Manual de Rotinas Internas Versao 2 1507295120

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA

CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E


PROCEDIMENTOS DE CONTROLE
COLETÂNEA DE INSTRUÇÕES NORMATIVAS

2º Edição
JUNHO/2017

1
APRESENTAÇÃO

As sucessivas mudanças no ordenamento jurídico brasileiro e a busca em atender cada vez


melhor a sociedade fazem com que a Administração Pública esteja em constante
transformação.

Nesse sentido, visando o aperfeiçoamento da Administração Pública e o atendimento à


legislação, o Tribunal de Contas do Estado do ES, editou a Resolução TC n° 227/2011
(alterada pela Resolução 257/2013), que dispõe sobre a criação, implantação, manutenção e
fiscalização do Sistema de Controle Interno da Administração Pública, apresentando um Guia
de Orientação a todos os entes.

O presente Manual de Rotinas Internas e Procedimentos de Controle, que reúne as


Instruções Normativas elaboradas pelos Sistemas Administrativos da Prefeitura de
Sooretama, foi instituído em Setembro/2013.

Esta nova edição do manual traz também a Instrução Normativa SOV 001/2017 elaborada
pela Ouvidoria Geral do Município com o objetivo de disciplinar os procedimentos e rotinas
a serem observados pela Administração Direta e Indireta para assegurar o direito de acesso
à informação na consecução do Serviço e Sistema de Informação ao Cidadão,
respectivamente SIC e e-SIC, observando a Lei de Acesso a Informação – Lei nº 12.527/11 e o
Decreto Municipal nº 102 de 25 de janeiro de 2017.

Salientamos, finalmente, que este manual deverá ser atualizado sempre que fatores
organizacionais, legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria
contínua.

JORDANA RODRIGUES FERRAZ


Controladora Geral

ALESSANDRO BROEDEL TOREZANI


Prefeito de Sooretama

2
SUMÁRIO

1 SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ..................................... 006


1.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 001/2015 ..................................................................... 007
1.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 002/2015 ..................................................................... 022
1.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 003/2015 ..................................................................... 032
1.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 004/2015 ..................................................................... 044
2 SISTEMA DE BEM ESTAR SOCIAL .......................................................................... 063
2.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SBE 001/2015 ...................................................................... 064
3 SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS .............................................. 081
3.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 001/2014 ...................................................................... 082
3.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 002/2014 ...................................................................... 105
3.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 003/2014 ...................................................................... 114
3.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 004/2014 ...................................................................... 122
4 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL .................................................................... 138
4.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCS 001/2016 ...................................................................... 139
5 SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA................................................................. 143
5.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO 001/2014 ..................................................................... 144
5.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO 002/2014 ..................................................................... 157
5.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO 003/2014 ..................................................................... 173
6 SISTEMA DE CONTROLE INTERNO ........................................................................ 185
6.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 001/2013 ....................................................................... 186
6.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 002/2013 ....................................................................... 195
6.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 003/2014 ....................................................................... 205
6.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 004/2014 ....................................................................... 218
6.5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 005/2014 ....................................................................... 224
7 SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL ................................................................ 236
7.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2014 ...................................................................... 237
7.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 002/2014 ...................................................................... 261
7.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 003/2014 ...................................................................... 272
7.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 004/2014 ...................................................................... 280
8 SISTEMA DE CONVÊNIOS E CONSÓRCIOS.............................................................. 287
3
8.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV 001/2015 ...................................................................... 288
8.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV 002/2015 ...................................................................... 304
9 SISTEMA DE EDUCAÇÃO ...................................................................................... 326
9.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC 001/2014 ...................................................................... 327
9.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC 002/2014 ...................................................................... 342
10 SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO....................................................... 349
10.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 001/2014 ..................................................................... 350
10.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 002/2014 ..................................................................... 359
10.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 003/2014 ..................................................................... 367
10.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 004/2014 ..................................................................... 377
10.5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 005/2014 ..................................................................... 382
11 SISTEMA DE OBRAS PÚBLICAS ............................................................................. 387
11.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SOP 001/2015 ..................................................................... 388
12 SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA ............................................................................... 419
12.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 001/2015 ...................................................................... 420
12.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 002/2015 ...................................................................... 449
12.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 003/2015 ...................................................................... 462
13 SISTEMA DE SERVIÇOS GERAIS ............................................................................. 471
13.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSG 001/2016 ...................................................................... 472
13.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSG 002/2016 ...................................................................... 476
14 SISTEMA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................................ 480
14.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STI 001/2016 ....................................................................... 481
15 SISTEMA DE TRANSPORTES.................................................................................. 496
15.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STR 001/2015 ...................................................................... 497
16 SISTEMA DE TRIBUTOS E ARRECADAÇÃO ............................................................. 507
16.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 001/2014 ...................................................................... 508
16.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 002/2014 ...................................................................... 515
16.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 003/2014 ...................................................................... 521
16.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 004/2014 ...................................................................... 529
17 SISTEMA FINANCEIRO .......................................................................................... 534
17.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 001/2014 ....................................................................... 535
17.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 002/2014 ....................................................................... 540
4
17.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 003/2014 ....................................................................... 546
17.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 004/2014 ....................................................................... 552
18 SISTEMA JURÍDICO .............................................................................................. 562
18.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 001/2016 ...................................................................... 563
18.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 002/2016 ...................................................................... 572
18.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 003/2016 ...................................................................... 578
19 SISTEMA DE OUVIDORIA...................................................................................... 586
19.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SOV 001/2017 ..................................................................... 587

5
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

1. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE
RECURSOS HUMANOS

SOORETAMA ES
2017
6
1.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 001/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH Nº 001/2015

Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 042/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos de preparação de documentos necessários ao registro dos atos de admissão
dos servidores efetivos, junto ao TCEES, após realização de concurso público e posterior
encaminhamento ao Departamento de Recursos Humanos.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange todas as unidades da estrutura administrativa do
Município, especialmente a Secretaria Municipal de Administração.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I – SEMA: Secretaria Municipal de Administração
II – DRH: Departamento de Recursos Humanos.
III – TCE/ES: Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.
IV – SERVIDOR: É a pessoa física incumbida, definitivamente ou transitoriamente de
exercício de algum cargo ou função estatal.

7
V – CARGO PÚBLICO: Lugar instituído na organização do serviço público possui denominação
própria, atribuições e responsabilidades, criado por lei e remuneração pelos cofres públicos;
VI – CONCURSO PÚBLICO: é a aprovação prévia de provas ou de provas e títulos para a
investidura em cargo público, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista na lei.
VII – CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO: ocupantes de cargos públicos providos por
concurso público, nos moldes do art. 37, II, da Constituição Federal, e que são regidos por
um estatuto, definidor de direitos e atribuições;
VIII – EFETIVIDADE: é o modo de preenchimento do cargo, garantindo ao agente a
permanência no exercício de suas atribuições;
IX – ESTABILIDADE: refere-se ao modo como o agente público perderá seu cargo, devendo
ser somente por sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo,
procedimento de avaliação periódica e para possibilitar que as despesas com pessoal não
excedam os limites estabelecidos em lei;
X – ESTÁGIO PROBATÓRIO: é um período de adaptação onde será verificado o desempenho
do servidor recém-admitido na Instituição e que servirá para determinar a efetivação ou não
no cargo para o qual foi nomeado;
XI – NOMEAÇÃO: forma de investidura em cargo público pode ser feito em caráter efetivo,
condicionado a aprovação em concurso público, ou temporário quando foi o caso dos cargos
de livre nomeação e exoneração;
XII – POSSE: ato de aceitação expressa pelo nomeado das atribuições, deveres e
responsabilidades inerentes ao cargo, no qual assume também o compromisso de bem
servir após a posse completa-se a investidura do nomeado no cargo, passando o mesmo a
condição de servidor;
XIII – EXERCÍCIO: efetivo desempenho das atribuições do cargo público.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;

8
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
V – Instrução Normativa nº 31/2014 do TCEES e alterações posteriores;
VI – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Administração dentre outras atribuições:
I - Preparar o Decreto de Nomeação dos candidatos aprovados em concurso público;
II – Convocar os interessados para comparecer na SEMA no prazo estipulado em Lei para
orientações sobre a documentação exigida para habilitação, bem como encaminhamento;
III - Receber, analisar e conferir a documentação dos nomeados;
IV - Preparar o Termo de Posse, Atestado de Exercício e o Ofício de Encaminhamento;
V - Agendar data para Posse, considerando a agenda do Procurador Geral do Município, nos
termos da Lei;
VI - Encaminhar ao DRH cópia do processo admissional;
VII - Instruir os processos individuais de admissão que serão encaminhados ao TCE/ES, nos
termos da Instrução Normativa TCEES nº 31/2014;
VIII - Receber o processo admissional devidamente registrado pelo TCE/ES e encaminhar
para arquivamento no RH.

Art. 6º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno do Município:


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas.

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CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 7º São atribuições da SEMA, dentre outras responsabilidades:
I - Elaboração e publicação do Decreto de Nomeação;
II - Orientar o concursado quanto à documentação necessária à posse, conforme listados
abaixo:
• 02 Fotos 3x4 (Colorida Recente)
• Certidão de Nascimento ou Casamento – (Xerox)
• Certidão de Filhos menores de 14 anos com cartão de vacina – (Xerox)
• Carteira de Trabalho (página da foto e o verso) – (Xerox)
• PIS ou PASEP – (Xerox)
• CPF – (Xerox)
• Título Eleitoral – (Xerox)
• Carteira de Identidade – (Xerox)
• Certificado de Reservista (homem) – (Xerox)
• Comprovantes de Nível de Escolaridade e Especialização exigida para o cargo –
(Xerox)
• Candidato a cargo regulamentado deverá comprovar a inscrição e regularidade no
órgão de classe, quando exigível pelo mesmo – (Xerox)
• Comprovante de Residência (atualizado) – (Xerox)
• Atestado de Bons Antecedentes (Original) no site www.sesp.es.gov.br
• Certidão de Quitação com as Obrigações Eleitorais (Original) disponível no site
www.tse.gov.br
• Certidão Negativa da Justiça Estadual (Civil, Criminal e Fiscal) (Original) – disponível
no site www.tjes.jus.br
• Declaração de Bens e Valores (Original – Modelo Padrão) – será preenchida na SEMA.
• Declaração de acumulação legal ou não de cargos (Original – Modelo Padrão) – será
preenchida na SEMA.
• Declaração de que não responde processo administrativo.
• Laudo Médico de aptidão para o cargo

10
OBS.1: O candidato deverá apresentar os documentos originais para conferência e
autenticação das cópias.
OBS.2: Os documentos listados acima poderão sofrer alterações de acordo com as
exigências contidas no edital, por exemplo, no caso de motorista é obrigatório à
apresentação de CNH.

III - Receber todos os documentos exigidos com os seus respectivos originais para
conferência, e autenticação das cópias juntamente com o Laudo de Aptidão Médica
(original);
IV - Os documentos são obrigatoriamente conferidos com os originais, carimbados com o
carimbo de “confere com o original”, datado e assinado por servidor público responsável;
V - Após a conferência dos documentos, é aberto o processo individual;
VI - Agenda-se a data para assinatura do Termo de Posse;
VII - Após a posse, o servidor é encaminhado para o seu setor de trabalho (lotação) levando
o Ofício de Apresentação e o Atestado de Exercício para ser preenchido;
VIII - Recebe-se o Atestado de Exercício, assinado e carimbado pelo Secretário do órgão para
onde o servidor foi encaminhado;
IX - Encaminha-se ao Departamento de Recursos Humanos uma cópia do processo individual
de admissão.

Art. 8º Para fins de registro dos atos de admissão de pessoal, encaminha-se o processo, no
original, ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, nos termos da Instrução
Normativa TCEES nº 31/2014.

Art. 9º Quando do retorno dos processos do TCEES, com o ato de admissão registrado, os
mesmos deverão ser encaminhados ao Departamento de Recursos Humanos para o devido
arquivamento.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

11
Art. 10 Esta instrução normativa visa auxiliar na efetivação da contratação dos aprovados em
concurso público e a instrução dos processos individuais de admissão encaminhados ao
TCEES, para fins de registro e deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,
legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de fomentar o processo de melhoria contínua.

Art. 11 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.

Art. 12 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Art. 13 Integram a presente Instrução Normativa os seguintes anexos:


ANEXO I: Ficha Funcional do Servidor Efetivo.
ANEXO II: Declaração de Acumulação Legal de Cargo.
ANEXO III: Declaração de não Acumulação de Cargo.
ANEXO IV: Declaração de que não possui bens.
ANEXO V: Declaração de que possui bens.
ANEXO VI: Declaração de que não responde processo.
ANEXO VII: Atestado de Exercício.
ANEXO VIII: Termo de Posse.
ANEXO IX: Ofício de Encaminhamento.

Sooretama ES, 25 de Setembro de 2015.

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

12
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA/ES

Nome:

Sexo: ( )Masculino ( ) Feminino Escolaridade:

Data Nascimento: Naturalidade:

Pai:

Mãe:

RG: CPF:

Título: Cert.Reservista:

CTPS: PIS/PASEP:

Estado Civil: Telefone:

Nome do Cônjuge:

Endereço:

DADOS DA ADMISSÃO

Cargo: Regime: Estatutário

Decreto Nomeação:

Data da Posse: Data do Exercício:

13
ANEXO II

DECLARAÇÃO DE ACUMULAÇÃO LEGAL DE CARGO

Declaro que ocupo .............................. de .............................................. ..................


(cargo/emprego/função) (discriminação)

na Administração ................................. do Poder Público..........................................


(direta/indireta) (federal/estadual/municipal)

na forma prevista no art. 37, XVI, alínea ............. da Constituição Federal/1988.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

14
ANEXO III

DECLARAÇÃO DE NÃO ACUMULAÇÃO DE CARGO

DECLARO, que não ocupo qualquer outro cargo, emprego, função ou presto serviço em
órgão da administração direta ou indireta do Poder Público Federal, Estadual ou Municipal,
ou que dos mesmos esteja afastado por motivo de licença remunerada, não exercendo
qualquer atividade que caracterize acumulação na forma da Lei, ou ainda, incompatibilidade
de horários com o cargo que exercerei.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

15
ANEXO IV

DECLARAÇÃO

.......................................................................................................................................,
brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo efetivo de ......................................................................................,
DECLARO, que NÃO POSSUO BENS.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

16
ANEXO V

DECLARAÇÃO DE BENS

.....................................................................................................................................................
., brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo de ......................................................................................, DECLARO,
que POSSUO BENS MÓVEIS E/ OU IMÓVEIS, conforme descrição a seguir:
ITEM DESCRIÇÃO DOS BENS

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

17
ANEXO VI

DECLARAÇÃO

.......................................................................................................................................
brasileiro(a), CPF n°............................................., C.I. n°.............................................,
DECLARO, na forma do que dispõe a Lei n°7115, de 29 de agosto de 1983, que não respondo
a qualquer processo administrativo, criminal ou de execução. Assumo, sob as penas da Lei, a
integral responsabilidade desta declaração.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

18
ANEXO VII

ATESTADO DE EXERCÍCIO

Atesto para fins de registro e pagamento que o (a) Sr (a)


////////////////////////////////////////////////, tendo tomado posse e firmado
compromisso, assumiu o exercício de sua função no cargo de
///////////////////////////////, nesta data, junto a esta Secretaria.

Sooretama-ES, .................................................................

................................................................................
(Assinatura e carimbo do Secretário)

19
ANEXO VIII

TERMO DE POSSE

Aos //////////////////////////////////////////////, cumprindo determinações


do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Sooretama-ES, Lei nº052/1997, de
13/10/1997, o Exmº Prefeito Municipal deu posse ao cargo de
/////////////////////////////, do Grupo Ocupacional Apoio ///////////////////////,
Carreira //////////////, ao servidor ///////////////////////////////// que neste ato se
compromete ao fiel cumprimento de suas atribuições, responsabilidades, deveres e
obrigações, na forma contida no Estatuto do Servidor Público do Município de Sooretama-
ES, e Legislação Complementar.

Sooretama-ES, ///////////////////////////////////////.

/////////////////////////////////////////
Prefeito Municipal

///////////////////////////////////////////
Empossado

20
ANEXO IX

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA


SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Ofício n°000/2015/GAB/SEMA

Sooretama-ES, 00 de //////////////// de //////.

Senhor (a) Secretário (a),


Apresentamos a Vossa Senhoria, o (a) servidor (a) /////////////////////////,
aprovado (a) em Concurso Público, nomeado (a) e empossado (a) no cargo de provimento
efetivo de ///////////////////////////, que passará a prestar serviços nessa Secretaria.
Informamos que, de acordo com o inciso II do art. 27 da Lei nº 052/1997, o (a)
servidor (a) deverá assumir o exercício de sua função no prazo máximo de 15 (quinze) dias
contados a partir desta data. Desta forma, notificamos que compete a Vossa Senhoria
preencher o Atestado de Exercício do (a) servidor (a), anexo, e enviar o referido documento
à esta Secretaria com a máxima urgência, para que possamos providenciar o registro e o
pagamento do (a) servidor (a).

Atenciosamente,

//////////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração

Ilmº (ª). Senhor (a)


/////////////////////////////////
MD. Secretária Municipal de //////////////
Sooretama/ES.

21
1.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 002/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH Nº 002/2015

Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 043/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre a esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos e a preparação de documentos necessários à admissão de servidores
comissionados e função de confiança, para posterior encaminhamento ao Departamento de
Recursos Humanos.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Administração e todas as
unidades da Estrutura Administrativa do Município.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - SEMA: Secretaria Municipal de Administração
II - DRH: Departamento de Recursos Humanos.
III – AGENTE PÚBLICO: toda pessoa física que presta serviços ao Estado, sejam eles de forma
transitória ou definitiva, remunerados ou não.
IV – SERVIDOR: é a pessoa física incumbida, definitiva ou transitoriamente, do exercício de
algum cargo ou função estatal.

22
V – CARGO EM COMISSÃO: cargo declarado de livre nomeação e exoneração.
VI – NOMEAÇÃO: forma de investidura em cargo público pode ser feito em caráter efetivo,
condicionado a aprovação em concurso público, ou temporário quando foi o caso dos cargos
de livre nomeação e exoneração.
VII – NEPOTISMO: é o favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de trabalho
ou emprego. As práticas de nepotismo substituem a avaliação de mérito para o exercício da
função pública pela valorização de laços de parentesco. Súmula Vinculante nº 13 do STF.
VIII – CARGO PÚBLICO: é o conjunto de atribuições substancialmente idênticas quanto à
natureza do trabalho e aos graus de complexidade e responsabilidade na estrutura
organizacional.
IX – EXERCÍCIO: efetivo desempenho das funções atribuídas ao cargo.
X – EXONERAÇÃO: ato formal que desliga o servidor de cargo público, podendo ser
formulado pelo próprio servidor ou por determinação do Chefe do Executivo.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
V – Súmula Vinculante (STF) 13;
VI – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Administração dentre outras atribuições:
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as Unidades Executoras (Secretarias Municipais) e supervisionar sua aplicação;

23
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.
V - Receber as indicações devidamente autorizadas pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito;
VI - Convocar a pessoa para comparecer à SEMA e apresentar a documentação pertinente
para sua nomeação;
VII - Receber, analisar e conferir a documentação;
VIII - Preparar os Decretos de nomeação e exoneração, quando for o caso;
IX - Preparar o ofício de encaminhamento do servidor ao seu setor de trabalho;
X - Preparar os documentos para encaminhar ao Departamento de Recursos Humanos, para
os fins que se fizerem necessários.

Art. 6º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno do Município:


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 7º A nomeação dos cargos em comissão obedecerá aos seguintes procedimentos
administrativos:
I - Receber as solicitações de contratação autorizadas pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito;
II - Convocar os interessados para apresentarem na SEMA os documentos necessários para
contratação, conforme listados abaixo:
• 02 Fotos 3x4 (Colorida Recente)

24
• Certidão de Nascimento ou Casamento – (Xerox)
• Certidão de Filhos menores de 14 anos – (Xerox)
• Carteira de Trabalho (página da foto e o verso) – (Xerox)
• PIS ou PASEP – (Xerox)
• CPF – (Xerox)
• Título Eleitoral – (Xerox)
• Carteira de Identidade – (Xerox)
• Certificado de Reservista – (Xerox)
• Comprovante de Residência (atualizado) – (Xerox)
• Declaração de Bens e Valores (Original – Modelo Padrão) – será preenchida no Setor
de Recursos Humanos ou apresentação de declaração de Imposto de Renda.
• Declaração de Nepotismo
III - Receber todos os documentos exigidos com os seus respectivos originais para
conferência;
IV - Os documentos são obrigatoriamente conferidos com os originais, carimbados com o
carimbo de “confere com o original”, datado e assinado por servidor público responsável;
V - Após a conferência, preenche-se a ficha de cadastro de servidor público, juntando todos
documentos de habilitação e abrir um processo individualizado;
VI - Elaborar e publicar em site municipal o Decreto de Nomeação, para ser entregue a
comissionado juntamente com o Ofício de Apresentação direcionado ao Setor de Trabalho;
VII - Enviar ao Departamento de Recursos Humanos os documentos do comissionado, uma
via do Ofício e do Decreto de Nomeação.

Art. 8º. A exoneração de servidores no exercício de cargos em comissão deve obedecer os


seguintes critérios:
I - A SEMA recebe das demais Secretarias ou do próprio comissionado o pedido de
exoneração dos servidores contratados para os cargos em comissão, que deverá ser
protocolado na Sede da Prefeitura;
II - Após a análise do pedido e a devida autorização pelo Chefe do Poder Executivo, prepara-
se o Decreto de Exoneração.

25
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 9º Esta instrução normativa visa facilitar o procedimento da contratação dos servidores
comissionados e a devida preparação dos documentos exigidos pelo Departamento de
Recursos Humanos e deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou
técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria contínua.

Art. 10 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.

Art. 11 É parte integrante desta Instrução Normativa os seguintes anexos:


ANEXO I: Ficha de Cadastro de Servidor.
ANEXO II: Declaração de Nepotismo.
ANEXO III: Declaração de que não possui bens.
ANEXO IV: Declaração de que possui bens.

Art. 12 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 25 de Setembro de 2015.

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

26
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CADASTRO DE SERVIDOR

Nome:

Sexo: ( )Masculino ( ) Feminino Escolaridade:

Data Nascimento: Naturalidade:

Pai:

Mãe:

RG: CPF:

Título: Cert.Reservista:

CTPS: PIS/PASEP:

Estado Civil:

Nome do Cônjuge:

Filhos até 14 anos: ( )sim ( )não Quantos?

Endereço:

Telefone:

Cargo/Função:

Secretaria:

Data:_____/_____/_________.

Assinatura:

27
ANEXO II
DECLARAÇÃO - SÚMULA VINCULANTE Nº 13 – STF

EU, ____________________________________________________________, DECLARO, SOB AS


PENAS DA LEI E EM ATENDIMENTO AO QUE DISPÕE A SÚMULA VINCULANTE Nº 13, DE 21/08/2008, DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, QUE NÃO SOU CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE, CONSANGÜÍNEO OU AFIM,
ATÉ O TERCEIRO GRAU CIVIL, INCLUSIVE, NA LINHA RETA OU COLATERAL, DE AUTORIDADES NOMEANTES EM

QUALQUER DOS PODERES DO MUNICÍPIO DE SOORETAMA (ES) OU DE SERVIDOR INVESTIDO EM CARGO DE

DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO DA MESMA PESSOA JURÍDICA DAS AUTORIDADES NOMEANTES.

POR SER VERDADE, FIRMO A PRESENTE.

SOORETAMA - ES, _________________________________

__________________________________________
(DECLARANTE)

28
DEMONSTRAÇÃO DO GRAU DE PARENTESCO PARA FINS DE NEPOTISMO
GRAU DE PARENTESCO
FORMAS DE PARENTESCO
1º GRAU 2º GRAU 3º GRAU
ASCENDENTES PAI E MÃE AVÔ, AVÓ BISAVÔ, BISAVÓ
PARENTES DESCENDENTES FILHO, FILHA NETO, NETA BISNETO, BISNETA
CONSANGUINEOS EM LINHA TIO, TIA (MATERNOS E
COLATERAL IRMÃO, IRMÃ PATERNOS) SOBRINHO (AS)

SOGRO, SOGRA,
PADRASTO E PAIS DOS SOGROS
MADRASTA DO (AVÔ, AVÓ DO AVÓS DOS SOGROS (BISAVÔ,
ASCENDENTES CÔNJUGE CÔNJUGE) BISAVÓ DO CÔNJUGE)

PARENTES POR FILHO DO (A) BISNETO, BISNETA DO CÔNJUGE


AFINIDADES ESPOSO (A) FILHO (A) DO (A)
ENTEADO, GENRO, ENTEADO (A) (NETO

DESCENDENTES NORA OU NETA DA ESPOSA)

EM LINHA CUNHADO,
COLATERAL CUNHADA

29
ANEXO III

DECLARAÇÃO

.......................................................................................................................................,
brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo/função ...........................................................................................,
DECLARO, que NÃO POSSUO BENS.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

30
ANEXO IV

DECLARAÇÃO DE BENS

.....................................................................................................................................................
., brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo/função de ......................................................................................,
DECLARO, que POSSUO BENS MÓVEIS E/ OU IMÓVEIS, conforme descrição a seguir:
ITEM DESCRIÇÃO DOS BENS

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

31
1.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 003/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH Nº 003/2015

Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 44/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos e a preparação de documentos necessários à admissão de pessoal,
designados temporariamente para atender excepcional interesse público deste Município.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Administração e todas as
unidades da Estrutura Administrativa do Município.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I – SEMA: Secretaria Municipal de Administração;
II – DRH: Departamento de Recursos Humanos;
III – AGENTE PÚBLICO: toda pessoa física que presta serviços ao Estado, sejam eles de forma
transitória ou definitiva, remunerados ou não;
IV – SERVIDOR: é a pessoa física incumbida, definitiva ou transitoriamente, do exercício de
algum cargo ou função estatal;
V – FUNÇÃO PÚBLICA: se refere a um vínculo de trabalho existente entre uma pessoa física
e a Administração Pública, sendo as atribuições e responsabilidades exercidas, em regra para
a execução de serviços eventuais. A função pública abrange apenas os contratados
temporariamente e para a função de confiança;

32
VI – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA: é o ato praticado na Administração Pública para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público, por meio de contratação de
pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos em Lei especifica;
VII – PROCESSO SELEVITO SIMPLIFICADO: é uma seleção pública para contratar profissionais
para trabalhar na Administração Pública por tempo determinado, respeitando as normas da
Constituição Federal e outras determinações legais;
VIII – EXERCÍCIO: efetivo desempenho das atribuições do cargo público.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
V – Lei de Responsabilidade Fiscal;
VI – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º compete à Secretaria Municipal de Administração dentre outras atribuições:
I - Verificar a previsão da contratação temporária de excepcional interesse público nos
instrumentos legais, bem como se atende as determinações legais vigentes;
II - Receber as solicitações das demais Secretarias e setores e, sendo autorizado,
providenciar o edital de convocação;
III - Respeitar a ordem de classificação do Processo Seletivo Simplificado quando da
convocação dos candidatos que vão assumir contrato por tempo determinado;
IV - Receber, analisar e conferir a documentação dos candidatos que serão contratados por
tempo determinado;
V - Preparar o ofício de encaminhamento do servidor ao seu setor de trabalho;
VI - Preparar os Decretos de designação e exoneração dos servidores;

33
VII - Preparar os documentos para encaminhar ao Departamento de Recursos Humanos,
para inclusão do servidor na folha de pagamento, dentre outros procedimentos.

Art. 6º É responsabilidade da Secretaria Municipal Requerente enviar a SEMA, por meio de


ofício, as solicitações das contratações com as devidas justificativas.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno do Município:


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º Para efetuar a contratação temporária são realizados os seguintes procedimentos:
I - Após receber as solicitações de contratação temporária de excepcional interesse público
das demais Secretarias, que deverão ser precedidas de justificativa, a SEMA, respeitando as
exigências legais, providenciará o edital de convocação e encaminhará ao setor competente
para proceder à divulgação no site municipal;
II - Convocam-se os candidatos, respeitando a ordem de classificação, a apresentação de
documentos e assinatura do contrato administrativo temporário;
III - Os documentos exigidos para contratação são os listados abaixo:
• 02 Fotos 3x4 (Colorida Recente)
• Certidão de Nascimento ou Casamento – (Xerox)
• Certidão de Filhos menores de 14 anos – (Xerox)
• Carteira de Trabalho (página da foto e o verso) – (Xerox)
• PIS ou PASEP – (Xerox)
• CPF – (Xerox)
• Título Eleitoral – (Xerox)

34
• Carteira de Identidade – (Xerox)
• Certificado de Reservista – (Xerox)
• Comprovantes de Nível de Escolaridade exigidos para o cargo – (Xerox)
• Comprovante de inscrição e de pagamento da anuidade ou de regularidade
junto ao órgão de classe, quando for o caso– (Xerox)
• Comprovante de Residência (atualizado) – (Xerox)
• Atestado de Bons Antecedentes (Original) no site www.sesp.es.gov.br
• Certidão de Quitação com as Obrigações Eleitorais (Original) disponível no site
www.tse.gov.br
• Declaração de Bens e Valores (Original – Modelo Padrão) – será preenchida na
SEMA.
• Declaração de acumulação legal ou não de cargos (Original – Modelo Padrão) –
será preenchida na SEMA.
• Laudo Médico de aptidão para o cargo (médico do trabalho)
IV - Os documentos são recebidos e conferidos por servidor da SEMA, que acompanhará
uma ficha de cadastro de servidor e encaminhará para elaboração decreto de contratação;
V - Finalizado o contrato, a Secretaria prepara o ofício de encaminhamento do servidor ao
Setor de Lotação;
VI - São encaminhados ao Departamento de Recursos Humanos os documentos solicitados
ao candidato, uma via do ofício e o Decreto de contratação.

Art. 9º Para exoneração do contratado por tempo determinado são observados os seguintes
procedimentos:
I - A SEMA receberá das demais Secretarias ou do próprio contratado o pedido de
exoneração;
II - Quando a solicitação de exoneração partir dos órgãos da Administração deverá ser
observada os dispositivos contidos na legislação vigente que dispõe sobre contratação de
pessoal por tempo determinado;
III - Após, prepara-se o Decreto de Exoneração.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

35
Art. 10 Esta instrução normativa visa facilitar o procedimento de efetivação da contratação
de pessoal por tempo determinado e a devida preparação dos documentos exigidos pelo
Departamento de Recursos Humanos e deverá ser atualizada sempre que fatores
organizacionais, legais ou técnicos exigirem, a fim de fomentar o processo de melhoria
contínua.
Art. 11 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.

Art. 12 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Art. 13 Faz parte desta Instrução Normativa os seguintes anexos:


ANEXO I: Ficha de Cadastro de Servidor.
ANEXO II: Declaração de acumulação legal de cargos.
ANEXO III: Declaração de não acumulação de cargos.
ANEXO IV: Declaração de que não possui bens.
ANEXO V: Declaração de que não responde a processo.
ANEXO VI: Declaração de possui bens.
ANEXO VII: Ofício de Encaminhamento ao Setor

Sooretama ES, 25 de Setembro de 2015.

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

36
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CADASTRO DE SERVIDOR

Nome:

Sexo: ( )Masculino ( ) Feminino Escolaridade:

Data Nascimento: Naturalidade:

Pai:

Mãe:

RG: CPF:

Título: Cert.Reservista:

CTPS: PIS/PASEP:

Estado Civil:

Nome do Cônjuge:

Filhos até 14 anos: ( )sim ( )não Quantos?

Endereço:

Telefone:

Cargo/Função:

Secretaria:

Data:_____/_____/_________.

Assinatura:

37
ANEXO II
DECLARAÇÃO DE ACUMULAÇÃO LEGAL DE CARGO

Declaro que ocupo .............................. de .............................................. ..................


(cargo/emprego/função) (discriminação)

na Administração ................................. do Poder Público..........................................


(direta/indireta) (federal/estadual/municipal)

na forma prevista no art. 37, XVI, alínea ............. da Constituição Federal/1988.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

38
ANEXO III

DECLARAÇÃO DE NÃO ACUMULAÇÃO DE CARGO

DECLARO, que não ocupo qualquer outro cargo, emprego, função ou presto serviço em
órgão da administração direta ou indireta do Poder Público Federal, Estadual ou Municipal,
ou que dos mesmos esteja afastado por motivo de licença remunerada, não exercendo
qualquer atividade que caracterize acumulação na forma da Lei, ou ainda, incompatibilidade
de horários com o cargo que exercerei.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

39
ANEXO IV

DECLARAÇÃO

................................................................................................................, brasileiro(a), CPF


n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de Sooretama-ES,
cargo/função ......................................................................................, DECLARO, que NÃO
POSSUO BENS.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

40
ANEXO V

DECLARAÇÃO

....................................................................................................................................................
brasileiro(a), CPF n°............................................., C.I. n°.............................................,
DECLARO, na forma do que dispõe a Lei n°7115, de 29 de agosto de 1983, que não respondo
a qualquer processo administrativo, criminal ou de execução. Assumo, sob as penas da Lei, a
integral responsabilidade desta declaração.

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

41
ANEXO VI

DECLARAÇÃO DE BENS

.....................................................................................................................................................
., brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo/função de ......................................................................................,
DECLARO, que POSSUO BENS MÓVEIS E/ OU IMÓVEIS, conforme descrição a seguir:
ITEM DESCRIÇÃO DOS BENS

Sooretama-ES, _____,__________________de_________.

_____________________________________________
Declarante

42
ANEXO VII
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Ofício n°000/2015/GAB/SEMA

Sooretama, XXXXXX, de XXXX.

Senhor Secretário,

Apresentamos a Vossa Senhoria a servidora XXXXXXXXXXXXXXXXXXX,


enfermeiro (contratado), aprovada no P.S.S. xxxxxxxxx, que a partir desta data passará a
prestar serviço nessa Secretaria.

Atenciosamente,

//////////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração

Ilmº (ª). Senhor (a)


/////////////////////////////////
MD. Secretária Municipal de //////////////
Sooretama/ES.

43
1.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 004/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH Nº 004/2015

Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 45/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos para seleção e contratação de estagiários.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Administração e todas as
unidades da Estrutura Administrativa do Município que tenham a intenção de solicitar
contratação de estagiários.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I – SEMA: Secretaria Municipal de Administração;
II – DRH: Departamento de Recursos Humanos;
III – ESTÁGIO: é ato educativo escolar supervisionado, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho. O estágio não cria vínculo empregatício de
qualquer natureza;

44
IV – TERMO DE COMPROMISSO DE BOLSA E COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL: contrato
firmado entre esta Municipalidade, o estudante e a Instituição de Ensino;
V – TERMO ADITIVO OU TERMO DE ADITAMENTO: é um instrumento onde constam as
modificações feitas a um contrato anterior. Através do Termo de Aditamento verificam-se as
alterações efetuadas no contrato, como inserção de cláusulas, modificação de prazos;
VI – RESCISÃO: significa o encerramento ou cancelamento do contrato por algum motivo
específico.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
VI – Lei Municipal 597/2010;
VII – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º É de responsabilidade da SEMA, dentre outras atividades:
I – Atender o interessado e passar todas as informações pertinentes sobre o estágio;
II – Auxiliar no preenchimento dos cadastros, fazer a sua guarda e controle;
III – Receber das demais Secretarias e Órgãos as solicitações de contratação de estagiário;
IV – Controlar e fazer triagem dos pedidos e dos estagiários que serão encaminhados;
V – Elaborar e acompanhar os convênios com as Instituições de Ensino e os Termos de
compromisso de bolsa e complementação educacional/contrato dos estagiários;
VI - Preparar os documentos para encaminhar ao Departamento de Recursos Humanos para
fins que se fizerem necessários;
VII – Providenciar o seguro de vida dos estagiários e manter atualizado o seu controle;
VIII – Fazer a rescisão contratual, quando necessário.

45
Art. 6º É atribuição da Secretaria Requerente enviar a SEMA, por meio de ofício, as
solicitações dos estagiários com as devidas justificativas e especificidades.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno do Município:


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS

Seção I
Do Cadastro, Triagem e Convocação
Art. 8º Para realização do cadastro dos interessados é necessário:
I - Após informações prévias ao estudante interessado, para aprovação do cadastro, é
necessário questionar o estudante sobre sua idade, instituição de ensino e período que está
cursando;
II - No cadastro dos estudantes do ensino médio, anota-se:
• Nome completo;
• Endereço;
• Telefone;
• Nome da Instituição de Ensino;
• Data da inscrição;
• Ano que esta cursando.
III - No caso dos estudantes do ensino superior, deve-se preencher pessoalmente o cadastro
de estágio;
IV - Os cadastros são organizados e arquivados por ordem de inscrição (data), por bairro e
nível de escolaridade.

46
Art. 9º Para triagem das solicitações e dos estagiários observa-se:
I - As diversas secretarias e órgãos encaminham por meio de ofício, as solicitações com as
devidas justificativas;
II - Após verificação da possibilidade de atendimento, passamos a seleção dos estagiários;
III - Na escolha do estudante observa-se:
• O endereço do estudante e da Secretaria que fez o pedido;
• A escolaridade;
• O período que está cursando, respeitando o prazo de no mínimo 06 (seis) meses de
contrato;
• As especificações exigidas pelo setor, por exemplo, tipo de graduação (não se deve
encaminhar um estudante de educação física para um setor jurídico), turno em que
estuda (o setor precisa do estagiário no turno vespertino).

Art. 10 Quando da convocação do estudante, do termo de compromisso de bolsa e


complementação educacional e do encaminhamento observa-se os seguintes
procedimentos:
I - Após a seleção do cadastro, faz-se contato com o estudante para confirmação do estágio;
II - Após a devida confirmação, informa-se a lista de documentos exigidos para a efetivação
da contratação:
• certidão de nascimento ou casamento (cópia simples);
• comprovante de residência (cópia simples);
• identidade (cópia simples);
• CPF (cópia simples);
• duas fotos 3x4;
• título de eleitor (cópia simples);
• comprovante de escolaridade (atualizado e original);
• carteira de trabalho (pagina da foto, verso e do ultimo contrato de trabalho) (cópia
simples);
• quando o estudante tiver idade inferior a dezoito anos , é obrigatório a
apresentação do RG e CPF do seu responsável legal (cópia simples);

47
III - Após a conferência dos documentos é preparado o Termo De Compromisso de Bolsa e
Complementação Educacional (modelo anexo II), que deverá ser impresso em 03 (três) vias:
uma via pertence à Instituição de Ensino, uma ao estudante e outra à Secretaria Municipal
de Administração;
IV - Assinam o Termo, impreterivelmente na ordem que seguem abaixo:
• O Secretário Municipal de Administração e dos Recursos Humanos;
• Exclusivamente o estagiário quando tiver idade superior a dezoito anos, caso
for menor, assina em conjunto com o seu responsável legal;
• O Representante pela Instituição de Ensino (o estudante leva o contrato e
devolve uma via assinada à SEMA).
V - Estando o Termo devidamente assinado, prepara-se o Ofício de Encaminhamento (Anexo
V) à Secretaria/Setor solicitante;

Art. 11 Acerca da preparação dos documentos e encaminhamento ao RH devem ser


observados os seguintes fatores:
I - Os dados do estagiário são lançados em uma planilha de controle mensal, contendo
informações básicas como: nome, início e término do estágio, RG e CPF, telefone, data de
nascimento, lotação e período em que estuda;
II - A planilha deverá ser atualizada, com a inclusão dos estagiários novos e exclusão dos que
tiveram o contrato rescindido, e encaminhado todos os meses ao Departamento de
Recursos Humanos, até o terceiro dia do mês;
III - A documentação do estagiário encaminhada ao DRH deve conter:
• Os documentos exigidos para efetivação do contrato;
• O Termo de Compromisso de Bolsa e Complementação Educacional (Anexo I)
devidamente assinado por todas as partes;
• O Ofício de Encaminhamento (Anexo V) ao setor de estágio.
IV - O envio de documentos ao DRH acontece, atualmente, até o terceiro dia útil de cada
mês.
Seção II
Do Termo Aditivo

48
Art. 12 O prazo indicado na cláusula terceira do Termo de Compromisso de Bolsa e
Complementação Educacional poderá ser prorrogado, com a assinatura do Termo Aditivo
(Anexo III), não podendo exceder a 02 (dois) anos.

Art. 13 O Termo Aditivo (Anexo III) deverá ser impresso em 03 (três) vias para ser
encaminhado, devidamente assinado, ao estagiário, ao Departamento de Recursos Humanos
e a terceira via, à Instituição de Ensino do estudante, por meio de Ofício.

Seção III
Do Termo Rescisório
Art. 14 O contrato de estágio poderá ser rescindido, nos casos da cláusula nona do Termo de
Compromisso de Bolsa e Complementação Educacional (Anexo I).

Art. 15 O Termo Rescisório (Anexo IV) deverá ser impresso em 03 (três) vias para ser
encaminhado, devidamente assinado, ao estagiário, ao Departamento de Recursos Humanos
e a terceira via, à Instituição de Ensino do estudante, por meio de ofício comunicando a
Rescisão (Anexo VI).

Art. 16 Fica arquivado na SEMA apenas o Ofício de Rescisão (Anexo VI).

Seção IV
Do Seguro De Vida
Art. 17 A SEMA manterá atualizado junto à seguradora a movimentação dos estagiários.

Art. 18 O controle será feito por meio de planilha, na qual se acrescentará o nome dos novos
estagiários a exclusão dos contatos finalizados.

Art. 19 A planilha será encaminhada à seguradora, por meio de e-mail fornecido pela
empresa.

CAPÍTULO VII

49
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 20 Esta instrução normativa visa facilitar o andamento das contrações de estagiários no
âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama e deverá ser atualizada sempre que fatores
organizacionais, legais ou técnicos exigirem, a fim de fomentar o processo de melhoria
contínua.
Art. 21 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.

Art. 22 Faz parte desta Instrução Normativa os seguintes modelos anexos:


ANEXO I: Termo de Convênio.
ANEXO II: Termo De Compromisso de Bolsa e Complementação Educacional
ANEXO III: Termo Aditivo.
ANEXO IV: Termo Rescisório.
ANEXO V: Ofício de Encaminhamento.
ANEXO VI: Ofício de Rescisão.

Art. 23 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 25 de Setembro de 2015.

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

50
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
TERMO DE CONVÊNIO

Termo de Convênio que entre si celebram a XXXXXXXXXXXXXX, doravante denominada


XXXXXXXXXXXXXXX, e o MUNICÍPIO DE SOORETAMA, doravante denominado PREFEITURA
para a concessão de Estágios Curriculares e respectiva bolsa-auxílio a estudantes de nível
superior.

Ao primeiro dia do mês de fevereiro do ano de dois mil e treze, na cidade de Sooretama,
Estado do Espírito Santo, a XXXXXXXXXXXX, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ/MF sob o n° XXXXXXXXXXXX, sediada na XXXXXXXXXXXXX, mantenedora da
XXXXXXXXXXXXXX, doravante denominada XXXXXXXXXXXXXXX, neste ato representado pelo
Diretor, XXXXXXXXXX, e o MUNICÍPIO DE SOORETAMA, pessoa jurídica de direito público,
sediada na Rua Vitorio Bobbio nº. 281, Centro, Sooretama - ES, inscrito no CNPJ sob nº.
01.612.155/0001-41, doravante denominado PREFEITURA, neste ato representado pelo
Secretário Municipal de Administração, senhor Romero Cordeiro, brasileiro, casado,
Administrador, inscrito no CPF sob o nº. 459.007.606-34, domiciliado no endereço acima,
tem entre si, certo e ajustado o presente TERMO DE CONVÊNIO para a concessão de
Estágios Curriculares e Extra Curriculares, nos termos das cláusulas e condições que seguem:

CLÁUSULA PRIMEIRA
Este Convênio tem por objeto viabilizar para os alunos regularmente matriculados na
XXXXXXXXXXXXXXX a realização de Estágio Curricular e Extra Curricular, conforme definido
na Lei Federal nº 11.788/2008, de 25/09/2008, oportunizando a complementação do ensino
e aprendizagem e participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, nos
termos da Lei Municipal nº. 0597/2010, de 11/08/2010 e suas alterações posteriores.
CLÁUSULA SEGUNDA
A distribuição e concessão de Estágios e respectivas Bolsas-Auxílio, serão feitas de acordo
com programação definida pela PREFEITURA, tanto no que se refere a sua especificação,
quanto no que se refere ao seu quantitativo;

51
CLÁUSULA TERCEIRA
Para efeito deste TERMO DE CONVÊNIO, entende-se como Bolsa-Auxílio o valor em dinheiro
pago mensalmente pela PREFEITURA ao estagiário para cobrir despesas pessoais;
CLÁUSULA QUARTA
A PREFEITURA, para entender a finalidade do presente TERMO DE CONVÊNIO, se obriga a
conceder e proporcionar aos estagiários todas as condições e facilidades para um
aproveitamento ótimo de estágio, cumprindo e fazendo cumprir o Plano de Estágio
previamente elaborado, inclusive designando supervisores para o auxílio e
acompanhamento dos estudantes. A jornada de atividades em estágio, a ser cumprida pelo
estudante deverá compatibilizar-se com seu horário escolar e com horário da parte aonde
venha a ocorrer o estágio;
CLÁUSULA QUINTA
Fica assegurada a PREFEITURA à seleção dos alunos candidatos à vaga de estágio;
CLÁUSULA SEXTA
Para a operacionalização dos termos deste CONVÊNIO, a PREFEITURA se obriga a celebrar
com cada estagiário um Termo de Compromisso, elaborado conforme legislação, com a
interveniência da XXXXXXXXXXXXXXX, no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do início
do estágio;
CLÁUSULA SÉTIMA
À PREFEITURA cabe verificar e acompanhar a assiduidade do estagiário, inclusive o controle
do horário, através de registro de frequência, bem como, proceder a avaliação de
desempenho;
CLÁUSULA OITAVA
À PREFEITURA se compromete a colaborar no planejamento, orientação e avaliação dos
resultados dos estágios dos estudantes, de acordo com as diretrizes fornecidas pela
Coordenação de estágios da XXXXXXXXXXXXXXX;
CLÁUSULA NONA
Para o cabal cumprimento deste TERMO DE CONVÊNIO, a avaliação final do estágio será
feita pela PREFEITURA, através do supervisor e pela XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, através do

52
Coordenador, os quais farão o julgamento do relatório final elaborado pelo aluno com base
nas atividades executadas durante o período de estágio;
CLÁUSULA DÉCIMA
À PREFEITURA cabe providenciar o fornecimento de vale transporte para locomoção do
estagiário de casa ao local do estágio e vice-versa, quando necessário, de acordo com a
legislação pertinente;
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA
A XXXXXXXXXXXXXXXXXX se compromete a fornecer, quando solicitado pela PREFEITURA,
informações acerca da vida escolar do estagiário. O contrato de estágio terá duração de até
24 (vinte quatro) meses, e nunca inferior a 06 (seis) meses, desde que atenda aos requisitos
de necessidade e conveniência entre a instituição de ensino, a Prefeitura e o aluno;
O estágio objeto do presente Convênio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza
entre o estagiário e a PREFEITURA;
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA
O presente TERMO DE CONVÊNIO terá vigência de XXXXXXXXXXXXXXXXX meses, contados a
partir da data de sua assinatura, e poderá ser denunciada a qualquer momento pelas partes
mediante comunicação por escrito e antecedência de 30 (trinta) dias, independente de
qualquer justificativa;
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA
Fica eleito o foro da Comarca de Linhares, com renúncia a qualquer outro, por mais
privilegiado que seja para dirimir quaisquer dúvidas que se originar deste Convênio e que
não possam ser solucionados amigavelmente.
E, por assim estarem juntos e acordados, assinam o presente TERMO DE CONVÊNIO, em 02
(duas) vias de igual forma e teor.

Sooretama-ES, 00 de junho de 2015.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Município de Sooretama-ES

XXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Diretor Secretário Municipal de Administração

53
ANEXO II
TERMO DE COMPROMISSO DE BOLSA
E COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL

CONTRATO

Pelo presente instrumento, o MUNICÍPIO DE SOORETAMA-ES, doravante denominado


PREFEITURA, inscrito no CGC sob o nº. 01612155/0001-41, sediado à Rua Vitório Bobbio,
281, Centro, Sooretama-ES, representada neste ato, pelo Secretário Municipal de
Administração, ////////////////////////////////////////////////, brasileiro, casado,
Administrador, inscrito no CPF nº. ///////////////////////, residente e domiciliado neste
município de Sooretama-ES, e de outro lado, a aluna ////////////////////////////////,
brasileira, portadora do CPF nº. ////////////////// e RG n° ///////////////////////-ES,
residente ////////////////////////////////////, CEP: /////////////////////////////////,
Sooretama-ES, assistida neste ato pelo senhor //////////////////////////, brasileiro,
portador do CPF nº //////////////////////////// do RG nº ///////////////////////////-ES,
adiante denominado ESTAGIÁRIO, estudante do 2º ano do Ensino Médio, da ESCOLA
///////////////////////////////////”, já qualificada no Termo de Convênio celebrado entre as
partes, nos termos da Lei Municipal nº. 0597/2010, de 11/08/2010, tem entre si justa e
acordada a realização de Estágio de Bolsa de Complementação Educacional, sem vínculo
empregatício, com base no que preconiza da Lei Federal nº. 11.788/2008, de 25/09/2008, na
forma das seguintes cláusulas:

CLÁUSULA PRIMEIRA
O estágio de Complementação Educacional oferecido pela PREFEITURA tem por objetivo
proporcionar ao ESTAGIÁRIO o aprimoramento técnico-profissional na sua formação
educacional;

CLÁUSULA SEGUNDA

O estágio de Bolsa de Complementação Educacional será desenvolvido nas diversas


secretarias desta Prefeitura, com carga horária de 04 (quatro) horas diárias;
54
CLÁUSULA TERCEIRA
O estágio terá duração de XXXXXXXX meses, compreendidos entre XXXXXXXXX a
XXXXXXXXXXXXX;

CLÁUSULA QUARTA
O ESTAGIÁRIO perceberá, por suas atividades na PREFEITURA, a importância correspondente
a 60% (sessenta por cento) do menor padrão salarial percebido pelos servidores municipais,
a ser pago pelo Poder Executivo Municipal, a título de bolsa de complementação
educacional, acompanhando o calendário de pagamento dos servidores públicos dessa
Municipalidade, deduzindo-se a importância correspondente ao período em que faltar às
atividades do estágio, e fará jus ao vale-transporte, quando necessário à locomoção,
conforme lei pertinente e seguro de vida;

CLÁUSULA QUINTA
O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir as normas estabelecidas pela Secretaria que for
encaminhado, que o mesmo declara expressamente conhecer;

CLÁUSULA SEXTA
O ESTAGIÁRIO, bem como seu responsável, responderá por perdas e danos oriundos da
inobservância de normas estabelecidas no Estatuto dos Servidores Municipal, Lei nº.
052/1997, ou, constantes no presente termo;

CLÁUSULA SÉTIMA

O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir a programação do Estágio, comunicando em tempo hábil


da impossibilidade de execução, sendo considerado motivo justo do não cumprimento da
programação e as obrigações escolares comprovadas pelo Estágio;

55
CLÁUSULA OITAVA
O ESTAGIÁRIO se obriga a elaborar, mensalmente, relatório das atividades desenvolvidas,
em 02 (duas) vias, remetendo para o Departamento de Recursos Humanos, que promoverá
análise e posterior arquivamento em pasta própria;

CLÁUSULA NONA
O presente contrato cessará seus efeitos:
a) No seu término;
b) Pela conclusão ou abandono do curso;
c) A pedido do estagiário;
d) Pela conveniência da Prefeitura;
e) Pelo não comparecimento ao estágio, sem motivo justificados, por três dias
consecutivos ou cinco dias intercalados no período de um mês; e,
f) No caso de Reprovação do estagiário.

CLÁUSULA DÉCIMA
Por conta da PREFEITURA, o ESTAGIÁRIO estará protegido contra acidentes pessoais,
ocorrido no local do estágio;

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA


A PREFEITURA se compromete:
a) Proporcionar ao ESTAGIÁRIO condições técnicas de treinamento prático,
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano;
b) Proporcionar permanentemente acompanhamento e supervisão das atividades do
estágio; e,
c) Prestar todas as informações necessárias a instituição de ensino a que estiver
vinculado o ESTAGIÁRIO;

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA


As despesas decorrentes do presente contrato, correrão a conta de dotações próprias do
orçamento vigente.

56
E, por estarem justos e acordados, assinam o presente contrato, em 03 (três) vias de igual
forma e teor.

Sooretama-ES, /////////////////////////////.

MUNICÍPIO DE SOORETAMA - ES
//////////////////////////////////////////////
Secretário de Administração

ESCOLA /////////////////////////////////
//////////////////////////////////////////////
Diretor

ESTAGIÁRIO
////////////////////////////////////////

RESPONSÁVEL LEGAL DO ESTAGIÁRIO


//////////////////////////////////////////////

TESTEMUNHAS:
___________________________
___________________________

57
ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DE BOLSA


E COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL - ADITIVO

CONTRATO

Pelo presente instrumento, o MUNICÍPIO DE SOORETAMA-ES, doravante denominado


PREFEITURA, inscrito no CGC sob o nº. 01612155/0001-41, sediado à Rua Vitório Bobbio,
281, Centro, Sooretama-ES, representada neste ato, pelo Secretário Municipal de
Administração, /////////////////////////////, brasileiro, casado, administrador, inscrito no
CPF nº. ////////////////////, residente e domiciliado neste município de Sooretma-ES, e de
outro lado, o aluno ////////////////////////////, brasileira, portadora do CPF nº.
/////////////////////////// e RG n° ///////////////////// -ES, residente à Avenida
/////////////////////////////////////, CEP: ///////////////////////, Sooretama-ES, assistida
neste ato pela senhora //////////////////////////, brasileira, portadora do CPF nº
////////////////////////////// e do RG nº ////////////////////-ES, adiante denominado
ESTAGIÁRIO, estudante do /////////// ano do Ensino Médio/Superior, da ESCOLA
///////////////////////////////////////////////, já qualificada no Termo de Convênio celebrado
entre as partes, nos termos da Lei Municipal nº. 0597/2010, de 11/08/2010, tem entre si
justa e acordada a realização de Estágio de Bolsa de Complementação Educacional, sem
vínculo empregatício, com base no que preconiza da Lei Federal nº. 11.788/2008, de
25/09/2008, na forma das seguintes cláusulas:

CLÁUSULA PRIMEIRA
Fica prorrogado o prazo de contrato de estágio firmado entre as partes, estabelecido na
Cláusula Terceira, por 06 (seis) meses, compreendendo o período de xxxxxxxxxxxxx a
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. E, por estarem justos e acordados, assinam o presente
contrato, em 03 (três) vias de igual forma e teor.

58
Sooretama-ES, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

MUNICÍPIO DE SOORETAMA - ES
/////////////////////////////////
Secretário de Administração

INSTITUIÇÃO DE ENSINO
////////////////////////////////
Diretor

ESTAGIÁRIO
//////////////////////////////

RESPONSÁVEL LEGAL DO ESTAGIÁRIO


//////////////////////////////////

59
ANEXO IV

TERMO RESCISÓRIO

O MUNICÍPIO DE SOORETAMA-ES., inscrito no CNPJ sob o nº.


01612155/0001-41, sediado à Rua Vitório Bobbio, 281, Centro, Sooretama-ES, representado
neste ato, pelo Secretário Municipal de Administração, /////////////////////////////////,
brasileiro, casado, administrador, inscrito no CPF nº. //////////////////////////////, residente
e domiciliado neste município de Sooretama-ES, delibera o presente Termo Rescisório ao
Termo de Compromisso de Bolsa e Complementação Educacional, firmado aos
///////////////// dias do mês de ///////////////// do ano de ////////////////////, com o
aluno ////////////////////////////, brasileiro, portador do CPF nº. /////////////////////// e RG
n° /////////////////////////////-ES, residente na /////////////////////////////////////////,
Sooretama-ES, estudante do//////// ano do Ensino Médio/Superior, da ESCOLA
////////////////////////”, na forma abaixo:

Fica rescindido o referido Termo de Compromisso de Bolsa e


Complementação Educacional, retroativo aos /////////////// dias do mês de
///////////////// de ///////////////////, nos termos da alínea “E” da cláusula nona, tendo
em vista (incluir a justificativa) o que consta no Ofício nº ///////////// – DRH.

Dada e passada nesta Prefeitura Municipal de Sooretama, Estado do


Espírito Santo, aos xxxxxx, do mês de xxxxxxxxxxxxxxx do ano xxxxxxxxxxxxx.

Município de Sooretama-ES
/////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração

60
ANEXO V

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA


SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Ofício n°.////////2015/GAB/SEMA

Sooretama, ///////////////////////////////.

Senhora Secretária

Em atendimento ao Ofício nº 04/2014, encaminhamos a Vossa Senhoria o


estudante do /////// ano do Ensino Médio/Superior, EEEM “////////////////////////////”,
////////////////////////////, residente no //////////////////, que firmou contrato de estágio
com esta Prefeitura pelo período de xxxxxxxxx a xxxxxxxxxx, e passará a estagiar junto a essa
Secretaria.

Na oportunidade, solicitamos que seja encaminhada a frequência do referido


estagiário ao Departamento de Recursos Humanos desta Prefeitura, até o décimo quinto dia
do mês subsequente ao vencido, para efeito de pagamento.

Atenciosamente,

//////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração

Ilmº (ª). Senhor (a)


/////////////////////////////////
MD. Secretária Municipal de //////////////
Sooretama/ES.

61
ANEXO VI

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA


SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Ofício n°.////////2015/GAB/SEMA

Sooretama, ///////////////////////////////.

Prezado Senhor,

Encaminhamos a Vossa Senhoria a rescisão contratual de estágio da aluno do


//// ano do Ensino Médio/Supeior, Escola //////////////////////////
“////////////////////////////////”, ///////////////////, tendo em vista o que consta em seu
pedido.

Atenciosamente,

//////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração

Ilmº. Senhor
///////////////////////////////////////////
MD. Diretor da EEEM “///////////////////////////////”
Av. ////////////////////////, nº
Bairro ///////////////
SOORETAMA/ES
CEP: 29.927-000

62
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

2. SISTEMA DE BEM ESTAR SOCIAL

SOORETAMA ES
2017

63
2.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SBE 001/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SBE Nº 01/2015

Versão: 01
Aprovação em: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 38/2015
Unidade responsável: SEMTAC - Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e
Cidadania.

CAPÍTULO l
DA FINALIDADE
Art. 1º Normatizar e disciplinar os procedimentos necessários para execução e manutenção
das ações da política de Assistência Social no âmbito municipal, visando à garantia dos
direitos mínimos sociais, tendo como objetivo padronizar o Atendimento e Cadastramento
de usuários por meio da SEMTAC.
CAPÍTULO ll
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Os procedimentos abrangem de forma geral a todos os setores e todas as unidades
executoras dos serviços da Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Cidadania.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para os fins dessa Instrução Normativa considera-se:
l –SUAS - Sistema Único de Assistência Social: Lei que regulamentaa gestão da Política
Municipal de Assistência Social sob o comando da SEMTAC, articulando os serviços,
programas, projetos e benefícios da Rede de Proteção Social de Sooretama-ES, formada
pelas entidades governamentais e da sociedade civil organizada em entidades de assistência
social, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais. Seu foco de

64
atuação é a população com maiores índices de vulnerabilidade e as situações de violação de
direitos promovendo bem-estar e proteção social às famílias, grupo ou indivíduo.
II – Usuário: Constitui o público usuário da política da Assistência Social, cidadãos e grupos
que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como:
• Perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade
próprias do Ciclo de vida;
• Identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual;
• Desvantagem pessoal resultante de necessidades especiais;
• Exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas;
• Uso de substâncias psicoativas;
• Diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos;
• Inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal;
• Pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza, privação (ausência de renda,
acesso- precário ou nulo- aos serviços públicos);
• Trajetória de vida nas ruas ou situação de rua;
• Situação de conflito com a lei, em cumprimento de medidas socioeducativas em
meio aberto;
• Vítimas de catástrofes ou calamidades públicas com perda toal ou parcial de bens.
III - CRAS: Centro de Referência da Assistência Social. Unidade pública que atua como a
principal porta de entrada do SUAS, dada sua capilaridade nos territórios e é responsável
pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade
e risco social
IV - PAIF -Serviço de Proteção e Atenção Integral a Família: Consiste no trabalho social com
famílias, de caráter continuado, com finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias,
prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir
na melhoria de sua qualidade de vida)
V - SCFV- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:Prevê o desenvolvimento de
pertença e identidade dos indivíduosfortalecendo vínculos familiares e comunitários, por
meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo.
VI - CREAS: O Centro de Referência Especializado de Assistência Social configura-se como
uma unidade públicaestatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e

65
indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica,
sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto).
VII - PAEFI -Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – EFI
configura-se como serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou
mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende
atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o
fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da
função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e as
submetem a situações de risco pessoal e social.
VIII - MEDIDAS SOCIEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO: Quando o ato infracional é praticado
por adolescente a Justiça aplica medida socioeducativa, que pode ser: advertência,
reparação de danos, PSC- prestação de serviços à comunidade e LA- liberdade assistida com
caráter essencialmente pedagógico.
IX - ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: Oferta atendimento às famílias e indivíduos que se
encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de
acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.
X - CADASTRO ÚNICO: Permite conhecer a realidade socioeconômica das famílias, trazendo
informações de todo o núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso
a serviços públicos essenciais e, também, dados de cada um dos componentes da família
para serem inseridas nos programas sociais.
XI - BOLSA FAMÍLIA: É um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias
em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. O Bolsa Família integra o
Plano Brasil Sem Miséria, que tem como foco de atuação os milhões de brasileiros com
renda familiar per capita inferior a R$ 77 mensais e está baseado na garantia de renda,
inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos.
XII - BENEFÍCIO EVENTUAL: São benefícios da Política Nacional de Assistência Social (PNAS),
de caráter suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de
morte, nascimento, calamidade pública e situações de vulnerabilidade temporária.

CAPÍTULO lV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR

66
Art.4º A presente Instrução Normativa fundamenta-se nas legislações abaixo relacionadas:
• Constituição Federal do Brasil - 1988;
• Lei nº 8.742/1993, Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
• Politica Nacional de Assistência Social - PNAS/2004
• Norma Operacional Básica do SUAS - NOB/SUAS/2005
• Resolução 109 de 11/11/2009-MDS
• Lei Municipal Nº-094/1998 de Assistência, Criação do Fundo Municipal de
Assistência Social.
• Lei do SUAS Municipal de Sooretama-ES;
• Lei Nº 10.836, de 9 de Janeiro de 2004 (Bolsa Família);
• Lei Nº 8.069/1990 (Estatuto da criança e do adolescente);
• Lei nº 8.842/1994- (Estatuto do Idoso);
• Lei nº 8.662/1993- (Código de ética do (a) Assistente Social;
• Código de Ética Profissional do Psicólogo Res. CFP Nº 010/05.

CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Cidadania,
como unidade responsável pela criação da Instrução Normativa:
I - Promover a divulgação e a implementação, tal como todos os procedimentosnecessários
para que se cumpra essa Instrução Normativa, mantendo-a atualizada, orientar as unidades
executoras e supervisionar sua execução/aplicação;
II- Manter todas as informações integradas e fidedignas;
III - Realizar Avaliações periódicas das ações da Política de assistência.
IV- A prestações de contas das movimentações financeiras dasecretaria deverão ser
apresentadas e aprovadas pelos Conselhos Municipal de Assistência Social (COMAS);

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Executoras da Instrução Normativa:


I - Atender as solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa (Secretaria do
Trabalho, Assistência Social e Cidadania), quanto ao fornecimento de informações e a
participação no processo de atualização das mesmas.

67
II - Informar e alertar a Unidade Responsável pela Instrução Normativa sobre possíveis
sugestões de melhoria que se fizerem necessárias para as rotinas de trabalho, visando o
aprimoramento dos serviços e o aumento da eficiência nos trabalhos;
III - Manter a Instrução Normativa acessível aos funcionários para que se cumpra;
IV - Cumprir as determinações da Instrução Normativa, em especial nos
procedimentosquanto a padronização dos atendimentos e geração de prontuários,
documentos, anexos, dados e informações dos usuários.

Art. 7º São responsabilidades da Vigilância Socioassistencial (Monitoramento e Avaliação):


I - Prestar apoio técnico à Unidade Responsável em ocasião de devidas atualizações quando
for necessário para melhorias nos serviços.
II - Fazer supervisão periódicas nas unidades para acompanhamento e possíveis
aprimoramentos no que diz respeito à Instrução Normativa e avaliar os procedimentos, com
a finalidade de produzir padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede
socioassistencial.
III - Promover capacitações para os funcionários e afins (estagiários) que trabalham no
setor.
CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS PARA CADASTRAMENTO NOS PROGRAMAS
Seção I
Do cadastramento dos usuários no CRAS (Proteção Social Básica)
Art. 8º São serviços atendidos pela Unidade Municipal do CRAS, para exercício da proteção
social básica:
I - Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);
II - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);
III - Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas.
IV - Realizar palestras com temas específicos, campanhas socioeducativas, oficinas de
convivência e laborais, ações em mutirões comunitários e na comunidade em movimentos
para fortalecimento de grupos sociais;
Parágrafo Único - Além do cadastro único federal, a equipe técnica do CRAS (assistente
social e psicólogo) deverá fazer um cadastro de acompanhamento familiar municipal do

68
usuário e do seu núcleo familiar, para arquivamento do mesmo, para fins de pesquisas e
eventuais prestações de contas posteriores.

Art. 9º O período de funcionamento da unidade é de segunda-feira à sexta-feira, por 8


horas diárias, sendo das 7h às 17h.

Art.10 As condições e formas de acesso a estes serviços se darão por meio de:
I - Por demanda espontânea;
II - Em Busca ativa;
III - Por encaminhamento da rede socioassistencial;
IV - Por encaminhamento das demais políticas públicas e Sistema de Garantia de Direitos.

Art.11 O cadastro dos atendimentos realizados pelo CRAS se dará com a observância dos
seguintes procedimentos:
I - Realização de Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADSUAS), de
acordo com o Decreto Nº 6.135, de 26 de junho de 2007 e preenchimento de Cadastro
Socioeconômico no momento da entrevista de acolhida;
II - Elaboração do Plano Individual/Familiar de Atendimento, realizado em Atendimento
psicossocial;
III - Os instrumentais técnicos elaborados serão arquivados no prontuário nominal ao
responsável familiar em acompanhamento, tendo acesso às informações contidas neste, a
Equipe Técnica referenciada ao Serviço;
IV - Cada Serviço deverá ter registro de entrada e saída dos atendimentos em
acompanhamento;
V - O prontuário será especificado por Serviço referenciado, e arquivado em local adequado,
destinado ao uso da equipe técnica, respeitando o sigilo das informações prestadas em
observância com o Código de Ética de cada profissão (Código de Ética do Assistente Social -
Lei 8.662/93 e Código de Ética Profissional do Psicólogo Res. CFP Nº 010/05);
VI - Finalizado o acompanhamento realizado ao usuário, o prontuário deverá ser, de igual
forma, alocado em local destinado ao arquivamento dos acompanhamentos desligados.

69
Seção II
Do cadastramento dos usuários do CREAS (Proteção Social Especial)
Art. 12 São atividades desenvolvidas pelo CREAS no atendimento do interesse social:
I - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI;
II - Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas
de Liberdade Assistida – LA e de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC;
III - Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias (Ainda
não implantado no município);
IV - Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Ainda não implantado no
município);
V - Serviço Especializado em Abordagem Social.

Art.13 O período de funcionamento da unidade do CREAS se dará de segunda-feira à sexta-


feira, por 8 horas diárias, sendo das 7h às 17h.

Art.14 As condições e formas de acesso a estes serviços se darão por meio de:
I - Identificação e encaminhamento dos serviços de proteção e vigilância social;
II - Encaminhamento de outros serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas
setoriais, órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e do Sistema de Segurança Pública;
III - Demanda espontânea.

Art.15 Os procedimentos a serem adotados para o cadastro dos atendimentos realizados


pelo CREAS se darão da seguinte forma:
I - Realização de Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADSUAS), de
acordo com o Decreto Nº 6.135, de 26 de junho de 2007 e preenchimento de Cadastro
Socioeconômico no momento da entrevista de acolhida;
II - Elaboração do Plano Individual/Familiar de Atendimento, realizado em Atendimento
psicossocial;
III - Os instrumentais técnicos elaborados serão arquivados no prontuário nominal do
usuário em acompanhamento, tendo acesso às informações contidas neste, apenas a Equipe
Técnica referenciada ao Serviço;

70
IV - Cada Serviço deverá ter registro de entrada e saída dos casos em acompanhamento;
V - O prontuário será especificado por Serviço referenciado, e arquivado em local adequado
destinado ao uso da equipe técnica, respeitando o sigilo das informações prestadas em
observância com o Código de Ética de cada profissão (Código de Ética do Assistente Social -
Lei 8.662/93 e Código de Ética Profissional do Psicólogo Res. CFP Nº 010/05).
VI - Finalizado o acompanhamento realizado ao usuário, o prontuário deverá ser, de igual
forma, alocados em espaço destinado ao arquivamento dos casos desligados.

Seção III
Da inserção do Usuário no Serviço de Acolhimento Institucional
para Crianças e Adolescentes
Art.16 O Serviço de Acolhimento Institucional (Abrigo Municipal) tem caráter provisório e
excepcional para acolher crianças e adolescentes de ambos os sexos, inclusive crianças e
adolescentes com deficiência, sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e
social, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de
cumprir sua função de cuidado e proteção.

Art.17 O atendimento na unidade é realizado todos os dias da semana, inclusive sábados,


domingos e feriados, em horário integral de 24 horas.

Art.18 As visitas familiares serão realizadas aos domingos, no horário das 13:00 horas às
15:00 horas.

Art.19 As condições e formas de acesso a este serviço será por meio de:
I - Determinação do Poder Judiciário;
II - Requisição do Conselho Tutelar.

Art.20 Para cadastramento dos acolhidos serão adotados os seguintes procedimentos:


I - Realização de Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADSUAS), de
acordo com o Decreto Nº 6.135, de 26 de junho de 2007 e preenchimento de Cadastro
Socioeconômico no momento da entrevista de acolhida;

71
II - Elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA), realizado em Atendimento
psicossocial;
III - Os instrumentais técnicos elaborados serão arquivados no prontuário nominal ao
acolhido em acompanhamento, tendo acesso às informações contidas neste, a Equipe
Técnica referenciada ao Serviço;
IV - O serviço de Acolhimento deverá ter registro de entrada e saída dos acolhidos em
acompanhamento;
V - O prontuário será arquivado em local adequado destinado ao uso da equipe técnica,
respeitando o sigilo das informações prestadas em observância com o Código de Ética de
cada profissão;
VI - Finalizado o acompanhamento, o prontuário deverá ser alocado em local destinado ao
arquivamento dos acompanhamentos desligados.

CAPITULO VII
DOS PROCEDIMENTOS PARA O ATENDIMENTO/EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS
Seção I
Dos atendimentos realizados no CRAS
Art.2I Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
(PAIF), serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe Técnica de Referência de
acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida;
II - Busca ativa;
III - Atendimento psicossocial individual/familiar;
IV - Acompanhamento familiar;
V - Promoção e acesso à documentação pessoal;
VI - Construção de Plano Individual e/ou Familiar de atendimento;
VII - Visita domiciliar;
VIII - Elaboração de relatórios técnicos;
IX - Concessão de Benefícios Eventuais;
X - Encaminhamentos, com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassistenciais e
programas de transferência de renda;

72
XI - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para a rede de serviços socioassistenciais;
XII - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para serviços das demais políticas públicas;
XIII - Encaminhamento para órgãos de defesa e responsabilização;
XIV - Acompanhamento às famílias ou indivíduos encaminhados para a rede;
XV - Reuniões com grupos de famílias ou de indivíduos;
XVI - Palestras/oficinas;
XVII - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial;
XVIII - Notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social.

Art.22 Após a entrada do usuário no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos


(SCFV), serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe Técnica de Referência de
acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida;
II - Atendimento psicossocial individual/familiar;
III - Acompanhamento familiar;
IV - Fortalecimento da função protetiva da família;
V - Grupos de convívio e fortalecimento de vínculos;
VI - Orientação e encaminhamentos;
VII - Construção de Plano Individual e/ou Familiar de atendimento;
VIII - Elaboração de relatórios técnicos;
IX - Reuniões com grupos de famílias ou de indivíduos;
X - Palestras/oficinas.

Art. 23 Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para
Pessoas com Deficiência e Idosas, serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe
Técnica de Referência de acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida;
II - Atendimento psicossocial individual/familiar;
III - Acompanhamento familiar;
IV - Promoção e acesso à documentação pessoal;

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V - Construção de Plano Individual e/ou Familiar de Atendimento;
VI - Visita domiciliar;
VII - Elaboração de relatórios técnicos;
VIII - Encaminhamento para Benefícios Eventuais;
IX - Encaminhamentos, com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassistenciais
e programas de transferência de renda;
X - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para a rede de serviços socioassistenciais;
XI - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para serviços das demais políticas públicas;
XII - Encaminhamento para órgãos de defesa e responsabilização;
XIII - Acompanhamento às famílias ou indivíduos encaminhados para a rede;
XIV - Reuniões com grupos de famílias ou de indivíduos;
XV - Palestras/oficinas;
XVI - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial;
XVII - Proteção social proativa;
XVIII - Encaminhamento para cadastramento socioeconômico;
XIX - Orientação sociofamiliar;
XX - Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social;
XXI - Fortalecimento da função protetiva da família;
XXII - Mobilização para cidadania.
Seção II
Atendimentos realizados no CREAS:
Art.24 Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a
Famílias e Indivíduos (PAEFI), serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe
Técnica de Referência de acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida para avaliação inicial dos casos;
II - Busca ativa;
III - Atendimento psicossocial individual/familiar;
IV - Construção de Plano Individual e/ou Familiar de Atendimento;
V - Orientação Sociofamiliar;
VI - Apoio à família na sua função protetiva;

74
VII - Orientação jurídico-social;
VIII - Visitas domiciliares;
IX - Elaboração de relatórios técnicos;
X - Encaminhamento para Benefícios Eventuais;
XI - Encaminhamento para a rede de serviços socioassistenciais;
XII - Articulação com serviços das demais políticas públicas;
XIII - Articulação com órgãos de defesa e responsabilização;
XIV - Acompanhamento às famílias ou aos indivíduos encaminhados para a rede;
XV - Acompanhamento de famílias com criança/adolescente ou idoso afastados do convívio
familiar;
XVI - Reuniões com grupos de famílias ou de indivíduos;
XVII - Palestras/oficinas;
XVIII - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial.

Art.25 Para execução do Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de


Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida – LA e de Prestação de Serviços à
Comunidade – PSC, após o recebimento de Mandado Judicial serão realizados os seguintes
procedimentos pela Equipe Técnica de Referência de acordo com a necessidade e demanda
de cada caso:
I - Entrevista de acolhida do adolescente e seu responsável para esclarecimentos acerca do
cumprimento da medida;
II - Atendimento individual do adolescente;
III - Visita domiciliar;
IV - Elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA);
V - Encaminhamento do adolescente para o sistema educacional;
VI - Acompanhamento da frequência escolar;
VII - Inserção e acompanhamento do socioeducando no local de cumprimento da Medida
Socioeducativa de PSC;
VIII - Elaboração e encaminhamento de relatório técnico para a Vara da Infância e Juventude
e/ou Ministério Público;

75
IX - Atendimento do adolescente em grupos;
X - Atendimento com grupos de famílias do adolescente em cumprimento de medida
socioeducativa;
XI - Busca ativa;
XII - Encaminhamento para Benefícios Eventuais;
XIII - Encaminhamento para obtenção de documentação pessoal;
XIV - Articulação com outros serviços e programas da rede socioassistencial;
XV - Articulação com serviços da rede de saúde para atendimento de usuários/dependentes
de substâncias psicoativas;
XVI - Encaminhamento do adolescente e sua família para outros serviços da rede de saúde;
XVII - Encaminhamento do adolescente e sua família para serviços de outras políticas
setoriais;
XVIII - Encaminhamento do adolescente para cursos profissionalizantes.

Art.26 Após a entrada do usuário no Serviço Especializado em Abordagem Social, serão


realizados os seguintes procedimentos pela Equipe Técnica de Referência de acordo com a
necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida para avaliação inicial do caso;
II - Busca ativa;
III - Localização de familiares e sensibilização da família para possibilitar o retorno ao
convívio familiar;
IV - Atendimento psicossocial individual/familiar;
V - Orientação jurídico-social;
VI - Elaboração de relatórios técnicos;
VII - Encaminhamento para obtenção de documentação pessoal;
VIII - Encaminhamento para a rede de serviços socioassistenciais;
IX - Concessão de Benefícios Eventuais;
X - Articulação com serviços da rede de saúde para atendimento de usuários/dependentes
de substâncias psicoativas;
XI - Articulação com serviços das demais políticas públicas;
XII - Encaminhamento para órgãos de defesa e responsabilização;

76
XIII - Articulação interinstitucional com o Sistema de Garantia de Direitos;
XIV - Articulação com a Saúde Mental;
XV - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial.

Art.27 Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com
Deficiência, Idosas e suas Famílias, serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe
Técnica de Referência de acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida para avaliação inicial do caso;
II - Busca ativa;
III - Atendimento psicossocial individual/familiar;
IV - Orientação jurídico-social;
V - Elaboração de relatórios técnicos;
VI - Acesso a obtenção de documentação pessoal;
VII - Concessão de Benefícios Eventuais;
VIII - Encaminhamento para serviços das demais políticas públicas;
IX - Encaminhamento para órgãos de defesa e responsabilização;
X - Encaminhamento à Saúde Mental;
XI - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial.
XII - Apoio à família na sua função protetiva;
XIII - Articulação com os serviços de políticas públicas setoriais;
XIV - Orientação sócio familiar;
XV - Articulação da rede de serviços socioassistenciais;
XVI - Articulação interinstitucional com o Sistema de Garantia de Direitos;
XVII - Atividades de convívio e de organização da vida cotidiana.
Seção III
Dos Atendimentos realizados pelo Serviço de Acolhimento
Art.28 Após a entrada do usuário no serviço de Acolhimento/Abrigo Municipal, serão
realizados os seguintes procedimentos pela Equipe Técnica de Referência de acordo com a
necessidade e demanda de cada caso:

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I - Acolhida/Recepção;
II - Escuta;
III - Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social;
IV - Estudo Social;
V - Identificação da família extensa ou ampliada;
VI - Apoio à família na sua função protetiva;
VII - Cuidados pessoais;
VIII - Orientação e encaminhamentos sobre/para a rede de serviços locais;
IX - Construção de plano individual e/ou familiar de atendimento;
X - Orientação sócio familiar;
XI - Protocolos;
XII - Acompanhamento e monitoramento dos encaminhamentos realizados;
XIII - Elaboração de relatórios e/ou prontuários;
XIV - Trabalho interdisciplinar;
XV - Informação, comunicação e defesa de direitos;
XVI - Orientação para acesso a documentação pessoal;
XVII - Atividades de convívio e de organização da vida cotidiana;
XVIII - Inserção em projetos/programas de capacitação e preparação para o trabalho;
XIX - Estímulo ao convívio familiar, grupal e social;
XX - Mobilização para o exercício da cidadania;
XXI - Articulação da rede de serviços socioassistenciais;
XXII - Articulação com os serviços de outras políticas públicas setoriais e de defesa de
direitos;
XXIII - Articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de
Direitos.
Seção IV
Da Concessão de Benefícios Eventuais
Art.29 À SEMTAC compreenderá os trâmites legais para a aquisição dos Benefícios Eventuais
contemplados pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de caráter suplementar e
provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de morte, nascimento,

78
calamidade pública e situações de vulnerabilidade temporária, conforme necessidade
pessoal, reunindo os seguintes auxílios:
I – Auxílio Funeral;
II – Auxílio Natalidade;
III – Subsídio Alimentar;
IV – Aluguel Social.

Art. 30 Os Benefícios Eventuais, somente serão concedidos conforme legislação pertinente e


subsidiadas por Pareceres Técnicos.

Art.31 A SEMTAC deverá manter o cadastro socioeconômico dos usuários atualizados em


virtude da renda, a fim de prover suas necessidades básicas de forma eventual e/ou
emergencial. São documentos necessários para este cadastramento:
I - Certidão de Nascimento e/ou Certidão de Casamento de todos os usuários;
II - Identidade Civil;
III - CPF;
IV - Comprovante de residência;
V - Carteira de trabalho.
Parágrafo Único. Outros documentos ainda poderão ser solicitados como carteira de
vacinação, cartão da gestante, comprovante de matrícula escolar, número do NIS do
usuário, entre outros, conforme a necessidade do caso específico.

Art. 32 A liberação de Benefício Eventual deve ser assinado pelo usuário ou seu
representante legal e arquivado empastas próprias.

Seção V
Quanto ao respeito, privacidade e sigilo das informações prestadas
Art.33 Os dados referentes aos atendimentos dos usuários são sigilosos, e servirão somente
para uso dos técnicos e do próprio usuário, não podendo ser cedidos a terceiros, exceto por
determinação judicial.

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Parágrafo Único: A utilização dos dados que se refere este artigo deve ser pautada pelo
respeito a dignidade do cidadão e sua privacidade.

Art. 34 A utilização indevida dos dados disponibilizados acarretará a aplicação de sanção


civil e penal na forma da lei, bem como ações administrativas cabíveis.

CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇOES FINAIS
Art.35 Toda e qualquer dúvida ou omissão gerada por esta Instrução Normativa deverá ser
solucionada junto a Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Cidadania ou ao
encarregado pela vigilância socioassistencial no setor de monitoramento e avaliação, além
da Controladoria Geral do Município.

Art.36 Todos os servidores da Secretaria de Assistência devem estar atentos e envolvidos


nas ações contidas nessa Instrução, zelando por seu fiel cumprimento.
Art.37 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 21 de Setembro de 2015.

MARINALVA BROEDEL MACHADO DE ALMEIDA


Sec. Municipal do Trabalho, Assist. Social e Cidadania
Represente do Sistema de Bem Estar Social

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

80
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

3. SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E


CONTRATOS

SOORETAMA ES
2017

81
3.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 001/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL Nº 01/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 61/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para aquisição de bens e serviços mediante licitação,
inclusive dispensa e inexigibilidade, com vista à eficácia, eficiência e transparência da
aplicação dos recursos públicos, além de atender aos princípios e preceitos normativos da
Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei Federal nº 10.520/2002

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas a unidades administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações diretas e indiretas do Município de Sooretama – ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema de Compra, Licitações e Contratos – SCL: Conjunto de atividades desenvolvidas
por todas as unidades da organização para a obtenção de bens ou contratação de obras ou
serviços. Tem como órgão central a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de
Contratos e como órgãos setoriais todas as unidades da estrutura organizacional quando no
exercício das atividades abrangidas pelo SCL.
II – Licitação: Procedimento administrativo formal, pelo qual a Administração Pública
convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, edital ou convite, empresas

82
interessadas para participar da disputa, com a finalidade de selecionar as propostas mais
vantajosas para a Administração Publica para aquisição de bens e serviços.
III - Modalidades de Licitação: São definidas em função do valor estimado ou quando ao fim
colimado, conforme definido na Lei 8.666/93 (arts. 22 e 23) e na Lei 10.520/02 (art. 1º) e
alterações.
IV – Certame: Nome que se dá à disputa ente os interessados em participar dos processos
de licitação.
V - Concorrência Publica: Modalidade que ocorre quando se trata de concessão de direito
real de uso, de obras ou serviços publico de engenharia ou não, na compra e venda de
imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A lei 8.666/93 em seu artigo 23 define os
limites de valores para esta modalidade: acima de R$ 1.500,000,00 (hum milhão e
quinhentos mil reais) para obras se serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00
(seiscentos e cinquenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.
VI – Concurso: Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de
trabalho técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração
aos vencedores, conforme critérios constantes do edital publicado na imprensa oficiam com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco dias).
VII – Convite: É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu
objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela
unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da
apresentação das propostas.
VIII - Tomada de Preços: É a modalidade de licitação entre interessados devidamente
cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento, até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária
qualificação.
IX – Leilão: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o

83
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº. 8.883, de
8.6.94).
X – Pregão: É a modalidade de licitação, tipo menor preço, exclusivamente para aquisição de
bens e prestação de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação,
em que a disputa é feita por meio de propostas e lances sucessivos em sessão pública,
excluídas desta modalidade as contratações de obras e serviços de engenharia, bem como as
locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral de
Licitação. (Redação dada pela Lei nº. 10.520/2002 e Dec. Est. 47.297/2002).
XI - Dispensa de Licitação: Situações enumeradas em lei que permitem a administração
contratar diretamente, sem a obrigação de proceder à licitação.
XII - Inexigibilidade de Licitação: Situações em que a contratação precedida de licitação é
inviável, porque inviável se mostra a competição.
XIII - Licitação Deserta: A Licitação Deserta é aquela que nenhum proponente interessado
comparece ou por ausência de interessados na licitação. Neste caso, torna-se dispensável a
licitação quando a Administração pode contratar diretamente, desde que demonstre
motivadamente existir prejuízo na realização de uma nova licitação e desde que sejam
mantidas todas as condições preestabelecidas em edital.
XIV - Licitação fracassada: Ocorre quando nenhum proponente é selecionado em
decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas. Nos processos de licitações
que apresentarem estas situações, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93:
“Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas,
a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de
nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo,
facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
XV - Execução direta: É aquela realizada pelos órgãos da Administração por seus próprios
meios.
XVI - Execução indireta: Aquela que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob
qualquer dos seguintes regimes:
a) Empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço
por preço certo e total;

84
b) Empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do
serviço por preço certo de unidades determinadas;
c) Tarefa - quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com
ou sem fornecimento de materiais;
d) Empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade,
compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada
em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de
segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para
que foi contratada”
XVII – Adjudicação: Adjudicação é o ato pelo qual a Administração atribuiu ao licitante
vencedor o objeto da licitação. Também pode ser usado para descrever a última fase do
processo de licitação que nada mais é do que o ato que dá a expectativa de direito ao
vencedor da licitação, ficando a Administração obrigada a contratar exclusivamente com
aquele adjudicado. Entretanto, mesmo a empresa sendo adjudicada vencedora, não existe
obrigatoriedade de contratação ou compra por parte da administração.
XVIII - Homologação do certame: Homologação é o ato pelo qual é ratificado todo o
procedimento licitatório e conferido aos atos licitatórios aprovação para que produzam os
efeitos jurídicos necessários. Normalmente utilizam-se as Homologações dos processos
licitatórios para divulgar as empresas declaradas habilitadas ou inabilitadas, no caso da fase
de documentação e na fase de julgamento das propostas, as empresas declaradas
vencedoras. Em ambos os casos, a partir das homologações, abre-se a contagem de prazo
para interpor recursos administrativos.
XIX – Edital: O edital de licitação é um instrumento no qual a Administração consigna as
condições e exigências licitatórias para a contratação de fornecimento de produtos ou
contratação de serviços. O edital deve definir claramente o objeto a ser licitado, a
experiência e abrangência necessárias ao fornecedor do produto ou serviço a ser adquirido.
Também fazem parte dos editais os anexos como Termos de Referência, Projeto Básico ou
Projeto Executivo, Minuta de Contrato, Modelo de Declarações e Documentos
Complementares, Local de Entrega do Produto, local de Execução dos serviços, etc. Qualquer
modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original,

85
reabrindo-se prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a
alteração não afetar a formulação das propostas.
XX - Termo de Referência: Documento obrigatório que precede a licitação e que deverá
conter dados capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante dos
seguintes elementos: orçamento detalhado, definição dos métodos, estratégia de
suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com o preço de mercado, cronograma
físico financeiro, se for ocaso, critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e do
contratante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de execução
e sacões, de forma clara, concisa e objetiva.
XXI - Prazo recursal: Prazo concedido aos licitantes para apresentar reclamação sobre as
decisões tomadas no processo de licitação.
XXII - Comissão, Comissão Permanente ou Especial: A Comissão Permanente de Licitação
(CPL) tem a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos
relativos ao cadastramento de licitantes e às licitações nas diversas modalidades. A missão
da CPL é selecionar a proposta mais vantajosa para Administração, visando à economicidade
na aquisição de bens e contratação de serviços.
XXIII – Pregoeiro: É um profissional do quadro de servidores públicos, designado pela
autoridade competente. Para a condução de licitações (pregões presenciais e eletrônicos,
leilão, registro de preços e etc). Deve ser nomeado pelo prefeito municipal dentre os
servidores do quadro. Tem responsabilidades previstas no artigo 3º da Lei 10520/02.
XXIV – Proposta: Oferta de preços e condições apresentadas por pessoas físicas ou jurídicas
que pretendam contratar com a administração, devendo conter no mínimo, os seguintes
elementos: descrição do objeto – indicação da marca – quantidade a ser fornecida – preço
unitário – preço total – preço global – prazo de validade da proposta e prazo de entrega.
XXV - Pesquisa de Preço: É a verificação do preço praticado no mercado, podendo-se utilizar
meios diversos, tais como: pesquisa pela internet ou in loco, obtenção de orçamentos junto
às empresas, verificação de preços registrados em atas de registro de preços e verificação de
preços obtidos em licitações anteriores ou de outros órgãos, etc. A pesquisa de preços tem
os seguintes objetivos:
a) Definir modalidade;

86
b) Subsidiar a Comissão Permanente de Licitação ou o Pregoeiro no julgamento de
propostas;
c) Possibilitar estimar a despesa para efeito de comprometimento orçamentário;
d) permitir escolher a melhor proposta nos casos de contratação por dispensa de
licitação em função do valor;
e) Verificar se o preço cobrado está condizente com o praticado no mercado, nos
demais casos de dispensa e inexigibilidade.
XXVI - Unidade Licitante: Unidade que, que após identificar suas necessidades, no interesse
publico, solicita a aquisição de bens e contratração de serviços, obras ou serviços de
engenharia para atender ao município.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade das
Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006 e demais legislações pertinentes a matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à unidade responsável pela instrução normativa:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Compra, Licitações e Contratos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;

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IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
V - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.

Art. 6º É de responsabilidade das Unidades executoras desta instrução normativa:


I - Atender as solicitações do Responsável pelo Sistema de Compra, Licitações e Contratos,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II - Alertar o responsável pelo sistema de Compra, Licitações e Contratos sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho;
III - Realizar atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução Normativa;
IV - Cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa.

