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1. “Recomendar-se” era a ação praticada pelos pequenos proprietários e lavradores que, des-
preparados para se defenderem sozinhos, agrupavam-se nas imediações dos castelos e
solicitavam proteção aos grandes proprietários.
2. As terras cultiváveis ficavam divididas em duas grandes porções: as terras do senhor e as
terras em campo aberto. Os servos, além de trabalharem em seus lotes, deviam trabalhar
nas terras do senhor alguns dias por semana.
3. Constituíam obrigações servis a capitação, a talha, a corveia, o censo, as banalidades e o
dízimo.
1. Poder espiritual é aquele que a Igreja, como herdeira e representante de Cristo na Terra,
teria para orientar seus fiéis. A atuação da Igreja se daria exclusivamente no âmbito da
religião.
Já o poder temporal ou secular é o poder político real que senhores feudais, cidades, prín-
cipes, reis e imperadores exerciam sobre seus súditos. Esse tipo de poder de homens sobre
homens se coloca em uma esfera essencialmente político-econômica.
2. Os inquisidores estavam encarregados de averiguar as crenças das pessoas e podiam en-
carcerar suspeitos de heresias. Posteriormente, os inquisidores entregavam o acusado às
autoridades civis, que executavam a sentença da Igreja.
3. Durante as Cruzadas contra os infiéis, foram criadas ordens de monges soldados que estavam
submetidos a todas as obrigações religiosas dos monges do Ocidente: faziam votos de obe-
diência e de pobreza e consagravam-se ao ofício das armas. Tiveram muito prestígio no mundo
feudal, porém, no processo de formação das Monarquias Nacionais, se enfraqueceram.
1. Em uma época em que a Igreja exercia o domínio cultural, a atitude dos turcos de per-
seguir e vetar o acesso de cristãos aos lugares santos provocou um grande impacto. A
Igreja conseguiu mobilizar muitos indivíduos, que viam no resgate do Santo Sepulcro uma
guerra santa e uma maneira de atingir a graça divina, dando início a expedições militares
e religiosas em direção ao Oriente.
2. As Cruzadas, em função de seus custos, contribuíram para debilitar o poder da nobreza
feudal. Importante destacar que os reis se beneficiaram desse empobrecimento da no-
breza feudal. Cidades controladas por nobres compravam sua liberdade indenizando os
senhores feudais aos quais estavam subordinadas.
3. A Escolástica foi um método de ensino utilizado nas escolas e universidades medievais a
partir do século XI e que se notabilizou pela preocupação de estabelecer um nexo entre a
fé e a razão. Seu principal expoente foi Tomás de Aquino, também conhecido como “prín-
cipe da Escolástica”.
1. Com o Tratado de Verdun, os quatro ducados que dividiam a Alemanha foram atribuídos a
Luís, o Germânico, que manteve a região sob controle da Dinastia Carolíngia.
2. Oton foi coroado imperador pelo papa em função dos serviços prestados, dando origem
ao Sacro Império Romano-Germânico, o I Reich (Império) Alemão, que durou até 1806.
3. Com Hugo Capeto (987-996), a Coroa voltou a ser hereditária e iniciou-se um processo de
lutas contra os poderosos senhores feudais. Procurou-se, assim, restabelecer a autoridade
sobre o domínio real, bem como ampliar esses domínios.
1. Com a independência das Províncias Unidas do Prata, formaram-se na Banda Oriental duas
facções: colorados (ou federalistas), que desejavam a independência do Uruguai e eram
liderados por Artigas, e blancos (ou unitários), que desejavam a anexação do Uruguai às
Províncias Unidas do Prata.
2. A política de D. João procurou combinar interesses inconciliáveis e conseguiu desconten-
tar a todos. As contradições na política de D. João criaram um clima favorável ao desen-
volvimento das ideias liberais e às lutas por formas representativas de governo tanto em
Portugal como no Brasil.
3. A Revolução de 1817 deve ser entendida como uma reação à política de D. João VI no
plano interno. A decadência da economia açucareira no Nordeste acarretou, entre outros
fatores, o aumento das tensões entre comerciantes portugueses e brasileiros, o que favo-
receu o desenvolvimento dos ideais liberais.
1. Esses liberais expressavam poderosos interesses econômicos de uma elite empresarial for-
mada em Portugal, que obtinha sua riqueza e prestígio na sociedade a partir da explora-
ção do monopólio do comércio colonial.
2. A independência foi feita pelas classes dominantes, e foi invocado o limite da propriedade para
preservá-la: “Patriotas, vossas propriedades inda as mais opugnantes ao ideal de justiça serão
sagradas”, dizia o governo revolucionário de 1817, numa proclamação que visava acalmar os
proprietários temerosos de que a revolução “liberal” pretendesse a “emancipação” dos negros e
escravos.
3. Podemos mencionar a Imprensa Régia, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico, o Hospital Militar
Real, a Escola Superior de Matemática, Ciências, Física e Engenharia, a Escola Médico-Cirúrgica
e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
4. Foi uma crise internacional do Brasil com a Bolívia, em que o governo do Mato Grosso, sem
consultar o governo imperial, decidiu enviar tropas para Chiquitos. A situação foi norma-
lizada depois que o governo brasileiro desautorizou o governo do Mato Grosso.