Manual Culturas Emergentes Noz Digital-Min
Manual Culturas Emergentes Noz Digital-Min
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pela Competitividade,
Ambiente e Clima
MANUAL
BOAS PRÁTICAS
PARA CULTURAS EMERGENTES
A CULTURA DA NOZ
A CULTURA DA NOZ
Ficha técnica
Título: Manual Boas Práticas para Culturas Emergentes
A Cultura da Noz
Lisboa | 2017
Distribuição Gratuita
Pensar Global, pela Competitividade, Ambiente e Clima
Índice
Introdução 7
1 - Origem 9
2 - Taxonomia e Morfologia 11
3 - Requisitos Edafoclimáticos 13
3.1 - Clima 14
3.1.1 - Temperatura 14
3.1.2 - Precipitação 14
3.1.3 - Humidade Relativa 15
3.1.4 - Vento 15
3.2 - Solos 15
4 - Ciclo Vegetativo 17
4.1 - Floração 19
4.2 - Frutificação 20
4.3 - Desenvolvimento do fruto 20
4.4 - Desenvolvimento vegetativo 21
5 - Material Vegetal 23
5.1 - Variedades 24
5.2 - Porta-enxertos 25
6 - Particularidades do Cultivo 27
6.1 - Escolha da parcela 28
6.2 - Preparação do terreno 28
6.3 - Plantação 29
6.4 - Desenho de plantação 29
6.5 - Fertilização 29
6.6 - Rega 31
6.7 - Poda 31
7 - Pragas e Doenças 33
7.1 - Pragas 34
7.2 - Doenças 34
8 - Colheita 37
9 - Produção Integrada e Agricultura Biológica 39
Bibliografia 41
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Manual Boas Práticas para Culturas Emergentes A Cultura da Noz
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Introdução
Manual Boas Práticas para Culturas Emergentes A Cultura da Noz
Introdução
No âmbito da candidatura Pensar Global A cultura da noz insere-se no referido con-
pela Competitividade, Ambiente e Clima, junto de culturas consideradas emergen-
inserida na operação 2.1.4 Ações de tes, o qual foi aferido através da realização
Informação, com o objetivo de reunir, divul- de inquéritos a nível nacional, por parte dos
gar e disseminar informação técnica, orga- técnicos da AJAP, junto de organismos e
nizacional e de mercados, valorizando o instituições de referência do setor, tendo
ambiente e o clima, foi definido como meta em conta a atual conjuntura, ou seja, consi-
a elaboração de um conjunto de elementos derando as culturas que se destacam pela
nos quais se inclui o presente Manual de componente de inovação aliada à rentabi-
Boas Práticas para Culturas Emergentes. lidade da exploração agrícola, aumentando
assim a competitividade do setor.
Este manual, a par dos outros elementos
previstos neste projeto, visa dotar os agentes Para a elaboração deste manual, foram con-
do setor agrícola, em particular os associa- sultadas diferentes fontes bibliográficas,
dos da AJAP, de um conhecimento mais bem como produtores e especialistas que
aprofundado sobre 15 culturas emergentes contribuíram de forma determinante para
aliadas às boas práticas agrícolas. a valorização da cultura da noz.
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1 - Origem
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1- Origem
Existem várias hipóteses sobre a origem da Autóctone (incl. archaeophytes)
Desconhecido se autóctone
nogueira, sendo que a mais comummente Introduzida naturalizada
Introduzida (status desconhecido)
aceite é a de que seja originária da Ásia Introduzida sem populações estáveis
Cultivada
Central, numa área que se estende entre a Cultivada em larga escala
Turquia e a cadeia montanhosa dos Hima-
laias, embora com centro provável no Irão,
donde foi levada pelos gregos para a Europa
no século III a.C. A partir daí terá sido
difundida pelo resto da Europa e posterior-
mente para a América.
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2 - Taxonomia e Morfologia
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3 - Requisitos Edafoclimáticos
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4 - Ciclo Vegetativo
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Estados fenológicos da nogueira - flor feminina Estados fenológicos da nogueira - flor masculina
Gf
estigmas Fonte: El cultivo del nogal en climas templado-frios (2009)
secos
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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Crescimento máximo das raízes
Atividade
Radicular
Calibre noz Qualidade semente
Qualidade
do Fruto
Formação gemas
Indução
Floral
Flores Formação de frutos Crescimento embrião Maturação
Folhas Crescimento vegetativo
e início Quedas das folhas
e Brotos endurecimento
da casca
Formação Crescimento rápido Maturação
dos frutos
Endurecimento casca Colheita
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: El Nogal. M. Muncharaz Pou (2001)
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4.2 - Frutificação
figura abaixo e cuja tipologia influência não mais cedo em produção, são mais
só a entrada em produção como a produ- produtivas e consequentemente o seu
tividade das árvores. vigor é menor devido à competição
que oferecem os numerosos frutos.
Frutificação terminal característica
das variedades Francesas e de Oregón 4.3 - Desenvolvimento do fruto
(descrição das variedades mais à
frente), resultando em variedades com O desenvolvimento completo do fruto
grande vigor e entrada em frutificação necessita aproximadamente entre 135 a
tardia uma vez que apenas frutificam 160 dias desde o momento da poliniza-
no extremo do ramo, a par de uma fra- ção, embora no caso das variedades de
ca produtividade; floração precoce a maturação ocorra
antes das de floração tardia. O processo
Frutificação intermédia característica e a duração das diferentes fases encon-
da variedade Hartley, tendo um com- tram-se descritos na tabela seguinte.
portamento intermédio entre as do
grupo anterior e as do seguinte;
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Duração
Fase (semanas)
Fecundação 1
Crescimento rápido do fruto 8
Endurecimento da casca 7
Maturação 4-7
Fonte: El Nogal. M. Muncharaz Pou (2001)
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5 - Material Vegetal
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Seleção de variedades:
Fonte: El cultivo del nogal en climas templado-frios (2009). Brotação e floração de diferentes variedades de nogueira
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6 - Particularidades do Cultivo
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Considera-se, para uma produção média de K (K2O): 950 g/árvore ao ano na prima-
3 t/ha de noz, que as extrações anuais por vera e fim de verão, com periodicidade
hectare se cifram em 220 kg de azoto (N), quinzenal.
Produção kg/ha
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Poda de formação
Fonte: http://esa.ipb.pt/cncfs/images/artigos_chaves2016/Federico%20Larrinaga_.pdf
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7 - Pragas e Doenças
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7 - Pragas e Doenças
7.1 - Pragas
7.2 - Doenças
Fonte: Nomenclatura dos inimigos das culturas para as quais se admite o recurso à luta química, DGADR, 2012
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8 - Colheita
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8 - Colheita
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9 - Produção Integrada e Agricultura Biológica
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Bibliografia
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Bibliografia
Iannamico L. (2009). El cultivo del nogal en climas templados fríos. Ediciones Instituto
Nacional de Tecnología Agropecuaria, 115 pp.
Silva A. Et al (2012). Nomenclatura dos inimigos das culturas para as quais se admite
o recurso à luta química. DGADR, 147 pp.
http://www.eppo.int/
http://www.dgav.pt/fitofarmaceuticos/guia/finalidades_guia/Insec&Fung/Culturas
/nogueira.htm
http://esa.ipb.pt/cncfs/images/artigos_chaves2016/Federico%20Larrinaga_.pdf
http://webpages.icav.up.pt/pessoas/mccunha/Silvicultura/Dossier/Trab_prt/
silvicultura_trabalhos/forma%C3%A7%C3%B5es_arboreal.pdf
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Associação dos Jovens Agricultores de Portugal
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