Bará - Alan Alves Brito

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ALAN ALVES BRITO

DESLOCAMENTO DOS TERRITÓRIOS NEGROS NO ESPAÇO URBANO E A TRAJETÓRIA DE BARÁ

1 2
2 3 5
6 Primeiro Momento 8 7
4
8 Região Central
Período Colonial 3
9 7 9

QUILOMBOS E INSTITUIÇÕES DE ENSINO 2022


Segundo Momento
Entorno do espaço central
5
Período do Pós Abolição
4
1
Terceiro Momento 10
Periferização das camadas de
baixa renda
11
PORTO ALEGRE 1940-1970

10

1 - Mercado Público de Porto Alegre - Pág. 6-11 Colégios, Escolas e Institutos


2 - Largo da Forca, Praça Brigadeiro Sampaio - Pág. 12-15
3 - Pelourinho, Igreja Nossa Senhora das Dores - Pág. 16 e 17
4 - Redenção (Parque Farroupilha) - Pág. 18 e 19 6 - Quilombo da Família Machado
5 - Bonfim (bairro) - Pág. 20 e 21 1 - Quilombo Africano Santa Luzia 7 - Quilombo da Família Silva
6 - Rio Branco (bairro) - Pág. 22 e 23 2 - Quilombo Caddie 8 - Quilombo da Mocambo
7 - Ilhota, Teatro Tesourinha (Ginásio Municipal Osmar Fortes Barcellos) - Pág. 24 e 25
8 - Largo Zumbi dos Palmares - Pág. 26 e 27
3 - Quilombo da Família Fidélix 9 - Quilombo do Areal
9 - Quilombo do Areal da Baronesa - Pág. 28 e 29 4 - Quilombo da Família Flores 10 - Quilombo dos Alpes
10 - Restinga (bairro) - Pág. 30 e 31 5 - Quilombo da Família Lemos 11 - Quilombo Família de Ouro

Adaptado de Daniele Machado Vieira, 2017. Páginas 160 e 161. Adaptado de Cláudia Luisa Zeferino Pires e Lara Machado Bitencourt.
Atlas da Presença Quilombola em Porto Alegre, 2021.
Texto por Alan Alves Brito
Ilustrações de Brenda Klein

CORPOS-TERRITÓRIOS EM R(EXISTÊNCIA)

Pragmatha
São Paulo
2022
Projeto Zumbi-Dandara dos Palmares
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros,
Indígenas e Africanos - PROREXT/UFRGS

Projeto Akotirene Kilombo Ciência


Programa Ciência na Escola, Ciência na Sociedade
PROPESQ/UFRGS

Texto por Alan Alves Brito


Contato com o autor:
[email protected]

Ilustrações e projeto gráfico de Brenda Klein


Contato com a ilsutradora:
[email protected]

Conto inspirado na dissertação de mestrado Territórios negros em Porto


Alegre/RS (1800 – 1970): geografia histórica da presença negra no espaço
urbano, da Professora Daniele Machado Vieira.

CIP-Brasil. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação.

B862b Brito, Alan Alves.


Bará: corpos-territórios em r(existência) / Alan Alves
Brito ; ilustrações de Brenda Klein. – Porto Alegre: Projeto Zum-
bi-Dandara dos Palmares Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros,
Indígenas e Africanos / PROREXT/UFRGS : Projeto Akotirene Ki-
lombo Ciência Programa Ciência na Escola, Ciência na Sociedade
/ PROPESQ/UFRGS, 2022.
[36] p. : il. p&b.
Conto inspirado na dissertação de mestrado Territórios
negros em Porto Alegre/RS (1800 – 1970): geografia histórica
da presença negra no espaço urbano, da Professora Daniele
Machado Vieira.

ISBN 978-65-86926-74-3
1.Contos brasileiros. 2.Literatura brasileira – Rio Grande
do Sul. 3.Exu (Orixá). 4.Orixás. 5.Cultura afro-brasileira.
I.Klein, Brenda. II.Título.

