronizada.
18.2.3 - Entende-se por armação padrão os modelos produzidos por indústria nacional, em plás-
tico ou resina.
18.2.4 - O SSM fornecerá à praça, somente um par de óculos para cada patologia que necessite
de correção, no intervalo mínimo de dois anos.
18.2.5 - As praças constantes do inciso 18.2.1 deverão dirigir-se à OMH/OMFM, em setor de-
signado por estas, munidos de prescrição médica das lentes corretoras, no máximo, 6
(seis) meses após sua emissão. A OMH/OMFM procederá à aquisição de acordo com
a legislação financeira em vigor.
18.2.6 - Os CB, MN, SD e Praças Especiais, exceto os Guardas-Marinha, não indenizam os ó-
culos padronizados, fornecidos mediante os procedimentos contidos nestas Normas.
18.3 - DO FORNECIMENTO DE OPME
18.3.1 - O usuário do SSM que necessitar de órtese, prótese ou materiais especiais será atendi-
do, em caráter obrigatório, por OMH/OMFM.
18.3.2 - Entende-se por prótese, aparelho ou dispositivo destinado a substituir um órgão, um
membro ou parte do membro, destruído ou gravemente acometido, que pode ser remo-
vível ou fixo, destinado à recuperação funcional.
18.3.3 - Entende-se por órtose, qualquer aparelho ou dispositivo destinado a suprir ou corrigir a
alteração morfológica de um órgão, de um membro ou de um segmento de um mem-
bro, ou a deficiência de uma função, congênitas ou adquiridas, ou dificuldades de sus-
tentação.
18.3.4 - Os materiais especiais são destinados a contribuir para melhoria ou recuperação de
OSTENSIVO - 18-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 19
PROGRAMA DE MEDICAMENTOS ESPECIAIS
19.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para o fornecimento de medicamentos prescritos para tratamentos
especiais, em regime ambulatorial ou hospital-dia, adquiridos no Brasil ou,
excepcionalmente, no exterior, desde que cumpridos os protocolos pré-estabelecidos pelos
órgãos reguladores e pela comunidade científica nacional.
19.2 - CONCEITUAÇÃO
São considerados medicamentos especiais aqueles que possuam alto custo aquisitivo, de
uso contínuo ou por tempo determinado, utilizados no tratamento de doenças de média e
alta complexidade, hereditárias ou adquiridas, crônicas ou raras e que fazem parte de um
conjunto de especialidades farmacêuticas não abrangidas pelo elenco de medicamentos
essenciais básicos disponibilizados pelo SisDiMe.
19.3 - CRITÉRIO DE HABILITAÇÃO PARA O FORNECIMENTO
19.3.1 - A solicitação deverá ser consolidada por requerimento ao titular da OMH/OMFM,
cópia da prescrição médica e o menor orçamento, contendo o valor de aquisição do
medicamento especial no comércio local, catálogo ou internet, correspondente ao
tratamento mensal.
19.3.2 - O Parecer Social é o documento de avaliação do Serviço Social, da OMH ou do
Serviço de apoio, obrigatório para os pacientes em fase inicial de tratamento ou que
tenham a prescrição modificada, consistindo em parte integrante do processo de
solicitação, cujo objetivo é a comprovação do comprometimento da renda líquida
mensal familiar, utilizando os parâmetros técnicos previstos na DGPM-501 para sua
elaboração.
19.3.3 - O valor de referência do medicamento para cálculo do comprometimento da renda
líquida familiar e composição do Parecer Social estão descritos no inciso 19.3.1; e
19.3.4 - O valor do medicamento especial solicitado deverá exceder 5% (cinco por cento) da
renda líquida familiar mensal. No caso do tratamento associar mais de um
medicamento especial deve-se empregar a soma destes valores para cálculo do
comprometimento da renda.
19.3.5 - Caso o medicamento não possua dispensação mensal, o valor apurado será obtido
dividindo-se o custo do tratamento pelo número de meses correspondentes à
posologia, considerando a apresentação comercial de fornecimento. Ex.: um
OSTENSIVO -19-1- MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401
medicamento com posologia trimestral deverá ter o preço dividido por três e o valor
apurado, consistirá no custo mensal para cálculo do comprometimento da renda
familiar.
19.3.6 - Cabe ao usuário em regime ambulatorial, apresentar o orçamento do medicamento e
solicitar o Parecer Social junto aos Órgãos de Execução do SAIPM (OES).
19.4 - NORMAS GERAIS PARA PADRONIZAÇÃO
19.4.1 - A DSM publicará, no primeiro semestre, a relação atualizada dos medicamentos especiais,
após revisão da lista e análise das proposições procedentes das OMH.
19.4.2 - A inclusão de novos medicamentos deverá observar os preceitos da medicina baseada
em evidências e apresentar vantagem em relação à eficácia, à segurança e ao custo,
assim como, atender o conceito de medicamentos especiais estabelecido no artigo
19.2, desta Norma.
19.4.3 - Para ser classificado como medicamento especial, além de atender ao conceito descrito no
artigo 19.2 desta Norma, o valor do novo medicamento ou da nova apresentação deverá
ser superior a 10% (dez por cento) do soldo do Marinheiro Especializado, considerando o
custo de aquisição descrito em Catálogo de Preços de Medicamentos.
19.4.4 - Para propor a inclusão de um medicamento especial na relação do PME, a OMH deverá
encaminhar, até 31 de outubro do ano corrente, proposta à DSM por meio de expediente
circunstanciado, contendo:
a) indicação terapêutica;
b) justificativa contendo a proposta de inclusão e a impossibilidade de substituição do
medicamento com o respectivo Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica,
disponível no Portal Saúde do Ministério da Saúde, ou elaborado pela Clínica
Especializada solicitante, do HNMD ou da UISM;
c) registro na ANVISA para comercialização do medicamento em território nacional,
na indicação terapêutica proposta;
d) posologia com previsão de tratamento (contínuo ou tempo determinado);
e) custo mensal do tratamento;
f) Parecer Técnico da Clínica Especializada; e
g) NEB ou Código Internacional de Catalogação.
19.4.5 - Os medicamentos constantes da relação deverão estar devidamente catalogados no
Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT), conforme orientação disponibilizada
no link “Agência de Catalogação” da página eletrônica da DSM.
OSTENSIVO -19-2 - MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401
19.4.6 - Para propor a inclusão de nova apresentação de uma substância que já se encontra
padronizada no PME, as OMH deverão submeter à apreciação do Serviço de
Farmácia do HNMD ou da UISM, a fim de avaliar a vantagem em relação ao custo e
a segurança da nova apresentação. A solicitação de inclusão deverá ser feita por
mensagem à DSM, contendo o resultado da apreciação e se a apresentação atualmente
padronizada no PME deve ser excluída.
19.5 - SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO E APROVAÇÃO PELO CONSELHO
TÉCNICO
19.5.1 - O fornecimento de medicamentos especiais pelo PME está vinculado aos critérios
de comprometimento da renda líquida mensal, classificação da doença, indicação
e custo do tratamento.