Art. 7º É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Compra,
Licitações e Contratos – SCL, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo
alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS

Seção I
Da Unidade Solicitante
Art. 8º O pedido para aquisição dos bens e serviços terá origem na Secretaria/Unidade
Solicitante que devera confeccionar a requisição, por meio de oficio interno, juntamente
com o Termo de Referencia e contemplar os requisitos de:
a) Unidade requisitante

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b) Responsável pelo Termo de Referencia
c) Justificativa
d) Condições de garantia/assistência técnica do objeto
e) Valor estimado de contratação
f) Dotação orçamentária
g) Condições de habilitação
h) Condições de recebimento do objeto
i) Prazo de execução/entrega
j) Local de entrega/execução (endereço completo)
k) Gerencia responsável (ou setor equivalente)
l) Necessidade ou não de amostras
m) Necessidade ou não de laudo técnico
n) Obrigações da contratada
o) Obrigações da contratante
p) Sanções administrativas
q) Garantia contratual
r) Outras informações, data, local, assinatura

Art. 9º A Secretaria/Unidade Solicitante encaminhará o requerimento, acompanhado do TR


e demais documentos necessários, ao protocolo, que após formalizar o processo, remeterá
ao Departamento de Planejamento e/ou orçamento, que analisará o a requisição quanto ao
enquadramento da despesa e viabilidade de sua execução em função do que estabelece o
PPA, LDO e LOA.

Art. 10 Não sendo conveniente e nem oportuna a solicitação, o departamento de


planejamento e/ou orçamento devolve a requisição ao setor interessado e informa o
motivo.

Art. 11 Entendendo conveniente a solicitação, contudo inoportuna no momento, devolve-se


a requisição ao setor interessado informando o motivo.

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Art. 12 Caso entenda parcialmente conveniente e oportuna a solicitação, tomará o
procedimento de:
I - Atender parcialmente o pedido do setor interessado;
II - Informar o setor interessado a parte da requisição a ser atendida;
III - Dar prosseguimento no processo

Art. 13 Entendendo parcialmente oportuna e conveniente a solicitação, deverá ser motivada


a parte não atendida.

Art. 14 Sendo conveniente e oportuna a solicitação de aquisição, será dada sequencia no


procedimento.

Art. 15 Superada a analise de que trata o item anterior e sendo conveniente e oportuna a
solicitação de aquisição, o processo é encaminhado a Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos que tomará o seguinte procedimento:
I - Realizar pesquisa mercadológica para comprovar preço de referencia que são praticados
pelos fornecedores, caso inexista banco de preços de referencia;
II - Encaminhar ao técnico de informática do quadro de servidores para analise das
especificações e aprovação da aquisição, no caso de produtos de informática e de
tecnologia;
III - Enviar à autoridade competente, ordenador de despesas, para assinatura e aprovação.
§ 1º O orçamento da pesquisa mercadologia, inciso I, terá validade de 60 (sessenta) dias.
§ 2º No caso do inciso II, o técnico de informática terá o prazo de 05 (cinco) dias para analise
das especificações e constatando irregularidades a serem corrigidas, indica e devolve a
unidade solicitante para correção. Não constando irregularidades, atesta as especificações
do TR e encaminha a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.

Seção II
Dos Procedimentos Iniciais Da Secretaria Municipal De Suprimentos E
Gestão De Contratos

90
Art. 16 Após autorização do prefeito e do ordenador de despesa, quando for o caso, o
processo será encaminhado a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos,
que analisa a solicitação de aquisição de bens e serviços, e verifica o Termo de Referencia
e/ou projeto básico, contemplam todas as informações para elaboração do Edital com prazo
maximo de 05 (cinco) dias.
§ 1º Caso o termo de referencia e/ou projeto básico não estejam preenchidos corretamente,
a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos devolve à Secretaria/Unidade
Solicitante para as devidas correções que deverão ser realizadas no prazo de 03 (três) dias.
§ 2º Estando o Termo de Referencia e/ou projeto básico em plena conformidade, a
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos analisara o valor da aquisição,
definirá a modalidade e seguirá os procedimentos de cada caso.

Seção III
Da Dispensa Ou Inexigibilidade De Licitação
Art. 17 Será caso de dispensa por valor quando o critério legal se fundamentar unicamente
no quesito valor, indicado no Termo de Referência e/ou projeto básico, for inferior a R$
8.000,00 (oito mil reais) para aquisição de materiais e serviços ou R$ 15.000,00 (quinze mil
reais) para serviços de obras - engenharia. Nesta hipótese, a Secretaria Municipal de
Suprimentos e Gestão de Contratos tomará o procedimento de:
I - Realizar cotação orçamentária do objeto a ser adquirido no prazo de 15 (quinze) dias;
II - Conferir os dados dos orçamentos encaminhados, observando os seguintes critérios:
• Descrições do produto/serviço;
• Assinatura do responsável;
• Prazo de validade;
• Condições de pagamento;
• Carimbo da empresa com CNPJ;
• Dados da empresa, tais como: endereço, telefone, e-mail, razão social, nome de
fantasia, se houver.
III - Estando os dados dos orçamentos incorretos, deve-se solicitar a empresa licitante as
devidas correções, quando sanáveis, ou descarta o orçamento e realiza outro;

91
IV - Correto os dados do orçamento e estando a empresa habilitada a negociar com a
Administração Pública, convalida-se o orçamento;
V - De posse dos 03 (três) orçamentos válidos, a Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no prazo de 02 (dois) dias, deverá montar o mapa descritivo com todas
as informações da empresa, preço da proposta, data de entrega e forma de pagamento para
obter o resultado da melhor proposta à administração.

Art. 18 Após a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos certificar se há


saldo disponível para a contratação direta por dispensa de valor e o Departamento de
Licitação e Contratos informar que não existe processo licitatório em andamento para o
objeto solicitado, a Procuradoria Jurídica realizará sua análise do pedido e do preenchimento
dos requisitos legais e emitirá Parecer no prazo de 05 (cinco) dias.

Art. 19 Sendo o parecer jurídico favorável, o Chefe do Executivo autoriza a despesa, e a


Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos emitirá a autorização de
fornecimento ou a ordem de serviço.
Seção IV
Demais casos de Dispensa e Inexigibilidade
Art. 20 Nos demais casos de dispensa ou inexigibilidade de licitação, a Comissão Permanente
de Licitação ao receber do Departamento de Compras analisa os requisitos descritos abaixo,
constantes no TR:
a) Descrição e detalhamento do bem ou serviço a ser adquirido ou contratado;
b) Justificativa feita pelo solicitante;
c) Fundamento jurídico legal;
d) Exigência mínima necessária exigida por lei;
e) Identificação do objeto a ser adquirido.
Parágrafo Único Estando o processo em inconformidade com os requisitos deste artigo,
devolve-se à Unidade Solicitante para realizar as devidas correções.

Art. 21 Contendo o Termo de Referência todos os elementos necessários, a CPL encaminha o


processo à Procuradoria para parecer jurídico.

92
Art. 22 A Procuradoria analisará o pedido, Termo de Referência e demais documentos,
constatadas irregularidades, estão serão indicadas e o processo devolvido à Unidade
Solicitante. Caso o pedido recaia sobre alguma particularidade que exige documentos,
planilhas, relatórios, projetos básicos, executivos ou outros documentos indispensáveis, a
Procuradoria solicitará a complementação.

Art. 23 Estando o processo em devida conformidade, a Procuradoria Jurídica, no prazo de


até 10 (dez) dias, emitirá parecer favorável e encaminhará à CPL.

Art. 24 A CPL após parecer jurídico da Procuradoria, no prazo de 02 (dois) dias, realiza a
dispensa ou inexigibilidade, confere os documentos da empresa licitante e a proposta de
preços cobrados pelos bens/serviços. Caso estejam os documentos em desacordo, devolve à
unidade solicitante para realizar as devidas correções exigidas.
Art. 25 Estando os documentos da licitante e a proposta de preço em conformidade, a CPL
no prazo de 03 (três] dias, confeccionará o Ato de Dispensa de Licitação, bem como
elaborará o extrato de dispensa ou inexigibilidade de licitação, e, após encaminhará ao
Prefeito para ratificação.

Art. 26 A CPL, após concluir a etapa do artigo anterior dará publicidade, no prazo de 05
(cinco) dias, conforme disposição do art. 26 da Lei 8.666/93.

Art. 27 Havendo necessidade de contrato, a Comissão Permanente de Licitação


confeccionará e encaminhará à Procuradoria Jurídica para emissão de parecer.

Art. 28 Verificadas irregularidades, a Procuradoria, devolve o contrato para correção. Não


havendo inconformidades, a CPL providenciará as assinaturas e encaminhará a Secretaria
Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.

93
Art. 29 Não havendo contrato, a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
emitirá a autorização de fornecimento, encaminhará o processo à Contabilidade para
empenho.

CAPÍTULO VII
DA CARTA CONVITE
Art. 30 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Convite, a Comissão de Licitação deve, no prazo máximo de 05 (cinco) dias,
confeccionar o edital do convite.

Art. 31 Confeccionando o edital do convite, a Comissão dá continuidade ao certame,


executando os seguintes procedimentos:
I – Submeter à análise da Procuradoria Jurídica;
II – Agendar a data da licitação e publicar o aviso nos átrios dos Poderes Executivo e
Legislativo Municipais e do Poder Judiciário da Comarca;
III – Consultar o cadastro de fornecedores de produto/serviço, para selecionar as empresas.
IV – Encaminhar o edital convite às empresas.

Art. 32 No prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, antes da abertura do certame, deve-
se verificar os autos do procedimento e observar a autuação dos 03 (três) recibos de retirada
do edital convite.

Art. 33 O recibo de retirada do edital convite deve conter no mínimo, data de recebimento,
carimbo do CNPJ e assinatura de pelo menos um representante legal da empresa para
comprovação de recebimento.

Art. 34 Na data, local e horários definidos no edital convite, será aberta a sessão do certame
licitatório pela Comissão de Licitação, iniciando-se a primeira fase das empresas licitantes.
Seção I
Primeira Fase

94
Art. 35 Na primeira fase deve a Comissão de Licitação abrir os envelopes de habilitação,
apresentados pelas empresas licitantes e realizar a conferência dos documentos, tendo
como referência o edital convite e a legislação.

Art. 36 Habilitando-se no mínimo três empresas, a Comissão de Licitação fará uma sessão
única se estiverem presentes todos os representantes devidamente habilitados, e estes
desistirem dos prazos recursais, quando então serão abertos os envelopes contendo as
propostas financeiras, ordenando-as por preço, do menor para o maior, e será declarada
vencedora do certame a proposta mais vantajosa à Administração Pública.
Art. 37 Será desclassificada ou desabilitada a empresa que estiver era desconformidade com
o edital ou requisitos legais.

Art. 38 Quando todos licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem


desclassificadas, a Comissão de Licitação poderá fixar aos licitantes o prazo de 03(três) dias
úteis para sanar as inconformidades.

Art. 39 Não havendo empresa proponente habilitada no período supracitado, no prazo


máximo de 02 (dois) dias, a Comissão considerará fracassada a licitação, e informará a tal
situação à Unidade solicitante.

Art. 40 Caso não ocorra o comparecimento de todos os representantes das empresas


licitantes, deve-se publicar o nome das empresas habilitadas no átrio da Prefeitura
Municipal de Sooretama, no prazo máximo de 02 (dois) dias. Após, deve-se aguardar o prazo
recursal e agendar a data para abertura das Propostas de Preços.

Seção II
Segunda Fase
Art. 41 Na segunda fase, caso não haja o comparecimento dos representantes, a Comissão
de Licitação abrirá os envelopes contendo a proposta financeira, ordenando-se as propostas
de preço do menor para o maior, e declarará vencedora do certame a proposta mais
vantajosa à administração pública.

95
Art. 42 A Comissão de Licitação depois de declarar a empresa proponente vencedora,
publicará o resultado do julgamento das propostas no Átrio da Prefeitura Municipal. Em
seguida os autos serão encaminhados à Procuradoria Jurídica.

Art. 43 Sendo desfavorável o parecer jurídico da Procuradoria, e o vício sanável, a Comissão


de Licitação saneará a inconformidade no prazo máximo de 03 (três) dias, devendo o
Presidente da Comissão de Licitação, no prazo máximo de 02 (dois) dias, encaminhar o
processo ao Chefe do Poder Executivo para adjudicação e homologação.

Art. 44 Caso o parecer da Procuradoria Jurídica seja desfavorável e o vício insanável, após
decisão do Chefe do Executivo, a Comissão de Licitação deverá anular o certame licitatório
no prazo máximo de 02 (dois) dias, dando ciência aos licitantes que participaram do certame
e demais interessados, com a publicação do ato de anulação na impressa oficial.

Art. 45 Sendo favorável o parecer jurídico, o Presidente da Comissão de Licitação, no prazo


máximo de 02 (dois) dias, deverá encaminhar os autos ao Chefe do Poder Executivo, para
adjudicação e homologação.

Art. 46 Será desclassificada a empresa que estiver em inconformidade com edital convite ou
quaisquer outros requisitos.

Art. 47 Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem


desclassificadas, a Comissão de Licitação poderá fixar aos licitantes o prazo de 03(três) dias
úteis para sanar as inconformidades.

Art. 48 Não havendo empresa proponente habilitada, no prazo máximo de 02 (dois) dias, a
Comissão de Licitação irá considerar fracassada a licitação e informará tal situação à Unidade
solicitante.

96
Art. 49 Não comparecendo no mínimo 03 [três] empresas habilitadas no local, dia e hora
disciplinados no edital convite, a licitação será remarcada pela Comissão de Licitação.

Art. 50 Não comparecendo nenhuma empresa proponente no local, dia e hora disciplinados
no convite, a licitação será declarada deserta pela comissão de Licitação.

Art. 51 Sendo declarada deserta a licitação por três vezes, poderá o Presidente da Comissão
de Licitação autorizar a aquisição mediante o procedimento licitatório de compra direta.

Art. 52 A autorização de aquisição mediante o procedimento de compra direta deve ser


acompanhada de justificativa, parecer jurídico favorável da Procuradoria Jurídica e decisão
do Chefe do Executivo.

CAPÍTULO VIII
DA TOMADA DE PREÇOS
Art. 53 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Tomada de Preços, a Comissão de Licitação, no prazo máximo de 05 (cinco)
dias, deverá confeccionar Edital e Minuta de Contrato, encaminhando-o à Procuradoria
Jurídica para análise e emissão parecer no prazo de 05 (cinco) dias.

Art. 54 Havendo inconformidades no edital e/ou minuta de contrato, a Comissão de


Licitação deverá providenciar as devidas correções.

Art. 55 Emitido parecer jurídico favorável ao Edital e Minuta do Contrato, a Comissão de


Licitação, no prazo máximo de 02 (dois) dias, deverá ser dada continuidade ao certame,
executando os seguintes procedimentos:
I - Agendar a data oportuna para a realização do ato licitatório;
II - Publicar o ato licitatório em jornais de grande circulação, no Diário Oficial do Estado do
Espírito Santo ou da União, neste caso quando se tratar de repasse de recurso federal, no
site da Prefeitura e nos murais do Poder Executivo e Legislativo do Município de Sooretama
– ES;

97
III - Não comparecendo nenhum participante no local, dia e hora disciplinados no edital, a
licitação será declarada deserta e no prazo máximo de 01 (um) dia a Comissão de Licitação
determinará a realização de nova Sessão de Licitação.

Seção I
Da Primeira Fase
Art. 56 Na data, local e horário definidos no edital, será aberta a sessão do certame
licitatório, iniciando-se a primeira fase com a habilitação das empresas licitantes.

Art. 57 Deve a Comissão de Licitação, na primeira fase, abrir os envelopes de habilitação,


apresentados pelos licitantes e realizar as devidas conferências, tendo como base o edital da
tomada de preço e a legislação.

Art. 58 Caso não ocorra o comparecimento de todos os representantes das empresas


licitantes, deve-se publicar o nome das empresas habilitadas no Diário Oficial do Estado ou
da União, quando se tratar de repasse de recurso federal, e no átrio da Prefeitura Municipal
de Sooretama, no prazo máximo de 02 (dois) dia. Após, deve-se aguardar o prazo recursal e
agendar a data para abertura das Propostas de Preços.
Art. 59 Será desclassificada ou desabilitada a empresa que estiver em desconformidade com
o edital ou requisitos legais.

Art. 60 Quando todos licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem


desclassificadas, a Comissão de Licitação poderá fixar aos licitantes o prazo de 08 (oito) dias
úteis para sanar as inconformidades.

Art. 61 Não havendo empresa proponente habilitada no período supracitado, no prazo


máximo de 02 (dois) dias, a Comissão considerará fracassada a licitação, e informará a tal
situação à Unidade solicitante.

Seção II
Da Segunda Fase

98
Art. 62 Na segunda fase, caso não haja o comparecimento dos representantes, a Comissão
de Licitação abrirá os envelopes contendo a proposta financeira, ordenando-se as propostas
de preço do menor para o maior, e declarará vencedora do certame a proposta mais
vantajosa à administração pública.

Art. 63 A Comissão de Licitação depois de declarar a empresa proponente vencedora,


publicará o resultado do julgamento das propostas no Diário Oficial do Estado ou União,
conforme o caso, e no Átrio da Prefeitura Municipal.

Art. 64 Na hipótese de comparecimento à Sessão Pública de todos os representantes das


licitantes, e sendo estes credenciados, quando houver desistência dos prazos recursais,
proceder-se-á a abertura das propostas de preços em sessão única, juntamente com a
habilitação.

Art. 65 Em seguida os autos deverão ser encaminhados à Procuradoria Jurídica.


§ 1º Sendo favorável o parecer jurídico, o Presidente da Comissão de Licitação, no prazo
máximo de 02 (dois) dias, deverá encaminhar os autos ao chefe do Poder executivo para
adjudicação e homologação.
§ 2º Sendo desfavorável o parecer, mas, o vício sanável, a Comissão de Licitação deverá
regularizar a inconformidade no prazo máximo de 03 (três) dias, devendo o Presidente da
Comissão de Licitação, depois de sanada as irregularidades, no prazo máximo de 02 (dois)
dias, encaminhar o processo ao chefe do Poder Executivo para adjudicação e homologação.

Art. 66 Caso o parecer jurídico seja desfavorável e sendo o vício insanável, após decisão do
Chefe do Executivo, a Comissão de Licitação deverá anular o certame licitatório e realizar a
publicação da anulação na impressa oficial.

CAPÍTULO IX
DA CONCORRÊNCIA
Art. 67 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Concorrência, a Comissão de Licitação, no prazo máximo de 05 (cinco) dias,

99
deverá confeccionar Edital e Minuta de Contrato, encaminhando-o à Procuradoria Jurídica
para análise e parecer no prazo de 05 (cinco) dias.

Art. 68 Havendo inconformidade na minuta do edital, a Comissão de Licitação deverá


providenciar as correções.

Art. 69 Sendo o parecer jurídico favorável ao edital e minuta do contrato, deverá a Comissão
Permanente de Licitação no prazo máximo de 02 (dois) dias, executar os seguintes
procedimentos:
I - Agendar a data oportuna para a realização da licitação;
II - Publicar o aviso em Diário Oficial do Estado ou da União, caso se trate de repasse de
recurso federal, nos jornais de grande circulação, no site da Prefeitura e nos murais do Poder
Executivo e Legislativo do Município de Sooretama – ES.

Art. 70 Na data, local e horário definidos no edital, será aberta a sessão do certame
licitatório, iniciando-se a primeira fase com a habilitação das empresas licitantes.

Art. 71 Na primeira fase a CPL deverá abrir os envelopes de habilitação, apresentados pelas
empresas licitantes e realizar a conferência, tendo como base o edital e a Legislação.
Art. 72 Será desclassificada a empresa que estiver em inconformidade com a habilitação ou
quaisquer requisitos da Concorrência Pública.

Art. 73 Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem


desclassificadas, a Comissão de Licitação poderá fixar aos licitantes o prazo de 08 (oito) dias
úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas.

Art. 74 Não havendo proponente habilitado, a Comissão considerará fracassada a licitação e


informará à Unidade Solicitante tal situação.

100
Art. 75 Concluída a fase de habilitação, a Comissão de Licitação deve no prazo de 01 (um)
dia, publicar o nome das empresas habilitadas em Diário Oficial do Estado ou da União,
conforme o caso, e no átrio da Prefeitura Municipal.

Art. 76 Realizada a publicidade do ato, deve-se agendar a data para abertura das Propostas
de Preços, observando sempre o prazo recursal.

Art. 77 Superada a fase de habilitação e aguardado o prazo recursal de 05 (cinco) dias, dar-
se-á início a fase da abertura das propostas de preços, ordenado os critérios e declarando
vencedora do certame proposta mais vantajosa à administração pública.

Art. 78 Selecionada a proposta mais vantajosa para a administração pública, no prazo


máximo de 01 (um) dia, deve-se publicar o resultado das propostas de preço, contendo o
nome da vencedora, em Diário Oficial do Estado ou da União, conforme cada situação, e no
átrio da Prefeitura, aguardando-se o prazo para manifestação de recurso.

Art. 79 Na hipótese de comparecimento à Sessão Pública de todos os representantes das


licitantes, e sendo estes credenciados, quando houver desistência dos prazos recursais,
proceder-se-á a abertura das propostas de preços em sessão única, juntamente com a
habilitação.

Art. 80 A Comissão Permanente de Licitação, após realizar os procedimentos citados


anteriormente, encaminhará o processo à Procuradoria Jurídica.
§ 1º Caso o parecer jurídico seja desfavorável e o vício insanável, após decisão do Chefe do
Executivo Municipal, a CPL deverá anular o certame licitatório e no prazo máximo de 02
(dois) dias, deverá realizar a publicação da anulação na impressa oficial.
§ 2º Sendo desfavorável o parecer jurídico, mas o vício sanável, as inconformidades devem
ser regularizadas no prazo máximo de 03 [três] dias pela CPL, que, posteriormente, no prazo
máximo de 02 (dois) dias, encaminhará processo ao Chefe do Poder Executivo para
adjudicação e homologação.

101
Art. 81 Sendo favorável o parecer da Procuradoria, a Comissão de Licitação, no prazo
máximo de 02 (dois) dias, encaminhará o processo ao Chefe do Poder Executivo, para
adjudicação e homologação.

CAPÍTULO X
DO PREGÃO PRESENCIAL
Art. 82 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Pregão Presencial, o Pregoeiro nomeado, no prazo máximo de 05 (cinco)
dias, deverá confeccionar Edital e Minuta de Contrato do certame licitatório, encaminhando-
o à Procuradoria Jurídica para análise e parecer.

Art. 83 Havendo inconformidades no edital, a Equipe de Pregão deve sanar as discordâncias


apontadas.
Art. 84 Emitido parecer jurídico favorável, a Equipe de Pregão deve dar continuidade ao
certame, executando os seguintes procedimentos:
I - Agendar a data oportuna para a realização do ato licitatório;
II - Publicar o ato licitatório, no prazo mínimo de 08 (oito) dias de antecedência, no Diário
Oficial do Estado do Espírito Santo ou da União, neste caso quando se tratar de repasse de
recurso federal, no site da Prefeitura, nos murais do Poder Executivo e Legislativo do
Município de Sooretama - ES, e nos jornais de grande circulação, conforme o vulto da
licitação.

Art. 85 Decairá do direito de solicitar esclarecimentos ou impugnar os termos do edital o


interessado que não o fizer até 02 (dois) dias antes da data designada para a realização do
ato.

Art. 86 As petições com pedido de esclarecimentos ou impugnação, sob pena de


indeferimento, deverão ser protocolizadas no protocolo geral da Prefeitura e encaminhadas
à Equipe de Pregão, indicar nome da empresa e do seu credenciado, endereço, razão social e
telefone para contato, apontar de forma clara e objetiva as falhas ou irregularidades,
fundamentos e pedido.

102
Art. 87 Não havendo impugnação o processo seguirá seu trâmite normal.

Art. 88 As impugnações do edital interpostas tempestivamente serão julgadas pela Equipe


de Pregão no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 1º Reconhecendo-se a procedência da impugnação, deverão ser realizadas as correções,
no prazo máximo de 03 (três) dias. E, havendo alterações na formulação da proposta, no
prazo máximo de 08 (oito) dias, deve-se abrir contagem de novo prazo para a realização do
certame.
§ 2º Os julgamentos das impugnações, sejam procedentes ou improcedentes, devem ser
comunicados aos impugnantes e aos terceiros interessados.

Art. 88 Não comparecendo nenhuma empresa proponente no local, dia e hora disciplinados
no edital, a licitação será declarada deserta pela Equipe de pregão.

Art. 89 Na data, local e horário definidos no edital, será aberta a sessão do certame
licitatório, iniciando-se a primeira fase com o credenciamento dos representantes das
empresas licitantes, para ofertarem lances.

Art. 90 Superada a fase de credenciamento, lances e habilitação, conforme as disposições do


edital e selecionada a proposta mais vantajosa para o município, a Equipe de Pregão deve
encaminhar os autos à Procuradoria Jurídica do Município.

Art. 91 A Equipe de Pregão de posse do parecer jurídico favorável da Procuradoria, no prazo


máximo de 05 (cinco) dias, deve encaminhar os autos ao Prefeito, para homologação e
adjudicação do objeto do certame. Após, deverá ser publicada a homologação do certame
em diário oficial do Estado ou da União, Caso se trate de recurso federal.

Art. 92 Caso o parecer jurídico seja desfavorável, deve encaminhar os autos ao Prefeito
Municipal para homologação do parecer.

103
CAPÍTULO XI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 93 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, bem como junto a
Controladoria deste Município, que por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das Unidades Administrativas.

Art. 94 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama – ES, 15 de Dezembro de 2014.

IDIVALDO OLIVEIRA DE MARTIN


Responsável pelo Sistema de Compras, Licitações e Contratos

ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

104
3.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 002/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL Nº 02/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de Aprovação: Decreto nº 62/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma dispõe sobre os procedimentos para alienação de bens mediante leilão
ou concorrência no âmbito do Poder Executivo Municipal de Sooretama – ES, com vistas à
eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, além de atender aos
princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei Federal nº
10.520/2002.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as unidades administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração direta e indireta do Município de Sooretama – ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema de Compra, Licitações e Contratos – SCL: Conjunto de atividades desenvolvidas
por todas as unidades da organização para a obtenção de bens ou contratação de obras ou
serviços. Tem como órgão central o Departamento de Licitação e Contratos e como órgãos
setoriais todas as unidades da estrutura organizacional quando no exercício das atividades
abrangidas pelo SCL.

105
II – Licitação: Procedimento administrativo formal, pelo qual a Administração Pública
convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, edital ou convite, empresas
interessadas para participar da disputa, com a finalidade de selecionar as propostas mais
vantajosas para a Administração Pública, para a aquisição de bens e serviços.
III - Modalidades de Licitação: São definidas em função do valor estimado ou quando ao fim
colimado, conforme definido na Lei 8.666/93 (arts. 22 e 23) e na Lei 10.520/02 (art. 1º) e
alterações.
IV – Certame: Nome que se dá à disputa ente os interessados em participar dos processos
de licitação.
V - Concorrência Publica: Modalidade que ocorre quando se trata de concessão de direito
real de uso, de obras ou serviços publico de engenharia ou não, na compra e venda de
imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A lei 8.666/93 em seu artigo 23 define os
limites de valores para esta modalidade: acima de R$ 1.500,000, 00 (hum milhão e
quinhentos mil reais) para obras se serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00
(seiscentos e cinqüenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.
VI – Leilão: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº. 8.883, de
8.6.94).
VII - Dispensa de Licitação: Situações enumeradas em lei que permitem a administração
contratar diretamente, sem a obrigação de proceder à licitação.
VIII - Inexigibilidade de Licitação: Situações em que a contratação precedida de licitação é
inviável, porque inviável se mostra a competição.

IX - Licitação Deserta: A Licitação Deserta é aquela que nenhum proponente interessado


comparece ou por ausência de interessados na licitação. Neste caso, torna-se dispensável a
licitação quando a Administração pode contratar diretamente, desde que demonstre
motivadamente existir prejuízo na realização de uma nova licitação e desde que sejam
mantidas todas as condições preestabelecidas em edital.

106
X - Licitação fracassada: Ocorre quando nenhum proponente é selecionado em decorrência
de inabilitação ou de desclassificação das propostas. Nos processos de licitações que
apresentarem estas situações, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93:
Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas,
a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de
nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo,
facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
XI – Adjudicação: Adjudicação é o ato pelo qual a Administração atribuiu ao licitante
vencedor o objeto da licitação. Também pode ser usado para descrever a última fase do
processo de licitação que nada mais é do que o ato que dá a expectativa de direito ao
vencedor da licitação, ficando a Administração obrigada a contratar exclusivamente com
aquele adjudicado. Entretanto, mesmo a empresa sendo adjudicada vencedora, não existe
obrigatoriedade de contratação ou compra por parte da administração.
XII - Homologação do certame: Homologação é o ato pelo qual é ratificado todo o
procedimento licitatório e conferido aos atos licitatórios aprovação para que produzam os
efeitos jurídicos necessários. Normalmente utilizam-se as Homologações dos processos
licitatórios para divulgar as empresas declaradas habilitadas ou inabilitadas, no caso da fase
de documentação e na fase de julgamento das propostas, as empresas declaradas
vencedoras. Em ambos os casos, a partir das homologações, abre-se a contagem de prazo
para interpor recursos administrativos.
XIII – Edital: O edital de licitação é um instrumento no qual a Administração consigna as
condições e exigências licitatórias para a contratação de fornecimento de produtos ou
contratação de serviços. O edital deve definir claramente o objeto a ser licitado, a
experiência e abrangência necessárias ao fornecedor do produto ou serviço a ser adquirido.
Também fazem parte dos editais os anexos como Termos de Referência, Projeto Básico ou
Projeto Executivo, Minuta de Contrato, Modelo de Declarações e Documentos
Complementares, Local de Entrega do Produto, local de Execução dos serviços, etc. Qualquer
modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original,
reabrindo-se prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a
alteração não afetar a formulação das propostas.

107
XIV - Termo de Referência: Documento obrigatório que precede a licitação e que deverá
conter dados capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante dos
seguintes elementos: orçamento detalhado, definição dos métodos, estratégia de
suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com o preço de mercado, cronograma
físico financeiro, se for ocaso, critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e do
contratante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de execução
e sacões, de forma clara, concisa e objetiva.
XV - Prazo recursal: Prazo concedido aos licitantes para apresentar reclamação sobre as
decisões tomadas no processo de licitação.
XVI - Comissão, Comissão Permanente ou Especial: A Comissão Permanente de Licitação
(CPL) tem a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos
relativos ao cadastramento de licitantes e às licitações nas diversas modalidades. A missão
da CPL é selecionar a proposta mais vantajosa para Administração, visando à economicidade
na aquisição de bens e contratação de serviços.
XVII – Proposta: Oferta de preços e condições apresentadas por pessoas físicas ou jurídicas
que pretendam contratar com a administração, devendo conter no mínimo, os seguintes
elementos: descrição do objeto – indicação da marca – quantidade a ser fornecida – preço
unitário – preço total – preço global – prazo de validade da proposta e prazo de entrega.
XVIII - Unidade Licitante: Unidade que, que após identificar suas necessidades, no interesse
publico, solicita a aquisição de bens e contratação de serviços, obras ou serviços de
engenharia para atender ao município.
XIX - Imprensa Oficial: Veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a
União o Diário Oficial da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que
for definido nas respectivas leis.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade das
Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,

108
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006, Lei municipal nº 718/2013 e demais legislações pertinentes a matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Compra, Licitações e Contratos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
V - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.

Art. 6º Compete às demais Unidades Administrativas do Município:


I - Atender as solicitações do Responsável pelo Sistema de Compra, Licitações e Contratos,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II - Alertar o responsável pelo sistema de Compra, Licitações e Contratos sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho;
III - Realizar atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução Normativa;
IV - Cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa.

Art. 7º É responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;

109
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Compra,
Licitações e Contratos – SCL, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo
alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Dos Procedimentos De Alienação De Bens Móveis E Imóveis
Art. 8º A Secretaria/Unidade solicitante em caso de alienação de bens imóveis, após receber
o processo do Departamento de Patrimônio devidamente instruído para realizar a segunda
etapa do procedimento da alienação, elaborará o Termo de Referência e encaminhará para a
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos para as providências.

Art. 9º No caso de alienação de bens móveis por leilão, a Secretaria responsável por receber
o processo devidamente instruído e elaborar o Termo de Referência para o Leilão, será a de
onde o processo se originou.

Art. 10 A Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos realizará a análise do


Termo de Referência, no prazo de até 02 (dois) dias.
§ 1º Caso o Termo de Referência contenha inconformidades, a Secretaria Municipal de
Suprimentos e Gestão de Contratos irá recomendar que a Secretaria/Unidade solicitante
realize as devidas correções, no prazo máximo de 02 (dois) dias, mediante despacho no
próprio processo.
§ 2º Se o Termo de Referência estiver em conformidade, a Secretaria Municipal de
Suprimentos e Gestão de Contratos deverá confeccionar o edital e encaminhar, no prazo de
até 05 (cinco) dias, à Procuradoria Jurídica para parecer.

Art. 11 A Procuradoria analisará os autos, em especial o edital, emitirá parecer jurídico e


devolverá o processo a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, no
prazo máximo de 10 (dez) dias.

110
Art. 12 A Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos recebe o processo e
cumpre as adequações, caso haja, no máximo em 03 (três) dias.

Art. 13 Estando o edital em perfeitas condições, a Comissão Permanente de Licitação tomará


os seguintes procedimentos:
I - Publicar o edital na Imprensa Oficial e Jornal de grande circulação, observando os prazos
legais;
II - Disponibilizar o edital e anexo para os interessados através da internet, após a última
publicação;
III - Havendo impugnação do edital, a Comissão Permanente de Licitação apreciará e emitirá
parecer antes da abertura da sessão;
IV - Sendo desfavorável o parecer, a CPL dará continuidade no procedimento e aguardará o
prazo de abertura;
V - Sendo favorável o parecer, a CPL deverá alterar o edital, prorrogar, republicar ou cancelar
a licitação.

Seção II
Da Concorrência
Art. 14 Na data da realização do procedimento licitatório, a CPL receberá o credenciamento
dos interessados e os envelopes com documentos de habilitação e proposta de preços.

Art. 15 Caso os documentos de habilitação estejam em desconformidade, será inabilitada a


proponente, e devolvido o envelope com a proposta e abre o prazo de recurso.

Art. 16 Caso a proponente impetre recurso, tempestivamente, no prazo de 05 (cinco) dias, a


CPL emitirá parecer no prazo de 05 (cinco) dias a contar do protocolo.

Art. 17 A CPL informará a empresa recorrente a decisão do parecer e sendo procedente, a


empresa será habilitada para a fase seguinte, que deverá ocorrer no prazo de até 03 (três)
dias.

111
Art. 18 Na segunda fase do procedimento licitatório, sendo a modalidade de concorrência, a
CPL, abre os envelopes de proposta de preço ofertados pelos bens e toma os seguintes
procedimentos:
I - Classifica como vencedora a proposta mais vantajosa para a administração pública;
II - Registra em ata de abertura e julgamento;
III - Assina ata de abertura e julgamento;
IV - Pública o resultado do certame nos meios de veiculação legal;
V - Abre prazo de recurso de contestação no prazo de 05 (cinco) dias;
VI - Havendo recurso, a CPL aprecia e emite parecer no prazo de 05 (cinco) dias e informa a
empresa do resultado;
VII - Sendo procedente o recurso, cancela a licitação ou retorna à sessão, sendo
improcedente o parecer dar-se-á continuidade ao feito;
VIII - Não havendo recurso a CPL indica o vencedor do certame, e encaminha ao Chefe do
Executivo para homologação e adjudicação do resultado.

Seção III
Do Leilão
Art. 19 O leilão pode ser realizado por leiloeiro oficial ou a servidor designado pela
Administração, procedendo-se na forma da legislação pertinente.

Art. 20 Na segunda fase do procedimento licitatório, sendo caso de Leilão, o Leiloeiro


tomará os seguintes procedimentos, dentre outros:
I - Recebe os lances em viva voz. Prazo: 01 (um) dia
II - Classifica os lances e define o vencedor.
III - Recebe pagamento da comissão (5% do lance final) e do lance final ofertado no leilão.
IV - Emite ata de abertura e julgamento com resultado do(s) vencedor (es). Prazo: 05 (cinco)
dias
V - Repassa o pagamento para o Município;
VI - Registra em ata de abertura e julgamento;
VII - Assina ata de abertura e julgamento;
VIII - Envia a ata a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.

112
Art. 21 A Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, publicará o resultado
do certame e arquivará a ata e o aviso de resultado junto com o processo.

Art. 22 Os valores referentes a bens leiloados que sejam vinculados a recurso específico
deverão ser destinados à Unidade de origem de uso do bem. Ex.: veículo adquirido com
recurso específico da vigilância sanitária; o valor recebido no leilão deste bem deverá ser
repassado àquela unidade específica.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 23 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, bem como junto a
Controladoria deste Município, que por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das Unidades Administrativas.

Art. 24 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama – ES, 15 de Dezembro de 2014.

IDIVALDO OLIVEIRA DE MARTIN


Responsável pelo Sistema de Compras, Licitações e Contratos

ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

113
3.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 003/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL Nº 03/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de Aprovação: Decreto nº 63/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma dispõe sobre os procedimentos para cadastro de fornecedores no âmbito
do Poder Executivo Municipal de Sooretama – ES, com vistas à eficácia, eficiência e
transparência da aplicação dos recursos públicos, para atender aos princípios e preceitos
normativos da Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei Federal nº 10.520/2002.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração direta e indireta do Município de Sooretama – ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Registro Cadastral: É um banco de dados que contém informações de fornecedores
interessados em contratar com o poder público. É um procedimento facilitador para quem
deseja fornecer produtos e/ou serviços a Prefeitura de Sooretama – ES;
II - Certificado de Registro Cadastral: O Certificado de Registro Cadastral - CRC é emitido por
órgão ou entidade da Administração Pública que substitui documentos exigidos por lei. O
CRC tem por finalidade agilizar e diminuir a burocracia nos procedimentos licitatórios e
simplificar a atividade da administração e dos particulares, criando a possibilidade de que se
faça a comprovação documental da habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação
114
econômico-financeira e regularidade fiscal dos licitantes independentemente de um
processo licitatório concreto.
III - Formulário de Inscrição Cadastral: Formulário disponibilizado ao fornecedor para
preenchimento e assinatura em que consta as informações da pessoa jurídica ou física, tais
como a qualificação, endereço e sócios e que deverá ser apresentado pelo fornecedor
conjuntamente com os documentos nos termos desta instrução.
IV – Licitação: Procedimento administrativo formal, pelo qual a Administração Pública
convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, edital ou convite, empresas
interessadas para participar da disputa, com a finalidade de selecionar as propostas mais
vantajosas para a Administração Publica, para aquisição de bens e serviços.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade das
Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006, Lei Municipal nº 718/2013 e demais legislações pertinentes a matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos:
I - A execução do cadastramento de fornecedores na Prefeitura de Sooretama – ES;
II - Realizar conferências periódicas nos procedimentos de cadastros de fornecedores;
III - Disponibilizar para Comissão de Licitação sempre que solicitado por esta,
relatório/arquivo de cadastro de fornecedores de acordo com o ramo de atividade para fins
de realização de procedimento licitatório;
IV - Disponibilizar o FIC (Formulário de Inscrição Cadastral - Anexo Único) para
preenchimento dos fornecedores;

115
V - Realizar a conferência de todos os documentos apresentados nos termos desta
normativa;
VI - Preencher adequadamente o CRC (Certificado de Registro Cadastral);
VII - Realizar o lançamento dos dados do fornecedor no sistema informatizado de compras
para utilização pelos demais setores e Secretarias do Poder Executivo;
VIII - Proceder ao arquivamento dos Cadastros nos termos desta normativa;
IX - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
X - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
XI - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a
que o Sistema de Compras, Licitações e Contratos esteja sujeito;
XII - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade
Central de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
XIII - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
XIV - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.

Art. 6º Compete às demais Unidades Administrativas do Município:


I - Atender às solicitações do Responsável pelo Sistema de Compras, Licitações e Contratos,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de Atualização das
Instruções Normativas;
II - Alertar ao responsável pelo Sistema de Compras, Licitações e Contratos sobre as
alterações que se fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa.

Art. 7º É responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:

116
I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Compras,
Licitações e Contratos - SCL, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo
alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Do Cadastramento
Art. 8º O cadastro de fornecedores far-se-á na Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos.

Art. 9º Primeiramente o interessado em se cadastrar deverá se dirigir ao NAC da prefeitura


de Sooretama e solicitar a emissão do DAM (Documento Arrecadação Municipal) referente à
Taxa de Inscrição para o cadastro, e solicitar a relação dos documentos necessários para o
cadastro junto a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.

Art. 10 Para efetivação do cadastro de fornecedores o interessado deve protocolar os


documentos exigidos na relação retirada na Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão
de Contratos no protocolo municipal e no prazo maximo de 15 (quinze dias) será emitido o
Certificado de Registro Cadastral. Tais documentos se referem à capacidade jurídica,
idoneidade financeira, regularidade fiscal e trabalhista.

Art. 11 Para comprovação da capacidade jurídica do interessado devem ser apresentados os


seguintes documentos:
I - Cédula de Identidade e CPF do(s) administrador (s) da empresa;
II - Certidão Simplificada que prove o registro na Junta Comercial ou Certidão com breve
relato emitida pelo Cartório no qual a Sociedade é registrada, descrevendo a existência ou

117
não de alterações contratuais, nos casos de Sociedades Civis, com data inferior a 60
(sessenta) dias da sua apresentação;
III - Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social e todas as alterações (ou apresentação
apenas do Contrato Social consolidado quando houver), devidamente registrados. Em se
tratando de sociedades comerciais e no caso de sociedades por ações, acompanhados de
documentos de eleição e de seus administradores, devidamente atualizados;
IV - Inscrição do Ato Constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhadas de prova da
diretoria em exercício, devidamente atualizada;
V - Decreto de autorização, devidamente arquivado, em se tratando de empresa ou
sociedade estrangeira em funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para
funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

Art. 12 Para aferir a idoneidade financeira devem ser apresentados:


I - Balanço Patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social (cópia extraída
do livro diário ou da declaração do programa digital Sped Fiscal este contendo o selo do CRC
do contador), já exigível e apresentado na forma da lei, que comprovem a boa situação
financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes e balanços provisórios; ou
não atualizados, vale dizer, ultimo exercício;
II - Ademais, o Balanço deve conter o Selo ou Certificado de Habilitação do Profissional,
emitido pelo Conselho Regional de Contabilidade, bem como comprovação do seu registro
na Junta Comercial;
III - Certidão Negativa de Falência e Recuperação Judicial expedida pelo distribuidor da sede
da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, da Pessoa Física, expedida no domicílio.

Art. 13 Como prova da Regularidade Fiscal e Trabalhista exige-se:


I - Prova de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ), conforme o caso;
II - Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e a Dívida Ativa da
União;
III - Certidão Negativa de Débito com a Fazenda Estadual da sede ou domicílio da empresa;
IV - Certidão Negativa de Débito com a Fazenda Municipal da sede ou domicilio da empresa;

118
V - Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal;
VI - Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e as de
Terceiros;
VII - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).

Art. 14 Os documentos solicitados para o cadastramento deverão ser apresentados em 01


(uma) via original, ou cópia autenticada (por tabelião na forma da lei), ou publicação em
órgão oficial, ou ainda, apresentar no Departamento de Compras as fotocópias dos
documentos solicitados juntamente com os originais, para sua autenticação.

Art. 15 As certidões, certificados de regularidade e outros documentos assemelhados que,


por sua natureza, dependem de renovação periódica serão aceitos se dentro do prazo de sua
validade.

Art. 16 Não havendo indicação expressa do prazo de validade, o mesmo corresponderá a


sessenta dias, a contar da data de sua expedição.

Art. 17 Pedidos de inclusão com falta de documento, com prazo de validade vencido ilegível
e/o com rasuras não serão apreciados pela unidade de cadastro, cabendo ao interessado,
regularizar as inconformidades.

Seção II
Da Entrega dos Documentos
Art. 18 O cadastramento será iniciado com a apresentação dos documentos de habilitação
do fornecedor acompanhado da cópia do DAM quitado, que deverão ser protocolizados no
prédio da Prefeitura Municipal de Sooretama – ES.

Art. 19 O cadastramento suas alterações, inclusão e renovação serão avaliadas com base na
documentação apresentada pelo fornecedor e analisada dentro dos parâmetros descritos
acima.

119
Art. 20 O requerente que, em razão de sua natureza, estiver sujeito ao atendimento de
outros requisitos previstos em lei ou regulamento, deverá ser atendido mediante a
apresentação de documentação complementar estabelecida em cada instrumento
convocatório de licitação.

Art. 21 A pessoa que for contratar diretamente com a Administração Direta deverá
providenciar seu cadastro junto a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de
Contratos.

Art. 22 A documentação apresentada pelo fornecedor para registro no Município constituirá


Processo Administrativo, que depois de cumprido o seu objetivo, será mantido na Secretaria
Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.

Seção III
Da emissão
Art. 23 O prazo de emissão do Certificado de Registro Cadastral será de até 05 (cinco) dias
úteis após a entrega de toda documentação exigida.

Art. 24 O prazo de validade do CRC, contado a partir de sua emissão, será de 12 (doze)
meses corridos.

Art. 25 Após entrega do pedido de inclusão, dentro do prazo informado acima, o interessado
deverá comparecer a unidade de Cadastro para:
I - Retirar o certificado, ou;
II - Conhecer as exigências acerca de falhas na documentação apresentada, bem como para
apresentar documentos e ou informação complementares.

Seção IV
Da Renovação
Art. 26 Para renovação os interessados deverão apresentar no protocolo, os documentos
que contiverem alterações, ou cujo prazo de validade houver expirado.

120
Art. 27 Findo o prazo de validade do certificado de inscrição, o fornecedor deverá
apresentar, para ratificar sua condição de regularidade, a seguinte documentação
comprobatória:
I - Alterações ocorridas no contrato social ou estatuto, bem como prova recondução ou
mudanças dos representantes legais, se for o caso;
II - Certidões relativas à regularidade fiscal exigida no cadastramento;
III - Último balanço e demonstrações de lucros e perdas, para confirmação da sua
qualificação econômico financeira;
IV - Atestado de desempenho, após seu cadastramento, e outros documentos no caso de
alteração de linhas de fornecimento ou outros dados constantes no certificado de inscrição.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 28 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, bem como junto a
Controladoria deste Município, que por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das Unidades Administrativas.

Art. 29 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama – ES, 15 de Dezembro de 2014.

IDIVALDO OLIVEIRA DE MARTIN


Responsável pelo Sistema de Compras, Licitações e Contratos

ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

121
3.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 04/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL Nº 04/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de Aprovação: Decreto nº 64/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma dispõe sobre os procedimentos para acompanhamento e controle de
execução dos contratos no âmbito do Poder Executivo Municipal de Sooretama - ES, com
vistas à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, visando,
ainda, atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei
Federal nº 10.520/2002

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração direta e a indireta do Município de Sooretama - ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Acompanhamento: O acompanhamento do contrato consiste nas atividades de
monitoramento e fiscalização. Concentra-se, basicamente, na cobrança do cumprimento
contratual pela contratada e nos cuidados documentais e burocráticos.
II - Adimplemento do Contrato: É o cumprimento de todas as obrigações ajustadas pelas
partes contratantes.

122
III – Apostilamento: Anotação ou registro administrativo que pode ser utilizada nos casos
de: variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato; compensações
ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento; e empenho de
dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido.
IV - Ata de Registro de Preços (ARP): É um termo de compromisso firmado entre a
Administração Pública e o fornecedor, que possibilita o fornecimento futuro de bens ou
serviços nas condições estabelecidas na proposta da empresa vencedora da licitação relativa
ao Sistema de Registro de Preços.
V – Compra: É considerada toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma
só vez ou parceladamente (Lei n- 8.666/93, art. 6-, Inciso III).
VI – Contratado: Particular (pessoa física ou jurídica) com o qual a Administração Pública
pactua a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela
própria Administração, segundo o regime jurídico de direito público.
VII – Contratante: Órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta que pactua
a execução de programa, projeto, atividade ou evento, mediante a celebração de contrato.
VIII – Contrato: Nos termos do Parágrafo Único do Art. 2º da Lei nº 8.666/93, considera-se
contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particular, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação
de obrigações recíprocas, sejam qual for à denominação utilizada.

IX - Fiscalização de Contratos: Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e


seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais,
técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. É a atividade de maior
responsabilidade nos procedimentos de Gestão contratual, em que o Fiscal deve exercer um
acompanhamento zeloso e diário sobre as etapas/fases da execução contratual, tendo por
finalidade verificar se a Contratada vem respeitando a legislação vigente e cumprindo
fielmente suas obrigações contratuais com qualidade.
X - Gestão de Contratos: A Gestão de Contratos é um conjunto de procedimentos
administrativos que envolvem a supervisão, o acompanhamento, a fiscalização e a
intervenção na execução contratual, de tal forma que garanta a fiel observância das

123
cláusulas contratuais e a perfeita realização do objeto, que tem como fundamento o
atendimento de uma necessidade pública.
XI - Fiscal do Contrato: É o representante da Administração, responsável pela fiscalização
dos contratos e instrumentos congêneres, de forma a garantir que seja cumprido o disposto
nos respectivos instrumentos e atendidas a legislação e normas orçamentárias e financeiras
da Administração Pública. Servidor que preferencialmente deverá ter conhecimento técnico
do objeto da contratação, indicado pelo representante da Unidade Solicitante no Termo de
Referência.
XII - Inexecução ou Inadimplência do Contrato: É o descumprimento total ou parcial de suas
cláusulas e condições ajustadas, devido à ação ou omissão de qualquer das partes
contratantes.
XIII - Objeto do Contrato: Descrição resumida indicadora da finalidade do contrato.
XIV – Obra: Conforme a Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso 1), é considerada
toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução
direta ou indireta.
XV – Preposto: É o representante da empresa contratada, aceito pela Administração na
fiscalização da execução do contrato.
XV - Projeto Básico: É o documento que define todo o conjunto de elementos necessários e
suficientes, com nível de precisão adequado para caracterizar a obra ou serviço ou complexo
de obras ou serviços (Lei n- 8.666/93, art. 6-, Inciso IX) de acordo com termo de referencia.
XV - Projeto Executivo: É o documento que define o conjunto de elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra, com nível máximo de detalhamento possível de
todas as suas etapas, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT (Lei n- 8.666/93, art. 6° Inciso X). Nas licitações para contratação de
obras também é exigido Projeto Executivo, conforme consta no termo de referencia.
XVI - Sistema de Registro de Preços (SRP): É o sistema pelo qual a Administração Pública
relaciona preços através de concorrência, firmando compromissos para eventual
contratação, onde se registram preços para compras futuras, que poderão ocorrer repetidas
vezes, ou seja, os preços relacionados ficam à disposição da Administração que os utilizará
tantas vezes quanto for necessário, nos limites do ato convocatório.

124
XVII – Rescisão: É o encerramento ou a cessação da eficácia do contrato antes do
encerramento de seu prazo de vigência.
XVIII – Serviço: É toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a
Administração, tais como; demolição, conserto, instalação, montagem, operação,
conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade,
seguro ou trabalhos técnico-profissionais (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso 11).
XIX - Serviços Contínuos ou Continuados: São aqueles cuja interrupção possa comprometer
a continuidade das atividades da Administração e cuja necessidade de contratação deva
estender-se por mais de um exercício financeiro e continuamente, tais como: vigilância,
limpeza e conservação, manutenção, etc.
XX - Termo Aditivo: Instrumento celebrado durante a vigência do contrato original, para
promover modificações nas condições pactuadas, tais como acréscimos ou supressões no
objeto, prorrogações, além de outras admitidas na Lei Federal nº 8.666/93.
XXI - Termo de Referência: Documento utilizado para solicitação de bens, serviços, obras e
serviços de engenharia, contendo os elementos capazes de propiciar a avaliação do custo
pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando preços praticados no
mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimentos e o prazo de execução do
contrato. É equivalente ao Projeto Básico ou Projeto Executivo dependendo do seu grau de
detalhamento.
XXII - Unidade Administrativa Responsável pelo Controle dos Contratos: É a unidade
administrativa responsável pelas atividades inerentes à gestão dos contratos, sendo ela
responsável pelas análises de alterações contratuais decorrentes de pedidos de
reajustes, repactuações, reequilíbrios econômico-financeiros; ampliações ou reduções dos
quantitativos contratados; incidentes relativos a pagamentos; correta instrução processual;
controle de prazos contratuais; prorrogações; encaminhamentos das ações relativas à
aplicação de penalidades; etc. É também quem tem a responsabilidade pela interlocução
com as diversas áreas administrativas e pelas atividades de apoio e orientação às atividades
de fiscalização exercidas pelo Fiscal do Contrato. No caso da Prefeitura de Sooretama, esta
unidade é Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.

125
XXIII - Unidade Solicitante: É a unidade administrativa solicitante, usuária ou responsável
pelos serviços/produtos objeto da contratação a ser celebrada. É também quem tem a
responsabilidade pela indicação do servidor que atuará com Gestor/Fiscal do contrato.
XXIV - Vigência do Contrato: Período compreendido entre a data estabelecida para o início
da execução contratual, que pode coincidir com a data da assinatura, e o cumprimento total
da obrigação contratada.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade
das Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006, Lei municipal nº 718/2013 e demais legislações pertinentes a matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Compra, Licitações e Contratos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
V - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.

126
Art. 6º Compete às demais Unidades Administrativas do Município:
I - Atender as solicitações do Responsável pelo Sistema de Compra, Licitações e Contratos,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II - Alertar o responsável pelo sistema de Compra, Licitações e Contratos sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho;
III - Realizar atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução Normativa;
IV - Cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa.

Art. 7º É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Compra,
Licitações e Contratos – SCL, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo
alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Disposições Iniciais
Art. 8º São responsabilidades do Fiscal de Contrato/ARP:
I - Cumprir suas funções com urbanidade, probidade e eficiência, atuando de forma
dinâmica, prática e objetiva, visando sempre à qualidade nos serviços e produtos
contratados;
II - Ler atentamente o Contrato/ARP, principalmente quanto à especificação do objeto e ao
prazo de execução;
III - Coordenar, acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato/ARP sob sua
responsabilidade;
IV - Exercer o acompanhamento e observação periódica e sistemática da execução do
Contrato/ARP sob sua responsabilidade, com o fim de aferir a regularidade no cumprimento

127
das obrigações contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos;
verificando se a execução obedece às especificações, projetos e prazos estabelecidos, e
demais obrigações previstas no Contrato/ARP, como condição para a certificação das
despesas e seu pagamento;
V - Manter contato com o representante da contratada com vistas a garantir o cumprimento
integral do Contrato/ARP;
VI - Anotar em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à execução do
Contrato/ARP;
VII - Esclarecer dúvidas do representante da Contratada, encaminhando as questões,
quando for o caso, às unidades apropriadas ao caso;
VIII - Exigir somente o que for previsto no Contrato/ARP. Qualquer alteração de condição
contratual deve ser submetida ao superior hierárquico, acompanhada das justificativas
pertinentes;
IX - Controlar, em conjunto com a Secretaria ou Unidade a qual esteja vinculado, o prazo de
vigência do Contrato/ARP sob sua responsabilidade;
X - Atentar para as alterações de interesse da Contratada, que deverão ser por ela
formalizadas e devidamente fundamentadas, principalmente em se tratando de pedido de
reequilíbrio econômico-financeiro ou repactuação;
XI - Comunicar formalmente à unidade competente, após contatos prévios com a
contratada, as irregularidades cometidas passíveis de penalidade;
XII - Solicitar à unidade competente, esclarecimentos acerca do Contrato/Ata de Registro de
Preços sob sua responsabilidade;
XIII - Informar à Unidade Solicitante, formalmente, quando do término da vigência do
Contrato, sobre a necessidade da liberação da garantia contratual em favor da contratada;
XIV - Encaminhar, à autoridade competente, eventuais pedidos de modificações no
cronograma físico-financeiro, substituições de materiais e equipamentos, formulados pela
contratada;
XV - Confrontar os preços e quantidades constantes da Nota Fiscal com os estabelecidos no
Contrato/ARP;
XVI - Atestar Notas Fiscais;

128
VII - Verificar se o prazo de entrega, especificações e quantidades encontram-se de acordo
com o estabelecido no instrumento contratual;
XVIII - Juntar aos autos toda documentação relativa à fiscalização e ao acompanhamento da
execução contratual, arquivando, por cópia, a que se fizer necessária.

Art. 9º No que se referem aos Contratos/ARP's as ações abaixo são de competência


exclusiva dos ordenadores de despesas, quais sejam:
I - Assinar Contratos/ARP's;
II - Ordenar o pagamento de despesas;
III - Definir e determinar a aplicação de penalidades;
IV - Aplicar as penalidades quando pertinentes;
V - Determinar a convocação do segundo colocado na licitação, quando necessário.

Seção II
Dos Procedimentos Nas Unidades
Art. 10 A Unidade Executora indicará o gestor/fiscal do contrato, levando em consideração o
perfil do servidor, observando se este possui, preferencialmente, as seguintes qualificações:
I - Possuir conhecimentos específicos do objeto a ser fiscalizado;
II - Agir de forma pró-ativa e preventiva;
III - Gozar de boa reputação ético-profissional;
IV - Não estar respondendo a processo de sindicância ou processo administrativo disciplinar;
V - Não possuir em seus registros funcionais punições em decorrência da prática de atos
lesivos ao patrimônio público, em qualquer esfera do governo;
VI - Não haver sido responsabilizado por irregularidades junto aos Tribunais de Contas;
VII - Não haver sido condenado em processo criminal por crimes contra a Administração
Pública.

Art. 11 O Fiscal do Contrato/ARP será indicado pela Unidade Solicitante através de portaria
solicitada pela Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos a época de
lavratura do contrato com a empresa vencedora do certame.

129
Seção III
Da Execução Do Contrato
Art. 12 Em sua atuação, o fiscal de contrato deve realizar os seguintes atos de gestão:
I - Ler minuciosamente o instrumento, conhecer o objeto e todos os serviços descritos no
Projeto Básico/Termo de Referência e anotar em registro próprio todas as ocorrências
relacionadas à sua execução;
II - Acompanhar a execução do objeto;
III - Juntar aos autos do processo toda documentação relativa à fiscalização e ao
acompanhamento da execução contratual, arquivando, por cópia, a que se fizer necessária;
IV - Verificar o cumprimento das cláusulas e condições pactuadas no instrumento contratual
(necessidade de emitir OS ou AF; prazo de entrega, obrigações, vigência, valor, quantidade,
observância da descrição do material ou serviço, etc);
V - Solicitar aditamentos se for o caso, congregando justificativas competentes;
VI - Verificar o cumprimento das disposições do contrato, informando, se for o caso, o
preposto da empresa, em tem hábil, todas as ocorrências e providências tomadas;
VII - Comunicar, tempestivamente, por escrito, ao Ordenador, as inconformidades
relacionadas ao edital, ao contrato ou à legislação, bem como o atraso na entrega do objeto.
VIII - Atentar para as alterações de interesse da contratada que deverão ser por ela
formalizadas e devidamente fundamentadas, principalmente em se tratando de pedido de
reequilíbrio econômico-fínanceiro ou repactuação. No caso de pedido de prorrogação de
prazo devido ao não cumprimento do cronograma de execução, deverá ser comprovado o
fato impeditivo do mesmo. Nas hipóteses alinhadas, cabe ao Fiscal informar o que for de sua
alçada e encaminhar para análise do Ordenador;
IX - Propor ao Ordenador a aplicação das sanções administrativas à contratada, em virtude
de inobservância ou desobediência às cláusulas contratuais e instruções ou ordens da
fiscalização;
X - Manter contato com o preposto/representante da contratada com vistas a garantir o
cumprimento integral do contrato;
XI - Não emitir ordem diretamente aos empregados da Contratada (art. 68 da Lei nº
8.666/1993), reportando-se aos mesmos sempre por intermédio dos prepostos e/ou
responsáveis por ela indicados;

130
XII - Procurar auxílio em caso de dúvidas técnicas ou jurídicas;
XIII - Observar procedimentos que ferem as questões ambientais, de acordo com leis
pertinentes.

Art. 13 No desempenho de Atos de fiscalização, o fiscal de contrato deve:


I - Acompanhar e fiscalizar a execução do objeto;
II - Juntar aos autos do processo, toda documentação relativa à fiscalização da execução
contratual, arquivando, por cópia, a que se fizer necessária;
III - Verificar o cumprimento das cláusulas e condições pactuadas no instrumento contratual
(prazo de entrega, obrigações, vigência, valor, quantidade, observância da descrição do
material ou serviço, etc);
IV - Conferir e atestar as Notas Fiscais entregues pelo contratado/fornecedor, observando se
esta possui validade, se foi apresentada com tempo hábil para pagamento, se está
corretamente preenchida, e se o valor cobrado (unitário e total) corresponde ao que consta
na autorização de fornecimento ou ordem de serviço;
V - Conferir os documentos comprobatórios de regularidade fiscal e trabalhista do
fornecedor previstos no contrato;
VI - Juntamente com as Notas Fiscais o processo deverá conter os comprovantes de
regularidade Fiscal e trabalhista, quais sejam: Certificado de Regularidade do FGTS - CRF
(Caixa Econômica Federal), Certidão Negativa de Débitos referente à Fazenda Estadual
(SEFAZ), Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (Justiça do Trabalho), Certidão Conjunta
Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União (Receita
Federal), Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de
Terceiros (Receita Federal), Certidão Negativa de Débitos Gerais e Tributos Municipais
(Prefeitura Municipal);
VII - Quando o fornecedor ou prestador de serviços for um MEl (Microempreendedor
Individual), os seguintes documentos deverão ser entregues:
a) Comprovante de pagamento do MEl referente a competência anterior à Nota Fiscal
ou da mesma competência da Nota Fiscal caso já tenha vencido o prazo de pagamento do
imposto.

131
b) CND - Certidão Negativa de Débitos da Fazenda Estadual para Recebimento da
Administração Pública.
c) CND - Certidão Negativa Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida
Ativa da União - Receita Federal.
d) CND - Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de
Terceiros - Ministério da Fazenda.
e) Declaração de que não possuiu e nem possui empregados se for o caso;
f) Se o item "e" não for aplicável, apresentar também as certidões: FGTS - CRF da Caixa
Econômica; Ministério da Fazenda - Certidão de Débitos Relativos às Contribuições
Previdenciárias e às de Terceiros.
VII - Verificar se a nota fiscal foi emitida posteriormente ao empenho;
VIII - No caso de MEl (de acordo com o previsto no art. 201, §2º, IN 971/2009), EI, pessoa
física, verificar se foi feito e empenho da obrigação patronal (20% sobre o valor da
contratação);
IX - Deverá constar no corpo da Nota Fiscal o período a que se referem os serviços;
X - Nos casos de compra direta, convite, leilão e concurso, poderá ser dispensada a
comprovação de algumas certidões negativas, mas são indispensáveis as seguintes: INSS E
FGTS;
XI - Fiscalizar a manutenção, pela contratada, das condições de habilitação e qualificação
com a solicitação dos documentos necessários à avaliação;
XII - Solicitar da contratada, para as obras e serviços de engenharia, as Anotações de
Responsabilidade Técnica (ART), devidamente recolhidas, para cada habilitação específica;
XIII - Verificar os recursos humanos empregados, em função da quantidade e da formação
profissional exigidas pelo serviço e manter atualizada a relação nominal dos empregados
designados para execução dos serviços, quando for o caso;
XIV - Verificar a qualidade e quantidade dos recursos materiais utilizados, quando for o caso;
XV - Comunicar, por escrito, ao responsável pela Unidade Solicitante as inconformidades
relacionadas ao edital, ao contrato ou à legislação, bem como o atraso na entrega do objeto;
XVI - Elaborar ou solicitar justificativa técnica, quando couber, com vistas à alteração
unilateral do contrato pela Administração;

132
XVII - Rejeitar bens e serviços que estejam em desacordo com as especificações do objeto
contratado. A ação do fiscal, nesses casos, deverá observar o que reza o contrato e o ato
licitatório, principalmente em relação ao prazo ali previsto;
XVIII - Em se tratando de obras ou serviços de engenharia:
a) Estabelecer cronograma de visitação ao canteiro de obras com periodicidade entre
15 e 30 dias;
b) Durante a visitação às obras, percorrer todas as instalações, tendo sempre em mãos
cópias de todos os projetos, especificações, contrato e bloco de anotações;
c) A cada visita, a equipe de fiscalização deverá observar, além da qualidade dos
serviços executados, o contingente de trabalhadores, a disponibilidade de material e
equipamentos a sequência correta das etapas, o cumprimento do cronograma e a
obediência às orientações anotadas no diário de obras;
d) Acompanhar a execução dos serviços, tendo como base os direcionamentos
registrados no contrato, exercendo rigoroso controle sobre o cronograma físico-financeiro
dos serviços a serem realizado;
e) Acompanhar a elaboração e a entrega da obra/reforma (como construído), a Fim de
subsidiar futuras intervenções a título de manutenção ou reformas;
f) O recebimento dos serviços deverá ser precedido de notificação da empresa
contratada para avaliação dos serviços executados e conferência do cumprimento de todas
as cláusulas contratuais. A existência de pendência determinará a emissão de Termo de
Recebimento Provisório e o estabelecimento de prazo para sua eliminação e posterior
emissão de Termo de Recebimento Definitivo para encerramento do contrato e devolução
da garantia contratual, quando for o caso.
XIX - Procurar auxílio em caso de dúvidas técnicas ou jurídicas;
XX - Observar procedimentos que ferem as questões ambientais, de acordo com leis
pertinentes.

Art. 14 O Fiscal do Contrato deve cumprir suas funções com urbanidade, probidade e
eficiência. Condutas incompatíveis com a função de fiscal, proibidas pela Lei nº 8.666/1993,
podem ensejar a aplicação de sanções administrativas, após o devido processo legal em que
lhe seja garantida a ampla defesa.

133
Art. 15 Decorre de gestão irregular do contrato, quando, mediante processo disciplinar, for
verificado que o fiscal agiu em desconformidade com seus deveres funcionais, descumprindo
regras e ordens legais mediante atos tais como:
I - Atestar serviços não realizados;
II - Possibilitar pagamento de serviços não executados;
III - Aceitar Notas Fiscais em desacordo com o contrato, com a legislação e demais regras
estabelecidas nesta instrução normativa;
IV - Receber material ou serviço com quantidade ou qualidade inferior à contratada;
V - Possibilitar o pagamento de obras inacabadas;
VI - Possibilitar o pagamento de serviços em desacordo com o projeto básico.

Seção IV
Do Aditamento De Contratos
Art. 16 É de responsabilidade do Fiscal do Contrato/ARP, juntamente com o responsável
pela Unidade solicitante, a expedição de solicitação ao Ordenador, em tempo oportuno,
para a formalização de termo aditivo relativo a valor ou prazo, com as devidas justificativas
quando este instrumento for legalmente possível, observando se o instrumento inicial está
dentro do prazo de vigência.
§ 1º Se o aditamento for de valor, deverá estar indicado no pedido o valor/percentual a ser
aditado.
§ 2º Se o aditamento for de prazo, a solicitação deverá ser feita cora no mínimo 30 (trinta)
dias de antecedência do término da vigência e com indicação do período de prorrogação.

Art. 17 A solicitação de aditivo contratual deverá estar acompanhada dos seguintes


documentos:
I - Cópia do instrumento inicial e dos respectivos termos aditivos, se for o caso;
II - Documento contendo a manifestação expressa do contratado acerca do interesse na
prorrogação da vigência do instrumento contratual pelo período requerido e o preço
atualizado, quando aplicável;

134
III - Informação sobre a necessidade de alteração do Termo de Referência ou projeto básico,
se for o caso.

Art. 18 Nos casos de solicitação de repactuação ou reajuste do valor do contrato, estarão


sujeitos à análise pela Procuradoria Jurídica os índices a serem aplicados e os valores
reajustados.
Parágrafo Único O parecer será emitido, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis,
consignando neste as alterações a serem efetuadas.

Art. 19 Após autorização do Ordenador para o aditamento, a Secretaria Municipal de


Suprimentos e Gestão de Contratos efetuará todos os procedimentos relativos à
formalização do instrumento.

CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS NA SEC. MUNICIPAL DE SUPRIMENTOS
E GESTÃO DE CONTRATOS

Seção I
Nos Casos De Inexigibilidade Ou Dispensa De Licitação
Art. 20 Nos casos de contratações decorrentes de inexigibilidade ou dispensa de licitação,
elaborar a minuta do contrato, atentando para as cláusulas obrigatórias definidas no art. 55
da Lei 8.666/2003, e encaminhar para Procuradoria Jurídica para emissão de parecer no
prazo de 05 (cinco) dias úteis.

Art. 21 Deve ser juntada também a documentação para habilitação jurídica, conforme o
caso, qual seja:
I - Cédula de identidade;
II - Registro comercial, no caso de empresa individual;
III - Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de
documentos de eleição de seus administradores;

135
IV - Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de
diretoria em exercício;
V - Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo
órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

Art. 22 Caso o Parecer Jurídico indique a necessidade de adequações, estas deverão ser
realizadas pela secretaria municipal de suprimentos e gestão de contratos, e posteriormente
encaminhadas para nova apreciação da Procuradoria.

Seção II
Nos Casos De Procedimentos Licitatórios
Art. 23 Estando o processo devidamente instruído para a formalização do contrato, deverão
ser observados os seguintes procedimentos:
I - Proceder às adequações da minuta, para dar forma final ao Instrumento;
II - Convocar o fornecedor para assinatura do Contrato/ARP;
III - Encaminhar o Instrumento ao Ordenador para assinatura;
IV - Confeccionar a Portaria com a designação do Fiscal do Contrato/ARP indicado pela
unidade solicitante e publicá-la no átrio do Poder Executivo Municipal;
V - Confeccionar o extrato do Contrato e publicá-lo no átrio do Poder Executivo Municipal,
no Diário Oficial do ES ou da União;
VI - Fazer o cadastro do Contrato no sistema de software informatizado;
VII - Se for Contrato, encaminhar o Instrumento para emissão de Nota de Empenho;
VIII - Enviar via do Contrato ao contratado/fornecedor;

CAPÍTULO VIII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 24 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Licitação e Contratos, bem como junto a UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.

136
Art. 25 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama – ES, 15 de Dezembro de 2014.

IDIVALDO OLIVEIRA DE MARTIN


Responsável pelo Sistema de Compras, Licitações e Contratos

ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

137
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

4. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

SOORETAMA ES
2017

138
4.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCS 001/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCS Nº. 001/2016

Versão: 01
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto Gab. nº 33/2016
Unidade Responsável: Superintendência de Comunicação Social

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. A presente Instrução Normativa visa disciplinar e normatizar os procedimentos para
apuração, confecção e publicação de textos jornalísticos no site oficial da Prefeitura
Municipal de Sooretama ES (www.sooretama.es.gov.br) e/ou suas redes sociais.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Os procedimentos ora descritos abrangem todas as Unidades Administrativas da
estrutura organizacional do Poder Executivo, contemplando a administração Direta e
Indireta do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - Notícia – toda informação ou evento relevante para o cidadão sooretamense, servidor
público ou prestador de serviços, que merece ser divulgada em mídia acessível, para melhor
atender ao público-alvo;
II - Mídia – são os meios de comunicação em massa como: jornal impresso, televisão, rádio e
portais de notícias da internet;
III – Redes Sociais – as estruturas digitais compostas por pessoas físicas ou jurídicas,
conectadas por um ou vários tipos de relações;

139
IV – Perfil em redes sociais – a conta do órgão ou entidade, do projeto ou programas nas
redes sociais digitais.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. Esta Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Superintendência de Comunicação Social, no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, e tomará como base, dentre outros, os seguintes dispositivos
legais:
I – Constituição Federal de 1988;
II – Constituição do Estado do Espírito Santo;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 718/2013 (Institui o Sistema de Controle Interno);
V – Demais normas que tratam do assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da unidade responsável pela instrução normativa
(Superintendência de Comunicação):
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Cobrir eventos, divulgar ações, serviços e acontecimentos relacionados à Prefeitura
Municipal de Sooretama;
III. Receber solicitações de divulgação de todos os setores da Prefeitura e apurar os fatos
junto aos servidores interessados na divulgação;
IV. Produzir o texto, fotografia e demais elementos necessários à notícia e publicar no site
oficial do Município, além de enviar o material para outros veículos de comunicação, quando
necessário;
V - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores, cumprindo e zelando
para que todos a cumpram, em todos os seus termos.

Art. 6º. São responsabilidades das demais Unidades Administrativas (executoras):

140
I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Comunicação Social, quanto ao
fornecimento de informações necessárias;
II. Fazer suas solicitações de divulgação por e-mail, telefone ou por ofício, com o máximo de
clareza e detalhes possíveis para a confecção dos trabalhos;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I. Prestar apoio técnico na fase de elaboração e por ocasião da atualização da Instrução
Normativa, em especial no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos
controles;
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados
pelos diversos órgãos e servidores públicos.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Das Disposições Iniciais
Art. 8º Para ter o conteúdo de seu interesse elaborado e divulgado pela Superintendência de
Comunicação, o servidor poderá fazer a solicitação através de e-mail, telefone ou via ofício.

Art. 9º Independente do meio utilizado para contato, o solicitante deverá informar dia, hora
e local, e qual o assunto a ser abordado no texto por ocasião da divulgação ou cobertura do
evento.
Art. 10. Quando o Setor de Comunicação recebe a solicitação, o assessor de imprensa deve
entrar em contato com as partes interessadas a fim de apurar as informações e produzir o

141
material. Quando se tratar da cobertura de um evento, o assessor vai até o local, apura as
informações, fotografa e redige o texto que, após revisado será publicado no site oficial da
Prefeitura e/ou redes sociais.
Seção II
Dos procedimentos específicos de postagem
Art. 11. Cada servidor da Superintendência de Comunicação possui um login e senha, que
será solicitado tão logo acesse o site para a divulgação.

Art. 12. Ato contínuo, o operador do sistema clica em campo específico para o cadastro de
nova notícia e, preenche os dados necessários como: título, nome do autor, texto, fotos, etc.

Art. 13. Feito isso, basta salvar o procedimento e publicar no site. Os mesmos cuidados na
produção e publicação, inclusive com veracidade e coerência, devem ser empregados
quando da inclusão de dados nas redes sociais.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos
junto à Superintendência de Comunicação ou à Controladoria Municipal que, por sua vez,
através de procedimentos de checagem (visitas de rotina) ou auditoria interna, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das diversas unidades da estrutura
organizacional.

Art. 15. Esta instrução normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
Sooretama ES, 10 de Agosto de 2016.

FRANKLIN CIRINO RIBEIRO


Representante do Sistema de Comunicação Social

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

142
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

5. SISTEMA DE CONTABILIDADE PÚBLICA

SOORETAMA ES
2017
143
5.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO 001/2014
INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº. 001/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 054/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Superintendência de Contabilidade/SEMAF

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelecer os procedimentos para o registro da execução orçamentária e
extraorçamentária da receita e da despesa, com vistas à eficácia, eficiência e transparência
da aplicação dos recursos públicos.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações Diretas e Indiretas do Município de Sooretama-ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I. Contabilidade Pública: é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de
informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis
direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. Tem como objeto o
Patrimônio Público. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é
fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e
suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de
contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. Sua função
social deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar

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informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização
do controle social.
II. Receita Pública: são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas pelo poder
público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas
públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois tem
como finalidade atender às despesas públicas.
III. Receitas Correntes: receitas arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as
disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio
Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e
ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.
IV. Receitas de Capital: também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são
instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem
as finalidades públicas.
De acordo com o §2o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto-
Lei no 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes tanto da
realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em
espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.
V. Receita Orçamentária: são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam
durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público.
Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas
orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja
finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.
VI. Receita Extraorçamentária: valores provenientes de toda e qualquer arrecadação que
não figure no orçamento e, conseqüentemente, toda arrecadação que não constitui renda
do Estado. O seu caráter é de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.
VII. Lançamento Contábil da Receita: registro contábil do direito da Fazenda Pública em
contrapartida a uma variação ativa, em constas do sistema patrimonial.
VIII. Arrecadação da Receita: entrega realizada pelos contribuintes ou devedores, aos
agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo Ente, dos recursos devidos ao Tesouro.

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IX. Recolhimento da receita: transferência dos valores arrecadados à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação
financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle
centralizado dos recursos arrecadados em cada Ente.
X. Empenho: ato emanado de autoridade competente que cria, para o Município, obrigação
de pagamento pendente ou não de implemento de condição; a garantia de que existe o
crédito necessário para a liquidação de um compromisso assumido; é o primeiro estágio da
despesa pública.
Os empenhos poderão ser classificados em Ordinário quando o pagamento for efetuado em
parcela única e o valor exato pode ser conhecido a priori; Estimativo quando o valor exato
do montante não pode ser conhecido a priori, geralmente são pagos em várias parcelas à
medida que se vai, mensalmente, tomando conhecimento dos respectivos valores; Global
quando as despesas dependem de contrato e de outras despesas vinculadas ao sistema de
parcelamento, cujo valor exato de cada parcela e do montante geral possa ser conhecido a
priori.
XI - Despesa Pública: todo dispêndio realizado pelo Município em prol do atendimento dos
serviços e encargos assumidos no interesse geral da comunidade e para custeio de
diferentes setores da Administração Pública. Para fins de elaboração de orçamento, é um
montante de recursos fixados, em razão do que se espera arrecadar durante o exercício
financeiro, onde está qualificado e quantificado o programa de trabalho do Governo para o
mesmo período.
XII. Liquidação da Despesa: consiste na fase seguinte a do empenho, quando a
Administração verifica o direito adquirido pelo credor, identificando a origem e o objeto do
que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar para extinguir a
obrigação. No caso de fornecimentos feitos ou serviços prestados, representa o
reconhecimento, pela Administração, de que o bem foi entregue ou o serviços foi
devidamente prestado, conforme estabelecidos nos § 1º e 2º do Art. 63 da Lei Federal nº.
4.320/64.
XIII. Plano de Contas: é uma relação ordenada de contas que servirão para registrar, pelo
método das partidas dobradas, os atos e fatos administrativos ocorridos nas entidades.
XIV. Restos a pagar: são as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro.

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XV. Orçamento Público: podemos definir Orçamento Público como sendo uma lei
autorizativa, por meio da qual o Governo consolida seu programa de trabalho, expresso em
termos monetários, priorizando as necessidades coletivas, além de compatibilizá-las com os
recursos previstos para o período, observados os Princípios da Unidade, da Universalidade,
da Anualidade e da Exclusividade.
XVI. Exercício Financeiro: é o período no qual se executa o orçamento. O orçamento, por
sua vez, constitui no primeiro documento de que a Contabilidade se utiliza para iniciar suas
atividades.
XVII. Dotação Orçamentária: limite de crédito consignado na lei de orçamento ou crédito
adicional, para atender determinada despesa.
XVIII. Ordenador de Despesas: é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem
emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos do
Município ou pela qual esta responda.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio da Superintendência de Contabilidade, no
sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77da
Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718, de 29 de
agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal),
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender ainda a Lei Federal nº.
4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, Portarias do STN,
Lei Orgânica Municipal e demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da Superintendência de Contabilidade /SEMAF:
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;

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II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.

Art. 6º. São responsabilidades das demais Unidades Administrativas:


I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Contabilidade, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das Instruções
Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Contabilidade sobre as alterações que se fizerem
necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação do pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle.
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema de Contabilidade - SCO, propondo alterações na Instrução Normativa
para aprimoramento dos controles;
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS

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Seção I
Do Lançamento Da Receita (Art. 10 e 11 da Lei 4.320/64)
Art. 8º. Dos procedimentos realizados na Gerência de Tesouraria/SEMAF:
I. Emite os extratos bancários diariamente;
II. Identifica e efetua a classificação das receitas nos extratos bancários;
III. Lança as receitas por meio dos extratos bancários em conjunto com o balancete de
receita no sistema informatizado (software público contratado), efetuando a escrituração
contábil, pelo métodos das partidas dobradas, de maneira uniforme e sistematizada, com
base no Plano de Contas aplicada ao Setor Público, previamente configurado pela
Superintendência de Contabilidade;
IV. Efetue a conciliação bancária diariamente;

Art. 9º. No fechamento de cada mês a Superintendência de Contabilidade ficará responsável


pela emissão do balancete da receita e pela conferência da escrituração contábil e controle
dos mesmos para a elaboração das demonstrações contábeis e relatórios gerenciais.

Seção II
Da Emissão da Nota de Empenho (Art. 60 da Lei 4.320/64)
Art. 10. Dos procedimentos realizados pela Superintendência de Contabilidade/Setor de
Empenho/SEMAF:
I. recebe o processo contendo a solicitação do ordenador de despesa para emissão da nota
de empenho;
II. verifica se está devidamente autorizado (despacho assinado) pelo Ordenador de Despesa;
III. verifica se possui Nota de Reserva, quando for o caso, e se a natureza da despesa está
compatível com o objeto;
IV. caso o processo originou-se de procedimento licitatório, verificar se o registro da licitação
consta no software contábil, pois o mesmo servirá de vinculo com a nota de empenho;
V. verificar se consta nos autos do processo contrato firmado com o fornecedor, caso sim, o
mesmo deverá estar registrado no software contábil, que também servirá de vinculo para
emissão da nota de empenho, conforme o caso;

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VI. verificar se consta informação no contrato ou nos autos do processo dos valores que
deverá ser empenho em cada exercício, afim de evitar desperdício de dotação orçamentária,
devendo averiguar a possibilidade de empenhar somente o que for executado dentro do
mesmo exercício.
VII. caso a despesa seja referente a contrato em andamento, verifica o saldo existente;
VIII. se a despesa for continuada a classificação do empenho poderá ser estimativa;
IX. para as despesas com contratos e de pagamento parcelado a classificação será global;
X. para as despesas com valor líquido e certo a classificação do empenho será ordinário.
XI. emite a nota de empenho que deverá estar devidamente assinada pela autoridade
competente, conter as seguintes informações:
a) identificação do credor, onde deverá constar seu nome, endereço e CPF/CNPJ;
b) código reduzido da despesa, isto é a funcional programática da despesa, seguida
da classificação da despesa;
c) valor da despesa, em algarismos e por extenso;
d) descrição dos materiais adquiridos ou dos serviços contratados, com
especificação clara sobre a utilização;
e) dedução da importância empenhada do saldo da dotação pela qual se fez o
empenho;
f) sub-elemento da despesa, conforme tabelas internas do TCEES;
g) informações que identifiquem o número e ano do contrato (se houver); sendo
obrigatório para despesas oriundas de contratos;
h) informações que identifiquem o número e ano do processo licitatório (se
houver), sendo obrigatório para as despesas oriundas de processos licitatórios;
i) informações que identifiquem o número e ano do convênio (se houver), sendo
obrigatório para as despesas a serem custeadas com recursos de convênios;
j) identificação do número e ano do processo de despesa (quando houver);
k) identificação do código da Fonte de Recurso equivalente, conforme tabela
interna do TCEES.

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Art. 11. A Superintendência de Contabilidade/Setor de Empenho/SEMAF procederá à
execução seguindo as formalidades legais das etapas da despesa descritas nos artigos 60 a
62 da Lei Federal nº. 4.320/64, o lançamento do empenho.

Art. 12. Nenhuma despesa poderá ser efetuada sem o prévio empenho, tendo em vista que
o empenho é pressuposto indispensável que deve anteceder à realização de qualquer
despesa (art. 60 da Lei nº. 4.320/64), não podendo exceder o limite dos créditos
disponibilizados na respectiva dotação orçamentária, para o exercício em curso.

Art. 13. O empenho prévio deverá ser observado, inclusive, por ocasião de aditamentos de
contratos, seja para prorrogar prazos, aumentarem os quantitativos contratados, ou para o
reajuste de seus valores.

Art. 14. O empenho poderá ser realizado nas seguintes modalidades, conforme o caso:
Ordinário, Global e Estimativo.

Art. 15. O empenho ordinário caracteriza a despesa: cujo valor seja considerado líquido e
certo para o credor; cujo valor total seja previamente conhecido.

Art. 16. O empenho global para atender às despesas cujo pagamento ocorrerá
parceladamente e, geralmente, em cada mês do exercício financeiro em curso, sendo o
montante a ser pago previamente conhecido. Os valores das parcelas referentes à despesa
realizada deverão estar compatíveis com a disponibilidade orçamentária e financeira.

Art. 17. O empenho por estimativa destina-se a atender a despesa de valor não quantificável
durante o exercício, ou seja, quando não se pode determinar

previamente o montante exato a ser pago. Para estimar os valores das despesas a serem
realizadas, deve-se proceder a um estudo de previsão que permita a maior proximidade
possível da realidade.

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Art. 18. No caso de despesas empenhadas na modalidade estimativa seu valor exato
somente será conhecido no final de sua execução, podendo ocorrer os seguintes casos:
I - se a estimativa for menor que o valor da despesa a ser realizada, caberá efetuar empenho
complementar da diferença;
II - se a estimativa empenhada for maior que o valor da despesa realizada, caberá anulação
da parte referente à diferença, revertendo esta à dotação por onde correu a despesa;
III - O empenho complementar de que trata este ítem deverá ser efetuado previamente à
realização da despesa, no período correspondente.

Art. 19. No caso de Alterações Contratuais (rescisão; modificação do valor contratual em


decorrência de acréscimo ou supressão de quantitativos; revisão; reajuste e prorrogação),
implicará na modificação do respectivo empenho, podendo ocorrer a anulação total ou
parcial do mesmo ou, ainda, a emissão de empenho complementar, para adequação à nova
situação.

Art. 20. Quando se tratar de rescisões contratuais, decorrentes dos motivos previstos nos
artigos 78 e 79 da Lei 8.666/93, deverá ser providenciada a anulação do saldo de empenho
existente, para que o recurso, antes reservado a esta despesa, retorne à dotação
orçamentária de origem e seja disponibilizado para outros gastos. A anulação total do valor
do empenho será formalizada através da emissão de Nota de
Anulação de Empenho própria, emitida através do Sistema Informatizado do Município.

Art. 21. Após a emissão da Nota de Empenho, colher assinatura do Ordenador de Despesa e
arquivá-lo juntamente com o processo que originou o pedido da despesa "Processo Mãe"
nas dependências da Superintendência de Contabilidade, no qual ficará aguardando
documentos fiscais para emissão da Nota de Liquidação.

Seção III
Da Emissão da Nota de Liquidação (Artigos 62 e 63 da Lei 4.320/64)
Art. 22. Dos procedimentos realizados pela Superintendência de Contabilidade/Setor de
Liquidação/SEMAF:

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I. recebe o documento fiscal;
II. confere a emissão do documento fiscal, confirmando a autenticidade no caso de
documento eletrônico;
III. encaminha o documento fiscal para o Setor Tributário para informar se o fornecedor
e/ou prestador de serviços encontra-se quites com o Município, quando for o caso;
IV. confere todos os dados do Tomador de Serviços ou do Fornecedor dos materiais;
V. No caso de prestação de serviços verifica se o documento fiscal está devidamente
atestada pelo Secretário Municipal e/ou fiscal do contrato. O "documento fiscal" deverá
estar acompanhado de documentos que comprove a efetiva realização dos serviços (Ex.:
relatórios de atividades, planilhas, fotos, etc...);
VI. No caso de entrega de materiais verifica se o documento fiscal está devidamente
atestado pelo Setor de Almoxarifado e com a ciência do Secretário Municipal e/ou Fiscal do
contrato, quando for o caso;
VII. verifica se possui Nota de Empenho e se a Natureza da Despesa está compatível com o
objeto;
VIII. verifica a vigência e assinatura do contrato, caso haja;
IX. verifica se os dados do credor, como CNPJ e endereço, são os mesmos em todos os
documentos (contrato, empenho, AF/OS, NF);
X. identifica o valor da despesa;
XI. realiza os cálculos de retenções de impostos, conferência de alíquotas e destaque de
retenções, se for o caso, conforme cada tipo de despesa;
XII. no histórico da liquidação deverá descrever o bem ou material, ou serviço que foi
prestado e o período e demais informações disponíveis;
XIII. emite a nota de liquidação que deverá ficar anexado ao processo e devidamente
assinado pelo ordenador de despesa e pelo Secretário responsável e encaminhado a
Gerência de Tesouraria para pagamento;
XIV. no caso de realização de obras, serviços de engenharia e serviços terceirizados, a
contratada deve ser instruída a anexar ao documento de despesa, com referência ao
número da nota fiscal, todos os documentos exigidos pelo contrato, e quais os serviços
executados são decorrentes da medição efetuada, não se limitando a caracterizar que a
despesa refere-se a pagamento, por exemplo, da parcela 3/10 ou da 3ª medição.

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Art. 23. Para as obras e serviços, o documento fiscal referente à última parcela somente
poderá ser liquidado com a inclusão nos autos do termo definitivo, em atendimento ao art.
73 da Lei Federal nº. 8.666/93;

Art. 24. Atendidos os requisitos necessários ao ato da liquidação da despesa, o


correspondente registro contábil deverá ser realizado no respectivo mês de competência,
dentro das contas contábeis constante do Plano de Contas do TCEES;

Seção IV
Da Emissão da Nota de Pagamento (Artigos 62, 64, 65 e 67 da Lei 4.320/64)
Art. 25. Dos procedimentos realizados na Gerência de Tesouraria/SEMAF:
I. recebe o processo contento a solicitação de pagamento;
II. verifica se está autorizado pelo Ordenador de Despesa;
III. verifica se possui nota de liquidação e se a Natureza da Despesa está compatível com o
objeto;
IV. verifica a adimplência da empresa contratada junto ao Órgãos Federais,
Estaduais e Municipais, bem como para com a Previdência Social, FGTS, e Trabalhista,
confirmando autenticidade no caso de documentos emitidos eletronicamente;
V. verifica os dados bancários do fornecedor;
VI. identifica o valor da despesa;
VII. verifica se há saldo financeiro na conta corrente informada para débito, atentando-se
para pagamentos que ainda estão em trânsito;
VIII. emite a Ordem Bancária ou cheque nominal ao credor;
IX. aguarda a confirmação de pagamento ao fornecedor/credor;
X. anexa comprovante de pagamento ao processo administrativo;
XI. Devolver o processo a Gerência de Contabilidade para procedimentos de nova
Liquidação;

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Art. 26. Os pagamentos no âmbito do poder executivo municipal, poderão ser efetuados
eletronicamente, e neste caso, os fornecedores deverão possuir conta bancária para
contratar com o Município.

Art. 27. A autorização para pagamento compete somente ao ordenador de despesa.

Art. 28. O pagamento da despesa só poderá ser efetuado, após sua regular liquidação,
mediante ordem bancária de pagamento e devidamente autorizado pelo ordenador de
despesa.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 29. É vedado o cancelamento de saldo de empenhos destinados à cobertura de
despesas pendentes ou não de implemento de condição, para as quais já tenham
materializadas as obrigações de despesas contraídas pelo Poder Público.

