Santa Missa Com Ordenação Sacerdotal

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Archidioecesis Sancti Salvatoris In Brasilia

Santa Missa com Ordenação Sacerdotal

Presidido por S. Exce. Rev. Dom Ariel Cardeal Campos


Adm. Apostólico da Arquidiocese de Salvador
Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e,
se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o
celebrante diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O celebrante, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:


Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Segue-se o Ato Penitencial. O celebrante convida os fiéis à penitência.


Pres: Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os
santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:


O celebrante diz:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a
vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:


Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato
penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.


Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.


Ass: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR
(Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma)

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós
Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos
graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor
Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa
súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o
Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito
Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:


Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Senhor, nosso Deus, que para governar o vosso povo vos servis do ministério dos sacerdotes,
concedei a este Diácono da vossa Igreja, que vos dignastes escolher hoje para o múnus do
Presbiterado, a graça de perseverar no vosso serviço e, por seu ministério e sua vida,
promover, em Cristo, a vossa glória. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo.
Ass: Amém.

Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho


inclusive.

PRIMEIRA LEITURA

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.


O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção;
enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos
cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade; proclamar um ano de graças da parte do
Senhor, e um dia de vingança de nosso Deus; consolar todos os aflitos, dar-lhes um diadema
em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de vestidos de luto, cânticos de glória em lugar de
desespero. Então os chamarão as azinheiras da justiça, plantadas pelo Senhor para sua
glória.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

Sl 95(96)

— Ide pelo mundo, a todos pregai o Evangelho.

— Cantai ao Senhor um cântico novo. Cantai ao Senhor, terra inteira. Cantai ao Senhor e
bendizei o seu nome.

— Anunciai cada dia a salvação que ele nos trouxe. Proclamai às nações a sua glória, a todos
os povos as suas maravilhas.

— Dizei às nações: O Senhor é rei. E a terra não vacila, porque ele a sustém. Governa os
povos com justiça.

Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.


Leitor: Leitura da Primeira Carta de Pedro.
Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós; porque sou ancião como eles, fui
testemunha dos sofrimentos de Cristo e serei participante com eles daquela glória que se há
de manifestar. Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado. Tende cuidado dele, não
constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com
dedicação; não como dominadores absolutos sobre as comunidades que vos são confiadas,
mas como modelos do vosso rebanho. E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a
coroa imperecível de glória.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai
proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O celebrante diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar
dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o celebrante, inclinado diante do altar, reza em silêncio;


Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie
dignamente o vosso santo Evangelho.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos
ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no


peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo ✠ João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.


Naquele tempo, disse Jesus: Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei
no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do
mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu
amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja
completo. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos
amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque
o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo
quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos
escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de
que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. Isto vos mando: Que vos
ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a
mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do
mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da
palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram,
também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me
enviou.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:


Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:


Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
Proclamado o Evangelho, o Diácono recoloca, com reverência, o livro dos Evangelhos sobre
o altar, onde permanece até que seja entregue aos Ordenados.
ELEIÇÃO DO CANDIDATO AO PRESBITERADO

O Diácono ou um Presbítero chama os Ordinandos:


Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que será ordenado Presbítero.
E logo o chama pelo nome, e o mesmo responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

Quando todos os candidatos estiverem diante do Bispo, o Presbítero para isto designado diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de presbítero
este nosso irmão.
Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério?
Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que
foram considerados dignos.
Pres: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos
irmãos para a Ordem Presbiteral.
Ass: Graças a Deus!
HOMILIA

Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, iniciando com base no texto das
leituras feitas na Liturgia da Palavra, na qual fala ao povo e aos Eleitos para o Diaconado e o
Presbiterado sobre os ministérios dos Diáconos e dos Presbíteros.

PROPÓSITO DO ELEITO AO PRESBITERADO

Depois do propósito dos Eleitos ao Diaconado, levanta-se o Eleito ao Presbiterado e


permanece de pé diante do Bispo, que o interroga dizendo:
Pres: Caro filho, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deveis manifestar
perante o povo o propósito de aceitar este encargo.
Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fieis
colaboradores da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do
Espírito Santo?
Eleitos: Quero.

Pres: Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra,


proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleitos: Quero.

Pres: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo
Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do
povo cristão, segundo a tradição da Igreja
Eleitos: Quero.

Pres: Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado,


sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
Eleitos: Quero.

Pres: Queres unir-se cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por
nós, e ser ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.

Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do


Bispo.
O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência ao teu bispo diocesanp?
Eleito: Prometo.
De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a
sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de Presbítero.

Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no


Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos.
Nesse caso, o Diácono diz:
Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Senhor, tende piedade de nós.


Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.


Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, Mãe de Deus.


Ass: Rogai por nós.
São Miguel e Santos Anjos de Deus.
Ass: Rogai por nós.

São João Batista e São José.


Ass: Rogai por nós.

São Pedro e São Paulo.


Ass: Rogai por nós.

Santo André e São João Evangelista.


Ass: Rogai por nós.

Santa Maria Madalena e Santo Estêvão.


Ass: Rogai por nós.

Santo Inácio de Antioquia e São Lourenço.


Ass: Rogai por nós.

Santa Perpétua e Santa Felicidade.


Ass: Rogai por nós.

São João de Brito e Santa Inês.


Ass: Rogai por nós.

São Gregório e Santo Agostinho.


Ass: Rogai por nós.

Santo Atanásio e São Basílio.


Ass: Rogai por nós.

São Martinho e São Bento.


Ass: Rogai por nós.

São Francisco e São Domingos.


Ass: Rogai por nós.

Santo Antônio de Lisboa e São Teotónio.


Ass: Rogai por nós.

São João de Deus e São Francisco Xavier.


Ass: Rogai por nós.

São João Maria Vianney e Santa Isabel de Portugal.


Ass: Rogai por nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.


Ass: Rogai por nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.


Ass: Rogai por nós.

Sede-nos propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela vossa encarnação, morte e ressurreição.


Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.


Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.


Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.


Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar, santificar e consagrar estes Eleitos.


Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.


Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.
Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com o vosso auxílio, o que será
feito por nosso ministério; santificai, com a vossa bênção, estes nossos irmãos que julgamos
aptos para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:


Levantai-vos.
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e se
ajoelha diante dele.

Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito.


Em seguida, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos no Eleito,
em silêncio.
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo, até o fim da
Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.

Tendo os Eleitos ajoelhados diante si, o Bispo, sem a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece
de Ordenação:
Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e
distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar
um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso
Filho, pela força do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos
surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para
guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade.
Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que,
com o auxílio deles, pode mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo,
derramaste copiosamente sobres os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para
que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do
tabernáculo, que eram sobra dos bons futuros. Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste
ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo a
vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade,
participantes de sua missão, e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo
o mundo a obra da salvação. Concedei também, agora, à nossa fraqueza, Senhor, este
colaborador, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico.
Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí este vosso servo na dignidade de
Presbítero, renovai em seu coração o Espírito de santidade, obtenha ele, ó
Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja
exemplo para todos.
Seja ele cooperador zeloso de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho,
caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar
até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Seja ele juntamente conosco fiel
dispensador dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da
regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados, e os
enfermos se reanimem. Esteja ele sempre unido a nós, Senhor, para implorar a vossa
misericórdia em favor do povo a eles confiados e em favor de todo o mundo. Assim todas as
nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso
Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DAS MÃOS E ENTREGA DO PÃO E DO VINHO

Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. O Ordenado se


levanta. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto os que vão colocar a estola
no Ordenado e revesti-lo com a casula, conforme o uso dos Presbíteros. O Ordenado é
revestido de estola e da casula.

Em seguida, o Bispo, de gremial branco, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos
do Ordenado, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de
poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.

Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço que será desatado,
logo em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção
sacerdotal.
Depois da unção, o Bispo e os Ordenados lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão
apenas enxugá-las.

Em seguida, leva-se ao Bispo o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração
da missa. O Bispo os entrega a cada ao Ordenado, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais
fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do
Senhor.

Por fim, o Bispo acolhe ao Ordenado para o abraço da paz, dizendo:


Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

Os presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles fazem o mesmo, significando a acolhida


do recém-ordenado na Ordem dos Presbíteros; e os Diáconos, ou ao menos alguns deles, o
fazem respectivamente em relação aos Diáconos recém-ordenados.

PROFISSÃO DE FÉ

Pres: Professemos a nossa fé.


Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus
Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão
dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita
de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio
no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na
remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

OFERTÓRIO

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o


sanguinho, o cálice e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a
celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

O celebrante, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em
silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto
da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar
Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama
vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho,
que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o celebrante toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em


silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai
tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:


De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício
de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o


celebrante e o povo.