19.5.2 - A solicitação de fornecimento do medicamento especial deverá ser apresentada em
Conselho Técnico da OMH pela Clínica prescritora do tratamento ou encaminhado
pela OMFM subordinada tecnicamente e responsável pela OSE credenciada que
indicou o tratamento ambulatorial a ser fornecido pela OM. O processo apresentado
em Conselho Técnico será composto das seguintes documentações:
a) receituário médico, constando CID e posologia mensal ou frequência de uso do
medicamento, prescrito por especialista da MB ou por profissional credenciado;
b) cópia das carteiras de identidade do requerente e do dependente se for o caso;
c) a quantidade trimestral necessária do medicamento para manutenção do tratamento;
d) o custo estimado do tratamento (unitário e trimestral), de acordo com Pregões
Eletrônicos , Atas de Registro de Preços, disponíveis no Portal de Compras do
Governo Federal (COMPRASNET), valores disponíveis no Banco de Preços em
Saúde do Ministério da Saúde ou menor cotação obtida no comércio da região de
origem da solicitação; e
e) cópia do Termo de Consentimento Informado, assinado pelo paciente ou pelo
responsável, se o paciente for menor de idade, quando for requisito à aplicação da
terapêutica medicamentosa.
19.5.2.1 - Os esquemas terapêuticos com dois ou mais medicamentos deverão ser descritos
detalhadamente, contendo a apresentação individual de cada um deles, com suas
respectivas quantidades e valores de fornecimento. Este procedimento é válido
somente para os medicamentos fornecidos pelas OMH e deverão ser registrados no
Anexo G.
OSTENSIVO -19-3 - MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401
19.5.2.2 - Somente deverão ser apreciados pelos Conselhos Técnicos das OMH e
encaminhados à DSM para ratificação, os pacientes que atenderam ao critério de
habilitação para fornecimento e que não constem das exceções descritas no Artigo
19.8 desta Norma.
19.5.3 - As solicitações dos usuários do SSM provenientes das OMFM serão encaminhadas, por
meio de ofício, ao Diretor da OMH responsável pelo controle técnico da área de
abrangência, tendo como anexo os documentos descritos no inciso 19.5.2, o parecer do
médico especialista solicitante e a cópia dos laudos de exames recentes. As
solicitações originadas nas OM do 5º DN, do 8º DN e da EAMES deverão ser
encaminhadas, por meio de ofício, ao HNMD.
19.5.4 - A solicitação será analisada e, se amparada, aprovada pelo Conselho Técnico da OMH
da área de abrangência.
19.5.5 - As solicitações, após aprovação pelo Conselho Técnico, serão encaminhadas à DSM
para ratificação, em até 30 dias, por meio de ofício com tramitação urgente, contendo
cópia da Ata do Conselho Técnico e a planilha constante no Anexo G.
19.5.6 - O usuário ao solicitar o medicamento do PME, e se tornar elegível ao seu
fornecimento, deverá tomar conhecimento dos custos e da indenização envolvidos. A
OMH/OMFM deverá providenciar a implantação da IMH e disponibilizar um recibo.
19.5.7 - Em caráter extraordinário, a OMH poderá solicitar autorização à DSM para fornecer
um medicamento especial não padronizado, desde que sua falta implique em risco de
vida para o paciente. Neste caso, a Clínica Especializada, do HNMD ou da UISM,
deverá ser consultada quanto a indicação do medicamento com uma sucinta descrição
do caso, o valor e o tempo previsto do tratamento e as informações contidas no inciso
19.5.2. O documento será classificado como urgente e ratificado pela DSM,
19.5.8 - Quando o medicamento especial for aprovado em caráter excepcional, por contemplar
o conceito estabelecido no artigo 19.2 desta Norma, e não constar da relação de
padronização aprovada pela DSM, a OMH encaminhará por meio de ofício as
informações contidas nas alíneas d, e e f do inciso 19.4.4 e, paralelamente, deverá
providenciar a catalogação do medicamento, visando evitar prejuízos à continuidade
dos tratamentos aprovados na condição de excepcionalidade.
19.5.9 - Os medicamentos especiais de uso restrito as unidades hospitalares deverão ser
fornecidos, obrigatoriamente pelas OMH, em face da indisponibilidade para venda no
comércio. Neste caso, o repasse dos valores envolvidos ficará sob responsabilidade da
OMFM apoiada, bem como as despesas com frete.
19.5.10 - As OMH/OMFM deverão solicitar, por meio de mensagem ao HNMD com
informação à DSM, a avaliação técnica especializada dos tratamentos com
medicamentos especiais propostos por OSE credenciadas e que serão fornecidos com
recursos destinados à aquisição de material de consumo de saúde. Após resposta do
HNMD, as OMH/OMFM deverão providenciar a inclusão dos itens na Ata do
Conselho Técnico e no Anexo G, encaminhando para ratificação pela DSM.
19.5.11 - Os tratamentos com medicamentos especiais, padronizados ou não, fornecidos por
OSE credenciada deverão ser submetidos à avaliação técnica da Clínica Especializada
do HNMD ou UISM, aprovados em Conselho Técnico da OMH solicitante e
apresentado para análise financeira da Assessoria em Auditoria de Saúde da DSM
(DSM-08), a fim de obter autorização para início do tratamento. Por se tratar de
despesas originadas com serviços terceirizados, os tratamentos não serão incluídos na
Planilha descrita no Anexo G.
19.5.12 - A DSM renovará a aprovação do medicamento ratificado em caráter excepcional,
somente por uma vez. A OMH deverá providenciar a catalogação, caso seja do seu
interesse manter o tratamento.
19.6 - AQUISIÇÃO E FORNECIMENTO
19.6.1 - A aquisição do medicamento especial será de responsabilidade da OMH/OMFM da
área de abrangência do usuário solicitante, exceto nos casos previstos no inciso 19.5.9.
A critério da DSM, a Ata do Conselho Técnico poderá ser ratificada por um período
de até seis (6) meses.
19.6.2 - De posse do medicamento especial, as OMH/OMFM deverão efetuar o
fornecimento ao paciente, de forma mensal ou trimestral, na quantidade prevista para
atender ao planejamento terapêutico proposto por período de até 90 (noventa) dias,
conforme cada caso.
19.6.3 - A compra de medicamentos especiais no exterior, quando não possuir registro do
Ministério da Saúde (MS), deverá observar a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)
vigente na data da solicitação e publicada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, destinada à importação de produtos de saúde.
19.6.4 - Quando for necessária a aquisição de medicamento especial no exterior, as
OMH/OMFM deverão adotar os procedimentos descritos na DGPM-403, observando
OSTENSIVO -19-5 - MOD.1
OSTENSIVO DGPM-401
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CAPÍTULO 21
ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
21.1 - CONCEITUAÇÃO
A assistência odontológica amparada pelo Sistema de Saúde da Marinha (SSM) en-
globa as ações que promovem a prevenção das patologias bucais, bem como o trata-
mento e a reabilitação funcional e estética do aparelho estomatognático.
