Curso de Treinamento em Manutenção Emb 145
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FRENTE DO CAPÍTULO APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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FRENTE DO CAPÍTULO APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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ABREVIATURAS OU ABREVIATURAS OU
SIGNIFICADO SIGNIFICADO
ACRÔNIMOS ACRÔNIMOS
1 g Aceleração da gravidade 31 ATC Controle de Tráfego Aéreo
2 HSI Indicador de Situação Horizontal 32 ATDT Atendente
3 GS Glide Slope 33 ATS Acionador de Turbina de Ar
4 UMA
Ampere 34 PARA Unidade Automática
5 A/C Aeronave 35 ATTCS Sistema de controle de impulso de decolagem automática
6 BBC Contator de Bateria de Backup 36 AUTO Automático
7 CA Corrente alternada 37 AO Auxiliar
8 ACM Máquina de ciclo de ar 38 APROVEITAR Disponível
9 ACOC Resfriador de óleo resfriado a ar 39 AWU Unidade de aviso sonoro
10 AJA Atuação, Ativo 40 BOLSAS Bagagem
11 ADC Computador de dados aéreos 41 1 Bateria
12 ADF Localizador de direção automático 42 BC Contator da bateria
13 ADJ Ajustamento 43 BCU Unidade de Controle de Freio
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ABREVIATURAS OU ABREVIATURAS OU
SIGNIFICADO SIGNIFICADO
ACRÔNIMOS ACRÔNIMOS
61 C LR Claro 91 EGT Temperatura dos gases de escape
62 C LSD Fechadas 92 EIC Contator de Interconexão Essencial
63 CMC Computador de manutenção interna 93 EICAS Indicação do motor e sistema de alerta de tripulação
64 GMT Horário de Greenwich 94 EICAS Versão XX Consulte a tabela de versões do EICAS na página 12.
65 COM. COM Comunicação 95 EHSI Indicador de Situação Horizontal Eletrônico
66 COM Contínuo 96 ELEC Elétrico
67 CPAM Módulo de Aquisição de Pressão da Cabine 97 ALUNA Elevador
68 CPCS Sistema de Controle de Pressão da Cabine 98 ELT Transmissor localizador de emergência
69 CR Cruzeiro 99 PILOTO DE EMERGÊNCIA Piloto de Emergência
70 CRS Cruzeiro 100 EMG/EMERG Emergência
71 CVG Geometria Variável do Compressor 101 ING Motor
72 CVR Gravador de voz do cockpit 102 ERRAR Erro
73 CW Sentido horário 103 UEE Unidade de Sequência Eletrônica
74 DAU Unidade de Aquisição de Dados 104 E Tempo decorrido
75 DC Corrente Contínua, Controlador Digital 105 EXTG Extinguir
76 DEZ Diminuir 106 EXT Externo
77 A Detector 107 F Grau Fahrenheit
78 DH Altura da Decisão 108 FADEC Controle Eletrônico Digital de Autoridade Total
79 DISCO desconectar 109 FCOC Resfriador de óleo resfriado a combustível
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ABREVIATURAS OU ABREVIATURAS OU
SIGNIFICADO SIGNIFICADO
ACRÔNIMOS ACRÔNIMOS
121 pés Pés 151 INTERNO Unidade de Navegação Integrada
122 FTB Freio de transmissão de aba 152 LP Pressão baixa
123 FU Combustível utilizado 153 IRS Turbulência
124 FVS Sensor de velocidade da aba 154 É UM Atmosfera Padrão Internacional
125 GCU Unidade de Controle do Gerador 155 AQUI Temperatura entre turbinas
126 GND Terra 156 não Auxílio Tático à Navegação Aérea
127 GPC Contator de alimentação de aterramento 157 TOR Transponder
128 GPU Unidade de alimentação de aterramento 158 KCAS Velocidade do ar calibrada em nós
129 GPWS Sistema de aviso de proximidade do solo 159 KEAS Velocidade equivalente em nós
130 h Hora 160 kg Quilograma
131 HF Alta frequência 161 Khz Quilohertz
132 HED Cabeçalho 162 KIAS Velocidade do ar indicada em nós
133 HP Alta pressão 163 km Quilômetro
134 hPa Hecto Pascal 164 kt Nó
135 HSCU Unidade de Controle do Estabilizador Horizontal 165 as Lavatório de velocidade
136 HSV Válvula de alto estágio 166 BAIXO do ar indicado
137 HID Hidráulico 167 Libra Libras
138 Hz Hertz 168 LEI Motor local inoperante
139 CI Computador integrado 169 LGEU Unidade Eletrônica do Trem de Pouso
140 ICAO Organização Internacional da Aviação Civil 170 NOROESTE Localizador
141 ICA Sistema de Prevenção de Trânsito e Colisão 171 LOGOTIPO logotipo
142 UTI Unidade de Comunicação Integrada 172 LR longo alcance
143 IFOG Giroscópios de fibra óptica interferômetro 173 LSB Banda Lateral Inferior
144 IFR Regras de voo por instrumentos 174 LSS Detecção de raios do sistema de
145 TLA Ângulo da alavanca de impulso 175 LD sensor de raios
146 ELAS Sistema de pouso por instrumentos 176 m Metro
147 In.Hg Polegadas de Mercúrio 177 M Mach
148 INC Aumentar 178 MAC Acorde Aerodinâmico Médio
149 INOP Inoperante 179 CARA Manual
150 INTPH Interfone 180 MÁX. Máximo
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ABREVIATURAS OU ABREVIATURAS OU
SIGNIFICADO SIGNIFICADO
ACRÔNIMOS ACRÔNIMOS
181 mb Milibar 211 SAÍDA Motor de popa
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ABREVIATURAS OU
SIGNIFICADO
ABREVIATURAS OU ACRÔNIMOS
SIGNIFICADO
ACRÔNIMOS
271 TGT Alvo
241 RNG Alcance
272 TKNB Gire o botão
242 RPM Revolução por minuto
273 PARA Decolar
243 RSB Barramento do sistema de rádio
274 TST Teste
244 RTA Receptor/Transmissor/Antena
275 DENTRO Volt
245 BACV Válvula de retenção de ar de sangria
276 V1 Velocidade de decisão
246 SENTADO Temperatura do ar estático
277 V2 Velocidade de segurança de decolagem
247 BCV Válvula de Controle de Freio
278 VA Volt - Ampere
248 VCR Válvula de Controle de Partida
279 VA Velocidade de manobra do projeto
249 segundo Segundo
280 VAPP Do modo de aproximação
250 SELCAL Chamada seletiva
281 VEF Velocidade de falha crítica do motor
251 SF0 Oscilador de Frequência de Assento
282 VFE Velocidade máxima estendida dos flaps
252 BC Curso de volta
283 VFR Regras de Vôo Visual
253 BTC Contator de Barramento
284 VHF Frequência muito alta
254 SL Nível do mar
285 AVA Velocidade máxima estendida do trem de pouso
255 BLD Sangrar
286 VLF
256 SLVD Escravizado
257 SOB Válvula de corte 287 VLO Velocidade máxima de operação do trem de pouso
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ABREVIATURAS OU
SIGNIFICADO
ACRÔNIMOS
301 WB Largura de banda larga
302 GT Asa
303 WX Detecção do tempo
304 X Cruz
305 XFR Transferir
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Abreviaturas de CAPÍTULOS APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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AR CONDICIONADO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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ÍNDICE
AR CONDICIONADO
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
DISTRIBUIÇÃO
CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO
RESFRIAMENTO
CONTROLE DE TEMPERATURA
OPERAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
CONDUTAS PRINCIPAIS DE DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DO CABINE
DISTRIBUIÇÃO DA CABINE DE PASSAGEIROS
GASPER
RECIRCULAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE AR RAM
SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO COMPARTIMENTO ELETRÔNICO
SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO COMPARTIMENTO DE BAGAGEM (Somente para aeronaves equipadas com Bagagem Classe C
Compartimento)
OPERAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DO CABINE
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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VÁLVULA DE PÉ
PÉS MANIVELA DE AR
SAÍDAS DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
DUTOS DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
VISOR VÁLVULA DE FECHAMENTO DE VENTILAÇÃO
INTERRUPTOR DE TEMPERATURA
OPERAÇÃO
SISTEMA DE VENTILAÇÃO DO VISOR - OPERAÇÃO ELÉTRICA
DISTRIBUIÇÃO DA CABINE DE PASSAGEIROS
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
VÁLVULAS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
INTERRUPTOR TÉRMICO
SILENCIADORES
VÁLVULA DE LIGAÇÃO À TERRA
DUTOS DE AR
OPERAÇÃO
GASPER
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
VÁLVULA DE FECHAMENTO DO GASPER
INTERRUPTOR TÉRMICO
VENTILADOR DE GASPER
SILENCIADORES
INTERRUPTOR DE GASPER
FILTRO DE MANGUEIRA DE GASPER DE BANHEIRO
OPERAÇÃO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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BAGAGEM (Somente para aeronaves equipadas com Compartimento de Bagagem Classe C).