O celebrante, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:


Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o celebrante diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai
todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome,
para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o celebrante reza a oração sobre as oferendas;


Pres: Pai santo, vosso Filho quis lavar os pés aos discípulos, a fim de deixar-nos um
exemplo; acolhei as oferendas dos vossos servos e servas, para que, oferecendo-nos como
oblação espiritual, nos tornemos humildes e solícitos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO
O SACERDÓCIO DE CRISTO E O MINISTÉRIO SACERDOTAL

Começando a Oração Eucarística, o celebrante abre os braços e diz:


Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o celebrante prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus
O celebrante, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O celebrante, de braços abertos, continua o prefácio.


Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em
todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo - poderoso. Pela unção do Espírito Santo,
constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que
seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu
a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolheu homens que, pela
imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes
renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa.
Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com
vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se
cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para
convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra,
unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, cantando (dizendo) a
uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam
a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!

O celebrante, de braços abertos, diz:


Pres: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus
Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que abençoeis ✠ estas oferendas apresentadas ao vosso altar.
Ass: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

O celebrante, de braços abertos, prossegue:


Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a
num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo
o Papa Bento, por nosso Bispo N.*, e por todos os que guardam a fé que receberam dos
apóstolos.
O povo aclama:
Ass: Conservai a vossa Igreja sempre unida!

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado
na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

Memento dos vivos


1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N.N.
une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos
servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e
elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas
e a salvação que esperam.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!

Antes da seguinte prece, observe-se os comunicantes próprios para a missa que está sendo
celebrada.
''Infra actionem''
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que a Virgem Maria deu ao
mundo o Salvador. Veneramos também a mesma Virgem Maria e seu esposo São José. os
santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe,
Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano,
Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião), e todos os vossos santos. (Por Cristo,
Senhor nosso. Amém)
Ass: Em comunhão com toda Igreja aqui estamos!

O celebrante, com os braços abertos, continua:


Pres: Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família.
Nós as oferecemos também por este vosso servo (N. N.) que vos dignastes elevar a ordem do
Presbiterado. Conservai nele os vossos dons, para que faça frutificar o que vós recebeu. (Por
Cristo, Senhor nosso. Amém).
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o
Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e
audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo gunuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e
prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!

O celebrante, de braços abertos, diz:


Pres: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os
mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos
oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, o pão da vida
eterna e cálice da salvação.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Prossegue, de braços abertos:


Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os
dons de Melquisedeque.
Une as mãos e inclina-se, dizendo:
Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste
altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém.)
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Memento dos defuntos.


3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que partiram desta vida, marcados
com o sinal da fé.
Une as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém)
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

Bate no peito, dizendo:


4C: E a todos nós pecadores,
de braços abertos, prossegue:
que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por
vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e
Barnabé (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro; Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês,
Cecília, Anastácia) e todos os vossos santos.
Une as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

4C: Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do
Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos
dizer:
O celebrante abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o
vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso
de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós
perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas
livrai-nos do mal.

O celebrante prossegue sozinho, de braços abertos:


Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto,
vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O celebrante une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:


Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a
minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo
o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O celebrante, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:


Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras


semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o
sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no


cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos
receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:


Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na
última vez se diz: dai-nos a paz.

O celebrante, de mãos unidas, reza em silêncio:


Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo
com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e
de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa
vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta,
voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma
palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O celebrante, voltado para o altar, reza em silêncio:


Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e
diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.


Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.


Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta
dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
O celebrante pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou
recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:


Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em
seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, que o vosso sacerdote e fiéis encontrem a vida nesta Eucaristia que oferecemos e
recebemos, para que, unidos a vós por um amor eterno, possam vos servir dignamente. Por
Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.


O celebrante abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:


Pres: Deus, pastor e guia da Igreja, vos guarde constantemente com a sua graça para
cumprirdes com fidelidade os vossos deveres.
Ass: Amém.

Pres: Ele, que vos deu a vós, Diáconos, o múnus de pregar o Evangelho e de servir ao altar e
a todas as pessoas, vos faça no mundo, suas testemunhas fervorosas e ministros da caridade.
Ass: Amém.

Pres: E a vós, presbíteros, vos faça verdadeiros pastores que levem ao seu povo o Pão vivo e
a Palavra da vida, para que cresça na unidade do Corpo de Cristo.
Ass: Amém.

O celebrante abençoa o povo, dizendo:


Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai ✠ e Filho ✠ e
Espírito ✠ Santo.
Ass: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio celebrante diz ao povo, unindo as mãos:


Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida
reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida.

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