21.2 - CONCEITUAÇÃO DOS EIXOS DE ATENÇÃO ODONTOLÓGICOS
A Assistência Odontológica na MB está estruturada em três eixos de atenção, con-
forme estabelecido na Política Assistencial da Marinha:
a) eixo de Prevenção e Promoção de Saúde consiste na prestação de serviços odonto-
lógicos coletivos ou individuais, visando a promoção da saúde bucal na popula-
ção, de modo a reduzir a necessidade de atendimentos nos níveis de Atenção Bá-
sica e Especializada. As ações devem ser realizadas em áreas próximas aos usuá-
rios em potencial, procurando desenvolver principalmente a Odontologia Preven-
tiva. São exemplos de procedimentos de Prevenção e Promoção de Saúde:
I) orientação sobre prevenção e higiene oral (palestras, escovação dental supervi-
sionada); e
II) procedimentos preventivos (bochechos fluorados, aplicação tópica de flúor,
controle da placa).
b) eixo de Atenção Básica consiste no atendimento odontológico básico realizado pe-
lo Cirurgião-Dentista sem a necessidade de conhecimentos técnicos especializa-
dos para a realização dos mesmos. São exemplos de procedimentos em nível de
Atenção Básica:
I) restaurações em dentes que não tenham comprometimento de estruturas de re-
forço, obrigando o uso de pino de retenção ou indicação de restauração metáli-
ca fundida ou similar;
II) tratamentos endodônticos em dentes unirradiculares;
III) procedimentos em Odontopediatria que não requeiram atuação do especialista;
IV) procedimentos em cirurgia oral menor que envolvam exodontias em técnica
primária;
V) atendimento das urgências odontológicas e seu devido encaminhamento;
VI) raspagem supragengival e subgengival, alisamento e polimento dentário; e
VII) recimentação de provisórios.
OSTENSIVO - 21-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 22
TRATAMENTO E REABILITAÇÃO EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA
22.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas complementares para o tratamento e a reabilitação em dependência
química na Marinha.
22.2 - CONCEITUAÇÃO
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS): “a dependência química é
um estado mental, e muitas vezes, físico, que resulta da interação entre um organismo
vivo e uma droga. Caracteriza-se por um comportamento que sempre inclui uma
compulsão de tomar a droga para experimentar seu efeito psíquico e, às vezes, evitar o
desconforto por sua ausência.”
22.3 - TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DO DEPENDENTE QUÍMICO
22.3.1 - O Tratamento tem como propósito específico a manutenção da abstinência de drogas e
a promoção de mudanças de hábitos e atitudes que contribuem para a melhoria na
qualidade de vida do paciente.
22.3.2 - A Reabilitação tem como propósito específico o retorno gradativo ao autocontrole e à
reinserção do dependente químico como membro produtivo da sociedade.
22.4 - CENTRO DE TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA (CEDEQ)
22.4.1 - O CEDEQ é o setor técnico, composto por psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais
com conhecimento em Dependência Química, responsável pela orientação técnica para
execução das atividades de tratamento e reabilitação de pacientes em dependência
química.
22.4.2 - O CEDEQ está localizado e subordinado ao Hospital Central da Marinha (HCM) e,
nesse âmbito, exerce as atividades de tratamento ambulatorial na área do Comando do
1º DN, de acordo com as normas de execução das atividades assistenciais a seguir
elencadas;
a) exercer, no âmbito do Com1ºDN, as atividades de tratamento ambulatorial;
b) prestar assessoria nas áreas pericial, assistencial, educacional, administrativa e
demais atividades que envolvam a dependência química, visando unidade de
procedimentos e manutenção do padrão de qualidade no âmbito da MB;
c) sempre que solicitado, deverá emitir parecer técnico para celebração de convênios
/credenciamentos e realizar visitas técnicas;
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
24.1 - PROPÓSITO
Listar as doenças, agravos e eventos de notificação compulsória e estabelecer o fluxo, a
periodicidade e os instrumentos utilizados para a notificação.
24.2 - NORMAS GERAIS
24.2.1 - Os profissionais de saúde, militares ou civis, no exercício da profissão, bem como os
titulares das Organizações Militares de Saúde, são obrigados a comunicar ao Centro
Médico Assistencial da Marinha (CMAM) e ao Sistema Único de Saúde (SUS) a
ocorrência de casos suspeitos ou confirmados das doenças e agravos relacionadas nos
art. 24.3 e 24.4.
24.2.2 - As doenças e agravos relacionados nos art. 24.3 e 24.4 deverão ser notificados ao
CMAM por meio do envio da cópia das Fichas de Notificação utilizadas pelo
Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN-MS), até o dia 05 de cada mês.
24.2.3 - Para o SUS, adotar os seguintes procedimentos:
a) As doenças e agravos relacionados no art. 24.3 deverão ser notificados, por meio
do preenchimento e envio semanal das Fichas de Notificação/Investigação
específicas, utilizadas pelo SINAN-MS, ao Posto de Saúde da área programática a
que pertence a Unidade de Saúde;
b) as doenças e agravos relacionados no art. 24.4 deverão ser notificados,
imediatamente ou até, no máximo, 24 horas a partir do momento da suspeita
inicial, ao Posto de Saúde da área programática a que pertence a Unidade de Saúde;
c) a notificação imediata não substitui a necessidade de registro e envio posterior da
notificação; e
d) as cópias das Fichas de Notificação/Investigação deverão ser encaminhadas,
mensalmente, por Ofício ao CMAM para o adequado controle do Gerente Geral
dos Programas de Saúde.
24.3 - LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (LNC)
Relação de Doenças, Agravos e eventos de notificação compulsória (Portaria nº 2472/MS
de 31 de agosto de 2010), que deverão ser comunicados de acordo com o inciso 24.2.1:
- Acidentes por animais peçonhentos;
- Atendimento antirrábico;
- Botulismo;
OSTENSIVO - 24-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
- Carbúnculo ou Antraz;
- Cólera;
- Coqueluche;
- Dengue;
- Difteria;
- Doença de Creutzfeldt-Jacob;
- Doença de Chagas (casos agudos);
- Doença Meningocócica e outras Meningites;
- Esquistossomose (em área não endêmica);
- Eventos adversos pós-vacinação;
- Febre Amarela;
- Febre do Nilo Ocidental;
- Febre Maculosa;
- Febre Tifóide;
- Hanseníase;
- Hantavirose;
- Hepatites Virais;
- Infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em crianças e gestantes
expostas ao risco de transmissão vertical;
- Influenza humana por novo subtipo (pandêmico);
- Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos
e metais pesados).
- Leishmaniose Tegumentar Americana;
- Leishmaniose Visceral;
- Leptospirose;
- Malária;
- Meningite por Haemophilus influenzae;
- Peste;
- Poliomielite;
- Paralisia Flácida Aguda;
- Raiva Humana;
- Rubéola;
- Síndrome da Rubéola Congênita;
OSTENSIVO - 24-2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
- Sarampo;
- Sífilis Adquirida;
- Sífilis Congênita;
- Sífilis em gestante;
- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA;
- Síndrome da Rubéola Congênita;
- Síndrome do Corrimento Uretral Masculino;
- Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV);
- Tétano;
- Tularemia;
- Tuberculose; e
- Varíola.