COMPONENTES DE
DESCRIÇÃO
VENTILADOR DO COMPARTIMENTO DE BAGAGEM
VÁLVULA DE RETENÇÃO DE AR AMBIENTE
OPERAÇÃO
CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO
INDICAÇÃO E ADVERTÊNCIA DE PRESSURIZAÇÃO
OPERAÇÃO
SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
CONTROLADOR DIGITAL
CONTROLADOR MANUAL
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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DESCRIÇÃO
COMPONENTES
VÁLVULA DE PACOTE
PERMUTADOR DE CALOR DUPLO
MÁQUINA DE CICLO DE AR
CONDENSADOR/MISTURA
COLETOR DE ÁGUA
INTERRUPTOR DE SOBREPRESSÃO DA EMBALAGEM
INTERRUPTOR DE SOBRETEMPERATURA DA EMBALAGEM
INTERRUPTOR DE CONFIGURAÇÃO DE EMBALAGEM
OPERAÇÃO
SISTEMA DE PACK 1 - OPERAÇÃO ELÉTRICA
SISTEMA DE PACK 2 - OPERAÇÃO ELÉTRICA
CONTROLE DE TEMPERATURA
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPONENTES
VÁLVULA DE CONTROLE DE TEMPERATURA DUPLA
SENSOR DE TEMPERATURA DO DUTO
SENSOR DE TEMPERATURA AMBIENTE
CONTROLADOR DE TEMPERATURA DIGITAL
SELETOR DE TEMPERATURA DA CABINE
SELETOR DE TEMPERATURA DO CABINE
MÓDULO DE CONTROLE DE TEMPERATURA
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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AR CONDICIONADO
INTRODUÇÃO
O sistema de ar condicionado fornece fluxo de ar para o cockpit e cabine de passageiros para ventilação e pressurização da cabine.
Ele também controla a temperatura e diminui a umidade do cockpit e do ar da cabine.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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DESCRIÇÃO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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COMPONENTES
DISTRIBUIÇÃO
CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO
O sistema de controle de pressurização mantém altitudes mínimas da cabine, com taxas mínimas de mudança de altitude da cabine durante as transições,
com carga mínima de trabalho da tripulação.
RESFRIAMENTO
O sistema de resfriamento recebe ar de sangria quente dos motores ou APU e fornece ar resfriado ao sistema de distribuição.
CONTROLE DE TEMPERATURA
O sistema de controle de temperatura ajusta o ambiente no avião, subdividindo-o em duas zonas de temperatura controlada: o cockpit e a cabine de
passageiros.
OPERAÇÃO
Duas Unidades de Controle Ambiental (ECU's) controlam os efeitos de resfriamento e/ou aquecimento no ambiente pressurizado. O sistema pneumático ou
um equipamento de apoio no solo fornece energia pneumática ao sistema.
Cada ECU tem uma configuração modular e controles de temperatura digitais e analógicos independentes.
As ECUs são fixadas à fuselagem com hastes e suportes.
Algumas dessas hastes têm montagens de choque flexíveis em uma extremidade. Isso ajuda a diminuir a vibração na fuselagem.
A perda do sistema de ar condicionado provoca a descompressão da cabine e a perda do suprimento de ar fresco através das ECU's. Se isso ocorrer, o
sistema de ar comprimido de emergência opera automaticamente para fornecer ar fresco secundário ao compartimento ocupado.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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DISTRIBUIÇÃO
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO
O ar condicionado que sai das duas ECUs vai para os dutos principais de distribuição antes de chegar ao cockpit e à cabine de passageiros.
Os dutos principais de distribuição são instalados abaixo do piso entre a longarina da asa I e a fuselagem central II.
Os principais dutos de distribuição controlam a quantidade de ar condicionado para o cockpit e cabine.
Este duto também possui uma conexão cruzada que fornece ar fresco, através de gaspers individuais, aos tripulantes e passageiros.
. Essa conexão cruzada também fornece ar fresco ao compartimento eletrônico traseiro.
A figura DISTRIBUIÇÃO AÉREA - A componentes.
DISTRIBUIÇÃO inclui este(s) subsistema(s): ÿ DISTRIBUIÇÃO DO COCKPIT
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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COMPONENTES
Os dutos principais de distribuição controlam a quantidade de ar condicionado para o cockpit e cabine de passageiros. Eles também distribuem o ar quente ou frio para os
dutos de ar quente ou frio relacionados na cabine de passageiros. Os dutos são isolados e protegidos mecanicamente por fita adesiva.
Possuem orifícios de equalização de pressão na parte inferior dos dutos. Isso evita o efeito de inflar e danos isolantes nos dutos.
DISTRIBUIÇÃO DO CABINE
O sistema de distribuição do cockpit recebe o fluxo de ar condicionado dos dutos principais de distribuição e distribui esse ar para o cockpit.
O sistema de distribuição da cabine de passageiros recebe ar condicionado dos dutos principais de distribuição e distribui esse ar para a cabine de passageiros.
GASPER
O sistema gasper recebe o ar dos dutos principais de distribuição ou do ventilador gasper e distribui esse ar para ventilação do cockpit, cabine de passageiros, lavatório,
compartimento eletrônico traseiro, compartimento do cilindro de oxigênio e caixas de relé.
RECIRCULAÇÃO
O sistema de recirculação possui dois ventiladores acionados por um interruptor instalado no painel de controle do AR CONDICIONADO/PNEUMÁTICO.