CDU 869.0(81)-34

869.0(816.5)-34

299.6

Catalogação na publicação:
Bibliotecária Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252

Porto Alegre, 2022


Aos docentes e discentes da educação
escolar quilombola do Brasil.
Apresentação

O texto literário Bará foi escrito originalmente para compor


a seleta coleção de contos Cadernos Negros 44, cuja série anual Ca-
dernos Negros foi criada em 1978, dando visibilidade para a literatura
afro. Inspirado na dissertação de mestrado Territórios negros em Por-
to Alegre/RS (1800 – 1970): geografia histórica da presença negra no
espaço urbano, da geógrafa e professora da educação básica de Porto
Alegre Daniele Machado Vieira, o presente trabalho artístico-cientí-
fico-literário compõe o conjunto de materiais didáticos-pedagógicos
dos projetos Zumbi-Dandara dos Palmares e Akotirene Kilombo Ciên-
cia. Bará, um corpo-território em suas reflexões críticas acerca da vida,
revela aos leitores alguns dos territórios negros de Porto Alegre, de
forma que a presente proposta materializa um Mapa Histórico sensí-
vel e insurgente em que as lógicas racistas são contrapostas pela luta
e pela resistência aquilombada na memória, nas encruzilhadas entre
variados marcadores sociais da diferença.

“Bará”, no contexto das cosmologias de matriz africana, é Exu,


uma divindade masculina ligada aos caminhos, à dialética e aos movi-
mentos. Exu é o contraponto. No contexto do conto, Bará é uma mu-
lher porque toda pessoa tem seu próprio “bará”, seu Exu, sua força vital
(o axé) que habita em cada um/a. O termo “bará” forma-se a partir da
junção de palavras em Yorubá: “ba” (verbo esconder) + “ara” (corpo);
“ba” (em companhia de) + “ara” (corpo). Bará seria então o Exu (um
Orixá) que está em nós, e isso independe do gênero. Na cosmologia
Yorubá, “masculino” e “feminino” se complementam, não obedecem à
lógica dual europeia/moderna. Exu é a essência dos seres humanos e,
no presente texto, trabalha-se a essência do feminino (que contempla
o masculino), atravessada pelas “encruzilhadas” das geografias e das
cartografias sociais ali representadas. Além disso, há, historicamente,
com base em dados da oralidade, um “bará” assentado no Mercado
Público de Porto Alegre, onde o conto começa. Então é este Bará, esta
força invisível no universo criativo do autor, que vai percorrendo os ter-
ritórios negros de Porto Alegre. Todas as pessoas, independentemente
se homem ou mulher, têm um bará, aquele/a que habita a humanida-
de no seu sentido mais profundo e cosmologicamente conectado com
o mundo, em sua dinâmica exuística.

Bará, em sua essência feminina pode, certamente, propor-


cionar estranhamento, mas também reflexões. O texto não pretende,
em hipótese alguma, retratar a mulher negra de uma forma estereo-
tipada. Como parte do racismo estrutural, os corpos negros são ainda
maioria a viver nas ruas e têm sofrido, historicamente, como parte do
racismo ambiental, variados e complexos processos de desterritoriali-
zação, sendo deslocados de seus lugares de origem para as periferias
das cidades e dos centros de poder. Há, em Porto Alegre, bairros intei-
ros que, em séculos passados eram territórios negros mas que sofre-
ram, no século XX, a violência do racismo sendo desde então bairros
brancos que seguem as lógicas neocoloniais e neoliberais do projeto
moderno e contemporâneo de sociedade. É o racismo epistêmico que
inferioriza os corpos negros e, portanto, é dever da escola antirracista,
comprometida com a transformação social, elaborar outros imaginá-
rios sociais e simbólicos a respeito da presença/ausença negra sem, no
entanto, esquecer a história, por mais triste e dura que ela seja.

O presente projeto marca o racismo e o que este é capaz de


construir, materialmente e simbolicamente. A ideia principal por trás
deste trabalho é trazer os territórios e os corpos negros de Porto Ale-
gre e do Rio Grande do Sul, seguindo o conceito contemporâneo de
quilombo na perspectiva da grande pensadora e historiadora negra
Beatriz Nascimento sem, no entanto, perder de vista as violências es-
truturais.