24.4 - LISTA DE NOTIFICAÇÃO DE DOENÇA COMPULSÓRIA IMEDIATA (LNCI)
a) Caso suspeito ou confirmado de:
I) Botulismo;
II) Carbúnculo ou Antraz;
III) Cólera;
IV) Dengue pelo sorotipo DENV 4;
V) Doença de Chagas Aguda;
VI) Doença conhecida sem circulação ou com circulação esporádica no território
nacional que não constam no Anexo I da Portaria nº 2.472, de 31 agosto de 2010
do MS, como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo,
Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chickungunya, Encefalite
Japonesa, entre outras;
VII) Febre Amarela;
VIII) Febre do Nilo Ocidental;
IX) Hantavirose;
X) Influenza Humana por novo subtipo (pandêmico);
XI) Peste;
XII) Poliomielite;
XIII) Raiva Humana;
XIV) Sarampo em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias
ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou para o exterior;
OSTENSIVO - 24-3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CAPÍTULO 25
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (SIDA)
25.1 - NORMAS GERAIS
25.1.1 - A realização do teste anti-HIV é obrigatório nas Inspeções de Saúde para os militares
da MB, conforme previsto nas Normas Reguladoras para Inspeção de Saúde na
Marinha - DGPM 406.
25.1.2 - O pessoal destinado à comissão no exterior deverá receber um certificado de
negatividade do teste anti-HIV ELISA, emitido pela OM sede da Junta de Saúde que
procedeu à inspeção.
25.1.3 - Os casos confirmados de infecção pelo HIV/SIDA deverão ser notificados à
Diretoria de Saúde da Marinha (DSM), ao Centro Médico Assistencial da Marinha e
ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), conforme disposto no
Capítulo 24 destas Normas.
25.1.4 - O militar com diagnóstico de infecção pelo HIV/SIDA deverá, de imediato, ser
submetido à Inspeção de Saúde.
25.1.5 - O Hospital Naval Marcílio Dias, por intermédio da Clínica de Doenças Infecciosas e
Parasitárias (DIP), é a Organização de Saúde de referência para os casos de infecção
pelo HIV/SIDA na Marinha.
25.1.6 - O acompanhamento dos pacientes com infecção pelo HIV seguirá o protocolo do
Ministério da Saúde e poderá ser efetuado por qualquer OMH com serviço
especializado ou que possua profissional lotado com capacitação ou treinamento
específico para lidar com esta patologia.
25.1.5 - Nas localidades onde não houver especialistas da MB, os pacientes poderão ser
atendidos pelos serviços das demais Forças, pelo SUS ou por OSE credenciada.
CAPÍTULO 26
CONTROLE DA TUBERCULOSE
26.1 - NORMAS GERAIS
26.1.1 - Os casos diagnosticados de tuberculose deverão ser notificados ao CMAM, conforme
o capítulo 24 destas Normas.
26.1.2 - A OMH de referência em tuberculose na MB é o HNMD, por intermédio de suas
Clínicas de Pneumologia e de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP), nos casos de Tu-
berculose em portadores de HIV. Ao HNMD caberá, mediante solicitação, prover o-
rientação técnica e receber os casos especiais que requeiram maior capacidade reso-
lutiva.
26.1.3 - As ações no aspecto médico-sanitário encontram-se descritas no Manual para Aplica-
ção dos Programas de Saúde (DSM-1001), da DSM.
26.1.4 - Cabe às OMH supervisionar a aderência ao tratamento, providenciar o encaminha-
mento para terapêutica especializada nas unidades de saúde regionais e a alta ambu-
latorial dos casos de tuberculose em sua área de jurisdição.
26.1.5 - Os casos que necessitem de internação poderão ser tratados nas áreas de jurisdição
das OMH.
26.1.6 - Os casos de tuberculose resistentes a múltiplas drogas (RMD) deverão ser tratados
em serviços especializados de referência nas áreas de jurisdição das OMH.
26.1.7 - Os militares da ativa deverão ser encaminhados para inspeção por Junta de Saúde
para verificação de deficiências funcionais (VDF).
CAPÍTULO 27
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
27.1 - PROPÓSITO
Coletar dados sobre intoxicações exógenas no âmbito da MB, a fim de estabelecer pro-
gramas de prevenção e normas de tratamento para os diversos tipos de intoxicações exó-
genas passíveis de ocorrer, sejam essas decorrentes de acidentes, exposição profissional,
tentativas de suicídio, homicídio ou mesmo por outras causas.
27.2 - NORMAS GERAIS
27.2.1 - As notificações de intoxicações exógenas previstas no art. 24.3 destas Normas de-
verão ser notificadas ao SUS com cópia para o CMAM, por ofício classificado como
CONFIDENCIAL, utilizando a Ficha de Notificação Compulsória, específica utilizada
pelo SINAN-MS, por ocasião da ocorrência.
27.2.2 - Cabe às OMH/OMFM, o encaminhamento das notificações.
27.2.3 - Compete ao CMAM elaborar um relatório anual no mês de dezembro com análise das
ocorrências e enviar à DSM, divulgar Circulares propondo medidas preventivas, de-
sencadear campanhas educativas e elaborar palestras, visando a prevenção das intoxi-
cações exógenas.
27.2.4 - A orientação técnica no atendimento de urgências e emergências das intoxicações
exógenas poderá ser obtida por intermédio do Disque Intoxicação da ANVISA, que
atende 24 horas no número 0800-722-6001. O profissional receberá atendimento em
uma das 36 (trinta e seis) unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e As-
sistência Toxicológica (RENACIT). Informações adicionais podem ser obtidas na pá-
gina eletrônica da ANVISA, no link “Agrotóxicos e Toxicologia”, informado a seguir:
(http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/agrotoxicotoxicologia)
27.2.5 - As OM deverão informar ao CMAM a existência de substâncias químicas armaze-
nadas, passíveis de produzirem quadros tóxicos, para elaboração de programas preven-
tivos locais e de atendimento de urgências e emergências, a fim de possibilitar o ades-
tramento do seu pessoal.
27.2.6 - A informação sobre a armazenagem dessas substâncias químicas deverá ser encami-
nhada anualmente ao CMAM, até o dia 15 de janeiro, por mensagem, contendo a no-
menclatura científica da substância tóxica, quantitativo armazenado, validade e forma
de armazenagem.
CAPÍTULO 28
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
28.1 - CONCEITUAÇÃO
28.1.1 - Entende-se por acidente com animais peçonhentos, aquele ocorrido por picada, morde-
dura ou contato com animais que produzam veneno, acarretando quadros tóxicos no
ser humano.
28.1.2 - Apesar da diversificada fauna peçonhenta, os acidentes com serpentes, aranhas, es-
corpiões, lagartas e abelhas correspondem aos registros lançados no Sistema de Infor-
mações de Agravo de Notificação (SINAN), contudo os que mais frequentemente o-
correm são os registrados com ofídios e aracnídeos.
28.2 - FORNECIMENTO DE SORO ANTIPEÇONHA
28.2.1 - A obtenção e distribuição do soro antipeçonha ocorre por meio de solicitação oficial
aos Setores de Imunização das Secretarias Municipais de Saúde, que forem credencia-
dos pelas Secretarias Estaduais de Saúde como Pólos Distribuidores Regionais (PDR)
para soros e vacinas, conforme a atual sistemática de distribuição estabelecida pela
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, estando sob a coordenação
do Programa Nacional de Imunização.
