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Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus

GABINETE DO PREFEITO
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LEI MUNICIPAL Nº 1233 , DE 14 DE MAIO DE 2014.

“Dispõe sobre as competências, composição e


regulamento do Conselho da Cidade de Santo
Antônio de Jesus e dá outras Providências.”

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SANTO ANTONIO DE JESUS – ESTADO FEDERADO


DA BAHIA, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DA NATUREZA, DOS OBJETIVOS, DAS ATRIBUIÇÕES E PRINCÍPIOS

Art. 1º - O Conselho da Cidade do munícipio de Santo Antônio de Jesus – CONCIDADE é


um órgão colegiado, de natureza permanente, de caráter consultivo, deliberativo, fiscalizador e
propositivo, que reúne representantes do poder público e da sociedade civil, sendo componente da
estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal, constituindo-se parte integrante da gestão
urbana do Município e do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano.

Parágrafo único – O Poder Executivo Municipal, por meio do Gabinete do Prefeito,


assegurará a organização do Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus, fornecendo os meios
necessários para sua instalação e funcionamento.

Art. 2º - O Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus tem por objetivo acompanhar,
estudar, analisar, propor e aprovar as diretrizes para a politica e o desenvolvimento urbano, visando
à promoção, compatibilização e a integração do planejamento e das ações de gestão do solo urbano,
habitação, regularização fundiária, saneamento ambiental, mobilidade, acessibilidade, saúde,
educação, associativismo.

Art. 3º - O Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus tem as seguintes competências:


Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus
GABINETE DO PREFEITO
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I - propor, debater e aprovar diretrizes e normas para formulação e implementação dos


programas e projetos relacionados à Política Urbana a serem formulados pelos órgãos da
Administração Pública Municipal;

II- monitorar e fiscalizar a gestão e execução dos programas e projetos relativos à politica
urbana no município.

III - emitir orientações e recomendações referentes à aplicação da Lei Federal nº


10.257/2001 (Estatuto da Cidade) e demais leis e atos normativos relacionados ao desenvolvimento
urbano municipal;

IV - propor aos órgãos competentes medidas para implementação, acompanhamento e


avaliação da legislação urbanística, bem como alterações na mesma.

V - promover mecanismos de cooperação entre os governos da União, Estado, municípios


vizinhos e a sociedade, na formulação e execução da política municipal e regional de
desenvolvimento urbano;

VI - elaborar e aprovar seu regimento interno, sua forma de funcionamento e das suas
câmaras setoriais, bem como a articulação e integração com os demais Conselhos Municipais;

VII - fomentar, acompanhar e fiscalizar a participação da Sociedade Civil nas diversas


etapas do planejamento e gestão urbanos realizados pelo Poder Executivo;

VIII - criar instrumentos e mecanismos de integração das políticas de desenvolvimento


urbano;

IX - garantir a continuidade das políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento


urbano do município;

X - Acompanhar, monitorar e fortalecer o processo de implementação do orçamento


municipal participativa no setor de desenvolvimento urbano;
Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus
GABINETE DO PREFEITO
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XI - Convocar e organizar, mediante apoio material e financeiro do Poder Executivo


Municipal, os Fóruns de Reforma Urbana, as Audiências Públicas e as Conferências das Cidades de
Santo Antônio de Jesus;

XII – Propor a realização de estudos, pesquisas, debates, seminários, ou cursos afetos à


política municipal de desenvolvimento urbano;

XIII - Monitorar a implementação das diretrizes e instrumentos da política de


desenvolvimento urbano e das políticas setoriais em consonância com as deliberações da
Conferencia das Cidades de Santo Antônio de Jesus;

XIV - Dar publicidade e divulgar seus trabalhos e decisões;

XV - propor ações e adotar procedimentos e mecanismos, visando combater a segregação


socioespacial no município;

XVI - acompanhar e avaliar a implementação e a gestão do Plano Diretor de Santo Antônio


de Jesus, bem como a legislação correlata, zelando pelo cumprimento dos planos, programas,
projetos e instrumentos a eles relacionados;

XVII - Acompanhar e avaliar as alterações e revisões do Plano Diretor de Santo Antônio de


Jesus;

