Ensaio I BRI0001 - Laura Ferraz de Paula
Ensaio I BRI0001 - Laura Ferraz de Paula
Ensaio I BRI0001 - Laura Ferraz de Paula
São Paulo
Outubro de 2020
1. Introdução
Este ensaio corresponde à síntese e a minhas impressões pessoais como aluna dos
seminários dados do dia 27 de agosto de 2020 ao dia 01 de outubro de 2020 na disciplina
BRI0001 - Temas e Prática em Relações Internacionais, que no ano de 2020 ocorreram
de maneira remota através de aulas on-line com os Professores responsáveis pela
disciplina e outros convidados.
Na primeira aula do dia 20 de agosto não tivemos um seminário em si, mas uma
apresentação da disciplina e dos professores, contando como seriam realizadas as
atividades durante o segundo semestre do ano. Alguns alunos foram chamados para
falarem um pouco sobre seus cursos, seus interesses em relação à área de relações
internacionais e demais assuntos relacionados ao escopo da disciplina, o que em minha
opinião foi muito interessante.
2. Aulas
Eu, enquanto estudante de uma universidade que tanto contribui para a pesquisa e
tecnologia no Brasil, tenho uma visão otimista em relação à nova era. Acredito que agora,
mais do que nunca, o papel da educação e da ciência será fundamental para a construção
de tempos melhores, e com certeza destaco os avanços que encontramos na área
acadêmica graças à pandemia, que levou a urgência para que estudássemos mais este novo
vírus. Além disso, como estudante de engenharia ambiental, não creio que haverá
mudança significativa se não nos atentarmos às questões ambientais. Está cada vez mais
claro que tendemos ao esgotamento dos recursos e ao colapso nos ecossistemas e na
biodiversidade, e é imprescindível que as nações repensem seu consumismo e suas ações
no ambiente, sabendo que preservar a sustentabilidade é peça chave para o avanço.
Com isso, Carlos nos levou a refletir sobre o cenário atual frente a estas mudanças
comportamentais. Vemos que a passagem da informação para as redes sociais fomentou
ainda mais a polarização política que vivemos no país, divido entre bolsonaristas e não
bolsonaristas. Isso faz com que cada vez mais nos prendamos a bolhas sociais, nas quais
as pessoas somente consomem o conteúdo jornalístico que lhe é conveniente,
conversando e dialogando apenas com quem divide convergência de opiniões e ignorando
argumentos divergentes, que fomentariam debates saudáveis com diferenças de
pensamento. Em nosso panorama atual, o COVID-19 certamente contribuiu muito para
este fenômeno, tendo em vista que a pandemia está muito atrelada aos interesses políticos
do governo e também contribuiu muito para que a oposição tivesse cada vez mais motivos
para condená-lo.
Também discutimos na aula sobre as “fake news” que estão cada vez mais
presentes no meio social. Muitas delas, conforme pontuado pelo jornalista, nem mesmo
são falsas, mas apenas antigas e usadas em contextos totalmente errôneos para ser
oportuno a interesses políticos diversos. Em minha opinião, é importante que sejamos
sempre contra este tipo de divulgação, checando a fonte de qualquer informação antes de
compartilhá-la, é claro, mas também divulgando para outras pessoas o quanto é
importante termos este olhar cauteloso ao ler alguma manchete e incentivando uma maior
leitura e conhecimento para o desenvolvimento do senso crítico, visando evitar a
alienação ideológica.
Neste cenário, o jornalismo sério, baseado em fatos concretos se mostra cada vez
mais imprescindível, e terminei este seminário pensando que devemos sim valorizá-lo e
não deixar de consumir informações de jornais e revistas sérios, para que o jornalismo
não enfrente uma crise pior que a atual e nossa fonte de informações se resuma somente
a opiniões e textos em redes sociais.