28.2.2 - As OMH que prestarem atendimento às vítimas de acidentes com animais peçonhentos,
nos seus Setores de Pronto Atendimento, quando não dispuserem desses medicamen-
tos, deverão solicitar apoio às Unidades do Sistema Único de Saúde qualificadas para
aplicação do soro antipeçonha apropriado, após contato com as equipes dessas Unida-
des.
28.2.3 - As OM Operativas localizadas na área Rio que necessitarem de soro antipeçonha para
apoio às suas missões, dentro da área de abrangência do Com1°DN, deverão solicitar
apoio ao HCM, por meio de mensagem e com antecedência mínima de 45 (quarenta e
cinco) dias. A retirada do soro será concomitante à apresentação da ficha de Notifica-
ção Compulsória e/ou do registro de perdas, a fim de viabilizar a prestação de contas e
a reposição junto ao Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de
Janeiro.
28.2.4 - As OMH localizadas fora do Rio de Janeiro deverão solicitar às Secretarias Municipais
de Saúde de sua localidade, por meio de Ofício direcionado ao Setor de Imunização
desse Órgão, a fim de atenderem às necessidades das OM Operativas.
CAPÍTULO 29
INSTRUÇÕES SOBRE ÓBITOS OCORRIDOS NA MB
29.1 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos administrativos a serem adotados nos casos de óbitos ocorridos
na MB, em tempo de guerra e de paz.
29.2 - CONCEITUAÇÕES
As presentes instruções abrangem os óbitos de militares e civis de todas as OM e em to-
dos os seus aspectos: morte natural, acidental, por homicídio, por suicídio, de causa inde-
terminada, em Teatro de Operações, adestramentos e manobras militares.
29.2.1 - Morte Natural é aquela provocada por doença incurável, podendo ocorrer de maneira
demorada, quando a doença for conhecida e tiver resistido a todo tipo de tratamento,
ou de modo súbito, quando for determinada por um processo mórbido insidioso ou la-
tente.
29.2.2 - Morte Acidental é aquela provocada por um acontecimento imprevisto, inevitável, a-
lheio à vontade do acidentado.
29.2.3 - Morte por Homicídio é a morte de um indivíduo, provocada por outrem.
29.2.4 - Morte por Suicídio é todo caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato
positivo ou negativo, realizado pela própria vítima, a qual sabia dever proceder esse
resultado.
29.2.5 - Morte Violenta é aquela resultante de uma ação exógena e lesiva, mesmo que de ocor-
rência tardia.
29.2.6 - Morte Suspeita é aquela que ocorre de maneira inesperada e sem causa evidente.
29.2.7 - Morte de Causa Indeterminada é a morte sem assistência médica e/ou a que não tenha
sido possível chegar a um diagnóstico de certeza causal.
29.2.8 - Morte em Teatro de Operações, Adestramento e Manobras Militares é aquela decorren-
te de atividades em Teatro de Operações, adestramento e manobras militares e em
consequência de ações inerentes ao serviço. Será considerada, conforme a sua nature-
za, acidental, natural, de causa indeterminada, etc.
29.3 - PROCEDIMENTOS DE ROTINA
29.3.1 - Óbitos Ocorridos em Organizações Militares Hospitalares (OMH):
a) o médico de serviço, após ser cientificado da ocorrência do óbito, participará o fato
ao Oficial de Serviço que comunicará ao Vice-Diretor;
b) o Oficial de Serviço registrará a ocorrência no livro de quarto e tomará as providên-
OSTENSIVO - 29-1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
providências cabíveis; e
II) no óbito ocorrido fora da área de jurisdição do Com1°DN, deverá este ser co-
municado ao Distrito Naval correspondente que, após considerar a necessidade,
a urgência e o sigilo que o caso requeira, determinará que seja contactado o Ser-
viço de Medicina Nuclear do HNMD e/ou solicitado auxílio de especialistas em
Medicina Nuclear existentes na área do DN onde ocorreu o óbito.
29.4.5 - Óbitos Ocorridos em Teatro de Operações, Adestramentos ou Manobras Militares
a) Óbitos ocorrido em Teatro de Operações
As equipes de saúde procederão à identificação das vítimas, providenciando remo-
ção e sepultamento de acordo com as condições locais, e encaminharão ao Coman-
dante do Teatro de Operações a relação das baixas; e
b) Óbito ocorrido em adestramentos ou manobras militares
A equipe de saúde procederá a possível identificação da(s) vítima(s), comunicando
ao Oficial mais antigo responsável pela condução do adestramento na manobra mi-
litar. O(s) corpo(s) da(s) vítima(s) será encaminhado(s) ao IML da jurisdição cor-
respondente.
29.4.6 - Óbitos de Militares de Outras Forças Armadas em Navios, Estabelecimentos, Hospitais
ou Aeronaves da MB
Os procedimentos adotados serão os constantes do art. 29.3 destas Normas.
CAPÍTULO 30
PROCEDIMENTOS LEGAIS NO ATENDIMENTO
DE MILITARES DA ATIVA DA MB
PORTADORES DE LESÕES RESULTANTES DE CRIMES OU ACIDENTES
30.1 - PROCEDIMENTOS
Os procedimentos legais imediatos ao atendimento médico deverão obedecer a seguinte
rotina:
a) comunicar a ocorrência ao Oficial de Serviço da OM onde estiver lotado o militar. No
caso de militares em trânsito, o fato deve ser levado ao conhecimento do Oficial de
Serviço do Distrito Naval ou da Autoridade Militar mais antiga do local, quando este
não for sede de Comando;
b) fazer constar a ocorrência no Livro de Quarto da OM onde foi prestado o primeiro
atendimento médico. No registro deverá constar o nome, posto ou graduação, número
de corpo e OM onde serve o militar; e
c) registrar no prontuário médico, as lesões físicas decorrentes e o fator gerador (luta
corporal, arma de fogo, arma branca, etc.), com relato descritivo e minucioso das
mesmas, visando respaldar as providências administrativas.
CAPÍTULO 31
PLANEJAMENTO FAMILIAR
31.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para implantação de Programa de Planejamento Familiar na MB, bem
como, uniformizar procedimentos e rotinas técnicas.
31.2 - CONCEITUAÇÃO
Entende-se por Programa de Planejamento Familiar, no âmbito do SSM, como o conjunto
de ações destinadas a garantir a informação, a educação e a assistência médica especiali-
zada à mulher e ao homem, isoladamente ou enquanto um casal, no que concerne a utili-
zação de métodos contraceptivos, de forma a exercer o direito de decidir, consoante com
sua condição de saúde psicofísica e situação sócio-econômica, o número de filhos e o es-
paçamento entre eles.
31.3 - COMPETÊNCIA
31.3.1 - A implantação e desenvolvimento do Programa de Planejamento Familiar, bem como
a discussão e deliberação de cada caso e a fiscalização direta do cumprimento dos
preceitos legais, éticos e científicos pertinentes, são da responsabilidade da Comissão
Interna de Acompanhamento do Programa de Planejamento Familiar (CIAPPF).
31.3.2 - A CIAPPF deverá ser composta de um Médico da área de Tocoginecologia e um
da área de Urologia, um Enfermeiro e, sempre que possível, um Assistente Social e
um Psicólogo.
31.3.3 - Cabe aos Diretores de Hospitais Navais Distritais e das PNMa e PNSPA designar os mem-
bros da CIAPPF.