XVIII - Participar dos procedimentos de aprovação e licenciamento de novos


empreendimentos, na condição de órgão consultivo, fiscalizador e deliberativo, de acordo com as
disposições previstas na Lei do Plano Diretor, do Parcelamento do Solo do Município, Código de
Obras e Código de Postura;

XIV - Solicitar a avaliação do impacto de vizinhança para a fundamentação de decisões a


respeito de atividades de impacto na estrutura urbana e na qualidade ambiental;
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XX – Avaliar, discutir e fomentar diálogo sobre assuntos de notório interesse público,


motivado por indivíduos ou organizações sociais desde que plenamente justificados;

XXI - Acompanhar situações de conflitos fundiários urbanos que envolvam os direitos de


famílias de baixa renda, visando incentivar soluções dialogadas e democráticas, bem como, a
garantia direito à cidade e à moradia digna.

XXII - Acompanhar, avaliar e emitir parecer sobre aprovação ou rejeição das contas da
gestão do transporte urbano do município.

XXIII - Elaborar diretrizes e critérios, assim como acompanhar os processos de concessão


de moradias no âmbito dos programas habitacionais de interesse social.

XXIV - incentivar e contribuir na promoção do dia de mobilização em defesa da reforma


urbana no município, que ocorrerá anualmente.

XXV – emitir parecer sobre a aprovação ou rejeição as contas da Secretaria de Infraestrutura


e dos gastos referentes à Política Urbana do município.

§ 1º O Fórum de Reforma Urbana de Santo Antônio de Jesus é uma instância permanente de


discussão sobre a reforma urbana no município que deve contar com a participação dos diversos
segmentos da sociedade civil, tendo caráter formativo, mobilizador e reivindicativo.

§ 2º As conferências das cidades do município ocorrerão a cada dois anos, conforme


diretrizes do Ministério das cidades e do Conselho Nacional das Cidades, devendo ter ampla
divulgação.

§ 3º No dia da Reforma Urbana de Santo Antônio de Jesus o Conselho incentivará a


realização de uma caminhada pela reforma urbana, em que os diversos segmentos da Sociedade
Civil apresentarão suas demandas de forma livre e democrática.
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§ 4º As Secretaria de Infraestrutura, de Administração e Planejamento, de Indústria,


Comércio e Meio Ambiente, de Assistência Social e o Gabinete do Poder Executivo Municipal
devem, anualmente e, quando solicitados, extraordinariamente, prestar informações acerca das
ações realizadas e das contas referentes á política urbana no município.

§ 6º O setor responsável pelo transporte público do município deve anualmente e, quando


solicitados, extraordinariamente, prestar informações anualmente acerca das ações e contas
referentes ao transporte público municipal.

Art.4º No exercício das suas competências, o Conselho da Cidade do município pode


requisitar documentos e informações aos diversos órgãos e agentes públicos, bem como a presença
de servidores e gestores públicos para prestar esclarecimentos.

Art. 5º - Constituem princípios fundamentais do Conselho da Cidade de Santo Antônio de


Jesus e orientadores do seu programa de ação, a participação popular, a igualdade e justiça social, a
função social da cidade, a função social da propriedade e o desenvolvimento sustentável.

I - O princípio da participação popular será exercido assegurando-se, aos diversos setores da


sociedade, a oportunidade de expressar suas opiniões e participar dos processos decisórios,
garantindo sua representatividade, diversidade e pluralidade;

II - O princípio da igualdade e justiça social será garantido através de medidas, métodos e


procedimentos que objetivem a igualdade de acesso pela população às informações, aos
equipamentos e serviços públicos;

III - O princípio da função social da cidade, observando-se o marco regulatório dos sistemas
nacional e internacional de direitos referentes a:
a) moradia digna;
b) mobilidade urbana;
c) qualidade ambiental;
d) proteção de usufruto dos bens culturais e de lazer;
e) acessibilidade;
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f) serviços de saúde e educação;


g) segurança pública.

IV - O princípio da função social da propriedade enquanto princípio contrário aos processos


de especulação imobiliária e ao uso incompatível com o bem estar e a saúde da população,
conforme estabelecido no parágrafo 2º do Art. 182 da Constituição Federal combinado com o Art.
2º da Lei Federal nº. 10.257, de 10.07.01 (Estatuto da Cidade).