Art. 30. As tarefas e responsabilidades essenciais ligadas a autorização, tratamento, registro


e revisão das transações e fatos dever ser designadas a pessoas diferentes. Com o fim de
reduzir o risco de erros, desperdícios ou atos ilícitos, ou a probabilidade de que não sejam
detectados estes tipos de problemas, é preciso evitar que todos os aspectos fundamentais
de uma transação ou operação se concentrem nas mãos de uma única pessoa ou seção. Ex.:
o Servidor que efetua os pagamentos não poderá liquidar; O Servidor que Liquida não
poderá efetuar o pagamento, etc...

Art. 31. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas aplicáveis, que deverão ser respeitadas.

Art. 32. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Superintendência de Contabilidade, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.

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Art. 33. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 34. Estabelece fluxograma das rotinas dos procedimentos, conforme consta no Anexo I,
parte integrantes desta Instrução Normativa.

Art. 35. Esta Instrução Normativa entre em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 01 de dezembro de 2014.

NEUZINÉIA MACHADO DE MENEZES


Representante do Sistema de Contabilidade Pública

ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração e Finanças

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

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5.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO 002/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº. 002/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 055/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Superintendência de Contabilidade/SEMAF

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelecer os procedimentos para a geração e consolidação dos demonstrativos
contábeis, com vistas à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos
públicos. Atendendo aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº. 4.320/64 e da
Lei Complementar Federal nº. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações Diretas e Indiretas do Município de Sooretama-ES,
bem como o Poder Legislativo.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I. Contabilidade Pública: é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de


informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis
direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. Tem como objeto o
Patrimônio Público. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos
usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza

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orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e
suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de
contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. Sua função
social deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar
informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização
do controle social.
II. Demonstração Contábil: técnica contábil que evidencia, em período determinado, as
informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária,
econômica, financeira e física do patrimônio de entidades do setor público e suas mutações.
Assume papel fundamental, por representar importantes saídas de informações geradas
pela Contabilidade Aplicada ao Setor Público, promovendo transparência dos resultados
orçamentário, financeiro, econômico e patrimonial do setor público.
ÍII. Balanço: é a apuração da situação de determinado patrimônio, em determinado instante,
representada sinteticamente, num quadro de duas seções: Ativo e Passivo. É entendido
como a igualdade de duas somas de uma conta ou de um quadro.
IV. Balanço Orçamentário (BO): o Balanço Orçamentário, definido pela Lei nº 4.320/1964,
demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Em sua
estrutura, deve evidenciar as receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica,
confrontar o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrar o resultado
orçamentário e discriminar as receitas por fonte e as despesas por grupo de natureza.
V. Balanço Financeiro (BF): demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos
em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício
seguinte. Portanto, o balanço financeiro evidencia a situação de disponibilidade, depois de
conhecido o total da receita arrecada e seu emprego na realização da despesa.
VI. Demonstrativo das Variações Patrimoniais (DVP): demonstrará alterações verificadas no
patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado
patrimonial do exercício. As alterações verificadas no patrimônio consistem nas variações
quantitativas e qualitativas. As variações quantitativas são decorrentes de transações no
setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Já as variações qualitativas

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são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos
patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
VII. Balanço Patrimonial (BP): demonstração contábil que evidencia, qualitativa e
quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas
representativas do patrimônio público, além das contas de compensação.
VIII. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):
Tem o objetivo de contribuir para a transparência da gestão pública, pois permite um
melhor gerenciamento e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor público. As
informações dos fluxos de caixa são úteis para proporcionar aos usuários da informação
contábil instrumento para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de
caixa, bem como suas necessidades de liquidez. Assim, a Demonstração dos Fluxos de Caixa
permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre
eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos
serviços públicos.
IX. Dívida Ativa: valores devidos ao Município que, na data fixada pela repartição pública,
para o pagamento, não foram liquidados pelos devedores, serão inscritos na dívida ativa.
Estes valores constituirão créditos a receber do Município, que deverão proceder ao registro
da inscrição da dívida ativa na repartição competente e ao respectivo registro contábil do
direito a receber.
X. Dívida Flutuante: demonstra a dívida do Município a curto prazo, ou seja, a dívida com
prazo de vencimento inferior a 12 (doze) meses.
XI. Dívida Fundada: demonstra a dívida do Município a longo prazo, ou seja, a dívida com
prazo de pagamento superior a 12 (doze) meses.
XII. Consolidação das Demonstrações Contábeis: é o processo que ocorre pela soma ou pela
agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas
na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada e tem por objetivo o
conhecimento e a disponibilização de macroagregados do setor público, a visão global do
resultado e a instrumentalização do controle social.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR

159
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio da Superintendência de Contabilidade, no
sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77da
Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718 de 29 de
agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender ainda a Lei Federal nº.
4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, Portarias do STN,
Lei Orgânica Municipal e demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da Superintendência de Contabilidade/SEMAF:
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.

Art. 6º. São responsabilidades das demais Unidades Administrativas:


I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Contabilidade, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das Instruções
Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Contabilidade sobre as alterações que se fizerem
necessárias nos procedimento de trabalho;
III. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

160
Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação do pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema de Contabilidade - SCO, propondo alterações na Instrução Normativa
para aprimoramento dos controles;
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Dos Balancetes Mensais
Art. 8º. A Superintendência de Contabilidade de cada Órgão Municipal elaborará até o dia 05
(cinco) do mês subseqüente ao do mês de referência, balancete mensal, contendo as
seguintes informações contábeis:
I. Balancete Analítico Contábil demonstrando as contas contábeis com seus respectivos
saldos iniciais, suas movimentações e saldo atual;
II. Balancete Financeiro, demonstrado os ingressos e dispêndios de recursos;
III. Balancete Analítico da Receita Orçamentária, demonstrando a receita prevista e a
arrecadada;
IV. Balancete Analítico da Receita Orçamentária por fonte de recursos, demonstrando a
receita prevista e a arrecadada;
V. Demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas às receitas extraorçamentárias;
VI. Balancete Analítico da Despesa Orçamentária, demonstrando a despesa atualizada,
despesa empenhada, despesa liquidada e despesa paga;

161
VII. Balancete da Despesa por elemento de despesa, demonstrando a despesa atualizada,
despesa empenhada, despesa liquidada e despesa paga;
VIII. Balancete da despesa por fonte de recursos, demonstrando a despesa atualizada,
despesa empenhada, despesa liquidada e despesa paga;
IX. Demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas às despesas
extraorçamentárias;
X. Relação dos restos a pagar pagos no mês, em ordem seqüencial de número de
empenho/ano, discriminando a classificação funcional programática, as respectivas
dotações, os valores, as data e os beneficiários;
XI. Relatório dos precatórios pagos no mês, quando houver.
Parágrafo Único. O Fundo Municipal de Saúde, a Câmara Municipal de Sooretama-ES e o
SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Sooretama-ES, deverá
encaminhar os Balancetes mensais de que trata-se este artigo a Superintendência de
Contabilidade, conforme prazos discriminados abaixo, afim de realizar a consolidação das
demonstrações contábeis:

PERÍODO PRAZO
1º Bimestre 15 de março
2º Bimestre 15 de maio
3º Bimestre 15 de julho
4º Bimestre 15 de setembro
5º Bimestre 15 de novembro
6º Bimestre 15 de janeiro

Art. 9º. O Departamento de Patrimônio e Almoxarifado enviará à Superintendência de


Contabilidade, até dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao do mês de referência os seguintes
demonstrativos para lançamentos contábeis:
I. Registro mensal da depreciação dos bens móveis e imóveis (de uso);
II. Registro da redução valor recuperável (impairment) do ativo imobilizado;
III. Ajuste mensal dos itens de estoques pelo valor de mercado ou de aquisição.

162
Art. 10. O Departamento de Recursos Humanos enviará à Superintendência de
Contabilidade, até dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao do mês de referência
demonstrativo do registro mensal e baixa de encargos de férias e 13º. Salário por
competência;

Art. 11. O Setor Tributário enviará à Superintendência de Contabilidade, até o dia 15


(quinze) do mês subseqüente ao do mês de referência demonstrativo contendo: os valores
de ajustes da Dívida Ativa, reconhecimento de encargos incorridos da Dívida Ativa, inscrições
e baixas sobre a Dívida Ativa.

Art. 12. A Superintendência de Contabilidade deverá enviar bimestralmente, até 30 (trinta)


dias após o encerramento de cada bimestre, para a Câmara Municipal os itens constantes no
artigo 8º, devidamente consolidado.

Seção II
Das Demonstrações Contábeis de caráter obrigatório
Art. 13. São demonstrações Contábeis de caráter obrigatório, segundo a Lei 4.320/64, e
deverão ser elaboradas anualmente pela Superintendência de Contabilidade:
I. Balanço Patrimonial (BP);
II. Balanço Orçamentário (BO);
III. Balanço Financeiro (BF);
IV. Demonstrativo das Variações Patrimoniais (DVP);
V. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
VI Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).

Art. 14. No final de cada exercício os resultados gerais da Administração Pública deverá ser
demonstrado através dos demonstrativos contábeis constante no artigo anterior, no qual a
Superintendência de Contabilidade deverá observar o que determina a Lei Federal nº.
4.320/64, a Instrução Normativa do TCE-ES nº. 028/2013 e demais alterações, bem como
outras normatizações pertinentes à matéria.

163
Art. 15. A Superintendência de Contabilidade manterá registro de suas operações no Livro
Diário e Livro Razão, devendo ser registradas todas as operações relativas às atividades dos
Órgãos Municipais, em ordem cronológica, com individualização, clareza e caracterização do
documento respectivo, dia-a-dia, obedecendo as Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas ao Setor Público.

Art. 16. O Livro Diário e o Livro Razão poderão ser impressos em arquivo no formato PDF e
arquivados na Superintendência de Contabilidade.

Seção III
Do Balanço Orçamentário (BO)
Art. 17. O Balanço Orçamentário apresentará as receitas detalhadas por categoria
econômica, origem e espécie, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o
exercício, a receita realizada e o saldo a realizar. Demonstrará também as despesas por
categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a
dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as
despesas pagas e o saldo da dotação.

Art. 18. A identificação das receitas e despesas intraorçamentárias, quando necessária,


deverá ser apresentada em notas explicativas.

Art. 19. Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária e de outras dívidas


deverão constar, destacadamente, nas receitas de operações de crédito internas e externas
e, nesse mesmo nível de agregação, nas despesas com amortização da dívida de
refinanciamento.

Art. 20. Em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para


abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de
referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a
previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser
causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e

164
extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do
ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e
incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência.
§ 1º. Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores,
quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser
demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o
cálculo do resultado orçamentário. O superávit financeiro não é receita do exercício de
referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização
no exercício de referência. Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit
financeiro são despesas do exercício de referência, por força legal, visto que não foram
empenhadas no exercício anterior. Esse desequilíbrio também ocorre pela reabertura de
créditos adicionais porque aumentam a despesa fixada sem necessidade de nova
arrecadação. Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos
adicionais estão detalhados no campo SALDO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, do Balanço
Orçamentário.
§ 2º. Dessa forma, no momento inicial da execução orçamentária, tem-se, via de regra, o
equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada e constata-se que toda despesa a ser
executada está amparada por uma receita prevista a ser arrecadada no exercício.
§ 3º. No entanto, iniciada a execução do orçamento, quando há superávit financeiro de
exercícios anteriores, tem-se um recurso disponível para abertura de créditos para as
despesas não fixadas ou não totalmente contempladas pela lei orçamentária.
§ 4º. Dessa forma, o equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada no Balanço
Orçamentário pode ser verificado (sem influenciar o seu resultado) somando-se os valores
da linha TOTAL e da linha SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, constantes da coluna
PREVISÃO ATUALIZADA, e confrontando-se esse montante com o total da coluna DOTAÇÃO
ATUALIZADA .

Art. 21. Recomenda-se a utilização de notas explicativas para esclarecimentos a respeito da


utilização do superávit financeiro e de reaberturas de créditos especiais e extraordinários,
bem como suas influências no resultado orçamentário, de forma a possibilitar a correta
interpretação das informações.

165
Seção IV
Do Balanço Financeiro (BF)
Art. 22. O Balanço Financeiro é um quadro com duas seções: Ingressos (Receitas
Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e
Pagamentos Extraorçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em espécie do
exercício anterior na coluna dos ingressos e o saldo em espécie para o exercício seguinte na
coluna dos dispêndios.

Art. 23. O resultado financeiro do exercício corresponde à diferença entre o somatório dos
ingressos orçamentários com os extraorçamentários e dos dispêndios orçamentários e
extraorçamentários. Se os ingressos forem maiores que os dispêndios, ocorrerá um
superávit; caso contrário, ocorrerá um déficit. Este resultado não deve ser entendido como
superávit ou déficit financeiro do exercício, cuja apuração é obtida por meio do Balanço
Patrimonial. O resultado financeiro do exercício pode ser também apurado pela diferença
entre o saldo em espécie para o exercício seguinte e o saldo em espécie do exercício
anterior.

Art. 24. O Balanço Financeiro evidencia a movimentação financeira das entidades do setor
público no período a que se refere, e discrimina:
I. a receita orçamentária realizada por destinação de recurso (destinação vinculada e/ou
destinação ordinária);
II. a despesa orçamentária executada por destinação de recurso (destinação vinculada e/ou
destinação ordinária);
III. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
IV. as transferências financeiras decorrentes, ou não, da execução orçamentária; e
V. o saldo inicial e o saldo final em espécie.

Seção V
Das Demonstrações das Variações Patrimoniais

166
Art. 25. O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações
patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O resultado patrimonial não é um
indicador de desempenho, mas um medidor do quanto o serviço público ofertado promoveu
alterações quantitativas dos elementos patrimoniais.

Seção VI
Do Balanço Patrimonial
Art. 26. O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e
quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas
representativas do patrimônio público, além das contas de compensação, conforme as
seguintes definições:
I. Ativo - são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e dos
quais se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de
serviços;
II. Passivo - são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos
pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos ou potencial de serviços;
III. Patrimônio Líquido - é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos
seus passivos;
IV. Contas de Compensação - compreende os atos que possam vir ou não a afetar o
patrimônio.

Art. 27. No Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos
resultados acumulados de períodos anteriores, além de outros itens.

Art. 28. A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em "circulante" e


"não circulante", com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.
§ 1º. Os ativos devem ser classificados como circulantes quando satisfizerem a um dos
seguintes critérios:
I. estiverem disponíveis para realização imediata; e

167
II. tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações
contábeis.
§ 2º. Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
§ 3º. Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a
valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Os demais
passivos devem ser classificados como não circulantes.

Art. 29. As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de
conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade.

Art. 30. A Lei nº 4.320/1964, artigo 105, confere viés orçamentário ao Balanço Patrimonial,
já que separa o Ativo e Passivo em dois grandes grupos em função da dependência ou não
de autorização orçamentária para realização dos itens que o compõem:
“O Balanço Patrimonial demonstrará:
I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
III - O Passivo Financeiro;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis
independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja
mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamento
independa de autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que
dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e
situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou
indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio. (Lei nº 4.320/1.964)”.

Seção VII
Da Demonstração dos Fluxos de Caixa

168
Art. 31. A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de
fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade
de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.

Art. 32. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto e
evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:
I. das operações;
II. dos investimentos; e
III. dos financiamentos.

Art. 33. O fluxo de caixa dos investimentos inclui os recursos relacionados à aquisição e à
alienação de ativo não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de
adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma
natureza.

Art. 34. O fluxo de caixa dos financiamentos inclui os recursos relacionados à captação e à
amortização de empréstimos e financiamentos.

Seção VIII
Consolidação das Demonstrações Contábeis
Art. 35. Para ser efetuada a consolidação das Demonstrações Contábeis a Administração
Direta, Indireta e o Poder Legislativo deverão elaborar, respectivamente, as Demonstrações
Contábeis e encaminhar a Superintendência de Contabilidade do Poder Executivo para fins
de consolidação, até o dia 15 de Fevereiro do exercício subsequente.
Parágrafo Único. O não cumprimento dos prazos estabelecidos nesta norma pelos diversos
setores e departamentos deste Município, que fornecem informações à Contabilidade,
necessárias para elaboração dos Demonstrativos Contábeis e entrega dos relatórios
obrigatórios conforme a legislação vigente, que vier a ocasionar dificuldade ou impedir o
cumprimento dos prazos legais pela Superintendência de Contabilidade, será
responsabilizado de forma administrativa e civilmente da forma prevista na lei.

169
Art. 36. O Contador responsável deverá consolidar as Demonstrações Contábeis recebidas
do Poder Legislativo e dos órgãos da Administração Indireta, e encaminhar a prestação de
contas até o dia 15 (quinze) de março a Unidade Central de Controle Interno do Município
para emitir parecer sobre a prestação de contas anual.
Parágrafo Único. A Unidade Central de Controle Interno – UCCI terá até 25 (vinte e cinco) de
março para devolver a prestação de contas à Superintendência de Contabilidade que será
encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito até o dia 31 de março.

Art. 37. Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de consolidação devem ser


realizados em documentos auxiliares, não originando nenhum tipo de lançamento na
escrituração dos Órgãos Municipais que formam a Unidade Contábil.

Art. 38. Os Demonstrativos Contábeis aqui explanados deverão ser assinados pelo Prefeito
Municipal, Contador Responsável e Secretário de Finanças.

Art. 39. A Superintendência de Contabilidade deverá manter em pastas organizadas, em


arquivo próprio, toda documentação de comprovação de receita e despesa para fins de
fiscalização pela Unidade Central de Controle Interno e Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo e outros órgãos de fiscalização.

Art. 40. As entidades do setor público devem desenvolver procedimentos que garantam a
segurança, a preservação e a disponibilidade dos documentos e dos registros contábeis
mantidos em sistemas eletrônicos.

Art. 41. As demonstrações contábeis serão disponibilizadas para a sociedade das seguintes
formas:
I - publicação dos anexos da Lei nº. 4.320/64 no site oficial da Prefeitura Municipal;
II - remessa da Prestação de Contas Anual ao Tribunal de Contas do ES;
III - publicação dos anexos da LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal em jornal de circulação
local.

170
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 42. A Superintendência de Contabilidade em conjunto com a Secretaria Municipal de
Planejamento irá executar e acompanhar a abertura de créditos, bem como as
suplementações adicionais de dotações orçamentárias.

Art. 43. A Superintendência de Contabilidade, manterá arquivados os Demonstrativos


Contábeis, no mínimo, até 05 (cinco) anos após o julgamento das contas, conforme
Resolução nº. 14/2001 do Conselho Nacional de Arquivos Públicos.
Parágrafo Único. Caso haja pendências (ex.: ações judiciais) os documentos deverão ficar
arquivados até a resolução da pendência.

Art. 44. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas aplicáveis, que deverão ser respeitadas.

Art. 45. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Superintendência de Contabilidade, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.

Art. 46. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 47. Estabelece fluxograma das rotinas dos procedimentos, conforme consta no Anexo I,
parte integrantes desta Instrução Normativa.

Art. 48. Esta Instrução Normativa entre em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 01 de dezembro de 2014.

171
NEUZINÉIA MACHADO DE MENEZES
Representante do Sistema de Contabilidade Pública

ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração e Finanças

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

172
5.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA 003/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº. 003/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 056/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Superintendência de Contabilidade/SEMAF

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelecer os procedimentos para a geração e divulgação dos demonstrativos com
visas a eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos. Atender aos
princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº. 4.320/64 e da Lei Complementar Federal
nº. 101/2000 (Lei Responsabilidade Fiscal – LRF).

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações Diretas e Indiretas do Município de Sooretama-ES,
bem como o Poder Legislativo.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I. RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária: composto por diversos


demonstrativos, exigido pela LRF, em seu Artigo 52 e de elaboração e publicação bimestral,
até trinta dias após o encerramento de cada bimestre. Tem por finalidade evidenciar a
situação fiscal do Ente, de forma especial da execução orçamentária da receita e despesa
sob diversos enfoques, propiciando desta forma à sociedade, órgãos de Controle interno e

173
externo e ao usuário da informação pública em geral, conhecer, acompanhar e analisar o
desempenho das ações governamentais estabelecidas na Lei de Diretrizes orçamentárias –
LDO e na Lei Orçamentária.
II. RGF – Relatório de Gestão Fiscal: é um dos instrumentos de Transparência da Gestão
Fiscal criados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Especificamente, o RGF objetiva o
controle, monitoramento e a publicidade do cumprimento, por parte dos entes federativos,
dos limites estabelecidos pela LRF: Despesas com Pessoal, Dívida Consolidada Líquida,
Concessão de Garantias e Contratação de Operações de Crédito.
III. Categoria Econômica: classificação das receitas e despesas em operações correntes ou
de capital, objetivando propiciar elementos para uma avaliação do efeito econômico das
transações do Setor Público.
IV. Função: representa o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor
público. A função quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por
exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, etc...
V. Subfunção: representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve
evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de
determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se
aglutinam em torno das funções. Ex.: Função Educação - subfunção Educação Infantil.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR

Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da


Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio da Superintendência de Contabilidade, no
sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77da
Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718 de 29 de
agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender ainda a Lei Federal nº.
4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, Portarias do STN,
Lei Orgânica Municipal e demais legislações pertinentes à matéria.

174
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da Superintendência de Contabilidade /SEMAF:
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.

Art. 6º. São responsabilidades das demais Unidades Administrativas:


I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Contabilidade, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das Instruções
Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Contabilidade sobre as alterações que se fizerem
necessárias nos procedimento de trabalho;
III. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação do pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema de Contabilidade - SCO, propondo alterações na Instrução Normativa
para aprimoramento dos controles;

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III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS

Seção I
Dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária (RREO)
Art. 8º. Os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária (RREO), serão compostos dos
seguintes demonstrativos:
I. Anexo I - Balanço Orçamentário: demonstra a execução orçamentária em um
determinado exercício, as receita e despesas previstas em confronto com as realizadas,
apresentando um resultado positivo (superávit) ou negativo (déficit).
II. Anexo II - Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção: informa as
despesas realizadas pelo ente no período, apresentando-as em termos de classificação
funcional, que são agregadas em diversas áreas de atuação do Setor Público.
III. Anexo III - Demonstrativo da Receita Corrente Liquida: apresenta a apuração da receita
no mês em referência, sua evolução nos últimos 12 (doze) meses e a previsão de seu
desempenho no exercício. O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o
montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da
dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de
crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação.
IV. Anexo IV - Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio
de Previdência dos Servidores: tem a finalidade de assegurar a transparênci das receitas e
despesas previdenciárias do Regime de Previdência.
V. Anexo V - Demonstrativo do Resultado Nominal: tem como objetivo medir a evolução da
Dívida Fiscal Líquida em determinado período.

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VI. Anexo VI - Demonstrativo do Resultado Primário: apurar o resultado primário realizado
pelo ente no bimestre, com vistas a avaliar a necessidade de medidas adicionais para o
cumprimento da meta estabelecida no Anexo de Metas Fiscais.
VII. Anexo VII - Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão: o objetivo deste
demonstrativo é dar transparência às informações sobre a execução dos restos a pagar
inscritos por Poder/Órgão, e seu acompanhamento no exercício de referência.
VIII. Anexo VIII - Demonstrativo das Receitas e Despesa com Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino: neste demonstrativo deverão ser apresentados os recursos
públicos destinados à educação, provenientes da receita resultante de impostos, e das
receitas vinculadas ao ensino, as despesas com a manutenção e desenvolvimento do ensino
por vinculação de receita, os acréscimos ou decréscimos nas transferências do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB, o cumprimento dos limites constitucionais e outras informações para
controle financeiro.
IX. Anexo IX - Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital:
demonstrará as receitas de operações de crédito comparadas com as despesas de capital
líquidas, com a finalidade de demonstrar o cumprimento da Regra de Ouro, ou seja, a
vedação constitucional da realização de receitas das operações de crédito excedentes ao
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por
maioria absoluta.
X. Anexo X - Demonstrativo da Projeção Atuarial do RPPS: visa dar transparência à
projeção atuarial do regime de previdência a longo prazo, avalia se os recursos alocados são
suficientes para a garantia dos pagamentos dos benefícios previstos.
XI. Anexo XI - Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicações dos Recursos:
dar transparências à destinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, com vistas à
preservação do patrimônio público.
XII. Anexo XII - Demonstrativo das Receitas e das Despesas com Ações e Serviços Públicos
de Saúde: o demonstrativo deverá apresentar a receita de impostos líquida e as
transferências constitucionais e legais; as despesas com saúde por grupo de natureza da
despesa e por subfunção; as transferências de recursos do Sistema Único de Saúde - SUS,

177
provenientes de outros Entes Federados, e a participação das despesas com saúde na receita
de impostos líquida e transferências constitucionais e legais, com a finalidade demonstrar o
cumprimento da aplicação dos recursos mínimos, nas ações e serviços públicos de saúde de
acesso universal, previstos na Constituição Federal e na Lei Complementar nº. 141/2012.
XIII. Anexo XIII - Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas: visa dar transparência ao
cumprimento do limite das despesas derivadas das parcerias público-privadas em relação a
receita corrente líquida.

XIV. Anexo XIV - Demonstrativo Simplificado do RREO: este demonstrativo visa evidenciar
de forma simplificada, e em um único demonstrativo, as informações dos demais anexos do
RREO.

Art. 9º. Os demonstrativos do RREO listados acima seguirão os seguintes prazos de


publicação, conforme a opção legal dada aos municípios com população inferior a 50.000
habitantes:
PERIODICIDADE BIMESTRAL
DA
PUBLICAÇÃO
ANEXOS DEMONSTRATIVOS
I Balanço Orçamentário
II Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção
Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e
VIII Desenvolvimento do Ensino
Demonstrativo da Receita de Impostos Líquida e das Despesas Próprias
XII com Saúde
PERÍODO PRAZOS PARA PUBLICAÇÃO
Jan/Fev Até 30 de março
Mar/Abril Até 30 de maio
Mai/Jun Até 30 de julho
Jul/Ago Até 30 de setembro
Set/Out Até 30 de novembro

178
Nov/Dez Até 30 de janeiro

PERIODICIDADE SEMESTRAL
DA
PUBLICAÇÃO
ANEXOS DEMONSTRATIVOS
III Demonstrativo da Receita Corrente Líquida
Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime
IV Próprio de Previdências dos Servidores
V Demonstrativo do Resultado Nominal
VI Demonstrativo do Resultado Primário
VII Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão
XIII Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas
Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução
XIV Orçamentária
PERÍODO PRAZOS PARA PUBLICAÇÃO
Jan/jun Até 30 de julho
Jul/Dez Até 30 de janeiro

PERIODICIDADE ANUAL
DA
PUBLICAÇÃO
ANEXOS DEMONSTRATIVOS
Demonstrativo das Receitas de Operações de Créditos e Despesa de
IX Capital
Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência
X dos Servidores
Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos
XI Recursos
PERÍODO PRAZOS PARA PUBLICAÇÃO
Jul/Dez Até 30 de janeiro

179
Art. 10. Os demonstrativos do RREO deverão ser assinados pelo Chefe do Poder Executivo,
Secretário Municipal de Finanças, Contador responsável e Controlador Geral do Município.

Seção II
Dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF)
Art. 11. Os Relatórios de Gestão Fiscal (RGF), serão compostos dos seguintes
demonstrativos:
I. Anexo I - Demonstrativo da Despesa com Pessoal: deverá ser demonstrado o somatório
dos gastos do Ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros do Poder,
com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais,
gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, encargos sociais e
contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, bem como dos contratos de
terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados
públicos, em relação à receita corrente líquida.
II. Anexo II - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida: deverá apresentar o montante
total, apuração sem duplicidade, das obrigações financeiras do Ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prezo superior a doze meses, deduzidas as disponibilidades
de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.
III. Anexo III - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores: Este
demonstrativo visa a assegurar a transparência das garantias oferecidas a terceiros por ente
da Federação e verificar os limites de que trata a LRF, bem como das contragarantias
vinculadas, decorrentes das operações de crédito internas e externas.
IV. Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Créditos: deverá ser demonstrada toda e
qualquer operação de crédito realizada pela Administração Pública, independentemente de
envolverem ou não o ingresso de receitas orçamentárias nos cofres públicos.
V. Anexo V - Demonstrativo das Disponibilidade de Caixa: visa a dar transparência ao
montante disponível para fins da inscrição em Restos a Pagar de despesas não liquidadas,
cujo limite, no último ano de mandato da gestão administrativo-financeira, é a

180
disponibilidade de caixa líquida por vinculação de recursos.191 Para tanto, apresenta o
cálculo da Disponibilidade de Caixa do ponto de vista estritamente fiscal, demonstrando se o
ente possui liquidez para arcar com seus compromissos financeiros.
VI. Anexo VI - Demonstrativo dos Restos a Pagar: o demonstrativo deverá apresentar os
valores dos restos a pagar inscritos do exercício e de exercícios anteriores, por Órgão e por
fonte de recurso, bem como a disponibilidade financeira para cobertura dos mesmos.
VII. ANEXO VII - Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal: este
demonstrativo deverá evidenciar de forma simplificada, e em um único demonstrativo, as
informações dos demais anexos do RREO.

Art. 12. Os demonstrativos do RGF listados acima seguirão os seguintes prazos de


publicação, conforme a opção legal dada aos municípios com população inferior a 50.000
habitantes:

1º. SEMESTRE
DEMONSTRATIVOS PRAZO PARA
PUBLICAÇÃO
Anexo I - Demonstrativo da Despesa com Pessoal
Anexo II - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida
Anexo III - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de
Valores Até o dia 30 de julho
Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Crédito
Anexo VII - Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão
Fiscal
2º. SEMESTRE
DEMONSTRATIVOS PRAZO PARA
PUBLICAÇÃO
Anexo I - Demonstrativo da Despesa com Pessoal Até o dia 30 de
Anexo II - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida janeiro do ano
Anexo III - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de subsequente ao de
Valores referência

181
Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Crédito
Anexo V - Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa
Anexo VI - Demonstrativo dos Restos a Pagar
Anexo VII - Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão
Fiscal
Até 30 dias após a
divulgação do
Relatório de Gestão Fiscal Consolidado relatório do último
quadrimestre do
exercício

Art. 13. Os demonstrativos do RGF deverão ser assinados pelo Chefe do Poder Executivo,
Secretário Municipal de Finanças, Contador responsável e Controlador Geral do Município.

Art. 14. Quando da elaboração dos demonstrativos deverão ser observados os modelos e
instruções de preenchimento constantes nos Manuais Técnicos dos Demonstrativos Fiscais
do Tesouro Nacional - STN.

Art. 15. Para fins de consolidação dos demonstrativos, a Câmara Municipal e os Órgãos da
Administração Indireta, deverão encaminhar até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao do
encerramento do bimestre a Superintendência de Contabilidade da Prefeitura Municipal, em
arquivo TXT, os seguintes demonstrativos:
I. Balancete analítico da receita;
II. Balancete analítico da despesa;
III. Balancete Contábil analítico simplificado; e
IV. Demonstrativo das provisões matemáticas.

Art. 16. Em atendimento a transparência na gestão fiscal, deverá ser data ampla divulgação
aos Demonstrativos da LRF, por meio de:
I. publicação em jornal de grande circulação no Município, até 30 (trinta) dias após o
encerramento de cada bimestre/semestre;

182
II. disponibilidade no site do Município de 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
bimestre/semestre.

Art. 17. A Superintendência de Contabilidade deverá informar os relatórios contábeis,


conforme previsto nesta Instrução Normativa, a cada bimestre/semestre/anual à Secretaria
do Tesouro Nacional - STN, para consolidação nas contas nacionais, por meio do Sistema de
Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação - SISTN.
Parágrafo Único. As informações preenchidas no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos
Entes da Federação - SISTN deverão ser impressas e remetidas à Agência da Caixa
Econômica Federa para homologação até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
bimestre/semestre/anual.

Art. 18. A Superintendência de Contabilidade deverá enviar via Internet, através do Sistema
Informatizado, denominado LRFWEB do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo os
dados relativos à Gestão Fiscal do Município, conforme prazos constantes da Resolução
TCEES nº. 193/2003 e calendário para remessa de dados expedida pelo TCEES para cada
exercício.

Art. 19. A Superintendência de Contabilidade deverá arquivar juntamente com os


demonstrativos da LRF os comprovantes de remessa e divulgação, sendo eles:
I. exemplar da publicação no jornal de grande circulação;
II. cópia do protocolo de recebimento dos arquivos do LRFWEB, bem como dados enviados,
expedido pelo TCEES;
III. cópia do recibo de entrega de dados contábeis e dados enviados das informações
preenchidas no SISTN.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 20. A Superintendência de Contabilidade manterá arquivados os demonstrativos da LRF,
no mínimo até 05 (cinco) anos após o julgamento das contas, conforme Resolução nº.
14/2001 do Conselho Nacional de Arquivos Públicos.

183
Parágrafo Único. Caso haja pendências (ex.: ações judiciais) os documentos deverão ficar
arquivados até a resolução da pendência.

Art. 21. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas aplicáveis, que deverão ser respeitadas.

Art. 22. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Superintendência de Contabilidade, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.
Art. 23. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 24. Estabelece fluxograma das rotinas dos procedimentos, conforme consta no Anexo I,
parte integrantes desta Instrução Normativa.

Art. 25. Esta Instrução Normativa entre em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 01 de Dezembro de 2014.

NEUZINÉIA MACHADO DE MENEZES


Representante do Sistema de Contabilidade Pública

ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração e Finanças

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

184
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

6. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

SOORETAMA ES
2017

185
6.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 001/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI Nº. 001/2013

DISPÕE SOBRE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO


DAS DEMAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS (NORMA
DAS NORMAS).

Versão: 01
Aprovação em: 10/09/2013.
Ato de aprovação: Portaria/Gab.Pref. nº. 007/2013
UNIDADE RESPONSÁVEL: Unidade Central de Controle Interno - UCCI

1 – FINALIDADE
Dispor sobre a produção de Instruções Normativas a respeito das rotinas de trabalho a
serem observadas pelas diversas unidades da estrutura do Município de Sooretama ES,
objetivando a implementação de procedimentos de controle (“Norma das Normas”).

2 – ABRANGÊNCIA
Abrange todas as unidades da estrutura organizacional, das administrações Direta e Indireta,
quer como executoras de tarefas, quer como fornecedoras ou recebedoras de dados e
informações em meio documental ou informatizado.

3 – CONCEITOS
3.1 - INSTRUÇÃO NORMATIVA: documento que estabelece os procedimentos a serem
adotados objetivando a padronização na execução de atividades e rotinas de
trabalho.
3.2 - MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE: coletânea de
Instruções Normativas.
3.3 - FLUXOGRAMA: demonstração gráfica das rotinas de trabalho relacionada a cada
sistema administrativo, com a identificação das unidades executoras.
186
3.4 - SISTEMA: conjunto de ações que, coordenadas, concorrem para um determinado fim.
3.5 - SISTEMA ADMINISTRATIVO: conjunto de atividades afins, relacionadas a funções
finalísticas ou de apoio, distribuídas em diversas unidades da organização e executadas sob a
orientação técnica do respectivo órgão central, com o objetivo de atingir algum resultado.
3.6 - PONTO DE CONTROLE: aspectos relevantes em um sistema administrativo, integrantes
das rotinas de trabalho ou na forma de indicadores, sobre os quais, em função de sua
importância, grau de risco ou efeitos posteriores, deva haver algum procedimento de
controle.
3.7 - PROCEDIMENTOS DE CONTROLE: procedimentos inseridos nas rotinas de trabalho com
o objetivo de assegurar a conformidade das operações inerentes a cada ponto de controle,
visando restringir o cometimento de irregularidades ou ilegalidades e/ou preservar o
patrimônio público.
3.8 - SISTEMA DE CONTROLE INTERNO: conjunto de procedimentos de controle inseridos
nos diversos sistemas administrativos, executados ao longo da estrutura organizacional sob
a coordenação, orientação técnica e supervisão da unidade responsável pela coordenação
do controle interno.

4 – BASE LEGAL
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do Chefe
do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município de Sooretama ES, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal, 29, 70, 76 e 77 da Constituição Estadual, 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e 86
da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, além da Lei Municipal nº
718/2013 e o Decreto Municipal nº. 45 de 02 de Setembro de 2013, que dispõe sobre o
Sistema de Controle Interno do Município de Sooretama ES.

5 - ORIGEM DAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS


As Instruções Normativas fundamentam-se na necessidade da padronização de
procedimentos e do estabelecimento de procedimentos de controle, tendo em vista as
exigências legais ou regulamentares, as orientações da administração e as constatações da

187
unidade responsável pela coordenação do controle interno do Poder Executivo, decorrentes
de suas atividades de auditoria interna.

Cabe à unidade que atua como órgão central de cada sistema administrativo, que passa a ser
identificada como “Unidade Responsável” pela Instrução Normativa, a definição e
formatação das Instruções Normativas inerentes ao sistema.

As diversas unidades da estrutura organizacional que se sujeitam à observância das rotinas


de trabalho e dos procedimentos de controle estabelecidos na Instrução Normativa passam
a ser denominadas “Unidades Executoras”.

6 – RESPONSABILIDADES
6.1 – DO ÓRGÃO CENTRAL DO SISTEMA ADMINISTRATIVO (UNIDADE RESPONSÁVEL PELA
INSTRUÇÃO NORMATIVA)

promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade


responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho
e identificar os pontos de controle e respectivos procedimentos de controle, objetos
da Instrução Normativa a ser elaborada;
obter a aprovação da Instrução Normativa, após submetê-la à apreciação da unidade
de controle interno e promover sua divulgação e implementação;
manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da
Instrução Normativa.

6.2 - DAS UNIDADES EXECUTORAS


atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa na fase de
sua formatação, quanto ao fornecimento de informações e à participação no
processo de elaboração;
alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando sua otimização, tendo em

188
vista, principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento
da eficiência operacional;
manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade,
zelando pelo fiel cumprimento da mesma;
cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração
de documentos, dados e informações.

6.3- DA UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO


prestar o apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange à identificação e avaliação dos pontos de
controle e respectivos procedimentos de controle;
através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas
Instruções Normativas;
organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental
e/ou em base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada
Instrução Normativa.

7 – FORMATO E CONTEÚDO DAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS


O formato do presente documento serve como modelo-padrão para as Instruções
Normativas, que deverão conter os seguintes campos obrigatórios:

7.1 - NA IDENTIFICAÇÃO:
Número da Instrução Normativa: a numeração deverá ser única e seqüencial para cada
sistema administrativo, com a identificação da sigla do sistema antes do número e aposição
do ano de sua expedição.
Formato: INSTRUÇÃO NORMATIVA S...... N° ..../20XX.
Indicação da Versão: indica o número da versão do documento, atualizado após alterações.
Considera-se nova versão somente o documento pronto, ou seja, aquele que, após

189
apreciado pela unidade responsável pela coordenação do controle interno, será
encaminhado à aprovação.
Aprovação: a aprovação da Instrução Normativa ou suas alterações será sempre do Chefe do
Poder Executivo, salvo delegação expressa deste.
Formato da data: ..../..../20XX.
Ato de Aprovação: indica o tipo e número do ato que aprovou o documento original ou suas
alterações. Sempre que a Instrução Normativa motivar efeitos externos à administração, ou
nas situações em que seja conveniente maior divulgação, a aprovação deverá ocorrer
através de Decreto.
Unidade Responsável: informa o nome da unidade responsável pela Instrução Normativa
(Secretaria, Gerência, Departamento, Diretoria ou denominação equivalente), que atua
como órgão central do sistema administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto
do documento.

7.2 - NO CONTEÚDO:
Finalidade: especificar de forma sucinta a finalidade da Instrução Normativa, que pode ser
identificada mediante uma avaliação sobre quais os motivos que levaram à conclusão da
necessidade de sua elaboração. Dentro do possível, indicar onde inicia e onde termina a
rotina de trabalho a ser normatizada.
Exemplo: Estabelecer procedimentos para aditamento (valor e prazo) de contratos de
aquisição de materiais e contratações de obras ou serviços, desde o pedido até a publicação
do extrato do contrato.
Abrangência: identificar o nome das unidades executoras. Quando os procedimentos
estabelecidos na Instrução Normativa devem ser observados, mesmo que parcialmente, por
todas as unidades da estrutura organizacional, esta condição deve ser explicitada.
Conceitos: têm por objetivo uniformizar o entendimento sobre os aspectos mais relevantes
inerentes ao assunto objeto da normatização. Especial atenção deverá ser dedicada a esta
seção nos casos da Instrução Normativa abranger a todas as unidades da estrutura
organizacional.

190
Base legal e regulamentar: indicar os principais instrumentos legais e regulamentares que
interferem ou orientam as rotinas de trabalho e os procedimentos de controle a que se
destina a Instrução Normativa.
Responsabilidades: esta seção destina-se à especificação das responsabilidades específicas
da unidade responsável pela Instrução Normativa (órgão central do respectivo sistema
administrativo) e das unidades executoras, inerentes à matéria objeto da normatização. Não
se confundem com aquelas especificadas no item VI deste documento.

Procedimentos: tratam da descrição das rotinas de trabalho e dos procedimentos de


controle.
Considerações finais: esta seção é dedicada à inclusão de orientações ou esclarecimentos
adicionais, não especificadas anteriormente, tais como:
medidas que poderão ser adotadas e/ou conseqüências para os casos de
inobservância ao que está estabelecido na Instrução Normativa;
situações ou operações que estão dispensadas da observância total ou parcial ao que
está estabelecido;
unidade ou pessoas autorizadas a prestar esclarecimentos a respeito da aplicação da
Instrução Normativa.
Aprovação: a aprovação da Instrução Normativa ou de suas alterações será sempre
compartilhada entre o titular do órgão central do respectivo Sistema Administrativo e o
titular da Secretaria Municipal a qual essa unidade estiver vinculada. No caso de o órgão
central ser uma unidade de assessoria ao Prefeito, a responsabilidade ficará exclusiva do
titular da unidade.

Quando a Instrução Normativa não for aprovada por decreto, deverá ficar registrado que o
Chefe do Poder Executivo tomou conhecimento do seu conteúdo original, ou de suas
alterações. Nestes casos, as versões impressas deverão conter campo para o “ciente” do
Prefeito e, na versão virtual, deverá constar registro com o seguinte teor (ou equivalente):
“O conteúdo desta Instrução Normativa (ou desta nova versão) foi levado ao conhecimento
do Sr. Prefeito em ...../...../.....”.

191
8 – PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DAS INTRUÇÕES NORMATIVAS
Com base na análise preliminar das rotinas e procedimentos que vêm sendo adotados em
relação ao assunto a ser normatizado, deve-se identificar, inicialmente, as diversas unidades
da estrutura organizacional que têm alguma participação no processo e, para cada uma,
quais as atividades desenvolvidas, para fins da elaboração do fluxograma.

Também devem ser identificados e analisados os formulários utilizados para o registro das
operações e as interfaces entre os procedimentos manuais e os sistemas computadorizados
(aplicativos).

A demonstração gráfica das atividades (rotinas de trabalho e procedimentos de controle) e


dos documentos envolvidos no processo, na forma de fluxograma, deve ocorrer de cima
para baixo e da esquerda para direita, observando-se os padrões e regras geralmente
adotados neste tipo de instrumento, que identifiquem, entre outros detalhes, as seguintes
ocorrências:
início do processo (num mesmo fluxograma pode haver mais de um ponto de início,
dependendo do tipo de operação);
emissão de documentos;
ponto de decisão;
junção de documentos;
ação executada (análise, autorização, checagem de autorização, confrontação, baixa,
registro, etc.). Além das atividades normais, inerentes ao processo, devem ser
indicados os procedimentos de controle aplicáveis.

As diversas unidades envolvidas no processo deverão ser segregadas por linhas verticais,
com a formação de colunas com a identificação de cada unidade ao topo. No caso de um
segmento das rotinas de trabalho ter que ser observado por todas as unidades da estrutura
organizacional, a identificação pode ser genérica, como por exemplo: “área requisitante”.

Se uma única folha não comportar a apresentação de todo o processo, serão abertas tantas
quantas necessárias, devidamente numeradas, sendo que neste caso devem ser utilizados

192
conectores, também numerados, para que possa ser possível a identificação da continuidade
do fluxograma na folha subseqüente, e vice-versa. Procedimento idêntico deverá ser
adotado no caso da necessidade do detalhamento de algumas rotinas específicas em folhas
auxiliares.

O fluxograma, uma vez consolidado e testado, orientará a descrição das rotinas de trabalho
e dos procedimentos de controle na Instrução Normativa e dela fará parte integrante como
anexo.

As rotinas de trabalho e os procedimentos de controle na Instrução Normativa deverão ser


descritos de maneira objetiva e organizada, com o emprego de frases curtas e claras, de
forma a não facultar dúvidas ou interpretações dúbias, com uma linguagem essencialmente
didática e destituída de termos ou expressões técnicas, especificando o “como fazer” para a
operacionalização das atividades, identificando os respectivos responsáveis e prazos.

Deverá conter, porém, os detalhamentos necessários para a clara compreensão de tudo que
deverá ser observado no dia-a-dia, em especial quanto aos procedimentos de controle cuja
especificação não consta do fluxograma. Incluem-se neste caso, por exemplo:
especificação dos elementos obrigatórios em cada documento;
destinação das vias dos documentos;
detalhamento das análises, confrontações e outros procedimentos de controle a
serem executados em cada etapa do processo;
relação de documentos obrigatórios para a validação da operação;
aspectos legais ou regulamentares a serem observados;
os procedimentos de segurança em tecnologia da informação aplicáveis ao processo
(controle de acesso lógico às rotinas e bases de dados dos sistemas aplicativos, crítica
nos dados de entrada, geração de cópias back-up, etc.).

Quando aplicáveis, os procedimentos de controle poderão ser descritos à parte, na forma de


check list, que passarão a ser parte integrante da Instrução Normativa como anexo. Neste

193
caso, a norma deverá estabelecer qual a unidade responsável pela sua aplicação e em que
fase do processo deverá ser adotado.

No emprego de abreviaturas ou siglas, deve-se identificar o seu significado, por extenso, na


primeira vez que o termo for mencionado no documento e, a partir daí, pode ser utilizada
apenas a abreviatura ou sigla, como por exemplo: Departamento de Recursos Humanos –
DRH; Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES.

Uma vez concluída a versão final da Instrução Normativa ou de sua atualização, a minuta
deve ser encaminhada à unidade responsável pela coordenação do controle interno, que
aferirá a observância desta norma e avaliará os procedimentos de controle, podendo propor
alterações, quando cabíveis.
Devolvida a minuta pela unidade de coordenação do controle interno à unidade responsável
pela Instrução Normativa, esta a encaminhará para aprovação e, posteriormente,
providenciará sua divulgação e implementação.

9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto à
Controladoria Geral do Município de Sooretama ES que, por sua vez, através de
procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte
das diversas unidades da estrutura organizacional.

Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 10 de Setembro de 2013.

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

194
6.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 002/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI Nº. 002/2013

“DISPÕE SOBRE ORIENTAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE


REALIZAÇÃO DE AUDITORIA INTERNA E INSPEÇÃO NO
AMBITO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL E INSTITUI O
MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA INTERNA”

Versão: 01
Aprovação em: 23/12/2013
Ato de aprovação: Portaria Gab. Pref. nº 09/2013
UNIDADE RESPONSÁVEL: Unidade Central de Controle Interno - UCCI

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Estabelecer normas e procedimentos para a realização de auditorias internas e
inspeções, no âmbito do Poder Executivo Municipal de Sooretama ES, instituindo o Manual
Técnico de Auditoria definindo procedimentos obrigatórios.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - Abrange a Controladoria Geral do Município como unidade responsável pela
execução das atividades de auditoria interna e inspeção e as Secretarias Municipais e
respectivas Unidades, que ficam sujeitas às auditorias internas e inspeções.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - Auditoria Interna – consiste na análise e verificação sistemática, no âmbito da entidade,
dos atos e registros contábeis, orçamentários, financeiros, operacionais e patrimoniais e da

195
existência e adequação dos controles internos, baseada nos princípios da legalidade,
legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia.
II - Auditoria Contábil – é a técnica utilizada no exame dos registros e documentos e na
coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao
controle do patrimônio, com o objetivo de obter elementos comprobatórios suficientes que
permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios
fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem,
adequadamente, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período
administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.
III - Auditoria Operacional - atua nas áreas inter-relacionadas do órgão/entidade, avaliando
a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos
disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a
gestão dos recursos públicos. Sua filosofia de abordagem dos fatos é de apoio, voltado a
medir a efetividade na observância das rotinas internas e procedimentos de controle, bem
como pela apresentação de sugestões para seu aprimoramento.
IV - Auditoria em Tecnologia da Informação - objetiva assegurar a adequação, privacidade
dos dados e informações oriundas dos sistemas eletrônicos de processamento de dados,
observando as diretrizes estabelecidas e a legislação específica.
V - Auditoria de Avaliação da Gestão - Tem como finalidade verificar a compatibilidade das
atividades da administração com as políticas formalmente instituídas, acompanhando
indicadores de resultados. A auditoria de gestão compreende o exame das peças que instrui
o processo de prestação de contas anual, exame da documentação comprobatória dos atos
e fatos administrativos, verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativos e
contábil, verificação do cumprimento da legislação pertinente, avaliação dos resultados
operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e
eficácia.
VI - Auditoria de Acompanhamento da Gestão – Realizada ao longo dos processos de gestão
com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais
positivos e negativos de uma unidade administrativa, evidenciando melhorias e economias
existentes no processo ou prevenindo anomalias no desempenho da instituição.

196
VII - Inspeções - É o instrumento utilizado para suprir omissões, esclarecer dúvidas, apurar a
legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos e fatos específicos praticados por
responsáveis pelos sistemas administrativos e executores de tarefas, bem como apurar
denúncias e representações.

CAPÍTULO IV
BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal (artigos 70 e 74);
II - Constituição Estadual;
III - Lei Complementar n. 101/200 (artigo 59);
IV - Lei 4.320/64 (artigos 75 a 80);
V – Lei Orgânica do Município de Sooretama ES (artigos 39 a 42);
VI – Lei Municipal nº. 718/2013;
VII – Decreto Municipal nº. 045/2013;
VIII – Demais Legislações sobre o assunto.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDES
Art. 5º - São responsabilidades da Controladoria Geral do Município:
I - Elaborar o plano anual de auditoria interna;
II - Cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa, observando a
metodologia e critérios estabelecidos no manual de auditoria interna, em especial quanto às
condições e procedimentos a serem observados no planejamento e na realização das
atividades inerentes à auditoria interna e inspeção;
III - Determinar os procedimentos e as respectivas unidades a serem auditadas, indicando a
data de início e a estimativa de tempo para a execução dos trabalhos;
IV - Cientificar ao Executivo Municipal encaminhando-lhe cópia do Plano Anual de Auditoria
Interna do ano seguinte, até o último dia do ano de trabalho da prefeitura;

197
V - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles, através de atividades de auditoria interna e
inspeções;
VI - Executar os trabalhos de auditoria interna e inspeção de acordo com os procedimentos e
técnicas de auditoria interna, definidos nas Normas para o Exercício de Auditoria Interna e
Manual de Auditoria Interna.

Art. 6º - São responsabilidades das unidades sujeitas à auditoria interna e inspeção:


I - Atender às solicitações da Controladoria Geral, facultando amplo acesso a todos os
elementos de contabilidade e de administração, bem como assegurar condições para o
eficiente desempenho do encargo;
II - Atender, com prioridade, as requisições e cópia de documentos e aos pedidos de
informação apresentados durante a realização dos trabalhos de auditoria interna e
ou/inspeção;
III - Não sonegar, sob pretexto algum, nenhum processo, informação ou documento ao
servidor da Controladoria Geral do Município, responsável pela auditoria e/ou inspeção.

CAPÍTULO VI
DO MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA INTERNA
Art. 7º - Fica instituído o Manual Técnico de Auditoria Interna (ANEXO) como procedimento
obrigatório para a consolidação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do Poder Executivo
do Município de Sooretama ES, a fim de assegurar a observância dos procedimentos e
regularidade das normas técnicas, administrativas e legais, recomendando, quando
necessárias, medidas preventivas e/ou saneadoras.

CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
AUDITORIA INTERNA
Art. 8º - A Controladoria Interna realizará auditorias com a finalidade de:

198
I - Examinar a legalidade dos atos da Administração e os resultados quanto à economicidade,
à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária, contábil, financeira, patrimonial e de
pessoal;
II - Medir e avaliar a execução das diretrizes, objetivos e metas previstos no plano
estratégico e a eficiência e eficácia dos procedimentos operacionais e de controle interno;
III. Acompanhar a execução do orçamento e dos programas da Administração, visando
comprovar o nível de execução, o alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento,
bem como a conformidade da execução com os limites e destinações estabelecidas na
legislação pertinente.

Art. 9º - As auditorias poderão ser:


I - Regulares: referem-se aos trabalhos contidos no Plano Anual de Auditoria e destina-se a
acompanhar e avaliar a eficiência e eficácia dos procedimentos de gestão e controle interno
adotados pelas unidades responsáveis e executoras dos sistemas administrativos;
II - Especiais: abrange a realização de trabalhos especiais de auditoria, não compreendidos
no Plano Anual de Auditoria Interna. Destina-se ao exame de fatos ou situações
consideradas relevantes, de natureza incomum e, extraordinária, ou para atender
determinação do Prefeito Municipal.

Art. 10 - Os trabalhos de auditoria interna serão realizados pelos servidores da Controladoria


Interna do Município, com o auxílio dos líderes das unidades responsáveis pelos sistemas
administrativos e das unidades executoras do sistema de controle interno.
Parágrafo Único – Para a realização de trabalhos de auditoria interna em áreas ou situações
específicas, cuja complexidade ou especialização assim justifique, a Controladoria Interna de
Governo poderá requerer ao Prefeito, colaboração técnica de servidores lotados em outras
unidades do Poder Executivo Municipal ou a contratação de terceiros.

Art. 11 - A Controladoria Interna elaborará o Plano Anual de Auditoria Interna – PAAI dando
ciência ao Prefeito Municipal e comunicará as unidades executoras e unidades responsáveis.

199
§ 1° - O Plano Anual de Auditoria Interna, referido neste artigo, consiste no planejamento
dos trabalhos de auditora consoante as Normas Brasileiras de Auditoria Interna, devendo
indicar:
I - Os sistemas administrativos ou unidades a serem auditadas,
II - O período previsto para a sua execução,
III - O objetivo dos trabalhos,
IV - A metodologia,
V - Os custos estimados para a execução das auditorias, quando houver.
§ 2° - Na seleção dos sistemas administrativos ou unidades a serem auditadas, serão
considerados os aspectos da materialidade, relevância, vulnerabilidade e criticidade
pretérita - falhas, erros e outras deficiências anteriores - , bem como recomendações da
Controladoria Interna do Município pendentes de implementações, quando existentes.

Art. 12 - A aplicação do plano de auditoria, in loco, dar-se-á seguindo os passos abaixo


relacionados:
I - Analisar os procedimentos e rotinas operacionais conforme os critérios estabelecidos na
instrução normativa do processo;
II - Elaborar relatório preliminar de análise de rotinas internas e procedimentos de controle;
III - Encaminhar cópia do relatório preliminar para as unidades auditadas com confirmação
da data e horário da reunião para esclarecimento das não conformidades;
IV - Realizar, se necessário, reuniões de esclarecimento das não conformidades.

Art.13 - Para que a Controladoria Geral do Município possa realizar as auditorias é


necessário que todas as Secretarias no âmbito do Poder Executivo Municipal mantenham à
disposição dos servidores lotados na Controladoria Geral, no exercício de suas funções, os
seguintes elementos:
I - Contratos e seus aditivos, certame licitatório ou atos de dispensa ou de inexigibilidade de
licitação a que se vincularem;
II - Convênios ou outros instrumentos congêneres e seus aditivos, decorrentes de quaisquer
fontes de recursos, acompanhada de seus aditivos;

200
III - Movimento contábil da execução orçamentária e financeira mensal, com os respectivos
extratos, conciliações, anexos e processos;
IV - Relatórios gerenciais elaborados pela própria unidade;
V - Manual de normas e procedimentos de controle aplicáveis à unidade auditada;
VI - Documentos e formulários utilizados e gerados pela unidade;
VII - Até o dia 15 de janeiro de cada ano, Plano Orçamentário Anual;
VIII - Até 31 de dezembro do ano em que foi votada, Lei Orçamentária Anual, Lei de
Diretrizes Orçamentárias e a Lei referente ao Plano Plurianual;
IX. Até o quinto dia do segundo mês subseqüente ao encerramento de cada quadrimestre, o
Relatórios de Gestão Fiscal, elaborados e apresentado de acordo com as normas da Lei
Complementar n. 101/2000, da Secretaria do Tesouro Nacional;
X. Até o último dia do mês subseqüente, o balancete do mês anterior acompanhado de
documentos previstos em normas do Tribunal de Contas do Estado;
XI. Até 60 dias contados do encerramento do exercício, a prestação de contas anuais;
XII. Outros documentos necessários ao desempenho das atividades;

Art. 14 - Dez dias antes do início da data prevista para a realização da auditoria, a
Controladoria Interna, comunicará a unidade a ser auditada, a data de início, a estimativa de
tempo para a execução dos trabalhos, a data de reunião de encerramento, bem como
solicitará documentos e informações necessários à execução dos trabalhos.

Art. 15 - A reunião de encerramento visa possibilitar às unidades a apresentação dos


esclarecimentos e/ou comprovações que possam sanar eventuais dúvidas, surgidas na
conclusão dos trabalhos.
Parágrafo único - A critério do titular da Controladoria Interna, a reunião de encerramento
poderá ser dispensada nos casos das auditorias especiais, assim como, nos casos de
constatações decorrentes de auditorias regulares, que apontem indícios de irregularidades,
as quais ensejarão a adoção de providências por parte da Administração.

201
Art. 16 - O instrumento hábil para apresentar os resultados das auditorias realizadas, com a
indicação das irregularidades, falhas, omissões e sugestões denomina-se Relatório de
Auditoria.
§ 1 - Os relatórios de auditoria serão:
I - Preliminar: emitido antes da conclusão dos trabalhos de auditoria, contendo informações
sobre atos e fatos levantados na realização dos trabalhos.
II - Final: emitido após análise das justificativas/esclarecimentos apresentados pelo líder das
unidades auditadas. É a conclusão da auditoria, apresentando detalhadamente, o resultado
dos trabalhos realizados com a indicação das irregularidades, falhas, omissões e sugestões.

Art. 17 - Os relatórios finais serão encaminhamentos ao Prefeito Municipal, com as seguintes


sugestões:
I - Determinar ao líder da unidade auditada e/ou responsável pelo sistema administrativo a
adoção de medidas corretivas e de prevenção;
II - Apurar responsabilidades, quando verificada a ocorrência de irregularidades decorrentes
de infração à norma legal ou regulamentar de natureza administrativa, contábil, financeira,
orçamentária, operacional ou patrimonial;
III - Determinar a abertura de processo de Sindicância, quando constatado omissão no dever
de prestar contas, falta de comprovação de aplicação de recursos recebidos, mediante
adiantamentos para despesas, diárias para viagens, ocorrência de desfalque ou desvio de
dinheiros, bens ou valores públicos ou prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou
antieconômico de que resulte dano ao erário;
§ 1 - Quando se tratar de auditoria operacional, o relatório só será encaminhado ao Chefe do
Executivo se apontar transgressão, de qualquer natureza, à norma legal ou regulamentar e
no caso da não adoção das providências em relação às constatações e recomendações
apresentadas pela Controladoria Geral do Município.
§ 2 - A Controladoria Geral do Município deverá acompanhar o cumprimento das
determinações do Chefe do Executivo em relação às recomendações/sugestões
provenientes das auditorias internas.

Seção II

202
DAS INSPEÇÕES
Art. 18 - As inspeções terão como objetivo verificar:
I - A legitimidade, legalidade e regularidade de atos e fatos administrativos ligados à
execução contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional;
II - Fatos relacionados a denúncias apresentadas à Controladoria Geral do Município;
III - A organização e a eficiência dos sistemas de controle interno, observando e relatando as
omissões e lacunas de informações encontradas;
IV - Elementos para subsidiar a emissão dos relatórios de auditoria e emissão do parecer
conclusivo sobre as contas anuais.

Art. 19 - Realizar-se-ão, ainda, inspeções para:


I - Atender solicitações do Prefeito Municipal;
II - Verificar o cumprimento de recomendações da Controladoria Geral do Município e
determinações do Prefeito Municipal.

Art. 20 - As inspeções serão realizadas, nas unidades administrativas no âmbito de


competência do Poder Executivo, realizadas por servidores lotados na Controladoria Geral.

Art. 21 - O resultado das inspeções será apresentado em relatórios, com a indicação dos
trabalhos realizados, as irregularidades, falhas, omissões e sugestões.

CAPÍTULO VIII
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 22 - As unidades atenderão, com prioridade, às requisições e solicitações de
documentos, bem como suas cópias, e aos pedidos de informações apresentados durante a
auditoria ou inspeção.
§1 - Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado ao responsável pela
auditoria ou inspeção, sob qualquer pretexto.
§2 - Em caso de recusa ou sonegação, o responsável pela auditoria ou inspeção deverá
comunicar ao líder da Controladoria Geral do Município que encaminhará o fato ao Chefe do
Poder Executivo.

203
Art. 23 - Durante a auditoria e/ou inspeção, se constatado irregularidades que, por sua
gravidade, devam ser objeto de providências urgentes, o líder da Controladoria Geral do
Município comunicará imediatamente ao Chefe do Poder Executivo.

Art. 24 - A Controladoria Geral do Município deverá adotar procedimentos apropriados para


manter a guarda de toda a documentação e relatórios de auditoria interna pelo prazo de 05
(cinco) anos, a partir do encerramento dos trabalhos.

Art. 25 - A Controladoria Geral deverá avaliar periodicamente a execução do Plano Anual de


Auditoria Interna, podendo realizar sua alteração, comunicando de imediato ao Chefe do
Poder Executivo.

Art. 26 - Os Relatórios de Auditoria e Inspeção subsidiarão, oportunamente o relatórios de


Auditoria de Avaliação da Gestão bem como a emissão do parecer técnico sobre as contas
anuais.

Art. 27 - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.


Sooretama ES, 23 de Dezembro de 2013.

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

204
6.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 003/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI Nº. 003/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 050/2014
Unidade Responsável: Unidade Central de Controle Interno - UCCI

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta normativa interna dispõe sobre as normas e procedimentos a serem adotados
pela Administração Direta e Indireta, para remessa de documentos e informações ao
Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a todas as unidades da Administração Direta e Indireta do Município de
Sooretama ES, e, ainda, a Câmara Municipal, como fornecedoras de informações nas
atividades de gestão contábil, financeira, orçamentária, patrimonial, de pessoal, programas
de trabalho e demais sistemas administrativos e operacionais.

CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Plano Plurianual (PPA): Consiste em um plano de trabalho onde são estabelecidas as
diretrizes, objetivos e metas da Administração, para as despesas de capital e outras dela
decorrentes, por um período de 04 (quatro) anos;
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): Estabelece as prioridades da Administração para
o exercício, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual.

205
III – Lei Orçamentária Anual (LOA): Estabelece em termos quantitativos a receita prevista
para o exercício e a despesa fixada, de acordo com as prioridades contidas no PPA e as
metas que deverão ser atingidas naquele exercício, conforme LDO.
IV – Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO): Abrange os órgãos da
Administração Direta e entidades da administração indireta de todos os poderes, que
recebem recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive sob a forma de
subvenções, para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no
último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. Deve ser publicado
no prazo de 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre.
V – Relatório de Gestão Fiscal ( RGF): O RGF contém demonstrativos com informações
relativas à despesa total com pessoal, dívida consolidada, concessão de garantias e
contragarantias de valores, bem como operações de crédito. Isso ao final de cada
quadrimestre ou semestre. No último quadrimestre ou semestre, também serão acrescidos
os demonstrativos referentes ao montante da disponibilidade de caixa em 31 de dezembro e
as inscrições em restos a pagar.
VI – Cidades WEB: É o sistema de remessa informatizada e processamento de dados
referente à abertura do exercício, as prestações de contas bimestrais e informações
adicionais pelos entes Municipais do Estado do Espírito Santo ao TCEES.
VII – Sistema LRF WEB: Sistema informatizado pelo qual os prefeitos remeterão ao Tribunal
de Contas dados do RREO, até 45 dias após o encerramento de cada bimestre. Além disso,
serão remetidos dados do RGF até 45 dias após o encerramento do período a que
corresponder.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR

Art. 4º Esta Instrução Normativa fundamenta-se na Lei Orgânica, Regimento Interno e


demais normas do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, Lei Orgânica do Município
de Sooretama ES, Lei Municipal nº. 718/2013 e o Decreto Municipal nº. 45/2013 (que dispõe
sobre a instituição do Sistema de Controle Interno do Município de Sooretama ES),
Resolução TCEES nº 193/2003 e 247/2012 e alterações.

206
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete a Unidade Central de Controle Interno (UCCI):
I - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao sistema, promovendo
alterações na Instrução Normativa sempre que necessário para aprimoramento dos
mesmos;
II - Promover a divulgação desta norma, mantendo-a atualizada, orientando e
supervisionando sua aplicação junto às Unidades Executoras;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Executoras, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
normatização, alteração ou atualização;
IV - Zelar pela fiel execução desta Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos a serem adotados para remessa de documentos ao TCEES, inclusive por meio
de auditoria interna.

Art. 6º Compete às Unidades Executoras do Sistema de Controle Interno:


I - Atender às solicitações da UCCI por ocasião das alterações na instrução normativa, quanto
ao fornecimento de informações e à participação no processo de encaminhamento,
concedendo amplo acesso a todos os elementos de contabilidade e de administração, bem
como assegurar condições para o eficiente desempenho do encargo;
II - Atender, com prioridade, as requisições de documentos e/ou informações, não
sonegando, sob pretexto algum, nenhum processo, documento ou informação;
III - Alertar a UCCI sobre alterações que se fizerem necessárias na rotina de trabalho, tendo
em vista o aprimoramento dos controles e o aumento da eficiência operacional;
IV - Divulgar a Instrução Normativa no seu âmbito de atuação, e mantê-la à disposição de
todos os servidores da Unidade, zelando pelo fiel cumprimento da mesma, nos prazos ora
estipulados;
V - Atender com absoluta prioridade o Departamento de Contabilidade visando sanar
quaisquer dúvidas e/ou prestar informações complementares necessárias à consolidação
das demonstrações contábeis para alimentar os Sistemas Cidades-WEB e LRFWeb;

207
VI - Comunicar à UCCI qualquer irregularidade ou situação que possa prejudicar a conclusão
da prestação de contas no prazo legal.

Art. 7º É responsabilidade do Departamento de Contabilidade:


I - Registrar tempestivamente os fatos evidenciados nos documentos e nas demonstrações,
conforme exigência do TCE, obedecendo às normas constitucionais e infraconstitucionais, as
normas brasileiras de contabilidade e as Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade;
II - Consolidar as demonstrações contábeis recebidas do Poder Legislativo e demais órgãos,
observando as prescrições legais.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Remessa De Documentos De Documentos E Informações Obrigatórios
Subseção I
Encaminhamento do Plano Plurianual - PPA
Art. 8º O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo cópia do Plano Plurianual
(PPA) até o dia 30 de janeiro, a cada quatro anos, conforme previsto no artigo 104, inciso 11,
da Resolução TCE-ES n® 182/2002.

Subseção II
Encaminhamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
Art. 9º O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo cópia da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), acompanhada do quadro analítico de detalhamento das despesas e
receitas e dos planos de aplicação das dotações globais, incluídas no orçamento, até o dia 30
de janeiro de cada ano, conforme previsto no artigo 104, inciso 1, da Resolução TCE-ES n-
182/2002.
Subseção III
Encaminhamento da Lei Orçamentária Anual - LOA

208
Art. 10 O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo cópia da Lei Orçamentária
Anual (LOA), acompanhada do quadro analítico de detalhamento das despesas e receitas e
dos planos de aplicação das dotações globais, incluídas no orçamento, até o dia 30 de
janeiro de cada ano, conforme previsto no artigo 104, inciso 1, da Resolução TCE-ES n-
182/2002.
Subseção IV
Encaminhamento da Listagem de Precatório
Art. 11 O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo relação dos precatórios,
identificando: data do trânsito em julgado da decisão; natureza do processo; credor; valor
total atribuído; ano de inclusão no orçamento; identificação dos processos dos quais decorra
ação regressiva, até o dia 30 de janeiro de cada ano, conforme previsto no artigo 104, inciso
III, da Resolução TCE-ES n- 182/2002.

Subseção V
Encaminhamento da Prestação de Contas Anual
Art. 12 O Departamento de Contabilidade será responsável pela consolidação das contas
anuais para encaminhamento ao Tribunal de Contas até 90 após o encerramento do
exercício, devendo ser observado os procedimentos constantes na Instrução Normativa SCI
nº 005 - Emissão de Relatório e Parecer Conclusivo sobre as Contas Anuais.

Subseção VI
Encaminhamento de Documentos de Concursos Públicos
Art. 13 A autoridade administrativa responsável pela realização do concurso comunicará ao
Tribunal de Contas do ES, até 31 de março de cada exercício, a realização de todo e qualquer
ato relacionado à admissão de servidor.

Art. 14 A abertura do processo administrativo principal do concurso público, contendo os


documentos e informações caberá à Autoridade Administrativa competente que iniciar o
procedimento.

209
Art. 15 O processo principal de concurso público deverá conter, no mínimo a documentação
exigida no artigo 11 da Resolução TCE-ES n- 186/2003 e suas alterações.

Art. 16 Realizada a análise técnica preliminar, por parte do Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo, o processo principal do concurso público será devolvido ao Órgão de origem,
para aguardar o decurso do prazo de validade do certame.

Art. 17 Expirado o prazo de validade do concurso, o processo principal será novamente


remetido ao Tribunal de Contas, nos 30 (trinta) dias subseqüentes àquela data, para fins de
apreciação e decisão sobre o procedimento,

Art. 18 A abertura do processo individual de admissão contendo os documentos e


informações de cada servidor caberá ao Departamento de Recursos Humanos.

Art. 19 O processo individual de admissão que será enviado ao Tribunal de Contas deverá
conter a documentação exigida no edital do concurso e no Estatuto do Servidor Público
Municipal, bem como os documentos listados no artigo 12 da Resolução TCE-ES n- 186/2003
e suas alterações.

Art. 20 Após os procedimentos iniciais realizados no órgão de origem, os processos de


admissão serão remetidos ao Tribunal de Contas para apreciação, registro, revisão e/ou
demais providências cabíveis.

Art. 21 Finalizados os processos individuais de admissões, estes serão enviados ao Tribunal


de Contas para análise.

Art. 22 Sendo aprovado pelo Tribunal de Contas, o processo individual de admissão será
arquivado no Departamento de Recursos Humanos.

Art. 23 Em caso de rejeição, inicia-se o processo de análise do relatório de críticas e o acerto


das divergências. Após as correções necessárias, será reencaminhado ao Tribunal de Contas.

210
Subseção VII
Do Processo de Aposentadoria
Art. 24 No prazo de 30 (trinta) dias da assinatura da concessão, a autoridade administrativa
responsável pela expedição de ato concessório de aposentadorias encaminhará esse ato e o
respectivo processo com todas as peças que o instruem ao Tribunal de Contas, para a
apreciação de sua legalidade e posterior registro.

Art. 25 O processo de aposentadoria deverá conter, no mínimo, a documentação exigida no


artigo 17 da Resolução TCE-ES n- 186/2003 e suas alterações.

Art. 26 A documentação poderá ser encaminhada em cópia devidamente conferida com os


respectivos originais, exceto as certidões do tempo de serviço e do tempo de contribuição
que deverão seguir em suas vias originais.

Art. 27 Sendo o processo de aposentadoria a continuidade do processo inicial de admissão,


deverá conter todos os assentamentos funcionais do servidor, até a vigência da
aposentadoria.
Subseção VIII
Do Processo de Pensão
Art. 28 No prazo de 30 (trinta] dias da assinatura da concessão, a autoridade administrativa
responsável pela expedição de ato concessório de pensão encaminhará esse ato e o
respectivo processo com todas as peças que o instruem ao Tribunal de Contas, para a
apreciação de sua legalidade e posterior registro.

Art. 29 O processo de pensão deverá conter, no mínimo, a documentação exigida no artigo


18 da Resolução TCE-ES n® 186/2003 e suas alterações.

Subseção IX
Do Processo de Revisão de Aposentadorias e Pensões
Art. 30 Serão encaminhados ao Tribunal de Contas, no prazo de 30 (trinta) dias a contar a
data da assinatura, os processos de revisão que modifiquem o fundamento legal da

211
concessão inicial de aposentadorias, pensões, retificação de Ato, bem como as pensões que
nomeiam novos beneficiários destas.

Art. 31 O processo deverá conter, no mínimo, a documentação exigida no artigo 19 da


Resolução TCE-ES n- 186/2003 e suas alterações.

Seção II
Remessa Das Informações No Controle Informatizado De Dados
Do Espírito Santo - Cidades-Web
Subseção I
Competência e Cadastramento
Art. 32 Compete à Secretaria Municipal de Finanças por meio do seu Departamento de
Contabilidade a remessa por meio magnético e processamento de dados referentes às
prestações de contas bimestrais, abertura de exercício e informações adicionais pelo
Cadastro Informatizado de Dados do Espírito Santo - CIDADES-WEB, consoante determina a
Resolução TCE-ES n® 247/2012.

Art. 33 No início de cada exercício as unidades gestoras deverão obrigatoriamente atualizar


os dados cadastrais descritos no anexo A da Resolução TCE-ES nº 247/2012, sem prejuízo do
envio das atualizações referentes às alterações ocorridas durante o exercício.

Subseção II
Envio de Dados de Abertura do Exercício e da Prestação de Contas Bimestral
Art. 34 Os arquivos de Abertura do Exercício e da Prestação de Contas Bimestral serão
encaminhados conforme anexo "B" da Resolução TCE-ES 247/2012.

Art. 35 A Unidade Gestora (UG) Prefeitura é a responsável pelo envio dos dados
consolidados constantes no anexo B da Resolução 247/2012, sem prejuízo do envio dos seus
dados individuais.
Subseção III
Dos Prazos

212
Art. 36 Os dados referentes à abertura de exercício deverão ser enviadas ao Tribunal de
Contas do ES, por meio do CIDADES-WEB, até 31 de março do exercício respectivo.

Art. 37 A Prestação de Contas Bimestral (PCB) deverá ser enviada ao Tribunal de Contas do
Espírito Santo até o 35® dia após o encerramento do bimestre a que se refere.

Art. 38 Os dados e informações relativos aos meses treze e quatorze, utilizados para os
ajustes contábeis e para o encerramento do exercício, assim considerados para efeito de
sistema, deverão ser enviados ao TCE-ES, por meio do CIDADES-WEB, até 25 de fevereiro do
exercício subseqüente.

Art. 39 As Unidades Gestoras, formadas pelo Fundo Municipal de Saúde - FMS, Câmara
Municipal e SAAE deverão repassar seus dados pelo Sistema CIDADES-WEB até 10 (dez) dias
antes do prazo estipulado pelo TCE-ES.
Parágrafo Único. O envio no prazo se justifica pelo fato da UG (Unidade Gestora) Prefeitura
ser a responsável pelo envio dos dados consolidados constantes no anexo "B" da Resolução
TCE-ES nº 247/2012, ou seja, somente é possível a Prefeitura enviar os dados consolidados
após as demais Unidades Gestoras alimentarem seus dados no Sistema CIDADES-WEB,
portanto, o encaminhamento dos dados consolidados pela Prefeitura depende das
informações repassadas pelas demais Unidades Gestoras do Município, e o atraso na
remessa dos dados acarreta aplicação de multa e demais penalidades a quem der causa ao
descumprimento dos prazos.
Subseção IV
Das Penalidades pelo descumprimento dos prazos
Art. 40 A omissão de informações e o descumprimento dos prazos estabelecidos na
Resolução TCE-ES n- 247/2012 poderão implicar a aplicação de pena de multa pelo Tribunal
de Contas, conforme previsto nos incisos II, IV, IX e XII do artigo 135 da Lei Complementar
Estadual n2621/2012.
Parágrafo Único. As penalidades impostas pelo Tribunal de Contas não excluem a
representação ao Ministério Público, a fim de que se proceda à adoção das medidas legais
cabíveis.

213
Art. 41 Os servidores das UG's que não repassarem as informações, por meio do CIDADES-
WEB, no prazo estipulado nesta Instrução estarão sujeitos ainda às penalidades do Estatuto
dos Servidores, a serem aplicadas em procedimento próprio de sindicância ou Processo
Administrativo Disciplinar.

Seção III
Remessa Das Informações No Sistema LRF-WEB
Subseção I
Encaminhamento dos Dados
Art. 42 Compete à Secretaria Municipal de Finanças por meio do seu Departamento de
Contabilidade a remessa ao Tribunal de Contas, via Sistema LRFWeb, dos dados referentes
ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária [RREO), descritos no Anexo I da Resolução
TCE-ES n- 193/2003, além dos dados do Relatório de Gestão Fiscal (RGF), descritos no Anexo
I da Resolução TCE-ES n® 193/2003, até 45 dias após o encerramento do período a que
corresponder.

Art. 43 O Departamento de Contabilidade deverá elaborar, validar e publicar o Relatório


Resumido de Execução Orçamentária (RREO) consolidado do Município, e, após registrar os
dados da publicação do RREO no Sistema LRFWeb.

Art. 44 O Departamento de Contabilidade deverá elaborar, validar e publicar o Relatório de


Gestão Fiscal (RGF) do Poder Executivo Municipal, e, posteriormente, registrar os dados da
publicação do RGF do Poder Executivo no Sistema LRFWeb.

Art. 45 O Departamento de Contabilidade deve analisar e regularizar as ocorrências de erros,


se ocorrerem; e, caso necessário, reenviar as informações ao TCE-ES.

Art. 46 O Departamento de Contabilidade deve imprimir recibo de entrega das informações


relativas ao Sistema LRFWeb e manter arquivo dos documentos correspondentes.

214
Subseção II
Dos Prazos
Art. 47 A abertura das telas para envio dos dados no Sistema LRF-Web ocorrerá no décimo
dia após o encerramento do bimestre ou semestre.

Art. 48 O prazo para envio dos dados do RREO e do RGF por meio do Sistema LRFWeb é de
até 45 (quarenta e cinco) dias após o encerramento do período a que corresponder.

Seção IV
Da Apresentação De Justificativas/Defesas:
Art. 49 O Chefe do Poder Executivo e os diretores e/ou presidentes da Administração
Indireta receberão as notificações do Tribunal de Contas do Estado e farão suas
observâncias, e analisarão a necessidade de elaborar defesa ou justificativa.

Art. 50 Caso não seja causa de elaboração de defesa ou justificativa, encaminharão o alerta
recebido para o seu devido conhecimento e arquivamento pela Unidade Executora.

Art. 51 Realizada a análise, sendo necessário formular defesa ou justificativa, encaminharão


para a Unidade Central de Controle Interno.

Art. 52 A UCCl, de posse da notificação, encaminhará o documento à Unidade Executora


competente para providências com relação à formulação da defesa ou justificativa cabível. A
Unidade Executora responsável pela defesa ou justificativa, deverá observar o prazo de
envio determinado pelo TCE-ES.

Art. 53 Após a conclusão da resposta, o processo será reencaminhado ao Controle Interno


Municipal.

Art. 54 Posteriormente, a UCCI, de posse dos documentos de defesa, fará nova análise do
conteúdo juntamente com a Procuradoria-Geral do Município.

215
Art. 55 Caso seja necessária a complementar os documentos e/ou informações, o processo
retornar à Unidade Executora para as devidos acréscimos e/ou correções, e, depois deverá
ser encaminhado diretamente à Procuradoria-Geral.

Art. 56 A Procuradoria-Geral analisará a defesa e poderá decidir por: devolver à Unidade


Executora para reajuste da defesa ou justificativa; ou, configurar a resposta nos moldes
jurídicos exigidos.
Art. 57 Concluído o processo de defesa ou justificativa, a Procuradoria-Geral encaminhará ao
Gabinete do Prefeito para conhecimento e posterior envio ao Tribunal de Contas.

Seção V
Da Interposição De Recursos
Art. 58 Realizados os procedimentos constantes no item 4, e não sendo aceitas pelo TCE-ES
as justificativas apresentadas, os gestores responsáveis em conjunto com a Procuradoria
Geral deverão avaliar as decisões e identificar as possibilidades de recursos e o tipo de
recurso cabível em cada situação.

Art. 59 É responsabilidade dos gestores responsáveis o envio das justificativas/defesas ao


TCE-ES, dentro do prazo legal.

Art. 60 É responsabilidade dos gestores responsáveis, o arquivamento das citações e/ou


notificações, bem como, dos recursos apresentados.

Art. 61 É responsabilidade dos gestores responsáveis ou servidor designado ou autorizado,


acompanhar as citações/notificações, podendo solicitar a Procuradoria-Geral, informações
sobre publicações no Diário Oficial, sobre o andamento do processo, tendo em vista que a
mesma possui sistema de acompanhamento de informações junto ao TCE-ES, e comparecer
ao TCE/ES, para conhecimento das possíveis inconformidades constatadas, se for o caso.

216
Art. 62 Havendo necessidade de prorrogar prazo, devido à complexidade do assunto, o
gestor responsável, solicitará por meio de ofício ao Tribunal de Contas do Estado a dilação
de prazo, caso este procedimento seja cabível junto ao TCE-ES

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 63 Eventuais impropriedades ocorridas em descumprimento da presente instrução que
não puderem ser sanadas deverão ser comunicadas formalmente a Unidade Central de
Controle Interno.

Art. 64 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto a
Unidade Central de Controle Interno - UCCI.

Art. 65 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Sooretama ES, 05 de Dezembro de 2014.

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

217
6.5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 004/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI Nº. 004/2014


“DISPÕE SOBRE ORIENTAÇÃO PARA ATENDIMENTO ÀS
EQUIPES DE CONTROLE EXTERNO (TCEES E TCU)”

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 51/2014
Unidade Responsável: Unidade Central de Controle Interno - UCCI

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre a esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, estabelecer os
procedimentos de atendimento às equipes de Controle Externo do Tribunal de Contas do
Estado – TCE/ES e TCU, quando for o caso, a fim de facilitar a disponibilização de
documentos e informações objeto de trabalho das referidas equipes, junto as Unidades
Administrativas da Prefeitura de Sooretama ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange todas as unidades do Poder Executivo do
Município de Sooretama ES, as quais têm o dever de prestar contas de suas obrigações
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.

CAPÍTULO III
BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 3º Esta Instrução Normativa fundamenta-se na Lei Orgânica, Regimento Interno e
demais normas do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, Lei Orgânica do Município
de Sooretama ES, Lei Municipal nº. 718/2013 e o Decreto Municipal nº. 45/2013, que dispõe
sobre a instituição do Sistema de Controle Interno do Município de Sooretama ES e

218
Instrução Normativa SCI nº 001/2013 que dispõe acerca da orientação para elaboração das
instruções normativas, Normas das Normas.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 4º Compete a Unidade Central de Controle Interno (UCCI):
I - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao sistema, promovendo
alterações na Instrução Normativa sempre que necessário para aprimoramento dos
mesmos;
II - Promover a divulgação desta norma, mantendo-a atualizada, orientando e
supervisionando sua aplicação junto às Unidades Executoras;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Executoras, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
normatização, alteração ou atualização;
IV- Zelar pela fiel execução desta Instrução Normativa, apresentando documentos e
informações solicitadas pelo controle externo, verificando se todos os pontos do check list
por ele apresentado estão sendo atendidos.

Art. 5º Compete às Unidades Executoras do Sistema de Controle Interno:


I - Atender às solicitações da UCCI quanto ao fornecimento de documentos e/ou
informações e à participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável sobre possíveis alterações nas rotinas de trabalho,
objetivando sua otimização, tendo em vista o aprimoramento dos procedimentos de
controle e o aumento da eficiência operacional;
III - Divulgar a Instrução Normativa no seu âmbito de atuação, e mantê-la à disposição de
todos os servidores da Unidade, zelando pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir todas as determinações desta Instrução Normativa, especialmente quanto aos
procedimentos para geração de documentos, dados e informações.

CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS

219
Seção I
Em todas as Unidades Administrativas
Art. 6º Ao receber na Unidade qualquer documento proveniente do TCE ou TCU, caberá ao
responsável encaminhar, imediatamente, cópia do mesmo à UCCI, para conhecimento e
demais providências que se fizerem necessárias.

Art. 7º Os documentos e/ou informações solicitados deverão ser imediatamente


providenciados nos termos e prazos estabelecidos, observando-se as regras para envio. Uma
vez atendida a solicitação, caberá ao responsável pela unidade informar à UCCI, o que
poderá ser feito mediante cópia do expediente de envio.

Art. 8º Recebida a informação da atuação direta do controle externo (auditoria), dar-se-á


ciência a todos os servidores da unidade, providenciando-se imediatamente os documentos
solicitados, que deverão estar à disposição do controle interno municipal e dos agentes de
fiscalização no prazo estabelecido.

Art. 9º Qualquer ocorrência que possa, porventura, prejudicar ou retardar a disponibilidade


de informações e/ou documentos deve ser imediata e formalmente comunicada à UCCI para
providências.

Art. 10 Os responsáveis pela unidade deverão recepcionar as equipes de controle externo e


estar à sua disposição durante a execução dos trabalhos de auditoria, indicando um servidor
em cada área de atuação para dar suporte no fornecimento de informações e/ou
documentos solicitados. O servidor indicado deverá conhecer das atividades e
procedimentos inerentes à sua área de atuação.

Parágrafo Único: Deve ser providenciado o espaço físico e instalações necessárias à


execução das atividades.

Art. 11 Os documentos e/ou informações serão fornecidos conforme solicitado. Além


destes, poderão ser requeridos pelos agentes de controle externo e pelo Controle Interno

220
Municipal tantos outros quanto necessários, sendo fixado prazo razoável para seu
atendimento.

Art. 12 Nenhum processo, documentos ou informação poderá ser sonegado aos agentes de
controle externo ou a UCCI durante as inspeções e/ou auditorias, sob pena das sanções e
medidas cabíveis.

Art. 13 Os responsáveis pela unidade administrativa procederão ao registro de eventuais


solicitações realizadas durante a auditoria que ficarão pendentes de cumprimento, bem
como dos prazos e forma de envio.

Art. 14 As pendências devem ser providenciadas o mais rápido possível e encaminhadas no


prazo e forma indicada. Procedido ao encaminhamento, a UCCI deverá ser informada para
registro e controle, o que poderá ser feito mediante cópia do expediente de envio.

Seção II
Na Unidade Central de Controle Interno (UCCI)
Art. 15 De posse dos documentos, o responsável procederá à verificação de seu objeto,
tomando as medidas necessárias ao seu atendimento.

Art. 16 Será imediatamente expedido comunicado interno à unidade responsável pelas ditas
informações e/ou documentos no prazo e forma solicitada.

Art. 17 Caberá à UCCI acompanhar o atendimento da solicitação por parte da unidade


responsável mediante comprovação por esta apresentada.

Art. 18 Recebida a informação sobre atuação do controle externo para inspeção ou


auditoria, a UCCI expedirá imediatamente comunicado interno às unidades que serão
fiscalizadas/auditadas, constando a data prevista para as atividades, bem como a relação de
documentos a serem providenciados para estar à disposição das equipes de controle
externo.

221
Parágrafo Único. As unidades auditadas ficarão responsáveis pelas informações constantes
nos documentos ou qualquer outro esclarecimento porventura solicitados pelos auditores.

Art. 19 A UCCI deverá recepcionar os agentes de fiscalização, promovendo sua apresentação


ao gestor do órgão ou entidade e aos gestores das unidades a serem examinadas. De igual
modo, a UCCI deverá apresentar os agentes de fiscalização às unidades onde se
concentrarão os trabalhos de fiscalização (espaço, servidores, etc.).

Art. 20 A UCCI deverá ajustar com os agentes de controle externo, as questões operacionais
do trabalho como: a disponibilização de informações, espaço físico suficiente para o
desempenho das atividades, verificar a disponibilidade de recursos de telefonia e tecnologia
da informação e o estabelecimento das regras para o acompanhamento dos trabalhos.
Deverá, ainda, acompanhar a execução dos trabalhos e dar todo o suporte necessário aos
agentes de fiscalização.

Art. 23 Caberá à UCCI verificar junto à equipe de fiscalização, eventuais pendências de


documentos e/ou informações, inclusive quanto aos prazos e forma de encaminhamento e
encerramento formal da fiscalização.

Art. 24 Todo e qualquer documento pendente por ocasião de inspeção ou auditoria, para
envio posterior, será objeto de acompanhamento do Controle Interno Municipal, que
arquivará os comprovantes de expedição em pasta própria.

CAPÍTULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 25 Toda e qualquer informação ou documentação que as Unidades Administrativas


solicitem ou encaminhem aos órgãos de Controle Externo deverá ser comunicada à UCCI por
escrito.

222
Art. 26 A inobservância dos procedimentos descritos nesta Instrução Normativa, sujeitará os
responsáveis às sanções legais cabíveis. O servidor ou grupo de servidores responderá pelas
sanções ou multas a que der causa, em virtude de obstrução ao livre exercício de auditoria e
inspeção ou sonegação de documentos e informações.

Art. 27 Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta Normativa deverá ser solucionada junto
a Controladoria Geral deste Município.

Art. 28 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 05 de Dezembro de 2014.

