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Manual do Usuário

Equipamento
Tensor
Manual Tensor - cópia do original
2

Índice
1. Apresentação ..............................................................................................3
2. Descrição do Equipamento ........................................................................5
3. Instalação ...................................................................................................8
4. Precauções e Recomendações..................................................................9
5. Troca dos Fusíveis ...................................................................................11
6. Interferência Eletromagnética...................................................................12
7. Simbologia Utilizada .................................................................................13
8. Indicações.................................................................................................14
9. Contra-Indicações.....................................................................................14
10. Estimulação Elétrica Neuromuscular......................................................15
10.1. Características Físicas da Corrente...............................................16
10.2. Efeitos das Correntes Eletroterapêuticas
no Tecido Excitável.........................................................................17
10.3. Efeitos Fisiológicos e Indicações Terapêuticas..............................17
10.4. Posicionamento dos Eletrodos.......................................................19
11. Operação do Equipamento
11.1. Painel de Controle..........................................................................20
11.2. Descrição dos Controles ................................................................21
11.3. Modos de Estimulação ...................................................................22
11.4. Seqüência de Acionamento............................................................23
11.5. Exemplos de Posicionamento dos Eletrodos ................................24
12. Limpeza
12.1. Limpeza do Equipamento ..............................................................35
12.2. Limpeza dos Acessórios ...............................................................35
12.3. Vida Útil dos Acessórios ................................................................36
12.4. Destino dos Acessórios..................................................................36
12.5. Biocompatibilidade .........................................................................36
13. Solução de Problemas ...........................................................................37
14. Condições Ambientais para
Armazenamento e Transporte ...............................................................40
15. Manutenção Preventiva ..........................................................................41
16. Assistência Técnicas ..............................................................................41
17. Características Técnicas do Equipamento .............................................42
18. Nota ........................................................................................................43
19. Termo de Garantia ..................................................................................44

DGM Eletrônica Ltda. Rev. 00 - Novembro de 2006


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1. APRESENTAÇÃO

Obrigado por escolher a DGM. Neste manual estão


disponíveis as informações necessárias sobre a identificação,
características técnicas, instalação, operação, precauções,
restrições, advertências, manutenção preventiva, partes, peças,
acessórios e garantia do equipamento.

A etiqueta de identificação contém dados do fabricante, do


equipamento, código e modelo. Não remova a etiqueta pois a
mesma será utilizada pelo Serviço Autorizado DGM caso seu
equipamento necessite de reparo.

A etiqueta de fabricação deve estar fixada no equipamento


e no manual do usuário, no caso da eventualidade de notar a falta
destas informar imediatamente a DGM.

Guarde este manual, pois o mesmo é a sua garantia caso


o equipamento necessite de manutenção.

Atenção
É proibida a reprodução deste manual sem a expresssa
autorização da DGM Eletrônica Ltda.

Antes de ligar o equipamento, sugerimos que seja


lido cuidadosamente este manual e que se faça
referência ao mesmo sempre que surgirem dúvidas.

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IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE

DGM Eletrônica Ltda - EPP - CNPJ 02.132.663/0001-95


Av. Estados Unidos, 861 - Parque das Nações
CEP 09210-300 - Santo André - SP - Brasil
FONE/FAX (5511) 4996-2200 / 4996-2730
Site - www.dgmeletronica.com.br
e-mail - [email protected]
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO MS Nº 801.083-0

Responsável Técnico
Décio Geraldo Minalle - Engenheiro Eletrônico
CREA 503.853-SP

Registro no Ministério da Saúde: MS nº 80108300009

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2. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

O TENSOR é um equipamento de estimulação elétrica


neuromuscular de média freqüência desenvolvido pela DGM com
tecnologia de última geração, totalmente digital e microcontrolado.
Sua versatilidade de programação possibilita a sua utilização tanto
para tratamentos fisioterápicos , bem como na área de estética
para tratamento da flacidez e modelagem corporal.
O equipamento dispõe dos seguintes recursos:

- 02 tipos de programas: manual e automático;


- 02 modos de saída: síncrono e assíncrono;
- Controle dos parâmetros da corrente;
- 08 canais de saída isolados eletricamente entre si com
regulagem individual de intensidade;
- 16 placas de borracha condutiva;
- 08 placas de borracha condutiva (menor)
- Temporizador digital regressivo com desligamento
automático;
- Indicador digital de intensidade.
- Kit para drenagem (opcional)

Certifique-se de que os seguintes acessórios acompanham


o seu equipamento. Qualquer dúvida contate a DGM.

01 - Equipamento Tensor

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01 - Jogo com 10 faixas elásticas

01 - Manual do 01 - Tubo de Gel 16 - Placas


Usuário condutivas
redondas com
8,2cm de diâmetro

01 - Cabo 04 - Cabo duplo 04 - Cabo duplo


de Força de saída cor azul de saída cor verde
e cinza e cinza

08 - Placas
condutivas
Retangular com
4 x 6,5cm

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KIT PARA DRENAGEM (OPCIONAL)

04 - Placas
condutivas 01 - Cabo quadruplo 01 - Cabo quadruplo
redondas com de saída cor azul de saída cor verde
8,2cm de diâmetro e cinza e cinza

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3. INSTALAÇÃO

Seguindo os procedimentos abaixo, a montagem e


instalação deste equipamento será feita pelo próprio usuário, a
montagem é simples dispensando a necessidade de assistência
técnica especializada, porém no caso de dúvidas contate a DGM.

1. Instale o equipamento sobre uma superfície firme, plana e


horizontal, em local onde não haja incidência direta de luz solar,
com boa circulação de ar para prevenir superaquecimento.

2. Antes de ligar o cabo de força no equipamento e na tomada,


verificar se a voltagem do equipamento corresponde à voltagem
da tomada. Ajustar a voltagem correta se necessário,
posicionando a chave seletora localizada na parte traseira do
equipamento para 110 volts ou 220 volts.
Recomendamos a troca dos fusíveis (página 11) toda vez que se
trocar a voltagem de funcionamento, observando sempre os
valores correspondentes para cada voltagem.

Entrada de Força Chave Seletora


de Voltagem

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4. PRECAUÇÕES E RECOMENDAÇÕES
1. Sempre que necessário mudar o equipamento de lugar e
tomada, verificar se a voltagem é compatível com a do
equipamento (110/220 volts).
2. Não utilize o equipamento caso o cabo de força esteja
danificado. Não deixe objetos em cima do cabo. Sempre
mantenha o cabo afastado dos locais de passagem evitando
assim que nele se tropece.
3. Este equipamento não deve ser utilizado simultaneamente com
um equipamento cirúrgico de alta freqüência (bisturi), podendo
resultar em queimaduras no local dos eletrodos do estimulador e
possível dano ao estimulador (NBR IEC 60601-2-10).
4. O equipamento deverá ser ligado a rede elétrica por meio de
tomada com terceiro pino devidamente aterrado. Não utilize
adaptadores de tomada.
5. Temperaturas elevadas podem causar
problemas. Não use o equipamento exposto à
radiação solar direta e mantenha-o afastado de
aquecedores, fogões, lareiras e outras fontes de
calor.
6. Não exponha o equipamento a chuva nem o
utilize em locais úmidos (cozinhas, próximo a
piscinas, etc.). Caso o equipamento seja
molhado acidentalmente, desligue o cabo de
força e contate imediatamente a DGM.
7. Se o equipamento estiver funcionando de maneira estranha,
gerando ruídos e apresentando oscilações nas indicações e/ou
qualquer outra variação dos padrões normais de funcionamento,
desligue-o imediatamente e contate a DGM.