V - O princípio do desenvolvimento sustentável, entendido nesta Lei como o


desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo, ambiental e ecologicamente
equilibrado.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO

Art. 6º - O Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus terá sua estrutura composta por:
I - Plenário;
II - Presidência;
III - Secretaria Executiva;
IV - Câmaras Setoriais;
V - Grupos de Trabalho.
SEÇÃO I
DOS INTEGRANTES DO CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE

Art. 7º. Os integrantes do Conselho Municipal da Cidade serão eleitos durante a Conferência
Municipal das Cidades.

Art. 8º. O conselho das cidades municipal terá 21 (vinte e um) membros titulares e suplentes, com a
seguinte composição:

I - O Chefe do Poder Executivo Municipal e o vice-prefeito, como suplente.


II - 1(hum) titular e 1(hum) suplente, que representarão a Secretaria de Administração e
Planejamento (integrante do setor de planejamento);
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III – 1(um) titular e 1(hum) suplente, que representarão a Secretaria de Infraestrutura;


IV - 1(um) titular e 1(hum) suplente, que representarão a Secretaria de Agricultura, Indústria,
Comércio e Meio Ambiente (integrante do setor de meio ambiente);
V - 1(um) titular e 1(hum) suplente, que representarão a Secretaria de Ação Social (integrante do
setor de Habitação);
VI - 1(um) titular e 1(um) suplente, que representarão o Poder Legislativo Municipal;
VII - 1(um) titular e 1(hum) suplente, que representarão a a Caixa Econômica Federal;
VIII - 1(um) titular e 1(hum) suplente, que representarão a Empresa Baiana de Saneamento;
IX - 1(um) titular e 1(hum) suplente, que representarão a Superintendência de Desenvolvimento
Industrial e Comercial do Estado da Bahia ;
X - 5(cinco) titulares e 5 (cinco) suplentes, que representarão a movimento sociais e populares;
XI – 2 (dois) titulares e 2 (dois) suplentes, que representarão as entidades de trabalhadores;
XII - 2 (dois) titulares e 2 (dois) suplentes, que representação os empresários relacionados à
produção e ao financiamento do desenvolvimento urbano
XIII - 2 (dois) titulares e 2 (dois) suplentes, que representação as entidades profissionais,
acadêmicas e de pesquisa e conselhos profissionais
XIV - 1(um) titular e 1(hum) suplente que representarão as Ong´s com atuação na área;
Parágrafo Único - Em caso de modificação da nomenclatura ou atribuições dos órgãos acima
relacionados, assumirá a vaga no CONCIDADE o órgão cujas atribuições sejam afins.

SEÇÃO II
DO MANDATO

Art. 9º - O mandato dos conselheiros do Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus será
de 02(dois) anos, sendo admitida uma única reeleição.

Art. 10 - O conselheiro perderá seu mandato se computada sua falta em 03 (três) reuniões
consecutivas ou em 05 (cinco) reuniões alternadas no mesmo ano.

§ 1º - Não será computada a falta se o conselheiro titular se fizer representar pelo suplente.
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§ 2 – A perda do mandato prevista nesse artigo não se aplica ao Chefe do Poder Executivo
Municipal.

Art. 11 - A perda do vínculo legal do representante com a entidade representada implicará


na extinção concomitante de seu mandato

Art. 12 - A perda do mandato de um conselheiro implicará na perda do mandato da entidade


representada, que será substituída pela entidade suplente do segmento.

SEÇÃO III
DO PLENÁRIO

Art. 13- O Plenário do Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus, órgão superior de
decisão, com um total de 21 (vinte e um) membros titulares e seus respectivos suplentes.

Art. 14 - As reuniões do Conselho da Cidade são abertas ao público, sendo assegurado


direito de voz a todos e direito de voto apenas aos membros titulares e aos suplentes, quando estiver
substituindo aquele.

Art. 15 - O plenário se reunirá uma vez a cada mês, sendo possível a convocação de
reuniões extraordinárias mediante concordância da maioria dos presentes durante as reuniões
ordinárias ou de solicitação de 1/3 dos membros a qualquer momento.