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

223
6.5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 005/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI Nº. 005/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 52/2014
Unidade Responsável: Unidade Central de Controle Interno - UCCI

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos para a elaboração e emissão do
Relatório e Parecer Conclusivo do Órgão Central do Sistema de Controle Interno sobre a
Prestação de Contas Anual - PCA, apresentada pelo Poder Executivo Municipal.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange o Departamento de Contabilidade, responsável pela consolidação do
Balanço Geral das Contas Anuais; a Unidade Central de Controle Interno, responsável pela
elaboração e emissão do Relatório e Parecer Conclusivo da Prestação de Contas Anual - PCA
sobre as contas anuais do Poder Executivo; bem como todas as secretarias vinculadas à
Prefeitura Municipal de Sooretama ES, o SAAE e a Câmara Municipal, como fornecedores de
informações, nas atividades de gestão contábil, financeira, orçamentária, patrimonial, de
pessoal, programas de trabalho e demais sistemas administrativos e operacionais.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Contas Anuais: Processo formalizado pelo qual, o Prefeito Municipal, bem como todos os
secretários municipais e/ou diretores de autarquias, porventura considerados ordenadores
de despesa, por força de lei específica do Município, ao final do exercício, em cumprimento

224
à disposição legal, relatam e comprovam os atos e fatos ocorridos no período, com base em
um conjunto de informações e demonstrativos de natureza contábil, orçamentária,
financeira, operacional ou patrimonial, compatibilizados com o PPA, a LDO e LOA.
II - Contas de Governo: Demonstrativo do retrato da situação financeira do Município, como
o cumprimento do orçamento, dos planos de governo, dos programas governamentais,
demonstram os níveis de endividamento, o atendimento aos limites de gasto mínimo e
máximos previstos no ordenamento para saúde, educação e gastos com pessoal,
consubstanciado nos balanços gerais previstos na Lei nº 4.320/64.
III - Contas de Gestão: Referem-se aos atos de administração e gerência de recursos públicos
praticados pelos chefes e demais responsáveis de órgãos e entidades públicas, tais como:
admitir pessoal, aposentar, licitar, contratar, empenhar, liquidar, pagar, inscrever em restos
a pagar. Pelo Tribunal de Contas é o julgamento essencialmente técnico, ou seja, obedece
parâmetros de ordem técnico-jurídica, e têm, substancialmente, o objetivo de efetivar a
reparação do dano ao patrimônio público.
IV - Plano Plurianual – PPA: Consiste em um plano de trabalho, onde são estabelecidas as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública do Município de Sooretama ES, para
as Despesas de Capital e outras delas decorrentes, por um período de 04 (quatro) anos.
V - Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO: Estabelece as prioridades da Administração para
o exercício, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
VI - Lei Orçamentária Anual – LOA: Estabelece em termos quantitativos a Receita Prevista
para o exercício e a Despesa Fixada, de acordo com as prioridades contidas no Plano
Plurianual e as metas que deverão ser atingidas naquele exercício, na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
VII - Unidade Gestora (UG): Unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de
gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial.
VIII - Auditoria de Avaliação da Gestão: Tem como finalidade verificar a compatibilidade das
atividades acompanhando indicadores de resultados. A auditoria de gestão compreende o
exame das peças que instrui o processo de prestação de contas anual, exame da
documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos, verificação da eficiência dos
sistemas de controles administrativos e contábeis, verificação do cumprimento da legislação

225
pertinente, avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo
quanto à economicidade, eficiência e eficácia.
IX - Relatórios de Auditoria de Avaliação da Gestão: Instrumento que apresenta os
resultados da auditoria de avaliação da gestão, com indicação das irregularidades, falhas,
omissões e/ou sugestões.
X - Relatório de Gestão: É o documento emitido pelo gestor, com informações que
permitam aferir a eficiência, eficácia e economicidade da ação administrativa, levando-se em
conta os resultados quantitativos e qualitativos alcançados.
XI - Parecer Técnico: Constitui-se em documento a ser inserido nos processos de contas
anuais, que apresenta avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão
examinada, devendo ser assinado pelo Controlador Geral, e, eventualmente, por outros
membros da Unidade Central de Controle interno.
XII - Relatório e parecer conclusivo do Órgão Central do Sistema de Controle Interno:
Relatório final dos procedimentos de análise realizados pelo órgão central sobre as contas
objeto de apreciação, compreendendo aspectos de natureza orçamentária, financeira,
operacional, patrimonial e de gestão fiscal, observando-se a legalidade, legitimidade e
economicidade da gestão dos recursos públicos, expressando opinião sobre a prestação de
contas apreciada.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77, da Constituição Estadual, artigo 59 da LC nº 101/2000 e os artigos 76 a 79 da Lei
Orgânica do Tribunal de Contas do Espírito Santo, além da Lei Municipal nº 718/2013 (Lei
que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal), Resolução TCEES nº 227/2011, e
Instrução Normativa nº 028/2013, e suas posteriores alterações.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES

226
Art. 5º Compete a Unidade Central de Controle Interno (UCCI):
I - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao sistema, promovendo
alterações na Instrução Normativa sempre que necessário para aprimoramento dos
mesmos;
II - Promover a aprovação e divulgação desta norma, mantendo-a atualizada, orientando e
supervisionando sua aplicação junto às Unidades Executoras;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Executoras, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
normatização, alteração ou atualização;
IV - Zelar pela fiel execução desta Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos que subsidiam o parecer sobre as contas anuais.

Art. 6º Compete às Unidades Executoras do Sistema de Controle Interno:


I - Atender às solicitações da UCCI por ocasião das alterações na instrução normativa, quanto
ao fornecimento de informações e à participação no processo de elaboração, facultando
amplo acesso a todos os elementos de contabilidade e de administração, bem como
assegurar condições para o eficiente desempenho do encargo;
II - Atender, com prioridade, as requisições e cópia de documentos e aos pedidos de
informação apresentados durante a realização dos trabalhos que subsidiam a emissão do
parecer técnico;
III - Não sonegar, sob pretexto algum, nenhum processo, informação ou documento ao
servidor do Controle Interno, responsável pela execução dos trabalhos;
IV - Alertar à Unidade Central de Controle Interno - UCCI sobre alterações que se fizerem
necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional.
V - Manter a instrução normativa à disposição de todos os servidores da unidade, velando
pelo seu fiel cumprimento, em especial quanto aos procedimentos de controle e quanto à
padronização dos procedimentos na geração de documentos, dados e informações.
VI - Cada órgão da Administração Direta e Indireta e o Poder Legislativo deverá elaborar,
respectivamente, as Demonstrações Contábeis e encaminhar ao Departamento de

227
Contabilidade do Poder Executivo para fins de consolidação no prazo estipulado na presente
Instrução Normativa;
VII - Atender com absoluta prioridade o Departamento de Contabilidade visando sanar
quaisquer dúvidas e/ou prestar informações complementares necessárias à consolidação
das demonstrações contábeis;
VIII - Atender em caráter de urgência a UCCI visando sanar quaisquer dúvidas e/ou prestar
informações complementares necessários a subsidiar a emissão de parecer técnico acerca
das contas anuais do Poder Executivo;
IX - Comunicar a UCCI qualquer impropriedade, irregularidade ou fato de qualquer natureza
que possa implicar em mau uso do bem público, dano ao erário ou mesmo situação que
possa prejudicar a conclusão da prestação de contas no prazo legal.

Art. 7º Compete ao Departamento de Contabilidade:


I - Registrar os fatos evidenciados nos documentos e nas demonstrações por imposição da
Instrução Normativa TCEES nº 028/2013, devendo ser apresentado em obediência às
normas constitucionais e infraconstitucionais, observando as normas brasileiras de
contabilidade e as resoluções do Conselho Federal de Contabilidade;
II - Deverá consolidar as Demonstrações Contábeis recebidas do Poder Legislativo e dos
órgãos da Administração Direta e Indireta observando as prescrições legais;
III - Formalizar a prestação de contas anuais em 03 [três) vias de igual teor acompanhado
dos documentos necessários a sua tramitação e encaminhar a UCCI no prazo estipulado na
presente Instrução Normativa;
IV - Fornecer documentos e prestar informações complementares a UCCI em caráter de
urgência, visando subsidiar a emissão do parecer técnico.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Da Formalização Do Processo
Art. 8º O processo de prestação de contas anuais será formalizado em 03 (três] vias de igual
teor no Departamento de Contabilidade, sendo uma destinada ao Tribunal de Contas do ES,

228
uma à Câmara Municipal e outra para arquivamento junto a Unidade Central de Controle
Interno.

Art. 9º Integrará o processo de prestação de contas anuais os documentos listados no anexo


02 - referente às Contas de Governo do Prefeito, e no anexo 03 – referente às Contas de
Gestão do Prefeito, ambos anexos da Instrução Normativa TCEES nº 028/2013 e posteriores
alterações.
Dos Prazos
Da remessa ao Departamento de Contabilidade
Art. 10 Cada órgão da Administração Direta e Indireta e o Poder Legislativo deverá elaborar,
respectivamente, as Demonstrações Contábeis e encaminhar ao Departamento de
Contabilidade do Poder Executivo para fins de consolidação, observando o seguinte:

Art. 11 O Departamento de Patrimônio enviará ao Departamento de Contabilidade até 30 de


janeiro do exercício subseqüente o relatório de aquisição de bens móveis e imóveis bem
como a declaração de que foi realizado o inventário anual dos bens patrimoniais,
evidenciando-se de forma detalhada as incorporações, baixas e possíveis divergências,
indicando o setor e as pessoas designadas para a elaboração do referido inventário.

Art. 12 O Departamento de Arrecadação e Tributação enviará ao Departamento de


Contabilidade até 30 de janeiro do exercício subseqüente o demonstrativo da dívida ativa,
tributária e não tributário devidamente assinado pelo gestor e por profissional responsável,
destacando-se:
I - saldo inicial;
II - inscrições no exercício;
III - baixas por pagamento;
IV - baixas por cancelamentos, acompanhadas de documentação que comprove sua
legalidade e motivação;
V - saldo final.

229
Art. 13 O Departamento de Tesouraria enviará ao Departamento de Contabilidade até 30 de
janeiro do exercício subseqüente o termo de verificação das disponibilidades financeiras,
devidamente assinado pelo gestor e pelos profissionais responsáveis, evidenciando:
I - saldo de disponibilidades em caixa;
II - saldo de disponibilidades bancárias, no qual conste banco, agência, número da conta,
indicação da fonte de recurso e respectivo saldo contábil;
III - conciliação dos saldos bancários e os respectivos extratos do encerramento do exercício,
inclusive das contas com saldo contábil e bancário igual a zero;
IV - extratos bancários dos meses subseqüentes, em que ocorreram as regularizações dos
valores dos débitos e créditos constantes das conciliações.

Art. 14 A Procuradoria Geral enviará ao Departamento de Contabilidade até 30 de janeiro do


exercício subseqüente a relação dos precatórios, identificando:
I - data do trânsito em julgado da decisão;
II - natureza do processo;
III - credor;
IV - valor total atribuído;
V - ano de inclusão no orçamento;
VI - identificação dos processos dos quais decorra ação regressiva.

Art. 15 O Departamento de Recursos Humanos enviará ao Departamento de Contabilidade


até 30 de janeiro do exercício subseqüente a relação do Resumo da Folha de Pagamento dos
servidores vinculados ao RPPS e ao RGPS, identificando:
I - proventos;
II - vantagens;
III - descontos especificados por natureza;
IV - obrigações patronais;
V - ficha financeira do prefeito e vice-prefeito;
VI - relatório evidenciando o rol de responsáveis.

230
Art. 16 A Secretaria de Educação enviará ao Departamento de Contabilidade até 20 de
fevereiro do exercício subseqüente o Parecer do Conselho de Fiscalização do FUNDEB.

Art. 17 A Secretaria de Saúde enviará ao Departamento de Contabilidade até 20 de fevereiro


do exercício subseqüente o Parecer do Conselho de Fiscalização dos recursos aplicados em
ações e serviços públicos de Saúde.
Art. 18 A Administração Indireta (SAAE) e o Poder Legislativo enviarão ao Departamento de
Contabilidade até 15 de fevereiro do exercício subseqüente o balanço orçamentário, balanço
financeiro, balanço patrimonial e demonstração das variações patrimoniais e os quadros
demonstrativos constantes dos demais anexos estabelecidos no art. 101, da Lei Federal nº
4.320/64. E os anexos da IN TCEES nº 28/2013.

Art. 19 O Gabinete do Prefeito encaminhará ao Departamento de Contabilidade até 20 de


Fevereiro do exercício subseqüente o Relatório de Gestão abordando aspectos de natureza
orçamentária, financeira, fiscal, operacional e patrimonial, organizado de forma que permita
uma visão sistêmica do desempenho e da conformidade da gestão do município durante o
exercício financeiro a que se refere a prestação de contas, em relação às diretrizes
orçamentárias estabelecidas para aquele exercício e à legislação em vigor.

Do encaminhamento ao Controle Interno Municipal


Art. 20 O Contador responsável pelo Departamento de Contabilidade do Poder Executivo
deverá consolidar as Demonstrações Contábeis recebidas do Poder Legislativo e dos órgãos
da Administração Direta e Indireta e encaminhar a Unidade Central de Controle Interno
acompanhado dos documentos listados no item anterior até 15 de março do exercício
subseqüente.
Do envio ao Gabinete do Prefeito
Art. 21 O Controle Interno Municipal emitirá parecer conclusivo sobre as contas anuais
prestadas pela administração e encaminhará ao Chefe do Poder Executivo até 25 de março
do exercício subseqüente, conforme determina o artigo 4º, da Resolução TC nº. 227, de 25
de agosto de 2011, alterada pela Resolução TCE/ES nº 257/2013 e no art. 135, §4º da
Resolução TCEES nº 261/2013.

231
Da remessa ao TCE-ES e Câmara Municipal
Art. 22 O Chefe do Poder Executivo emitirá expresso e indelegável pronunciamento sobre o
parecer da Unidade Central de Controle Interno, no qual atestará haver tomado
conhecimento das conclusões nele contidas, em atendimento ao disposto no artigo 4º,
parágrafo único, da Resolução TCEES nº. 227, de 25 de agosto de 2011.

Art. 23 Feito isso, o Prefeito Municipal encaminhará as contas do exercício anterior


concomitantemente ao TCEES e à Câmara Municipal até 90 dias do exercício subseqüente,
em conformidade com o disposto no art. 76, §1º, da Lei Orgânica do TCEES (LC Estadual Nº.
621/2012) bem como a Unidade Central de Controle Interno para arquivamento.

Do Parecer Técnico Da Unidade Central De Controle Interno


Art. 24 Em conformidade com o disposto no art. 4º, da Resolução TCEES nº. 227/2011,
alterada pela Resolução TCEES nº 257/2013, no art. 135, §4º da Resolução TCEES nº
261/2013 e Instrução Normativa TCE-ES nº 028/2013, deverá integrar a Prestação de Contas
Anual do Prefeito nas Contas de Governo e de Gestão o Relatório e Parecer Conclusivo do
Órgão Central do Sistema de Controle Interno da UCCI, o qual conterá informações que
atendam ao disposto no artigo 59 da Lei Complementar nº. 101/2000, quais sejam:
I - alcance das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;
II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a
Pagar;
III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos
termos dos arts. 22 e 23;
IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes
das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;
VI - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições
constitucionais e as desta Lei Complementar;
VII - cumprimento do limite de gastos total do legislativo municipal.

232
Art. 25 A Unidade Central de Controle Interno receberá do Departamento de Contabilidade
o processo até o dia 15 de março do ano subseqüente com a finalidade de examinar as
contas anuais.

Art. 26 O procedimento de exame do Processo de Prestação de Contas Anuais iniciar-se-á,


realizando:
I - Check-List;
II - Anexos 02, 03, 11 e 12, conforme obrigatoriedade de entrega de um ou mais documentos
relacionados que integram a Instrução Normativa nº 28/2013 do TCEES;
III - Caso os documentos do Processo de Prestação de Contas Anuais estejam incompletos,
devolverá ao Departamento de Contabilidade, para que sejam sanadas as irregularidades, no
prazo máximo de 02 (dois) dias que reenviará à Unidade Central de Controle Interno em até
02 (dois) dias para reexame.
Art. 26 Após análise dos documentos apensos ao processo, a UCCI verificará a necessidade
de informações adicionais.

Art. 27 Constatada a necessidade de informações adicionais, o Controle Interno Municipal


solicitará a Unidade Responsável às adequações adicionais e o envio no prazo máximo de 02
(dois) dias.
Art. 28 Após receber as devidas informações adicionais da Unidade Competente, a UCCI
realizará o reexame necessário das informações prestadas.

Art. 29 Caso permaneçam as inconsistências nas informações prestadas, sendo possível a


sua correção, a UCCI reencaminhará à Unidade informadora para que sane o vício e devolva,
em 24 (vinte e quatro) horas.

Art. 30 Permanecendo os vícios, o Controle Interno elaborará relatório preliminar de análise


da Prestação de Contas Anuais, relatando as inconsistências e encaminhará ao Executivo.

233
Art. 31 Estando o Processo de Prestação de Contas Anuais regular, em todas as suas formas,
o Órgão Central de Controle Interno elaborará relatório de análise da prestação de contas
anuais e encaminhará ao chefe do poder executivo.

Da Análise Do Chefe Do Poder Executivo E Demais Ordenadores De Despesa


Art. 32 Ao receber o relatório preliminar de análise de Contas Anuais com indicações de
inconsistências ou Relatório e Parecer Conclusivo do Órgão Central do Sistema de Controle
Interno da Prestação de Contas Anual - PCA em conformidade, o chefe do Poder Executivo
examinará as informações prestadas e poderá tomar as seguintes decisões, dentre outras:
I - constatando a necessidade de complementar as informações, encaminha o relatório à
UCCI para que esta proceda às devidas adequações e devolva no prazo de 02 (dois] dias,
para nova apreciação;
II - não identificadas inconformidades, o Poder executivo, ordenadores de despesa e
diretores e/ou presidentes de autarquias encaminharão uma via de todo o procedimento,
concomitantemente para a Câmara Municipal e o TCE-ES, assim como à UCCI para
arquivamento da prestação de contas anuais.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 33 As unidades administrativas deverão manter, em seus arquivos, os documentos
relativos à arrecadação de receitas e realização de despesas, assim como os demais atos de
gestão com repercussão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
devidamente organizados e atualizados para fins de exame in loco ou requisição pelo
Controle Interno Municipal.

Art. 34 Eventuais impropriedades ocorridas em descumprimento da presente instrução que


não puderem ser sanadas deverão ser comunicadas formalmente a Unidade Central de
Controle Interno.

Art. 35 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto a
Unidade Central de Controle Interno - UCCI.

234
Art. 36 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Sooretama ES, 05 de Dezembro de 2014.

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

235
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

7. SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL

SOORETAMA ES
2017

236
7.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA Nº. 001/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 65/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria de Administração/Setor de Patrimônio

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar às rotinas e os procedimentos de controle de Bens Patrimoniais, fluxo
operacional de movimentação de bens móveis e imóveis do Município e realização de
inventário físico e financeiro de bens Móveis e Imóveis no âmbito da Prefeitura Municipal de
Sooretama - ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens do município, no âmbito da administração direta e
indireta deste Município.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.
II - Patrimônio Público: conjunto de bens e direitos de valor econômico, pertencentes aos
entes da administração pública direta e indireta.

237
III - Inventario de Bens Patrimoniais: consiste na verificação quantitativa e qualitativa dos
mesmos, com registros patrimoniais e cadastrais e dos valores avaliados com os respectivos
registros contábeis.
IV - Bens de uso comum do povo ou bens de domínio público: correspondem a todos os
bens destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, sejam
constituídos natural ou artificialmente.
V - Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo: são os destinados à execução
dos serviços públicos, como os edifícios ou terrenos utilizados pelas repartições ou
estabelecimentos públicos, bem como os móveis e materiais indispensáveis a seu
funcionamento.
VI - Bens dominiais ou do patrimônio disponível: são os bens tangíveis que integram o
domínio público com características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim,
ou mesmo alienados se a administração julgar conveniente, que podem ser:
a) - Bens Móveis: Quando sustentáveis de movimentos próprio, ou de remoção por força
alheia.
b) - Bens Imóveis: Quando distintos pela natureza e pelo seu destino, ou, seja incorpora-se
em caráter permanente e que Ele não pode ser retirado sem destruição, modificado ou
dano.
VII - Material Permanente: Aqueles que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua
identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. Alem disso, na sua
classificação da despesa com aquisição de material devem ser adotados algum parâmetros
que, tomadas em conjunto, distinguem o material permanente do material de consumo.
VII - Materiais de Consumo: Aqueles que, em razão de uso e da definição da Lei nº 4.320/64,
perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos e seu
valor de aquisição igual ou inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), tendo como critério para ser
material de consumo:
a) Critério da Durabilidade – Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
b) Critério da Fragilidade – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou
danificável,caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou
funcionalidade;

238
c) Critério da Perecibilidade – Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se
deteriore ou perca sua característica pelo uso normal;
d) Critério da Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem, e nãopode
ser retirado sem prejuízo das características do principal. Se com a incorporação houver
alterações significativas das funcionalidades do bem principal e/ou do seu valor monetário,
será considerado permanente;
e) Critério da Transformabilidade – Se foi adquirido para fim de transformação;
f) Critério da Finalidade – Se o material foi adquirido para consumo imediato ou para
distribuição gratuita.
VIII - Material de Distribuição Gratuita: Despesas orçamentárias com aquisição de materiais
para distribuição gratuita, tais como livros didáticos, medicamentos, gêneros alimentícios e
outros materiais ou bens que possam ser distribuídos gratuitamente, exceto de destinados a
premiações culturais, artísticas, cientificas, desportivas e outras.
§ 1º: Para retirada de materiais, permanente ou consumo no SPA, o responsável pela
solicitação deve redigir autorização datado, assinado e carimbado ao Responsável pela
liberação, informando:
a) Local do destino do material, quantidade e unidade se preciso justificar.
§ 2º: Fica o servidor designado do SPA, responsável pela mensuração, entrada e saída dos
materiais bem como organização.
IX – Tombamento: consiste na formalização da inclusão física de um bem patrimonial no
acervo do órgão, com a atribuição de um único número por registro patrimonial, ou
agrupando-se uma seqüência de registros patrimoniais quando for por lote, que é
denominado "número de tombamento". Pelo tombamento aplica-se uma conta patrimonial
do Plano de Contas do órgão a cada material, de acordo com a finalidade para a qual foi
adquirido. O valor do bem a ser registrado é o valor constante do respectivo documento de
incorporação (valor de aquisição).
X - Movimentação de Bem: consiste no conjunto de procedimentos relativos à distribuição,
transferência, saída provisória, empréstimo e arrendamento a que estão sujeitos no período
decorrido entre sua incorporação e desincorporação.
XI - Saída Provisória: caracteriza-se pela movimentação de bens patrimoniais para fora da
instalação ou dependência onde estão localizados, em decorrência da necessidade de

239
conserto, manutenção ou da utilização temporária por outro centro de responsabilidade ou
órgão, quando devidamente autorizado.
XII - Baixa de Bens: considera-se baixa patrimonial, a retirada de bem da carga patrimonial
do órgão, mediante registro da transferência deste para o controle de bens baixados, feita
exclusivamente pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Lei 8.666/93;
II - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;
VIII - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
IX - Constituição Estadual Arts, 29, 70, 76 e 77;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º - São responsabilidades da Subsecretaria de Administração:
I - Divulgar e implementar a instrução normativa nas áreas executoras e supervisionar a sua
aplicação;
II - Discutir, tecnicamente, com a Controladoria Geral do Município, a definição dos
procedimentos de controle, objeto de alteração, atualização ou expansão;
III - Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários das Unidades;

240
IV - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.

Art. 6º - São responsabilidades da Coordenação de Patrimônio Móvel e da Coordenação de


Patrimônio Imóvel:
I - Atender as solicitações da Administração, quanto ao fornecimento de informações e
participação no processo de elaboração, aplicação e atualização da IN;
II - Informar a UCCI, sobre alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de trabalho,
objetivando sua otimização, tendo em vista, principalmente o aprimoramento dos
procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional;
III - Manter a Instrução Normativa á disposição de todos os funcionários da unidade zelando
pelo fiel comprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial, quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º - É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas;
III - Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa.
IV - Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS

241
Seção I
Da Aquisição de Bens Móveis e Imóveis
Art. 8º - A aquisição de Bens Móveis e Imóveis deverá estar prevista no PPA (Plano
Plurianual) LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) LOA (Lei Orçamentária Anual), caso não
estejam atualizados, faz-se necessário a atualização dos mesmos para posterior aquisição.

Art. 9º - O processo de compra de Bens Móveis e Imóveis deverá ser obedecido quanto ás
exigências dispostas na lei 8.666/93, observando as Instruções Normativas emitidas pelo SCL
– Sistema de Compras, Licitações e Contratos.

Seção II
Do Recebimento e Aceite de Bens Moveis
Art. 10 - O recebimento de bens móveis pela administração se dá através do Almoxarifado
Central atendendo aos critérios definidos nesta instrução normativa.

Art. 11 - O ingresso do bem dar-se através de: Aquisição, Cessão ou Doação, Permuta e
Transferência.

Art. 12 - Ao dar entrada no Almoxarifado Central, o bem deve estar acompanhado da Nota
Fiscal correspondente e da Autorização de Fornecimento.

Art. 13 - - Após a verificação qualitativa e quantitativa dos bens, e estando o bem móvel de
acordo com as especificações exigidas, o recebedor deve atestar que o bem foi devidamente
aceito.

Art. 14 - No caso de móveis ou equipamentos cujo recebimento implique em maior


conhecimento técnico, o recebedor deve solicitar ao setor competente as providências
necessárias no sentido de que uma Comissão Técnica emita um parecer, a fim de declarar
que o bem entregue atende às especificações contidas na nota de empenho ou no contrato
de aquisição.

242
Art. 15 - O recebimento do bem, quando de valor relevante, deverá ser feito por uma
Comissão de Recebimento e acompanhada mediante rigorosa conferência antes de atestar o
documento fiscal do referido evento, sob pena de responsabilidade administrativa, sem
prejuízo da civil e criminal no que couber.

Art. 16 - A aceitação ocorre quando da vistoria do material recebido por servidor habilitado,
que verifica sua compatibilidade com o contrato de aquisição (ou documento equivalente),
bem como as condições de entrega e, estando conforme, consigna o aceite na nota fiscal ou
em outro documento legal para entrega.
I - Fica estabelecido que o empenho e o pagamento dos documentos fiscais, somente
poderá ser autorizado:
a) Com assinatura e carimbo do Sistema de Patrimônio e Almoxarifado.
II - Mercadorias ou/e materiais podem ser entregue em outro locais indicado pelo
Responsável pela Secretaria:
b) Doravante, assinado e carimbado pelo responsável de conferencia e equipe técnica
designada.
Parágrafo único: Fica vetado ao Setor de Empenho e Finanças o empenho e pagamentos
sem o conhecimento conforme inciso I.

Seção III
Do recebimento e Aceite de Bens Imóveis
Art. 17 - O recebimento de bens Imóveis pela administração dar-se-á através da
Coordenação de Patrimônio Imóvel, atendendo aos critérios definidos nesta instrução
normativa.
Parágrafo único: Todo processo, após aberto deverá passar pela Coordenação de Patrimônio
Imóvel.

Art. 18 - O ingresso de bens imóveis, dar-se através de: Aquisição, Cessão ou Doação,
Construção, Incorporação, Permuta, Dação em Pagamento e
Desmembramento/Remembramento e desapropriação, devendo constar no processo
administrativo:

243
I - Escritura do imóvel;
II - Certidão de registro do imóvel;
III - Projeto arquitetônico, quando edificações;
IV - Nota de empenho, quando adquirido por compra;
V - Termo de doação, cessão, comodato ou permuta (se for o caso);
VI - Processo de desapropriação ou usucapião, quando adquirido por este meio;
VII - Memorial descritivo do Imóvel.

Art. 19 - Deverão ser observados ainda os seguintes procedimentos:


I - No caso de recebimento em doação, o Certificado ou Termo de Doação ou Cessão ou
outro documento que oriente o registro do bem constando a qualificação do doador:
a) Se Pessoa física devera constar: CPF; RG, Órgão Emissor; Endereço completo, CEP.;
b) Se pessoa Jurídica devera constar: CNPJ, Endereço Completo, CEP.
II - Quando o bem for Adquirido por Aquisição ou Incorporação, no processo administrativo
deverá constar o Instrumento Legal;
III - Nos casos de construção, o Termo de Aceite Definitivo da Obra e demais procedimentos
exigidos neste caso.

Seção IV
Do tombamento e Marcação física dos bens Móveis
Art. 20 - Registrar a entrada do(s) bem(s) no sistema de gerenciamento de bens Patrimonial,
o destino (órgão/unidades/centros de custos) dos bens para que o mesmo providencie
registro patrimonial e o emplaquetamento do mesmo.

Art. 21 - A marcação física consiste na fixação de plaqueta constando o número do registro


patrimonial antes de serem distribuídos aos centros de responsabilidades do órgão, devendo
ser observados os seguintes aspectos:
I - Evitar áreas que possam curvar ou dobrar a plaqueta ou que possam acarretar sua
deterioração;
II - Evitar fixar a plaqueta em partes que não ofereçam boa aderência, por apenas uma das
extremidades ou sobre alguma indicação importante do bem;

244
III - Os bens patrimoniais cujas características físicas ou a sua própria natureza
impossibilitem a aplicação de plaqueta também terão número de tombamento e suas
plaquetas anexas ao Termo de Responsabilidade;
IV - Caso o local padrão para a colagem da plaqueta seja de difícil acesso, como, por
exemplo, nos arquivos ou estantes encostadas na parede, que não possam ser
movimentados devido ao peso excessivo, a plaqueta deverá ser colada no lugar mais
próximo ao local padrão.

Seção V
Dados necessários para o registro de Bens
Art. 22 – Para registro de Bens Móveis no Sistema de Patrimônio serão necessárias as
seguintes informações:
I - Número do tombamento;
II - Data do tombo;
III - Descrição padronizada do bem;
IV - Valor unitário de aquisição (valor histórico);
V - Agregação (acessório ou componente);
VI - Forma de ingresso (compra, fabricação própria, doação, permuta, cessão, outras);
VII - Número do processo de aquisição e ano;
VIII - Tipo/número do documento de aquisição (nota fiscal/fatura, guia de produção
interna, termo de doação, termo de cessão, termo de cessão em comodato, outros);
IX - Nome do fornecedor (código);
X - Garantia (data limite da garantia e empresa de manutenção);
XI - Localização (identificação do centro de responsabilidade);
XII - Estado de conservação (bom, regular, inservível); e
XIII - Número do termo de responsabilidade.
§ 1º - Quando se tratar de veículos, também será arquivado no Departamento de Patrimônio
copia do CRV (Certificado de Registro de Veiculo) e o recebo original de propriedade do
mesmo.

245
Art. 23 – O registro dos bens imóveis no órgão inicia-se com o recebimento da
documentação hábil, pela Coordenação de Patrimônio Imóvel que procederá o tombamento
e cadastramento em sistema específico, devendo constar no processo administrativo
documentos com os seguintes dados:
I - Tipo de imóvel;
II - Denominação do imóvel;
III - Características (descrição detalhada do bem);
IV - Valor de aquisição (valor histórico);
V - Forma de ingresso (compra, doação, permuta, comodato, construção, usucapião,
desapropriação, cessão, outras);
VI - Número do processo de aquisição e ano;
VII - Tipo/número do documento de aquisição (Termo de doação, termo de cessão, termo
de cessão em comodato, outros);
VIII - Nome do fornecedor (código);
IX - Localização (identificação do centro de responsabilidade);
X - Estado de conservação (bom, regular, precário, inservível), quando se tratar de imóvel
construído;
XI - Data da incorporação;
XII - Tipo de logradouro;
XIII - Número;
XIV - Complemento;
XV - Bairro/distrito;
XVI - Município;
XVII - Cartório de registro;
XVIII - Matrícula;
XIX - Livro;
XX - Folhas;
XXI - Data do registro;
XXII - Data da reavaliação;
XXIII - Moeda da reavaliação;
XXIV - Data da atualização;

246
XXV - Nome do reavaliador;
XXVI - CPF/CNPJ do reavaliador;
XXVII - Número do Registro Profissional do Reavaliador.

Seção VI
Da Distribuição do Bem
Art. 24 - Compete ao Departamento de Patrimônio a primeira distribuição de material
permanente recém-adquirido, de acordo com a destinação dada no processo administrativo
de aquisição correspondente.

Art. 25 - A movimentação de qualquer bem móvel será feita mediante o preenchimento do


Termo de Responsabilidade, que deverá conter no mínimo, as seguintes informações:
I - Número do Termo de Responsabilidade;
II - Nome do local de lotação do bem (incluindo também o nome do sub local de lotação);
III - Declaração de responsabilidade;
IV - Número do tombamento;
V - Descrição;
VI - Quantidade;
VII - Valor unitário;
VIII - Valor total;
IX - Total de bens arrolados no Termo de Responsabilidade;
X - Data do Termo;
XI - Nome e assinatura do responsável patrimonial; e
XII - Data de assinatura do Termo.

Seção VII
Da Transferência dos Bens Moveis
Art. 26 - Nenhum bem poderá ser transferido, cedido, emprestado ou recolhido de um órgão
para outro, de uma unidade para outra sem a emissão do termo de transferência de bem e
sem conhecimento do Sistema de Patrimônio.

247
Art. 27 - O termo de transferência de bem devera ser enviado Departamento de Patrimônio
antes da efetivação da movimentação do bem, devendo constar assinatura dos responsáveis
do setor transferidor e assinatura dos responsáveis do setor recebedor para que o mesmo
providencie a transferência de responsabilidade e emissão dos novos termos de
responsabilidade.

Art. 28 - Os servidores responsáveis pelos bens, quando da sua saída por exoneração, troca
de cargos ou setor, ficam obrigados a fazer prestação de contas dos bens sob sua guarda ao
novo servidor que o substituirá.

Seção VIII
Da saída provisória
Art. 29 - Qualquer que seja o motivo da saída provisória de bens patrimoniais, esta devera
ser autorizada pelo responsável do órgão ou servidor delegado para este fim.

Art. 30 - Toda manutenção de bem incorporado ao patrimônio do órgão, devera ser


solicitada pelos agentes patrimoniais ou responsáveis e resultará na emissão de Ordem de
Serviços pelo setor competente.
Seção IX
Da Alienação, Cessão, Permutas, Comodatos e Empréstimo de Bens Móveis e Imóveis.
Art. 31 - Todas as alienações, Cessões, Permutas de bens móveis e imóveis deverão
obedecer ao disposto no artigo 17 da Lei nº. 8.666/93 e demais dispositivos legais.

Art. 32 - As cessões ou empréstimos de bens Móveis, pertencentes ao município para


terceiros somente ocorrerão quando autorizados pelo Prefeito, depois de cumprida as
exigências legais e celebrado Termo de Cessão de Uso de Bens.

Art. 33 - O empréstimo deve ser evitado, porém se não houver alternativa, os órgãos
envolvidos devem manter rigoroso controle, de modo a assegurar a devolução do bem na
mesma condição em que se encontrava na ocasião do empréstimo.

248
§ 1º - O empréstimo a terceiros de bens pertencentes ao poder público é vedado, salvo às
exceções previstas em Lei.

Seção X
Da Baixa de Bens Móveis e Imóveis
Art. 34 - Os bens móveis considerados inservíveis, em desuso, obsoletos, ou outra razão,
deverão ser encaminhados ao Departamento de Patrimônio através de ofício contendo a
relação nominal dos bens e o número de patrimônio a eles atribuído.

Art. 35 - Para os bens móveis (equipamentos de informática) a serem baixados, à


Coordenação de Patrimônio Móvel solicitará a TI (Tecnologia da Informação) um laudo
técnico sobre a situação de cada um deles.

Art. 36 - A baixa patrimonial de Bens Móveis e Imóveis pode ocorrer por quaisquer das
formas a seguir:
I - Leilão
II - Doação
III - Furto ou Roubo
IV - Incineração
V - Inservível ou Obsoleto
VI - Permuta
VII - Depreciação/Amortização/Exaustão
VIII - Classificação Indevida
IX - Alienação
X - Desmembramento/Remembramento

Art. 37 - Em qualquer uma das situações expostas, deve-se proceder à baixa definitiva dos
bens considerados inservíveis por obsoletismo, por seu estado irrecuperável e inaproveitável
em instituições do serviço público.

249
Art. 38 - As orientações administrativas devem ser obedecidas, em cada caso, para não
ocorrer prejuízo à harmonia do sistema de gestão patrimonial, que, além da Contabilidade, é
parte interessada.

Art. 39 - Sendo o bem considerado obsoleto ou não havendo interesse em utilizá-lo no órgão
onde se encontra, mas estando em condições de uso (em estado regular de conservação), o
responsável pela carga patrimonial deverá, primeiramente, colocá-lo em disponibilidade.
Para tanto, deverá redigir um Ofício e encaminhar ao órgão competente que poderá
verificar, antecipadamente, junto às entidades filantrópicas reconhecidas como de interesse
público, se existe interesse pelos bens. Se houver interesse, a autoridade competente
deverá efetuar o Termo de Doação. Enquanto isso, o bem a ser baixado permanecerá
guardado em local apropriado, sob a responsabilidade de um servidor público, até a
aprovação de baixa, ficando expressamente proibido o uso do bem desde o início da
tramitação do processo de baixa até sua destinação final.
Art. 40 - Visando o correto processo de baixa de bens do sistema patrimonial, faz-se
necessário à adoção dos procedimentos a seguir:
I - A Coordenação de Patrimônio Móvel, ao receber o processo que autoriza à baixa,
emitirá por processamento o Termo de Baixa dos Bens;
II - No processo administrativo deverá constar:
a) Número do processo quando se tratar de baixa por Leilão;
b) Boletim de Ocorrência e Número do processo administrativo para apurar
responsabilidades (sindicância ou PAD), quando se tratar de baixa por Roubo ou
Furto.

Art. 41 - Emitido o Termo, o Setor de Patrimônio providenciará o documento de quitação de


responsabilidade patrimonial e entregará uma via a quem detinha a responsabilidade do
bem.

Art. 42 - Os Bens móveis baixados do acervo patrimonial, que não apresentarem valor
econômico ou de uso, poderão ser incinerados ou descartados mediante autorização do
Órgão Gestor.

250
Art. 43 - As unidades de controle dos bens patrimoniais e o dirigente do órgão, devem
periodicamente, provocar expedientes para que seja efetuado levantamento de bens
suscetíveis de alienação ou desfazimento.

Seção XI
Da Alienação
Art. 44 - Para alienação de Bens Patrimoniais, serão seguidos os seguintes procedimentos:
I - O requerimento de baixa deverá ser remetido ao Setor de Patrimônio, o qual
instaurará o procedimento respectivo;
II - Sempre que possível, os bens serão agrupados em lotes para que seja procedida a sua
baixa;
III - Os bens objeto de baixa serão vistoriados in loco por uma Comissão Interna de
Avaliação de Bens, no próprio órgão, os quais, observando o estado de conservação, a
vida útil, o valor de mercado e o valor contábil, formalizando laudo de avaliação dos bens,
classificando-os em:
a) Bens móveis permanentes inservíveis: quando for constatado os bens danificados,
obsoletos, fora do padrão ou em desuso devido ao seu estado precário de
conservação; e
b) Bens móveis permanentes, excedentes ou ociosos: quando for constatado estarem
os bens em perfeitas condições de uso e operação, porém sem utilização.
IV - Os bens móveis permanentes considerados excedentes ou ociosos serão recolhidos à
local a ser definido pela Secretaria da Administração, ficando proibida a retirada de peças
e dos periféricos a ele relacionados, exceto nos casos autorizados pelo chefe da unidade
gestora;
V - Os bens móveis que ainda apresentarem valor econômico ou de uso, observadas as
normas previstas na Lei n. 8.666/93, poderão ser doados, leiloados ou permutados,
mediante autorização do dirigente do órgão, hipótese em que os símbolos oficiais que
eles ostentarem serão inutilizados;

251
VI - Os bens móveis permanentes considerados inservíveis serão baixados do acervo
patrimonial do órgão, por decisão do dirigente do órgão, com registro nos Sistemas de
Gerenciamento Patrimonial e de Contabilidade;
VII - Os bens móveis baixados do acervo patrimonial, que não apresentarem valor
econômico e de uso, poderão ser incinerados ou descartados mediante autorização do
órgão gestor.

Seção XII
Da Permuta
Art. 45 - Constatada a viabilidade de desincorporação de um bem pertencente ao órgão que
tenha como fato gerador a permuta, o dirigente do órgão interessado na desincorporação
do referido bem solicitará à Comissão de Avaliação a identificação do seu real estado de
conservação e apuração do seu valor residual, com vistas a analisar a viabilidade de
materialização do evento.

Art. 46 - Se autorizada à permuta, e consumado o evento, a Coordenação de Patrimônio


tomará as providências quanto à baixa do bem da carga patrimonial do órgão, bem como a
incorporação do bem que está sendo adquirido.

Seção XIII
Do Extravio ou Perda Total
Art. 47 - Constatado a perda, o furto ou o dano de bens móveis permanentes pertencentes
ao acervo patrimonial da unidade gestora, o responsável pelo bem deverá comunicar o fato
ao dirigente do órgão, que providenciará a investigação preliminar.

Art. 48 - Caso a investigação preliminar aponte indícios que a perda, o furto ou o dano
ocorreu por culpa ou dolo de seu responsável, será instaurado processo administrativo, nos
termos da lei, visando ao restabelecimento, substituição ou indenização do bem móvel.

252
Art. 49 - É dever do detentor de carga patrimonial comunicar imediatamente, ao Setor de
Patrimônio e às unidades de controle deste, qualquer irregularidade ocorrida com o material
entregue aos seus cuidados.

Art. 50 - A comunicação de bem desaparecido ou avariado deve ser feita de maneira


circunstanciada, por ofício, sem prejuízo de participações verbais que, informalmente,
antecipem a ciência dos fatos ocorridos.
Art. 51 - O Setor de Patrimônio, bem como suas respectivas unidades de controle deverão
realizar imediatamente verificação da irregularidade comunicada. No caso de ocorrência
envolvendo sinistro ou uso de violência (roubo, arrombamento etc.) e/ou que venha a
colocar em risco a guarda e segurança dos bens móveis, deve ser adotada, de imediato, pelo
detentor da carga, as seguintes medidas adicionais:
I - Comunicar por ofício a Polícia;
II - Preservar o local para análise pericial;
III - Manter o local sob guarda até a chegada da Polícia.

Art. 52 - No caso de irregularidade por avaria, se a Comissão de Avaliação Patrimonial


concluir que a perda das características do material decorreu do uso normal ou de outros
fatores que independem da ação do usuário, o Setor de Patrimônio poderá proceder à baixa
patrimonial, desde que receba laudo atestando o fato.

Art. 53 - No caso de avaria resultante de utilização inadequada de equipamentos e materiais,


quando comprovado o desleixo ou a má-fé, o Setor de Patrimônio deve apresentar a
irregularidade para avaliação do dirigente, com o objetivo de:
I - Providenciar a reposição de outro bem novo com as mesmas características, a bem da
administração pública;
II - Apresentar justificativas da avaria, o que será considerado, preliminarmente, como
irregularidade.

Art. 54 - Quando se tratar de material, cuja unidade seja "jogo", "conjunto" ou "coleção",
suas peças ou partes danificadas deverão ser recuperadas ou substituídas por outras com as

253
mesmas características, de forma a preservar a funcionalidade do conjunto. Havendo
impossibilidade de recuperação ou substituição, as peças devem ser indenizadas pelo valor
de avaliação.

Seção XIV
Bens Recebidos em Comodatos
Art. 55 - Os bens a serem recebidos pela Prefeitura na modalidade de comodato terão que
vir acompanhado dos seguintes documentos:
I - Nota Fiscal ou outros documentos que comprovem a propriedade em regime de
comodato;
II - Contratos descrevendo o tipo ou marca do bem, com os respectivos valores e prazos
de vigência e o estado de conservação em que se encontra o bem quanto no ato de
recebimento como a devolução.

Art. 56 - Os bens a serem recebidos pela Prefeitura na modalidade de comodato não


poderão ser cedidos ou sub-comodatados a terceiros.

Art. 57 - Durante a vigência do termo de comodato a Prefeitura responsabilizar-se-á perante


terceiros por danos decorrentes de eventuais acidentes que envolvam o equipamento,
independentemente de ter ou não contratado seguro para tal fim.

Art. 58 - As despesas com o transporte do bem da sede da Prefeitura Municipal até o a sede
da Comodante, quando do término do prazo contratual, correrão por conta única e exclusiva
da Prefeitura Municipal Sooretama - ES.

Art. 59 - Os bens cedidos à prefeitura através de comodato terão que ser obrigatoriamente
incorporado ao patrimônio do Município durante a vigência do contrato com os respectivos
lançamentos contábeis.

Seção XV
Bens Cedidos em Comodatos

254
Art. 60 - Os bens a serem cedidos pela prefeitura na modalidade de comodato terão que ser
acompanhados dos seguintes documentos:
I - Nota fiscal ou outros documentos que comprovem a propriedade em regime de
comodato;
II - Contratos descrevendo o tipo ou marca do bem, numero do registro patrimonial, com
os respectivos valores, prazos de vigência e o estado de conservação em que se encontra
o bem quanto no ato de recebimento como a devolução.

Art. 61 - Os bens a serem cedidos pela prefeitura na modalidade de comodato não poderão
ser subcomodatados a terceiros.

Art. 62 - Durante a vigência do termo de comodato a comodatária responsabilizar-se-á


perante terceiros por danos decorrentes de eventuais acidentes que envolvam o
equipamento, independentemente de ter ou não contratado seguro para tal fim.

Art. 63 - As despesas com o transporte do bem da sede da comodatária até a Prefeitura


Municipal, quando do término do prazo contratual, correrão por conta única e exclusiva da
comodatária.

Seção XVI
Bens Recebidos em Doações
Art. 64 - Os bens a serem recebidos pela prefeitura na modalidade de doação terão que vir
acompanhado dos seguintes documentos:
I - Termo de doação assinado pelo doador ou representante legal;
II - Cópia do cartão do CNPJ da empresa quando pessoa jurídica ou cópia do CPF e RG
quando pessoa física;
III - Nota Fiscal ou cópia autenticada ou outro documento que possuam.

Seção XVII
Dos Bens a serem Doados

255
Art. 65 - Os bens a serem doados pela prefeitura terão que estar acompanhado dos
seguintes documentos:
I - Termo de doação;
II - Extrato de publicação do Termo de Doação na Imprensa Oficial;
III - Termo Legal que autorizou a doação, quando o bem for imóvel, ou despacho da
autoridade competente, quando móvel;
IV - Ato de Nomeação da comissão de avaliação e publicação;
V - Laudo de Avaliação do Bem; e
VI - Baixa e comprovação da desincorporação do bem.

Seção XVIII
Da Reavaliação dos Bens
Art. 66 - A determinação de reavaliar os bens será solicitada pela Unidade de Patrimônio
através de Processo Administrativo e será efetuada pela Comissão de Reavaliação de Bens
Patrimoniais nomeada pelo Prefeito.

Art. 67 - A Unidade de Patrimônio relacionará por Unidade Administrativa, no formulário


"Relação de Bens Patrimoniais", os bens sob a responsabilidade de cada uma delas, de
acordo com a listagem emitida pelo Sistema.

Art. 68 - A reavaliação do valor desconhecido de um bem permanente móvel terá como


parâmetro o valor de mercado de outro bem, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado
de conservação, observado a Legislação referente à NBCASP (Normas Brasileira de
Contabilidade Aplicada ao Setor Publico)

Art. 69 - O Valor de mercado utilizado como parâmetro será obtido através de cotação de
preço através de orçamentos conseguidos diretamente de estabelecimentos comerciais ou
meio eletrônico, ou qualquer outro meio legal que demonstre o preço do bem, documento
que deverá ser juntado ao processo de inventário.

256
Art. 70 - Depois de efetuado o levantamento de reavaliação, será o processo encaminhado à
Unidade de Patrimônio que adotará as seguintes providências:
I - Extrairá cópia das relações de avaliação;
II - Registrar o bem tombado e enviar o processo para o Departamento Contábil para
atualizarem os registros;
III - Pelas razões de reavaliação atualizará os registros no Sistema. Ao cadastrar a
reavaliação no sistema, a mesma deverá ser vinculada a Portaria que autorizou o
processo de Reavaliação;
IV - Arquivará as relações de reavaliação na pasta de "Responsáveis pela Guarda de Bens
Patrimoniais" da respectiva Unidade Administrativa.

Seção XIX
Do inventário
Art. 71 - O Inventário dos bens permanentes do Município deverá ser realizado pelo menos
uma vez por ano, no encerramento do ano fiscal, por comissões compostas por, no mínimo,
03 (três) servidores, nomeados pelo Prefeito.

Art. 72 - Os relatórios conclusivos dos inventários de encerramento de exercício deverão ser


apresentados ao setor de Contabilidade até o 5º dia útil do ano seguinte ou conforme data
estabelecida pela Contabilidade e Leis Vigentes.

Art. 73 - Poderão ser realizados outros inventários, parciais e intermediários, de acordo com
as necessidades de gestão, por meio da realização de levantamento contínuos e seletivos
dos bens em uso e em estoque, de forma a permitir a conferência sistemática de todos os
itens ao longo de cada exercício.

Art. 74 - A Coordenação de Patrimônio relacionará por órgão e Unidade Administrativa, os


bens sob a responsabilidade de cada uma delas, de acordo com a listagem emitida pelo
Sistema.

257
Art. 75 - O Inventário para bens imóveis deverá ser feito através da comprovação da
documentação existente, ou seja, a prova de propriedade do município através da
documentação solicitada para cadastro.

Seção XX
Dos Procedimentos Operacionais do Inventário
Art. 76 - À Administração Municipal compete:
I - Designar as comissões de inventário e de encerramento de exercício ou dos inventários
parciais e intermediários;
II - Promover as condições necessárias de trabalhos das comissões de inventário;
III - Homologar os relatórios conclusivos das comissões de inventário;
IV - Encaminhar os relatórios de inventario de encerramento de exercício ao
Departamento de Contabilidade, para fins de registros contábeis e prestação de contas ao
Tribunal de Contas do Estado e arquivamento.

Art. 77 - A Comissão de Inventário caberá:


I - Providenciar a divulgação aos Órgãos/Unidades da sistemática de trabalho a ser
utilizada para a realização do inventário, orientando quanto aos procedimentos,
instrumentos e prazos definidos;
II - Promover a realização do levantamento físico dos bens nos Órgãos/Unidades,
mediante a verificação da conformidade dos bens existentes com os registros emitidos
pela Seção de Patrimônio;
III - Validar todas as informações levantadas;
IV - Elaborar o relatório conclusivo do inventário;
V - Encaminhar ao Prefeito para homologação do relatório conclusivo do inventário de
encerramento do exercício até o 3º dia útil do ano seguinte ou conforme data
estabelecida pelo Prefeito e Leis Vigentes.

Art. 78 - Aos Órgãos/Unidades caberá:


I - Fornecer as informações solicitadas pela Comissão de Inventários;

258
II - Apoiar a comissão na realização dos inventários, de acordo com os procedimentos,
instrumentos e prazos definidos;
III - Facilitar a realização do levantamento físico dos bens;
IV - Verificar a conformidade dos bens permanentes encontrados nas respectivas áreas de
trabalho com os registros patrimoniais correspondentes;
V - Receber da Unidade de Patrimônio o Termo de Responsabilidade atualizado, devolver
uma via ao emitente, com a Assinatura do Agente Responsável e arquivar a outra via no
Órgão/Unidade;
VI - Caso a Comissão de Inventários dê falta algum bem relacionado, da Unidade
detentora, a Comissão Informará por escrito e a Chefia da Unidade ou responsável pelo
bem que terá prazo Maximo de 10(dez) dias para informar a procedência do bem;
Subsecretaria de Administração do SPA;
VII - Caso a Unidade detentora do bem não informa no prazo regulamentar o destino do
bem, o SPA encaminhará a relação do(s) bem(ns) a Secretaria de Administração para fazer
as apurações e tomar as providencias cabíveis ;

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 79 - A guarda e o zelo pelos bens móveis ficarão a cargo do responsável da Unidade
Administrativa em que o bem estiver alocado.

Art. 80 - As relações de guarda e responsabilidade dos bens emitidos pelo sistema


Patrimonial deverão estar sempre atualizadas. Para que seja atendido na íntegra a essa
determinação, é necessário que seja extraída uma nova Relação do Sistema cada vez que
houver movimento naquela Unidade Administrativa.

Art. 81 - A Coordenação de Patrimônio deverá encaminhar ao Controle Interno anualmente,


relatório patrimonial dos bens móveis e imóveis adquiridos em cada mês e registrados nesta
municipalidade para ser confrontado com os registros contábeis.

259
Art. 82 - Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.

Art. 83 - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 17 de Dezembro de 2014.

ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

260
7.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 002/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA Nº. 002/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 66/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Subsecretaria de Administração do SPA.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar às rotinas e os procedimentos a serem adotados para a alienação (Lei nº
8666/93) e cessão de bens, no âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama - ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens do Município, no âmbito da Administração direta e
indireta deste Município.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.
II - Patrimônio Público: conjunto de bens e direitos de valor econômico, pertencentes aos
entes da administração pública direta e indireta.
III - Alienação: Processo que transfere o direito de propriedade do material para terceiros,
mediante a venda (leilão), permuta ou doação após a desafetação de interesse publico,
devidamente justificado de acordo com a Lei nº 8.666 de 21 de julho de 1993.
IV - Avaliação: Valor monetário atribuído ao bem patrimonial para fins de aquisições,
contabilização e alienação.
261
V - Cessão de Uso: Modalidade de transferência de acervo, com transferência gratuita de
posse e troca de responsabilidade, mas não de domínio.
VI - Leilão: " É a modalidade de licitação entre quaisquer interessado para venda de bens
móveis inservíveis para administração..., a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao
valor da avaliação.
VII - Termo de Uso: Instrumento de formalização de cessão de uso dos bens patrimoniais.
VIII - Permissão de Uso: Ato administrativo, ao qual faculta a utilização privada de bens
públicos, para fins de interesse publico.
IX – Doação: Ato permitido exclusivamente para fins e uso de interesse social, após
avaliação de sua oportunidade de conveniência socioeconômica relativamente à escolha de
outras forma de alienação, não devendo acarretar quaisquer ônus para os cofres públicos.
X - Ocioso: Quando, embora em perfeita condições de uso, não estiver sendo aproveitado.
XI - Antieconômico: Quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em
virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
XII - Obsoleto: Quando torna-se antiquado, caindo em desuso, sendo a sua operação
considerada onerosa.
XIII - Irrecuperável: Quando não mais puder ser utilizado para fins a que destina, devido à
perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

XIV - Permuta: Troca de bens ou materiais permanentes entre administração e outros


órgãos ou entidades da Administração Publica.
XV - Inservível: Quando o bem não tem mais utilização para a repartição,órgãos ou entidade
que detém a sua posse, em decorrência de ter sido considerado conforme inciso X;XI; XII,XII.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
II - Constituição Estadual Arts, 29, 70, 76 e 77;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;

262
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Lei 8.666/93;
VIII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;
IX - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º - São responsabilidades da Secretaria de Administração e Subsecretaria de
Administração:
I - Divulgar e implementar a instrução normativa nas áreas executoras e supervisionar a
sua aplicação;
II - Discutir, tecnicamente, com a Unidade Central de Controle Interno (UCCI), a definição
dos procedimentos de controle, objeto de alteração, atualização ou expansão;
III - Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários das Unidades;
IV - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.

Art. 6º - São responsabilidades da Coordenação de Patrimônio Móvel e da Coordenação de


Patrimônio Imóvel:
I - Atender as solicitações da Administração, quanto ao fornecimento de informações e
participação no processo de elaboração, aplicação e atualização da IN;
II - Informar a UCCI, sobre alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de trabalho,
objetivando sua otimização, tendo em vista, principalmente o aprimoramento dos
procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional;
III - Manter a Instrução Normativa á disposição de todos os funcionários da unidade
zelando pelo fiel comprimento da mesma;

263
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial, quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º - É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle
e respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas
Instruções Normativas;
III - Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa.
IV - Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Aquisição de Bens Móveis e Imóveis
Art. 8º - A aquisição de Bens Móveis e Imóveis deverá estar prevista no PPA (Plano
Plurianual) LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) LOA (Lei Orçamentária Anual), caso não
estejam atualizados, faz-se necessário a atualização dos mesmos para posterior aquisição.

Art. 9º - O processo de compra de Bens Móveis e Imóveis deverá ser obedecido quanto ás
exigências dispostas na lei 8.666/93, observando as Instruções Normativas emitidas pelo SCL
– Sistema de Compras, Licitações e Contratos.

Dos Bens Imóveis


Alienação

264
Art. 10 - Havendo interesse publico devidamente justificado, a Autoridade interessada
deverá requerer por meio de processo administrativo a alienação do bem, solicitando
providências quando à avalizarão e autorização legislativa, sendo:

I - Presente o interesse público, será aprovado pelo Chefe do Executivo a alienação do


bem, e, em seguida deverá se feita a avaliação do imóvel por comissão especial de
avaliação devidamente indicada pela Secretaria de Administração;
II - A Comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros d Comissão;
III - O relatório final e laudo devem ser instruído com seguintes documentos, no mínimo:
c) Relatório de registro patrimonial, juntamente com escritura e/ou certidões de
imóvel e outros.
d) Justificativas do interesse da alienação;
e) Avaliação física quando ao estado de conservação do bem e valor;
f) Plante baixa do imóvel.

IV - Após avaliação, a Procuradoria Jurídica irá elaborar a Minuta do Projeto de Lei para
alienação do imóvel;
V - Analisada a minuta, o Prefeito encaminha o Projeto de Lei ao Legislativo Municipal.
VI - Aprovada a lei autorizada a alienação, a Administração adotará as providencias para a
realização da Concorrência Pública;
VII - Concluída a alienação, o processo administrativo deverá ser remetido ao SPA para
ser procedida a baixa definitiva do bem e demais registros necessários e seu
arquivamento

Da Permuta
Art. 11 - Para aquisição de bens imóveis por permuta, a Autoridade interessada devera
apresentar requerimento por meio de processo administrativo, solicitando providencias
quando à avaliação e autorização legislativa.

265
I - Aprovada a permuta dos bens, devera se feita a avaliação dos imóveis por Comissão
Especial de Avaliação devidamente indicada pela Secretaria de Administração.

Art. 12 - A Comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros da Comissão.
I - O relatório final e laudo devem ser instruído com seguintes documentos, no mínimo:
a) Relatório de registro patrimonial, juntamente com escritura e/ou certidões de
imóvel e outros.
b) Justificativas do interesse da alienação;
c) Avaliação física quando ao estado de conservação do bem e valor;
d) Plante baixa do imóvel.

IV - Após avaliação, a Procuradoria Jurídica irá elaborar a Minuta do Projeto de Lei para
permuta do imóvel;
V - Analisada a minuta, o Prefeito encaminha o Projeto de Lei ao Legislativo Municipal.
VI - Aprovada a lei autorizada da permuta a Administração adotará as providencias para a
sua concretização;
VII - Concluída a alienação, o processo administrativo deverá ser remetido ao SPA para
ser procedida a baixa definitiva do bem e demais registros necessários e seu
arquivamento

Da Cessão de Uso do Bem Imóvel


Art. 13 - Havendo interesse publico devidamente justificado, a Autoridade interessada
deverá requerer por meio de processo administrativo a alienação do bem, solicitando
providências quando à avalizarão e autorização legislativa, sendo:

I - Presente o interesse público, serão tomadas providências para elaboração do projeto


de Lei.
II - Analisada a minuta, o Prefeito encaminha o Projeto de Lei ao Legislativo Municipal.
III - Aprovada a lei autorizada da permuta a Administração adotará as providencias para a
sua concretização;

266
IV - Concluída a alienação, o processo administrativo deverá ser remetido ao SPA para ser
procedida a baixa definitiva do bem e demais registros necessários e seu arquivamento.

Dos Bens Móveis


Parágrafo único: A alienação do bens móveis será precedida da realização de inventario,
efetuada por Comissão de Patrimônio, que promoverá a avaliação dos bens considerados
inservíveis e proporá a alienação através de doação ou leilão.

Da alienação por Leilão


Art. 14 - Verificar a existência de bens passiveis de alienação por leilão, a Autoridade
interessada deverá solicitar ao Chefe do Executivo, por meio de processo administrativo
próprio, a adoção de providências neste sentido.

I - Autorizado o leilão, o Departamento de Patrimônio e Almoxarifado informará a


listagem dos bens móveis disponíveis para alienação.

Art.15 - Após, o processo será entregue a Comissão de Patrimônio para a realização de


inventario para ser promovida a avaliação dos bens.

Art.16 - A Comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros da Comissão.
I - O relatório final e laudo devem ser instruído com seguintes documentos, no mínimo:
a) Relatório de registro patrimonial;
b) Avaliação física quando ao estado de conservação do bem e valor.

Art.17 - A Comissão remeterá o Relatório Final e Laudo juntamente com o processo


administrativo, à Secretaria de Administração para as devidas providências quando a
realização do Leilão.

Art.18 - Concluída o leilão e realizado o pagamento à administração, o processo


administrativo deverá ser remetido ao SPA para ser procedida a baixa definitiva dos bens

267
leiloados e posteriormente remeterá ao departamento de Contabilidade para a efetivação
da baixa patrimonial contábil, e o arquivamento do processo.

Da alienação por Doação


Art.19 - Verificar a existência de bens passiveis de alienação por doação, a Autoridade
interessada deverá solicitar ao Chefe do Executivo, por meio de processo administrativo
próprio, a adoção de providências neste sentido.

I - O interessado pela doação deverá anexar ao seu requerimento no mínimo os seguintes


documentos:
a) Estatuto da entidade;
b) CNPJ;
c) Ata de nomeação do presidente ou representante legal;
d) publicação da Lei que torna a instituição de Utilidade Pública;
e) Indicação do(s) bem(ns).
f) Justificativa de utilização do bem.

II - Autorizado a doação, o Departamento de Patrimônio e Almoxarifado informará a


listagem dos bens móveis disponíveis para alienação.
Art.20 - Após, o processo será entregue a Comissão de Patrimônio para a realização de
inventario para ser promovida a avaliação dos bens.

Art.21 - A Comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros da Comissão.
I - O relatório final e laudo devem ser instruído com seguintes documentos, no mínimo:
a) Relatório de registro patrimonial;
b) Avaliação física quando ao estado de conservação do bem e valor.

Art.22 - Quando se tratar de equipamento de informática, a disponibilidade se dará


mediante a apresentação de Laudo Técnico elaborado pelos técnicos de Informática de
quadro.

268
Art.23 - A comissão remeterá o relatório final e laudo, juntamente com o processo
administrativo, à Procuradoria Jurídica para elaboração de Parecer, e posteriormente
homologação do Prefeito.

Art.24 - Homologação a doação, o Departamento e Patrimônio e Almoxarifado providenciará


o Termo de Doação, e comprovante de entrega do bem, devendo ser devidamente
publicado.
Parágrafo Único. Quando se tratar de veículos, o órgão ou entidade recebedora deverá fazer
a transferência de propriedade em até 30(trinta) dias, conforme preceitua o inciso I, do
Artigo 123, da Lei Federal nº 9.503/1997.

Art.25 - Efetivada a entrega do(s) bem(ns), o SPA realizará a baixa patrimonial, e


posteriormente remeterá a Contabilidade para efetivação da baixa e arquivamento do
processo.

Da Cessão de Bem Móveis


Art.26 - Havendo interesse publico devidamente justificado, a Autoridade interessada
deverá requerer por meio de processo administrativo a concessão de uso do bem,
solicitando providências quando à autorização da cessão.
I - A Pessoa Jurídica de Direito Privado que interessar pela doação deverá anexar ao seu
requerimento no mínimo os seguintes documentos:
a) Estatuto da entidade e comprovação de relevante cunho social;
b) CNPJ;
c) Ata de nomeação do presidente ou representante legal;
d) publicação da Lei que torna a instituição de Utilidade Pública;
e) Indicação do(s) bem(ns).
f) Justificativa de utilização do bem.

II - A Pessoa Jurídica de Direito Publico que interessar pela doação deverá anexar ao seu
requerimento no mínimo os seguintes documentos:

269
a) CNPJ;
b) Documento do representante legal;
d) publicação da Lei que torna a instituição de Utilidade Pública;
e) Indicação do(s) bem(ns).
f) Justificativa de utilização do bem.

Art. 27 - Quando se tratar de equipamento de informática, a disponibilidade se dará


mediante a apresentação de Laudo Técnico elaborado pelos técnicos de Informática de
quadro.

Art. 28 - Autorizado a Cessão de Uso, o Departamento de Patrimônio e Almoxarifado


informará a listagem dos bens móveis disponíveis para serem cedidos.

Art. 29 - Após, a Procuradoria Jurídica emitirá parecer acerca da legalidade da cessão.

Art. 30 - Havendo homologação do parecer jurídico pelo Prefeito, o processo será


encaminhado ao SPA.

Art. 31 - Em seguida o SPA elaborará o Termo de Cessão de Uso.

Art. 32 - Efetivamente a entrega do bem, o SPA procederá as devidas anotações de registro


patrimonial, e sempre que necessário solicitará da entidade beneficiada informações quanto
ao estado do bem cedido.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 79 - A guarda e o zelo pelos bens móveis ficarão a cargo do responsável da Unidade
Administrativa em que o bem estiver alocado.

Art. 80 - As relações de guarda e responsabilidade dos bens emitidos pelo sistema


Patrimonial deverão estar sempre atualizadas. Para que seja atendido na íntegra a essa

270
determinação, é necessário que seja extraída uma nova Relação do Sistema cada vez que
houver movimento naquela Unidade Administrativa.

Art. 81 - A Coordenação de Patrimônio deverá encaminhar ao Controle Interno anualmente,


relatório patrimonial dos bens móveis e imóveis adquiridos em cada mês e registrados nesta
municipalidade para ser confrontado com os registros contábeis.

Art. 82 - Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.

Art. 83 - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 19 de Dezembro de 2014.

ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio

ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

271
7.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 003/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA Nº. 003/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 67/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria de Administração/Setor de Patrimônio

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar às rotinas e os procedimentos a serem adotados em casos de extravio e
furto de bens do Município de Sooretama - ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens do município, no âmbito da administração direta e
indireta deste Município.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.
II - Patrimônio Público: conjunto de bens e direitos de valor econômico, pertencentes aos
entes da administração pública direta e indireta.
III - Inventario de Bens Patrimoniais: consiste na verificação quantitativa e qualitativa dos
mesmos, com registros patrimoniais e cadastrais e dos valores avaliados com os respectivos
registros contábeis.

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IV - Bens de uso comum do povo ou bens de domínio público: correspondem a todos os
bens destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, sejam
constituídos natural ou artificialmente.
V - Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo: são os destinados à execução
dos serviços públicos, como os edifícios ou terrenos utilizados pelas repartições ou
estabelecimentos públicos, bem como os móveis e materiais indispensáveis a seu
funcionamento.
VI - bens dominiais ou do patrimônio disponível: são os que integram o domínio público
com características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim, ou mesmo
alienados se a administração julgar conveniente.
VII - Bens Móveis: são aqueles que, em razão de seu uso corrente não perdem a sua
identidade física, e/ou tem durabilidade superior a dois anos de vida útil.
VIII - Bens Imóveis: são considerados Bens Imóveis, terrenos e edifícios com instalações
permanentes.
IX – Tombamento: consiste na formalização da inclusão física de um bem patrimonial no
acervo do órgão, com a atribuição de um único número por registro patrimonial, ou
agrupando-se uma seqüência de registros patrimoniais quando for por lote, que é
denominado "número de tombamento". Pelo tombamento aplica-se uma conta patrimonial
do Plano de Contas do órgão a cada material, de acordo com a finalidade para a qual foi
adquirido. O valor do bem a ser registrado é o valor constante do respectivo documento de
incorporação (valor de aquisição).
X - Movimentação de Bem: consiste no conjunto de procedimentos relativos à distribuição,
transferência, saída provisória, empréstimo e arrendamento a que estão sujeitos no período
decorrido entre sua incorporação e desincorporação.
XI - Saída Provisória: caracteriza-se pela movimentação de bens patrimoniais para fora da
instalação ou dependência onde estão localizados, em decorrência da necessidade de
conserto, manutenção ou da utilização temporária por outro centro de responsabilidade ou
órgão, quando devidamente autorizado.
XII - Baixa de Bens: considera-se baixa patrimonial, a retirada de bem da carga patrimonial
do órgão, mediante registro da transferência deste para o controle de bens baixados, feita
exclusivamente pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor.

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XIII - Furto - Crime que consiste no ato de subtrair coisa móvel pertencente a outra pessoa,
coma vontade livre e consciente de ter a coisa para si ou para outrem.
XIV - Roubo - Crime que consiste em subtrair coisa móvel pertencente a outrem por meio de
violência ou grave ameaça.
XV - Avaria - Significa estrago, ano ou prejuízo. Avaria e um dano ocorrido em um
equipamento maquinário, carro etc.
XVI - Sindicância - Instrumento administrativo para apuração de fatos que aparentam
irregularidade, quando a conduta irregular não tiver bem definida ou quando, ainda que
definida não apresentar suspeito de autoria. Na administração Pública é o meio sumário de
elucidação de irregularidade no serviço público para a subsequente instauração de inquérito
administrativo que visará à apuração dos fatos e responsabilidade.
XVII - Processo Administrativo Disciplinar (PAD) - Instrumento pelo qual a administração
exerce seu poder e dever para apurar as infrações funcionarias e aplicar penalidades aos
seus agentes públicos e àqueles que possuem uma relação jurídica com a administração.
XVIII - Negligencia - Falta não intencional daquele que se omitiu no cumprimento de um ato
que lhe incumbia.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
II - Constituição Estadual Arts., 29, 70, 76 e 77;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Lei 8.666/93;
VIII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;

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IX - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Cabe aos servidores municipais:
I - De zelar pelo patrimônio publico.
II - Comunicar, imediatamente, a Chefia Imediata ou ao Comissão de Patrimônio a
ocorrência de qualquer irregularidade envolvendo o patrimônio da administração, bem
como quando houver indícios de extravio ou furto de bens públicos;

Art. 6º Compete à Secretaria Municipal de Administração:


I - Requisitar ao Chefe do Executivo instauração de Processo administrativo ou Sindicância
quando detectado a perda, furto ou roubo, mediante a solicitação do SPA.
II - Requisitar arquivamento do processo de Sindicância.
III - Requerer a baixa de bem registrado.

Art. 7º Compete ao SPA - Sistema de Patrimônio e Almoxarifado:


I - Solicitar a Secretaria de Administração a instauração de Processo Administrativo ou
Sindicância quando detectada a perda, furto ou roubo;
II - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a ampliação da instrução
normativa;
III - Disponibilizar informações a Comissão de Sindicância ou PAD
IV - Efetuar baixar de bens registrado.
V - Enviar relatórios de baixa de bens a Contabilidade para efetivação do registro.

Art. 8º Compete as demais Unidades Administrativas:


I - Atender às solicitações da unidade responsável pela instrução normativa, quanto ao
fornecimento de informações e a participações no processo de atualização:
II - Manter a Instrução Normativa a disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo eu fiel cumprimento.

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III - Cumprir fielmente as determinações da IN, em especial quanto aos procedimentos de
controle e quanto a padronização dos fornecimentos.
IV - Atender as solicitações de SPA por ocasião das alterações na instrução normativa,
quanto ao fornecimento de informações e a participação no processo de elaboração.
V - Compete as unidades administrativas detentoras do bem patrimonial a analise de
conveniência e oportunidades da disponibilidades de bem para possível alienação ou cessão.
VI - Caso a Comissão de Inventários dê falta algum bem relacionado, da Unidade detentora,
a Comissão Informará por escrito e a Chefia da Unidade ou responsável pelo bem, que terá
prazo Maximo de 10(dez) dias para informar a procedência do bem a Subsecretaria de
Administração do SPA;
VII - Caso a Unidade detentora do bem não informa no prazo regulamentar o destino do
bem, o SPA encaminhará a relação do(s) bem(ns) a Secretaria de Administração para abrir
sindicância e tomar as providencias cabíveis ;

Art. 9º Compete à Comissão de Sindicância:


I - Solicitar ao SPA os dados sobre os bens tais como:
a) Especificações;
b) Numero do registro do patrimônio;
e) Estado de Conservação.
II - Apurar os fatos.
III - Elaborar Relatórios Final de proposta de providencias para sem executadas.

Art. 10 - É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas;

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III - Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV - Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

Art. 11 Cabe ao chefe do Executivo:


I - O Chefe do Executivo na qualidade de autoridade julgadora proferirá sua decisão no
Processo Administrativo Disciplinar nos moldes das Lei Vigentes.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS

Seção I
Da ocorrência dos fatos
Art. 12 - Constatado quaisquer indícios de extravio de Patrimônio Publico, tais como
desaparecimento de bens por furto, roubo ou por negligencia de responsável pela sua
guarda, o servidor usuário deverá imediatamente comunicar ao Detentor da Carga
Patrimonial da Unidade Administrativa ou a Chefia Imediata.

Art. 13 - A Chefia Imediata Detentor da Carga Patrimonial da Unidade Administrativa, fará


comunicação escrita ao SPA, juntamente com o Boletim de Ocorrência Policial.

Art. 14 - O SPA encaminhará o comunicado, juntamente cm o relatório de descrição de bem


a Secretaria de Administração, solicitando abertura de Sindicância.

Art. 15 - Após a Secretaria de Administração era indicar os membros da Comissão de


Sindicância, nomeará com objetivo estritamente de apurar os fatos, nos termos do Estatuto
dos Servidores Públicos do Município de Sooretama e Lei Municipal Vigente.

Art. 16 - Relatório da Comissão de Sindicância deve constar:

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I - Relatório final com proposta de providências para serem executadas, contemplando as
seguintes providencias, isoladas ou concomitantes:
a) Recuperação;
b) Aproveitamento parcial do bem;
c) Alienação;
d) Indenização, apuradas a responsabilidade pelo prejuízo;
e) Baixa do bem registrado;
f) Dar sequencia aos trabalhos, atendendo ao disposto em IN especifica que
estabelecerá procedimentos de sindicância internas.
g) Encaminhar relatório conclusivo ao Gabinete.

Seção II
Da baixa Definitiva
Art. 17 Finalizada a atividades da Comissão de Sindicância, havendo homologação do Chefe
do Executivo, uma via do Relatório Final Será encaminhada ao SPA para proceder a Baixa do
Patrimônio definitivo.
I - Após será remetida a Contabilidade para a efetivação da baixa do patrimônio contábil e
arquivar o processo.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 18 A guarda e o zelo pelos bens móveis ficarão a cargo do responsável da Unidade
Administrativa em que o bem estiver alocado.

Art. 19 As relações de guarda e responsabilidade dos bens emitidos pelo sistema Patrimonial
deverão estar sempre atualizadas. Para que seja atendido na íntegra a essa determinação, é
necessário que seja extraída uma nova Relação do Sistema cada vez que houver movimento
naquela Unidade Administrativa.

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Art. 20 A Coordenação de Patrimônio deverá encaminhar ao Controle Interno anualmente,
relatório patrimonial dos bens móveis e imóveis adquiridos em cada mês e registrados nesta
municipalidade para ser confrontado com os registros contábeis.

Art. 21 Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.

Art. 22 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 19 de Dezembro de 2014.

ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio

ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

279
7.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 004/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA Nº. 004/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 68/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração/Setor de Patrimônio.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Estabelecer os procedimentos a serem adotados em casos desapropriação de bens
imóveis da Prefeitura Municipal de Sooretama - ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens públicos, no âmbito da administração direta e
indireta deste Município de Sooretama.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.

II - Patrimônio Público: conjunto de bens e direitos de valor econômico, pertencentes aos


entes da administração pública direta e indireta.
III - Inventario de Bens Patrimoniais: consiste na verificação quantitativa e qualitativa dos
mesmos, com registros patrimoniais e cadastrais e dos valores avaliados com os respectivos
registros contábeis.

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IV - Bens de uso comum do povo ou bens de domínio público: correspondem a todos os
bens destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, sejam
constituídos natural ou artificialmente.
V - Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo: são os destinados à execução
dos serviços públicos, como os edifícios ou terrenos utilizados pelas repartições ou
estabelecimentos públicos, bem como os móveis e materiais indispensáveis a seu
funcionamento.
VI - Bens dominiais ou do patrimônio disponível: são os que integram o domínio público
com características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim, ou mesmo
alienados se a administração julgar conveniente.
VII - Bens Imóveis: são considerados Bens Imóveis, terrenos e edifícios com instalações
permanentes. É o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente, nos termos
do Código Civil.
VIII – Tombamento: consiste na formalização da inclusão física de um bem patrimonial no
acervo do órgão, com a atribuição de um único número por registro patrimonial, ou
agrupando-se uma seqüência de registros patrimoniais quando for por lote, que é
denominado "número de tombamento". Pelo tombamento aplica-se uma conta patrimonial
do Plano de Contas do órgão a cada material, de acordo com a finalidade para a qual foi
adquirido. O valor do bem a ser registrado é o valor constante do respectivo documento de
incorporação (valor de aquisição).
IX - Movimentação de Bem: consiste no conjunto de procedimentos relativos à distribuição,
transferência, saída provisória, empréstimo e arrendamento a que estão sujeitos no período
decorrido entre sua incorporação e desincorporação.
X - Baixa de Bens: considera-se baixa patrimonial, a retirada de bem da carga patrimonial do
órgão, mediante registro da transferência deste para o controle de bens baixados, feita
exclusivamente pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor.
XI - Desapropriação: São os atos de intervenção estatal, que é a mais drástica das formas de
manifestação do poder de império, ou seja, da Soberania interna do Estado no Exercícios de
seu domínio eminente sobre todos os bens no território nacional.

281
XII - Desapropriação por necessidade publica: Surge quando a Administração se defronta
com situação de emergência, que para serem resolvidas satisfatoriamente, exige a
transformação urgente de bens de terceiros para seu domínio não seja imprescindível.
XIII - Desapropriação por Utilidade publica: Apresenta-se quando a transferência de bem de
terceiros para administração e conveniente, embora não seja imprescindível.
XIV - Desapropriação por Interesse Social: Quando as circunstância impõem a distribuição
ou condicionamento da propriedade da seu melhor aproveitamento, utilização ou
produtividade em benefícios da coletividade, ou de categoria social merecedores de amparo
especifico do Poder Publico.
XV - Expropriação: Ato de expropriar, que por sua vez significa desapropriar alguém de sua
propriedade segundo as formas legais e mediante indenização.
XVI - Caducidade da declaração: Caducidade da declaração de desapropriação é a perda de
validade dela pelo decurso de tempo sem que o Poder Público promova os atos concretos
destinados a efetivá-la.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
II - Constituição Estadual Arts., 29, 70, 76 e 77;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Lei 8.666/93;
VIII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;
IX - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.

282
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º - São responsabilidades da Secretaria Municipal de Administração:
I - Acompanhar o andamento dos processos de desapropriação e de escrituração e registro
do imóvel;
II - Indicar, quando necessária a formação de Comissão Patrimoniais;

Art. 6º - São responsabilidades do SPA - Sistema de Patrimônio e Almoxarifado:


I - Manter atualizada esta norma, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da
Instrução Normativa;
II - Conferir a documentação pessoal do proprietário, bem como do imóvel objeto da
desapropriação;
III - Providenciar a Escritura Publica do Imóvel;
IV - Incorporar o bem expropriado ao Patrimônio Publico;
V - Caberá, também, ao SPA a divulgação e atualização da presente IN.

Art. 7º - Das demais Unidades Administrativas:


I - Atender as solicitações do SPA por ocasião das alterações na Instrução Normativas,
quanto ao fornecimento de informações e a participação no processo de elaboração;
II - Manter a Instrução Normativa a disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo seu fiel cumprimento;
III - Cumprir fielmente as determinações da IN, em especial quanto ao procedimentos de
controle e quando a padronização dos procedimentos na geração de documento dados e
informações;
IV - Compete ás unidades administrativas a manifestação de vontade através de
requerimento para a aquisição de imóvel passível de desapropriação, devidamente
fundamentado por necessidade, utilidade publica ou interesse social.

Art. 8º - São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:

283
I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das IN e me suas atualizações, em especial no
que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alteração nas IN para
aprimoramento dos controle ou mesmo a formatação de IN.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 9º - Dos requisitos:
I - Havendo relevante interesse público para aquisição do imóvel para suprir necessidade
pública ou interesse social, a Unidade Administrativa solicitante fundamentará o pedido e
encaminhará ao Chefe do Poder Executivo para apreciação.. Gabinete do Chefe do Poder
Executivo analisará a solicitação, observando os requisitos legais:
a) Ausente o interesse público, determinará o arquivamento da solicitação e
comunicará a Secretaria solicitante.
b) Presente o interesse público, aprovará a solicitação.

Art. 10 - Da Avaliação do Imóvel:


I - O chefe do Poder Executivo nomeará Comissão Especial de Avaliação, após indicação da
Secretaria de Administração;
II - A comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo, devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros das Comissão;
III - Avaliado o imóvel pela Comissão Especial de Avaliação, o Chefe do poder Executivo
encaminhar a Procuradoria Municipal, para emissão de parecer quanto a legalidade da
desapropriação;
IV - Sendo passível a desapropriação, Procuradoria Municipal encaminhará o processo a
Secretaria de Administração, que irá solicitar a Secretaria de Finanças ou ao Empenho,
visando informa a disponibilidade de dotação orçamentária e saldo financeiro;
V - Adotada a providências a cargo da Secretaria de Finanças, os autos retornará a
Procuradoria para elaboração do Decreto de Desapropriação.

284
Art. 11 - Da Aquisição do Imóvel:
I. Aprovado o Decreto de Utilidade Publica para fins de desapropriação, o Gabinete de Prefeito
convocará reunião com o proprietário do imóvel, visando avaliar a possibilidade de
desapropriação amigável, mediante consenso recíproco;
II. Havendo aceite do proprietário, este deverá apresentar toda a documentação pessoal e do
imóvel, necessárias a realização da desapropriação;
III. Havendo acordo entre as partes, o Gabinete do Prefeito, providenciará a declaração do
Proprietário com firma reconhecida concordando com o valor da indenização, e, após
encaminhará o processo a Procuradoria para elaboração do Projeto de Lei de
Desapropriação do imóvel a ser expropriado;
IV. Não havendo consenso, caberá a Procuradoria propor a medida judicial cabível visando
concluir judicialmente a expropriação do imóvel;
V. Efetuadas a providencias a cargo da Procuradoria, o Gabinete do Prefeito encaminhará o
Projeto de Lei a Câmara Municipal para apreciação e votação, visando autorizar a aquisição
do bem imóvel mediante desapropriação;
VI. Caso não haja anuência da Câmara Municipal, o processo retornará a Procuradoria para
propor ação judicial visando suprir a outorga do Poder Legislativo;
VII. Havendo ajuste de vontade entre as partes, ou decisão Judicial favorável e aprovação da
Câmara ou suprimento judicial, o Gabinete do Prefeito requisitará ao SPA que providencie a
escrituração e o registro Publico.

Art. 12 - Do pagamento e Registro:


I. Registrado o imóvel no Cartório de Registro Publico, o SPA encaminhará os autos ao
Prefeito;
II. Estando o processo devidamente instituído, o Gabinete do Prefeito irá autorizar o
pagamento e encaminhará o feito a Secretaria de Finanças para efetuá-lo;
III. Eventuais débitos tributários, provenientes do imóvel objeto da expropriação,
deverão ser abatidos pela Secretaria de Finanças no valor do pagamento da indenização;
IV. Efetuando o pagamento do imóvel a Secretaria Municipal de Finanças encaminhará o
processo ao SPA que realizará a Incorporação do bem do Patrimônio Publico.

285
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13 - Toda desapropriação deverá ter saldo orçamentário e financeiro disponível.

Art. 14 - Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.

Art. 15 - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 19 de Dezembro de 2014.

ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio

ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

286
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

8. SISTEMA DE CONVÊNIOS E
CONSÓRCIOS

SOORETAMA ES
2017

287
8.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV 001/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV Nº 001/2015

Versão: 01
Aprovação em: 29 de Setembro de 2015
Ato de aprovação: Decreto 040/2015
Unidades Responsáveis: Secretaria Municipal De Planejamento e Desenvolvimento.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º A presente instrução normativa dispõe sobre o procedimento para a Celebração,
Controle e Prestação de Contas de Convênios Concedidos, ou seja, a concessão de recursos a
título de subvenção social, auxílio, contribuição e outras, mediante convênio entre a
administração pública municipal e a entidade beneficiária, estabelecendo rotinas no âmbito
do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as unidades administrativas da Prefeitura Municipal de Sooretama,
seja da Administração Direta e/ou Indireta, especialmente Setor De Convênios,
Contabilidade, Assessoria Jurídica, Unidade Central De Controle Interno e todas as
Secretarias Municipais.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - INSTRUÇÃO NORMATIVA: documento que estabelece os procedimentos a serem
adotados objetivando a padronização na execução de atividades e rotinas de trabalho.
II - CONCESSÃO DE RECURSOS: é a transferência voluntária de recursos por parte da
Administração Pública a Entidade Pública ou privada para realização de atividade, projeto ou
programa de interesse mútuo.

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III - SUBVENÇÃO SOCIAL: são transferências de recursos destinados a cobrir despesas de
custeio (manutenção) das entidades civis, sem fins lucrativos reconhecidas de utilidade
pública por lei municipal e conveniadas com o Município cuja finalidade é a prestação de
serviços sociais nas áreas de educação, saúde, cultura e assistência social, consideradas de
interesse público pela Administração Pública.
IV - AUXÍLIOS: são transferências de recursos destinados a cobrir despesas de capital de
entidades civis, sem fins lucrativos, reconhecidas de utilidade pública por lei municipal
conveniada com o Município.
V - CONTRIBUIÇÃO: transferência de recursos com a finalidade de cobrir despesas corrente
ou de capital, concedida em virtude de lei, destinada à pessoa de direito público ou privado
sem fins lucrativos e sem exigência de contraprestação direta em bens e serviços.
VI - CONVÊNIO: instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos
visando à execução de programa, projeto ou atividade de interesse recíproco, realizado em
regime de mútua cooperação.
VII - PLANO DE TRABALHO: é o instrumento programático e integrante do Termo de
Convênio ou instrumento congênere a ser celebrado, que evidencia o detalhamento das
responsabilidades assumidas pelos partícipes, descrevendo o objeto, a programação física e
financeira, o cronograma de execução (meta, etapa e fase) e de desembolso e outras
informações necessárias ao bom desempenho do convênio.
VIII - OBJETO: é o produto final do convênio, observado o programa de trabalho e suas
finalidades.
IX - META: parcela quantificada do objeto;
X - ETAPA/FASE: são as ações a serem desenvolvidas para o alcance de cada meta.
XI - TERMO ADITIVO: instrumento que tenha por objetivo a modificação dos instrumentos
formais de repasse já celebrados, formalizado durante sua vigência, visando à alteração de
valores, prazos, objeto pactuado ou obrigações;
XII - CONCEDENTE: a responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela
descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio.
XIII - CONVENENTE (PROPONENTE): entidade com a qual a administração municipal pactua
a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio.

289
XIV - ENTIDADE: pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, constituída e regular
na forma da lei, que participa da formalização do ato de transferência voluntária.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º Compõe a base legal desta instrução normativa as seguintes legislações:
I - Lei Orgânica Municipal nº 028/1997;
II - Lei Municipal nº 593/2010;
III - Artigo 12 da Lei Federal nº 4.320/1964;
IV - Artigos 58 a 66 do Decreto Federal nº 93.872/1986;
V - Lei Federal nº 8.666/1993;
VI - Instrução Normativa STN nº 01/97;
VII - Art. 31 da Constituição Federal de 88;
VIII - Lei Complementar nº. 101/2000;
IX - Portaria AGE/SEFAZ nº 01-R/2006;
X - Lei Ordinária nº 12.440/2011;
XI - Lei Federal nº 8.742/1993.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento e
Secretaria Municipal de Administração e Finanças:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada, orientando as unidades executoras e supervisionar sua aplicação;
II - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação de controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Administrativas como executoras da Instrução


Normativa:
I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e a participação no processo de atualização;

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II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Controladoria e Contabilidade do Município:


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas.
CAPÍTULO VI
DA SOLICITAÇÃO DE SUBVENÇÃO SOCIAL E CONTRIBUIÇÃO
Art. 8º A solicitação do ato de transferência voluntária, mediante convênio, ajuste,
cooperação, acordo ou outro instrumento congênere será protocolada pela entidade junto à
Secretaria Gestora dos recursos manifestando o interesse, através de ofício subscrito pelo
Presidente ou Responsável da Entidade, mediante a apresentação do Plano de Trabalho
(modelo proposto no Anexo I), além dos seguintes documentos:
I - Cópia do CNPJ, Ata de Eleição e Posse da Atual Diretoria da Entidade e cópia do estatuto
devidamente registrado, trazendo expressamente que a Entidade não possui fins lucrativos;
II - Cópia de identidade, CPF e comprovante de endereço do Presidente ou Responsável e
Tesoureiro;
III - Certidões de regularidade com o fisco federal, estadual, municipal, FGTS, INSS e
Trabalhista;

291
IV - Comprovação de abertura ou de existência de conta corrente em Instituição Financeira
Oficial (Banco do Estado do Espírito Santo -BANESTES S.A, Banco do Brasil ou Caixa
Econômica Federal) com a finalidade específica para movimentação dos recursos;
V - Declaração de que não emprega menor de idade;
VI - Atestado de funcionamento expedido por autoridade competente;
VII - Cópia da Lei Municipal reconhecendo a Entidade como de Utilidade Pública;
VIII - Alvará de Funcionamento e Localização;
IX - Declaração de Inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), para
entidades sem fins lucrativos que prestam serviços sociais nas áreas da educação, saúde,
cultura e assistência social, conforme art. 9º da Lei Federal nº 8.742/93 (LOAS)
X - Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel,
mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o ato
de transferência voluntária tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias em imóvel;
XI - Declaração emitida pela Secretaria Gestora dos recursos, de que a entidade detém
comprovadas e satisfatórias condições técnicas de funcionamento, recursos humanos
disponíveis para consecução do seu objeto e atribuições regimentais ou estatutárias
relacionadas com o mesmo.
CAPÍTULO VII
DO PLANO DE TRABALHO
Art. 9º O Plano de Trabalho/Projeto deverá conter, no mínimo, as seguintes informações, de
acordo com Anexo I:
I - Identificação completa do proponente, CNPJ, endereço, CEP, telefones de contato e nome
e endereços completos do representante legal da Entidade, citando cargo ou função
exercida;
II - Razões que justifiquem a formalização do ato de transferência voluntária, mediante
convênio, ajuste, cooperação, acordo ou outro instrumento congênere;
III - Descrição completa do objeto a ser executado;
IV - Descrição de metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;
V - Etapas ou fases de execução do objeto, com previsão de início e fim;

292
VI - Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo Município, e a
contrapartida financeira da entidade proponente, se for o caso, para cada projeto ou
evento;
VII - Previsão do início e fim da execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou
fases programadas;
VIII - Cronograma de Desembolso.
§ 1º. Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou
adquirido e, no caso de obras ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto
de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com nível de precisão adequado, a
obra ou serviço objeto do ato de transferência voluntária, ou nele envolvida, sua viabilidade
técnica, custo, fases ou etapas e prazos e execução, devendo, ainda, conter os elementos
discriminados no inciso § 1º, do art. 116 da Lei nº 8.666/1993.
§ 2º. Não deve ser aprovado o Plano de Trabalho que contemple os seguintes itens:
a) Realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência, despesas com
taxas bancárias, multas de qualquer natureza, juros, correção monetária ou similar;
b) Pagamento a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante de quadro de
pessoal de Órgão ou Entidade Pública da Administração Direta ou Indireta, por serviços de
consultoria ou assistência técnica;
c) Utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento,
ainda que em caráter de emergência;
d) Realização de despesa em data anterior ou posterior a vigência;
e) Atribuição de vigência ou efeitos financeiros retroativos;
f) Realização de despesa com multas, juros e correção monetária, referentes apagamento
ou recolhimentos fora dos prazos;
g) Realização de despesa com publicidade, salvo de caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dos quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizam
promoção pessoal de autoridades ou serviços públicos.