31.3.4 - Na área dos Comandos do 5º e 8º Distritos Navais caberá ao Comandante designar a
CIAPPF.
31.3.5 - A CIAPPF deverá ser presidida por um oficial médico do CSM e na sua composição
poderá constar médicos, militares ou civis da MB, ou por estes referendados, con-
forme inciso 31.3.2.
31.3.6 - Cabe a Diretoria de Saúde da Marinha emitir as Instruções para Execução do Progra-
ma de Planejamento Familiar na MB, bem como a coordenação, controle e fiscaliza-
ção das CIAPPF.
31.4 - NORMAS GERAIS
31.4.1 - Terão direito à assistência pelo Programa de Planejamento Familiar, todos os usuários
base e a exposição a segundo ato cirúrgico ou anestésico representar maior risco para
sua saúde. Neste caso, a indicação deverá ser testemunhada em relatório escrito e as-
sinado por dois médicos (Anexo L).
31.4.10 - A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através
da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo
vedada através da histerectomia e ooferectomia.
31.4.11 - É condição para que se realize a esterilização, o registro de expressa manifestação
da vontade em documento escrito e firmado, Termo de Aceitação de Contracepção
Cirúrgica (Anexo M) após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis
efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis
existentes.
31.4.12 - Não será considerada a manifestação de vontade, conforme inciso anterior, expressa
durante ocorrência de alteração na capacidade de discernimento por influência de
álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou
permanente.
31.4.13 - Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento ex-
presso de ambos os cônjuges.
31.4.14 - A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocor-
rer mediante autorização judicial.
31.4.15 - Todos os procedimentos médicos preconizados nas Normas de Execução do Pro-
grama de Planejamento Familiar na MB serão realizados por médicos, militares ou
civis da MB, ou por estes referendados.
CAPÍTULO 32
CONTROLE MÉDICO-PERICIAL NAS DEFICIÊNCIAS FUNCIONAIS DO
MILITAR DA ATIVA
32.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas para as atividades de Controle Médico-Pericial de militares da
ativa que apresentem deficiências funcionais (Restrições/LTS), no âmbito do Sistema
de Saúde da Marinha (SSM).
32.2 - OBJETIVO GERAL
Contribuir para a atuação integrada dos Subsistemas Médico-Pericial e Assistencial,
sob a supervisão do SSM, nas ações de saúde relacionadas ao tratamento médico de
militares da ativa considerados, em Inspeção de Saúde (IS), fora dos padrões de
higidez psicofísica, objetivando o retorno mais precoce à condição de plena atividade
laborativa, contribuindo para a manutenção da capacidade do Poder Naval.
32.3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Acompanhar os militares da ativa em Restrições/LTS, nos Programas de Saúde
pertinentes a cada caso, efetuando o controle do cumprimento das prescrições e
orientações fornecidas pela Junta de Saúde (JS) de origem, bem como interceder junto
ao Subsistema Assistencial, auxiliando no controle de respostas de pareceres médicos,
exames e agendamento de consultas.
32.4 - SERVIÇO DE CONTROLE MÉDICO-PERICIAL (SCMP)
a) Entende-se por Serviço de Controle Médico Pericial o setor técnico, composto por
uma equipe multidisciplinar (médicos e demais profissionais auxiliares necessários),
responsável pela avaliação dos militares que se encontram temporariamente
incapacitados ou com restrições às atividades laborais, atuando no controle e
facilitando a recuperação da capacidade laborativa.
b) O Controle Médico-Pericial dos militares inspecionados por JS no âmbito do
Comando do 1ºDN é exercido pela Divisão de Controle Médico-Pericial, localizada
no Hospital Central da Marinha (HCM). O Controle Médico-Pericial dos militares
provenientes das Juntas de Saúde dos demais Distritos Navais deve ser exercido
pelos Núcleos de Avaliação e Controle (NAC), situados nos Hospitais Distritais ou
nas OM que possuam Junta de Saúde.
CAPÍTULO 33
INSTRUÇÕES SOBRE O ACESSO E ARQUIVAMENTO DOS DOCUMENTOS
MÉDICOS
33.1 - PROPÓSITO
Normatizar a emissão, o sigilo, o acesso e o arquivamento dos documentos médicos na
MB.
33.2 - CONCEITUAÇÕES
Documentos médicos são todos e quaisquer documentos emitidos por médico, referentes à
patologia, ao tratamento ou à condição de saúde de um determinado paciente. Para efeito
destas Normas, são considerados os seguintes documentos médicos abaixo elencados:
a) ATESTADO MÉDICO: é o documento indicativo de uma atestação, no qual se firmam
fatos ou situações que têm uma existência ou uma obrigação. É parte integrante do ato
ou tratamento médico, sendo o seu fornecimento direito inquestionável do paciente;
b) LAUDO MÉDICO: é o documento empregado para exprimir resultado de determinado
exame complementar que requeira análise de especialista ou perito, decisão de Junta de
Saúde ou Médico Perito Isolado, devendo conter uma parte expositiva e outra
conclusiva; deverá ser obrigatoriamente fornecido ao paciente na ocasião de
encaminhamentos e transferências para continuidade de tratamento ou na alta, quando
solicitado;
c) NOTIFICAÇÃO MÉDICA: é o documento empregado para notificação compulsória de
doenças e ocorrências de saúde pública à autoridade sanitária competente, por
intermédio da DSM;
d) PARECER MÉDICO: é o documento por meio do qual um perito ou outro profissional
médico solicita esclarecimento acerca de dúvidas suscitadas a outro profissional de
saúde sobre determinada especificidade de patologia, tratamento ou condição de
paciente sob seus cuidados; e
e) PRONTUÁRIO MÉDICO: é o documento individual que contém o histórico das
patologias e tratamentos de determinado paciente. Divide-se em duas partes: uma
sigilosa e outra não-sigilosa. Os dados sigilosos são aqueles relativos à doença e ao
tratamento realizado. Todos os demais são excluídos do âmbito do sigilo, inclusive
dados secundários, como período de internação e data de entrada e saída do paciente
da Organização Militar.
solicitadas.
33.7 - DISPONIBILIZAÇÃO DE PRONTUÁRIO MÉDICO EM INQUÉRITOS
POLICIAIS MILITARES.
33.7.1 - As requisições deverão observar o contido no Parecer nº 310/2010/CONJUR-
MD/AGU, do MD, que condiciona o acesso aos prontuários quando se tratar da
apuração de crime que não seja atribuído ao paciente e nem o exponha a procedimento
criminal.
33.7.2 - Não encontra respaldo legal, a requisição oriunda de Processos Administrativos
Disciplinares.
33.8 - DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR MÉDICO MILITAR.
33.8.1 - O Médico Militar não pode se negar a contribuir com a Justiça Criminal, quando o
crime em apuração não seja atribuído ao paciente.
33.8.2 - Nos casos em que as informações detidas pelo médico ou nosocômio, se divulgadas,
findarem por incriminar o próprio paciente, há de prevalecer o segredo, vez que o
fundamento do sigilo é, justamente, a sua proteção.
