Manual de Rotinas Internas Versao 2 1507295120
Manual de Rotinas Internas Versao 2 1507295120
Manual de Rotinas Internas Versao 2 1507295120
CONTROLADORIA GERAL
2º Edição
JUNHO/2017
1
APRESENTAÇÃO
Esta nova edição do manual traz também a Instrução Normativa SOV 001/2017 elaborada
pela Ouvidoria Geral do Município com o objetivo de disciplinar os procedimentos e rotinas
a serem observados pela Administração Direta e Indireta para assegurar o direito de acesso
à informação na consecução do Serviço e Sistema de Informação ao Cidadão,
respectivamente SIC e e-SIC, observando a Lei de Acesso a Informação – Lei nº 12.527/11 e o
Decreto Municipal nº 102 de 25 de janeiro de 2017.
Salientamos, finalmente, que este manual deverá ser atualizado sempre que fatores
organizacionais, legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria
contínua.
2
SUMÁRIO
5
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
1. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE
RECURSOS HUMANOS
SOORETAMA ES
2017
6
1.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 001/2015
Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 042/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos de preparação de documentos necessários ao registro dos atos de admissão
dos servidores efetivos, junto ao TCEES, após realização de concurso público e posterior
encaminhamento ao Departamento de Recursos Humanos.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange todas as unidades da estrutura administrativa do
Município, especialmente a Secretaria Municipal de Administração.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I – SEMA: Secretaria Municipal de Administração
II – DRH: Departamento de Recursos Humanos.
III – TCE/ES: Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.
IV – SERVIDOR: É a pessoa física incumbida, definitivamente ou transitoriamente de
exercício de algum cargo ou função estatal.
7
V – CARGO PÚBLICO: Lugar instituído na organização do serviço público possui denominação
própria, atribuições e responsabilidades, criado por lei e remuneração pelos cofres públicos;
VI – CONCURSO PÚBLICO: é a aprovação prévia de provas ou de provas e títulos para a
investidura em cargo público, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista na lei.
VII – CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO: ocupantes de cargos públicos providos por
concurso público, nos moldes do art. 37, II, da Constituição Federal, e que são regidos por
um estatuto, definidor de direitos e atribuições;
VIII – EFETIVIDADE: é o modo de preenchimento do cargo, garantindo ao agente a
permanência no exercício de suas atribuições;
IX – ESTABILIDADE: refere-se ao modo como o agente público perderá seu cargo, devendo
ser somente por sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo,
procedimento de avaliação periódica e para possibilitar que as despesas com pessoal não
excedam os limites estabelecidos em lei;
X – ESTÁGIO PROBATÓRIO: é um período de adaptação onde será verificado o desempenho
do servidor recém-admitido na Instituição e que servirá para determinar a efetivação ou não
no cargo para o qual foi nomeado;
XI – NOMEAÇÃO: forma de investidura em cargo público pode ser feito em caráter efetivo,
condicionado a aprovação em concurso público, ou temporário quando foi o caso dos cargos
de livre nomeação e exoneração;
XII – POSSE: ato de aceitação expressa pelo nomeado das atribuições, deveres e
responsabilidades inerentes ao cargo, no qual assume também o compromisso de bem
servir após a posse completa-se a investidura do nomeado no cargo, passando o mesmo a
condição de servidor;
XIII – EXERCÍCIO: efetivo desempenho das atribuições do cargo público.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;
8
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
V – Instrução Normativa nº 31/2014 do TCEES e alterações posteriores;
VI – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Administração dentre outras atribuições:
I - Preparar o Decreto de Nomeação dos candidatos aprovados em concurso público;
II – Convocar os interessados para comparecer na SEMA no prazo estipulado em Lei para
orientações sobre a documentação exigida para habilitação, bem como encaminhamento;
III - Receber, analisar e conferir a documentação dos nomeados;
IV - Preparar o Termo de Posse, Atestado de Exercício e o Ofício de Encaminhamento;
V - Agendar data para Posse, considerando a agenda do Procurador Geral do Município, nos
termos da Lei;
VI - Encaminhar ao DRH cópia do processo admissional;
VII - Instruir os processos individuais de admissão que serão encaminhados ao TCE/ES, nos
termos da Instrução Normativa TCEES nº 31/2014;
VIII - Receber o processo admissional devidamente registrado pelo TCE/ES e encaminhar
para arquivamento no RH.
9
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 7º São atribuições da SEMA, dentre outras responsabilidades:
I - Elaboração e publicação do Decreto de Nomeação;
II - Orientar o concursado quanto à documentação necessária à posse, conforme listados
abaixo:
• 02 Fotos 3x4 (Colorida Recente)
• Certidão de Nascimento ou Casamento – (Xerox)
• Certidão de Filhos menores de 14 anos com cartão de vacina – (Xerox)
• Carteira de Trabalho (página da foto e o verso) – (Xerox)
• PIS ou PASEP – (Xerox)
• CPF – (Xerox)
• Título Eleitoral – (Xerox)
• Carteira de Identidade – (Xerox)
• Certificado de Reservista (homem) – (Xerox)
• Comprovantes de Nível de Escolaridade e Especialização exigida para o cargo –
(Xerox)
• Candidato a cargo regulamentado deverá comprovar a inscrição e regularidade no
órgão de classe, quando exigível pelo mesmo – (Xerox)
• Comprovante de Residência (atualizado) – (Xerox)
• Atestado de Bons Antecedentes (Original) no site www.sesp.es.gov.br
• Certidão de Quitação com as Obrigações Eleitorais (Original) disponível no site
www.tse.gov.br
• Certidão Negativa da Justiça Estadual (Civil, Criminal e Fiscal) (Original) – disponível
no site www.tjes.jus.br
• Declaração de Bens e Valores (Original – Modelo Padrão) – será preenchida na SEMA.
• Declaração de acumulação legal ou não de cargos (Original – Modelo Padrão) – será
preenchida na SEMA.
• Declaração de que não responde processo administrativo.
• Laudo Médico de aptidão para o cargo
10
OBS.1: O candidato deverá apresentar os documentos originais para conferência e
autenticação das cópias.
OBS.2: Os documentos listados acima poderão sofrer alterações de acordo com as
exigências contidas no edital, por exemplo, no caso de motorista é obrigatório à
apresentação de CNH.
III - Receber todos os documentos exigidos com os seus respectivos originais para
conferência, e autenticação das cópias juntamente com o Laudo de Aptidão Médica
(original);
IV - Os documentos são obrigatoriamente conferidos com os originais, carimbados com o
carimbo de “confere com o original”, datado e assinado por servidor público responsável;
V - Após a conferência dos documentos, é aberto o processo individual;
VI - Agenda-se a data para assinatura do Termo de Posse;
VII - Após a posse, o servidor é encaminhado para o seu setor de trabalho (lotação) levando
o Ofício de Apresentação e o Atestado de Exercício para ser preenchido;
VIII - Recebe-se o Atestado de Exercício, assinado e carimbado pelo Secretário do órgão para
onde o servidor foi encaminhado;
IX - Encaminha-se ao Departamento de Recursos Humanos uma cópia do processo individual
de admissão.
Art. 8º Para fins de registro dos atos de admissão de pessoal, encaminha-se o processo, no
original, ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, nos termos da Instrução
Normativa TCEES nº 31/2014.
Art. 9º Quando do retorno dos processos do TCEES, com o ato de admissão registrado, os
mesmos deverão ser encaminhados ao Departamento de Recursos Humanos para o devido
arquivamento.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
11
Art. 10 Esta instrução normativa visa auxiliar na efetivação da contratação dos aprovados em
concurso público e a instrução dos processos individuais de admissão encaminhados ao
TCEES, para fins de registro e deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,
legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de fomentar o processo de melhoria contínua.
Art. 11 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração
12
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA/ES
Nome:
Pai:
Mãe:
RG: CPF:
Título: Cert.Reservista:
CTPS: PIS/PASEP:
Nome do Cônjuge:
Endereço:
DADOS DA ADMISSÃO
Decreto Nomeação:
13
ANEXO II
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
14
ANEXO III
DECLARO, que não ocupo qualquer outro cargo, emprego, função ou presto serviço em
órgão da administração direta ou indireta do Poder Público Federal, Estadual ou Municipal,
ou que dos mesmos esteja afastado por motivo de licença remunerada, não exercendo
qualquer atividade que caracterize acumulação na forma da Lei, ou ainda, incompatibilidade
de horários com o cargo que exercerei.
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
15
ANEXO IV
DECLARAÇÃO
.......................................................................................................................................,
brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo efetivo de ......................................................................................,
DECLARO, que NÃO POSSUO BENS.
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
16
ANEXO V
DECLARAÇÃO DE BENS
.....................................................................................................................................................
., brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo de ......................................................................................, DECLARO,
que POSSUO BENS MÓVEIS E/ OU IMÓVEIS, conforme descrição a seguir:
ITEM DESCRIÇÃO DOS BENS
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
17
ANEXO VI
DECLARAÇÃO
.......................................................................................................................................
brasileiro(a), CPF n°............................................., C.I. n°.............................................,
DECLARO, na forma do que dispõe a Lei n°7115, de 29 de agosto de 1983, que não respondo
a qualquer processo administrativo, criminal ou de execução. Assumo, sob as penas da Lei, a
integral responsabilidade desta declaração.
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
18
ANEXO VII
ATESTADO DE EXERCÍCIO
Sooretama-ES, .................................................................
................................................................................
(Assinatura e carimbo do Secretário)
19
ANEXO VIII
TERMO DE POSSE
Sooretama-ES, ///////////////////////////////////////.
/////////////////////////////////////////
Prefeito Municipal
///////////////////////////////////////////
Empossado
20
ANEXO IX
Ofício n°000/2015/GAB/SEMA
Atenciosamente,
//////////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração
21
1.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 002/2015
Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 043/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre a esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos e a preparação de documentos necessários à admissão de servidores
comissionados e função de confiança, para posterior encaminhamento ao Departamento de
Recursos Humanos.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Administração e todas as
unidades da Estrutura Administrativa do Município.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - SEMA: Secretaria Municipal de Administração
II - DRH: Departamento de Recursos Humanos.
III – AGENTE PÚBLICO: toda pessoa física que presta serviços ao Estado, sejam eles de forma
transitória ou definitiva, remunerados ou não.
IV – SERVIDOR: é a pessoa física incumbida, definitiva ou transitoriamente, do exercício de
algum cargo ou função estatal.
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V – CARGO EM COMISSÃO: cargo declarado de livre nomeação e exoneração.
VI – NOMEAÇÃO: forma de investidura em cargo público pode ser feito em caráter efetivo,
condicionado a aprovação em concurso público, ou temporário quando foi o caso dos cargos
de livre nomeação e exoneração.
VII – NEPOTISMO: é o favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de trabalho
ou emprego. As práticas de nepotismo substituem a avaliação de mérito para o exercício da
função pública pela valorização de laços de parentesco. Súmula Vinculante nº 13 do STF.
VIII – CARGO PÚBLICO: é o conjunto de atribuições substancialmente idênticas quanto à
natureza do trabalho e aos graus de complexidade e responsabilidade na estrutura
organizacional.
IX – EXERCÍCIO: efetivo desempenho das funções atribuídas ao cargo.
X – EXONERAÇÃO: ato formal que desliga o servidor de cargo público, podendo ser
formulado pelo próprio servidor ou por determinação do Chefe do Executivo.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
V – Súmula Vinculante (STF) 13;
VI – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Administração dentre outras atribuições:
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as Unidades Executoras (Secretarias Municipais) e supervisionar sua aplicação;
23
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.
V - Receber as indicações devidamente autorizadas pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito;
VI - Convocar a pessoa para comparecer à SEMA e apresentar a documentação pertinente
para sua nomeação;
VII - Receber, analisar e conferir a documentação;
VIII - Preparar os Decretos de nomeação e exoneração, quando for o caso;
IX - Preparar o ofício de encaminhamento do servidor ao seu setor de trabalho;
X - Preparar os documentos para encaminhar ao Departamento de Recursos Humanos, para
os fins que se fizerem necessários.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 7º A nomeação dos cargos em comissão obedecerá aos seguintes procedimentos
administrativos:
I - Receber as solicitações de contratação autorizadas pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito;
II - Convocar os interessados para apresentarem na SEMA os documentos necessários para
contratação, conforme listados abaixo:
• 02 Fotos 3x4 (Colorida Recente)
24
• Certidão de Nascimento ou Casamento – (Xerox)
• Certidão de Filhos menores de 14 anos – (Xerox)
• Carteira de Trabalho (página da foto e o verso) – (Xerox)
• PIS ou PASEP – (Xerox)
• CPF – (Xerox)
• Título Eleitoral – (Xerox)
• Carteira de Identidade – (Xerox)
• Certificado de Reservista – (Xerox)
• Comprovante de Residência (atualizado) – (Xerox)
• Declaração de Bens e Valores (Original – Modelo Padrão) – será preenchida no Setor
de Recursos Humanos ou apresentação de declaração de Imposto de Renda.
• Declaração de Nepotismo
III - Receber todos os documentos exigidos com os seus respectivos originais para
conferência;
IV - Os documentos são obrigatoriamente conferidos com os originais, carimbados com o
carimbo de “confere com o original”, datado e assinado por servidor público responsável;
V - Após a conferência, preenche-se a ficha de cadastro de servidor público, juntando todos
documentos de habilitação e abrir um processo individualizado;
VI - Elaborar e publicar em site municipal o Decreto de Nomeação, para ser entregue a
comissionado juntamente com o Ofício de Apresentação direcionado ao Setor de Trabalho;
VII - Enviar ao Departamento de Recursos Humanos os documentos do comissionado, uma
via do Ofício e do Decreto de Nomeação.
25
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 9º Esta instrução normativa visa facilitar o procedimento da contratação dos servidores
comissionados e a devida preparação dos documentos exigidos pelo Departamento de
Recursos Humanos e deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou
técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria contínua.
Art. 10 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração
26
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CADASTRO DE SERVIDOR
Nome:
Pai:
Mãe:
RG: CPF:
Título: Cert.Reservista:
CTPS: PIS/PASEP:
Estado Civil:
Nome do Cônjuge:
Endereço:
Telefone:
Cargo/Função:
Secretaria:
Data:_____/_____/_________.
Assinatura:
27
ANEXO II
DECLARAÇÃO - SÚMULA VINCULANTE Nº 13 – STF
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, QUE NÃO SOU CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE, CONSANGÜÍNEO OU AFIM,
ATÉ O TERCEIRO GRAU CIVIL, INCLUSIVE, NA LINHA RETA OU COLATERAL, DE AUTORIDADES NOMEANTES EM
__________________________________________
(DECLARANTE)
28
DEMONSTRAÇÃO DO GRAU DE PARENTESCO PARA FINS DE NEPOTISMO
GRAU DE PARENTESCO
FORMAS DE PARENTESCO
1º GRAU 2º GRAU 3º GRAU
ASCENDENTES PAI E MÃE AVÔ, AVÓ BISAVÔ, BISAVÓ
PARENTES DESCENDENTES FILHO, FILHA NETO, NETA BISNETO, BISNETA
CONSANGUINEOS EM LINHA TIO, TIA (MATERNOS E
COLATERAL IRMÃO, IRMÃ PATERNOS) SOBRINHO (AS)
SOGRO, SOGRA,
PADRASTO E PAIS DOS SOGROS
MADRASTA DO (AVÔ, AVÓ DO AVÓS DOS SOGROS (BISAVÔ,
ASCENDENTES CÔNJUGE CÔNJUGE) BISAVÓ DO CÔNJUGE)
EM LINHA CUNHADO,
COLATERAL CUNHADA
29
ANEXO III
DECLARAÇÃO
.......................................................................................................................................,
brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo/função ...........................................................................................,
DECLARO, que NÃO POSSUO BENS.
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
30
ANEXO IV
DECLARAÇÃO DE BENS
.....................................................................................................................................................
., brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo/função de ......................................................................................,
DECLARO, que POSSUO BENS MÓVEIS E/ OU IMÓVEIS, conforme descrição a seguir:
ITEM DESCRIÇÃO DOS BENS
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
31
1.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 003/2015
Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 44/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos e a preparação de documentos necessários à admissão de pessoal,
designados temporariamente para atender excepcional interesse público deste Município.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Administração e todas as
unidades da Estrutura Administrativa do Município.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I – SEMA: Secretaria Municipal de Administração;
II – DRH: Departamento de Recursos Humanos;
III – AGENTE PÚBLICO: toda pessoa física que presta serviços ao Estado, sejam eles de forma
transitória ou definitiva, remunerados ou não;
IV – SERVIDOR: é a pessoa física incumbida, definitiva ou transitoriamente, do exercício de
algum cargo ou função estatal;
V – FUNÇÃO PÚBLICA: se refere a um vínculo de trabalho existente entre uma pessoa física
e a Administração Pública, sendo as atribuições e responsabilidades exercidas, em regra para
a execução de serviços eventuais. A função pública abrange apenas os contratados
temporariamente e para a função de confiança;
32
VI – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA: é o ato praticado na Administração Pública para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público, por meio de contratação de
pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos em Lei especifica;
VII – PROCESSO SELEVITO SIMPLIFICADO: é uma seleção pública para contratar profissionais
para trabalhar na Administração Pública por tempo determinado, respeitando as normas da
Constituição Federal e outras determinações legais;
VIII – EXERCÍCIO: efetivo desempenho das atribuições do cargo público.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
V – Lei de Responsabilidade Fiscal;
VI – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º compete à Secretaria Municipal de Administração dentre outras atribuições:
I - Verificar a previsão da contratação temporária de excepcional interesse público nos
instrumentos legais, bem como se atende as determinações legais vigentes;
II - Receber as solicitações das demais Secretarias e setores e, sendo autorizado,
providenciar o edital de convocação;
III - Respeitar a ordem de classificação do Processo Seletivo Simplificado quando da
convocação dos candidatos que vão assumir contrato por tempo determinado;
IV - Receber, analisar e conferir a documentação dos candidatos que serão contratados por
tempo determinado;
V - Preparar o ofício de encaminhamento do servidor ao seu setor de trabalho;
VI - Preparar os Decretos de designação e exoneração dos servidores;
33
VII - Preparar os documentos para encaminhar ao Departamento de Recursos Humanos,
para inclusão do servidor na folha de pagamento, dentre outros procedimentos.
34
• Carteira de Identidade – (Xerox)
• Certificado de Reservista – (Xerox)
• Comprovantes de Nível de Escolaridade exigidos para o cargo – (Xerox)
• Comprovante de inscrição e de pagamento da anuidade ou de regularidade
junto ao órgão de classe, quando for o caso– (Xerox)
• Comprovante de Residência (atualizado) – (Xerox)
• Atestado de Bons Antecedentes (Original) no site www.sesp.es.gov.br
• Certidão de Quitação com as Obrigações Eleitorais (Original) disponível no site
www.tse.gov.br
• Declaração de Bens e Valores (Original – Modelo Padrão) – será preenchida na
SEMA.
• Declaração de acumulação legal ou não de cargos (Original – Modelo Padrão) –
será preenchida na SEMA.
• Laudo Médico de aptidão para o cargo (médico do trabalho)
IV - Os documentos são recebidos e conferidos por servidor da SEMA, que acompanhará
uma ficha de cadastro de servidor e encaminhará para elaboração decreto de contratação;
V - Finalizado o contrato, a Secretaria prepara o ofício de encaminhamento do servidor ao
Setor de Lotação;
VI - São encaminhados ao Departamento de Recursos Humanos os documentos solicitados
ao candidato, uma via do ofício e o Decreto de contratação.
Art. 9º Para exoneração do contratado por tempo determinado são observados os seguintes
procedimentos:
I - A SEMA receberá das demais Secretarias ou do próprio contratado o pedido de
exoneração;
II - Quando a solicitação de exoneração partir dos órgãos da Administração deverá ser
observada os dispositivos contidos na legislação vigente que dispõe sobre contratação de
pessoal por tempo determinado;
III - Após, prepara-se o Decreto de Exoneração.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
35
Art. 10 Esta instrução normativa visa facilitar o procedimento de efetivação da contratação
de pessoal por tempo determinado e a devida preparação dos documentos exigidos pelo
Departamento de Recursos Humanos e deverá ser atualizada sempre que fatores
organizacionais, legais ou técnicos exigirem, a fim de fomentar o processo de melhoria
contínua.
Art. 11 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração
36
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CADASTRO DE SERVIDOR
Nome:
Pai:
Mãe:
RG: CPF:
Título: Cert.Reservista:
CTPS: PIS/PASEP:
Estado Civil:
Nome do Cônjuge:
Endereço:
Telefone:
Cargo/Função:
Secretaria:
Data:_____/_____/_________.
Assinatura:
37
ANEXO II
DECLARAÇÃO DE ACUMULAÇÃO LEGAL DE CARGO
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
38
ANEXO III
DECLARO, que não ocupo qualquer outro cargo, emprego, função ou presto serviço em
órgão da administração direta ou indireta do Poder Público Federal, Estadual ou Municipal,
ou que dos mesmos esteja afastado por motivo de licença remunerada, não exercendo
qualquer atividade que caracterize acumulação na forma da Lei, ou ainda, incompatibilidade
de horários com o cargo que exercerei.
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
39
ANEXO IV
DECLARAÇÃO
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
40
ANEXO V
DECLARAÇÃO
....................................................................................................................................................
brasileiro(a), CPF n°............................................., C.I. n°.............................................,
DECLARO, na forma do que dispõe a Lei n°7115, de 29 de agosto de 1983, que não respondo
a qualquer processo administrativo, criminal ou de execução. Assumo, sob as penas da Lei, a
integral responsabilidade desta declaração.
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
41
ANEXO VI
DECLARAÇÃO DE BENS
.....................................................................................................................................................
., brasileiro(a), CPF n°......................................., Servidor(a) Público(a) do Município de
Sooretama-ES, cargo/função de ......................................................................................,
DECLARO, que POSSUO BENS MÓVEIS E/ OU IMÓVEIS, conforme descrição a seguir:
ITEM DESCRIÇÃO DOS BENS
Sooretama-ES, _____,__________________de_________.
_____________________________________________
Declarante
42
ANEXO VII
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO
Ofício n°000/2015/GAB/SEMA
Senhor Secretário,
Atenciosamente,
//////////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração
43
1.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH 004/2015
Versão: 01
Aprovação: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 45/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Sistema de Administração
de Recursos Humanos.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, dispor sobre os
procedimentos para seleção e contratação de estagiários.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Administração e todas as
unidades da Estrutura Administrativa do Município que tenham a intenção de solicitar
contratação de estagiários.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I – SEMA: Secretaria Municipal de Administração;
II – DRH: Departamento de Recursos Humanos;
III – ESTÁGIO: é ato educativo escolar supervisionado, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho. O estágio não cria vínculo empregatício de
qualquer natureza;
44
IV – TERMO DE COMPROMISSO DE BOLSA E COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL: contrato
firmado entre esta Municipalidade, o estudante e a Instituição de Ensino;
V – TERMO ADITIVO OU TERMO DE ADITAMENTO: é um instrumento onde constam as
modificações feitas a um contrato anterior. Através do Termo de Aditamento verificam-se as
alterações efetuadas no contrato, como inserção de cláusulas, modificação de prazos;
VI – RESCISÃO: significa o encerramento ou cancelamento do contrato por algum motivo
específico.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O fundamento jurídico desta instrução normativa encontra respaldo nos seguintes
preceitos normativos:
I – Constituição Federal;
II – Constituição Estadual;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 052/1997 - Estatuto dos Servidores Públicos de Sooretama;
VI – Lei Municipal 597/2010;
VII – Demais leis aprovadas que tratam do assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º É de responsabilidade da SEMA, dentre outras atividades:
I – Atender o interessado e passar todas as informações pertinentes sobre o estágio;
II – Auxiliar no preenchimento dos cadastros, fazer a sua guarda e controle;
III – Receber das demais Secretarias e Órgãos as solicitações de contratação de estagiário;
IV – Controlar e fazer triagem dos pedidos e dos estagiários que serão encaminhados;
V – Elaborar e acompanhar os convênios com as Instituições de Ensino e os Termos de
compromisso de bolsa e complementação educacional/contrato dos estagiários;
VI - Preparar os documentos para encaminhar ao Departamento de Recursos Humanos para
fins que se fizerem necessários;
VII – Providenciar o seguro de vida dos estagiários e manter atualizado o seu controle;
VIII – Fazer a rescisão contratual, quando necessário.
45
Art. 6º É atribuição da Secretaria Requerente enviar a SEMA, por meio de ofício, as
solicitações dos estagiários com as devidas justificativas e especificidades.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Do Cadastro, Triagem e Convocação
Art. 8º Para realização do cadastro dos interessados é necessário:
I - Após informações prévias ao estudante interessado, para aprovação do cadastro, é
necessário questionar o estudante sobre sua idade, instituição de ensino e período que está
cursando;
II - No cadastro dos estudantes do ensino médio, anota-se:
• Nome completo;
• Endereço;
• Telefone;
• Nome da Instituição de Ensino;
• Data da inscrição;
• Ano que esta cursando.
III - No caso dos estudantes do ensino superior, deve-se preencher pessoalmente o cadastro
de estágio;
IV - Os cadastros são organizados e arquivados por ordem de inscrição (data), por bairro e
nível de escolaridade.
46
Art. 9º Para triagem das solicitações e dos estagiários observa-se:
I - As diversas secretarias e órgãos encaminham por meio de ofício, as solicitações com as
devidas justificativas;
II - Após verificação da possibilidade de atendimento, passamos a seleção dos estagiários;
III - Na escolha do estudante observa-se:
• O endereço do estudante e da Secretaria que fez o pedido;
• A escolaridade;
• O período que está cursando, respeitando o prazo de no mínimo 06 (seis) meses de
contrato;
• As especificações exigidas pelo setor, por exemplo, tipo de graduação (não se deve
encaminhar um estudante de educação física para um setor jurídico), turno em que
estuda (o setor precisa do estagiário no turno vespertino).
47
III - Após a conferência dos documentos é preparado o Termo De Compromisso de Bolsa e
Complementação Educacional (modelo anexo II), que deverá ser impresso em 03 (três) vias:
uma via pertence à Instituição de Ensino, uma ao estudante e outra à Secretaria Municipal
de Administração;
IV - Assinam o Termo, impreterivelmente na ordem que seguem abaixo:
• O Secretário Municipal de Administração e dos Recursos Humanos;
• Exclusivamente o estagiário quando tiver idade superior a dezoito anos, caso
for menor, assina em conjunto com o seu responsável legal;
• O Representante pela Instituição de Ensino (o estudante leva o contrato e
devolve uma via assinada à SEMA).
V - Estando o Termo devidamente assinado, prepara-se o Ofício de Encaminhamento (Anexo
V) à Secretaria/Setor solicitante;
48
Art. 12 O prazo indicado na cláusula terceira do Termo de Compromisso de Bolsa e
Complementação Educacional poderá ser prorrogado, com a assinatura do Termo Aditivo
(Anexo III), não podendo exceder a 02 (dois) anos.
Art. 13 O Termo Aditivo (Anexo III) deverá ser impresso em 03 (três) vias para ser
encaminhado, devidamente assinado, ao estagiário, ao Departamento de Recursos Humanos
e a terceira via, à Instituição de Ensino do estudante, por meio de Ofício.
Seção III
Do Termo Rescisório
Art. 14 O contrato de estágio poderá ser rescindido, nos casos da cláusula nona do Termo de
Compromisso de Bolsa e Complementação Educacional (Anexo I).
Art. 15 O Termo Rescisório (Anexo IV) deverá ser impresso em 03 (três) vias para ser
encaminhado, devidamente assinado, ao estagiário, ao Departamento de Recursos Humanos
e a terceira via, à Instituição de Ensino do estudante, por meio de ofício comunicando a
Rescisão (Anexo VI).
Seção IV
Do Seguro De Vida
Art. 17 A SEMA manterá atualizado junto à seguradora a movimentação dos estagiários.
Art. 18 O controle será feito por meio de planilha, na qual se acrescentará o nome dos novos
estagiários a exclusão dos contatos finalizados.
Art. 19 A planilha será encaminhada à seguradora, por meio de e-mail fornecido pela
empresa.
CAPÍTULO VII
49
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 20 Esta instrução normativa visa facilitar o andamento das contrações de estagiários no
âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama e deverá ser atualizada sempre que fatores
organizacionais, legais ou técnicos exigirem, a fim de fomentar o processo de melhoria
contínua.
Art. 21 Qualquer omissão ou dúvida que venha a surgir no decorrer dos trabalhos poderão
ser resolvidas junto à Controladoria Geral do Município e o Sistema de Administração de
Recursos Humanos.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração
50
ANEXO I
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
TERMO DE CONVÊNIO
Ao primeiro dia do mês de fevereiro do ano de dois mil e treze, na cidade de Sooretama,
Estado do Espírito Santo, a XXXXXXXXXXXX, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ/MF sob o n° XXXXXXXXXXXX, sediada na XXXXXXXXXXXXX, mantenedora da
XXXXXXXXXXXXXX, doravante denominada XXXXXXXXXXXXXXX, neste ato representado pelo
Diretor, XXXXXXXXXX, e o MUNICÍPIO DE SOORETAMA, pessoa jurídica de direito público,
sediada na Rua Vitorio Bobbio nº. 281, Centro, Sooretama - ES, inscrito no CNPJ sob nº.
01.612.155/0001-41, doravante denominado PREFEITURA, neste ato representado pelo
Secretário Municipal de Administração, senhor Romero Cordeiro, brasileiro, casado,
Administrador, inscrito no CPF sob o nº. 459.007.606-34, domiciliado no endereço acima,
tem entre si, certo e ajustado o presente TERMO DE CONVÊNIO para a concessão de
Estágios Curriculares e Extra Curriculares, nos termos das cláusulas e condições que seguem:
CLÁUSULA PRIMEIRA
Este Convênio tem por objeto viabilizar para os alunos regularmente matriculados na
XXXXXXXXXXXXXXX a realização de Estágio Curricular e Extra Curricular, conforme definido
na Lei Federal nº 11.788/2008, de 25/09/2008, oportunizando a complementação do ensino
e aprendizagem e participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, nos
termos da Lei Municipal nº. 0597/2010, de 11/08/2010 e suas alterações posteriores.
CLÁUSULA SEGUNDA
A distribuição e concessão de Estágios e respectivas Bolsas-Auxílio, serão feitas de acordo
com programação definida pela PREFEITURA, tanto no que se refere a sua especificação,
quanto no que se refere ao seu quantitativo;
51
CLÁUSULA TERCEIRA
Para efeito deste TERMO DE CONVÊNIO, entende-se como Bolsa-Auxílio o valor em dinheiro
pago mensalmente pela PREFEITURA ao estagiário para cobrir despesas pessoais;
CLÁUSULA QUARTA
A PREFEITURA, para entender a finalidade do presente TERMO DE CONVÊNIO, se obriga a
conceder e proporcionar aos estagiários todas as condições e facilidades para um
aproveitamento ótimo de estágio, cumprindo e fazendo cumprir o Plano de Estágio
previamente elaborado, inclusive designando supervisores para o auxílio e
acompanhamento dos estudantes. A jornada de atividades em estágio, a ser cumprida pelo
estudante deverá compatibilizar-se com seu horário escolar e com horário da parte aonde
venha a ocorrer o estágio;
CLÁUSULA QUINTA
Fica assegurada a PREFEITURA à seleção dos alunos candidatos à vaga de estágio;
CLÁUSULA SEXTA
Para a operacionalização dos termos deste CONVÊNIO, a PREFEITURA se obriga a celebrar
com cada estagiário um Termo de Compromisso, elaborado conforme legislação, com a
interveniência da XXXXXXXXXXXXXXX, no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do início
do estágio;
CLÁUSULA SÉTIMA
À PREFEITURA cabe verificar e acompanhar a assiduidade do estagiário, inclusive o controle
do horário, através de registro de frequência, bem como, proceder a avaliação de
desempenho;
CLÁUSULA OITAVA
À PREFEITURA se compromete a colaborar no planejamento, orientação e avaliação dos
resultados dos estágios dos estudantes, de acordo com as diretrizes fornecidas pela
Coordenação de estágios da XXXXXXXXXXXXXXX;
CLÁUSULA NONA
Para o cabal cumprimento deste TERMO DE CONVÊNIO, a avaliação final do estágio será
feita pela PREFEITURA, através do supervisor e pela XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, através do
52
Coordenador, os quais farão o julgamento do relatório final elaborado pelo aluno com base
nas atividades executadas durante o período de estágio;
CLÁUSULA DÉCIMA
À PREFEITURA cabe providenciar o fornecimento de vale transporte para locomoção do
estagiário de casa ao local do estágio e vice-versa, quando necessário, de acordo com a
legislação pertinente;
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA
A XXXXXXXXXXXXXXXXXX se compromete a fornecer, quando solicitado pela PREFEITURA,
informações acerca da vida escolar do estagiário. O contrato de estágio terá duração de até
24 (vinte quatro) meses, e nunca inferior a 06 (seis) meses, desde que atenda aos requisitos
de necessidade e conveniência entre a instituição de ensino, a Prefeitura e o aluno;
O estágio objeto do presente Convênio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza
entre o estagiário e a PREFEITURA;
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA
O presente TERMO DE CONVÊNIO terá vigência de XXXXXXXXXXXXXXXXX meses, contados a
partir da data de sua assinatura, e poderá ser denunciada a qualquer momento pelas partes
mediante comunicação por escrito e antecedência de 30 (trinta) dias, independente de
qualquer justificativa;
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA
Fica eleito o foro da Comarca de Linhares, com renúncia a qualquer outro, por mais
privilegiado que seja para dirimir quaisquer dúvidas que se originar deste Convênio e que
não possam ser solucionados amigavelmente.
E, por assim estarem juntos e acordados, assinam o presente TERMO DE CONVÊNIO, em 02
(duas) vias de igual forma e teor.
XXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Diretor Secretário Municipal de Administração
53
ANEXO II
TERMO DE COMPROMISSO DE BOLSA
E COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL
CONTRATO
CLÁUSULA PRIMEIRA
O estágio de Complementação Educacional oferecido pela PREFEITURA tem por objetivo
proporcionar ao ESTAGIÁRIO o aprimoramento técnico-profissional na sua formação
educacional;
CLÁUSULA SEGUNDA
CLÁUSULA QUARTA
O ESTAGIÁRIO perceberá, por suas atividades na PREFEITURA, a importância correspondente
a 60% (sessenta por cento) do menor padrão salarial percebido pelos servidores municipais,
a ser pago pelo Poder Executivo Municipal, a título de bolsa de complementação
educacional, acompanhando o calendário de pagamento dos servidores públicos dessa
Municipalidade, deduzindo-se a importância correspondente ao período em que faltar às
atividades do estágio, e fará jus ao vale-transporte, quando necessário à locomoção,
conforme lei pertinente e seguro de vida;
CLÁUSULA QUINTA
O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir as normas estabelecidas pela Secretaria que for
encaminhado, que o mesmo declara expressamente conhecer;
CLÁUSULA SEXTA
O ESTAGIÁRIO, bem como seu responsável, responderá por perdas e danos oriundos da
inobservância de normas estabelecidas no Estatuto dos Servidores Municipal, Lei nº.
052/1997, ou, constantes no presente termo;
CLÁUSULA SÉTIMA
55
CLÁUSULA OITAVA
O ESTAGIÁRIO se obriga a elaborar, mensalmente, relatório das atividades desenvolvidas,
em 02 (duas) vias, remetendo para o Departamento de Recursos Humanos, que promoverá
análise e posterior arquivamento em pasta própria;
CLÁUSULA NONA
O presente contrato cessará seus efeitos:
a) No seu término;
b) Pela conclusão ou abandono do curso;
c) A pedido do estagiário;
d) Pela conveniência da Prefeitura;
e) Pelo não comparecimento ao estágio, sem motivo justificados, por três dias
consecutivos ou cinco dias intercalados no período de um mês; e,
f) No caso de Reprovação do estagiário.
CLÁUSULA DÉCIMA
Por conta da PREFEITURA, o ESTAGIÁRIO estará protegido contra acidentes pessoais,
ocorrido no local do estágio;
56
E, por estarem justos e acordados, assinam o presente contrato, em 03 (três) vias de igual
forma e teor.
Sooretama-ES, /////////////////////////////.
MUNICÍPIO DE SOORETAMA - ES
//////////////////////////////////////////////
Secretário de Administração
ESCOLA /////////////////////////////////
//////////////////////////////////////////////
Diretor
ESTAGIÁRIO
////////////////////////////////////////
TESTEMUNHAS:
___________________________
___________________________
57
ANEXO III
CONTRATO
CLÁUSULA PRIMEIRA
Fica prorrogado o prazo de contrato de estágio firmado entre as partes, estabelecido na
Cláusula Terceira, por 06 (seis) meses, compreendendo o período de xxxxxxxxxxxxx a
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. E, por estarem justos e acordados, assinam o presente
contrato, em 03 (três) vias de igual forma e teor.
58
Sooretama-ES, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
MUNICÍPIO DE SOORETAMA - ES
/////////////////////////////////
Secretário de Administração
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
////////////////////////////////
Diretor
ESTAGIÁRIO
//////////////////////////////
59
ANEXO IV
TERMO RESCISÓRIO
Município de Sooretama-ES
/////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração
60
ANEXO V
Ofício n°.////////2015/GAB/SEMA
Sooretama, ///////////////////////////////.
Senhora Secretária
Atenciosamente,
//////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração
61
ANEXO VI
Ofício n°.////////2015/GAB/SEMA
Sooretama, ///////////////////////////////.
Prezado Senhor,
Atenciosamente,
//////////////////////////////////////////
Secretário Municipal de Administração
Ilmº. Senhor
///////////////////////////////////////////
MD. Diretor da EEEM “///////////////////////////////”
Av. ////////////////////////, nº
Bairro ///////////////
SOORETAMA/ES
CEP: 29.927-000
62
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
63
2.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SBE 001/2015
Versão: 01
Aprovação em: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 38/2015
Unidade responsável: SEMTAC - Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e
Cidadania.
CAPÍTULO l
DA FINALIDADE
Art. 1º Normatizar e disciplinar os procedimentos necessários para execução e manutenção
das ações da política de Assistência Social no âmbito municipal, visando à garantia dos
direitos mínimos sociais, tendo como objetivo padronizar o Atendimento e Cadastramento
de usuários por meio da SEMTAC.
CAPÍTULO ll
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Os procedimentos abrangem de forma geral a todos os setores e todas as unidades
executoras dos serviços da Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Cidadania.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para os fins dessa Instrução Normativa considera-se:
l –SUAS - Sistema Único de Assistência Social: Lei que regulamentaa gestão da Política
Municipal de Assistência Social sob o comando da SEMTAC, articulando os serviços,
programas, projetos e benefícios da Rede de Proteção Social de Sooretama-ES, formada
pelas entidades governamentais e da sociedade civil organizada em entidades de assistência
social, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais. Seu foco de
64
atuação é a população com maiores índices de vulnerabilidade e as situações de violação de
direitos promovendo bem-estar e proteção social às famílias, grupo ou indivíduo.
II – Usuário: Constitui o público usuário da política da Assistência Social, cidadãos e grupos
que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como:
• Perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade
próprias do Ciclo de vida;
• Identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual;
• Desvantagem pessoal resultante de necessidades especiais;
• Exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas;
• Uso de substâncias psicoativas;
• Diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos;
• Inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal;
• Pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza, privação (ausência de renda,
acesso- precário ou nulo- aos serviços públicos);
• Trajetória de vida nas ruas ou situação de rua;
• Situação de conflito com a lei, em cumprimento de medidas socioeducativas em
meio aberto;
• Vítimas de catástrofes ou calamidades públicas com perda toal ou parcial de bens.
III - CRAS: Centro de Referência da Assistência Social. Unidade pública que atua como a
principal porta de entrada do SUAS, dada sua capilaridade nos territórios e é responsável
pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade
e risco social
IV - PAIF -Serviço de Proteção e Atenção Integral a Família: Consiste no trabalho social com
famílias, de caráter continuado, com finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias,
prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir
na melhoria de sua qualidade de vida)
V - SCFV- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:Prevê o desenvolvimento de
pertença e identidade dos indivíduosfortalecendo vínculos familiares e comunitários, por
meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo.
VI - CREAS: O Centro de Referência Especializado de Assistência Social configura-se como
uma unidade públicaestatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e
65
indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica,
sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto).
VII - PAEFI -Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – EFI
configura-se como serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou
mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende
atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o
fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da
função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e as
submetem a situações de risco pessoal e social.
VIII - MEDIDAS SOCIEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO: Quando o ato infracional é praticado
por adolescente a Justiça aplica medida socioeducativa, que pode ser: advertência,
reparação de danos, PSC- prestação de serviços à comunidade e LA- liberdade assistida com
caráter essencialmente pedagógico.
IX - ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: Oferta atendimento às famílias e indivíduos que se
encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de
acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.
X - CADASTRO ÚNICO: Permite conhecer a realidade socioeconômica das famílias, trazendo
informações de todo o núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso
a serviços públicos essenciais e, também, dados de cada um dos componentes da família
para serem inseridas nos programas sociais.
XI - BOLSA FAMÍLIA: É um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias
em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. O Bolsa Família integra o
Plano Brasil Sem Miséria, que tem como foco de atuação os milhões de brasileiros com
renda familiar per capita inferior a R$ 77 mensais e está baseado na garantia de renda,
inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos.
XII - BENEFÍCIO EVENTUAL: São benefícios da Política Nacional de Assistência Social (PNAS),
de caráter suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de
morte, nascimento, calamidade pública e situações de vulnerabilidade temporária.
CAPÍTULO lV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
66
Art.4º A presente Instrução Normativa fundamenta-se nas legislações abaixo relacionadas:
• Constituição Federal do Brasil - 1988;
• Lei nº 8.742/1993, Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
• Politica Nacional de Assistência Social - PNAS/2004
• Norma Operacional Básica do SUAS - NOB/SUAS/2005
• Resolução 109 de 11/11/2009-MDS
• Lei Municipal Nº-094/1998 de Assistência, Criação do Fundo Municipal de
Assistência Social.
• Lei do SUAS Municipal de Sooretama-ES;
• Lei Nº 10.836, de 9 de Janeiro de 2004 (Bolsa Família);
• Lei Nº 8.069/1990 (Estatuto da criança e do adolescente);
• Lei nº 8.842/1994- (Estatuto do Idoso);
• Lei nº 8.662/1993- (Código de ética do (a) Assistente Social;
• Código de Ética Profissional do Psicólogo Res. CFP Nº 010/05.
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Cidadania,
como unidade responsável pela criação da Instrução Normativa:
I - Promover a divulgação e a implementação, tal como todos os procedimentosnecessários
para que se cumpra essa Instrução Normativa, mantendo-a atualizada, orientar as unidades
executoras e supervisionar sua execução/aplicação;
II- Manter todas as informações integradas e fidedignas;
III - Realizar Avaliações periódicas das ações da Política de assistência.
IV- A prestações de contas das movimentações financeiras dasecretaria deverão ser
apresentadas e aprovadas pelos Conselhos Municipal de Assistência Social (COMAS);
67
II - Informar e alertar a Unidade Responsável pela Instrução Normativa sobre possíveis
sugestões de melhoria que se fizerem necessárias para as rotinas de trabalho, visando o
aprimoramento dos serviços e o aumento da eficiência nos trabalhos;
III - Manter a Instrução Normativa acessível aos funcionários para que se cumpra;
IV - Cumprir as determinações da Instrução Normativa, em especial nos
procedimentosquanto a padronização dos atendimentos e geração de prontuários,
documentos, anexos, dados e informações dos usuários.
68
usuário e do seu núcleo familiar, para arquivamento do mesmo, para fins de pesquisas e
eventuais prestações de contas posteriores.
Art.10 As condições e formas de acesso a estes serviços se darão por meio de:
I - Por demanda espontânea;
II - Em Busca ativa;
III - Por encaminhamento da rede socioassistencial;
IV - Por encaminhamento das demais políticas públicas e Sistema de Garantia de Direitos.
Art.11 O cadastro dos atendimentos realizados pelo CRAS se dará com a observância dos
seguintes procedimentos:
I - Realização de Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADSUAS), de
acordo com o Decreto Nº 6.135, de 26 de junho de 2007 e preenchimento de Cadastro
Socioeconômico no momento da entrevista de acolhida;
II - Elaboração do Plano Individual/Familiar de Atendimento, realizado em Atendimento
psicossocial;
III - Os instrumentais técnicos elaborados serão arquivados no prontuário nominal ao
responsável familiar em acompanhamento, tendo acesso às informações contidas neste, a
Equipe Técnica referenciada ao Serviço;
IV - Cada Serviço deverá ter registro de entrada e saída dos atendimentos em
acompanhamento;
V - O prontuário será especificado por Serviço referenciado, e arquivado em local adequado,
destinado ao uso da equipe técnica, respeitando o sigilo das informações prestadas em
observância com o Código de Ética de cada profissão (Código de Ética do Assistente Social -
Lei 8.662/93 e Código de Ética Profissional do Psicólogo Res. CFP Nº 010/05);
VI - Finalizado o acompanhamento realizado ao usuário, o prontuário deverá ser, de igual
forma, alocado em local destinado ao arquivamento dos acompanhamentos desligados.
69
Seção II
Do cadastramento dos usuários do CREAS (Proteção Social Especial)
Art. 12 São atividades desenvolvidas pelo CREAS no atendimento do interesse social:
I - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI;
II - Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas
de Liberdade Assistida – LA e de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC;
III - Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias (Ainda
não implantado no município);
IV - Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Ainda não implantado no
município);
V - Serviço Especializado em Abordagem Social.
Art.14 As condições e formas de acesso a estes serviços se darão por meio de:
I - Identificação e encaminhamento dos serviços de proteção e vigilância social;
II - Encaminhamento de outros serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas
setoriais, órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e do Sistema de Segurança Pública;
III - Demanda espontânea.
70
IV - Cada Serviço deverá ter registro de entrada e saída dos casos em acompanhamento;
V - O prontuário será especificado por Serviço referenciado, e arquivado em local adequado
destinado ao uso da equipe técnica, respeitando o sigilo das informações prestadas em
observância com o Código de Ética de cada profissão (Código de Ética do Assistente Social -
Lei 8.662/93 e Código de Ética Profissional do Psicólogo Res. CFP Nº 010/05).
VI - Finalizado o acompanhamento realizado ao usuário, o prontuário deverá ser, de igual
forma, alocados em espaço destinado ao arquivamento dos casos desligados.
Seção III
Da inserção do Usuário no Serviço de Acolhimento Institucional
para Crianças e Adolescentes
Art.16 O Serviço de Acolhimento Institucional (Abrigo Municipal) tem caráter provisório e
excepcional para acolher crianças e adolescentes de ambos os sexos, inclusive crianças e
adolescentes com deficiência, sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e
social, cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de
cumprir sua função de cuidado e proteção.
Art.18 As visitas familiares serão realizadas aos domingos, no horário das 13:00 horas às
15:00 horas.
Art.19 As condições e formas de acesso a este serviço será por meio de:
I - Determinação do Poder Judiciário;
II - Requisição do Conselho Tutelar.
71
II - Elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA), realizado em Atendimento
psicossocial;
III - Os instrumentais técnicos elaborados serão arquivados no prontuário nominal ao
acolhido em acompanhamento, tendo acesso às informações contidas neste, a Equipe
Técnica referenciada ao Serviço;
IV - O serviço de Acolhimento deverá ter registro de entrada e saída dos acolhidos em
acompanhamento;
V - O prontuário será arquivado em local adequado destinado ao uso da equipe técnica,
respeitando o sigilo das informações prestadas em observância com o Código de Ética de
cada profissão;
VI - Finalizado o acompanhamento, o prontuário deverá ser alocado em local destinado ao
arquivamento dos acompanhamentos desligados.
CAPITULO VII
DOS PROCEDIMENTOS PARA O ATENDIMENTO/EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS
Seção I
Dos atendimentos realizados no CRAS
Art.2I Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
(PAIF), serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe Técnica de Referência de
acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida;
II - Busca ativa;
III - Atendimento psicossocial individual/familiar;
IV - Acompanhamento familiar;
V - Promoção e acesso à documentação pessoal;
VI - Construção de Plano Individual e/ou Familiar de atendimento;
VII - Visita domiciliar;
VIII - Elaboração de relatórios técnicos;
IX - Concessão de Benefícios Eventuais;
X - Encaminhamentos, com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassistenciais e
programas de transferência de renda;
72
XI - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para a rede de serviços socioassistenciais;
XII - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para serviços das demais políticas públicas;
XIII - Encaminhamento para órgãos de defesa e responsabilização;
XIV - Acompanhamento às famílias ou indivíduos encaminhados para a rede;
XV - Reuniões com grupos de famílias ou de indivíduos;
XVI - Palestras/oficinas;
XVII - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial;
XVIII - Notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social.
Art. 23 Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para
Pessoas com Deficiência e Idosas, serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe
Técnica de Referência de acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida;
II - Atendimento psicossocial individual/familiar;
III - Acompanhamento familiar;
IV - Promoção e acesso à documentação pessoal;
73
V - Construção de Plano Individual e/ou Familiar de Atendimento;
VI - Visita domiciliar;
VII - Elaboração de relatórios técnicos;
VIII - Encaminhamento para Benefícios Eventuais;
IX - Encaminhamentos, com o objetivo de aumentar o acesso a benefícios socioassistenciais
e programas de transferência de renda;
X - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para a rede de serviços socioassistenciais;
XI - Encaminhamento de famílias ou indivíduos para serviços das demais políticas públicas;
XII - Encaminhamento para órgãos de defesa e responsabilização;
XIII - Acompanhamento às famílias ou indivíduos encaminhados para a rede;
XIV - Reuniões com grupos de famílias ou de indivíduos;
XV - Palestras/oficinas;
XVI - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial;
XVII - Proteção social proativa;
XVIII - Encaminhamento para cadastramento socioeconômico;
XIX - Orientação sociofamiliar;
XX - Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social;
XXI - Fortalecimento da função protetiva da família;
XXII - Mobilização para cidadania.
Seção II
Atendimentos realizados no CREAS:
Art.24 Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a
Famílias e Indivíduos (PAEFI), serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe
Técnica de Referência de acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida para avaliação inicial dos casos;
II - Busca ativa;
III - Atendimento psicossocial individual/familiar;
IV - Construção de Plano Individual e/ou Familiar de Atendimento;
V - Orientação Sociofamiliar;
VI - Apoio à família na sua função protetiva;
74
VII - Orientação jurídico-social;
VIII - Visitas domiciliares;
IX - Elaboração de relatórios técnicos;
X - Encaminhamento para Benefícios Eventuais;
XI - Encaminhamento para a rede de serviços socioassistenciais;
XII - Articulação com serviços das demais políticas públicas;
XIII - Articulação com órgãos de defesa e responsabilização;
XIV - Acompanhamento às famílias ou aos indivíduos encaminhados para a rede;
XV - Acompanhamento de famílias com criança/adolescente ou idoso afastados do convívio
familiar;
XVI - Reuniões com grupos de famílias ou de indivíduos;
XVII - Palestras/oficinas;
XVIII - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial.
75
IX - Atendimento do adolescente em grupos;
X - Atendimento com grupos de famílias do adolescente em cumprimento de medida
socioeducativa;
XI - Busca ativa;
XII - Encaminhamento para Benefícios Eventuais;
XIII - Encaminhamento para obtenção de documentação pessoal;
XIV - Articulação com outros serviços e programas da rede socioassistencial;
XV - Articulação com serviços da rede de saúde para atendimento de usuários/dependentes
de substâncias psicoativas;
XVI - Encaminhamento do adolescente e sua família para outros serviços da rede de saúde;
XVII - Encaminhamento do adolescente e sua família para serviços de outras políticas
setoriais;
XVIII - Encaminhamento do adolescente para cursos profissionalizantes.
76
XIII - Articulação interinstitucional com o Sistema de Garantia de Direitos;
XIV - Articulação com a Saúde Mental;
XV - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial.
Art.27 Após a entrada do usuário no Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com
Deficiência, Idosas e suas Famílias, serão realizados os seguintes procedimentos pela Equipe
Técnica de Referência de acordo com a necessidade e demanda de cada caso:
I - Entrevista de acolhida para avaliação inicial do caso;
II - Busca ativa;
III - Atendimento psicossocial individual/familiar;
IV - Orientação jurídico-social;
V - Elaboração de relatórios técnicos;
VI - Acesso a obtenção de documentação pessoal;
VII - Concessão de Benefícios Eventuais;
VIII - Encaminhamento para serviços das demais políticas públicas;
IX - Encaminhamento para órgãos de defesa e responsabilização;
X - Encaminhamento à Saúde Mental;
XI - Estudo de caso em articulação com outros profissionais da rede de atendimento
socioassistencial e intersetorial.
XII - Apoio à família na sua função protetiva;
XIII - Articulação com os serviços de políticas públicas setoriais;
XIV - Orientação sócio familiar;
XV - Articulação da rede de serviços socioassistenciais;
XVI - Articulação interinstitucional com o Sistema de Garantia de Direitos;
XVII - Atividades de convívio e de organização da vida cotidiana.
Seção III
Dos Atendimentos realizados pelo Serviço de Acolhimento
Art.28 Após a entrada do usuário no serviço de Acolhimento/Abrigo Municipal, serão
realizados os seguintes procedimentos pela Equipe Técnica de Referência de acordo com a
necessidade e demanda de cada caso:
77
I - Acolhida/Recepção;
II - Escuta;
III - Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social;
IV - Estudo Social;
V - Identificação da família extensa ou ampliada;
VI - Apoio à família na sua função protetiva;
VII - Cuidados pessoais;
VIII - Orientação e encaminhamentos sobre/para a rede de serviços locais;
IX - Construção de plano individual e/ou familiar de atendimento;
X - Orientação sócio familiar;
XI - Protocolos;
XII - Acompanhamento e monitoramento dos encaminhamentos realizados;
XIII - Elaboração de relatórios e/ou prontuários;
XIV - Trabalho interdisciplinar;
XV - Informação, comunicação e defesa de direitos;
XVI - Orientação para acesso a documentação pessoal;
XVII - Atividades de convívio e de organização da vida cotidiana;
XVIII - Inserção em projetos/programas de capacitação e preparação para o trabalho;
XIX - Estímulo ao convívio familiar, grupal e social;
XX - Mobilização para o exercício da cidadania;
XXI - Articulação da rede de serviços socioassistenciais;
XXII - Articulação com os serviços de outras políticas públicas setoriais e de defesa de
direitos;
XXIII - Articulação interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de Garantia de
Direitos.
Seção IV
Da Concessão de Benefícios Eventuais
Art.29 À SEMTAC compreenderá os trâmites legais para a aquisição dos Benefícios Eventuais
contemplados pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de caráter suplementar e
provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de morte, nascimento,
78
calamidade pública e situações de vulnerabilidade temporária, conforme necessidade
pessoal, reunindo os seguintes auxílios:
I – Auxílio Funeral;
II – Auxílio Natalidade;
III – Subsídio Alimentar;
IV – Aluguel Social.
Art. 32 A liberação de Benefício Eventual deve ser assinado pelo usuário ou seu
representante legal e arquivado empastas próprias.
Seção V
Quanto ao respeito, privacidade e sigilo das informações prestadas
Art.33 Os dados referentes aos atendimentos dos usuários são sigilosos, e servirão somente
para uso dos técnicos e do próprio usuário, não podendo ser cedidos a terceiros, exceto por
determinação judicial.
79
Parágrafo Único: A utilização dos dados que se refere este artigo deve ser pautada pelo
respeito a dignidade do cidadão e sua privacidade.
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇOES FINAIS
Art.35 Toda e qualquer dúvida ou omissão gerada por esta Instrução Normativa deverá ser
solucionada junto a Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Cidadania ou ao
encarregado pela vigilância socioassistencial no setor de monitoramento e avaliação, além
da Controladoria Geral do Município.
80
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
81
3.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 001/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 61/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para aquisição de bens e serviços mediante licitação,
inclusive dispensa e inexigibilidade, com vista à eficácia, eficiência e transparência da
aplicação dos recursos públicos, além de atender aos princípios e preceitos normativos da
Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei Federal nº 10.520/2002
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas a unidades administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações diretas e indiretas do Município de Sooretama – ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema de Compra, Licitações e Contratos – SCL: Conjunto de atividades desenvolvidas
por todas as unidades da organização para a obtenção de bens ou contratação de obras ou
serviços. Tem como órgão central a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de
Contratos e como órgãos setoriais todas as unidades da estrutura organizacional quando no
exercício das atividades abrangidas pelo SCL.
II – Licitação: Procedimento administrativo formal, pelo qual a Administração Pública
convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, edital ou convite, empresas
82
interessadas para participar da disputa, com a finalidade de selecionar as propostas mais
vantajosas para a Administração Publica para aquisição de bens e serviços.
III - Modalidades de Licitação: São definidas em função do valor estimado ou quando ao fim
colimado, conforme definido na Lei 8.666/93 (arts. 22 e 23) e na Lei 10.520/02 (art. 1º) e
alterações.
IV – Certame: Nome que se dá à disputa ente os interessados em participar dos processos
de licitação.
V - Concorrência Publica: Modalidade que ocorre quando se trata de concessão de direito
real de uso, de obras ou serviços publico de engenharia ou não, na compra e venda de
imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A lei 8.666/93 em seu artigo 23 define os
limites de valores para esta modalidade: acima de R$ 1.500,000,00 (hum milhão e
quinhentos mil reais) para obras se serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00
(seiscentos e cinquenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.
VI – Concurso: Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de
trabalho técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração
aos vencedores, conforme critérios constantes do edital publicado na imprensa oficiam com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco dias).
VII – Convite: É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu
objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela
unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da
apresentação das propostas.
VIII - Tomada de Preços: É a modalidade de licitação entre interessados devidamente
cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento, até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária
qualificação.
IX – Leilão: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o
83
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº. 8.883, de
8.6.94).
X – Pregão: É a modalidade de licitação, tipo menor preço, exclusivamente para aquisição de
bens e prestação de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação,
em que a disputa é feita por meio de propostas e lances sucessivos em sessão pública,
excluídas desta modalidade as contratações de obras e serviços de engenharia, bem como as
locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral de
Licitação. (Redação dada pela Lei nº. 10.520/2002 e Dec. Est. 47.297/2002).
XI - Dispensa de Licitação: Situações enumeradas em lei que permitem a administração
contratar diretamente, sem a obrigação de proceder à licitação.
XII - Inexigibilidade de Licitação: Situações em que a contratação precedida de licitação é
inviável, porque inviável se mostra a competição.
XIII - Licitação Deserta: A Licitação Deserta é aquela que nenhum proponente interessado
comparece ou por ausência de interessados na licitação. Neste caso, torna-se dispensável a
licitação quando a Administração pode contratar diretamente, desde que demonstre
motivadamente existir prejuízo na realização de uma nova licitação e desde que sejam
mantidas todas as condições preestabelecidas em edital.
XIV - Licitação fracassada: Ocorre quando nenhum proponente é selecionado em
decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas. Nos processos de licitações
que apresentarem estas situações, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93:
“Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas,
a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de
nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo,
facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
XV - Execução direta: É aquela realizada pelos órgãos da Administração por seus próprios
meios.
XVI - Execução indireta: Aquela que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob
qualquer dos seguintes regimes:
a) Empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço
por preço certo e total;
84
b) Empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do
serviço por preço certo de unidades determinadas;
c) Tarefa - quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com
ou sem fornecimento de materiais;
d) Empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade,
compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada
em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de
segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para
que foi contratada”
XVII – Adjudicação: Adjudicação é o ato pelo qual a Administração atribuiu ao licitante
vencedor o objeto da licitação. Também pode ser usado para descrever a última fase do
processo de licitação que nada mais é do que o ato que dá a expectativa de direito ao
vencedor da licitação, ficando a Administração obrigada a contratar exclusivamente com
aquele adjudicado. Entretanto, mesmo a empresa sendo adjudicada vencedora, não existe
obrigatoriedade de contratação ou compra por parte da administração.
XVIII - Homologação do certame: Homologação é o ato pelo qual é ratificado todo o
procedimento licitatório e conferido aos atos licitatórios aprovação para que produzam os
efeitos jurídicos necessários. Normalmente utilizam-se as Homologações dos processos
licitatórios para divulgar as empresas declaradas habilitadas ou inabilitadas, no caso da fase
de documentação e na fase de julgamento das propostas, as empresas declaradas
vencedoras. Em ambos os casos, a partir das homologações, abre-se a contagem de prazo
para interpor recursos administrativos.
XIX – Edital: O edital de licitação é um instrumento no qual a Administração consigna as
condições e exigências licitatórias para a contratação de fornecimento de produtos ou
contratação de serviços. O edital deve definir claramente o objeto a ser licitado, a
experiência e abrangência necessárias ao fornecedor do produto ou serviço a ser adquirido.
Também fazem parte dos editais os anexos como Termos de Referência, Projeto Básico ou
Projeto Executivo, Minuta de Contrato, Modelo de Declarações e Documentos
Complementares, Local de Entrega do Produto, local de Execução dos serviços, etc. Qualquer
modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original,
85
reabrindo-se prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a
alteração não afetar a formulação das propostas.
XX - Termo de Referência: Documento obrigatório que precede a licitação e que deverá
conter dados capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante dos
seguintes elementos: orçamento detalhado, definição dos métodos, estratégia de
suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com o preço de mercado, cronograma
físico financeiro, se for ocaso, critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e do
contratante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de execução
e sacões, de forma clara, concisa e objetiva.
XXI - Prazo recursal: Prazo concedido aos licitantes para apresentar reclamação sobre as
decisões tomadas no processo de licitação.
XXII - Comissão, Comissão Permanente ou Especial: A Comissão Permanente de Licitação
(CPL) tem a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos
relativos ao cadastramento de licitantes e às licitações nas diversas modalidades. A missão
da CPL é selecionar a proposta mais vantajosa para Administração, visando à economicidade
na aquisição de bens e contratação de serviços.
XXIII – Pregoeiro: É um profissional do quadro de servidores públicos, designado pela
autoridade competente. Para a condução de licitações (pregões presenciais e eletrônicos,
leilão, registro de preços e etc). Deve ser nomeado pelo prefeito municipal dentre os
servidores do quadro. Tem responsabilidades previstas no artigo 3º da Lei 10520/02.
XXIV – Proposta: Oferta de preços e condições apresentadas por pessoas físicas ou jurídicas
que pretendam contratar com a administração, devendo conter no mínimo, os seguintes
elementos: descrição do objeto – indicação da marca – quantidade a ser fornecida – preço
unitário – preço total – preço global – prazo de validade da proposta e prazo de entrega.
XXV - Pesquisa de Preço: É a verificação do preço praticado no mercado, podendo-se utilizar
meios diversos, tais como: pesquisa pela internet ou in loco, obtenção de orçamentos junto
às empresas, verificação de preços registrados em atas de registro de preços e verificação de
preços obtidos em licitações anteriores ou de outros órgãos, etc. A pesquisa de preços tem
os seguintes objetivos:
a) Definir modalidade;
86
b) Subsidiar a Comissão Permanente de Licitação ou o Pregoeiro no julgamento de
propostas;
c) Possibilitar estimar a despesa para efeito de comprometimento orçamentário;
d) permitir escolher a melhor proposta nos casos de contratação por dispensa de
licitação em função do valor;
e) Verificar se o preço cobrado está condizente com o praticado no mercado, nos
demais casos de dispensa e inexigibilidade.
XXVI - Unidade Licitante: Unidade que, que após identificar suas necessidades, no interesse
publico, solicita a aquisição de bens e contratração de serviços, obras ou serviços de
engenharia para atender ao município.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade das
Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006 e demais legislações pertinentes a matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à unidade responsável pela instrução normativa:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Compra, Licitações e Contratos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
87
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
V - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Unidade Solicitante
Art. 8º O pedido para aquisição dos bens e serviços terá origem na Secretaria/Unidade
Solicitante que devera confeccionar a requisição, por meio de oficio interno, juntamente
com o Termo de Referencia e contemplar os requisitos de:
a) Unidade requisitante
88
b) Responsável pelo Termo de Referencia
c) Justificativa
d) Condições de garantia/assistência técnica do objeto
e) Valor estimado de contratação
f) Dotação orçamentária
g) Condições de habilitação
h) Condições de recebimento do objeto
i) Prazo de execução/entrega
j) Local de entrega/execução (endereço completo)
k) Gerencia responsável (ou setor equivalente)
l) Necessidade ou não de amostras
m) Necessidade ou não de laudo técnico
n) Obrigações da contratada
o) Obrigações da contratante
p) Sanções administrativas
q) Garantia contratual
r) Outras informações, data, local, assinatura
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Art. 12 Caso entenda parcialmente conveniente e oportuna a solicitação, tomará o
procedimento de:
I - Atender parcialmente o pedido do setor interessado;
II - Informar o setor interessado a parte da requisição a ser atendida;
III - Dar prosseguimento no processo
Art. 15 Superada a analise de que trata o item anterior e sendo conveniente e oportuna a
solicitação de aquisição, o processo é encaminhado a Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos que tomará o seguinte procedimento:
I - Realizar pesquisa mercadológica para comprovar preço de referencia que são praticados
pelos fornecedores, caso inexista banco de preços de referencia;
II - Encaminhar ao técnico de informática do quadro de servidores para analise das
especificações e aprovação da aquisição, no caso de produtos de informática e de
tecnologia;
III - Enviar à autoridade competente, ordenador de despesas, para assinatura e aprovação.