Art. 16 - As reuniões extraordinárias devem ser convocadas com um mínimo de 15 dias de


antecedência, salvo por motivos especiais de interesse público.

SEÇÃO IV
DA PRESIDÊNCIA E DA VICE-PRESIDÊNCIA

Art. 17 - O Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus será presidido pelo Chefe do
Executivo Municipal, que será substituído automaticamente, em suas ausências, pelo Vice-
presidente.
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Art. 18 - O Vice-presidente do Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus será eleito


por maioria absoluta dentre os membros do Plenário para um mandato coincidente com o do
CONCIDADE, podendo ser reconduzido.

SEÇÃO III
DA SECRETARIA EXECUTIVA

Art. 19 - A Secretaria Executiva, constituída por 2 (dois) servidores cedidos pelo Executivo
Municipal, tem o objetivo de dar suporte administrativo e operacional, promovendo a viabilidade
das atividades do Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus.

Parágrafo único - A composição e competência da Secretaria Executiva serão definidas no


Regimento Interno.

SEÇÃO IV
DAS CÂMARAS SETORIAIS E DOS GRUPOS DE TRABALHO
Art. 20 - As Câmaras Setoriais integram a estrutura do Conselho da Cidade de Santo
Antônio de Jesus e possuem caráter permanente, tendo como objetivos, preparar as discussões,
formular estudos, auxiliar e fornecer sugestões e embasamento técnico às decisões do Conselho,
bem como acompanhar os trabalhos dos demais conselhos, secretarias e agências afins.

Art. 21 - As Câmaras Setoriais serão criadas por deliberação da maioria absoluta dos
membros do Plenário, e por eles compostas, buscando-se respeitar a mesma proporcionalidade dos
segmentos representados no Conselho.

Art. 22 - Poderão ser convidados a participar de reuniões das Câmaras Setoriais, sem direito
a voto, representantes de segmentos interessados nas matérias em análise e colaboradores.

§1º - O funcionamento das Câmaras Setoriais será definido no regimento interno do


Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus.
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Art. 23 - Poderão ser criados Grupos de Trabalho de caráter temporário formados por
integrantes de mais de uma Câmara Setorial.

CAPÍTULO III
DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Art. 24 - As audiências públicas, a serem convocadas pelo Conselho da Cidade de Santo


Antônio de Jesus, buscarão sempre favorecer a cooperação entre os diversos atores sociais e o Poder
Público Municipal, promover o debate sobre temas de interesse do município e garantir o direito
constitucional de participação do cidadão.

Parágrafo único - As audiências públicas assegurarão a participação de qualquer pessoa


interessada pelo tema a ser tratado, sem distinção ou discriminação de qualquer natureza.

Art. 25 – A convocação de audiências públicas poderá ser feita:

I - Pelos membros do Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus através da maioria


absoluta dos seus membros.

II - Pela sociedade civil, quando solicitada por, no mínimo, 1% (um por cento) dos eleitores
do município.

Parágrafo único – Ressalvados os casos excepcionais, justificados pelo Plenário do


Conselho da Cidade de Santo Antônio de Jesus, as audiências públicas só poderão ser convocadas e
divulgadas com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

Art. 26 - Os requisitos para a convocação e realização das audiências públicas deverão


constar do regimento interno do CONCIDADE.
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CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 27 - A nomeação dos conselheiros eleitos na Conferência das Cidades realizada em


Maio de 2013 serão feitas mediante Decreto do Poder Executivo Municipal em um prazo de até 15
dias após a publicação desta lei.

Art. 28 - A nomeação dos conselheiros eleitos nas Conferências das Cidades serão feitas
mediante Decreto do Poder Executivo Municipal em um prazo de até 15 dias após a respectiva
conferência.

Art. 29 - O Regimento Interno do CONCIDADE será discutido e aprovado pelo plenário do


Conselho da Cidade em até 60 (trinta) dias após sua nomeação.

Art. 30.- A alteração desta lei deve passar pela aprovação de 2/3 dos membros do Conselho.

Art. 31 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

HUMBERTO SOARES LEITE


PREFEITO MUNICIPAL

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