33.8.3 - Se no exercício da Medicina ou de outra profissão sanitária, houver o conhecimento de
um crime de Ação Penal Pública, que não dependa de representação, o profissional
deverá comunicar o fato a Autoridade Competente, desde que tal comunicação não
exponha o paciente a procedimento criminal.
ANEXO A
ORGANOGRAMA
DSM
Hospitais Navais
Distritais Supervisão
Técnica
PNSPA e PNMa
OMFM
OCM
HCM
UISM
PNNSG SUBSISTEMA
SUBSISTEMA SUBSISTEMA DE MEDICINA
ASSISTENCIAL SNNF MÉDICO-PERICIAL OPERATIVA
PNN
ANP
PNCG
OSTENSIVO - A- 1 - REV. 3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO B
1 - O presente anexo estabelece as áreas de abrangência das OMH e OMFM para prover
assistência médico-hospitalar e odontológica, em seu nível de atuação, bem como apoiar as
urgências médicas ocorridas nas áreas citadas.
2 - As OMH e OMFM se encontram agrupadas por Distrito Naval, dividindo-os em áreas
de abrangência. Relacionamos a seguir as cidades pertencentes a cada área de abrangência,
apoiadas pelas OMH ou OMFM. As cidades marcadas com (*) são as cidades-sede das OMH ou
OMFM.
1º DISTRITO NAVAL
OSTENSIVO - B- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
CMAM
(ANP)
XXXX
(OPH)
65700
OCM
(OMH)
XXXX
65703
PNNSG
(OMH)
XXXX
65704
PNN
(OMH)
XXXX
65708
PNCG
(OMH) A SER ATIVADA
UISM
(OMH)
XXXX
65705
2º DISTRITO NAVAL
OSTENSIVO - B- 5 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
3º DISTRITO NAVAL
4º DISTRITO NAVAL
OSTENSIVO - B- 6 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
5º DISTRITO NAVAL
OSTENSIVO - B- 8 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
OSTENSIVO - B- 11 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
OSTENSIVO - B- 12 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
OSTENSIVO - B- 13 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
6º DISTRITO NAVAL
7º DISTRITO NAVAL
OSTENSIVO - B- 14 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
8º DISTRITO NAVAL
OSTENSIVO - B- 17 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
OSTENSIVO - B- 18 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
OSTENSIVO - B- 19 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
9º DISTRITO NAVAL
CNBE
EUROPA, ÁFRICA, OCEANIA, ÁSIA (EXCETO JAPÃO, CHINA E
(OMFM)
CORÉIA), E DEMAIS ÁREAS NÃO ABRANGIDAS PELA CNBW.
70100
OSTENSIVO - B- 20 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO C
OBSERVAÇÕES:
1) O valor da indenização tem por base o Catálogo de Indenizações dos Serviços de Saúde das Forças Armadas (CISSFA), aprovado e publicado pela
Portaria nº 748/MD de 09 de junho de 2009 do Ministério da Defesa.
2) As indenizações e isenções constantes desta Tabela serão aplicadas também à AMH prestada aos usuários em OSE credenciadas.
3) Os usuários beneficiários do FUSMA e AMH indenizam 20% do valor dos atos contidos no CISSFA, enquanto os usuários da AMH indenizam
100% do valor dos atos contidos no CISSFA.
4) Os usuários enquadrados no art. 5.5, destas Normas, estão isentos de qualquer indenização relativa à AMH prestada exclusivamente para si.
5) Os ex-combatentes, assim considerados nos termos da Lei nº 5.315/1967 e, seus dependentes constantes no art. 5º da Lei nº 8.059/1990 estão isentos
de qualquer indenização, conforme a Súmula da AGU n° 36, de 16 de setembro de 2008, que possui efeito vinculante à Administração Naval.
a) Os servidores civis (em atividade ou aposentado), contribuintes da extinta AMSA que venham contribuindo para o FUSMA, que atendam ao
previsto na legislação em vigor indenizam conforme sua assemelhação.
b) Os pensionistas de militares, contribuintes titulares e os dependentes constantes do § º do art. 50 da Lei nº 6.880/1980, que mantenham sua
condição de dependência, indenizam de acordo com o art. 5.3, destas Normas.
6) A diária de acompanhante será indenizada, de acordo com o contido no inciso 8.6.4, destas Normas.
7) Os usuários beneficiários do FUSMA e AMH e os usuários da AMH indenizarão percentuais definidos no capítulo 19 destas Normas, quando
inscritos no Programa de Medicamentos Especiais.
8) (*) Os usuários beneficiários da AMH inscritos no SIAD indenizarão 20% (vinte por cento) da IMH, de acordo com o inciso 17.3.4.
ANEXO D
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
I - IDENTIFICAÇÃO
Militar (doador): _______________________________________
NIP: _________________________________________________
Posto/Graduação: _______________________________________
OM de Origem:_________________________________________
Identidade: ____________________________________________
Endereço: _____________________________________________
II - DECLARAÇÃO
Declaro que tomei conhecimento por intermédio da Diretoria de Saúde da Marinha (DSM)
que o meu requerimento foi autorizado, em caráter excepcional, pelo Exmo.Sr. Diretor de Saúde da
Marinha, para realização do transplante (tipo) na condição de doador, para (meu/minha - Grau de
parentesco)___________________.
Fui informado ainda, que após a alta hospitalar e o cumprimento de um período de
convalescença médica, superior a trinta (30) dias, serei apresentado pela OM onde sirvo, para
realizar Inspeção de Saúde (IS) para verificação de deficiência funcional, estando sujeito às Leis e
Normas que regem a carreira Militar. Estou ciente que de acordo com minha condição física por
ocasião da inspeção de saúde supracitada, ou nas demais que porventura se fizerem necessárias,
poderei ser reformado “ex-offício” por Incapacidade Definitiva com base nos art.104 inciso II, art.
106 inciso II e art. 108 inciso VI da Lei nº. 6880/80 – Estatuto dos Militares (EM). Estes artigos
foram apresentados textualmente a mim, sendo claramente compreendidos e me foram informadas
as suas implicações de ordem remuneratória, em consonância com o art. 111 do EM.
Declaro, também, que realizarei o procedimento do Transplante (tipo) _____________ no
Hospital ____________________________________ na cidade de/do ________________, Unidade
OSTENSIVO - D- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
____________________________________________
Assinatura do militar
_____________________________________________
1ª Testemunha
_______________________________________________
2ª Testemunha
OSTENSIVO - D- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO E
Em,_______/________/_________.
1- DEPENDENTE:
NOME:_______________________________________________________________________
IDADE:_______________________DN:__________________________NIP: ______________
2- RESPONSÁVEIS:
PAI:______________________________________________________________________________________
POSTO/GRAD.:____________NIP:____________________OM:___________
TEL:____________________________________________________________________________________
MÃE:____________________________________________________________________________________
ENDEREÇO:______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
TEL: ______________________________
3- AVALIAÇÃO MÉDICA:
____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
3.1- DIAGNÓSTICO CLÍNICO E/OU FUNCIONAL:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
OSTENSIVO - E- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
4.2 - PSICOPEDAGOGIA
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
4.3 - FONOAUDIOLOGIA
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
4.4 - FISIOTERAPIA
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
OSTENSIVO - E- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
4.6 - PSICOMOTRICIDADE
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
_________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
5 - OBSERVAÇÕES:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
__________________________________
ASSINATURA (CARIMBO)
OSTENSIVO - E- 3 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
*Entende-se por escolaridade especializada aquela descrita no artigo 10º da Resolução do Conselho Nacional nº 2
publicado no DOU em 14 de setembro de 2001, seção 1E, p.39-40.