§ 1º O orçamento da pesquisa mercadologia, inciso I, terá validade de 60 (sessenta) dias.
§ 2º No caso do inciso II, o técnico de informática terá o prazo de 05 (cinco) dias para analise
das especificações e constatando irregularidades a serem corrigidas, indica e devolve a
unidade solicitante para correção. Não constando irregularidades, atesta as especificações
do TR e encaminha a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.
Seção II
Dos Procedimentos Iniciais Da Secretaria Municipal De Suprimentos E
Gestão De Contratos
90
Art. 16 Após autorização do prefeito e do ordenador de despesa, quando for o caso, o
processo será encaminhado a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos,
que analisa a solicitação de aquisição de bens e serviços, e verifica o Termo de Referencia
e/ou projeto básico, contemplam todas as informações para elaboração do Edital com prazo
maximo de 05 (cinco) dias.
§ 1º Caso o termo de referencia e/ou projeto básico não estejam preenchidos corretamente,
a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos devolve à Secretaria/Unidade
Solicitante para as devidas correções que deverão ser realizadas no prazo de 03 (três) dias.
§ 2º Estando o Termo de Referencia e/ou projeto básico em plena conformidade, a
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos analisara o valor da aquisição,
definirá a modalidade e seguirá os procedimentos de cada caso.
Seção III
Da Dispensa Ou Inexigibilidade De Licitação
Art. 17 Será caso de dispensa por valor quando o critério legal se fundamentar unicamente
no quesito valor, indicado no Termo de Referência e/ou projeto básico, for inferior a R$
8.000,00 (oito mil reais) para aquisição de materiais e serviços ou R$ 15.000,00 (quinze mil
reais) para serviços de obras - engenharia. Nesta hipótese, a Secretaria Municipal de
Suprimentos e Gestão de Contratos tomará o procedimento de:
I - Realizar cotação orçamentária do objeto a ser adquirido no prazo de 15 (quinze) dias;
II - Conferir os dados dos orçamentos encaminhados, observando os seguintes critérios:
• Descrições do produto/serviço;
• Assinatura do responsável;
• Prazo de validade;
• Condições de pagamento;
• Carimbo da empresa com CNPJ;
• Dados da empresa, tais como: endereço, telefone, e-mail, razão social, nome de
fantasia, se houver.
III - Estando os dados dos orçamentos incorretos, deve-se solicitar a empresa licitante as
devidas correções, quando sanáveis, ou descarta o orçamento e realiza outro;
91
IV - Correto os dados do orçamento e estando a empresa habilitada a negociar com a
Administração Pública, convalida-se o orçamento;
V - De posse dos 03 (três) orçamentos válidos, a Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no prazo de 02 (dois) dias, deverá montar o mapa descritivo com todas
as informações da empresa, preço da proposta, data de entrega e forma de pagamento para
obter o resultado da melhor proposta à administração.
92
Art. 22 A Procuradoria analisará o pedido, Termo de Referência e demais documentos,
constatadas irregularidades, estão serão indicadas e o processo devolvido à Unidade
Solicitante. Caso o pedido recaia sobre alguma particularidade que exige documentos,
planilhas, relatórios, projetos básicos, executivos ou outros documentos indispensáveis, a
Procuradoria solicitará a complementação.
Art. 24 A CPL após parecer jurídico da Procuradoria, no prazo de 02 (dois) dias, realiza a
dispensa ou inexigibilidade, confere os documentos da empresa licitante e a proposta de
preços cobrados pelos bens/serviços. Caso estejam os documentos em desacordo, devolve à
unidade solicitante para realizar as devidas correções exigidas.
Art. 25 Estando os documentos da licitante e a proposta de preço em conformidade, a CPL
no prazo de 03 (três] dias, confeccionará o Ato de Dispensa de Licitação, bem como
elaborará o extrato de dispensa ou inexigibilidade de licitação, e, após encaminhará ao
Prefeito para ratificação.
Art. 26 A CPL, após concluir a etapa do artigo anterior dará publicidade, no prazo de 05
(cinco) dias, conforme disposição do art. 26 da Lei 8.666/93.
93
Art. 29 Não havendo contrato, a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
emitirá a autorização de fornecimento, encaminhará o processo à Contabilidade para
empenho.
CAPÍTULO VII
DA CARTA CONVITE
Art. 30 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Convite, a Comissão de Licitação deve, no prazo máximo de 05 (cinco) dias,
confeccionar o edital do convite.
Art. 32 No prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, antes da abertura do certame, deve-
se verificar os autos do procedimento e observar a autuação dos 03 (três) recibos de retirada
do edital convite.
Art. 33 O recibo de retirada do edital convite deve conter no mínimo, data de recebimento,
carimbo do CNPJ e assinatura de pelo menos um representante legal da empresa para
comprovação de recebimento.
Art. 34 Na data, local e horários definidos no edital convite, será aberta a sessão do certame
licitatório pela Comissão de Licitação, iniciando-se a primeira fase das empresas licitantes.
Seção I
Primeira Fase
94
Art. 35 Na primeira fase deve a Comissão de Licitação abrir os envelopes de habilitação,
apresentados pelas empresas licitantes e realizar a conferência dos documentos, tendo
como referência o edital convite e a legislação.
Art. 36 Habilitando-se no mínimo três empresas, a Comissão de Licitação fará uma sessão
única se estiverem presentes todos os representantes devidamente habilitados, e estes
desistirem dos prazos recursais, quando então serão abertos os envelopes contendo as
propostas financeiras, ordenando-as por preço, do menor para o maior, e será declarada
vencedora do certame a proposta mais vantajosa à Administração Pública.
Art. 37 Será desclassificada ou desabilitada a empresa que estiver era desconformidade com
o edital ou requisitos legais.
Seção II
Segunda Fase
Art. 41 Na segunda fase, caso não haja o comparecimento dos representantes, a Comissão
de Licitação abrirá os envelopes contendo a proposta financeira, ordenando-se as propostas
de preço do menor para o maior, e declarará vencedora do certame a proposta mais
vantajosa à administração pública.
95
Art. 42 A Comissão de Licitação depois de declarar a empresa proponente vencedora,
publicará o resultado do julgamento das propostas no Átrio da Prefeitura Municipal. Em
seguida os autos serão encaminhados à Procuradoria Jurídica.
Art. 44 Caso o parecer da Procuradoria Jurídica seja desfavorável e o vício insanável, após
decisão do Chefe do Executivo, a Comissão de Licitação deverá anular o certame licitatório
no prazo máximo de 02 (dois) dias, dando ciência aos licitantes que participaram do certame
e demais interessados, com a publicação do ato de anulação na impressa oficial.
Art. 46 Será desclassificada a empresa que estiver em inconformidade com edital convite ou
quaisquer outros requisitos.
Art. 48 Não havendo empresa proponente habilitada, no prazo máximo de 02 (dois) dias, a
Comissão de Licitação irá considerar fracassada a licitação e informará tal situação à Unidade
solicitante.
96
Art. 49 Não comparecendo no mínimo 03 [três] empresas habilitadas no local, dia e hora
disciplinados no edital convite, a licitação será remarcada pela Comissão de Licitação.
Art. 50 Não comparecendo nenhuma empresa proponente no local, dia e hora disciplinados
no convite, a licitação será declarada deserta pela comissão de Licitação.
Art. 51 Sendo declarada deserta a licitação por três vezes, poderá o Presidente da Comissão
de Licitação autorizar a aquisição mediante o procedimento licitatório de compra direta.
CAPÍTULO VIII
DA TOMADA DE PREÇOS
Art. 53 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Tomada de Preços, a Comissão de Licitação, no prazo máximo de 05 (cinco)
dias, deverá confeccionar Edital e Minuta de Contrato, encaminhando-o à Procuradoria
Jurídica para análise e emissão parecer no prazo de 05 (cinco) dias.
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III - Não comparecendo nenhum participante no local, dia e hora disciplinados no edital, a
licitação será declarada deserta e no prazo máximo de 01 (um) dia a Comissão de Licitação
determinará a realização de nova Sessão de Licitação.
Seção I
Da Primeira Fase
Art. 56 Na data, local e horário definidos no edital, será aberta a sessão do certame
licitatório, iniciando-se a primeira fase com a habilitação das empresas licitantes.
Seção II
Da Segunda Fase
98
Art. 62 Na segunda fase, caso não haja o comparecimento dos representantes, a Comissão
de Licitação abrirá os envelopes contendo a proposta financeira, ordenando-se as propostas
de preço do menor para o maior, e declarará vencedora do certame a proposta mais
vantajosa à administração pública.
Art. 66 Caso o parecer jurídico seja desfavorável e sendo o vício insanável, após decisão do
Chefe do Executivo, a Comissão de Licitação deverá anular o certame licitatório e realizar a
publicação da anulação na impressa oficial.
CAPÍTULO IX
DA CONCORRÊNCIA
Art. 67 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Concorrência, a Comissão de Licitação, no prazo máximo de 05 (cinco) dias,
99
deverá confeccionar Edital e Minuta de Contrato, encaminhando-o à Procuradoria Jurídica
para análise e parecer no prazo de 05 (cinco) dias.
Art. 69 Sendo o parecer jurídico favorável ao edital e minuta do contrato, deverá a Comissão
Permanente de Licitação no prazo máximo de 02 (dois) dias, executar os seguintes
procedimentos:
I - Agendar a data oportuna para a realização da licitação;
II - Publicar o aviso em Diário Oficial do Estado ou da União, caso se trate de repasse de
recurso federal, nos jornais de grande circulação, no site da Prefeitura e nos murais do Poder
Executivo e Legislativo do Município de Sooretama – ES.
Art. 70 Na data, local e horário definidos no edital, será aberta a sessão do certame
licitatório, iniciando-se a primeira fase com a habilitação das empresas licitantes.
Art. 71 Na primeira fase a CPL deverá abrir os envelopes de habilitação, apresentados pelas
empresas licitantes e realizar a conferência, tendo como base o edital e a Legislação.
Art. 72 Será desclassificada a empresa que estiver em inconformidade com a habilitação ou
quaisquer requisitos da Concorrência Pública.
100
Art. 75 Concluída a fase de habilitação, a Comissão de Licitação deve no prazo de 01 (um)
dia, publicar o nome das empresas habilitadas em Diário Oficial do Estado ou da União,
conforme o caso, e no átrio da Prefeitura Municipal.
Art. 76 Realizada a publicidade do ato, deve-se agendar a data para abertura das Propostas
de Preços, observando sempre o prazo recursal.
Art. 77 Superada a fase de habilitação e aguardado o prazo recursal de 05 (cinco) dias, dar-
se-á início a fase da abertura das propostas de preços, ordenado os critérios e declarando
vencedora do certame proposta mais vantajosa à administração pública.
101
Art. 81 Sendo favorável o parecer da Procuradoria, a Comissão de Licitação, no prazo
máximo de 02 (dois) dias, encaminhará o processo ao Chefe do Poder Executivo, para
adjudicação e homologação.
CAPÍTULO X
DO PREGÃO PRESENCIAL
Art. 82 De posse do processo administrativo devidamente instruído para realizar a licitação
na modalidade Pregão Presencial, o Pregoeiro nomeado, no prazo máximo de 05 (cinco)
dias, deverá confeccionar Edital e Minuta de Contrato do certame licitatório, encaminhando-
o à Procuradoria Jurídica para análise e parecer.
102
Art. 87 Não havendo impugnação o processo seguirá seu trâmite normal.
Art. 88 Não comparecendo nenhuma empresa proponente no local, dia e hora disciplinados
no edital, a licitação será declarada deserta pela Equipe de pregão.
Art. 89 Na data, local e horário definidos no edital, será aberta a sessão do certame
licitatório, iniciando-se a primeira fase com o credenciamento dos representantes das
empresas licitantes, para ofertarem lances.
Art. 92 Caso o parecer jurídico seja desfavorável, deve encaminhar os autos ao Prefeito
Municipal para homologação do parecer.
103
CAPÍTULO XI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 93 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, bem como junto a
Controladoria deste Município, que por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das Unidades Administrativas.
ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
104
3.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 002/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de Aprovação: Decreto nº 62/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma dispõe sobre os procedimentos para alienação de bens mediante leilão
ou concorrência no âmbito do Poder Executivo Municipal de Sooretama – ES, com vistas à
eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, além de atender aos
princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei Federal nº
10.520/2002.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as unidades administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração direta e indireta do Município de Sooretama – ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema de Compra, Licitações e Contratos – SCL: Conjunto de atividades desenvolvidas
por todas as unidades da organização para a obtenção de bens ou contratação de obras ou
serviços. Tem como órgão central o Departamento de Licitação e Contratos e como órgãos
setoriais todas as unidades da estrutura organizacional quando no exercício das atividades
abrangidas pelo SCL.
105
II – Licitação: Procedimento administrativo formal, pelo qual a Administração Pública
convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, edital ou convite, empresas
interessadas para participar da disputa, com a finalidade de selecionar as propostas mais
vantajosas para a Administração Pública, para a aquisição de bens e serviços.
III - Modalidades de Licitação: São definidas em função do valor estimado ou quando ao fim
colimado, conforme definido na Lei 8.666/93 (arts. 22 e 23) e na Lei 10.520/02 (art. 1º) e
alterações.
IV – Certame: Nome que se dá à disputa ente os interessados em participar dos processos
de licitação.
V - Concorrência Publica: Modalidade que ocorre quando se trata de concessão de direito
real de uso, de obras ou serviços publico de engenharia ou não, na compra e venda de
imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A lei 8.666/93 em seu artigo 23 define os
limites de valores para esta modalidade: acima de R$ 1.500,000, 00 (hum milhão e
quinhentos mil reais) para obras se serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00
(seiscentos e cinqüenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.
VI – Leilão: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº. 8.883, de
8.6.94).
VII - Dispensa de Licitação: Situações enumeradas em lei que permitem a administração
contratar diretamente, sem a obrigação de proceder à licitação.
VIII - Inexigibilidade de Licitação: Situações em que a contratação precedida de licitação é
inviável, porque inviável se mostra a competição.
106
X - Licitação fracassada: Ocorre quando nenhum proponente é selecionado em decorrência
de inabilitação ou de desclassificação das propostas. Nos processos de licitações que
apresentarem estas situações, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93:
Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas,
a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de
nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo,
facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
XI – Adjudicação: Adjudicação é o ato pelo qual a Administração atribuiu ao licitante
vencedor o objeto da licitação. Também pode ser usado para descrever a última fase do
processo de licitação que nada mais é do que o ato que dá a expectativa de direito ao
vencedor da licitação, ficando a Administração obrigada a contratar exclusivamente com
aquele adjudicado. Entretanto, mesmo a empresa sendo adjudicada vencedora, não existe
obrigatoriedade de contratação ou compra por parte da administração.
XII - Homologação do certame: Homologação é o ato pelo qual é ratificado todo o
procedimento licitatório e conferido aos atos licitatórios aprovação para que produzam os
efeitos jurídicos necessários. Normalmente utilizam-se as Homologações dos processos
licitatórios para divulgar as empresas declaradas habilitadas ou inabilitadas, no caso da fase
de documentação e na fase de julgamento das propostas, as empresas declaradas
vencedoras. Em ambos os casos, a partir das homologações, abre-se a contagem de prazo
para interpor recursos administrativos.
XIII – Edital: O edital de licitação é um instrumento no qual a Administração consigna as
condições e exigências licitatórias para a contratação de fornecimento de produtos ou
contratação de serviços. O edital deve definir claramente o objeto a ser licitado, a
experiência e abrangência necessárias ao fornecedor do produto ou serviço a ser adquirido.
Também fazem parte dos editais os anexos como Termos de Referência, Projeto Básico ou
Projeto Executivo, Minuta de Contrato, Modelo de Declarações e Documentos
Complementares, Local de Entrega do Produto, local de Execução dos serviços, etc. Qualquer
modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original,
reabrindo-se prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a
alteração não afetar a formulação das propostas.
107
XIV - Termo de Referência: Documento obrigatório que precede a licitação e que deverá
conter dados capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante dos
seguintes elementos: orçamento detalhado, definição dos métodos, estratégia de
suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com o preço de mercado, cronograma
físico financeiro, se for ocaso, critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e do
contratante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de execução
e sacões, de forma clara, concisa e objetiva.
XV - Prazo recursal: Prazo concedido aos licitantes para apresentar reclamação sobre as
decisões tomadas no processo de licitação.
XVI - Comissão, Comissão Permanente ou Especial: A Comissão Permanente de Licitação
(CPL) tem a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos
relativos ao cadastramento de licitantes e às licitações nas diversas modalidades. A missão
da CPL é selecionar a proposta mais vantajosa para Administração, visando à economicidade
na aquisição de bens e contratação de serviços.
XVII – Proposta: Oferta de preços e condições apresentadas por pessoas físicas ou jurídicas
que pretendam contratar com a administração, devendo conter no mínimo, os seguintes
elementos: descrição do objeto – indicação da marca – quantidade a ser fornecida – preço
unitário – preço total – preço global – prazo de validade da proposta e prazo de entrega.
XVIII - Unidade Licitante: Unidade que, que após identificar suas necessidades, no interesse
publico, solicita a aquisição de bens e contratação de serviços, obras ou serviços de
engenharia para atender ao município.
XIX - Imprensa Oficial: Veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a
União o Diário Oficial da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que
for definido nas respectivas leis.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade das
Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,
108
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006, Lei municipal nº 718/2013 e demais legislações pertinentes a matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Compra, Licitações e Contratos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
V - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.
109
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Compra,
Licitações e Contratos – SCL, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo
alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Dos Procedimentos De Alienação De Bens Móveis E Imóveis
Art. 8º A Secretaria/Unidade solicitante em caso de alienação de bens imóveis, após receber
o processo do Departamento de Patrimônio devidamente instruído para realizar a segunda
etapa do procedimento da alienação, elaborará o Termo de Referência e encaminhará para a
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos para as providências.
Art. 9º No caso de alienação de bens móveis por leilão, a Secretaria responsável por receber
o processo devidamente instruído e elaborar o Termo de Referência para o Leilão, será a de
onde o processo se originou.
110
Art. 12 A Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos recebe o processo e
cumpre as adequações, caso haja, no máximo em 03 (três) dias.
Seção II
Da Concorrência
Art. 14 Na data da realização do procedimento licitatório, a CPL receberá o credenciamento
dos interessados e os envelopes com documentos de habilitação e proposta de preços.
111
Art. 18 Na segunda fase do procedimento licitatório, sendo a modalidade de concorrência, a
CPL, abre os envelopes de proposta de preço ofertados pelos bens e toma os seguintes
procedimentos:
I - Classifica como vencedora a proposta mais vantajosa para a administração pública;
II - Registra em ata de abertura e julgamento;
III - Assina ata de abertura e julgamento;
IV - Pública o resultado do certame nos meios de veiculação legal;
V - Abre prazo de recurso de contestação no prazo de 05 (cinco) dias;
VI - Havendo recurso, a CPL aprecia e emite parecer no prazo de 05 (cinco) dias e informa a
empresa do resultado;
VII - Sendo procedente o recurso, cancela a licitação ou retorna à sessão, sendo
improcedente o parecer dar-se-á continuidade ao feito;
VIII - Não havendo recurso a CPL indica o vencedor do certame, e encaminha ao Chefe do
Executivo para homologação e adjudicação do resultado.
Seção III
Do Leilão
Art. 19 O leilão pode ser realizado por leiloeiro oficial ou a servidor designado pela
Administração, procedendo-se na forma da legislação pertinente.
112
Art. 21 A Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, publicará o resultado
do certame e arquivará a ata e o aviso de resultado junto com o processo.
Art. 22 Os valores referentes a bens leiloados que sejam vinculados a recurso específico
deverão ser destinados à Unidade de origem de uso do bem. Ex.: veículo adquirido com
recurso específico da vigilância sanitária; o valor recebido no leilão deste bem deverá ser
repassado àquela unidade específica.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 23 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, bem como junto a
Controladoria deste Município, que por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das Unidades Administrativas.
ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
113
3.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 003/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de Aprovação: Decreto nº 63/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma dispõe sobre os procedimentos para cadastro de fornecedores no âmbito
do Poder Executivo Municipal de Sooretama – ES, com vistas à eficácia, eficiência e
transparência da aplicação dos recursos públicos, para atender aos princípios e preceitos
normativos da Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei Federal nº 10.520/2002.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração direta e indireta do Município de Sooretama – ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Registro Cadastral: É um banco de dados que contém informações de fornecedores
interessados em contratar com o poder público. É um procedimento facilitador para quem
deseja fornecer produtos e/ou serviços a Prefeitura de Sooretama – ES;
II - Certificado de Registro Cadastral: O Certificado de Registro Cadastral - CRC é emitido por
órgão ou entidade da Administração Pública que substitui documentos exigidos por lei. O
CRC tem por finalidade agilizar e diminuir a burocracia nos procedimentos licitatórios e
simplificar a atividade da administração e dos particulares, criando a possibilidade de que se
faça a comprovação documental da habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação
114
econômico-financeira e regularidade fiscal dos licitantes independentemente de um
processo licitatório concreto.
III - Formulário de Inscrição Cadastral: Formulário disponibilizado ao fornecedor para
preenchimento e assinatura em que consta as informações da pessoa jurídica ou física, tais
como a qualificação, endereço e sócios e que deverá ser apresentado pelo fornecedor
conjuntamente com os documentos nos termos desta instrução.
IV – Licitação: Procedimento administrativo formal, pelo qual a Administração Pública
convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, edital ou convite, empresas
interessadas para participar da disputa, com a finalidade de selecionar as propostas mais
vantajosas para a Administração Publica, para aquisição de bens e serviços.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade das
Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006, Lei Municipal nº 718/2013 e demais legislações pertinentes a matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos:
I - A execução do cadastramento de fornecedores na Prefeitura de Sooretama – ES;
II - Realizar conferências periódicas nos procedimentos de cadastros de fornecedores;
III - Disponibilizar para Comissão de Licitação sempre que solicitado por esta,
relatório/arquivo de cadastro de fornecedores de acordo com o ramo de atividade para fins
de realização de procedimento licitatório;
IV - Disponibilizar o FIC (Formulário de Inscrição Cadastral - Anexo Único) para
preenchimento dos fornecedores;
115
V - Realizar a conferência de todos os documentos apresentados nos termos desta
normativa;
VI - Preencher adequadamente o CRC (Certificado de Registro Cadastral);
VII - Realizar o lançamento dos dados do fornecedor no sistema informatizado de compras
para utilização pelos demais setores e Secretarias do Poder Executivo;
VIII - Proceder ao arquivamento dos Cadastros nos termos desta normativa;
IX - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
X - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
XI - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a
que o Sistema de Compras, Licitações e Contratos esteja sujeito;
XII - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade
Central de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
XIII - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
XIV - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.
116
I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Compras,
Licitações e Contratos - SCL, através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo
alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Do Cadastramento
Art. 8º O cadastro de fornecedores far-se-á na Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos.
117
não de alterações contratuais, nos casos de Sociedades Civis, com data inferior a 60
(sessenta) dias da sua apresentação;
III - Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social e todas as alterações (ou apresentação
apenas do Contrato Social consolidado quando houver), devidamente registrados. Em se
tratando de sociedades comerciais e no caso de sociedades por ações, acompanhados de
documentos de eleição e de seus administradores, devidamente atualizados;
IV - Inscrição do Ato Constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhadas de prova da
diretoria em exercício, devidamente atualizada;
V - Decreto de autorização, devidamente arquivado, em se tratando de empresa ou
sociedade estrangeira em funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para
funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.
118
V - Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal;
VI - Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e as de
Terceiros;
VII - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).
Art. 17 Pedidos de inclusão com falta de documento, com prazo de validade vencido ilegível
e/o com rasuras não serão apreciados pela unidade de cadastro, cabendo ao interessado,
regularizar as inconformidades.
Seção II
Da Entrega dos Documentos
Art. 18 O cadastramento será iniciado com a apresentação dos documentos de habilitação
do fornecedor acompanhado da cópia do DAM quitado, que deverão ser protocolizados no
prédio da Prefeitura Municipal de Sooretama – ES.
Art. 19 O cadastramento suas alterações, inclusão e renovação serão avaliadas com base na
documentação apresentada pelo fornecedor e analisada dentro dos parâmetros descritos
acima.
119
Art. 20 O requerente que, em razão de sua natureza, estiver sujeito ao atendimento de
outros requisitos previstos em lei ou regulamento, deverá ser atendido mediante a
apresentação de documentação complementar estabelecida em cada instrumento
convocatório de licitação.
Art. 21 A pessoa que for contratar diretamente com a Administração Direta deverá
providenciar seu cadastro junto a Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de
Contratos.
Seção III
Da emissão
Art. 23 O prazo de emissão do Certificado de Registro Cadastral será de até 05 (cinco) dias
úteis após a entrega de toda documentação exigida.
Art. 24 O prazo de validade do CRC, contado a partir de sua emissão, será de 12 (doze)
meses corridos.
Art. 25 Após entrega do pedido de inclusão, dentro do prazo informado acima, o interessado
deverá comparecer a unidade de Cadastro para:
I - Retirar o certificado, ou;
II - Conhecer as exigências acerca de falhas na documentação apresentada, bem como para
apresentar documentos e ou informação complementares.
Seção IV
Da Renovação
Art. 26 Para renovação os interessados deverão apresentar no protocolo, os documentos
que contiverem alterações, ou cujo prazo de validade houver expirado.
120
Art. 27 Findo o prazo de validade do certificado de inscrição, o fornecedor deverá
apresentar, para ratificar sua condição de regularidade, a seguinte documentação
comprobatória:
I - Alterações ocorridas no contrato social ou estatuto, bem como prova recondução ou
mudanças dos representantes legais, se for o caso;
II - Certidões relativas à regularidade fiscal exigida no cadastramento;
III - Último balanço e demonstrações de lucros e perdas, para confirmação da sua
qualificação econômico financeira;
IV - Atestado de desempenho, após seu cadastramento, e outros documentos no caso de
alteração de linhas de fornecimento ou outros dados constantes no certificado de inscrição.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 28 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos, bem como junto a
Controladoria deste Município, que por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das Unidades Administrativas.
ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
121
3.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL 04/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de Aprovação: Decreto nº 64/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma dispõe sobre os procedimentos para acompanhamento e controle de
execução dos contratos no âmbito do Poder Executivo Municipal de Sooretama - ES, com
vistas à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, visando,
ainda, atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei
Federal nº 10.520/2002
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração direta e a indireta do Município de Sooretama - ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Acompanhamento: O acompanhamento do contrato consiste nas atividades de
monitoramento e fiscalização. Concentra-se, basicamente, na cobrança do cumprimento
contratual pela contratada e nos cuidados documentais e burocráticos.
II - Adimplemento do Contrato: É o cumprimento de todas as obrigações ajustadas pelas
partes contratantes.
122
III – Apostilamento: Anotação ou registro administrativo que pode ser utilizada nos casos
de: variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato; compensações
ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento; e empenho de
dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido.
IV - Ata de Registro de Preços (ARP): É um termo de compromisso firmado entre a
Administração Pública e o fornecedor, que possibilita o fornecimento futuro de bens ou
serviços nas condições estabelecidas na proposta da empresa vencedora da licitação relativa
ao Sistema de Registro de Preços.
V – Compra: É considerada toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma
só vez ou parceladamente (Lei n- 8.666/93, art. 6-, Inciso III).
VI – Contratado: Particular (pessoa física ou jurídica) com o qual a Administração Pública
pactua a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela
própria Administração, segundo o regime jurídico de direito público.
VII – Contratante: Órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta que pactua
a execução de programa, projeto, atividade ou evento, mediante a celebração de contrato.
VIII – Contrato: Nos termos do Parágrafo Único do Art. 2º da Lei nº 8.666/93, considera-se
contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particular, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação
de obrigações recíprocas, sejam qual for à denominação utilizada.
123
cláusulas contratuais e a perfeita realização do objeto, que tem como fundamento o
atendimento de uma necessidade pública.
XI - Fiscal do Contrato: É o representante da Administração, responsável pela fiscalização
dos contratos e instrumentos congêneres, de forma a garantir que seja cumprido o disposto
nos respectivos instrumentos e atendidas a legislação e normas orçamentárias e financeiras
da Administração Pública. Servidor que preferencialmente deverá ter conhecimento técnico
do objeto da contratação, indicado pelo representante da Unidade Solicitante no Termo de
Referência.
XII - Inexecução ou Inadimplência do Contrato: É o descumprimento total ou parcial de suas
cláusulas e condições ajustadas, devido à ação ou omissão de qualquer das partes
contratantes.
XIII - Objeto do Contrato: Descrição resumida indicadora da finalidade do contrato.
XIV – Obra: Conforme a Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso 1), é considerada
toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução
direta ou indireta.
XV – Preposto: É o representante da empresa contratada, aceito pela Administração na
fiscalização da execução do contrato.
XV - Projeto Básico: É o documento que define todo o conjunto de elementos necessários e
suficientes, com nível de precisão adequado para caracterizar a obra ou serviço ou complexo
de obras ou serviços (Lei n- 8.666/93, art. 6-, Inciso IX) de acordo com termo de referencia.
XV - Projeto Executivo: É o documento que define o conjunto de elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra, com nível máximo de detalhamento possível de
todas as suas etapas, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT (Lei n- 8.666/93, art. 6° Inciso X). Nas licitações para contratação de
obras também é exigido Projeto Executivo, conforme consta no termo de referencia.
XVI - Sistema de Registro de Preços (SRP): É o sistema pelo qual a Administração Pública
relaciona preços através de concorrência, firmando compromissos para eventual
contratação, onde se registram preços para compras futuras, que poderão ocorrer repetidas
vezes, ou seja, os preços relacionados ficam à disposição da Administração que os utilizará
tantas vezes quanto for necessário, nos limites do ato convocatório.
124
XVII – Rescisão: É o encerramento ou a cessação da eficácia do contrato antes do
encerramento de seu prazo de vigência.
XVIII – Serviço: É toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a
Administração, tais como; demolição, conserto, instalação, montagem, operação,
conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade,
seguro ou trabalhos técnico-profissionais (Lei nº 8.666/93, art. 6º, Inciso 11).
XIX - Serviços Contínuos ou Continuados: São aqueles cuja interrupção possa comprometer
a continuidade das atividades da Administração e cuja necessidade de contratação deva
estender-se por mais de um exercício financeiro e continuamente, tais como: vigilância,
limpeza e conservação, manutenção, etc.
XX - Termo Aditivo: Instrumento celebrado durante a vigência do contrato original, para
promover modificações nas condições pactuadas, tais como acréscimos ou supressões no
objeto, prorrogações, além de outras admitidas na Lei Federal nº 8.666/93.
XXI - Termo de Referência: Documento utilizado para solicitação de bens, serviços, obras e
serviços de engenharia, contendo os elementos capazes de propiciar a avaliação do custo
pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando preços praticados no
mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimentos e o prazo de execução do
contrato. É equivalente ao Projeto Básico ou Projeto Executivo dependendo do seu grau de
detalhamento.
XXII - Unidade Administrativa Responsável pelo Controle dos Contratos: É a unidade
administrativa responsável pelas atividades inerentes à gestão dos contratos, sendo ela
responsável pelas análises de alterações contratuais decorrentes de pedidos de
reajustes, repactuações, reequilíbrios econômico-financeiros; ampliações ou reduções dos
quantitativos contratados; incidentes relativos a pagamentos; correta instrução processual;
controle de prazos contratuais; prorrogações; encaminhamentos das ações relativas à
aplicação de penalidades; etc. É também quem tem a responsabilidade pela interlocução
com as diversas áreas administrativas e pelas atividades de apoio e orientação às atividades
de fiscalização exercidas pelo Fiscal do Contrato. No caso da Prefeitura de Sooretama, esta
unidade é Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos.
125
XXIII - Unidade Solicitante: É a unidade administrativa solicitante, usuária ou responsável
pelos serviços/produtos objeto da contratação a ser celebrada. É também quem tem a
responsabilidade pela indicação do servidor que atuará com Gestor/Fiscal do contrato.
XXIV - Vigência do Contrato: Período compreendido entre a data estabelecida para o início
da execução contratual, que pode coincidir com a data da assinatura, e o cumprimento total
da obrigação contratada.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade
das Secretarias deste município, por intermédio da Secretaria Municipal de Suprimentos e
Gestão de Contratos, no sentido e implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70,
76 e 77 da Constituição Estadual. Visando atender ainda a Lei Federal nº 8.666/93, Lei
Federal nº 10.520/2002, Lei Complementar Federal nº 101/2000, Lei Complementar Federal
nº 123/2006, Lei municipal nº 718/2013 e demais legislações pertinentes a matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Compra, Licitações e Contratos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Compras, Licitações e Contratos;
V - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.
126
Art. 6º Compete às demais Unidades Administrativas do Município:
I - Atender as solicitações do Responsável pelo Sistema de Compra, Licitações e Contratos,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II - Alertar o responsável pelo sistema de Compra, Licitações e Contratos sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho;
III - Realizar atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução Normativa;
IV - Cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Disposições Iniciais
Art. 8º São responsabilidades do Fiscal de Contrato/ARP:
I - Cumprir suas funções com urbanidade, probidade e eficiência, atuando de forma
dinâmica, prática e objetiva, visando sempre à qualidade nos serviços e produtos
contratados;
II - Ler atentamente o Contrato/ARP, principalmente quanto à especificação do objeto e ao
prazo de execução;
III - Coordenar, acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato/ARP sob sua
responsabilidade;
IV - Exercer o acompanhamento e observação periódica e sistemática da execução do
Contrato/ARP sob sua responsabilidade, com o fim de aferir a regularidade no cumprimento
127
das obrigações contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos;
verificando se a execução obedece às especificações, projetos e prazos estabelecidos, e
demais obrigações previstas no Contrato/ARP, como condição para a certificação das
despesas e seu pagamento;
V - Manter contato com o representante da contratada com vistas a garantir o cumprimento
integral do Contrato/ARP;
VI - Anotar em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à execução do
Contrato/ARP;
VII - Esclarecer dúvidas do representante da Contratada, encaminhando as questões,
quando for o caso, às unidades apropriadas ao caso;
VIII - Exigir somente o que for previsto no Contrato/ARP. Qualquer alteração de condição
contratual deve ser submetida ao superior hierárquico, acompanhada das justificativas
pertinentes;
IX - Controlar, em conjunto com a Secretaria ou Unidade a qual esteja vinculado, o prazo de
vigência do Contrato/ARP sob sua responsabilidade;
X - Atentar para as alterações de interesse da Contratada, que deverão ser por ela
formalizadas e devidamente fundamentadas, principalmente em se tratando de pedido de
reequilíbrio econômico-financeiro ou repactuação;
XI - Comunicar formalmente à unidade competente, após contatos prévios com a
contratada, as irregularidades cometidas passíveis de penalidade;
XII - Solicitar à unidade competente, esclarecimentos acerca do Contrato/Ata de Registro de
Preços sob sua responsabilidade;
XIII - Informar à Unidade Solicitante, formalmente, quando do término da vigência do
Contrato, sobre a necessidade da liberação da garantia contratual em favor da contratada;
XIV - Encaminhar, à autoridade competente, eventuais pedidos de modificações no
cronograma físico-financeiro, substituições de materiais e equipamentos, formulados pela
contratada;
XV - Confrontar os preços e quantidades constantes da Nota Fiscal com os estabelecidos no
Contrato/ARP;
XVI - Atestar Notas Fiscais;
128
VII - Verificar se o prazo de entrega, especificações e quantidades encontram-se de acordo
com o estabelecido no instrumento contratual;
XVIII - Juntar aos autos toda documentação relativa à fiscalização e ao acompanhamento da
execução contratual, arquivando, por cópia, a que se fizer necessária.
Seção II
Dos Procedimentos Nas Unidades
Art. 10 A Unidade Executora indicará o gestor/fiscal do contrato, levando em consideração o
perfil do servidor, observando se este possui, preferencialmente, as seguintes qualificações:
I - Possuir conhecimentos específicos do objeto a ser fiscalizado;
II - Agir de forma pró-ativa e preventiva;
III - Gozar de boa reputação ético-profissional;
IV - Não estar respondendo a processo de sindicância ou processo administrativo disciplinar;
V - Não possuir em seus registros funcionais punições em decorrência da prática de atos
lesivos ao patrimônio público, em qualquer esfera do governo;
VI - Não haver sido responsabilizado por irregularidades junto aos Tribunais de Contas;
VII - Não haver sido condenado em processo criminal por crimes contra a Administração
Pública.
Art. 11 O Fiscal do Contrato/ARP será indicado pela Unidade Solicitante através de portaria
solicitada pela Secretaria Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos a época de
lavratura do contrato com a empresa vencedora do certame.
129
Seção III
Da Execução Do Contrato
Art. 12 Em sua atuação, o fiscal de contrato deve realizar os seguintes atos de gestão:
I - Ler minuciosamente o instrumento, conhecer o objeto e todos os serviços descritos no
Projeto Básico/Termo de Referência e anotar em registro próprio todas as ocorrências
relacionadas à sua execução;
II - Acompanhar a execução do objeto;
III - Juntar aos autos do processo toda documentação relativa à fiscalização e ao
acompanhamento da execução contratual, arquivando, por cópia, a que se fizer necessária;
IV - Verificar o cumprimento das cláusulas e condições pactuadas no instrumento contratual
(necessidade de emitir OS ou AF; prazo de entrega, obrigações, vigência, valor, quantidade,
observância da descrição do material ou serviço, etc);
V - Solicitar aditamentos se for o caso, congregando justificativas competentes;
VI - Verificar o cumprimento das disposições do contrato, informando, se for o caso, o
preposto da empresa, em tem hábil, todas as ocorrências e providências tomadas;
VII - Comunicar, tempestivamente, por escrito, ao Ordenador, as inconformidades
relacionadas ao edital, ao contrato ou à legislação, bem como o atraso na entrega do objeto.
VIII - Atentar para as alterações de interesse da contratada que deverão ser por ela
formalizadas e devidamente fundamentadas, principalmente em se tratando de pedido de
reequilíbrio econômico-fínanceiro ou repactuação. No caso de pedido de prorrogação de
prazo devido ao não cumprimento do cronograma de execução, deverá ser comprovado o
fato impeditivo do mesmo. Nas hipóteses alinhadas, cabe ao Fiscal informar o que for de sua
alçada e encaminhar para análise do Ordenador;
IX - Propor ao Ordenador a aplicação das sanções administrativas à contratada, em virtude
de inobservância ou desobediência às cláusulas contratuais e instruções ou ordens da
fiscalização;
X - Manter contato com o preposto/representante da contratada com vistas a garantir o
cumprimento integral do contrato;
XI - Não emitir ordem diretamente aos empregados da Contratada (art. 68 da Lei nº
8.666/1993), reportando-se aos mesmos sempre por intermédio dos prepostos e/ou
responsáveis por ela indicados;
130
XII - Procurar auxílio em caso de dúvidas técnicas ou jurídicas;
XIII - Observar procedimentos que ferem as questões ambientais, de acordo com leis
pertinentes.
131
b) CND - Certidão Negativa de Débitos da Fazenda Estadual para Recebimento da
Administração Pública.
c) CND - Certidão Negativa Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida
Ativa da União - Receita Federal.
d) CND - Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de
Terceiros - Ministério da Fazenda.
e) Declaração de que não possuiu e nem possui empregados se for o caso;
f) Se o item "e" não for aplicável, apresentar também as certidões: FGTS - CRF da Caixa
Econômica; Ministério da Fazenda - Certidão de Débitos Relativos às Contribuições
Previdenciárias e às de Terceiros.
VII - Verificar se a nota fiscal foi emitida posteriormente ao empenho;
VIII - No caso de MEl (de acordo com o previsto no art. 201, §2º, IN 971/2009), EI, pessoa
física, verificar se foi feito e empenho da obrigação patronal (20% sobre o valor da
contratação);
IX - Deverá constar no corpo da Nota Fiscal o período a que se referem os serviços;
X - Nos casos de compra direta, convite, leilão e concurso, poderá ser dispensada a
comprovação de algumas certidões negativas, mas são indispensáveis as seguintes: INSS E
FGTS;
XI - Fiscalizar a manutenção, pela contratada, das condições de habilitação e qualificação
com a solicitação dos documentos necessários à avaliação;
XII - Solicitar da contratada, para as obras e serviços de engenharia, as Anotações de
Responsabilidade Técnica (ART), devidamente recolhidas, para cada habilitação específica;
XIII - Verificar os recursos humanos empregados, em função da quantidade e da formação
profissional exigidas pelo serviço e manter atualizada a relação nominal dos empregados
designados para execução dos serviços, quando for o caso;
XIV - Verificar a qualidade e quantidade dos recursos materiais utilizados, quando for o caso;
XV - Comunicar, por escrito, ao responsável pela Unidade Solicitante as inconformidades
relacionadas ao edital, ao contrato ou à legislação, bem como o atraso na entrega do objeto;
XVI - Elaborar ou solicitar justificativa técnica, quando couber, com vistas à alteração
unilateral do contrato pela Administração;
132
XVII - Rejeitar bens e serviços que estejam em desacordo com as especificações do objeto
contratado. A ação do fiscal, nesses casos, deverá observar o que reza o contrato e o ato
licitatório, principalmente em relação ao prazo ali previsto;
XVIII - Em se tratando de obras ou serviços de engenharia:
a) Estabelecer cronograma de visitação ao canteiro de obras com periodicidade entre
15 e 30 dias;
b) Durante a visitação às obras, percorrer todas as instalações, tendo sempre em mãos
cópias de todos os projetos, especificações, contrato e bloco de anotações;
c) A cada visita, a equipe de fiscalização deverá observar, além da qualidade dos
serviços executados, o contingente de trabalhadores, a disponibilidade de material e
equipamentos a sequência correta das etapas, o cumprimento do cronograma e a
obediência às orientações anotadas no diário de obras;
d) Acompanhar a execução dos serviços, tendo como base os direcionamentos
registrados no contrato, exercendo rigoroso controle sobre o cronograma físico-financeiro
dos serviços a serem realizado;
e) Acompanhar a elaboração e a entrega da obra/reforma (como construído), a Fim de
subsidiar futuras intervenções a título de manutenção ou reformas;
f) O recebimento dos serviços deverá ser precedido de notificação da empresa
contratada para avaliação dos serviços executados e conferência do cumprimento de todas
as cláusulas contratuais. A existência de pendência determinará a emissão de Termo de
Recebimento Provisório e o estabelecimento de prazo para sua eliminação e posterior
emissão de Termo de Recebimento Definitivo para encerramento do contrato e devolução
da garantia contratual, quando for o caso.
XIX - Procurar auxílio em caso de dúvidas técnicas ou jurídicas;
XX - Observar procedimentos que ferem as questões ambientais, de acordo com leis
pertinentes.
Art. 14 O Fiscal do Contrato deve cumprir suas funções com urbanidade, probidade e
eficiência. Condutas incompatíveis com a função de fiscal, proibidas pela Lei nº 8.666/1993,
podem ensejar a aplicação de sanções administrativas, após o devido processo legal em que
lhe seja garantida a ampla defesa.
133
Art. 15 Decorre de gestão irregular do contrato, quando, mediante processo disciplinar, for
verificado que o fiscal agiu em desconformidade com seus deveres funcionais, descumprindo
regras e ordens legais mediante atos tais como:
I - Atestar serviços não realizados;
II - Possibilitar pagamento de serviços não executados;
III - Aceitar Notas Fiscais em desacordo com o contrato, com a legislação e demais regras
estabelecidas nesta instrução normativa;
IV - Receber material ou serviço com quantidade ou qualidade inferior à contratada;
V - Possibilitar o pagamento de obras inacabadas;
VI - Possibilitar o pagamento de serviços em desacordo com o projeto básico.
Seção IV
Do Aditamento De Contratos
Art. 16 É de responsabilidade do Fiscal do Contrato/ARP, juntamente com o responsável
pela Unidade solicitante, a expedição de solicitação ao Ordenador, em tempo oportuno,
para a formalização de termo aditivo relativo a valor ou prazo, com as devidas justificativas
quando este instrumento for legalmente possível, observando se o instrumento inicial está
dentro do prazo de vigência.
§ 1º Se o aditamento for de valor, deverá estar indicado no pedido o valor/percentual a ser
aditado.
§ 2º Se o aditamento for de prazo, a solicitação deverá ser feita cora no mínimo 30 (trinta)
dias de antecedência do término da vigência e com indicação do período de prorrogação.
134
III - Informação sobre a necessidade de alteração do Termo de Referência ou projeto básico,
se for o caso.
CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS NA SEC. MUNICIPAL DE SUPRIMENTOS
E GESTÃO DE CONTRATOS
Seção I
Nos Casos De Inexigibilidade Ou Dispensa De Licitação
Art. 20 Nos casos de contratações decorrentes de inexigibilidade ou dispensa de licitação,
elaborar a minuta do contrato, atentando para as cláusulas obrigatórias definidas no art. 55
da Lei 8.666/2003, e encaminhar para Procuradoria Jurídica para emissão de parecer no
prazo de 05 (cinco) dias úteis.
Art. 21 Deve ser juntada também a documentação para habilitação jurídica, conforme o
caso, qual seja:
I - Cédula de identidade;
II - Registro comercial, no caso de empresa individual;
III - Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de
documentos de eleição de seus administradores;
135
IV - Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de
diretoria em exercício;
V - Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo
órgão competente, quando a atividade assim o exigir.
Art. 22 Caso o Parecer Jurídico indique a necessidade de adequações, estas deverão ser
realizadas pela secretaria municipal de suprimentos e gestão de contratos, e posteriormente
encaminhadas para nova apreciação da Procuradoria.
Seção II
Nos Casos De Procedimentos Licitatórios
Art. 23 Estando o processo devidamente instruído para a formalização do contrato, deverão
ser observados os seguintes procedimentos:
I - Proceder às adequações da minuta, para dar forma final ao Instrumento;
II - Convocar o fornecedor para assinatura do Contrato/ARP;
III - Encaminhar o Instrumento ao Ordenador para assinatura;
IV - Confeccionar a Portaria com a designação do Fiscal do Contrato/ARP indicado pela
unidade solicitante e publicá-la no átrio do Poder Executivo Municipal;
V - Confeccionar o extrato do Contrato e publicá-lo no átrio do Poder Executivo Municipal,
no Diário Oficial do ES ou da União;
VI - Fazer o cadastro do Contrato no sistema de software informatizado;
VII - Se for Contrato, encaminhar o Instrumento para emissão de Nota de Empenho;
VIII - Enviar via do Contrato ao contratado/fornecedor;
CAPÍTULO VIII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 24 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Licitação e Contratos, bem como junto a UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.
136
Art. 25 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
ARLINDO MELO
Secretario Municipal de Suprimentos e Gestão de Contratos
137
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
138
4.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCS 001/2016
Versão: 01
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto Gab. nº 33/2016
Unidade Responsável: Superintendência de Comunicação Social
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. A presente Instrução Normativa visa disciplinar e normatizar os procedimentos para
apuração, confecção e publicação de textos jornalísticos no site oficial da Prefeitura
Municipal de Sooretama ES (www.sooretama.es.gov.br) e/ou suas redes sociais.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Os procedimentos ora descritos abrangem todas as Unidades Administrativas da
estrutura organizacional do Poder Executivo, contemplando a administração Direta e
Indireta do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - Notícia – toda informação ou evento relevante para o cidadão sooretamense, servidor
público ou prestador de serviços, que merece ser divulgada em mídia acessível, para melhor
atender ao público-alvo;
II - Mídia – são os meios de comunicação em massa como: jornal impresso, televisão, rádio e
portais de notícias da internet;
III – Redes Sociais – as estruturas digitais compostas por pessoas físicas ou jurídicas,
conectadas por um ou vários tipos de relações;
139
IV – Perfil em redes sociais – a conta do órgão ou entidade, do projeto ou programas nas
redes sociais digitais.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. Esta Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Superintendência de Comunicação Social, no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, e tomará como base, dentre outros, os seguintes dispositivos
legais:
I – Constituição Federal de 1988;
II – Constituição do Estado do Espírito Santo;
III – Lei Orgânica Municipal;
IV – Lei Municipal 718/2013 (Institui o Sistema de Controle Interno);
V – Demais normas que tratam do assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da unidade responsável pela instrução normativa
(Superintendência de Comunicação):
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Cobrir eventos, divulgar ações, serviços e acontecimentos relacionados à Prefeitura
Municipal de Sooretama;
III. Receber solicitações de divulgação de todos os setores da Prefeitura e apurar os fatos
junto aos servidores interessados na divulgação;
IV. Produzir o texto, fotografia e demais elementos necessários à notícia e publicar no site
oficial do Município, além de enviar o material para outros veículos de comunicação, quando
necessário;
V - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores, cumprindo e zelando
para que todos a cumpram, em todos os seus termos.
140
I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Comunicação Social, quanto ao
fornecimento de informações necessárias;
II. Fazer suas solicitações de divulgação por e-mail, telefone ou por ofício, com o máximo de
clareza e detalhes possíveis para a confecção dos trabalhos;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.
Art. 9º Independente do meio utilizado para contato, o solicitante deverá informar dia, hora
e local, e qual o assunto a ser abordado no texto por ocasião da divulgação ou cobertura do
evento.
Art. 10. Quando o Setor de Comunicação recebe a solicitação, o assessor de imprensa deve
entrar em contato com as partes interessadas a fim de apurar as informações e produzir o
141
material. Quando se tratar da cobertura de um evento, o assessor vai até o local, apura as
informações, fotografa e redige o texto que, após revisado será publicado no site oficial da
Prefeitura e/ou redes sociais.
Seção II
Dos procedimentos específicos de postagem
Art. 11. Cada servidor da Superintendência de Comunicação possui um login e senha, que
será solicitado tão logo acesse o site para a divulgação.
Art. 12. Ato contínuo, o operador do sistema clica em campo específico para o cadastro de
nova notícia e, preenche os dados necessários como: título, nome do autor, texto, fotos, etc.
Art. 13. Feito isso, basta salvar o procedimento e publicar no site. Os mesmos cuidados na
produção e publicação, inclusive com veracidade e coerência, devem ser empregados
quando da inclusão de dados nas redes sociais.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos
junto à Superintendência de Comunicação ou à Controladoria Municipal que, por sua vez,
através de procedimentos de checagem (visitas de rotina) ou auditoria interna, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das diversas unidades da estrutura
organizacional.
Art. 15. Esta instrução normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
Sooretama ES, 10 de Agosto de 2016.
142
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
143
5.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO 001/2014
INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº. 001/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 054/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Superintendência de Contabilidade/SEMAF
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelecer os procedimentos para o registro da execução orçamentária e
extraorçamentária da receita e da despesa, com vistas à eficácia, eficiência e transparência
da aplicação dos recursos públicos.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações Diretas e Indiretas do Município de Sooretama-ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I. Contabilidade Pública: é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de
informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis
direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. Tem como objeto o
Patrimônio Público. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é
fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e
suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de
contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. Sua função
social deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar
144
informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização
do controle social.
II. Receita Pública: são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas pelo poder
público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas
públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois tem
como finalidade atender às despesas públicas.
III. Receitas Correntes: receitas arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as
disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio
Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e
ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.
IV. Receitas de Capital: também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são
instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem
as finalidades públicas.
De acordo com o §2o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto-
Lei no 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes tanto da
realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em
espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.
V. Receita Orçamentária: são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam
durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público.
Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas
orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja
finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.
VI. Receita Extraorçamentária: valores provenientes de toda e qualquer arrecadação que
não figure no orçamento e, conseqüentemente, toda arrecadação que não constitui renda
do Estado. O seu caráter é de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.
VII. Lançamento Contábil da Receita: registro contábil do direito da Fazenda Pública em
contrapartida a uma variação ativa, em constas do sistema patrimonial.
VIII. Arrecadação da Receita: entrega realizada pelos contribuintes ou devedores, aos
agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo Ente, dos recursos devidos ao Tesouro.
145
IX. Recolhimento da receita: transferência dos valores arrecadados à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação
financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle
centralizado dos recursos arrecadados em cada Ente.
X. Empenho: ato emanado de autoridade competente que cria, para o Município, obrigação
de pagamento pendente ou não de implemento de condição; a garantia de que existe o
crédito necessário para a liquidação de um compromisso assumido; é o primeiro estágio da
despesa pública.
Os empenhos poderão ser classificados em Ordinário quando o pagamento for efetuado em
parcela única e o valor exato pode ser conhecido a priori; Estimativo quando o valor exato
do montante não pode ser conhecido a priori, geralmente são pagos em várias parcelas à
medida que se vai, mensalmente, tomando conhecimento dos respectivos valores; Global
quando as despesas dependem de contrato e de outras despesas vinculadas ao sistema de
parcelamento, cujo valor exato de cada parcela e do montante geral possa ser conhecido a
priori.
XI - Despesa Pública: todo dispêndio realizado pelo Município em prol do atendimento dos
serviços e encargos assumidos no interesse geral da comunidade e para custeio de
diferentes setores da Administração Pública. Para fins de elaboração de orçamento, é um
montante de recursos fixados, em razão do que se espera arrecadar durante o exercício
financeiro, onde está qualificado e quantificado o programa de trabalho do Governo para o
mesmo período.
XII. Liquidação da Despesa: consiste na fase seguinte a do empenho, quando a
Administração verifica o direito adquirido pelo credor, identificando a origem e o objeto do
que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar para extinguir a
obrigação. No caso de fornecimentos feitos ou serviços prestados, representa o
reconhecimento, pela Administração, de que o bem foi entregue ou o serviços foi
devidamente prestado, conforme estabelecidos nos § 1º e 2º do Art. 63 da Lei Federal nº.
4.320/64.
XIII. Plano de Contas: é uma relação ordenada de contas que servirão para registrar, pelo
método das partidas dobradas, os atos e fatos administrativos ocorridos nas entidades.
XIV. Restos a pagar: são as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro.
146
XV. Orçamento Público: podemos definir Orçamento Público como sendo uma lei
autorizativa, por meio da qual o Governo consolida seu programa de trabalho, expresso em
termos monetários, priorizando as necessidades coletivas, além de compatibilizá-las com os
recursos previstos para o período, observados os Princípios da Unidade, da Universalidade,
da Anualidade e da Exclusividade.
XVI. Exercício Financeiro: é o período no qual se executa o orçamento. O orçamento, por
sua vez, constitui no primeiro documento de que a Contabilidade se utiliza para iniciar suas
atividades.
XVII. Dotação Orçamentária: limite de crédito consignado na lei de orçamento ou crédito
adicional, para atender determinada despesa.
XVIII. Ordenador de Despesas: é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem
emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos do
Município ou pela qual esta responda.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio da Superintendência de Contabilidade, no
sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77da
Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718, de 29 de
agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal),
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender ainda a Lei Federal nº.
4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, Portarias do STN,
Lei Orgânica Municipal e demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da Superintendência de Contabilidade /SEMAF:
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
147
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
148
Seção I
Do Lançamento Da Receita (Art. 10 e 11 da Lei 4.320/64)
Art. 8º. Dos procedimentos realizados na Gerência de Tesouraria/SEMAF:
I. Emite os extratos bancários diariamente;
II. Identifica e efetua a classificação das receitas nos extratos bancários;
III. Lança as receitas por meio dos extratos bancários em conjunto com o balancete de
receita no sistema informatizado (software público contratado), efetuando a escrituração
contábil, pelo métodos das partidas dobradas, de maneira uniforme e sistematizada, com
base no Plano de Contas aplicada ao Setor Público, previamente configurado pela
Superintendência de Contabilidade;
IV. Efetue a conciliação bancária diariamente;
Seção II
Da Emissão da Nota de Empenho (Art. 60 da Lei 4.320/64)
Art. 10. Dos procedimentos realizados pela Superintendência de Contabilidade/Setor de
Empenho/SEMAF:
I. recebe o processo contendo a solicitação do ordenador de despesa para emissão da nota
de empenho;
II. verifica se está devidamente autorizado (despacho assinado) pelo Ordenador de Despesa;
III. verifica se possui Nota de Reserva, quando for o caso, e se a natureza da despesa está
compatível com o objeto;
IV. caso o processo originou-se de procedimento licitatório, verificar se o registro da licitação
consta no software contábil, pois o mesmo servirá de vinculo com a nota de empenho;
V. verificar se consta nos autos do processo contrato firmado com o fornecedor, caso sim, o
mesmo deverá estar registrado no software contábil, que também servirá de vinculo para
emissão da nota de empenho, conforme o caso;
149
VI. verificar se consta informação no contrato ou nos autos do processo dos valores que
deverá ser empenho em cada exercício, afim de evitar desperdício de dotação orçamentária,
devendo averiguar a possibilidade de empenhar somente o que for executado dentro do
mesmo exercício.
VII. caso a despesa seja referente a contrato em andamento, verifica o saldo existente;
VIII. se a despesa for continuada a classificação do empenho poderá ser estimativa;
IX. para as despesas com contratos e de pagamento parcelado a classificação será global;
X. para as despesas com valor líquido e certo a classificação do empenho será ordinário.
XI. emite a nota de empenho que deverá estar devidamente assinada pela autoridade
competente, conter as seguintes informações:
a) identificação do credor, onde deverá constar seu nome, endereço e CPF/CNPJ;
b) código reduzido da despesa, isto é a funcional programática da despesa, seguida
da classificação da despesa;
c) valor da despesa, em algarismos e por extenso;
d) descrição dos materiais adquiridos ou dos serviços contratados, com
especificação clara sobre a utilização;
e) dedução da importância empenhada do saldo da dotação pela qual se fez o
empenho;
f) sub-elemento da despesa, conforme tabelas internas do TCEES;
g) informações que identifiquem o número e ano do contrato (se houver); sendo
obrigatório para despesas oriundas de contratos;
h) informações que identifiquem o número e ano do processo licitatório (se
houver), sendo obrigatório para as despesas oriundas de processos licitatórios;
i) informações que identifiquem o número e ano do convênio (se houver), sendo
obrigatório para as despesas a serem custeadas com recursos de convênios;
j) identificação do número e ano do processo de despesa (quando houver);
k) identificação do código da Fonte de Recurso equivalente, conforme tabela
interna do TCEES.
150
Art. 11. A Superintendência de Contabilidade/Setor de Empenho/SEMAF procederá à
execução seguindo as formalidades legais das etapas da despesa descritas nos artigos 60 a
62 da Lei Federal nº. 4.320/64, o lançamento do empenho.
Art. 12. Nenhuma despesa poderá ser efetuada sem o prévio empenho, tendo em vista que
o empenho é pressuposto indispensável que deve anteceder à realização de qualquer
despesa (art. 60 da Lei nº. 4.320/64), não podendo exceder o limite dos créditos
disponibilizados na respectiva dotação orçamentária, para o exercício em curso.
Art. 13. O empenho prévio deverá ser observado, inclusive, por ocasião de aditamentos de
contratos, seja para prorrogar prazos, aumentarem os quantitativos contratados, ou para o
reajuste de seus valores.
Art. 14. O empenho poderá ser realizado nas seguintes modalidades, conforme o caso:
Ordinário, Global e Estimativo.
Art. 15. O empenho ordinário caracteriza a despesa: cujo valor seja considerado líquido e
certo para o credor; cujo valor total seja previamente conhecido.
Art. 16. O empenho global para atender às despesas cujo pagamento ocorrerá
parceladamente e, geralmente, em cada mês do exercício financeiro em curso, sendo o
montante a ser pago previamente conhecido. Os valores das parcelas referentes à despesa
realizada deverão estar compatíveis com a disponibilidade orçamentária e financeira.
Art. 17. O empenho por estimativa destina-se a atender a despesa de valor não quantificável
durante o exercício, ou seja, quando não se pode determinar
previamente o montante exato a ser pago. Para estimar os valores das despesas a serem
realizadas, deve-se proceder a um estudo de previsão que permita a maior proximidade
possível da realidade.
151
Art. 18. No caso de despesas empenhadas na modalidade estimativa seu valor exato
somente será conhecido no final de sua execução, podendo ocorrer os seguintes casos:
I - se a estimativa for menor que o valor da despesa a ser realizada, caberá efetuar empenho
complementar da diferença;
II - se a estimativa empenhada for maior que o valor da despesa realizada, caberá anulação
da parte referente à diferença, revertendo esta à dotação por onde correu a despesa;
III - O empenho complementar de que trata este ítem deverá ser efetuado previamente à
realização da despesa, no período correspondente.
Art. 20. Quando se tratar de rescisões contratuais, decorrentes dos motivos previstos nos
artigos 78 e 79 da Lei 8.666/93, deverá ser providenciada a anulação do saldo de empenho
existente, para que o recurso, antes reservado a esta despesa, retorne à dotação
orçamentária de origem e seja disponibilizado para outros gastos. A anulação total do valor
do empenho será formalizada através da emissão de Nota de
Anulação de Empenho própria, emitida através do Sistema Informatizado do Município.
Art. 21. Após a emissão da Nota de Empenho, colher assinatura do Ordenador de Despesa e
arquivá-lo juntamente com o processo que originou o pedido da despesa "Processo Mãe"
nas dependências da Superintendência de Contabilidade, no qual ficará aguardando
documentos fiscais para emissão da Nota de Liquidação.
Seção III
Da Emissão da Nota de Liquidação (Artigos 62 e 63 da Lei 4.320/64)
Art. 22. Dos procedimentos realizados pela Superintendência de Contabilidade/Setor de
Liquidação/SEMAF:
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I. recebe o documento fiscal;
II. confere a emissão do documento fiscal, confirmando a autenticidade no caso de
documento eletrônico;
III. encaminha o documento fiscal para o Setor Tributário para informar se o fornecedor
e/ou prestador de serviços encontra-se quites com o Município, quando for o caso;
IV. confere todos os dados do Tomador de Serviços ou do Fornecedor dos materiais;
V. No caso de prestação de serviços verifica se o documento fiscal está devidamente
atestada pelo Secretário Municipal e/ou fiscal do contrato. O "documento fiscal" deverá
estar acompanhado de documentos que comprove a efetiva realização dos serviços (Ex.:
relatórios de atividades, planilhas, fotos, etc...);
VI. No caso de entrega de materiais verifica se o documento fiscal está devidamente
atestado pelo Setor de Almoxarifado e com a ciência do Secretário Municipal e/ou Fiscal do
contrato, quando for o caso;
VII. verifica se possui Nota de Empenho e se a Natureza da Despesa está compatível com o
objeto;
VIII. verifica a vigência e assinatura do contrato, caso haja;
IX. verifica se os dados do credor, como CNPJ e endereço, são os mesmos em todos os
documentos (contrato, empenho, AF/OS, NF);
X. identifica o valor da despesa;
XI. realiza os cálculos de retenções de impostos, conferência de alíquotas e destaque de
retenções, se for o caso, conforme cada tipo de despesa;
XII. no histórico da liquidação deverá descrever o bem ou material, ou serviço que foi
prestado e o período e demais informações disponíveis;
XIII. emite a nota de liquidação que deverá ficar anexado ao processo e devidamente
assinado pelo ordenador de despesa e pelo Secretário responsável e encaminhado a
Gerência de Tesouraria para pagamento;
XIV. no caso de realização de obras, serviços de engenharia e serviços terceirizados, a
contratada deve ser instruída a anexar ao documento de despesa, com referência ao
número da nota fiscal, todos os documentos exigidos pelo contrato, e quais os serviços
executados são decorrentes da medição efetuada, não se limitando a caracterizar que a
despesa refere-se a pagamento, por exemplo, da parcela 3/10 ou da 3ª medição.
153
Art. 23. Para as obras e serviços, o documento fiscal referente à última parcela somente
poderá ser liquidado com a inclusão nos autos do termo definitivo, em atendimento ao art.
73 da Lei Federal nº. 8.666/93;
Seção IV
Da Emissão da Nota de Pagamento (Artigos 62, 64, 65 e 67 da Lei 4.320/64)
Art. 25. Dos procedimentos realizados na Gerência de Tesouraria/SEMAF:
I. recebe o processo contento a solicitação de pagamento;
II. verifica se está autorizado pelo Ordenador de Despesa;
III. verifica se possui nota de liquidação e se a Natureza da Despesa está compatível com o
objeto;
IV. verifica a adimplência da empresa contratada junto ao Órgãos Federais,
Estaduais e Municipais, bem como para com a Previdência Social, FGTS, e Trabalhista,
confirmando autenticidade no caso de documentos emitidos eletronicamente;
V. verifica os dados bancários do fornecedor;
VI. identifica o valor da despesa;
VII. verifica se há saldo financeiro na conta corrente informada para débito, atentando-se
para pagamentos que ainda estão em trânsito;
VIII. emite a Ordem Bancária ou cheque nominal ao credor;
IX. aguarda a confirmação de pagamento ao fornecedor/credor;
X. anexa comprovante de pagamento ao processo administrativo;
XI. Devolver o processo a Gerência de Contabilidade para procedimentos de nova
Liquidação;
154
Art. 26. Os pagamentos no âmbito do poder executivo municipal, poderão ser efetuados
eletronicamente, e neste caso, os fornecedores deverão possuir conta bancária para
contratar com o Município.
Art. 28. O pagamento da despesa só poderá ser efetuado, após sua regular liquidação,
mediante ordem bancária de pagamento e devidamente autorizado pelo ordenador de
despesa.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 29. É vedado o cancelamento de saldo de empenhos destinados à cobertura de
despesas pendentes ou não de implemento de condição, para as quais já tenham
materializadas as obrigações de despesas contraídas pelo Poder Público.
Art. 31. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas aplicáveis, que deverão ser respeitadas.
Art. 32. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Superintendência de Contabilidade, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.