Os ventiladores de recirculação fornecem ar para as saídas da ECU.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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DISTRIBUIÇÃO DE AR RAM
O sistema de distribuição de ar ram fornece ar externo para a distribuição de ar da cabine e do cockpit se ocorrer uma falha das duas ECUs.
O sistema de ventilação do compartimento eletrônico fornece ventilação suficiente para os compartimentos eletrônicos dianteiros e traseiros para evitar
superaquecimento durante a operação da aeronave no solo ou em voo.
OPERAÇÃO
O ar condicionado das ECU's e o ar de recirculação circulam pelos dutos principais de distribuição, na cabine pressurizada.
Aproximadamente 70% do ar de alimentação flui para o compartimento de passageiros. Os 30% restantes fluem para o cockpit. Um sistema de ar
condicionado fornece ar ao habitáculo e o outro ao cockpit. Estas proporções são corretas para dois pacotes em operação. Se ocorrer uma falha de um
pacote, o pacote restante abastece os dois compartimentos por meio de uma conexão cruzada.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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DISTRIBUIÇÃO DO CABINE
INTRODUÇÃO
O sistema de distribuição do cockpit recebe o fluxo de ar condicionado dos dutos principais de distribuição e distribui esse ar para o cockpit.
DESCRIÇÃO
O ar com temperatura controlada da ECU esquerda passa pelo duto de distribuição para o cockpit e entra no cockpit através das saídas de ar e válvulas de pés.
Normalmente 56% do ar misturado do lado esquerdo vai para o cockpit e 44% vai para a cabine de passageiros através da conexão cruzada do duto de distribuição.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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COMPONENTES
VÁLVULA DE PÉ
Cada saída dos pés do piloto possui uma válvula operada mecanicamente. As alças que acionam essas válvulas são instaladas nos painéis piloto e copiloto.
PÉS MANIVELA DE AR
Há uma alça de ar de um pé para cada piloto. A alça de ar dos pés é das “válvulas de pressão.
Há uma saída em cada console lateral para direcionar o ar para os assentos do piloto.
Há também um coletor em forma triangular para fazer um filme de ar condicionado sobre a janela de visão direta.
Os dutos no cockpit recebem o fluxo de ar dos dutos de distribuição principais e fornecem esse ar para as saídas de ar do cockpit.
Existem duas válvulas de ventilação instaladas nos dutos de distribuição do cockpit. Um do lado esquerdo e outro do lado direito. Essas válvulas operam eletricamente
e cada uma é controlada por um interruptor de temperatura. Eles têm a função de permitir que o ar frio resfrie os displays. Essas válvulas fecham o fluxo de ar quando a
temperatura do ar nos dutos atinge 43,5oC (110oF) e reabrem o fluxo de ar quando a temperatura do ar nos dutos diminui para menos de 35oC (95oF). Para obter mais
informações sobre as válvulas, consulte a válvula de fechamento do gasper.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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INTERRUPTOR DE TEMPERATURA
Existem dois interruptores de temperatura localizados nos dutos de distribuição do cockpit esquerdo e direito, sob o piso do cockpit. Cada interruptor de temperatura tem a função de
controlar a respectiva válvula de ventilação do display. Os interruptores de temperatura (esquerda ou direita) enviam sinais para controlar as válvulas.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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OPERAÇÃO
Normalmente, o ar da ECU esquerda abastece o cockpit. 56% do ar misturado vai para o cockpit e 44% vai para a cabine de passageiros através da
conexão cruzada do duto de distribuição. Se a ECU esquerda não estiver operando, a ECU direita pode abastecer o cockpit através da conexão cruzada
nos dutos de distribuição principais.
No cockpit o ar flui para as válvulas de pé e para as saídas nos consoles laterais, na parte traseira dos displays dos painéis do piloto e do copiloto e no
painel central do forro do teto.
Os pilotos podem controlar as válvulas de pé através das alças de ar de pé no painel.
A figura “DISTRIBUIÇÃO DO COCKPIT - DIAGRAMA ESQUEMÁTICO” mostra o funcionamento do sistema de distribuição do cockpit.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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O barramento CC 2 fornece 28 V CC ao relé da válvula de ventilação 1 do visor e ao relé da válvula de ventilação 2 do visor. Ele também fornece 28 V CC
para as válvulas de ventilação esquerda e direita do display através dos contatos do relé da válvula de ventilação 1 do display e através dos contatos do relé
da válvula de ventilação 2 do display na condição desenergizada. Destina-se a abrir as válvulas de ventilação do display esquerdo e direito, fornecendo ar
aos displays dos dutos de distribuição do cockpit.
Quando a temperatura do ar nos dutos de ar condicionado do cockpit atinge 43,5ºC (110oF), os sinais de terra são enviados para ambos os relés da válvula
de ventilação (1 e 2) para energizá-los. Quando isso ocorre, ambas as válvulas de ventilação do display (esquerda e direita) são energizadas para fechar.
A figura “DISTRIBUIÇÃO DO COCKPIT - DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE VENTILAÇÃO DO DISPLAY”
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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INTRODUÇÃO
O sistema de distribuição da cabine de passageiros recebe ar condicionado dos dutos principais de distribuição e distribui esse ar para a cabine de passageiros.
DESCRIÇÃO
O fluxo de ar para a cabine de passageiros passa pelas válvulas de distribuição de ar frio/quente. Essas válvulas permitirão que o ar frio flua para os dutos de ar frio e o ar
quente flua para os dutos de ar quente. A jusante das válvulas de distribuição de ar, o ar flui para os dutos superiores ou inferiores.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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COMPONENTES
VÁLVULAS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR
As válvulas de distribuição de ar funcionam como válvulas desviadoras de ar frio/quente. Estas válvulas são do tipo borboleta com passagens parcialmente obstruídas.
Essas válvulas controlam a passagem de ar para os dutos de distribuição relacionados (dutos de ar frio ou quente). As duas válvulas não fecham totalmente para
diminuir a velocidade do ar e o ruído nos dutos. Dois motores elétricos DC rotativos movem as válvulas. Uma válvula está no ponto de início da distribuição de ar frio e
a outra no ponto de início da distribuição de ar quente.
As duas válvulas possuem interruptores de parada para controlar os movimentos do motor elétrico.
A figura “VÁLVULAS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR -
válvulas.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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INTERRUPTOR TÉRMICO
O interruptor térmico controla as duas válvulas de distribuição de ar. Quando uma válvula abre, a outra fecha. A chave é hermeticamente selada, monopolar, de disparo único e opera as válvulas
a 24oC (75oF). Este interruptor também define a velocidade correta do ventilador de recirculação para alta ou baixa.
SILENCIADORES
Os silenciadores absorvem o ruído do ar proveniente dos packs e das ventoinhas. Possuem um duto flexível com interior poroso flexível, revestido externamente com uma camada de 0,5
polegadas de espessura de material absorvente de som. A figura “INTERRUPTOR TÉRMICO E SILENCIADORES – LOCALIZAÇÃO” mostra a localização do interruptor térmico e silenciadores.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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A válvula de ligação à terra é um engate rápido de 8,0 polegadas de diâmetro para ligação à aeronave. Possui uma válvula de retenção para evitar o fluxo
reverso ao mar.