CAPÍTULO VIII
DO TERMO DE CONVÊNIO

293
Art. 10 Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, o termo de convênio ou outro
instrumento congênere, conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I - Número do instrumento, em ordem sequencial;
II - Razão social, CNPJ e endereço da entidade que esteja firmando o instrumento, bem
como a respectiva natureza jurídica;
III - Nome completo, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o CPF
dos respectivos titulares das entidades partícipes do ato de transferência voluntária, ou
daqueles que estiverem atuando por delegação de competência;
IV - O objeto e seus elementos característicos, com a descrição detalhada, objetiva, clara e
precisa do que se pretendem realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho,
que integrará o ato de transferência voluntária;
V - O valor do repasse e da correspondente contrapartida, quando houver, depositados na
conta corrente específica de movimentação dos recursos;
VI - A vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do
objeto e em função das metas estabelecidas;
VII - A obrigatoriedade da entidade convenente de apresentar relatórios da execução do
objeto do Convênio à Secretaria Gestora dos recursos, bem como do dever de prestar contas
ao Município de Sooretama dos recursos recebidos, no prazo e forma estabelecidos no ato
de transferência voluntária, nesta Instrução Normativa e em demais atos normativos do
Município.
Parágrafo Único. O Convênio poderá ser alterado mediante Termo Aditivo proposto pelas
partes sempre que houver necessidade de atualização de dados, prorrogação ou alteração
de qualquer de suas cláusulas
CAPÍTULO IX
DA ASSINATURA E PUBLICIDADE
Art. 11 Assinarão o ato de transferência, obrigatoriamente, todos os partícipes, duas
testemunhas devidamente qualificadas, inclusive o interveniente, se houver.
Parágrafo Único. A eficácia do ato e seus aditivos, independentemente de seu valor, fica
condicionada à publicação do respectivo extrato em órgão oficial e, não havendo, em órgão
da imprensa local, ou ainda, no caso de não haver periódicos no Município, a publicação será
feita por afixação em local próprio, de acesso público, na sede da Prefeitura ou Câmara (Lei

294
Orgânica Municipal, Art. 71, § 1º), e será providenciada pelo órgão Concedente no prazo de
10 (dez) dias contados de sua assinatura, contendo os seguintes elementos:
I - Espécie, número do instrumento, número e ano do processo;
II - Identificação dos partícipes e respectivo número de inscrição no CNPJ/MF;
III - O objeto;
IV - Valor do instrumento especificando o montante a ser repassado pelo concedente e o
valor da contrapartida do Convenente, quando houver;
V - Indicação da classificação orçamentária funcional programática (Unidade Orçamentária,
Programa, Projeto/Atividade, Natureza de Despesa), fonte de recursos, por onde correrão as
despesas pelo órgão concedente;
VI - Data de assinatura do instrumento e prazo de vigência.

CAPÍTULO X
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 12 Os procedimentos adotados na formalização do convênio para concessão de
recursos, auxílio ou subvenções, obedecerão o seguinte rito:
I - Após verificada pela Secretaria Municipal responsável a consonância da solicitação de
auxílio e/ou subvenção de acordo com a Lei Municipal (LOA), esta encaminhará o Processo
ao Setor de Contabilidade para que este verifique a disponibilidade orçamentária e
financeira;
II - Estando a solicitação de auxílio e/ou subvenção de acordo com a Lei Municipal e havendo
disponibilidade orçamentária e financeira, o Setor de Contabilidade devolve o processo ao
Secretário, que encaminhará ao Prefeito para apreciação;
III - Uma vez deferido, o processo será encaminhado à Procuradoria Geral que receberá os
documentos, analisará e após emitir parecer jurídico favorável, elaborará e encaminhará o
Projeto de Lei à Câmara de Vereadores para aprovação do Convênio a ser celebrado;
IV - Após o projeto de lei ser aprovado na Câmara Municipal e a sua Lei Municipal
devidamente sancionada e promulgada, a Procuradoria Geral encaminhará o processo ao
Setor de Convênios para lavratura da minuta do Termo de Convênio com aposição de
assinaturas e posterior publicação do Termo de Convênio (subitem 9.2);

295
V - A seguir, o processo será encaminhado ao Setor de Contabilidade para emissão da Nota
de Empenho Global do Convênio, onde ficará arquivado em caixa/arquivo específica
aguardando apensamento da liberação das parcelas e respectiva prestação de contas.

CAPÍTULO XI
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 13 A liberação dos recursos financeiros obedecerá ao cronograma de desembolso
previsto no Plano de Trabalho de que trata o art. 9º, VIII, desta Instrução Normativa, e
guardar consonância com as fases ou etapas de execução do objeto do ato de transferência
voluntária.
Parágrafo único - Cabe expressamente à entidade convenente (entidade) requerer o repasse
das parcelas do Convênio, através de Ofício próprio, acompanhado das certidões previstas
no art. 8º, III, desta Instrução Normativa, encaminhado à Secretaria Gestora dos recursos,
que analisará a execução do objeto do Convênio, e após, encaminhará à Secretaria
Municipal de Finanças/Contabilidade, que receberá e analisará a documentação recebida e
efetuará a liquidação da despesa.

Art. 14 Os recursos transferidos serão mantidos pelo Convenente em instituição financeira


oficial, em conta bancária específica, somente sendo permitida movimentação oriunda da
execução do Convênio, cujas despesas deverão estar previstas no Plano de Trabalho, ser
comprovadas através de documento fiscal correspondente, com pagamento por meio de
ordem bancária, cheque nominativo ou transferência eletrônica ao credor, ou ainda para
aplicação no mercado financeiro.

Parágrafo único. Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, deverão ser


obrigatoriamente aplicados em caderneta de poupança, se a previsão de seu uso for igual ou
superior a um mês, e em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou ainda em
operação de mercado aberto lastreada em título de dívida pública, quando sua utilização
estiver prevista para prazos menores.

296
Art. 15 Os recursos devem ser gerenciados pela Entidade, sob a fiscalização e orientação da
Secretaria responsável, e só poderão ser liberados para a Entidade que atenda aos seguintes
requisitos:
I - esteja regular com o Conselho de Assistência Social, no caso de Entidade Civil sem fins
lucrativos que prestam serviços essenciais de educação, saúde, cultura e assistência social
considerados de interesse público;
II - tenha a(s) sua(s) prestação (ões) de contas anteriores analisadas e aprovadas;
III - não esteja respondendo a processo administrativo disciplinar;
IV - não esteja sujeita a qualquer sanção da Administração Pública.

CAPÍTULO XII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 16 O Órgão ou Entidade que receber recursos, na forma estabelecida nesta Instrução
Normativa, ficará sujeito a apresentar ao órgão Concedente a prestação de contas do total
dos recursos recebidos, da respectiva contrapartida e da aplicação financeira, se for o caso.

Art. 17 A prestação de contas será composta da seguinte documentação:


I - Cópia do Plano de Trabalho;
II - Ofício de encaminhamento;
III - Cópia do Termo de Convênio;
IV - Relatório de execução físico-financeiro com quantitativos previstos e realizados;
V - Relação de pagamentos (nome do fornecedor, número do documento, CNPJ, nota fiscal,
valor, data e número do cheque);
VI - Relação de bens adquiridos quando for o caso;
VII - Conciliação bancária, mesmo quando o saldo for zero;
VIII - Cópia do termo de aceitação definitiva da obra ou serviço de engenharia, quando for o
caso de obras, atestado pelo engenheiro responsável;
IX - Cópia de Notas Fiscais, Cheques e Extratos, atestados pelo convenente e recibados pela
empresa e legíveis.
Parágrafo único - As notas fiscais de despesa devem conter obrigatoriamente em seu corpo,
o número do convênio.

297
Art. 18 A prestação de contas parcial será apresentada à unidade concedente em até 60
(sessenta) dias após liberação de cada parcela e a prestação final em até 60 (sessenta) dias
após o vencimento do prazo previsto para a aplicação da última parcela transferida ou para
o cumprimento total das obrigações pactuadas.

Art. 19 Poderão ser apresentadas prestações de contas parciais, relativas a diversas etapas
de execução do objeto, precedendo a prestação de contas final.

Art. 20 Havendo sobra de recursos na execução financeira, o mesmo deverá ser recolhido à
conta corrente do Município (a ser informada pela Tesouraria), precedendo a prestação de
contas final.

Art. 21 As prestações de contas obedecerão o seguinte rito:


I - Serão remetidas de acordo com o Artigo 17 para análise da Secretaria responsável, que
deverá avaliar a prestação de contas, verificando se toda a documentação foi apresentada,
se o objeto do convênio foi executado e se a verba foi bem utilizada pela Entidade
subvencionada. Caso houver rejeição, a Secretaria responsável comunicará a Entidade para a
regularização, tomando as medidas cabíveis para tal;
II - Caso a documentação esteja regular, a Secretaria responsável emitirá declaração de
liquidação da despesa e encaminhará o processo de prestação de contas para a
Controladoria Geral do Município, via Protocolo Geral;
III - A Controladoria Geral do Município analisará e emitirá parecer sobre a regularidade da
prestação de contas da Entidade subvencionada, encaminhando o processo de prestação de
contas para a Secretaria Municipal de Finanças/Contabilidade, via Protocolo Geral, para sua
aprovação.

Art. 22 Constatada irregularidade da prestação de contas, a Secretaria Municipal de


Finanças/Contabilidade notificará o Convenente, dando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para
sanar a irregularidade, apresentar a prestação de contas, ou devolver os recursos, inclusive
os da contrapartida e rendimentos de aplicação financeira.

298
Parágrafo Único. Decorrido o prazo da notificação, sem que a irregularidade tenha sido
sanada ou adimplida a obrigação, a Prefeitura Municipal de Sooretama, como Órgão
Concedente, deverá determinar o registro do fato que acarretará o lançamento do
Convenente como inadimplente, e automaticamente impedirá de firmar novos convênios
com o Município até que sejam sanadas todas as pendências.

Art. 23 Será suspensa a liberação das parcelas restantes, nos seguintes casos:
I - Quando não houver comprovação da regular aplicação de parcela anteriormente
recebida;
II - quando se verificar o desvio de finalidade na aplicação dos recursos e descumprimento,
sem justificativa, das etapas programadas.

Art. 24 Quando se verificar o descumprimento das cláusulas pactuadas, será providenciada a


remessa do processo à Procuradoria Jurídica para adoção das medidas legais cabíveis,
quando ficar comprovada a prática de irregularidade de natureza grave que implique em
lesão ao patrimônio do Município.
CAPÍTULO XIII
DO ARQUIVAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 25 Após a aprovação da prestação de contas pelo Controle Interno e pela Secretaria
Municipal de Finanças/Contabilidade, esta ficará arquivada no Setor de Tesouraria até que
as contas anuais do Município sejam julgadas pelos Órgãos de Controle Externo.

CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 26 Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,
legais ou técnicos assim o exigirem, bem como de manter o processo de melhoria contínua.

Art. 27 Acompanha a presente normativa interna o seguinte documento: Anexo I - Modelo


de Plano de Trabalho.

Art. 28 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

299
Sooretama ES, 24 de setembro de 2015.

MARISTELA SANTOS DE MATOS ARSARI


Representante do Sistema de Convênios

WILLIAN CONSTANTINO BASSANI


Secretário Municipal de Planejamento de Desenvolvimento

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

300
ANEXO I
PLANO DE TRABALHO

1 – DADOS CADASTRAIS

Órgão / CNPJ
Entidade
Proponente
Endereço Tel.
Cidade CEP
Conta Corrente Banco Agência Praça
Pagam.
Nome do CPF
Responsável
C.I. / Órgão Cargo Função Matrícula
Exp.
Endereço CEP

2 – OUTROS PARTÍCIPES
Nome do Responsável CNPJ/CPF
Endereço CEP

3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto: Período da Execução
Início Término

Identificação do Objeto:

301
Justificativa da Proposição:

4 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (Meta, Etapa ou Fase)

Meta Etapa / Especificação Indicador Físico Duração


Fase
Unidade Quantidade Início Término
1

5 – PLANO DE APLICAÇÃO
Natureza da Despesa Total Concedente Proponente
Código Especificação R$ R$ R$

Total Geral
6 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

Concedente (2014)

302
Meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Meta Jul Ago Set Out Nov Dez

Convenente (2014)
Meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Meta Jul Ago Set Out Nov Dez

7 – DECLARAÇÃO

Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para efeitos e sob às penas da Lei à
Prefeitura Municipal de Sooretama, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência
com o Tesouro Federal, Estadual ou qualquer órgão ou entidade da Administração Pública, que impeça a
realização deste convênio ou qualquer instrumento legal com o Estado do Espírito Santo, na forma deste
plano de trabalho.

Pede deferimento,

_________________________ ____________________________________
Sooretama-ES, FULANO DE TAL
Presidente da Entidade

8 – APROVAÇÃO PELA CONCEDENTE


XXXXXXX
______________________________ Prefeito Municipal
Local e Data __________________________
Concedente (carimbo/assinatura)

303
8.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV 002/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV Nº 002/2015

Versão: 01
Aprovação em: 29 de Setembro de 2015
Ato de aprovação: Decreto 041/2015
Unidades Responsáveis: Secretaria Municipal De Planejamento E Desenvolvimento.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. A presente instrução normativa dispõe sobre o procedimento para a Celebração,
Controle e Prestação de Contas de Convênios e Congêneres recebidos, estabelecendo
rotinas no âmbito do Município de Sooretama - ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades e Secretarias no âmbito do Poder Executivo Municipal de
Sooretama - ES, seja da Administração Direta e/ou Indireta, especialmente Setor De
Convênios, Contabilidade, Assessoria Jurídica, Unidade Central De Controle Interno e todas
as Secretarias Municipais.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Transferência voluntária - o repasse de recursos correntes ou de capital para pessoa


jurídica de direito público ou privado sem fins lucrativos, a título de convênio, ou outros
instrumentos congêneres;
II - Convênio - acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de
dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como
partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou
304
indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, do Distrito
Federal ou municipal, direta ou indireta, consórcios públicos, ou ainda, entidades privadas
sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de
projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime
de mútua cooperação;
III - Termo de Cooperação – instrumento legal que tem por objeto a execução
descentralizada, em regime de mútua colaboração, de programas, projetos e/ou atividades
de interesse comum, que resulte no aprimoramento das ações de governo.
IV - Concedente – órgão ou entidade da administração pública federal ou estadual, direta ou
indireta, responsável pela transferência dos recursos financeiros e pela descentralização dos
créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio;
V - Convenente – órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de
qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com
a qual a administração pública federal ou estadual pactua a execução de programas,
projetos e atividades de interesse recíproco; também entendido como contratado no âmbito
do Contrato de Repasse;
VI - Interveniente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta de
qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar
consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;
VII - Executor – entidade pública ou privada sem fins lucrativos, recebedora dos recursos e
responsável direto pela execução do objeto do ato de transferência voluntária, formalizado
mediante convênio ou outro instrumento congênere;
VIII - Termo Aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação dos instrumentos
formais de repasse já celebrados, formalizado durante sua vigência, visando à alteração de
valores, prazos, objeto pactuado ou obrigações;
IX - Objeto - produto final do ato de transferência voluntária, formalizado mediante termo
de convênio ou outro instrumento congênere, definido de forma clara e analítica, observado
o respectivo programa de trabalho e suas finalidades;
X - Plano de Trabalho - peça integrante do ato de transferência voluntária, formalizado
mediante termo de convênio ou outro instrumento congênere, que especifica as razões para
celebração, descrição do objeto, metas e etapas a serem atingidas, plano de aplicação dos

305
recursos, cronograma de desembolso, prazos de execução e os critérios objetivos de
avaliação;
XI– Meta - parcela quantificável do objeto descrita no plano de trabalho;
XII - Etapa ou fase - divisão existente na execução de uma meta;
XIII - Projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado
com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade
técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos
e do prazo de execução;
XIV - Termo de referência - documento apresentado quando o objeto do convênio, contrato
de repasse ou termo de cooperação envolver aquisição de bens ou prestação de serviços,
que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração,
diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado da região
onde será executado o objeto, a definição dos métodos e o prazo de execução do objeto;
XV - Termo de cumprimento do objeto - documento emitido pelo Executor ou interveniente
definido no instrumento formal, constando o nome e a assinatura do profissional habilitado
a emiti-lo, matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o
trabalho de acompanhamento da aplicação de recursos correntes;
XVI - Termo de conclusão ou de recebimento definitivo da obra - documento
circunstanciado de que trata o art. 73, I, b, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, emitido
pelo Executor ou interveniente definido no instrumento formal, constando o nome e
assinatura do profissional habilitado a emiti-lo, matrícula funcional e ato da autoridade
competente que o designou para o trabalho de acompanhamento da aplicação dos recursos
capitais, liberados para obras e instalações, atestando, no prazo estabelecido, o recebimento
definitivo;
XVII - Termo de recebimento provisório da obra - documento circunstanciado de que trata
o art. 73, I, a, da Lei nº 8.666/1993, emitido pelo Executor ou interveniente definido no
instrumento formal, constando o nome e assinatura do profissional habilitado a emiti-lo,
matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de

306
acompanhamento da aplicação dos recursos capitais, liberados para obras e instalações,
atestando, no prazo estabelecido, o recebimento provisório;
XVIII - Entidade - pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, constituída e regular
na forma da lei, que participa da formalização do ato de transferência voluntária;
XIX – SICONV – Sistema de Convênios do Governo Federal;
XX – OBTV - Ordem Bancária de Transferências Voluntárias a minuta da ordem bancária de
pagamento de despesa do convênio, termo de parceria ou contrato de repasse encaminhada
virtualmente pelo SICONV ao Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI,
mediante autorização do Gestor Financeiro e do Ordenador de Despesa do convenente,
ambos previamente cadastrados no SICONV, para posterior envio, pelo próprio SIAFI, à
instituição bancária que efetuará o crédito na conta corrente do beneficiário final da
despesa;
XXI – SIGA – Sistema Integrado de Gestão Administrativa do Governo Estadual para
celebração de convênios.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. Compõe a base legal desta instrução normativa as seguintes legislações:
l – Portaria Interministerial nº 507/2011;
II - Instrução Normativa nº. 01/97 da Secretaria de Tesouro Nacional;
lll – Decreto Estadual nº 2.737 – R/2011;
lV – Decreto Federal nº 7.641/2011;
V – Lei 8666/93;
VI – Lei 4.320/1964;
VII – Lei Complementar nº 101/2004;
VIII – Lei 11.079/2004;
IX - Decreto Federal nº 6.170/2007.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES

307
Art. 5º. São responsabilidades da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento,
Secretaria Municipal de Administração e de Finanças como unidades responsáveis pela
Instrução Normativa:
I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada, orientando as demais secretarias e órgãos municipais e supervisionar sua
aplicação;
II - Promover discussões técnicas com as Secretarias Municipais e com a unidade
responsável pela coordenação de controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão.

Art. 6º. São responsabilidades das Unidades Administrativas como executoras da Instrução
Normativa:
I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e a participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º. Das responsabilidades da Controladoria e Contabilidade do Município:


I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle.
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes ao sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções

308
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS

Seção I
Da Formalização
Art. 8º. A Formalização do ato de transferência voluntária, mediante convênio, ajuste,
cooperação, acordo ou outro instrumento congênere será proposta ao Concedente,
mediante a apresentação do Plano de Trabalho, além dos seguintes documentos:
I - Ofício de encaminhamento do convenente;
II - Cópia do Documento de Identidade e do CPF do dirigente da entidade;
III - Cópia da Ata de Posse ou Ato de Designação do dirigente da entidade, cujo objeto
demonstre compatibilidade com o interesse público;
IV – Plano de Trabalho que justifiquem a formalização do ato de transferência voluntária,
mediante convênio, ajuste, cooperação, acordo ou outro instrumento congênere;
V - Descrição completa do objeto a ser executado;
VI - Descrição de metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;
VII - Etapas ou fases de execução do objeto, com previsão de início e fim;
VIII - Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo Concedente, e a
contrapartida financeira do Município, se for o caso, para cada projeto ou evento;
IX - Cronograma de desembolso;
X - Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel,
mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o ato
de transferência voluntária tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias em imóvel;
XI - Declaração emitida pelo Município, de que a entidade detém comprovadas e
satisfatórias condições técnicas de funcionamento, recursos humanos disponíveis para
consecução do seu objeto;
XII - Prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual, e com o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei;

309
XIII - Demonstração do exercício da Plena Competência Tributária, que se constitui no
cumprimento da obrigação de instituir, prever e arrecadar os impostos de competência
constitucional do Ente Federativo a que se vincula o convenente, conforme dispõe o
parágrafo único do art. 11 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovada
por meio de apresentação de declaração do chefe do executivo de que instituiu, previu e
arrecadou os impostos de competência constitucional, juntamente com o comprovante de
remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; com validade até 30 de abril do
exercício subsequente, para os Municípios, e até 31 de maio do exercício subsequente, para
os Estados e para o Distrito Federal;
XIV - Regularidade Previdenciária, constituída pela observância dos critérios e das regras
gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos
servidores públicos, cujo Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP é emitido pela
Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS do Ministério da Previdência Social - MPS,
em atendimento ao disposto no art. 7º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e no
Decreto nº 3.788, de 11 de abril de 2001, sendo válida no prazo e condições da respectiva
certidão;
XV - Regularidade quanto a Tributos e Contribuições Federais e à Dívida Ativa da União,
conforme dados da Certidão Conjunta de Débitos relativos a Tributos e Contribuições
Federais e à Dívida Ativa da União, fornecida pelos sistemas da Secretaria da Receita Federal
do Brasil - RFB e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, em atendimento ao
disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de
2000, e art. 27, inciso IV, art. 29 e art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo
válida no prazo e condições da respectiva certidão;
XVI - Regularidade quanto a Contribuições Previdenciárias, conforme dados da Certidão
Negativa de Débito (CND), fornecida pelo sistema da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
relativamente às contribuições previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a
terceiros, incluindo as inscrições em Dívida Ativa do INSS, em atendimento ao disposto no
art. 195, § 3º, da Constituição Federal, e art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a" da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, sendo válida no prazo e condições da
respectiva certidão;

310
XVII - Regularidade perante o Poder Público Federal, conforme consulta ao Cadastro
Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), cuja verificação da
existência de débitos perante os órgãos e entidades do Poder Público Federal atende ao
disposto no art. 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, sendo sua comprovação
verificada por meio da informação do cadastro mantido no Sistema de Informações do
Banco Central do Brasil - SISBACEN, do Banco Central do Brasil (BACEN), e de acordo com os
procedimentos da referida Lei;
XVIII - Regularidade quanto a Contribuições para o FGTS, conforme dados do Certificado de
Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS, fornecido pelo Sistema
de Controle da Caixa Econômica Federal (CAIXA), cuja comprovação de regularidade, quanto
ao depósito das parcelas devidas ao Fundo, atende ao disposto nos arts. 29, inciso IV, e 116
da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e art. 25, inciso IV da Lei Complementar nº 101, de
4 de maio de 2000, sendo válida no prazo e condições do respectivo certificado;
XIX - Regularidade quanto à Prestação de Contas de Recursos Federais Recebidos
Anteriormente, em atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a" da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, mediante consulta:
a) ao Subsistema TRANSFERÊNCIAS do Sistema de Administração Financeira do Governo
Federal - SIAFI, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), para os convênios firmados sob a
égide da Instrução Normativa STN nº 1, de 15 de janeiro de 1997;
b) ao SICONV, para aqueles firmados sob a égide da Portaria Interministerial MP/MF/MCT nº
127, de 2008, dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e do
Controle e Transparência, e sob a égide desta Portaria;
XX - Regularidade em relação à Adimplência Financeira em Empréstimos e Financiamentos
concedidos pela União, e administrados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em
atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a", da Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000, comprovada mediante informação de adimplência prestada pela STN;
XXI - Aplicação mínima de recursos na área da Educação, em atendimento ao disposto no
art. 212, da Constituição Federal, e no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "b", da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e que se constitui na aplicação anual, na
manutenção e desenvolvimento do ensino, do percentual mínimo de vinte e cinco por cento
da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, cujos

311
dados do exercício encerrado devem ser fornecidos pelo Ente Federativo ao Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para processamento pelo Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), com validade até a apresentação dos
dados de um novo exercício, limitado às datas de 30 de abril do exercício subsequente, para
Municípios, e de 31 de maio do exercício subsequente, para os Estados e para o Distrito
Federal, ou, na impossibilidade de verificação por meio desse sistema, apresentação de
certidão emitida pelo Tribunal de Contas competente;
XXII - Aplicação mínima de recursos na área da Saúde, em atendimento ao disposto no art.
198, § 2º, da Constituição Federal, no art. 77, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, e no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "b", da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000, e que se constitui na aplicação anual, em ações e serviços públicos de saúde,
dos percentuais mínimos da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, cujos dados do exercício encerrado devem ser fornecidos pelo Ente
Federativo ao Ministério da Saúde (MS), para processamento pelo Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), com validade até a apresentação dos dados
de um novo exercício, limitado às datas de 30 de abril do exercício subsequente, para
municípios, e 31 de maio do exercício subsequente, para Estados e Distrito Federal ou, na
impossibilidade de verificação por meio desse sistema, apresentação de certidão emitida
pelo Tribunal de Contas competente;
XXIII - Publicação do Relatório de Gestão Fiscal - RGF, no prazo de até 30 dias após o
encerramento de cada quadrimestre ou semestre, a ser apresentado a gestor de órgão ou
entidade concedente, ou ainda à Caixa Econômica Federal (CAIXA), na forma da lei, em
atendimento ao disposto nos Arts. 54, 55 e 63, inciso II, alínea "b", da Lei Complementar nº
101, de 4 de maio de 2000, com validade até a data-limite de publicação do Relatório
subsequente, verificada por meio de comprovação de publicação, podendo ser utilizados os
relatórios disponíveis no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação
(SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro Nacional
(STN), em regime de cooperação, de cada um dos Poderes e órgãos elencados no art. 20, da
Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, ou por meio de declaração do secretário de
finanças ou do secretário responsável pela divulgação de informações contábeis e fiscais
atestando a publicação dos titulares dos Poderes e órgãos, juntamente com o comprovante

312
de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada;
XXIV - Inexistência de vedação ao recebimento de transferência voluntária por
descumprimento dos seguintes limites, em atendimento ao disposto no art. 23, § 3º, e art.
25, inciso IV, alínea "c", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, mediante
análise das informações declaradas, de acordo com as orientações previstas no Manual de
Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional, nos Relatórios de Gestão Fiscal
(RGF), de cada um dos Poderes e órgãos elencados no art. 20 da Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000, disponíveis no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da
Federação (SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), em regime de cooperação, ou entregue pelo Ente Federativo, ou mediante a
declaração do secretário de finanças ou do secretário responsável pela divulgação de
informações contábeis e fiscais atestando o cumprimento pelos Poderes e órgãos,
juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de
Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; com
validade até a data de publicação do RGF subsequente:
a) limites de despesa total com pessoal; constante do Anexo I, do RGF;
b) limites das dívidas consolidada e mobiliária; constante do Anexo II, do RGF;
c) limite de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; constante do Anexo
IV, do RGF;
d) limite de inscrição em Restos a Pagar, aplicável para o último ano do mandato, constante
do Anexo VI, do RGF;
XXV - Encaminhamento das Contas Anuais (Demonstrativos Contábeis citados na Lei nº
4.320, de 17 de março de 1964), para a consolidação das contas dos Entes da Federação
relativas ao exercício anterior, em atendimento ao disposto no art. 51 da Lei Complementar
nº 101, de 4 de maio de 2000, cujo registro é procedido pela própria Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), com base no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação
(SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela STN, em regime de cooperação,
o que deverá ocorrer até as datas-limite de 30 de abril do exercício subsequente, para os
Municípios, e de 31 de maio, para Estados ou Distrito Federal, comprovada mediante
informação de adimplência prestada pela STN;

313
XXVl - Publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), no prazo de até
30 dias após o encerramento de cada bimestre, em atendimento ao disposto nos arts. 52 e
53 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ser apresentado a gestor de órgão
ou entidade concedente, ou ainda à Caixa Econômica Federal (CAIXA), na forma da lei, com
validade até a data-limite de publicação do relatório subsequente, podendo ser utilizado o
relatório disponível no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação
(SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro Nacional
(STN), em regime de cooperação, ou a declaração de publicação do secretário de finanças ou
do secretário responsável pela divulgação de informações contábeis e fiscais juntamente
com a remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada;
XXVII - Comprovação de que as Despesas de Caráter Continuado Derivadas do Conjunto das
Parcerias Público-Privadas já contratadas no ano anterior limitam-se a 3% (três por cento) da
receita corrente líquida do exercício e se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10
(dez) anos subsequentes limitam-se a 3% (três por cento) da receita corrente líquida
projetada para os respectivos exercícios, conforme disposto no art. 28, da Lei nº 11.079, de
30 de dezembro de 2004; comprovado por meio de análise do anexo XVII do Relatório
Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do 6º bimestre, de acordo com as orientações
previstas no Manual de Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), ou
por meio de declaração de regularidade quanto aos limites estabelecidos na Lei nº 11.079,
de 30 de dezembro de 2004, do chefe do executivo ou do secretário de finanças juntamente
com a remessa da declaração para o Tribunal de Contas competente por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada com validade até 30 de janeiro do ano
subsequente;
XXVIII - Comprovação da regularidade quanto ao Pagamento de Precatórios Judiciais,
segundo regramento aposto na alínea "b" do inciso IV do § 10 do art. 97 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, comprovado por meio de certificado emitido pelo
Cadastro de Inadimplentes do Conselho Nacional de Justiça (CEDIN), disponível na Internet,
ou por meio de declaração de regularidade quanto ao pagamento de precatórios judiciais do
chefe do executivo ou do secretário de finanças juntamente com a remessa da declaração

314
para o Tribunal de Justiça competente por meio de recibo do protocolo, aviso de
recebimento ou carta registrada;
XXIX - Comprovação de divulgação da execução orçamentária e financeira por meio
eletrônico de acesso ao público e de informações pormenorizadas relativas à receita e à
despesa em atendimento ao disposto no art. 73-C da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000, comprovado por meio de declaração de cumprimento, juntamente com a
remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada;
XXX - Inexistência de situação de vedação ao recebimento de transferências voluntárias nos
termos do art. 33, combinado com o inciso I do § 3º do art. 23, ambos da Lei Complementar
nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovado por meio de declaração de que não realizou
operação de crédito enquadrada no § 1º do art. 33 da Lei Complementar nº 101, de 2000,
juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de
Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada.
XXXI – Comprovante de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
XXXII – Extrato Bancário específico e zerado para convênios do Governo Estadual;
XXXIII – Termo de Licenciamento Ambiental, no caso de obras;
XXXIV– Para Convênios com as Secretarias do Estado, apresentar o Certificado de Registro
Cadastral de Convênios – CRCC emitido no Sistema Integrado de Gestão Administrativa –
SIGA da SEGER.

Art. 9º – As propostas de convênios com as Secretarias do Estado devem ser


obrigatoriamente cadastradas no Sistema Integrado de Gestão Administrativa – SIGA, sendo
necessário inserir todas as informações da fase de execução: processo licitatório,
pagamentos e prestação de conta.

Art. 10 – As propostas de convênios federais devem ser obrigatoriamente cadastradas no


Sistema de Convênios do Governo Federal – SICONV, sendo necessário inserir todas as
informações da fase de execução: processo licitatório, pagamentos e prestação de conta.
Considerando que os convênios firmados a partir de agosto de 2012, os pagamentos dos

315
mesmos devem ocorrer no próprio SICONV através da funcionalidade “OBTV – Ordem
Bancária e Transferência Voluntária”.

Art. 11 - O valor das propostas para celebração de convênios com administração pública
Federal deve ser no mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de
obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, este valor não
pode ser inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);
Parágrafo único - Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser
produzido ou adquirido e, no caso de obras ou serviços, o projeto básico, entendido como
tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com nível de
precisão adequado, a obra ou serviço objeto do ato de transferência voluntária, ou nele
envolvida, sua viabilidade técnica, custos, fases ou etapas e prazos e execução, devendo,
ainda, conter os elementos discriminados no inciso § 1º, do art. 116 da Lei nº 8.666/1993.

Art. 12. Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, o termo de convênio ou outro
instrumento congênere, conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I - Número do instrumento, em ordem sequencial;
II - Razão social, CNPJ e endereço da entidade que esteja firmando o instrumento, bem
como a respectiva natureza jurídica;
III - Nome completo, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o CPF
dos respectivos titulares das entidades partícipes do ato de transferência voluntária, ou
daqueles que estiverem atuando por delegação de competência;

Art. 13. Além das informações acima citadas, o ato de transferência voluntária deverá
conter, ainda, o seguinte:
I - O objeto e seus elementos característicos, com a descrição detalhada, objetiva, clara e
precisa do que se pretendem realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho,
que integrará o ato de transferência voluntária, em conformidade com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - O valor do repasse e da correspondente contrapartida, quando houver, depositados na
conta corrente específica de movimentação dos recursos, e a obrigação de cada um dos

316
partícipes, inclusive quanto ao pagamento de encargos sociais e da regularidade da obra,
quando tratar-se de execução de obras ou benfeitorias em imóvel;
III - A vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do
objeto e em função das metas estabelecidas. Se houver necessidade de aditamento de prazo
do convênio é responsabilidade do convenente solicitá-lo com antecedência mínima de 30
(Trinta) dias;
IV - A prerrogativa do Convenente de conservar a autoridade normativa e exercer o controle
e a fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade
pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a
evitar a descontinuidade do serviço;
V - A classificação econômica da despesa, de acordo com a classificação das despesas
orçamentárias, em conformidade ao ato normativo do Poder Executivo;
VI - A forma de liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante
do Plano de Trabalho;
VII - A obrigatoriedade da entidade convenente de apresentar relatórios da execução do
objeto do Convênio ao Concedente, bem como do dever de prestar contas dos recursos
recebidos, no prazo e forma estabelecidos no ato de transferência voluntária.
VIII - A definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou
extinção do instrumento e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos,
transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;
IX - A faculdade aos partícipes do ato de transferência voluntária para denunciá-lo ou
rescindi-lo, a qualquer tempo, imputando-se-lhes as responsabilidades das obrigações
decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-se-lhes, igualmente, os benefícios
adquiridos no mesmo período;
X - A obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos
da aplicação financeira à concedente, até a data de conclusão ou extinção do instrumento
de convênio ou similar;
XI - O compromisso do Convenente em restituir ao Concedente o valor transferido,
atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na
forma da legislação aplicável, nos seguintes casos:
a) Quando não for executado o objeto do ato de transferência voluntária;

317
b) Quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final;
c) Quando os recursos forem utilizados para finalidade diversa da estabelecida no ato de
transferência voluntária, formalizado mediante termo de convênio ou instrumento
congênere.
XII - A indicação, pelo Concedente, de que os recursos para atender às despesas em
exercícios futuros, no caso de investimento e despesas decorrentes, estão consignados no
plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que,
anualmente, constarão do orçamento durante o prazo de sua execução;
XIII - As obrigações das partes constantes do ato de transferência voluntária;
XIV - A garantia do livre acesso dos membros da Diretoria de Contratos e Convênios do
Concedente, além dos servidores do Tribunal de Contas, a qualquer tempo a todos os atos e
fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão
de fiscalização ou auditoria;
XV - A exigência de que os recursos sejam movimentados em conta bancária específica, em
instituição financeira oficial, devendo os saldos, enquanto não utilizados, aplicados
conforme dispõe a Instrução Normativa 01/97 – Secretaria do Tesouro Nacional;
XVI - A observância, quanto à obrigatoriedade de licitação obedecendo a legislação vigente.

Seção II
Da Assinatura e Publicidade
Art. 14. Assinarão o ato de transferência, obrigatoriamente, todos os partícipes, duas
testemunhas devidamente qualificadas, inclusive o interveniente, se houver.
Páragrafo Único – Os Convênios Federais na forma de Contrato de Repasse serão firmados,
acompanhados e executados sob a fiscalização da Instituição Mandatária do Governo
Federal - Caixa Econômica Federal.

Art. 15. A eficácia do ato e seus aditivos, independentemente de seu valor, fica condicionada
à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial, que será providenciada pelo Concedente
no prazo de 20 (vinte) dias contados de sua assinatura, contendo os seguintes elementos:
I - Espécie, número do instrumento, número e ano do processo;
II - Identificação dos partícipes e respectivo número de inscrição no CNPJ/MF;

318
III - O objeto;
IV- Valor do instrumento especificando o montante a ser repassado pelo concedente e o
valor da contrapartida do Convenente, quando houver;
V - Indicação da classificação orçamentária funcional programática (Unidade Orçamentária,
Programa, Projeto/Atividade, Natureza de Despesa), fonte de recursos, número e data da
Nota de Empenho, por onde correrão as despesas pela concedente;
VI - Data de assinatura do instrumento e prazo de vigência.

Art. 16. Depois de colhidas todas as assinaturas, o Concedente providenciará o lançamento


do Termo de Convênio no sistema SIGA para convênios com o Governo Estadual ou no
SICONV para os convênios celebrados com o Governo Federal.

Seção III
Da Liberação dos Recursos
Art. 17. A liberação dos recursos financeiros obedecerá ao cronograma de desembolso
previsto no Plano de Trabalho de que trata o art. 3º, X, desta Instrução Normativa, e guardar
consonância com as fases ou etapas de execução do objeto do ato de transferência
voluntária.

Art. 18. Os recursos dos Convênios Estaduais com previsão de desembolso em 03 (Três)
parcelas serão liberados:
l – a primeira parcela após assinatura e publicação do Termo de Convênio:
ll – a segunda parcela após apresentação da documentação do processo licitatório,
acompanhada da ordem de serviço;
lll – a terceira parcela, após apresentação da prestação de conta parcial referente a primeira
parcela dos recursos.

Art. 19. Os convênios Federais com valor inferior a R$ 750.000,00 (Setecentos e cinquenta
mil reais) serão liberados de acordo com o cronograma de desembolso e em no máximo três
parcelas de valores correspondentes a 50% (cinquenta por cento), 30% (trinta por cento) e
20% (vinte por cento) do valor de repasse da União, respectivamente;

319
Art. 20. A concedente de convênios federais somente poderá autorizar o início de execução
do objeto contratado após a liberação dos recursos referentes à primeira parcela de repasse
da União, sendo 50% (cinquenta por cento) conforme Art. 19º desta IN.
Parágrafo único - Cabe expressamente à entidade convenente requerer o repasse das
parcelas do Convênio, acompanhado da prestação de conta parcial, para análise do
Concedente.

Art. 21. No caso de irregularidades e descumprimento pelo convenente das condições


estabelecidas no Convênio, o Concedente, por intermédio de suas unidades gestoras,
suspenderá a liberação das parcelas previstas, bem como determinará a suspensão do
desbloqueio dos valores da conta vinculada do Convênio, até a regularização da pendência.

Art. 22. Os recursos transferidos serão mantidos pelo Convenente em instituição financeira
oficial, em conta bancária específica, somente sendo permitida movimentação oriunda da
execução do Convênio, cujas despesas deverão estar previstas no Plano de Trabalho, ser
comprovadas através de documento fiscal correspondente, com pagamento por meio de
ordem bancária ou transferência eletrônica ao credor, ou ainda para aplicação no mercado
financeiro;
Parágrafo único. Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, deverão ser
obrigatoriamente aplicados em caderneta de poupança, se a previsão de seu uso for igual ou
superior a um mês, e em fundo de aplicação financeira de curto prazo.

Seção IV
Da Execução
Art. 23. O objeto do Convênio deverá ser executado de acordo com o prazo previsto no
Plano de Trabalho e em função das metas estabelecidas.

Art. 24. A execução do objeto deverá ser executada conforme pactuado no termo de
Convênio.

320
Art. 25. A realização ou pagamento de despesas devem ocorrer na vigência do Convênio.

Seção V
Da Prestação de Contas
Art. 26. É a documentação apresentada para comprovar a execução de uma parcela recebida
ou dos recursos recebidos durante a execução do objeto do convênio.
Art. 27. O Convenente, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará sujeito a
apresentar ao Concedente a prestação de contas do total dos recursos recebidos, da
respectiva contrapartida e da aplicação financeira, se for o caso, nos prazos legais, sendo 30
(Trinta) dias para devolução do saldo e 60 (Sessenta) dias após vencimento da vigência do
convênio para apresentar a prestação de conta final.

Art. 28. A prestação de contas será composta da seguinte documentação:


a) Ofício de encaminhamento;
b) Cópia do Plano de Trabalho;
c) Cópia do Termo de Convênio;
d) Cópia da publicação do edital;
e) Cópia da proposta vencedora;
f) Cópia da Ata do certame;
g) Cópia do Termo de Homologação e respectiva publicação;
h) Cópia do Contrato e respectiva publicação;
i) Cópia da Ordem de Serviço;
j) Relatório de execução físico-financeiro;
k) Demonstrativo de Execução da Receita e da Despesa;
l) Relação de pagamentos (nome do fornecedor, número do documento, CNPJ, nota fiscal,
valor, data e número do cheque);
m) Relação de bens adquiridos/construídos, quando for o caso;
n) Relatório de Cumprimento do objeto;
o) Cópia do termo de aceitação definitiva da obra ou serviço de engenharia, quando for o
caso de obras, atestado pelo engenheiro responsável;
p) Cópia de boletins de medições, no caso de obras, atestadas pelo engenheiro responsável;

321
q) ART de execução e fiscalização, no caso de obras, devidamente assinadas pelo Técnico
responsável;
r) Cópia de Notas Fiscais devidamente atestadas sob carimbo do responsável e respectivos
comprovantes de pagamentos;
s) Extratos bancários de conta corrente e aplicação financeira do período da movimentação
financeira;
t) Declaração do Administrador de Notificação aos Partidos Políticos, Sindicatos e Entidades
acerca de liberação de recursos de Convênios do Governo Federal;
u) Termo de Compromisso, por meio do qual Município será obrigado a manter os
documentos relacionados ao convênio ou contrato de repasse pelo prazo de dez anos,
contado da data em que for aprovada a prestação de contas, para contratos assinados após
29/05/2008. Sendo que, para CT firmado a partir de 22/12/2009, os documentos da
Prestação de Contas ou Tomada de Contas devem ficar arquivados por vinte anos a partir da
aprovação ou instauração.
v) Comprovante de devolução de saldo;
x) Relação de treinados ou capacitados (quando for o caso).
Parágrafo único - As notas fiscais de despesa devem conter obrigatoriamente em seu corpo,
o número do convênio.

Art. 29. A prestação de contas final será apresentada à unidade concedente em até 60
(sessenta) dias após o vencimento do prazo previsto do convênio.

Art. 30. Para os Convênios Estaduais, no caso de obras, com cronograma de desembolso em
três parcelas, o Concedente faz a liberação da primeira parcela após a assinatura do
convênio, a segunda com a comprovação do início dos serviços, no qual o município deve
encaminhar cópia do Processo Licitatório e respectiva ordem de serviço, e a terceira parcela
fica condicionada a sua liberação após apresentação da prestação de conta parcial referente
a primeira parcela dos recursos. Para os convênios com cronograma de desembolso em
quatro parcelas, o Município deve apresentar a prestação de conta parcial da segunda para
liberação da quarta parcela.

322
Art. 31. Para os Convênios Federais, cujo valor seja inferior a R$ 750.000,00 (setecentos e
cinquenta mil reais), a liberação dos recursos pela concedente na conta do contrato, será de
acordo com o cronograma de desembolso e em no máximo três parcelas de valores
correspondentes a 50% (cinqüenta por cento), 30% (trinta por cento) e 20% (vinte por cento)
do valor de repasse da União, respectivamente, devendo o Convenente apresentar a
prestação de conta parcial para comprovar a execução física acumulada de 50%, 80% e 100%
para liberação das parcelas.

Art. 32. O processo de prestação de contas deverá ser encaminhado ao Concedente para
análise:
l - via SICONV - para os convênios firmados no âmbito federal a partir do ano de 2009;
ll - via SIGA – para os convênios firmados no âmbito estadual a partir do ano de 2012.

Art. 33. Aprovada a prestação de contas, o Concedente emite um Parecer favorável e


encaminha ao Município.
§ 1º - Constatada irregularidade da prestação de contas, o Concedente encaminhará ofício
com os apontamentos para o Convenente, dando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para sanar a
irregularidade, ou devolver os recursos, inclusive os da contrapartida e rendimentos de
aplicação financeira.
§ 2º - Decorrido o prazo da notificação, sem que a irregularidade tenha sido sanada,
acarretará o lançamento do Convenente como inadimplente, e automaticamente impedirá
de firmar novos convênios até que sejam sanadas todas as pendências.

Seção VI
Das Vedações
Art. 34. É vedado a qualquer Órgão ou Entidade da Administração Pública Federal, Estadual
ou Municipal:
I - Celebrar Convênios para transferência de recursos a Órgãos, a Entidades públicas e
privadas, ou a pessoas físicas que estejam em mora com a administração pública ou
inadimplente com outros convênios;

323
II - Celebrar Convênios para o mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações
complementares, devendo ficar consignado que cada parcela se limitará à execução do
objeto do respectivo Convênio.

Art. 35. É vedada a celebração de convênios com administração pública Federal cujo valor
seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de
engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência
da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);

Art. 36. É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, no instrumento de Convênio, sob pena
de nulidade do ato e responsabilização do agente que der causa, de cláusulas ou condições
que prevejam ou permitam:
I - A realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;
II - O pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de
remuneração adicional a servidor que pertença aos quadros de Órgão ou de Entidades da
Administração Pública Municipal, Estadual ou Federal, que esteja lotado ou em exercício em
qualquer dos entes partícipes;
III – A alteração do objeto pactuado no Convênio sem a aprovação do Concedente;
IV - A utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo
instrumento, ainda que em caráter de emergência;
V - A realização ou pagamento de despesas em data posterior ou anterior à sua vigência;
VI - A atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;
VII - A realização de despesas com taxas bancárias;
VIII - A realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo
ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Art. 37. O Convenente se estiver inadimplente perante a União e o Estado, fica impedido de
celebrar convênios, até que sejam sanadas todas as pendências.

CAPÍTULO VII

324
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 38. Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos:
I - Cuja execução de um programa, projeto ou atividade, não envolva a transferência de
recursos entre os partícipes, devendo o Termo de Cooperação ser o instrumento
preferencialmente utilizado nestes casos;
II - Celebrados anteriormente a data de sua publicação, devendo ser observadas, neste caso,
as prescrições normativas vigentes à época de sua celebração;

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 39. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,
legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação, bem como de manter
o processo de melhoria contínua.

Art. 40. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 24 de setembro de 2015.

MARISTELA SANTOS DE MATOS ARSARI


Representante do Sistema de Convênios

WILLIAN CONSTANTINO BASSANI


Secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal de Sooretama ES

325
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

9. SISTEMA DE EDUCAÇÃO

SOORETAMA ES
2017

326
9.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC 001/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC Nº 001/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 76/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal De Educação

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Estabelecer padrões para os procedimentos que envolvam a Gerência e Controle da
Alimentação Escolar: elaboração do cardápio, aquisição dos gêneros alimentícios,
recebimento, distribuição e prestação de contas, a fim de oferecer ao educando um
cardápio nutritivo e sadio, contribuindo para um melhor rendimento escolar.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Educação, especificamente a Alimentação
Escolar, bem como todos os estabelecimentos de ensino municipais, o setor de compras e
licitações desta entidade executora, o conselho municipal de alimentação escolar, os
fornecedores de gêneros alimentícios contratados.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:

I - Alimentação Escolar: Entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no


ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo.
II – Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): O Programa Nacional de
Alimentação Es c o l a r tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento
biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares
327
saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de
refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.
III – Gêneros Alimentícios Básicos: São aqueles indispensáveis à promoção de uma
alimentação saudável.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente instrução normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Educação no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal/1988; a Lei Municipal 718/2013 (que institui o Sistema de Controle Interno do
Município de Sooretama); Lei Complementar 101/2000 (Responsabilidade Fiscal); Resolução
TCEES nº 227/2011 (alterada pela Resolução nº 257/2013). E, ainda, Resolução FNDE nº
38/2009; Resolução RDC nº 216/2004 da ANVISA; Portaria SEDU nº 110-R/2012, e demais
legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades do Departamento de Alimentação Escolar:
I - Elaborar e acompanhar as prestações de contas dos recursos do PNAE;
II - A prestação de contas deve ser constituída de demonstrativo sintético anual da execução
físico-financeira e de todos os documentos que comprovem a execução do PNAE, tais como:
notas fiscais de compras, faturas, recibos, extratos bancários, etc., bem como, o relatório
anual de gestão;
III - A prestação de contas deverá ser encaminhada ao Conselho de Alimentação Escolar
“CAE”;
IV - Após análise, o CAE emitirá parecer conclusivo sobre a aprovação ou não da prestação
de contas;
V - O CAE deve encaminhar o Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico e Financeiro
ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação “FNDE”, até o dia 31 de março, do ano
seguinte ao exercício financeiro.

328
Art. 6º São responsabilidades do Coordenador da Alimentação Escolar:
I - Emitir e enviar o quantitativo dos gêneros alimentícios ao setor de compras para
autorização de fornecimento;
II - Realizar mensalmente balancete para envio ao setor de contabilidade da prefeitura;
III - Assinar todas as notas fiscais para serem enviadas ao setor de contabilidade;
IV - Organizar e controlar o almoxarifado, realizando distribuição de alimentos para as
unidades de Ensino, nos termos das normas e procedimentos aprovados;
V - Coordenar e controlar o gasto anual, lançamento de notas fiscais e guias de mercadorias;
VI - Solicitar a gerência a abertura de processo para aquisição de gêneros alimentícios e
outros materiais necessários para o funcionamento do setor;
VII - Realizar anualmente o inventário do depósito da alimentação escolar.

Art. 7º São responsabilidades das Nutricionistas da Alimentação Escolar:


I - planejar, coordenar e supervisionar todas as atividades relacionadas à alimentação
escolar nas unidades escolares;
II - planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, armazenamento,
produção e distribuição dos alimentos, zelando pela qualidade e conservação dos produtos,
observadas sempre as boas práticas higiênicas e sanitárias;
III - com base nos cardápios e número de alunos, planejar lista de compras de alimentos para
o processo licitatório, por período determinado, observando as quantidades necessárias ao
atendimento às unidades escolares;
IV - elaborar relatório qualitativo e quantitativo acerca da alimentação escolar servida nas
unidades escolares, incluindo possíveis ocorrências positivas ou negativas que devam ser de
conhecimento da Secretaria de Educação e da Controladoria Interna de Governo do
Município de Sooretama, ES;
V - O relatório deverá ser elaborado por unidade escolar e conter informações relativas a:
a) Qualidade da alimentação produzida em cada unidade escolar;
b) Organização da área;
c) Limpeza e higiene do ambiente, dos equipamentos e utensílios;
d) Higiene pessoal das merendeiras;

329
e) Cumprimento do Cardápio;
f) Estado de conservação dos utensílios;
g) Estado de conservação e funcionamento dos equipamentos e eletrodomésticos utilizados
na merenda;
VI - efetuar visitas regulares às unidades escolares através de cronograma;
VII - Realizar capacitação às merendeiras abordando assuntos relacionados às boas práticas
de manipulação dos alimentos;
VIII - Implantar manual de Práticas Saudáveis e livro de receita nas cozinhas das unidades
escolares;
IX - informar a Secretaria das irregularidades ou ocorrências relevantes que envolvam a
gestão do programa de alimentação escolar nas diversas unidades do município;
X - Realizar o controle de estoque dos gêneros alimentícios para determinar a quantidade
dos gêneros alimentícios que deverá ser adquirida;
XI - Emitir e enviar lista de compras de gêneros alimentícios, com as quantidades
previamente determinadas para o fornecedor;
XII – Rejeitar e solicitar a troca dos gêneros alimentícios que, no ato da entrega não estejam
de acordo com o especificado no contrato vigente;
XIII – Observar as condições do veículo usado para transportar os alimentos que deve
apresentar boas condições higiênico-sanitárias segundo a legislação vigente;(fornecedor)
XIV – Conferir os produtos, por amostragem, para verificar se há algum produto danificado;
XV – Conferir as datas de validade, atentando para a proximidade do vencimento;
XVI – Observar as características sensoriais dos alimentos: odor, cor, textura, temperatura e
aspecto geral;
XVII – Verificar a condição de temperatura dos alimentos;
XVIII - Contribuir na elaboração e revisão das normas reguladoras próprias da área de
alimentação e nutrição;
XIX - Comunicar os responsáveis legais e, no caso de inércia destes, a autoridade
competente, quando da existência de condições do Programa de Alimentação Escolar
impeditivas de boa prática profissional ou que sejam prejudiciais à saúde e à vida da
coletividade;
XX - interagir com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) no exercício de suas atividades.

330
Art. 8º São responsabilidades do Conselho de Alimentação Escolar:
I - Acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à alimentação escolar;
II - Zelar pela qualidade dos alimentos, em especial quanto às condições higiênicas, bem
como à aceitabilidade dos cardápios oferecidos;
III - Receber o Relatório anual de Gestão do PNAE e emitir parecer conclusivo acerca da
aprovação ou não da execução do Programa;
IV - encaminhar o Demonstrativo sintético ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação, até o dia 31 de março, do ano seguinte ao exercício financeiro.
V - Divulgar o recebimento e o valor dos recursos do Programa Nacional de Alimentação
Escolar junto à entidade executora;
VI - receber, analisar e votar, a cada ano, o Plano de Ação do PNAE apresentado pela
Unidade Executora;
VII - Acompanhar e cuidar para que a qualidade dos alimentos seja mantida, desde a
compra, o armazenamento, até a distribuição, zelando para que sejam observadas boas
práticas higiênicas e sanitárias;
IX - comunicar a secretaria da educação, quando houver problemas com os alimentos, como
perda de validade, deterioração, desvio e furtos, para que a mesma tome as devidas
providências.

Art. 9º O Conselho de Alimentação Escolar deve atuar com a seguinte formação:


01 (um) membro representante do poder executivo - indicado pelo Poder
Executivo;
02 (dois) representantes das entidades de trabalhadores da educação e de
discentes, indicados pelo respectivo órgão de representação, a serem escolhidos por meio
de assembleia específica;
02 (dois) membros representantes dos pais de alunos - Indicados pelos conselhos
escolares, associações de pais e mestres ou entidades similares;
02 (dois) membros representantes da sociedade civil - Escolhidos em assembleia
específica para tal fim.

331
OBSERVAÇÃO: Cada membro titular do CAE terá um suplente do mesmo segmento
representado.

Art. 10 São responsabilidades dos Auxiliares de Serviços Operacionais:


I - Executar as tarefas manuais simples e as que exijam esforço físico – higienização dos
equipamentos de serviço (caixa plástica, caixa de inox entre outros);
II - Carregar e descarregar os produtos da alimentação escolar;
III - Receber e acatar as orientações e exigências estabelecidas pela nutricionista responsável
pela alimentação escolar;
IV - Participar das reuniões e formação realizadas pela Coordenação de Alimentação Escolar;
V - Cumprir horário de trabalho estabelecido pela Secretaria de Educação;
VI - Cumprir o que determina o Manual de Práticas Saudáveis;
VII - Receber notificação, advertência ou penalidades administrativas no caso de
descumprimento das normas que regem o Manual de Práticas Saudáveis do manipulador de
alimentos e das instruções normativas aqui estabelecidas pela Controladoria Interna de
Governo do Município de Sooretama – ES.

Art. 11 Compete aos fornecedores dos gêneros alimentícios:


I - Receber a Autorização do Setor responsável da prefeitura municipal para a entrega dos
gêneros;
II - Cumprir o cronograma de entrega dos gêneros alimentícios solicitados pela Secretaria
Municipal de Educação, obedecendo a data de entrega e a quantidade determinada;
III - Realizar a troca de produtos quando não atenderem as especificações técnicas firmadas
no contrato quanto à qualidade, marca e peso;
IV - Entregar os gêneros alimentícios de acordo com os cronogramas e as especificações
técnicas estabelecidas no edital de licitação e firmadas no contrato de fornecimento;
V - Observar as condições do veículo usado para transportar os alimentos que deve
apresentar boas condições higiênico-sanitárias segundo a legislação vigente;
VI - Emitir nota fiscal e coletar assinaturas do responsável pelo recebimento atestando o
recebimento dos gêneros alimentícios;

332
VII - Cumprir todos os requisitos estabelecidos no contrato sob pena de notificação e outras
penalidades;
VIII - Os veículos destinados para o transporte dos alimentos devem atender à Legislação
específica para cada tipo de alimento;
IX – Fornecer os produtos segundo a especificação do edital vigente.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Das disposições iniciais
Art. 12 São princípios do Programa de Alimentação Escolar:
I - o direito humano à alimentação adequada, visando garantir a segurança alimentar e
nutricional dos alunos;
II - a universalidade do atendimento da alimentação escolar gratuita, a qual consiste na
atenção aos alunos matriculados na rede pública de educação básica;
III - a equidade, que compreende o direito constitucional à alimentação escolar, com vistas à
garantia do acesso ao alimento de forma igualitária;
IV - a sustentabilidade e a continuidade, que visam ao acesso regular e permanente à
alimentação saudável e adequada;
V - o respeito aos hábitos alimentares, considerados como tais, as práticas tradicionais que
fazem parte da cultura e da preferência alimentar local saudável;
VI - o compartilhamento da responsabilidade pela oferta da alimentação escolar e das ações
de educação alimentar e nutricionais entre os entes federados, conforme disposto no art.
208 da Constituição Federal;
VII - a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações
realizadas no município para garantir a execução do Programa.

Art. 13 São diretrizes do Programa de Alimentação Escolar:


I - o emprego da alimentação saudável e adequada, que compreende o uso de alimentos
variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis,
contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do

333
rendimento escolar, em conformidade com a faixa etária, o sexo, a atividade física e o
estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
II - o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros
alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura
familiar e pelos empreendedores familiares.

Art. 14 Dos Objetivos e dos Usuários do Programa de Alimentação Escolar:


I - O PAE - Programa de Alimentação Escolar tem por objetivo contribuir para o crescimento
e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de
práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e
nutricionais e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o
período letivo;
II - Serão atendidos pelo PAE - Programa de Alimentação Escolar, os alunos matriculados na
educação básica da rede municipal, inclusive as escolas do campo, em conformidade com o
censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento.

Seção II
Das Disposições Gerais
Art. 15 Na aquisição de Gêneros Alimentícios serão observados os seguintes procedimentos:
I - A aquisição dos produtos será realizada por meio de licitação na modalidade “Pregão
Presencial”, para Registro de Preços para contratação de empresa para fornecimento de
gêneros alimentícios, com amostragem, conforme Processo devidamente aprovada pelo
Prefeito;
II - O Pregão e o Registro de Preços serão realizados pelo Pregoeiro Oficial da Prefeitura e
Equipe de Apoio;
III - Todos os procedimentos serão regidos pela Lei n°10.520, de 17 de julho de 2002, e
subsidiariamente pelo Decreto n°1.790, de 07 de julho de 2005, pela Lei Federal n°8.666/93,
Lei Complementar n°123/06, demais normas pertinentes e pelas condições estabelecidas em
edital;
IV - Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo
30% deverá ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura

334
familiar e do empreendedor familiar rural ou suas organizações, priorizando os
assentamentos da reforma agrária. Esta aquisição dispensa o procedimentos licitatório,
desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes com o mercado local, e que os
alimentos atendam as exigências dos controles de qualidade estabelecidas pelas normas que
regulamentam a matéria conforme a Lei nº. 11.947/2009.

Art. 16 Para um bom Planejamento da Alimentação Escolar, os cardápios devem ser


elaborados pela nutricionista responsável, com a utilização de gêneros alimentícios básicos,
respeitando às referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da
localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região e na
alimentação saudável e adequada, nos termos seguintes:
I - a elaboração dos cardápios deverá levar em conta os hábitos alimentares da região;
II - dentre os produtos básicos deve-se priorizar os produtos in natura e os semielaborados;
III - os cardápios da alimentação escolar devem ser elaborados de forma a suprir, pelo
menos 20% das necessidades diárias dos alunos matriculados na educação básica, em
período parcial;
IV - o cardápio da alimentação escolar deverá suprir 70% das necessidades diárias dos alunos
quando da permanência na escola em período integral;
V - Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, três porções de frutas e hortaliças por
semana nas refeições ofertadas;
VI - os cardápios deverão conter alimentos variados, seguros, contribuindo para o
crescimento e desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar;
VII - quando forem introduzidos novos alimentos nos cardápios de merenda escolar, estes
precisam ser testados antes pelo grau de aceitabilidade dos alunos e segundo padrões
técnicos, científicos e sensoriais reconhecidos e com índice não inferior a 90%;
VIII – É proibida para as bebidas com baixo teor nutricional tais como refrigerantes,
refrescos artificiais e outras bebidas similares;
IX – É restrita para os alimentos – enlatados, embutidos, doces, alimentos compostos,
preparações semi-prontas para o consumo ou alimentos concentrados – com quantidade
elevada de sódio ou gordura saturada;

335
X – O Cardápio é de competência exclusiva da nutricionista, que possui total liberdade para
alterá-lo quando necessário.

Seção II
Dos envolvidos com a Alimentação Escolar
(No desempenho das atribuições da Secretaria de Educação, cada servidor tem papel
essencial no manejo da alimentação escolar).

Art. 17 Caberá às cozinheiras/merendeiras:


I - manter os cuidados habituais de higiene diária como tomar banho, escovar os dentes, as
unhas sempre curtas e limpas, cabelos presos e roupas limpas;
II - vestir-se adequadamente, com roupas limpas e utilizando touca;
III - retirar bijuterias e evitar usar perfumes e desodorantes com cheiro forte, durante o
preparo das refeições;
IV - evitar coçar a cabeça, ou passar dedos nas orelhas, no nariz e na boca, ou tossir e
espirrar próximo aos alimentos, além de não fumar ou mascar goma;
V - cuidar bem da própria saúde fazendo exames periódicos e em caso de machucados,
mantê-los sempre bem limpos e protegidos;
VI - Seguir o Manual de Práticas Saudáveis;
VII - lavar bem as mãos com sabonete líquido anticéptico nas seguintes situações:
a) Antes de iniciar o trabalho e após interromper o trabalho para qualquer outra
atividade;
b) Após usar os sanitários;
c) Após manipular lixeiras, dinheiro ou outros objetos de fora da cozinha;
d) Depois de pentear os cabelos;
e) Depois de tossir ou espirrar;
f) Após manipular alimentos crus e começar a manipular alimentos cozidos.
VIII - Ao receber os gêneros alimentícios, a Cozinheira/Merendeira deverá verificar os
seguintes itens:
a) Conferir os produtos um a um, para verificar se há algum produto danificado;
b) Conferir as datas de validade, atentando para a proximidade do vencimento;

336
c) Rejeitar e solicitar a troca dos gêneros alimentícios que, no ato da entrega não
estejam de acordo com o especificado na tabela de entrega de alimentação escolar;
d) Confeccionar Mapa de alimentos (quantidade de produtos X gastos);
e) Preparar os alimentos utilizando todos os ingredientes necessários e disponíveis
de acordo com o cardápio do dia;
f) Separar os utensílios necessários para a distribuição da alimentação;
g) Organizar o local das refeições;
h) Participar das formações de merendeira;
i) Receber e acatar as orientações e exigências estabelecidas pelas nutricionistas
responsáveis técnicas;
j) Tratar os alunos com respeito e cortesia;
k) Observar e cumprir rigorosamente o horário de servir a alimentação;
l) Reservar um espaço específico para que os alunos depositem os pratos talheres
e copos usados, de preferência separando cada peça em um recipiente diferente;
m) Organizar a forma de distribuição da alimentação a fim de facilitar o trabalho e
evitar transtornos e acidentes;
n) Distribuir a alimentação com delicadeza, interagindo com os alunos e
esclarecendo sobre os alimentos servidos e os bons hábitos alimentares;
o) Depois de distribuir a alimentação e fazer a limpeza dos utensílios e do
ambiente, fazer o controle dos alimentos e das quantidades que foram utilizadas;
p) Manter os alimentos prontos aquecidos à 60°c até serem consumidos pelos
alunos.

Art. 18 Cabe aos demais servidores envolvidos com alimentação escolar:


I - Preparar os cardápios utilizando todos os ingredientes necessários e disponíveis para a
boa aceitação da preparação pelos alunos;
II - Separar os utensílios necessários para a distribuição da merenda;
III - Organizar o local das refeições;
IV - Tratar os alunos com respeito e cortesia;
V - Observar e cumprir rigorosamente o horário de servir a merenda;

337
VI - Reservar um espaço específico para que os alunos depositem os pratos, talheres e copos
usados, de preferência separando cada peça em um recipiente diferente;
VII - Organizar a forma de distribuição da merenda a fim de facilitar o trabalho e evitar
transtornos e acidentes;
VIII - Distribuir a merenda com delicadeza, interagindo com os alunos e esclarecendo-os
sobre os alimentos servidos e os bons hábitos alimentares;
IX - Depois de distribuir a merenda e fazer a limpeza dos utensílios e do ambiente, fazer o
controle dos alimentos e das quantidades que foram utilizadas;
X - Manter os alimentos prontos aquecidos a 60°C até serem consumidos pelos alunos;
XI - Receber e acatar as orientações e exigências estabelecidas pela nutricionista responsável
pela alimentação escolar;
XII - Participar das reuniões e capacitações realizadas pela Coordenação de Alimentação
Escolar;
XIII - Cumprir horário de trabalho estabelecido pela Secretaria de Educação;
XIV - Cumprir o que determina o Manual de Boas práticas;
XV - Receber notificação, advertência ou penalidades administrativas no caso de
descumprimento das normas que regem o Manual de Boas Práticas do manipulador de
alimentos e das instruções normativas aqui estabelecidas pela Controladoria Interna de
Governo do Município de Sooretama - ES.

Seção III
Da Estrutura física das Unidades de Alimentação
Art. 19 As cozinhas das unidades escolares devem apresentar as seguintes características:
I - As características físicas do local devem ser:
a) Pisos: impermeável, antiderrapante e de fácil limpeza. Com inclinação suficiente para
direcionar a água da higienização aos ralos. Estes ralos deverão ser sifonados para impedir a
entrada de roedores.
b) Paredes: em azulejos de cor clara. Impermeável. Sem rachaduras, sem
descascamento e sem umidade.
c) Portas: lisas, impermeáveis, com proteção de telas contra insetos, pássaros e
roedores.

338
d) Janelas: localizadas na parte superior das paredes, providas de vidros e com proteção
de telas contra insetos, pássaros e roedores.
e) Forro e teto: lisos, de cores claras, resistentes ao fogo, duráveis e arredondados em
todas as junções com as paredes.
II - a cozinha, onde se prepara a alimentação, deve ser um local afastado dos banheiros e
vestiários da escola, bem como de lugares de grande circulação de pessoas.
III - a área externa da cozinha, próxima a área de estocagem dos alimentos, deve possuir
espaço adequado para a recepção dos alimentos, para uso exclusivo de manipuladores de
alimentos, provido de tanque com duas cubas, dotado de piso impermeável, antiderrapante
e de fácil limpeza e com azulejos nas paredes;
IV - todas as cozinhas devem ter área específica de armazenamento dos alimentos
(despensa), com boa iluminação e ventilação adequada, janelas e aberturas teladas, piso em
material lavável e resistente;
V - todas as cozinhas devem possuir estrados para evitar que determinados produtos sejam
armazenados diretamente no chão;
VI - as unidades de educação infantil devem possuir área específica para refeitório, com
ventilação e iluminação adequadas, com mesas e cadeiras em quantidade suficiente e que
atenda a demanda;
VII - todas as cozinhas devem possuir mesas e bancadas de apoio em material liso,
impermeável e resistente (inox ou granito);
VIII - as cozinhas devem dispor de um lavatório exclusivo para a higienização das mãos dos
manipuladores, com sabonete líquido inodoro anti-séptico e suporte com papel toalha não
reciclável para secagem das mãos;
IX – O manipulador deverá ter banheiro exclusivo com armário, chuveiro e vaso sanitário;
X - as cozinhas devem contar com um sistema de exaustão com coifa para garantir a
renovação do ar e a manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça, partículas em
suspensão, condensação de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade
higiênico-sanitária do alimento;
XI - os equipamentos e móveis das cozinhas das escolas devem ser em tamanho e número
suficiente para atender a demanda de alunos da unidade escolar. São considerados
equipamentos básicos para uma cozinha industrial:

339
• Fogão industrial;
• Geladeira;
• Freezer horizontal;
• Bancada ou mesa de apoio com superfície em inox ou granito;
• Liquidificador industrial;
• Batedeira planetária;
• Forno elétrico ou a gás;
• Pia em granito ou inox e cubas em inox;
• Utensílios de polietileno ou inox;
• Lixeira de pedal;
• Equipamentos de segurança (touca, avental, luvas de segurança...)
XII – A área das cozinhas (área de manipulação, distribuição e despensa) deverá ser em
tamanho suficiente para comportar os equipamentos industriais e os alimentos.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20 A Secretaria Municipal de Educação deve dar suporte às cozinhas, no que se refere à
manutenção dos equipamentos e/ou aquisição de materiais não permanentes;

Art. 21 Fica vetado, aos gestores das unidades escolares, qualquer tipo de mudança e/ou
alteração do cardápio e/ou lista de compras sem a autorização da Coordenação de
Alimentação Escolar;

Art. 22 Os casos omissos ou dúvidas geradas por esta Norma Interna deverão ser
discutidos com a Secretaria Municipal de Educação e com a Controladoria Geral do
Município.

Art. 23 Esta instrução normativa entra em vigor a partir da sua aprovação.

Sooretama ES, 22 de Dezembro de 2014.

340
SANDRA GOMES DA SILVA
Representante do Sistema de Educação

SAMUEL NOGUEIRA DE ALMEIDA


Secretaria Municipal de Educação

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

341
9.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC 002/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC Nº 002/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 77/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal De Educação

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispõe sobre as Rotinas e procedimentos para gerenciamento e controle do
Transporte Escolar, a fim de garantir a segurança e o bem estar dos usuários.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Educação, em específico
o serviço de Transporte Escolar.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Transporte Escolar: É considerado Transporte Escolar, toda prestação de serviço de
transporte voltado à locomoção de estudantes entre suas residências e os estabelecimentos
de ensino. O Transporte Escolar é um dever do Estado, e direito garantido de Acesso e
Permanência do estudante no ambiente escolar.

II – Rede Pública de Ensino: Para fins desta Instrução Normativa a Rede Pública de Ensino é
composta por alunos que frequentam as escolas estaduais e municipais de Sooretama/ES.
III - Comissão de Transporte Escolar (CTE): Denomina-se Comissão de Transporte Escolar
(CTE), a comissão cuja finalidade é fiscalizar a execução do transporte pelo município, bem
como deliberar sobre eventuais controvérsias.

342
IV – Divisão de Transporte: A Divisão de Transporte da Secretaria Municipal de Educação é o
setor responsável pelas atribuições diretamente relacionadas ao transporte escolar.
V – Zona Rural: Considera-se Zona Rural toda e qualquer área territorial fora das
delimitações do perímetro urbano municipal.
VI – Linha Mestra: Considera-se linha mestra toda estrada percorrida pelo transporte
escolar que não seja de propriedade particular.
VII – SEME: Siglas denominativas da Secretaria Municipal de Educação.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º Esta Instrução Normativa tem como base legal a Constituição Federal/1988; o Código
de Trânsito Brasileiro (Lei nº. 9.503/97); a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº
9.394/1996); o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990); as Resoluções
pertinentes ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE; as Portarias
pertinentes emitidas anualmente pela Secretaria de Estado da Educação – SEDU; a Lei
Orgânica do Município de Sooretama ES; o Plano Municipal de Educação; a Lei Estadual nº.
9.999/2013; o Regimento Comum às Escolas Municipais e Estaduais.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Cabe à Unidade Responsável pela Instrução Normativa:
I - Acompanhar o andamento do transporte escolar do município de Sooretama;
II - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada, orientando as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação de Controle Interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devam ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV - Gerenciar, dirigir e controlar os trabalhos que lhe são afetos, respondendo pelos
encargos a ele (a) atribuído (a), determinar a distribuição, controle, orientação e
coordenação dos serviços do Sistema de Transporte Escolar.

343
Art. 6º Cabe às demais Unidades Executoras:
I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualizações desta instrução
normativa;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à Disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de transporte de alunos e na geração de documentos, dados e informações;
V - Informar por escrito, ao chefe imediato, a prática de atos irregulares ou ilícitos.
VI - Manter no desempenho das tarefas a que estiverem encarregados, atitude de
independência, serenidade e imparcialidade;
VII - Guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas
funções e pertinentes a assuntos administrativos, utilizando-os exclusivamente para a
elaboração de relatórios ou para expedição de recomendações;
VIII - Enviar semanalmente, relatório do controle da frota, a unidade administrativa
responsável pela alimentação do sistema.
IX - É de inteira responsabilidade do chefe de Divisão de Transporte Escolar, receber queixas
de pais, alunos e demais pessoas do município, ficando incumbido de buscar as soluções
cabíveis e de manter a Secretaria Municipal de Educação informado sobre o assunto.
X - É de responsabilidade da SEME, não permitir que os veículos circulem sem acessórios e
ferramentas obrigatórias, tais como: macaco, chave de rodas, triangulo, extintor de
incêndio, bem como qualquer equipamento ou peça danificada que possa gerar multa de
transito e/ou colocar em risco a transporte dos alunos;
XII - É de responsabilidade da SEME, acompanhar a responsabilidade funcional do condutor
em caso de acidente de transito;

Art. 7º São atribuições das Escolas:

344
I - A coordenação/direção das unidades Escolares deverão acompanhar a chegada do
Transporte Escolar e, havendo ausência repetidamente da freqüência do estudante na
escola, a direção buscará informação junto ao motorista se o estudante está usando o
serviço de transporte escolar, caso o mesmo estiver fazendo o uso do serviço, a escola
deverá informar a família e a Secretaria Municipal de Educação;
II - Solicitar aos monitores da escola que acompanhem o embarque e desembarque dos
alunos nos portões escolares até que os mesmos estejam seguros.

Art. 8º Cabe à Unidade Responsável pela Coordenação do Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através da atividade interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes
ao Sistema de Transporte Escolar, propondo alterações nas Instruções Normativas, para
aprimoramento dos controles;
III - Manter no desempenho das tarefas a que estiverem encarregados, atitudes de
independência, serenidade e imparcialidade;
IV - Informar por escrito, ao Chefe do Poder Executivo, a prática de atos irregulares ou
ilícitos;
V - Guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas
funções e pertinentes a assuntos sob a sua fiscalização, utilizando-os exclusivamente para a
elaboração de relatórios ou para expedição de recomendações.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 9º O serviço de Transporte Escolar obedecerá os seguintes critérios:
I - Objetivo do serviço de Transporte Escolar é garantir o acesso á escola aos estudantes da
zona rural da rede pública de ensino;
II - O Transporte Escolar dos alunos será realizado do ponto de embarque localizado na linha
mestra à unidade escolar e vice-versa.

345
III - Para ter direito ao Transporte Escolar, o aluno da rede pública estadual e municipal de
ensino, deverá residir na zona rural a uma distância superior a dois quilômetros de sua
unidade escolar;
IV - O período máximo em que os estudantes devem permanecer dentro do veículo, não
será superior a quatro horas, ficando entendido entre ida e volta de duas horas cada;
V - O veículo do Transporte Escolar será de uso exclusivo para o transporte de estudantes.

Art. 10 Os estudantes usuários deverão:


I - Manter-se sentados enquanto o veículo estiver em movimento;
II - Respeitar o condutor do veículo;
III - Evitar conversa com o motorista enquanto ele estiver dirigindo;
IV - Descer e subir no veículo somente quando o mesmo estiver totalmente parado;
V - Estar no local do ponto de embarque localizado na linha mestra à unidade escolar e vice
versa;
VI - Não fumar no interior do veículo;
VII - Não portar arma de nenhuma natureza;
VIII - Não pronunciar palavras de baixo escalão.

Art. 11 O condutor do veículo deverá tomar as seguintes providências:


I - Manter os veículos em boas condições de uso, conservação e higiene;
II - Manter atualizada a frequência diária dos veículos;
III - Comunicar a Divisão de Transporte da Secretaria Municipal de Educação, as ocorrências
do roteiro;
IV - Chegar às escolas com antecedência de até 10 minutos antes do início das aulas;
V - Responsabilizar-se pelo zelo e cuidado com os alunos durante todos os itinerários;
VI - Respeitar a velocidade máxima conforme orientação estabelecida;
VII - Fazer revisão diária nos veículos do transporte escolar, tais como: verificar água, óleo,
pneus, lanternas, faróis e limpador de para-brisas;
VIII - Cumprir as Leis de Trânsito;
IX - Não fumar no interior do veículo;
X - Parar o veículo do transporte escolar somente nos pontos de embarque e na escola;

346
XI - Estacionar obrigatoriamente o veículo de transporte escolar no pátio da secretaria
municipal de educação após a entrega dos alunos nas escolas;
XII - Responsabilizar-se pelo veículo do transporte escolar quando este pernoitar no final da
linha;
XIII - Manter a ordem entre os alunos durante todo o percurso evitando conflitos no interior
do veículo do transporte escolar;
XIV - Em caso de acidentes o motorista deverá comunicar imediatamente o responsável
imediato pela divisão de transporte escolar;
XV - Recolher e apresentar ao responsável pela divisão de transporte escolar qualquer
objeto que ofereça risco aos demais alunos;
XVI - Apresentar-se ao trabalho sempre bem trajado e com calçado fechado;
XVII - O condutor do veículo deve ter mais de 21 anos, ser habilitado na categoria D e não
ter cometido infração grave ou gravíssima nem ser reincidente em infrações médias durante
os últimos 12 meses.

Art. 12 Procedimento da Contratação dos Serviços de Transporte Escolar:


I - A contratação de serviços para o Transporte Escolar será através de processo de licitação
pelo menor preço;
II - A contratação do serviço observará o calendário letivo do ano em curso, e terá valores
definidos de acordo com o percurso;
III - Para a terceirização do transporte escolar é recomendável determinar com precisão as
rotas de forma a estabelecer a otimização dos veículos e pagar o preço justo pelo serviço
prestado.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 12 Os serviços de Transporte Escolar contratados também deverão observar esta
Instrução Normativa no que couber.

Art. 13 Fica vedado ao proprietário do veículo ampliar a capacidade de lotação do veículo


para fins de Transporte Escolar.

347
Parágrafo Único. O número de estudantes transportados deve ser igual ou menor ao da
capacidade estabelecida pelo fabricante do veículo.

Art. 14 É permitido o uso de som nos veículos do transporte escolar, desde que seja um som
ambiente, com músicas cujas letras não atentem contra a moralidade/pudor social e que
não perturbe os alunos.

Art. 15 É permitido aos moradores da zona rural utilizar o transporte escolar, mediante a
apresentação de passes fornecidos pela Sec. Municipal de Educação.
§ 1º Para ter direito aos passes as famílias residentes na zona rural, deverão cadastrar-se
junto a Secretaria Municipal de Educação;
§ 2º Cada família, devidamente cadastrada, receberá 08 (oito) passes mensais, sendo que
será permitido uma viagem, de ida e volta, por semana.

Art. 16 A fiscalização do transporte escolar será acompanhada pela Comissão de Transporte


Escolar e demais entidades credenciadas.

Art. 17 A inobservância desta Instrução Normativa constitui omissão de dever funcional e


será punida na forma prevista em lei.

Art. 18 Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir da sua aprovação.


Sooretama ES, 22 de Dezembro de 2014.

SANDRA GOMES DA SILVA


Representante do Sistema de Educação

SAMUEL NOGUEIRA DE ALMEIDA


Secretário Municipal de Educação

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

348
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

10. SISTEMA DE PLANEJAMENTO E


ORÇAMENTO

SOORETAMA ES
2017

349
10.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 001/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO Nº. 001/2014

Versão: 01
Aprovação Em: 30 de Dezembro de 2014.
Ato De Aprovação: Decreto nº 53/2014.
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem a finalidade de disciplinar a elaboração, aprovação e execução do PPA - Plano
Plurianual do Município de Sooretama ES. Otimizar o planejamento estratégico, tático,
operacional e orçamentário de todas as Unidades Administrativas do Município.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações diretas e indiretas do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Plano Plurianual – PPA: Estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pela
Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo
ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a
atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada
já instituídos ou a instituir no médio prazo.
O PPA é o primeiro elemento na hierarquia de planejamento do sistema orçamentário. Os
demais devem dispor apenas sobre aquilo que nele estiver previsto, não podendo contrariá-

350
lo ou dispor sobre coisas estranhas a ele. É o "orçamento global", o "orçamento de médio
prazo", de maior abrangência e que deverá nortear uma gestão de governo.
A disposição constitucional no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, diz que o plano
plurianual deverá estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração para as
despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas
de duração continuada. É o programa de governo do gestor público traduzido e enquadrado
dentro das normas de planejamento e contabilidade pública.
Os principais objetivos do Plano Plurianual, em nível municipal, serão:
a) Definir com clareza, as metas e prioridades da administração bem como os resultados
esperados;
b) Organizar, em Programas, as ações de que resulte a oferta de bens ou serviços que
atendam as demandas da sociedade;
c) Estabelecer a necessária relação entre Programas a serem desenvolvidos e a
orientação estratégica do governo;
d) Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais, compatível com as metas e
recursos do Plano;
e) Facilitar o gerenciamento das ações do governo, atribuindo responsabilidade pelo
monitoramento destas ações e pelos resultados obtidos;
f) Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.
g) Aumentar os níveis de investimentos públicos;
h) Conferir racionalidade e austeridade ao gasto público;
i) Planejar e divulgar o programa de governo do gestor;
j) Conciliar os recursos disponíveis com as necessidades de aplicação, permitindo o
estabelecimento de uma escala de prioridades dos programas;
k) Elevar o nível de eficiência na aplicação dos recursos, mediante melhor discriminação e
maior articulação dos dispêndios a serem efetivados.
II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: Estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e
da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,
Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei

351
Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,
estabelecidas no Plano Plurianual;
III - Lei Orçamentária Anual - LOA: Programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas
e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o
Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária
Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de
arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano
Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77 da Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718
de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender a Constituição Federal
em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias, Lei Federal
4.320/64, Lei Complementar nº 101/00, Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e
demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I. Estabelecer o calendário das oficinas nas Unidades Administrativas e cronograma de
atividades, tendo em vista o prazo estabelecido para o encaminhamento do projeto de lei do
PPA à Câmara;
II. Realizar levantamento dos programas e recursos do Governo Federal e Estadual;

352
III. Definir diretrizes para elaboração do PPA, baseado no Plano de Governo, nos planos
setoriais e demandas da população;
IV. Realizar reuniões com os diversos segmentos da sociedade civil organizada e com as
secretarias/gerências para orientar o preenchimento dos formulários que servirão de base
para a elaboração do PPA;
V. Elaborar a projeção de receitas, comportamento das receitas dos anos anteriores,
previsão de receitas do governo estadual e federal, previsão de convênios e repasses;
VI. Definir o teto orçamentário geral, projeções das receitas; restrições legais e receitas
vinculadas;
VII. Discutir tecnicamente com as Unidades Administrativas para definir as rotinas de
trabalho e respectivos procedimentos de controles que deverão ser objeto de alteração,
atualização ou expansão;
VIII. Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.

Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias e Gerências:


I. Atender às solicitações do Departamento de Planejamento e Orçamento para fornecer
informações, documentos e contribuir em outras finalidades de sua competência, quando
solicitada;
II. Informar ao Departamento de Planejamento e Orçamento sobre possíveis alterações nos
procedimentos do planejamento, com a finalidade de obter melhor proveito e eficiência
operacional;
III. Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários da unidade e zelar
pelo seu cumprimento;
IV. Participar efetivamente das oficinas para elaboração do PPA;
V. Coletar todas as informações e dados necessários para a elaboração do PPA e encaminhar
ao Departamento de Planejamento e Orçamento;
VI. Motivar os seus técnicos, as entidades/ órgãos ligados a cada Unidade e a população em
geral a participarem dos debates para a construção do PPA.

Art. 7º. É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:

353
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Planejamento e
Orçamento - SPO, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos
controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Dos Estudos
Art. 8º. Deverão as Secretarias e Gerências envolvidas no desenvolvimento do PPA
realizarem:
I. Análise das necessidades, dificuldades, potenciais e capacidade econômica do Município
para definir objetivos e metas da administração para o período de quatro anos de exercício;
II. Estudos para identificar a quantia de recursos disponíveis em cada fonte de financiamento
e elaborar o orçamento da receita para o período de cada uma das Unidades Gestoras;
III. Estudos para apuração dos gastos com manutenção da máquina administrativa e definir
as disponibilidades financeiras para criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação
governamental;
IV. Definição dos programas e das ações de governo em planilhas com identificação do
diagnóstico, diretrizes, objetivos, produto, unidade de medida, metas físicas, financeiras e
fontes de financiamento;

Art. 9º. A elaboração do projeto Lei do Plano Plurianual deve estabelecer as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública, para as despesas de capital e outras delas
decorrentes, relativas aos programas de duração continuada. Obedecer à legislação em
vigor, partindo sempre de um estudo detalhado do diagnóstico das necessidades,
dificuldades, potencialidades e vocação econômica do Município para definição dos
objetivos e metas da administração, identificando o volume de recursos em cada uma das
fontes de financiamento e apurando os gastos com manutenção da máquina administrativa.

354
Art. 10. Cada Secretaria/Gerência elegerá um responsável (Agente de PPA) para
acompanhar os indicadores dos programas definidos no Plano Plurianual.

Seção II
Das reuniões/oficinas com as Secretarias e Unidades Administrativas
Art. 11. As Secretarias e Unidades Administrativas envolvidas no desenvolvimento do PPA,
durantes os encontros para discussão deverão:
I. analisar as necessidades, dificuldades, potenciais e capacidade econômica do Município
para definir objetivos e metas da administração para o período de quatro anos de exercício;
II. Realizar estudos para identificar a quantia de recursos disponíveis em cada fonte de
financiamento e elaborar o orçamento da receita para o período de cada uma das Unidades
Gestoras;
III. Realizar estudos para apuração dos gastos com manutenção da máquina administrativa e
definir as disponibilidades financeira para criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação
governamental;
IV. definir os programas e ações de governo em planilhas com identificação do diagnóstico,
diretrizes, objetivos, produto, unidade de medida, metas físicas, financeiras e fontes de
financiamento;
V. verificar os programas existentes nos Sistemas Administrativos competentes, para avaliar
e elaborar as propostas de ação.

Seção III
Da Audiência Pública
Art. 12. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma estabelecida
na Constituição Federal e na Lei Complemetar nº. 101/2000 que disciplinam a realização de
uma Audiência Pública.

Art. 13. A Audiência Pública, no processo de elaboração do PPA, será agendada e convocada
pelo Executivo Municipal, encarregado de preparar os dados e informações necessárias para
o debate popular.

355
Art. 14. A Audiência Pública será objeto de registro em ata com a respectiva lista de
presença e das decisões ali tomadas.

Seção IV
Da elaboração do Projeto de Lei do PPA
Art. 15. A elaboração do texto do Projeto de Lei do Plano Plurianual deverá estabelecer as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, previsto no
artigo 165 da Constituição Federal.

Art. 16. O Plano Plurianual deverá especificar as receitas totalizadas de forma sintética,
despesa por funções, despesa por poder e órgão, indicar o percentual de suplementação
necessária para reforço de dotação orçamentária, indicação para operação de crédito, etc....

Seção V
Do encaminhamento e prazo de envio do projeto de Lei ao Poder Legislativo
Art. 17. O projeto de Lei do Plano Plurianual será encaminhado ao Poder Legislativo até 30
de agosto do primeiro ano do mandato do Prefeito, conforme determina o Art. 133, §5º. da
Lei Orgânica do Município de Piúma ES e o Art. 1º da Lei Complementar do Estado do
Espírito Santo nº. 07/90.

Art. 18. O Poder Legislativo deverá devolver o projeto de lei devidamente aprovado até o
encerramento da sessão legislativa do primeiro ano do mandato.

Seção VI
Da sanção do Projeto de Lei pelo Poder Executivo
Art. 19. Depois de recebida do Poder Legislativo a lei devidamente aprovada, terá o Poder
executivo até o final do exercício para sancionar a Lei.

Seção VII

356
Da publicação
Art. 20. A publicação do texto da lei será publicada no órgão oficial do Município, inclusive
em meios eletrônicos, previsto no artigo 48 da LRF.

Seção VIII
Do envio da Lei e anexos ao TCEES
Art. 21. A Secretaria Municipal de Planejamento encaminhará ao Tribunal de Contas do
Estado do Espírito Santo – TCEES, cópia da Lei do PPA até o dia 30 de janeiro a cada 4
(quatro) anos, previsto no art. 104, inciso II da Resolução TCEES nº. 182/02.

Seção IX
Da revisão e atualização
Art. 22. A Secretaria Municipal de Planejamento solicitará alteração legal do plano (com
autorização legislativa) em função da necessidade de sua adequação às tomadas de decisão
frente às mudanças internas e externas.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 23. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.

Art. 24. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.

Art. 25. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 26. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
357
Sooretama ES, 23 de dezembro de 2014.