155
Art. 33. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 34. Estabelece fluxograma das rotinas dos procedimentos, conforme consta no Anexo I,
parte integrantes desta Instrução Normativa.
Art. 35. Esta Instrução Normativa entre em vigor a partir de sua aprovação.
ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração e Finanças
156
5.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO 002/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 055/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Superintendência de Contabilidade/SEMAF
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelecer os procedimentos para a geração e consolidação dos demonstrativos
contábeis, com vistas à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos
públicos. Atendendo aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº. 4.320/64 e da
Lei Complementar Federal nº. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações Diretas e Indiretas do Município de Sooretama-ES,
bem como o Poder Legislativo.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
157
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e
suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de
contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. Sua função
social deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar
informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização
do controle social.
II. Demonstração Contábil: técnica contábil que evidencia, em período determinado, as
informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária,
econômica, financeira e física do patrimônio de entidades do setor público e suas mutações.
Assume papel fundamental, por representar importantes saídas de informações geradas
pela Contabilidade Aplicada ao Setor Público, promovendo transparência dos resultados
orçamentário, financeiro, econômico e patrimonial do setor público.
ÍII. Balanço: é a apuração da situação de determinado patrimônio, em determinado instante,
representada sinteticamente, num quadro de duas seções: Ativo e Passivo. É entendido
como a igualdade de duas somas de uma conta ou de um quadro.
IV. Balanço Orçamentário (BO): o Balanço Orçamentário, definido pela Lei nº 4.320/1964,
demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Em sua
estrutura, deve evidenciar as receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica,
confrontar o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrar o resultado
orçamentário e discriminar as receitas por fonte e as despesas por grupo de natureza.
V. Balanço Financeiro (BF): demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos
em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício
seguinte. Portanto, o balanço financeiro evidencia a situação de disponibilidade, depois de
conhecido o total da receita arrecada e seu emprego na realização da despesa.
VI. Demonstrativo das Variações Patrimoniais (DVP): demonstrará alterações verificadas no
patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado
patrimonial do exercício. As alterações verificadas no patrimônio consistem nas variações
quantitativas e qualitativas. As variações quantitativas são decorrentes de transações no
setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Já as variações qualitativas
158
são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos
patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
VII. Balanço Patrimonial (BP): demonstração contábil que evidencia, qualitativa e
quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas
representativas do patrimônio público, além das contas de compensação.
VIII. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):
Tem o objetivo de contribuir para a transparência da gestão pública, pois permite um
melhor gerenciamento e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor público. As
informações dos fluxos de caixa são úteis para proporcionar aos usuários da informação
contábil instrumento para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de
caixa, bem como suas necessidades de liquidez. Assim, a Demonstração dos Fluxos de Caixa
permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre
eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos
serviços públicos.
IX. Dívida Ativa: valores devidos ao Município que, na data fixada pela repartição pública,
para o pagamento, não foram liquidados pelos devedores, serão inscritos na dívida ativa.
Estes valores constituirão créditos a receber do Município, que deverão proceder ao registro
da inscrição da dívida ativa na repartição competente e ao respectivo registro contábil do
direito a receber.
X. Dívida Flutuante: demonstra a dívida do Município a curto prazo, ou seja, a dívida com
prazo de vencimento inferior a 12 (doze) meses.
XI. Dívida Fundada: demonstra a dívida do Município a longo prazo, ou seja, a dívida com
prazo de pagamento superior a 12 (doze) meses.
XII. Consolidação das Demonstrações Contábeis: é o processo que ocorre pela soma ou pela
agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas
na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada e tem por objetivo o
conhecimento e a disponibilização de macroagregados do setor público, a visão global do
resultado e a instrumentalização do controle social.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
159
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio da Superintendência de Contabilidade, no
sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77da
Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718 de 29 de
agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender ainda a Lei Federal nº.
4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, Portarias do STN,
Lei Orgânica Municipal e demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da Superintendência de Contabilidade/SEMAF:
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
160
Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação do pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema de Contabilidade - SCO, propondo alterações na Instrução Normativa
para aprimoramento dos controles;
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Dos Balancetes Mensais
Art. 8º. A Superintendência de Contabilidade de cada Órgão Municipal elaborará até o dia 05
(cinco) do mês subseqüente ao do mês de referência, balancete mensal, contendo as
seguintes informações contábeis:
I. Balancete Analítico Contábil demonstrando as contas contábeis com seus respectivos
saldos iniciais, suas movimentações e saldo atual;
II. Balancete Financeiro, demonstrado os ingressos e dispêndios de recursos;
III. Balancete Analítico da Receita Orçamentária, demonstrando a receita prevista e a
arrecadada;
IV. Balancete Analítico da Receita Orçamentária por fonte de recursos, demonstrando a
receita prevista e a arrecadada;
V. Demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas às receitas extraorçamentárias;
VI. Balancete Analítico da Despesa Orçamentária, demonstrando a despesa atualizada,
despesa empenhada, despesa liquidada e despesa paga;
161
VII. Balancete da Despesa por elemento de despesa, demonstrando a despesa atualizada,
despesa empenhada, despesa liquidada e despesa paga;
VIII. Balancete da despesa por fonte de recursos, demonstrando a despesa atualizada,
despesa empenhada, despesa liquidada e despesa paga;
IX. Demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas às despesas
extraorçamentárias;
X. Relação dos restos a pagar pagos no mês, em ordem seqüencial de número de
empenho/ano, discriminando a classificação funcional programática, as respectivas
dotações, os valores, as data e os beneficiários;
XI. Relatório dos precatórios pagos no mês, quando houver.
Parágrafo Único. O Fundo Municipal de Saúde, a Câmara Municipal de Sooretama-ES e o
SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Sooretama-ES, deverá
encaminhar os Balancetes mensais de que trata-se este artigo a Superintendência de
Contabilidade, conforme prazos discriminados abaixo, afim de realizar a consolidação das
demonstrações contábeis:
PERÍODO PRAZO
1º Bimestre 15 de março
2º Bimestre 15 de maio
3º Bimestre 15 de julho
4º Bimestre 15 de setembro
5º Bimestre 15 de novembro
6º Bimestre 15 de janeiro
162
Art. 10. O Departamento de Recursos Humanos enviará à Superintendência de
Contabilidade, até dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao do mês de referência
demonstrativo do registro mensal e baixa de encargos de férias e 13º. Salário por
competência;
Seção II
Das Demonstrações Contábeis de caráter obrigatório
Art. 13. São demonstrações Contábeis de caráter obrigatório, segundo a Lei 4.320/64, e
deverão ser elaboradas anualmente pela Superintendência de Contabilidade:
I. Balanço Patrimonial (BP);
II. Balanço Orçamentário (BO);
III. Balanço Financeiro (BF);
IV. Demonstrativo das Variações Patrimoniais (DVP);
V. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
VI Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
Art. 14. No final de cada exercício os resultados gerais da Administração Pública deverá ser
demonstrado através dos demonstrativos contábeis constante no artigo anterior, no qual a
Superintendência de Contabilidade deverá observar o que determina a Lei Federal nº.
4.320/64, a Instrução Normativa do TCE-ES nº. 028/2013 e demais alterações, bem como
outras normatizações pertinentes à matéria.
163
Art. 15. A Superintendência de Contabilidade manterá registro de suas operações no Livro
Diário e Livro Razão, devendo ser registradas todas as operações relativas às atividades dos
Órgãos Municipais, em ordem cronológica, com individualização, clareza e caracterização do
documento respectivo, dia-a-dia, obedecendo as Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas ao Setor Público.
Art. 16. O Livro Diário e o Livro Razão poderão ser impressos em arquivo no formato PDF e
arquivados na Superintendência de Contabilidade.
Seção III
Do Balanço Orçamentário (BO)
Art. 17. O Balanço Orçamentário apresentará as receitas detalhadas por categoria
econômica, origem e espécie, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o
exercício, a receita realizada e o saldo a realizar. Demonstrará também as despesas por
categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a
dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as
despesas pagas e o saldo da dotação.
164
extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do
ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e
incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência.
§ 1º. Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores,
quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser
demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o
cálculo do resultado orçamentário. O superávit financeiro não é receita do exercício de
referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização
no exercício de referência. Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit
financeiro são despesas do exercício de referência, por força legal, visto que não foram
empenhadas no exercício anterior. Esse desequilíbrio também ocorre pela reabertura de
créditos adicionais porque aumentam a despesa fixada sem necessidade de nova
arrecadação. Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos
adicionais estão detalhados no campo SALDO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, do Balanço
Orçamentário.
§ 2º. Dessa forma, no momento inicial da execução orçamentária, tem-se, via de regra, o
equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada e constata-se que toda despesa a ser
executada está amparada por uma receita prevista a ser arrecadada no exercício.
§ 3º. No entanto, iniciada a execução do orçamento, quando há superávit financeiro de
exercícios anteriores, tem-se um recurso disponível para abertura de créditos para as
despesas não fixadas ou não totalmente contempladas pela lei orçamentária.
§ 4º. Dessa forma, o equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada no Balanço
Orçamentário pode ser verificado (sem influenciar o seu resultado) somando-se os valores
da linha TOTAL e da linha SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, constantes da coluna
PREVISÃO ATUALIZADA, e confrontando-se esse montante com o total da coluna DOTAÇÃO
ATUALIZADA .
165
Seção IV
Do Balanço Financeiro (BF)
Art. 22. O Balanço Financeiro é um quadro com duas seções: Ingressos (Receitas
Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e
Pagamentos Extraorçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em espécie do
exercício anterior na coluna dos ingressos e o saldo em espécie para o exercício seguinte na
coluna dos dispêndios.
Art. 23. O resultado financeiro do exercício corresponde à diferença entre o somatório dos
ingressos orçamentários com os extraorçamentários e dos dispêndios orçamentários e
extraorçamentários. Se os ingressos forem maiores que os dispêndios, ocorrerá um
superávit; caso contrário, ocorrerá um déficit. Este resultado não deve ser entendido como
superávit ou déficit financeiro do exercício, cuja apuração é obtida por meio do Balanço
Patrimonial. O resultado financeiro do exercício pode ser também apurado pela diferença
entre o saldo em espécie para o exercício seguinte e o saldo em espécie do exercício
anterior.
Art. 24. O Balanço Financeiro evidencia a movimentação financeira das entidades do setor
público no período a que se refere, e discrimina:
I. a receita orçamentária realizada por destinação de recurso (destinação vinculada e/ou
destinação ordinária);
II. a despesa orçamentária executada por destinação de recurso (destinação vinculada e/ou
destinação ordinária);
III. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
IV. as transferências financeiras decorrentes, ou não, da execução orçamentária; e
V. o saldo inicial e o saldo final em espécie.
Seção V
Das Demonstrações das Variações Patrimoniais
166
Art. 25. O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações
patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O resultado patrimonial não é um
indicador de desempenho, mas um medidor do quanto o serviço público ofertado promoveu
alterações quantitativas dos elementos patrimoniais.
Seção VI
Do Balanço Patrimonial
Art. 26. O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e
quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas
representativas do patrimônio público, além das contas de compensação, conforme as
seguintes definições:
I. Ativo - são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e dos
quais se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de
serviços;
II. Passivo - são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos
pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos ou potencial de serviços;
III. Patrimônio Líquido - é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos
seus passivos;
IV. Contas de Compensação - compreende os atos que possam vir ou não a afetar o
patrimônio.
Art. 27. No Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos
resultados acumulados de períodos anteriores, além de outros itens.
167
II. tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações
contábeis.
§ 2º. Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
§ 3º. Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a
valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Os demais
passivos devem ser classificados como não circulantes.
Art. 29. As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de
conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade.
Art. 30. A Lei nº 4.320/1964, artigo 105, confere viés orçamentário ao Balanço Patrimonial,
já que separa o Ativo e Passivo em dois grandes grupos em função da dependência ou não
de autorização orçamentária para realização dos itens que o compõem:
“O Balanço Patrimonial demonstrará:
I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
III - O Passivo Financeiro;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis
independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja
mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamento
independa de autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que
dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e
situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou
indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio. (Lei nº 4.320/1.964)”.
Seção VII
Da Demonstração dos Fluxos de Caixa
168
Art. 31. A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de
fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade
de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.
Art. 32. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto e
evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:
I. das operações;
II. dos investimentos; e
III. dos financiamentos.
Art. 33. O fluxo de caixa dos investimentos inclui os recursos relacionados à aquisição e à
alienação de ativo não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de
adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma
natureza.
Art. 34. O fluxo de caixa dos financiamentos inclui os recursos relacionados à captação e à
amortização de empréstimos e financiamentos.
Seção VIII
Consolidação das Demonstrações Contábeis
Art. 35. Para ser efetuada a consolidação das Demonstrações Contábeis a Administração
Direta, Indireta e o Poder Legislativo deverão elaborar, respectivamente, as Demonstrações
Contábeis e encaminhar a Superintendência de Contabilidade do Poder Executivo para fins
de consolidação, até o dia 15 de Fevereiro do exercício subsequente.
Parágrafo Único. O não cumprimento dos prazos estabelecidos nesta norma pelos diversos
setores e departamentos deste Município, que fornecem informações à Contabilidade,
necessárias para elaboração dos Demonstrativos Contábeis e entrega dos relatórios
obrigatórios conforme a legislação vigente, que vier a ocasionar dificuldade ou impedir o
cumprimento dos prazos legais pela Superintendência de Contabilidade, será
responsabilizado de forma administrativa e civilmente da forma prevista na lei.
169
Art. 36. O Contador responsável deverá consolidar as Demonstrações Contábeis recebidas
do Poder Legislativo e dos órgãos da Administração Indireta, e encaminhar a prestação de
contas até o dia 15 (quinze) de março a Unidade Central de Controle Interno do Município
para emitir parecer sobre a prestação de contas anual.
Parágrafo Único. A Unidade Central de Controle Interno – UCCI terá até 25 (vinte e cinco) de
março para devolver a prestação de contas à Superintendência de Contabilidade que será
encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito até o dia 31 de março.
Art. 38. Os Demonstrativos Contábeis aqui explanados deverão ser assinados pelo Prefeito
Municipal, Contador Responsável e Secretário de Finanças.
Art. 40. As entidades do setor público devem desenvolver procedimentos que garantam a
segurança, a preservação e a disponibilidade dos documentos e dos registros contábeis
mantidos em sistemas eletrônicos.
Art. 41. As demonstrações contábeis serão disponibilizadas para a sociedade das seguintes
formas:
I - publicação dos anexos da Lei nº. 4.320/64 no site oficial da Prefeitura Municipal;
II - remessa da Prestação de Contas Anual ao Tribunal de Contas do ES;
III - publicação dos anexos da LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal em jornal de circulação
local.
170
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 42. A Superintendência de Contabilidade em conjunto com a Secretaria Municipal de
Planejamento irá executar e acompanhar a abertura de créditos, bem como as
suplementações adicionais de dotações orçamentárias.
Art. 44. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas aplicáveis, que deverão ser respeitadas.
Art. 45. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Superintendência de Contabilidade, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.
Art. 46. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 47. Estabelece fluxograma das rotinas dos procedimentos, conforme consta no Anexo I,
parte integrantes desta Instrução Normativa.
Art. 48. Esta Instrução Normativa entre em vigor a partir de sua aprovação.
171
NEUZINÉIA MACHADO DE MENEZES
Representante do Sistema de Contabilidade Pública
ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração e Finanças
172
5.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA 003/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 056/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Superintendência de Contabilidade/SEMAF
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelecer os procedimentos para a geração e divulgação dos demonstrativos com
visas a eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos. Atender aos
princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº. 4.320/64 e da Lei Complementar Federal
nº. 101/2000 (Lei Responsabilidade Fiscal – LRF).
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações Diretas e Indiretas do Município de Sooretama-ES,
bem como o Poder Legislativo.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
173
externo e ao usuário da informação pública em geral, conhecer, acompanhar e analisar o
desempenho das ações governamentais estabelecidas na Lei de Diretrizes orçamentárias –
LDO e na Lei Orçamentária.
II. RGF – Relatório de Gestão Fiscal: é um dos instrumentos de Transparência da Gestão
Fiscal criados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Especificamente, o RGF objetiva o
controle, monitoramento e a publicidade do cumprimento, por parte dos entes federativos,
dos limites estabelecidos pela LRF: Despesas com Pessoal, Dívida Consolidada Líquida,
Concessão de Garantias e Contratação de Operações de Crédito.
III. Categoria Econômica: classificação das receitas e despesas em operações correntes ou
de capital, objetivando propiciar elementos para uma avaliação do efeito econômico das
transações do Setor Público.
IV. Função: representa o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor
público. A função quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por
exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, etc...
V. Subfunção: representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve
evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de
determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se
aglutinam em torno das funções. Ex.: Função Educação - subfunção Educação Infantil.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
174
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da Superintendência de Contabilidade /SEMAF:
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
175
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária (RREO)
Art. 8º. Os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária (RREO), serão compostos dos
seguintes demonstrativos:
I. Anexo I - Balanço Orçamentário: demonstra a execução orçamentária em um
determinado exercício, as receita e despesas previstas em confronto com as realizadas,
apresentando um resultado positivo (superávit) ou negativo (déficit).
II. Anexo II - Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção: informa as
despesas realizadas pelo ente no período, apresentando-as em termos de classificação
funcional, que são agregadas em diversas áreas de atuação do Setor Público.
III. Anexo III - Demonstrativo da Receita Corrente Liquida: apresenta a apuração da receita
no mês em referência, sua evolução nos últimos 12 (doze) meses e a previsão de seu
desempenho no exercício. O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o
montante da reserva de contingência e para os limites da despesa total com pessoal, da
dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de
crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação.
IV. Anexo IV - Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio
de Previdência dos Servidores: tem a finalidade de assegurar a transparênci das receitas e
despesas previdenciárias do Regime de Previdência.
V. Anexo V - Demonstrativo do Resultado Nominal: tem como objetivo medir a evolução da
Dívida Fiscal Líquida em determinado período.
176
VI. Anexo VI - Demonstrativo do Resultado Primário: apurar o resultado primário realizado
pelo ente no bimestre, com vistas a avaliar a necessidade de medidas adicionais para o
cumprimento da meta estabelecida no Anexo de Metas Fiscais.
VII. Anexo VII - Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão: o objetivo deste
demonstrativo é dar transparência às informações sobre a execução dos restos a pagar
inscritos por Poder/Órgão, e seu acompanhamento no exercício de referência.
VIII. Anexo VIII - Demonstrativo das Receitas e Despesa com Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino: neste demonstrativo deverão ser apresentados os recursos
públicos destinados à educação, provenientes da receita resultante de impostos, e das
receitas vinculadas ao ensino, as despesas com a manutenção e desenvolvimento do ensino
por vinculação de receita, os acréscimos ou decréscimos nas transferências do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB, o cumprimento dos limites constitucionais e outras informações para
controle financeiro.
IX. Anexo IX - Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital:
demonstrará as receitas de operações de crédito comparadas com as despesas de capital
líquidas, com a finalidade de demonstrar o cumprimento da Regra de Ouro, ou seja, a
vedação constitucional da realização de receitas das operações de crédito excedentes ao
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por
maioria absoluta.
X. Anexo X - Demonstrativo da Projeção Atuarial do RPPS: visa dar transparência à
projeção atuarial do regime de previdência a longo prazo, avalia se os recursos alocados são
suficientes para a garantia dos pagamentos dos benefícios previstos.
XI. Anexo XI - Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicações dos Recursos:
dar transparências à destinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, com vistas à
preservação do patrimônio público.
XII. Anexo XII - Demonstrativo das Receitas e das Despesas com Ações e Serviços Públicos
de Saúde: o demonstrativo deverá apresentar a receita de impostos líquida e as
transferências constitucionais e legais; as despesas com saúde por grupo de natureza da
despesa e por subfunção; as transferências de recursos do Sistema Único de Saúde - SUS,
177
provenientes de outros Entes Federados, e a participação das despesas com saúde na receita
de impostos líquida e transferências constitucionais e legais, com a finalidade demonstrar o
cumprimento da aplicação dos recursos mínimos, nas ações e serviços públicos de saúde de
acesso universal, previstos na Constituição Federal e na Lei Complementar nº. 141/2012.
XIII. Anexo XIII - Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas: visa dar transparência ao
cumprimento do limite das despesas derivadas das parcerias público-privadas em relação a
receita corrente líquida.
XIV. Anexo XIV - Demonstrativo Simplificado do RREO: este demonstrativo visa evidenciar
de forma simplificada, e em um único demonstrativo, as informações dos demais anexos do
RREO.
178
Nov/Dez Até 30 de janeiro
PERIODICIDADE SEMESTRAL
DA
PUBLICAÇÃO
ANEXOS DEMONSTRATIVOS
III Demonstrativo da Receita Corrente Líquida
Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime
IV Próprio de Previdências dos Servidores
V Demonstrativo do Resultado Nominal
VI Demonstrativo do Resultado Primário
VII Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão
XIII Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas
Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução
XIV Orçamentária
PERÍODO PRAZOS PARA PUBLICAÇÃO
Jan/jun Até 30 de julho
Jul/Dez Até 30 de janeiro
PERIODICIDADE ANUAL
DA
PUBLICAÇÃO
ANEXOS DEMONSTRATIVOS
Demonstrativo das Receitas de Operações de Créditos e Despesa de
IX Capital
Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência
X dos Servidores
Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos
XI Recursos
PERÍODO PRAZOS PARA PUBLICAÇÃO
Jul/Dez Até 30 de janeiro
179
Art. 10. Os demonstrativos do RREO deverão ser assinados pelo Chefe do Poder Executivo,
Secretário Municipal de Finanças, Contador responsável e Controlador Geral do Município.
Seção II
Dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF)
Art. 11. Os Relatórios de Gestão Fiscal (RGF), serão compostos dos seguintes
demonstrativos:
I. Anexo I - Demonstrativo da Despesa com Pessoal: deverá ser demonstrado o somatório
dos gastos do Ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros do Poder,
com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais,
gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, encargos sociais e
contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, bem como dos contratos de
terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados
públicos, em relação à receita corrente líquida.
II. Anexo II - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida: deverá apresentar o montante
total, apuração sem duplicidade, das obrigações financeiras do Ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prezo superior a doze meses, deduzidas as disponibilidades
de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.
III. Anexo III - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores: Este
demonstrativo visa a assegurar a transparência das garantias oferecidas a terceiros por ente
da Federação e verificar os limites de que trata a LRF, bem como das contragarantias
vinculadas, decorrentes das operações de crédito internas e externas.
IV. Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Créditos: deverá ser demonstrada toda e
qualquer operação de crédito realizada pela Administração Pública, independentemente de
envolverem ou não o ingresso de receitas orçamentárias nos cofres públicos.
V. Anexo V - Demonstrativo das Disponibilidade de Caixa: visa a dar transparência ao
montante disponível para fins da inscrição em Restos a Pagar de despesas não liquidadas,
cujo limite, no último ano de mandato da gestão administrativo-financeira, é a
180
disponibilidade de caixa líquida por vinculação de recursos.191 Para tanto, apresenta o
cálculo da Disponibilidade de Caixa do ponto de vista estritamente fiscal, demonstrando se o
ente possui liquidez para arcar com seus compromissos financeiros.
VI. Anexo VI - Demonstrativo dos Restos a Pagar: o demonstrativo deverá apresentar os
valores dos restos a pagar inscritos do exercício e de exercícios anteriores, por Órgão e por
fonte de recurso, bem como a disponibilidade financeira para cobertura dos mesmos.
VII. ANEXO VII - Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal: este
demonstrativo deverá evidenciar de forma simplificada, e em um único demonstrativo, as
informações dos demais anexos do RREO.
1º. SEMESTRE
DEMONSTRATIVOS PRAZO PARA
PUBLICAÇÃO
Anexo I - Demonstrativo da Despesa com Pessoal
Anexo II - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida
Anexo III - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de
Valores Até o dia 30 de julho
Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Crédito
Anexo VII - Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão
Fiscal
2º. SEMESTRE
DEMONSTRATIVOS PRAZO PARA
PUBLICAÇÃO
Anexo I - Demonstrativo da Despesa com Pessoal Até o dia 30 de
Anexo II - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida janeiro do ano
Anexo III - Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de subsequente ao de
Valores referência
181
Anexo IV - Demonstrativo das Operações de Crédito
Anexo V - Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa
Anexo VI - Demonstrativo dos Restos a Pagar
Anexo VII - Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão
Fiscal
Até 30 dias após a
divulgação do
Relatório de Gestão Fiscal Consolidado relatório do último
quadrimestre do
exercício
Art. 13. Os demonstrativos do RGF deverão ser assinados pelo Chefe do Poder Executivo,
Secretário Municipal de Finanças, Contador responsável e Controlador Geral do Município.
Art. 14. Quando da elaboração dos demonstrativos deverão ser observados os modelos e
instruções de preenchimento constantes nos Manuais Técnicos dos Demonstrativos Fiscais
do Tesouro Nacional - STN.
Art. 15. Para fins de consolidação dos demonstrativos, a Câmara Municipal e os Órgãos da
Administração Indireta, deverão encaminhar até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao do
encerramento do bimestre a Superintendência de Contabilidade da Prefeitura Municipal, em
arquivo TXT, os seguintes demonstrativos:
I. Balancete analítico da receita;
II. Balancete analítico da despesa;
III. Balancete Contábil analítico simplificado; e
IV. Demonstrativo das provisões matemáticas.
Art. 16. Em atendimento a transparência na gestão fiscal, deverá ser data ampla divulgação
aos Demonstrativos da LRF, por meio de:
I. publicação em jornal de grande circulação no Município, até 30 (trinta) dias após o
encerramento de cada bimestre/semestre;
182
II. disponibilidade no site do Município de 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
bimestre/semestre.
Art. 18. A Superintendência de Contabilidade deverá enviar via Internet, através do Sistema
Informatizado, denominado LRFWEB do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo os
dados relativos à Gestão Fiscal do Município, conforme prazos constantes da Resolução
TCEES nº. 193/2003 e calendário para remessa de dados expedida pelo TCEES para cada
exercício.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 20. A Superintendência de Contabilidade manterá arquivados os demonstrativos da LRF,
no mínimo até 05 (cinco) anos após o julgamento das contas, conforme Resolução nº.
14/2001 do Conselho Nacional de Arquivos Públicos.
183
Parágrafo Único. Caso haja pendências (ex.: ações judiciais) os documentos deverão ficar
arquivados até a resolução da pendência.
Art. 21. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas aplicáveis, que deverão ser respeitadas.
Art. 22. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Superintendência de Contabilidade, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.
Art. 23. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 24. Estabelece fluxograma das rotinas dos procedimentos, conforme consta no Anexo I,
parte integrantes desta Instrução Normativa.
Art. 25. Esta Instrução Normativa entre em vigor a partir de sua aprovação.
ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração e Finanças
184
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
185
6.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 001/2013
Versão: 01
Aprovação em: 10/09/2013.
Ato de aprovação: Portaria/Gab.Pref. nº. 007/2013
UNIDADE RESPONSÁVEL: Unidade Central de Controle Interno - UCCI
1 – FINALIDADE
Dispor sobre a produção de Instruções Normativas a respeito das rotinas de trabalho a
serem observadas pelas diversas unidades da estrutura do Município de Sooretama ES,
objetivando a implementação de procedimentos de controle (“Norma das Normas”).
2 – ABRANGÊNCIA
Abrange todas as unidades da estrutura organizacional, das administrações Direta e Indireta,
quer como executoras de tarefas, quer como fornecedoras ou recebedoras de dados e
informações em meio documental ou informatizado.
3 – CONCEITOS
3.1 - INSTRUÇÃO NORMATIVA: documento que estabelece os procedimentos a serem
adotados objetivando a padronização na execução de atividades e rotinas de
trabalho.
3.2 - MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE: coletânea de
Instruções Normativas.
3.3 - FLUXOGRAMA: demonstração gráfica das rotinas de trabalho relacionada a cada
sistema administrativo, com a identificação das unidades executoras.
186
3.4 - SISTEMA: conjunto de ações que, coordenadas, concorrem para um determinado fim.
3.5 - SISTEMA ADMINISTRATIVO: conjunto de atividades afins, relacionadas a funções
finalísticas ou de apoio, distribuídas em diversas unidades da organização e executadas sob a
orientação técnica do respectivo órgão central, com o objetivo de atingir algum resultado.
3.6 - PONTO DE CONTROLE: aspectos relevantes em um sistema administrativo, integrantes
das rotinas de trabalho ou na forma de indicadores, sobre os quais, em função de sua
importância, grau de risco ou efeitos posteriores, deva haver algum procedimento de
controle.
3.7 - PROCEDIMENTOS DE CONTROLE: procedimentos inseridos nas rotinas de trabalho com
o objetivo de assegurar a conformidade das operações inerentes a cada ponto de controle,
visando restringir o cometimento de irregularidades ou ilegalidades e/ou preservar o
patrimônio público.
3.8 - SISTEMA DE CONTROLE INTERNO: conjunto de procedimentos de controle inseridos
nos diversos sistemas administrativos, executados ao longo da estrutura organizacional sob
a coordenação, orientação técnica e supervisão da unidade responsável pela coordenação
do controle interno.
4 – BASE LEGAL
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do Chefe
do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município de Sooretama ES, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal, 29, 70, 76 e 77 da Constituição Estadual, 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e 86
da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, além da Lei Municipal nº
718/2013 e o Decreto Municipal nº. 45 de 02 de Setembro de 2013, que dispõe sobre o
Sistema de Controle Interno do Município de Sooretama ES.
187
unidade responsável pela coordenação do controle interno do Poder Executivo, decorrentes
de suas atividades de auditoria interna.
Cabe à unidade que atua como órgão central de cada sistema administrativo, que passa a ser
identificada como “Unidade Responsável” pela Instrução Normativa, a definição e
formatação das Instruções Normativas inerentes ao sistema.
6 – RESPONSABILIDADES
6.1 – DO ÓRGÃO CENTRAL DO SISTEMA ADMINISTRATIVO (UNIDADE RESPONSÁVEL PELA
INSTRUÇÃO NORMATIVA)
188
vista, principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento
da eficiência operacional;
manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade,
zelando pelo fiel cumprimento da mesma;
cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração
de documentos, dados e informações.
7.1 - NA IDENTIFICAÇÃO:
Número da Instrução Normativa: a numeração deverá ser única e seqüencial para cada
sistema administrativo, com a identificação da sigla do sistema antes do número e aposição
do ano de sua expedição.
Formato: INSTRUÇÃO NORMATIVA S...... N° ..../20XX.
Indicação da Versão: indica o número da versão do documento, atualizado após alterações.
Considera-se nova versão somente o documento pronto, ou seja, aquele que, após
189
apreciado pela unidade responsável pela coordenação do controle interno, será
encaminhado à aprovação.
Aprovação: a aprovação da Instrução Normativa ou suas alterações será sempre do Chefe do
Poder Executivo, salvo delegação expressa deste.
Formato da data: ..../..../20XX.
Ato de Aprovação: indica o tipo e número do ato que aprovou o documento original ou suas
alterações. Sempre que a Instrução Normativa motivar efeitos externos à administração, ou
nas situações em que seja conveniente maior divulgação, a aprovação deverá ocorrer
através de Decreto.
Unidade Responsável: informa o nome da unidade responsável pela Instrução Normativa
(Secretaria, Gerência, Departamento, Diretoria ou denominação equivalente), que atua
como órgão central do sistema administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto
do documento.
7.2 - NO CONTEÚDO:
Finalidade: especificar de forma sucinta a finalidade da Instrução Normativa, que pode ser
identificada mediante uma avaliação sobre quais os motivos que levaram à conclusão da
necessidade de sua elaboração. Dentro do possível, indicar onde inicia e onde termina a
rotina de trabalho a ser normatizada.
Exemplo: Estabelecer procedimentos para aditamento (valor e prazo) de contratos de
aquisição de materiais e contratações de obras ou serviços, desde o pedido até a publicação
do extrato do contrato.
Abrangência: identificar o nome das unidades executoras. Quando os procedimentos
estabelecidos na Instrução Normativa devem ser observados, mesmo que parcialmente, por
todas as unidades da estrutura organizacional, esta condição deve ser explicitada.
Conceitos: têm por objetivo uniformizar o entendimento sobre os aspectos mais relevantes
inerentes ao assunto objeto da normatização. Especial atenção deverá ser dedicada a esta
seção nos casos da Instrução Normativa abranger a todas as unidades da estrutura
organizacional.
190
Base legal e regulamentar: indicar os principais instrumentos legais e regulamentares que
interferem ou orientam as rotinas de trabalho e os procedimentos de controle a que se
destina a Instrução Normativa.
Responsabilidades: esta seção destina-se à especificação das responsabilidades específicas
da unidade responsável pela Instrução Normativa (órgão central do respectivo sistema
administrativo) e das unidades executoras, inerentes à matéria objeto da normatização. Não
se confundem com aquelas especificadas no item VI deste documento.
Quando a Instrução Normativa não for aprovada por decreto, deverá ficar registrado que o
Chefe do Poder Executivo tomou conhecimento do seu conteúdo original, ou de suas
alterações. Nestes casos, as versões impressas deverão conter campo para o “ciente” do
Prefeito e, na versão virtual, deverá constar registro com o seguinte teor (ou equivalente):
“O conteúdo desta Instrução Normativa (ou desta nova versão) foi levado ao conhecimento
do Sr. Prefeito em ...../...../.....”.
191
8 – PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DAS INTRUÇÕES NORMATIVAS
Com base na análise preliminar das rotinas e procedimentos que vêm sendo adotados em
relação ao assunto a ser normatizado, deve-se identificar, inicialmente, as diversas unidades
da estrutura organizacional que têm alguma participação no processo e, para cada uma,
quais as atividades desenvolvidas, para fins da elaboração do fluxograma.
Também devem ser identificados e analisados os formulários utilizados para o registro das
operações e as interfaces entre os procedimentos manuais e os sistemas computadorizados
(aplicativos).
As diversas unidades envolvidas no processo deverão ser segregadas por linhas verticais,
com a formação de colunas com a identificação de cada unidade ao topo. No caso de um
segmento das rotinas de trabalho ter que ser observado por todas as unidades da estrutura
organizacional, a identificação pode ser genérica, como por exemplo: “área requisitante”.
Se uma única folha não comportar a apresentação de todo o processo, serão abertas tantas
quantas necessárias, devidamente numeradas, sendo que neste caso devem ser utilizados
192
conectores, também numerados, para que possa ser possível a identificação da continuidade
do fluxograma na folha subseqüente, e vice-versa. Procedimento idêntico deverá ser
adotado no caso da necessidade do detalhamento de algumas rotinas específicas em folhas
auxiliares.
O fluxograma, uma vez consolidado e testado, orientará a descrição das rotinas de trabalho
e dos procedimentos de controle na Instrução Normativa e dela fará parte integrante como
anexo.
Deverá conter, porém, os detalhamentos necessários para a clara compreensão de tudo que
deverá ser observado no dia-a-dia, em especial quanto aos procedimentos de controle cuja
especificação não consta do fluxograma. Incluem-se neste caso, por exemplo:
especificação dos elementos obrigatórios em cada documento;
destinação das vias dos documentos;
detalhamento das análises, confrontações e outros procedimentos de controle a
serem executados em cada etapa do processo;
relação de documentos obrigatórios para a validação da operação;
aspectos legais ou regulamentares a serem observados;
os procedimentos de segurança em tecnologia da informação aplicáveis ao processo
(controle de acesso lógico às rotinas e bases de dados dos sistemas aplicativos, crítica
nos dados de entrada, geração de cópias back-up, etc.).
193
caso, a norma deverá estabelecer qual a unidade responsável pela sua aplicação e em que
fase do processo deverá ser adotado.
Uma vez concluída a versão final da Instrução Normativa ou de sua atualização, a minuta
deve ser encaminhada à unidade responsável pela coordenação do controle interno, que
aferirá a observância desta norma e avaliará os procedimentos de controle, podendo propor
alterações, quando cabíveis.
Devolvida a minuta pela unidade de coordenação do controle interno à unidade responsável
pela Instrução Normativa, esta a encaminhará para aprovação e, posteriormente,
providenciará sua divulgação e implementação.
9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto à
Controladoria Geral do Município de Sooretama ES que, por sua vez, através de
procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte
das diversas unidades da estrutura organizacional.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
194
6.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 002/2013
Versão: 01
Aprovação em: 23/12/2013
Ato de aprovação: Portaria Gab. Pref. nº 09/2013
UNIDADE RESPONSÁVEL: Unidade Central de Controle Interno - UCCI
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Estabelecer normas e procedimentos para a realização de auditorias internas e
inspeções, no âmbito do Poder Executivo Municipal de Sooretama ES, instituindo o Manual
Técnico de Auditoria definindo procedimentos obrigatórios.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - Abrange a Controladoria Geral do Município como unidade responsável pela
execução das atividades de auditoria interna e inspeção e as Secretarias Municipais e
respectivas Unidades, que ficam sujeitas às auditorias internas e inspeções.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - Auditoria Interna – consiste na análise e verificação sistemática, no âmbito da entidade,
dos atos e registros contábeis, orçamentários, financeiros, operacionais e patrimoniais e da
195
existência e adequação dos controles internos, baseada nos princípios da legalidade,
legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia.
II - Auditoria Contábil – é a técnica utilizada no exame dos registros e documentos e na
coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao
controle do patrimônio, com o objetivo de obter elementos comprobatórios suficientes que
permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios
fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem,
adequadamente, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período
administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.
III - Auditoria Operacional - atua nas áreas inter-relacionadas do órgão/entidade, avaliando
a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos
disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a
gestão dos recursos públicos. Sua filosofia de abordagem dos fatos é de apoio, voltado a
medir a efetividade na observância das rotinas internas e procedimentos de controle, bem
como pela apresentação de sugestões para seu aprimoramento.
IV - Auditoria em Tecnologia da Informação - objetiva assegurar a adequação, privacidade
dos dados e informações oriundas dos sistemas eletrônicos de processamento de dados,
observando as diretrizes estabelecidas e a legislação específica.
V - Auditoria de Avaliação da Gestão - Tem como finalidade verificar a compatibilidade das
atividades da administração com as políticas formalmente instituídas, acompanhando
indicadores de resultados. A auditoria de gestão compreende o exame das peças que instrui
o processo de prestação de contas anual, exame da documentação comprobatória dos atos
e fatos administrativos, verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativos e
contábil, verificação do cumprimento da legislação pertinente, avaliação dos resultados
operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e
eficácia.
VI - Auditoria de Acompanhamento da Gestão – Realizada ao longo dos processos de gestão
com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais
positivos e negativos de uma unidade administrativa, evidenciando melhorias e economias
existentes no processo ou prevenindo anomalias no desempenho da instituição.
196
VII - Inspeções - É o instrumento utilizado para suprir omissões, esclarecer dúvidas, apurar a
legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos e fatos específicos praticados por
responsáveis pelos sistemas administrativos e executores de tarefas, bem como apurar
denúncias e representações.
CAPÍTULO IV
BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal (artigos 70 e 74);
II - Constituição Estadual;
III - Lei Complementar n. 101/200 (artigo 59);
IV - Lei 4.320/64 (artigos 75 a 80);
V – Lei Orgânica do Município de Sooretama ES (artigos 39 a 42);
VI – Lei Municipal nº. 718/2013;
VII – Decreto Municipal nº. 045/2013;
VIII – Demais Legislações sobre o assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDES
Art. 5º - São responsabilidades da Controladoria Geral do Município:
I - Elaborar o plano anual de auditoria interna;
II - Cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa, observando a
metodologia e critérios estabelecidos no manual de auditoria interna, em especial quanto às
condições e procedimentos a serem observados no planejamento e na realização das
atividades inerentes à auditoria interna e inspeção;
III - Determinar os procedimentos e as respectivas unidades a serem auditadas, indicando a
data de início e a estimativa de tempo para a execução dos trabalhos;
IV - Cientificar ao Executivo Municipal encaminhando-lhe cópia do Plano Anual de Auditoria
Interna do ano seguinte, até o último dia do ano de trabalho da prefeitura;
197
V - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle, propondo alterações nas Instruções
Normativas para aprimoramento dos controles, através de atividades de auditoria interna e
inspeções;
VI - Executar os trabalhos de auditoria interna e inspeção de acordo com os procedimentos e
técnicas de auditoria interna, definidos nas Normas para o Exercício de Auditoria Interna e
Manual de Auditoria Interna.
CAPÍTULO VI
DO MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA INTERNA
Art. 7º - Fica instituído o Manual Técnico de Auditoria Interna (ANEXO) como procedimento
obrigatório para a consolidação dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do Poder Executivo
do Município de Sooretama ES, a fim de assegurar a observância dos procedimentos e
regularidade das normas técnicas, administrativas e legais, recomendando, quando
necessárias, medidas preventivas e/ou saneadoras.
CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
AUDITORIA INTERNA
Art. 8º - A Controladoria Interna realizará auditorias com a finalidade de:
198
I - Examinar a legalidade dos atos da Administração e os resultados quanto à economicidade,
à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária, contábil, financeira, patrimonial e de
pessoal;
II - Medir e avaliar a execução das diretrizes, objetivos e metas previstos no plano
estratégico e a eficiência e eficácia dos procedimentos operacionais e de controle interno;
III. Acompanhar a execução do orçamento e dos programas da Administração, visando
comprovar o nível de execução, o alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento,
bem como a conformidade da execução com os limites e destinações estabelecidas na
legislação pertinente.
Art. 11 - A Controladoria Interna elaborará o Plano Anual de Auditoria Interna – PAAI dando
ciência ao Prefeito Municipal e comunicará as unidades executoras e unidades responsáveis.
199
§ 1° - O Plano Anual de Auditoria Interna, referido neste artigo, consiste no planejamento
dos trabalhos de auditora consoante as Normas Brasileiras de Auditoria Interna, devendo
indicar:
I - Os sistemas administrativos ou unidades a serem auditadas,
II - O período previsto para a sua execução,
III - O objetivo dos trabalhos,
IV - A metodologia,
V - Os custos estimados para a execução das auditorias, quando houver.
§ 2° - Na seleção dos sistemas administrativos ou unidades a serem auditadas, serão
considerados os aspectos da materialidade, relevância, vulnerabilidade e criticidade
pretérita - falhas, erros e outras deficiências anteriores - , bem como recomendações da
Controladoria Interna do Município pendentes de implementações, quando existentes.
200
III - Movimento contábil da execução orçamentária e financeira mensal, com os respectivos
extratos, conciliações, anexos e processos;
IV - Relatórios gerenciais elaborados pela própria unidade;
V - Manual de normas e procedimentos de controle aplicáveis à unidade auditada;
VI - Documentos e formulários utilizados e gerados pela unidade;
VII - Até o dia 15 de janeiro de cada ano, Plano Orçamentário Anual;
VIII - Até 31 de dezembro do ano em que foi votada, Lei Orçamentária Anual, Lei de
Diretrizes Orçamentárias e a Lei referente ao Plano Plurianual;
IX. Até o quinto dia do segundo mês subseqüente ao encerramento de cada quadrimestre, o
Relatórios de Gestão Fiscal, elaborados e apresentado de acordo com as normas da Lei
Complementar n. 101/2000, da Secretaria do Tesouro Nacional;
X. Até o último dia do mês subseqüente, o balancete do mês anterior acompanhado de
documentos previstos em normas do Tribunal de Contas do Estado;
XI. Até 60 dias contados do encerramento do exercício, a prestação de contas anuais;
XII. Outros documentos necessários ao desempenho das atividades;
Art. 14 - Dez dias antes do início da data prevista para a realização da auditoria, a
Controladoria Interna, comunicará a unidade a ser auditada, a data de início, a estimativa de
tempo para a execução dos trabalhos, a data de reunião de encerramento, bem como
solicitará documentos e informações necessários à execução dos trabalhos.
201
Art. 16 - O instrumento hábil para apresentar os resultados das auditorias realizadas, com a
indicação das irregularidades, falhas, omissões e sugestões denomina-se Relatório de
Auditoria.
§ 1 - Os relatórios de auditoria serão:
I - Preliminar: emitido antes da conclusão dos trabalhos de auditoria, contendo informações
sobre atos e fatos levantados na realização dos trabalhos.
II - Final: emitido após análise das justificativas/esclarecimentos apresentados pelo líder das
unidades auditadas. É a conclusão da auditoria, apresentando detalhadamente, o resultado
dos trabalhos realizados com a indicação das irregularidades, falhas, omissões e sugestões.
Seção II
202
DAS INSPEÇÕES
Art. 18 - As inspeções terão como objetivo verificar:
I - A legitimidade, legalidade e regularidade de atos e fatos administrativos ligados à
execução contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional;
II - Fatos relacionados a denúncias apresentadas à Controladoria Geral do Município;
III - A organização e a eficiência dos sistemas de controle interno, observando e relatando as
omissões e lacunas de informações encontradas;
IV - Elementos para subsidiar a emissão dos relatórios de auditoria e emissão do parecer
conclusivo sobre as contas anuais.
Art. 21 - O resultado das inspeções será apresentado em relatórios, com a indicação dos
trabalhos realizados, as irregularidades, falhas, omissões e sugestões.
CAPÍTULO VIII
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 22 - As unidades atenderão, com prioridade, às requisições e solicitações de
documentos, bem como suas cópias, e aos pedidos de informações apresentados durante a
auditoria ou inspeção.
§1 - Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado ao responsável pela
auditoria ou inspeção, sob qualquer pretexto.
§2 - Em caso de recusa ou sonegação, o responsável pela auditoria ou inspeção deverá
comunicar ao líder da Controladoria Geral do Município que encaminhará o fato ao Chefe do
Poder Executivo.
203
Art. 23 - Durante a auditoria e/ou inspeção, se constatado irregularidades que, por sua
gravidade, devam ser objeto de providências urgentes, o líder da Controladoria Geral do
Município comunicará imediatamente ao Chefe do Poder Executivo.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
204
6.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 003/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 050/2014
Unidade Responsável: Unidade Central de Controle Interno - UCCI
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta normativa interna dispõe sobre as normas e procedimentos a serem adotados
pela Administração Direta e Indireta, para remessa de documentos e informações ao
Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a todas as unidades da Administração Direta e Indireta do Município de
Sooretama ES, e, ainda, a Câmara Municipal, como fornecedoras de informações nas
atividades de gestão contábil, financeira, orçamentária, patrimonial, de pessoal, programas
de trabalho e demais sistemas administrativos e operacionais.
CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Plano Plurianual (PPA): Consiste em um plano de trabalho onde são estabelecidas as
diretrizes, objetivos e metas da Administração, para as despesas de capital e outras dela
decorrentes, por um período de 04 (quatro) anos;
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): Estabelece as prioridades da Administração para
o exercício, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
205
III – Lei Orçamentária Anual (LOA): Estabelece em termos quantitativos a receita prevista
para o exercício e a despesa fixada, de acordo com as prioridades contidas no PPA e as
metas que deverão ser atingidas naquele exercício, conforme LDO.
IV – Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO): Abrange os órgãos da
Administração Direta e entidades da administração indireta de todos os poderes, que
recebem recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, inclusive sob a forma de
subvenções, para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no
último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. Deve ser publicado
no prazo de 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre.
V – Relatório de Gestão Fiscal ( RGF): O RGF contém demonstrativos com informações
relativas à despesa total com pessoal, dívida consolidada, concessão de garantias e
contragarantias de valores, bem como operações de crédito. Isso ao final de cada
quadrimestre ou semestre. No último quadrimestre ou semestre, também serão acrescidos
os demonstrativos referentes ao montante da disponibilidade de caixa em 31 de dezembro e
as inscrições em restos a pagar.
VI – Cidades WEB: É o sistema de remessa informatizada e processamento de dados
referente à abertura do exercício, as prestações de contas bimestrais e informações
adicionais pelos entes Municipais do Estado do Espírito Santo ao TCEES.
VII – Sistema LRF WEB: Sistema informatizado pelo qual os prefeitos remeterão ao Tribunal
de Contas dados do RREO, até 45 dias após o encerramento de cada bimestre. Além disso,
serão remetidos dados do RGF até 45 dias após o encerramento do período a que
corresponder.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
206
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete a Unidade Central de Controle Interno (UCCI):
I - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao sistema, promovendo
alterações na Instrução Normativa sempre que necessário para aprimoramento dos
mesmos;
II - Promover a divulgação desta norma, mantendo-a atualizada, orientando e
supervisionando sua aplicação junto às Unidades Executoras;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Executoras, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
normatização, alteração ou atualização;
IV - Zelar pela fiel execução desta Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos a serem adotados para remessa de documentos ao TCEES, inclusive por meio
de auditoria interna.
207
VI - Comunicar à UCCI qualquer irregularidade ou situação que possa prejudicar a conclusão
da prestação de contas no prazo legal.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Remessa De Documentos De Documentos E Informações Obrigatórios
Subseção I
Encaminhamento do Plano Plurianual - PPA
Art. 8º O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo cópia do Plano Plurianual
(PPA) até o dia 30 de janeiro, a cada quatro anos, conforme previsto no artigo 104, inciso 11,
da Resolução TCE-ES n® 182/2002.
Subseção II
Encaminhamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
Art. 9º O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo cópia da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), acompanhada do quadro analítico de detalhamento das despesas e
receitas e dos planos de aplicação das dotações globais, incluídas no orçamento, até o dia 30
de janeiro de cada ano, conforme previsto no artigo 104, inciso 1, da Resolução TCE-ES n-
182/2002.
Subseção III
Encaminhamento da Lei Orçamentária Anual - LOA
208
Art. 10 O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo cópia da Lei Orçamentária
Anual (LOA), acompanhada do quadro analítico de detalhamento das despesas e receitas e
dos planos de aplicação das dotações globais, incluídas no orçamento, até o dia 30 de
janeiro de cada ano, conforme previsto no artigo 104, inciso 1, da Resolução TCE-ES n-
182/2002.
Subseção IV
Encaminhamento da Listagem de Precatório
Art. 11 O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Finanças
encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo relação dos precatórios,
identificando: data do trânsito em julgado da decisão; natureza do processo; credor; valor
total atribuído; ano de inclusão no orçamento; identificação dos processos dos quais decorra
ação regressiva, até o dia 30 de janeiro de cada ano, conforme previsto no artigo 104, inciso
III, da Resolução TCE-ES n- 182/2002.
Subseção V
Encaminhamento da Prestação de Contas Anual
Art. 12 O Departamento de Contabilidade será responsável pela consolidação das contas
anuais para encaminhamento ao Tribunal de Contas até 90 após o encerramento do
exercício, devendo ser observado os procedimentos constantes na Instrução Normativa SCI
nº 005 - Emissão de Relatório e Parecer Conclusivo sobre as Contas Anuais.
Subseção VI
Encaminhamento de Documentos de Concursos Públicos
Art. 13 A autoridade administrativa responsável pela realização do concurso comunicará ao
Tribunal de Contas do ES, até 31 de março de cada exercício, a realização de todo e qualquer
ato relacionado à admissão de servidor.
209
Art. 15 O processo principal de concurso público deverá conter, no mínimo a documentação
exigida no artigo 11 da Resolução TCE-ES n- 186/2003 e suas alterações.
Art. 16 Realizada a análise técnica preliminar, por parte do Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo, o processo principal do concurso público será devolvido ao Órgão de origem,
para aguardar o decurso do prazo de validade do certame.
Art. 19 O processo individual de admissão que será enviado ao Tribunal de Contas deverá
conter a documentação exigida no edital do concurso e no Estatuto do Servidor Público
Municipal, bem como os documentos listados no artigo 12 da Resolução TCE-ES n- 186/2003
e suas alterações.
Art. 22 Sendo aprovado pelo Tribunal de Contas, o processo individual de admissão será
arquivado no Departamento de Recursos Humanos.
210
Subseção VII
Do Processo de Aposentadoria
Art. 24 No prazo de 30 (trinta) dias da assinatura da concessão, a autoridade administrativa
responsável pela expedição de ato concessório de aposentadorias encaminhará esse ato e o
respectivo processo com todas as peças que o instruem ao Tribunal de Contas, para a
apreciação de sua legalidade e posterior registro.
Subseção IX
Do Processo de Revisão de Aposentadorias e Pensões
Art. 30 Serão encaminhados ao Tribunal de Contas, no prazo de 30 (trinta) dias a contar a
data da assinatura, os processos de revisão que modifiquem o fundamento legal da
211
concessão inicial de aposentadorias, pensões, retificação de Ato, bem como as pensões que
nomeiam novos beneficiários destas.
Seção II
Remessa Das Informações No Controle Informatizado De Dados
Do Espírito Santo - Cidades-Web
Subseção I
Competência e Cadastramento
Art. 32 Compete à Secretaria Municipal de Finanças por meio do seu Departamento de
Contabilidade a remessa por meio magnético e processamento de dados referentes às
prestações de contas bimestrais, abertura de exercício e informações adicionais pelo
Cadastro Informatizado de Dados do Espírito Santo - CIDADES-WEB, consoante determina a
Resolução TCE-ES n® 247/2012.
Subseção II
Envio de Dados de Abertura do Exercício e da Prestação de Contas Bimestral
Art. 34 Os arquivos de Abertura do Exercício e da Prestação de Contas Bimestral serão
encaminhados conforme anexo "B" da Resolução TCE-ES 247/2012.
Art. 35 A Unidade Gestora (UG) Prefeitura é a responsável pelo envio dos dados
consolidados constantes no anexo B da Resolução 247/2012, sem prejuízo do envio dos seus
dados individuais.
Subseção III
Dos Prazos
212
Art. 36 Os dados referentes à abertura de exercício deverão ser enviadas ao Tribunal de
Contas do ES, por meio do CIDADES-WEB, até 31 de março do exercício respectivo.
Art. 37 A Prestação de Contas Bimestral (PCB) deverá ser enviada ao Tribunal de Contas do
Espírito Santo até o 35® dia após o encerramento do bimestre a que se refere.
Art. 38 Os dados e informações relativos aos meses treze e quatorze, utilizados para os
ajustes contábeis e para o encerramento do exercício, assim considerados para efeito de
sistema, deverão ser enviados ao TCE-ES, por meio do CIDADES-WEB, até 25 de fevereiro do
exercício subseqüente.
Art. 39 As Unidades Gestoras, formadas pelo Fundo Municipal de Saúde - FMS, Câmara
Municipal e SAAE deverão repassar seus dados pelo Sistema CIDADES-WEB até 10 (dez) dias
antes do prazo estipulado pelo TCE-ES.
Parágrafo Único. O envio no prazo se justifica pelo fato da UG (Unidade Gestora) Prefeitura
ser a responsável pelo envio dos dados consolidados constantes no anexo "B" da Resolução
TCE-ES nº 247/2012, ou seja, somente é possível a Prefeitura enviar os dados consolidados
após as demais Unidades Gestoras alimentarem seus dados no Sistema CIDADES-WEB,
portanto, o encaminhamento dos dados consolidados pela Prefeitura depende das
informações repassadas pelas demais Unidades Gestoras do Município, e o atraso na
remessa dos dados acarreta aplicação de multa e demais penalidades a quem der causa ao
descumprimento dos prazos.
Subseção IV
Das Penalidades pelo descumprimento dos prazos
Art. 40 A omissão de informações e o descumprimento dos prazos estabelecidos na
Resolução TCE-ES n- 247/2012 poderão implicar a aplicação de pena de multa pelo Tribunal
de Contas, conforme previsto nos incisos II, IV, IX e XII do artigo 135 da Lei Complementar
Estadual n2621/2012.
Parágrafo Único. As penalidades impostas pelo Tribunal de Contas não excluem a
representação ao Ministério Público, a fim de que se proceda à adoção das medidas legais
cabíveis.
213
Art. 41 Os servidores das UG's que não repassarem as informações, por meio do CIDADES-
WEB, no prazo estipulado nesta Instrução estarão sujeitos ainda às penalidades do Estatuto
dos Servidores, a serem aplicadas em procedimento próprio de sindicância ou Processo
Administrativo Disciplinar.
Seção III
Remessa Das Informações No Sistema LRF-WEB
Subseção I
Encaminhamento dos Dados
Art. 42 Compete à Secretaria Municipal de Finanças por meio do seu Departamento de
Contabilidade a remessa ao Tribunal de Contas, via Sistema LRFWeb, dos dados referentes
ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária [RREO), descritos no Anexo I da Resolução
TCE-ES n- 193/2003, além dos dados do Relatório de Gestão Fiscal (RGF), descritos no Anexo
I da Resolução TCE-ES n® 193/2003, até 45 dias após o encerramento do período a que
corresponder.
214
Subseção II
Dos Prazos
Art. 47 A abertura das telas para envio dos dados no Sistema LRF-Web ocorrerá no décimo
dia após o encerramento do bimestre ou semestre.
Art. 48 O prazo para envio dos dados do RREO e do RGF por meio do Sistema LRFWeb é de
até 45 (quarenta e cinco) dias após o encerramento do período a que corresponder.
Seção IV
Da Apresentação De Justificativas/Defesas:
Art. 49 O Chefe do Poder Executivo e os diretores e/ou presidentes da Administração
Indireta receberão as notificações do Tribunal de Contas do Estado e farão suas
observâncias, e analisarão a necessidade de elaborar defesa ou justificativa.
Art. 50 Caso não seja causa de elaboração de defesa ou justificativa, encaminharão o alerta
recebido para o seu devido conhecimento e arquivamento pela Unidade Executora.
Art. 54 Posteriormente, a UCCI, de posse dos documentos de defesa, fará nova análise do
conteúdo juntamente com a Procuradoria-Geral do Município.
215
Art. 55 Caso seja necessária a complementar os documentos e/ou informações, o processo
retornar à Unidade Executora para as devidos acréscimos e/ou correções, e, depois deverá
ser encaminhado diretamente à Procuradoria-Geral.
Seção V
Da Interposição De Recursos
Art. 58 Realizados os procedimentos constantes no item 4, e não sendo aceitas pelo TCE-ES
as justificativas apresentadas, os gestores responsáveis em conjunto com a Procuradoria
Geral deverão avaliar as decisões e identificar as possibilidades de recursos e o tipo de
recurso cabível em cada situação.
216
Art. 62 Havendo necessidade de prorrogar prazo, devido à complexidade do assunto, o
gestor responsável, solicitará por meio de ofício ao Tribunal de Contas do Estado a dilação
de prazo, caso este procedimento seja cabível junto ao TCE-ES
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 63 Eventuais impropriedades ocorridas em descumprimento da presente instrução que
não puderem ser sanadas deverão ser comunicadas formalmente a Unidade Central de
Controle Interno.
Art. 64 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto a
Unidade Central de Controle Interno - UCCI.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
217
6.5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 004/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 51/2014
Unidade Responsável: Unidade Central de Controle Interno - UCCI
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Cumpre a esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, estabelecer os
procedimentos de atendimento às equipes de Controle Externo do Tribunal de Contas do
Estado – TCE/ES e TCU, quando for o caso, a fim de facilitar a disponibilização de
documentos e informações objeto de trabalho das referidas equipes, junto as Unidades
Administrativas da Prefeitura de Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange todas as unidades do Poder Executivo do
Município de Sooretama ES, as quais têm o dever de prestar contas de suas obrigações
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.
CAPÍTULO III
BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 3º Esta Instrução Normativa fundamenta-se na Lei Orgânica, Regimento Interno e
demais normas do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, Lei Orgânica do Município
de Sooretama ES, Lei Municipal nº. 718/2013 e o Decreto Municipal nº. 45/2013, que dispõe
sobre a instituição do Sistema de Controle Interno do Município de Sooretama ES e
218
Instrução Normativa SCI nº 001/2013 que dispõe acerca da orientação para elaboração das
instruções normativas, Normas das Normas.
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 4º Compete a Unidade Central de Controle Interno (UCCI):
I - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao sistema, promovendo
alterações na Instrução Normativa sempre que necessário para aprimoramento dos
mesmos;
II - Promover a divulgação desta norma, mantendo-a atualizada, orientando e
supervisionando sua aplicação junto às Unidades Executoras;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Executoras, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
normatização, alteração ou atualização;
IV- Zelar pela fiel execução desta Instrução Normativa, apresentando documentos e
informações solicitadas pelo controle externo, verificando se todos os pontos do check list
por ele apresentado estão sendo atendidos.
CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS
219
Seção I
Em todas as Unidades Administrativas
Art. 6º Ao receber na Unidade qualquer documento proveniente do TCE ou TCU, caberá ao
responsável encaminhar, imediatamente, cópia do mesmo à UCCI, para conhecimento e
demais providências que se fizerem necessárias.
220
Municipal tantos outros quanto necessários, sendo fixado prazo razoável para seu
atendimento.
Art. 12 Nenhum processo, documentos ou informação poderá ser sonegado aos agentes de
controle externo ou a UCCI durante as inspeções e/ou auditorias, sob pena das sanções e
medidas cabíveis.
Seção II
Na Unidade Central de Controle Interno (UCCI)
Art. 15 De posse dos documentos, o responsável procederá à verificação de seu objeto,
tomando as medidas necessárias ao seu atendimento.
Art. 16 Será imediatamente expedido comunicado interno à unidade responsável pelas ditas
informações e/ou documentos no prazo e forma solicitada.
221
Parágrafo Único. As unidades auditadas ficarão responsáveis pelas informações constantes
nos documentos ou qualquer outro esclarecimento porventura solicitados pelos auditores.
Art. 20 A UCCI deverá ajustar com os agentes de controle externo, as questões operacionais
do trabalho como: a disponibilização de informações, espaço físico suficiente para o
desempenho das atividades, verificar a disponibilidade de recursos de telefonia e tecnologia
da informação e o estabelecimento das regras para o acompanhamento dos trabalhos.
Deverá, ainda, acompanhar a execução dos trabalhos e dar todo o suporte necessário aos
agentes de fiscalização.
Art. 24 Todo e qualquer documento pendente por ocasião de inspeção ou auditoria, para
envio posterior, será objeto de acompanhamento do Controle Interno Municipal, que
arquivará os comprovantes de expedição em pasta própria.
CAPÍTULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
222
Art. 26 A inobservância dos procedimentos descritos nesta Instrução Normativa, sujeitará os
responsáveis às sanções legais cabíveis. O servidor ou grupo de servidores responderá pelas
sanções ou multas a que der causa, em virtude de obstrução ao livre exercício de auditoria e
inspeção ou sonegação de documentos e informações.
Art. 27 Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta Normativa deverá ser solucionada junto
a Controladoria Geral deste Município.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
223
6.5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI 005/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 52/2014
Unidade Responsável: Unidade Central de Controle Interno - UCCI
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos para a elaboração e emissão do
Relatório e Parecer Conclusivo do Órgão Central do Sistema de Controle Interno sobre a
Prestação de Contas Anual - PCA, apresentada pelo Poder Executivo Municipal.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange o Departamento de Contabilidade, responsável pela consolidação do
Balanço Geral das Contas Anuais; a Unidade Central de Controle Interno, responsável pela
elaboração e emissão do Relatório e Parecer Conclusivo da Prestação de Contas Anual - PCA
sobre as contas anuais do Poder Executivo; bem como todas as secretarias vinculadas à
Prefeitura Municipal de Sooretama ES, o SAAE e a Câmara Municipal, como fornecedores de
informações, nas atividades de gestão contábil, financeira, orçamentária, patrimonial, de
pessoal, programas de trabalho e demais sistemas administrativos e operacionais.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Contas Anuais: Processo formalizado pelo qual, o Prefeito Municipal, bem como todos os
secretários municipais e/ou diretores de autarquias, porventura considerados ordenadores
de despesa, por força de lei específica do Município, ao final do exercício, em cumprimento
224
à disposição legal, relatam e comprovam os atos e fatos ocorridos no período, com base em
um conjunto de informações e demonstrativos de natureza contábil, orçamentária,
financeira, operacional ou patrimonial, compatibilizados com o PPA, a LDO e LOA.
II - Contas de Governo: Demonstrativo do retrato da situação financeira do Município, como
o cumprimento do orçamento, dos planos de governo, dos programas governamentais,
demonstram os níveis de endividamento, o atendimento aos limites de gasto mínimo e
máximos previstos no ordenamento para saúde, educação e gastos com pessoal,
consubstanciado nos balanços gerais previstos na Lei nº 4.320/64.
III - Contas de Gestão: Referem-se aos atos de administração e gerência de recursos públicos
praticados pelos chefes e demais responsáveis de órgãos e entidades públicas, tais como:
admitir pessoal, aposentar, licitar, contratar, empenhar, liquidar, pagar, inscrever em restos
a pagar. Pelo Tribunal de Contas é o julgamento essencialmente técnico, ou seja, obedece
parâmetros de ordem técnico-jurídica, e têm, substancialmente, o objetivo de efetivar a
reparação do dano ao patrimônio público.
IV - Plano Plurianual – PPA: Consiste em um plano de trabalho, onde são estabelecidas as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública do Município de Sooretama ES, para
as Despesas de Capital e outras delas decorrentes, por um período de 04 (quatro) anos.
V - Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO: Estabelece as prioridades da Administração para
o exercício, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
VI - Lei Orçamentária Anual – LOA: Estabelece em termos quantitativos a Receita Prevista
para o exercício e a Despesa Fixada, de acordo com as prioridades contidas no Plano
Plurianual e as metas que deverão ser atingidas naquele exercício, na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
VII - Unidade Gestora (UG): Unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de
gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial.
VIII - Auditoria de Avaliação da Gestão: Tem como finalidade verificar a compatibilidade das
atividades acompanhando indicadores de resultados. A auditoria de gestão compreende o
exame das peças que instrui o processo de prestação de contas anual, exame da
documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos, verificação da eficiência dos
sistemas de controles administrativos e contábeis, verificação do cumprimento da legislação
225
pertinente, avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo
quanto à economicidade, eficiência e eficácia.