A figura “VÁLVULA DE LIGAÇÃO À TERRA – LOCALIZAÇÃO”
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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DUTOS DE AR
Os dutos superior e inferior da cabine de passageiros fornecem distribuição de ar uniforme ao longo da cabine.
A área da seção transversal dos dutos inferiores é constante ao longo da cabine. A área da seção transversal dos dutos superiores muda na interface entre os
dutos superiores e os dutos principais para reduzir a velocidade do ar.
Os dutos são placas alveolares modulares com baixa condutividade térmica. Eles são instalados no painel do compartimento superior (dutos superiores) e no painel
dos dados (dutos inferiores).
A figura “SAÍDAS DE AR SUPERIORES E INFERIORES DA CABINE DO PASSAGEIRO – LOCALIZAÇÃO”
saídas de ar superiores e inferiores da cabine.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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OPERAÇÃO
Todo o ar misturado da ECU direita vai para a cabine de passageiros. O fluxo de ar da ECU direita e do ventilador de recirculação flui pelas válvulas de
distribuição de ar, indo para os dutos superiores ou inferiores.
Se a temperatura for inferior a 24ºC (75ºF), o ar flui para os dutos de ar frio. Se a temperatura for superior a 24ºC (75ºF), o ar flui para os dutos de ar quente.
O interruptor térmico instalado a montante das válvulas de distribuição de ar faz a seleção entre os dutos frios e quentes.
NOTA
As válvulas de distribuição de ar não fecham totalmente para evitar alta velocidade do ar nos dutos de distribuição.
Cada módulo dos dutos superiores possui drenos para evitar que a condensação de água se acumule nos dutos. Os tubos de drenagem conectam-se à parte
inferior da fuselagem entre o isolamento e o revestimento, próximo aos drenos da fuselagem.
As passagens de ar no piso (em cada lado da cabine de passageiros) permitem que o ar retorne aos ventiladores de recirculação e às válvulas de saída.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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GASPER
INTRODUÇÃO
O sistema gasper recebe o ar dos dutos principais de distribuição ou do ventilador gasper e distribui esse ar para ventilação do cockpit, cabine de
passageiros, lavatório, compartimento eletrônico traseiro, compartimento do cilindro de oxigênio e caixas de relé.
DESCRIÇÃO
Uma saída da conexão cruzada das linhas de distribuição principais fornece ar para os gaspers, para o compartimento eletrônico traseiro, para o
cilindro de oxigênio e para as caixas de relé. O sistema gasper usa ar desta linha ou do ventilador gasper. Uma válvula de fechamento gasper e um
interruptor térmico controlam a seleção entre o ventilador e a linha de distribuição principal.
O ar com baixa condutividade térmica vai para os dutos modulares de placa alveolar que são instalados no painel do compartimento superior (dutos
superiores). Os dutos de ar frio e gasper são integrados aos dutos superiores.
O ar gasper é segregado do ar frio tanto física quanto termicamente.
Cada módulo dos dutos superiores possui drenos para eliminar o acúmulo de condensação de água. Os tubos de drenagem são direcionados para a
parte inferior da fuselagem entre o isolamento e o liner, próximo aos drenos da fuselagem.
As saídas de gasper de passageiros instaladas nas PSU's e lavatórios são conectadas aos dutos de gasper por meio de dutos flexíveis.
O ar para os gaspers piloto vem dos dutos gasper do lado direito. Esta derivação também é utilizada para ventilação do compartimento do cilindro de
oxigênio e caixas de relé.
O ventilador gasper só funciona em alta velocidade.
Um interruptor de temperatura e uma válvula de corte do gasper de ar são instalados na linha derivada da conexão cruzada dos dutos principais de
distribuição.
A válvula de fechamento do gasper fecha quando a temperatura do ar atinge 24oC (75oF). Nesta condição, apenas o ar do ventilador gasper está
disponível.
Se o sistema gasper estiver desligado durante o voo, a válvula de fechamento do gasper é eletricamente fechada e o ventilador do gasper está desligado.
No solo, o ventilador gasper funciona independentemente da posição do botão para garantir a ventilação do compartimento eletrônico traseiro.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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- Ventilador Gasper.
- Silenciadores.
ÿ Interruptor Gasper.
ÿ Filtro de gasper-mangueira de toalete.
A figura “SISTEMA GASPER - LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS” mostra a localização dos principais componentes do sistema.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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COMPONENTES
A válvula de corte é do tipo borboleta, movida por um motor elétrico DC rotativo. Possui interruptores de parada para controlar o movimento do
motor elétrico. A figura “GASPER - os detalhes sobre a unidade.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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INTERRUPTOR TÉRMICO
O interruptor térmico gasper é hermeticamente vedado, do tipo monopolar, de lance único, e controla o funcionamento da válvula de fechamento gasper. Quando a temperatura é superior a 24ºC (75ºF),
a válvula de corte é fechada. Quando a temperatura é inferior a 24ºC (75ºF), a válvula está aberta. É o mesmo tipo de interruptor usado no sistema de distribuição da cabine de passageiros.
VENTILADOR DE GASPER
O ventilador gasper é um ventilador axial com rotor de fluxo misto movido por um motor autossíncrono. Fornece uma vazão de 113 l/s (29,84 gal/min) ao nível do mar. Um interruptor no painel de controle
controla a operação do ventilador gasper em voo e as lógicas ar/terra o controlam no solo.
SILENCIADORES
Os silenciadores absorvem o ruído produzido pelo fluxo de ar do ventilador gasper e o fluxo de ar proveniente dos pacotes. Eles são feitos de duto flexível com interior poroso flexível, coberto externamente
com uma camada de 0,5 polegadas de espessura de material absorvente de som.
INTERRUPTOR DE GASPER
O interruptor gasper está instalado no painel de controle do ar condicionado/pneumático. Controla o ventilador gasper e a válvula de corte, apenas em voo.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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O filtro da mangueira do gasper do banheiro é instalado no duto do gasper, atrás do dispensador de amenidades no banheiro. É usado para evitar que o ar
contaminado do ventilador gasper ative o detector de fumaça do banheiro.
A figura “GASPER - TOILET GASPER-
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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OPERAÇÃO
O sistema gasper utiliza ar das linhas de distribuição principais ou do ventilador gasper. Os dutos de gasper fornecem esse ar para os gaspers, para o
compartimento eletrônico traseiro, para o cilindro de oxigênio e para as caixas de relés.
O interruptor térmico controla a válvula gasper: ÿ Se a
temperatura no duto de distribuição for superior a 24ºC (75ºF), a válvula fecha.
ÿ Se a temperatura no duto de distribuição for inferior a 24ºC (75ºF), a válvula abre.
Quando a aeronave está no solo, a válvula de corte e o ventilador gasper operam independentemente das posições do interruptor. Isso é para garantir que
o sistema gasper forneça ar suficiente para o resfriamento do compartimento eletrônico traseiro.
O ar do ventilador do gasper e da válvula de fechamento flui para os dutos do gasper e para o compartimento eletrônico traseiro. Os dutos gasper
conectam-se aos gaspers através de dutos flexíveis. Os gaspers são instalados nas PSU's, no banheiro, no cockpit, nas caixas de relés e próximo ao
compartimento do cilindro de oxigênio.