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8. As aberturas do gabinete do equipamento servem para


ventilação. Para evitar superaquecimento, nunca deixe que fiquem
obstruídas ou cobertas.
9. Utilize sempre um estabilizador de voltagem em locais onde
exista oscilação da energia elétrica.
10. Interromper o tratamento no caso de descargas elétricas,
raios, trovoadas e tempestades.
11. Sempre a intensidade deverá ser ajustada até o máximo
suportado pelo paciente sem dor. Os limiares de sensibilidade do
paciente deverá ser respeitado, minimizando riscos.
12. A operação do estimulador a curta distância (ex. 1m) de um
equipamento de terapia de ondas curtas ou microondas poderá
produzir instabilidade na saída do estimulador.(NBR IEC 60601-2-10)
13. Antes do início da sessão retirar todo e qualquer tipo de peça
metálica do cliente (anel, corrente, pulseira etc).
14. Informar sempre o cliente que qualquer sensação diferente
durante a sessão deverá ser comunicada imediatamente.
15. Caso o equipamento fique desativado por mais de 15 (quinze)
dias, ao ser reativado deixar ligado por 30 minutos antes da
sessão.
16. Equipamento não adequado ao uso na presença de uma
MISTURA ANESTÉSICA INFLÁMAVEL COM O AR, OXIGÊNIO ou
ÒXIDO NITROSO (NBR IEC 60601-2-10).
17. Eletrodos de tamanho inadequado ou inadequadamente
aplicados poderão causar reações cutâneas ou queimaduras.
Recomendamos que a densidade máxima de corrente para
qualquer eletrodo não exceda a 2mA eficazes/cm2. Consultar o
departamento técnico da DGM em caso de dúvidas (NBR IEC 60601-2-10).

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5. TROCA DOS FUSÍVEIS


Com o auxílio de uma pequena chave de fenda, remover a
tampa do porta fusível e fazer a troca conforme os valores abaixo
descritos: (o fusível fica encaixado na própria tampa).

Chave
de Fenda

FUSÍVEIS:
Os fusíveis utilizados no equipamento são do tipo: ação retardada
(T), tamanho 5X20 mm (20AG) com os seguintes valores:

- Para 110 volts: usar fusível de 500mA (miliamperes)


- Para 220 volts: usar fusível de 250mA
Caso durante a utilização do equipamento o fusível venha a
queimar, efetuar a troca conforme especificado acima. Se ao ligar
o equipamento e o fusível voltar a queimar, entre em contato
imediatamente com a DGM.
Utilize somente fusíveis com os valores acima especificados para
cada voltagem, eles podem ser adquiridos diretamente na DGM ou
em lojas de materiais eletro-eletrônicos.

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6. INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA

Aparelhos de diatermia por ondas curtas, microondas e


equipamento cirúrgico de alta freqüência (bisturi) irradiam campos
eletromagnéticos de grande intensidade, que podem produzir
interferências em circuitos eletrônicos de outros aparelhos que
estejam ligados próximos, fazendo com que os mesmos
funcionem de modo incorreto, podendo ser perigoso para o
paciente e até mesmo danificar o equipamento.

Para minimizar os riscos de interferência eletromagnética,


recomendamos instalar o equipamento de diatermia a uma
distância mínima de 3 metros de outros aparelhos eletrônicos,
bem como de objetos metálicos (canos, esquadrias metálicas),
pois estes objetos podem atuar como antenas secundárias.
Recomendamos ainda utilizar uma tomada exclusiva para o
aparelho de diatermia com fiação e o fio de terra independente
(circuito único).

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7. SIMBOLOGIA UTILIZADA

Equipamento com grau de proteção contra choque


elétrico de tipo BF;

Atenção / Consultar o manual do usuário;

Modulação da onda onde T1 é o tempo de


subida e descida da onda em segundos e T2 o
tempo de sustentação da onda tambem em
segundos.

Tecla para aumento / incremento dos parametros

Tecla para diminuição / decremento dos parametros.