IX - Relatórios de Auditoria de Avaliação da Gestão: Instrumento que apresenta os
resultados da auditoria de avaliação da gestão, com indicação das irregularidades, falhas,
omissões e/ou sugestões.
X - Relatório de Gestão: É o documento emitido pelo gestor, com informações que
permitam aferir a eficiência, eficácia e economicidade da ação administrativa, levando-se em
conta os resultados quantitativos e qualitativos alcançados.
XI - Parecer Técnico: Constitui-se em documento a ser inserido nos processos de contas
anuais, que apresenta avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão
examinada, devendo ser assinado pelo Controlador Geral, e, eventualmente, por outros
membros da Unidade Central de Controle interno.
XII - Relatório e parecer conclusivo do Órgão Central do Sistema de Controle Interno:
Relatório final dos procedimentos de análise realizados pelo órgão central sobre as contas
objeto de apreciação, compreendendo aspectos de natureza orçamentária, financeira,
operacional, patrimonial e de gestão fiscal, observando-se a legalidade, legitimidade e
economicidade da gestão dos recursos públicos, expressando opinião sobre a prestação de
contas apreciada.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77, da Constituição Estadual, artigo 59 da LC nº 101/2000 e os artigos 76 a 79 da Lei
Orgânica do Tribunal de Contas do Espírito Santo, além da Lei Municipal nº 718/2013 (Lei
que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal), Resolução TCEES nº 227/2011, e
Instrução Normativa nº 028/2013, e suas posteriores alterações.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
226
Art. 5º Compete a Unidade Central de Controle Interno (UCCI):
I - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao sistema, promovendo
alterações na Instrução Normativa sempre que necessário para aprimoramento dos
mesmos;
II - Promover a aprovação e divulgação desta norma, mantendo-a atualizada, orientando e
supervisionando sua aplicação junto às Unidades Executoras;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Executoras, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
normatização, alteração ou atualização;
IV - Zelar pela fiel execução desta Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos que subsidiam o parecer sobre as contas anuais.
227
Contabilidade do Poder Executivo para fins de consolidação no prazo estipulado na presente
Instrução Normativa;
VII - Atender com absoluta prioridade o Departamento de Contabilidade visando sanar
quaisquer dúvidas e/ou prestar informações complementares necessárias à consolidação
das demonstrações contábeis;
VIII - Atender em caráter de urgência a UCCI visando sanar quaisquer dúvidas e/ou prestar
informações complementares necessários a subsidiar a emissão de parecer técnico acerca
das contas anuais do Poder Executivo;
IX - Comunicar a UCCI qualquer impropriedade, irregularidade ou fato de qualquer natureza
que possa implicar em mau uso do bem público, dano ao erário ou mesmo situação que
possa prejudicar a conclusão da prestação de contas no prazo legal.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Da Formalização Do Processo
Art. 8º O processo de prestação de contas anuais será formalizado em 03 (três] vias de igual
teor no Departamento de Contabilidade, sendo uma destinada ao Tribunal de Contas do ES,
228
uma à Câmara Municipal e outra para arquivamento junto a Unidade Central de Controle
Interno.
229
Art. 13 O Departamento de Tesouraria enviará ao Departamento de Contabilidade até 30 de
janeiro do exercício subseqüente o termo de verificação das disponibilidades financeiras,
devidamente assinado pelo gestor e pelos profissionais responsáveis, evidenciando:
I - saldo de disponibilidades em caixa;
II - saldo de disponibilidades bancárias, no qual conste banco, agência, número da conta,
indicação da fonte de recurso e respectivo saldo contábil;
III - conciliação dos saldos bancários e os respectivos extratos do encerramento do exercício,
inclusive das contas com saldo contábil e bancário igual a zero;
IV - extratos bancários dos meses subseqüentes, em que ocorreram as regularizações dos
valores dos débitos e créditos constantes das conciliações.
230
Art. 16 A Secretaria de Educação enviará ao Departamento de Contabilidade até 20 de
fevereiro do exercício subseqüente o Parecer do Conselho de Fiscalização do FUNDEB.
231
Da remessa ao TCE-ES e Câmara Municipal
Art. 22 O Chefe do Poder Executivo emitirá expresso e indelegável pronunciamento sobre o
parecer da Unidade Central de Controle Interno, no qual atestará haver tomado
conhecimento das conclusões nele contidas, em atendimento ao disposto no artigo 4º,
parágrafo único, da Resolução TCEES nº. 227, de 25 de agosto de 2011.
232
Art. 25 A Unidade Central de Controle Interno receberá do Departamento de Contabilidade
o processo até o dia 15 de março do ano subseqüente com a finalidade de examinar as
contas anuais.
233
Art. 31 Estando o Processo de Prestação de Contas Anuais regular, em todas as suas formas,
o Órgão Central de Controle Interno elaborará relatório de análise da prestação de contas
anuais e encaminhará ao chefe do poder executivo.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 33 As unidades administrativas deverão manter, em seus arquivos, os documentos
relativos à arrecadação de receitas e realização de despesas, assim como os demais atos de
gestão com repercussão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
devidamente organizados e atualizados para fins de exame in loco ou requisição pelo
Controle Interno Municipal.
Art. 35 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto a
Unidade Central de Controle Interno - UCCI.
234
Art. 36 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
235
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
236
7.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 65/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria de Administração/Setor de Patrimônio
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar às rotinas e os procedimentos de controle de Bens Patrimoniais, fluxo
operacional de movimentação de bens móveis e imóveis do Município e realização de
inventário físico e financeiro de bens Móveis e Imóveis no âmbito da Prefeitura Municipal de
Sooretama - ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens do município, no âmbito da administração direta e
indireta deste Município.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.
II - Patrimônio Público: conjunto de bens e direitos de valor econômico, pertencentes aos
entes da administração pública direta e indireta.
237
III - Inventario de Bens Patrimoniais: consiste na verificação quantitativa e qualitativa dos
mesmos, com registros patrimoniais e cadastrais e dos valores avaliados com os respectivos
registros contábeis.
IV - Bens de uso comum do povo ou bens de domínio público: correspondem a todos os
bens destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, sejam
constituídos natural ou artificialmente.
V - Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo: são os destinados à execução
dos serviços públicos, como os edifícios ou terrenos utilizados pelas repartições ou
estabelecimentos públicos, bem como os móveis e materiais indispensáveis a seu
funcionamento.
VI - Bens dominiais ou do patrimônio disponível: são os bens tangíveis que integram o
domínio público com características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim,
ou mesmo alienados se a administração julgar conveniente, que podem ser:
a) - Bens Móveis: Quando sustentáveis de movimentos próprio, ou de remoção por força
alheia.
b) - Bens Imóveis: Quando distintos pela natureza e pelo seu destino, ou, seja incorpora-se
em caráter permanente e que Ele não pode ser retirado sem destruição, modificado ou
dano.
VII - Material Permanente: Aqueles que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua
identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. Alem disso, na sua
classificação da despesa com aquisição de material devem ser adotados algum parâmetros
que, tomadas em conjunto, distinguem o material permanente do material de consumo.
VII - Materiais de Consumo: Aqueles que, em razão de uso e da definição da Lei nº 4.320/64,
perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos e seu
valor de aquisição igual ou inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), tendo como critério para ser
material de consumo:
a) Critério da Durabilidade – Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
b) Critério da Fragilidade – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou
danificável,caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou
funcionalidade;
238
c) Critério da Perecibilidade – Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se
deteriore ou perca sua característica pelo uso normal;
d) Critério da Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem, e nãopode
ser retirado sem prejuízo das características do principal. Se com a incorporação houver
alterações significativas das funcionalidades do bem principal e/ou do seu valor monetário,
será considerado permanente;
e) Critério da Transformabilidade – Se foi adquirido para fim de transformação;
f) Critério da Finalidade – Se o material foi adquirido para consumo imediato ou para
distribuição gratuita.
VIII - Material de Distribuição Gratuita: Despesas orçamentárias com aquisição de materiais
para distribuição gratuita, tais como livros didáticos, medicamentos, gêneros alimentícios e
outros materiais ou bens que possam ser distribuídos gratuitamente, exceto de destinados a
premiações culturais, artísticas, cientificas, desportivas e outras.
§ 1º: Para retirada de materiais, permanente ou consumo no SPA, o responsável pela
solicitação deve redigir autorização datado, assinado e carimbado ao Responsável pela
liberação, informando:
a) Local do destino do material, quantidade e unidade se preciso justificar.
§ 2º: Fica o servidor designado do SPA, responsável pela mensuração, entrada e saída dos
materiais bem como organização.
IX – Tombamento: consiste na formalização da inclusão física de um bem patrimonial no
acervo do órgão, com a atribuição de um único número por registro patrimonial, ou
agrupando-se uma seqüência de registros patrimoniais quando for por lote, que é
denominado "número de tombamento". Pelo tombamento aplica-se uma conta patrimonial
do Plano de Contas do órgão a cada material, de acordo com a finalidade para a qual foi
adquirido. O valor do bem a ser registrado é o valor constante do respectivo documento de
incorporação (valor de aquisição).
X - Movimentação de Bem: consiste no conjunto de procedimentos relativos à distribuição,
transferência, saída provisória, empréstimo e arrendamento a que estão sujeitos no período
decorrido entre sua incorporação e desincorporação.
XI - Saída Provisória: caracteriza-se pela movimentação de bens patrimoniais para fora da
instalação ou dependência onde estão localizados, em decorrência da necessidade de
239
conserto, manutenção ou da utilização temporária por outro centro de responsabilidade ou
órgão, quando devidamente autorizado.
XII - Baixa de Bens: considera-se baixa patrimonial, a retirada de bem da carga patrimonial
do órgão, mediante registro da transferência deste para o controle de bens baixados, feita
exclusivamente pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Lei 8.666/93;
II - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;
VIII - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
IX - Constituição Estadual Arts, 29, 70, 76 e 77;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º - São responsabilidades da Subsecretaria de Administração:
I - Divulgar e implementar a instrução normativa nas áreas executoras e supervisionar a sua
aplicação;
II - Discutir, tecnicamente, com a Controladoria Geral do Município, a definição dos
procedimentos de controle, objeto de alteração, atualização ou expansão;
III - Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários das Unidades;
240
IV - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
241
Seção I
Da Aquisição de Bens Móveis e Imóveis
Art. 8º - A aquisição de Bens Móveis e Imóveis deverá estar prevista no PPA (Plano
Plurianual) LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) LOA (Lei Orçamentária Anual), caso não
estejam atualizados, faz-se necessário a atualização dos mesmos para posterior aquisição.
Art. 9º - O processo de compra de Bens Móveis e Imóveis deverá ser obedecido quanto ás
exigências dispostas na lei 8.666/93, observando as Instruções Normativas emitidas pelo SCL
– Sistema de Compras, Licitações e Contratos.
Seção II
Do Recebimento e Aceite de Bens Moveis
Art. 10 - O recebimento de bens móveis pela administração se dá através do Almoxarifado
Central atendendo aos critérios definidos nesta instrução normativa.
Art. 11 - O ingresso do bem dar-se através de: Aquisição, Cessão ou Doação, Permuta e
Transferência.
Art. 12 - Ao dar entrada no Almoxarifado Central, o bem deve estar acompanhado da Nota
Fiscal correspondente e da Autorização de Fornecimento.
Art. 13 - - Após a verificação qualitativa e quantitativa dos bens, e estando o bem móvel de
acordo com as especificações exigidas, o recebedor deve atestar que o bem foi devidamente
aceito.
242
Art. 15 - O recebimento do bem, quando de valor relevante, deverá ser feito por uma
Comissão de Recebimento e acompanhada mediante rigorosa conferência antes de atestar o
documento fiscal do referido evento, sob pena de responsabilidade administrativa, sem
prejuízo da civil e criminal no que couber.
Art. 16 - A aceitação ocorre quando da vistoria do material recebido por servidor habilitado,
que verifica sua compatibilidade com o contrato de aquisição (ou documento equivalente),
bem como as condições de entrega e, estando conforme, consigna o aceite na nota fiscal ou
em outro documento legal para entrega.
I - Fica estabelecido que o empenho e o pagamento dos documentos fiscais, somente
poderá ser autorizado:
a) Com assinatura e carimbo do Sistema de Patrimônio e Almoxarifado.
II - Mercadorias ou/e materiais podem ser entregue em outro locais indicado pelo
Responsável pela Secretaria:
b) Doravante, assinado e carimbado pelo responsável de conferencia e equipe técnica
designada.
Parágrafo único: Fica vetado ao Setor de Empenho e Finanças o empenho e pagamentos
sem o conhecimento conforme inciso I.
Seção III
Do recebimento e Aceite de Bens Imóveis
Art. 17 - O recebimento de bens Imóveis pela administração dar-se-á através da
Coordenação de Patrimônio Imóvel, atendendo aos critérios definidos nesta instrução
normativa.
Parágrafo único: Todo processo, após aberto deverá passar pela Coordenação de Patrimônio
Imóvel.
Art. 18 - O ingresso de bens imóveis, dar-se através de: Aquisição, Cessão ou Doação,
Construção, Incorporação, Permuta, Dação em Pagamento e
Desmembramento/Remembramento e desapropriação, devendo constar no processo
administrativo:
243
I - Escritura do imóvel;
II - Certidão de registro do imóvel;
III - Projeto arquitetônico, quando edificações;
IV - Nota de empenho, quando adquirido por compra;
V - Termo de doação, cessão, comodato ou permuta (se for o caso);
VI - Processo de desapropriação ou usucapião, quando adquirido por este meio;
VII - Memorial descritivo do Imóvel.
Seção IV
Do tombamento e Marcação física dos bens Móveis
Art. 20 - Registrar a entrada do(s) bem(s) no sistema de gerenciamento de bens Patrimonial,
o destino (órgão/unidades/centros de custos) dos bens para que o mesmo providencie
registro patrimonial e o emplaquetamento do mesmo.
244
III - Os bens patrimoniais cujas características físicas ou a sua própria natureza
impossibilitem a aplicação de plaqueta também terão número de tombamento e suas
plaquetas anexas ao Termo de Responsabilidade;
IV - Caso o local padrão para a colagem da plaqueta seja de difícil acesso, como, por
exemplo, nos arquivos ou estantes encostadas na parede, que não possam ser
movimentados devido ao peso excessivo, a plaqueta deverá ser colada no lugar mais
próximo ao local padrão.
Seção V
Dados necessários para o registro de Bens
Art. 22 – Para registro de Bens Móveis no Sistema de Patrimônio serão necessárias as
seguintes informações:
I - Número do tombamento;
II - Data do tombo;
III - Descrição padronizada do bem;
IV - Valor unitário de aquisição (valor histórico);
V - Agregação (acessório ou componente);
VI - Forma de ingresso (compra, fabricação própria, doação, permuta, cessão, outras);
VII - Número do processo de aquisição e ano;
VIII - Tipo/número do documento de aquisição (nota fiscal/fatura, guia de produção
interna, termo de doação, termo de cessão, termo de cessão em comodato, outros);
IX - Nome do fornecedor (código);
X - Garantia (data limite da garantia e empresa de manutenção);
XI - Localização (identificação do centro de responsabilidade);
XII - Estado de conservação (bom, regular, inservível); e
XIII - Número do termo de responsabilidade.
§ 1º - Quando se tratar de veículos, também será arquivado no Departamento de Patrimônio
copia do CRV (Certificado de Registro de Veiculo) e o recebo original de propriedade do
mesmo.
245
Art. 23 – O registro dos bens imóveis no órgão inicia-se com o recebimento da
documentação hábil, pela Coordenação de Patrimônio Imóvel que procederá o tombamento
e cadastramento em sistema específico, devendo constar no processo administrativo
documentos com os seguintes dados:
I - Tipo de imóvel;
II - Denominação do imóvel;
III - Características (descrição detalhada do bem);
IV - Valor de aquisição (valor histórico);
V - Forma de ingresso (compra, doação, permuta, comodato, construção, usucapião,
desapropriação, cessão, outras);
VI - Número do processo de aquisição e ano;
VII - Tipo/número do documento de aquisição (Termo de doação, termo de cessão, termo
de cessão em comodato, outros);
VIII - Nome do fornecedor (código);
IX - Localização (identificação do centro de responsabilidade);
X - Estado de conservação (bom, regular, precário, inservível), quando se tratar de imóvel
construído;
XI - Data da incorporação;
XII - Tipo de logradouro;
XIII - Número;
XIV - Complemento;
XV - Bairro/distrito;
XVI - Município;
XVII - Cartório de registro;
XVIII - Matrícula;
XIX - Livro;
XX - Folhas;
XXI - Data do registro;
XXII - Data da reavaliação;
XXIII - Moeda da reavaliação;
XXIV - Data da atualização;
246
XXV - Nome do reavaliador;
XXVI - CPF/CNPJ do reavaliador;
XXVII - Número do Registro Profissional do Reavaliador.
Seção VI
Da Distribuição do Bem
Art. 24 - Compete ao Departamento de Patrimônio a primeira distribuição de material
permanente recém-adquirido, de acordo com a destinação dada no processo administrativo
de aquisição correspondente.
Seção VII
Da Transferência dos Bens Moveis
Art. 26 - Nenhum bem poderá ser transferido, cedido, emprestado ou recolhido de um órgão
para outro, de uma unidade para outra sem a emissão do termo de transferência de bem e
sem conhecimento do Sistema de Patrimônio.
247
Art. 27 - O termo de transferência de bem devera ser enviado Departamento de Patrimônio
antes da efetivação da movimentação do bem, devendo constar assinatura dos responsáveis
do setor transferidor e assinatura dos responsáveis do setor recebedor para que o mesmo
providencie a transferência de responsabilidade e emissão dos novos termos de
responsabilidade.
Art. 28 - Os servidores responsáveis pelos bens, quando da sua saída por exoneração, troca
de cargos ou setor, ficam obrigados a fazer prestação de contas dos bens sob sua guarda ao
novo servidor que o substituirá.
Seção VIII
Da saída provisória
Art. 29 - Qualquer que seja o motivo da saída provisória de bens patrimoniais, esta devera
ser autorizada pelo responsável do órgão ou servidor delegado para este fim.
Art. 33 - O empréstimo deve ser evitado, porém se não houver alternativa, os órgãos
envolvidos devem manter rigoroso controle, de modo a assegurar a devolução do bem na
mesma condição em que se encontrava na ocasião do empréstimo.
248
§ 1º - O empréstimo a terceiros de bens pertencentes ao poder público é vedado, salvo às
exceções previstas em Lei.
Seção X
Da Baixa de Bens Móveis e Imóveis
Art. 34 - Os bens móveis considerados inservíveis, em desuso, obsoletos, ou outra razão,
deverão ser encaminhados ao Departamento de Patrimônio através de ofício contendo a
relação nominal dos bens e o número de patrimônio a eles atribuído.
Art. 36 - A baixa patrimonial de Bens Móveis e Imóveis pode ocorrer por quaisquer das
formas a seguir:
I - Leilão
II - Doação
III - Furto ou Roubo
IV - Incineração
V - Inservível ou Obsoleto
VI - Permuta
VII - Depreciação/Amortização/Exaustão
VIII - Classificação Indevida
IX - Alienação
X - Desmembramento/Remembramento
Art. 37 - Em qualquer uma das situações expostas, deve-se proceder à baixa definitiva dos
bens considerados inservíveis por obsoletismo, por seu estado irrecuperável e inaproveitável
em instituições do serviço público.
249
Art. 38 - As orientações administrativas devem ser obedecidas, em cada caso, para não
ocorrer prejuízo à harmonia do sistema de gestão patrimonial, que, além da Contabilidade, é
parte interessada.
Art. 39 - Sendo o bem considerado obsoleto ou não havendo interesse em utilizá-lo no órgão
onde se encontra, mas estando em condições de uso (em estado regular de conservação), o
responsável pela carga patrimonial deverá, primeiramente, colocá-lo em disponibilidade.
Para tanto, deverá redigir um Ofício e encaminhar ao órgão competente que poderá
verificar, antecipadamente, junto às entidades filantrópicas reconhecidas como de interesse
público, se existe interesse pelos bens. Se houver interesse, a autoridade competente
deverá efetuar o Termo de Doação. Enquanto isso, o bem a ser baixado permanecerá
guardado em local apropriado, sob a responsabilidade de um servidor público, até a
aprovação de baixa, ficando expressamente proibido o uso do bem desde o início da
tramitação do processo de baixa até sua destinação final.
Art. 40 - Visando o correto processo de baixa de bens do sistema patrimonial, faz-se
necessário à adoção dos procedimentos a seguir:
I - A Coordenação de Patrimônio Móvel, ao receber o processo que autoriza à baixa,
emitirá por processamento o Termo de Baixa dos Bens;
II - No processo administrativo deverá constar:
a) Número do processo quando se tratar de baixa por Leilão;
b) Boletim de Ocorrência e Número do processo administrativo para apurar
responsabilidades (sindicância ou PAD), quando se tratar de baixa por Roubo ou
Furto.
Art. 42 - Os Bens móveis baixados do acervo patrimonial, que não apresentarem valor
econômico ou de uso, poderão ser incinerados ou descartados mediante autorização do
Órgão Gestor.
250
Art. 43 - As unidades de controle dos bens patrimoniais e o dirigente do órgão, devem
periodicamente, provocar expedientes para que seja efetuado levantamento de bens
suscetíveis de alienação ou desfazimento.
Seção XI
Da Alienação
Art. 44 - Para alienação de Bens Patrimoniais, serão seguidos os seguintes procedimentos:
I - O requerimento de baixa deverá ser remetido ao Setor de Patrimônio, o qual
instaurará o procedimento respectivo;
II - Sempre que possível, os bens serão agrupados em lotes para que seja procedida a sua
baixa;
III - Os bens objeto de baixa serão vistoriados in loco por uma Comissão Interna de
Avaliação de Bens, no próprio órgão, os quais, observando o estado de conservação, a
vida útil, o valor de mercado e o valor contábil, formalizando laudo de avaliação dos bens,
classificando-os em:
a) Bens móveis permanentes inservíveis: quando for constatado os bens danificados,
obsoletos, fora do padrão ou em desuso devido ao seu estado precário de
conservação; e
b) Bens móveis permanentes, excedentes ou ociosos: quando for constatado estarem
os bens em perfeitas condições de uso e operação, porém sem utilização.
IV - Os bens móveis permanentes considerados excedentes ou ociosos serão recolhidos à
local a ser definido pela Secretaria da Administração, ficando proibida a retirada de peças
e dos periféricos a ele relacionados, exceto nos casos autorizados pelo chefe da unidade
gestora;
V - Os bens móveis que ainda apresentarem valor econômico ou de uso, observadas as
normas previstas na Lei n. 8.666/93, poderão ser doados, leiloados ou permutados,
mediante autorização do dirigente do órgão, hipótese em que os símbolos oficiais que
eles ostentarem serão inutilizados;
251
VI - Os bens móveis permanentes considerados inservíveis serão baixados do acervo
patrimonial do órgão, por decisão do dirigente do órgão, com registro nos Sistemas de
Gerenciamento Patrimonial e de Contabilidade;
VII - Os bens móveis baixados do acervo patrimonial, que não apresentarem valor
econômico e de uso, poderão ser incinerados ou descartados mediante autorização do
órgão gestor.
Seção XII
Da Permuta
Art. 45 - Constatada a viabilidade de desincorporação de um bem pertencente ao órgão que
tenha como fato gerador a permuta, o dirigente do órgão interessado na desincorporação
do referido bem solicitará à Comissão de Avaliação a identificação do seu real estado de
conservação e apuração do seu valor residual, com vistas a analisar a viabilidade de
materialização do evento.
Seção XIII
Do Extravio ou Perda Total
Art. 47 - Constatado a perda, o furto ou o dano de bens móveis permanentes pertencentes
ao acervo patrimonial da unidade gestora, o responsável pelo bem deverá comunicar o fato
ao dirigente do órgão, que providenciará a investigação preliminar.
Art. 48 - Caso a investigação preliminar aponte indícios que a perda, o furto ou o dano
ocorreu por culpa ou dolo de seu responsável, será instaurado processo administrativo, nos
termos da lei, visando ao restabelecimento, substituição ou indenização do bem móvel.
252
Art. 49 - É dever do detentor de carga patrimonial comunicar imediatamente, ao Setor de
Patrimônio e às unidades de controle deste, qualquer irregularidade ocorrida com o material
entregue aos seus cuidados.
Art. 54 - Quando se tratar de material, cuja unidade seja "jogo", "conjunto" ou "coleção",
suas peças ou partes danificadas deverão ser recuperadas ou substituídas por outras com as
253
mesmas características, de forma a preservar a funcionalidade do conjunto. Havendo
impossibilidade de recuperação ou substituição, as peças devem ser indenizadas pelo valor
de avaliação.
Seção XIV
Bens Recebidos em Comodatos
Art. 55 - Os bens a serem recebidos pela Prefeitura na modalidade de comodato terão que
vir acompanhado dos seguintes documentos:
I - Nota Fiscal ou outros documentos que comprovem a propriedade em regime de
comodato;
II - Contratos descrevendo o tipo ou marca do bem, com os respectivos valores e prazos
de vigência e o estado de conservação em que se encontra o bem quanto no ato de
recebimento como a devolução.
Art. 58 - As despesas com o transporte do bem da sede da Prefeitura Municipal até o a sede
da Comodante, quando do término do prazo contratual, correrão por conta única e exclusiva
da Prefeitura Municipal Sooretama - ES.
Art. 59 - Os bens cedidos à prefeitura através de comodato terão que ser obrigatoriamente
incorporado ao patrimônio do Município durante a vigência do contrato com os respectivos
lançamentos contábeis.
Seção XV
Bens Cedidos em Comodatos
254
Art. 60 - Os bens a serem cedidos pela prefeitura na modalidade de comodato terão que ser
acompanhados dos seguintes documentos:
I - Nota fiscal ou outros documentos que comprovem a propriedade em regime de
comodato;
II - Contratos descrevendo o tipo ou marca do bem, numero do registro patrimonial, com
os respectivos valores, prazos de vigência e o estado de conservação em que se encontra
o bem quanto no ato de recebimento como a devolução.
Art. 61 - Os bens a serem cedidos pela prefeitura na modalidade de comodato não poderão
ser subcomodatados a terceiros.
Seção XVI
Bens Recebidos em Doações
Art. 64 - Os bens a serem recebidos pela prefeitura na modalidade de doação terão que vir
acompanhado dos seguintes documentos:
I - Termo de doação assinado pelo doador ou representante legal;
II - Cópia do cartão do CNPJ da empresa quando pessoa jurídica ou cópia do CPF e RG
quando pessoa física;
III - Nota Fiscal ou cópia autenticada ou outro documento que possuam.
Seção XVII
Dos Bens a serem Doados
255
Art. 65 - Os bens a serem doados pela prefeitura terão que estar acompanhado dos
seguintes documentos:
I - Termo de doação;
II - Extrato de publicação do Termo de Doação na Imprensa Oficial;
III - Termo Legal que autorizou a doação, quando o bem for imóvel, ou despacho da
autoridade competente, quando móvel;
IV - Ato de Nomeação da comissão de avaliação e publicação;
V - Laudo de Avaliação do Bem; e
VI - Baixa e comprovação da desincorporação do bem.
Seção XVIII
Da Reavaliação dos Bens
Art. 66 - A determinação de reavaliar os bens será solicitada pela Unidade de Patrimônio
através de Processo Administrativo e será efetuada pela Comissão de Reavaliação de Bens
Patrimoniais nomeada pelo Prefeito.
Art. 69 - O Valor de mercado utilizado como parâmetro será obtido através de cotação de
preço através de orçamentos conseguidos diretamente de estabelecimentos comerciais ou
meio eletrônico, ou qualquer outro meio legal que demonstre o preço do bem, documento
que deverá ser juntado ao processo de inventário.
256
Art. 70 - Depois de efetuado o levantamento de reavaliação, será o processo encaminhado à
Unidade de Patrimônio que adotará as seguintes providências:
I - Extrairá cópia das relações de avaliação;
II - Registrar o bem tombado e enviar o processo para o Departamento Contábil para
atualizarem os registros;
III - Pelas razões de reavaliação atualizará os registros no Sistema. Ao cadastrar a
reavaliação no sistema, a mesma deverá ser vinculada a Portaria que autorizou o
processo de Reavaliação;
IV - Arquivará as relações de reavaliação na pasta de "Responsáveis pela Guarda de Bens
Patrimoniais" da respectiva Unidade Administrativa.
Seção XIX
Do inventário
Art. 71 - O Inventário dos bens permanentes do Município deverá ser realizado pelo menos
uma vez por ano, no encerramento do ano fiscal, por comissões compostas por, no mínimo,
03 (três) servidores, nomeados pelo Prefeito.
Art. 73 - Poderão ser realizados outros inventários, parciais e intermediários, de acordo com
as necessidades de gestão, por meio da realização de levantamento contínuos e seletivos
dos bens em uso e em estoque, de forma a permitir a conferência sistemática de todos os
itens ao longo de cada exercício.
257
Art. 75 - O Inventário para bens imóveis deverá ser feito através da comprovação da
documentação existente, ou seja, a prova de propriedade do município através da
documentação solicitada para cadastro.
Seção XX
Dos Procedimentos Operacionais do Inventário
Art. 76 - À Administração Municipal compete:
I - Designar as comissões de inventário e de encerramento de exercício ou dos inventários
parciais e intermediários;
II - Promover as condições necessárias de trabalhos das comissões de inventário;
III - Homologar os relatórios conclusivos das comissões de inventário;
IV - Encaminhar os relatórios de inventario de encerramento de exercício ao
Departamento de Contabilidade, para fins de registros contábeis e prestação de contas ao
Tribunal de Contas do Estado e arquivamento.
258
II - Apoiar a comissão na realização dos inventários, de acordo com os procedimentos,
instrumentos e prazos definidos;
III - Facilitar a realização do levantamento físico dos bens;
IV - Verificar a conformidade dos bens permanentes encontrados nas respectivas áreas de
trabalho com os registros patrimoniais correspondentes;
V - Receber da Unidade de Patrimônio o Termo de Responsabilidade atualizado, devolver
uma via ao emitente, com a Assinatura do Agente Responsável e arquivar a outra via no
Órgão/Unidade;
VI - Caso a Comissão de Inventários dê falta algum bem relacionado, da Unidade
detentora, a Comissão Informará por escrito e a Chefia da Unidade ou responsável pelo
bem que terá prazo Maximo de 10(dez) dias para informar a procedência do bem;
Subsecretaria de Administração do SPA;
VII - Caso a Unidade detentora do bem não informa no prazo regulamentar o destino do
bem, o SPA encaminhará a relação do(s) bem(ns) a Secretaria de Administração para fazer
as apurações e tomar as providencias cabíveis ;
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 79 - A guarda e o zelo pelos bens móveis ficarão a cargo do responsável da Unidade
Administrativa em que o bem estiver alocado.
259
Art. 82 - Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.
ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração
260
7.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 002/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 66/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Subsecretaria de Administração do SPA.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar às rotinas e os procedimentos a serem adotados para a alienação (Lei nº
8666/93) e cessão de bens, no âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama - ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens do Município, no âmbito da Administração direta e
indireta deste Município.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.
II - Patrimônio Público: conjunto de bens e direitos de valor econômico, pertencentes aos
entes da administração pública direta e indireta.
III - Alienação: Processo que transfere o direito de propriedade do material para terceiros,
mediante a venda (leilão), permuta ou doação após a desafetação de interesse publico,
devidamente justificado de acordo com a Lei nº 8.666 de 21 de julho de 1993.
IV - Avaliação: Valor monetário atribuído ao bem patrimonial para fins de aquisições,
contabilização e alienação.
261
V - Cessão de Uso: Modalidade de transferência de acervo, com transferência gratuita de
posse e troca de responsabilidade, mas não de domínio.
VI - Leilão: " É a modalidade de licitação entre quaisquer interessado para venda de bens
móveis inservíveis para administração..., a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao
valor da avaliação.
VII - Termo de Uso: Instrumento de formalização de cessão de uso dos bens patrimoniais.
VIII - Permissão de Uso: Ato administrativo, ao qual faculta a utilização privada de bens
públicos, para fins de interesse publico.
IX – Doação: Ato permitido exclusivamente para fins e uso de interesse social, após
avaliação de sua oportunidade de conveniência socioeconômica relativamente à escolha de
outras forma de alienação, não devendo acarretar quaisquer ônus para os cofres públicos.
X - Ocioso: Quando, embora em perfeita condições de uso, não estiver sendo aproveitado.
XI - Antieconômico: Quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em
virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
XII - Obsoleto: Quando torna-se antiquado, caindo em desuso, sendo a sua operação
considerada onerosa.
XIII - Irrecuperável: Quando não mais puder ser utilizado para fins a que destina, devido à
perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
II - Constituição Estadual Arts, 29, 70, 76 e 77;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;
262
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Lei 8.666/93;
VIII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;
IX - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º - São responsabilidades da Secretaria de Administração e Subsecretaria de
Administração:
I - Divulgar e implementar a instrução normativa nas áreas executoras e supervisionar a
sua aplicação;
II - Discutir, tecnicamente, com a Unidade Central de Controle Interno (UCCI), a definição
dos procedimentos de controle, objeto de alteração, atualização ou expansão;
III - Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários das Unidades;
IV - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.
263
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial, quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Aquisição de Bens Móveis e Imóveis
Art. 8º - A aquisição de Bens Móveis e Imóveis deverá estar prevista no PPA (Plano
Plurianual) LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) LOA (Lei Orçamentária Anual), caso não
estejam atualizados, faz-se necessário a atualização dos mesmos para posterior aquisição.
Art. 9º - O processo de compra de Bens Móveis e Imóveis deverá ser obedecido quanto ás
exigências dispostas na lei 8.666/93, observando as Instruções Normativas emitidas pelo SCL
– Sistema de Compras, Licitações e Contratos.
264
Art. 10 - Havendo interesse publico devidamente justificado, a Autoridade interessada
deverá requerer por meio de processo administrativo a alienação do bem, solicitando
providências quando à avalizarão e autorização legislativa, sendo:
IV - Após avaliação, a Procuradoria Jurídica irá elaborar a Minuta do Projeto de Lei para
alienação do imóvel;
V - Analisada a minuta, o Prefeito encaminha o Projeto de Lei ao Legislativo Municipal.
VI - Aprovada a lei autorizada a alienação, a Administração adotará as providencias para a
realização da Concorrência Pública;
VII - Concluída a alienação, o processo administrativo deverá ser remetido ao SPA para
ser procedida a baixa definitiva do bem e demais registros necessários e seu
arquivamento
Da Permuta
Art. 11 - Para aquisição de bens imóveis por permuta, a Autoridade interessada devera
apresentar requerimento por meio de processo administrativo, solicitando providencias
quando à avaliação e autorização legislativa.
265
I - Aprovada a permuta dos bens, devera se feita a avaliação dos imóveis por Comissão
Especial de Avaliação devidamente indicada pela Secretaria de Administração.
Art. 12 - A Comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros da Comissão.
I - O relatório final e laudo devem ser instruído com seguintes documentos, no mínimo:
a) Relatório de registro patrimonial, juntamente com escritura e/ou certidões de
imóvel e outros.
b) Justificativas do interesse da alienação;
c) Avaliação física quando ao estado de conservação do bem e valor;
d) Plante baixa do imóvel.
IV - Após avaliação, a Procuradoria Jurídica irá elaborar a Minuta do Projeto de Lei para
permuta do imóvel;
V - Analisada a minuta, o Prefeito encaminha o Projeto de Lei ao Legislativo Municipal.
VI - Aprovada a lei autorizada da permuta a Administração adotará as providencias para a
sua concretização;
VII - Concluída a alienação, o processo administrativo deverá ser remetido ao SPA para
ser procedida a baixa definitiva do bem e demais registros necessários e seu
arquivamento
266
IV - Concluída a alienação, o processo administrativo deverá ser remetido ao SPA para ser
procedida a baixa definitiva do bem e demais registros necessários e seu arquivamento.
Art.16 - A Comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros da Comissão.
I - O relatório final e laudo devem ser instruído com seguintes documentos, no mínimo:
a) Relatório de registro patrimonial;
b) Avaliação física quando ao estado de conservação do bem e valor.
267
leiloados e posteriormente remeterá ao departamento de Contabilidade para a efetivação
da baixa patrimonial contábil, e o arquivamento do processo.
Art.21 - A Comissão de Avaliação deverá, no prazo de 30 (trinta) dias, emitir relatório final e
laudo devidamente assinado pelo Presidente e dos Membros da Comissão.
I - O relatório final e laudo devem ser instruído com seguintes documentos, no mínimo:
a) Relatório de registro patrimonial;
b) Avaliação física quando ao estado de conservação do bem e valor.
268
Art.23 - A comissão remeterá o relatório final e laudo, juntamente com o processo
administrativo, à Procuradoria Jurídica para elaboração de Parecer, e posteriormente
homologação do Prefeito.
II - A Pessoa Jurídica de Direito Publico que interessar pela doação deverá anexar ao seu
requerimento no mínimo os seguintes documentos:
269
a) CNPJ;
b) Documento do representante legal;
d) publicação da Lei que torna a instituição de Utilidade Pública;
e) Indicação do(s) bem(ns).
f) Justificativa de utilização do bem.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 79 - A guarda e o zelo pelos bens móveis ficarão a cargo do responsável da Unidade
Administrativa em que o bem estiver alocado.
270
determinação, é necessário que seja extraída uma nova Relação do Sistema cada vez que
houver movimento naquela Unidade Administrativa.
Art. 82 - Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.
ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio
ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração
271
7.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 003/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 67/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria de Administração/Setor de Patrimônio
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar às rotinas e os procedimentos a serem adotados em casos de extravio e
furto de bens do Município de Sooretama - ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens do município, no âmbito da administração direta e
indireta deste Município.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.
II - Patrimônio Público: conjunto de bens e direitos de valor econômico, pertencentes aos
entes da administração pública direta e indireta.
III - Inventario de Bens Patrimoniais: consiste na verificação quantitativa e qualitativa dos
mesmos, com registros patrimoniais e cadastrais e dos valores avaliados com os respectivos
registros contábeis.
272
IV - Bens de uso comum do povo ou bens de domínio público: correspondem a todos os
bens destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, sejam
constituídos natural ou artificialmente.
V - Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo: são os destinados à execução
dos serviços públicos, como os edifícios ou terrenos utilizados pelas repartições ou
estabelecimentos públicos, bem como os móveis e materiais indispensáveis a seu
funcionamento.
VI - bens dominiais ou do patrimônio disponível: são os que integram o domínio público
com características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim, ou mesmo
alienados se a administração julgar conveniente.
VII - Bens Móveis: são aqueles que, em razão de seu uso corrente não perdem a sua
identidade física, e/ou tem durabilidade superior a dois anos de vida útil.
VIII - Bens Imóveis: são considerados Bens Imóveis, terrenos e edifícios com instalações
permanentes.
IX – Tombamento: consiste na formalização da inclusão física de um bem patrimonial no
acervo do órgão, com a atribuição de um único número por registro patrimonial, ou
agrupando-se uma seqüência de registros patrimoniais quando for por lote, que é
denominado "número de tombamento". Pelo tombamento aplica-se uma conta patrimonial
do Plano de Contas do órgão a cada material, de acordo com a finalidade para a qual foi
adquirido. O valor do bem a ser registrado é o valor constante do respectivo documento de
incorporação (valor de aquisição).
X - Movimentação de Bem: consiste no conjunto de procedimentos relativos à distribuição,
transferência, saída provisória, empréstimo e arrendamento a que estão sujeitos no período
decorrido entre sua incorporação e desincorporação.
XI - Saída Provisória: caracteriza-se pela movimentação de bens patrimoniais para fora da
instalação ou dependência onde estão localizados, em decorrência da necessidade de
conserto, manutenção ou da utilização temporária por outro centro de responsabilidade ou
órgão, quando devidamente autorizado.
XII - Baixa de Bens: considera-se baixa patrimonial, a retirada de bem da carga patrimonial
do órgão, mediante registro da transferência deste para o controle de bens baixados, feita
exclusivamente pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor.
273
XIII - Furto - Crime que consiste no ato de subtrair coisa móvel pertencente a outra pessoa,
coma vontade livre e consciente de ter a coisa para si ou para outrem.
XIV - Roubo - Crime que consiste em subtrair coisa móvel pertencente a outrem por meio de
violência ou grave ameaça.
XV - Avaria - Significa estrago, ano ou prejuízo. Avaria e um dano ocorrido em um
equipamento maquinário, carro etc.
XVI - Sindicância - Instrumento administrativo para apuração de fatos que aparentam
irregularidade, quando a conduta irregular não tiver bem definida ou quando, ainda que
definida não apresentar suspeito de autoria. Na administração Pública é o meio sumário de
elucidação de irregularidade no serviço público para a subsequente instauração de inquérito
administrativo que visará à apuração dos fatos e responsabilidade.
XVII - Processo Administrativo Disciplinar (PAD) - Instrumento pelo qual a administração
exerce seu poder e dever para apurar as infrações funcionarias e aplicar penalidades aos
seus agentes públicos e àqueles que possuem uma relação jurídica com a administração.
XVIII - Negligencia - Falta não intencional daquele que se omitiu no cumprimento de um ato
que lhe incumbia.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
II - Constituição Estadual Arts., 29, 70, 76 e 77;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Lei 8.666/93;
VIII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;
274
IX - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Cabe aos servidores municipais:
I - De zelar pelo patrimônio publico.
II - Comunicar, imediatamente, a Chefia Imediata ou ao Comissão de Patrimônio a
ocorrência de qualquer irregularidade envolvendo o patrimônio da administração, bem
como quando houver indícios de extravio ou furto de bens públicos;
275
III - Cumprir fielmente as determinações da IN, em especial quanto aos procedimentos de
controle e quanto a padronização dos fornecimentos.
IV - Atender as solicitações de SPA por ocasião das alterações na instrução normativa,
quanto ao fornecimento de informações e a participação no processo de elaboração.
V - Compete as unidades administrativas detentoras do bem patrimonial a analise de
conveniência e oportunidades da disponibilidades de bem para possível alienação ou cessão.
VI - Caso a Comissão de Inventários dê falta algum bem relacionado, da Unidade detentora,
a Comissão Informará por escrito e a Chefia da Unidade ou responsável pelo bem, que terá
prazo Maximo de 10(dez) dias para informar a procedência do bem a Subsecretaria de
Administração do SPA;
VII - Caso a Unidade detentora do bem não informa no prazo regulamentar o destino do
bem, o SPA encaminhará a relação do(s) bem(ns) a Secretaria de Administração para abrir
sindicância e tomar as providencias cabíveis ;
276
III - Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV - Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da ocorrência dos fatos
Art. 12 - Constatado quaisquer indícios de extravio de Patrimônio Publico, tais como
desaparecimento de bens por furto, roubo ou por negligencia de responsável pela sua
guarda, o servidor usuário deverá imediatamente comunicar ao Detentor da Carga
Patrimonial da Unidade Administrativa ou a Chefia Imediata.
277
I - Relatório final com proposta de providências para serem executadas, contemplando as
seguintes providencias, isoladas ou concomitantes:
a) Recuperação;
b) Aproveitamento parcial do bem;
c) Alienação;
d) Indenização, apuradas a responsabilidade pelo prejuízo;
e) Baixa do bem registrado;
f) Dar sequencia aos trabalhos, atendendo ao disposto em IN especifica que
estabelecerá procedimentos de sindicância internas.
g) Encaminhar relatório conclusivo ao Gabinete.
Seção II
Da baixa Definitiva
Art. 17 Finalizada a atividades da Comissão de Sindicância, havendo homologação do Chefe
do Executivo, uma via do Relatório Final Será encaminhada ao SPA para proceder a Baixa do
Patrimônio definitivo.
I - Após será remetida a Contabilidade para a efetivação da baixa do patrimônio contábil e
arquivar o processo.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 18 A guarda e o zelo pelos bens móveis ficarão a cargo do responsável da Unidade
Administrativa em que o bem estiver alocado.
Art. 19 As relações de guarda e responsabilidade dos bens emitidos pelo sistema Patrimonial
deverão estar sempre atualizadas. Para que seja atendido na íntegra a essa determinação, é
necessário que seja extraída uma nova Relação do Sistema cada vez que houver movimento
naquela Unidade Administrativa.
278
Art. 20 A Coordenação de Patrimônio deverá encaminhar ao Controle Interno anualmente,
relatório patrimonial dos bens móveis e imóveis adquiridos em cada mês e registrados nesta
municipalidade para ser confrontado com os registros contábeis.
Art. 21 Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.
ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio
ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração
279
7.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 004/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 68/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração/Setor de Patrimônio.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Estabelecer os procedimentos a serem adotados em casos desapropriação de bens
imóveis da Prefeitura Municipal de Sooretama - ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente instrução abrange todas as Unidades da Estrutura Organizacional e a
quem de alguma forma fizer uso de bens públicos, no âmbito da administração direta e
indireta deste Município de Sooretama.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I – Patrimônio: é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de
seus fins.
280
IV - Bens de uso comum do povo ou bens de domínio público: correspondem a todos os
bens destinados ao uso da comunidade, quer individual ou coletivamente, sejam
constituídos natural ou artificialmente.
V - Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo: são os destinados à execução
dos serviços públicos, como os edifícios ou terrenos utilizados pelas repartições ou
estabelecimentos públicos, bem como os móveis e materiais indispensáveis a seu
funcionamento.
VI - Bens dominiais ou do patrimônio disponível: são os que integram o domínio público
com características diferentes, pois podem ser utilizados em qualquer fim, ou mesmo
alienados se a administração julgar conveniente.
VII - Bens Imóveis: são considerados Bens Imóveis, terrenos e edifícios com instalações
permanentes. É o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente, nos termos
do Código Civil.
VIII – Tombamento: consiste na formalização da inclusão física de um bem patrimonial no
acervo do órgão, com a atribuição de um único número por registro patrimonial, ou
agrupando-se uma seqüência de registros patrimoniais quando for por lote, que é
denominado "número de tombamento". Pelo tombamento aplica-se uma conta patrimonial
do Plano de Contas do órgão a cada material, de acordo com a finalidade para a qual foi
adquirido. O valor do bem a ser registrado é o valor constante do respectivo documento de
incorporação (valor de aquisição).
IX - Movimentação de Bem: consiste no conjunto de procedimentos relativos à distribuição,
transferência, saída provisória, empréstimo e arrendamento a que estão sujeitos no período
decorrido entre sua incorporação e desincorporação.
X - Baixa de Bens: considera-se baixa patrimonial, a retirada de bem da carga patrimonial do
órgão, mediante registro da transferência deste para o controle de bens baixados, feita
exclusivamente pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor.
XI - Desapropriação: São os atos de intervenção estatal, que é a mais drástica das formas de
manifestação do poder de império, ou seja, da Soberania interna do Estado no Exercícios de
seu domínio eminente sobre todos os bens no território nacional.
281
XII - Desapropriação por necessidade publica: Surge quando a Administração se defronta
com situação de emergência, que para serem resolvidas satisfatoriamente, exige a
transformação urgente de bens de terceiros para seu domínio não seja imprescindível.
XIII - Desapropriação por Utilidade publica: Apresenta-se quando a transferência de bem de
terceiros para administração e conveniente, embora não seja imprescindível.
XIV - Desapropriação por Interesse Social: Quando as circunstância impõem a distribuição
ou condicionamento da propriedade da seu melhor aproveitamento, utilização ou
produtividade em benefícios da coletividade, ou de categoria social merecedores de amparo
especifico do Poder Publico.
XV - Expropriação: Ato de expropriar, que por sua vez significa desapropriar alguém de sua
propriedade segundo as formas legais e mediante indenização.
XVI - Caducidade da declaração: Caducidade da declaração de desapropriação é a perda de
validade dela pelo decurso de tempo sem que o Poder Público promova os atos concretos
destinados a efetivá-la.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal:
I - Constituição Federal de 1988, art. 31, 70 e 74;
II - Constituição Estadual Arts., 29, 70, 76 e 77;
III - Lei Complementar 101/2000;
IV - Lei 4.320/64, arts. 94, 95,96 e 106;
V - Lei n° 8.429/92 - que dispõe as sanções aplicáveis aos agentes Públicos nos casos de
enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências;
VI - Código Civil Brasileiro;
VII - Lei 8.666/93;
VIII - Resolução TCEES nº. 164/2001 – estabelece normas para desenvolvimento das
atividades de administração de material e administração patrimonial;
IX - Lei Orgânica do Município de Sooretama-ES;
X - Demais Legislações Pertinentes ao assunto.
282
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º - São responsabilidades da Secretaria Municipal de Administração:
I - Acompanhar o andamento dos processos de desapropriação e de escrituração e registro
do imóvel;
II - Indicar, quando necessária a formação de Comissão Patrimoniais;
283
I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das IN e me suas atualizações, em especial no
que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alteração nas IN para
aprimoramento dos controle ou mesmo a formatação de IN.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 9º - Dos requisitos:
I - Havendo relevante interesse público para aquisição do imóvel para suprir necessidade
pública ou interesse social, a Unidade Administrativa solicitante fundamentará o pedido e
encaminhará ao Chefe do Poder Executivo para apreciação.. Gabinete do Chefe do Poder
Executivo analisará a solicitação, observando os requisitos legais:
a) Ausente o interesse público, determinará o arquivamento da solicitação e
comunicará a Secretaria solicitante.
b) Presente o interesse público, aprovará a solicitação.
284
Art. 11 - Da Aquisição do Imóvel:
I. Aprovado o Decreto de Utilidade Publica para fins de desapropriação, o Gabinete de Prefeito
convocará reunião com o proprietário do imóvel, visando avaliar a possibilidade de
desapropriação amigável, mediante consenso recíproco;
II. Havendo aceite do proprietário, este deverá apresentar toda a documentação pessoal e do
imóvel, necessárias a realização da desapropriação;
III. Havendo acordo entre as partes, o Gabinete do Prefeito, providenciará a declaração do
Proprietário com firma reconhecida concordando com o valor da indenização, e, após
encaminhará o processo a Procuradoria para elaboração do Projeto de Lei de
Desapropriação do imóvel a ser expropriado;
IV. Não havendo consenso, caberá a Procuradoria propor a medida judicial cabível visando
concluir judicialmente a expropriação do imóvel;
V. Efetuadas a providencias a cargo da Procuradoria, o Gabinete do Prefeito encaminhará o
Projeto de Lei a Câmara Municipal para apreciação e votação, visando autorizar a aquisição
do bem imóvel mediante desapropriação;
VI. Caso não haja anuência da Câmara Municipal, o processo retornará a Procuradoria para
propor ação judicial visando suprir a outorga do Poder Legislativo;
VII. Havendo ajuste de vontade entre as partes, ou decisão Judicial favorável e aprovação da
Câmara ou suprimento judicial, o Gabinete do Prefeito requisitará ao SPA que providencie a
escrituração e o registro Publico.
285
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13 - Toda desapropriação deverá ter saldo orçamentário e financeiro disponível.
Art. 14 - Qualquer omissão ou dúvida gerada por esta norma deve ser esclarecida junto ao
Controle Interno e aos responsáveis pelas Coordenações de Patrimônio Móvel e Imóvel,
cabendo ao Controle Interno, zelar pela devida aplicação desta normativa orientando às
unidades.
ANTONIO GONÇALVES
Representante do Sistema de Patrimônio
ROMERO CORDEIRO
Secretário de Administração
286
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
8. SISTEMA DE CONVÊNIOS E
CONSÓRCIOS
SOORETAMA ES
2017
287
8.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV 001/2015
Versão: 01
Aprovação em: 29 de Setembro de 2015
Ato de aprovação: Decreto 040/2015
Unidades Responsáveis: Secretaria Municipal De Planejamento e Desenvolvimento.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º A presente instrução normativa dispõe sobre o procedimento para a Celebração,
Controle e Prestação de Contas de Convênios Concedidos, ou seja, a concessão de recursos a
título de subvenção social, auxílio, contribuição e outras, mediante convênio entre a
administração pública municipal e a entidade beneficiária, estabelecendo rotinas no âmbito
do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as unidades administrativas da Prefeitura Municipal de Sooretama,
seja da Administração Direta e/ou Indireta, especialmente Setor De Convênios,
Contabilidade, Assessoria Jurídica, Unidade Central De Controle Interno e todas as
Secretarias Municipais.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - INSTRUÇÃO NORMATIVA: documento que estabelece os procedimentos a serem
adotados objetivando a padronização na execução de atividades e rotinas de trabalho.
II - CONCESSÃO DE RECURSOS: é a transferência voluntária de recursos por parte da
Administração Pública a Entidade Pública ou privada para realização de atividade, projeto ou
programa de interesse mútuo.
288
III - SUBVENÇÃO SOCIAL: são transferências de recursos destinados a cobrir despesas de
custeio (manutenção) das entidades civis, sem fins lucrativos reconhecidas de utilidade
pública por lei municipal e conveniadas com o Município cuja finalidade é a prestação de
serviços sociais nas áreas de educação, saúde, cultura e assistência social, consideradas de
interesse público pela Administração Pública.
IV - AUXÍLIOS: são transferências de recursos destinados a cobrir despesas de capital de
entidades civis, sem fins lucrativos, reconhecidas de utilidade pública por lei municipal
conveniada com o Município.
V - CONTRIBUIÇÃO: transferência de recursos com a finalidade de cobrir despesas corrente
ou de capital, concedida em virtude de lei, destinada à pessoa de direito público ou privado
sem fins lucrativos e sem exigência de contraprestação direta em bens e serviços.
VI - CONVÊNIO: instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos
visando à execução de programa, projeto ou atividade de interesse recíproco, realizado em
regime de mútua cooperação.
VII - PLANO DE TRABALHO: é o instrumento programático e integrante do Termo de
Convênio ou instrumento congênere a ser celebrado, que evidencia o detalhamento das
responsabilidades assumidas pelos partícipes, descrevendo o objeto, a programação física e
financeira, o cronograma de execução (meta, etapa e fase) e de desembolso e outras
informações necessárias ao bom desempenho do convênio.
VIII - OBJETO: é o produto final do convênio, observado o programa de trabalho e suas
finalidades.
IX - META: parcela quantificada do objeto;
X - ETAPA/FASE: são as ações a serem desenvolvidas para o alcance de cada meta.
XI - TERMO ADITIVO: instrumento que tenha por objetivo a modificação dos instrumentos
formais de repasse já celebrados, formalizado durante sua vigência, visando à alteração de
valores, prazos, objeto pactuado ou obrigações;
XII - CONCEDENTE: a responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela
descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio.
XIII - CONVENENTE (PROPONENTE): entidade com a qual a administração municipal pactua
a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio.
289
XIV - ENTIDADE: pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, constituída e regular
na forma da lei, que participa da formalização do ato de transferência voluntária.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º Compõe a base legal desta instrução normativa as seguintes legislações:
I - Lei Orgânica Municipal nº 028/1997;
II - Lei Municipal nº 593/2010;
III - Artigo 12 da Lei Federal nº 4.320/1964;
IV - Artigos 58 a 66 do Decreto Federal nº 93.872/1986;
V - Lei Federal nº 8.666/1993;
VI - Instrução Normativa STN nº 01/97;
VII - Art. 31 da Constituição Federal de 88;
VIII - Lei Complementar nº. 101/2000;
IX - Portaria AGE/SEFAZ nº 01-R/2006;
X - Lei Ordinária nº 12.440/2011;
XI - Lei Federal nº 8.742/1993.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento e
Secretaria Municipal de Administração e Finanças:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada, orientando as unidades executoras e supervisionar sua aplicação;
II - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação de controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.
290
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.
291
IV - Comprovação de abertura ou de existência de conta corrente em Instituição Financeira
Oficial (Banco do Estado do Espírito Santo -BANESTES S.A, Banco do Brasil ou Caixa
Econômica Federal) com a finalidade específica para movimentação dos recursos;
V - Declaração de que não emprega menor de idade;
VI - Atestado de funcionamento expedido por autoridade competente;
VII - Cópia da Lei Municipal reconhecendo a Entidade como de Utilidade Pública;
VIII - Alvará de Funcionamento e Localização;
IX - Declaração de Inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), para
entidades sem fins lucrativos que prestam serviços sociais nas áreas da educação, saúde,
cultura e assistência social, conforme art. 9º da Lei Federal nº 8.742/93 (LOAS)
X - Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel,
mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o ato
de transferência voluntária tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias em imóvel;
XI - Declaração emitida pela Secretaria Gestora dos recursos, de que a entidade detém
comprovadas e satisfatórias condições técnicas de funcionamento, recursos humanos
disponíveis para consecução do seu objeto e atribuições regimentais ou estatutárias
relacionadas com o mesmo.
CAPÍTULO VII
DO PLANO DE TRABALHO
Art. 9º O Plano de Trabalho/Projeto deverá conter, no mínimo, as seguintes informações, de
acordo com Anexo I:
I - Identificação completa do proponente, CNPJ, endereço, CEP, telefones de contato e nome
e endereços completos do representante legal da Entidade, citando cargo ou função
exercida;
II - Razões que justifiquem a formalização do ato de transferência voluntária, mediante
convênio, ajuste, cooperação, acordo ou outro instrumento congênere;
III - Descrição completa do objeto a ser executado;
IV - Descrição de metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;
V - Etapas ou fases de execução do objeto, com previsão de início e fim;
292
VI - Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo Município, e a
contrapartida financeira da entidade proponente, se for o caso, para cada projeto ou
evento;
VII - Previsão do início e fim da execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou
fases programadas;
VIII - Cronograma de Desembolso.
§ 1º. Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou
adquirido e, no caso de obras ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto
de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com nível de precisão adequado, a
obra ou serviço objeto do ato de transferência voluntária, ou nele envolvida, sua viabilidade
técnica, custo, fases ou etapas e prazos e execução, devendo, ainda, conter os elementos
discriminados no inciso § 1º, do art. 116 da Lei nº 8.666/1993.
§ 2º. Não deve ser aprovado o Plano de Trabalho que contemple os seguintes itens:
a) Realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência, despesas com
taxas bancárias, multas de qualquer natureza, juros, correção monetária ou similar;
b) Pagamento a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante de quadro de
pessoal de Órgão ou Entidade Pública da Administração Direta ou Indireta, por serviços de
consultoria ou assistência técnica;
c) Utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento,
ainda que em caráter de emergência;
d) Realização de despesa em data anterior ou posterior a vigência;
e) Atribuição de vigência ou efeitos financeiros retroativos;
f) Realização de despesa com multas, juros e correção monetária, referentes apagamento
ou recolhimentos fora dos prazos;
g) Realização de despesa com publicidade, salvo de caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dos quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizam
promoção pessoal de autoridades ou serviços públicos.
CAPÍTULO VIII
DO TERMO DE CONVÊNIO
293
Art. 10 Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, o termo de convênio ou outro
instrumento congênere, conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I - Número do instrumento, em ordem sequencial;
II - Razão social, CNPJ e endereço da entidade que esteja firmando o instrumento, bem
como a respectiva natureza jurídica;
III - Nome completo, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o CPF
dos respectivos titulares das entidades partícipes do ato de transferência voluntária, ou
daqueles que estiverem atuando por delegação de competência;
IV - O objeto e seus elementos característicos, com a descrição detalhada, objetiva, clara e
precisa do que se pretendem realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho,
que integrará o ato de transferência voluntária;
V - O valor do repasse e da correspondente contrapartida, quando houver, depositados na
conta corrente específica de movimentação dos recursos;
VI - A vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do
objeto e em função das metas estabelecidas;
VII - A obrigatoriedade da entidade convenente de apresentar relatórios da execução do
objeto do Convênio à Secretaria Gestora dos recursos, bem como do dever de prestar contas
ao Município de Sooretama dos recursos recebidos, no prazo e forma estabelecidos no ato
de transferência voluntária, nesta Instrução Normativa e em demais atos normativos do
Município.
Parágrafo Único. O Convênio poderá ser alterado mediante Termo Aditivo proposto pelas
partes sempre que houver necessidade de atualização de dados, prorrogação ou alteração
de qualquer de suas cláusulas
CAPÍTULO IX
DA ASSINATURA E PUBLICIDADE
Art. 11 Assinarão o ato de transferência, obrigatoriamente, todos os partícipes, duas
testemunhas devidamente qualificadas, inclusive o interveniente, se houver.
Parágrafo Único. A eficácia do ato e seus aditivos, independentemente de seu valor, fica
condicionada à publicação do respectivo extrato em órgão oficial e, não havendo, em órgão
da imprensa local, ou ainda, no caso de não haver periódicos no Município, a publicação será
feita por afixação em local próprio, de acesso público, na sede da Prefeitura ou Câmara (Lei
294
Orgânica Municipal, Art. 71, § 1º), e será providenciada pelo órgão Concedente no prazo de
10 (dez) dias contados de sua assinatura, contendo os seguintes elementos:
I - Espécie, número do instrumento, número e ano do processo;
II - Identificação dos partícipes e respectivo número de inscrição no CNPJ/MF;
III - O objeto;
IV - Valor do instrumento especificando o montante a ser repassado pelo concedente e o
valor da contrapartida do Convenente, quando houver;
V - Indicação da classificação orçamentária funcional programática (Unidade Orçamentária,
Programa, Projeto/Atividade, Natureza de Despesa), fonte de recursos, por onde correrão as
despesas pelo órgão concedente;
VI - Data de assinatura do instrumento e prazo de vigência.
CAPÍTULO X
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 12 Os procedimentos adotados na formalização do convênio para concessão de
recursos, auxílio ou subvenções, obedecerão o seguinte rito:
I - Após verificada pela Secretaria Municipal responsável a consonância da solicitação de
auxílio e/ou subvenção de acordo com a Lei Municipal (LOA), esta encaminhará o Processo
ao Setor de Contabilidade para que este verifique a disponibilidade orçamentária e
financeira;
II - Estando a solicitação de auxílio e/ou subvenção de acordo com a Lei Municipal e havendo
disponibilidade orçamentária e financeira, o Setor de Contabilidade devolve o processo ao
Secretário, que encaminhará ao Prefeito para apreciação;
III - Uma vez deferido, o processo será encaminhado à Procuradoria Geral que receberá os
documentos, analisará e após emitir parecer jurídico favorável, elaborará e encaminhará o
Projeto de Lei à Câmara de Vereadores para aprovação do Convênio a ser celebrado;
IV - Após o projeto de lei ser aprovado na Câmara Municipal e a sua Lei Municipal
devidamente sancionada e promulgada, a Procuradoria Geral encaminhará o processo ao
Setor de Convênios para lavratura da minuta do Termo de Convênio com aposição de
assinaturas e posterior publicação do Termo de Convênio (subitem 9.2);
295
V - A seguir, o processo será encaminhado ao Setor de Contabilidade para emissão da Nota
de Empenho Global do Convênio, onde ficará arquivado em caixa/arquivo específica
aguardando apensamento da liberação das parcelas e respectiva prestação de contas.
CAPÍTULO XI
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 13 A liberação dos recursos financeiros obedecerá ao cronograma de desembolso
previsto no Plano de Trabalho de que trata o art. 9º, VIII, desta Instrução Normativa, e
guardar consonância com as fases ou etapas de execução do objeto do ato de transferência
voluntária.
Parágrafo único - Cabe expressamente à entidade convenente (entidade) requerer o repasse
das parcelas do Convênio, através de Ofício próprio, acompanhado das certidões previstas
no art. 8º, III, desta Instrução Normativa, encaminhado à Secretaria Gestora dos recursos,
que analisará a execução do objeto do Convênio, e após, encaminhará à Secretaria
Municipal de Finanças/Contabilidade, que receberá e analisará a documentação recebida e
efetuará a liquidação da despesa.
296
Art. 15 Os recursos devem ser gerenciados pela Entidade, sob a fiscalização e orientação da
Secretaria responsável, e só poderão ser liberados para a Entidade que atenda aos seguintes
requisitos:
I - esteja regular com o Conselho de Assistência Social, no caso de Entidade Civil sem fins
lucrativos que prestam serviços essenciais de educação, saúde, cultura e assistência social
considerados de interesse público;
II - tenha a(s) sua(s) prestação (ões) de contas anteriores analisadas e aprovadas;
III - não esteja respondendo a processo administrativo disciplinar;
IV - não esteja sujeita a qualquer sanção da Administração Pública.
CAPÍTULO XII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 16 O Órgão ou Entidade que receber recursos, na forma estabelecida nesta Instrução
Normativa, ficará sujeito a apresentar ao órgão Concedente a prestação de contas do total
dos recursos recebidos, da respectiva contrapartida e da aplicação financeira, se for o caso.
297
Art. 18 A prestação de contas parcial será apresentada à unidade concedente em até 60
(sessenta) dias após liberação de cada parcela e a prestação final em até 60 (sessenta) dias
após o vencimento do prazo previsto para a aplicação da última parcela transferida ou para
o cumprimento total das obrigações pactuadas.
Art. 19 Poderão ser apresentadas prestações de contas parciais, relativas a diversas etapas
de execução do objeto, precedendo a prestação de contas final.
Art. 20 Havendo sobra de recursos na execução financeira, o mesmo deverá ser recolhido à
conta corrente do Município (a ser informada pela Tesouraria), precedendo a prestação de
contas final.
298
Parágrafo Único. Decorrido o prazo da notificação, sem que a irregularidade tenha sido
sanada ou adimplida a obrigação, a Prefeitura Municipal de Sooretama, como Órgão
Concedente, deverá determinar o registro do fato que acarretará o lançamento do
Convenente como inadimplente, e automaticamente impedirá de firmar novos convênios
com o Município até que sejam sanadas todas as pendências.