A figura “GASPER - DIAGRAMA ESQUEMÁTICO”
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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Quando a aeronave é energizada no solo, o Barramento CC 2 fornece 28 V CC para energizar o contator do ventilador gasper através do disjuntor
GASPER FAN de 5 A e através do relé de posição do solo aéreo (desenergizado). Ocorre independentemente do interruptor do ventilador gasper no
painel superior. O contator do ventilador gasper fecha seus contatos para fornecer 28 V DC ao ventilador gasper do RB DC Bus 2.
A válvula gasper de ar recebe um sinal positivo do Barramento CC 2 através do relé de terra do ar e através do relé do ventilador do gasper, e também
recebe um sinal de terra do relé de posição de terra do ar e através do relé do ventilador do gasper. Ele energiza a válvula gasper de ar para abrir
porque a temperatura do ar de distribuição é < 24ºC (< 75ºF).
Se a temperatura do ar de distribuição for 24ºC (75ºF), o relé do ventilador gasper recebe um sinal de terra através do termostato gasper. O relé do
ventilador gasper energiza e permite que um sinal de terra e um sinal positivo sejam fornecidos à válvula gasper de ar. Fecha a válvula do gasper para
não fornecer ar de distribuição para as saídas do gasper. Apenas o ventilador gasper fornece ar para as saídas gasper.
Em voo, o sistema funciona da mesma maneira. Portanto, você deve pressionar o interruptor do ventilador gasper para energizá-lo. Se você não
pressionar o interruptor do ventilador do gasper, o ventilador do gasper não funcionará e a válvula do gasper de ar fechará.
A figura “GASPER -
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RECIRCULAÇÃO
INTRODUÇÃO
O sistema de recirculação possui dois ventiladores acionados por um interruptor instalado no painel de controle do AR CONDICIONADO/PNEUMÁTICO.
Os ventiladores de recirculação fornecem ar para as saídas da ECU.
DESCRIÇÃO
Os dois ventiladores do sistema de recirculação fornecem ar da cabine para misturar com o ar de exaustão da turbina em um condensador/misturador. Isso permite que uma alta
porcentagem de umidade seja coletada e evita que a face do condensador congele.
A utilização dos ventiladores de recirculação permite uma diminuição da utilização do ar de purga.
Os principais componentes do sistema são: ÿ Ventiladores
de recirculação.
- Silenciadores.
ÿ Interruptores térmicos.
ÿ Interruptor de controle de recirculação.
A figura “SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO - o sistema.
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COMPONENTES
VENTILADORES DE RECIRCULAÇÃO
Os ventiladores de recirculação são os mesmos do ventilador gasper descrito no sistema gasper. Esses ventiladores são instalados à frente da longarina da asa I, na zona pressurizada, no
centro da fuselagem II. Estão na mesma região dos dutos principais de distribuição, abaixo dos painéis do piso.
SILENCIADORES
Os silenciadores absorvem o ruído produzido pelo fluxo de ar do ventilador de recirculação e o fluxo de ar proveniente dos pacotes. Possuem um duto flexível com interior poroso flexível,
revestido externamente com uma camada de 0,5 polegadas de espessura de material absorvente de som.
INTERRUPTORES TÉRMICOS
Os interruptores térmicos são hermeticamente selados, do tipo monopolar, monofilar, e controlam os diferentes níveis de velocidade dos ventiladores. Quando a temperatura é superior a 24oC
(75oF), os ventiladores operam em baixa velocidade. Se a temperatura for inferior a 24oC (75oF), os ventiladores operam em alta velocidade.
O interruptor do ventilador de recirculação está instalado no painel de controle do AR CONDICIONADO/PNEUMÁTICO e funciona como mostrado abaixo: ÿ Pressionado. Ventilador ligado
e barra listrada desligada.
- Liberado. Ventilador desligado e barra listrada ligada.
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OPERAÇÃO
RB DC Bus 2 fornece 28 V DC ao ventilador de recirculação 2 quando o interruptor RECIRCULATION, no painel superior, é pressionado, a válvula do pack 2 é aberta e o Shed DC
Bus 2 é energizado para fornecer 28 V DC através do 5 A CABIN RECIRC disjuntor para energizar o contator do ventilador de recirculação 2.
Se a temperatura do ar de distribuição da cabine for < 24oC (< 75oF), o relé da válvula de distribuição de ar 1A e o relé da válvula de distribuição de ar 1B são desenergizados.
ÿ A válvula de distribuição de ar 1A é energizada para fechar, para não permitir que o ar frio flua para os dutos inferiores.
ÿ A válvula de distribuição de ar 1B é energizada para abrir para permitir que o ar frio flua para os dutos superiores.
ÿ O ventilador de recirculação 2 funciona em alta velocidade.
Se a temperatura do ar de distribuição da cabine for > 24oC (> 75oF), o termostato de distribuição de ar envia um sinal de terra para energizar o relé da válvula de distribuição de ar
1A e o relé da válvula de distribuição de ar 1B.
ÿ A válvula de distribuição de ar 1A abre para permitir que o ar quente flua para os dutos inferiores.
ÿ A válvula de distribuição de ar 1B fecha para não permitir que o ar quente flua para os dutos superiores.
ÿ O ventilador de recirculação 2 funciona em baixa velocidade.
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DISTRIBUIÇÃO DE AR RAM
INTRODUÇÃO
O sistema de distribuição de ar ram fornece ar externo para a distribuição de ar da cabine e do cockpit se ocorrer uma falha das duas ECUs.
DESCRIÇÃO
Além de fornecer ar para diminuir a temperatura do ar nos trocadores de calor, as duas entradas de ar NACA podem fornecer ar externo ao cockpit e à cabine
de passageiros se ocorrer uma falha das duas ECUs.
O ar externo das válvulas de ar ram flui através dos dutos ram, as válvulas de retenção de ar ram, e vai para as linhas de descarga do pacote.
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COMPONENTES
VÁLVULA DE AR RAM
A válvula ram air é uma válvula do tipo flapper, operada por um atuador linear. É também uma válvula desviadora de três vias.
ATUADOR LINEAR
O atuador linear move a válvula de ar ram através de um braço móvel. Quando o ar ram flui para o trocador de calor, o fluxo para o duto de ar ram fecha e vice-versa.
O curso elétrico do atuador linear é limitado por duas chaves fim de curso, uma na posição retraída e outra na posição estendida.
A válvula de retenção de ar ram é uma válvula de lingueta com mola, feita de alumínio, com 2,5 de diâmetro em suas extremidades. Possui corpo de válvula de retenção,
duas palhetas semicirculares, um pino de dobradiça e uma mola de torção helicoidal. A válvula possui uma fita adesiva de direção de fluxo para evitar montagem incorreta.
DUTO DE AR RAM
O duto de ar ram conecta a válvula de ar ram à válvula de retenção de ar ram, de onde o ar flui para os dutos de distribuição.
A figura “DISTRIBUIÇÃO DE AR RAM - LOCALIZAÇÃO DA VÁLVULA DE RETENÇÃO” mostra a localização da válvula de retenção.
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OPERAÇÃO
O barramento CC essencial 1 fornece 28 V CC ao relé da válvula de distribuição de ar ram através do disjuntor 5 A RAM AIR.