Laroyè, Bará! (saudação a Exu em Yorubá).


6

Bará era uma mulher negra,


magra, alta como coqueiro,
cabelos crespos ao estilo
rastafari. Usava um vestido
vermelho longo, onde os pés
grandes e descalços se so-
bressaiam. À cabeça, levava
um ojá que parecia abraçar as
tranças do cabelo ancestral.
Seus braços e pulsos estavam
adornados por joias que lem-
bravam a realeza africana.
7
8
Após mais uma noite ao
relento, Bará deixou, na
manhã de segunda-feira,
dia 20 de novembro, a
calçada do Mercado Pú-
blico de Porto Alegre.
Zonza, orientada apenas
pela luz do dia, cami-
nhou até a primeira en-
cruzilhada ao sul do
Mercado e, de sopetão,
perguntou ao primeiro
pedestre em quem se es-
barrou:

9
- Quero falar com o senhor
Custódio Joaquim de Almeida.
- Joaquim quem?
- Custódio Joaquim de Almeida.
O Osuanlele Okizi Erupê. O
Príncipe de Ajudá.
- Do que você está falando?
Onde você pensa que está, gu-
ria? Estamos no meio da rua.
- E Oliveira Silveira? Você o
conhece?
- Minha filha, pelo amor de
Deus, em que mundo você anda?
Bahhhh! Que coisa! Quanto mais
eu rezo, mais assombração apa-
rece.
Sem ser ouvida, Bará teve náuseas.
Enjoada de fome, vomitou o vácuo que
levava no estômago. Desvaneceu-se ali
mesmo na encruzilhada, como se despa-
cho fosse. Passantes, em suas pressas
cotidianas, acelerados pelo tic-tac da
modernidade, caminhavam indiferentes
próximos ao corpo raquítico e desnudo
arriado na calçada, ao lado de um saco
de lixo encostado ao poste. Uma senho-
ra requintada, em sua caminhada corri-
queira do meio-dia, puxava com força a
coleira de sua cadela, tão fina quanto
a dona, antes que esta ousasse cheirar
aquele corpo sujo jogado à sorte.

10
12
O Sol já estava a pino. Por-
to Alegre, 40 graus. Bará,
cambaleante e bêbada pelas
desilusões da vida, encon-
tra forças para sozinha se
levantar e caminhar solitá-
ria em direção ao Largo da
Forca, na Praça Brigadeiro
Sampaio.
Concorrendo com os pombos, desfalece o cor-
po fraco num banco público da praça e, sem
vontade de abrir os olhos, sente apenas a
luz do Sol arder a sua pele preta enquanto
o céu azul anil de Porto Alegre lhe prome-
tia dias melhores. Após algumas horas ali
esquecida, levanta-se. Pede pão e café com
leite na padaria da esquina.

- Tome. Mas saia daqui. Não quero te ver


tão cedo importunando o meu negócio. Bus-
que o seu caminho e, de preferência, bem
longe de mim. Vá! Caminhe até onde os meus
olhos não te alcancem mais.