Art. 23 Será suspensa a liberação das parcelas restantes, nos seguintes casos:
I - Quando não houver comprovação da regular aplicação de parcela anteriormente
recebida;
II - quando se verificar o desvio de finalidade na aplicação dos recursos e descumprimento,
sem justificativa, das etapas programadas.
CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 26 Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,
legais ou técnicos assim o exigirem, bem como de manter o processo de melhoria contínua.
299
Sooretama ES, 24 de setembro de 2015.
300
ANEXO I
PLANO DE TRABALHO
1 – DADOS CADASTRAIS
Órgão / CNPJ
Entidade
Proponente
Endereço Tel.
Cidade CEP
Conta Corrente Banco Agência Praça
Pagam.
Nome do CPF
Responsável
C.I. / Órgão Cargo Função Matrícula
Exp.
Endereço CEP
2 – OUTROS PARTÍCIPES
Nome do Responsável CNPJ/CPF
Endereço CEP
3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto: Período da Execução
Início Término
Identificação do Objeto:
301
Justificativa da Proposição:
5 – PLANO DE APLICAÇÃO
Natureza da Despesa Total Concedente Proponente
Código Especificação R$ R$ R$
Total Geral
6 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
Concedente (2014)
302
Meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Convenente (2014)
Meta Jan Fev Mar Abr Mai Jun
7 – DECLARAÇÃO
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para efeitos e sob às penas da Lei à
Prefeitura Municipal de Sooretama, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência
com o Tesouro Federal, Estadual ou qualquer órgão ou entidade da Administração Pública, que impeça a
realização deste convênio ou qualquer instrumento legal com o Estado do Espírito Santo, na forma deste
plano de trabalho.
Pede deferimento,
_________________________ ____________________________________
Sooretama-ES, FULANO DE TAL
Presidente da Entidade
303
8.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV 002/2015
Versão: 01
Aprovação em: 29 de Setembro de 2015
Ato de aprovação: Decreto 041/2015
Unidades Responsáveis: Secretaria Municipal De Planejamento E Desenvolvimento.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. A presente instrução normativa dispõe sobre o procedimento para a Celebração,
Controle e Prestação de Contas de Convênios e Congêneres recebidos, estabelecendo
rotinas no âmbito do Município de Sooretama - ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades e Secretarias no âmbito do Poder Executivo Municipal de
Sooretama - ES, seja da Administração Direta e/ou Indireta, especialmente Setor De
Convênios, Contabilidade, Assessoria Jurídica, Unidade Central De Controle Interno e todas
as Secretarias Municipais.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
305
recursos, cronograma de desembolso, prazos de execução e os critérios objetivos de
avaliação;
XI– Meta - parcela quantificável do objeto descrita no plano de trabalho;
XII - Etapa ou fase - divisão existente na execução de uma meta;
XIII - Projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado
com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade
técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos
e do prazo de execução;
XIV - Termo de referência - documento apresentado quando o objeto do convênio, contrato
de repasse ou termo de cooperação envolver aquisição de bens ou prestação de serviços,
que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração,
diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado da região
onde será executado o objeto, a definição dos métodos e o prazo de execução do objeto;
XV - Termo de cumprimento do objeto - documento emitido pelo Executor ou interveniente
definido no instrumento formal, constando o nome e a assinatura do profissional habilitado
a emiti-lo, matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o
trabalho de acompanhamento da aplicação de recursos correntes;
XVI - Termo de conclusão ou de recebimento definitivo da obra - documento
circunstanciado de que trata o art. 73, I, b, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, emitido
pelo Executor ou interveniente definido no instrumento formal, constando o nome e
assinatura do profissional habilitado a emiti-lo, matrícula funcional e ato da autoridade
competente que o designou para o trabalho de acompanhamento da aplicação dos recursos
capitais, liberados para obras e instalações, atestando, no prazo estabelecido, o recebimento
definitivo;
XVII - Termo de recebimento provisório da obra - documento circunstanciado de que trata
o art. 73, I, a, da Lei nº 8.666/1993, emitido pelo Executor ou interveniente definido no
instrumento formal, constando o nome e assinatura do profissional habilitado a emiti-lo,
matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de
306
acompanhamento da aplicação dos recursos capitais, liberados para obras e instalações,
atestando, no prazo estabelecido, o recebimento provisório;
XVIII - Entidade - pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, constituída e regular
na forma da lei, que participa da formalização do ato de transferência voluntária;
XIX – SICONV – Sistema de Convênios do Governo Federal;
XX – OBTV - Ordem Bancária de Transferências Voluntárias a minuta da ordem bancária de
pagamento de despesa do convênio, termo de parceria ou contrato de repasse encaminhada
virtualmente pelo SICONV ao Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI,
mediante autorização do Gestor Financeiro e do Ordenador de Despesa do convenente,
ambos previamente cadastrados no SICONV, para posterior envio, pelo próprio SIAFI, à
instituição bancária que efetuará o crédito na conta corrente do beneficiário final da
despesa;
XXI – SIGA – Sistema Integrado de Gestão Administrativa do Governo Estadual para
celebração de convênios.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. Compõe a base legal desta instrução normativa as seguintes legislações:
l – Portaria Interministerial nº 507/2011;
II - Instrução Normativa nº. 01/97 da Secretaria de Tesouro Nacional;
lll – Decreto Estadual nº 2.737 – R/2011;
lV – Decreto Federal nº 7.641/2011;
V – Lei 8666/93;
VI – Lei 4.320/1964;
VII – Lei Complementar nº 101/2004;
VIII – Lei 11.079/2004;
IX - Decreto Federal nº 6.170/2007.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
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Art. 5º. São responsabilidades da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento,
Secretaria Municipal de Administração e de Finanças como unidades responsáveis pela
Instrução Normativa:
I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada, orientando as demais secretarias e órgãos municipais e supervisionar sua
aplicação;
II - Promover discussões técnicas com as Secretarias Municipais e com a unidade
responsável pela coordenação de controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão.
Art. 6º. São responsabilidades das Unidades Administrativas como executoras da Instrução
Normativa:
I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e a participação no processo de atualização;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.
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Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções
Normativas.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Formalização
Art. 8º. A Formalização do ato de transferência voluntária, mediante convênio, ajuste,
cooperação, acordo ou outro instrumento congênere será proposta ao Concedente,
mediante a apresentação do Plano de Trabalho, além dos seguintes documentos:
I - Ofício de encaminhamento do convenente;
II - Cópia do Documento de Identidade e do CPF do dirigente da entidade;
III - Cópia da Ata de Posse ou Ato de Designação do dirigente da entidade, cujo objeto
demonstre compatibilidade com o interesse público;
IV – Plano de Trabalho que justifiquem a formalização do ato de transferência voluntária,
mediante convênio, ajuste, cooperação, acordo ou outro instrumento congênere;
V - Descrição completa do objeto a ser executado;
VI - Descrição de metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;
VII - Etapas ou fases de execução do objeto, com previsão de início e fim;
VIII - Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo Concedente, e a
contrapartida financeira do Município, se for o caso, para cada projeto ou evento;
IX - Cronograma de desembolso;
X - Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel,
mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o ato
de transferência voluntária tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias em imóvel;
XI - Declaração emitida pelo Município, de que a entidade detém comprovadas e
satisfatórias condições técnicas de funcionamento, recursos humanos disponíveis para
consecução do seu objeto;
XII - Prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual, e com o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei;
309
XIII - Demonstração do exercício da Plena Competência Tributária, que se constitui no
cumprimento da obrigação de instituir, prever e arrecadar os impostos de competência
constitucional do Ente Federativo a que se vincula o convenente, conforme dispõe o
parágrafo único do art. 11 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovada
por meio de apresentação de declaração do chefe do executivo de que instituiu, previu e
arrecadou os impostos de competência constitucional, juntamente com o comprovante de
remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; com validade até 30 de abril do
exercício subsequente, para os Municípios, e até 31 de maio do exercício subsequente, para
os Estados e para o Distrito Federal;
XIV - Regularidade Previdenciária, constituída pela observância dos critérios e das regras
gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos
servidores públicos, cujo Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP é emitido pela
Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS do Ministério da Previdência Social - MPS,
em atendimento ao disposto no art. 7º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e no
Decreto nº 3.788, de 11 de abril de 2001, sendo válida no prazo e condições da respectiva
certidão;
XV - Regularidade quanto a Tributos e Contribuições Federais e à Dívida Ativa da União,
conforme dados da Certidão Conjunta de Débitos relativos a Tributos e Contribuições
Federais e à Dívida Ativa da União, fornecida pelos sistemas da Secretaria da Receita Federal
do Brasil - RFB e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, em atendimento ao
disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de
2000, e art. 27, inciso IV, art. 29 e art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo
válida no prazo e condições da respectiva certidão;
XVI - Regularidade quanto a Contribuições Previdenciárias, conforme dados da Certidão
Negativa de Débito (CND), fornecida pelo sistema da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
relativamente às contribuições previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a
terceiros, incluindo as inscrições em Dívida Ativa do INSS, em atendimento ao disposto no
art. 195, § 3º, da Constituição Federal, e art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a" da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, sendo válida no prazo e condições da
respectiva certidão;
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XVII - Regularidade perante o Poder Público Federal, conforme consulta ao Cadastro
Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), cuja verificação da
existência de débitos perante os órgãos e entidades do Poder Público Federal atende ao
disposto no art. 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, sendo sua comprovação
verificada por meio da informação do cadastro mantido no Sistema de Informações do
Banco Central do Brasil - SISBACEN, do Banco Central do Brasil (BACEN), e de acordo com os
procedimentos da referida Lei;
XVIII - Regularidade quanto a Contribuições para o FGTS, conforme dados do Certificado de
Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS, fornecido pelo Sistema
de Controle da Caixa Econômica Federal (CAIXA), cuja comprovação de regularidade, quanto
ao depósito das parcelas devidas ao Fundo, atende ao disposto nos arts. 29, inciso IV, e 116
da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e art. 25, inciso IV da Lei Complementar nº 101, de
4 de maio de 2000, sendo válida no prazo e condições do respectivo certificado;
XIX - Regularidade quanto à Prestação de Contas de Recursos Federais Recebidos
Anteriormente, em atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a" da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, mediante consulta:
a) ao Subsistema TRANSFERÊNCIAS do Sistema de Administração Financeira do Governo
Federal - SIAFI, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), para os convênios firmados sob a
égide da Instrução Normativa STN nº 1, de 15 de janeiro de 1997;
b) ao SICONV, para aqueles firmados sob a égide da Portaria Interministerial MP/MF/MCT nº
127, de 2008, dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e do
Controle e Transparência, e sob a égide desta Portaria;
XX - Regularidade em relação à Adimplência Financeira em Empréstimos e Financiamentos
concedidos pela União, e administrados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em
atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "a", da Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000, comprovada mediante informação de adimplência prestada pela STN;
XXI - Aplicação mínima de recursos na área da Educação, em atendimento ao disposto no
art. 212, da Constituição Federal, e no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "b", da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e que se constitui na aplicação anual, na
manutenção e desenvolvimento do ensino, do percentual mínimo de vinte e cinco por cento
da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, cujos
311
dados do exercício encerrado devem ser fornecidos pelo Ente Federativo ao Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para processamento pelo Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), com validade até a apresentação dos
dados de um novo exercício, limitado às datas de 30 de abril do exercício subsequente, para
Municípios, e de 31 de maio do exercício subsequente, para os Estados e para o Distrito
Federal, ou, na impossibilidade de verificação por meio desse sistema, apresentação de
certidão emitida pelo Tribunal de Contas competente;
XXII - Aplicação mínima de recursos na área da Saúde, em atendimento ao disposto no art.
198, § 2º, da Constituição Federal, no art. 77, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, e no art. 25, § 1º, inciso IV, alínea "b", da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000, e que se constitui na aplicação anual, em ações e serviços públicos de saúde,
dos percentuais mínimos da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, cujos dados do exercício encerrado devem ser fornecidos pelo Ente
Federativo ao Ministério da Saúde (MS), para processamento pelo Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), com validade até a apresentação dos dados
de um novo exercício, limitado às datas de 30 de abril do exercício subsequente, para
municípios, e 31 de maio do exercício subsequente, para Estados e Distrito Federal ou, na
impossibilidade de verificação por meio desse sistema, apresentação de certidão emitida
pelo Tribunal de Contas competente;
XXIII - Publicação do Relatório de Gestão Fiscal - RGF, no prazo de até 30 dias após o
encerramento de cada quadrimestre ou semestre, a ser apresentado a gestor de órgão ou
entidade concedente, ou ainda à Caixa Econômica Federal (CAIXA), na forma da lei, em
atendimento ao disposto nos Arts. 54, 55 e 63, inciso II, alínea "b", da Lei Complementar nº
101, de 4 de maio de 2000, com validade até a data-limite de publicação do Relatório
subsequente, verificada por meio de comprovação de publicação, podendo ser utilizados os
relatórios disponíveis no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação
(SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro Nacional
(STN), em regime de cooperação, de cada um dos Poderes e órgãos elencados no art. 20, da
Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, ou por meio de declaração do secretário de
finanças ou do secretário responsável pela divulgação de informações contábeis e fiscais
atestando a publicação dos titulares dos Poderes e órgãos, juntamente com o comprovante
312
de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada;
XXIV - Inexistência de vedação ao recebimento de transferência voluntária por
descumprimento dos seguintes limites, em atendimento ao disposto no art. 23, § 3º, e art.
25, inciso IV, alínea "c", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, mediante
análise das informações declaradas, de acordo com as orientações previstas no Manual de
Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional, nos Relatórios de Gestão Fiscal
(RGF), de cada um dos Poderes e órgãos elencados no art. 20 da Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000, disponíveis no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da
Federação (SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), em regime de cooperação, ou entregue pelo Ente Federativo, ou mediante a
declaração do secretário de finanças ou do secretário responsável pela divulgação de
informações contábeis e fiscais atestando o cumprimento pelos Poderes e órgãos,
juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de
Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada; com
validade até a data de publicação do RGF subsequente:
a) limites de despesa total com pessoal; constante do Anexo I, do RGF;
b) limites das dívidas consolidada e mobiliária; constante do Anexo II, do RGF;
c) limite de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; constante do Anexo
IV, do RGF;
d) limite de inscrição em Restos a Pagar, aplicável para o último ano do mandato, constante
do Anexo VI, do RGF;
XXV - Encaminhamento das Contas Anuais (Demonstrativos Contábeis citados na Lei nº
4.320, de 17 de março de 1964), para a consolidação das contas dos Entes da Federação
relativas ao exercício anterior, em atendimento ao disposto no art. 51 da Lei Complementar
nº 101, de 4 de maio de 2000, cujo registro é procedido pela própria Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), com base no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação
(SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela STN, em regime de cooperação,
o que deverá ocorrer até as datas-limite de 30 de abril do exercício subsequente, para os
Municípios, e de 31 de maio, para Estados ou Distrito Federal, comprovada mediante
informação de adimplência prestada pela STN;
313
XXVl - Publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), no prazo de até
30 dias após o encerramento de cada bimestre, em atendimento ao disposto nos arts. 52 e
53 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ser apresentado a gestor de órgão
ou entidade concedente, ou ainda à Caixa Econômica Federal (CAIXA), na forma da lei, com
validade até a data-limite de publicação do relatório subsequente, podendo ser utilizado o
relatório disponível no Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação
(SIsTN), gerido pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) e pela Secretaria do Tesouro Nacional
(STN), em regime de cooperação, ou a declaração de publicação do secretário de finanças ou
do secretário responsável pela divulgação de informações contábeis e fiscais juntamente
com a remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada;
XXVII - Comprovação de que as Despesas de Caráter Continuado Derivadas do Conjunto das
Parcerias Público-Privadas já contratadas no ano anterior limitam-se a 3% (três por cento) da
receita corrente líquida do exercício e se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10
(dez) anos subsequentes limitam-se a 3% (três por cento) da receita corrente líquida
projetada para os respectivos exercícios, conforme disposto no art. 28, da Lei nº 11.079, de
30 de dezembro de 2004; comprovado por meio de análise do anexo XVII do Relatório
Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do 6º bimestre, de acordo com as orientações
previstas no Manual de Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), ou
por meio de declaração de regularidade quanto aos limites estabelecidos na Lei nº 11.079,
de 30 de dezembro de 2004, do chefe do executivo ou do secretário de finanças juntamente
com a remessa da declaração para o Tribunal de Contas competente por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada com validade até 30 de janeiro do ano
subsequente;
XXVIII - Comprovação da regularidade quanto ao Pagamento de Precatórios Judiciais,
segundo regramento aposto na alínea "b" do inciso IV do § 10 do art. 97 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, comprovado por meio de certificado emitido pelo
Cadastro de Inadimplentes do Conselho Nacional de Justiça (CEDIN), disponível na Internet,
ou por meio de declaração de regularidade quanto ao pagamento de precatórios judiciais do
chefe do executivo ou do secretário de finanças juntamente com a remessa da declaração
314
para o Tribunal de Justiça competente por meio de recibo do protocolo, aviso de
recebimento ou carta registrada;
XXIX - Comprovação de divulgação da execução orçamentária e financeira por meio
eletrônico de acesso ao público e de informações pormenorizadas relativas à receita e à
despesa em atendimento ao disposto no art. 73-C da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000, comprovado por meio de declaração de cumprimento, juntamente com a
remessa da declaração para o respectivo Tribunal de Contas por meio de recibo do
protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada;
XXX - Inexistência de situação de vedação ao recebimento de transferências voluntárias nos
termos do art. 33, combinado com o inciso I do § 3º do art. 23, ambos da Lei Complementar
nº 101, de 4 de maio de 2000, comprovado por meio de declaração de que não realizou
operação de crédito enquadrada no § 1º do art. 33 da Lei Complementar nº 101, de 2000,
juntamente com o comprovante de remessa da declaração para o respectivo Tribunal de
Contas por meio de recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada.
XXXI – Comprovante de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
XXXII – Extrato Bancário específico e zerado para convênios do Governo Estadual;
XXXIII – Termo de Licenciamento Ambiental, no caso de obras;
XXXIV– Para Convênios com as Secretarias do Estado, apresentar o Certificado de Registro
Cadastral de Convênios – CRCC emitido no Sistema Integrado de Gestão Administrativa –
SIGA da SEGER.
315
mesmos devem ocorrer no próprio SICONV através da funcionalidade “OBTV – Ordem
Bancária e Transferência Voluntária”.
Art. 11 - O valor das propostas para celebração de convênios com administração pública
Federal deve ser no mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de
obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, este valor não
pode ser inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);
Parágrafo único - Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser
produzido ou adquirido e, no caso de obras ou serviços, o projeto básico, entendido como
tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com nível de
precisão adequado, a obra ou serviço objeto do ato de transferência voluntária, ou nele
envolvida, sua viabilidade técnica, custos, fases ou etapas e prazos e execução, devendo,
ainda, conter os elementos discriminados no inciso § 1º, do art. 116 da Lei nº 8.666/1993.
Art. 12. Atendidas as exigências previstas no artigo anterior, o termo de convênio ou outro
instrumento congênere, conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I - Número do instrumento, em ordem sequencial;
II - Razão social, CNPJ e endereço da entidade que esteja firmando o instrumento, bem
como a respectiva natureza jurídica;
III - Nome completo, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o CPF
dos respectivos titulares das entidades partícipes do ato de transferência voluntária, ou
daqueles que estiverem atuando por delegação de competência;
Art. 13. Além das informações acima citadas, o ato de transferência voluntária deverá
conter, ainda, o seguinte:
I - O objeto e seus elementos característicos, com a descrição detalhada, objetiva, clara e
precisa do que se pretendem realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho,
que integrará o ato de transferência voluntária, em conformidade com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - O valor do repasse e da correspondente contrapartida, quando houver, depositados na
conta corrente específica de movimentação dos recursos, e a obrigação de cada um dos
316
partícipes, inclusive quanto ao pagamento de encargos sociais e da regularidade da obra,
quando tratar-se de execução de obras ou benfeitorias em imóvel;
III - A vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do
objeto e em função das metas estabelecidas. Se houver necessidade de aditamento de prazo
do convênio é responsabilidade do convenente solicitá-lo com antecedência mínima de 30
(Trinta) dias;
IV - A prerrogativa do Convenente de conservar a autoridade normativa e exercer o controle
e a fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade
pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a
evitar a descontinuidade do serviço;
V - A classificação econômica da despesa, de acordo com a classificação das despesas
orçamentárias, em conformidade ao ato normativo do Poder Executivo;
VI - A forma de liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante
do Plano de Trabalho;
VII - A obrigatoriedade da entidade convenente de apresentar relatórios da execução do
objeto do Convênio ao Concedente, bem como do dever de prestar contas dos recursos
recebidos, no prazo e forma estabelecidos no ato de transferência voluntária.
VIII - A definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou
extinção do instrumento e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos,
transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;
IX - A faculdade aos partícipes do ato de transferência voluntária para denunciá-lo ou
rescindi-lo, a qualquer tempo, imputando-se-lhes as responsabilidades das obrigações
decorrentes do prazo em que tenham vigido e creditando-se-lhes, igualmente, os benefícios
adquiridos no mesmo período;
X - A obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos
da aplicação financeira à concedente, até a data de conclusão ou extinção do instrumento
de convênio ou similar;
XI - O compromisso do Convenente em restituir ao Concedente o valor transferido,
atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na
forma da legislação aplicável, nos seguintes casos:
a) Quando não for executado o objeto do ato de transferência voluntária;
317
b) Quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final;
c) Quando os recursos forem utilizados para finalidade diversa da estabelecida no ato de
transferência voluntária, formalizado mediante termo de convênio ou instrumento
congênere.
XII - A indicação, pelo Concedente, de que os recursos para atender às despesas em
exercícios futuros, no caso de investimento e despesas decorrentes, estão consignados no
plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que,
anualmente, constarão do orçamento durante o prazo de sua execução;
XIII - As obrigações das partes constantes do ato de transferência voluntária;
XIV - A garantia do livre acesso dos membros da Diretoria de Contratos e Convênios do
Concedente, além dos servidores do Tribunal de Contas, a qualquer tempo a todos os atos e
fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão
de fiscalização ou auditoria;
XV - A exigência de que os recursos sejam movimentados em conta bancária específica, em
instituição financeira oficial, devendo os saldos, enquanto não utilizados, aplicados
conforme dispõe a Instrução Normativa 01/97 – Secretaria do Tesouro Nacional;
XVI - A observância, quanto à obrigatoriedade de licitação obedecendo a legislação vigente.
Seção II
Da Assinatura e Publicidade
Art. 14. Assinarão o ato de transferência, obrigatoriamente, todos os partícipes, duas
testemunhas devidamente qualificadas, inclusive o interveniente, se houver.
Páragrafo Único – Os Convênios Federais na forma de Contrato de Repasse serão firmados,
acompanhados e executados sob a fiscalização da Instituição Mandatária do Governo
Federal - Caixa Econômica Federal.
Art. 15. A eficácia do ato e seus aditivos, independentemente de seu valor, fica condicionada
à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial, que será providenciada pelo Concedente
no prazo de 20 (vinte) dias contados de sua assinatura, contendo os seguintes elementos:
I - Espécie, número do instrumento, número e ano do processo;
II - Identificação dos partícipes e respectivo número de inscrição no CNPJ/MF;
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III - O objeto;
IV- Valor do instrumento especificando o montante a ser repassado pelo concedente e o
valor da contrapartida do Convenente, quando houver;
V - Indicação da classificação orçamentária funcional programática (Unidade Orçamentária,
Programa, Projeto/Atividade, Natureza de Despesa), fonte de recursos, número e data da
Nota de Empenho, por onde correrão as despesas pela concedente;
VI - Data de assinatura do instrumento e prazo de vigência.
Seção III
Da Liberação dos Recursos
Art. 17. A liberação dos recursos financeiros obedecerá ao cronograma de desembolso
previsto no Plano de Trabalho de que trata o art. 3º, X, desta Instrução Normativa, e guardar
consonância com as fases ou etapas de execução do objeto do ato de transferência
voluntária.
Art. 18. Os recursos dos Convênios Estaduais com previsão de desembolso em 03 (Três)
parcelas serão liberados:
l – a primeira parcela após assinatura e publicação do Termo de Convênio:
ll – a segunda parcela após apresentação da documentação do processo licitatório,
acompanhada da ordem de serviço;
lll – a terceira parcela, após apresentação da prestação de conta parcial referente a primeira
parcela dos recursos.
Art. 19. Os convênios Federais com valor inferior a R$ 750.000,00 (Setecentos e cinquenta
mil reais) serão liberados de acordo com o cronograma de desembolso e em no máximo três
parcelas de valores correspondentes a 50% (cinquenta por cento), 30% (trinta por cento) e
20% (vinte por cento) do valor de repasse da União, respectivamente;
319
Art. 20. A concedente de convênios federais somente poderá autorizar o início de execução
do objeto contratado após a liberação dos recursos referentes à primeira parcela de repasse
da União, sendo 50% (cinquenta por cento) conforme Art. 19º desta IN.
Parágrafo único - Cabe expressamente à entidade convenente requerer o repasse das
parcelas do Convênio, acompanhado da prestação de conta parcial, para análise do
Concedente.
Art. 22. Os recursos transferidos serão mantidos pelo Convenente em instituição financeira
oficial, em conta bancária específica, somente sendo permitida movimentação oriunda da
execução do Convênio, cujas despesas deverão estar previstas no Plano de Trabalho, ser
comprovadas através de documento fiscal correspondente, com pagamento por meio de
ordem bancária ou transferência eletrônica ao credor, ou ainda para aplicação no mercado
financeiro;
Parágrafo único. Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, deverão ser
obrigatoriamente aplicados em caderneta de poupança, se a previsão de seu uso for igual ou
superior a um mês, e em fundo de aplicação financeira de curto prazo.
Seção IV
Da Execução
Art. 23. O objeto do Convênio deverá ser executado de acordo com o prazo previsto no
Plano de Trabalho e em função das metas estabelecidas.
Art. 24. A execução do objeto deverá ser executada conforme pactuado no termo de
Convênio.
320
Art. 25. A realização ou pagamento de despesas devem ocorrer na vigência do Convênio.
Seção V
Da Prestação de Contas
Art. 26. É a documentação apresentada para comprovar a execução de uma parcela recebida
ou dos recursos recebidos durante a execução do objeto do convênio.
Art. 27. O Convenente, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará sujeito a
apresentar ao Concedente a prestação de contas do total dos recursos recebidos, da
respectiva contrapartida e da aplicação financeira, se for o caso, nos prazos legais, sendo 30
(Trinta) dias para devolução do saldo e 60 (Sessenta) dias após vencimento da vigência do
convênio para apresentar a prestação de conta final.
321
q) ART de execução e fiscalização, no caso de obras, devidamente assinadas pelo Técnico
responsável;
r) Cópia de Notas Fiscais devidamente atestadas sob carimbo do responsável e respectivos
comprovantes de pagamentos;
s) Extratos bancários de conta corrente e aplicação financeira do período da movimentação
financeira;
t) Declaração do Administrador de Notificação aos Partidos Políticos, Sindicatos e Entidades
acerca de liberação de recursos de Convênios do Governo Federal;
u) Termo de Compromisso, por meio do qual Município será obrigado a manter os
documentos relacionados ao convênio ou contrato de repasse pelo prazo de dez anos,
contado da data em que for aprovada a prestação de contas, para contratos assinados após
29/05/2008. Sendo que, para CT firmado a partir de 22/12/2009, os documentos da
Prestação de Contas ou Tomada de Contas devem ficar arquivados por vinte anos a partir da
aprovação ou instauração.
v) Comprovante de devolução de saldo;
x) Relação de treinados ou capacitados (quando for o caso).
Parágrafo único - As notas fiscais de despesa devem conter obrigatoriamente em seu corpo,
o número do convênio.
Art. 29. A prestação de contas final será apresentada à unidade concedente em até 60
(sessenta) dias após o vencimento do prazo previsto do convênio.
Art. 30. Para os Convênios Estaduais, no caso de obras, com cronograma de desembolso em
três parcelas, o Concedente faz a liberação da primeira parcela após a assinatura do
convênio, a segunda com a comprovação do início dos serviços, no qual o município deve
encaminhar cópia do Processo Licitatório e respectiva ordem de serviço, e a terceira parcela
fica condicionada a sua liberação após apresentação da prestação de conta parcial referente
a primeira parcela dos recursos. Para os convênios com cronograma de desembolso em
quatro parcelas, o Município deve apresentar a prestação de conta parcial da segunda para
liberação da quarta parcela.
322
Art. 31. Para os Convênios Federais, cujo valor seja inferior a R$ 750.000,00 (setecentos e
cinquenta mil reais), a liberação dos recursos pela concedente na conta do contrato, será de
acordo com o cronograma de desembolso e em no máximo três parcelas de valores
correspondentes a 50% (cinqüenta por cento), 30% (trinta por cento) e 20% (vinte por cento)
do valor de repasse da União, respectivamente, devendo o Convenente apresentar a
prestação de conta parcial para comprovar a execução física acumulada de 50%, 80% e 100%
para liberação das parcelas.
Art. 32. O processo de prestação de contas deverá ser encaminhado ao Concedente para
análise:
l - via SICONV - para os convênios firmados no âmbito federal a partir do ano de 2009;
ll - via SIGA – para os convênios firmados no âmbito estadual a partir do ano de 2012.
Seção VI
Das Vedações
Art. 34. É vedado a qualquer Órgão ou Entidade da Administração Pública Federal, Estadual
ou Municipal:
I - Celebrar Convênios para transferência de recursos a Órgãos, a Entidades públicas e
privadas, ou a pessoas físicas que estejam em mora com a administração pública ou
inadimplente com outros convênios;
323
II - Celebrar Convênios para o mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações
complementares, devendo ficar consignado que cada parcela se limitará à execução do
objeto do respectivo Convênio.
Art. 35. É vedada a celebração de convênios com administração pública Federal cujo valor
seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de
engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência
da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);
Art. 36. É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, no instrumento de Convênio, sob pena
de nulidade do ato e responsabilização do agente que der causa, de cláusulas ou condições
que prevejam ou permitam:
I - A realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;
II - O pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de
remuneração adicional a servidor que pertença aos quadros de Órgão ou de Entidades da
Administração Pública Municipal, Estadual ou Federal, que esteja lotado ou em exercício em
qualquer dos entes partícipes;
III – A alteração do objeto pactuado no Convênio sem a aprovação do Concedente;
IV - A utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo
instrumento, ainda que em caráter de emergência;
V - A realização ou pagamento de despesas em data posterior ou anterior à sua vigência;
VI - A atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;
VII - A realização de despesas com taxas bancárias;
VIII - A realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo
ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Art. 37. O Convenente se estiver inadimplente perante a União e o Estado, fica impedido de
celebrar convênios, até que sejam sanadas todas as pendências.
CAPÍTULO VII
324
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 38. Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos:
I - Cuja execução de um programa, projeto ou atividade, não envolva a transferência de
recursos entre os partícipes, devendo o Termo de Cooperação ser o instrumento
preferencialmente utilizado nestes casos;
II - Celebrados anteriormente a data de sua publicação, devendo ser observadas, neste caso,
as prescrições normativas vigentes à época de sua celebração;
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 39. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,
legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação, bem como de manter
o processo de melhoria contínua.
Art. 40. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
325
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
9. SISTEMA DE EDUCAÇÃO
SOORETAMA ES
2017
326
9.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC 001/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 76/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal De Educação
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Estabelecer padrões para os procedimentos que envolvam a Gerência e Controle da
Alimentação Escolar: elaboração do cardápio, aquisição dos gêneros alimentícios,
recebimento, distribuição e prestação de contas, a fim de oferecer ao educando um
cardápio nutritivo e sadio, contribuindo para um melhor rendimento escolar.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Educação, especificamente a Alimentação
Escolar, bem como todos os estabelecimentos de ensino municipais, o setor de compras e
licitações desta entidade executora, o conselho municipal de alimentação escolar, os
fornecedores de gêneros alimentícios contratados.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente instrução normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Educação no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõe os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal/1988; a Lei Municipal 718/2013 (que institui o Sistema de Controle Interno do
Município de Sooretama); Lei Complementar 101/2000 (Responsabilidade Fiscal); Resolução
TCEES nº 227/2011 (alterada pela Resolução nº 257/2013). E, ainda, Resolução FNDE nº
38/2009; Resolução RDC nº 216/2004 da ANVISA; Portaria SEDU nº 110-R/2012, e demais
legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades do Departamento de Alimentação Escolar:
I - Elaborar e acompanhar as prestações de contas dos recursos do PNAE;
II - A prestação de contas deve ser constituída de demonstrativo sintético anual da execução
físico-financeira e de todos os documentos que comprovem a execução do PNAE, tais como:
notas fiscais de compras, faturas, recibos, extratos bancários, etc., bem como, o relatório
anual de gestão;
III - A prestação de contas deverá ser encaminhada ao Conselho de Alimentação Escolar
“CAE”;
IV - Após análise, o CAE emitirá parecer conclusivo sobre a aprovação ou não da prestação
de contas;
V - O CAE deve encaminhar o Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico e Financeiro
ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação “FNDE”, até o dia 31 de março, do ano
seguinte ao exercício financeiro.
328
Art. 6º São responsabilidades do Coordenador da Alimentação Escolar:
I - Emitir e enviar o quantitativo dos gêneros alimentícios ao setor de compras para
autorização de fornecimento;
II - Realizar mensalmente balancete para envio ao setor de contabilidade da prefeitura;
III - Assinar todas as notas fiscais para serem enviadas ao setor de contabilidade;
IV - Organizar e controlar o almoxarifado, realizando distribuição de alimentos para as
unidades de Ensino, nos termos das normas e procedimentos aprovados;
V - Coordenar e controlar o gasto anual, lançamento de notas fiscais e guias de mercadorias;
VI - Solicitar a gerência a abertura de processo para aquisição de gêneros alimentícios e
outros materiais necessários para o funcionamento do setor;
VII - Realizar anualmente o inventário do depósito da alimentação escolar.
329
e) Cumprimento do Cardápio;
f) Estado de conservação dos utensílios;
g) Estado de conservação e funcionamento dos equipamentos e eletrodomésticos utilizados
na merenda;
VI - efetuar visitas regulares às unidades escolares através de cronograma;
VII - Realizar capacitação às merendeiras abordando assuntos relacionados às boas práticas
de manipulação dos alimentos;
VIII - Implantar manual de Práticas Saudáveis e livro de receita nas cozinhas das unidades
escolares;
IX - informar a Secretaria das irregularidades ou ocorrências relevantes que envolvam a
gestão do programa de alimentação escolar nas diversas unidades do município;
X - Realizar o controle de estoque dos gêneros alimentícios para determinar a quantidade
dos gêneros alimentícios que deverá ser adquirida;
XI - Emitir e enviar lista de compras de gêneros alimentícios, com as quantidades
previamente determinadas para o fornecedor;
XII – Rejeitar e solicitar a troca dos gêneros alimentícios que, no ato da entrega não estejam
de acordo com o especificado no contrato vigente;
XIII – Observar as condições do veículo usado para transportar os alimentos que deve
apresentar boas condições higiênico-sanitárias segundo a legislação vigente;(fornecedor)
XIV – Conferir os produtos, por amostragem, para verificar se há algum produto danificado;
XV – Conferir as datas de validade, atentando para a proximidade do vencimento;
XVI – Observar as características sensoriais dos alimentos: odor, cor, textura, temperatura e
aspecto geral;
XVII – Verificar a condição de temperatura dos alimentos;
XVIII - Contribuir na elaboração e revisão das normas reguladoras próprias da área de
alimentação e nutrição;
XIX - Comunicar os responsáveis legais e, no caso de inércia destes, a autoridade
competente, quando da existência de condições do Programa de Alimentação Escolar
impeditivas de boa prática profissional ou que sejam prejudiciais à saúde e à vida da
coletividade;
XX - interagir com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) no exercício de suas atividades.
330
Art. 8º São responsabilidades do Conselho de Alimentação Escolar:
I - Acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à alimentação escolar;
II - Zelar pela qualidade dos alimentos, em especial quanto às condições higiênicas, bem
como à aceitabilidade dos cardápios oferecidos;
III - Receber o Relatório anual de Gestão do PNAE e emitir parecer conclusivo acerca da
aprovação ou não da execução do Programa;
IV - encaminhar o Demonstrativo sintético ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação, até o dia 31 de março, do ano seguinte ao exercício financeiro.
V - Divulgar o recebimento e o valor dos recursos do Programa Nacional de Alimentação
Escolar junto à entidade executora;
VI - receber, analisar e votar, a cada ano, o Plano de Ação do PNAE apresentado pela
Unidade Executora;
VII - Acompanhar e cuidar para que a qualidade dos alimentos seja mantida, desde a
compra, o armazenamento, até a distribuição, zelando para que sejam observadas boas
práticas higiênicas e sanitárias;
IX - comunicar a secretaria da educação, quando houver problemas com os alimentos, como
perda de validade, deterioração, desvio e furtos, para que a mesma tome as devidas
providências.
331
OBSERVAÇÃO: Cada membro titular do CAE terá um suplente do mesmo segmento
representado.
332
VII - Cumprir todos os requisitos estabelecidos no contrato sob pena de notificação e outras
penalidades;
VIII - Os veículos destinados para o transporte dos alimentos devem atender à Legislação
específica para cada tipo de alimento;
IX – Fornecer os produtos segundo a especificação do edital vigente.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Das disposições iniciais
Art. 12 São princípios do Programa de Alimentação Escolar:
I - o direito humano à alimentação adequada, visando garantir a segurança alimentar e
nutricional dos alunos;
II - a universalidade do atendimento da alimentação escolar gratuita, a qual consiste na
atenção aos alunos matriculados na rede pública de educação básica;
III - a equidade, que compreende o direito constitucional à alimentação escolar, com vistas à
garantia do acesso ao alimento de forma igualitária;
IV - a sustentabilidade e a continuidade, que visam ao acesso regular e permanente à
alimentação saudável e adequada;
V - o respeito aos hábitos alimentares, considerados como tais, as práticas tradicionais que
fazem parte da cultura e da preferência alimentar local saudável;
VI - o compartilhamento da responsabilidade pela oferta da alimentação escolar e das ações
de educação alimentar e nutricionais entre os entes federados, conforme disposto no art.
208 da Constituição Federal;
VII - a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações
realizadas no município para garantir a execução do Programa.
333
rendimento escolar, em conformidade com a faixa etária, o sexo, a atividade física e o
estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
II - o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros
alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura
familiar e pelos empreendedores familiares.
Seção II
Das Disposições Gerais
Art. 15 Na aquisição de Gêneros Alimentícios serão observados os seguintes procedimentos:
I - A aquisição dos produtos será realizada por meio de licitação na modalidade “Pregão
Presencial”, para Registro de Preços para contratação de empresa para fornecimento de
gêneros alimentícios, com amostragem, conforme Processo devidamente aprovada pelo
Prefeito;
II - O Pregão e o Registro de Preços serão realizados pelo Pregoeiro Oficial da Prefeitura e
Equipe de Apoio;
III - Todos os procedimentos serão regidos pela Lei n°10.520, de 17 de julho de 2002, e
subsidiariamente pelo Decreto n°1.790, de 07 de julho de 2005, pela Lei Federal n°8.666/93,
Lei Complementar n°123/06, demais normas pertinentes e pelas condições estabelecidas em
edital;
IV - Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo
30% deverá ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura
334
familiar e do empreendedor familiar rural ou suas organizações, priorizando os
assentamentos da reforma agrária. Esta aquisição dispensa o procedimentos licitatório,
desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes com o mercado local, e que os
alimentos atendam as exigências dos controles de qualidade estabelecidas pelas normas que
regulamentam a matéria conforme a Lei nº. 11.947/2009.
335
X – O Cardápio é de competência exclusiva da nutricionista, que possui total liberdade para
alterá-lo quando necessário.
Seção II
Dos envolvidos com a Alimentação Escolar
(No desempenho das atribuições da Secretaria de Educação, cada servidor tem papel
essencial no manejo da alimentação escolar).
336
c) Rejeitar e solicitar a troca dos gêneros alimentícios que, no ato da entrega não
estejam de acordo com o especificado na tabela de entrega de alimentação escolar;
d) Confeccionar Mapa de alimentos (quantidade de produtos X gastos);
e) Preparar os alimentos utilizando todos os ingredientes necessários e disponíveis
de acordo com o cardápio do dia;
f) Separar os utensílios necessários para a distribuição da alimentação;
g) Organizar o local das refeições;
h) Participar das formações de merendeira;
i) Receber e acatar as orientações e exigências estabelecidas pelas nutricionistas
responsáveis técnicas;
j) Tratar os alunos com respeito e cortesia;
k) Observar e cumprir rigorosamente o horário de servir a alimentação;
l) Reservar um espaço específico para que os alunos depositem os pratos talheres
e copos usados, de preferência separando cada peça em um recipiente diferente;
m) Organizar a forma de distribuição da alimentação a fim de facilitar o trabalho e
evitar transtornos e acidentes;
n) Distribuir a alimentação com delicadeza, interagindo com os alunos e
esclarecendo sobre os alimentos servidos e os bons hábitos alimentares;
o) Depois de distribuir a alimentação e fazer a limpeza dos utensílios e do
ambiente, fazer o controle dos alimentos e das quantidades que foram utilizadas;
p) Manter os alimentos prontos aquecidos à 60°c até serem consumidos pelos
alunos.
337
VI - Reservar um espaço específico para que os alunos depositem os pratos, talheres e copos
usados, de preferência separando cada peça em um recipiente diferente;
VII - Organizar a forma de distribuição da merenda a fim de facilitar o trabalho e evitar
transtornos e acidentes;
VIII - Distribuir a merenda com delicadeza, interagindo com os alunos e esclarecendo-os
sobre os alimentos servidos e os bons hábitos alimentares;
IX - Depois de distribuir a merenda e fazer a limpeza dos utensílios e do ambiente, fazer o
controle dos alimentos e das quantidades que foram utilizadas;
X - Manter os alimentos prontos aquecidos a 60°C até serem consumidos pelos alunos;
XI - Receber e acatar as orientações e exigências estabelecidas pela nutricionista responsável
pela alimentação escolar;
XII - Participar das reuniões e capacitações realizadas pela Coordenação de Alimentação
Escolar;
XIII - Cumprir horário de trabalho estabelecido pela Secretaria de Educação;
XIV - Cumprir o que determina o Manual de Boas práticas;
XV - Receber notificação, advertência ou penalidades administrativas no caso de
descumprimento das normas que regem o Manual de Boas Práticas do manipulador de
alimentos e das instruções normativas aqui estabelecidas pela Controladoria Interna de
Governo do Município de Sooretama - ES.
Seção III
Da Estrutura física das Unidades de Alimentação
Art. 19 As cozinhas das unidades escolares devem apresentar as seguintes características:
I - As características físicas do local devem ser:
a) Pisos: impermeável, antiderrapante e de fácil limpeza. Com inclinação suficiente para
direcionar a água da higienização aos ralos. Estes ralos deverão ser sifonados para impedir a
entrada de roedores.
b) Paredes: em azulejos de cor clara. Impermeável. Sem rachaduras, sem
descascamento e sem umidade.
c) Portas: lisas, impermeáveis, com proteção de telas contra insetos, pássaros e
roedores.
338
d) Janelas: localizadas na parte superior das paredes, providas de vidros e com proteção
de telas contra insetos, pássaros e roedores.
e) Forro e teto: lisos, de cores claras, resistentes ao fogo, duráveis e arredondados em
todas as junções com as paredes.
II - a cozinha, onde se prepara a alimentação, deve ser um local afastado dos banheiros e
vestiários da escola, bem como de lugares de grande circulação de pessoas.
III - a área externa da cozinha, próxima a área de estocagem dos alimentos, deve possuir
espaço adequado para a recepção dos alimentos, para uso exclusivo de manipuladores de
alimentos, provido de tanque com duas cubas, dotado de piso impermeável, antiderrapante
e de fácil limpeza e com azulejos nas paredes;
IV - todas as cozinhas devem ter área específica de armazenamento dos alimentos
(despensa), com boa iluminação e ventilação adequada, janelas e aberturas teladas, piso em
material lavável e resistente;
V - todas as cozinhas devem possuir estrados para evitar que determinados produtos sejam
armazenados diretamente no chão;
VI - as unidades de educação infantil devem possuir área específica para refeitório, com
ventilação e iluminação adequadas, com mesas e cadeiras em quantidade suficiente e que
atenda a demanda;
VII - todas as cozinhas devem possuir mesas e bancadas de apoio em material liso,
impermeável e resistente (inox ou granito);
VIII - as cozinhas devem dispor de um lavatório exclusivo para a higienização das mãos dos
manipuladores, com sabonete líquido inodoro anti-séptico e suporte com papel toalha não
reciclável para secagem das mãos;
IX – O manipulador deverá ter banheiro exclusivo com armário, chuveiro e vaso sanitário;
X - as cozinhas devem contar com um sistema de exaustão com coifa para garantir a
renovação do ar e a manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça, partículas em
suspensão, condensação de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade
higiênico-sanitária do alimento;
XI - os equipamentos e móveis das cozinhas das escolas devem ser em tamanho e número
suficiente para atender a demanda de alunos da unidade escolar. São considerados
equipamentos básicos para uma cozinha industrial:
339
• Fogão industrial;
• Geladeira;
• Freezer horizontal;
• Bancada ou mesa de apoio com superfície em inox ou granito;
• Liquidificador industrial;
• Batedeira planetária;
• Forno elétrico ou a gás;
• Pia em granito ou inox e cubas em inox;
• Utensílios de polietileno ou inox;
• Lixeira de pedal;
• Equipamentos de segurança (touca, avental, luvas de segurança...)
XII – A área das cozinhas (área de manipulação, distribuição e despensa) deverá ser em
tamanho suficiente para comportar os equipamentos industriais e os alimentos.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20 A Secretaria Municipal de Educação deve dar suporte às cozinhas, no que se refere à
manutenção dos equipamentos e/ou aquisição de materiais não permanentes;
Art. 21 Fica vetado, aos gestores das unidades escolares, qualquer tipo de mudança e/ou
alteração do cardápio e/ou lista de compras sem a autorização da Coordenação de
Alimentação Escolar;
Art. 22 Os casos omissos ou dúvidas geradas por esta Norma Interna deverão ser
discutidos com a Secretaria Municipal de Educação e com a Controladoria Geral do
Município.
340
SANDRA GOMES DA SILVA
Representante do Sistema de Educação
341
9.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEC 002/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto 77/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal De Educação
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispõe sobre as Rotinas e procedimentos para gerenciamento e controle do
Transporte Escolar, a fim de garantir a segurança e o bem estar dos usuários.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Esta Instrução Normativa abrange a Secretaria Municipal de Educação, em específico
o serviço de Transporte Escolar.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Transporte Escolar: É considerado Transporte Escolar, toda prestação de serviço de
transporte voltado à locomoção de estudantes entre suas residências e os estabelecimentos
de ensino. O Transporte Escolar é um dever do Estado, e direito garantido de Acesso e
Permanência do estudante no ambiente escolar.
II – Rede Pública de Ensino: Para fins desta Instrução Normativa a Rede Pública de Ensino é
composta por alunos que frequentam as escolas estaduais e municipais de Sooretama/ES.
III - Comissão de Transporte Escolar (CTE): Denomina-se Comissão de Transporte Escolar
(CTE), a comissão cuja finalidade é fiscalizar a execução do transporte pelo município, bem
como deliberar sobre eventuais controvérsias.
342
IV – Divisão de Transporte: A Divisão de Transporte da Secretaria Municipal de Educação é o
setor responsável pelas atribuições diretamente relacionadas ao transporte escolar.
V – Zona Rural: Considera-se Zona Rural toda e qualquer área territorial fora das
delimitações do perímetro urbano municipal.
VI – Linha Mestra: Considera-se linha mestra toda estrada percorrida pelo transporte
escolar que não seja de propriedade particular.
VII – SEME: Siglas denominativas da Secretaria Municipal de Educação.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º Esta Instrução Normativa tem como base legal a Constituição Federal/1988; o Código
de Trânsito Brasileiro (Lei nº. 9.503/97); a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº
9.394/1996); o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990); as Resoluções
pertinentes ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE; as Portarias
pertinentes emitidas anualmente pela Secretaria de Estado da Educação – SEDU; a Lei
Orgânica do Município de Sooretama ES; o Plano Municipal de Educação; a Lei Estadual nº.
9.999/2013; o Regimento Comum às Escolas Municipais e Estaduais.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Cabe à Unidade Responsável pela Instrução Normativa:
I - Acompanhar o andamento do transporte escolar do município de Sooretama;
II - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada, orientando as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação de Controle Interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devam ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV - Gerenciar, dirigir e controlar os trabalhos que lhe são afetos, respondendo pelos
encargos a ele (a) atribuído (a), determinar a distribuição, controle, orientação e
coordenação dos serviços do Sistema de Transporte Escolar.
343
Art. 6º Cabe às demais Unidades Executoras:
I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualizações desta instrução
normativa;
II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
III - Manter a Instrução Normativa à Disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de transporte de alunos e na geração de documentos, dados e informações;
V - Informar por escrito, ao chefe imediato, a prática de atos irregulares ou ilícitos.
VI - Manter no desempenho das tarefas a que estiverem encarregados, atitude de
independência, serenidade e imparcialidade;
VII - Guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas
funções e pertinentes a assuntos administrativos, utilizando-os exclusivamente para a
elaboração de relatórios ou para expedição de recomendações;
VIII - Enviar semanalmente, relatório do controle da frota, a unidade administrativa
responsável pela alimentação do sistema.
IX - É de inteira responsabilidade do chefe de Divisão de Transporte Escolar, receber queixas
de pais, alunos e demais pessoas do município, ficando incumbido de buscar as soluções
cabíveis e de manter a Secretaria Municipal de Educação informado sobre o assunto.
X - É de responsabilidade da SEME, não permitir que os veículos circulem sem acessórios e
ferramentas obrigatórias, tais como: macaco, chave de rodas, triangulo, extintor de
incêndio, bem como qualquer equipamento ou peça danificada que possa gerar multa de
transito e/ou colocar em risco a transporte dos alunos;
XII - É de responsabilidade da SEME, acompanhar a responsabilidade funcional do condutor
em caso de acidente de transito;
344
I - A coordenação/direção das unidades Escolares deverão acompanhar a chegada do
Transporte Escolar e, havendo ausência repetidamente da freqüência do estudante na
escola, a direção buscará informação junto ao motorista se o estudante está usando o
serviço de transporte escolar, caso o mesmo estiver fazendo o uso do serviço, a escola
deverá informar a família e a Secretaria Municipal de Educação;
II - Solicitar aos monitores da escola que acompanhem o embarque e desembarque dos
alunos nos portões escolares até que os mesmos estejam seguros.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 9º O serviço de Transporte Escolar obedecerá os seguintes critérios:
I - Objetivo do serviço de Transporte Escolar é garantir o acesso á escola aos estudantes da
zona rural da rede pública de ensino;
II - O Transporte Escolar dos alunos será realizado do ponto de embarque localizado na linha
mestra à unidade escolar e vice-versa.
345
III - Para ter direito ao Transporte Escolar, o aluno da rede pública estadual e municipal de
ensino, deverá residir na zona rural a uma distância superior a dois quilômetros de sua
unidade escolar;
IV - O período máximo em que os estudantes devem permanecer dentro do veículo, não
será superior a quatro horas, ficando entendido entre ida e volta de duas horas cada;
V - O veículo do Transporte Escolar será de uso exclusivo para o transporte de estudantes.
346
XI - Estacionar obrigatoriamente o veículo de transporte escolar no pátio da secretaria
municipal de educação após a entrega dos alunos nas escolas;
XII - Responsabilizar-se pelo veículo do transporte escolar quando este pernoitar no final da
linha;
XIII - Manter a ordem entre os alunos durante todo o percurso evitando conflitos no interior
do veículo do transporte escolar;
XIV - Em caso de acidentes o motorista deverá comunicar imediatamente o responsável
imediato pela divisão de transporte escolar;
XV - Recolher e apresentar ao responsável pela divisão de transporte escolar qualquer
objeto que ofereça risco aos demais alunos;
XVI - Apresentar-se ao trabalho sempre bem trajado e com calçado fechado;
XVII - O condutor do veículo deve ter mais de 21 anos, ser habilitado na categoria D e não
ter cometido infração grave ou gravíssima nem ser reincidente em infrações médias durante
os últimos 12 meses.
347
Parágrafo Único. O número de estudantes transportados deve ser igual ou menor ao da
capacidade estabelecida pelo fabricante do veículo.
Art. 14 É permitido o uso de som nos veículos do transporte escolar, desde que seja um som
ambiente, com músicas cujas letras não atentem contra a moralidade/pudor social e que
não perturbe os alunos.
Art. 15 É permitido aos moradores da zona rural utilizar o transporte escolar, mediante a
apresentação de passes fornecidos pela Sec. Municipal de Educação.
§ 1º Para ter direito aos passes as famílias residentes na zona rural, deverão cadastrar-se
junto a Secretaria Municipal de Educação;
§ 2º Cada família, devidamente cadastrada, receberá 08 (oito) passes mensais, sendo que
será permitido uma viagem, de ida e volta, por semana.
348
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
349
10.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 001/2014
Versão: 01
Aprovação Em: 30 de Dezembro de 2014.
Ato De Aprovação: Decreto nº 53/2014.
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem a finalidade de disciplinar a elaboração, aprovação e execução do PPA - Plano
Plurianual do Município de Sooretama ES. Otimizar o planejamento estratégico, tático,
operacional e orçamentário de todas as Unidades Administrativas do Município.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações diretas e indiretas do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Plano Plurianual – PPA: Estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pela
Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo
ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a
atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada
já instituídos ou a instituir no médio prazo.
O PPA é o primeiro elemento na hierarquia de planejamento do sistema orçamentário. Os
demais devem dispor apenas sobre aquilo que nele estiver previsto, não podendo contrariá-
350
lo ou dispor sobre coisas estranhas a ele. É o "orçamento global", o "orçamento de médio
prazo", de maior abrangência e que deverá nortear uma gestão de governo.
A disposição constitucional no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, diz que o plano
plurianual deverá estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração para as
despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas
de duração continuada. É o programa de governo do gestor público traduzido e enquadrado
dentro das normas de planejamento e contabilidade pública.
Os principais objetivos do Plano Plurianual, em nível municipal, serão:
a) Definir com clareza, as metas e prioridades da administração bem como os resultados
esperados;
b) Organizar, em Programas, as ações de que resulte a oferta de bens ou serviços que
atendam as demandas da sociedade;
c) Estabelecer a necessária relação entre Programas a serem desenvolvidos e a
orientação estratégica do governo;
d) Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais, compatível com as metas e
recursos do Plano;
e) Facilitar o gerenciamento das ações do governo, atribuindo responsabilidade pelo
monitoramento destas ações e pelos resultados obtidos;
f) Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.
g) Aumentar os níveis de investimentos públicos;
h) Conferir racionalidade e austeridade ao gasto público;
i) Planejar e divulgar o programa de governo do gestor;
j) Conciliar os recursos disponíveis com as necessidades de aplicação, permitindo o
estabelecimento de uma escala de prioridades dos programas;
k) Elevar o nível de eficiência na aplicação dos recursos, mediante melhor discriminação e
maior articulação dos dispêndios a serem efetivados.
II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: Estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e
da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,
Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei
351
Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,
estabelecidas no Plano Plurianual;
III - Lei Orçamentária Anual - LOA: Programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas
e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o
Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária
Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de
arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano
Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77 da Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718
de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender a Constituição Federal
em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias, Lei Federal
4.320/64, Lei Complementar nº 101/00, Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e
demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I. Estabelecer o calendário das oficinas nas Unidades Administrativas e cronograma de
atividades, tendo em vista o prazo estabelecido para o encaminhamento do projeto de lei do
PPA à Câmara;
II. Realizar levantamento dos programas e recursos do Governo Federal e Estadual;
352
III. Definir diretrizes para elaboração do PPA, baseado no Plano de Governo, nos planos
setoriais e demandas da população;
IV. Realizar reuniões com os diversos segmentos da sociedade civil organizada e com as
secretarias/gerências para orientar o preenchimento dos formulários que servirão de base
para a elaboração do PPA;
V. Elaborar a projeção de receitas, comportamento das receitas dos anos anteriores,
previsão de receitas do governo estadual e federal, previsão de convênios e repasses;
VI. Definir o teto orçamentário geral, projeções das receitas; restrições legais e receitas
vinculadas;
VII. Discutir tecnicamente com as Unidades Administrativas para definir as rotinas de
trabalho e respectivos procedimentos de controles que deverão ser objeto de alteração,
atualização ou expansão;
VIII. Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus
termos.
353
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II. Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Planejamento e
Orçamento - SPO, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos
controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Dos Estudos
Art. 8º. Deverão as Secretarias e Gerências envolvidas no desenvolvimento do PPA
realizarem:
I. Análise das necessidades, dificuldades, potenciais e capacidade econômica do Município
para definir objetivos e metas da administração para o período de quatro anos de exercício;
II. Estudos para identificar a quantia de recursos disponíveis em cada fonte de financiamento
e elaborar o orçamento da receita para o período de cada uma das Unidades Gestoras;
III. Estudos para apuração dos gastos com manutenção da máquina administrativa e definir
as disponibilidades financeiras para criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação
governamental;
IV. Definição dos programas e das ações de governo em planilhas com identificação do
diagnóstico, diretrizes, objetivos, produto, unidade de medida, metas físicas, financeiras e
fontes de financiamento;
Art. 9º. A elaboração do projeto Lei do Plano Plurianual deve estabelecer as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública, para as despesas de capital e outras delas
decorrentes, relativas aos programas de duração continuada. Obedecer à legislação em
vigor, partindo sempre de um estudo detalhado do diagnóstico das necessidades,
dificuldades, potencialidades e vocação econômica do Município para definição dos
objetivos e metas da administração, identificando o volume de recursos em cada uma das
fontes de financiamento e apurando os gastos com manutenção da máquina administrativa.
354
Art. 10. Cada Secretaria/Gerência elegerá um responsável (Agente de PPA) para
acompanhar os indicadores dos programas definidos no Plano Plurianual.
Seção II
Das reuniões/oficinas com as Secretarias e Unidades Administrativas
Art. 11. As Secretarias e Unidades Administrativas envolvidas no desenvolvimento do PPA,
durantes os encontros para discussão deverão:
I. analisar as necessidades, dificuldades, potenciais e capacidade econômica do Município
para definir objetivos e metas da administração para o período de quatro anos de exercício;
II. Realizar estudos para identificar a quantia de recursos disponíveis em cada fonte de
financiamento e elaborar o orçamento da receita para o período de cada uma das Unidades
Gestoras;
III. Realizar estudos para apuração dos gastos com manutenção da máquina administrativa e
definir as disponibilidades financeira para criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação
governamental;
IV. definir os programas e ações de governo em planilhas com identificação do diagnóstico,
diretrizes, objetivos, produto, unidade de medida, metas físicas, financeiras e fontes de
financiamento;
V. verificar os programas existentes nos Sistemas Administrativos competentes, para avaliar
e elaborar as propostas de ação.
Seção III
Da Audiência Pública
Art. 12. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma estabelecida
na Constituição Federal e na Lei Complemetar nº. 101/2000 que disciplinam a realização de
uma Audiência Pública.
Art. 13. A Audiência Pública, no processo de elaboração do PPA, será agendada e convocada
pelo Executivo Municipal, encarregado de preparar os dados e informações necessárias para
o debate popular.
355
Art. 14. A Audiência Pública será objeto de registro em ata com a respectiva lista de
presença e das decisões ali tomadas.
Seção IV
Da elaboração do Projeto de Lei do PPA
Art. 15. A elaboração do texto do Projeto de Lei do Plano Plurianual deverá estabelecer as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, previsto no
artigo 165 da Constituição Federal.
Art. 16. O Plano Plurianual deverá especificar as receitas totalizadas de forma sintética,
despesa por funções, despesa por poder e órgão, indicar o percentual de suplementação
necessária para reforço de dotação orçamentária, indicação para operação de crédito, etc....
Seção V
Do encaminhamento e prazo de envio do projeto de Lei ao Poder Legislativo
Art. 17. O projeto de Lei do Plano Plurianual será encaminhado ao Poder Legislativo até 30
de agosto do primeiro ano do mandato do Prefeito, conforme determina o Art. 133, §5º. da
Lei Orgânica do Município de Piúma ES e o Art. 1º da Lei Complementar do Estado do
Espírito Santo nº. 07/90.
Art. 18. O Poder Legislativo deverá devolver o projeto de lei devidamente aprovado até o
encerramento da sessão legislativa do primeiro ano do mandato.
Seção VI
Da sanção do Projeto de Lei pelo Poder Executivo
Art. 19. Depois de recebida do Poder Legislativo a lei devidamente aprovada, terá o Poder
executivo até o final do exercício para sancionar a Lei.
Seção VII
356
Da publicação
Art. 20. A publicação do texto da lei será publicada no órgão oficial do Município, inclusive
em meios eletrônicos, previsto no artigo 48 da LRF.
Seção VIII
Do envio da Lei e anexos ao TCEES
Art. 21. A Secretaria Municipal de Planejamento encaminhará ao Tribunal de Contas do
Estado do Espírito Santo – TCEES, cópia da Lei do PPA até o dia 30 de janeiro a cada 4
(quatro) anos, previsto no art. 104, inciso II da Resolução TCEES nº. 182/02.
Seção IX
Da revisão e atualização
Art. 22. A Secretaria Municipal de Planejamento solicitará alteração legal do plano (com
autorização legislativa) em função da necessidade de sua adequação às tomadas de decisão
frente às mudanças internas e externas.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 23. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.
Art. 24. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento, bem como à UCCI, que por meio de
procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das
Unidades Administrativas.
Art. 25. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 26. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
357
Sooretama ES, 23 de dezembro de 2014.
358
10.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 002/2014
VERSÃO: 01
APROVAÇÃO EM: 30 de Dezembro de 2014.
ATO DE APROVAÇÃO: Decreto nº 69/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem a finalidade de disciplinar a elaboração e aprovação da LDO - Lei de Diretrizes
Orçamentárias no Município de Sooretama, Estado do Espírito Santo, atendendo aos
princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº. 4.320/64 e da Lei Complementar Federal
nº. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando administrações diretas e indiretas do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Plano Plurianual - PPA: Estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo
Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo
ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a
atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada
já instituídos ou a instituir no médio prazo.
O PPA é o primeiro elemento na hierarquia de planejamento do sistema orçamentário. Os
demais devem dispor apenas sobre aquilo que nele estiver previsto, não podendo contrariá-
359
lo ou dispor sobre coisas estranhas a ele. É o "orçamento global", o "orçamento de médio
prazo", de maior abrangência e que deverá nortear uma gestão de governo.
A disposição constitucional no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, diz que o plano
plurianual deverá estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração para as
despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas
de duração continuada. É o programa de governo do gestor público traduzido e enquadrado
dentro das normas de planejamento e contabilidade pública.
Os principais objetivos do Plano Plurianual, em nível municipal, serão:
a) Definir com clareza, as metas e prioridades da administração bem como os resultados
esperados;
b) Organizar, em Programas, as ações de que resulte a oferta de bens ou serviços que
atendam as demandas da sociedade;
c) Estabelecer a necessária relação entre Programas a serem desenvolvidos e a
orientação estratégica do governo;
d) Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais, compatível com as metas e
recursos do Plano;
e) Facilitar o gerenciamento das ações do governo, atribuindo responsabilidade pelo
monitoramento destas ações e pelos resultados obtidos;
f) Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.
g) Aumentar os níveis de investimentos públicos;
h) Conferir racionalidade e austeridade ao gasto público;
i) Planejar e divulgar o programa de governo do gestor;
j) Conciliar os recursos disponíveis com as necessidades de aplicação, permitindo o
estabelecimento de uma escala de prioridades dos programas;
k) Elevar o nível de eficiência na aplicação dos recursos, mediante melhor discriminação e
maior articulação dos dispêndios a serem efetivados.
II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: Estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e
da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,
Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei
360
Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,
estabelecidas no Plano Plurianual;
III - Lei Orçamentária Anual - LOA: Programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas
e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o
Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária
Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de
arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano
Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77 da Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718
de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender a Constituição Federal
em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias, Lei Federal
4.320/64, Lei Complementar nº 101/00, Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e
demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I - Estabelecer cronograma de atividades, tendo em vista o prazo estabelecido para o
encaminhamento do projeto de lei da LDO à Câmara Legislativa Municipal;
II. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
361
III. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Planejamento esteja sujeito;
IV. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
V. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
362
I . Compreender as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente;
II. Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual;
III. Dispor sobre alterações na Legislação Tributária;
IV. Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras de fomento.
