Aula 4
Aula 4
Aula 4
- PRECIPITAÇÃO
PRECIPITAÇÃO
Introdução
A precipitação é a descarga líquida ou sólida que se abate sobre a superfície
terrestre, resultante da condensação do vapor d’água atmosférico. A
precipitação pode ocorrer sob diversas formas como:
• Chuvisco
• Chuva
• Granizo
• Orvalho
• Geada
• Neve
PRECIPITAÇÃO
Introdução
Chuvisco (ou garoa) consiste em gotículas muito finas de água, com diâmetros
entre 0,1 e 0,5 mm, que se precipitam sobre a superfície com intensidades tão
baixas que às vezes parecem flutuar no ar atmosférico.
A Chuva é formada por gotas maiores, com diâmetros entre 0,5 e 5 mm, que se
precipitam com intensidades muito variáveis e dependentes do mecanismo de
ascensão das massas de ar úmido.
PRECIPITAÇÃO
Introdução
Introdução
Pluviometria
A chuva que se abate sobre uma determinada área pode ser medida
pontualmente através de aparelhos denominados pluviômetros e pluviógrafos
e espacialmente através do radar meteorológico. O pluviômetro é um
recipiente metálico com volume capaz de conter as maiores precipitações
possíveis em um intervalo de 24 horas. Esse recipiente possui uma superfície
horizontal de captação da chuva tal que o total diário de precipitação possa
ser obtido por:
Onde;
• P é a altura diária de chuva em mm.
• V é o volume recolhido no recipiente em cm3.
• A é a área da superfície de captação em cm2.
PRECIPITAÇÃO
Pluviometria
Existem vários modelos de pluviômetros em uso no mundo, diferentes entre si
por meros detalhes construtivos. O modelo de uso mais difundido no Brasil é o
pluviômetro “Ville de Paris”, esquematicamente desenhado na figura a seguir:
PRECIPITAÇÃO
Pluviometria
Esse pluviômetro possui uma área de 400 cm2 para a captação da
chuva e é instalado geralmente a 1,5 m do solo. O volume de
chuva, acumulado entre as 7 horas de um dia e as 7 horas do dia
seguinte, é retirado pela torneira da parte inferior do pluviômetro e,
em seguida, é transformado em altura diária de precipitação (mm),
através de provetas especificamente graduadas para a superfície
de 400 cm2; a graduação das provetas decorre da equação
apresentada anteriormente.
Existem provetas com capacidades máximas de 7 e 25 mm, ambas
com graduação de 0,2 mm e precisão de 0,1 mm. A grande
limitação do pluviômetro é a de não poder individualizar
precipitações de duração inferior a 24 horas.
PRECIPITAÇÃO
Pluviometria
Essa limitação, inerente ao pluviômetro, é
contornada pela utilização de outro aparelho,
chamado pluviógrafo.
Pluviometria
O gráfico da variação da chuva ao longo do
dia é denominado pluviograma; o impresso
apropriado a esse gráfico deve ser substituído
pelo operador da estação pluviográfica, às 7
horas da manhã de cada dia.
Pluviometria
Figura a seguir mostra o pluviograma registrado pelo pluviógrafo do tipo massa
da estação pluviográfica “Usina Biogás”, localizada na região metropolitana
de Belo Horizonte.
PRECIPITAÇÃO
Pluviometria
As grandezas características de um evento chuvoso são:
Pluviometria
Recomenda-se que os pluviômetros e os pluviógrafos sejam instalados a uma
certa distância de obstáculos passíveis de exercer influência sobre as
observações, tais como árvores e casas. As medições das chuvas através de
pluviômetros e pluviógrafos podem apresentar erros devidos a diversos fatores,
dentre esses se citam:
• Defeitos de fabricação
• Evaporação da água recolhida
• Falhas mecânicas
• Operação incorreta
• Ação dos ventos.
PRECIPITAÇÃO
Pluviometria
Os pluviômetros e pluviógrafos são utilizados para a quantificação da
precipitação em um determinado ponto. Com a finalidade de se medir a
intensidade variável da precipitação ao longo de uma determinada área, tem
sido utilizado o radar meteorológico.
Pluviometria
Como a distância do aparelho até a área de
precipitação pode ser medida pelo tempo entre a
emissão e a reflexão, o radar meteorológico permite
quantificar a variação espacial da intensidade da
chuva em cada instante, dentro de um raio usual de
180 km.
Algumas técnicas simples, como as descritas a seguir, podem ser usadas para
preencher períodos com falhas nas observações ou para detectar e corrigir
erros sistemáticos eventualmente presentes em séries pluviométricas.
PRECIPITAÇÃO
Onde;
N - representa a média pluviométrica anual de longo período, calculada para cada estação .
P - denota a altura pluviométrica, observada em cada local, naquele mês (ou ano) específico.
PRECIPITAÇÃO
Uma estação pluviométrica X deixou de operar durante alguns dias de um mês, quando
houve forte chuva. As alturas pluviométricas nesse mês, em três estações vizinhas – A, B e C –
foram de 106 mm, 88 mm, e 122mm, respectivamente. Nesse caso, sabendo que as alturas
pluviométricas normais anuais nas estações A, B, C e X são de 978 mm, 1.120 mm, 934 mm e
1199 mm, calcule a altura pluviométrica mensal no mês com falha, na estação X .
Px = 126,9 mm
Onde;
N - representa a média pluviométrica anual de longo período, calculada para cada estação .
P - denota a altura pluviométrica, observada em cada local, naquele mês (ou ano) específico.
PRECIPITAÇÃO
O funcionamento desta técnica não será abordada aqui, porém fica o registro
de sua existência e importância.
PRECIPITAÇÃO
Variações da Precipitações
As precipitações médias anuais no Brasil variam entre cerca de 450 mm na
região nordeste a 3500 mm em algumas regiões da Amazônia. Na região
sudeste, as precipitações médias anuais situam-se entre 1000 e 2000 mm, com
valores superiores a 2000 mm ao longo da orla litorânea.
PRECIPITAÇÃO
Variações da Precipitações
O regime pluviométrico anual é diferente nas várias regiões do país.
OBS: Valores em mm
PRECIPITAÇÃO