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8. INDICAÇÕES

- Queima de gordura localizada (lipodistrofia localizada),


- Flacidez muscular,
- Manutenção de ADM e Controle de Contraturas
- Controle da Espasticidade
- Facilitação e Reeducação Neuromuscular
- Melhora do Fluxo Sangüíneo

9. CONTRA INDICAÇÕES

- Aplicação na região torácica (risco de fibrilação cardíaca)


- Cardiopatas (portadores de arritmias) e portadores de
marca-passo cardíaco;
- Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos, como
trombose venosa profunda (TVP) ou aterosclerose severa;
- Sobre áreas com risco de hemorragia;
- Sobre a pele com lesão cutânea, afecções ou irritações;
- Sobre a pele hipoestésica (com diminuição de
sensibilidade sensorial);
- Portadores de tumores malignos;
- Portadores de infecções agúdas;
- Gestantes em qualquer idade gestacional;
- Região abdominal de portadoras de DIU;
- Distensões musculares;
- Hipertensão arterial ou doenças sistêmicas em
estado de descompensação.
- Estimulação de músculos desnervados (portadores de
lesão nervosa periférica)

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10. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR

A hipotrofia muscular é uma disfunção comumente


encontrada na prática clínica da fisioterapia que acarreta perda de
força muscular e comprometimento funcional ao paciente. A causa
mais comum dessa disfunção é o desuso, seja por uma
imobilização prolongada ou pela falta de atividade física
adequada. A hipotrofia muscular também é muito comum no
campo da estética, uma vez que está geralmente associada à
flacidez muscular.
Um dos recursos terapêuticos empregados no tratamento
dessa disfunção capaz de melhorar a tonicidade e capacidade de
gerar força do músculo é a estimulação elétrica neuromuscular.
A terapia chamada de estimulação elétrica neuromuscular
(EENM) se refere à produção de contração muscular por meio da
estimulação de seu nervo periférico através da aplicação
transcutânea de uma corrente elétrica.
Para que ocorra o aumento do tônus e fortalecimento do
músculo pela contração muscular eletricamente induzida é
necessário que a corrente elétrica aplicada apresente
determinadas características físicas.
Para que o a contração muscular ocorra é necessário que
a corrente elétrica aplicada apresente rápida mudança de
amplitude ou mudança na direção da corrente (polaridade).
Se essa corrente elétrica for unidirecional haverá alterações
químicas na junção entre o eletrodo e a pele, proporcionando certo
risco e desconforto para o paciente. A corrente elétrica
unidirecional (polarizada) comumente utilizada para a produção de
contração muscular é a chamada Corrente Farádica. A
eletroestimulação neuromuscular com utilização da Corrente
Farádica, conhecida como faradismo, utiliza uma corrente elétrica

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pulsada unidirecional com pulsos de 1 ms de duração e 20 ms de


intervalo entre cada pulso elétrico, determinando assim uma
corrente elétrica com freqüência de 50 Hz (i.é., na Corrente
Farádica existem 50 pulsos elétricos unidirecionais em cada
segundo de aplicação da corrente). Entretanto, por se tratar de
uma corrente relativamente desconfortável para o paciente, a
Corrente Farádica não é a mais indicada para a realização de
estimulação elétrica neuromuscular. Muitos equipamentos de
eletroterapia estética encontrados no mercado ainda emitem
corrente Farádica polarizada oferendo risco de queimadura
química e desconforto para o paciente.
A corrente elétrica mais efetiva na produção de contração
muscular e ao mesmo tempo mais confortável para o paciente
deve ser uma corrente alternada (i.é, aquela em que exista
alternância na direção da corrente) de média frequência modulada
em baixa frequência.