Seção II
Conteúdo Mínimo
Art. 9º. A Lei de Diretrizes Orçamentária deverá ser um elo de ligação entre o plano
estratégico (plurianual) e operacional (orçamento) e, no mínimo, dispor sobre:
I. as prioridades e metas para o próximo exercício, previstas ou fixadas no plano plurianual;
II. a organização e estrutura do orçamento com relação à ações de governo (projeto,
atividade e operações especiais);
III. as orientações para elaboração do orçamento e o cálculo da reserva de contingência;
IV. previsão de alteração na legislação tributária (impostos, taxas e contribuições de
melhoria);
V. previsão de concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração do
funcionalismo;
VI. previsão de criação de cargos, empregos e funções ou alteração da estrutura de
carreiras;
VII. previsão de admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título.
Art. 10. A Lei Complementar nº. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), estabelece
que devera ser acrescentado ao conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentárias:
I. Limitação de empenho e estabelecer critérios e formas, quando a receita não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal constante no anexo das metas
fiscais;
II. Normas relativas ao controle operacional (aspectos de eficiência, eficácia e
economicidade das ações governamentais), tratam de um análise de desempenho, previsto
no Art. 4º., Inciso I, alínea "e" da LRF;
363
III. Normas de controle de custo e avaliação dos resultados de programas financiados com
recursos dos orçamentos;
IV. Avaliação do resultado dos programas;
V. Condições p/ transferências à entidades públicas e privadas;
VI. Estabelecimento de metas fiscais de receitas, despesas, resultado nominal, resultado
primário e montante da dívida;
VII. Demonstração da evolução do patrimônio líquido;
VIII. Demonstração da origem e aplicação dos recursos de alienação de ativos;
IX. Avaliação da situação financeira e atuarial;
X. Previsão de compensação e renúncia de receita;
XI. Previsão de margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado;
XII. Reserva de recursos para riscos fiscais;
XIII. Definição da forma de utilizar o montante da reserva de contingência;
XIV. Programa financeiro do cronograma de execução mensal de desembolso;
XV. Definição de despesas irrelevantes para dispensa da estimativa de impacto orçamentário
e financeiro;
XVI. Priorização de obras em andamento e conservação do patrimônio sobre projetos novos;
XVII. Autorização de custeio de competência de outros entes;
XVIII. Definição dos incentivos ou benefícios tributários – renúncia de receita;
Parágrafo Único - O rol apresentado no caput é meramente exemplificativo, poderá dispor a
LDO sobre matéria não elencada, desde que compatível e de sua competência.
Seção III
Da Audiência Pública
Art. 11. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma estabelecida
na Constituição Federal e na Lei Complemetar nº. 101/2000 que disciplinam a realização de
uma Audiência Pública.
Art. 12. A Audiência Pública, no processo de elaboração da LDO será realizada anualmente,
devendo ser agendada pelo Poder Executivo Municipal, encarregado de preparar os dados e
informações necessárias para o debate popular;
364
Art. 13. A Audiência Pública será objeto de registro em ata com a respectiva lista de
presença e das decisões ali tomadas.
Seção IV
Dos relatórios dos projetos em andamento para o Exercício seguinte
Art. 14. O Executivo Municipal deverá encaminhar o Relatório dos Projetos em Andamento,
bem como das obras com necessidade de conservação, objeto de priorização de recursos ao
Poder Legislativo até a data de envio da LDO, previsto no art. 45 da LRF.
Parágrafo Único. O Executivo deverá publicar o Relatório no órgão oficial do Município,
previsto no Art. 45 da LRF.
Seção V
Da elaboração do Projeto de Lei da LDO
Art. 15. A elaboração do texto do Projeto de Lei do Plano Plurianual deverá estabelecer as
metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alteração tributária, disposição constitucional no art. 165, § 2º da Constituição
Federal.
Seção VI
Do encaminhamento e prazo de envio do projeto de Lei ao Poder Legislativo
Art. 16. O projeto de Lei da LDO, deverá ser encaminhado do Poder Executivo ao Poder
Legislativo anualmente, até 30 de abril, conforme determina o Art. 119, § 10, inciso II da Lei
Orgânica do Município de Sooretama ES e o Art. 2º da Lei Complementar do Estado do
Espírito Santo nº. 07/90.
Art. 17. O Poder Legislativo deverá devolver o projeto de lei devidamente aprovado até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
Seção VII
Da publicação
Art. 18. A publicação do texto da lei será publicada no órgão oficial do Município, inclusive
em meios eletrônicos, previsto no artigo 48 da LRF.
365
Seção VIII
Do envio da Lei e anexos ao TCEES
Art. 19. A Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento encaminhará ao Tribunal de
Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES, cópia da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
até o dia 30 de janeiro de cada exercício, previsto no art. 133 da Resolução TCEES nº.
261/2013.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 20. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.
Art. 21. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.
Art. 22. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 23. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
366
10.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 003/2014
VERSÃO: 01
APROVAÇÃO EM: 30 de Dezembro de 2014.
ATO DE APROVAÇÃO: Decreto nº 70/2014
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem por finalidade disciplinar a elaboração do projeto Lei de Orçamento Anual do
Município de Sooretama, Estado do Espírito Santo e garantir o cumprimento dos prazos de
encaminhamentos.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Esta Instrução abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura
organizacional do Executivo, contemplando administrações diretas e indiretas do Município.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Plano Plurianual - PPA: Estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo
Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo
ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a
atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada
já instituídos ou a instituir no médio prazo.
O PPA é o primeiro elemento na hierarquia de planejamento do sistema orçamentário. Os
demais devem dispor apenas sobre aquilo que nele estiver previsto, não podendo contrariá-
lo ou dispor sobre coisas estranhas a ele. É o "orçamento global", o "orçamento de médio
prazo", de maior abrangência e que deverá nortear uma gestão de governo.
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A disposição constitucional no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, diz que o plano
plurianual deverá estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração para as
despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas
de duração continuada. É o programa de governo do gestor público traduzido e enquadrado
dentro das normas de planejamento e contabilidade pública.
Os principais objetivos do Plano Plurianual, em nível municipal, serão:
a) Definir com clareza, as metas e prioridades da administração bem como os resultados
esperados;
b) Organizar, em Programas, as ações de que resulte a oferta de bens ou serviços que
atendam as demandas da sociedade;
c) Estabelecer a necessária relação entre Programas a serem desenvolvidos e a
orientação estratégica do governo;
d) Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais, compatível com as metas e
recursos do Plano;
e) Facilitar o gerenciamento das ações do governo, atribuindo responsabilidade pelo
monitoramento destas ações e pelos resultados obtidos;
f) Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.
g) Aumentar os níveis de investimentos públicos;
h) Conferir racionalidade e austeridade ao gasto público;
i) Planejar e divulgar o programa de governo do gestor;
j) Conciliar os recursos disponíveis com as necessidades de aplicação, permitindo o
estabelecimento de uma escala de prioridades dos programas;
k) Elevar o nível de eficiência na aplicação dos recursos, mediante melhor discriminação e
maior articulação dos dispêndios a serem efetivados.
II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: Estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e
da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,
Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei
Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,
estabelecidas no Plano Plurianual;
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III - Lei Orçamentária Anual - LOA: Programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas
e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o
Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária
Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de
arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano
Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO).
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade do
Chefe do Poder Executivo, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno do
Município, sobre o qual dispõem os Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29,
70, 76 e 77 da Constituição Estadual, Lei Complementar nº. 101/2000, Lei Municipal nº. 718
de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal)
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 45/2013. Visando atender a Constituição Federal
em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias, Lei Federal
4.320/64, Lei Complementar nº 101/00, Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e
demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I. Estabelecer cronograma das oficinas para elaboração do planejamento estratégico, tático,
operacional e orçamentário de cada exercício, tendo em vista o prazo estabelecido para o
encaminhamento do projeto de lei da LOA à Câmara Legislativa Municipal.
II. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
III. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Planejamento esteja sujeito;
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IV. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
V. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
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III. Analisar o formulário da LOA do exercício anterior (QDD- quadro de detalhamento de
despesa), havendo necessidade de adequações realizar-se-ão;
IV. Elaborar a projeção de receitas observando:
a) Comportamento das receitas dos anos anteriores;
b) Previsão de transferência de receitas estadual e federal;
c) Previsão de convênios e repasses.
V. Definir o teto orçamentário geral observando:
a) Projeções das receitas;
b) Restrições legais;
c) Receitas vinculadas.
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Art. 11. As Secretarias e Gerências tão logo elaborem seus planejamentos com as propostas
para a LOA, encaminharão à Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento.
Art. 14. Observar-se-á os pressupostos e os conteúdos exigidos nas legislações, quais sejam:
I. Quadros orçamentários consolidados;
II. Tabelas explicativas, contendo estimativas de receita e despesa, em colunas distintas com
a finalidade de comparar:
a) receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a
proposta;
b) receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;
c) receita prevista para o exercício a que se refere à proposta;
d) despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
e) despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta;
f) despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.
III. Anexo dos orçamentos fiscal e da seguridade social, discriminando as receitas e a
despesas na forma definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
IV. Discriminação da legislação das receitas e despesas, referentes ao orçamento fiscal e da
seguridade social;
V. Declaração em forma de demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com os objetivos e metas do Anexo de Metas Fiscais;
VI. Reforço da inclusão de dotação orçamentária de reserva de contingência;
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VII. Documento que demonstre as medidas de compensação para renúncia de receita e ao
aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
VIII. Reforço de que a consignação de dotação orçamentária para investimento com duração
superior a um exercício financeiro será permitida se estiver previsto no plano plurianual ou
em lei que autorize a sua inclusão.
Art. 15. A Lei de Responsabilidade Fiscal, determina que a Lei Orçamentária Anual deve
obedecer às seguintes regras, dentre outras:
I. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as
atenderão, constarão na lei orçamentária anual;
II. O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de
crédito adicional;
III. Constatará, separadamente, o refinanciamento da dívida pública, sendo que a
atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a
variação do índice de preços prevista na lei de diretrizes orçamentárias ou em legislação
específica;
IV. Vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação
ilimitada;
V. Não consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro
que não esteja prevista no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.
Seção II
Da Receita
Art. 16. O Executivo elaborará demonstrativo do desdobramento da receita prevista de suas
Unidades Administrativas, em metas bimestrais de arrecadação.
Art. 17. Até 30 dias após a publicação da LOA, as receitas previstas serão desdobradas pelo
Executivo em metas bimestrais de arrecadação com a especificação em separado, quando
cabível, das medidas de combate à evasão, sonegação, quantidade e valores de ações
ajuizadas para cobrança da dívida ativa e da evolução do montante dos créditos tributários
passíveis de cobrança administrativa. A aprovação deverá ser por Decreto do Poder
Executivo e a publicação no órgão oficial do Município.
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Seção III
Da Elaboração Da Programação Financeira
Art.18. O Executivo Municipal deverá elaborar a Programação Financeira para cada uma das
Unidades Gestoras até trinta dias após a publicação da LOA, nos termos em que dispuser a
LDO e observado o dispositivo na alínea c do inciso I do art.4º da LRF. A aprovação deverá
ser por Decreto do Poder Executivo e a publicação no órgão oficial do Município;
Seção IV
Da Elaboração Do Cronograma De Execução Mensal De Desembolso
Art. 19. O Executivo Municipal deverá elaborar o Cronograma de Execução Mensal de
desembolso de cada uma das Unidades Gestoras até trinta dias após a publicação dos
Orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO e observado o dispositivo na alínea c do
inciso I do art.4º da LRF. A aprovação deverá ser por Decreto do Poder Executivo e a
publicação no órgão Oficial do Município.
Seção V
Da Projeção De Impacto Orçamentário E Financeiro De Novas Despesas
Art. 20. De acordo com os art. 16 e 17 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de
ação governamental que acarrete aumento de despesa deverá ser acompanhado de
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes e declaração do ordenador de despesa de que o aumento tem
adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.
Seção VI
Da Audiência Pública
Art. 21. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma estabelecida
na Constituição Federal e na Lei Complemetar nº. 101/2000 que disciplinam a realização de
uma Audiência Pública.
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Art. 22. A Audiência Pública, no processo de elaboração da LOA será realizada anualmente,
devendo ser agendada pelo Poder Executivo Municipal, encarregado de preparar os dados e
informações necessárias para o debate popular;
Art. 23. A Audiência Pública será objeto de registro em ata com a respectiva lista de
presença e das decisões ali tomadas.
Seção VII
Do Prazo De Envio Do Projeto Loa Ao Legislativo
Art. 24. O projeto da Lei Orçamentária Anual – LOA será encaminhado ao Poder Legislativo,
anualmente, até três meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa, conforme determina o Art. 119, § 10, inciso
II da Lei Orgânica do Município de Sooretama ES e o Art. 3º da Lei Complementar do Estado
do Espírito Santo nº. 07/90.
Seção VIII
Do Envio Da Loa E Anexos Ao Tcees
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 26. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.
Art. 27. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que
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por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.
Art. 28. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 29. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
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10.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO 004/2014
Versão: 01
Aprovação Em: 30 de Dezembro de 2014.
Ato De Aprovação: Decreto nº 71/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1. Tem por finalidade garantir, disciplinar e elaborar, tempestivamente, as Audiências
Públicas, para apresentar e debater com a população, os projetos da PPA, LDO e LOA do
Município de Sooretama, Estado do Espírito Santo.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo da administração direta e indireta do Município de Sooretama ES e população em
geral.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
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traços são a oralidade e o debate efetivo sobre matéria relevante, comportando sua
realização sempre que estiverem em jogo direitos coletivos.
A legislação brasileira prevê a convocação de audiência pública para realização da função
administrativa, dentro do processo administrativo, por qualquer um dos Poderes, inclusive
nos casos específicos que versam sobre meio ambiente, licitações e contratos
administrativos, concessão e permissão de serviços públicos, serviços de telecomunicações e
agências reguladoras.
Constitui, ainda, instrumento de realização da missão institucional do Ministério Público e
subsídio para o processo legislativo e para o processo judicial nas ações de controle
concentrado da constitucionalidade das normas.
II - Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF: estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal. Impõe o controle dos gastos de estados e
municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos.
Tal medida foi justificada pelo costume, na política brasileira, de gestores promoverem
obras de grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. A
LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos.
III - Plano Plurianual - PPA: instrumento de médio prazo para planejar, estrategicamente, as
ações do Governo, pelo período de quatro anos. Demonstra as diretrizes, objetivos, metas
físicas e financeiras da administração pública;
IV - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: estabelece as diretrizes, normas, prioridades,
metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o
PPA e LOA;
V - Lei Orçamentária Anual - LOA: programa as ações do governo a serem executadas para
tornar possível a concretização das metas planejadas no Plano Plurianual e observância da
Lei de Diretrizes Orçamentárias;
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. O fundamento jurídico encontra-se amparado na Constituição Federal, Lei de
Responsabilidade Fiscal (101/00), Lei Orgânica do Município de Anchieta ES, Instruções
Normativas do Município de Sooretama ES que regulamentam a LOA, LDO e PPA.
378
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. É de responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento:
I. coordenar a realização de audiência pública com eficácia e eficiência, observando os
prazos estabelecidos;
II. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
III. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Planejamento esteja sujeito;
IV. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
V. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Contabilidade, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias e Gerências:
I. Atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento,
quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de atualização das
Instruções Normativas;
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento sobre as alterações
que se fizerem necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.
379
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8°. Compete à Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento coordenar a
realização de audiência pública com eficácia e eficiência, observando os prazos
estabelecidos, para cumprir as incumbências de:
I. Estabelecer cronograma de atividades anuais para realizar as audiências públicas, com
prévia definição das datas e dos locais;
II. Elaborar o edital de convocação;
III. Dar publicidade por meios de comunicação de forma a possibilitar a ampla participação
popular no evento;
IV. Divulgar o evento público por meios de comunicações de forma a possibilitar a ampla
participação popular;
V. Definir dentre os cidadãos da comunidade, personalidades e entidades que deverão ser
convidados quando necessário;
VI. Convocar dentre agentes públicos municipais dos quais incumbem o dever de participar
da audiência pública;
VII. Estabelecer dados mínimos que deverão ser apresentados e a forma de apresentação,
bem como quais aspectos deverão ser esclarecidos ou enfatizados na audiência pública;
VIII. Organizar as reuniões com a respectiva metodologia;
IX. Registrar o evento: ata da audiência, fotografias, dentre outros meios hábeis;
X. Arquivar, adequadamente, os registros de comprovação do evento e disponibilizá-los.
Art. 9º. A publicidade do evento, Inciso IV, art. 5º, deverá observar o objetivo Constitucional
de informar o maior número de cidadãos possíveis.
CAPÍTULO VII
DOS PRAZOS
Art. 10. O Edital de Convocação estabelecido no inciso II, art 5º, deve ser publicado no prazo
mínimo de 07 dias de antecedência.
Art. 11. As Audiências Públicas para elaborar e discutir o projeto da LDO e LOA serão
realizadas anualmente, conforme regulamenta a LRF.
380
Art. 12. As Audiências Públicas para elaborar e discutir o Programa Plurianual - PPA serão
realizadas no ano de elaboração, conforme regulamenta a LRF.
CAPÍTULO VIII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13. As Audiências Públicas serão registradas em ata, com a respectiva lista de presença
e as decisões tomadas. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na forma
estabelecida na Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101/2000, que disciplinam a
realização desse procedimento administrativo.
Art. 14. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.
Art. 15. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.
Art. 16. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 17. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
Sooretama ES, 23 de dezembro de 2014.
Versão: 01
Aprovação Em: 30 de Dezembro de 2014.
Ato De Aprovação: Decreto nº 81/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Tem a finalidade de acompanhar os resultados previstos nos programas do PPA, o
cumprimento das metas fiscais, das prioridades e metas definidas da LDO do Município de
Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange a Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e
todas as Secretarias/Gerências envolvidas na estrutura organizacional da Administração
Pública do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DO CONCEITO
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I. Acompanhamento: meio pelo qual é possível monitorar o desempenho, cumprimento das
metas fiscais, das prioridades e metas definidas na LDO, e difundir as práticas adotadas,
produzindo aprendizado e aperfeiçoamentos que possam ser compartilhados.
II. Plano Plurianual - PPA: define orientações estratégicas, desafios, objetivos, diretrizes e
metas para a ação governamental ao longo de um período de quatro anos, funcionando,
pois como uma espécie de carta de intenções do governo. Tem vigência no segundo ano de
um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação de
382
Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já
instituídos ou a instituir no médio prazo.
III. Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: tem como principal finalidade orientar a
elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de investimento do Poder Público,
incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias.
Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual.
IV. Lei Orçamentária Anual - LOA: é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece
as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina
que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei
Orçamentária Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a
previsão de arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas
no Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO).
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico na Constituição
Federal em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias,
Constituição Estadual artigo 162 a 167, Lei Federal 4.320/64, Lei Complementar nº 101/00 e
Lei Orgânica do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art.5º. É de responsabilidade da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento:
I. Definir um cronograma de reuniões em cada uma das Secretarias/ Gerências para
esclarecimentos quanto a metodologia de monitoramento do planejamento;
II. Definir os critérios para o acompanhamento dos resultados parciais, ao longo do
exercício;
III. Especificar os dados necessários para o acompanhamento da evolução fiscal, da execução
de cada projeto/atividade, dos prazos e da forma como os dados serão passados para
Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento;
383
IV. Disponibilizar para as Secretarias calendário contendo o prazo para o fornecimento dos
relatórios de controle;
V. Orientar e disponibilizar para as Secretarias o check-list mínimo a ser contemplado no
processo de acompanhamento de resultados, elaborar e apresentar relatório.
384
Art. 9º. Cada Secretaria/Gerência elege um responsável (Agente de PPA) para acompanhar
os indicadores dos programas definidos no Plano Plurianual.
Art. 10. Os indicadores devem ser acompanhados, por meio de preenchimento de fichários
individuais de acompanhamento e disponibilizados, quadrimestralmente, à Secretaria
Municipal de Planejamento e Orçamento nos seguintes prazos:
I. Primeiro quadrimestre: até último dia útil do mês de maio de cada ano;
II. Segundo quadrimestre: até último dia útil do mês de setembro de cada ano;
III. Terceiro quadrimestre: até último dia útil de janeiro de cada ano.
385
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 12. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas, competentes, que devem ser respeitadas.
Art. 13. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser
obtidos junto a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, bem como à UCCI, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por
parte das Unidades Administrativas.
Art. 14. A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade,
conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais sanções prevista na
legislação pertinente à matéria em vigor.
Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
386
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
387
11.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SOP 001/2015
Versão: 01
Aprovação em: 29 de Setembro de 2015
Ato de aprovação: Decreto nº 39/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Obras
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Disciplinar e normatizar os procedimentos para contratação de obras e serviços de
engenharia, regulamentando o fluxo operacional para contratação, visando atender a Lei
8.666/93 (Lei de Licitações), além do cadastramento de dados via internet, no Sistema Geo-
Obras, do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I - Termo Aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação dos termos formais
celebrados, visando à alteração de valores, prazos, objeto pactuado ou obrigações, durante
a vigência contratual;
II - Plano de Trabalho - peça integrante e que justifica o pedido inicial da obra ou serviço,
especificando as razões para celebração do contrato, descrição do objeto, metas e etapas a
serem atingidas, plano de aplicação dos recursos, cronograma de desembolso, prazos de
execução e os critérios objetivos de avaliação;
388
III - Projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado
com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade
técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos
e do prazo de execução;
IV - Termo de referência - documento apresentado quando o objeto do contrato envolver
aquisição de bens ou prestação de serviços, que deverá conter elementos capazes de
propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado,
considerando os preços praticados no mercado da região onde será executado o objeto, a
definição dos métodos e o prazo de execução do objeto;
V - Termo de recebimento provisório da obra - documento circunstanciado de que trata o
art. 73, I, a, da Lei nº 8.666/1993, emitido pelo Executor ou interveniente definido no
instrumento formal, constando o nome e assinatura do profissional habilitado a emiti-lo,
matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de
acompanhamento da aplicação dos recursos capitais, liberados para obras e instalações,
atestando, no prazo estabelecido, o recebimento provisório;
VI - Termo de conclusão ou de recebimento definitivo da obra - documento circunstanciado
de que trata o art. 73, I, b, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, emitido pelo Executor ou
interveniente definido no instrumento formal, constando o nome e assinatura do
profissional habilitado a emiti-lo, matrícula funcional e ato da autoridade competente que o
designou para o trabalho de acompanhamento da aplicação dos recursos capitais, liberados
para obras e instalações, atestando, no prazo estabelecido, o recebimento definitivo.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Obras Públicas, no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, e tomará como base, dentre outros, os seguintes dispositivos
legais:
I – Constituição Federal de 1988;
389
II – Constituição do Estado do Espírito Santo;
III – Lei Municipal 718/2013 (Institui o Sistema de Controle Interno);
IV – Lei Federal 8.666/1993 (Licitações);
V – Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);
VI - Resolução no 425/98 – CONFEA (Dispõe sobre Anotação de Resp. Técnica);
VII - Resoluções nos 001/86 (Avaliação de Impacto Ambiental) e 237/97 (Licenciamento
Ambiental) do CONAMA;
VIII – Resoluções do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da unidade responsável pela instrução normativa (Secretaria
de Obras):
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Obras Públicas esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Obras Públicas, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida
Instrução Normativa, em todos os seus termos.
390
Art. 7º. São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange à identificação e avaliação do pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle.
II. Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle
inerentes ao Sistema de Obras Públicas - SOP, propondo alterações na Instrução Normativa
para aprimoramento dos controles;
III. Criar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em
base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução
Normativa;
IV. Acompanhar periodicamente as atividades, visando melhorias nos serviços prestados.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Das Disposições Iniciais
Art. 8º A execução de obra pública, assim como os demais atos da administração pública,
deve atender aos princípios da legalidade, legitimidade, eficiência e economicidade, inscritos
no art. 37 da Constituição Federal e, para que se consiga imprimir à administração o
dinamismo necessário ao perfeito desempenho de suas atividades, devem ser estabelecidas
estruturas básicas e normas seguras que possibilitem atingir um grau ótimo de execução de
serviços prestados à comunidade.
Seção II
Dos Pedidos De Licitações Para Obras E Serviços De Engenharia
Art. 9º De forma a cumprir, não somente os aspectos legais e formais, mas, acima de tudo,
resultar em uma obra de boa qualidade, segura, adequada à finalidade e a um preço justo, é
necessário para os procedimentos de licitações de obras e serviços de engenharia:
I - Constar no PPA, na LDO e na LOA;
391
II - Ter origem no planejamento da administração com relação ao programa de obras, estudo
de viabilidade, o benefício social da obra no atendimento às expectativas da população (a
real necessidade da obra);
III - Ter recursos orçamentários para o exercício e a previsão para os demais exercícios, se a
obra ultrapassar aquele prazo;
IV - Ter um projeto básico, elaborado com amparo nos estudos técnicos preliminares e no
anteprojeto. Esse projeto deverá possibilitar a perfeita quantificação dos materiais,
equipamentos e serviços possibilitando ainda, a avaliação do custo da obra e a definição dos
métodos e do prazo de execução. As especificações técnicas estabelecerão as características
necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto, bem como para a
contratação dos serviços e obras.
Art. 10 Considerando que o projeto básico é o elemento mais importante para execução de
uma obra pública, é essencial, portanto, que se analise a existência e a adequabilidade das
plantas, do memorial descritivo e especificações técnicas, dos estudos geológicos e
topográficos e, especialmente, do orçamento detalhado do custo global da obra.
Art. 12 Devem ser incluídos como itens obrigatórios dos editais das licitações:
I - A exigência da entrega pelo adjudicado, na assinatura do contrato, dos orçamentos,
cronogramas, projetos e outros, sempre em meio digital (informatizado);
II - Como parte relativa à qualificação técnica deverá ser solicitada ao proponente a
comprovação, fornecida pelo órgão licitante (Unidade Gestora), de que recebeu os
documentos, e que o Responsável Técnico (Engenheiro/Arquiteto) tomou conhecimento de
todas as informações e condições locais para o cumprimento das obrigações, objeto da
licitação (art. 30, III, da Lei 8.666/937);
392
III - A critério da administração, visando garantir a execução do objeto a ser contratado,
poderá ser exigida a prestação de garantia nas obras, serviços e compras, nos termos do art.
56 da Lei 8.666/93;
IV - A exigência do Diário de Obras ou Registro de Ocorrências definindo as características do
documento desejado pela Administração;
V - Previsão expressa do “as Built” – como construído (projeto representado fielmente
aquilo que foi executado, com todas as alterações que se fizerem necessárias no decorrer da
obra ou serviço de engenharia, inclusive aquelas relativas à locação);
VI - A Dotação Orçamentária - Recursos Próprios ou Convênio;
VII - Forma de fiscalização, supervisão ou gerenciamento da execução da obra (art. 9º, § 1º
da Lei 8.666/93);
VIII - Planilha Padrão (procedimento de elaboração dos orçamentos de obras, mediante a
padronização de itens de serviços, os quais serão utilizados já a partir da montagem do
orçamento de obra);
IX - Matrícula da obra junto ao INSS em nome do adjudicado;
X - ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) da obra junto aos órgãos de classe (Crea,
etc.).
Parágrafo Único - O setor responsável que efetua o processo Licitatório deverá dar ciência
ao setor responsável pelo envio dos dados pelo sistema GEO-OBRAS-TCEES de todos os atos
ligados a obras e projetos tão logo ocorra, conforme anexo I, devidamente preenchido, onde
constam os dados necessários para cadastro no Sistema Geo-Obras.
Seção III
Das Licenças
Art. 13 No edital de licitação para execução de obra, se for o caso, deverá ser atribuída ao
contratado, responsabilidade para obtenção de licença ambiental, conforme dispõem as
resoluções do CONAMA nº 001/86 e nº 237/97 e da Lei nº 6.938/81 e, ainda, se necessário,
deve-se elaborar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/RIMA) como parte integrante do projeto básico ou, preliminarmente:
393
I - Licença Ambiental – Conforme Resolução CONAMA N.º 237, de 19 de dezembro de 1997,
a Licença Prévia (LP ou LAP) é concedida na fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implementação; a Licença de Instalação (LI ou LAI)
autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante e a Licença de
Operação (LO ou LAO) autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a
verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas
de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
II - EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) são estudos distintos. O estudo é de maior abrangência que o relatório e o engloba
em si mesmo. O estudo de impacto ambiental compreende o levantamento da literatura
científica e legal pertinente, trabalhos de campo, análises de laboratório e a própria redação
do relatório. Já o relatório de impacto ambiental transmite por escrito, as atividades totais
do estudo de impacto ambiental. Nesse tipo de trabalho, é importante observar que:
A) A exigência de um EIA/RIMA para determinadas atividades e obras é decorrência do
“princípio da avaliação prévia” dos impactos ambientais das atividades de qualquer
natureza.
B) A obrigatoriedade legal do EIA/RIMA, está previsto na CF art. 225, IV; Lei 8.666/93, art. 6º,
IX e art 12,VII; Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 e Resolução CONAMA 001/86, de 23 de
janeiro de 1986:
C) No edital de licitação para execução de obra deverá ser atribuída responsabilidade ao
contratado, se for o caso, para obtenção do EIV, conforme determina a Lei Federal nº
10.257, de 10 de julho de 2001 (a qual regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição
Federal), nos artigos abaixo citados:
Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou
públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de
impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.
Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e
negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da
população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo,
das seguintes questões:
394
I – adensamento populacional;
II – equipamentos urbanos e comunitários;
III – uso e ocupação do solo;
IV – valorização imobiliária;
V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI – ventilação e iluminação;
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV,
que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público
municipal, por qualquer interessado.
Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de
estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação
ambiental.
III - Alvará de Licença (Licença Municipal) – Emitido pelo Poder Público Municipal, é
obrigatório, pois, o disciplinamento e a fiscalização do uso do solo urbano é de competência
municipal e os projetos devem ser previamente aprovados pelo setor competente. Deverá
ser submetido também à aprovação de outros órgãos (em função do tipo de obra), ao Corpo
de Bombeiros, à prestadora de serviços de energia elétrica, etc. Enfim, NÃO HÁ
DIFERENCIAÇÃO por se tratar de órgão público (federal, estadual e, até mesmo municipal)
executando suas próprias obras. Mesmo a União, o Estado e o próprio Município, para
executar uma obra urbana, devem submeter o projeto à aprovação dos setores competentes
do Município para obtenção das respectivas Licenças.
OBS. Para as reformas, que resultem na alteração da estrutura original do imóvel
(independente do grau de mudanças), será necessário o pedido de alvará.
IV - Habite-se - Deve ser solicitado pela contratada, junto à Secretaria de Administração e
Finanças, ao término da construção ou reforma de uma edificação, e é um documento que
atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências (legislação local) estabelecidas
pela prefeitura para aprovação de projetos.
OBS. O responsável pela fiscalização da obra, na última medição deverá exigir do contratado
a apresentação do habite-se.
Seção IV
Dos Contratos
Art. 14 A Unidade Gestora deverá manter um rígido controle quanto a duração dos
contratos, os quais deverão estar limitados a vigência dos respectivos créditos
orçamentários (Art. 57, da Lei 8.666/93).
395
§ 1º O dia, mês e ano de início e de término do contrato deverão ser previstos de forma
expressa no contrato. Preferencialmente, o início deve ser previsto a contar da emissão da
Ordem de Serviço emitida pelo setor de licitação através de sistema informatizado.
§ 2º A prorrogação de contrato, nas hipóteses admitidas em lei, deve ser promovida antes
do término da vigência do mesmo, através de aditivo, este com apresentação das certidões
negativas nos âmbitos fiscais, previdenciários e tributários, sob pena de nulidade do ato.
§ 3º O acréscimo/supressão contratual que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até
25% (vinte e cinco por cento) do valor é admitido na Lei 8.666/93 como exceção para
eventuais e imprevisíveis ocorrências, que, na forma do art. 65 § 1º, devidamente
justificadas.
§ 4º O Termo Aditivo deve ser numerado seqüencialmente. Exemplo: Primeiro Termo
Aditivo ao Contrato n° 01/20xx, Segundo Termo Aditivo ao Contrato nº 01/20xx, Terceiro
Termo Aditivo ao Contrato nº 01/20xx, e assim sucessivamente.
§ 5º A Subcontratação, desde que prevista no Edital e no Contrato, deverá ter as condições e
limites estabelecidos de maneira explícita e direta, permanecendo inalterada a
responsabilidade originária da Contratada, cuidando-se para que o município não venha ser
responsabilizado subsidiariamente.
§ 6º O Contratado poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite
admitido, em cada caso, pela Administração (art.78, inciso VI da Lei 8.666/93).
§ 7º Para assinatura do contrato, a Administração Pública (Contratante) deverá exigir da
Contratada a comprovação da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
§ 8º Nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a competente ART (art. 3º, Res. Nº
425/98 do CONFEA).
§ 9º A prorrogação, o aditamento, a modificação de objeto ou qualquer outra alteração
contratual, que envolva obras ou prestação de serviços de Engenharia, Arquitetura, gerará
obrigatoriamente ART complementar, vinculada a ART original. ART deverá ser desdobrada,
em tantos formulários quantos forem os profissionais envolvidos na obra ou serviço.
§ 10 A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais responsáveis técnicos pelas obras ou
serviços previstos no contrato, obrigará uma nova ART vinculada à ART original.
396
§ 11 As minutas dos editais de licitação, bem como, as dos contratos, e respectivos aditivos,
devem ser previamente examinadas e aprovadas com parecer técnico e da assessoria
jurídica da administração.
Seção V
Da Execução Dos Contratos De Obras E Serviços De Engenharia
Art. 15 A execução das obras e dos serviços de engenharia deverá ser programada na sua
totalidade sempre, com a respectiva previsão de seus custos iniciais, e finais, (art. 8º, da Lei
8.666/93).
Parágrafo único. A ordem de serviço, deverá ser assinada pela contratada e pela
contratante, só poderá ser emitida, após apresentação dos seguintes documentos:
I - Licença para construção (municipal, ambiental e profissional);
II - Matrícula do INSS (em nome e CNPJ da contratada, com especificação da obra).
Art. 18 Para a paralisação de obras, deve haver comprovação dos fatos, por meio dos
projetos básico e executivo, análise técnica de engenharia, parecer conclusivo do setor
jurídico e despacho motivado da autoridade competente.
Parágrafo único. É obrigatória a publicação do Termo de Paralisação (Anexo V) emitido pelo
responsável pela Unidade Gestora (arts. 8º e 26 da Lei 8.666/93).
397
Art. 19 O reinício da obra/serviço deverá ser formalizado por meio de Ordem/Termo de
Reinício de Obra/Serviço.
Art. 20 São ocorrências motivadoras de rescisão contratual, entre outras descritas no art. 78
da Lei 8.666/93:
I - O não cumprimento ou cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações,
projetos e prazos;
II - A lentidão no seu cumprimento;
III - O atraso injustificado;
IV - A paralisação injustificada da obra, serviço ou fornecimento;
V - A subcontratação total ou parcial não admitida no edital ou contrato;
VI - O desatendimento das determinações regulares do responsável designado para fiscalizar
a obra/serviços;
VII - O cometimento reiterado das faltas na sua execução devidamente anotadas (§ 1º do
art. 67 da Lei 8.666/93);
VIII - A decretação de falência ou insolvência do contratado;
IX - A alteração contratual ou modificações na estrutura da empresa que prejudiquem a
execução do contrato;
X - A não apresentação das negativas fiscais por ocasião dos pagamentos das medições, e
XI - As razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento justificadas e
determinadas pelo Prefeito – autoridade máxima da administração municipal (art. 78 da Lei
8.666/93).
Parágrafo único. Em caso de ocorrência das circunstâncias previstas neste item, o fiscal da
obra deverá comunicar ao responsável pela Unidade Gestora por escrito, sujeitando à
contratada multa ou até mesmo, rescisão contratual.
Seção VI
398
Da Fiscalização Das Obras/Serviços
Art. 22 A função da fiscalização de obras e/ou serviços de engenharia é acompanhar e exigir
o cumprimento integral de todas as obrigações contratuais, segundo procedimentos
definidos no Edital, no Contrato e o estabelecido na legislação em vigor.
§ 1º O responsável pela Unidade Gestora deverá, concomitantemente à emissão da Ordem
de Serviço, designar, por meio de ato específico (Anexo VII), um representante da
administração, de preferência engenheiro ou alguém especialista do ramo, para acompanhar
a execução do contrato (art. 67 da Lei 8.666/93).
§ 2º Compete à fiscalização, o controle sobre os materiais e equipamento utilizados, os
recursos humanos envolvidos e os serviços executados, nos seguintes termos:
I - Materiais: Adequação às especificações quanto ao tipo, qualidade, desempenho (podem
ser submetidos a testes de laboratório);
II - Recursos humanos: Competência técnica e profissional, qualidade de mão-de-obra,
relacionamento e comportamento;
III - Equipamentos: conforme especificado, tipo, potência, capacidade, estado de
conservação e desempenho.
399
§ 3º No Diário de Obra, será anotado diariamente o andamento dos serviços, com as
seguintes informações, dentre outras:
A) Os períodos com chuvas que impeçam a execução normal dos serviços;
B) O número de operários em atividade;
C) Os problemas ocorridos;
D) As solicitações de providências pelo contratado, e;
E) As determinações da fiscalização.
§ 4º O Diário de Obra é de responsabilidade da contratada, que deverá mantê-lo no
escritório do canteiro de obras. Será elaborado em formulário apropriado, em folhas avulsas
e numerado seqüencialmente. É recomendável que seja feito em 2 (duas) vias, sendo a
primeira via destacada, semanalmente, pela fiscalização para o arquivo da secretaria
municipal e a outra ficará para documentação da contratada.
400
XIII - Comunicar ao superior imediato, por escrito, a ocorrência de circunstâncias que
sujeitam a contratada a multa ou mesmo, rescisão contratual;
XIV - Manter o controle permanente de custos e dos valores totais dos serviços realizados e
a realizar;
XV - Acompanhar o cronograma físico-financeiro e informar à contratada e ao seu superior
imediato (do fiscal), as diferenças observadas no andamento das obras;
XVI - Elaborar registros e comunicações, sempre por escrito - Laudo de Vistoria Técnica;
XVII - Verificar e aprovar os desenhos “as built – como construído” elaborados pela
contratada, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a
documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executados;
XVIII - Emitir Termo de Recebimento Provisório da Obra;
XIX - Assinar todos os laudos de medições.
Seção VII
Documentos Obrigatórios Que Deverão Ser Juntados Para
Procedimentos De Pagamentos
Art. 24 A apresentação da Nota fiscal/Fatura e a documentação pertinente são de única e
exclusiva responsabilidade do contratado, cabendo ao profissional designado para o
acompanhamento e fiscalização do respectivo contrato, a responsabilidade de orientar o
contratado, e ao departamento que faz a liquidação/pagamento conferir a documentação
para o correto atendimento ao disposto nesta Instrução.
401
A) Nota Fiscal: A Nota Fiscal deverá estar com declaração do responsável da contratante, no
documento comprobatório da despesa, certificando que o material foi recebido ou o serviço
prestado, e que está conforme as especificações nele consignadas, podendo ser instituído
carimbo, conforme modelo. Deverá constar no corpo da Nota Fiscal, nº do contrato, os
percentuais e valores de retenção do ISS, INSS e IR, conforme o caso.
B) Planilha Resumo de Medição: As Planilhas de Medições só poderão ser emitidos após a
efetiva execução dos serviços. Somente deve ser assinado aquilo que, de fato, corresponder
à realidade. Na planilha de medição deverá discriminar os serviços medidos no período e
serviços acumulados até o período, devendo ser assinado pelo fiscal da contratante e da
contratada.
C) Prova de Recolhimento junto ao INSS:
D) Prova de Recolhimento junto ao FGTS:
E) Certidão Negativa do INSS – CND:
F) Certidão Negativa do FGTS – CRF:
II - Somente na Primeira Fatura:
A) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA:
B) Alvará de Construção
C) Matrícula da obra ou serviço junto ao INSS
III - Somente na Última Fatura
A) Certidão de Conclusão de Obra, Alvará e Habite-se, se houver, emitido pela Prefeitura
Municipal.
B) Termo de Recebimento Provisório e Definitivo da Obra/Serviço
C) CND – Certidão Negativa de Débitos do INSS referente à matrícula da obra
Art. 27 Retenção do Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ (Exigido somente para serviços
profissionais por pessoas jurídicas).
402
Seção VIII
Do Recebimento Provisório E Definitivo Das Obras E Serviços De
Engenharia
Art. 29 O recebimento de mercadorias ou serviços é tarefa que pode trazer reflexos para a
Administração Municipal, mesmo após decorrido um longo período dessa atestação.
Parágrafo Único. As atestações não significam atos meramente formais ou simples
aposições de assinaturas, merecendo atenção e compromisso daqueles que as assumem,
portanto devem ser estabelecidos critérios diferenciados de atestação, baseados em parecer
técnico, quando a entrega do material ou serviço exigirem tais procedimentos; sendo assim,
os órgãos da administração deverão cumprir formalidades para a correta observância dos
procedimentos quanto aos Recebimentos Provisório e Definitivo dos objetos após a
execução dos contratos, por servidor ou comissão, de preferência efetivo:
I - As obras e serviços deverão ser recebidos provisoriamente, por servidor ou comissão
designada pela autoridade competente, mediante Termo Circunstanciado de Recebimento
Provisório de Obra/Serviço, assinado pelas partes contratantes.
II - O Termo Circunstanciado de Recebimento Provisório de Obra/Serviço deverá ser
assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do Contratado, em
caráter experimental, para verificação da adequação do objeto aos termos contratuais e
lavrado após satisfeitas as seguintes condições:
A) Realização de todas as medições e apresentação das faturas, inclusive referentes a
acréscimos e modificações havidas;
B) Fornecimento, quando for o caso, dos documentos: Certificado de aprovação de
instalações e dos equipamentos por parte dos órgãos de fiscalização (ex: Corpo de
Bombeiros); certificados de garantias de equipamentos e instalações; e manuais de
operação e manutenção de máquinas, equipamentos e instalações.
III - O Recebimento Provisório de Obra/Serviço, objeto da Licitação/Convite, poderá ser
dispensado desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações
sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. O recebimento será feito mediante
recibo;
IV - Executado o contrato de obras e serviços, o seu objeto deverá ser recebido
definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante
403
Termo Circunstanciado de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço, assinado pelas partes
contratantes e pela comissão de recebimento;
V - A contratação de obras e serviços, cuja modalidade de licitação, em função dos limites
definidos pelo art. 23 da Lei 8.666/93, seja Convite, poderá ter seu objeto recebido mediante
Termo Circunstanciado de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço por um servidor,
designado pela autoridade responsável pela obra/serviço - Unidade Gestora;
VI - A contratação de obras e serviços, cuja modalidade de licitação, em função dos limites
definidos pelo art. 23 da Lei 8.666/93, seja Tomada de Preços ou Concorrência, deverão ter
seu objeto recebido mediante Termo Circunstanciado de Recebimento Definitivo de
Obra/Serviço por comissão composta por 03 (três) membros, designada pela autoridade
responsável pela obra/serviço – Unidade Gestora;
VII - A designação do servidor ou comissão para os Recebimentos Provisório e Definitivo de
Obra/Serviço, dar-se-á através de Portaria baixada pelo responsável da Unidade Gestora.
VIII - A Portaria que designa o servidor ou comissão para os recebimentos Provisório e
Definitivo de Obra/Serviço fará parte da documentação apresentada pela Unidade Gestora
quando da solicitação da contratação da obra/serviço por processo licitatório;
IX - O objeto do contrato de obras e serviços somente será recebido definitivamente, por
servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante Termo
Circunstanciado de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço, após o decurso do prazo de
observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais,
observada a determinação de que o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover,
reconstruir ou substituir, as suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em
que se verificarem vícios, defeitos, ou incorreções resultantes da execução ou de materiais
empregados (Art. 76 da Lei 8.666/93).
X - O recebimento definitivo é o recebimento em caráter permanente que será efetivado
após as verificações e testes, comprovando a adequação do objeto contratado e, satisfeitas
as seguintes condições:
A) Atendidas todas as reclamações da fiscalização, referentes a defeitos e imperfeições que
venham a ser verificadas em qualquer elemento das obras e serviços executados;
B) Solucionadas todas as pendências (porventura existentes) quanto a reclamatórias
trabalhistas, de fornecedores ou prestadores de serviço, pertinentes a contrato;
404
C) Entregue as comprovações de quitação de encargos fiscais, previdenciários e trabalhistas,
sobre o contrato, na forma prevista em lei/ou no edital de licitação e no contrato;
D) Entrega do “as built” (uma via completa do projeto), com as alterações que se fizeram
necessárias durante a obra ou serviço, inclusive aquelas relativas à locação.
XI - O prazo para emissão do Termo de Recebimento Definitivo de Obra/Serviço não poderá
ser superior a 90 (noventa) dias da emissão do Termo Provisório, salvo em casos
excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital.
XII - Nos casos em que a fiscalização possua motivos para a rejeição do pedido de
recebimento, dará ciência, à contratada, por escrito, das razões da rejeição e solicitando a
correção das deficiências apontadas, estipulando-se o prazo para sua correção.
XIII - O Recebimento Provisório ou Definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez
e segurança da obra (Código Civil – art. 618 da Lei 10.406, de 10-01-2002) ou do serviço,
nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos
pela Lei ou pelo contrato (§ 2º do art. 73, da Lei 8.666/93).
Seção IX
Dos Procedimentos Gerais Para O Sistema Geo-Obras
Art. 30 O Geo-Obras, implantado pela Resolução TCE nº 245/2012 que estabelece prazos e
regras para remessa de informações via internet pelas Unidades Gestoras estaduais e
municipais, cadastrando as obras públicas e serviços de engenharia, registrando,
periodicamente, os eventos ocorridos e o andamento dos contratos, com o preenchimento
de formulários disponibilizados nas telas do Sistema. Todas as obras executadas pela
Unidade Gestora devem ser informadas, sejam as custeadas com recursos federais,
estaduais ou próprios.
§ 1º O início do cadastramento se dará com a publicação do edital do processo licitatório,
onde, o setor de Licitações e Contratos, bem como a Secretaria de Administração e Finanças,
deverão encaminhar ao setor responsável pelo cadastro das informações no sistema Geo-
Obras os seguintes documentos e informações em mídia (informatizado), tão logo ocorra o
fato:
I - Referente as Licitações:
A) Edital;
405
B) Planilha de orçamento da administração;
C) Publicação da abertura;
D) Planilha de orçamento da empresa vencedora;
E) Ata de habilitação e julgamento das propostas;
F) Termo de Adjudicação;
G) Termo de homologação;
H) Ordem de fornecimento;
I) Termos de revogação, suspensão ou anulação da licitação, e os seguintes dados;
J) No e ano do edital, modalidade da licitação, objeto da licitação, situação da licitação,
origem de recurso, valor, no do convênio, ano do convênio e órgão cedente.
II - Referente aos Contratos:
A) Instrumento contratual;
B) Termos aditivos;
C) Termo de rescisão contratual;
D) Justificativas de inexigibilidade ou dispensa, e os seguintes dados;
E) No e ano do contrato, Quantidade em unidades (m2, m3, km, etc) das obras/projetos,
identificação completa do contratado, regime de execução, valor inicial, no do edital de
licitação, situação do contrato, data de assinatura, prazo de vigência e no, ano e valor dos
empenhos referente ao contrato.
III - Referente as Obras:
A) Medições e fotos (no mínimo um foto por medição);
B) Termos de paralisação e reinício;
C) Termo de recebimento provisório e definitivo;
D) Projeto (somente planta baixa, quando for o caso), e os seguintes dados;
E) Descrição dos serviços executados na medição enviada, período referente a medição, data
e valor da medição, no do contrato referente a obra, valor da obra, coordenadas geográficas
da obra, endereço, tipo do serviço, setor beneficiado, tipo da obra, engenheiro de execução,
engenheiro de fiscalização, nome do bem público, descrição do objeto, quantidade total a
ser executada, data de início da obra, situação da obra, data do recebimento provisório, data
do recebimento definitivo.
406
§ 2º Todos os documento e informações constantes deste item devem ser encaminhado ao
setor responsável pelo sistema Geo-Obras no ato de sua execução, origem ou
acontecimento, para que sejam transmitidos dentro do mesmo mês.
Seção XI
Disposições Finais
Art. 40 O descumprimento do previsto nos procedimentos aqui definidos será objeto de
instauração de Processo Administrativo para apuração da responsabilidade da realização do
ato contrário as normas instituídas.
Art. 42 Aplica-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução
Normativa as demais legislações pertinentes.
Art. 43 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
à Secretaria de Obras ou à Controladoria Municipal que, por sua vez, através de
procedimentos de checagem (visitas de rotinas) ou auditoria interna, aferirá a fiel
observância de seus dispositivos por parte das diversas unidades da estrutura
organizacional.
407
ANEXO I
INFORMAÇÕES PARA O SISTEMA GEO-OBRAS
DADOS REFERENTES À LICITAÇÃO
Objeto da Licitação:
Empenhos (Nº, ano e valor): Empenhos (Nº, ano e valor): Empenhos (Nº, ano e valor):
408
Descrição dos Serviços Executados na Medição Enviada:
Situação da Obra:
409
ANEXO II
TERMO DE VISITA
Pelo presente Termo, o Município de Sooretama ES, neste ato representado pelo Sr.
______________________ , Secretário de ________________, declara que o Sr. Engenheiro
___________________ , portador do registro do CREA nº ________, representando a
empresa _____________________, nos termos do Edital de ______________, Visitou o local
onde será construído o ________________________, assim caracterizado:
Endereço da obra: ____________________________________________________ .
Constando as condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos e
recebendo as informações técnicas pertinentes.
Declaramos ter conhecido, através de nosso representante técnico, o local onde será
realizada a obra ___________________________, tomando conhecimento
das condições do local e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos e recebendo as
informações técnicas pertinentes, estando de acordo com os elementos do Edital _____ e
seus anexos.
410
ANEXO III
TERMO DE PARALISAÇÃO DE OBRA/SERVIÇO
411
ANEXO IV
Observações:
Término do contrato inicial: ____/________/____
Aditivo assinado em: ____/________/____
Término da prorrogação do aditivo: ____/________/____
Paralisação: ____/________/____
Termo de reinício: ____/________/____
TERMO DE REINÍCIO DE OBRA/SERVIÇO
412
ANEXO V
TERMO DE DESIGNAÇÃO DE FISCAL PARA OBRA/SERVIÇO DE ENGENHARIA
DESIGNAR
Secretário de ____________
413
ANEXO VI
DIÁRIO DE OBRA/SERVIÇO
Data: Folha:
Entidade/Órgão:
Empreiteira: Nº Contrato:
Obra: Cidade:
Prazo Contratual (dias): Tempo Decorrido: Prazo Restante:
Nº de Operários Neste Dia:
Condições do Tempo:Manhã: Bom Chuva Tarde: Bom Chuva
Anotações da Empreiteira: Anotações da Fiscalização:
(Serviços executados, solicitações de providênci (Determinações de correções e outras provid
as Observações) ências)
414
ANEXO VII
LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA ou LAUDO DE FISCALIZAÇÃO
Obs: Obra em Ritmo Lento: quando não houver avanço físico superior à 10% (dez por cento) do
ritmo estabelecido no cronograma físico-financeiro, num período de 90 (noventa) das consecutivos.
415
ANEXO VIII
TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO DE OBRA/SERVIÇO ......../20......
OBJETO:
EMPRESA:
CONTRATO: ____/20____
416
ANEXO IX
TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO DE OBRA/SERVIÇO ......../20......
OBJETO:
EMPRESA:
CONTRATO: ____/20____
417
ANEXO X
MODELO DE CARIMBO DE RECEBIMENTO
Nome: ______________________________________
Cargo: ______________________________________
Assinatura: ___________________________________
418
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
419
12.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 001/2015
Versão: 01
Aprovação em: 20 de Março de 2015.
Ato de aprovação: Decreto nº 014/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde.
I – DA FINALIDADE
Estabelecer padrões para os procedimentos de Controle e Distribuição de Medicamentos e
de Material Médico-clínico, bem como, solicitação de material e medicamento,
recebimento, armazenagem e controle de estoque a serem executados pelos serviços de
saúde do Município de Sooretama ES.
II – DA ABRANGÊNCIA
A presente Instrução Normativa abrange todas as Unidades da estrutura organizacional do
Poder Executivo do Município de Sooretama, em especial as da Secretaria Municipal de
Saúde em todas as suas unidades de atuação, inclusive as Unidades Básicas de Saúde.
420
assistência farmacêutica, com objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na
saúde e melhoria da qualidade de vida do usuário.
3 – Política Municipal de Assistência Farmacêutica: Tem como propósito precípuo garantir a
necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e
o acesso da população aqueles medicamentos considerados essenciais, observando-se:
• Só é prestada Assistência Farmacêutica a partir de prescrição médica e odontológica
de acordo com legislação vigente;
• Só é prestada Assistência Farmacêutica pelo Sistema Único de Saúde, a partir de
atendimento realizado por profissionais do SUS do Município de Sooretama – médico e
odontólogos - em sua função;
• A dispensação de medicamentos só será liberada para instituições credenciadas e
conveniadas ao Sistema Único de Saúde, respeitando-se os contratos em vigor (inclui-se
nessas clinicas e consultórios credenciados bem como o Consórcio Intermunicipal de Saúde;
• A oferta do elenco básico de medicamentos é parte integrante da política de
assistência à saúde do município, para o cumprimento dos seus resultados.
4 – SSP: Sistema de Saúde Pública.
5 – SEMUS: Secretaria Municipal de Saúde.
6 – Unidades Básicas de Saúde – UBS’s: Unidade de atendimento, que se caracteriza por ser
a porta de entrada para o usuário no sistema de saúde e desenvolve ações no âmbito
individual e coletivo, abrangendo a promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
7 – Almoxarifado: Ambiente destinado ao correto recebimento, estocagem e distribuição de
medicamentos e produtos para a saúde.
8 – Responsáveis pelos Almoxarifados da SEMUS: O servidor responsável pelo almoxarifado
dos medicamentos da Farmácia Básica Municipal deverá ser o Farmacêutico Responsável
Técnico. Enquanto o responsável pelo almoxarifado onde são armazenados os materiais
médico-clínico, medicamentos odontológicos e materiais/medicamentos de curativo para
distribuição das UBS’s, deverá ser um servidor lotado na área administrativa da SEMUS com
formação em nível superior na área de saúde.
9 – Medicamentos: Produto farmacêutico de uso humano, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
421
Conceitua-se como medicamentos, para os fins previstos na presente Instrução Normativa,
os produtos integrantes do Programa de Assistência Farmacêutica Básica, destinados a
distribuição pelas UPSs – Unidades Públicas de Saúde, bem como, aqueles a serem utilizados
nos ambulatórios médicos ou odontológicos.
Medicamentos é toda substância ou associação de substâncias utilizadas para modificar ou
explorar sistemas fisiológicos ou estado patológicos, para o benefício do receptor.
A distribuição de medicamentos e o ato de entrega racional aos usuários do SUS – Sistema
Único de Saúde, através de uma prescrição médica, prestando todas as informações acerca
das características farmacodinâmica dos mesmos, bem como o estudo da posologia,
verificação de interações medicamentosas com alimentos e contra-indicações. Informações
estas que devem ser repassadas aos usuários de forma clara e objetiva de modo que o
mesmo não tenha nenhuma dúvida acerca da substância terapêutica proposta.
10 – Medicamentos Termolábeis: São produtos sensíveis a condições extremas de
temperatura cuja exposição a essas condições pode danificar suas propriedades
farmacológicas, e logo seu efeito desejado.
11 – Posologia: É a quantidade e de um medicamento que deve ser fornecida a um paciente
por determinada técnica, com intervalo de tempo constante, durante um período de tempo
para alívio de um sintoma ou tratamento de uma doença.
12 – Correlatos: Substância, produto, aparelho ou acessório cujo uso ou aplicação esteja
ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou ambiental,
ou com fins diagnósticos e analíticos.
13 – Materiais Médicos-clínicos: São os materiais de uso médico, odontológico ou
laboratorial, destinados a fornecer suporte a procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou
cirúrgicos.
14 – CMM (Consumo Médico Mensal): Á a soma do consumo de medicamentos utilizados
em um determinado período de tempo, dividida pelo número de meses da sua utilização.
15 – EMI (Estoque Mínimo): Á a quantidade mínima a ser mantida em estoque para atender
o CMM, em determinado período de tempo, enquanto se processa o pedido de compra,
considerando-se o tempo de reposição de cada produto.
16 – EMX (Estoque Máximo): Á a quantidade máxima que deverá ser mantida em estoque,
que corresponde ao estoque de reserva mais a quantidade de reposição.
422
17 – Tempo de reposição (TR): É o tempo decorrido desde a averiguação de que o estoque
necessita ser resposto até a entrega do produto no almoxarifado, considerando a
disponibilidade para a dispensação do medicamento.
18 – Denominação Comum Brasileira – DCB: Denominação do fármaco ou princípio
farmacologicamente ativa aprovada pelo órgão federal responsável pela Vigilância Sanitária.
19 – Dispensação: É o ato farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um
paciente mediante a apresentação de uma prescrição elaborada por um profissional
autorizado. No ato da dispensação, o farmacêutico orienta o paciente sobre o uso adequado
e seguro do medicamento.
20 – Doença Aguda: Doença relativamente grave de curta duração, mas de curso acelerado.
21 – Doença Crônica: Doença que tem uma ou mais das seguintes características: são
permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não
reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se requerer
um longo período de supervisão, observação ou cuidado. É uma doença que persiste por
períodos superiores a seis meses e não se resolve em um curto espaço de tempo.
22 – Profissional de Saúde Prescritor: Cirurgião-dentista e médico.
23 – Receita ou Prescrição: Documento escrito e dirigido ao farmacêutico, definindo qual o
medicamento e como deve ser fornecido ao paciente, e a este, determinando as condições
em que o medicamento deve ser utilizado. É efetuada por profissional devidamente
habilitado.
24 – Relação Municipal de Medicamentos Essenciais – REMUME: Estabelece o elenco de
medicamentos básicos e essenciais padronizados pelo Município, através da Comissão
Municipal de Farmacologia e Terapêutica Municipal.
25 – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME: Estabelece o elenco de
medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritária da população
brasileira. Deve ser um instrumento mestre para as ações de assistência farmacêutica no
SUS. Além de ser uma das estratégias da política de medicamentos da Organização Mundial
da Saúde (OMS) para promover o acesso e uso seguro e racional de medicamentos.
26 – Uso racional de medicamentos: Ocorre quando o paciente recebe o medicamento
apropriado à sua necessidade clínica, na dose correta, por um período de tempo adequado e
ao menor custo, para si e para a comunidade.
423
IV – DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Saúde, no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74, todos da Constituição
Federal; Lei Municipal Nº 718, de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de
Controle Interno Municipal); art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LC Nº 101, de 04 de
maio de 2000; Resolução TCE–ES Nº 227/2011. E ainda os dispostos na Resolução Portaria
SVS/MS Nº 344/1998 (Regulamento Técnico sobre Substâncias e Medicamentos Sujeitos a
Controle Especial e suas atualizações); Portaria SVS/MS Nº 06/1999 (Aprova a Instrução
Normativa SVS/MS Nº 344/1998); Portaria Nº 533/2012 (Elenco de Medicamentos e
Insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME – no âmbito do
Sistema Único de Saúde/SUS); Resolução RDC Nº 20/2011 (Controle de Medicamentos à
base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou
em associação); Portaria MS Nº 2583/2007 (Elenco de Medicamentos e Insumos
disponibilizados pelo SUS, nos termos da Lei 11.347/2006, aos usuários portadores de
Diabetes Mellitus), e Portaria GM/MS Nº 1.555/2013 (Normas de financiamento de
execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS) e demais
legislações pertinentes à matéria.
V – DAS RESPONSABILIDADES
1. Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa (Secretaria Municipal de Saúde):
1.1 – Manter atualizada e orientar a todos quanto a execução desta Instrução Normativa,
supervisionando sua aplicação;
1.2 – Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa;
1.3 – Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão;
1.4 – Disponibilizar os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução Normativa;
424
2. Das Unidades Executoras (Responsáveis pelo Almoxarifado da Assistência Farmacêutica
Básica – AFB):
2.1 – Alertar a SEMUS sobre as alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de
trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o controle e
dispensação de medicamentos e materiais;
2.2 – Manter esta Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários/servidores
públicos, zelando pelo seu fiel cumprimento;
2.3 – Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, relacionadas ao controle
e dispensação de medicamentos e ao controle e distribuição de materiais médicos-clínicos
nos estabelecimentos municipais de saúde;
2.4 – Solicitar a SEMUS os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução de Normativa;
2.5 – Cabe a AFB a responsabilidade por realizar o cadastramento de pacientes
insulinodependentes para fornecimento de insumos (seringas para aplicação de insulina,
tiras e lancetas para punção digital).
425
3.8 – Promover a captação e acompanhamento de estagiários e acadêmicos de Farmácia;
3.9 – Realizar avaliações periódicas das ações de Assistência Farmacêutica com sugestões de
mudanças para sua melhoria;
3.10 – Realizar contato com os prescritores com finalidade de evitar aviamento de receitas
que possam prejudicar a saúde do usuário;
3.11 – Desenvolver ações e intervenções para redução de erros de medicação;
3.12 – Reunir e interagir com a Comissão Municipal de Farmacologia e Terapêutica e
Conselho Municipal de Saúde;
3.13 – Promover ações que disciplinem a prescrição, dispensação e consumo visando o Uso
Racional de Medicamentos (URM);
3.14 – Participar do processo de decisão em saúde junto aos gestores e demais profissionais
de saúde;
3.15 – Participar da elaboração e implantação do Programa de Gerenciamento de Controle e
Distribuição de Medicamentos e de Material Médico-clínico.
VI – DOS PROCEDIMENTOS
1. A Implementação da Assistência Farmacêutica será fundamentada em:
a) Padronização de medicamentos, conforme perfil epidemiológico e base científica atual;
b) Suporte à prescrição habilitada baseada em princípios científicos;
c) Análise do registro do medicamento no Ministério da Saúde e Certificado de Boas Práticas
por linha de Produção para a forma farmacêutica em questão, emitida pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA);
426
d) Armazenamento e distribuição de medicamentos segundo normas técnicas;
e) Solicitação de aquisição e distribuição conforme previsão de necessidades;
f) Dispensação, entendida como ato essencialmente de orientação quanto ao uso adequado
do medicamento, realizado pelo farmacêutico ou por profissional por ele treinado;
g) Educação em saúde quanto ao uso racional de medicamentos;
h) Orientação quanto à segurança e qualidade de produtos medicamentosos.
2. Atribuições e Estrutura:
A Assistência Farmacêutica é exercida pela Farmácia Básica Municipal da Secretaria
Municipal de Saúde, subordinada às suas rotinas próprias. A Farmácia Básica Municipal terá
as seguintes atribuições funcionais sobre os medicamentos, insumos e medicamentos do
componente especializado:
>> Recebimento;
>> Estocagem;
>> Conservação;
>> Controle de estoque e inventário;
>> Distribuição;
>> Supervisão;
427
2.2 Estocagem e Conservação:
A estocagem consiste em ordenar adequadamente os produtos em áreas apropriadas, de
acordo com suas características e condições de conservação exigidas (termolábeis e
psicofármacos) e deverá ser realizado observando-se os seguintes critérios:
a) Estocar os produtos por nome genérico, lote e validade, de forma que permita fácil
identificação e os medicamentos com datas de validade mais próximas devem ficar na
frente;
b) Manter distância entre os produtos, produtos e paredes, piso, teto e empilhamentos, de
modo a facilitar a circulação interna de ar;
c) Conservar os medicamentos nas embalagens originais, ao abrigo da luz direta;
d) Estocar os medicamentos de acordo com as condições de conservação recomendadas
pelo fabricante;
e) Estocar os medicamentos isolados de outros materiais;
f) Embalagens abertas devem ser identificadas com o número do lote e da validade;
g) Não armazenar medicamentos diferentes no mesmo estrado ou prateleira, para evitar
possíveis trocas na hora da expedição;
h) Não armazenar medicamentos com embalagens muito parecidas muito próximos uns dos
outros, para evitar trocas no ato da distribuição;
i) Manter próximo à área de distribuição os produtos de grande volume e rotatividade;
j) Proteger os produtos contra pragas e insetos;
k) Exercer um controle diferenciado dos psicotrópicos, por serem produtos que causam
dependência física e psíquica, sujeitos a controle específico (Portaria SVS - MS nº 344/98).
Esses medicamentos devem ficar em local seguro, isolado dos demais, sob controle e
Responsabilidade legal do Farmacêutico.
l) Manter os medicamentos termolábeis em áreas específicas.
428
necessários ao atendimento da demanda, evitando-se a superposição de estoques ou
desabastecimento do sistema.
Inventário é a contagem física dos estoques para verificar se a quantidade de medicamentos
estocada coincide com a quantidade registrada no Sistema Informatizado e deverá ser
realizado:
I – Obrigatoriamente:
a) Por ocasião do início de uma nova atividade ou função, ou término de um ano de
trabalho, emitindo os demonstrativos diretamente no Sistema Informatizado e confrontando
com os estoques físicos;
b) Sempre que o responsável se ausentar das funções, ao deixar e/ou assumir um novo
cargo ou função.
II – Periodicamente:
a) Diariamente, de forma aleatória, para monitorar os produtos de controle especial,
medicamentos de alto custo e os de maior rotatividade, sempre confrontando o estoque
físico com o virtual lançado no Sistema Informatizado;
b) Semanal, pela contagem por amostragem seletiva de 2 a 5% dos estoques;
c) Semestral, através da emissão do Livro Inventário e arquivamento do mesmo,
devidamente analisado e protocolado.
2.4 Da Distribuição:
A distribuição é atividade que consiste no suprimento dos materiais de competência da
Farmácia Básica Municipal às Unidades de Saúde, em quantidade, qualidade e tempo
oportuno, para posterior dispensação à população usuária ou utilização pelas Unidades de
Saúde, e será realizada exclusivamente pela Farmácia Básica Municipal, mediante requisição
escrita, padronizada encaminhada pela Unidade de Saúde Municipal, devidamente
preenchida e subscrita pelo seu responsável, devidamente identificado.