WILLIAM CONSTANTINO BASSANI


Representante do Sistema de Planejamento e
Secretario Mun. de Planejamento e Desenv. Econômico

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

358
10.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 002/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO Nº. 002/2014

VERSÃO: 01
APROVAÇÃO EM: 30 de Dezembro de 2014.
ATO DE APROVAÇÃO: Decreto nº 69/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem a finalidade de disciplinar a elaboração e aprovação da LDO - Lei de Diretrizes
Orçamentárias no Município de Sooretama, Estado do Espírito Santo, atendendo aos
princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº. 4.320/64 e da Lei Complementar Federal
nº. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações diretas e indiretas do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Plano Plurianual - PPA: Estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo
Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo
ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a
atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada
já instituídos ou a instituir no médio prazo.
O PPA é o primeiro elemento na hierarquia de planejamento do sistema orçamentário. Os
demais devem dispor apenas sobre aquilo que nele estiver previsto, não podendo contrariá-

359
lo ou dispor sobre coisas estranhas a ele. É o "orçamento global", o "orçamento de médio
prazo", de maior abrangência e que deverá nortear uma gestão de governo.
A disposição constitucional no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, diz que o plano
plurianual deverá estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração para as
despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas
de duração continuada. É o programa de governo do gestor público traduzido e enquadrado
dentro das normas de planejamento e contabilidade pública.
Os principais objetivos do Plano Plurianual, em nível municipal, serão:
a) Definir com clareza, as metas e prioridades da administração bem como os resultados
esperados;
b) Organizar, em Programas, as ações de que resulte a oferta de bens ou serviços que
atendam as demandas da sociedade;
c) Estabelecer a necessária relação entre Programas a serem desenvolvidos e a
orientação estratégica do governo;
d) Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais, compatível com as metas e
recursos do Plano;
e) Facilitar o gerenciamento das ações do governo, atribuindo responsabilidade pelo
monitoramento destas ações e pelos resultados obtidos;
f) Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.
g) Aumentar os níveis de investimentos públicos;
h) Conferir racionalidade e austeridade ao gasto público;
i) Planejar e divulgar o programa de governo do gestor;
j) Conciliar os recursos disponíveis com as necessidades de aplicação, permitindo o
estabelecimento de uma escala de prioridades dos programas;
k) Elevar o nível de eficiência na aplicação dos recursos, mediante melhor discriminação e
maior articulação dos dispêndios a serem efetivados.
II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: Estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e
da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,
Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei

360
Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,
estabelecidas no Plano Plurianual;
III - Lei Orçamentária Anual - LOA: Programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas
e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o
Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária
Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de
arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano
Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77 da Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718
de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender a Constituição Federal
em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias, Lei Federal
4.320/64, Lei Complementar nº 101/00, Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e
demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I - Estabelecer cronograma de atividades, tendo em vista o prazo estabelecido para o
encaminhamento do projeto de lei da LDO à Câmara Legislativa Municipal;
II. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;

361
III. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Planejamento esteja sujeito;
IV. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
V. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.

Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias e Gerências:


I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

Art. 7º. É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Planejamento e
Orçamento - SPO, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos
controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Seção I
Pressupostos
Art. 8º. Durante a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias é necessário observar os
seguintes pressupostos:

362
I . Compreender as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente;
II. Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual;
III. Dispor sobre alterações na Legislação Tributária;
IV. Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras de fomento.

Seção II
Conteúdo Mínimo
Art. 9º. A Lei de Diretrizes Orçamentária deverá ser um elo de ligação entre o plano
estratégico (plurianual) e operacional (orçamento) e, no mínimo, dispor sobre:
I. as prioridades e metas para o próximo exercício, previstas ou fixadas no plano plurianual;
II. a organização e estrutura do orçamento com relação à ações de governo (projeto,
atividade e operações especiais);
III. as orientações para elaboração do orçamento e o cálculo da reserva de contingência;
IV. previsão de alteração na legislação tributária (impostos, taxas e contribuições de
melhoria);
V. previsão de concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração do
funcionalismo;
VI. previsão de criação de cargos, empregos e funções ou alteração da estrutura de
carreiras;
VII. previsão de admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título.

Art. 10. A Lei Complementar nº. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), estabelece
que devera ser acrescentado ao conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentárias:
I. Limitação de empenho e estabelecer critérios e formas, quando a receita não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal constante no anexo das metas
fiscais;
II. Normas relativas ao controle operacional (aspectos de eficiência, eficácia e
economicidade das ações governamentais), tratam de um análise de desempenho, previsto
no Art. 4º., Inciso I, alínea "e" da LRF;

363
III. Normas de controle de custo e avaliação dos resultados de programas financiados com
recursos dos orçamentos;
IV. Avaliação do resultado dos programas;
V. Condições p/ transferências à entidades públicas e privadas;
VI. Estabelecimento de metas fiscais de receitas, despesas, resultado nominal, resultado
primário e montante da dívida;
VII. Demonstração da evolução do patrimônio líquido;
VIII. Demonstração da origem e aplicação dos recursos de alienação de ativos;
IX. Avaliação da situação financeira e atuarial;
X. Previsão de compensação e renúncia de receita;
XI. Previsão de margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado;
XII. Reserva de recursos para riscos fiscais;
XIII. Definição da forma de utilizar o montante da reserva de contingência;
XIV. Programa financeiro do cronograma de execução mensal de desembolso;
XV. Definição de despesas irrelevantes para dispensa da estimativa de impacto orçamentário
e financeiro;
XVI. Priorização de obras em andamento e conservação do patrimônio sobre projetos novos;
XVII. Autorização de custeio de competência de outros entes;
XVIII. Definição dos incentivos ou benefícios tributários – renúncia de receita;
Parágrafo Único - O rol apresentado no caput é meramente exemplificativo, poderá dispor a
LDO sobre matéria não elencada, desde que compatível e de sua competência.

Seção III
Da Audiência Pública
Art. 11. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma estabelecida
na Constituição Federal e na Lei Complemetar nº. 101/2000 que disciplinam a realização de
uma Audiência Pública.

Art. 12. A Audiência Pública, no processo de elaboração da LDO será realizada anualmente,
devendo ser agendada pelo Poder Executivo Municipal, encarregado de preparar os dados e
informações necessárias para o debate popular;

364
Art. 13. A Audiência Pública será objeto de registro em ata com a respectiva lista de
presença e das decisões ali tomadas.
Seção IV
Dos relatórios dos projetos em andamento para o Exercício seguinte
Art. 14. O Executivo Municipal deverá encaminhar o Relatório dos Projetos em Andamento,
bem como das obras com necessidade de conservação, objeto de priorização de recursos ao
Poder Legislativo até a data de envio da LDO, previsto no art. 45 da LRF.
Parágrafo Único. O Executivo deverá publicar o Relatório no órgão oficial do Município,
previsto no Art. 45 da LRF.
Seção V
Da elaboração do Projeto de Lei da LDO
Art. 15. A elaboração do texto do Projeto de Lei do Plano Plurianual deverá estabelecer as
metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alteração tributária, disposição constitucional no art. 165, § 2º da Constituição
Federal.
Seção VI
Do encaminhamento e prazo de envio do projeto de Lei ao Poder Legislativo
Art. 16. O projeto de Lei da LDO, deverá ser encaminhado do Poder Executivo ao Poder
Legislativo anualmente, até 30 de abril, conforme determina o Art. 119, § 10, inciso II da Lei
Orgânica do Município de Sooretama ES e o Art. 2º da Lei Complementar do Estado do
Espírito Santo nº. 07/90.

Art. 17. O Poder Legislativo deverá devolver o projeto de lei devidamente aprovado até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa.

Seção VII
Da publicação
Art. 18. A publicação do texto da lei será publicada no órgão oficial do Município, inclusive
em meios eletrônicos, previsto no artigo 48 da LRF.

365
Seção VIII
Do envio da Lei e anexos ao TCEES
Art. 19. A Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento encaminhará ao Tribunal de
Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES, cópia da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
até o dia 30 de janeiro de cada exercício, previsto no art. 133 da Resolução TCEES nº.
261/2013.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 20. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.

Art. 21. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.

Art. 22. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 23. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 23 de dezembro de 2014.

WILLIAN CONSTANTINO BASSANI


Representante do Sistema de Planejamento e
Secretário Mun. De Planejamento e Desenv. Econômico

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

366
10.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 003/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO Nº. 003/2014

VERSÃO: 01
APROVAÇÃO EM: 30 de Dezembro de 2014.
ATO DE APROVAÇÃO: Decreto nº 70/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem por finalidade disciplinar a elaboração do projeto Lei de Orçamento Anual do
Município de Sooretama, Estado do Espírito Santo e garantir o cumprimento dos prazos de
encaminhamentos.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Esta Instrução abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura
organizacional do Executivo, contemplando administrações diretas e indiretas do Município.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Plano Plurianual - PPA: Estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo
Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo
ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a
atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada
já instituídos ou a instituir no médio prazo.
O PPA é o primeiro elemento na hierarquia de planejamento do sistema orçamentário. Os
demais devem dispor apenas sobre aquilo que nele estiver previsto, não podendo contrariá-
lo ou dispor sobre coisas estranhas a ele. É o "orçamento global", o "orçamento de médio
prazo", de maior abrangência e que deverá nortear uma gestão de governo.
367
A disposição constitucional no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, diz que o plano
plurianual deverá estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração para as
despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas
de duração continuada. É o programa de governo do gestor público traduzido e enquadrado
dentro das normas de planejamento e contabilidade pública.
Os principais objetivos do Plano Plurianual, em nível municipal, serão:
a) Definir com clareza, as metas e prioridades da administração bem como os resultados
esperados;
b) Organizar, em Programas, as ações de que resulte a oferta de bens ou serviços que
atendam as demandas da sociedade;
c) Estabelecer a necessária relação entre Programas a serem desenvolvidos e a
orientação estratégica do governo;
d) Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais, compatível com as metas e
recursos do Plano;
e) Facilitar o gerenciamento das ações do governo, atribuindo responsabilidade pelo
monitoramento destas ações e pelos resultados obtidos;
f) Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.
g) Aumentar os níveis de investimentos públicos;
h) Conferir racionalidade e austeridade ao gasto público;
i) Planejar e divulgar o programa de governo do gestor;
j) Conciliar os recursos disponíveis com as necessidades de aplicação, permitindo o
estabelecimento de uma escala de prioridades dos programas;
k) Elevar o nível de eficiência na aplicação dos recursos, mediante melhor discriminação e
maior articulação dos dispêndios a serem efetivados.
II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: Estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e
da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,
Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei
Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,
estabelecidas no Plano Plurianual;

368
III - Lei Orçamentária Anual - LOA: Programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas
e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o
Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária
Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de
arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano
Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77 da Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718
de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender a Constituição Federal
em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias, Lei Federal
4.320/64, Lei Complementar nº 101/00, Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e
demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I. Estabelecer cronograma das oficinas para elaboração do planejamento estratégico, tático,
operacional e orçamentário de cada exercício, tendo em vista o prazo estabelecido para o
encaminhamento do projeto de lei da LOA à Câmara Legislativa Municipal.
II. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
III. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Planejamento esteja sujeito;

369
IV. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
V. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.

Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias e Gerências:


I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

Art. 7º. É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Planejamento e
Orçamento - SPO, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos
controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA

Art. 8º. Na formalização do processo de elaboração da LOA a Secretaria Municipal de


Finanças através do Departamento de Planejamento e Orçamento deverá:
I. Estabelecer cronograma de atividades, no mínimo, a partir de julho de cada no, tendo em
vista o prazo legal estabelecido para encaminhar o projeto da LOA à Câmara Municipal;
II. Definir métodos e procedimentos para elaboração da LOA com fundamento na LDO e no
PPA;

370
III. Analisar o formulário da LOA do exercício anterior (QDD- quadro de detalhamento de
despesa), havendo necessidade de adequações realizar-se-ão;
IV. Elaborar a projeção de receitas observando:
a) Comportamento das receitas dos anos anteriores;
b) Previsão de transferência de receitas estadual e federal;
c) Previsão de convênios e repasses.
V. Definir o teto orçamentário geral observando:
a) Projeções das receitas;
b) Restrições legais;
c) Receitas vinculadas.

Art. 9º. O Departamento Municipal de Planejamento e Orçamento atuará em conjunto com


as demais Secretarias e Gerências com observância dos seguintes fundamentos:
I. Realizará reuniões/oficinas com objetivo de orientar a elaboração da LOA;
II. Disponibilizará os dados necessários para elaboração da LOA observando:
a) Teto orçamentário por Secretaria e Gerência;
b) Fundamento jurídico;
c) Formulários e quaisquer outros dados necessários.
III. Orientar quanto aos procedimentos a serem adotados por todas as Unidades
Administrativas da estrutura organizacional com o objetivo de descrever os projetos e
atividades, considerando os objetivos e as metas definidas para os programas e ações bem
como os componentes essenciais para a construção da LOA;
IV. Preencher formulários padronizados para esta finalidade.

Art. 10. Percebendo a necessidade de adequações no formulário da LOA do exercício


anterior (inciso III, art. 8º), elaborará a projeção das receitas observando:
I. Comportamento das receitas dos anos anteriores;
II. Previsão de receitas do governo estadual e federal;
III. Previsão de convênios e repasses.

371
Art. 11. As Secretarias e Gerências tão logo elaborem seus planejamentos com as propostas
para a LOA, encaminharão à Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento.

Art. 12. O Departamento Municipal de Planejamento e Orçamento analisará as propostas


observando se estão de acordo com as diretrizes da reunião de orientação, os limites legais e
recursos previstos.
Parágrafo Único. Caso perceba alguma inconformidade, devolverá as propostas para as
adequações cabíveis.
Seção I
Dos Pressupostos Para Elaborar O Projeto
Art. 13. O Projeto LOA deve prever as receitas, fixar das despesas das Unidades e identificar
o volume dos recursos destinados aos orçamentos Fiscais e da Seguridade Social.

Art. 14. Observar-se-á os pressupostos e os conteúdos exigidos nas legislações, quais sejam:
I. Quadros orçamentários consolidados;
II. Tabelas explicativas, contendo estimativas de receita e despesa, em colunas distintas com
a finalidade de comparar:
a) receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a
proposta;
b) receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;
c) receita prevista para o exercício a que se refere à proposta;
d) despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
e) despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta;
f) despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.
III. Anexo dos orçamentos fiscal e da seguridade social, discriminando as receitas e a
despesas na forma definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
IV. Discriminação da legislação das receitas e despesas, referentes ao orçamento fiscal e da
seguridade social;
V. Declaração em forma de demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com os objetivos e metas do Anexo de Metas Fiscais;
VI. Reforço da inclusão de dotação orçamentária de reserva de contingência;

372
VII. Documento que demonstre as medidas de compensação para renúncia de receita e ao
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
VIII. Reforço de que a consignação de dotação orçamentária para investimento com duração
superior a um exercício financeiro será permitida se estiver previsto no plano plurianual ou
em lei que autorize a sua inclusão.

Art. 15. A Lei de Responsabilidade Fiscal, determina que a Lei Orçamentária Anual deve
obedecer às seguintes regras, dentre outras:
I. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as
atenderão, constarão na lei orçamentária anual;
II. O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de
crédito adicional;
III. Constatará, separadamente, o refinanciamento da dívida pública, sendo que a
atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a
variação do índice de preços prevista na lei de diretrizes orçamentárias ou em legislação
específica;
IV. Vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação
ilimitada;
V. Não consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro
que não esteja prevista no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

Seção II
Da Receita
Art. 16. O Executivo elaborará demonstrativo do desdobramento da receita prevista de suas
Unidades Administrativas, em metas bimestrais de arrecadação.
Art. 17. Até 30 dias após a publicação da LOA, as receitas previstas serão desdobradas pelo
Executivo em metas bimestrais de arrecadação com a especificação em separado, quando
cabível, das medidas de combate à evasão, sonegação, quantidade e valores de ações
ajuizadas para cobrança da dívida ativa e da evolução do montante dos créditos tributários
passíveis de cobrança administrativa. A aprovação deverá ser por Decreto do Poder
Executivo e a publicação no órgão oficial do Município.

373
Seção III
Da Elaboração Da Programação Financeira
Art.18. O Executivo Municipal deverá elaborar a Programação Financeira para cada uma das
Unidades Gestoras até trinta dias após a publicação da LOA, nos termos em que dispuser a
LDO e observado o dispositivo na alínea c do inciso I do art.4º da LRF. A aprovação deverá
ser por Decreto do Poder Executivo e a publicação no órgão oficial do Município;

Seção IV
Da Elaboração Do Cronograma De Execução Mensal De Desembolso
Art. 19. O Executivo Municipal deverá elaborar o Cronograma de Execução Mensal de
desembolso de cada uma das Unidades Gestoras até trinta dias após a publicação dos
Orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO e observado o dispositivo na alínea c do
inciso I do art.4º da LRF. A aprovação deverá ser por Decreto do Poder Executivo e a
publicação no órgão Oficial do Município.

Seção V
Da Projeção De Impacto Orçamentário E Financeiro De Novas Despesas
Art. 20. De acordo com os art. 16 e 17 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de
ação governamental que acarrete aumento de despesa deverá ser acompanhado de
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes e declaração do ordenador de despesa de que o aumento tem
adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.

Seção VI
Da Audiência Pública
Art. 21. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma estabelecida
na Constituição Federal e na Lei Complemetar nº. 101/2000 que disciplinam a realização de
uma Audiência Pública.

374
Art. 22. A Audiência Pública, no processo de elaboração da LOA será realizada anualmente,
devendo ser agendada pelo Poder Executivo Municipal, encarregado de preparar os dados e
informações necessárias para o debate popular;

Art. 23. A Audiência Pública será objeto de registro em ata com a respectiva lista de
presença e das decisões ali tomadas.

Seção VII
Do Prazo De Envio Do Projeto Loa Ao Legislativo
Art. 24. O projeto da Lei Orçamentária Anual – LOA será encaminhado ao Poder Legislativo,
anualmente, até três meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa, conforme determina o Art. 119, § 10, inciso
II da Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e o Art. 3º da Lei Complementar do Estado
do Espírito Santo nº. 07/90.
Seção VIII
Do Envio Da Loa E Anexos Ao Tcees

Art. 25. A Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento encaminhará ao Tribunal de


Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES, cópia da Lei da Lei Orçamentária Anual - LOA
até o dia 30 de janeiro de cada ano, acompanhada do quadro analítico de detalhamento das
despesas e receitas e dos planos de aplicação das dotações globais, incluídas no orçamento,
previsto no art. 133 da Resolução TCEES nº. 261/2013.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 26. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.

Art. 27. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que

375
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.

Art. 28. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 29. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 23 de dezembro de 2014.

WILLIAN CONSTANTINO BASSANI


Representante do Sistema de Planejamento e
Secretário Mun. De Planejamento e Desenv. Econômico

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

376
10.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 004/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO Nº. 004/2014

Versão: 01
Aprovação Em: 30 de Dezembro de 2014.
Ato De Aprovação: Decreto nº 71/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1. Tem por finalidade garantir, disciplinar e elaborar, tempestivamente, as Audiências
Públicas, para apresentar e debater com a população, os projetos da PPA, LDO e LOA do
Município de Sooretama, Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo da administração direta e indireta do Município de Sooretama ES e população em
geral.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Audiência Pública: Direito Constitucional que garante ao Administrado a participar


diretamente da Administração Pública, (art.1º CF), propicia a troca de informações com o
Administrador. Sua realização é condição de validade do ato administrativo, conforme
preceitua a Lei de Responsabilidade Fiscal. É uma das formas de participação e de controle
popular da Administração Pública no Estado Social e Democrático de Direito. Ela propicia ao
particular a troca de informações com o administrador, bem assim o exercício da cidadania e
o respeito ao princípio do devido processo legal em sentido substantivo. Seus principais

377
traços são a oralidade e o debate efetivo sobre matéria relevante, comportando sua
realização sempre que estiverem em jogo direitos coletivos.
A legislação brasileira prevê a convocação de audiência pública para realização da função
administrativa, dentro do processo administrativo, por qualquer um dos Poderes, inclusive
nos casos específicos que versam sobre meio ambiente, licitações e contratos
administrativos, concessão e permissão de serviços públicos, serviços de telecomunicações e
agências reguladoras.
Constitui, ainda, instrumento de realização da missão institucional do Ministério Público e
subsídio para o processo legislativo e para o processo judicial nas ações de controle
concentrado da constitucionalidade das normas.
II - Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF: estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal. Impõe o controle dos gastos de estados e
municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos.
Tal medida foi justificada pelo costume, na política brasileira, de gestores promoverem
obras de grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. A
LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos.
III - Plano Plurianual - PPA: instrumento de médio prazo para planejar, estrategicamente, as
ações do Governo, pelo período de quatro anos. Demonstra as diretrizes, objetivos, metas
físicas e financeiras da administração pública;
IV - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA;
V - Lei Orçamentária Anual - LOA: programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no Plano Plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias;
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. O fundamento jurídico encontra-se amparado na Constituição Federal, Lei de
Responsabilidade Fiscal (101/00), Lei Orgânica do Município de Anchieta ES, Instruções
Normativas do Município de Sooretama ES que regulamentam a LOA, LDO e PPA.

378
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I. coordenar a realização de audiência pública com eficácia e eficiência, observando os
prazos estabelecidos;
II. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
III. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Planejamento esteja sujeito;
IV. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
V. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias e Gerências:
I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

Art. 7º. É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Planejamento e
Orçamento - SPO, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos
controles.
CAPÍTULO VI

379
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8°. Compete à Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento coordenar a
realização de audiência pública com eficácia e eficiência, observando os prazos
estabelecidos, para cumprir as incumbências de:
I. Estabelecer cronograma de atividades anuais para realizar as audiências públicas, com
prévia definição das datas e dos locais;
II. Elaborar o edital de convocação;
III. Dar publicidade por meios de comunicação de forma a possibilitar a ampla participação
popular no evento;
IV. Divulgar o evento público por meios de comunicações de forma a possibilitar a ampla
participação popular;
V. Definir dentre os cidadãos da comunidade, personalidades e entidades que deverão ser
convidados quando necessário;
VI. Convocar dentre agentes públicos municipais dos quais incumbem o dever de participar
da audiência pública;
VII. Estabelecer dados mínimos que deverão ser apresentados e a forma de apresentação,
bem como quais aspectos deverão ser esclarecidos ou enfatizados na audiência pública;
VIII. Organizar as reuniões com a respectiva metodologia;
IX. Registrar o evento: ata da audiência, fotografias, dentre outros meios hábeis;
X. Arquivar, adequadamente, os registros de comprovação do evento e disponibilizá-los.

Art. 9º. A publicidade do evento, Inciso IV, art. 5º, deverá observar o objetivo Constitucional
de informar o maior número de cidadãos possíveis.

CAPÍTULO VII
DOS PRAZOS
Art. 10. O Edital de Convocação estabelecido no inciso II, art 5º, deve ser publicado no prazo
mínimo de 07 dias de antecedência.

Art. 11. As Audiências Públicas para elaborar e discutir o projeto da LDO e LOA serão
realizadas anualmente, conforme regulamenta a LRF.

380
Art. 12. As Audiências Públicas para elaborar e discutir o Programa Plurianual - PPA serão
realizadas no ano de elaboração, conforme regulamenta a LRF.

CAPÍTULO VIII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13. As Audiências Públicas serão registradas em ata, com a respectiva lista de presença
e as decisões tomadas. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma
estabelecida na Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101/2000, que disciplinam a
realização desse procedimento administrativo.

Art. 14. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.

Art. 15. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.

Art. 16. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 17. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
Sooretama ES, 23 de dezembro de 2014.

WILLIAN CONSTANTINO BASSANI


Representante do Sistema de Planejamento

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal
381
10.5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 005/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO Nº 005/2014

Versão: 01
Aprovação Em: 30 de Dezembro de 2014.
Ato De Aprovação: Decreto nº 81/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem a finalidade de acompanhar os resultados previstos nos programas do PPA, o
cumprimento das metas fiscais, das prioridades e metas definidas da LDO do Município de
Sooretama ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange a Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e
todas as Secretarias/Gerências envolvidas na estrutura organizacional da Administração
Pública do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DO CONCEITO
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I. Acompanhamento: meio pelo qual é possível monitorar o desempenho, cumprimento das
metas fiscais, das prioridades e metas definidas na LDO, e difundir as práticas adotadas,
produzindo aprendizado e aperfeiçoamentos que possam ser compartilhados.
II. Plano Plurianual - PPA: define orientações estratégicas, desafios, objetivos, diretrizes e
metas para a ação governamental ao longo de um período de quatro anos, funcionando,
pois como uma espécie de carta de intenções do governo. Tem vigência no segundo ano de
um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação de

382
Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já
instituídos ou a instituir no médio prazo.
III. Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: tem como principal finalidade orientar a
elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de investimento do Poder Público,
incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias.
Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual.
IV. Lei Orçamentária Anual - LOA: é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece
as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina
que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei
Orçamentária Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a
previsão de arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas
no Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO).
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico na Constituição
Federal em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias,
Constituição Estadual artigo 162 a 167, Lei Federal 4.320/64, Lei Complementar nº 101/00 e
Lei Orgânica do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art.5º. É de responsabilidade da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento:
I. Definir um cronograma de reuniões em cada uma das Secretarias/ Gerências para
esclarecimentos quanto a metodologia de monitoramento do planejamento;
II. Definir os critérios para o acompanhamento dos resultados parciais, ao longo do
exercício;
III. Especificar os dados necessários para o acompanhamento da evolução fiscal, da execução
de cada projeto/atividade, dos prazos e da forma como os dados serão passados para
Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento;

383
IV. Disponibilizar para as Secretarias calendário contendo o prazo para o fornecimento dos
relatórios de controle;
V. Orientar e disponibilizar para as Secretarias o check-list mínimo a ser contemplado no
processo de acompanhamento de resultados, elaborar e apresentar relatório.

Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias e Gerências envolvidas no Plano Plurianual:


I. Atender as solicitações da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento para
fornecer informações, documentos e contribuir em outras finalidades de sua competência,
quando solicitada;
II. Encaminhar à Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento relatórios de resultados
das metas do PPA;
III. Informar à Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento sobre possíveis alterações
nas rotinas de trabalho, com a finalidade de obter melhor proveito e eficiência operacional;
IV. Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários da unidade e zelar
pelo seu cumprimento;

Art. 7º. É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Planejamento e
Orçamento - SPO, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos
controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º.As Secretarias e Gerências acompanham a execução dos programas (PPA), metas e
resultados parciais, produzem relatórios, conforme orientação da Secretaria Municipal de
Planejamento e Orçamento ao longo do exercício. O Processo de monitoramento do
cumprimento das metas previstas durante a execução das ações do programa e mensuração
dos resultados alcançados é de suma importância, pois é através da avaliação do PPA que o
Prefeito presta contas do que foi realizado no seu governo.

384
Art. 9º. Cada Secretaria/Gerência elege um responsável (Agente de PPA) para acompanhar
os indicadores dos programas definidos no Plano Plurianual.

Art. 10. Os indicadores devem ser acompanhados, por meio de preenchimento de fichários
individuais de acompanhamento e disponibilizados, quadrimestralmente, à Secretaria
Municipal de Planejamento e Orçamento nos seguintes prazos:
I. Primeiro quadrimestre: até último dia útil do mês de maio de cada ano;
II. Segundo quadrimestre: até último dia útil do mês de setembro de cada ano;
III. Terceiro quadrimestre: até último dia útil de janeiro de cada ano.

Art. 11. A Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento avalia os relatórios das


Secretarias e Gerências, de acordo com o check-list mínimo de acompanhamento de
resultados.

§1º Caso o relatório não esteja em conformidade com o check-list de acompanhamento de


resultados, a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento emitirá parecer com
recomendações para os ajustes e indicará prazo para o devido ajustamento à Secretaria
encaminhadora.

§2º Estando o relatório de acompanhamento de resultados em conformidade, a Secretaria


Municipal de Planejamento e Orçamento tomará os seguintes procedimentos:
I. Consolidará os relatórios por programas;
II. Confrontará os dados obtidos referentes à execução física, com os obtidos por meio do
controle de execução orçamentária;
III. Elaborará o relatório de gestão;
IV. Encaminhará o relatório de avaliação do PPA, depois de observar toda a sistemática, para
os Órgãos de Controle, Câmara Municipal e demais solicitantes até o dia 15 de junho de
cada ano.
V. Dará publicidade.
CAPÍTULO VII

385
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 12. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.

Art. 13. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.

Art. 14. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 23 de dezembro de 2014.

WILLIAN CONSTANTINO BASSANI


Representante do Sistema de Planejamento e
Secretário Mun. De Planejamento e Desenv. Econômico

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

386
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

11. SISTEMA DE OBRAS PÚBLICAS

SOORETAMA ES
2017

387
11.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SOP 001/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SOP Nº. 001/2015

Versão: 01
Aprovação em: 29 de Setembro de 2015
Ato de aprovação: Decreto nº 39/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Obras

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Disciplinar e normatizar os procedimentos para contratação de obras e serviços de
engenharia, regulamentando o fluxo operacional para contratação, visando atender a Lei
8.666/93 (Lei de Licitações), além do cadastramento de dados via internet, no Sistema Geo-
Obras, do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - Termo Aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação dos termos formais
celebrados, visando à alteração de valores, prazos, objeto pactuado ou obrigações, durante
a vigência contratual;
II - Plano de Trabalho - peça integrante e que justifica o pedido inicial da obra ou serviço,
especificando as razões para celebração do contrato, descrição do objeto, metas e etapas a
serem atingidas, plano de aplicação dos recursos, cronograma de desembolso, prazos de
execução e os critérios objetivos de avaliação;

388
III - Projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado
com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade
técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos
e do prazo de execução;
IV - Termo de referência - documento apresentado quando o objeto do contrato envolver
aquisição de bens ou prestação de serviços, que deverá conter elementos capazes de
propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado,
considerando os preços praticados no mercado da região onde será executado o objeto, a
definição dos métodos e o prazo de execução do objeto;
V - Termo de recebimento provisório da obra - documento circunstanciado de que trata o
art. 73, I, a, da Lei nº 8.666/1993, emitido pelo Executor ou interveniente definido no
instrumento formal, constando o nome e assinatura do profissional habilitado a emiti-lo,
matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de
acompanhamento da aplicação dos recursos capitais, liberados para obras e instalações,
atestando, no prazo estabelecido, o recebimento provisório;
VI - Termo de conclusão ou de recebimento definitivo da obra - documento circunstanciado
de que trata o art. 73, I, b, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, emitido pelo Executor ou
interveniente definido no instrumento formal, constando o nome e assinatura do
profissional habilitado a emiti-lo, matrícula funcional e ato da autoridade competente que o
designou para o trabalho de acompanhamento da aplicação dos recursos capitais, liberados
para obras e instalações, atestando, no prazo estabelecido, o recebimento definitivo.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Obras Públicas, no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, e tomará como base, dentre outros, os seguintes dispositivos
legais:
I – Constituição Federal de 1988;

389
II – Constituição do Estado do Espírito Santo;
III – Lei Municipal 718/2013 (Institui o Sistema de Controle Interno);
IV – Lei Federal 8.666/1993 (Licitações);
V – Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);
VI - Resolução no 425/98 – CONFEA (Dispõe sobre Anotação de Resp. Técnica);
VII - Resoluções nos 001/86 (Avaliação de Impacto Ambiental) e 237/97 (Licenciamento
Ambiental) do CONAMA;
VIII – Resoluções do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da unidade responsável pela instrução normativa (Secretaria
de Obras):
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Obras Públicas esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Obras Públicas, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.

Art. 6º. São responsabilidades das demais Unidades Administrativas (executoras):


I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Obras Públicas, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das Instruções
Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Obras Públicas sobre as alterações que se fizerem
necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

390
Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação do pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle.
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema de Obras Públicas - SOP, propondo alterações na Instrução Normativa
para aprimoramento dos controles;
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Das Disposições Iniciais
Art. 8º A execução de obra pública, assim como os demais atos da administração pública,
deve atender aos princípios da legalidade, legitimidade, eficiência e economicidade, inscritos
no art. 37 da Constituição Federal e, para que se consiga imprimir à administração o
dinamismo necessário ao perfeito desempenho de suas atividades, devem ser estabelecidas
estruturas básicas e normas seguras que possibilitem atingir um grau ótimo de execução de
serviços prestados à comunidade.

Seção II
Dos Pedidos De Licitações Para Obras E Serviços De Engenharia
Art. 9º De forma a cumprir, não somente os aspectos legais e formais, mas, acima de tudo,
resultar em uma obra de boa qualidade, segura, adequada à finalidade e a um preço justo, é
necessário para os procedimentos de licitações de obras e serviços de engenharia:
I - Constar no PPA, na LDO e na LOA;

391
II - Ter origem no planejamento da administração com relação ao programa de obras, estudo
de viabilidade, o benefício social da obra no atendimento às expectativas da população (a
real necessidade da obra);
III - Ter recursos orçamentários para o exercício e a previsão para os demais exercícios, se a
obra ultrapassar aquele prazo;
IV - Ter um projeto básico, elaborado com amparo nos estudos técnicos preliminares e no
anteprojeto. Esse projeto deverá possibilitar a perfeita quantificação dos materiais,
equipamentos e serviços possibilitando ainda, a avaliação do custo da obra e a definição dos
métodos e do prazo de execução. As especificações técnicas estabelecerão as características
necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto, bem como para a
contratação dos serviços e obras.

Art. 10 Considerando que o projeto básico é o elemento mais importante para execução de
uma obra pública, é essencial, portanto, que se analise a existência e a adequabilidade das
plantas, do memorial descritivo e especificações técnicas, dos estudos geológicos e
topográficos e, especialmente, do orçamento detalhado do custo global da obra.

Art. 11 Para execução da obra, a contratada deverá providenciar a matrícula da obra no


INSS, os trâmites para a aprovação do projeto, licença para construir (alvará de construção)
e habite-se.

Art. 12 Devem ser incluídos como itens obrigatórios dos editais das licitações:
I - A exigência da entrega pelo adjudicado, na assinatura do contrato, dos orçamentos,
cronogramas, projetos e outros, sempre em meio digital (informatizado);
II - Como parte relativa à qualificação técnica deverá ser solicitada ao proponente a
comprovação, fornecida pelo órgão licitante (Unidade Gestora), de que recebeu os
documentos, e que o Responsável Técnico (Engenheiro/Arquiteto) tomou conhecimento de
todas as informações e condições locais para o cumprimento das obrigações, objeto da
licitação (art. 30, III, da Lei 8.666/937);

392
III - A critério da administração, visando garantir a execução do objeto a ser contratado,
poderá ser exigida a prestação de garantia nas obras, serviços e compras, nos termos do art.
56 da Lei 8.666/93;
IV - A exigência do Diário de Obras ou Registro de Ocorrências definindo as características do
documento desejado pela Administração;
V - Previsão expressa do “as Built” – como construído (projeto representado fielmente
aquilo que foi executado, com todas as alterações que se fizerem necessárias no decorrer da
obra ou serviço de engenharia, inclusive aquelas relativas à locação);
VI - A Dotação Orçamentária - Recursos Próprios ou Convênio;
VII - Forma de fiscalização, supervisão ou gerenciamento da execução da obra (art. 9º, § 1º
da Lei 8.666/93);
VIII - Planilha Padrão (procedimento de elaboração dos orçamentos de obras, mediante a
padronização de itens de serviços, os quais serão utilizados já a partir da montagem do
orçamento de obra);
IX - Matrícula da obra junto ao INSS em nome do adjudicado;
X - ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) da obra junto aos órgãos de classe (Crea,
etc.).

Parágrafo Único - O setor responsável que efetua o processo Licitatório deverá dar ciência
ao setor responsável pelo envio dos dados pelo sistema GEO-OBRAS-TCEES de todos os atos
ligados a obras e projetos tão logo ocorra, conforme anexo I, devidamente preenchido, onde
constam os dados necessários para cadastro no Sistema Geo-Obras.

Seção III
Das Licenças
Art. 13 No edital de licitação para execução de obra, se for o caso, deverá ser atribuída ao
contratado, responsabilidade para obtenção de licença ambiental, conforme dispõem as
resoluções do CONAMA nº 001/86 e nº 237/97 e da Lei nº 6.938/81 e, ainda, se necessário,
deve-se elaborar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/RIMA) como parte integrante do projeto básico ou, preliminarmente:

393
I - Licença Ambiental – Conforme Resolução CONAMA N.º 237, de 19 de dezembro de 1997,
a Licença Prévia (LP ou LAP) é concedida na fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implementação; a Licença de Instalação (LI ou LAI)
autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante e a Licença de
Operação (LO ou LAO) autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a
verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas
de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
II - EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) são estudos distintos. O estudo é de maior abrangência que o relatório e o engloba
em si mesmo. O estudo de impacto ambiental compreende o levantamento da literatura
científica e legal pertinente, trabalhos de campo, análises de laboratório e a própria redação
do relatório. Já o relatório de impacto ambiental transmite por escrito, as atividades totais
do estudo de impacto ambiental. Nesse tipo de trabalho, é importante observar que:
A) A exigência de um EIA/RIMA para determinadas atividades e obras é decorrência do
“princípio da avaliação prévia” dos impactos ambientais das atividades de qualquer
natureza.
B) A obrigatoriedade legal do EIA/RIMA, está previsto na CF art. 225, IV; Lei 8.666/93, art. 6º,
IX e art 12,VII; Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 e Resolução CONAMA 001/86, de 23 de
janeiro de 1986:
C) No edital de licitação para execução de obra deverá ser atribuída responsabilidade ao
contratado, se for o caso, para obtenção do EIV, conforme determina a Lei Federal nº
10.257, de 10 de julho de 2001 (a qual regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição
Federal), nos artigos abaixo citados:
Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou
públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de
impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.
Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e
negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da
população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo,
das seguintes questões:
394
I – adensamento populacional;
II – equipamentos urbanos e comunitários;
III – uso e ocupação do solo;
IV – valorização imobiliária;
V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI – ventilação e iluminação;
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV,
que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público
municipal, por qualquer interessado.
Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de
estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação
ambiental.

III - Alvará de Licença (Licença Municipal) – Emitido pelo Poder Público Municipal, é
obrigatório, pois, o disciplinamento e a fiscalização do uso do solo urbano é de competência
municipal e os projetos devem ser previamente aprovados pelo setor competente. Deverá
ser submetido também à aprovação de outros órgãos (em função do tipo de obra), ao Corpo
de Bombeiros, à prestadora de serviços de energia elétrica, etc. Enfim, NÃO HÁ
DIFERENCIAÇÃO por se tratar de órgão público (federal, estadual e, até mesmo municipal)
executando suas próprias obras. Mesmo a União, o Estado e o próprio Município, para
executar uma obra urbana, devem submeter o projeto à aprovação dos setores competentes
do Município para obtenção das respectivas Licenças.
OBS. Para as reformas, que resultem na alteração da estrutura original do imóvel
(independente do grau de mudanças), será necessário o pedido de alvará.
IV - Habite-se - Deve ser solicitado pela contratada, junto à Secretaria de Administração e
Finanças, ao término da construção ou reforma de uma edificação, e é um documento que
atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências (legislação local) estabelecidas
pela prefeitura para aprovação de projetos.
OBS. O responsável pela fiscalização da obra, na última medição deverá exigir do contratado
a apresentação do habite-se.

Seção IV
Dos Contratos
Art. 14 A Unidade Gestora deverá manter um rígido controle quanto a duração dos
contratos, os quais deverão estar limitados a vigência dos respectivos créditos
orçamentários (Art. 57, da Lei 8.666/93).

395
§ 1º O dia, mês e ano de início e de término do contrato deverão ser previstos de forma
expressa no contrato. Preferencialmente, o início deve ser previsto a contar da emissão da
Ordem de Serviço emitida pelo setor de licitação através de sistema informatizado.
§ 2º A prorrogação de contrato, nas hipóteses admitidas em lei, deve ser promovida antes
do término da vigência do mesmo, através de aditivo, este com apresentação das certidões
negativas nos âmbitos fiscais, previdenciários e tributários, sob pena de nulidade do ato.
§ 3º O acréscimo/supressão contratual que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até
25% (vinte e cinco por cento) do valor é admitido na Lei 8.666/93 como exceção para
eventuais e imprevisíveis ocorrências, que, na forma do art. 65 § 1º, devidamente
justificadas.
§ 4º O Termo Aditivo deve ser numerado seqüencialmente. Exemplo: Primeiro Termo
Aditivo ao Contrato n° 01/20xx, Segundo Termo Aditivo ao Contrato nº 01/20xx, Terceiro
Termo Aditivo ao Contrato nº 01/20xx, e assim sucessivamente.
§ 5º A Subcontratação, desde que prevista no Edital e no Contrato, deverá ter as condições e
limites estabelecidos de maneira explícita e direta, permanecendo inalterada a
responsabilidade originária da Contratada, cuidando-se para que o município não venha ser
responsabilizado subsidiariamente.
§ 6º O Contratado poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite
admitido, em cada caso, pela Administração (art.78, inciso VI da Lei 8.666/93).
§ 7º Para assinatura do contrato, a Administração Pública (Contratante) deverá exigir da
Contratada a comprovação da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
§ 8º Nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a competente ART (art. 3º, Res. Nº
425/98 do CONFEA).
§ 9º A prorrogação, o aditamento, a modificação de objeto ou qualquer outra alteração
contratual, que envolva obras ou prestação de serviços de Engenharia, Arquitetura, gerará
obrigatoriamente ART complementar, vinculada a ART original. ART deverá ser desdobrada,
em tantos formulários quantos forem os profissionais envolvidos na obra ou serviço.
§ 10 A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais responsáveis técnicos pelas obras ou
serviços previstos no contrato, obrigará uma nova ART vinculada à ART original.

396
§ 11 As minutas dos editais de licitação, bem como, as dos contratos, e respectivos aditivos,
devem ser previamente examinadas e aprovadas com parecer técnico e da assessoria
jurídica da administração.

Seção V
Da Execução Dos Contratos De Obras E Serviços De Engenharia
Art. 15 A execução das obras e dos serviços de engenharia deverá ser programada na sua
totalidade sempre, com a respectiva previsão de seus custos iniciais, e finais, (art. 8º, da Lei
8.666/93).
Parágrafo único. A ordem de serviço, deverá ser assinada pela contratada e pela
contratante, só poderá ser emitida, após apresentação dos seguintes documentos:
I - Licença para construção (municipal, ambiental e profissional);
II - Matrícula do INSS (em nome e CNPJ da contratada, com especificação da obra).

Art. 16 As Planilhas Resumo de Medição de uma obra ou serviço constituem-se em


documentos que habilitam ao pagamento das obras/serviços, tanto de execução parcelada
ou global.

Art. 17 As Planilhas de Medição devem ser elaboradas evidenciando, com exatidão, os


quantitativos dos serviços executados, para o adequado pagamento da contratada.
Parágrafo Único Todas as medições devem ser assinadas pelo preposto da contratada, pelo
representante da consultoria (se houver), com o ateste do fiscal ou comissão designada pela
Contratante.

Art. 18 Para a paralisação de obras, deve haver comprovação dos fatos, por meio dos
projetos básico e executivo, análise técnica de engenharia, parecer conclusivo do setor
jurídico e despacho motivado da autoridade competente.
Parágrafo único. É obrigatória a publicação do Termo de Paralisação (Anexo V) emitido pelo
responsável pela Unidade Gestora (arts. 8º e 26 da Lei 8.666/93).

397
Art. 19 O reinício da obra/serviço deverá ser formalizado por meio de Ordem/Termo de
Reinício de Obra/Serviço.

Art. 20 São ocorrências motivadoras de rescisão contratual, entre outras descritas no art. 78
da Lei 8.666/93:
I - O não cumprimento ou cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações,
projetos e prazos;
II - A lentidão no seu cumprimento;
III - O atraso injustificado;
IV - A paralisação injustificada da obra, serviço ou fornecimento;
V - A subcontratação total ou parcial não admitida no edital ou contrato;
VI - O desatendimento das determinações regulares do responsável designado para fiscalizar
a obra/serviços;
VII - O cometimento reiterado das faltas na sua execução devidamente anotadas (§ 1º do
art. 67 da Lei 8.666/93);
VIII - A decretação de falência ou insolvência do contratado;
IX - A alteração contratual ou modificações na estrutura da empresa que prejudiquem a
execução do contrato;
X - A não apresentação das negativas fiscais por ocasião dos pagamentos das medições, e
XI - As razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento justificadas e
determinadas pelo Prefeito – autoridade máxima da administração municipal (art. 78 da Lei
8.666/93).

Parágrafo único. Em caso de ocorrência das circunstâncias previstas neste item, o fiscal da
obra deverá comunicar ao responsável pela Unidade Gestora por escrito, sujeitando à
contratada multa ou até mesmo, rescisão contratual.

Art. 21 É obrigatório o envio de registro fotográfico, na configuração atual do sistema Geo-


Obras, junto à planilha resumo de medição.

Seção VI

398
Da Fiscalização Das Obras/Serviços
Art. 22 A função da fiscalização de obras e/ou serviços de engenharia é acompanhar e exigir
o cumprimento integral de todas as obrigações contratuais, segundo procedimentos
definidos no Edital, no Contrato e o estabelecido na legislação em vigor.
§ 1º O responsável pela Unidade Gestora deverá, concomitantemente à emissão da Ordem
de Serviço, designar, por meio de ato específico (Anexo VII), um representante da
administração, de preferência engenheiro ou alguém especialista do ramo, para acompanhar
a execução do contrato (art. 67 da Lei 8.666/93).
§ 2º Compete à fiscalização, o controle sobre os materiais e equipamento utilizados, os
recursos humanos envolvidos e os serviços executados, nos seguintes termos:
I - Materiais: Adequação às especificações quanto ao tipo, qualidade, desempenho (podem
ser submetidos a testes de laboratório);
II - Recursos humanos: Competência técnica e profissional, qualidade de mão-de-obra,
relacionamento e comportamento;
III - Equipamentos: conforme especificado, tipo, potência, capacidade, estado de
conservação e desempenho.

Art. 23 O “Diário de Obra” ou “Registro de Ocorrências” é o documento rotineiro de


comunicação entre a fiscalização e o responsável técnico da contratada; é elemento hábil
para comprovação, registro e avaliação de todos os fatos e assuntos relacionados e
referentes a execução da obra, onde tanto a contratada quanto a fiscalização deverão
proceder as anotações visando a comprovação real do andamento das obras e execução dos
termos do contrato, sendo visado diariamente por profissionais credenciados por ambas as
partes.
§ 1º O representante da Administração (fiscal da obra e/ou serviço) anotará em registro
próprio (Diário de Obras) todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato,
determinando o que for necessário à regularização das faltas e/ou defeitos observados.
§ 2º Serão registradas obrigatoriamente, no Diário de Obra, todas as visitas do Engenheiro
da Contratada ao canteiro de serviços, com freqüência definida em função das
características e complexidade dos trabalhos.

399
§ 3º No Diário de Obra, será anotado diariamente o andamento dos serviços, com as
seguintes informações, dentre outras:
A) Os períodos com chuvas que impeçam a execução normal dos serviços;
B) O número de operários em atividade;
C) Os problemas ocorridos;
D) As solicitações de providências pelo contratado, e;
E) As determinações da fiscalização.
§ 4º O Diário de Obra é de responsabilidade da contratada, que deverá mantê-lo no
escritório do canteiro de obras. Será elaborado em formulário apropriado, em folhas avulsas
e numerado seqüencialmente. É recomendável que seja feito em 2 (duas) vias, sendo a
primeira via destacada, semanalmente, pela fiscalização para o arquivo da secretaria
municipal e a outra ficará para documentação da contratada.

Art. 24 São Funções do Fiscal de Execução:


I - Receber designação para fiscalização da obra, através de ato formal;
II - Obter cópia da documentação exigida para cada tipo de obra;
III - Recolher ART de fiscalização;
IV - Certificar-se da existência de Diário de Obra e vistá-lo periodicamente;
V - Tomar conhecimento da designação do responsável técnico (preposto) da contratada;
VI - Certificar-se da disponibilidade de documentos no canteiro de obras, tais como: placa de
obra, licenças e alvarás, conjunto completo de plantas, memoriais, especificações, detalhes
da construção, diário de obra e ARTs;
VII - Solicitar e acompanhar a realização dos ensaios geotécnicos e de qualidade;
VIII - Acompanhar todas as etapas de execução e liberar a etapa seguinte;
IX - Elaborar relatórios, laudos e medições de andamento da obra;
X - Avaliar as medições e faturas apresentadas pela contratada;
XI - Opinar sobre aditamentos contratuais;
XII - Verificar as condições de organização, segurança dos trabalhadores e das pessoas que
por ali transitam, de acordo com a Norma própria (ABNT), exigindo da contratada as
correções necessárias;

400
XIII - Comunicar ao superior imediato, por escrito, a ocorrência de circunstâncias que
sujeitam a contratada a multa ou mesmo, rescisão contratual;
XIV - Manter o controle permanente de custos e dos valores totais dos serviços realizados e
a realizar;
XV - Acompanhar o cronograma físico-financeiro e informar à contratada e ao seu superior
imediato (do fiscal), as diferenças observadas no andamento das obras;
XVI - Elaborar registros e comunicações, sempre por escrito - Laudo de Vistoria Técnica;
XVII - Verificar e aprovar os desenhos “as built – como construído” elaborados pela
contratada, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a
documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executados;
XVIII - Emitir Termo de Recebimento Provisório da Obra;
XIX - Assinar todos os laudos de medições.

Seção VII
Documentos Obrigatórios Que Deverão Ser Juntados Para
Procedimentos De Pagamentos
Art. 24 A apresentação da Nota fiscal/Fatura e a documentação pertinente são de única e
exclusiva responsabilidade do contratado, cabendo ao profissional designado para o
acompanhamento e fiscalização do respectivo contrato, a responsabilidade de orientar o
contratado, e ao departamento que faz a liquidação/pagamento conferir a documentação
para o correto atendimento ao disposto nesta Instrução.

Art.25 O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e


comerciais resultantes da execução do contrato, portanto deverá efetuar o pagamento de
todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre
o objeto do contrato, até o recebimento definitivo pela contratante dos serviços e obras.

Art. 26 Para pagamento, deverá ser encaminhado ao Departamento de Contabilidade, os


seguintes documentos (conforme o caso):
I - Em Todas as Faturas:

401
A) Nota Fiscal: A Nota Fiscal deverá estar com declaração do responsável da contratante, no
documento comprobatório da despesa, certificando que o material foi recebido ou o serviço
prestado, e que está conforme as especificações nele consignadas, podendo ser instituído
carimbo, conforme modelo. Deverá constar no corpo da Nota Fiscal, nº do contrato, os
percentuais e valores de retenção do ISS, INSS e IR, conforme o caso.
B) Planilha Resumo de Medição: As Planilhas de Medições só poderão ser emitidos após a
efetiva execução dos serviços. Somente deve ser assinado aquilo que, de fato, corresponder
à realidade. Na planilha de medição deverá discriminar os serviços medidos no período e
serviços acumulados até o período, devendo ser assinado pelo fiscal da contratante e da
contratada.
C) Prova de Recolhimento junto ao INSS:
D) Prova de Recolhimento junto ao FGTS:
E) Certidão Negativa do INSS – CND:
F) Certidão Negativa do FGTS – CRF:
II - Somente na Primeira Fatura:
A) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA:
B) Alvará de Construção
C) Matrícula da obra ou serviço junto ao INSS
III - Somente na Última Fatura
A) Certidão de Conclusão de Obra, Alvará e Habite-se, se houver, emitido pela Prefeitura
Municipal.
B) Termo de Recebimento Provisório e Definitivo da Obra/Serviço
C) CND – Certidão Negativa de Débitos do INSS referente à matrícula da obra
Art. 27 Retenção do Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ (Exigido somente para serviços
profissionais por pessoas jurídicas).

Art. 28 No caso de obras e serviços de engenharia, o pagamento das etapas definido no


cronograma físico-financeiro deve ter seqüência lógica, a fim de evitar que se pague uma
etapa sem que a anterior tenha sido concluída, por se caracterizar antecipação de
pagamento, o que não é permitido.

402
Seção VIII
Do Recebimento Provisório E Definitivo Das Obras E Serviços De
Engenharia
Art. 29 O recebimento de mercadorias ou serviços é tarefa que pode trazer reflexos para a
Administração Municipal, mesmo após decorrido um longo período dessa atestação.
Parágrafo Único. As atestações não significam atos meramente formais ou simples
aposições de assinaturas, merecendo atenção e compromisso daqueles que as assumem,
portanto devem ser estabelecidos critérios diferenciados de atestação, baseados em parecer
técnico, quando a entrega do material ou serviço exigirem tais procedimentos; sendo assim,
os órgãos da administração deverão cumprir formalidades para a correta observância dos
procedimentos quanto aos Recebimentos Provisório e Definitivo dos objetos após a
execução dos contratos, por servidor ou comissão, de preferência efetivo:
I - As obras e serviços deverão ser recebidos provisoriamente, por servidor ou comissão
designada pela autoridade competente, mediante Termo Circunstanciado de Recebimento
Provisório de Obra/Serviço, assinado pelas partes contratantes.
II - O Termo Circunstanciado de Recebimento Provisório de Obra/Serviço deverá ser
assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do Contratado, em
caráter experimental, para verificação da adequação do objeto aos termos contratuais e
lavrado após satisfeitas as seguintes condições:
A) Realização de todas as medições e apresentação das faturas, inclusive referentes a
acréscimos e modificações havidas;
B) Fornecimento, quando for o caso, dos documentos: Certificado de aprovação de
instalações e dos equipamentos por parte dos órgãos de fiscalização (ex: Corpo de
Bombeiros); certificados de garantias de equipamentos e instalações; e manuais de
operação e manutenção de máquinas, equipamentos e instalações.
III - O Recebimento Provisório de Obra/Serviço, objeto da Licitação/Convite, poderá ser
dispensado desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações
sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. O recebimento será feito mediante
recibo;
IV - Executado o contrato de obras e serviços, o seu objeto deverá ser recebido
definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante

403
Termo Circunstanciado de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço, assinado pelas partes
contratantes e pela comissão de recebimento;
V - A contratação de obras e serviços, cuja modalidade de licitação, em função dos limites
definidos pelo art. 23 da Lei 8.666/93, seja Convite, poderá ter seu objeto recebido mediante
Termo Circunstanciado de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço por um servidor,
designado pela autoridade responsável pela obra/serviço - Unidade Gestora;
VI - A contratação de obras e serviços, cuja modalidade de licitação, em função dos limites
definidos pelo art. 23 da Lei 8.666/93, seja Tomada de Preços ou Concorrência, deverão ter
seu objeto recebido mediante Termo Circunstanciado de Recebimento Definitivo de
Obra/Serviço por comissão composta por 03 (três) membros, designada pela autoridade
responsável pela obra/serviço – Unidade Gestora;
VII - A designação do servidor ou comissão para os Recebimentos Provisório e Definitivo de
Obra/Serviço, dar-se-á através de Portaria baixada pelo responsável da Unidade Gestora.
VIII - A Portaria que designa o servidor ou comissão para os recebimentos Provisório e
Definitivo de Obra/Serviço fará parte da documentação apresentada pela Unidade Gestora
quando da solicitação da contratação da obra/serviço por processo licitatório;
IX - O objeto do contrato de obras e serviços somente será recebido definitivamente, por
servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante Termo
Circunstanciado de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço, após o decurso do prazo de
observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais,
observada a determinação de que o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover,
reconstruir ou substituir, as suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em
que se verificarem vícios, defeitos, ou incorreções resultantes da execução ou de materiais
empregados (Art. 76 da Lei 8.666/93).
X - O recebimento definitivo é o recebimento em caráter permanente que será efetivado
após as verificações e testes, comprovando a adequação do objeto contratado e, satisfeitas
as seguintes condições:
A) Atendidas todas as reclamações da fiscalização, referentes a defeitos e imperfeições que
venham a ser verificadas em qualquer elemento das obras e serviços executados;
B) Solucionadas todas as pendências (porventura existentes) quanto a reclamatórias
trabalhistas, de fornecedores ou prestadores de serviço, pertinentes a contrato;

404
C) Entregue as comprovações de quitação de encargos fiscais, previdenciários e trabalhistas,
sobre o contrato, na forma prevista em lei/ou no edital de licitação e no contrato;
D) Entrega do “as built” (uma via completa do projeto), com as alterações que se fizeram
necessárias durante a obra ou serviço, inclusive aquelas relativas à locação.
XI - O prazo para emissão do Termo de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço não poderá
ser superior a 90 (noventa) dias da emissão do Termo Provisório, salvo em casos
excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital.
XII - Nos casos em que a fiscalização possua motivos para a rejeição do pedido de
recebimento, dará ciência, à contratada, por escrito, das razões da rejeição e solicitando a
correção das deficiências apontadas, estipulando-se o prazo para sua correção.
XIII - O Recebimento Provisório ou Definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez
e segurança da obra (Código Civil – art. 618 da Lei 10.406, de 10-01-2002) ou do serviço,
nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos
pela Lei ou pelo contrato (§ 2º do art. 73, da Lei 8.666/93).

Seção IX
Dos Procedimentos Gerais Para O Sistema Geo-Obras
Art. 30 O Geo-Obras, implantado pela Resolução TCE nº 245/2012 que estabelece prazos e
regras para remessa de informações via internet pelas Unidades Gestoras estaduais e
municipais, cadastrando as obras públicas e serviços de engenharia, registrando,
periodicamente, os eventos ocorridos e o andamento dos contratos, com o preenchimento
de formulários disponibilizados nas telas do Sistema. Todas as obras executadas pela
Unidade Gestora devem ser informadas, sejam as custeadas com recursos federais,
estaduais ou próprios.
§ 1º O início do cadastramento se dará com a publicação do edital do processo licitatório,
onde, o setor de Licitações e Contratos, bem como a Secretaria de Administração e Finanças,
deverão encaminhar ao setor responsável pelo cadastro das informações no sistema Geo-
Obras os seguintes documentos e informações em mídia (informatizado), tão logo ocorra o
fato:
I - Referente as Licitações:
A) Edital;

405
B) Planilha de orçamento da administração;
C) Publicação da abertura;
D) Planilha de orçamento da empresa vencedora;
E) Ata de habilitação e julgamento das propostas;
F) Termo de Adjudicação;
G) Termo de homologação;
H) Ordem de fornecimento;
I) Termos de revogação, suspensão ou anulação da licitação, e os seguintes dados;
J) No e ano do edital, modalidade da licitação, objeto da licitação, situação da licitação,
origem de recurso, valor, no do convênio, ano do convênio e órgão cedente.
II - Referente aos Contratos:
A) Instrumento contratual;
B) Termos aditivos;
C) Termo de rescisão contratual;
D) Justificativas de inexigibilidade ou dispensa, e os seguintes dados;
E) No e ano do contrato, Quantidade em unidades (m2, m3, km, etc) das obras/projetos,
identificação completa do contratado, regime de execução, valor inicial, no do edital de
licitação, situação do contrato, data de assinatura, prazo de vigência e no, ano e valor dos
empenhos referente ao contrato.
III - Referente as Obras:
A) Medições e fotos (no mínimo um foto por medição);
B) Termos de paralisação e reinício;
C) Termo de recebimento provisório e definitivo;
D) Projeto (somente planta baixa, quando for o caso), e os seguintes dados;
E) Descrição dos serviços executados na medição enviada, período referente a medição, data
e valor da medição, no do contrato referente a obra, valor da obra, coordenadas geográficas
da obra, endereço, tipo do serviço, setor beneficiado, tipo da obra, engenheiro de execução,
engenheiro de fiscalização, nome do bem público, descrição do objeto, quantidade total a
ser executada, data de início da obra, situação da obra, data do recebimento provisório, data
do recebimento definitivo.

406
§ 2º Todos os documento e informações constantes deste item devem ser encaminhado ao
setor responsável pelo sistema Geo-Obras no ato de sua execução, origem ou
acontecimento, para que sejam transmitidos dentro do mesmo mês.

Seção XI
Disposições Finais
Art. 40 O descumprimento do previsto nos procedimentos aqui definidos será objeto de
instauração de Processo Administrativo para apuração da responsabilidade da realização do
ato contrário as normas instituídas.

Art. 41 A inobservância desta Instrução Normativa constitui omissão de dever funcional e


será punida na forma prevista em lei.

Art. 42 Aplica-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução
Normativa as demais legislações pertinentes.

Art. 43 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
à Secretaria de Obras ou à Controladoria Municipal que, por sua vez, através de
procedimentos de checagem (visitas de rotinas) ou auditoria interna, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das diversas unidades da estrutura
organizacional.

Art. 44 Esta instrução entra em vigor a partir de sua aprovação.


Sooretama ES, 23 de Setembro de 2015.

MÁRIO NOBOR KUBOYAMA


Representante do Sistema de Obras Públicas e
Secretário Municipal de Obras

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

407
ANEXO I
INFORMAÇÕES PARA O SISTEMA GEO-OBRAS
DADOS REFERENTES À LICITAÇÃO

Nº e Ano do Edital: Modalidade da Licitação:

Objeto da Licitação:

Situação da Licitação (publicada, homologada, anulada, desertada ou cancelada):

Origem de Recurso (federal, estadual ou próprio): Valor:

N e Ano do Convênio: Órgão Cedente:

DADOS REFERENTES AO CONTRATO


Nº e Ano do Contrato: Quantidade da Obra/Projeto em unidades (m², m³, km, etc):

Identificação Completa do Contratado:


RAZÃO SOCIAL:
CNPJ. INSCRIÇÃO ESTADUAL:
ENDEREÇO COMPLETO:
CEP.
TELEFONE: E-MAIL:
Regime de Execução: Valor Inicial: Nº do Edital de Licitação:

Situação do Contrato (vigência, Data da Assinatura: Prazo de Vigência:


revogado,rescindido ou concluído):

Empenhos (Nº, ano e valor): Empenhos (Nº, ano e valor): Empenhos (Nº, ano e valor):

DADOS REFERENTES À OBRA

408
Descrição dos Serviços Executados na Medição Enviada:

Período Referente à Medição: Data da Medição: Valor da Medição:

Nº do Contrato referente à Obra: Valor da Obra: Coordenadas Geográficas da Obra:

Endereço: Tipo do Serviço:

Setor Beneficiado: Tipo da Obra:

Engenheiro de Execução: Engenheiro de Fiscalização:

Nome do Bem Público: Descrição do Objeto:

Quantidade Total a Ser Executada: Data de Início da Obra:

Situação da Obra:

Data do Recebimento Provisório: Data do Recebimento Definitivo:

Responsável Pelas Informações:

409
ANEXO II

TERMO DE VISITA

Pelo presente Termo, o Município de Sooretama ES, neste ato representado pelo Sr.
______________________ , Secretário de ________________, declara que o Sr. Engenheiro
___________________ , portador do registro do CREA nº ________, representando a
empresa _____________________, nos termos do Edital de ______________, Visitou o local
onde será construído o ________________________, assim caracterizado:
Endereço da obra: ____________________________________________________ .
Constando as condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos e
recebendo as informações técnicas pertinentes.

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

Secretário Municipal de _________


______________________________________________________________________

Declaramos ter conhecido, através de nosso representante técnico, o local onde será
realizada a obra ___________________________, tomando conhecimento
das condições do local e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos e recebendo as
informações técnicas pertinentes, estando de acordo com os elementos do Edital _____ e
seus anexos.

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

Assinatura do Representante legal


Carimbo da empresa

410
ANEXO III
TERMO DE PARALISAÇÃO DE OBRA/SERVIÇO

Nº do Contrato: Processo Licitatório:


Empresa:
Obra/Serviço:
Justificativa:
Em conformidade com o Laudo Técnico incluso, em razão de _______________,
determino a paralisação da Obra/Serviço de _____, pelo prazo de ____ dias, a contar da expedição
deste.
Observações:

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

(Nome e assinatura do responsável pela expedição deste)

Ciente: (Nome legível, assinatura e data do recebimento deste)

411
ANEXO IV

Nº do Contrato: Processo Licitatório:


Empresa:
Obra/Serviço:
Justificativa:
A Obra/Serviço deverá ser reiniciada a partir da expedição do presente Termo, para
cumprimento do objeto pactuado no Contrato n . ____, a contagem do prazo de ____ dias, tendo o
prazo final em ____/________/____, mantidas as demais cláusulas contratuais.

Observações:
Término do contrato inicial: ____/________/____
Aditivo assinado em: ____/________/____
Término da prorrogação do aditivo: ____/________/____
Paralisação: ____/________/____
Termo de reinício: ____/________/____
TERMO DE REINÍCIO DE OBRA/SERVIÇO

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

(Nome e assinatura do responsável pela expedição deste)

Ciente: (Nome legível, assinatura e data do recebimento deste)

412
ANEXO V
TERMO DE DESIGNAÇÃO DE FISCAL PARA OBRA/SERVIÇO DE ENGENHARIA

FULANO DE TAL, Secretário Municipal de ___________, no uso de suas atribuições,


atendendo aos dispositivos previstos no artigo 67 da Lei 8.666, de 21 de julho de 1993 que
determina a designação especial de representante da administração para fiscalização da
execução de contratos, resolve

DESIGNAR

FULANO DE TAL, (Engenheiro/Diretor do Departamento de____/Gerente de____/ou


outro cargo), da Secretaria de ________, para exercer as funções de acompanhamento e
fiscalização (da obra/serviço) de(descrever a obra ou o serviço) , Contrato nº __________,
conforme Ordem de Serviços nº ______ a contar de
___/____/_____.

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

Secretário de ____________

413
ANEXO VI
DIÁRIO DE OBRA/SERVIÇO

Data: Folha:
Entidade/Órgão:
Empreiteira: Nº Contrato:
Obra: Cidade:
Prazo Contratual (dias): Tempo Decorrido: Prazo Restante:
Nº de Operários Neste Dia:
Condições do Tempo:Manhã: Bom Chuva Tarde: Bom Chuva
Anotações da Empreiteira: Anotações da Fiscalização:
(Serviços executados, solicitações de providênci (Determinações de correções e outras provid
as Observações) ências)

Rubrica da Empreiteira: Rubrica da Fiscalização (vistar diariamente):

414
ANEXO VII
LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA ou LAUDO DE FISCALIZAÇÃO

DADOS GERAIS DA OBRA


Obra: Área: Data:
Local: Bairro: Cidade:
Empreiteira: Nº do Contrato: Nº/Data ordem de Serviço:

Prazo Contratual: Tempo Decorrido: Prazo Restante:


Percentual Executado: Andamento da Obra:
Normal Ritmo Lento Paralisada
Observações e/ou Comentários:
(Serviços executados,descrição mais detalhada, registros e comentários importantes da fiscal
ização)

Local/Data: Identificação do Fiscal: Assinatura do Fiscal:

Obs: Obra em Ritmo Lento: quando não houver avanço físico superior à 10% (dez por cento) do
ritmo estabelecido no cronograma físico-financeiro, num período de 90 (noventa) das consecutivos.

415
ANEXO VIII
TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO DE OBRA/SERVIÇO ......../20......

OBJETO:
EMPRESA:
CONTRATO: ____/20____

A Prefeitura Municipal de Sooretama ES, através do Departamento de Engenharia


declara aceitar em caráter PROVISÓRIO a obra acima discriminada, objeto da licitação na
Modalidade____________ nº ____/20____, fato gerador do contrato nº. ____/20____ entre
esta Prefeitura e a Empresa acima, estando tudo dentro das especificações técnicas,
ressaltando a responsabilidade civil de 05 (cinco) anos garantida nos termos do artigo 618 do
Código Civil.

Sendo o que tínhamos a declarar.

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

(nome do Secretário Municipal de Obras)


Secretário Municipal de Obras
Prefeitura Municipal de Sooretama ES

(nome do engenheiro da prefeitura) (nome do engenheiro da


construtora)
CREA nº. __________ CREA nº. __________
Engenheiro Fiscal Responsável Técnico
Prefeitura Municipal de Sooretama (nome da construtora)

416
ANEXO IX
TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO DE OBRA/SERVIÇO ......../20......

OBJETO:
EMPRESA:
CONTRATO: ____/20____

A Prefeitura Municipal de Sooretama ES, através do Departamento de Engenharia


declara aceitar em caráter DEFINITIVO a obra acima discriminada, objeto da licitação na
Modalidade ____________ nº ____/20____, fato gerador do contrato nº. ____/20____
entre esta Prefeitura e a Empresa acima, estando tudo dentro das especificações técnicas,
ressaltando a responsabilidade civil de 05 (cinco) anos garantida nos termos do artigo 618 do
Código Civil.

Sendo o que tínhamos a declarar.

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

(nome do Secretário Municipal de Obras)


Secretário Municipal de Obras
Prefeitura Municipal de Sooretama ES

(nome do engenheiro da prefeitura) (nome do engenheiro da


construtora)
CREA nº. __________ CREA nº. __________
Engenheiro Fiscal Responsável Técnico
Prefeitura Municipal de Sooretama (nome da construtora)

417
ANEXO X
MODELO DE CARIMBO DE RECEBIMENTO

Certifico que o material/serviço constante deste documento foi


recebido/prestado e está em conformidade com as
especificações nele consignadas.

Sooretama ES, _____ de _______________ de _______.

Nome: ______________________________________
Cargo: ______________________________________
Assinatura: ___________________________________

418
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

12. SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA

SOORETAMA ES
2017

419
12.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 001/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP Nº 001/2015

Versão: 01
Aprovação em: 20 de Março de 2015.
Ato de aprovação: Decreto nº 014/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde.

I – DA FINALIDADE
Estabelecer padrões para os procedimentos de Controle e Distribuição de Medicamentos e
de Material Médico-clínico, bem como, solicitação de material e medicamento,
recebimento, armazenagem e controle de estoque a serem executados pelos serviços de
saúde do Município de Sooretama ES.

II – DA ABRANGÊNCIA
A presente Instrução Normativa abrange todas as Unidades da estrutura organizacional do
Poder Executivo do Município de Sooretama, em especial as da Secretaria Municipal de
Saúde em todas as suas unidades de atuação, inclusive as Unidades Básicas de Saúde.

III – DOS CONCEITOS


1 – Assistência Farmacêutica Básica – AFB: Todas as atividades relacionadas a
medicamentos destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.
Compreende abastecimento, conservação, controle da qualidade, segurança, eficácia
terapêutica, difusão de informações sobre medicamentos, para assegurar o seu uso racional.
Consiste em atividades multidisciplinares. Parte integrante da Assistência Farmacêutica
relacionada aos medicamentos básicos, essenciais, os quais são dispensados na rede
ambulatorial do Município sob prescrição habilitada conforme legislação vigente.
2 – Atenção Farmacêutica: Serviço a ser prestado pelo profissional farmacêutico
diretamente ao paciente, que consiste na somatória de atitudes para a prestação de

420
assistência farmacêutica, com objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na
saúde e melhoria da qualidade de vida do usuário.
3 – Política Municipal de Assistência Farmacêutica: Tem como propósito precípuo garantir a
necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e
o acesso da população aqueles medicamentos considerados essenciais, observando-se:
• Só é prestada Assistência Farmacêutica a partir de prescrição médica e odontológica
de acordo com legislação vigente;
• Só é prestada Assistência Farmacêutica pelo Sistema Único de Saúde, a partir de
atendimento realizado por profissionais do SUS do Município de Sooretama – médico e
odontólogos - em sua função;
• A dispensação de medicamentos só será liberada para instituições credenciadas e
conveniadas ao Sistema Único de Saúde, respeitando-se os contratos em vigor (inclui-se
nessas clinicas e consultórios credenciados bem como o Consórcio Intermunicipal de Saúde;
• A oferta do elenco básico de medicamentos é parte integrante da política de
assistência à saúde do município, para o cumprimento dos seus resultados.
4 – SSP: Sistema de Saúde Pública.
5 – SEMUS: Secretaria Municipal de Saúde.
6 – Unidades Básicas de Saúde – UBS’s: Unidade de atendimento, que se caracteriza por ser
a porta de entrada para o usuário no sistema de saúde e desenvolve ações no âmbito
individual e coletivo, abrangendo a promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
7 – Almoxarifado: Ambiente destinado ao correto recebimento, estocagem e distribuição de
medicamentos e produtos para a saúde.
8 – Responsáveis pelos Almoxarifados da SEMUS: O servidor responsável pelo almoxarifado
dos medicamentos da Farmácia Básica Municipal deverá ser o Farmacêutico Responsável
Técnico. Enquanto o responsável pelo almoxarifado onde são armazenados os materiais
médico-clínico, medicamentos odontológicos e materiais/medicamentos de curativo para
distribuição das UBS’s, deverá ser um servidor lotado na área administrativa da SEMUS com
formação em nível superior na área de saúde.
9 – Medicamentos: Produto farmacêutico de uso humano, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

421
Conceitua-se como medicamentos, para os fins previstos na presente Instrução Normativa,
os produtos integrantes do Programa de Assistência Farmacêutica Básica, destinados a
distribuição pelas UPSs – Unidades Públicas de Saúde, bem como, aqueles a serem utilizados
nos ambulatórios médicos ou odontológicos.
Medicamentos é toda substância ou associação de substâncias utilizadas para modificar ou
explorar sistemas fisiológicos ou estado patológicos, para o benefício do receptor.
A distribuição de medicamentos e o ato de entrega racional aos usuários do SUS – Sistema
Único de Saúde, através de uma prescrição médica, prestando todas as informações acerca
das características farmacodinâmica dos mesmos, bem como o estudo da posologia,
verificação de interações medicamentosas com alimentos e contra-indicações. Informações
estas que devem ser repassadas aos usuários de forma clara e objetiva de modo que o
mesmo não tenha nenhuma dúvida acerca da substância terapêutica proposta.
10 – Medicamentos Termolábeis: São produtos sensíveis a condições extremas de
temperatura cuja exposição a essas condições pode danificar suas propriedades
farmacológicas, e logo seu efeito desejado.
11 – Posologia: É a quantidade e de um medicamento que deve ser fornecida a um paciente
por determinada técnica, com intervalo de tempo constante, durante um período de tempo
para alívio de um sintoma ou tratamento de uma doença.
12 – Correlatos: Substância, produto, aparelho ou acessório cujo uso ou aplicação esteja
ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou ambiental,
ou com fins diagnósticos e analíticos.
13 – Materiais Médicos-clínicos: São os materiais de uso médico, odontológico ou
laboratorial, destinados a fornecer suporte a procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou
cirúrgicos.
14 – CMM (Consumo Médico Mensal): Á a soma do consumo de medicamentos utilizados
em um determinado período de tempo, dividida pelo número de meses da sua utilização.
15 – EMI (Estoque Mínimo): Á a quantidade mínima a ser mantida em estoque para atender
o CMM, em determinado período de tempo, enquanto se processa o pedido de compra,
considerando-se o tempo de reposição de cada produto.
16 – EMX (Estoque Máximo): Á a quantidade máxima que deverá ser mantida em estoque,
que corresponde ao estoque de reserva mais a quantidade de reposição.

422
17 – Tempo de reposição (TR): É o tempo decorrido desde a averiguação de que o estoque
necessita ser resposto até a entrega do produto no almoxarifado, considerando a
disponibilidade para a dispensação do medicamento.
18 – Denominação Comum Brasileira – DCB: Denominação do fármaco ou princípio
farmacologicamente ativa aprovada pelo órgão federal responsável pela Vigilância Sanitária.
19 – Dispensação: É o ato farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um
paciente mediante a apresentação de uma prescrição elaborada por um profissional
autorizado. No ato da dispensação, o farmacêutico orienta o paciente sobre o uso adequado
e seguro do medicamento.
20 – Doença Aguda: Doença relativamente grave de curta duração, mas de curso acelerado.
21 – Doença Crônica: Doença que tem uma ou mais das seguintes características: são
permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não
reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se requerer
um longo período de supervisão, observação ou cuidado. É uma doença que persiste por
períodos superiores a seis meses e não se resolve em um curto espaço de tempo.
22 – Profissional de Saúde Prescritor: Cirurgião-dentista e médico.
23 – Receita ou Prescrição: Documento escrito e dirigido ao farmacêutico, definindo qual o
medicamento e como deve ser fornecido ao paciente, e a este, determinando as condições
em que o medicamento deve ser utilizado. É efetuada por profissional devidamente
habilitado.
24 – Relação Municipal de Medicamentos Essenciais – REMUME: Estabelece o elenco de
medicamentos básicos e essenciais padronizados pelo Município, através da Comissão
Municipal de Farmacologia e Terapêutica Municipal.
25 – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME: Estabelece o elenco de
medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritária da população
brasileira. Deve ser um instrumento mestre para as ações de assistência farmacêutica no
SUS. Além de ser uma das estratégias da política de medicamentos da Organização Mundial
da Saúde (OMS) para promover o acesso e uso seguro e racional de medicamentos.
26 – Uso racional de medicamentos: Ocorre quando o paciente recebe o medicamento
apropriado à sua necessidade clínica, na dose correta, por um período de tempo adequado e
ao menor custo, para si e para a comunidade.

423
IV – DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Saúde, no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74, todos da Constituição
Federal; Lei Municipal Nº 718, de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de
Controle Interno Municipal); art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LC Nº 101, de 04 de
maio de 2000; Resolução TCE–ES Nº 227/2011. E ainda os dispostos na Resolução Portaria
SVS/MS Nº 344/1998 (Regulamento Técnico sobre Substâncias e Medicamentos Sujeitos a
Controle Especial e suas atualizações); Portaria SVS/MS Nº 06/1999 (Aprova a Instrução
Normativa SVS/MS Nº 344/1998); Portaria Nº 533/2012 (Elenco de Medicamentos e
Insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME – no âmbito do
Sistema Único de Saúde/SUS); Resolução RDC Nº 20/2011 (Controle de Medicamentos à
base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou
em associação); Portaria MS Nº 2583/2007 (Elenco de Medicamentos e Insumos
disponibilizados pelo SUS, nos termos da Lei 11.347/2006, aos usuários portadores de
Diabetes Mellitus), e Portaria GM/MS Nº 1.555/2013 (Normas de financiamento de
execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS) e demais
legislações pertinentes à matéria.

V – DAS RESPONSABILIDADES
1. Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa (Secretaria Municipal de Saúde):
1.1 – Manter atualizada e orientar a todos quanto a execução desta Instrução Normativa,
supervisionando sua aplicação;
1.2 – Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa;
1.3 – Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão;
1.4 – Disponibilizar os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução Normativa;

424
2. Das Unidades Executoras (Responsáveis pelo Almoxarifado da Assistência Farmacêutica
Básica – AFB):
2.1 – Alertar a SEMUS sobre as alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de
trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o controle e
dispensação de medicamentos e materiais;
2.2 – Manter esta Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários/servidores
públicos, zelando pelo seu fiel cumprimento;
2.3 – Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, relacionadas ao controle
e dispensação de medicamentos e ao controle e distribuição de materiais médicos-clínicos
nos estabelecimentos municipais de saúde;
2.4 – Solicitar a SEMUS os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução de Normativa;
2.5 – Cabe a AFB a responsabilidade por realizar o cadastramento de pacientes
insulinodependentes para fornecimento de insumos (seringas para aplicação de insulina,
tiras e lancetas para punção digital).

3. Das Unidades Executoras (Farmacêutico Responsável pela Assistência Farmacêutica


Básica – AFB):
3.1 – Participar do planejamento, estruturação e organização da Assistência Farmacêutica no
âmbito Municipal;
3.2 – Coordenar e elaborar o planejamento anual de compras para o município de forma a
manter a regularidade no abastecimento de medicamentos;
3.3 – Executar, acompanhar e assegurar a aquisição dos medicamentos;
3.4 – Receber e armazenar adequadamente os medicamentos;
3.5 – Promover a correta distribuição de medicamentos para os serviços de saúde;
3.6 – Atualizar, junto a outros profissionais, a Relação Municipal de Medicamentos
Essenciais (REMUME) utilizando critérios preconizados pela Secretaria Estadual de Saúde –
SESA, promovendo sua divulgação para os diversos profissionais de saúde;
3.7 – Planejar e promover capacitações e treinamento de farmacêuticos e auxiliares da
farmácia;

425
3.8 – Promover a captação e acompanhamento de estagiários e acadêmicos de Farmácia;
3.9 – Realizar avaliações periódicas das ações de Assistência Farmacêutica com sugestões de
mudanças para sua melhoria;
3.10 – Realizar contato com os prescritores com finalidade de evitar aviamento de receitas
que possam prejudicar a saúde do usuário;
3.11 – Desenvolver ações e intervenções para redução de erros de medicação;
3.12 – Reunir e interagir com a Comissão Municipal de Farmacologia e Terapêutica e
Conselho Municipal de Saúde;
3.13 – Promover ações que disciplinem a prescrição, dispensação e consumo visando o Uso
Racional de Medicamentos (URM);
3.14 – Participar do processo de decisão em saúde junto aos gestores e demais profissionais
de saúde;
3.15 – Participar da elaboração e implantação do Programa de Gerenciamento de Controle e
Distribuição de Medicamentos e de Material Médico-clínico.

4. Da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


4.1 – Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial
no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos
de controle;
4.2 – Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Saúde
Pública – SSP, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na
Instrução Normativa para aprimoramento dos controles no que se refere ao Controle e
Distribuição de Medicamentos e de Material Médico-clínico.

VI – DOS PROCEDIMENTOS
1. A Implementação da Assistência Farmacêutica será fundamentada em:
a) Padronização de medicamentos, conforme perfil epidemiológico e base científica atual;
b) Suporte à prescrição habilitada baseada em princípios científicos;
c) Análise do registro do medicamento no Ministério da Saúde e Certificado de Boas Práticas
por linha de Produção para a forma farmacêutica em questão, emitida pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA);

426
d) Armazenamento e distribuição de medicamentos segundo normas técnicas;
e) Solicitação de aquisição e distribuição conforme previsão de necessidades;
f) Dispensação, entendida como ato essencialmente de orientação quanto ao uso adequado
do medicamento, realizado pelo farmacêutico ou por profissional por ele treinado;
g) Educação em saúde quanto ao uso racional de medicamentos;
h) Orientação quanto à segurança e qualidade de produtos medicamentosos.

2. Atribuições e Estrutura:
A Assistência Farmacêutica é exercida pela Farmácia Básica Municipal da Secretaria
Municipal de Saúde, subordinada às suas rotinas próprias. A Farmácia Básica Municipal terá
as seguintes atribuições funcionais sobre os medicamentos, insumos e medicamentos do
componente especializado:
>> Recebimento;
>> Estocagem;
>> Conservação;
>> Controle de estoque e inventário;
>> Distribuição;
>> Supervisão;

2.1 Quando do Recebimento:


O recebimento de medicamentos e insumos pela Farmácia Básica Municipal consiste no ato
de conferência em que se verifica se o material recebido oriundo do almoxarifado central
que foi previamente conferido e a nota atestada de acordo com o recebimento e estar em
conformidade com a especificação, quantidade e qualidade estabelecida previamente no
pedido e deverá ser realizado observando-se as seguintes etapas:
a) Verificar as especificações técnicas e administrativas, conferindo as quantidades
recebidas, por unidade, lotes e validades, em conformidade com a nota de recebimento.
Carimbar, assinar e datar a nota de recebimento, atestando o recebimento;
b) Registrar a entrada dos medicamentos no sistema de controle existente;
c) Incluir a informação do lote e do prazo de validade no registro de entrada;
d) Comunicar aos setores envolvidos a entrada do produto, para posterior distribuição.

427
2.2 Estocagem e Conservação:
A estocagem consiste em ordenar adequadamente os produtos em áreas apropriadas, de
acordo com suas características e condições de conservação exigidas (termolábeis e
psicofármacos) e deverá ser realizado observando-se os seguintes critérios:
a) Estocar os produtos por nome genérico, lote e validade, de forma que permita fácil
identificação e os medicamentos com datas de validade mais próximas devem ficar na
frente;
b) Manter distância entre os produtos, produtos e paredes, piso, teto e empilhamentos, de
modo a facilitar a circulação interna de ar;
c) Conservar os medicamentos nas embalagens originais, ao abrigo da luz direta;
d) Estocar os medicamentos de acordo com as condições de conservação recomendadas
pelo fabricante;
e) Estocar os medicamentos isolados de outros materiais;
f) Embalagens abertas devem ser identificadas com o número do lote e da validade;
g) Não armazenar medicamentos diferentes no mesmo estrado ou prateleira, para evitar
possíveis trocas na hora da expedição;
h) Não armazenar medicamentos com embalagens muito parecidas muito próximos uns dos
outros, para evitar trocas no ato da distribuição;
i) Manter próximo à área de distribuição os produtos de grande volume e rotatividade;
j) Proteger os produtos contra pragas e insetos;
k) Exercer um controle diferenciado dos psicotrópicos, por serem produtos que causam
dependência física e psíquica, sujeitos a controle específico (Portaria SVS - MS nº 344/98).
Esses medicamentos devem ficar em local seguro, isolado dos demais, sob controle e
Responsabilidade legal do Farmacêutico.
l) Manter os medicamentos termolábeis em áreas específicas.

2.3 Controle de Estoque e Inventário:


O controle de estoque é a atividade técnica-administrativa que tem por objetivo subsidiar a
programação e aquisição de medicamentos, visando à manutenção dos níveis de estoques

428
necessários ao atendimento da demanda, evitando-se a superposição de estoques ou
desabastecimento do sistema.
Inventário é a contagem física dos estoques para verificar se a quantidade de medicamentos
estocada coincide com a quantidade registrada no Sistema Informatizado e deverá ser
realizado:

I – Obrigatoriamente:
a) Por ocasião do início de uma nova atividade ou função, ou término de um ano de
trabalho, emitindo os demonstrativos diretamente no Sistema Informatizado e confrontando
com os estoques físicos;
b) Sempre que o responsável se ausentar das funções, ao deixar e/ou assumir um novo
cargo ou função.

II – Periodicamente:
a) Diariamente, de forma aleatória, para monitorar os produtos de controle especial,
medicamentos de alto custo e os de maior rotatividade, sempre confrontando o estoque
físico com o virtual lançado no Sistema Informatizado;
b) Semanal, pela contagem por amostragem seletiva de 2 a 5% dos estoques;
c) Semestral, através da emissão do Livro Inventário e arquivamento do mesmo,
devidamente analisado e protocolado.

2.4 Da Distribuição:
A distribuição é atividade que consiste no suprimento dos materiais de competência da
Farmácia Básica Municipal às Unidades de Saúde, em quantidade, qualidade e tempo
oportuno, para posterior dispensação à população usuária ou utilização pelas Unidades de
Saúde, e será realizada exclusivamente pela Farmácia Básica Municipal, mediante requisição
escrita, padronizada encaminhada pela Unidade de Saúde Municipal, devidamente
preenchida e subscrita pelo seu responsável, devidamente identificado.
A requisição de medicamentos deverá ser encaminhada em 02 (duas) vias idênticas para fins
de controle e documentação, devendo a primeira via ser arquivada pela Farmácia Central e a

429
segunda via devolvida com a devida anotação de atendimento para arquivamento pela
Unidade de Saúde.

2.5 Da Supervisão:
É atribuição da Farmácia Básica Municipal a coordenação e supervisão da armazenagem,
dispensação e controle de estoque realizado pelas unidades de saúde do município, devendo
essas atividades ser realizadas segundo a orientação estabelecida pela Farmácia Básica
Municipal.
A supervisão referida no caput deste artigo deverá ser realizada periodicamente, com o
prazo intercorrente máximo de 06 (seis) meses, pela Farmácia Central em todas as Unidades
de Saúde do Município, devendo ser notificada a Unidade de Saúde que esteja em
desacordo com a normatização municipal aplicável, para imediata correção da
inconformidade.

3. METAS:
a) Implementar todos os princípios e diretrizes constitucionais, sob acompanhamento do
Conselho Municipal de Saúde;
b) Rever o Elenco Básico de Medicamentos a cada dois anos;
c) Desenvolver a Atenção Farmacêutica e a Assistência Farmacêutica ao nível do SUS;
d) Participação dos Farmacêuticos em Cursos e Congressos relacionados a Assistência e
Atenção Farmacêutica, como fonte de atualização e conhecimento para novas diretrizes;
e) Rever este plano anualmente;
f) Implantar as diretrizes referidas nos anexos deste plano;
g) Manter atualizadas as rotinas da Farmácia Básica Municipal da Secretaria Municipal de
Saúde de Sooretama – ES.

4. DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO:
As aquisições de medicamentos e as prescrições médicas, odontológicas e de enfermagem,
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), adotarão obrigatoriamente a Denominação
Comum Brasileira – DCB (ou seja, o nome genérico, da substância ativa), instituída pela

430
Portaria nº 1.179, de 17 de junho de 1996 da ANVISA - ou, na sua falta, a Denominação
Comum Internacional (DCI), conforme determina o art. 3º da Lei Federal n° 9.787/1999.
Todo o medicamento somente será fornecido mediante apresentação de receita médica,
odontológica e de enfermagem originais, prescritas de acordo com o que define este artigo e
segundo a dosagem e apresentação existente na lista da REMUME (Relação Municipal de
Medicamentos) de Sooretama – ES.
A receita deverá ser emitida em português compreensível e por extenso, em letra legível, em
uma via, observada a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, em consonância
com o art. 35, da Lei nº 5.991/73, além de conter:
I - nome do paciente;
II - nome do medicamento;
III - posologia e quantidade a ser dispensada;
IV - nome do médico ou odontólogo com o respectivo;
V - número de registro no CRM-ES ou CRO-ES;
VI - data, carimbo e assinatura.

Não serão aviadas receitas que não contenham carimbo do profissional prescritor.
O fornecimento/dispensação dos medicamentos fica limitado aos portadores do Cartão SUS
– Sistema Único de Saúde – residentes no município, e a sua dispensação deverá ser feita na
quantidade determinada na receita para o período máximo de 60 (SESSENTA) DIAS.

De acordo com a Resolução RDC nº 135, de 29 de maio de 2003, da ANVISA, será permitido
ao farmacêutico, EXCLUSIVAMENTE, a substituição do medicamento de referência prescrito
pelo genérico (DCB) correspondente e, neste caso, deve o mesmo por seu carimbo – onde
constará seu nome e inscrição no CRF-ES – datar e assinar.

O ajuste de doses só poderá ser feito em Unidades Locais de Saúde onde há Profissional
Farmacêutico.

4.1 É obrigatório, no ato da entrega do medicamento:


I – Anotar a quantidade e o medicamento fornecido;

431
II – Carimbar (FORNECIDO) o receituário;

4.2 Sobre o Gerenciamento Individual do Usuário:


I – Antes de efetivar a dispensação solicitada, utilizando-se dos recursos disponíveis no
Sistema Informatizado, o "atendente" da Farmácia Básica Municipal deverá
observar/consultar o histórico de dispensação de medicamentos para cada usuário atendido,
a fim de identificar:
a) Saldos de medicamentos de posse do usuário, ou ainda não utilizado;
b) Possíveis dispensações em duplicidade (através do histórico de atendimentos na Farmácia
e demais Unidades);

4.3 Sobre a forma de entrega dos medicamentos aos usuários:


I – Os medicamentos deverão ser entregues devidamente embalados, propiciando higiene e
segurança ao produto;
II – Nos casos de entrega de medicamentos fracionados, a embalagem primária fracionada
deve manter os mecanismos responsáveis pela preservação das características de qualidade
e de segurança do produto.

5. DA ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO:
O dispensador deverá apresentar o medicamento ao paciente explicando a receita médica
ao mesmo, observando:
I – o nome do medicamento;
II – a dosagem;
III – apresentação;
IV – posologia;
V – duração do tratamento;
VI – data da prescrição;
VII – ainda, se o paciente entendeu a orientação sobre o uso;
VIII – e, em caso de medicamentos líquidos, administrados por via oral, deve o responsável
explicar como usar os instrumentos de medidas;

432
6. DA RESPONSABILIDADE SOBRE A FARMÁCIA E DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA:
I – o responsável pela Assistência Farmacêutica nas Unidades Locais de Saúde é o
farmacêutico;
II – cabe a um profissional Farmacêutico por turno responder sobre a Responsabilidade
Técnica (RT) perante o Conselho Regional de Farmácia do Espírito Santo;
§ 1°. A Responsabilidade dos Farmacêuticos será apenas nos serviços da Farmácia Básica
Municipal/CAF e Medicamentos do Compenetre Especializado Central de Abastecimento
Farmacêutico.
§ 2°. A Farmácia Básica Municipal/CAF cabe a distribuição de medicamentos para a
população e Unidade Básica de Saúde / Estratégia de Saúde da Família – ESF.