Um sinal de solo é fornecido ao relé da válvula de distribuição de ar ram quando: ÿ O relé
de posição ar/solo não está energizado (a aeronave está em voo).
ÿ O relé de posição da válvula pack 2 não está energizado (a válvula pack 2 está fechada).
ÿ O relé de posição da válvula pack 1 não está energizado (a válvula pack 1 está fechada).
Quando isso ocorre, o relé da válvula de distribuição de ar ram é energizado para fornecer 28 V CC para abrir a válvula de distribuição de ar ram 1 e a válvula de
distribuição de ar ram 2. Microinterruptores nos atuadores lineares mantêm o curso dos atuadores em um limite.
Quando a válvula de distribuição de ar ram 1 e a válvula de distribuição de ar ram 2 estão abertas, os sinais de terra são removidos da DAU 2. O ar ram fluirá então
através dos dutos de ar ram para a cabine de passageiros e dutos de distribuição da cabine.
Se a aeronave estiver em voo e as válvulas do pack esquerdo e direito estiverem fechadas, e uma ou duas válvulas de ar ram não estiverem abertas, a advertência
Quando as válvulas do pacote não estão fechadas e/ou quando a aeronave está no solo, o relé da válvula de distribuição de ar ram desenergiza e os atuadores
lineares mantêm as válvulas de ar ram sempre na posição fechada. Nesta condição, o ar externo flui para os trocadores de calor.
mostrar.
NOTA
Quando o ar do ram está indo para os dutos de distribuição, os ventiladores de recirculação desligam automaticamente para evitar a contrapressão dos ventiladores.
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INTRODUÇÃO
O sistema de ventilação do compartimento eletrônico fornece ventilação suficiente para os compartimentos eletrônicos dianteiros e traseiros para evitar superaquecimento
durante a operação da aeronave no solo ou em voo.
DESCRIÇÃO
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COMPONENTES
VÁLVULA DE CORTE
As válvulas de corte são instaladas a jusante das entradas de ar NACA. Estas válvulas são do tipo borboleta. Eles são feitos de alumínio e têm um diâmetro de 3 polegadas cada. As
válvulas de corte são controladas eletricamente por um atuador motorizado.
Os dois ventiladores de recirculação e os dois exaustores utilizam motores AC do tipo brushless. Assim, evita-se a necessidade de substituição das escovas. Os dois ventiladores de
recirculação são instalados na parte dianteira do compartimento. Os dois exaustores são instalados na parte traseira do compartimento.
INVERSOR
O inversor é um equipamento de circuito direto comutado eletricamente com comutação realizada por transistores de efeito hall. A saída é um pulso de onda quadrada (pulso liga-
desliga em intervalos de 90o em cada rotação do motor do ventilador).
Os interruptores de controle de temperatura são dispositivos unipolares e de um só passo hermeticamente selados que controlam o exaustor e a operação da válvula de corte.
INTERRUPTOR DE SOBRETEMPERATURA
Os interruptores de sobretemperatura são dispositivos monopolares hermeticamente selados, de disparo único, que enviam sinais ao EICAS para a indicação de sobretemperatura
do compartimento eletrônico.
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VÁLVULA DE RETENÇÃO
A válvula de retenção evita o fluxo reverso e a entrada de água no compartimento quando o exaustor relacionado está desligado.
Esta válvula tem uma única aba que gira em uma dobradiça em torno de um eixo através do corpo da válvula, em ângulo reto com a direção do fluxo.
A lingueta é acionada por mola para fechar.
SEPARADOR DE ÁGUA
O separador de água é feito de fibra de vidro. É do tipo inercial, integrado com a entrada de ar NACA. A água separada é drenada ao mar.
Casos de condensação de água no interior do compartimento eletrônico dianteiro, devido às diferentes temperaturas ambientes às quais a aeronave está exposta
durante os voos. A fim de mitigar as consequências de tais ocorrências nos aviônicos instalados em ambos os lados do compartimento eletrônico dianteiro, está
sendo apresentado um conjunto de blindagem para sua proteção.
As figuras “VENTILAÇÃO DIANTEIRA DO COMPARTIMENTO ELETRÔNICO - DETALHES DA INSTALAÇÃO DOS COMPONENTES” mostram detalhes dos
componentes do sistema.
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OPERAÇÃO
Durante a operação em solo, o ventilador gasper fornece fluxo de ar para o compartimento eletrônico traseiro.
Em voo, o ar de descarga do ar condicionado passa pelo compartimento eletrônico traseiro e sai pelas válvulas de saída, resfriando o compartimento.
Uma derivação do sistema gasper conduz o ar através de uma viga atrás da divisória traseira do compartimento de bagagem para os pontos quentes no compartimento.
A indicação de sobretemperatura é mostrada nas mensagens do CMC quando os equipamentos eletrônicos enviam este sinal.
NOTA
A operação do lado esquerdo ou direito é a mesma. Apenas a identificação de disjuntores, relés, barramentos CC e outros equipamentos elétricos serão alterados.
Enquanto o sistema elétrico da aeronave estiver energizado, os ventiladores de recirculação permanecem ligados. Isso garante que a temperatura no compartimento
permaneça estável.
O Barramento CC 1 alimenta o ventilador de recirculação 2 e o exaustor 1. O Barramento CC 2 fornece o ventilador de recirculação 1 e o exaustor 2. Cada ventilador
possui um inversor relacionado para alimentação.
Quando a temperatura no compartimento é superior a 24oC (75oF), os interruptores de controle de temperatura enviam um sinal de aterramento para o relé de
resfriamento do compartimento elek. Isso ligará o exaustor relacionado e abrirá a válvula de corte relacionada. Isso fornece fluxo de ar fresco para o compartimento. Se a
aeronave estiver em voo, o fluxo de ar de ram NACA aumenta o fluxo de ar de exaustão.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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Quando a temperatura no compartimento é inferior a 19oC (66oF), o relé de resfriamento do compartimento elek é desenergizado. Isso desligará o exaustor
e fechará a válvula de corte.
Quando a temperatura no compartimento for superior a 71oC (160oF), o EICAS mostrará um aviso
Exibição do EICA.
Os microinterruptores nas válvulas de corte enviam sinais para o CMC. O CMC mostrará no MFD a mensagem “ELEKBAY VLV 1(2) FAIL” se a posição da
válvula for diferente do seu comando.
O compartimento é isolado termicamente para isolar a temperatura interna das mudanças de temperatura ambiente.
A figura “ARREFECIMENTO DIANTEIRO DO COMPARTIMENTO ELETRÔNICO 1 - ESQUEMA ELÉTRICO” mostra o funcionamento do sistema.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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INTRODUÇÃO
(Somente para aeronaves equipadas com Compartimento de Bagagem Classe C).
DESCRIÇÃO
O sistema de ventilação do porta-malas possui um ventilador do porta-malas que aspira o ar do porta-malas, descarregando-o no compartimento eletrônico
traseiro.
O ar passa pelos compartimentos através de válvulas de retenção, instaladas nas anteparas.
O ventilador do compartimento de bagagem opera em baixa velocidade enquanto a aeronave está no solo e opera em alta velocidade enquanto a aeronave
está em voo.