A requisição de medicamentos deverá ser encaminhada em 02 (duas) vias idênticas para fins
de controle e documentação, devendo a primeira via ser arquivada pela Farmácia Central e a
429
segunda via devolvida com a devida anotação de atendimento para arquivamento pela
Unidade de Saúde.
2.5 Da Supervisão:
É atribuição da Farmácia Básica Municipal a coordenação e supervisão da armazenagem,
dispensação e controle de estoque realizado pelas unidades de saúde do município, devendo
essas atividades ser realizadas segundo a orientação estabelecida pela Farmácia Básica
Municipal.
A supervisão referida no caput deste artigo deverá ser realizada periodicamente, com o
prazo intercorrente máximo de 06 (seis) meses, pela Farmácia Central em todas as Unidades
de Saúde do Município, devendo ser notificada a Unidade de Saúde que esteja em
desacordo com a normatização municipal aplicável, para imediata correção da
inconformidade.
3. METAS:
a) Implementar todos os princípios e diretrizes constitucionais, sob acompanhamento do
Conselho Municipal de Saúde;
b) Rever o Elenco Básico de Medicamentos a cada dois anos;
c) Desenvolver a Atenção Farmacêutica e a Assistência Farmacêutica ao nível do SUS;
d) Participação dos Farmacêuticos em Cursos e Congressos relacionados a Assistência e
Atenção Farmacêutica, como fonte de atualização e conhecimento para novas diretrizes;
e) Rever este plano anualmente;
f) Implantar as diretrizes referidas nos anexos deste plano;
g) Manter atualizadas as rotinas da Farmácia Básica Municipal da Secretaria Municipal de
Saúde de Sooretama – ES.
4. DA PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO:
As aquisições de medicamentos e as prescrições médicas, odontológicas e de enfermagem,
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), adotarão obrigatoriamente a Denominação
Comum Brasileira – DCB (ou seja, o nome genérico, da substância ativa), instituída pela
430
Portaria nº 1.179, de 17 de junho de 1996 da ANVISA - ou, na sua falta, a Denominação
Comum Internacional (DCI), conforme determina o art. 3º da Lei Federal n° 9.787/1999.
Todo o medicamento somente será fornecido mediante apresentação de receita médica,
odontológica e de enfermagem originais, prescritas de acordo com o que define este artigo e
segundo a dosagem e apresentação existente na lista da REMUME (Relação Municipal de
Medicamentos) de Sooretama – ES.
A receita deverá ser emitida em português compreensível e por extenso, em letra legível, em
uma via, observada a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, em consonância
com o art. 35, da Lei nº 5.991/73, além de conter:
I - nome do paciente;
II - nome do medicamento;
III - posologia e quantidade a ser dispensada;
IV - nome do médico ou odontólogo com o respectivo;
V - número de registro no CRM-ES ou CRO-ES;
VI - data, carimbo e assinatura.
Não serão aviadas receitas que não contenham carimbo do profissional prescritor.
O fornecimento/dispensação dos medicamentos fica limitado aos portadores do Cartão SUS
– Sistema Único de Saúde – residentes no município, e a sua dispensação deverá ser feita na
quantidade determinada na receita para o período máximo de 60 (SESSENTA) DIAS.
De acordo com a Resolução RDC nº 135, de 29 de maio de 2003, da ANVISA, será permitido
ao farmacêutico, EXCLUSIVAMENTE, a substituição do medicamento de referência prescrito
pelo genérico (DCB) correspondente e, neste caso, deve o mesmo por seu carimbo – onde
constará seu nome e inscrição no CRF-ES – datar e assinar.
O ajuste de doses só poderá ser feito em Unidades Locais de Saúde onde há Profissional
Farmacêutico.
431
II – Carimbar (FORNECIDO) o receituário;
5. DA ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO:
O dispensador deverá apresentar o medicamento ao paciente explicando a receita médica
ao mesmo, observando:
I – o nome do medicamento;
II – a dosagem;
III – apresentação;
IV – posologia;
V – duração do tratamento;
VI – data da prescrição;
VII – ainda, se o paciente entendeu a orientação sobre o uso;
VIII – e, em caso de medicamentos líquidos, administrados por via oral, deve o responsável
explicar como usar os instrumentos de medidas;
432
6. DA RESPONSABILIDADE SOBRE A FARMÁCIA E DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA:
I – o responsável pela Assistência Farmacêutica nas Unidades Locais de Saúde é o
farmacêutico;
II – cabe a um profissional Farmacêutico por turno responder sobre a Responsabilidade
Técnica (RT) perante o Conselho Regional de Farmácia do Espírito Santo;
§ 1°. A Responsabilidade dos Farmacêuticos será apenas nos serviços da Farmácia Básica
Municipal/CAF e Medicamentos do Compenetre Especializado Central de Abastecimento
Farmacêutico.
§ 2°. A Farmácia Básica Municipal/CAF cabe a distribuição de medicamentos para a
população e Unidade Básica de Saúde / Estratégia de Saúde da Família – ESF.
7. DO REGISTRO DE ATENDIMENTO:
A Farmácia Básica Municipal conta com sistema informatizado para dispensação de
medicamentos. Ao ser dispensado o medicamento, o usuário já cadastrado no sistema terá
registrado o seu atendimento com data, atendente, medicamento e quantidade dispensada.
a) Os usuários ainda não cadastrados no Sistema Informatizado, antes do processo de
Dispensação, deverão ser devidamente cadastrados e somente após o cadastramento a
Farmácia realizará a dispensação;
b) Os usuários deverão ser cadastrados no Sistema Informatizado, com no mínimo os
seguintes dados:
> Nome completo; data de nascimento; nome do pai e mãe;
> Endereço;
> CPF / RG;
> Telefone de contato;
> Dentre outros dados;
433
IV – os hipoglicemiantes;
V – os hormônioterápicos;
VI – Psicoterápicos.
9. DO CONTROLE DE ESTOQUE
Sendo o sistema de controle e dispensação de medicamentos informatizado, as entradas e
saídas serão registradas a cada atendimento, podendo serem tirados diariamente ou a
critério do responsável técnico, relatórios mostrando a movimentação no período escolhido.
Além disto, é possível verificar as quantidades de medicamentos e/ou materiais em estoque
para que possa ser providenciada nova aquisição.
434
10. DO ABASTECIMENTO E RESSUPRIMENTO:
Todas as aquisições de medicamento de distribuição da farmácia municipal serão adquiridas
através da modalidade de pregão;
Realizado então o pregão, serão retirados nas empresas ganhadoras os medicamentos,
conforme necessidade da Farmácia Básica Municipal e demais Unidades de Saúde;
A análise de "necessidades" de reposição, bem como de aquisição de novos produtos,
deverá ser realizada conforme o fluxo de distribuição de medicamentos, demonstrado
através do Sistema Informatizado, considerando:
a) O estoque mínimo estipulado para cada medicamento/produto;
b) Situações especiais (epidemias, campanhas, dentre outras);
c) Fluxo de dispensação de medicamentos durante período de 60 (sessenta) dias, analisado
através dos controles disponibilizados no Sistema Informatizado;
435
análises de relatórios gerenciais emitidos pelo Sistema Informatizado, com as seguintes
demonstrações:
I – demonstrativo de estoque atualizado por tipo de medicamento / produto;
II – demonstrativo de dispensação de medicamentos com informações sobre: usuários e
famílias beneficiadas; distribuição por Bairros e Regiões; distribuições por Unidades de
Saúde;
III – demonstrativo com fluxo de distribuição e média de distribuição dos medicamentos
com maior índice de saída, considerando o período de 60 (sessenta) dias;
IV – demonstrativo com informações sobre medicamentos "a vencer", conforme lotes
cadastrados (para gerenciamento sobre remanejamento e evitar desperdícios);
Conferência e confronto de informações mensais com dados Contábeis: no mínimo 01 (uma)
vez por semestre, a Farmácia Básica Municipal deverá solicitar do Departamento Contábil,
informações sobre as "LIQUIDAÇÕES", realizadas no semestre, de medicamentos e materiais
de saúde, a fim de confrontar os dados liquidados na contabilidade com as entradas no
estoque da Farmácia Central;
V – esses demonstrativos deverão ser arquivados, a fim de demonstrar e comprovar o
efetivo controle;
436
• Conferência e confronto de informações anuais com dados Contábeis: para efetivar o
fechamento do Balanço Anual da Farmácia Básica Municipal, os responsáveis deverão
solicitar do Departamento Contábil, informações anuais sobre as LIQUIDAÇÕES, ocorridas no
exercício, de medicamentos e demais materiais, onde os dados liquidados devem ser iguais
as Entradas do Ano na Farmácia Central;
Após as devidas conferências e levantamentos, a Farmácia Básica Municipal deverá emitir e
protocolar junto a Secretaria Municipal de Saúde, com cópia para o Departamento Contábil,
o Livro Inventário de Medicamentos e o Balanço de Estoque Anual.
437
7 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir da sua aprovação.
438
ANEXO I
439
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
2.1 Os medicamentos estão estocados adequadamente,
conforme suas características e condições de conservação
exigidas?
2.2 Os produtos estocados estão ordenados por: Nome
Genérico; Lote e Validade, sendo que os medicamentos com
Datas de Validade mais próximas estão na frente?
2.3 O local e forma de estocagem dos medicamentos, facilita a
circulação interna de ar?
2.4 Os Medicamentos estão estocados de acordo com as
condições de conservação recomendadas pelo fabricante?
2.5 Os Medicamentos estocados estão isolados de outros
materiais, tais como: materiais de limpeza, consumo, dentre
outros?
2.6 As embalagens abertas, encontram-se identificadas com
dados do Lote e Validade?
2.7 Os medicamentos diferentes, com embalagens muito
parecidas, estão estocados separados, facilitando a
identificação?
2.8 Os materiais passiveis de quebras, estão armazenados em
locais seguros, menos expostos a acidentes? (não se aplica a
farmácia não trabalho com materiais)
2.9 Os Medicamentos Psicotrópicos, estão estocados em local
seguro, isolado dos demais e sob controle e responsabilidade
legal do farmacêutico?
2.10 O Medicamentos Termolábeis, estão estocados em local
e/ou equipamento adequado, mantendo-os em temperatura
adequada?
440
3.1 Na respectiva verificação, foi constada a utilização dos
controles informatizados e o confronto adequado com os
estoques físicos?
3.2 A Farmácia Básica Municipal, mantém controle atualizado
sobre os medicamentos estocados, com condições de emissão
simultânea do estoque real?
3.3 No início de uma Nova Atividade, a Farmácia Básica
Municipal providenciou a contagem do Estoque e a Emissão do
Inventário?
3.4 No processo de Substituição ou Ausência da função do
Responsável, foi elaborado novo Inventário devidamente
confrontado com o estoque físico?
3.5 Os Medicamentos especiais, de alto custo e/ou alta
rotatividade, estão sendo controlados através de Inventário,
diariamente?
441
PONTO DE CONTROLE 5: Verificação sobre o processo de Supervisão da Farmácia
Central sobre as Unidades de Saúde
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
5.1 Existe a padronização de procedimentos e controles de
Medicamentos em todas as Unidades de Saúde, coordenadas
pela Farmácia Central?
5.2 A Farmácia básica Municipal realizou, no último semestre, a
supervisão da armazenagem e distribuição dos medicamentos e
materiais nas Unidades de Saúde, de acordo com as normas
municipais?
5.3 Por meio dos recursos disponíveis no Sistema
Informatizado, a Farmácia Central realizou, no último semestre,
o gerenciamento sobre os Estoques, Dispensações, Lotes e
Vencimentos dos Medicamentos nas Unidades de Saúde?
442
dispensada, nome do Médico ou Odontólogo com o respectivo
CRM-ES ou CRO-ES e data;
443
8.1 Antes de efetivar o atendimento/dispensação aos Usuários,
o Atendente realiza consulta do Histórico de Atendimentos do
respectivo Usuário, a fim de evitar acúmulo de dispensação e
saldo de medicamentos não utilizados de posse do mesmo?
8.2 A análise sobre usuários atendidos, leva em consideração os
medicamentos retirados anteriormente, bem como, os
atendimentos realizados em outras Unidades de Saúde? Tudo
isso, antes de efetivar novas Dispensações?
444
Registradas em Sistema Informatizado, vinculadas ao Cadastro
do Usuário correspondente?
10.5 No processo de Dispensação, o dispensador/atendente
realiza a dispensação informatizada com informações sobre:
Medicamento/Material dispensado e Quantidade dispensada?
10.6 Ao realizar os Cadastros e/ou Atualizações de Dados dos
Usuários, estão sendo informados dados relativos ao uso de
Medicamentos Continuados/Controlados, bem como, quando
houver, doenças diagnosticadas?
445
12.2 Os medicamentos e materiais retirados junto aos
fornecedores, durante este período, são aqueles com real
necessidade a reposição de estoques e ao atendimento aos
usuários?
12.3 A Farmácia Básica Municipal, quando de sua análise de
reposição de medicamentos, analisou o fluxo de dispensação de
medicamentos e em especial analisando os dados em Sistema
Informatizado?
12.4 Nos processos de Abastecimento e Ressuprimento,
realizados no período, foram considerados: o estoque mínimo
estipulado para cada medicamento?
12.5 Ainda nos processos de Abastecimento e Ressuprimento,
realizados no período, foram consideradas as situações
especiais, tais como: epidemias, campanhas, dentre outras?
PONTO DE CONTROLE 13: Verificação dos controles sobre Medicamentos Não Utilizados
e Medicamentos Vencidos
PROCEDIMENTO DE CONTROLE S N NA
13.1 Neste período, houve o processo de "realocação" ou
"redistribuição" de medicamentos não utilizados pelas diversas
Unidades de Saúde, com prioridade de realocação sobre
aqueles com datas de validade próximas de expirar?
13.2 Os processos de "Realocação", ocorridos no mês" foram
realizados por meio de Comunicação Interna, datada, com
mensal sobre os prazos de entrega, bem como o que está sendo
devolvido a Farmácia Central?
13.3 Os Medicamentos Vencidos, encontram-se devidamente
separados dos demais e identificados com informação de
"Medicamento Vencido"?
13.4 Nos casos de Medicamentos Vencidos, foram preenchidos
pelas diversas Unidades de Saúde o Formulário para Devolução
446
de Medicamentos Vencidos?
13.5 O respectivo Formulário de Medicamentos Vencidos, foi
devidamente encaminhado para a empresa responsável pelo
recolhimento dos resíduos sólidos?
13.6 Foi encaminhado Cópia do Formulário de Medicamentos
Vencidos no período, para o conhecimento do Controle
Interno?
13.7 Os Medicamentos Vencidos e já informados a empresa
responsável por Resíduos Sólidos, já foram retirados /
recolhidos das Unidade de Saúde, bem como da Farmácia
Central?
447
de Entrada na Farmácia Central com as Liquidações ocorridas na
Contabilidade, no mínimo 01 (um) vez no mês?
14.7 O totais de Entradas de Medicamentos, ocorridos no
semestre, estão de acordo com o total das Liquidações
Contábeis de Medicamentos, registradas pelo setor de
contabilidade?
448
12.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 002/2015
Versão: 01
Aprovação em: 20 de Março de 2015.
Ato de aprovação: Decreto nº 015/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde.
I – FINALIDADE
Dispõe sobre os padrões para disciplinar e normatizar as rotinas de Acondicionamento e
Destinação de Resíduos (Lixo Hospitalar), observadas suas características e riscos, no
âmbito das Unidades Municipais de Saúde do Município de Sooretama – ES, contemplando
os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento,
transporte, tratamento e disposição final, visando à proteção dos trabalhadores, a
preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
II – ABRANGÊNCIA
A presente Instrução Normativa, abrange todas as Unidades da estrutura organizacional do
Poder Executivo do Município de Sooretama, em especial as da Secretaria Municipal de
Saúde, inclusive as Unidades Básicas de Saúde.
III – CONCEITOS
1 – SSP: Sistema de Saúde Pública.
2 – SEMUS: Secretaria Municipal de Saúde.
3 – Unidades Básicas de Saúde – UBS’s : Unidade de atendimento, que se caracteriza por ser
a porta de entrada para o usuário no sistema de saúde e desenvolve ações no âmbito
individual e coletivo, abrangendo a promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
4 – Resíduos de Serviços de Saúde: São os resíduos resultantes de atividades exercidas em
estabelecimentos assistenciais de saúde (Resolução Nº 283, de 12/07/01 do CONAMA),
449
sendo aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o
atendimento à saúde humana ou animal que, por suas características, necessitam de
processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição
final.
5 – Manejo: O manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS é entendido como a ação de
gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimentos, desde a geração até
a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
5.1 – Segregação: Consite na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.
5.2 – Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade
dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo
de resíduo.
5.3 – Identificação: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos
RSS.
6 – Abrigo Externo: Ambiente exclusivo, próximo a cada unidade de saúde, destinado à
guarda externa de recipientes contendo resíduos de serviços de saúde e higienização dos
mesmos, com acesso facilitado para os veículos coletores.
7 – Abrigo Interno: Local destinado ao armazenamento temporário e à higienização dos
recipientes contendo os resíduos de serviços de saúde, já acondicionados. Este local deve ser
próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e
otimizar o translado entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para
coleta externa.
8 – Coleta: Conjunto de atividades para remoção dos resíduos devidamente acondicionados
e ofertados, mediante o uso de veículos apropriados para tal.
9 – Contêiner Plástico: Recipiente fabricado em polietileno de alta qualidade (PEAD), do tipo
americano, atendendo às normas ANSI Z 245-60 (Tipo B) e ANSI Z 245-30, nas capacidades
de 120 (cento e vinte), 240 (duzentos e quarenta) e 360 (trezentos e sessenta) litros.
450
10 – Destinação Final ou Disposição Final: Conjunto de atividades que objetiva dar o destino
final adequado ao lixo, com ou sem tratamento, sem causar danos ao meio ambiente.
11 – Estocagem: É o armazenamento dos resíduos em local adequado, de forma controlada
e por curto período de tempo.
12 – Remoção: É o afastamento dos resíduos sólidos dos locais de produção até o seu
destino final.
13 – Lixo Químico: É o lixo resultante de atividade médico assistencial e de pesquisa
produzido nas Unidades de Tratamento de Saúde, notadamente medicamentos vencidos,
contaminados, interditados ou não utilizados e materiais químicos com características
tóxicas, corrosivas, cancerígenas, inflamáveis, explosivas ou mutagênicas, que apresentem
ou possam apresentar riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente.
14 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): Dispositivo de uso individual destinado a
proteger a saúde e a integridade físico do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada
atividade profissional ou funcional.
15 – Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): Dispositivo de uso coletivo destinado a
proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores, atendendo as peculiaridades de
cada atividade profissional ou funcional.
16 – ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
17 – RDC: Resolução da Diretoria Colegiada.
18 – CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente.
IV – BASE LEGAL
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Saúde, no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74, todos da Constituição
Federal; Lei Municipal Nº 718, de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de
Controle Interno Municipal); art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LC Nº 101, de 04 de
maio de 2000; Resolução – ES Nº 227/2011. E ainda os dispostos na Lei Federal Nº 6.938/8;
RDC Nº 50/2002 – ANVISA; RDC Nº 306/2004 – ANVISA; Resolução Nº 358/2005 – CONAMA;
Resolução CONAMA Nº 237/97 e demais legislações pertinentes à matéria.
451
V – RESPONSABILIDADES
1. Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa (Secretaria Municipal de Saúde
Sooretama – ES.):
1.1 – Manter atualizada e orientar a todos quanto a execução desta Instrução Normativa,
supervisionando sua aplicação;
1.2 – Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa;
1.3 – Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão;
1.4 – Disponibilizar os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução Normativa;
452
VI – PROCEDIMENTOS
1 – Classificação dos Resíduos
Conforme a RDC ANVISA Nº 306/2004 e Resolução CONAMA Nº 358/2005, os resíduos de
Serviços de Saúde – RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E.
1.1 – Grupo A – Resíduos Potencialmente Infectantes
1.1.1 – Grupo A1
a) Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;
meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de
culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;
b) Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou
certeza de contaminação biológica por agentes da classe de risco 4, microrganismos com
relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causadores de doença emergente que
se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido;
c) Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta;
d) Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre.
1.1.2 – Grupo A2
a) Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como,
suas forrações, e os animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância
epidemiológica e com risco de disseminação que foram submetidos ou não a estudo
anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.
1.1.3 – Grupo A3
a) Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais,
com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade
453
gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha
havido requisição pelo paciente ou familiar.
1.1.4 – Grupo A4
a) Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores quando descartados;
b) Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento
médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
c) Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou
microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons;
d) Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
e) Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
f) Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos
cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica;
g) Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como,
suas forrações;
h) Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
1.1.5 – Grupo A5
a) Órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais
materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza
de contaminação com príons.
454
os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS
344/98 e suas atualizações;
b) Resíduos de saneantes, desinfectantes, resíduos contendo metais pesados; reagentes
para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
c) Efluentes de processadores e imagem (reveladores e fixadores);
d) Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
e) Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10004 da ABNT
(tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
2 – Segregação
455
O resíduo deve passar pelo processo de segregação no local de sua geração, de acordo com
as características físicas, químicas, biológicas, a sua espécie, estado físico e classificação.
456
3.3 – Acondicionamentos dos Resíduos de Serviço de Saúde – RSS do Grupo C
a) Devem ser acondicionados em recipientes de chumbo, com blindagem adequada ao tipo e
ao nível de radiação emitida, e ter a simbologia de radioativo;
b) Os serviços que geram resíduos do grupo C – rejeitos radioativos – devem contar com
profissional devidamente registrado pela CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) nas
áreas de atuação correspondentes conforme a Norma NE 6.01 ou NE 3.03 da CNEN.
457
a) A coleta dos resíduos deve ser feita separadamente, de acordo com a classificação do
grupo do resíduo e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos;
b) A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume gerado,
roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade, frequência de horários de
coleta externa;
c) Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser constituídos de
material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulada ao próprio corpo do
equipamento, cantos e bordas arredondadas, rodas revestidas de material que reduza o
ruído. Também devem ser identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo
nele contido;
d) Os recipientes, os contêineres e os abrigos, internos e externos, terão que ser submetidos
a processo de limpeza e desinfecção simultâneas, obrigatória e imediatamente após a coleta
dos resíduos;
e) Os equipamentos utilizados na coleta e transporte de lixo infectante não poderão ser
utilizados para transportar outros tipos de resíduos;
f) Os funcionários que realizarem o transbordo do lixo infectante deverão ser capacitados
para a atividade e, ao receberem os Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s adequados
à operação. No exercício da função deverão obrigatoriamente, utilizar todos os EPI’s
fornecidos;
g) Os recipientes de resíduos devem ter ambiente exclusivo até a realização da coleta
externa, cujo acesso seja facilitado aos veículos coletores.
4.1.1 – Coleta Interna I
Operação de transferência dos recipientes do local de geração para armazenamento
temporário (expurgo).
4.1.2 – Coleta Interna II
Operação de transferência dos recipientes do armazenamento temporário (expurgo) para o
armazenamento externo (abrigo externo).
458
b) A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e
paredes lisas e laváveis, sendo o piso, além disso, resistente ao tráfego dos recipientes
coletores. Deve possuir iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo,
dois recipientes coletores, para o posterior translado até a área de armazenamento externo.
Para melhor higienização é recomendável à existência de ponto de água e ralo.
c) Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do armazenamento
externo poderá ser dispensado o armazenamento temporário, sendo o encaminhamento
direto ao armazenamento para coleta externa.
459
desinfecção do veículo deve ser alvo de avaliação por parte do órgão que licencia o veículo
coletor.
460
6 – Cabe aos geradores de Resíduos de Serviço de Saúde e ao responsável legal, o
gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos
requisitos ambientais, de saúde pública e saúde ocupacional, sem prejuízo de
responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que, direta ou
indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental, em especial os
transportadores e operadores das instalações de tratamento e disposição final, nos termos
da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981;
7 – Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto a
Secretaria de Saúde, bem como, junto a UCCI – Unidade Central de Controle Interno, que
por meio de procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos;
461
12.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP 003/2015
Versão: 01
Aprovação em: 20 de Março de 2015.
Ato de aprovação: Decreto nº 016/2015
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde.
I – FINALIDADE
Estabelecer padrões para disciplinar e normatizar o Transporte de Pacientes assistidos pelo
Sistema Único de Saúde – SUS no âmbito do Município de Sooretama – ES. Garantindo o
transporte adequado ao paciente, e em alguns casos, também ao acompanhante,
encaminhados por ordem médica as unidades de saúde referenciada em outro município,
quando esgotados todos os meios de tratamento na localidade de residência do mesmo,
desde que haja possibilidade de cura total ou parcial, limitado no período estritamente
necessário a este tratamento. Permitir o fluxo dos pacientes que necessitem de assistência
médico-hospitalar cujo procedimento seja considerado de alta e média complexidade
eletiva, respeitando a organização dos fluxos de encaminhamentos de acordo com a
proposta de regionalização de cada Estado.
II – ABRANGÊNCIA
Esta Instrução Normativa abrange todas as Unidades Básicas de Saúde, bem como, os
pacientes assistidos pelo SUS que utilizarem o serviço de transporte de pacientes da
Secretaria Municipal de Saúde do Município de Sooretama – ES.
III – CONCEITOS
1 – SSP: Sistema de Saúde Pública.
2 – AMA: Agência Municipal de Agendamento.
3 – SEMUS: Secretaria Municipal de Saúde.
462
4 – Unidades Básicas de Saúde – UBS’s: Unidade de atendimento, que se caracteriza por ser
a porta de entrada para o usuário no sistema de saúde e desenvolve ações no âmbito
individual e coletivo, abrangendo a promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
5 – Apoio a eventos: Ambulância e/ou Unidade de Saúde Móvel para acompanhamento de
eventos (festa, caminhada ação comemorativa e outros).
IV - BASE LEGAL
A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Saúde, no sentido da implementação do Sistema de Controle
Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74, todos da Constituição
Federal, Lei Municipal Nº 718, de 29 de agosto de 2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de
Controle Interno Municipal), Resolução – ES Nº 227/2011, Portaria GM – MS Nº 930/92 e
ainda os dispostos na Lei Nº 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde, Lei Nº 9.503/97 – Código
de Trânsito Brasileiro e demais legislações pertinentes à matéria.
V – RESPONSABILIDADES
1. Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa (Secretaria Municipal de Saúde de
Sooretama – ES.):
1.1 – Manter atualizada e orientar a todos quanto a execução desta Instrução Normativa,
supervisionando sua aplicação;
1.2 – Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa;
1.3 – Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os
respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou
expansão;
1.4 – Disponibilizar os meios materiais para as unidades executoras, a fim de que essas
possam cumprir as determinações previstas nesta Instrução Normativa;
463
2.1 – Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao
fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;
2.2 – Controlar as viagens de pacientes, mantendo em seus arquivos relatórios e
documentos de comprovação de viagens;
2.3 – Manter disponível e visível a escala de serviço dos motoristas;
2.4 – Responsabilizar-se pela manutenção preventiva e corretiva dos veículos e fazer
inspeção geral pelo menos uma vez por semana, verificando itens de segurança e
emergência;
2.5 – Manter controle junto à Agência Municipal de Agendamento (AMA) das viagens dos
pacientes que fazem tratamento dentro e fora do Município;
2.6 – Para fins de controle, manter relação contendo dados do paciente transportado (Anexo
I);
2.7 – Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se
fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,
principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência
operacional;
2.8 – Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade,
zelando pelo fiel cumprimento da mesma;
2.9 – Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.
464
VI – PROCEDIMENTOS
1 – Do Acesso:
1.1 – Para avalizar o acesso serão observados os princípios da Universalidade, Equidade e
Integralidade, que no SUS são regras;
1.2 – Os pacientes serão transportados nos veículos da Administração Municipal;
1.3 – O transporte de paciente, via de regra, será realizado mediante prévio
agendamento do AMA;
1.4 – No momento da marcação da consulta, exame ou tratamento, o paciente
manifestará a necessidade de agendamento do transporte caso o procedimento marcado
necessite ser realizado em estabelecimento de saúde localizado fora do Município de
Sooretama;
1.5 – No agendamento de transporte pelo responsável não será avaliada prioridades e
urgências de exames, consultas tratamentos que serão realizados pelo paciente;
1.6 – As situações que envolvam prioridade definida em lei (idosos, gestantes de alto
risco, deficientes) e grave doença que ocasiona a debilidade da condição física do paciente,
poderão ser levadas em conta para selecionar o paciente que será transportado nos
veículos.
2 – Do Transporte de Pacientes:
2.1 – Caberá a AMA a responsabilidade pelo deslocamento do paciente previamente
agendado pelo SUS até a localidade do atendimento;
2.2 – O transporte de pacientes na área de saúde pode ser realizado por ambulâncias ou
outros veículos autorizados adaptado para tal;
2.3 – As ambulâncias serão utilizadas para urgências básicas (que não apresentem risco
eminente de morte), transporte de usuários que necessitem realizar exames e consultas
previamente agendados, quando houver impossibilidade de locomoção, devido à patologia
instalada e/ou quando necessitar permanecer deitado durante o deslocamento, e para apoio
a eventos;
2.4 – Caberá à SEMUS, por meio do responsável pela Frota de Veículos, a responsabilidade
pelo deslocamento (ida e volta) do paciente previamente agendado pelo SUS, dos
pontos/localidades fixos, pré-estabelecidos pela Secretaria até a localidade de atendimento;
465
2.5 – O transporte será garantido exclusivamente a pacientes com exames, consultas,
cirurgias e tratamentos de portadores de neoplasias malignas, devidamente agendadas pela
AMA e pelo responsável pela frota de veículos, não sendo de responsabilidade da SEMUS
garantir o transporte de pacientes que busquem atendimento em clínicas particulares não
credenciadas ou contratadas pelo SUS;
2.6 – O transporte será garantido ainda aos pacientes que realizam tratamento de diálise e
seus acompanhantes;
2.7 – O transporte de familiares que realizarão visitas a pacientes internados será avaliado
pela AMA;
2.8 – A quantidade máxima de acompanhante por paciente é de 01 (um);
2.9 – Os acompanhantes deverão ser adultos entre 18 e 60 anos, e terão direito a este os
seguintes casos:
a) idosos, com idade igual ou superior a 60 anos;
b) menores de 18 anos;
c) pacientes com deficiência;
d) pacientes que realizarão exames onde deverão ser sedados ou que realizarão cirurgias;
e) paciente com atestado emitido por profissional habilitado justificando a necessidade.
2.10 – O embarque dos pacientes será em pontos definidos pela AMA, em horário definido
em protocolo de agendamento.
2.11 – É proibido o embarque de pacientes que não estejam previamente agendados em
lista emitida pela AMA;
2.12 – A AMA deverá ter controle de toda documentação de pacientes que fazem
tratamento dentro e fora do Município.
466
4 – Da Responsabilidade do Motorista:
4.1 – O motorista atuante no transporte de paciente passa a ser o responsável pelo veículo
quando se torna o condutor;
4.2 – Após a viagem de transporte de pacientes para outras unidades de saúde fora do
Município, o motorista deverá entregar o formulário do anexo único, no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas após a viagem, apresentando-o ao responsável pela AMA – Agência Municipal
de Agendamento e ao responsável pela Frota de Veículos de Transporte de Pacientes.
4.3 – Não ingerir nenhuma bebida alcoólica, quando estiver em serviço, bem como não
poderá assumir a direção do veículo se apresentar estado de embriagues;
4.4 – Não entregar a direção do veículo sobre sua responsabilidade a terceiros;
4.5 – Não conduzir pessoas estranhas (caronas) bem como servidores sem previa
autorização da autoridade superior;
4.6 – Não fumar no interior do veículo;
4.7 – Não estacionar o veículo em local inadequado;
4.8 – Manter o veículo em boas condições de higiene interno e externo;
4.9 – Dirigir o veículo de acordo com as normas de trânsito;
4.10 – Não fazer alteração do roteiro proposto, exceto por defeitos mecânicos, mediante
autorização da chefia imediata ou em virtude de alguma intercorrência com os pacientes;
4.11 – Antes de qualquer viagem verificar se o veículo está em perfeitas condições técnicas
como, equipamentos, acessórios de segurança, condições mecânica-elétrica e
documentação;
4.12 – O motorista poderá se recusar a viajar se o veículo não estiver em condições de
tráfego, fato que deverá ser ratificado pelo serviço de manutenção de veículo municipal;
4.13 – Ambulâncias e outros veículos de transporte de pacientes não estão desobrigados a
respeitar as normas de trânsito, ficando sob responsabilidade do condutor as infrações por
ele cometidas, após comprovação.
467
5.2 – Controlar junto ao Departamento de Recursos Humanos para não haver acumulo de
férias de motoristas de ambulâncias e outros veículos de transporte de pacientes, ficando
expressamente proibido o acumulo de férias;
5.3 – Providenciar diárias e suprimentos de fundos quando possível com antecedência de
acordo com a legislação vigente para despesas de viagens dos motoristas;
5.4 – Manter disponível e visível à escala de serviços dos motoristas;
5.5 – Responsabilizar-se pela manutenção preventiva e corretiva dos veículos e fazer
inspeção geral pelo menos uma vez por semana, verificando os itens de segurança e
emergência.
468
8 - É parte integrante desta Instrução Normativa os seguintes Anexos: Anexo I – Ficha de
Agendamento do AMA, Anexo II – Fluxograma de procedimentos para o Transporte de
Pacientes.
9 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir da sua aprovação.
469
ANEXO I
AGENDAMENTO AMA
Data: _____/_____/_______ Motorista:
________________________________
470
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
471
13.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SSG 001/2016
Versão: 01
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto Gab. nº 35/2016
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Administração
CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - A presente Instrução Normativa visa estabelecer os critérios para regulamentação
de serviços de copa, cozinha e limpeza dos prédios das Secretarias Municipais e demais
órgãos do Município de Sooretama ES.
CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º - Tais disposições abrangem todas as unidades da estrutura organizacional do Poder
Executivo, contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.
CAPITULO III
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 3º - Esta Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Administração, por intermédio do Sistema de Serviços Gerais, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama).
CAPITULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 4º - A Unidade responsável pela Instrução Normativa deverá promover e orientar os
setores que se utilizam dos serviços de copa, cozinha e limpeza no sentido de:
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
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III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela Coordenação de Controle Interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.
473
Art. 7º Compete ao Servidor Responsável pelo Serviço de Limpeza dos prédios:
I. Manter as repartições, tais como salas em geral, gabinetes, consultórios, corredores,
banheiros e salas de reuniões limpas e organizadas;
II. Zelar pela conservação e limpeza de móveis e aparelhos elétricos e eletro-
eletrônicos;
III. Manter a limpeza de pisos, azulejos, calçadas e vidraças;
IV. Abastecer os banheiros com toalhas de papel ou tecidos, papel higiênico, sabonetes
e manter os mesmos com a perfeita limpeza e higienização;
V. Manter a limpeza de todas as cestas coletoras de lixo, bem como o recolhimento do
lixo, e transportar até o local de recolhimento indicado para coleta do mesmo;
VI. Controlar o consumo de material e utensílios de limpeza, requisitando a chefia
imediata com antecedência;
VII. Regar plantas e folhagens existentes na parte interna do prédio;
VIII. Havendo a necessidade, assegurar a limpeza permanente durante o expediente de
atendimento ao publico e fazer faxina geral nos setores mensalmente.
SEÇÃO II
Dos serviços de copa e cozinha
Art. 8º Compete ao Servidor Responsável pelo Serviço de Copa e Cozinha:
I. Manter os utensílios e equipamentos de copa e cozinha em perfeita condições de
higiene;
II. Manter o ambiente da copa sempre limpo e higienizado;
III. Não permitir fluxos de pessoas estranhas e servidores no interior da cozinha;
IV. Manter as xícaras e copos limpos, na recepção e nos demais setores, bem como a
reposição de copos descartáveis;
V. Controlar o consumo de gêneros alimentícios, material e utensílios de limpeza,
requisitando a chefia imediata com antecedência;
VI. Disponibilizar água e café em todos os setores, tanto pela manhã quanto no período
da tarde, tão logo iniciado o expediente de trabalho;
VII. Disponibilizar água e café na sala de reunião com antecedência quando solicitado.
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SEÇÃO III
Da Colaboração dos Servidores da Instituição com a Limpeza e Serviços de Copa
Art. 9º - Compete a todos os Servidores da Administração Pública:
I. Colaborar com a organização das salas e banheiros, mantendo os espaços de
trabalho de forma a facilitar com o serviço de limpeza;
II. Deixar sempre as mesas e arquivos organizados para a limpeza dos mesmos;
III. O Servidor que necessitar de algum serviço da copa deverá solicitar através do ramal
ou se dirigir pessoalmente ao setor responsável, se houver essa disponibilidade.
CAPÍTULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 10. O servidor responsável pela limpeza poderá realizar suas atividades de limpeza tais
como em calçadas, vidraças ou até mesmo em salas que não estão sendo ocupadas no
momento, durante o expediente ao público, desde que não interfira no funcionamento dos
demais setores.
Art. 11. Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos
junto ao Sistema de Serviços Gerais (Secretaria de Administração) ou à Controladoria
Municipal que, por sua vez, através de procedimentos de checagem (visitas de rotina) ou
auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas
unidades da estrutura organizacional.
Art. 12. Esta Instrução Normativa entrará em vigor a partir de sua aprovação.
Sooretama ES, 12 de Agosto de 2016.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração
Versão: 01
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto Gab. nº 36/2016
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração
CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - A presente Instrução Normativa visa estabelecer os critérios de utilização dos
serviços de telefonia fixa da Prefeitura Municipal e suas Secretarias, evitando gastos
excessivos com faturas telefônicas.
CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
ArT. 2º - Esta norma interna abrange todas as unidades da estrutura organizacional do Poder
Executivo, contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.
CAPITULO III
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 3º - A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade
da Secretaria Municipal de Administração, por intermédio do Sistema de Serviços Gerais, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama) e demais legislações
pertinentes à matéria.
CAPITULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 4º - A Unidade responsável pela Instrução Normativa deverá promover e orientar os
setores que se utilizam de aparelhos de telefonia fixa, no sentido de:
476
I. Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II. Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III. Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade
responsável pela Coordenação de Controle Interno, para definir as rotinas de
trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de
alteração, atualização ou expansão;
IV. Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da
Instrução Normativa.
Art. 6º - Compete à Unidade Central de Controle Interno frente a esta Instrução Normativa:
I. Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em
especial no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e
respectivos procedimentos de controle;
II. Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de
controle inerentes a Sistema de Serviços Gerais no que se refere ao uso de telefonia
fixa, propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.
CAPITULO V
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DOS PROCEDIMENTOS
SEÇÃO IV
Da Utilização dos Serviços de Telefonia Fixa
Art. 7º - O uso dos meios de comunicação telefônica da Prefeitura Municipal de Sooretama é
restrito aos servidores que, por força de suas atribuições, necessitam desse recurso para a
realização de suas atividades laborais.
Art. 8º - O uso da telefonia somente dar-se-á quando não houver possibilidade de contato
por outros meios de comunicação que não possuem custo adicional, como e-mail e outros
serviços de mensagem pela internet.
Art. 10. Os servidores de cada setor são responsáveis pelas ligações telefônicas realizadas
nos ramais telefônicos disponibilizados para sua respectiva utilização, devendo responder
pelo uso indevido/irregular dos mesmos.
Art. 11. Fica proibida a utilização dos serviços de telefonia fixa para receber ligação a cobrar,
e qualquer outro tipo de ligação que não sejam do estrito interesse do serviço público.
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Parágrafo Único. Os aparelhos de fac-símile não devem ser utilizados como substituto a
equipamento de xérox, a não ser em casos excepcionais e urgentes.
CAPITULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 14. Nenhum usuário/operador poderá alegar o desconhecimento dessas normas para o
fim de se isentar das responsabilidades e das sanções aplicáveis em eventuais danos, nem
poderá minimizar as medidas cabíveis ao caso concreto.
Art. 15. Os casos omissos e não previstos nesta Norma Interna deverão ser tratados junto a
Secretaria Municipal de Administração e Unidade Central de Controle Interno.
Art. 16. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração e Finanças
479
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
480
14.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STI 001/2016
Versão: 01
Aprovação: 23/08/2016
Ato de Aprovação: Decreto Gab. nº 34/2016
Unidade Responsável: Gerência de Informatização – Sec. De Administração
CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. A presente instrução normativa visa disciplinar os procedimentos
administrativos quanto à segurança física e lógica dos equipamentos, sistemas, dados e
informações, contra acessos não autorizados, acidentes naturais e danos intencionais,
políticas de Segurança da Informação, procedimentos de utilização da Internet e
Procedimentos de utilização do Correio Eletrônico Corporativo.
CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange diretamente todos os setores da Administração Direta do Município e
indiretamente todos os usuários das unidades da estrutura organizacional que utilizam os
serviços de informática.
CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art.3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:
I - Ativos de informação: é o patrimônio composto por todos os dados e informações
gerados e manipulados nos processos do órgão;
II - Ativos de processamento: é o patrimônio composto por todos os elementos de
hardware, software e infraestrutura de comunicação, necessários para a execução das
atividades do órgão;
481
III - Recursos de Tecnologia da Informação: compreende o conjunto dos ativos de
informação e de processamento;
IV - Recursos Computacionais: são os equipamentos, as instalações ou banco de dados
direta ou indiretamente administrados, mantidos ou operados pelas diversas Secretarias,
tais como:
a) Computadores de qualquer espécie, incluídos seus equipamentos acessórios;
b) Impressoras, Plotters e equipamentos multifuncionais conectados aocomputador;
c) Banco de dados ou documentos residentes em disco, fita magnética ou outros meios;
d) Leitoras de códigos de barra, Scanners, equipamentos digitalizadores e afins;
e) Manuais técnicos e CD's de instalação/configuração;
f) Patch Panei, Switches, Hubs e outros equipamentos de rede;
g) Serviços e informações disponibilizados via arquitetura de informática da instituição;
h) Softwares, sistemas e programas adquiridos ou desenvolvidos pela Administração.
V – Usuário: todo servidor público municipal ou prestador de serviço que necessite de
acesso à rede corporativa ou utilize algum recurso computacional da rede pública municipal;
VI – Dados: qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a
uma compreensão de determinado fato ou situação, constituindo um insumo de um sistema
de informação;
VII – Informação: é o resultado do processamento do conjunto de dados apresentado a
quem de direito, na forma, tempo e meio adequados, que permite conhecer uma avaliação
ou fato, contribuindo para a tomada de decisão;
VIII - Informações Íntegras: é toda e qualquer informação que apenas são alteradas através
de ações autorizadas e planejadas;
IX - Informações Integradas: são aquelas que fazem parte de um todo que se completam ou
complementam;
X - Sistema de Informação: é o conjunto de partes que formam um todo unitário, com o
objetivo de disponibilizar informações para formular, atingir e avaliar as metas da
organização;
XI - Tecnologia da Informação: é o conjunto de equipamentos e suportes lógicos, que visam
coletar, processar, tratar, armazenar e distribuir dados e informações;
482
XII – Confidencialidade: é o princípio de segurança que trata da garantia de que o acesso à
informação seja obtido somente por pessoas autorizadas;
XIII – Integridade: é o princípio de segurança que trata da salvaguarda da exatidão e
confiabilidade da informação e dos métodos de processamento;
XIV – Disponibilidade: é o princípio de segurança que trata da garantia de que pessoas
autorizadas obtenham acesso à informação e aos recursos correspondentes, sempre que
necessário;
XV - Usuário Interno: qualquer servidor ativo ou unidade do órgão que tenha acesso, de
forma autorizada à informação produzida ou custeada pelo órgão;
XVI - Usuário Externo: qualquer pessoa física ou jurídica que tenha acesso, de forma
autorizada à informação produzida ou custeada pelo órgão e que não seja caracterizada
como usuário interno ou usuário colaborador;
XVII - Usuário Colaborador: o prestador de serviço terceirizado, estagiário ou qualquer outro
colaborador do órgão que tenha acesso, de forma autorizada, a informação produzida ou
custeada pelo órgão;
XVIII - Segurança da Informação é a preservação da confidencialidade, integridade,
credibilidade e disponibilidade da informação; adicionalmente, outras propriedades, tais
como autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade podem também estar
envolvidas;
XIX – Credencial: é a combinação do login e senha, utilizado ou não em conjunto a outro
mecanismo de autenticação, que visa legitimar e conferir autenticidade ao usuário na
utilização da infraestrutura e recursos de informática.
CAPITULO IV
DA BASE LEGAL
Art. 4º. A legislação que fundamenta a atividade de administração e proteção de dados
compreende:
I - Constituição Federal/88 em geral, e especificamente os art. 5° ao art. 9º;
II - Lei Federal nº 8.429/92;
III - Decreto-Lei n°. 2.848/1940 - Código Penal Brasileiro;
483
IV - Lei Federal n". 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade e regula o
respectivo processo de julgamento;
V - Decreto-Lei n°. 201/1967, que dispõe sobre a Responsabilidade dos Prefeitos e
Vereadores, e dá outras Providências.
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete ao setor de informática, como responsável pela instrução normativa:
I - Promover discussões técnicas com as unidades executoras, para definir as rotinas de
trabalho e identificar os pontos de controle e respectivos procedimentos de controle,
objetos da Instrução Normativa a ser elaborada;
II - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa;
III - Potencializar o uso da informação e da tecnologia da informação no cumprimento da
missão do Município;
IV - Disponibilizar informações que possibilitem à Administração Pública o atendimento das
necessidades do cidadão;
V - Promover o uso da informação e tecnologia da informação como instrumento estratégico
de gestão e modernizador da Administração Pública Municipal;
VI - Analisar periodicamente a efetividade da Política de Segurança da Informação, propondo
mecanismos institucionais para melhoria continua;
VII - Avaliar as mudanças impactantes na exposição dos recursos a riscos, identificando as
principais ameaças;
VIII - Analisar criticamente os incidentes de segurança da informação e ações corretivas
correlatas.
484
II – Alerta a unidade responsável pela Instrução normativa sobre alterações que se fizerem
necessárias, objetivando sua otimização, tendo em vista, principalmente, o aprimoramento
dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional;
III - Manter a Instrução normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, zelando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações;
V - Conscientizar os usuários internos e colaboradores sob sua supervisão em relação aos
conceitos e as práticas de segurança da informação; Incorporar aos processos de trabalho de
sua unidade, ou de sua área, práticas inerentes à segurança da informação;
VI - Comunicar ao superior imediato e a unidade competente em caso de comprometimento
da segurança e quaisquer outras falhas, desvios ou violação das regras estabelecidas para
adoção de medidas cabíveis.
485
Art. 9º A fim de resguardar a continuidade, integridade, credibilidade e disponibilidade das
informações e serviços, devem ser adotados mecanismos de proteção, a serem observados
por todos os usuários.
Art. 13 Deverão ser realizadas auditorias periódicas dos ativos, de forma a aferir o correto
cumprimento da Política de Segurança da Informação.
486
na Política de Segurança da Informação, visando à regulamentação e operacionalização das
diretrizes apresentadas nesta instrução normativa.
Art. 17 As normas e procedimentos de que trata esta instrução normativa deverão ser
elaboradas tomando-se por base os objetivos e controles estabelecidos na ABNT NBR
ISO/IEC 27001:2006, quais sejam:
I - organização da segurança da informação;
II - gestão de ativos;
III - segurança em recursos humanos;
IV - segurança física e do ambiente;
V - gerenciamento das operações e comunicações,
VI - controles de acessos;
VII - aquisição, desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação;
VIII - gestão de incidentes de segurança da informação;
IX - gestão da continuidade do negócio; e
X – conformidade.
Art. 21 Deverão ser elaborados planos de continuidade de negócio para cada atividade
crítica, de forma a garantir o fluxo das informações necessárias em momento de crise e o
retorno seguro a mesma com normalidade.
487
Art. 22 Deverão ser realizados procedimentos de salvaguarda de informações, em local
externo à Sala de informática, através de backup periódico no mínimo SEMANAL, para
salvaguardar as bases de dados dos sistemas da prefeitura Municipal de Sooretama.
Seção II
Das contas de acesso
Art. 23 O credenciamento de usuários para utilização dos computadores e obtenção de
acesso ao correio eletrônico, internet da rede corporativa do Município, softwares,
aplicativos e pastas em geral, e efetivação das permissões para quaisquer outras atividades,
será realizado mediante solicitação formal da Secretaria na qual o funcionário está ou será
localizado, dirigida ao Departamento de informática, que providenciará a abertura da conta
de acesso (login e senha) para o respectivo servidor.
Art. 25 O e-mail institucional departamental será utilizado pelo superior responsável pelo
respectivo departamento, para fins de comunicação com outros órgãos e entidades, com o
objetivo de centralizar as informações estratégicas da Secretaria em um único e-mail.
488
Art. 27 Toda conta de acesso é atribuída a uma única pessoa e será de responsabilidade e
uso exclusivo de seu titular, não podendo esse permitir ou colaborar com o acesso aos
recursos computacionais por parte de pessoas não autorizadas e nem compartilhar com
outros usuários.
Art. 28 O perfil de acesso dos usuários aos aplicativos e sistemas será o necessário para o
desempenho de suas atividades e definido pelo Secretário da pasta.
Art. 29 As contas inativas por mais de 30 (trinta) dias serão desabilitadas. O usuário que
pretende preservar seus dados deverá comunicar ao Secretário da pasta seu afastamento
com antecedência.
Seção III
Das estações de trabalho e componentes
Art. 30 O usuário deverá executar somente tarefas e aplicações que estejam dentro do
escopo de trabalho de seu departamento, utilizando os programas e equipamentos com zelo
e responsabilidade.
Art. 32 Não será permitido aos usuários alterar, configurar ou remanejar estações de
trabalho e periféricos de seus locais de instalação sem o conhecimento do Departamento de
Informática.
Art. 33 Com exceção das estações de trabalho e estabilizadores, os usuários não poderão
ligar ou desligar fisicamente ou eletricamente equipamentos da administração pública
489
municipal sem autorização prévia do Secretário Municipal de Administração e/ou Técnico do
Departamento de Informática, especialmente os equipamentos de rede, como Switches e
Hubs.
Art. 34 Não será permitida a utilização dos recursos computacionais para benefício próprio
ou de terceiros, direto ou indireto, sujeitando-se o infrator a imediata suspensão de sua
chave de acesso, sem prejuízo da aplicação das demais penalidades cabíveis previstas no
Estatuto dos Servidores Municipais.
Seção IV
Dos programas e softwares
Art. 36 Os usuários não poderão instalar ou fazer "upgrade" de qualquer espécie de
programas ou aplicativos nas estações de trabalho sem aprovação do departamento de
informática.
Art. 37 Não será permitido carregar e executar qualquer tipo de jogos, áudios ou vídeos bem
como armazenar tais arquivos no servidor ou na estação de trabalho que não sejam
compatíveis com as atividades desenvolvidas pelo Setor.
Art. 38 De forma a zelar pela segurança do seu computador, sempre que o programa de
antivírus enviar mensagem informando que algum arquivo está infectado por vírus, o
usuário deverá informar imediatamente ao Departamento de Informática, que tomará as
providências necessárias.
490
Art. 39 Não será permitido o uso, para fins particulares ou de recreação, de serviços que
sobrecarreguem a rede computacional tais como: rádios on-line, páginas de animação,
visualização de apresentações, entre outros.
Seção V
Do ambiente de rede
Art. 40 O Departamento de Informática disponibilizará os pontos de rede necessários ao
desenvolvimento das atividades dentro de seus prédios. Qualquer alteração ou criação de
um ponto novo deverá ser comunicado num tempo hábil de 72 horas.
Art. 42 Não deverá utilizar quaisquer materiais ou informações, incluindo arquivos, textos,
planilhas ou imagens disponíveis na rede corporativa do Município, que não respeitem os
direitos autorais, marcas registradas, patentes, sigilos comerciais ou outros direitos de
propriedade intelectual de terceiros.
Art. 43 Ficará proibido tentar burlar a utilização dos recursos computacionais do Município
com o objetivo de obter proveito pessoal ou violar sistemas de segurança estabelecidos.
Seção VI
Do correio eletrônico (e-mail)
Art. 44 O acesso ao sistema de correio eletrônico será disponibilizado aos usuários com
necessidade manifesta de usá-lo como ferramenta de apoio às atividades profissionais,
ficando expressamente proibido o envio ou recebimento de arquivos pertinentes à rede
pública municipal através de contas de e-mails particulares.
Art. 45 Ficará proibido utilizar os serviços para envio de SPAM. Considera-se SPAM o envio
em massa de e-mails para usuários que não os solicitaram de forma explicita e com os quais
491
o remetente não mantenha qualquer vínculo de relacionamento profissional e cuja
quantidade comprometa o bom funcionamento dos servidores de e-mail.
Art. 46 O usuário não deverá abrir e-mails com arquivos anexados quando não conhecer o
remetente sob o risco de estar infectando com vírus seu equipamento e, até mesmo, pôr em
risco toda a rede.
Seção VII
Da assistência técnica aos recursos computacionais
Art. 47 Qualquer problema nos recursos computacionais da instituição deverá ser
comunicado pelo responsável setorial ao Departamento de Informática.
492
Art. 53 Os documentos e informações geradas pelos usuários referentes às rotinas de
trabalho, no que diz respeito a alterações, gravações e leituras, são de inteira
responsabilidade dos usuários do arquivo.
Art. 54 Os arquivos do diretório C:\ poderão ser removidos sempre que não condizente com
assuntos afins da Administração, independentemente do seu conteúdo.
Seção IX
Das advertências e penalidades
Art. 55 Os usuários deverão estar cientes das regras e normas de uso dos recursos
computacionais, evitando os procedimentos que prejudicam ou impedem outras pessoas de
terem acesso a esses recursos ou de usá-los de acordo com o que é determinado.
Art. 56 Todo servidor que tiver conhecimento de ato ilícito praticado no uso dos recursos
computacionais, assim como qualquer comportamento considerado inaceitável ou suspeito
de violação dessas normas, deverá comunicar o fato imediatamente ao seu superior, e este
dará ciência ao Departamento de Informática e ao Controle Interno, quando necessário.
Art. 58 No acesso aos dados e recursos computacionais será garantido o maior grau possível
de confidencialidade no tratamento das informações, de acordo com as tecnologias
disponíveis.
493
necessário para backups ou diagnósticos de problemas nos sistemas, inclusive em casos
suspeitos de violação das normas.
Art. 60 Sempre que julgar necessário para a preservação da integridade dos recursos
computacionais e segurança da informação ou em caso de constatação e identificação de
não conformidade às normas, o Departamento de Informática fará imediatamente o
bloqueio temporário da conta de acesso e comunicará o superior imediato o teor da infração
e o nome do responsável para que sejam tomadas as medidas cabíveis para a apuração dos
fatos.
Art. 61 A liberação da conta de acesso somente poderá ser autorizada pelo superior
imediato da pasta.
Art. 62 Caso a violação de alguma norma for passível de aplicação de penalidade além das
aqui determinadas, incluindo as situações consideradas graves ou reincidentes, o caso será
apurado mediante a instauração de Processo de Sindicância, podendo gerar Processo
Administrativo Disciplinar, considerando que, sempre que tiver ciência de irregularidade no
Serviço Público, acha-se obrigada a autoridade competente de promover a sua apuração
imediata.
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 63 O possível desconhecimento dessas normas por parte do usuário não o isenta das
responsabilidades e das sanções aplicáveis, nem poderá minimizar as medidas cabíveis.
494
Art. 66 Esta norma entra em vigor a partir de sua aprovação.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Administração
495
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
496
15.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STR 001/2015
Versão: 01
Aprovação em: 29/09/2015
Ato de aprovação: Decreto nº 46/2015
UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º. Estabelece as normas e procedimentos a serem adotados para disciplinar e
normatizar o controle do Transporte e da frota municipal de veículos, conscientizar os
motoristas e operadores de máquinas pesadas do Poder Público para a utilização
responsável dos bens a eles conferidos pelo Município.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder
Executivo, contemplando a administração Direta e Indireta do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:
I. Sistema De Controle De Frotas: O Sistema de Transporte e Controle de Frotas é
ferramenta destinada a facilitar o controle de frotas de veículos, máquinas e implementos.
Através dele é possível o efetivo controle de histórico de eventos, ocorrências e despesas
tanto de veículos quanto de condutores.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
497
Art. 4º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, e tomará como base, dentre outros, os seguintes dispositivos
legais:
I – Constituição Federal de1988;
II – Constituição do Estado do Espírito Santo;
III – Lei Municipal 718/2013 (Institui o Sistema de Controle Interno);
IV – Lei Federal 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
V – Lei Federal 8.429/1992 (Lei de Improbidade);
VI – Lei Federal 4.320/1964 (Direito Financeiro);
VII - Resoluções do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º. São responsabilidades da unidade responsável pela instrução normativa (Secretaria
de Serviços Urbanos):
I. Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II. Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Transportes esteja sujeito;
III. Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento desta Instrução Normativa;
IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Transportes, cumprindo e zelando para que todos cumpram a referida Instrução
Normativa, em todos os seus termos.
498
II. Alertar ao responsável pelo Sistema de Transportes sobre as alterações que se fizerem
necessárias nos procedimento de trabalho;
II. Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa, cumprindo fielmente as determinações da mesma.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º O Sistema de Transportes tem o objetivo de conceder maior celeridade,
transparência, eficiência e eficácia no acompanhamento das ações a ele inerentes, através
da padronização do uso da frota municipal ou da utilização responsável de veículos que
estejam a seu serviço.
Art. 9º Sem prejuízos das atribuições estabelecidas por normas organizacionais do
Município, o Sistema de Transportes adotará os procedimentos e rotinas descritos nesta
normativa para organização das rotinas de trabalho.
Seção I
Dos procedimentos para guarda de veículos e máquinas
Art. 10 Todos os veículos e máquinas devem ser recolhidos à garagem municipal ou em local
determinado pelo Secretário Municipal, após a conclusão dos trabalhos, ficando
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expressamente proibido ao Motorista ou Operador conduzir o veículo para sua casa ou
outro local não autorizado previamente, ressalvado as situações especiais definidas pelo
Executivo Municipal.
Parágrafo Único. Excetuam-se da regra geral os veículos ou máquinas cujo trabalho precisa
ser executado distante da sede ou garagem do Município, sendo antieconômico retornar até
a sede para recolhimento e dar continuidade ao trabalho no dia seguinte, hipótese em que
haverá autorização expressa do Secretário Municipal a que o servidor esteja vinculado, para
que o veículo seja recolhido em local diverso, sendo este certo e determinado.
Seção II
Dos critérios para requisição de transporte
Art. 11. A requisição de transporte para qualquer tipo de deslocamento (municipal,
intermunicipal, etc.), bem como sua autorização, estão condicionadas ao cumprimento dos
seguintes critérios:
I – A utilização dos veículos é restrita ao atendimento do interesse público, na execução dos
serviços da Prefeitura Municipal de Sooretama ES, sendo expressamente proibido o uso para
fins particulares;
II – As viagens devem ser requeridas com antecedência suficiente para elaborar a
programação (horários, ponto de saída, etc), vistoria do veículo, abastecimento e segurança,
conforme os seguintes prazos:
a) Solicitação de veículo ou máquina pesada para serviços dentro do perímetro urbano
do Município – no mínimo 01 (um) dia de antecedência, devendo acompanhar a
programação semanal ou diária, caso a respectiva secretaria a possua;
b) Solicitação de veículo para serviços fora do perímetro urbano do Município – no
mínimo 02 (dois) dias de antecedência;
c) Em casos excepcionais de necessidade imediata de serviços de transporte, a
justificativa será analisada pelo Secretário a que o servidor esteja vinculado.
Seção III
Da autorização para conduzir veículos e máquinas pesadas
Art. 12. Somente os motoristas e operadores habilitados podem conduzir os veículos
500
e máquinas a serviço do Município. Outros servidores para conduzir os veículos oficiais em
caráter excepcional devem, além da habilitação regular (CNH compatível), possuir
autorização do Secretario de sua pasta para dirigir.
Seção IV
Do Controle dos Veículos, Máquinas e Equipamentos, com a identificação
de tarefas específicas
Art. 14. É de responsabilidade de cada Secretaria Municipal o exercício das seguintes
atividades de coordenação no controle do uso e manutenção da frota de veículos e
máquinas:
I - Elaborar um relatório das atividades desenvolvidas durante o mês, especificando o
número e tipo de serviços executados, além da quantidade de horas trabalhadas de cada
servidor da secretaria, incluindo os motoristas e os operadores de máquinas pesadas;
II - Proceder ao levantamento mensal do consumo de combustível, lubrificantes e despesas
de manutenção, por veículos e máquina para apreciação do rendimento da frota;
III - Determinar a guarda de veículos ou máquinas em local previamente estabelecido;
IV - Providenciar a manutenção e limpeza geral dos veículos e máquinas;
V - Manter atualizada a ficha cadastral do veículo e maquina, com registros dos consertos e
revisões;
VI - Solicitar orçamentos para reparos dos veículos ou máquina quando houver necessidade
de serviços e manutenção;
VII - Emitir relatório de recomendações derivado da análise dos procedimentos realizados,
sugerindo medidas econômicas;
VIII - Manter as chaves dos veículos e máquinas em lugar seguro e de acesso restrito, ficando
as cópias das chaves em poder do Secretário;
501
IX - Não permitir que os veículos circulem sem os acessórios e ferramentas obrigatórias, tais
como: macaco, chave de rodas, triângulo e extintor de incêndio, bem como, qualquer
equipamento ou peça danificada que possa ser objeto de multa de trânsito;
X - Confrontar mensalmente as autorizações de fornecimento de combustível com as
quantidades apresentadas nas notas fiscais do fornecedor e atestar o fornecimento correto;
XI - Assegurar que os condutores zelem pelos mesmos e em caso de quebra, seja apurado os
fatos, e se, constatado que foi por mal-uso, imprudência ou desleixo, o valor do conserto
seja revertido ao infrator;
XII - Providenciar o licenciamento dos veículos, reservando cópia para arquivamento em
pasta própria e assegurando que o original de porte obrigatória esteja no veículo;
XIII - Acompanhar o vencimento das apólices de seguro e solicitar a renovação com
antecedência necessária;
XIV - Preencher a autorização de saída de veículo, quando este deslocar-se para fora das
regiões limites do Município;
XV - Receber as notas fiscais de prestação de serviços e/ou aquisição de peças utilizadas na
frota, atestar a correta execução/utilização e encaminhar as Notas Fiscais à Tesouraria;
XVI - Pesquisar periodicamente preços de mercado das peças e mão-de-obra utilizada pela
contratada na manutenção da frota e comparar com preços faturados, para verificação das
possíveis diferenças de maior vulto e expressão que venham a causar prejuízos ao
Município.
Art. 15. É proibido o acesso dos servidores à garagem, com ou sem a retirada de veículos
e/ou máquinas pesadas, fora do horário de expediente, salvo com autorização expressa do
Secretário para atender ao interesse público.
Art. 16. Em caso de acidentes, roubo, multas e outros, a Secretaria Municipal deve tomar as
providências necessárias, produzindo relatório a respeito dos fatos, além de acionar o
seguro obrigatório dentro dos prazos contratados para adoção das medidas cabíveis.
502
Art. 17. A Secretaria Municipal deve monitorar e alertar seus motoristas para o vencimento
da respectiva habilitação, para que o mesmo promova sua renovação e não exerça suas
funções de forma irregular.
503
responsável sobre qualquer ausência dos mesmos ou sobre quaisquer problemas que
possam causar multas de trânsito;
XIII - Verificar nível de água, óleo e pressão dos pneus periodicamente;
XIV – Não fumar e não permitir que outros fumem no interior do veículo;
XV - Não falar ao telefone celular quando este estiver com o veículo ou máquina em
movimento;
XVI - Usar sempre o cinto de segurança exigindo que todos os demais passageiros também
usem;
XVII - Nunca exceder o número de passageiros permitido para o veículo, salvo emergência
ou autorização superior;
XVIII – Ser prudente no atendimento aos limites de velocidade impostos aos locais
trafegados para garantir a segurança no transporte ou serviço.
Art. 19. Os motoristas de máquinas pesadas devem ter um controle individual de horas e de
serviços prestados para todas as máquinas.
Art. 20. Os motoristas e Operadores de máquinas devem prestar contas mensalmente, com
o fechamento do Boletim de Controle de Uso Diário de Veículos, preenchido com os
registros necessários e entregar ao responsável até o 5º dia útil do mês seguinte, ocasião em
que retirará outros documentos em branco para as novas viagens.
Art. 22. A frota só pode ser abastecida no pátio da Secretaria correspondente ou em postos
autorizados, mediante autorização expressa do Secretário.
Seção V
Da Manutenção De Veículos e Máquinas
504
Art. 23. A Secretaria Municipal deve manter um cronograma de manutenção preventiva para
todos os veículos e máquinas.
Parágrafo Único. Os problemas esporádicos, fora do período de revisão, serão
imediatamente solucionados após a constatação e notificação do motorista, ficando
proibido o uso do referido veículo, caso o problema apresente risco de segurança.
Art. 24. Cada veículo e máquina deverá possuir uma ficha contendo registros de todas as
manutenções e consertos realizados, por um período de cinco anos, através de anotações
regulares constituindo o banco de dados da frota. Estes registros permitem identificar os
principais problemas apresentados pelo veículo, facilitando determinar os períodos de
manutenção e a depreciação do bem nos casos de inventário e de análise de economicidade.