7. DO REGISTRO DE ATENDIMENTO:
A Farmácia Básica Municipal conta com sistema informatizado para dispensação de
medicamentos. Ao ser dispensado o medicamento, o usuário já cadastrado no sistema terá
registrado o seu atendimento com data, atendente, medicamento e quantidade dispensada.
a) Os usuários ainda não cadastrados no Sistema Informatizado, antes do processo de
Dispensação, deverão ser devidamente cadastrados e somente após o cadastramento a
Farmácia realizará a dispensação;
b) Os usuários deverão ser cadastrados no Sistema Informatizado, com no mínimo os
seguintes dados:
> Nome completo; data de nascimento; nome do pai e mãe;
> Endereço;
> CPF / RG;
> Telefone de contato;
> Dentre outros dados;

8. DOS MEDICAMENTOS DE USO CONTÍNUO:


São medicamentos de uso contínuo:
I – os anti-hipertensivos;
II – os diuréticos;
III – os cardiovasculares;

433
IV – os hipoglicemiantes;
V – os hormônioterápicos;
VI – Psicoterápicos.

As prescrições de medicamentos de uso contínuo têm validade de 02 (dois) meses e, após


este período, o paciente deverá consultar o médico para reavaliação médica.

As prescrições de hormônioterápicos terão validade de 60 dias.

No ato de entrega do medicamento, a receita deverá ser carimbada.

As Unidades de Saúde e a Farmácia Básica Municipal deverão utilizar-se do controle e


gerenciamento de Medicamentos Controlados disponíveis no sistema informatizado.

8.1 Os medicamentos deverão ser organizados nas estantes e prateleiras:


I – em ordem alfabética;
II – de forma que permita a visualização e a movimentação do que está sendo armazenado;
III – com o nome genérico (DCB) como nomenclatura;
- Os medicamentos que exigirem refrigeração para a sua conservação devem ser guardados
em geladeira apropriada, fazendo-se controle diário da temperatura, anotado na devida
planilha.
- Todo o medicamento com data de validade inferior às demais, como no máximo alguns
dias, deverá estar à frente daqueles com data superior a 30 (trinta) dias.

9. DO CONTROLE DE ESTOQUE
Sendo o sistema de controle e dispensação de medicamentos informatizado, as entradas e
saídas serão registradas a cada atendimento, podendo serem tirados diariamente ou a
critério do responsável técnico, relatórios mostrando a movimentação no período escolhido.
Além disto, é possível verificar as quantidades de medicamentos e/ou materiais em estoque
para que possa ser providenciada nova aquisição.

434
10. DO ABASTECIMENTO E RESSUPRIMENTO:
Todas as aquisições de medicamento de distribuição da farmácia municipal serão adquiridas
através da modalidade de pregão;
Realizado então o pregão, serão retirados nas empresas ganhadoras os medicamentos,
conforme necessidade da Farmácia Básica Municipal e demais Unidades de Saúde;
A análise de "necessidades" de reposição, bem como de aquisição de novos produtos,
deverá ser realizada conforme o fluxo de distribuição de medicamentos, demonstrado
através do Sistema Informatizado, considerando:
a) O estoque mínimo estipulado para cada medicamento/produto;
b) Situações especiais (epidemias, campanhas, dentre outras);
c) Fluxo de dispensação de medicamentos durante período de 60 (sessenta) dias, analisado
através dos controles disponibilizados no Sistema Informatizado;

11. DOS MEDICAMENTOS NÃO UTILIZADOS:


Os medicamentos não utilizados, e com data de validade próxima de expirar, deverão ser
colocados à disposição da Farmácia Básica Municipal para realocação para uso em outras
unidades no prazo mínimo de 03 (três) meses antes do vencimento.

12. DOS MEDICAMENTOS VENCIDOS:


Constatando-se a existência de medicamentos vencidos, os mesmos serão separados dos
demais, sob as seguintes circunstâncias:
I – Sinalização que mencione "MEDICAMENTO VENCIDO";
II – Encaminhamento para empresa contratada responsável pelo recolhimento dos Resíduos
Sólidos de Saúde.
III – Cópia do Formulário de "MEDICAMENTO VENDICO" deverá ser enviada para o
conhecimento do Controlador Interno.

13. DO CONTROLE E GERENCIAMENTO:


Os responsáveis pelas Ações de Controle e Distribuição de Medicamentos e demais
Produtos, através de recursos disponíveis em Sistema Informatizado, deverão promover o
Controle Efetivo dos Estoques disponíveis: este gerenciamento será realizado através de

435
análises de relatórios gerenciais emitidos pelo Sistema Informatizado, com as seguintes
demonstrações:
I – demonstrativo de estoque atualizado por tipo de medicamento / produto;
II – demonstrativo de dispensação de medicamentos com informações sobre: usuários e
famílias beneficiadas; distribuição por Bairros e Regiões; distribuições por Unidades de
Saúde;
III – demonstrativo com fluxo de distribuição e média de distribuição dos medicamentos
com maior índice de saída, considerando o período de 60 (sessenta) dias;
IV – demonstrativo com informações sobre medicamentos "a vencer", conforme lotes
cadastrados (para gerenciamento sobre remanejamento e evitar desperdícios);
Conferência e confronto de informações mensais com dados Contábeis: no mínimo 01 (uma)
vez por semestre, a Farmácia Básica Municipal deverá solicitar do Departamento Contábil,
informações sobre as "LIQUIDAÇÕES", realizadas no semestre, de medicamentos e materiais
de saúde, a fim de confrontar os dados liquidados na contabilidade com as entradas no
estoque da Farmácia Central;
V – esses demonstrativos deverão ser arquivados, a fim de demonstrar e comprovar o
efetivo controle;

14. DO BALANÇO DO ESTOQUE:


• No encerramento de cada exercício é obrigatório a contagem física de todos os bens
de consumo existentes nas unidades de saúde e Farmácia Básica Municipal, sendo que o
relatório Consolidado deve ser assinado pelo(s) responsável(is) da Unidade de Saúde e
Farmácia, e entregue ao Gestor da Saúde Fundo Municipal de Saúde até o dia 15 de janeiro
do exercício seguinte;
• Deverão ser feitos balanços anuais de medicamentos a fim de verificar a eficácia do
sistema e também da dispensação realizada na farmácia municipal, bem como dos
procedimentos a ela relacionados;
• Deverá ser realizado aleatoriamente o balanço de 03 apresentações diferentes por
semana, a fim de detectar qualquer problema no controle do estoque, em especial no mês
que anteceder (novembro) o balanço anual;

436
• Conferência e confronto de informações anuais com dados Contábeis: para efetivar o
fechamento do Balanço Anual da Farmácia Básica Municipal, os responsáveis deverão
solicitar do Departamento Contábil, informações anuais sobre as LIQUIDAÇÕES, ocorridas no
exercício, de medicamentos e demais materiais, onde os dados liquidados devem ser iguais
as Entradas do Ano na Farmácia Central;
Após as devidas conferências e levantamentos, a Farmácia Básica Municipal deverá emitir e
protocolar junto a Secretaria Municipal de Saúde, com cópia para o Departamento Contábil,
o Livro Inventário de Medicamentos e o Balanço de Estoque Anual.

VI – DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS


1 – Esta Instrução Normativa será atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou
técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria contínua;

2 – As unidades que infringirem esta instrução normativa estarão passíveis de advertência


verbal, por escrito e, em caso de reincidência, de abertura de Sindicância e possível
Instauração de Processo Administrativo Disciplinar;

3 – Os casos omissos serão analisados e decididos pela Coordenação da Assistência


Farmacêutica e Secretaria Municipal de Saúde;

4 – A inobservância das tramitações e procedimentos de rotina estabelecidas nesta


Instrução Normativa, sem prejuízo das orientações e exigências do TCE-ES relativas ao
assunto, sujeitará os responsáveis às sanções legais cabíveis;

5 – Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto a


Secretaria de Saúde, bem como, junto a Unidade Central de Controle Interno – UCCI, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos;

6 – É parte integrante desta Instrução Normativa os seguintes Anexos: Anexo I - Anexo de


Verificações de Controle Interno (Check-List) e Fluxogramas;

437
7 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir da sua aprovação.

Sooretama ES, 10 de Fevereiro de 2015.

ADRIANA IEKEL DA CRUZ


Representante do Sistema de Saúde Pública

GINA GUIMARÃES DE OLIVEIRA


Secretária Municipal de Saúde

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

438
ANEXO I

VERIFICAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

PONTO DE CONTROLE 1: Verificação sobre o Recebimento de Medicamentos e


Materiais
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
1.1 Nos Recebimentos de Medicamentos, ocorridos no
respectivo mês, foram realizadas as devidas verificações
estipuladas na IN, confrontando-os com as respectivas Notas
Fiscais?
1.2 Nos Recebimentos de Medicamentos, ocorridos no
respectivo mês, foram conferidas as datas de vencimento dos
Lotes dos Medicamentos Recebidos, a fim de não receber
medicamentos já vencidos?
1.3 As respectivas Notas Fiscais, encontram-se devidamente
carimbadas e assinadas pelo agente recebedor, responsável
pela conferência e recebimento?
1.4 Todos os Medicamentos recebidos foram devidamente
lançados no Sistema Informatizado, confrontando-os com as
Notas Fiscais recebidas?
1.5 Todos os demais materiais recebidos, seguiram as normas e
procedimentos estipulados na IN, em especial no processo de
conferência e atestado das Notas Fiscais? (não se aplica a
farmácia não trabalho com materiais)
1.6 As Entradas dos materiais recebidos, encontram-se
devidamente registradas no Sistema Informatizado? (não se
aplica a farmácia não trabalho com materiais)

PONTO DE CONTROLE 2: Verificação sobre as condições de Estocagem e Conservação


dos Medicamentos na Farmácia Central

439
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
2.1 Os medicamentos estão estocados adequadamente,
conforme suas características e condições de conservação
exigidas?
2.2 Os produtos estocados estão ordenados por: Nome
Genérico; Lote e Validade, sendo que os medicamentos com
Datas de Validade mais próximas estão na frente?
2.3 O local e forma de estocagem dos medicamentos, facilita a
circulação interna de ar?
2.4 Os Medicamentos estão estocados de acordo com as
condições de conservação recomendadas pelo fabricante?
2.5 Os Medicamentos estocados estão isolados de outros
materiais, tais como: materiais de limpeza, consumo, dentre
outros?
2.6 As embalagens abertas, encontram-se identificadas com
dados do Lote e Validade?
2.7 Os medicamentos diferentes, com embalagens muito
parecidas, estão estocados separados, facilitando a
identificação?
2.8 Os materiais passiveis de quebras, estão armazenados em
locais seguros, menos expostos a acidentes? (não se aplica a
farmácia não trabalho com materiais)
2.9 Os Medicamentos Psicotrópicos, estão estocados em local
seguro, isolado dos demais e sob controle e responsabilidade
legal do farmacêutico?
2.10 O Medicamentos Termolábeis, estão estocados em local
e/ou equipamento adequado, mantendo-os em temperatura
adequada?

PONTO DE CONTROLE 3: Verificação dos controles Tempestivos de Estoque e Inventário


PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA

440
3.1 Na respectiva verificação, foi constada a utilização dos
controles informatizados e o confronto adequado com os
estoques físicos?
3.2 A Farmácia Básica Municipal, mantém controle atualizado
sobre os medicamentos estocados, com condições de emissão
simultânea do estoque real?
3.3 No início de uma Nova Atividade, a Farmácia Básica
Municipal providenciou a contagem do Estoque e a Emissão do
Inventário?
3.4 No processo de Substituição ou Ausência da função do
Responsável, foi elaborado novo Inventário devidamente
confrontado com o estoque físico?
3.5 Os Medicamentos especiais, de alto custo e/ou alta
rotatividade, estão sendo controlados através de Inventário,
diariamente?

PONTO DE CONTROLE 4: Verificação sobre os processos de Distribuição às Unidades de


Saúde
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
4.1 Os Medicamentos disponíveis nas Unidades de Saúde, são
oriundos das transferências realizadas pela Farmácia Central?
4.2 Os Processos de Distribuição para as Unidades de Saúde,
ocorridos no período, foram realizados por meio de Requisição
padronizada, devidamente preenchida e assinada pelo
responsável pela Unidade?
4.3 Encontra-se, devidamente arquivada na Farmácia Central 01
(uma) das vias da Requisição encaminhada pelas Unidades?
4.4 Os processos de Distribuição de Medicamentos da Farmácia
Básica Municipal para as Unidades estão sendo registrados,
controlados e gerenciados via Sistema Informatizado?

441
PONTO DE CONTROLE 5: Verificação sobre o processo de Supervisão da Farmácia
Central sobre as Unidades de Saúde
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
5.1 Existe a padronização de procedimentos e controles de
Medicamentos em todas as Unidades de Saúde, coordenadas
pela Farmácia Central?
5.2 A Farmácia básica Municipal realizou, no último semestre, a
supervisão da armazenagem e distribuição dos medicamentos e
materiais nas Unidades de Saúde, de acordo com as normas
municipais?
5.3 Por meio dos recursos disponíveis no Sistema
Informatizado, a Farmácia Central realizou, no último semestre,
o gerenciamento sobre os Estoques, Dispensações, Lotes e
Vencimentos dos Medicamentos nas Unidades de Saúde?

PONTO DE CONTROLE 6: Verificação sobre a DCB - Denominação Comum Brasileira e


Prescrição das Receitas
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
6.1 Os processos de Aquisições de Medicamentos, realizados no
período, adotaram a Denominação Comum Brasileira, ou seja, o
nome genérico/substância ativa, ou na sua falta a DCI –
Denominação Comum Internacional?
6.2 As Receitas Médicas e odontológicas, recebidas pela
Farmácia Central, estão de acordo com a DCB ou em sua falta a
DCI?
6.3 As Receitas recebidas pela Farmácia Central, foram
prescritas conforme a Instrução Normativa, contendo:
Português Compreensível, por extenso, letra legível,
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais?
6.4 As Receitas recebidas, comtemplam ainda: nome do
paciente, nome do medicamento, posologia, quantidade a ser

442
dispensada, nome do Médico ou Odontólogo com o respectivo
CRM-ES ou CRO-ES e data;

PONTO DE CONTROLE 7: Verificação sobre a Dispensação de Medicamentos


PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
7.1 As Dispensações realizadas no período, foram realizadas por
meio da apresentação das Receitas médicas/odontológicas
originais?
7.2 Todas as Receitas recebidas na Farmácia Básica Municipal
Central contêm a Assinatura e Carimbo do prescritor?
7.3 As Dispensações de Medicamentos, ocorridas no período,
foram realizadas exclusivamente para portadores do Cartão SUS
e residentes no Município de Sooretama?
7.4 As Dispensações, ocorridas no período, foram realizadas
atendendo a quantidade determinada para o Período Máximo
de 60 (sessenta) dias?
7.5 As Substituições de Medicamentos, realizadas no período,
foram realizadas diretamente por "Farmacêutico" responsável,
seguidas do Carimbo, Inscrição do CRF-ES, Data e Assinatura do
mesmo?
7.6 No Ato dos Atendimentos, realizados no período, foram
Carimbadas (FORNECIDO) as Receitas correspondentes, com
informação de Data do Atendimento?
7.7 Os Medicamentos Dispensados, estão sendo entregues aos
usuários em embalagem adequada, conforme determina a
Instrução Normativa (item 4.7)?

PONTO DE CONTROLE 8: Verificação sobre o Gerenciamento de Usuários Atendidos


PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA

443
8.1 Antes de efetivar o atendimento/dispensação aos Usuários,
o Atendente realiza consulta do Histórico de Atendimentos do
respectivo Usuário, a fim de evitar acúmulo de dispensação e
saldo de medicamentos não utilizados de posse do mesmo?
8.2 A análise sobre usuários atendidos, leva em consideração os
medicamentos retirados anteriormente, bem como, os
atendimentos realizados em outras Unidades de Saúde? Tudo
isso, antes de efetivar novas Dispensações?

PONTO DE CONTROLE 9: Verificação sobre a Forma de Orientação aos Usuários


PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
9.1 Nas Dispensações ocorridas, o Dispensador encontra-se
realizando as orientações necessárias aos usuários, com base
nas prescrições receitadas e medicamentos?
9.2 Nas Orientações realizadas, estão sendo observados: nome
do medicamento, dosagem, posologia, tempo de tratamento e
orientações sobre instrumentos de medida?

PONTO DE CONTROLE 10: Verificação sobre os Registros de Atendimento


PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
10.1 Todos os Usuários, atendidos no período, constam no
Cadastro Único informatizado?
10.2 Durante o Atendimento, os usuários ainda não cadastrados
no Sistema Informatizado, estão sendo cadastrados
adequadamente?
10.3 Os Cadastros dos Usuários, estão sendo realizados e/ou
atualizados para garantir as informações mínimas de: Nome,
Nome da Mãe e Pai, CPF, RG, Endereço, Telefone de Contato,
dentre outras?
10.4 Durante o Atendimento, as Dispensações realizadas são

444
Registradas em Sistema Informatizado, vinculadas ao Cadastro
do Usuário correspondente?
10.5 No processo de Dispensação, o dispensador/atendente
realiza a dispensação informatizada com informações sobre:
Medicamento/Material dispensado e Quantidade dispensada?
10.6 Ao realizar os Cadastros e/ou Atualizações de Dados dos
Usuários, estão sendo informados dados relativos ao uso de
Medicamentos Continuados/Controlados, bem como, quando
houver, doenças diagnosticadas?

PONTO DE CONTROLE 11: Verificação sobre o Controle de Estoque


PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
11.1 Todas as Entradas e Saídas, ocorridas no período, foram
devidamente registradas no Sistema Informatizado, mantendo
o Estoque atualizado?
11.2 A Farmácia Básica Municipal, durante o período, realizou o
gerenciamento do estoque através da emissão de relatórios
gerenciais com o estoque atualizado?
11.3 Neste período, foram analisadas as movimentações de
consumo dos principais medicamentos, a fim de providenciar as
devidas reposições?
11.4 Cópias dos relatórios gerenciais semestrais, foram
devidamente protocoladas junto a Secretaria de Saúde
Municipal?

PONTO DE CONTROLE 12: Verificação sobre os processos de Abastecimento e


Ressuprimento
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
12.1 Todas as Aquisições de Medicamentos de distribuição
foram adquiridos através de processos licitatórios na
Modalidade Pregão?

445
12.2 Os medicamentos e materiais retirados junto aos
fornecedores, durante este período, são aqueles com real
necessidade a reposição de estoques e ao atendimento aos
usuários?
12.3 A Farmácia Básica Municipal, quando de sua análise de
reposição de medicamentos, analisou o fluxo de dispensação de
medicamentos e em especial analisando os dados em Sistema
Informatizado?
12.4 Nos processos de Abastecimento e Ressuprimento,
realizados no período, foram considerados: o estoque mínimo
estipulado para cada medicamento?
12.5 Ainda nos processos de Abastecimento e Ressuprimento,
realizados no período, foram consideradas as situações
especiais, tais como: epidemias, campanhas, dentre outras?

PONTO DE CONTROLE 13: Verificação dos controles sobre Medicamentos Não Utilizados
e Medicamentos Vencidos
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
13.1 Neste período, houve o processo de "realocação" ou
"redistribuição" de medicamentos não utilizados pelas diversas
Unidades de Saúde, com prioridade de realocação sobre
aqueles com datas de validade próximas de expirar?
13.2 Os processos de "Realocação", ocorridos no mês" foram
realizados por meio de Comunicação Interna, datada, com
mensal sobre os prazos de entrega, bem como o que está sendo
devolvido a Farmácia Central?
13.3 Os Medicamentos Vencidos, encontram-se devidamente
separados dos demais e identificados com informação de
"Medicamento Vencido"?
13.4 Nos casos de Medicamentos Vencidos, foram preenchidos
pelas diversas Unidades de Saúde o Formulário para Devolução

446
de Medicamentos Vencidos?
13.5 O respectivo Formulário de Medicamentos Vencidos, foi
devidamente encaminhado para a empresa responsável pelo
recolhimento dos resíduos sólidos?
13.6 Foi encaminhado Cópia do Formulário de Medicamentos
Vencidos no período, para o conhecimento do Controle
Interno?
13.7 Os Medicamentos Vencidos e já informados a empresa
responsável por Resíduos Sólidos, já foram retirados /
recolhidos das Unidade de Saúde, bem como da Farmácia
Central?

PONTO DE CONTROLE 14: Verificação sobre os procedimentos de Controle e


Gerenciamento das Ações de Controle e Distribuição de Medicamentos
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
14.1 A Farmácia Básica Municipal tem realizado os controles de
estoque e gerenciamento sobre a dispensação de
Medicamentos, conforme dados registrados em Sistema
Informatizado?
14.2 É possível identificar no controle e gerenciamento
realizado no período, informações sobre Usuários/Famílias
atendidas, com divisões por Bairros e regiões?
14.3 De forma integrada, em Banco de Dados Único, é possível
analisar as informações de Estoque e Dispensação ocorridas nas
Unidades de Saúde?
14.4 A Farmácia realiza análise sistemática sobre o Fluxo de
Distribuição e Média de Distribuição de medicamentos com
maior índice de dispensação?
14.5 A Farmácia realiza análise sistemática sobre os
Medicamentos "A Vencer", conforme Lotes cadastrados?
14.6 Foi comprovado o Confronto/Conferência de Informações

447
de Entrada na Farmácia Central com as Liquidações ocorridas na
Contabilidade, no mínimo 01 (um) vez no mês?
14.7 O totais de Entradas de Medicamentos, ocorridos no
semestre, estão de acordo com o total das Liquidações
Contábeis de Medicamentos, registradas pelo setor de
contabilidade?

PONTO DE CONTROLE 15: Verificação sobre o Balanço de Estoque


PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
15.1 O relatório consolidado (Unidades e Farmácia) com a
contagem atualizada dos Estoques, foi devidamente
protocolado junto a Secretaria de Saúde, com cópia para o
Setor de Contabilidade?
15.2 A confecção do referido Balanço Geral de Estoque do
Exercício em análise, foi realizada até a data de 15 de Janeiro?
15.3 Os dados registrados na Farmácia Básica Municipal,
entradas e saídas, ao longo do ano, foram devidamente
confrontados com as informações Contábeis correspondentes?

448
12.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 002/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP Nº 002/2015

Versão: 01
Aprovação em: 20 de Março de 2015.
Ato de aprovação: Decreto nº 015/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde.

I – FINALIDADE
Dispõe sobre os padrões para disciplinar e normatizar as rotinas de Acondicionamento e
Destinação de Resíduos (Lixo Hospitalar), observadas suas características e riscos, no
âmbito das Unidades Municipais de Saúde do Município de Sooretama – ES, contemplando
os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento,
transporte, tratamento e disposição final, visando à proteção dos trabalhadores, a
preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

II – ABRANGÊNCIA
A presente Instrução Normativa, abrange todas as Unidades da estrutura organizacional do
Poder Executivo do Município de Sooretama, em especial as da Secretaria Municipal de
Saúde, inclusive as Unidades Básicas de Saúde.

III – CONCEITOS
1 – SSP: Sistema de Saúde Pública.
2 – SEMUS: Secretaria Municipal de Saúde.
3 – Unidades Básicas de Saúde – UBS’s : Unidade de atendimento, que se caracteriza por ser
a porta de entrada para o usuário no sistema de saúde e desenvolve ações no âmbito
individual e coletivo, abrangendo a promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
4 – Resíduos de Serviços de Saúde: São os resíduos resultantes de atividades exercidas em
estabelecimentos assistenciais de saúde (Resolução Nº 283, de 12/07/01 do CONAMA),

449
sendo aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o
atendimento à saúde humana ou animal que, por suas características, necessitam de
processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição
final.
5 – Manejo: O manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS é entendido como a ação de
gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimentos, desde a geração até
a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
5.1 – Segregação: Consite na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.
5.2 – Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade
dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo
de resíduo.
5.3 – Identificação: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos
RSS.
6 – Abrigo Externo: Ambiente exclusivo, próximo a cada unidade de saúde, destinado à
guarda externa de recipientes contendo resíduos de serviços de saúde e higienização dos
mesmos, com acesso facilitado para os veículos coletores.
7 – Abrigo Interno: Local destinado ao armazenamento temporário e à higienização dos
recipientes contendo os resíduos de serviços de saúde, já acondicionados. Este local deve ser
próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e
otimizar o translado entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para
coleta externa.
8 – Coleta: Conjunto de atividades para remoção dos resíduos devidamente acondicionados
e ofertados, mediante o uso de veículos apropriados para tal.
9 – Contêiner Plástico: Recipiente fabricado em polietileno de alta qualidade (PEAD), do tipo
americano, atendendo às normas ANSI Z 245-60 (Tipo B) e ANSI Z 245-30, nas capacidades
de 120 (cento e vinte), 240 (duzentos e quarenta) e 360 (trezentos e sessenta) litros.

450
10 – Destinação Final ou Disposição Final: Conjunto de atividades que objetiva dar o destino
final adequado ao lixo, com ou sem tratamento, sem causar danos ao meio ambiente.
11 – Estocagem: É o armazenamento dos resíduos em local adequado, de forma controlada
e por curto período de tempo.
12 – Remoção: É o afastamento dos resíduos sólidos dos locais de produção até o seu
destino final.
13 – Lixo Químico: É o lixo resultante de atividade médico assistencial e de pesquisa
produzido nas Unidades de Tratamento de Saúde, notadamente medicamentos vencidos,
contaminados, interditados ou não utilizados e materiais químicos com características
tóxicas, corrosivas, cancerígenas, inflamáveis, explosivas ou mutagênicas, que apresentem
ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente.
14 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): Dispositivo de uso individual destinado a
proteger a saúde e a integridade físico do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada
atividade profissional ou funcional.
15 – Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): Dispositivo de uso coletivo destinado a
proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores, atendendo as peculiaridades de
cada atividade profissional ou funcional.
16 – ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
17 – RDC: Resolução da Diretoria Colegiada.
18 – CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente.

IV – BASE LEGAL
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Saúde, no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74, todos da Constituição
Federal; Lei Municipal Nº 718, de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de
Controle Interno Municipal); art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LC Nº 101, de 04 de
maio de 2000; Resolução – ES Nº 227/2011. E ainda os dispostos na Lei Federal Nº 6.938/8;
RDC Nº 50/2002 – ANVISA; RDC Nº 306/2004 – ANVISA; Resolução Nº 358/2005 – CONAMA;
Resolução CONAMA Nº 237/97 e demais legislações pertinentes à matéria.

451
V – RESPONSABILIDADES
1. Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa (Secretaria Municipal de Saúde
Sooretama – ES.):
1.1 – Manter atualizada e orientar a todos quanto a execução desta Instrução Normativa,
supervisionando sua aplicação;
1.2 – Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa;
1.3 – Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão;
1.4 – Disponibilizar os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução Normativa;

2. Das Unidades Executoras (Estabelecimentos Municipais de Saúde):


2.1 – Alertar a SEMUS sobre as alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de
trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o acondicionamento
e destinação de resíduos (lixo hospitalar);
2.2 – Manter esta Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários/servidores
públicos, zelando pelo seu fiel cumprimento;
2.3 – Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, relacionadas à geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento dos resíduos (lixo hospitalar)
produzidos nas Unidades Municipais de Saúde.

3. Da Unidade Central de Controle Interno:


3.1 – Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial
no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos
de controle;
3.2 – Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Saúde
Pública – SSP, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na
Instrução Normativa para aprimoramento dos controles no que se refere ao
Acondicionamento e Destinação de Resíduos de Serviço de Saúde.

452
VI – PROCEDIMENTOS
1 – Classificação dos Resíduos
Conforme a RDC ANVISA Nº 306/2004 e Resolução CONAMA Nº 358/2005, os resíduos de
Serviços de Saúde – RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.
1.1 – Grupo A – Resíduos Potencialmente Infectantes
1.1.1 – Grupo A1
a) Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;
meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de
culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;
b) Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou
certeza de contaminação biológica por agentes da classe de risco 4, microrganismos com
relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causadores de doença emergente que
se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido;
c) Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta;
d) Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre.
1.1.2 – Grupo A2
a) Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como,
suas forrações, e os animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância
epidemiológica e com risco de disseminação que foram submetidos ou não a estudo
anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.
1.1.3 – Grupo A3
a) Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade

453
gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha
havido requisição pelo paciente ou familiar.
1.1.4 – Grupo A4
a) Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores quando descartados;
b) Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento
médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
c) Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou
microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons;
d) Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
e) Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
f) Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos
cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica;
g) Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como,
suas forrações;
h) Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
1.1.5 – Grupo A5
a) Órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais
materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza
de contaminação com príons.

1.2 – Grupo B – Resíduos Químicos


a) Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; anti-neoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por
serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e

454
os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS
344/98 e suas atualizações;
b) Resíduos de saneantes, desinfectantes, resíduos contendo metais pesados; reagentes
para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
c) Efluentes de processadores e imagem (reveladores e fixadores);
d) Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
e) Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10004 da ABNT
(tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

1.3 – Grupo C: Rejeitos Radioativos


a) Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos,
provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e
radioterapia.

1.4 – Grupo D: Resíduos Equiparados aos Resíduos Domiciliares (Resíduos Comuns)


a) Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário,
resto alimentar de pacientes, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises,
equipamento de soro e outros similares não classificados como A1;
b) Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
c) Resto alimentar de refeitório. Resíduos provenientes das áreas administrativas;
d) Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
e) Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

1.5 – Grupo E: Resíduos Perfurocortantes


a) Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de
bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de
Petri) e outros similares.

2 – Segregação

455
O resíduo deve passar pelo processo de segregação no local de sua geração, de acordo com
as características físicas, químicas, biológicas, a sua espécie, estado físico e classificação.

3 – Acondicionamentos dos Resíduos de Serviço de Saúde


Os resíduos de serviços de saúde devem ser acondicionados atendendo às exigências legais
referentes ao meio ambiente, à saúde e à limpeza urbana, e às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou, na sua ausência, às normas e critérios
internacionalmente aceitos;
3.1 – Acondicionamentos dos Resíduos de Serviço de Saúde – RSS do grupo A.
a) Os sacos para acondicionamento dos resíduos do grupo A, devem estar contidos em
recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável,
com tampa provida de sistema de abertura sem contorno manual, com cantos
arredondados. É importante que os recipientes sejam resistentes a tombamento e devem
ser respeitados os limites de peso de cada invólucro. Os sacos devem estar identificados com
a simbologia da substância infectante e ser de cor branca leitosa;
b) É proibido o esvaziamento dos sacos ou seu reaproveitamento;
c) Os resíduos do grupo A, que necessitam de tratamento, precisam ser inicialmente
acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado. Os
resíduos dos grupos A1, A2 e A5 devem se acondicionados após o tratamento, da seguinte
forma: havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como
resíduos do grupo D; se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser
acondicionados em saco branco leitoso.

3.2 – Acondicionamentos dos Resíduos de Serviço de Saúde – RSS do Grupo B


3.2.1 – Substâncias Perigosas (corrosivas, reativas, tóxicas, explosiva e inflamável)
a) Devem ser acondicionados com base nas recomendações específicas do fabricante para
acondiciona-los e descarta-los. Elas se encontram nas etiquetas de cada produto.
3.2.2 – Resíduos Sólidos
a) Devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo
de substância química; respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado físico,
devendo ser identificados no recipiente de resíduos de acordo com suas especificações.

456
3.3 – Acondicionamentos dos Resíduos de Serviço de Saúde – RSS do Grupo C
a) Devem ser acondicionados em recipientes de chumbo, com blindagem adequada ao tipo e
ao nível de radiação emitida, e ter a simbologia de radioativo;
b) Os serviços que geram resíduos do grupo C – rejeitos radioativos – devem contar com
profissional devidamente registrado pela CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) nas
áreas de atuação correspondentes conforme a Norma NE 6.01 ou NE 3.03 da CNEN.

3.4 – Acondicionamentos dos Resíduos de Serviço de Saúde – RSS do Grupo D


a) Resíduos com características semelhantes aos domiciliares devem ser acondicionados em
sacos impermeáveis, de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza urbana.

3.5 – Acondicionamentos dos Resíduos de Serviço de Saúde – RSS do Grupo E


a) Para os resíduos cortantes ou perfurantes, o pré-acondicionamento deve ser em
recipiente rígido, estanque, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com
tampa, contendo a simbologia da substância;
b) Os materiais perfurocortantes devem ser acondicionados separadamente, no local de sua
geração, imediatamente após o uso;
c) É expressamente proibido o esvaziamento o desses recipientes para o seu
reaproveitamento;
d) Quando o gerador de RSS gerar material perfurocortante dos grupos A e B poderá ser
utilizado um único recipiente de acondicionamento na unidade geradora, sendo que para o
descarte, deverá ser considerado o resíduo de maior risco.

4 – Coleta e Transporte Interno do RSS


a) A coleta e transporte interno dos RSS consistem no translado dos resíduos dos pontos de
geração até o local destinado ao armazenamento temporário (expurgo) ou armazenamento
externo (abrigo externo), com a finalidade de disponibilização para a coleta. É nesta fase que
o processo se torna visível para o usuário e o público em geral, pois os resíduos são
transportados nos equipamentos de coleta (carros de coleta) em áreas comuns.

4.1 – Recomendações Específicas para Coleta Interna

457
a) A coleta dos resíduos deve ser feita separadamente, de acordo com a classificação do
grupo do resíduo e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos;
b) A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume gerado,
roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade, frequência de horários de
coleta externa;
c) Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser constituídos de
material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulada ao próprio corpo do
equipamento, cantos e bordas arredondadas, rodas revestidas de material que reduza o
ruído. Também devem ser identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo
nele contido;
d) Os recipientes, os contêineres e os abrigos, internos e externos, terão que ser submetidos
a processo de limpeza e desinfecção simultâneas, obrigatória e imediatamente após a coleta
dos resíduos;
e) Os equipamentos utilizados na coleta e transporte de lixo infectante não poderão ser
utilizados para transportar outros tipos de resíduos;
f) Os funcionários que realizarem o transbordo do lixo infectante deverão ser capacitados
para a atividade e, ao receberem os Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s adequados
à operação. No exercício da função deverão obrigatoriamente, utilizar todos os EPI’s
fornecidos;
g) Os recipientes de resíduos devem ter ambiente exclusivo até a realização da coleta
externa, cujo acesso seja facilitado aos veículos coletores.
4.1.1 – Coleta Interna I
Operação de transferência dos recipientes do local de geração para armazenamento
temporário (expurgo).
4.1.2 – Coleta Interna II
Operação de transferência dos recipientes do armazenamento temporário (expurgo) para o
armazenamento externo (abrigo externo).

5 – Armazenamento Temporário e/ou Armazenamento Externo dos RSS


a) Não poderá ser feito armazenamento temporário com a disposição direta dos sacos sobre
o piso, sendo obrigatória à conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.

458
b) A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e
paredes lisas e laváveis, sendo o piso, além disso, resistente ao tráfego dos recipientes
coletores. Deve possuir iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo,
dois recipientes coletores, para o posterior translado até a área de armazenamento externo.
Para melhor higienização é recomendável à existência de ponto de água e ralo.
c) Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do armazenamento
externo poderá ser dispensado o armazenamento temporário, sendo o encaminhamento
direto ao armazenamento para coleta externa.

6 – Coleta e Transporte Externo


A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento
externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que
garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente.

6.1 – Recomendações Gerais


a) Cabe a contratada pelo Município de Sooretama, a coleta e transporte dos resíduos de
serviço de saúde armazenados no ambiente externo;
b) Os profissionais envolvidos na coleta e transporte dos RSS devem observar rigorosamente
a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s e Equipamento de Proteção
Coletiva – EPC’s adequados;
c) Em caso de acidente de pequenas proporções, a própria equipe encarregada da coleta
externa deve retirar os resíduos do local atingido, efetuando a limpeza e desinfecção
simultânea, mediante o uso dos EPI’s e EPC’s adequados. Em caso de acidente de grandes
proporções, a empresa e/ou administração responsável pela execução da coleta externa
deve notificar imediatamente os órgãos municipais e estaduais de controle ambiental e de
saúde pública;
d) Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve sofrer limpeza e desinfecção
simultânea, mediante o uso de jato de água, preferencialmente quente e sob pressão. Esses
veículos não podem ser lavados em postos de abastecimento comuns. O método de

459
desinfecção do veículo deve ser alvo de avaliação por parte do órgão que licencia o veículo
coletor.

7 – Disposição Final dos RSS


a) Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente
preparados para recebê-los, devendo seguir a legislação brasileira a critérios técnicos de
construção e operação, para as quais é exigido licenciamento ambiental de acordo com a
Resolução CONAMA Nº 237/97.
b) A destinação final dos RSS deve obedecer a critérios técnicos de construção e operação, e
licenciamento em órgão ambiental competentes.
c) Cabe a contratada pela Prefeitura de Sooretama, a coleta e transporte para a destinação
final dos resíduos.

VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS


1 – Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal;
2 – Esta Instrução Normativa será atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou
técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria contínua;
3 – A inobservância das tramitações e procedimentos de rotina estabelecidos nesta
Instrução Normativa, sem prejuízo das orientações e exigências do TCE – ES relativas ao
assunto, sujeitará os responsáveis às sanções legais cabíveis;
4 – Cabe a Vigilância Sanitária Municipal, Estadual e Federal fiscalizar o cumprimento desta
Instrução Normativa, reservando-se o direito de realizar inspeções periódicas nas Unidades
Municipais de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e também nas Unidades Particulares
de Saúde deste Município;
5 – É de responsabilidade do Gestor das Unidades Municipais de Saúde geradoras de
Resíduos de Serviços de Saúde, elaborar e implantar o PGRSS – Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde, obedecendo a critérios técnicos e a legislação ambiental
vigente, que visa gerenciar adequadamente os resíduos de serviços de saúde, de acordo com
Resolução 306/04 da ANVISA;

460
6 – Cabe aos geradores de Resíduos de Serviço de Saúde e ao responsável legal, o
gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos
requisitos ambientais, de saúde pública e saúde ocupacional, sem prejuízo de
responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que, direta ou
indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental, em especial os
transportadores e operadores das instalações de tratamento e disposição final, nos termos
da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981;
7 – Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto a
Secretaria de Saúde, bem como, junto a UCCI – Unidade Central de Controle Interno, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos;

8 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 10 de Fevereiro de 2015.

ADRIANA IEKEL DA CRUZ


Representante do Sistema de Saúde Pública

GINA GUIMARÃES DE OLIVEIRA


Secretária Municipal de Saúde

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

461
12.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 003/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP Nº 003/2015

Versão: 01
Aprovação em: 20 de Março de 2015.
Ato de aprovação: Decreto nº 016/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde.

I – FINALIDADE
Estabelecer padrões para disciplinar e normatizar o Transporte de Pacientes assistidos pelo
Sistema Único de Saúde – SUS no âmbito do Município de Sooretama – ES. Garantindo o
transporte adequado ao paciente, e em alguns casos, também ao acompanhante,
encaminhados por ordem médica as unidades de saúde referenciada em outro município,
quando esgotados todos os meios de tratamento na localidade de residência do mesmo,
desde que haja possibilidade de cura total ou parcial, limitado no período estritamente
necessário a este tratamento. Permitir o fluxo dos pacientes que necessitem de assistência
médico-hospitalar cujo procedimento seja considerado de alta e média complexidade
eletiva, respeitando a organização dos fluxos de encaminhamentos de acordo com a
proposta de regionalização de cada Estado.

II – ABRANGÊNCIA
Esta Instrução Normativa abrange todas as Unidades Básicas de Saúde, bem como, os
pacientes assistidos pelo SUS que utilizarem o serviço de transporte de pacientes da
Secretaria Municipal de Saúde do Município de Sooretama – ES.

III – CONCEITOS
1 – SSP: Sistema de Saúde Pública.
2 – AMA: Agência Municipal de Agendamento.
3 – SEMUS: Secretaria Municipal de Saúde.

462
4 – Unidades Básicas de Saúde – UBS’s: Unidade de atendimento, que se caracteriza por ser
a porta de entrada para o usuário no sistema de saúde e desenvolve ações no âmbito
individual e coletivo, abrangendo a promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
5 – Apoio a eventos: Ambulância e/ou Unidade de Saúde Móvel para acompanhamento de
eventos (festa, caminhada ação comemorativa e outros).

IV - BASE LEGAL
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Saúde, no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74, todos da Constituição
Federal, Lei Municipal Nº 718, de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de
Controle Interno Municipal), Resolução – ES Nº 227/2011, Portaria GM – MS Nº 930/92 e
ainda os dispostos na Lei Nº 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde, Lei Nº 9.503/97 – Código
de Trânsito Brasileiro e demais legislações pertinentes à matéria.

V – RESPONSABILIDADES
1. Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa (Secretaria Municipal de Saúde de
Sooretama – ES.):
1.1 – Manter atualizada e orientar a todos quanto a execução desta Instrução Normativa,
supervisionando sua aplicação;
1.2 – Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa;
1.3 – Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão;
1.4 – Disponibilizar os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução Normativa;

2. Das Unidades Executoras (Responsável pelo Controle da Frota de Veículos e do


Transporte de Pacientes da Saúde):

463
2.1 – Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
2.2 – Controlar as viagens de pacientes, mantendo em seus arquivos relatórios e
documentos de comprovação de viagens;
2.3 – Manter disponível e visível a escala de serviço dos motoristas;
2.4 – Responsabilizar-se pela manutenção preventiva e corretiva dos veículos e fazer
inspeção geral pelo menos uma vez por semana, verificando itens de segurança e
emergência;
2.5 – Manter controle junto à Agência Municipal de Agendamento (AMA) das viagens dos
pacientes que fazem tratamento dentro e fora do Município;
2.6 – Para fins de controle, manter relação contendo dados do paciente transportado (Anexo
I);
2.7 – Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
2.8 – Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade,
zelando pelo fiel cumprimento da mesma;
2.9 – Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

3. Da Unidade Central de Controle Interno:


3.1 – Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial
no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos
de controle;
3.2 – Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Saúde
Pública – SSP, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na
Instrução Normativa para aprimoramento dos controles no que se refere a transportes de
pacientes.

464
VI – PROCEDIMENTOS
1 – Do Acesso:
1.1 – Para avalizar o acesso serão observados os princípios da Universalidade, Equidade e
Integralidade, que no SUS são regras;
1.2 – Os pacientes serão transportados nos veículos da Administração Municipal;
1.3 – O transporte de paciente, via de regra, será realizado mediante prévio
agendamento do AMA;
1.4 – No momento da marcação da consulta, exame ou tratamento, o paciente
manifestará a necessidade de agendamento do transporte caso o procedimento marcado
necessite ser realizado em estabelecimento de saúde localizado fora do Município de
Sooretama;
1.5 – No agendamento de transporte pelo responsável não será avaliada prioridades e
urgências de exames, consultas tratamentos que serão realizados pelo paciente;
1.6 – As situações que envolvam prioridade definida em lei (idosos, gestantes de alto
risco, deficientes) e grave doença que ocasiona a debilidade da condição física do paciente,
poderão ser levadas em conta para selecionar o paciente que será transportado nos
veículos.

2 – Do Transporte de Pacientes:
2.1 – Caberá a AMA a responsabilidade pelo deslocamento do paciente previamente
agendado pelo SUS até a localidade do atendimento;
2.2 – O transporte de pacientes na área de saúde pode ser realizado por ambulâncias ou
outros veículos autorizados adaptado para tal;
2.3 – As ambulâncias serão utilizadas para urgências básicas (que não apresentem risco
eminente de morte), transporte de usuários que necessitem realizar exames e consultas
previamente agendados, quando houver impossibilidade de locomoção, devido à patologia
instalada e/ou quando necessitar permanecer deitado durante o deslocamento, e para apoio
a eventos;
2.4 – Caberá à SEMUS, por meio do responsável pela Frota de Veículos, a responsabilidade
pelo deslocamento (ida e volta) do paciente previamente agendado pelo SUS, dos
pontos/localidades fixos, pré-estabelecidos pela Secretaria até a localidade de atendimento;

465
2.5 – O transporte será garantido exclusivamente a pacientes com exames, consultas,
cirurgias e tratamentos de portadores de neoplasias malignas, devidamente agendadas pela
AMA e pelo responsável pela frota de veículos, não sendo de responsabilidade da SEMUS
garantir o transporte de pacientes que busquem atendimento em clínicas particulares não
credenciadas ou contratadas pelo SUS;
2.6 – O transporte será garantido ainda aos pacientes que realizam tratamento de diálise e
seus acompanhantes;
2.7 – O transporte de familiares que realizarão visitas a pacientes internados será avaliado
pela AMA;
2.8 – A quantidade máxima de acompanhante por paciente é de 01 (um);
2.9 – Os acompanhantes deverão ser adultos entre 18 e 60 anos, e terão direito a este os
seguintes casos:
a) idosos, com idade igual ou superior a 60 anos;
b) menores de 18 anos;
c) pacientes com deficiência;
d) pacientes que realizarão exames onde deverão ser sedados ou que realizarão cirurgias;
e) paciente com atestado emitido por profissional habilitado justificando a necessidade.
2.10 – O embarque dos pacientes será em pontos definidos pela AMA, em horário definido
em protocolo de agendamento.
2.11 – É proibido o embarque de pacientes que não estejam previamente agendados em
lista emitida pela AMA;
2.12 – A AMA deverá ter controle de toda documentação de pacientes que fazem
tratamento dentro e fora do Município.

3 – Da Manutenção dos Veículos Utilizados no Transporte de Pacientes:


3.1 – Os veículos de transporte de pacientes devem ser mantidos em bom estado de
conservação, limpeza e em condições de operação;
3.2 – É obrigatório estar em dia com a revisão dos veículos de transporte de pacientes;
3.3 – É obrigatória também a desinfecção do veículo após o transporte de pacientes
portadores de moléstia infecto contagiosa, antes de sua próxima utilização de acordo com a
Portaria MS nº. 930/92;

466
4 – Da Responsabilidade do Motorista:
4.1 – O motorista atuante no transporte de paciente passa a ser o responsável pelo veículo
quando se torna o condutor;
4.2 – Após a viagem de transporte de pacientes para outras unidades de saúde fora do
Município, o motorista deverá entregar o formulário do anexo único, no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas após a viagem, apresentando-o ao responsável pela AMA – Agência Municipal
de Agendamento e ao responsável pela Frota de Veículos de Transporte de Pacientes.
4.3 – Não ingerir nenhuma bebida alcoólica, quando estiver em serviço, bem como não
poderá assumir a direção do veículo se apresentar estado de embriagues;
4.4 – Não entregar a direção do veículo sobre sua responsabilidade a terceiros;
4.5 – Não conduzir pessoas estranhas (caronas) bem como servidores sem previa
autorização da autoridade superior;
4.6 – Não fumar no interior do veículo;
4.7 – Não estacionar o veículo em local inadequado;
4.8 – Manter o veículo em boas condições de higiene interno e externo;
4.9 – Dirigir o veículo de acordo com as normas de trânsito;
4.10 – Não fazer alteração do roteiro proposto, exceto por defeitos mecânicos, mediante
autorização da chefia imediata ou em virtude de alguma intercorrência com os pacientes;
4.11 – Antes de qualquer viagem verificar se o veículo está em perfeitas condições técnicas
como, equipamentos, acessórios de segurança, condições mecânica-elétrica e
documentação;
4.12 – O motorista poderá se recusar a viajar se o veículo não estiver em condições de
tráfego, fato que deverá ser ratificado pelo serviço de manutenção de veículo municipal;
4.13 – Ambulâncias e outros veículos de transporte de pacientes não estão desobrigados a
respeitar as normas de trânsito, ficando sob responsabilidade do condutor as infrações por
ele cometidas, após comprovação.

5 – Da Responsabilidade do Setor de Transporte de Pacientes


5.1 – Controlar as viagens de transporte de pacientes, mantendo em seus arquivos relatórios
e documentos de comprovação de viagens dos mesmos;

467
5.2 – Controlar junto ao Departamento de Recursos Humanos para não haver acumulo de
férias de motoristas de ambulâncias e outros veículos de transporte de pacientes, ficando
expressamente proibido o acumulo de férias;
5.3 – Providenciar diárias e suprimentos de fundos quando possível com antecedência de
acordo com a legislação vigente para despesas de viagens dos motoristas;
5.4 – Manter disponível e visível à escala de serviços dos motoristas;
5.5 – Responsabilizar-se pela manutenção preventiva e corretiva dos veículos e fazer
inspeção geral pelo menos uma vez por semana, verificando os itens de segurança e
emergência.

VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS


1 – No final do expediente de trabalho, ambulâncias e veículos de transporte de pacientes
que não estiverem em viagem deverão ser recolhidos ao pátio oficial para o controle de
tráfego;
2 – A indenização por danos causados à ambulâncias ou qualquer veÍculo de transporte de
pacientes será efetuada por quem a causar, sempre que comprovada a responsabilidade;
3 – Fica o órgão competente obrigado a promover sindicância, quando receber comunicado
de uso irregular de serviços com veículos de transporte de pacientes e instaurar inquérito
administrativo sempre que comprovados os indícios de irregularidades;
4 – O serviço de transporte terceirizado deverá cumprir esta instrução Normativa no que
couber;
5 – Esta Instrução Normativa será atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou
técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria contínua;
6 – A inobservância das tramitações e procedimentos de rotina estabelecidos nesta
Instrução Normativa, sem prejuízo das orientações e exigências do TCE – ES relativas ao
assunto, sujeitará os responsáveis às sanções legais cabíveis;
7 – Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto a
Secretaria de Saúde, que por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância
de seus dispositivos;

468
8 - É parte integrante desta Instrução Normativa os seguintes Anexos: Anexo I – Ficha de
Agendamento do AMA, Anexo II – Fluxograma de procedimentos para o Transporte de
Pacientes.
9 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir da sua aprovação.

Sooretama ES, 10 de Fevereiro de 2015.

ADRIANA IEKEL DA CRUZ


Representante do Sistema de Saúde Pública

GINA GUIMARÃES DE OLIVEIRA


Secretária Municipal de Saúde

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

469
ANEXO I
AGENDAMENTO AMA
Data: _____/_____/_______ Motorista:
________________________________

Nº PACIENTE SAÍDA DESTINO PROCEDIMENTO


01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18

470
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

13. SISTEMA DE SERVIÇOS GERAIS

SOORETAMA ES
2017

471
13.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSG 001/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSG Nº 001/2016

Versão: 01
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto Gab. nº 35/2016
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Administração

CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - A presente Instrução Normativa visa estabelecer os critérios para regulamentação
de serviços de copa, cozinha e limpeza dos prédios das Secretarias Municipais e demais
órgãos do Município de Sooretama ES.
CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - Tais disposições abrangem todas as unidades da estrutura organizacional do Poder
Executivo, contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.
CAPITULO III
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 3º - Esta Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Administração, por intermédio do Sistema de Serviços Gerais, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama).
CAPITULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 4º - A Unidade responsável pela Instrução Normativa deverá promover e orientar os
setores que se utilizam dos serviços de copa, cozinha e limpeza no sentido de:
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;

472
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela Coordenação de Controle Interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.

Art. 5º - Compete às Unidades Executoras da presente norma:


I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 6º - É responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno (UCCI):


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a Sistema de Serviços Gerais no que se refere a execução dos serviços de
copa cozinha e limpeza, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento
dos controles.
CAPITULO V
DOS PROCEDIMENTOS
SEÇÃO I
Dos serviços de limpeza

473
Art. 7º Compete ao Servidor Responsável pelo Serviço de Limpeza dos prédios:
I. Manter as repartições, tais como salas em geral, gabinetes, consultórios, corredores,
banheiros e salas de reuniões limpas e organizadas;
II. Zelar pela conservação e limpeza de móveis e aparelhos elétricos e eletro-
eletrônicos;
III. Manter a limpeza de pisos, azulejos, calçadas e vidraças;
IV. Abastecer os banheiros com toalhas de papel ou tecidos, papel higiênico, sabonetes
e manter os mesmos com a perfeita limpeza e higienização;
V. Manter a limpeza de todas as cestas coletoras de lixo, bem como o recolhimento do
lixo, e transportar até o local de recolhimento indicado para coleta do mesmo;
VI. Controlar o consumo de material e utensílios de limpeza, requisitando a chefia
imediata com antecedência;
VII. Regar plantas e folhagens existentes na parte interna do prédio;
VIII. Havendo a necessidade, assegurar a limpeza permanente durante o expediente de
atendimento ao publico e fazer faxina geral nos setores mensalmente.

SEÇÃO II
Dos serviços de copa e cozinha
Art. 8º Compete ao Servidor Responsável pelo Serviço de Copa e Cozinha:
I. Manter os utensílios e equipamentos de copa e cozinha em perfeita condições de
higiene;
II. Manter o ambiente da copa sempre limpo e higienizado;
III. Não permitir fluxos de pessoas estranhas e servidores no interior da cozinha;
IV. Manter as xícaras e copos limpos, na recepção e nos demais setores, bem como a
reposição de copos descartáveis;
V. Controlar o consumo de gêneros alimentícios, material e utensílios de limpeza,
requisitando a chefia imediata com antecedência;
VI. Disponibilizar água e café em todos os setores, tanto pela manhã quanto no período
da tarde, tão logo iniciado o expediente de trabalho;
VII. Disponibilizar água e café na sala de reunião com antecedência quando solicitado.

474
SEÇÃO III
Da Colaboração dos Servidores da Instituição com a Limpeza e Serviços de Copa
Art. 9º - Compete a todos os Servidores da Administração Pública:
I. Colaborar com a organização das salas e banheiros, mantendo os espaços de
trabalho de forma a facilitar com o serviço de limpeza;
II. Deixar sempre as mesas e arquivos organizados para a limpeza dos mesmos;
III. O Servidor que necessitar de algum serviço da copa deverá solicitar através do ramal
ou se dirigir pessoalmente ao setor responsável, se houver essa disponibilidade.
CAPÍTULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 10. O servidor responsável pela limpeza poderá realizar suas atividades de limpeza tais
como em calçadas, vidraças ou até mesmo em salas que não estão sendo ocupadas no
momento, durante o expediente ao público, desde que não interfira no funcionamento dos
demais setores.

Art. 11. Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos
junto ao Sistema de Serviços Gerais (Secretaria de Administração) ou à Controladoria
Municipal que, por sua vez, através de procedimentos de checagem (visitas de rotina) ou
auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas
unidades da estrutura organizacional.

Art. 12. Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir de sua aprovação.
Sooretama ES, 12 de Agosto de 2016.

LEIDIANE COMIM OTTO


Representante do Sistema de Serviços Gerais

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal
475
13.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSG 002/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSG Nº 002/2016

Versão: 01
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto Gab. nº 36/2016
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração

CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - A presente Instrução Normativa visa estabelecer os critérios de utilização dos
serviços de telefonia fixa da Prefeitura Municipal e suas Secretarias, evitando gastos
excessivos com faturas telefônicas.

CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
ArT. 2º - Esta norma interna abrange todas as unidades da estrutura organizacional do Poder
Executivo, contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.

CAPITULO III
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 3º - A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade
da Secretaria Municipal de Administração, por intermédio do Sistema de Serviços Gerais, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama) e demais legislações
pertinentes à matéria.
CAPITULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 4º - A Unidade responsável pela Instrução Normativa deverá promover e orientar os
setores que se utilizam de aparelhos de telefonia fixa, no sentido de:
476
I. Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II. Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III. Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela Coordenação de Controle Interno, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
alteração, atualização ou expansão;
IV. Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da
Instrução Normativa.

Art. 5º - Cabe às unidades executoras da norma interna:


I. Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
II. Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em
vista, principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento
da eficiência operacional;
III. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade,
velando pelo fiel cumprimento da mesma;
IV. Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração
de documentos, dados e informações.

Art. 6º - Compete à Unidade Central de Controle Interno frente a esta Instrução Normativa:
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em
especial no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II. Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a Sistema de Serviços Gerais no que se refere ao uso de telefonia
fixa, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPITULO V

477
DOS PROCEDIMENTOS

SEÇÃO IV
Da Utilização dos Serviços de Telefonia Fixa
Art. 7º - O uso dos meios de comunicação telefônica da Prefeitura Municipal de Sooretama é
restrito aos servidores que, por força de suas atribuições, necessitam desse recurso para a
realização de suas atividades laborais.

Art. 8º - O uso da telefonia somente dar-se-á quando não houver possibilidade de contato
por outros meios de comunicação que não possuem custo adicional, como e-mail e outros
serviços de mensagem pela internet.

Art. 9º - Os aparelhos de telefonia fixa, alocados às Unidades Administrativas, devem


atender obrigatoriamente ao princípio da economicidade, observando-se:
I. O estrito interesse do serviço público;
II. O zelo pelo uso econômico dos equipamentos;
III. A racionalização do uso dos equipamentos evitando utilização prolongada e/ou
desnecessária.

Art. 10. Os servidores de cada setor são responsáveis pelas ligações telefônicas realizadas
nos ramais telefônicos disponibilizados para sua respectiva utilização, devendo responder
pelo uso indevido/irregular dos mesmos.

Art. 11. Fica proibida a utilização dos serviços de telefonia fixa para receber ligação a cobrar,
e qualquer outro tipo de ligação que não sejam do estrito interesse do serviço público.

Art. 12. Os equipamentos de fac-símile instalados nas unidades da Prefeitura Municipal de


Sooretama deverão ser utilizados única e exclusivamente no interesse desta entidade para
transmissão de documentos oficiais urgentes que devam chegar ao conhecimento do
destinatário no mesmo dia.

478
Parágrafo Único. Os aparelhos de fac-símile não devem ser utilizados como substituto a
equipamento de xérox, a não ser em casos excepcionais e urgentes.

Art. 13. Os aparelhos e equipamentos que integram o serviço de comunicação da Prefeitura


Municipal são objeto de controle patrimonial, cuja responsabilidade pelo uso e guarda será
atribuída ao usuário e/ou operador no ato da entrega, instalação ou utilização, cabendo-lhe
indenizar a Prefeitura Municipal de Sooretama em caso de uso indevido, extravio, quebra ou
eventual dano, após apuração de falta.

CAPITULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 14. Nenhum usuário/operador poderá alegar o desconhecimento dessas normas para o
fim de se isentar das responsabilidades e das sanções aplicáveis em eventuais danos, nem
poderá minimizar as medidas cabíveis ao caso concreto.

Art. 15. Os casos omissos e não previstos nesta Norma Interna deverão ser tratados junto a
Secretaria Municipal de Administração e Unidade Central de Controle Interno.

Art. 16. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 12 de Agosto de 2016.

LEIDIANE COMIM OTTO


Representante do Sistema de Serviços Gerais

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração e Finanças

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

479
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

14. SISTEMA DE TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO

SOORETAMA ES
2017

480
14.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STI 001/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA STI 001/2016

Versão: 01
Aprovação: 23/08/2016
Ato de Aprovação: Decreto Gab. nº 34/2016
Unidade Responsável: Gerência de Informatização – Sec. De Administração

CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. A presente instrução normativa visa disciplinar os procedimentos
administrativos quanto à segurança física e lógica dos equipamentos, sistemas, dados e
informações, contra acessos não autorizados, acidentes naturais e danos intencionais,
políticas de Segurança da Informação, procedimentos de utilização da Internet e
Procedimentos de utilização do Correio Eletrônico Corporativo.

CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange diretamente todos os setores da Administração Direta do Município e
indiretamente todos os usuários das unidades da estrutura organizacional que utilizam os
serviços de informática.

CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art.3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Ativos de informação: é o patrimônio composto por todos os dados e informações
gerados e manipulados nos processos do órgão;
II - Ativos de processamento: é o patrimônio composto por todos os elementos de
hardware, software e infraestrutura de comunicação, necessários para a execução das
atividades do órgão;

481
III - Recursos de Tecnologia da Informação: compreende o conjunto dos ativos de
informação e de processamento;
IV - Recursos Computacionais: são os equipamentos, as instalações ou banco de dados
direta ou indiretamente administrados, mantidos ou operados pelas diversas Secretarias,
tais como:
a) Computadores de qualquer espécie, incluídos seus equipamentos acessórios;
b) Impressoras, Plotters e equipamentos multifuncionais conectados aocomputador;
c) Banco de dados ou documentos residentes em disco, fita magnética ou outros meios;
d) Leitoras de códigos de barra, Scanners, equipamentos digitalizadores e afins;
e) Manuais técnicos e CD's de instalação/configuração;
f) Patch Panei, Switches, Hubs e outros equipamentos de rede;
g) Serviços e informações disponibilizados via arquitetura de informática da instituição;
h) Softwares, sistemas e programas adquiridos ou desenvolvidos pela Administração.
V – Usuário: todo servidor público municipal ou prestador de serviço que necessite de
acesso à rede corporativa ou utilize algum recurso computacional da rede pública municipal;
VI – Dados: qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a
uma compreensão de determinado fato ou situação, constituindo um insumo de um sistema
de informação;
VII – Informação: é o resultado do processamento do conjunto de dados apresentado a
quem de direito, na forma, tempo e meio adequados, que permite conhecer uma avaliação
ou fato, contribuindo para a tomada de decisão;
VIII - Informações Íntegras: é toda e qualquer informação que apenas são alteradas através
de ações autorizadas e planejadas;
IX - Informações Integradas: são aquelas que fazem parte de um todo que se completam ou
complementam;
X - Sistema de Informação: é o conjunto de partes que formam um todo unitário, com o
objetivo de disponibilizar informações para formular, atingir e avaliar as metas da
organização;
XI - Tecnologia da Informação: é o conjunto de equipamentos e suportes lógicos, que visam
coletar, processar, tratar, armazenar e distribuir dados e informações;

482
XII – Confidencialidade: é o princípio de segurança que trata da garantia de que o acesso à
informação seja obtido somente por pessoas autorizadas;
XIII – Integridade: é o princípio de segurança que trata da salvaguarda da exatidão e
confiabilidade da informação e dos métodos de processamento;
XIV – Disponibilidade: é o princípio de segurança que trata da garantia de que pessoas
autorizadas obtenham acesso à informação e aos recursos correspondentes, sempre que
necessário;
XV - Usuário Interno: qualquer servidor ativo ou unidade do órgão que tenha acesso, de
forma autorizada à informação produzida ou custeada pelo órgão;
XVI - Usuário Externo: qualquer pessoa física ou jurídica que tenha acesso, de forma
autorizada à informação produzida ou custeada pelo órgão e que não seja caracterizada
como usuário interno ou usuário colaborador;
XVII - Usuário Colaborador: o prestador de serviço terceirizado, estagiário ou qualquer outro
colaborador do órgão que tenha acesso, de forma autorizada, a informação produzida ou
custeada pelo órgão;
XVIII - Segurança da Informação é a preservação da confidencialidade, integridade,
credibilidade e disponibilidade da informação; adicionalmente, outras propriedades, tais
como autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade podem também estar
envolvidas;
XIX – Credencial: é a combinação do login e senha, utilizado ou não em conjunto a outro
mecanismo de autenticação, que visa legitimar e conferir autenticidade ao usuário na
utilização da infraestrutura e recursos de informática.

CAPITULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A legislação que fundamenta a atividade de administração e proteção de dados
compreende:
I - Constituição Federal/88 em geral, e especificamente os art. 5° ao art. 9º;
II - Lei Federal nº 8.429/92;
III - Decreto-Lei n°. 2.848/1940 - Código Penal Brasileiro;

483
IV - Lei Federal n". 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade e regula o
respectivo processo de julgamento;
V - Decreto-Lei n°. 201/1967, que dispõe sobre a Responsabilidade dos Prefeitos e
Vereadores, e dá outras Providências.
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete ao setor de informática, como responsável pela instrução normativa:
I - Promover discussões técnicas com as unidades executoras, para definir as rotinas de
trabalho e identificar os pontos de controle e respectivos procedimentos de controle,
objetos da Instrução Normativa a ser elaborada;
II - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa;
III - Potencializar o uso da informação e da tecnologia da informação no cumprimento da
missão do Município;
IV - Disponibilizar informações que possibilitem à Administração Pública o atendimento das
necessidades do cidadão;
V - Promover o uso da informação e tecnologia da informação como instrumento estratégico
de gestão e modernizador da Administração Pública Municipal;
VI - Analisar periodicamente a efetividade da Política de Segurança da Informação, propondo
mecanismos institucionais para melhoria continua;
VII - Avaliar as mudanças impactantes na exposição dos recursos a riscos, identificando as
principais ameaças;
VIII - Analisar criticamente os incidentes de segurança da informação e ações corretivas
correlatas.

Art. 6º Compete às demais unidades executoras:


I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução normativa na fase de sua
formatação, quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de
elaboração;

484
II – Alerta a unidade responsável pela Instrução normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias, objetivando sua otimização, tendo em vista, principalmente, o aprimoramento
dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional;
III - Manter a Instrução normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, zelando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações;
V - Conscientizar os usuários internos e colaboradores sob sua supervisão em relação aos
conceitos e as práticas de segurança da informação; Incorporar aos processos de trabalho de
sua unidade, ou de sua área, práticas inerentes à segurança da informação;
VI - Comunicar ao superior imediato e a unidade competente em caso de comprometimento
da segurança e quaisquer outras falhas, desvios ou violação das regras estabelecidas para
adoção de medidas cabíveis.

Art. 7º É de responsabilidade da Controladoria Geral:


I - Prestar o apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas
atualizações, em especial no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas.
CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Das obrigações e permissões dos usuários
Art. 8º A Política de Segurança da Informação se aplica a todos aqueles que exerçam, ainda
que transitoriamente e sem remuneração, por nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vinculo, cargo, emprego ou função pública no
âmbito do Poder Executivo, e que façam uso de seus recursos materiais e tecnológicos.

485
Art. 9º A fim de resguardar a continuidade, integridade, credibilidade e disponibilidade das
informações e serviços, devem ser adotados mecanismos de proteção, a serem observados
por todos os usuários.

Art. 10 Toda e qualquer informação gerada, adquirida, utilizada ou armazenada pela


Prefeitura Municipal de Sooretama é considerada de sua propriedade e deve ser protegida,
de acordo com esta instrução normativa.

Art. 11 As informações devem ser classificadas de acordo com um sistema próprio,


determinado pela necessidade de sigilo, confidencialidade e disponibilidade, para garantir o
armazenamento, a proteção de acesso e o uso adequado.
Art. 12 Os sistemas e equipamentos utilizados para armazenamento de informações devem
receber a mesma classificação dada à informação neles mantida.

Art. 13 Deverão ser realizadas auditorias periódicas dos ativos, de forma a aferir o correto
cumprimento da Política de Segurança da Informação.

Art. 14 O descumprimento das disposições constantes nesta instrução normativa e demais


normas sobre segurança da informação caracteriza infração funcional, a ser apurada em
processo administrativo disciplinar, sem prejuízo das responsabilidades penal e civil.

Art. 15 Fica assegurado ao Departamento de Informática, de ofício ou a requerimento do


líder de unidade administrativa, necessariamente referendado pelo Secretário da pasta, a
qualquer tempo, o poder de suspender temporariamente o acesso do usuário a recurso de
tecnologia da informação da prefeitura Municipal de Sooretama, quando evidenciados riscos
à segurança da informação.

Art. 16 Caberá conjuntamente ao Departamento de Informática, Secretário de


Administração e Controle Interno, elaborar, revisar, atualizar, divulgar e validar as diretrizes,
normas, procedimentos e instruções, que regulamentem os princípios e valores existentes

486
na Política de Segurança da Informação, visando à regulamentação e operacionalização das
diretrizes apresentadas nesta instrução normativa.

Art. 17 As normas e procedimentos de que trata esta instrução normativa deverão ser
elaboradas tomando-se por base os objetivos e controles estabelecidos na ABNT NBR
ISO/IEC 27001:2006, quais sejam:
I - organização da segurança da informação;
II - gestão de ativos;
III - segurança em recursos humanos;
IV - segurança física e do ambiente;
V - gerenciamento das operações e comunicações,
VI - controles de acessos;
VII - aquisição, desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação;
VIII - gestão de incidentes de segurança da informação;
IX - gestão da continuidade do negócio; e
X – conformidade.

Art. 18 Todos os recursos de tecnologia da informação da prefeitura devem ser


inventariados, classificados, atualizados periodicamente e mantidos em condição de uso.

Art. 19 Cada recurso de tecnologia da informação deverá ter um gestor formalmente


designado.

Art. 20 Deverá ser implementado processo de gerenciamento de riscos, visando à


identificação e a mitigação dos mesmos, associados às atividades críticas da prefeitura.

Art. 21 Deverão ser elaborados planos de continuidade de negócio para cada atividade
crítica, de forma a garantir o fluxo das informações necessárias em momento de crise e o
retorno seguro a mesma com normalidade.

487
Art. 22 Deverão ser realizados procedimentos de salvaguarda de informações, em local
externo à Sala de informática, através de backup periódico no mínimo SEMANAL, para
salvaguardar as bases de dados dos sistemas da prefeitura Municipal de Sooretama.

Seção II
Das contas de acesso
Art. 23 O credenciamento de usuários para utilização dos computadores e obtenção de
acesso ao correio eletrônico, internet da rede corporativa do Município, softwares,
aplicativos e pastas em geral, e efetivação das permissões para quaisquer outras atividades,
será realizado mediante solicitação formal da Secretaria na qual o funcionário está ou será
localizado, dirigida ao Departamento de informática, que providenciará a abertura da conta
de acesso (login e senha) para o respectivo servidor.

Art. 24 As Contas de acesso aos recursos de Tecnologia de informação terão a seguinte


padronização:
I - para os casos de login e senha de acesso por usuário: (nome).(último sobrenome)
II - para os casos de e-mail Institucional Departamental: (nome do
departamento)@sooretama.es.gov.br.

Art. 25 O e-mail institucional departamental será utilizado pelo superior responsável pelo
respectivo departamento, para fins de comunicação com outros órgãos e entidades, com o
objetivo de centralizar as informações estratégicas da Secretaria em um único e-mail.

Art. 26 Mudança de lotação, atribuições, afastamento definitivo ou temporário do usuário,


demissão, licença ou transferência deverão ser automaticamente comunicados ao
Departamento de Informática pelo Secretário da pasta, para procedimentos de ajustes ou
cancelamento de conta de acesso, cabendo a este secretário o ônus por qualquer uso
indevido da credencial do usuário decorrente da não comunicação de algum dos eventos
tratados neste item.

488
Art. 27 Toda conta de acesso é atribuída a uma única pessoa e será de responsabilidade e
uso exclusivo de seu titular, não podendo esse permitir ou colaborar com o acesso aos
recursos computacionais por parte de pessoas não autorizadas e nem compartilhar com
outros usuários.

Art. 28 O perfil de acesso dos usuários aos aplicativos e sistemas será o necessário para o
desempenho de suas atividades e definido pelo Secretário da pasta.

Art. 29 As contas inativas por mais de 30 (trinta) dias serão desabilitadas. O usuário que
pretende preservar seus dados deverá comunicar ao Secretário da pasta seu afastamento
com antecedência.

Art. 30 As contas de acesso dos prestadores de serviços e servidores temporários deverão


ser automaticamente bloqueadas na data do término do contrato.

Seção III
Das estações de trabalho e componentes
Art. 30 O usuário deverá executar somente tarefas e aplicações que estejam dentro do
escopo de trabalho de seu departamento, utilizando os programas e equipamentos com zelo
e responsabilidade.

Art. 31 Caberá aos usuários comunicar imediatamente a Administração quaisquer problemas


que venham ocorrer, bem como relatar qualquer suspeita de uso inadequado dos recursos
computacionais.

Art. 32 Não será permitido aos usuários alterar, configurar ou remanejar estações de
trabalho e periféricos de seus locais de instalação sem o conhecimento do Departamento de
Informática.

Art. 33 Com exceção das estações de trabalho e estabilizadores, os usuários não poderão
ligar ou desligar fisicamente ou eletricamente equipamentos da administração pública

489
municipal sem autorização prévia do Secretário Municipal de Administração e/ou Técnico do
Departamento de Informática, especialmente os equipamentos de rede, como Switches e
Hubs.

Art. 34 Não será permitida a utilização dos recursos computacionais para benefício próprio
ou de terceiros, direto ou indireto, sujeitando-se o infrator a imediata suspensão de sua
chave de acesso, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades cabíveis previstas no
Estatuto dos Servidores Municipais.

Art. 35 Os usuários não deverão colocar objetos sobre os equipamentos de forma a


prejudicar o seu sistema de ventilação, assim como manipular líquidos, alimentos ou
substâncias que possam ocasionar danos quando estiver operando, e nem se utilizar da
colagem de adesivos ou outros enfeites particulares.

Seção IV
Dos programas e softwares
Art. 36 Os usuários não poderão instalar ou fazer "upgrade" de qualquer espécie de
programas ou aplicativos nas estações de trabalho sem aprovação do departamento de
informática.

Art. 37 Não será permitido carregar e executar qualquer tipo de jogos, áudios ou vídeos bem
como armazenar tais arquivos no servidor ou na estação de trabalho que não sejam
compatíveis com as atividades desenvolvidas pelo Setor.

Art. 38 De forma a zelar pela segurança do seu computador, sempre que o programa de
antivírus enviar mensagem informando que algum arquivo está infectado por vírus, o
usuário deverá informar imediatamente ao Departamento de Informática, que tomará as
providências necessárias.

490
Art. 39 Não será permitido o uso, para fins particulares ou de recreação, de serviços que
sobrecarreguem a rede computacional tais como: rádios on-line, páginas de animação,
visualização de apresentações, entre outros.

Seção V
Do ambiente de rede
Art. 40 O Departamento de Informática disponibilizará os pontos de rede necessários ao
desenvolvimento das atividades dentro de seus prédios. Qualquer alteração ou criação de
um ponto novo deverá ser comunicado num tempo hábil de 72 horas.

Art. 41 É expressamente proibido do uso de meios ilícitos de acesso aos computadores,


sistemas e arquivos do ambiente de rede computacional municipal.

Art. 42 Não deverá utilizar quaisquer materiais ou informações, incluindo arquivos, textos,
planilhas ou imagens disponíveis na rede corporativa do Município, que não respeitem os
direitos autorais, marcas registradas, patentes, sigilos comerciais ou outros direitos de
propriedade intelectual de terceiros.

Art. 43 Ficará proibido tentar burlar a utilização dos recursos computacionais do Município
com o objetivo de obter proveito pessoal ou violar sistemas de segurança estabelecidos.

Seção VI
Do correio eletrônico (e-mail)
Art. 44 O acesso ao sistema de correio eletrônico será disponibilizado aos usuários com
necessidade manifesta de usá-lo como ferramenta de apoio às atividades profissionais,
ficando expressamente proibido o envio ou recebimento de arquivos pertinentes à rede
pública municipal através de contas de e-mails particulares.

Art. 45 Ficará proibido utilizar os serviços para envio de SPAM. Considera-se SPAM o envio
em massa de e-mails para usuários que não os solicitaram de forma explicita e com os quais

491
o remetente não mantenha qualquer vínculo de relacionamento profissional e cuja
quantidade comprometa o bom funcionamento dos servidores de e-mail.

Art. 46 O usuário não deverá abrir e-mails com arquivos anexados quando não conhecer o
remetente sob o risco de estar infectando com vírus seu equipamento e, até mesmo, pôr em
risco toda a rede.
Seção VII
Da assistência técnica aos recursos computacionais
Art. 47 Qualquer problema nos recursos computacionais da instituição deverá ser
comunicado pelo responsável setorial ao Departamento de Informática.

Art. 48 O técnico do Departamento de Informática deverá atender ao chamado de


assistência técnica imediatamente, caso possível, ou em até 48 (quarenta e oito) horas da
solicitação.

Art. 49 O técnico do Departamento de Informática deverá apresentar sua avaliação e


possíveis soluções em um prazo razoável, que não implique longa paralisação das atividades
do setor solicitante, possibilitando uma boa avaliação da eficiência e eficácia do
departamento.
Seção VIII
Do armazenamento de documentos e informações
Art. 50 O usuário deverá manter sigilo sobre os documentos e informações considerados
estratégicos, confidenciais ou de interesse particular da administração pública municipal.

Art. 51 Os documentos e informações considerados estratégicos ou confidenciais deverão


ser armazenados nos diretórios pessoais em pasta devidamente identificada por Secretaria.

Art. 52 O usuário deverá informar ao seu superior imediato quando informações ou


aplicações consideradas estratégicas ou confidenciais forem encontradas sem o tratamento
de segurança correto.

492
Art. 53 Os documentos e informações geradas pelos usuários referentes às rotinas de
trabalho, no que diz respeito a alterações, gravações e leituras, são de inteira
responsabilidade dos usuários do arquivo.

Art. 54 Os arquivos do diretório C:\ poderão ser removidos sempre que não condizente com
assuntos afins da Administração, independentemente do seu conteúdo.

Seção IX
Das advertências e penalidades
Art. 55 Os usuários deverão estar cientes das regras e normas de uso dos recursos
computacionais, evitando os procedimentos que prejudicam ou impedem outras pessoas de
terem acesso a esses recursos ou de usá-los de acordo com o que é determinado.

Art. 56 Todo servidor que tiver conhecimento de ato ilícito praticado no uso dos recursos
computacionais, assim como qualquer comportamento considerado inaceitável ou suspeito
de violação dessas normas, deverá comunicar o fato imediatamente ao seu superior, e este
dará ciência ao Departamento de Informática e ao Controle Interno, quando necessário.

Art. 57 A Administração se resguardará do direito de monitorar o cumprimento dos padrões


de segurança, além de fiscalizar e auditar todos os equipamentos eletrônicos, ambiente de
rede, Internet, contas de correio eletrônico corporativas, softwares, entre outros, que se
fizerem necessários para verificar o cumprimento das normas e garantir a utilização
adequada dos recursos computacionais.

Art. 58 No acesso aos dados e recursos computacionais será garantido o maior grau possível
de confidencialidade no tratamento das informações, de acordo com as tecnologias
disponíveis.

Art. 59 Os administradores de rede da Administração e/ou Suporte Técnico poderão acessar


arquivos de dados pessoais ou corporativos nos sistemas do Município sempre que isso for

493
necessário para backups ou diagnósticos de problemas nos sistemas, inclusive em casos
suspeitos de violação das normas.

Art. 60 Sempre que julgar necessário para a preservação da integridade dos recursos
computacionais e segurança da informação ou em caso de constatação e identificação de
não conformidade às normas, o Departamento de Informática fará imediatamente o
bloqueio temporário da conta de acesso e comunicará o superior imediato o teor da infração
e o nome do responsável para que sejam tomadas as medidas cabíveis para a apuração dos
fatos.

Art. 61 A liberação da conta de acesso somente poderá ser autorizada pelo superior
imediato da pasta.

Art. 62 Caso a violação de alguma norma for passível de aplicação de penalidade além das
aqui determinadas, incluindo as situações consideradas graves ou reincidentes, o caso será
apurado mediante a instauração de Processo de Sindicância, podendo gerar Processo
Administrativo Disciplinar, considerando que, sempre que tiver ciência de irregularidade no
Serviço Público, acha-se obrigada a autoridade competente de promover a sua apuração
imediata.
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 63 O possível desconhecimento dessas normas por parte do usuário não o isenta das
responsabilidades e das sanções aplicáveis, nem poderá minimizar as medidas cabíveis.

Art. 64 Os casos omissos e não previstos, ou esclarecimentos adicionais a esta Norma


Interna deverão ser tratados junto a Secretaria Municipal de Administração e/ou à
Controladoria Geral.

Art. 65 O descumprimento dos procedimentos aqui definidos será objeto de instauração de


sindicância e de processo administrativo disciplinar para apuração da responsabilidade do
usuário.

494
Art. 66 Esta norma entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 12 de Agosto de 2016.

DANILSON DOS SANTOS PEREIRA


Representante do Sistema de Tecnologia da Informação

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

495
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

15. SISTEMA DE TRANSPORTES

SOORETAMA ES
2017

496
15.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STR 001/2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA STR Nº. 001/2015

Versão: 01
Aprovação em: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 46/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelece as normas e procedimentos a serem adotados para disciplinar e
normatizar o controle do Transporte e da frota municipal de veículos, conscientizar os
motoristas e operadores de máquinas pesadas do Poder Público para a utilização
responsável dos bens a eles conferidos pelo Município.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo, contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I. Sistema De Controle De Frotas: O Sistema de Transporte e Controle de Frotas é
ferramenta destinada a facilitar o controle de frotas de veículos, máquinas e implementos.
Através dele é possível o efetivo controle de histórico de eventos, ocorrências e despesas
tanto de veículos quanto de condutores.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR

497
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, e tomará como base, dentre outros, os seguintes dispositivos
legais:
I – Constituição Federal de1988;
II – Constituição do Estado do Espírito Santo;
III – Lei Municipal 718/2013 (Institui o Sistema de Controle Interno);
IV – Lei Federal 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
V – Lei Federal 8.429/1992 (Lei de Improbidade);
VI – Lei Federal 4.320/1964 (Direito Financeiro);
VII - Resoluções do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da unidade responsável pela instrução normativa (Secretaria
de Serviços Urbanos):
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Transportes esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Transportes, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida Instrução
Normativa, em todos os seus termos.

Art. 6º. São responsabilidades das demais Unidades Administrativas (executoras):


I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Transportes, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das Instruções
Normativas;

498
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Transportes sobre as alterações que se fizerem
necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.

Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação do pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle.
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema de Transportes - STR, propondo alterações na Instrução Normativa
para aprimoramento dos controles;
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º O Sistema de Transportes tem o objetivo de conceder maior celeridade,
transparência, eficiência e eficácia no acompanhamento das ações a ele inerentes, através
da padronização do uso da frota municipal ou da utilização responsável de veículos que
estejam a seu serviço.
Art. 9º Sem prejuízos das atribuições estabelecidas por normas organizacionais do
Município, o Sistema de Transportes adotará os procedimentos e rotinas descritos nesta
normativa para organização das rotinas de trabalho.

Seção I
Dos procedimentos para guarda de veículos e máquinas
Art. 10 Todos os veículos e máquinas devem ser recolhidos à garagem municipal ou em local
determinado pelo Secretário Municipal, após a conclusão dos trabalhos, ficando

499
expressamente proibido ao Motorista ou Operador conduzir o veículo para sua casa ou
outro local não autorizado previamente, ressalvado as situações especiais definidas pelo
Executivo Municipal.
Parágrafo Único. Excetuam-se da regra geral os veículos ou máquinas cujo trabalho precisa
ser executado distante da sede ou garagem do Município, sendo antieconômico retornar até
a sede para recolhimento e dar continuidade ao trabalho no dia seguinte, hipótese em que
haverá autorização expressa do Secretário Municipal a que o servidor esteja vinculado, para
que o veículo seja recolhido em local diverso, sendo este certo e determinado.

Seção II
Dos critérios para requisição de transporte
Art. 11. A requisição de transporte para qualquer tipo de deslocamento (municipal,
intermunicipal, etc.), bem como sua autorização, estão condicionadas ao cumprimento dos
seguintes critérios:
I – A utilização dos veículos é restrita ao atendimento do interesse público, na execução dos
serviços da Prefeitura Municipal de Sooretama ES, sendo expressamente proibido o uso para
fins particulares;
II – As viagens devem ser requeridas com antecedência suficiente para elaborar a
programação (horários, ponto de saída, etc), vistoria do veículo, abastecimento e segurança,
conforme os seguintes prazos:
a) Solicitação de veículo ou máquina pesada para serviços dentro do perímetro urbano
do Município – no mínimo 01 (um) dia de antecedência, devendo acompanhar a
programação semanal ou diária, caso a respectiva secretaria a possua;
b) Solicitação de veículo para serviços fora do perímetro urbano do Município – no
mínimo 02 (dois) dias de antecedência;
c) Em casos excepcionais de necessidade imediata de serviços de transporte, a
justificativa será analisada pelo Secretário a que o servidor esteja vinculado.

Seção III
Da autorização para conduzir veículos e máquinas pesadas
Art. 12. Somente os motoristas e operadores habilitados podem conduzir os veículos

500
e máquinas a serviço do Município. Outros servidores para conduzir os veículos oficiais em
caráter excepcional devem, além da habilitação regular (CNH compatível), possuir
autorização do Secretario de sua pasta para dirigir.

Art. 13. As viaturas, carros, camionetas, caminhões e maquinarias da Prefeitura Municipal


terão identificação própria e personalizada, permitindo a imediata identificação do ente a
que representa.

Seção IV
Do Controle dos Veículos, Máquinas e Equipamentos, com a identificação
de tarefas específicas
Art. 14. É de responsabilidade de cada Secretaria Municipal o exercício das seguintes
atividades de coordenação no controle do uso e manutenção da frota de veículos e
máquinas:
I - Elaborar um relatório das atividades desenvolvidas durante o mês, especificando o
número e tipo de serviços executados, além da quantidade de horas trabalhadas de cada
servidor da secretaria, incluindo os motoristas e os operadores de máquinas pesadas;
II - Proceder ao levantamento mensal do consumo de combustível, lubrificantes e despesas
de manutenção, por veículos e máquina para apreciação do rendimento da frota;
III - Determinar a guarda de veículos ou máquinas em local previamente estabelecido;
IV - Providenciar a manutenção e limpeza geral dos veículos e máquinas;
V - Manter atualizada a ficha cadastral do veículo e maquina, com registros dos consertos e
revisões;
VI - Solicitar orçamentos para reparos dos veículos ou máquina quando houver necessidade
de serviços e manutenção;
VII - Emitir relatório de recomendações derivado da análise dos procedimentos realizados,
sugerindo medidas econômicas;
VIII - Manter as chaves dos veículos e máquinas em lugar seguro e de acesso restrito, ficando
as cópias das chaves em poder do Secretário;

501
IX - Não permitir que os veículos circulem sem os acessórios e ferramentas obrigatórias, tais
como: macaco, chave de rodas, triângulo e extintor de incêndio, bem como, qualquer
equipamento ou peça danificada que possa ser objeto de multa de trânsito;
X - Confrontar mensalmente as autorizações de fornecimento de combustível com as
quantidades apresentadas nas notas fiscais do fornecedor e atestar o fornecimento correto;
XI - Assegurar que os condutores zelem pelos mesmos e em caso de quebra, seja apurado os
fatos, e se, constatado que foi por mal-uso, imprudência ou desleixo, o valor do conserto
seja revertido ao infrator;
XII - Providenciar o licenciamento dos veículos, reservando cópia para arquivamento em
pasta própria e assegurando que o original de porte obrigatória esteja no veículo;
XIII - Acompanhar o vencimento das apólices de seguro e solicitar a renovação com
antecedência necessária;
XIV - Preencher a autorização de saída de veículo, quando este deslocar-se para fora das
regiões limites do Município;
XV - Receber as notas fiscais de prestação de serviços e/ou aquisição de peças utilizadas na
frota, atestar a correta execução/utilização e encaminhar as Notas Fiscais à Tesouraria;
XVI - Pesquisar periodicamente preços de mercado das peças e mão-de-obra utilizada pela
contratada na manutenção da frota e comparar com preços faturados, para verificação das
possíveis diferenças de maior vulto e expressão que venham a causar prejuízos ao
Município.

Art. 15. É proibido o acesso dos servidores à garagem, com ou sem a retirada de veículos
e/ou máquinas pesadas, fora do horário de expediente, salvo com autorização expressa do
Secretário para atender ao interesse público.

Art. 16. Em caso de acidentes, roubo, multas e outros, a Secretaria Municipal deve tomar as
providências necessárias, produzindo relatório a respeito dos fatos, além de acionar o
seguro obrigatório dentro dos prazos contratados para adoção das medidas cabíveis.

502
Art. 17. A Secretaria Municipal deve monitorar e alertar seus motoristas para o vencimento
da respectiva habilitação, para que o mesmo promova sua renovação e não exerça suas
funções de forma irregular.

Art. 18. É de responsabilidade do Motorista/Operador a observância e execução dos


seguintes procedimentos:
I - cumprir a programação de horário, data e local determinados no cronograma de viagem;
II - preencher adequadamente o instrumento de controle (Boletim de controle de uso diário
de veículos, "Diário de Bordo");
III - Solicitar os reparos, a manutenção e abastecimento do veículo e/ou máquina;
IV - Efetuar o transporte com segurança obedecendo às normas de trânsito, de conservação
e economia dos veículos;
V - manter o veículo em bom estado de limpeza e conservação, e comunicar à chefia ou
responsável para solicitar os reparos que se fizerem necessários;
VI - observar e cumprir os prazos de manutenção preventiva, lubrificação e outros reparos,
informando ao secretario ou responsável, para as devidas providencias;
VII - Manter a documentação do veículo e a sua habilitação profissional atualizada;
VIII - Manter-se atualizado com as normas e regras do transito, acompanhando as
modificações introduzidas;
IX - Acompanhar o carregamento de terra, cascalho, etc..., até a entrega, pelo qual será
responsável;
X - Respeitar fielmente a legislação de trânsito, se responsabilizando pelo pagamento das
multas a que der causa;
XI - Prestar socorro às vitimas de acidentes, sempre que para tanto seja solicitado ou quando
presenciar o fato, procurando obter comprovante da autoridade policial, a fim de atestar o
seu desvio do itinerário. A omissão de socorro, quando possível fazê-lo sem riscos ou deixar
de pedir - desde que possível e oportuno - o socorro de autoridade pública, constitui crime
contra a pessoa (art. 135 do Código Penal);
XII - Conferir a existência dos acessórios e ferramentas de porte obrigatório tais como:
Macaco, triângulo, extintor, sempre antes de movimentar o veículo, notificando a chefia

503
responsável sobre qualquer ausência dos mesmos ou sobre quaisquer problemas que
possam causar multas de trânsito;
XIII - Verificar nível de água, óleo e pressão dos pneus periodicamente;
XIV – Não fumar e não permitir que outros fumem no interior do veículo;
XV - Não falar ao telefone celular quando este estiver com o veículo ou máquina em
movimento;
XVI - Usar sempre o cinto de segurança exigindo que todos os demais passageiros também
usem;
XVII - Nunca exceder o número de passageiros permitido para o veículo, salvo emergência
ou autorização superior;
XVIII – Ser prudente no atendimento aos limites de velocidade impostos aos locais
trafegados para garantir a segurança no transporte ou serviço.

Art. 19. Os motoristas de máquinas pesadas devem ter um controle individual de horas e de
serviços prestados para todas as máquinas.

Art. 20. Os motoristas e Operadores de máquinas devem prestar contas mensalmente, com
o fechamento do Boletim de Controle de Uso Diário de Veículos, preenchido com os
registros necessários e entregar ao responsável até o 5º dia útil do mês seguinte, ocasião em
que retirará outros documentos em branco para as novas viagens.