O ventilador do compartimento de bagagem desliga se o sistema de detecção de fumaça do compartimento de bagagem detectar fumaça no compartimento.
COMPONENTES
O ventilador é do tipo axial de um estágio, sem escovas DC, de palhetas. O ventilador opera em duas velocidades. No solo, o ventilador opera em baixa
velocidade; em vôo, o ventilador opera em alta velocidade. A figura “VENTILAÇÃO DO COMPARTIMENTO DE BAGAGEM – LOCALIZAÇÃO DO
VENTILADOR”
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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A válvula de retenção evita o fluxo reverso no compartimento de bagagem quando o respectivo ventilador está desligado. É uma válvula de lingueta com mola,
em aço inoxidável, com 3 polegadas de diâmetro.
A válvula consiste em um corpo, duas abas semicirculares, um pino de dobradiça e uma mola de torção helicoidal.
A válvula possui um pino posicionador para evitar montagem incorreta. A figura "VENTILAÇÃO DO COMPARTIMENTO DE BAGAGEM - LOCALIZAÇÃO DAS
VÁLVULAS DE RETENÇÃO"
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OPERAÇÃO
Com a aeronave no solo, o ventilador do compartimento de bagagem é energizado em baixa velocidade. O DC Bus 2 alimenta o ventilador de bagagem através de um
disjuntor.
Com a aeronave em voo, o ventilador é energizado no modo de alta velocidade. Quando a fumaça é detectada pelos dois detectores de fumaça da bagagem, o ventilador
da bagagem é desenergizado.
Um interruptor de teste do detector de fumaça de bagagem, localizado no painel de manutenção, permite que o detector de fumaça seja testado.
A mensagem de alarme de fumaça de bagagem é testada pelo interruptor de teste de detecção de incêndio, localizado no painel superior.
O sistema de extinção do compartimento de bagagem está descrito no Capítulo 26-00.
A figura “VENTILAÇÃO DO COMPARTIMENTO DE BAGAGEM –
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CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
O sistema de controle de pressurização mantém altitudes mínimas da cabine, com taxas mínimas de mudança de altitude da cabine durante as transições, com carga mínima de trabalho da
tripulação.
DESCRIÇÃO
O sistema de controle de pressurização controla a pressão da cabine ajustando a taxa de exaustão do ar da cabine.
A figura “CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO - DIAGRAMA ESQUEMÁTICO” mostra a arquitetura do sistema.
O CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO inclui este(s) subsistema(s): ÿ SISTEMA DE CONTROLE DE
PRESSURIZAÇÃO
ÿ INDICAÇÃO E ADVERTÊNCIA DE PRESSURIZAÇÃO
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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COMPONENTES
O Cabin Pressure Control System (CPCS) controla a altitude da cabine, a taxa de mudança da cabine e a pressão diferencial da cabine durante todas as fases do voo.
A indicação de pressurização e o sistema de alerta mostram a altitude da cabine, pressão diferencial, taxa de mudança e indicação de falha no visor do EICAS. Ele
também envia o sinal de 10.000 pés para a unidade de aviso sonoro.
OPERAÇÃO
O Sistema de Controle de Pressão da Cabine (CPCS) ajusta a exaustão do ar da cabine para controlar a pressão da cabine. Pode operar em dois modos: modo
automático ou manual. No modo automático, um controlador digital opera as válvulas de saída. No modo manual, um controlador manual opera a válvula de saída
pneumática.
O sistema de indicação e alerta de pressurização possui um Módulo de Aquisição de Pressão de Cabine (CPAM) que envia sinais para o EICAS.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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INTRODUÇÃO
O Cabin Pressure Control System (CPCS) controla a altitude da cabine, a taxa de mudança da cabine e a pressão diferencial da cabine durante todas as fases do voo.
DESCRIÇÃO
O CPCS possui dois modos de operação: modo automático e manual. O modo automático é o modo primário. O modo manual é usado em caso de falha do modo
automático. O sistema de controle de pressurização possui os seguintes componentes: ÿ Controlador digital.
ÿ Controlador manual.
ÿ Válvula de descarga eletropneumática.
ÿ Válvula de saída pneumática.
ÿ Válvula reguladora de pressão.
ÿ Válvula de retenção.
ÿ Bomba ejetora.
ÿ Porta estática.
ÿ Filtro de ar.
ÿ Linha de vácuo.
ÿ Linha de pressão de referência.
A figura “SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO –
componentes do sistema.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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COMPONENTES
CONTROLADOR DIGITAL
O controlador digital é a unidade que controla a taxa de variação da pressão da cabine. Possui dois conjuntos básicos, a saber: ÿ Subconjunto mecânico.
ÿ Subconjunto eletrônico.
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CONTROLADOR MANUAL
O controlador manual está instalado no console central do cockpit. No modo manual, o controlador manual opera a Válvula Pneumática de Saída (POV)
através de seu botão de controle. O botão de controle permite que a tripulação defina qualquer taxa de mudança de altitude da cabine entre -1.500 e
2.500 pés/min.
Para obter a taxa de mudança de altitude da cabine necessária, a tripulação deve girar o botão. O botão de controle gira uma agulha no controlador
manual, que funciona da seguinte forma: ÿ Girar o botão no sentido horário conectará a linha de pressão de referência à sucção. Isso fará com que a
cabine suba abrindo o POV.
ÿ Girar o botão no sentido anti-horário conectará a linha de pressão de referência à pressão da cabine. Isso fará com que a cabine desça fechando o
POV.
NOTA
A linha de pressão de referência possui um capilar para causar uma queda de pressão na linha para o relé pneumático do POV.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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A Válvula de Saída Eletropneumática (EOV) é instalada no anteparo de pressão traseiro através de uma conexão flange/grampo. O corpo do EOV é feito de
material compósito.
No modo automático, o controlador digital opera o EOV através da tensão fornecida ao motor de torque. Neste modo, o EOV controla a Válvula Pneumática
de Saída (POV) através do tubo de interligação. No modo manual, o EOV permanece fechado.
O motor de torque do EOV possui dois bicos: um está conectado à linha de referência de pressão da cabine e o outro à linha de sucção.
A posição do quadrante do motor de torque (em função da tensão de entrada do motor de torque) abrirá ou fechará os bicos.
Os dois bicos se conectam à câmara servo do EOV. Na parte inferior do EOV, há uma câmara de compensação conectada à pressão da cabine. Quando a
pressão na servocâmara é igual à pressão na câmara de compensação, o EOV permanece fechado.
Quando a pressão estática externa é maior que a pressão da cabine, ela empurra o defletor EOV. Isso faz com que a válvula de alívio de pressão negativa se
abra, diminuindo a pressão da servocâmara e abrindo a válvula.
O limitador de altitude da cabine possui uma cápsula aneróide que sente a pressão da cabine. Quando a altitude da cabine é de 14.000 ± 500 pés, a cápsula
expandida abre sua válvula. Isso fechará o EOV e manterá a altitude da cabine nos limites.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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A Válvula de Saída Pneumática (POV) é instalada no anteparo de pressão traseiro, através de uma conexão flange/grampo. O corpo do POV é feito de
material compósito.
O POV controla a saída do fluxo de ar da cabine através do regulador manual quando o sistema opera no modo manual. No modo automático, o EOV controla
o POV através do tubo de interligação.