Art. 25. Cada Motorista ou Operador responde pelo veículo/máquina que está sob a sua
guarda e direção, inclusive nos casos de avarias por uso inadequado ou acidentes, quando o
mesmo for considerado responsável pela perícia.
Art. 26. A manutenção, consertos e reparos serão efetuados na oficina da Secretaria de
Obras – caso haja -, ou em oficinas previamente autorizadas pela Administração.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28 Os procedimentos instituídos por esta Instrução Normativa se sujeitam a fiscalização
in loco realizada periodicamente pelo órgão gestor e/ou pelo Sistema de Controle Interno do
Município.
505
Art. 31 Aplica-se no que couberem aos instrumentos regulamentados por esta Instrução
Normativa as demais legislações pertinentes.
Art. 32 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Controladoria Municipal que, através de procedimentos de fiscalização e/ou auditoria
interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas unidades de
estrutura organizacional.
506
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
507
16.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 001/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº72/2014
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos para a efetivação, registro,
alteração e manutenção do cadastro imobiliário e econômico do município de Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação do poder Executivo do
Município de Sooretama.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.
508
IV - Cadastro Fiscal Imobiliário: O cadastro fiscal imobiliário tem por fim o registro das
propriedades prediais e territoriais urbanas existentes ou que vierem a existir, no município
de Sooretama, bem como dos elementos que permitem a exata apuração do montante da
obrigação tributária proveniente desses registros.
V - Cadastro Econômico: Compreende o registro da abertura, manutenção, alteração,
atualização, suspensão, paralisação e baixa referentes ao cadastro de empresas,
Profissionais Autônomos e Sociedades de Serviços.
VI - Cadastro Econômico Eventual: É o contribuinte do Imposto Sobre Serviço – ISS, com
sede em outros municípios, que eventualmente prestam serviço dentro do Município de
Sooretama.
VII - Sistema Regin (Registro Integrado): É o cadastro pertencente à Junta Comercial do
Estado do Espírito Santo onde será realizado o registro das empresas: indústria, comércio ou
prestadores de serviço. Pessoas físicas ou jurídicas, com finalidade de aprovação de
viabilidade para funcionamento no Município de Sooretama.
VIII - Cadastro Econômico Eventual: Contribuinte do Imposto sobre Serviço de qualquer
Natureza – ISSQN, com sede em outros municípios que prestam serviço dentro do território
município de Sooretama.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal, artigos 29, 70, 76 e 77, da Constituição Estadual. Lei Complementar nº.101/2000,
Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal). Visando
entender ainda o Código Tributário Municipal Lei Complementar nº.001/2010 de 29 de
setembro de 2010, LC Federal nº.116/2003 e demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação:
509
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter Atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.
CAPÍTULO VI
510
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Do Cadastro Imobiliário
Art. 8º Todos os imóveis edificados ou não, situados nas áreas urbanas, urbanizáveis ou de
expansão urbana do município em quaisquer situações e que incide o lançamento do IPTU,
(Imposto Predial e Territorial Urbano) deverão ser inscritos no Cadastro Fiscal Imobiliário
pelo órgão competente, conforme, Código Tributário do Município.
511
d) Procuração, se o ato for feito por terceiro;
e) Cópias de documentos pessoais (CPF, RG ou outros).
Seção II
Do Cadastro Econômico
Art. 16 A pessoa física ou jurídica cuja atividade esteja sujeita ao imposto, ainda que isenta
ou imune, deverá se inscrever no cadastro próprio da Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação, antes de iniciar quaisquer atividades.
Parágrafo Único. Ficará também obrigado à inscrição de que trata este item, aquele que,
embora não estabelecido no Município, exerça no território deste, atividade sujeita ao
imposto.
512
Art. 19 Para efeito de cancelamento ou suspensão da inscrição, fica o contribuinte obrigado
a comunicar à repartição competente, no prazo de 30(trinta) dias, contados da ocorrência, a
transferência ou venda do estabelecimento, ou ainda, se for o caso, o encerramento,
paralisação ou a suspensão das atividades, que não poderão ser feitas retroativamente.
Art. 20 A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações
apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento,
inclusive com a verificação in loco realizada por fiscais do Município, e sujeitam o
contribuinte às penalidades previstas em lei, por dolo, má, fé, fraude ou simulação.
Art. 24 Para efetivação do Cadastro Fiscal para Pessoa Física, são necessários os seguintes
documentos:
I - Requerimento.
II - Certificado de Registro do órgão de classe, conforme o caso.
513
III - RG e CPF do solicitante.
IV - Comprovante de residência.
V - Termo de vistoria do Corpo de Bombeiros, conforme atividade a ser desenvolvida.
VI - Procuração quando o ato for feito por terceiro.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 25 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.
Art. 26 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal de demais legislações vigentes.
514
16.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 002/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 73/2014
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para o
lançamento, arrecadação, baixa e fiscalização de tributos no âmbito do Município de
Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação do poder Executivo do
Município de Sooretama.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
515
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.
IV - Lançamento Tributário: De acordo com o artigo 142 do Código Tributário Nacional (CTN)
entende-se por lançamento o procedimento administrativo vinculado que verifica a
ocorrência de um fator gerador, identifica o sujeito passivo (contribuinte ou responsável) da
obrigação tributária, determina a matéria tributável, aponta o montante do crédito e aplica,
se for o caso, a penalidade cabível.
V - Arrecadação: O segundo estágio da receita pública consiste no recebimento de receita
pelo agente devidamente autorizado. É o processo pelo qual após o lançamento dos
tributos, realiza-se seu recolhimento aos cofres públicos. É o ato de recebimento do imposto
do contribuinte pelas repartições competentes e manifesta-se em dinheiro, de acordo com
leis e regulamentos em vigor e sob imediata fiscalização das respectivas chefias.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação no sentido da implementação do Sistema de
Controle Interno do Município, sobre o qual dispõem os artigos 31, 70 e 74 da Constituição
Federal, artigos 29, 70, 76 e 77, da Constituição Estadual. Lei Complementar nº.101/2000,
Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal). Visando
entender ainda o Código Tributário Municipal Lei Complementar nº.001/2010 de 29 de
setembro de 2010, Código Tributário Nacional e demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
516
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
517
Do lançamento de Tributos
Art. 8º Pelo lançamento que é da competência privativa da autoridade administrativa
tributária, se constitui o crédito tributário. Caso não realize esse procedimento, quando seja
devido, a autoridade administrativa fica sujeita á responsabilidade funcional. Pois é ato
vinculado e obrigatório.
Art. 9º O lançamento deverá levar em conta o fato gerador, a base de cálculo, sua alíquota e
eventual penalidade prevista, além de identificar o sujeito passivo. Cada tributo tem suas
regras especificas de lançamento conforme o Código Tributário Municipal.
Parágrafo Único. O sujeito passivo poderá impugnar o lançamento, desde que obedecido os
prazos e critérios estabelecidos pelo Código Tributário Municipal.
Seção II
Da Arrecadação
Art. 10 O contribuinte será notificado do lançamento do tributo, que poderá ser também por
edital, e será dado prazo para impugnação e para recolhimento.
Art. 11 Dado o prazo para recolhimento, caso o contribuinte não efetue o pagamento do
referido tributo, serão aplicadas as penalidades estabelecida pelo Código Tributário
Municipal e caso ainda não efetue o pagamento dentro do exercício fiscal, o valor do débito
será inscrito em divida ativa no primeiro sai útil do exercício seguinte.
Art. 12 Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que se
expeça o competente documento de arrecadação municipal. É expressamente proibido o
pagamento na forma de depósito em conta corrente da Prefeitura Municipal.
Seção III
Da Baixa de Tributos
518
Art. 13 A baixa será feita diariamente, pelo sistema informatizado, conforme relatórios
enviados pelos bancos conveniados.
Parágrafo Único. Havendo falhas operacionais humanas ou de sistemas computacionais a
baixa deverá ser feita manualmente, a fim de não prejudicar o contribuinte e nem o erário
público.
Seção IV
Da Fiscalização
Art. 14 As autoridades fiscais responsáveis pela fiscalização e arrecadação tributária atuarão
em regime de cooperação mútua e permanente entre si, no sentido de assegurar a apuração
de ilícitos tributários cometidos contra a Fazenda Pública deste Município.
Art. 15 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas ao cumprimento de
obrigações tributárias, independentes do fato de serem elas imunes ou não.
Art. 16 Cabe a autoridade fiscal, no uso de sua atribuição lavrar os seguintes documentos:
Notificação Fiscal, Auto de Infração, Auto de Apreensão, além de relatórios fiscais, e
quaisquer outros termos necessários para a efetivação do processo fiscal.
Seção V
Das atribuições dos Agentes Fiscais ou Auxiliares de Fiscalização
Art. 17 Aos servidores que atuam como agente fiscal ou auxiliar de fiscalização cabe:
I - Realizar as vistorias prévias para emissão do Alvará de Licença para Localização e
Funcionamento;
II - Realizar as vistorias nos estabelecimentos localizados no Município periodicamente;
III - Realizar as vistorias anualmente nos estabelecimentos para verificar a localização e
funcionamento e a missão da Taxa de Fiscalização;
IV - Proceder à fiscalização de ISSQN, solicitando e examinando documentos dos
contribuintes;
V - Realizar a fiscalização de vendedores ambulantes;
VI - Instruir o Processo Fiscal Tributário;
VII - Entregar as notificações da Dívida Ativa Tributária;
519
VIII - Fiscalizar estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços,
verificando a inscrição correta quanto ao tipo de atividade, o recolhimento de taxas e
tributos municipais e outros que por convenio caibam fiscalização municipal, a licença de
funcionamento, para notificar as irregularidades encontradas;
IX - Autuar, notificar e intimar os infratores das obrigações tributárias e das normas legais,
com base em vistorias realizadas, para prestarem esclarecimentos ou pagarem seus débitos
junto á Prefeitura Municipal.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 18 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.
Art. 19 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal de demais legislações vigentes.
520
16.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 003/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 74/2014.
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos para a inscrição, controle e baixa
da dívida ativa tributária no município de Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação do poder Executivo do
Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.
521
IV - Dívida Ativa: Conforme art. 311, do CTM, constitui Dívida Ativa Municipal a defina como
tributária ou não tributária na Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964, com as alterações
posteriores, a partir da data de sua inscrição feita pelo órgão competente, para apurar a
liquidez e certeza do crédito.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação, por intermédio da Área de Fiscalização
Tributária, no sentido da implementação do sistema de Controle Interno do Município, sobre
o qual dispõe os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77 da
Constituição Estadual, Lei Complementar nº 101/2000 Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre
o Sistema de Controle Interno Municipal). Visando entender ainda o Código Tributário
Municipal Lei Complementar nº.001/2010 de 29 de setembro de 2010, Código Tributário
Nacional e demais legislações pertinentes à matéria.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa.
522
I - Atender ás solicitações do Responsável pelo Sistema de Tributos, quanto ao fornecimento
de informações e á participação no processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar a Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação sobre as alterações que se
fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando
ainda o aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN á disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Inscrição da Dívida Ativa
Art. 8º Encerrado o exercício financeiro, o órgão competente providenciará, imediatamente,
a inscrição de débitos fiscais, por contribuinte.
Art. 10 As multas, por infração de leis e códigos municipais serão consideradas como Dívida
Ativa e imediatamente inscrita, assim que terminar o prazo para interposição de recursos
ou, quando interposto, não obtiver provimento.
523
Art. 11 Para todos os efeitos legais considera-se como inscrita a dívida, quando registrada
em sistema informatizado da Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação, em especial
pela Divisão de dívida Ativa.
Art. 12 O termo de inscrição de Dívida Ativa – CDA – Certidão de Dívida Ativa, autenticado
pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - O nome do devedor e, sendo o caso dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicilio de um ou de outros;
II - A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - A origem e a natureza do crédito, mencionados especificamente as disposições legais em
que sejam fundadas;
IV - A data em que foi inscrito;
V - Sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originou o crédito.
Art. 13 A dívida regulamente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem efeito de
prova pré-constituída.
Parágrafo Único. A presunção, a que se refere este artigo, é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiros a quem aproveite.
Seção II
Da Cobrança da Dívida Ativa
Art. 14 Compete a Secretaria Municipal de Finanças, a inscrição, a cobrança amigável, a
expedição da Certidão da Dívida Ativa, e a Procuradoria Geral do Município o
acompanhamento e a cobrança executiva.
524
Art. 16 A Secretaria Municipal de Finanças tentará propor aos contribuintes devedores,
inicialmente, o pagamento da dívida ativa de forma amigável, notificando-os através dos
carnês emitidos no exercício, e através de cartas e cobrança amigável.
Art. 17 Não havendo negociação ou pagamento de forma amigável, a Dívida Ativa poderá
ser enviada para protesto ou diretamente para execução judicial.
525
Art. 23 O setor responsável pela cobrança, da dívida ativa deverá manter o controle rigoroso
sobre a cobrança da mesma, bem como acompanhamento dos pagamentos da dívida ativa
em ação judicial.
Seção III
Do parcelamento da Dívida Ativa
Art. 24 Poderá ser concedido pela autoridade competente, o parcelamento dos débitos
tributários na forma que dispuser o Código Tributário Municipal.
Art. 25 Concedido o parcelamento uma vez e não cumprido, somente será possível um novo
parcelamento daquele débito mediante a lei especifica ou acordo judicial.
Seção IV
Da Prescrição da Dívida Ativa
Art. 27 Prescrição tributaria significa a extinção de crédito definitivamente constituído em
decorrência da inatividade da Fazenda Pública pelo período de 05 (cinco) anos, obedecidas
as normas de suspensão e interrupção da prescrição.
Art. 28 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados
da data da sua constituição definitiva.
526
Art. 29 A prescrição se interrompe:
I - Pela citação pessoal ao devedor;
II - Pelo protesto judicial;
III - Por qualquer ato judicial que consista em mora ao devedor;
IV - Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em reconhecimento
do débito pelo devedor.
Seção V
Do Controle da Dívida Ativa
Art. 30 O responsável pelo controle da Dívida Ativa deverá observar os seguintes
procedimentos:
I - Manter cadastro atualizado da dívida ativa;
II - Manter controle das cobranças judiciais;
III - Manter o livro da dívida ativa atualizado, a partir da publicação da presente Instrução
Normativa;
IV - Emitir notificação e carta de cobrança amigável aos contribuintes inscritos em dívida
ativa;
V - Inscrever de forma legal a dívida ativa, os débitos objeto de notificação ou de imposição
de multa que não tenham sido pagos em prazo determinados;
VI - Controlar e conferir a dívida ativa atualizando-a na forma da Lei;
VII - Controlar os prazos prescricionais e decadenciais;
VIII - Encaminhar os processos tributários administrativos para Procuradoria Geral do
município para execução fiscal;
IX - Registrar a baixa da dívida paga pelo contribuinte.
Seção VI
Das Certidões
Art. 31 A prova da quitação dos tributos municipais será feita, quando exigível por Certidão
Negativa expedida mediante de requerimento do interessado, que contenha todas as
informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicilio tributário, ramo de negócio
ou atividade, localização e caracterização do imóvel, inscrição do Cadastro Fiscal, quando for
o caso e o fim a que se destina a certidão.
527
Parágrafo Único. A prefeitura poderá disponibilizar a emissão da certidão negativa também
por meio digital, através do seu site oficial.
Art. 33 Caso o requerente tenha débitos, será conferida certidão positiva de débitos fiscais.
Art. 34 Será concedida certidão positiva com efeito de negativa, caso os débitos não estejam
vencidos, ou seja, parcelados, e desde que o parcelamento encontre-se em dia.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 35 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.
Art. 36 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal de demais legislações vigentes.
528
16.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA STB 004/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de dezembro de 2014.
Ato de aprovação: Decreto nº 75/2014.
Unidade Responsável: Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta norma interna dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para a
concessão e controle das renúncias de receita tributária, no âmbito do Município de
Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do poder
Executivo do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - STB: Sistema de Tributos.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que de referem às rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é a Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretárias da estrutura
organizacional da prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta Instrução
Normativa.
529
IV - Renúncia de Receita: Compreende os seguintes institutos legais: anistia, remissão,
subsidio, concessão de isenção em caráter não geral, alteração da alíquota, modificação de
base de cálculo que implique redução, discriminação de tributos e outros benefícios que
correspondem a tratamento diferenciado.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretária de finanças, por intermédio do Departamento de Tributação e Arrecadação, no
sentido da implementação do sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual dispõe
os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77 da Constituição
Estadual, Lei Complementar nº 101/2000, Lei nº.718/2013 (Lei que dispõe sobre o Sistema
de Controle Interno Municipal). Visando entender ainda o Código Tributário Municipal, Lei
Complementar nº.001/2010 de 29 de setembro de 2010, Código Tributário Nacional e
demais legislações pertinentes à matéria
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o sistema de Tributos esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema de Tributos;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa.
530
I - Atender ás solicitações do Responsável pelo Sistema de Tributos, quanto ao fornecimento
de informações e á participação no processo de atualização das Instruções Normativas;
II - Alertar a Secretária Municipal de Tributos e Arrecadação sobre as alterações que se
fizerem necessárias nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando
ainda o aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades colocadas sob sua responsabilidade na presente Instrução
Normativa;
IV - Manter a IN á disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.
I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no
que tange á identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de
controle;
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema de Tributos – STB,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Da Autorização da Renúncia de Receita
Art. 9º A renúncia de receita somente poderá ser instituída por meio de lei especifica, e
deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes
orçamentárias, e ainda:
531
I - Demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei
orçamentária;
II - Demonstração de que não afetará as metas de resultados fiscais.
§ 1º A estimativa do impacto orçamentário-financeiro, juntamente com as demonstrações
citadas, deverá ser elaborada pelo responsável pelo Sistema de Planejamento e Orçamento
e pelo Diretor do Departamento de Planejamento e Orçamento;
§ 2º O disposto do caput deste artigo não se aplica ao cancelamento de débitos cujo
montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Seção II
Da Inclusão das renúncias na LDO e na LOA
Seção III
Do Controle da Renúncia
Art. 11 Após aprovada a Lei especifica para a concessão de isenções, anistias, remições,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, aqueles contribuintes
interessados e que se enquadrarem nos quesitos descrito na Lei, formalizarão os
requerimentos para que sejam analisados pela Secretaria Municipal de Tributos e
Arrecadação.
Art. 12 O controle de concessão das isenções previstas em Lei especifica, será exercido pela
Secretaria Municipal de Tributos e Arrecadação, visando mensurar o montante renunciado
bem como o impacto desta para o município, não permitindo que ocorra déficit financeiro
ou operações ilegais.
CAPÍTULO VII
532
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.
Art. 14 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser
observadas no Código Tributário Municipal e demais legislações vigentes ou obtidas junto à
Controladoria Geral.
533
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
534
17.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 001/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 57/2014
Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Finanças/Departamento de Tesouraria.
CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º - Disciplinar os procedimentos para a concessão de diárias aos Servidores da
Prefeitura Municipal de Sooretama ES.
CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º Abrange todas as unidas da Estrutura Organizacional da Administração do Município
de Sooretama ES.
CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I – Servidor: Pessoa física que presta serviços à Administração Direta e Indireta Municipal,
com vínculo empregatício ou ocupante de cargo exclusivamente em comissão, beneficiário
das diárias decorrentes, quando do deslocamento a serviço do órgão ou entidade.
II - Ordenador de Despesa: Toda e qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento e ou dispêndio de recursos do Município,
pelo qual esta responda.
III – Diária: Cobertura de despensas de alimentação, pousada e locomoção urbana, com o
servidor público que se deslocar de sua sede em caráter eventual ou transitório, para tratar
de interessa da municipalidade, entendido como sede o Município a repartição que estiver
instalada e onde o servidor tiver em exercício de caráter permanente.
535
IV – Proonente: O Titular, ou seu substituto, no exercício do cargo ou unidade a que
pertence o servidor.
CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama). Visando ainda atender
a Lei Federal nº 4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público,
Manual de Demonstrativos Fiscais - Secretaria do Tesouro Nacional, e demais legislação
pertinentes à matéria
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável Pela Instrução Normativa:
I- Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III- Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão;
IV- Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
Normativa.
536
III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando
pelo fiel cumprimento da mesma;
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quando aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.
CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º As diárias serão concedidas por dia de afastamento da sede do município e destinam-
se a indenizar o servidor de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e
locomoção urbana.
Art. 10 Cada solicitação de diária deverá ser feita pelo Secretário da pasta, no qual o servidor
estiver lotado, que é inteiramente responsável pela autorização, concessão e prestação de
contas das diárias de seus subordinados.
Art. 11 A solicitação da diária, depois de elaborada pelo Secretário, deverá ser encaminhada
ao protocolo Geral da Prefeitura e deste para o Gabinete do Prefeito para conhecimento e
537
autorização, uma vez autorizado pelo Prefeito o processo será encaminhado ao Setor
Contábil, que tratará do empenho e liquidação da mesma.
Art. 13 Após recebimento pelo servidor o responsável pelo pagamento arquivará o processo
em caixa de arquivo próprio a fim de tornar fácil a localização do mesmo.
Art. 14 O Setor Financeiro somente efetuara o pagamento das demais diárias ao servidor
quando da apresentação da prestação de contas das diárias anteriores, que deverá ser feita
no mês de concessão das mesmas.
Art. 15 Caso o afastamento ocorra após o 20º (vigésimo) dia do mês, a prestação de contas
deverá ser apresentada até o 10º (décimo) dia útil do mês seguinte.
Art. 16 A prestação de contas da viagem alem dos dados do servidor deverá conter os
seguintes dados:
a) Unidade Administrativa;
b) Período (data e horário de saída e data e horário de retorno);
c) Trajeto percorrido;
d) Meio de Transporte;
e) Nome do condutor e placa do veículo quando for veículo oficial.
538
Art. 17 Após a entrega da prestação de contas pelo servidor a Tesouraria deverá anexar a
mesma no processo de despesa das referidas diárias.
Art. 31 Caso não ocorra o afastamento do servidor por qualquer motivo, este deverá avisar a
secretária na qual esta lotado para que tome as providencias no sentido de restituir ao
erário publico o valor integral recebido.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças
539
17.2 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 002/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 58/2014
Unidade Responsável: Departamento de Tesouraria/Secretaria Municipal de Finanças.
CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para o controle da receita e das disponibilidades
financeiras vinculadas e não vinculadas no âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama ES.
Art. 2º Atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 4320/64 e da Lei
Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).
CAPITULO II
DA ABRANGENCIA
Art. 3º Abrange todas as Unidades Administrativas da Estrutura organizacional do Poder
Executivo do Município de Sooretama ES.
CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 4º - Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - SFI - Sistema Financeiro: o conjunto de todas a unidades da organização, articulada a
partir de um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atividades
relacionadas à fiscalização financeira e orçamentária, definindo parâmetros para em
consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecer diretrizes para controlar as
receitas e disponibilidades financeiras vinculadas e não vinculadas.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela Instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
540
administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é o de Tesouraria.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretarias da estrutura
organizacional da Prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta instrução
normativa.
IV – Receita: Todo e qualquer recolhimento aos cofres públicos em dinheiro ou outro bem
representativo de valor que o Município tem direito de arrecadar em virtude de leis,
especificas, cuja arrecadação lhe pertença. Conjunto de ingressos financeiros, provenientes
de receitas orçamentárias ou próprias e receitas extras orçamentárias ou de terceiros, que
produzirão acréscimos ao patrimônio do Município.
V - Receita Vinculada: Receita arrecadada com destinação especifica estabelecida na
Constituição Federal e demais legislações vigentes, destinadas a determinado setor, órgão
ou programa. Determinação de se reservar uma receita, ou parcela desta, para único e
exclusivo fim ou destino.
VI - Receita não Vinculada: Receita arrecadada sem destinação especifica (oriundas de
impostos), não pode estar vinculada por lei a nenhuma despesa especifica, fundo ou órgão
predeterminado.
VII - Fonte de Recurso: É a origem ou a procedência dos recursos que devem ser gastos com
uma determinada finalidade. É necessário, portanto, individualizar esses recursos de modo a
evidenciar sua aplicação segundo a determinação legal.
VIII - Destinação de Recursos: Processo pelo qual os recursos públicos são correlacionados a
uma aplicação, desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos recursos. A destinação
pode ser classificada em Vinculada e Ordinária.
IX - Destinação Vinculada: Processo de vinculação entre a origem a aplicação de recursos,
em atendimento às finalidades especificas estabelecidas pela legislação. Toda a vinculação
de recursos pautada em mandamentos legais deverá ser controlada por fonte de recursos,
indicando os recursos vinculados e sua finalidade, obedecendo desde a previsão da receita e
execução da despesa programada nos instrumentos de planejamento, PPA, LDO E LOA.
X - Destinação Ordinária: Processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de
recursos, para atender a quaisquer finalidade.
541
CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 5º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama). Visando ainda atender
a Lei Federal nº 4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público,
Manual de Demonstrativos Fiscais - Secretaria do Tesouro Nacional, e demais legislação
pertinentes à matéria.
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 6º Ao Departamento de Tesouraria compete:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das instruções Normativas a que
o Sistema Financeiro esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema Financeiro;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa;
VI - Registrar mensalmente, as receitas municipais arrecadadas através da rede bancária,
obedecendo à destinação dos recursos;
VII - Monitorar, as receitas arrecadadas através da rede bancária, lançando no fluxo de caixa
no sistema informatizado de software.
542
II - Alertar ao Departamento de Tesouraria sobre as alterações que se fizerem necessárias
nos procedimentos de trabalho, objetivando a sua otimização, visando ainda o
aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;
III - Realizar as atividades sob sua responsabilidade na presente Instrução Normativa;
IV - Manter a IN à disposição de todos, velando pelo fiel cumprimento das determinações
desta Instrução Normativa.
CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 9º Na execução de suas atividades de rotina, o Departamento de Tesouraria deverá
adotar os seguintes procedimentos:
I - Observar as fases das despesas: empenho e liquidação para posterior pagamento;
II - Executar pagamentos através de cheques nominais, ordem de pagamento, boletos
bancários, realizados através de agência bancária, Auto atendimento do Setor Público e
Gerenciador Financeiro e quaisquer outros meios legais que comprovem o pagamento
observando o recurso correto conforme empenho e liquidação;
III - Manter controle da seqüência numérica dos cheques emitidos, bem como os cheques
cancelados;
IV - Os pagamentos deverão ser realizados somente após emissão de empenho e efetiva
liquidação da despesa, entendida esta como a efetiva entrega do material, a prestação de
serviço, a execução da obra ou a concretização da locação e aprovação por autoridade
competente;
V - Programar e executar pagamentos obedecendo a ordem cronológica de vencimentos;
543
VI - Manter os cheques assinados por servidor autorizado e autoridade competente;
VII - Não efetuar pagamento sem o fornecimento de recibo, Nota Fiscal devidamente
atestada, nota de empenho e liquidação, e documentos que comprovem a requisição para
compras e serviços;
VIII - Proceder a revisão de documentos comprobatórios da despesa;
IX - Efetuar diariamente verificação das receitas em cada conta;
X - Efetuar os lançamentos nos talões da receita;
XI - Efetuar a conciliação de todas as contas diariamente;
XII - No final de cada mês deverá ser impresso e arquivado o relatório da conciliação mensal
de todas as contas;
XIII - Deve ser mantida Pasta especifica para arquivo de cada conta, contendo o relatório de
conciliação juntamente com o extrato da conta específica;
XIV - Manter atualizado arquivos de documentos referente a fechamento mensal/anual de
fluxo de caixa, extratos devidamente conciliados;
XV - Arquivar, conferir e catalogar processos de pagamento;
XVI - Manter controle de débitos automáticos e outras obrigações por data de vencimento;
XVII - Manter controle da arrecadação de tributos.
Art. 11. As disponibilidades de caixa dos recursos que sejam vinculados a objeto de convênio
serão aplicadas em caderneta de poupança de instrução financeira oficial, se a previsão de
uso for igual ou superior a 30 dias ou fundo de aplicação financeira de curto prazo ou
operação de mercado em títulos da divida pública quando a utilização for a prazo menor que
30 dias, conforme prevê o art. 116, § 4º da Lei Federal nº 8.666/1993, devendo sempre ser
observada as regras do instrumento de convênio.
544
Art. 12. Os saldos financeiros dos convênios, inclusive os resultantes de aplicações
financeiras, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo máximo
de 30 dias, observando-se também o que o instrumento de convênio definir contados da
conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio mediante empenho, quando fora do
exercício em que ocorreu o ingresso, conforme art. 116, § 6º da Lei Federal 8.666/1993.
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 13. Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das
demais normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.
Art. 14. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Tesouraria, bem como junto a UCCI, que por meio de procedimentos
de controle aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das Unidades
Administrativas.
Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças
545
17.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 003/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 59/2014
Unidade Responsável: Departamento de Tesouraria/Secretaria Municipal de Finanças.
CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para o controle da receita e do estabelecimento da
programação financeira da Prefeitura Municipal de Sooretama ES.
Art. 2º Atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 4320/64 e da Lei
Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF).
CAPITULO II
DA ABRANGENCIA
Art. 3º Abrange todas as Unidades Administrativas da Estrutura organizacional do Poder
Executivo do Município de Sooretama ES.
CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 4º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema Financeiro: o conjunto de todas a unidades da organização, articulada a partir de
um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atividades
relacionadas à fiscalização financeira e orçamentária, definindo parâmetros para em
consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecer diretrizes para controlar as
receitas e disponibilidades financeiras vinculadas e não vinculadas.
546
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela Instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é o de Tesouraria.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretarias da estrutura
organizacional da Prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta instrução
normativa.
CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 5º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no
sentindo da implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual
dispõem os artigos 31, 70, e 74 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101/2000, Lei
Municipal 718/2013 (Sistema De Controle Interno Do Município De Sooretama). Visando
ainda atender a Lei Federal nº 4.320/64, Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao
Setor Público, Manual de Demonstrativos Fiscais - Secretaria do Tesouro Nacional, e demais
legislação pertinentes à matéria.
CAPITULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 6º São responsabilidades do Departamento de Tesouraria:
I - Promover a divulgação e Implementação desta instrução Normativa, mantendo-a a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema financeiro esteja sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando o constante aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa á disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema Financeiro;
547
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da Instrução
normativa;
VI - Registrar diariamente as 'receitas arrecadadas através da rede bancária, obedecendo a
destinação dos recursos.
CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Da Programação Financeira
Art. 9º Cabe a Secretaria Municipal de Finanças manter durante o exercício o equilíbrio
entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais
insuficiências de saldos da Tesouraria, adotando como Instrumento de controle o
cronograma de desembolso nos termos do art. 8º da Lei Complementar nº 101/2000.
548
Da Ordem de Prioridade de Pagamento
Art. 10 A execução orçamentária das despesas será baseada no fluxo de ingresso de
recursos, devendo os órgãos e Entidades da Administração obedecer, dentro da
programação financeira estabelecida, a ordem de prioridade a seguir:
I. Despesas com pessoal e Encargos Sociais;
II. Quanto aos pagamentos das obrigações decorrentes de fornecimento de bens, locações,
realizações de obras e prestação de serviços, o Departamento de Tesouraria deve obedecer
a ordem cronológica da exigibilidade para cada fonte diferenciada de recursos, em
atendimento ao disposto no art., 5º da Lei Federal nº. 8666/93;
III. Os pagamentos de restos a pagar também obedecerão à ordem cronológica de
exigibilidade conforme art. 5º da Lei nº. 8666/93;
IV. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública Municipal em virtude de sentença
judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios,
nos termos da legislação vigente e a conta dos respectivos créditos, conforme inscrição na
Lei Orçamentária Anual;
V. Em atendimento ao §1º, art. 100 da Constituição Federal, os débitos de natureza
alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos,
pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou
Invalidez, fundadas em responsabilidade civil em virtude de sentença transitada em Julgado,
e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos;
VI. O suprimento financeiro à Câmara Municipal para execução do seu orçamento de
despesa será realizado até o dia 20 de cada através de depósito em contas bancárias
especificadas, conforme dispõe o art. 29-A, §2º, inciso 11 da Constituição Federal;
VII. As despesas com datas de vencimentos como boletos, faturas ou contratos deverão ter
preferências de pagamentos em suas datas de vencimento, a fim de evitar incidência de
multas e juros.
Do Departamento de Tesouraria
Art. 11 Os pagamentos das despesas deverão ser efetuados exclusivamente pelo
departamento de Tesouraria mediante cheques nominativos, ordem de pagamentos,
549
boletos bancários, realizados através de agenda bancária, Auto Atendimento do Setor
Público e Gerenciador Financeiro.
Art. 12 Nenhum pagamento poderá ser realizado sem a efetiva liquidação da despesa,
entendida esta conforme definição legal constante na Lei nº 4.320/64. O Fiscal do contrato
atestará que os serviços/bens foram entregues de acordo com o Termo de Referencia, e/ou
especificações constantes no pedido, autorização de fornecimento ou ordem de serviço,
com assinatura legível e carimbo.
Art. 14 O Departamento de Tesouraria não deve efetuar pagamento quando não houver nos
autos a comprovação dos documentos de regularidade com a devida liquidação, bem como
ateste do fiscal de contrato e a autorização do ordenador de despesa para pagamento.
Verificando esses ou qualquer outro tipo de equivoco, deverá devolver o processo à Unidade
Solicitante para a devida correção.
Art. 15 Nos casos de contratação com a utilização de mão de obra deve-se observar ainda,
além dos documentos fiscais necessários e exigidos no contrato, deverá ser observado se
fora apresentado:
I - Relação de funcionários da Contratada acompanhado da freqüência do mês referente ao
período que estiver sendo feito o pagamento, se for o caso;
II – Comprovação de pagamento mensal dos funcionários da contratada, acompanhada de
cópia dos respectivos boletos, se for o caso;
III - Quitação da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP)
dos funcionários da Contratada, se for o caso.
§1º Para a efetivação do pagamento a contratada deverá manter as mesmas condições
previstas no edital da Licitação a que estiver relacionada a contratação, em especial às
exigências contidas na proposta, na habilitação e no Termo de Referência.
550
§2º A Prefeitura Municipal de Sooretama poderá deduzir do pagamento importâncias que a
qualquer titulo lhe forem devidas pela Contratada, em decorrência de inadimplemento
contratual.
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 16 Os termos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância das demais
normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.
Art. 17 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Tesouraria, bem como junto UCCI, que por meio de procedimentos de
controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das Unidades
Administrativas.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças
551
17.4 INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI 004/2014
Versão: 01
Aprovação em: 30 de Dezembro de 2014
Ato de aprovação: Decreto nº 60/2014
Unidade Responsável: Departamento de Tesouraria/Secretaria Municipal de Finanças.
CAPITULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispor sobre os procedimentos para a contratação e controle de operação de crédito,
avais e garantias no âmbito da Prefeitura Municipal de Sooretama.
Art. 2º Atender aos princípios e preceitos normativos da Lei Federal nº 4320/64 e da Lei
Complementar Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
CAPITULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 3º Abrange todas as Unidades Administrativas da Estrutura organizacional do Poder
Executivo do Município de Sooretama ES.
CAPITULO III
DOS CONCEITOS
Art. 4º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sistema Financeiro: o conjunto de todas as unidades da organização, articulada a partir
de um órgão central de coordenação, orientadas para o desempenho das atividades
relacionadas à fiscalização financeira e orçamentária, definindo parâmetros para em
consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecer diretrizes para controlar as
receitas e disponibilidades financeiras vinculadas e não vinculadas.
II - Unidade Responsável: É a unidade responsável pela Instrução Normativa (Departamento,
diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão central do respectivo sistema
552
administrativo a que se referem as rotinas de trabalho objeto do documento. O
departamento responsável pela presente IN é o de Tesouraria.
III - Unidade Executora: São todas as demais divisões e respectivas secretarias da estrutura
organizacional da Prefeitura Municipal de Sooretama que se submeterão a esta instrução
normativa.
IV - Operação de Crédito: Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão de aceite de título, aquisição financeira de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento
mercantil e outros operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
V - Concessão de Garantias: Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou
contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculado.
VI – ARO - Antecipação de Receita Orçamentária: Destina-se a atender insuficiência de caixa
durante o exercício financeiro.
VII - Antecipação de Receita Orçamentária
ARO curto prazo (de até 12 meses), que integram a dívida flutuante.
VIII - Operação de Crédito interno (dentro do país): Longo prazo (acima de 12 meses),
compõe dívida fundada ou dívida consolidada.
IX - Operação de Crédito Externo (Fora do país): Longo prazo (acima de 12 meses), compõe
dívida fundada ou dívida consolidada.
CAPITULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 5º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade da
Secretaria de Finanças, por intermédio do Departamento de Tesouraria, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, sobre o qual dispõem os
artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, artigos 29, 70, 76 e 77, da Constituição Federal,
Lei Complementar nº 101/2000, Lei Municipal nº 718, de 28 de agosto de 2013 (Lei que
dispõe sobre os Sistema de Controle Interno Municipal), regulamentada pelo Decreto
Municipal nº 45/2013.
CAPITULO V
553
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 6º São responsabilidades do Departamento de Tesouraria/SEMAF:
I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa, mantendo-a
atualizada;
II - Exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das Instruções Normativas a que
o Sistema Financeiro esteja Sujeito;
III - Promover discussões técnicas com as Unidades Administrativas e com a Unidade Central
de Controle Interno, visando aprimoramento das Instruções Normativas;
IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os servidores relacionados ao
Sistema Financeiro;
V - Manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da instrução
normativa;
VI - Registrar diariamente as receitas arrecadadas através da rede bancária, obedecendo a
destinação dos recursos.
554
II - Avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao Sistema Financeiro - SFI,
através da atividade de auditoria interna e inspeções, propondo alterações na Instrução
Normativa para aprimoramento dos controles.
CAPITULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Do Pedido de Contratação de Operação de Crédito
Art. 9º O Chefe do Executivo Avaliará a área de interesse para contratação de crédito e
elaborará projeto para a operação de crédito e encaminhará o processo à Unidade Central
de Controle Interno.
555
Art. 14 Encaminhar anexo ao pedido de verificação de limites e condições, o cronograma
financeiro da operação de crédito pleiteada, devidamente datado e assinado pelo Chefe do
Poder Executivo e pelo representante legal da Instituição Financeira.
Das Obrigações do Município quanto a Transparência, Dados para Cálculo dos Limites de
Endividamento e do Encaminhamento da Documentação
Art. 17 O município deve encaminhar em conformidade ao inciso I do §1º do artigo 51 da Lei
nº 101/2000, cópia do oficio de encaminhamento de suas contas ao Poder Legislativo do
respectivo Município.
Art. 18 O município deve manter atualizado Sistema de Coleta de dados Contábeis - SISTN,
com as informações para o cálculo pelo Tesouro Nacional dos limites de endividamento do
ente extraídos dos relatório de Gestão Fiscal (GRF), do Cadastro de Operação de Crédito
(COC) e do Balanço Geral.
556
Art. 19 Encaminhar o cronograma de pagamento das operações contratadas, autorizadas em
tramitação com as previsões de liberação das operações de divida fundada interna e
externa, realizada no exercício em curso e/ou em tramitação.
557
crédito já contratadas e a contratar, não poderá exceder a 11,5% (onze inteiros e cinco
décimos por cento) da receita corrente líquida";
IV - Limite da Divida Consolidada inciso III do artigo 7º da resolução nº. 43/2001 do Senado
Federal combinado com o artigo 3º da Resolução nº. 40/2001 do Senado Federal, qual seja o
montante da dívida consolidada não poderá exceder o teto estabelecido pelo Senado
Federal, conforme o disposto pela Resolução nº 40 que fixa o limite global para o montante
da dívida consolidada dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
V - Diretrizes estipuladas na LDO.
Art. 25 Se o ente tiver alguma operação que se equipare a operação de crédito que não
tenha sido verificado seu cumprimento pelo STN, o Ente deverá cancelar, amortizar ou
constituir a reserva (nos termos dos §2º e 3º do art. 33 da LRF) relativa à operação realizada
com a infração do disposto da Lei Complementar nº 101/2000 e regularizá-la junto ao
Tesouro Nacional, ou seja, tal vedação persistirá até a regularização dessa pendência (§ 3º
do art. 33 da Lei Complementar 101/2000).
Art. 26 Se houver violação dos acordos de refinanciamento firmados com a União (inciso IV
do artigo 5º da resolução nº. 43/2001 Senado Federal).
Art. 27 Se não encaminhar suas contas ao poder Legislativo e Tribunal de Contas no prazo
Legal.
Art. 28 Se o Ente tiver dívida honrada pela União ou pelo Estado, em decorrência de garantia
prestada em operação de crédito.
558
Da Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária
Art. 29 O Município deve contatar a instituição financeira a fim de negociar as condições da
operação pretendida observando os limites e condições da Resolução 43/2001 do Senado
Federal.
Art. 30 Para realização das operações de Crédito por antecipação de receita devera ser
atendidas os limites quantitativos e condições abaixo especificadas.
Art. 31 O limite deve ser comprovado mediante apuração das operações de crédito e das
despesas de capital, conforme critérios definidos no § 3º artigo 32 da LRF e artigo 6º da
Resolução 43/2001 do Senado Federal.
559
Da Concessão de Garantias
Art. 35 A Concessão de Garantia é definida como compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da federação ou entidade a ele vinculada não
configurando operação de crédito, nos termos do inciso IV do artigo 29 da LRF.
Art. 36 O pedido ao Ministério da Fazenda para verificação dos limites e condições origina-se
de solicitações de garantia formulado ao ente para que este se responsabilize por
pagamento de obrigações de terceiros em caso de inadimplência.
Art. 37 Para realização das operações de concessão de garantias devem ser cumpridos os
limites quantitativos abaixo especificados:
I - Limites das garantias;
II - O Saldo global das garantias concedidas pelo município não poderá exceder a 22% da
Receita Corrente Liquida;
III - Limite de despesa com pessoal previsto na 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal;
IV - E que também esteja cumprindo o Programa de Ajuste Fiscal acordado com a União nos
termos da Lei nº 9.496/97.
CAPITULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 38 O Departamento de Tesouraria deve manter controle específico de todos os
empréstimos tomados pelo Município, onde se identifique os contratos, valores, prazos,
desembolsos ou amortizações bem como aditamentos que elevem o valor da divida ou
modifiquem prazos contratuais, igualmente deve manter em seus arquivos toda
documentação referente à Operação de Crédito, ou se for o caso, Antecipação de Receitas
Orçamentárias, Avais e Garantias.
Art. 39 Esta Instrução Normativa não exime a observância das demais normas pertinentes
que deverão ser respeitadas por exigência legal.
560
Art. 40 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto
ao Departamento de Tesouraria, bem como junto a UCCI, que por meio de procedimentos
de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das Unidades
Administrativas.
ROMERO CORDEIRO
Secretário Municipal de Finanças
561
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
562
18.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 001/2016
Versão: 001
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto nº 37/2016
Unidade Responsável: Procuradoria Jurídica Municipal
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade dispor sobre as rotinas e procedimentos
a serem observados para a instauração e acompanhamento de processos administrativos e
judiciais, no âmbito da Administração Direta do Poder Executivo Municipal.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente Norma abrange todas as unidades da estrutura organizacional da
Administração Direta do Poder Executivo do Município de Sooretama.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Unidade Responsável: refere-se à Procuradoria Geral do Município.
II - Unidades Executoras: todas as demais Secretarias e respectivas Divisões da Estrutura
Organizacional da Prefeitura Municipal que se submeterão a esta instrução normativa.
III - Processo: uma seqüência de atos que visam produzir um resultado e, no contexto
jurídico, está previstos em leis ou em outros dispositivos vigentes;
IV - Processo Administrativo: uma série de atos, lógica e juridicamente concatenados com o
propósito de ensejar a manifestação de vontade da Administração;
563
V - Processo Judicial: é um conjunto de atos ordenados tendentes a um fim que é a provisão
jurisdicional compreendendo-se direitos, deveres e ônus das partes, além de poderes,
direitos e deveres dos órgãos jurisdicionais regulados pela lei processual;
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O conjunto de ações, de responsabilidade do Sistema Jurídico, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, tomará como base, dentre
outros, os seguintes dispositivos legais:
I - Constituição Federal em geral e especificamente os art. 37, art. 70, art. 165, incisos I, II e
III;
II - Lei Federal nº. 8.429 de 02 de junho de 1992;
III - Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002;
IV - Lei nº. 4.320 de 17 de março de 1964;
V - Lei complementar n° 101 de 4 de maio de 2000;
VI - Lei n° 718, de 29 de agosto de 2013, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno,
cria a Unidade de Controle Interno da Administração Pública Municipal, e dá outras
providências;
VII - Encontra-se amparo nos artigos 145 e 156 da Constituição Federal, nas disposições do
Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966, além de outras normas
que venham assegurar o cumprimento dos princípios inerentes, e disposições do Tribunal de
Contas do Estado.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável pela Instrução Normativa
(Procuradoria Jurídica Municipal):
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
564
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as Rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Do Processo Administrativo
Art. 8º O processo administrativo pode se iniciar de ofício ou a pedido do interessado. A
solicitação de abertura de processo administrativo, bem como qualquer documento anexo
565
deverá ser entregue e protocolado junto ao Setor de Protocolo Geral da Prefeitura
Municipal.
566
ao receber pedido de abertura de processo administrativo a Procuradoria Geral do
Município dará ciência ao Prefeito ou Autoridade Responsável para que a nomeie.
§ 1º A Comissão será composta por 3 (três) servidores estáveis, designados pela autoridade
competente, que indicará dentre eles, o seu presidente e um secretário.
§ 2º A portaria de instauração deverá ser publicada no mural ou jornal oficial que abrange o
órgão que jurisdiciona a Unidade de lotação dos servidores envolvidos.
Art. 18 A citação dos interessados deverá ser feita pessoalmente mediante contra-recibo.
Caso haja recusa do recebimento da citação, deverá o fato ser certificado a vista de, no
mínimo, duas testemunhas.
567
Art. 19 Se a parte estiver em lugar incerto e não sabido após a realização das diligências, o
presidente da Comissão de Processo Administrativo providenciará a citação do mesmo por
edital.
Art. 23 Sempre que possível, nada será datilografado ou escrito no verso das folhas do
processo, que deverão conter a expressão "em branco", escrita ou carimbada, ou um
simples risco por caneta, em sentido vertical ou oblíquo.
568
Art. 26 Terminada a instrução do processo, qual deverá, sempre, obedecer aos Princípios do
Contraditório e da Ampla Defesa, a Comissão Processante elaborará relatório minucioso,
onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para
formar sua convicção, fazendo referência às páginas do processo onde se encontram.
Art. 27 O relatório será sempre conclusivo quanto às medidas a serem adotadas, podendo,
ainda, pugnar pelo arquivamento do Processo Administrativo.
Art. 28 O relatório poderá conter sugestões sobre medidas que podem ser adotadas pela
Administração, objetivando evitar a repetição de fatos ou irregularidades semelhantes aos
apurados no Processo Administrativo.
Art. 32 Caso no decorrer do Processo se constate a prática de ato capitulado como crime,
cópia integral autenticada do processo administrativo será remetida ao Ministério Público.
Seção II
569
Do Processo Judicial
Art. 34 A Procuradoria Geral do Município será a unidade responsável pelas ações judiciais
propostas pelo Município de Sooretama e pelas ações que este fizer parte.
Art. 38 Além das atividades previstas no artigo anterior, a Procuradoria Geral do Município
deverá promover a execução da Dívida Ativa de natureza tributária e não tributária do
Município, bem como executar as demais atribuições previstas em lei, regulamento e
Instrução Normativa.
Art. 39 O término do acompanhamento do processo judicial só ocorrerá após o
arquivamento do processo judicial.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 40 Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas e legislação referente ao tema, que deverão ser respeitadas.
Art. 41 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Unidade Responsável ou na Controladoria Geral.
570
Art. 42 A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade
conforme rege o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e demais sanções previstas na
legislação pertinente à matéria em vigor.
571
18. 2 INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2016
Versão: 001
Aprovação em: 23/08/2016
Ato de aprovação: Decreto nº 38/2016
Unidade Responsável: Procuradoria Jurídica Municipal
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade dispor sobre as rotinas e procedimentos
a serem observados para a Administração e cobrança da dívida ativa, no âmbito da
Administração Direta do Poder Executivo Municipal.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente Norma abrange todas as unidades da estrutura organizacional da
Administração Direta do Poder Executivo do Município de Sooretama.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Dívida Ativa: constitui Dívida Ativa tributária o crédito da Fazenda Pública Municipal,
regularmente inscrito, depois de esgotado o prazo para pagamento fixado por Lei, por
Decreto Executivo ou por decisão proferida em processo regular, decorrente do não
pagamento de tributos, multas, juros e demais cominações legais;
II - Crédito Tributário: é o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o
Município (sujeito ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito
passivo), o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação
obrigacional);
572
III - Inscrição de Créditos em Dívida Ativa: representa contabilmente um fato permutativo
resultante da transferência de um valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do
próprio Ativo, contendo, inclusive, juros e atualização monetária ou quaisquer outros
encargos aplicados sobre o valor inscrito em Dívida Ativa;
IV - Unidade Responsável: refere-se à Procuradoria Geral do Município, a qual está
vinculada à Secretaria Municipal de Governo;
V - Unidades Executoras: todas as demais Secretarias e respectivas Divisões da Estrutura
Organizacional da Prefeitura Municipal que se submeterão a esta instrução normativa.
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O conjunto de ações, de responsabilidade do Sistema Jurídico, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, tomará como base, dentre
outros, os seguintes dispositivos legais:
1 - Lei Federal 4.320/64;
2 - Lei Complementar n° 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal;
3 - Lei 10.028/00 Crimes Fiscais;
4 - Lei 8.666/93 Contratos e Licitações;
5 - Lei 10.520/02 Modalidade Pregão;
6 - Lei Federal nº. 8.429/1992;
7 - Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, estabelece a cobrança judicial da divida ativa;
8 - Constituição Federal, nas disposições do Código Tributário Nacional, além de outras
normas que venham assegurar o cumprimento dos princípios inerentes, e disposições do
Tribunal de Contas do Estado.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável pela Instrução Normativa
(Procuradoria Jurídica Municipal):
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
573
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as Rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.
574
deverão ser acrescidos de juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou em
contrato sobre o valor da dívida, tais como, se for o caso, atualização monetária.
Art. 10 Os créditos não pagos até a data do seu vencimento deverão ser relacionados e
inscritos em Dívida Ativa.
Art. 12 Os débitos reunidos de um devedor que não atingirem o valor de 20 (vinte) URM`s
serão mantidos em arquivo; atingido ou superado esse limite será proposta ação de
execução fiscal.
Art. 14 A inscrição em Dívida Ativa será feita pela Secretaria de Finanças, por meio do órgão
competente, após apuração da certeza e liquidez do crédito.
Art. 15 A Dívida Ativa será inscrita em registro próprio, nos moldes prescritos legalmente se
o registro der-se via eletrônico, deverá o mesmo ser impresso e encadernado mensalmente.
Art. 16 Após a inscrição em Dívida Ativa a Secretaria de Finanças, por meio do órgão
competente, deverá remeter à Procuradoria Geral do Município as informações e
documentos necessários para a promoção da cobrança em juízo, devendo a CND ser
rubricada pelo procurador.
575
Art. 17 A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, deverá monitorar os
pagamentos realizados pelos contribuintes que firmaram acordo amigável de pagamento
parcelado do seu respectivo débito.
Art. 19 A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, ao detectar que houve a
falta de pagamento da parcela de um contribuinte ou devedor que foi inscrito na Dívida
Ativa deverá remeter à Procuradoria Geral do Município para que seja solicitada a execução
judicial do inadimplente.
Art. 20 Ainda que a dívida esteja sendo cobrada judicialmente, o contribuinte poderá
solicitar o parcelamento ou a quitação do débito.
Art. 22 A Secretaria de Finanças, por meio do órgão competente, deverá remeter Relatório
Mensal à Procuradoria Geral do Município informando o montante arrecadado no mês
anterior sujeito à incidência de honorários advocatícios.
CAPÍTULO VII
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 23 Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais
normas pertinentes à matéria, que deverão ser respeitadas.
Art. 24 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Unidade Responsável por sua elaboração e acompanhamento ou na Controladoria Geral.
576
Art. 25 A inobservância das normas estabelecidas nesta Instrução Normativa pelos agentes
públicos acarretará instauração de processo administrativo para apurar responsabilidade
conforme rege o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e demais sanções previstas na
legislação pertinente à matéria em vigor.
577
18.3 INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU 003/2016
Versão: 001
Aprovação em: 23 de Agosto de 2016
Ato de aprovação: Decreto nº 39/2016
Unidade Responsável: Procuradoria Jurídica Municipal
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Dispõe sobre critérios e procedimentos a serem adotados para a realização de
Sindicâncias Internas e Processos Administrativos Disciplinar do Município de Sooretama ES.
CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA
Art. 2º A presente Norma abrange todas as unidades da estrutura organizacional da
Administração Direta do Poder Executivo do Município de Sooretama.
CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS
Art. 3º Para fins desta instrução normativa considera-se:
I - Sindicância é um instrumento de apuração de irregularidades cometidas no âmbito da
Administração Pública, a fim de elucidar os fatos e indicar sua autoria, podendo resultar na
proposta de aplicação das penalidades de advertência, repreensão e suspensão até 30
(trinta) dias, sendo garantidos, nesses casos a produção de provas e a ampla defesa;
II - Processo Disciplinar é um instrumento destinado a apurar a responsabilidade do servidor
por infração atribuída no exercício de sua função, ou que tenha relação com as atribuições
do cargo em que se encontra investido, nos casos em que se atribua ao servidor, faltas de
natureza grave que possam culminar em pena de suspensão superior a 30 (trinta) dias,
demissão, destituição de cargo comissionado e cassação de aposentadoria.
578
CAPÍTULO IV
DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR
Art. 4º O conjunto de ações, de responsabilidade do Sistema Jurídico, no sentido da
implementação do Sistema de Controle Interno do Município, tomará como base, dentre
outros, os seguintes dispositivos legais:
I - Constituição Federal;
II - Lei nº. 8.429/92;
III - Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Sooretama.
CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 5º São responsabilidades da Unidade Responsável pela Instrução Normativa
(Procuradoria Jurídica Municipal):
I - Promover a divulgação da Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;
II - Orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;
III - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável
pela coordenação do controle interno, para definir as Rotinas de trabalho e os respectivos
procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.
579
IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos
procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de
documentos, dados e informações.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS
Do Processo de Sindicância Interna e Processo Administrativo Disciplinar
Art. 8º A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata mediante sindicância e dependendo da apuração dos
fatos, se constatada falta grave, deverá instaurar Processo Administrativo Disciplinar
assegurando ao acusado a ampla defesa.
Art. 9º Toda Sindicância e/ou Processo Administrativo Disciplinar tem caráter sigiloso,
devendo ser ouvido o (s) envolvido (s) nos fatos e as testemunhas.
Art. 10 O prazo para conclusão da sindicância e/ou Processo Administrativo Disciplinar não
excederá 60 (sessenta) dias podendo ser prorrogado por igual período, a critério da
autoridade superior, com a devida justificativa.
Art. 11 Havendo indícios de faltas graves pode-se instaurar direto o Processo Administrativo
Disciplinar, não havendo a necessidade de iniciar por uma Sindicância.
580
Art. 12 A Sindicância e/ou Processo Administrativo Disciplinar serão instaurados mediante
Portaria da autoridade competente, que designará os membros da Comissão responsável
pela apuração dos fatos, os quais não poderão ter condição hierárquica inferior à do
sindicado.
Art. 14 A comissão poderá contar com o apoio da Assessoria Jurídica durante o desenrolar
do processo.
Art. 16 Todos os atos praticados pela Comissão deverão instruir os autos em que tramita a
Sindicância e/ou Processo Administrativos Disciplinar.
581
II - Arquivamento do Processo quando o fato narrado em denuncia não configurar evidente
infração disciplinar ou ilícito penal, a denuncia será arquivada, por falta de objeto, mediante
despacho da autoridade indicada;
III - Instauração de Processo Disciplinar sempre que o ilícito praticado pelo servidor público
ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será
obrigatória a instauração de processo disciplinar.
Art. 22 Caso o servidor (a) se recuse a receber a convocação, dois servidores poderão atestar
tal fato, igualmente por escrito no próprio documento de convocação.
Art. 23 Caso o servidor (a) convocado não comparecer e não justificar a sua ausência tal fato
deverá ser comunicado por escrito a autoridade superior.
Art. 24 A cada depoimento lavra-se Termo de Declarações no ato, onde devem constatar,
fielmente, as declarações realizadas pelo depoente, esse Termo deve ser assinado pela
Comissão pelo Secretário (a) e pelo o depoente.
Das Diligências
Art. 25 Durante o curso da Sindicância poderá ocorrer a necessidade de promoção de
diligencia, entendida esta como todo ato ou solenidade promovida para uma apuração
especifica. Ex. vistoria de um local, exame pericial, etc.
Art. 26 A comissão enviará o Processo ao profissional habilitado para fazer tais diligencias,
caso seja necessário, a depender da especialidade de cada ato.
582
Da Conclusão do Processo de Sindicância Interna
Art. 27 Concluídos os depoimentos e as diligencias necessárias, a Comissão ponderará sobre
a existência ou não de infração e sua autoria.
Art. 30 Se concluir pela ocorrência de falta grave a Comissão elaborará Relatório Final
propondo a autoridade competente: Prefeito, Presidente da Câmara ou Diretor de
Fundações ou Autarquias a instauração de Processo Administrativo Disciplinar.
Art. 31 Se concluir que a infração está capitulada como ilícito penal a autoridade
competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, para que o mesmo tome as
providencias cabíveis, independente da imediata instauração do processo disciplinar.
Art. 34 A nova Comissão deverá seguir o mesmo roteiro de trabalho de uma Sindicância no
desenrolar do Processo Administrativo Disciplinar.
583
Art. 35 Ao terminar os trabalhos do Processo Administrativo Disciplinar, a Comissão
encaminhará a Assessoria Jurídica para analise e parecer quanto a sua legalidade.
Das Penalidades
Art. 37 São competentes para aplicar as penalidades:
I - O Prefeito, Presidente da Câmara e Diretores das Autarquias e Fundações quando se
tratar de suspensão até 90 (noventa) dias, demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade de servidor, vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade e destituição
de cargo em comissão;
II - Os Secretários quando se tratar de advertência e suspensão até 30 (trinta) dias.
Art. 39 Havendo a aplicação de penalidade pela autoridade competente, este deverá fazer o
despacho e enviar ao Departamento de Recursos Humanos, para que o mesmo tome as
providências cabíveis.
Art. 40 O Relatório Final deverá conter um resumo dos fatos que originaram a Sindicância
e/ou Processo Administrativo Disciplinar com a apreciação dos depoimentos colhidos, das
provas das diligencias promovidas e da defesa apresentada, se for o caso.
CAPÍTULO VI
DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 41 Todo Processo seja de Sindicância ou Administrativo Disciplinar deverá ser paginado
e rubricado por todos os membros da Comissão Constituída.
584
Art. 42 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa obedecerão ao
Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Município de Sooretama, das suas Autarquias e
Fundações.
Art. 43 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto
a Unidade Responsável por sua elaboração e acompanhamento ou na Controladoria Geral.
585
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
CONTROLADORIA GERAL
SOORETAMA ES
2017
586
19.1 INSTRUÇÃO NORMATIVA SOV 001/2017
Versão: 01
Aprovação em: 16/02/2017
Ato de aprovação: Decreto nº 145/2017
UNIDADE RESPONSÁVEL: Sistema de Ouvidoria
1 – FINALIDADE
Cumpre esta Instrução Normativa, dentre outras finalidades, disciplinar os procedimentos e
rotinas a serem observados pela Administração Direta e Indireta para assegurar o direito de
acesso à informação na consecução do Serviço e Sistema de Informação ao Cidadão,
respectivamente SIC e e-SIC, observando a Lei de Acesso a Informação – Lei nº 12.527/11 e o
Decreto Municipal nº 102 de 25 de janeiro de 2017.
2 – ABRANGÊNCIA
A presente Instrução Normativa abrange toda a Administração Direta e Indireta, em especial
a Ouvidoria Geral do Município, órgão central das atividades relacionadas ao acesso à
informação.
3 – CONCEITOS
Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:
3.1 – SIC: Serviço de Informação ao Cidadão (local físico de atendimento);
3.2 – e-SIC: Sistema de Informação ao Cidadão (sistema informatizado de atendimento);
3.3 – LAI: Lei de Acesso a Informação (Lei Federal nº 12.527/11);
3.4 – Informação: Dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
3.5 – Documento: Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou
formato;
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3.6 - Informação sigilosa: Informação submetida temporariamente à restrição de acesso
público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado, e
aquelas abrangidas pelas demais hipóteses legais de sigilo;
3.7 - Informação pessoal: Informação relacionada à pessoa natural identificada ou
identificável, relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem;
3.8 - Administração Indireta: Considera-se Administração Indireta além das autarquias,
fundações públicas, empresas públicas e sociedade de econômica mista;
3.9 - Ouvidoria Geral: Órgão responsável por fazer a ponte entre a sociedade e os órgãos da
administração pública deste Município no que se refere ao acesso à informação.
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 - São responsabilidades da Controladoria Geral:
I – Auxiliar a Ouvidoria Geral na divulgação e implementação da instrução normativa;
II – Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações desta Instrução Normativa;
III – Organizar e manter atualizado o Manual de Rotinas Internas.
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IV – Acompanhar e cobrar os prazos previstos na LAI e no Decreto Municipal nº 102/17, para
prestar a informação;
V – Registrar as solicitações de informações e realizar o tramite pertinente;
VI - Informar sobre a tramitação da solicitação, quando for solicitado pelo requerente;
VII - Zelar pelo conteúdo e qualidade da resposta;
VIII - Disponibilizar a resposta encaminhada pela unidade responsável ao cidadão solicitante
no formato que ele optar, se for possível, e dentro do prazo legal;
IX – Gerar protocolo de requerimento de acesso à informação por meio físico ou virtual.
6 – PROCEDIMENTOS
6.1 – Do pedido de informação feito pelo interessado:
I – Realizar o pedido de informação diretamente no SIC ou por meio do e-SIC;
II – Observar no ato da solicitação a necessidade de indicação de dados mínimos para sua
identificação;
III – Especificar a informação.
6.2 – Do recebimento do pedido no SIC:
I – Receber o interessado no SIC;
II – Prestar orientações necessárias;
III – Lançar o pedido de informação no e-SIC do Município.
6.3 – Do recebimento dos pedidos de informação:
I – Receber o pedido de informação diretamente no SIC (físico) ou no e-SIC (sistema);
II – Prestar orientações necessárias aos usuários;
II – Verificar a possibilidade de resposta imediata ao pedido;
IV – Dar andamento ao tramite necessário para a obtenção da informação, quando o pedido
não puder ser prontamente respondido.
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6.4 – Da solicitação de informação às Unidades competentes:
I – Encaminhar solicitação a Unidade competente para prestar a devida informação;
II – Formalizar a solicitação de que trata o inciso anterior, por meio de ofício ou e-mail;
III – Estipular prazo na solicitação de informação às Unidades, respeitando as previsões
constantes na LAI e Decreto Municipal nº 102/17;
IV – Acompanhar e cobrar o prazo de resposta estipulado na solicitação;
V – Receber da Unidade a informação requerida.
6.5 – Dos procedimentos adotados pela Unidade:
I – Receber a solicitação de informação encaminhada pela Ouvidoria;
II – Prestar as informações cabíveis;
III – Formalizar a resposta pelo mesmo tipo de instrumento (e-mail ou ofício) usado pela
Ouvidoria;
IV – Informar, imediatamente, a Ouvidoria quando a informação não for de competência da
Unidade;
V – Indicar a Unidade competente para prestar a informação solicitada, caso tenha ciência;
VI – Respeitar os prazos estipulados pela Ouvidoria.
6.6 – Do recebimento da informação e encaminhamento ao interessado:
I – Receber a informação da Unidade Competente;
II – Verificar a qualidade e o conteúdo da informação;
III – Encaminhar a resposta ao interessado, no formato que ele optar, se for possível;
IV – Comunicar ao interessado, local, data e horário para, realizar consulta à informação,
efetuar reprodução, obter certidão ou receber cópia, quando caracterizar situação prevista
na LAI ou Decreto Municipal nº 102/17, que dificultem, impeçam ou onere o erário, o envio
da informação;
V – Encaminhar as indicações da negativa ao acesso à informação, informando sobre a
possibilidade de recursos, prazos e condições para sua interposição, indicando inclusive a
autoridade competente para apreciação;
VI – Orientar ao interessado que refaça o pedido nos casos em que ele for apresentado de
forma: genérica, desproporcional, desarrazoada ou que exijam trabalhos adicionais de
análise, interpretação ou consolidação de dados e informações, ou serviço de produção ou
tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade.
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6.7 – Do arquivamento:
I – Realizar o arquivamento do pedido, após a devida conclusão.
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O acesso aos dados, informações e documentos respeitará os direitos constitucionais de
proteção à intimidade e privacidade, as hipóteses de sigilo de correspondência, fiscal,
financeiro, telefônico, de comunicação de dados, de segredo de justiça e demais previsões
legais.
No decorrer dos trabalhos poderão surgir demais competências que poderão ser resolvidas
junto à Controladoria Geral do Município.
Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais, legais
ou técnicos assim o exigirem, a fim de manter o processo de melhoria contínua.
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ANEXO I
592
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA
Rua Vitório Bobbio, 281, Centro, Sooretama ES
CEP. 29.927-000, Telefone (27) 3273-1282
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