“Art10º. Os alunos que apresentam necessidades especiais e requeiram atenção individualizada nas atividades da
vida autônoma e social, recursos, ajudas e apoios intensos e contínuos , bem como adaptações curriculares tão
significativas que a escola comum não consiga prover, podem ser atendidos em caráter extraordinário, em escolas
especiais, públicas ou privadas, atendimento esse complementado, sempre que necessário e de maneira articulada,
por serviços das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social”.
1. AMBULATORIAL INDIVIDUAL
2. AMBULATORIAL DUPLAS
3. AMBULATORIAL PEQUENOS GRUPOS
4. EXTERNATO
5. EXTERNATO COM SUBMODALIDADES
6. EXTERNATO COM ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
7. EXTERNATO COM SUBMODALIDADES E ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
8. INTEGRAL
9. INTEGRAL COM SUBMODALIDADES
10. INTEGRAL COM ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
11. INTEGRAL COM SUBMODALIDADES E ESCOLARIDADE ESPECIALIZADA
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
12. INTERNAÇÃO
OSTENSIVO - E- 4 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
_____________________________________________
ENCARREGADO (ASSINATURA E CARIMBO)
OSTENSIVO - E- 5 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO F
Em,_______/________/_________.
1 - DEPENDENTE:
NOME:________________________________________________________________________
IDADE:_______________________DN:__________________________NIP:_______________
2 - RESPONSÁVEIS:
PAI:______________________________________________________________________________________
POSTO/GRAD.:________________________NIP:____________________OM:___________TEL:_________
MÃE:____________________________________________________________________________________
ENDEREÇO:______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
TEL:_____________________
SUMÁRIO DO CASO:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
______________________________________
(ASSINATURA E CARIMBO)
_______________________________________
(ASSINATURA E CARIMBO)
4.2 - FISIOTERAPIA/PSICOMOTRICIDADE:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________
( ASSINATURA E CARIMBO)
_______________________________________
( ASSINATURA E CARIMBO)
*Entende-se por escolaridade especializada aquela descrita no artigo 10º da Resolução do Conselho Nacional nº 2
publicado no DOU em 14 de setembro de 2001, seção 1E, p.39-40.
“Art10º. Os alunos que apresentam necessidades especiais e requeiram atenção individualizada nas atividades da
vida autônoma e social, recursos, ajudas e apoios intensos e contínuos , bem como adaptações curriculares tão
significativas que a escola comum não consiga prover, podem ser atendidos em caráter extraordinário, em escolas
especiais, públicas ou privadas, atendimento esse complementado, sempre que necessário e de maneira articulada,
por serviços das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social”.
4.5-TERAPIA OCUPACIONAL:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________
(ASSINATURA E CARIMBO)
5 - OBSERVAÇÕES:___________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
6- RELATO DAS OBSERVAÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS SOBRE A EVOLUÇÃO DOS USUÁRIOS
E IMPRESSÕES POSITIVAS OU NEGATIVAS DA INSTITUIÇÃO CREDENCIADA:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________
(ASSINATURA DO RESPONSÁVEL)
7- REGIME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:
8- PROGRESSOS OBSERVADOS:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
9 - CONCLUSÃO:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
________________________________________
ENCARREGADO (ASSINATURA E CARIMBO)
MARINHA DO BRASIL
OM Solicitante
Anexo da Ata do Conselho Técnico Nº XXX/YY, DE DD/MM/AA
ANEXO H
MARINHA DO BRASIL
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
_________________________
Nº. Identidade
____________________________________
Nome
_______________
NIP
É OBRIGATÓRIO QUE ESTE CARTÃO SEJA APRESENTADO
JUNTO COM O DOCUMENTO DE IDENTIDADE.
_______________ _______________
Posto Nº. Identidade
_______________________________________________________
Responsável
_______________ _______________
Data de emissão Validade
______________________________________________________
Diretor de Saúde da Marinha
OSTENSIVO - H- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO I
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
TERMO DE FALECIMENTO EM NAVIO EM VIAGEM
OSTENSIVO - I- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
OSTENSIVO - I- 2 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO J
Eu/Nós,______________________________________________________________________e
_______________________________________________________________, abaixo
assinado(s), declaro/declaramos ser de minha/nossa própria vontade a adesão ao Programa de
Planejamento Familiar, e que estou(estamos) ciente(s) das entrevistas com o Serviço Social e
Psicologia, além das reuniões com a equipe de saúde, onde receberei(receberemos) informações
e esclarecimentos sobre os métodos de contracepção existentes, para posterior decisão.
Em _______/_________________/_______
Paciente: ___________________________________________________________________
OSTENSIVO - J- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO K
Eu/Nós,_________________________________________________________________e
_______________________________________________________________, abaixo
assinado(s), declaro/declaramos ser de minha/nossa própria vontade a utilização do método
anticoncepcional temporário prescrito para o (a) paciente
__________________________________________________________________________, e
que fui/fomos devidamente orientado(s) quanto ao seu modo correto de uso, contra-indicações,
efeitos colaterais e possibilidade de falhas.
Em _______/_________________/_______
Paciente: ___________________________________________________________________
OSTENSIVO - K- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO L
A paciente ____________________________________________________________________
Prontuário nº ____________________, foi por nós examinada e diagnosticada como portadora
de __________________________________________, sendo a gravidez fator de risco de
vida, com o agravamento do estado mórbido existente e/ou no futuro concepto.
Em _______/_________________/_______
__________________________________
Médico-Posto (matrícula se civil)
_________________________________
Médico-Posto (matrícula se civil)
Ciente: ______________________________________
Paciente
OSTENSIVO -L - 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO M
TERMO DE ACEITAÇÃO DE CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA
Eu/Nós,____________________________________________________________ e
___________________________________________________________________________,
abaixo assinado(s), requeri/requeremos à Comissão Interna de Acompanhamento do Programa
de Planejamento Familiar da MB deste Hospital, que seja autorizada a realização de contracepção
cirúrgica no(a) paciente ______________________________________________________ e
que, caso obtenhamos deferimento estamos:
a) de acordo com a sua realização;
b) esclarecido(s) sobre a irreversibilidade do procedimento, bem como dos
possíveis efeitos colaterais e possibilidades de falhas como método
anticoncepcional; e
c) esclarecido(s) sobre a existência de métodos anticoncepcionais temporais, suas
indicações, contra-indicações e a não adequabilidade destes ao meu/nosso caso em
particular.
Nestes termos, pede deferimento.
Em _______/_________________/_______
Paciente: _____________________________________________________________________
Cônjuge: ______________________________________________________________________
Membros da Comissão:
1º) ___________________________________________________________________________
2º) ___________________________________________________________________________
OSTENSIVO - M- 1 - REV.3
OSTENSIVO DGPM-401
ANEXO N
RELAÇÃO DE LEGISLAÇÕES PERTINENTES