Art. 21. Na manutenção, consertos e reparos de veículos e máquinas o motorista ou


operador deve permanecer no seu local de serviço, ficando a disposição no setor para
pronto atendimento.

Art. 22. A frota só pode ser abastecida no pátio da Secretaria correspondente ou em postos
autorizados, mediante autorização expressa do Secretário.

Seção V
Da Manutenção De Veículos e Máquinas

504
Art. 23. A Secretaria Municipal deve manter um cronograma de manutenção preventiva para
todos os veículos e máquinas.
Parágrafo Único. Os problemas esporádicos, fora do período de revisão, serão
imediatamente solucionados após a constatação e notificação do motorista, ficando
proibido o uso do referido veículo, caso o problema apresente risco de segurança.

Art. 24. Cada veículo e máquina deverá possuir uma ficha contendo registros de todas as
manutenções e consertos realizados, por um período de cinco anos, através de anotações
regulares constituindo o banco de dados da frota. Estes registros permitem identificar os
principais problemas apresentados pelo veículo, facilitando determinar os períodos de
manutenção e a depreciação do bem nos casos de inventário e de análise de economicidade.
Art. 25. Cada Motorista ou Operador responde pelo veículo/máquina que está sob a sua
guarda e direção, inclusive nos casos de avarias por uso inadequado ou acidentes, quando o
mesmo for considerado responsável pela perícia.
Art. 26. A manutenção, consertos e reparos serão efetuados na oficina da Secretaria de
Obras – caso haja -, ou em oficinas previamente autorizadas pela Administração.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28 Os procedimentos instituídos por esta Instrução Normativa se sujeitam a fiscalização
in loco realizada periodicamente pelo órgão gestor e/ou pelo Sistema de Controle Interno do
Município.

Art. 29 O descumprimento do previsto nos procedimentos aqui definidos será objeto de


instauração de Processo Administrativo para apuração da responsabilidade da realização do
ato contrário nas normas instituídas.

Art. 30 A inobservância desta instrução Normativa constitui omissão de dever funcional e


será punida na forma prevista em Lei.

505
Art. 31 Aplica-se no que couberem aos instrumentos regulamentados por esta Instrução
Normativa as demais legislações pertinentes.

Art. 32 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Controladoria Municipal que, através de procedimentos de fiscalização e/ou auditoria
interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas unidades de
estrutura organizacional.

Art. 33 Esta instrução entra em vigor a partir de sua aprovação.


Sooretama ES, 28 de Setembro de 2015.

MÁRIO NOBOR KUBOYAMA


Representante do Sistema de Transportes e Secretário Municipal de Serviços Urbanos

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

506
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

16. SISTEMA DE TRIBUTOS E


ARRECADAÇÃO

SOORETAMA ES
2017

507
16.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 001/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA STB Nº 001/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº72/2014
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos para a efetivação, registro,
alteração e manutenção do cadastro imobiliário e econômico do município de Sooretama ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação do poder Executivo do
Município de Sooretama.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.

508
IV - Cadastro Fiscal Imobiliário: O cadastro fiscal imobiliário tem por fim o registro das
propriedades prediais e territoriais urbanas existentes ou que vierem a existir, no município
de Sooretama, bem como dos elementos que permitem a exata apuração do montante da
obrigação tributária proveniente desses registros.
V - Cadastro Econômico: Compreende o registro da abertura, manutenção, alteração,
atualização, suspensão, paralisação e baixa referentes ao cadastro de empresas,
Profissionais Autônomos e Sociedades de Serviços.
VI - Cadastro Econômico Eventual: É o contribuinte do Imposto Sobre Serviço – ISS, com
sede em outros municípios, que eventualmente prestam serviço dentro do Município de
Sooretama.
VII - Sistema Regin (Registro Integrado): É o cadastro pertencente à Junta Comercial do
Estado do Espírito Santo onde será realizado o registro das empresas: indústria, comércio ou
prestadores de serviço. Pessoas físicas ou jurídicas, com finalidade de aprovação de
viabilidade para funcionamento no Município de Sooretama.
VIII - Cadastro Econômico Eventual: Contribuinte do Imposto sobre Serviço de qualquer
Natureza – ISSQN, com sede em outros municípios que prestam serviço dentro do território
município de Sooretama.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal, artigos 29, 70, 76 e 77, da Constituição Estadual. Lei Complementar nº.101/2000,
Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal). Visando
entender ainda o Código Tributário Municipal Lei Complementar nº.001/2010 de 29 de
setembro de 2010, LC Federal nº.116/2003 e demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação:

509
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter Atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.

Art. 6º Compete às demais Unidades Administrativas Executoras:


I - Atender às solicitações do Responsável pelo Sistema de Tributos, quanto ao fornecimento
de informações e à participação no processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar a Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação sobre as alterações que se
fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando
ainda o aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN à disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.

Art. 7º É responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Tributos – STB,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

510
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Do Cadastro Imobiliário
Art. 8º Todos os imóveis edificados ou não, situados nas áreas urbanas, urbanizáveis ou de
expansão urbana do município em quaisquer situações e que incide o lançamento do IPTU,
(Imposto Predial e Territorial Urbano) deverão ser inscritos no Cadastro Fiscal Imobiliário
pelo órgão competente, conforme, Código Tributário do Município.

Art. 9º O Cadastro de contribuintes do IPTU, imposto Predial Territorial Urbano será de


responsabilidade da Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação, que manterá um
Boletim Cadastral Imobiliário – BCI para cada unidade imobiliária contendo todos os dados e
características fiscais do imóvel necessário ao calculo e apuração do IPTU Imposto Predial
Territorial Urbano.

Art. 10 Além da manutenção do Boletim cadastral Imobiliário, contendo todos os dados do


imóvel referido, serão também atualizados os dados cadastrais do responsável tributário do
imóvel, que deverá apresentar cópia do documento do imóvel para fins de prova e para
anexar junto a BCI Boletim de Cadastro Imobiliário.

Art. 11 Caso seja constatada a ocorrência de alteração no imóvel cadastrado e a informação


ainda não tenha sido repassada pela Secretaria de Obras, os agentes fiscais que constataram
o ocorrido deverão comunicar, por meio de Relatório escrito, as modificações realizadas no
imóvel e repassar o documento ao servidor responsável pelo cadastro imobiliário.

Art. 12 Para efetivação e alteração do Cadastro Imobiliário são necessários seguintes


documentos:
a) Requerimento;
b) Contrato ou Recibo de Compra e Venda (com firma reconhecida), ou escritura publica ou
declaração de posse mansa e pacífica (com firma reconhecida), assinada por pelo menos
mais duas testemunhas;
c) Comprovante de endereço para correspondência quando for o caso;

511
d) Procuração, se o ato for feito por terceiro;
e) Cópias de documentos pessoais (CPF, RG ou outros).

Art. 13 Serão também cadastrados os imóveis, sem matricula em Cartório, independente de


existir área construída ou não, desde que a falta da matricula seja fato de reconhecimento
do município, ou caso contrário, mediante prova e que possua o imóvel mapeamento
adequado, tornando possível sua individualização.

Art. 14 Não serão cadastrados, ou não terão os cadastros alterados, se deixaram de


apresentar qualquer dos documentos citados.
Art. 15 Mediante apresentação dos documentos, a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação realizará o cadastro conforme o Boletim de Cadastro Imobiliário – BCI.

Seção II
Do Cadastro Econômico
Art. 16 A pessoa física ou jurídica cuja atividade esteja sujeita ao imposto, ainda que isenta
ou imune, deverá se inscrever no cadastro próprio da Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação, antes de iniciar quaisquer atividades.
Parágrafo Único. Ficará também obrigado à inscrição de que trata este item, aquele que,
embora não estabelecido no Município, exerça no território deste, atividade sujeita ao
imposto.

Art. 17 A inscrição far-se-á para cada um dos estabelecimentos:


I - Através de solicitação do contribuinte ou de seu representante legal, com o
preenchimento do formulário próprio, e documentação, conforme cada caso;
II - De ofício, sempre que for alcançado contribuinte sem inscrição regular.

Art. 18 A inscrição é intransferível e será obrigatoriamente renovada, sempre que ocorrerem


modificações nas declarações constantes do formulário de inscrição, dentro de 30(trinta)
dias, contados da modificação.

512
Art. 19 Para efeito de cancelamento ou suspensão da inscrição, fica o contribuinte obrigado
a comunicar à repartição competente, no prazo de 30(trinta) dias, contados da ocorrência, a
transferência ou venda do estabelecimento, ou ainda, se for o caso, o encerramento,
paralisação ou a suspensão das atividades, que não poderão ser feitas retroativamente.

Art. 20 A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações
apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento,
inclusive com a verificação in loco realizada por fiscais do Município, e sujeitam o
contribuinte às penalidades previstas em lei, por dolo, má, fé, fraude ou simulação.

Art. 21 No Cadastro Econômico do Município serão efetuadas inscrições que distingam as


diversas categorias de contribuintes.

Art. 22 A Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação poderá quando necessário instituir


outras modalidades acessórias de cadastro a fim de atender a organização fazendária dos
tributos e sua competência.

Art. 23 Para efetivação do Cadastro Econômico de Empresa, Empreendedor Individual,


Microempresa, LTDA, ME, são necessários os seguintes documentos:
I - Requerimento.
II - Contrato Social, ou declaração de Empresário, Registrado na Junta Comercial.
III - Cartão do CNPJ.
IV - RG e CPF dos Sócios.
V - RG e CPF do representante legal, se o requerimento for assinado por este.
VI - Termo de vistoria do Corpo de Bombeiro, conforme atividade exercida.
VII - Procuração, quando o ato feito pro terceiro.

Art. 24 Para efetivação do Cadastro Fiscal para Pessoa Física, são necessários os seguintes
documentos:
I - Requerimento.
II - Certificado de Registro do órgão de classe, conforme o caso.

513
III - RG e CPF do solicitante.
IV - Comprovante de residência.
V - Termo de vistoria do Corpo de Bombeiros, conforme atividade a ser desenvolvida.
VI - Procuração quando o ato for feito por terceiro.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 25 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.

Art. 26 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal de demais legislações vigentes.

Art. 27 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da sua aprovação.

Sooretama ES, 19 de Dezembro de 2014.

JOSÉ ASSIS DE SOUZA


Representante do Sistema de Tributos e
Secretário Municipal de Tributos e Arrecadação

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

514
16.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 002/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA STB Nº 002/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 73/2014
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para o
lançamento, arrecadação, baixa e fiscalização de tributos no âmbito do Município de
Sooretama ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação do poder Executivo do
Município de Sooretama.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.

515
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.
IV - Lançamento Tributário: De acordo com o artigo 142 do Código Tributário Nacional (CTN)
entende-se por lançamento o procedimento administrativo vinculado que verifica a
ocorrência de um fator gerador, identifica o sujeito passivo (contribuinte ou responsável) da
obrigação tributária, determina a matéria tributável, aponta o montante do crédito e aplica,
se for o caso, a penalidade cabível.
V - Arrecadação: O segundo estágio da receita pública consiste no recebimento de receita
pelo agente devidamente autorizado. É o processo pelo qual após o lançamento dos
tributos, realiza-se seu recolhimento aos cofres públicos. É o ato de recebimento do imposto
do contribuinte pelas repartições competentes e manifesta-se em dinheiro, de acordo com
leis e regulamentos em vigor e sob imediata fiscalização das respectivas chefias.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal, artigos 29, 70, 76 e 77, da Constituição Estadual. Lei Complementar nº.101/2000,
Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal). Visando
entender ainda o Código Tributário Municipal Lei Complementar nº.001/2010 de 29 de
setembro de 2010, Código Tributário Nacional e demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º Compete à Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação/SEMTA:


I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;

516
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa.

Art. 6º Compete às demais unidades Administrativas Executoras:


I - Atender ás solicitações do Responsável pelo Sistema de Tributos, quanto ao fornecimento
de informações e á participação no processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar a Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação sobre as alterações que se
fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando
ainda o aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN á disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.

Art. 7º É responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange á identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Tributos – STB,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I

517
Do lançamento de Tributos
Art. 8º Pelo lançamento que é da competência privativa da autoridade administrativa
tributária, se constitui o crédito tributário. Caso não realize esse procedimento, quando seja
devido, a autoridade administrativa fica sujeita á responsabilidade funcional. Pois é ato
vinculado e obrigatório.

Art. 9º O lançamento deverá levar em conta o fato gerador, a base de cálculo, sua alíquota e
eventual penalidade prevista, além de identificar o sujeito passivo. Cada tributo tem suas
regras especificas de lançamento conforme o Código Tributário Municipal.
Parágrafo Único. O sujeito passivo poderá impugnar o lançamento, desde que obedecido os
prazos e critérios estabelecidos pelo Código Tributário Municipal.

Seção II
Da Arrecadação
Art. 10 O contribuinte será notificado do lançamento do tributo, que poderá ser também por
edital, e será dado prazo para impugnação e para recolhimento.

Art. 11 Dado o prazo para recolhimento, caso o contribuinte não efetue o pagamento do
referido tributo, serão aplicadas as penalidades estabelecida pelo Código Tributário
Municipal e caso ainda não efetue o pagamento dentro do exercício fiscal, o valor do débito
será inscrito em divida ativa no primeiro sai útil do exercício seguinte.

Art. 12 Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que se
expeça o competente documento de arrecadação municipal. É expressamente proibido o
pagamento na forma de depósito em conta corrente da Prefeitura Municipal.

Art. 13 O recolhimento do pagamento do débito dar-se-á mediante a autenticação bancária


no respectivo documento de arrecadação municipal.

Seção III
Da Baixa de Tributos

518
Art. 13 A baixa será feita diariamente, pelo sistema informatizado, conforme relatórios
enviados pelos bancos conveniados.
Parágrafo Único. Havendo falhas operacionais humanas ou de sistemas computacionais a
baixa deverá ser feita manualmente, a fim de não prejudicar o contribuinte e nem o erário
público.

Seção IV
Da Fiscalização
Art. 14 As autoridades fiscais responsáveis pela fiscalização e arrecadação tributária atuarão
em regime de cooperação mútua e permanente entre si, no sentido de assegurar a apuração
de ilícitos tributários cometidos contra a Fazenda Pública deste Município.
Art. 15 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas ao cumprimento de
obrigações tributárias, independentes do fato de serem elas imunes ou não.

Art. 16 Cabe a autoridade fiscal, no uso de sua atribuição lavrar os seguintes documentos:
Notificação Fiscal, Auto de Infração, Auto de Apreensão, além de relatórios fiscais, e
quaisquer outros termos necessários para a efetivação do processo fiscal.

Seção V
Das atribuições dos Agentes Fiscais ou Auxiliares de Fiscalização
Art. 17 Aos servidores que atuam como agente fiscal ou auxiliar de fiscalização cabe:
I - Realizar as vistorias prévias para emissão do Alvará de Licença para Localização e
Funcionamento;
II - Realizar as vistorias nos estabelecimentos localizados no Município periodicamente;
III - Realizar as vistorias anualmente nos estabelecimentos para verificar a localização e
funcionamento e a missão da Taxa de Fiscalização;
IV - Proceder à fiscalização de ISSQN, solicitando e examinando documentos dos
contribuintes;
V - Realizar a fiscalização de vendedores ambulantes;
VI - Instruir o Processo Fiscal Tributário;
VII - Entregar as notificações da Dívida Ativa Tributária;

519
VIII - Fiscalizar estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços,
verificando a inscrição correta quanto ao tipo de atividade, o recolhimento de taxas e
tributos municipais e outros que por convenio caibam fiscalização municipal, a licença de
funcionamento, para notificar as irregularidades encontradas;
IX - Autuar, notificar e intimar os infratores das obrigações tributárias e das normas legais,
com base em vistorias realizadas, para prestarem esclarecimentos ou pagarem seus débitos
junto á Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 18 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.

Art. 19 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal de demais legislações vigentes.

Art. 20 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da sua aprovação.

Sooretama ES, 19 de Dezembro de 2014.

JOSÉ ASSIS DE SOUZA


Representante do Sistema de Tributos e
Secretário Municipal de Tributos e Arrecadação

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

520
16.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 003/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA STB Nº 003/2014.

Versão: 01
Aprovação em: 30 de dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 74/2014.
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos para a inscrição, controle e baixa
da dívida ativa tributária no município de Sooretama ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação do poder Executivo do
Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.

521
IV - Dívida Ativa: Conforme art. 311, do CTM, constitui Dívida Ativa Municipal a defina como
tributária ou não tributária na Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964, com as alterações
posteriores, a partir da data de sua inscrição feita pelo órgão competente, para apurar a
liquidez e certeza do crédito.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação, por intermédio da Área de Fiscalização
Tributária, no sentido da implementação do sistema de Controle Interno do Município, sobre
o qual dispõe os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77 da
Constituição Estadual, Lei Complementar nº 101/2000 Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre
o Sistema de Controle Interno Municipal). Visando entender ainda o Código Tributário
Municipal Lei Complementar nº.001/2010 de 29 de setembro de 2010, Código Tributário
Nacional e demais legislações pertinentes à matéria.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa.

Art. 6º Compete às demais unidades Administrativas Executoras:

522
I - Atender ás solicitações do Responsável pelo Sistema de Tributos, quanto ao fornecimento
de informações e á participação no processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar a Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação sobre as alterações que se
fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando
ainda o aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN á disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.

Art. 7º É de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange á identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Tributos – STB,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Inscrição da Dívida Ativa
Art. 8º Encerrado o exercício financeiro, o órgão competente providenciará, imediatamente,
a inscrição de débitos fiscais, por contribuinte.

Art. 9º Independentemente, porém, do término do exercício financeiro, os débitos fiscais


não pagos em tempo hábil, poderão ser inscritos em dívida ativa.

Art. 10 As multas, por infração de leis e códigos municipais serão consideradas como Dívida
Ativa e imediatamente inscrita, assim que terminar o prazo para interposição de recursos
ou, quando interposto, não obtiver provimento.

523
Art. 11 Para todos os efeitos legais considera-se como inscrita a dívida, quando registrada
em sistema informatizado da Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação, em especial
pela Divisão de dívida Ativa.

Art. 12 O termo de inscrição de Dívida Ativa – CDA – Certidão de Dívida Ativa, autenticado
pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - O nome do devedor e, sendo o caso dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicilio de um ou de outros;
II - A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - A origem e a natureza do crédito, mencionados especificamente as disposições legais em
que sejam fundadas;
IV - A data em que foi inscrito;
V - Sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originou o crédito.

Art. 13 A dívida regulamente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem efeito de
prova pré-constituída.
Parágrafo Único. A presunção, a que se refere este artigo, é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiros a quem aproveite.

Seção II
Da Cobrança da Dívida Ativa
Art. 14 Compete a Secretaria Municipal de Finanças, a inscrição, a cobrança amigável, a
expedição da Certidão da Dívida Ativa, e a Procuradoria Geral do Município o
acompanhamento e a cobrança executiva.

Art. 15 Compete a procuradoria Geral do Município a coordenação geral da cobrança


executiva, como legítimo representante da Fazenda Municipal.

524
Art. 16 A Secretaria Municipal de Finanças tentará propor aos contribuintes devedores,
inicialmente, o pagamento da dívida ativa de forma amigável, notificando-os através dos
carnês emitidos no exercício, e através de cartas e cobrança amigável.

Art. 17 Não havendo negociação ou pagamento de forma amigável, a Dívida Ativa poderá
ser enviada para protesto ou diretamente para execução judicial.

Art. 18 As dividas relativas ao mesmo devedor, quando conexas ou conseqüentes, poderão


se reunidas em um só processo.

Art. 19 Os recebimentos de créditos tributários, constantes de Certidão de Dívida Ativa,


serão por meio de guias de recolhimento DAM – Documento de Arrecadação Municipal.

Art. 20 Ressalvados os casos de autorização, não se efetuara o recebimento de créditos


inscritos na Dívida Ativa com dispensa de multas, juros de mora e correção monetária.

Parágrafo Único. Verificando, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo,


fica o servidor responsável obrigado, além de a pena disciplinar a que estiver sujeito, a
recolher aos cofres municipais o valor da quantia quer houver dispensado.

Art. 21 É solidariamente responsável com o servidor, quanto à reposição das quantias


relativas á redução da multa e juros de mora mencionados no artigo anterior, a autoridade
superior que autorizar aquelas concessões, salvo se o fizer em cumprimento de mandato
judicial.

Art. 22 É de responsabilidade do gestor, executar judicialmente os tributos não recebidos


em processo extrajudicial, sob pena de incorrer em renúncia de receita, o que configura ato
de improbidade administrativa.

525
Art. 23 O setor responsável pela cobrança, da dívida ativa deverá manter o controle rigoroso
sobre a cobrança da mesma, bem como acompanhamento dos pagamentos da dívida ativa
em ação judicial.
Seção III
Do parcelamento da Dívida Ativa
Art. 24 Poderá ser concedido pela autoridade competente, o parcelamento dos débitos
tributários na forma que dispuser o Código Tributário Municipal.

Art. 25 Concedido o parcelamento uma vez e não cumprido, somente será possível um novo
parcelamento daquele débito mediante a lei especifica ou acordo judicial.

Art. 26 O parcelamento de todos e quaisquer débitos tributários e obrigações assessoriais,


inscritos ou não na dívida ativa, poderão ser concedidos mediante requerimento do
contribuinte, mediante Termo de Confissão de Dívida, irrevogável, irretratável, obrigando a
sucessores e herdeiros, em qualquer grau de parentesco, como definido no Código Civil
Brasileiro, nas condições estabelecidas no Código Tributário Municipal ou em lei temporária
que autorize o parcelamento.
§ 1º O pagamento da primeira parcela será feito no ato da assinatura do Termo de Confissão
de Dívida.
§ 2º O não pagamento de três parcelas consecutivas determina o vencimento antecipado
das parcelas vincendas, retornando-se ao estado anterior da dívida.

Seção IV
Da Prescrição da Dívida Ativa
Art. 27 Prescrição tributaria significa a extinção de crédito definitivamente constituído em
decorrência da inatividade da Fazenda Pública pelo período de 05 (cinco) anos, obedecidas
as normas de suspensão e interrupção da prescrição.

Art. 28 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados
da data da sua constituição definitiva.

526
Art. 29 A prescrição se interrompe:
I - Pela citação pessoal ao devedor;
II - Pelo protesto judicial;
III - Por qualquer ato judicial que consista em mora ao devedor;
IV - Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em reconhecimento
do débito pelo devedor.
Seção V
Do Controle da Dívida Ativa
Art. 30 O responsável pelo controle da Dívida Ativa deverá observar os seguintes
procedimentos:
I - Manter cadastro atualizado da dívida ativa;
II - Manter controle das cobranças judiciais;
III - Manter o livro da dívida ativa atualizado, a partir da publicação da presente Instrução
Normativa;
IV - Emitir notificação e carta de cobrança amigável aos contribuintes inscritos em dívida
ativa;
V - Inscrever de forma legal a dívida ativa, os débitos objeto de notificação ou de imposição
de multa que não tenham sido pagos em prazo determinados;
VI - Controlar e conferir a dívida ativa atualizando-a na forma da Lei;
VII - Controlar os prazos prescricionais e decadenciais;
VIII - Encaminhar os processos tributários administrativos para Procuradoria Geral do
município para execução fiscal;
IX - Registrar a baixa da dívida paga pelo contribuinte.

Seção VI
Das Certidões
Art. 31 A prova da quitação dos tributos municipais será feita, quando exigível por Certidão
Negativa expedida mediante de requerimento do interessado, que contenha todas as
informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicilio tributário, ramo de negócio
ou atividade, localização e caracterização do imóvel, inscrição do Cadastro Fiscal, quando for
o caso e o fim a que se destina a certidão.

527
Parágrafo Único. A prefeitura poderá disponibilizar a emissão da certidão negativa também
por meio digital, através do seu site oficial.

Art. 32 O prazo de validade da Certidão Negativa será de 60 (sessenta) dias.

Art. 33 Caso o requerente tenha débitos, será conferida certidão positiva de débitos fiscais.

Art. 34 Será concedida certidão positiva com efeito de negativa, caso os débitos não estejam
vencidos, ou seja, parcelados, e desde que o parcelamento encontre-se em dia.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 35 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.

Art. 36 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal de demais legislações vigentes.

Art.37 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da sua aprovação.

Sooretama – ES, 19 de dezembro de 2014.

JOSÉ ASSIS DE SOUZA


Representante do Sistema de Tributos e
Secretário Municipal de Tributos e Arrecadação

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

528
16.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 004/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA STB Nº 004/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de dezembro de 2014.
Ato de aprovação: Decreto nº 75/2014.
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação.

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a
concessão e controle das renúncias de receita tributária, no âmbito do Município de
Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do poder
Executivo do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.

529
IV - Renúncia de Receita: Compreende os seguintes institutos legais: anistia, remissão,
subsidio, concessão de isenção em caráter não geral, alteração da alíquota, modificação de
base de cálculo que implique redução, discriminação de tributos e outros benefícios que
correspondem a tratamento diferenciado.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária de finanças, por intermédio do Departamento de Tributação e Arrecadação, no
sentido da implementação do sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual dispõe
os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77 da Constituição
Estadual, Lei Complementar nº 101/2000, Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema
de Controle Interno Municipal). Visando entender ainda o Código Tributário Municipal, Lei
Complementar nº.001/2010 de 29 de setembro de 2010, Código Tributário Nacional e
demais legislações pertinentes à matéria

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa.

Art. 6º Compete às demais unidades Administrativas Executoras:

530
I - Atender ás solicitações do Responsável pelo Sistema de Tributos, quanto ao fornecimento
de informações e á participação no processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar a Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação sobre as alterações que se
fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando
ainda o aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN á disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.

Art. 7º Compete ao Departamento de Planejamento e Orçamento participar do processo de


elaboração da lei conceder anistia e confeccionar os atos previstos em lei para concessão.

Art. 8º É responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:

I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange á identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Tributos – STB,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Autorização da Renúncia de Receita
Art. 9º A renúncia de receita somente poderá ser instituída por meio de lei especifica, e
deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes
orçamentárias, e ainda:

531
I - Demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei
orçamentária;
II - Demonstração de que não afetará as metas de resultados fiscais.
§ 1º A estimativa do impacto orçamentário-financeiro, juntamente com as demonstrações
citadas, deverá ser elaborada pelo responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento
e pelo Diretor do Departamento de Planejamento e Orçamento;
§ 2º O disposto do caput deste artigo não se aplica ao cancelamento de débitos cujo
montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Seção II
Da Inclusão das renúncias na LDO e na LOA

Art. 10 A Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação deverá encaminhar ao


Departamento de Planejamento e Orçamento, relatórios das leis que autorizam a renúncia
de receita que ainda estejam vigentes e as que irão entrar em vigor no exercício a que se
refere à Lei de Diretrizes Orçamentárias que será confeccionada.

Seção III
Do Controle da Renúncia
Art. 11 Após aprovada a Lei especifica para a concessão de isenções, anistias, remições,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, aqueles contribuintes
interessados e que se enquadrarem nos quesitos descrito na Lei, formalizarão os
requerimentos para que sejam analisados pela Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.

Art. 12 O controle de concessão das isenções previstas em Lei especifica, será exercido pela
Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação, visando mensurar o montante renunciado
bem como o impacto desta para o município, não permitindo que ocorra déficit financeiro
ou operações ilegais.

CAPÍTULO VII

532
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.

Art. 14 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal e demais legislações vigentes ou obtidas junto à
Controladoria Geral.

Art. 15 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da sua aprovação.

Sooretama ES, 19 de Dezembro de 2014.

JOSÉ ASSIS DE SOUZA


Representante do Sistema de Tributos e
Secretário Municipal de Tributos e Arrecadação

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

533
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

17. SISTEMA FINANCEIRO

SOORETAMA ES
2017

534
17.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 001/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI Nº 001/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 57/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Finanças/Departamento de Tesouraria.

CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar os procedimentos para a concessão de diárias aos Servidores da
Prefeitura Municipal de Sooretama ES.
CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as unidas da Estrutura Organizacional da Administração do Município
de Sooretama ES.
CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Servidor: Pessoa física que presta serviços à Administração Direta e Indireta Municipal,
com vínculo empregatício ou ocupante de cargo exclusivamente em comissão, beneficiário
das diárias decorrentes, quando do deslocamento a serviço do órgão ou entidade.
II - Ordenador de Despesa: Toda e qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento e ou dispêndio de recursos do Município,
pelo qual esta responda.
III – Diária: Cobertura de despensas de alimentação, pousada e locomoção urbana, com o
servidor público que se deslocar de sua sede em caráter eventual ou transitório, para tratar
de interessa da municipalidade, entendido como sede o Município a repartição que estiver
instalada e onde o servidor tiver em exercício de caráter permanente.

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IV – Proonente: O Titular, ou seu substituto, no exercício do cargo ou unidade a que
pertence o servidor.
CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama). Visando ainda atender
a Lei Federal nº 4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público,
Manual de Demonstrativos Fiscais - Secretaria do Tesouro Nacional, e demais legislação
pertinentes à matéria
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável Pela Instrução Normativa:
I- Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III- Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV- Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Executoras:


I - Atender às solicitações da unidade responsável pela instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;

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III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quando aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes à liberação e concessão de diárias, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º As diárias serão concedidas por dia de afastamento da sede do município e destinam-
se a indenizar o servidor de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e
locomoção urbana.

Art. 9º Os contratados em caráter temporário e os servidores cedidos por outros órgãos


Públicos fazem jus a diárias, que devem ser calculadas conforme valor estabelecido no
ANEXO I e II da LEI 693/2013.

Art. 10 Cada solicitação de diária deverá ser feita pelo Secretário da pasta, no qual o servidor
estiver lotado, que é inteiramente responsável pela autorização, concessão e prestação de
contas das diárias de seus subordinados.

Art. 11 A solicitação da diária, depois de elaborada pelo Secretário, deverá ser encaminhada
ao protocolo Geral da Prefeitura e deste para o Gabinete do Prefeito para conhecimento e

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autorização, uma vez autorizado pelo Prefeito o processo será encaminhado ao Setor
Contábil, que tratará do empenho e liquidação da mesma.

Art. 12 Após o Empenho e a Liquidação, o processo será encaminhado a Secretária de


Finanças para autorizar o pagamento que enviará o mesmo para a Tesouraria para que seja
feito o cheque ou DOC/TED para a conta do favorecido, bem como a devida baixa de
pagamento.
Parágrafo Único - Deverá conter no processo o cheque preenchido nominal ao servidor, no
valor exato conforme a Nota de Liquidação, acompanhado da Cópia de Cheque, devendo o
servidor assinar o recebimento da mesma na Nota de Pagamento, bem como na Cópia do
Cheque, caso o pagamento seja feito via DOC/TED deverá conter o extrato da transação com
todos os dados, conta origem, conta destino e data de pagamento.

Art. 13 Após recebimento pelo servidor o responsável pelo pagamento arquivará o processo
em caixa de arquivo próprio a fim de tornar fácil a localização do mesmo.

Art. 14 O Setor Financeiro somente efetuara o pagamento das demais diárias ao servidor
quando da apresentação da prestação de contas das diárias anteriores, que deverá ser feita
no mês de concessão das mesmas.

Art. 15 Caso o afastamento ocorra após o 20º (vigésimo) dia do mês, a prestação de contas
deverá ser apresentada até o 10º (décimo) dia útil do mês seguinte.

Art. 16 A prestação de contas da viagem alem dos dados do servidor deverá conter os
seguintes dados:
a) Unidade Administrativa;
b) Período (data e horário de saída e data e horário de retorno);
c) Trajeto percorrido;
d) Meio de Transporte;
e) Nome do condutor e placa do veículo quando for veículo oficial.

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Art. 17 Após a entrega da prestação de contas pelo servidor a Tesouraria deverá anexar a
mesma no processo de despesa das referidas diárias.

Art. 18 Após o pagamento e a conferência do processo o mesmo deverá ser arquivado em


caixa de arquivo próprio a fim de facilitar a busca do mesmo
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 29 O valor das diárias dos servidores Municipais de Sooretama ES, obedecerão o ANEXO
I E II da LEI 693/2013.
Art. 30 Nos casos em que o afastamento se estender por tempo superior ao previsto, desde
que autorizada a sua prorrogação, o servidor fará jus ainda, às diárias correspondentes ao
período prorrogado.

Art. 31 Caso não ocorra o afastamento do servidor por qualquer motivo, este deverá avisar a
secretária na qual esta lotado para que tome as providencias no sentido de restituir ao
erário publico o valor integral recebido.

Art. 32 Na hipótese de restituição, os valores deverão ser depositado na conta em que


ocorreu a despesa, ficando a contabilidade responsável por reconhecer o valor restituído a
fim de comprovar a devolução.

Art. 33 Esta instrução normativa entra em vigor a partir da sua aprovação.


Sooretama ES, 22 de Dezembro de 2014.

LETÍCIA AGNEZI DO NASCIMENTO


Responsável pelo Sistema Financeiro

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças

LIDIANE PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

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17.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 002/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI Nº 002/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 58/2014
Unidade Responsável: Departamento de Tesouraria/Secretaria Municipal de Finanças.

CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para o controle da receita e das disponibilidades
financeiras vinculadas e não vinculadas no âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama ES.

Art. 2º Atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 4320/64 e da Lei
Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).

CAPITULO II
DA ABRANGENCIA
Art. 3º Abrange todas as Unidades Administrativas da Estrutura organizacional do Poder
Executivo do Município de Sooretama ES.

CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 4º - Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - SFI - Sistema Financeiro: o conjunto de todas a unidades da organização, articulada a
partir de um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atividades
relacionadas à fiscalização financeira e orçamentária, definindo parâmetros para em
consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecer diretrizes para controlar as
receitas e disponibilidades financeiras vinculadas e não vinculadas.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela Instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
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administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é o de Tesouraria.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretarias da estrutura
organizacional da Prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta instrução
normativa.
IV – Receita: Todo e qualquer recolhimento aos cofres públicos em dinheiro ou outro bem
representativo de valor que o Município tem direito de arrecadar em virtude de leis,
especificas, cuja arrecadação lhe pertença. Conjunto de ingressos financeiros, provenientes
de receitas orçamentárias ou próprias e receitas extras orçamentárias ou de terceiros, que
produzirão acréscimos ao patrimônio do Município.
V - Receita Vinculada: Receita arrecadada com destinação especifica estabelecida na
Constituição Federal e demais legislações vigentes, destinadas a determinado setor, órgão
ou programa. Determinação de se reservar uma receita, ou parcela desta, para único e
exclusivo fim ou destino.
VI - Receita não Vinculada: Receita arrecadada sem destinação especifica (oriundas de
impostos), não pode estar vinculada por lei a nenhuma despesa especifica, fundo ou órgão
predeterminado.
VII - Fonte de Recurso: É a origem ou a procedência dos recursos que devem ser gastos com
uma determinada finalidade. É necessário, portanto, individualizar esses recursos de modo a
evidenciar sua aplicação segundo a determinação legal.
VIII - Destinação de Recursos: Processo pelo qual os recursos públicos são correlacionados a
uma aplicação, desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos recursos. A destinação
pode ser classificada em Vinculada e Ordinária.
IX - Destinação Vinculada: Processo de vinculação entre a origem a aplicação de recursos,
em atendimento às finalidades especificas estabelecidas pela legislação. Toda a vinculação
de recursos pautada em mandamentos legais deverá ser controlada por fonte de recursos,
indicando os recursos vinculados e sua finalidade, obedecendo desde a previsão da receita e
execução da despesa programada nos instrumentos de planejamento, PPA, LDO E LOA.
X - Destinação Ordinária: Processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de
recursos, para atender a quaisquer finalidade.

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CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 5º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama). Visando ainda atender
a Lei Federal nº 4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público,
Manual de Demonstrativos Fiscais - Secretaria do Tesouro Nacional, e demais legislação
pertinentes à matéria.
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 6º Ao Departamento de Tesouraria compete:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das instruções Normativas a que
o Sistema Financeiro esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema Financeiro;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa;
VI - Registrar mensalmente, as receitas municipais arrecadadas através da rede bancária,
obedecendo à destinação dos recursos;
VII - Monitorar, as receitas arrecadadas através da rede bancária, lançando no fluxo de caixa
no sistema informatizado de software.

Art. 7º Cabe às demais Unidades Administrativas Executoras:


I - Atender às solicitações do Responsável pelo Sistema Financeiro, quanto ao fornecimento
de informações e à participação no processo de atualização das Instruções Normativas;

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II - Alertar ao Departamento de Tesouraria sobre as alterações que se fizerem necessárias
nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando ainda o
aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades sob sua responsabilidade na presente Instrução Normativa;
IV - Manter a IN à disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.

Art. 8º Cabe a Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema Financeiro - SFI,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 9º Na execução de suas atividades de rotina, o Departamento de Tesouraria deverá
adotar os seguintes procedimentos:
I - Observar as fases das despesas: empenho e liquidação para posterior pagamento;
II - Executar pagamentos através de cheques nominais, ordem de pagamento, boletos
bancários, realizados através de agência bancária, Auto atendimento do Setor Público e
Gerenciador Financeiro e quaisquer outros meios legais que comprovem o pagamento
observando o recurso correto conforme empenho e liquidação;
III - Manter controle da seqüência numérica dos cheques emitidos, bem como os cheques
cancelados;
IV - Os pagamentos deverão ser realizados somente após emissão de empenho e efetiva
liquidação da despesa, entendida esta como a efetiva entrega do material, a prestação de
serviço, a execução da obra ou a concretização da locação e aprovação por autoridade
competente;
V - Programar e executar pagamentos obedecendo a ordem cronológica de vencimentos;

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VI - Manter os cheques assinados por servidor autorizado e autoridade competente;
VII - Não efetuar pagamento sem o fornecimento de recibo, Nota Fiscal devidamente
atestada, nota de empenho e liquidação, e documentos que comprovem a requisição para
compras e serviços;
VIII - Proceder a revisão de documentos comprobatórios da despesa;
IX - Efetuar diariamente verificação das receitas em cada conta;
X - Efetuar os lançamentos nos talões da receita;
XI - Efetuar a conciliação de todas as contas diariamente;
XII - No final de cada mês deverá ser impresso e arquivado o relatório da conciliação mensal
de todas as contas;
XIII - Deve ser mantida Pasta especifica para arquivo de cada conta, contendo o relatório de
conciliação juntamente com o extrato da conta específica;
XIV - Manter atualizado arquivos de documentos referente a fechamento mensal/anual de
fluxo de caixa, extratos devidamente conciliados;
XV - Arquivar, conferir e catalogar processos de pagamento;
XVI - Manter controle de débitos automáticos e outras obrigações por data de vencimento;
XVII - Manter controle da arrecadação de tributos.

Das Disponibilidades de Caixa


Art. 10º As disponibilidades de caixa para fins de aplicações deverão ser apuradas
diariamente e constará em registro próprio de forma que sua vinculação a órgão, fundos ou
despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada, conforme
art. 50, inciso I, da LC nº 101/2000(LRF).

Art. 11. As disponibilidades de caixa dos recursos que sejam vinculados a objeto de convênio
serão aplicadas em caderneta de poupança de instrução financeira oficial, se a previsão de
uso for igual ou superior a 30 dias ou fundo de aplicação financeira de curto prazo ou
operação de mercado em títulos da divida pública quando a utilização for a prazo menor que
30 dias, conforme prevê o art. 116, § 4º da Lei Federal nº 8.666/1993, devendo sempre ser
observada as regras do instrumento de convênio.

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Art. 12. Os saldos financeiros dos convênios, inclusive os resultantes de aplicações
financeiras, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo máximo
de 30 dias, observando-se também o que o instrumento de convênio definir contados da
conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio mediante empenho, quando fora do
exercício em que ocorreu o ingresso, conforme art. 116, § 6º da Lei Federal 8.666/1993.

CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13. Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das
demais normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.

Art. 14. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Tesouraria, bem como junto a UCCI, que por meio de procedimentos
de controle aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das Unidades
Administrativas.

Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 22 de Dezembro de 2014.

LETÍCIA AGNEZI DO NASCIMENTO


Responsável pelo Sistema Financeiro

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças

LIDIANE PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

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17.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 003/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI Nº 003/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 59/2014
Unidade Responsável: Departamento de Tesouraria/Secretaria Municipal de Finanças.

CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para o controle da receita e do estabelecimento da
programação financeira da Prefeitura Municipal de Sooretama ES.

Art. 2º Atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 4320/64 e da Lei
Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).

CAPITULO II
DA ABRANGENCIA
Art. 3º Abrange todas as Unidades Administrativas da Estrutura organizacional do Poder
Executivo do Município de Sooretama ES.

CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 4º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema Financeiro: o conjunto de todas a unidades da organização, articulada a partir de
um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atividades
relacionadas à fiscalização financeira e orçamentária, definindo parâmetros para em
consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecer diretrizes para controlar as
receitas e disponibilidades financeiras vinculadas e não vinculadas.

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II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela Instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é o de Tesouraria.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretarias da estrutura
organizacional da Prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta instrução
normativa.

CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 5º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
Municipal 718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama). Visando
ainda atender a Lei Federal nº 4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao
Setor Público, Manual de Demonstrativos Fiscais - Secretaria do Tesouro Nacional, e demais
legislação pertinentes à matéria.

CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 6º São responsabilidades do Departamento de Tesouraria:
I - Promover a divulgação e Implementação desta instrução Normativa, mantendo-a a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema financeiro esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando o constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa á disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema Financeiro;

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V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
normativa;
VI - Registrar diariamente as 'receitas arrecadadas através da rede bancária, obedecendo a
destinação dos recursos.

Art. 7º São responsabilidades das demais Unidades Administrativas Executoras:


I - Atender as solicitações do Responsável pelo Sistema Financeiro, quanto ao fornecimento
de informações e à participação do processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar ao Departamento de Tesouraria sobre as alterações que se fizerem necessários
nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando ainda o
aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN à disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.

Art. 8º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema Financeiro - SFI,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Da Programação Financeira
Art. 9º Cabe a Secretaria Municipal de Finanças manter durante o exercício o equilíbrio
entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais
insuficiências de saldos da Tesouraria, adotando como Instrumento de controle o
cronograma de desembolso nos termos do art. 8º da Lei Complementar nº 101/2000.

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Da Ordem de Prioridade de Pagamento
Art. 10 A execução orçamentária das despesas será baseada no fluxo de ingresso de
recursos, devendo os órgãos e Entidades da Administração obedecer, dentro da
programação financeira estabelecida, a ordem de prioridade a seguir:
I. Despesas com pessoal e Encargos Sociais;
II. Quanto aos pagamentos das obrigações decorrentes de fornecimento de bens, locações,
realizações de obras e prestação de serviços, o Departamento de Tesouraria deve obedecer
a ordem cronológica da exigibilidade para cada fonte diferenciada de recursos, em
atendimento ao disposto no art., 5º da Lei Federal nº. 8666/93;
III. Os pagamentos de restos a pagar também obedecerão à ordem cronológica de
exigibilidade conforme art. 5º da Lei nº. 8666/93;
IV. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública Municipal em virtude de sentença
judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios,
nos termos da legislação vigente e a conta dos respectivos créditos, conforme inscrição na
Lei Orçamentária Anual;
V. Em atendimento ao §1º, art. 100 da Constituição Federal, os débitos de natureza
alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos,
pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou
Invalidez, fundadas em responsabilidade civil em virtude de sentença transitada em Julgado,
e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos;
VI. O suprimento financeiro à Câmara Municipal para execução do seu orçamento de
despesa será realizado até o dia 20 de cada através de depósito em contas bancárias
especificadas, conforme dispõe o art. 29-A, §2º, inciso 11 da Constituição Federal;
VII. As despesas com datas de vencimentos como boletos, faturas ou contratos deverão ter
preferências de pagamentos em suas datas de vencimento, a fim de evitar incidência de
multas e juros.

Do Departamento de Tesouraria
Art. 11 Os pagamentos das despesas deverão ser efetuados exclusivamente pelo
departamento de Tesouraria mediante cheques nominativos, ordem de pagamentos,

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boletos bancários, realizados através de agenda bancária, Auto Atendimento do Setor
Público e Gerenciador Financeiro.

Art. 12 Nenhum pagamento poderá ser realizado sem a efetiva liquidação da despesa,
entendida esta conforme definição legal constante na Lei nº 4.320/64. O Fiscal do contrato
atestará que os serviços/bens foram entregues de acordo com o Termo de Referencia, e/ou
especificações constantes no pedido, autorização de fornecimento ou ordem de serviço,
com assinatura legível e carimbo.

Art. 13 É vedado emitir ou receber cheques pré-datados.

Art. 14 O Departamento de Tesouraria não deve efetuar pagamento quando não houver nos
autos a comprovação dos documentos de regularidade com a devida liquidação, bem como
ateste do fiscal de contrato e a autorização do ordenador de despesa para pagamento.
Verificando esses ou qualquer outro tipo de equivoco, deverá devolver o processo à Unidade
Solicitante para a devida correção.

Art. 15 Nos casos de contratação com a utilização de mão de obra deve-se observar ainda,
além dos documentos fiscais necessários e exigidos no contrato, deverá ser observado se
fora apresentado:
I - Relação de funcionários da Contratada acompanhado da freqüência do mês referente ao
período que estiver sendo feito o pagamento, se for o caso;
II – Comprovação de pagamento mensal dos funcionários da contratada, acompanhada de
cópia dos respectivos boletos, se for o caso;
III - Quitação da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP)
dos funcionários da Contratada, se for o caso.
§1º Para a efetivação do pagamento a contratada deverá manter as mesmas condições
previstas no edital da Licitação a que estiver relacionada a contratação, em especial às
exigências contidas na proposta, na habilitação e no Termo de Referência.

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§2º A Prefeitura Municipal de Sooretama poderá deduzir do pagamento importâncias que a
qualquer titulo lhe forem devidas pela Contratada, em decorrência de inadimplemento
contratual.
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 16 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.

Art. 17 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Tesouraria, bem como junto UCCI, que por meio de procedimentos de
controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das Unidades
Administrativas.

Art. 18 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 22 de Dezembro de 2014.

LETICIA DO NASCIMENTO AGNEZI


Representante do Sistema Financeiro

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

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17.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 004/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI Nº 004/2014

Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 60/2014
Unidade Responsável: Departamento de Tesouraria/Secretaria Municipal de Finanças.

CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para a contratação e controle de operação de crédito,
avais e garantias no âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama.

Art. 2º Atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 4320/64 e da Lei
Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 3º Abrange todas as Unidades Administrativas da Estrutura organizacional do Poder
Executivo do Município de Sooretama ES.

CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 4º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema Financeiro: o conjunto de todas as unidades da organização, articulada a partir
de um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atividades
relacionadas à fiscalização financeira e orçamentária, definindo parâmetros para em
consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecer diretrizes para controlar as
receitas e disponibilidades financeiras vinculadas e não vinculadas.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela Instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
552
administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é o de Tesouraria.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretarias da estrutura
organizacional da Prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta instrução
normativa.
IV - Operação de Crédito: Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão de aceite de título, aquisição financeira de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento
mercantil e outros operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
V - Concessão de Garantias: Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou
contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculado.
VI – ARO - Antecipação de Receita Orçamentária: Destina-se a atender insuficiência de caixa
durante o exercício financeiro.
VII - Antecipação de Receita Orçamentária
ARO curto prazo (de até 12 meses), que integram a dívida flutuante.
VIII - Operação de Crédito interno (dentro do país): Longo prazo (acima de 12 meses),
compõe dívida fundada ou dívida consolidada.
IX - Operação de Crédito Externo (Fora do país): Longo prazo (acima de 12 meses), compõe
dívida fundada ou dívida consolidada.

CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 5º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual dispõem os
artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77, da Constituição Federal,
Lei Complementar nº 101/2000, Lei Municipal nº 718, de 28 de agosto de 2013 (Lei que
dispõe sobre os Sistema de Controle Interno Municipal), regulamentada pelo Decreto
Municipal nº 45/2013.

CAPITULO V

553
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 6º São responsabilidades do Departamento de Tesouraria/SEMAF:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema Financeiro esteja Sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema Financeiro;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa;
VI - Registrar diariamente as receitas arrecadadas através da rede bancária, obedecendo a
destinação dos recursos.

Art. 7º São responsabilidades das demais Unidades Administrativas Executoras:


I - Atender às solicitações do Responsável pelo Sistema Financeiro, quanto ao fornecimento
de informações e à participação no processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar ao Departamento de Tesouraria sobre as alterações que se fizerem necessárias
nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando ainda o
aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN à disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.

Art. 8º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;

554
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema Financeiro - SFI,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Do Pedido de Contratação de Operação de Crédito
Art. 9º O Chefe do Executivo Avaliará a área de interesse para contratação de crédito e
elaborará projeto para a operação de crédito e encaminhará o processo à Unidade Central
de Controle Interno.

Art. 10 A UCCI, juntamente o Departamento Contábil do Município, analisará o projeto e


avaliará a viabilidade financeira do Município para fins de capacidade de endividamento.

Art. 11 A UCCI, e a Contabilidade emitirão parecer técnico sobre a proposta de projeto, e


após os autos serão remetidos á Procuradoria Jurídica para verificação das condições legais e
emissão de parecer jurídico.

Art. 12 Em seguida, o Município deverá contratar a instituição financeira, obedecendo a


análise prévia da UCCI, Contabilidade e Procuradoria Jurídica, a fim de negociar as condições
da operação pretendida, ou seja, celebrar o protocolo de intenção de contratar a operação
de crédito junto à instituição financeira, bem como emitir termo de adesão manifestando o
interesse em aderir a linha de crédito pleiteada.

Art. 13 Após a celebração do protocolo de intenção de contratar, o Município também


deverá encaminhar ao Ministério da Fazenda o pedido formal de verificação de limites e
condições, nos termos do artigo da Lei Complementar nº. 101/2000 em consonância coma
Resolução do Senado Federal nº 43/2001.

555
Art. 14 Encaminhar anexo ao pedido de verificação de limites e condições, o cronograma
financeiro da operação de crédito pleiteada, devidamente datado e assinado pelo Chefe do
Poder Executivo e pelo representante legal da Instituição Financeira.

Art. 15 É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das


despesas de capital, reservadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou
especiais com a finalidade precisa, observando-se o que dispõe a lei Orgânica Municipal e
LDO.
Autorizações Legais para Pleitear a Operação de Crédito.
Art. 16 O Município deve encaminhar as documentações a seguir:
I - Autorização especifica do órgão Legislativo e suas publicações;
II - Plano Plurianual (PPA) do período em curso e sua publicação;
III - Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do exercício em curso e suas publicações;
IV - Lei Orçamentária (LOA) do exercício em curso ou do próximo exercício se for o caso;
V - Demonstrativo de receita e despesa segundo as suas Categorias Econômicas e suas
publicações;
VI - Comprovação de inclusão no orçamento dos recursos provenientes da operação de
crédito;
VII - Parecer do órgão jurídico, técnico e declaração do Chefe do Poder Executivo.

Das Obrigações do Município quanto a Transparência, Dados para Cálculo dos Limites de
Endividamento e do Encaminhamento da Documentação
Art. 17 O município deve encaminhar em conformidade ao inciso I do §1º do artigo 51 da Lei
nº 101/2000, cópia do oficio de encaminhamento de suas contas ao Poder Legislativo do
respectivo Município.

Art. 18 O município deve manter atualizado Sistema de Coleta de dados Contábeis - SISTN,
com as informações para o cálculo pelo Tesouro Nacional dos limites de endividamento do
ente extraídos dos relatório de Gestão Fiscal (GRF), do Cadastro de Operação de Crédito
(COC) e do Balanço Geral.

556
Art. 19 Encaminhar o cronograma de pagamento das operações contratadas, autorizadas em
tramitação com as previsões de liberação das operações de divida fundada interna e
externa, realizada no exercício em curso e/ou em tramitação.

Art. 20 Encaminhar o cronograma de pagamento das operações contratadas e a contratar,


com a previsão de pagamento anual das dividas consolidadas internas e externas,
contratadas e/ou a contratar, com discriminação do principal dos juros e demais encargos.

Art. 21 Encaminhar em anexo ao processo da operação de crédito, as certidões do controle


externo, expedida pelo Tribunal de Contas competente.

Art. 22 Encaminhar comprovares da adimplência financeira com o INSS, FGTS, RFB/PCFN.


Receita Federal do Brasil/Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Sistema Financeiro
Nacional e com a União, e demais documentos exigidos pelo MIP - Manual de Instrução de
Pleitos exigidos pelo agente financeiro.

Dos Limites e Condições Previstos na Legislação Resolução do Senado Federa nº 43/2001 e


Lei Complementar 101/2000. (LRF) Lei de Responsabilidade Fiscal
Art. 23 Deve ser observado quanto a:
I - Regra de Ouro Inciso III do artigo 167 Constituição Federal, que veda a "realização de
operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com a finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta";
II - Limite das Operações de Crédito Inciso I artigo 7º da Resolução nº. 43/2001 do Senado
Federal qual seja: "o montante global das operações realizadas em um exercício financeiro
não poderá ser superior a 16% (dezesseis por cento) da receita corrente líquida, definida no
art. 4º da referida Resolução";
III - Limite do Dispêndio da divida inciso II artigo 7º da Resolução nº. 43/2001 do Senado
Federal, segundo o qual "o comprometimento anual com amortizações, juros e demais
encargos da divida consolidada, inclusive relativos a valores a desembolsar de operações de

557
crédito já contratadas e a contratar, não poderá exceder a 11,5% (onze inteiros e cinco
décimos por cento) da receita corrente líquida";
IV - Limite da Divida Consolidada inciso III do artigo 7º da resolução nº. 43/2001 do Senado
Federal combinado com o artigo 3º da Resolução nº. 40/2001 do Senado Federal, qual seja o
montante da dívida consolidada não poderá exceder o teto estabelecido pelo Senado
Federal, conforme o disposto pela Resolução nº 40 que fixa o limite global para o montante
da dívida consolidada dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
V - Diretrizes estipuladas na LDO.

Vedações de Contratação de Operações de Crédito


Art. 24 Conforme o artigo 12, da LRF, as despesas com pessoal não estiverem enquadradas
nos limites previstos no artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal (54% para o Executivo
Municipal) com ressalva prevista no inciso III, § 3º do artigo 23, quais sejam: as operações
destinadas ao refinanciamento da divida mobiliária e as que visem à redução das despesas
com pessoal.

Art. 25 Se o ente tiver alguma operação que se equipare a operação de crédito que não
tenha sido verificado seu cumprimento pelo STN, o Ente deverá cancelar, amortizar ou
constituir a reserva (nos termos dos §2º e 3º do art. 33 da LRF) relativa à operação realizada
com a infração do disposto da Lei Complementar nº 101/2000 e regularizá-la junto ao
Tesouro Nacional, ou seja, tal vedação persistirá até a regularização dessa pendência (§ 3º
do art. 33 da Lei Complementar 101/2000).

Art. 26 Se houver violação dos acordos de refinanciamento firmados com a União (inciso IV
do artigo 5º da resolução nº. 43/2001 Senado Federal).

Art. 27 Se não encaminhar suas contas ao poder Legislativo e Tribunal de Contas no prazo
Legal.

Art. 28 Se o Ente tiver dívida honrada pela União ou pelo Estado, em decorrência de garantia
prestada em operação de crédito.

558
Da Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária
Art. 29 O Município deve contatar a instituição financeira a fim de negociar as condições da
operação pretendida observando os limites e condições da Resolução 43/2001 do Senado
Federal.

Art. 30 Para realização das operações de Crédito por antecipação de receita devera ser
atendidas os limites quantitativos e condições abaixo especificadas.

Art. 31 O limite deve ser comprovado mediante apuração das operações de crédito e das
despesas de capital, conforme critérios definidos no § 3º artigo 32 da LRF e artigo 6º da
Resolução 43/2001 do Senado Federal.

Art. 32 Definidas as condições da operação, a instituição financeira escolhida adotará as


providências cabíveis relativas ao contingenciamento do crédito ao setor público,
estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e operacionalizado pelo Banco
Central do Brasil (BACEN), na condição de entidade executiva do Conselho Monetário
Nacional.

Art. 33 Atendidas todas as condições relativas ao contingenciamento do credito ao setor


público o BACEN comunicará à instituição financeira a aprovação do protocolo de intenções,
aprovado o protocolo de intenções o ente encaminhará, conforme área de abrangência, a
uma das gerencias do STN. Secretaria do Tesouro Nacional com toda a documentação
necessária.

Art. 34 É vedada realização de Operação de Crédito por antecipação de Receita:


I - Enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
II - No último ano de mandato do Prefeito Municipal;
III - E, o saldo devedor das operações de créditos por Antecipação de Receita não poderá
exceder no exercido em que estiver sendo apurado, a 7% da Receita Corrente Liquida (artigo
10 da Resolução Federal 43/2001).

559
Da Concessão de Garantias
Art. 35 A Concessão de Garantia é definida como compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da federação ou entidade a ele vinculada não
configurando operação de crédito, nos termos do inciso IV do artigo 29 da LRF.

Art. 36 O pedido ao Ministério da Fazenda para verificação dos limites e condições origina-se
de solicitações de garantia formulado ao ente para que este se responsabilize por
pagamento de obrigações de terceiros em caso de inadimplência.

Art. 37 Para realização das operações de concessão de garantias devem ser cumpridos os
limites quantitativos abaixo especificados:
I - Limites das garantias;
II - O Saldo global das garantias concedidas pelo município não poderá exceder a 22% da
Receita Corrente Liquida;
III - Limite de despesa com pessoal previsto na 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal;
IV - E que também esteja cumprindo o Programa de Ajuste Fiscal acordado com a União nos
termos da Lei nº 9.496/97.

CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 38 O Departamento de Tesouraria deve manter controle específico de todos os
empréstimos tomados pelo Município, onde se identifique os contratos, valores, prazos,
desembolsos ou amortizações bem como aditamentos que elevem o valor da divida ou
modifiquem prazos contratuais, igualmente deve manter em seus arquivos toda
documentação referente à Operação de Crédito, ou se for o caso, Antecipação de Receitas
Orçamentárias, Avais e Garantias.

Art. 39 Esta Instrução Normativa não exime a observância das demais normas pertinentes
que deverão ser respeitadas por exigência legal.

560
Art. 40 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Tesouraria, bem como junto a UCCI, que por meio de procedimentos
de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das Unidades
Administrativas.

Art. 41 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.


Sooretama ES, 22 de Dezembro de 2014.

LETICIA DO NASCIMENTO AGNEZI


Representante do Sistema Financeiro

ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

561
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

18. SISTEMA JURÍDICO

SOORETAMA ES
2017

562
18.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 001/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU Nº: 01/2016

Versão: 001
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto nº 37/2016
Unidade Responsável: Procuradoria Jurídica Municipal

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade dispor sobre as rotinas e procedimentos
a serem observados para a instauração e acompanhamento de processos administrativos e
judiciais, no âmbito da Administração Direta do Poder Executivo Municipal.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente Norma abrange todas as unidades da estrutura organizacional da
Administração Direta do Poder Executivo do Município de Sooretama.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Unidade Responsável: refere-se à Procuradoria Geral do Município.
II - Unidades Executoras: todas as demais Secretarias e respectivas Divisões da Estrutura
Organizacional da Prefeitura Municipal que se submeterão a esta instrução normativa.
III - Processo: uma seqüência de atos que visam produzir um resultado e, no contexto
jurídico, está previstos em leis ou em outros dispositivos vigentes;
IV - Processo Administrativo: uma série de atos, lógica e juridicamente concatenados com o
propósito de ensejar a manifestação de vontade da Administração;

563
V - Processo Judicial: é um conjunto de atos ordenados tendentes a um fim que é a provisão
jurisdicional compreendendo-se direitos, deveres e ônus das partes, além de poderes,
direitos e deveres dos órgãos jurisdicionais regulados pela lei processual;

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O conjunto de ações, de responsabilidade do Sistema Jurídico, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, tomará como base, dentre
outros, os seguintes dispositivos legais:
I - Constituição Federal em geral e especificamente os art. 37, art. 70, art. 165, incisos I, II e
III;
II - Lei Federal nº. 8.429 de 02 de junho de 1992;
III - Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002;
IV - Lei nº. 4.320 de 17 de março de 1964;
V - Lei complementar n° 101 de 4 de maio de 2000;
VI - Lei n° 718, de 29 de agosto de 2013, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno,
cria a Unidade de Controle Interno da Administração Pública Municipal, e dá outras
providências;
VII - Encontra-se amparo nos artigos 145 e 156 da Constituição Federal, nas disposições do
Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966, além de outras normas
que venham assegurar o cumprimento dos princípios inerentes, e disposições do Tribunal de
Contas do Estado.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável pela Instrução Normativa
(Procuradoria Jurídica Municipal):
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;

564
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as Rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º São responsabilidades das demais Unidades Executoras:


I - Atender as solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes ao SJU, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento
dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Do Processo Administrativo
Art. 8º O processo administrativo pode se iniciar de ofício ou a pedido do interessado. A
solicitação de abertura de processo administrativo, bem como qualquer documento anexo

565
deverá ser entregue e protocolado junto ao Setor de Protocolo Geral da Prefeitura
Municipal.

Art. 9º A solicitação de instauração de processo administrativo deverá ser formulada por


escrito e conter os seguintes dados:
I - Órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
II - Identificação do interessado ou de quem o represente;
III - Domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
IV - Formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
V - Data e assinatura do requerente.

Art. 10 É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos,


devendo o servidor orientar ao interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

Art. 11 Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e


fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único ofício, salvo preceito legal em
contrário.

Art. 12 São legitimados como interessados no processo administrativo:


I - Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses
individuais ou no exercício do direito de representação;
II - Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser
afetados pela decisão a ser adotada;
III – As organizações e associações representativas, no tocante aos direitos e interesses
coletivos;
IV – As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto aos direitos ou interesses
comuns.

Art. 13 Quando houver necessidade de criação de Comissão de Processo Administrativo, que


será responsável pela condução do processo administrativo nos casos especificados em lei,

566
ao receber pedido de abertura de processo administrativo a Procuradoria Geral do
Município dará ciência ao Prefeito ou Autoridade Responsável para que a nomeie.
§ 1º A Comissão será composta por 3 (três) servidores estáveis, designados pela autoridade
competente, que indicará dentre eles, o seu presidente e um secretário.
§ 2º A portaria de instauração deverá ser publicada no mural ou jornal oficial que abrange o
órgão que jurisdiciona a Unidade de lotação dos servidores envolvidos.

Art. 14 Os trabalhos da comissão somente poderão ser iniciados a partir da data de


publicação da portaria designadora da respectiva comissão, sob pena de nulidade dos atos
praticados antes desse evento.

Art. 15 É impedido de atuar como membro da Comissão de Processo Administrativo ou


Parecista o servidor ou autoridade que:
I - Tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou
se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro
grau;
III - Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge
ou companheiro.

Art. 16 A autoridade instauradora deve providenciar local condigno para a comissão


desenvolver seus trabalhos, bem como fornecer recursos humanos e materiais necessários
ao desempenho de suas atividades.

Art. 17 Após a elaboração da Ata de Instalação dos Trabalhos a Comissão elaborará um


roteiro das atividades a serem desenvolvidas e o presidente comunicará o início dos
trabalhos à autoridade instauradora.

Art. 18 A citação dos interessados deverá ser feita pessoalmente mediante contra-recibo.
Caso haja recusa do recebimento da citação, deverá o fato ser certificado a vista de, no
mínimo, duas testemunhas.

567
Art. 19 Se a parte estiver em lugar incerto e não sabido após a realização das diligências, o
presidente da Comissão de Processo Administrativo providenciará a citação do mesmo por
edital.

Art. 20 Decorridos 30 (trinta) dias consecutivos de ausência injustificada de um servidor que


faça parte do processo a autoridade instauradora providenciará a imediata abertura de novo
Processo Administrativo para apurar o abandono do emprego.

Art. 21 Durante a instrução, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações,


investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando
necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 22 Os documentos que integram o Processo Administrativo serão numerados e


rubricados no anverso de cada folha por qualquer membro da comissão nomeada.
§ 1º A numeração das folhas nos diversos volumes do processo será contínua, não se
numerando a capa e a contracapa.
§ 2º Sempre que se tiver que renumerar as folhas do processo, deve-se anular com um traço
horizontal ou oblíquo a numeração anterior, conservando-se, porém, sua legibilidade.

Art. 23 Sempre que possível, nada será datilografado ou escrito no verso das folhas do
processo, que deverão conter a expressão "em branco", escrita ou carimbada, ou um
simples risco por caneta, em sentido vertical ou oblíquo.

Art. 24 As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as


deliberações adotadas.

Art. 25 As cópias reprográficas de documentos juntados aos autos, quando apresentados os


originais, deverão ser autenticadas pelo Secretário ou por qualquer membro da Comissão de
Processo Administrativo.

568
Art. 26 Terminada a instrução do processo, qual deverá, sempre, obedecer aos Princípios do
Contraditório e da Ampla Defesa, a Comissão Processante elaborará relatório minucioso,
onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para
formar sua convicção, fazendo referência às páginas do processo onde se encontram.

Art. 27 O relatório será sempre conclusivo quanto às medidas a serem adotadas, podendo,
ainda, pugnar pelo arquivamento do Processo Administrativo.

Art. 28 O relatório poderá conter sugestões sobre medidas que podem ser adotadas pela
Administração, objetivando evitar a repetição de fatos ou irregularidades semelhantes aos
apurados no Processo Administrativo.

Art. 29 Os autos do Processo Administrativo, junto com o relatório, serão remetidos à


Procuradoria Geral do Município, para emissão de parecer, que deverá ocorrer em prazo
razoável, após o qual o remeterá à autoridade competente para julgamento.

Art. 30 Sendo de natureza especial ou temporária, a Comissão dissolve-se automaticamente


com a entrega do relatório final.

Art. 31 O julgamento poderá consistir em simples acatamento ao relatório da Comissão e/ou


do parecer jurídico, podendo, ainda, contrariá-los, desde que motivadamente.

Art. 32 Caso no decorrer do Processo se constate a prática de ato capitulado como crime,
cópia integral autenticada do processo administrativo será remetida ao Ministério Público.

Art. 33 Havendo fortes indícios de responsabilidade por ato de improbidade, a comissão


representará ao Ministério Público ou a Procuradoria do órgão para que requeira ao juízo
competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha
enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

Seção II

569
Do Processo Judicial
Art. 34 A Procuradoria Geral do Município será a unidade responsável pelas ações judiciais
propostas pelo Município de Sooretama e pelas ações que este fizer parte.

Art. 35 O acompanhamento da ação judicial se iniciará no momento da propositura de um


processo judicial ou através da citação/notificação do Município como parte em processo
judicial.
Art. 36 A citação recebida será imediatamente autuada e apensada ao processo de
acompanhamento da ação judicial respectiva.
Art. 37 A Procuradoria Geral do Município deverá confeccionar e/ou analisar as peças
judiciais, tais como: petição inicial, mandado de citação, planilha de cálculos de liquidação
prévia do pedido, contestação/réplica, laudo pericial, parecer de assistente técnico,
impugnações, exceções, sentença ou acordo homologado, recursos e/ou contra-razões,
acórdãos, recursos interpostos para os Tribunais Superiores, certidões de publicação da
sentença, acórdão regional e superior, certidão de trânsito em julgado, dentre outros,
conforme o momento processual.

Art. 38 Além das atividades previstas no artigo anterior, a Procuradoria Geral do Município
deverá promover a execução da Dívida Ativa de natureza tributária e não tributária do
Município, bem como executar as demais atribuições previstas em lei, regulamento e
Instrução Normativa.
Art. 39 O término do acompanhamento do processo judicial só ocorrerá após o
arquivamento do processo judicial.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 40 Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas e legislação referente ao tema, que deverão ser respeitadas.

Art. 41 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Unidade Responsável ou na Controladoria Geral.

570
Art. 42 A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade
conforme rege o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e demais sanções previstas na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 43 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.


Sooretama ES, 12 de Agosto de 2.016.

ADELSON CREMONINI DO NASCIMENTO


Representante do Sistema Jurídico

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

571
18. 2 INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU Nº: 02/2016

Versão: 001
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto nº 38/2016
Unidade Responsável: Procuradoria Jurídica Municipal

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade dispor sobre as rotinas e procedimentos
a serem observados para a Administração e cobrança da dívida ativa, no âmbito da
Administração Direta do Poder Executivo Municipal.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente Norma abrange todas as unidades da estrutura organizacional da
Administração Direta do Poder Executivo do Município de Sooretama.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Dívida Ativa: constitui Dívida Ativa tributária o crédito da Fazenda Pública Municipal,
regularmente inscrito, depois de esgotado o prazo para pagamento fixado por Lei, por
Decreto Executivo ou por decisão proferida em processo regular, decorrente do não
pagamento de tributos, multas, juros e demais cominações legais;
II - Crédito Tributário: é o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o
Município (sujeito ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito
passivo), o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação
obrigacional);

572
III - Inscrição de Créditos em Dívida Ativa: representa contabilmente um fato permutativo
resultante da transferência de um valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do
próprio Ativo, contendo, inclusive, juros e atualização monetária ou quaisquer outros
encargos aplicados sobre o valor inscrito em Dívida Ativa;
IV - Unidade Responsável: refere-se à Procuradoria Geral do Município, a qual está
vinculada à Secretaria Municipal de Governo;
V - Unidades Executoras: todas as demais Secretarias e respectivas Divisões da Estrutura
Organizacional da Prefeitura Municipal que se submeterão a esta instrução normativa.

CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O conjunto de ações, de responsabilidade do Sistema Jurídico, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, tomará como base, dentre
outros, os seguintes dispositivos legais:
1 - Lei Federal 4.320/64;
2 - Lei Complementar n° 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal;
3 - Lei 10.028/00 Crimes Fiscais;
4 - Lei 8.666/93 Contratos e Licitações;
5 - Lei 10.520/02 Modalidade Pregão;
6 - Lei Federal nº. 8.429/1992;
7 - Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, estabelece a cobrança judicial da divida ativa;
8 - Constituição Federal, nas disposições do Código Tributário Nacional, além de outras
normas que venham assegurar o cumprimento dos princípios inerentes, e disposições do
Tribunal de Contas do Estado.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável pela Instrução Normativa
(Procuradoria Jurídica Municipal):
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;

573
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as Rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º São responsabilidades das demais Unidades Executoras:


I - Atender as solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes ao SJU, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento
dos controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, deverá manter controle
permanente sobre os créditos do Município.

Art. 9º A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, deverá controlar a


inadimplência tributária e não-tributária. Os valores não recebidos até a data do vencimento

574
deverão ser acrescidos de juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou em
contrato sobre o valor da dívida, tais como, se for o caso, atualização monetária.

Art. 10 Os créditos não pagos até a data do seu vencimento deverão ser relacionados e
inscritos em Dívida Ativa.

Art. 11 Os débitos relativos ao mesmo devedor deverão ser reunidos (consolidados) em um


único processo para a cobrança em execução fiscal.

Art. 12 Os débitos reunidos de um devedor que não atingirem o valor de 20 (vinte) URM`s
serão mantidos em arquivo; atingido ou superado esse limite será proposta ação de
execução fiscal.

Art. 13 Os débitos tributários que demandarem tratamento diferenciado poderão ser


inscritos em dívida ativa e executados isoladamente, dependendo do valor do crédito
tributário, do tipo do tributo, e da forma como o crédito tributário é lançado e inscrito em
dívida ativa.

Art. 14 A inscrição em Dívida Ativa será feita pela Secretaria de Finanças, por meio do órgão
competente, após apuração da certeza e liquidez do crédito.

Art. 15 A Dívida Ativa será inscrita em registro próprio, nos moldes prescritos legalmente se
o registro der-se via eletrônico, deverá o mesmo ser impresso e encadernado mensalmente.

Art. 16 Após a inscrição em Dívida Ativa a Secretaria de Finanças, por meio do órgão
competente, deverá remeter à Procuradoria Geral do Município as informações e
documentos necessários para a promoção da cobrança em juízo, devendo a CND ser
rubricada pelo procurador.

575
Art. 17 A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, deverá monitorar os
pagamentos realizados pelos contribuintes que firmaram acordo amigável de pagamento
parcelado do seu respectivo débito.

Art. 18 O inadimplemento de acordo amigável determinará o rompimento deste, com as


conseqüências legalmente previstas.

Art. 19 A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, ao detectar que houve a
falta de pagamento da parcela de um contribuinte ou devedor que foi inscrito na Dívida
Ativa deverá remeter à Procuradoria Geral do Município para que seja solicitada a execução
judicial do inadimplente.

Art. 20 Ainda que a dívida esteja sendo cobrada judicialmente, o contribuinte poderá
solicitar o parcelamento ou a quitação do débito.

Art. 21 Mediante confirmação do pagamento da 1ª parcela ou quitação do débito, a


Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, informará a Procuradoria Geral para
que se proceda ao arquivamento ou a suspensão do processo de execução fiscal.

Art. 22 A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, deverá remeter Relatório
Mensal à Procuradoria Geral do Município informando o montante arrecadado no mês
anterior sujeito à incidência de honorários advocatícios.

CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 23 Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas pertinentes à matéria, que deverão ser respeitadas.

Art. 24 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Unidade Responsável por sua elaboração e acompanhamento ou na Controladoria Geral.

576
Art. 25 A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade
conforme rege o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e demais sanções previstas na
legislação pertinente à matéria em vigor.

Art. 26 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 12 de Agosto de 2.016.

ADELSON CREMONINI DO NASCIMENTO


Representante do Sistema Jurídico

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

577
18.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 003/2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 03/2016

Versão: 001
Aprovação em: 23 de Agosto de 2016
Ato de aprovação: Decreto nº 39/2016
Unidade Responsável: Procuradoria Jurídica Municipal

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispõe sobre critérios e procedimentos a serem adotados para a realização de
Sindicâncias Internas e Processos Administrativos Disciplinar do Município de Sooretama ES.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente Norma abrange todas as unidades da estrutura organizacional da
Administração Direta do Poder Executivo do Município de Sooretama.

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sindicância é um instrumento de apuração de irregularidades cometidas no âmbito da
Administração Pública, a fim de elucidar os fatos e indicar sua autoria, podendo resultar na
proposta de aplicação das penalidades de advertência, repreensão e suspensão até 30
(trinta) dias, sendo garantidos, nesses casos a produção de provas e a ampla defesa;
II - Processo Disciplinar é um instrumento destinado a apurar a responsabilidade do servidor
por infração atribuída no exercício de sua função, ou que tenha relação com as atribuições
do cargo em que se encontra investido, nos casos em que se atribua ao servidor, faltas de
natureza grave que possam culminar em pena de suspensão superior a 30 (trinta) dias,
demissão, destituição de cargo comissionado e cassação de aposentadoria.

578
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O conjunto de ações, de responsabilidade do Sistema Jurídico, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, tomará como base, dentre
outros, os seguintes dispositivos legais:
I - Constituição Federal;
II - Lei nº. 8.429/92;
III - Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Sooretama.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável pela Instrução Normativa
(Procuradoria Jurídica Municipal):
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as Rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º São responsabilidades das demais Unidades Executoras:


I - Atender as solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;

579
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:


I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes ao SJU, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento
dos controles.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Do Processo de Sindicância Interna e Processo Administrativo Disciplinar
Art. 8º A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata mediante sindicância e dependendo da apuração dos
fatos, se constatada falta grave, deverá instaurar Processo Administrativo Disciplinar
assegurando ao acusado a ampla defesa.

Art. 9º Toda Sindicância e/ou Processo Administrativo Disciplinar tem caráter sigiloso,
devendo ser ouvido o (s) envolvido (s) nos fatos e as testemunhas.

Art. 10 O prazo para conclusão da sindicância e/ou Processo Administrativo Disciplinar não
excederá 60 (sessenta) dias podendo ser prorrogado por igual período, a critério da
autoridade superior, com a devida justificativa.
Art. 11 Havendo indícios de faltas graves pode-se instaurar direto o Processo Administrativo
Disciplinar, não havendo a necessidade de iniciar por uma Sindicância.

Da Comissão de Sindicância e Processo Disciplinar Administrativo

580
Art. 12 A Sindicância e/ou Processo Administrativo Disciplinar serão instaurados mediante
Portaria da autoridade competente, que designará os membros da Comissão responsável
pela apuração dos fatos, os quais não poderão ter condição hierárquica inferior à do
sindicado.

Art. 13 Os Secretários Municipais são autoridades competentes para baixar portaria


instaurando Processo de Sindicância.

Art. 14 A comissão poderá contar com o apoio da Assessoria Jurídica durante o desenrolar
do processo.

Art. 15 É vedada entre os integrantes da Comissão Sindicante ou de Processo Administrativo


Disciplinar e o Sindicado, relação de parentesco ou de afinidade.

Art. 16 Todos os atos praticados pela Comissão deverão instruir os autos em que tramita a
Sindicância e/ou Processo Administrativos Disciplinar.

Da Instauração do Processo de Sindicância Interna


Art. 17 São competentes para determinar a realização de Processo de Sindicância os
Secretários Municipais, o Diretor da Câmara Municipal ou autoridade equivalente e os
dirigentes das autarquias e fundações Públicas.

Art. 18 De acordo com a complexidade da denuncia, a sindicância poderá ser investigativa


ou formal.
§ 1º A sindicância formal somente poderá decorrer a pena de advertência, sendo obrigatório
ouvir o servidor denunciado.
§ 2º A sindicância investigativa somente poderá decorrer sugestão de arquivamento ou
instauração de procedimentos formal.

Art. 19 Da Sindicância poderá resultar:


I - Pena de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

581
II - Arquivamento do Processo quando o fato narrado em denuncia não configurar evidente
infração disciplinar ou ilícito penal, a denuncia será arquivada, por falta de objeto, mediante
despacho da autoridade indicada;
III - Instauração de Processo Disciplinar sempre que o ilícito praticado pelo servidor público
ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será
obrigatória a instauração de processo disciplinar.

Do Processamento da Sindicância Interna


Art. 20 Uma sindicância inicia-se com a Ata de instalação e a designação do Secretário (a)
que deverá prestar compromisso de sigilo.

Art. 21 Em seguida, expede-se a ordem determinada pela Comissão, os ofícios de


convocação, que devem ser recebidos pessoal e formalmente pelos convocados.

Art. 22 Caso o servidor (a) se recuse a receber a convocação, dois servidores poderão atestar
tal fato, igualmente por escrito no próprio documento de convocação.

Art. 23 Caso o servidor (a) convocado não comparecer e não justificar a sua ausência tal fato
deverá ser comunicado por escrito a autoridade superior.

Art. 24 A cada depoimento lavra-se Termo de Declarações no ato, onde devem constatar,
fielmente, as declarações realizadas pelo depoente, esse Termo deve ser assinado pela
Comissão pelo Secretário (a) e pelo o depoente.

Das Diligências
Art. 25 Durante o curso da Sindicância poderá ocorrer a necessidade de promoção de
diligencia, entendida esta como todo ato ou solenidade promovida para uma apuração
especifica. Ex. vistoria de um local, exame pericial, etc.
Art. 26 A comissão enviará o Processo ao profissional habilitado para fazer tais diligencias,
caso seja necessário, a depender da especialidade de cada ato.

582
Da Conclusão do Processo de Sindicância Interna
Art. 27 Concluídos os depoimentos e as diligencias necessárias, a Comissão ponderará sobre
a existência ou não de infração e sua autoria.

Art. 28 Se a comissão concluir pela não ocorrência de infração ou pela impossibilidade de


identificar a autoria, elaborará Relatório Final propondo o arquivamento dos autos.

Art. 29 Se concluir pela ocorrência de irregularidades e a responsabilidade do servidor, a


Comissão deverá indicar a aplicação de penalidades de advertências e suspensão até 30
(trinta) dias aplicada pela autoridade competente.

Art. 30 Se concluir pela ocorrência de falta grave a Comissão elaborará Relatório Final
propondo a autoridade competente: Prefeito, Presidente da Câmara ou Diretor de
Fundações ou Autarquias a instauração de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 31 Se concluir que a infração está capitulada como ilícito penal a autoridade
competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, para que o mesmo tome as
providencias cabíveis, independente da imediata instauração do processo disciplinar.

Da Instauração do Processo Administrativo Disciplinar


Art. 32 São competentes para instaurar Processo Administrativo Disciplinar o Prefeito,
Presidente da Câmara e Diretores Superior das Autarquias ou Fundações.
Art. 33 Para iniciar um Processo Administrativo Disciplinar, será necessário instaurar uma
nova comissão pela autoridade competente, que a mesma dará seqüência com as
informações colhidas no Processo de Sindicância.

Art. 34 A nova Comissão deverá seguir o mesmo roteiro de trabalho de uma Sindicância no
desenrolar do Processo Administrativo Disciplinar.

Da Conclusão do Processo Administrativo Disciplinar

583
Art. 35 Ao terminar os trabalhos do Processo Administrativo Disciplinar, a Comissão
encaminhará a Assessoria Jurídica para analise e parecer quanto a sua legalidade.

Art. 36 Após o parecer da Assessoria Jurídica a Comissão enviará à autoridade competente, o


relatório conclusivo indicando as penalidades para que a mesma tome a decisão de aplicar
ou não as penalidades ora indicadas pela Comissão.

Das Penalidades
Art. 37 São competentes para aplicar as penalidades:
I - O Prefeito, Presidente da Câmara e Diretores das Autarquias e Fundações quando se
tratar de suspensão até 90 (noventa) dias, demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade de servidor, vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade e destituição
de cargo em comissão;
II - Os Secretários quando se tratar de advertência e suspensão até 30 (trinta) dias.

Art. 38 As advertências e suspensões serão encaminhadas ao Departamento de Recursos


Humanos para fins de arquivos junto á pasta funcional do servidor.

Art. 39 Havendo a aplicação de penalidade pela autoridade competente, este deverá fazer o
despacho e enviar ao Departamento de Recursos Humanos, para que o mesmo tome as
providências cabíveis.

Art. 40 O Relatório Final deverá conter um resumo dos fatos que originaram a Sindicância
e/ou Processo Administrativo Disciplinar com a apreciação dos depoimentos colhidos, das
provas das diligencias promovidas e da defesa apresentada, se for o caso.

CAPÍTULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 41 Todo Processo seja de Sindicância ou Administrativo Disciplinar deverá ser paginado
e rubricado por todos os membros da Comissão Constituída.

584
Art. 42 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa obedecerão ao
Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Município de Sooretama, das suas Autarquias e
Fundações.

Art. 43 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Unidade Responsável por sua elaboração e acompanhamento ou na Controladoria Geral.

Art. 44 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Sooretama ES, 12 de Agosto de 2.016.

ADELSON CREMONINI DO NASCIMENTO


Representante do Sistema Jurídico

LIDIANI PEIXOTO SUAVE


Controladora Geral

ESMAEL NUNES LOUREIRO


Prefeito Municipal

585
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL

MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

19. SISTEMA DE OUVIDORIA

SOORETAMA ES
2017

586
19.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SOV 001/2017

INSTRUÇÃO NORMATIVA SOV Nº. 001/2017

“DISPÕE SOBRE PROCEDIMENTOS E ROTINAS


DO SERVIÇO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO AO
CIDADÃO, SIC e e-SIC”.

Versão: 01
Aprovação em: 16/02/2017
Ato de aprovação: Decreto nº 145/2017
UNIDADE RESPONSÁVEL: Sistema de Ouvidoria

1 – FINALIDADE
Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, disciplinar os procedimentos e
rotinas a serem observados pela Administração Direta e Indireta para assegurar o direito de
acesso à informação na consecução do Serviço e Sistema de Informação ao Cidadão,
respectivamente SIC e e-SIC, observando a Lei de Acesso a Informação – Lei nº 12.527/11 e o
Decreto Municipal nº 102 de 25 de janeiro de 2017.

2 – ABRANGÊNCIA
A presente Instrução Normativa abrange toda a Administração Direta e Indireta, em especial
a Ouvidoria Geral do Município, órgão central das atividades relacionadas ao acesso à
informação.

3 – CONCEITOS
Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:
3.1 – SIC: Serviço de Informação ao Cidadão (local físico de atendimento);
3.2 – e-SIC: Sistema de Informação ao Cidadão (sistema informatizado de atendimento);
3.3 – LAI: Lei de Acesso a Informação (Lei Federal nº 12.527/11);
3.4 – Informação: Dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
3.5 – Documento: Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou
formato;

587
3.6 - Informação sigilosa: Informação submetida temporariamente à restrição de acesso
público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado, e
aquelas abrangidas pelas demais hipóteses legais de sigilo;
3.7 - Informação pessoal: Informação relacionada à pessoa natural identificada ou
identificável, relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem;
3.8 - Administração Indireta: Considera-se Administração Indireta além das autarquias,
fundações públicas, empresas públicas e sociedade de econômica mista;
3.9 - Ouvidoria Geral: Órgão responsável por fazer a ponte entre a sociedade e os órgãos da
administração pública deste Município no que se refere ao acesso à informação.

4 – BASE LEGAL E REGULAMENTAR


O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes preceitos
normativos:
4.1 – Constituição Federal de 1988;
4.2 – Lei Complementar nº. 101/2000 e alterações;
4.3 – Lei Federal nº. 12.527/11;
4.4 – Decreto Federal nº 7.724/12;
4.5 – Decreto Municipal nº 102/17;
4.6 - Demais legislações pertinentes ao assunto.

5 – RESPONSABILIDADES
5.1 - São responsabilidades da Controladoria Geral:
I – Auxiliar a Ouvidoria Geral na divulgação e implementação da instrução normativa;
II – Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações desta Instrução Normativa;
III – Organizar e manter atualizado o Manual de Rotinas Internas.

5.2 – São responsabilidades da Ouvidoria:


I – Receber o pedido de informação por meio do SIC ou e-SIC;
II – Responder o pedido de informação imediatamente, caso seja possível;
III – Atender e orientar o público quanto ao acesso à informação;

588
IV – Acompanhar e cobrar os prazos previstos na LAI e no Decreto Municipal nº 102/17, para
prestar a informação;
V – Registrar as solicitações de informações e realizar o tramite pertinente;
VI - Informar sobre a tramitação da solicitação, quando for solicitado pelo requerente;
VII - Zelar pelo conteúdo e qualidade da resposta;
VIII - Disponibilizar a resposta encaminhada pela unidade responsável ao cidadão solicitante
no formato que ele optar, se for possível, e dentro do prazo legal;
IX – Gerar protocolo de requerimento de acesso à informação por meio físico ou virtual.

5.3 – Compete as Unidades da Administração Direta e Indireta:


I – Apresentar as informações solicitadas pela Ouvidoria Geral do Município;
II – Atender os prazos estipulados pela Ouvidoria para apresentar as informações;
III – Informar a Ouvidoria quando a informação não for de sua competência, indicando a
unidade responsável, caso saiba.

6 – PROCEDIMENTOS
6.1 – Do pedido de informação feito pelo interessado:
I – Realizar o pedido de informação diretamente no SIC ou por meio do e-SIC;
II – Observar no ato da solicitação a necessidade de indicação de dados mínimos para sua
identificação;
III – Especificar a informação.
6.2 – Do recebimento do pedido no SIC:
I – Receber o interessado no SIC;
II – Prestar orientações necessárias;
III – Lançar o pedido de informação no e-SIC do Município.
6.3 – Do recebimento dos pedidos de informação:
I – Receber o pedido de informação diretamente no SIC (físico) ou no e-SIC (sistema);
II – Prestar orientações necessárias aos usuários;
II – Verificar a possibilidade de resposta imediata ao pedido;
IV – Dar andamento ao tramite necessário para a obtenção da informação, quando o pedido
não puder ser prontamente respondido.

589
6.4 – Da solicitação de informação às Unidades competentes:
I – Encaminhar solicitação a Unidade competente para prestar a devida informação;
II – Formalizar a solicitação de que trata o inciso anterior, por meio de ofício ou e-mail;
III – Estipular prazo na solicitação de informação às Unidades, respeitando as previsões
constantes na LAI e Decreto Municipal nº 102/17;
IV – Acompanhar e cobrar o prazo de resposta estipulado na solicitação;
V – Receber da Unidade a informação requerida.
6.5 – Dos procedimentos adotados pela Unidade:
I – Receber a solicitação de informação encaminhada pela Ouvidoria;
II – Prestar as informações cabíveis;
III – Formalizar a resposta pelo mesmo tipo de instrumento (e-mail ou ofício) usado pela
Ouvidoria;
IV – Informar, imediatamente, a Ouvidoria quando a informação não for de competência da
Unidade;
V – Indicar a Unidade competente para prestar a informação solicitada, caso tenha ciência;
VI – Respeitar os prazos estipulados pela Ouvidoria.
6.6 – Do recebimento da informação e encaminhamento ao interessado:
I – Receber a informação da Unidade Competente;
II – Verificar a qualidade e o conteúdo da informação;
III – Encaminhar a resposta ao interessado, no formato que ele optar, se for possível;
IV – Comunicar ao interessado, local, data e horário para, realizar consulta à informação,
efetuar reprodução, obter certidão ou receber cópia, quando caracterizar situação prevista
na LAI ou Decreto Municipal nº 102/17, que dificultem, impeçam ou onere o erário, o envio
da informação;
V – Encaminhar as indicações da negativa ao acesso à informação, informando sobre a
possibilidade de recursos, prazos e condições para sua interposição, indicando inclusive a
autoridade competente para apreciação;
VI – Orientar ao interessado que refaça o pedido nos casos em que ele for apresentado de
forma: genérica, desproporcional, desarrazoada ou que exijam trabalhos adicionais de
análise, interpretação ou consolidação de dados e informações, ou serviço de produção ou
tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade.

590
6.7 – Do arquivamento:
I – Realizar o arquivamento do pedido, após a devida conclusão.

7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O acesso aos dados, informações e documentos respeitará os direitos constitucionais de
proteção à intimidade e privacidade, as hipóteses de sigilo de correspondência, fiscal,
financeiro, telefônico, de comunicação de dados, de segredo de justiça e demais previsões
legais.

Esta instrução normativa visa assegurar a aplicabilidade da Lei de Acesso à Informação, no


que tange ao atendimento pelo Serviço e Sistema de Informação ao Cidadão, promovendo
também maior transparência aos atos públicos.

No decorrer dos trabalhos poderão surgir demais competências que poderão ser resolvidas
junto à Controladoria Geral do Município.

Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais, legais
ou técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria contínua.

Pertence também a esta Instrução Normativa o anexo:


ANEXO I: Fluxograma

Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.


Sooretama ES, 16 de fevereiro de 2017.

ANA PAULA FAÉ ELISIÁRIO


Ouvidora Geral

JORDANA RODRIGUES FERRAZ


Controladora Geral

591
ANEXO I

SOV Nº 001/2017 – PEDIDO DE INFORMAÇÃO

592
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
Rua Vitório Bobbio, 281, Centro, Sooretama ES
CEP. 29.927-000, Telefone (27) 3273-1282

593

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