Fispq Vaselina Liquida
Fispq Vaselina Liquida
Fispq Vaselina Liquida
2. Identificação de Perigos
7. Manuseio e Armazenamento
15. Regulamentações
Identificação do Produto:
Nome Comercial: Vaselina Liquida Industrial
Código Interno do Produto:
Nome Químico: Óleo Mineral Parafínico Hidrocarboneto Alifáticos
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PRINCIPAIS PERIGOS:
Efeitos de produto: Inalação: Levemente irritante ao trato respiratório, não é esperado apresentar
qualquer perigo à saúde em exposições por curto período.
Pele: Nenhum efeito adverso à saúde é esperado que ocorra para um curto período de exposição.
Olhos: Nenhum sinal ou sintoma indicativo de efeito à saúde é esperado ocorrer.
Efeitos ambientais:
Ar: Não aplicável.
Água: Prejudica a utilização da água quando contaminada pelo produto, podendo causar danos aos
organismos aquáticos. As águas residuais de controle do fogo e as águas de diluição podem causar
poluição. Produto insolúvel em água.
Solo: Caso o produto atingir o lençol freático poderá causar contaminação do mesmo.
PICTOGRMA
CAS): 64741-89-5
Classificação e rotulagem de perigo: Produto não classificado como perigoso para Transporte, de
acordo com a Resolução 5232 de dezembro 2016.
Efeitos agudos: Pode causar irritação nos olhos. Não se esperam efeitos adversos por contato com a
pele e por inalação. Pouco tóxico por via oral.
Perigos físicos e químicos: É considerado não inflamável, porém entra em combustão acima do seu
ponto de fulgor.
Inalação: Remover a vítima para local ventilado. Manter as vias respiratórias livres, removendo dentes
postiços (se tiver). Procurar o médico, levando o rótulo e a FISPQ do produto.
Contato com a pele: Retirar imediatamente as roupas e os sapatos contaminados. Lavar a pele com
água corrente em abundância, durante 15 minutos. Procurar o médico, levando o rótulo e a FISPQ do
produto.
Contato com os olhos: Lavar os olhos imediatamente com água corrente durante 15 minutos. Procurar
o médico, levando o rótulo e a FISPQ do produto.
Ingestão: Não provocar vômito. Procurar o médico, levando o rótulo do produto juntamente com esta
FISPQ.
Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em
abundância. Não provoque o vômito ou forneça água à vítima inconsciente ou com convulsões.
Ministrar respiração artificial, se necessário. Procurar o médico, levando o rótulo do produto
juntamente com esta FISPQ.
Ações a serem evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em vítima inconsciente
ou com convulsão. Não limpar partes do corpo com solventes.
Instruções para o médico: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático, baseado no julgamento
do médico, em resposta às reações da vítima. A exposição prolongada ou repetida pode causar
dermatite. Em caso de contato do produto aquecido com a pele e/ou com os olhos, lavar com água fria.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, neblina d’água, pó químico e dióxido de
carbono (CO2).
Meios de extinção não apropriados: Jato de água diretamente no produto. Em incêndios envolvendo
esse produto, não entrar em espaço confinado sem equipamento de proteção individual adequado,
incluindo conjunto autônomo de ar.
Perigos específicos: A combustão normal produz dióxido de carbono (CO2), vapor d’água, óxidos de
enxofre e nitrogênio. A combustão incompleta pode produzir monóxido de carbono. Dependendo do
estágio que estiver o incêndio, deve-se tomar cuidado no uso da água na forma de neblina ou espuma,
pois pode ocorrer borbulhamento.
Métodos especiais: Resfriar com neblina d’água, os recipientes que estiverem expostos ao fogo.
Remover os recipientes da área do fogo, se isto puder ser feito sem risco.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamentos de resgate com suprimento de
ar.
Precauções com o Meio Ambiente: Recolher o produto derramado a fim de previnir a contaminação de
cursos d'água. Não jogar o produto em esgotos, bueiros ou qualquer outro corpo d'água (lagos,
represas, rios, etc.). Qualquer prática de descarte deve estar de acordo com a legislação vigente,
estadual e federal.
Disposição: Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou em cursos d’água.
Confinar, se possível, para posterior recuperação ou descarte. A disposição final desse material deverá
ser acompanhada por especialista e de acordo com a legislação ambiental vigente.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio
Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o exigirem. Todos
os elementos condutores do sistema em contato com o produto devem ser
Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar
o contato direto com o produto.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene
industrial.
Armazenamento
Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de materiais
combustíveis e com dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento.
Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes fortes (peróxidos, cloratos, ácido crômico, etc.)
Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou
mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao Limite de Tolerância.
Parâmetros de Controle
Limites de exposição ocupacional, valor Limite (EUA, ACGIH):
Névoa de Óleo: TLV/TWA: 5 mg/m3.
TLV/STEL: 10 mg/m3.
Equipamento de Proteção Individual
Proteção respiratória: Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para vapores
orgânicos. Em altas concentrações, usar equipamento de respiração autônomo ou conjunto de ar
mandado.
Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto.
Proteção dos olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos, recomenda-se o uso
de óculos de segurança ou protetor facial.
Produtos perigosos de decomposição: Pode decompor-se sob condições de calor ou chama, liberando
produtos possivelmente de maior risco como destilados leve e coque.
Materiais e substâncias incompatíveis: Água, oxidantes fortes (peróxidos, cloratos, ácido crômico etc.).
Toxidade aguda
Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 2 g/kg (literatura).
Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 2 g/kg (literatura).
Efeitos locais
Inalação: Leve irritação para o sistema respiratório.
Contato com a pele: Não se espera irritação significativa ou prolongada.
Contato com os olhos: Não se espera irritação significativa ou prolongada.
Toxidade Crônica
Inalação: Irritação do trato respiratório após inalação repitada de névoa.
Contato com a pele: Pessoas suscetíveis e dermatites podem agravar sua condição após contato
repetido.
Contato com os olhos: Leve irritação nos olhos.
Efeitos específicos
Carcinogênico: De acordo com a IARC (International Agency for Research on Cancer), existe evidência
de que esse tipo de óleo seja carcinogênico a animais de experimentação.
Outras Informações: O contato com a pele deve ser minimizado. O óleo pode conter impurezas que com
o tempo se acumulam. A concentração destas impurezas dependerão do uso e estas podem representar
risco à saúde e o ao meio ambiente.
A avaliação dos efeitos tóxicos foi baseada nas informações do fornecedor em dados bibliográficos.
Efeitos sobre organismos aquáticos: Deve-se estar atento para a possibilidade de contaminação de
mananciais, que são utilizados para a produção de água potável, pois esses devem estar totalmente
isentos de produtos derivados de petróleo.
Efeitos sobre organismos do solo: O produto poderá se infiltrar no solo e atingir o lençol freático,
causando poluição.
Tratamento: Não descartar resíduos do produto indevidamente após o seu uso. Dependendo da
quantidade não utilizada armazenar adequadamente para uma próxima aplicação
Regulamentações Nacionais.
Legislação Brasileira: Produto não classificado como perigoso para o transporte.
Resolução 5232 de dezembro 2016 da ANTT.
15. REGULAMENTAÇÕES
16.OUTRAS INFORMAÇÕES
Recomenda-se a leitura desta FISPQ antes do manuseio do produto. O treinamento sobre o produto
é de suma importância para o manuseio seguro do mesmo.