O POV possui dois dispositivos de segurança: uma válvula de alívio de sobrepressão e uma válvula de alívio de pressão negativa. Esses dispositivos operam
da mesma forma que os do EOV.
A figura “SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO – DETALHES DA VÁLVULA” válvulas
de descarga eletropneumáticas.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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A válvula reguladora de pressão ajusta a pressão do ar de sangria do sistema pneumático para 20 ± 1 psig para alimentar a bomba ejetora.
Esta válvula é instalada à frente do acessório asa-fuselagem.
Há uma válvula em cada lado da parte dianteira da carenagem asa-fuselagem.
VÁLVULA DE RETENÇÃO
A válvula de retenção permite a operação da bomba ejetora caso um duto de ar de sangria falhe ou nenhum ar de sangria seja fornecido a um duto de sangria
principal. Esta válvula é instalada à frente do acessório asa-fuselagem. Há uma válvula em cada lado da parte dianteira da carenagem asa-fuselagem.
BOMBA EJETORA
A bomba ejetora faz a sucção usando a pressão do ar de sangria através de um ejetor de ar. A bomba recebe uma pressão ajustada de 20 psig em sua entrada.
Isso permite que a bomba forneça -3 psig na linha de sucção. O ar de sangria flui para o mar na saída da bomba.
A bomba ejetora é instalada na parte dianteira da carenagem da asa para a fuselagem.
A figura “SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO – REGULADOR DE PRESSÃO, VÁLVULA DE RETENÇÃO E BOMBA EJETORA” mostra a localização
das unidades.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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PORTA ESTÁTICA
A porta estática sente a pressão estática ambiente através dos orifícios de detecção. A porta estática transmite este sinal para a válvula de saída relacionada através
de um tubo. Isso permite que a válvula de alívio de sobrepressão funcione.
A porta estática é aquecida eletricamente para evitar o bloqueio dos orifícios de detecção devido ao congelamento.
As portas estáticas são instaladas na parte inferior da fuselagem traseira I, próximo à porta de carga.
FILTRO DE AR
O filtro de ar da cabine evita que a nicotina e a poeira entrem nas válvulas de saída. Isso aumenta sua vida útil e confiabilidade. O filtro tem um papel dobrado em
uma carcaça de borracha com uma extremidade rosqueada. O ar da cabine flui através do elemento filtrante e vai para o EOV através da tubulação na extremidade
rosqueada. O filtro de ar é instalado próximo ao EOV.
A figura “SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO –
do sistema.
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CAPÍTULO 21 APENAS PARA FINS DE TREINAMENTO
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OPERAÇÃO
O sistema de controle de pressurização ajusta a pressão da cabine controlando a taxa de exaustão do ar da cabine do Sistema de Controle Ambiental (ECS). O
sistema pode operar em dois modos: ÿ Modo automático.
ÿ Modo manual.
MODO AUTOMÁTICO
No modo automático, o Controlador Digital (DC) opera as duas válvulas de saída (EOV e POV). O DC envia sinais de corrente para o motor de torque do EOV para
operar as duas válvulas.
Quando o Barramento CC 1 é energizado, ele fornece a CC através do disjuntor PRESS CONTROL. Se a chave AUTO/MAN for liberada, o DC começará a enviar
sinais para o motor de torque do EOV para operar as duas válvulas de saída. O DC irá então controlar a altitude da cabine (ZC) e a taxa de mudança da cabine
(VZC). Para realizar esta função o DC recebe os seguintes parâmetros: ÿ Pressão da cabine, através de seu próprio sensor de pressão.
NOTA
A altitude de cabine programada (ZCOT) pode ter valores diferentes para diferentes sequências de voo, como segue: – Sequência
de pré-pressurização automática no solo.
– Sequência de decolagem (capacidade de abortar).
– Sequências de voo (subida ou descida).
– Sequência automática de aumento da taxa de descida.
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Quando a aeronave está no solo e o Thrust Lever Angle (TLA) é superior a 65o, a sequência de pré-pressurização é iniciada. isto
desnecessário controlar a altitude da cabine imediatamente após a rotação, pois a altitude da cabine segue a altitude da aeronave.
Durante esta sequência, a altitude programada da cabine (ZCOT) é tal que sua pressão programada da cabine (PCOT) é PCM + 15 mbar (para a altitude programada,
pressão ambiente medida na configuração “potência total” mais 15 mbar). O limite da taxa de mudança de cabine será de ÿ450 pés/min.
NOTA
Para decolagem sem alimentação de ar condicionado, esta sequência faz com que as válvulas de saída se fechem.
SEQUÊNCIA DE DECOLAGEM
Assim que o sinal ar/solo muda para condição de voo, a sequência de decolagem é iniciada.
Esta sequência impede a re-seleção da altitude de pouso se for necessário um voo abortado e um retorno de emergência ao campo de decolagem.
Durante esta sequência, a altitude de cabine programada (ZCOT) permanece a mesma que a ZCOT da sequência de pré-pressurização por 15 minutos.
Ou até que o ZCOT seja maior que a altitude teórica da cabine, se ocorrer primeiro.
NOTA
Direito teórico.
A altitude teórica da cabine está relacionada com a altitude da aeronave (ZA) e o desempenho máximo de subida da aeronave (ZA = ZA.t). Também está relacionado à
pressão diferencial nominal máxima (7,8 psi) para uma altitude de cabine de 8.000 pés em uma altitude de aeronave de 37.000 pés.
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A função da lei teórica de altitude de cabine é ter a pressão diferencial máxima na altitude mais baixa possível da aeronave com um limite mínimo de razão de
subida (taxa máxima de subida de cabine é de 600 pés/min para aeronaves com controlador digital CPCS do P/N 22250Nxxxxxx e 700 pés/min para aeronaves
com controlador digital CPCS do P/N 92185A010100).
A figura “SISTEMA DE CONTROLE DE PRESSURIZAÇÃO – SEQUÊNCIAS DE PRÉ-PRESSURIZAÇÃO E T/O” mostra o gráfico referente a essas sequências.
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SEQUÊNCIA DE VÔO
Quando o interruptor do trem de pouso está em condição de voo (mas não durante a sequência de decolagem), a sequência de voo é iniciada. Durante esta
sequência a altitude de cabine programada (ZCOT) é o maior valor entre ZCTH e ZATT (altitude de pouso menos 300 pés, com correção barométrica do ADC).
Quando a razão de descida da aeronave é superior a -200 pés/min, esta sequência é iniciada. A função desta sequência é calibrar a razão de descida da cabine
em relação ao perfil de descida da aeronave.
No caso de descida rápida da aeronave, esta sequência aumentará o limite da razão de descida (VZLIMD) em relação ao Tempo Restante de Voo (RFT). O
RFT é calculado da seguinte forma: ÿ RFT = (ZA ÿ (ZATT + 300))/VZA
Quando o sistema ar/solo está na condição de solo e a alavanca de empuxo está em marcha lenta, a sequência de despressurização automática é iniciada.
Essa sequência evita um “solavanco” na cabine durante o pouso.
Para evitar o “colisão” a cabine deve ter um pequeno diferencial de pressão.
Assim, o modo automático sempre controla a altitude da cabine na seleção de elevação de pouso menos 300 pés.
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