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E assim o fez. Caminhou em direção ao Pelourinho,
na Igreja Nossa Senhora das Dores. Subiu as es-
cadas íngremes contando os degraus um por um,
numa obsessão que lhe era peculiar e, lá de
cima, olhando para as águas amareladas pelo tem-
po do Lago Guaíba, imaginou-se a noiva mais im-
ponente da cidade. Enxergou os seus convidados
e se projetou ouvindo a “Ave Maria” de Schubert,
naquela cidade orgulhosa de seus sobrenomes com
“esses-cês-agás”, “tês dobrados” e tantas tem-
poralidades alvas que contrastavam o “alvo” de
sua pele. Rindo da própria tristeza, inventou
que jogava para o alto os seus sonhos e a sua
própria vida, mas sem ninguém às suas costas
para agarrá-los. Não deveria haver continuidade
a sina tão cruel, pensava. Perto dali, ouviu os
sinos ensurdecedores da catedral que fizeram os
seus pensamentos um vulcão em erupção seguido de
um forte tsunami de sentimentos que arrasaram a
16 geografia da sua pobre existência, deixando morte
pelo caminho.
Bará não entrou na Igreja Nossa Senhora das
Dores. Não era bem-vinda.
Apressadamente, ela desceu as escadas do seu
18 martírio correndo feito um faminto leopardo
em direção ao Campo da Redenção. Lá chegan-
do, propagou-se livre entre as alamedas e a
vida selvagem por natureza, ouvindo os tam-
bores dos batuques de outrora que ali acon-
teciam. Tentou subir numa árvore. Deslizou.
Assustou-se com a quantidade de corpos ca-
bisbaixos, silenciados, mortos-vivos que ali
perambulavam, quase numa versão narcísica de
si mesma, refletida no seu próprio espelho,
meio a destinos imperfeitos e às sobras da
existência fragilizada. Acercou-se de uma
árvore e, conversando com ela, descobriu se-
gredos das pessoas que ali viviam, cochicha-
dos ao ouvido encostado no tronco da anciã.
Ouviu histórias de medo e de resistência.
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21

Cansada, adormeceu entre os cami-


nhos bucólicos do Parque e, quan-
do o Sol já havia quase partido,
atravessou a rua e seguiu, admi-
rando-se com as luzes e a boemia do
Bonfim, com suas caras desconheci-
das, seus homens todos iguais com
jubas de leão.
22
Atravessou como mosca o ar soberbo
do Rio Branco, antiga Colônia Afri-
cana e, ali, visitou os subterrâne-
os da experiência de ser ratazana.
Rio. Branco. Riu.

23
Deslocou-se em direção à
Ilhota, onde era o Teatro
Tesourinha. Naqueles lu-
gares ouviu histórias in-
críveis, que subvertiam
as bio-lógicas e lhe de-
volviam dignidade, ainda
que por uma fração milio-

24
nésima de segundos de um
pulsar perdido numa rá-
dio-galáxia distante. E
eram elas, as ondas me-
cânicas plasmadas em sua
voz rouca abafada pela
violência que, uma vez
mais, se projetavam num
vazio sem fim:

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26
- Quero falar com o senhor Custódio
Joaquim de Almeida, o Osuanlele
Okizi Erupê, o Príncipe de Ajudá.
- Procure-o no Quilombo do Areal
da Baronesa, na Travessa Luiz
Guaranha.
- Ah, finalmente! Eu tinha certeza
que o encontraria. E onde posso en-
contrar a Liberdade?
- Ali, à esquerda, no Largo Zumbi
dos Palmares.

27
Sem perder nem mais um instan-
te, Bará passou a noite comendo
carne assada na brasa e rindo
da vida com imigrantes africa-
28 nos. Conheceu um guri que veio
a Porto Alegre para uma consul-
ta no dia seguinte no Hospital
de Clínicas. Foi amor à primei-
ra vista.
29
Se apaixonaram e foram viver na Restinga, a
26 km do centro da cidade. Após mais um longo
dia pelas ruas, sucumbiram ao cansaço, sem
antes deixar de partilhar, em pensamentos,
uma roda de chimarrão. Olhando para o céu
30 escuro e incerto, apontaram para as estrelas
brincando de ser uma. Nos ouvidos, a felici-
dade clandestina de Lupicínio Rodrigues e um
canto de palha acariciado pelo vento.
31
SOBRE O PROCESSO DE ILUSTRAÇÃO

Ilustrar Bará foi um aprendizado, foi uma tomada de cons-


ciência, um olhar para nossas origens e para a segregação e
periferização dos territórios negros em Porto Alegre, foi um
olhar diferente para a cidade em que nasci. Bará não só conta
uma história, Bará representa a história. Uma história nar-
rada a nanquim, material que com seu contraste trabalha o
teor do conto, o preto e branco também é ressignificado aqui.

Antes mesmo da ilustração, sempre há um processo de


pesquisa, nesse caso, pesquisa de campo, fotográfica,
pelos territórios citados, de mapas, do céu noturno vis-
to do hemisfério Sul. Me senti como Bará, percorrendo
uma fração do caminho que ela percorreu, senti de cer-
ta forma a personagem em mim. Assim se deu este que
é o primeiro livro totalmente ilustrado a nanquim na mi-
nha caminhada artística e o qual apresento com muito
carinho, com a sempre agradável e importante parceria
32
com Alan que me dá liberdade pra criar e também confia
nos meus processos. Fico até de certa forma emociona-
da por fazer parte dessa jornada de estudo de questões
étnico raciais que se costuram a conhecimentos como
astronomia, geografia, história, arte e tantas outros.

Ser artista é entender de tudo um pouco, conforme as de-


mandas que surgem, e lidar com os desafios da melhor
maneira possível. Bará foi desafiador, mas me fez crescer
enquanto artista e pessoa. A força da personagem me
fez ter força para seguir, para me deslocar da minha re-
alidade e pensar em outras possíveis e trabalhar a em-
patia e o olhar sobre o outro, principalmente aquele ou-
tro ignorado e silenciado, aquele que está ao nosso lado.

Brenda Klein
Artista ilustradora
Foto tirada no Largo da Forca, dezembro de 2021, brenda klein
PROJETO ZUMBI-DANDARA DOS PALMARES

Projeto promovido pelo Itaú Social, pelo Centro de Estu-


dos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT),
pelo UNICEF, pelo Instituto Unibanco e pela Fundação Tide
Setubal, é gestado no âmbito do Núcleo de Estudos Afro-
-Brasileiros, Indígenas e Africanos da UFRGS, coordenado
pelo autor com uma equipe de pesquisadores das ciên-
cias exatas e humanas, de escolas e movimentos sociais.
34 O principal objetivo é promover uma radiografia completa
dos principais desafios estruturais e pedagógicos da Edu-
cação Escolar Quilombola para a promoção da equidade
racial no Brasil do século XXI, com foco no Rio Grande do
Sul. Início em novembro de 2020 (18 meses).
PROJETO AKOTIRENE KILOMBO CIÊNCIA

Projeto criado pelo autor e pela Comunidade Kilombola


Morada da Paz (CoMPaz), Território de Mãe Preta. Está fo-
cado na promoção da equidade racial na Educação Escolar
Quilombola e na educação básica pública, aprofundando
as relações étnico-raciais e de gênero em suas intersecções
e estabelecendo o diálogo intercultural entre as ciências
da natureza e os saberes e fazeres indígenas e quilombo-
las. Início em maio de 2018. Teve patrocínio do Instituto 35
Unibanco, do Itaú Social e Fundação Carlos Chagas em
2018-2019 e, em 2021 (8 meses), teve patrocínio do Mu-
seu do Amanhã e do Consulado Britânico. Desde 2019 tem
recebido financiamento da UFRGS no âmbito do Programa
Ciência na Escola, Ciência na Sociedade da Pró-reitoria de
Pesquisa da UFRGS.
SOBRE O AUTOR

Baiano, doutor e mestre em Ciências pela Universidade


de São Paulo (USP) e bacharel em Física pela Universidade
Estadual de Feira de Santana (UEFS). Realizou estágios de
36 pós-doutorado no Chile e na Austrália. É professor adjun-
to na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs)
desde 2014, onde exerce atividades de ensino, pesquisa,
extensão, divulgação científica e gestão. Integra o Progra-
ma de Pós-Graduação em Física e em Ensino de Física da
Ufrgs, preocupado com temas sobre a evolução química da
Galáxia, educação e divulgação da Astronomia, voltados à
integração e ao diálogo da universidade com a educação
básica e a sociedade. Autor de Astrofísica para a educação
básica: a origem dos elementos químicos no Universo (Edi-
tora Appris, 2019 – Finalista do Prêmio Jabuti 2020), An-
tônia e a caça ao tesouro cósmico (Editora Appris, 2020),
Astro-antropo-LÓGICAS: oriki das matérias (in)visíveis (Edi-
tora Marcavisual, 2021) e Kayode: o caçador de histórias
(Editora Malê, 2021). Tem escrito contos em coletâneas e
capítulos de livros.

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