10.1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA CORRENTE

A corrente elétrica emitida pelo TENSOR consiste em uma


corrente de média frequência homogeneamente alternada de
2.500 Hz, aplicada como uma série de disparos separados.
Ocorrem assim 50 periodos de 20 ms de duração que consistem
em um disparo de 10 ms e um intervalo de 10 ms. Cada disparo
de 10 ms contém 25 ciclos de corrente alternada, ou seja, 50 fases
de 0,2 ms de duração. Tal corrente é conhecida como corrente
russa.
A corrente russa foi descrita em 1976 nas Olimpiadas de
Montreal pelo russo Yadov Kots, tendo sido empregada no
treinamento dos atletas olimpicos russos que, naquela ocasião,
surpreenderam o mundo com suas conquistas e recordes obtidos.

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10.2. EFEITOS DAS CORRENTES


ELETROTERAPÊUTICAS NO TECIDO EXCITÁVEL

Se a corrente elétrica aplicada nos tecidos biológicos


apresentar as características físicas necessárias haverá efeitos
diretos sobre tecidos excitáveis como nervo e músculo. Um dos
efeitos diretos da eletroestimulação do nervo periférico é a
produção de contração muscular.
O pulso elétrico é capaz de desencadear um impulso
nervoso nos motoneurônios que compõe determinado nervo
periférico induzindo a contração do músculo a ele relacionado.
As características da contração muscular eletricamente
induzida dependem diretamente das características da corrente
elétrica aplicada. Com os parâmetros mencionados é possível
produzir contração e trabalho muscular suficientes para que
determinados efeitos terapêuticos sejam alcançados como o
aumento da tonicidade e da capacidade de gerar força do
músculo.

10.3. EFEITOS FISIOLÓGICOS E


INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

A estimulação elétrica do músculo através de seu nervo


motor tem efeitos imediatos e a longo prazo. A contração muscular
e as alterações vasculares são exemplos de efeitos imediatos,
enquanto o fortalecimento muscular e as mudanças estruturais
nas fibras musculares podem ocorrer com a estimulação crônica,
a longo prazo.
No músculo normal, a estimulação elétrica aumenta a força
muscular, embora não na mesma extensão que ocorreria com o
exercício voluntário equivalente.

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Por outro lado, no músculo enfraquecido o valor da


estimulação elétrica é muito mais claro e têm sido relatados
ganhos significativos com melhora da função muscular. Diversos
estudos científicos relatam que quanto maior a hipotrofia inicial
(i.é., quanto mais sedentário for o paciente) melhores serão os
resultados alcançados.
Com relação ao metabolismo muscular, a estimulação
elétrica terá o mesmo efeito que a contração muscular voluntária
normal para causar um aumento temporário no metabolismo
muscular, aumentando assim o gasto energético do organismo. Tal
efeito fisiológico é de extrema importância na eletroestimulação
neuromuscular com objetivos estéticos, pois o incremento no
gasto energético implica em lipólise (queima de gordura) e,
portanto, modelagem corporal.
Existem ainda conseqüências associadas ao aumento do
metabolismo muscular, como o aumento na captação de oxigênio
e produção de dióxido de carbono, ácido láctico e outros
metabólitos, assim como um aumento na temperatura local e
maior fluxo sanguíneo local. Não somente o fluxo sanguíneo
intramuscular aumenta, como, em conseqüência da contração e
do relaxamento muscular regular, o fluxo nas veias adjacentes
também aumenta, proporcionando uma ação de bombeamento
muscular. Esse efeito é usado terapeuticamente no controle de
edema de membros, aumentando o fluxo nos vasos sanguíneos e
linfáticos. No campo da estética, a eletroestimulação
neuromuscular realizada seqüencialmente de distal para proximal,
principalmente nos membros do paciente, mimetiza os efeitos
fisiológicos e terapêuticos da massagem de drenagem linfática.

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10.4. POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS


Existem diversas modalidades de colocação de eletrodos
para a realização de eletroestimulação neuromuscular. A
colocação mais usual na prática clínica é feita sobre o ventre do
músculo a ser tratado.
O par de eletrodos correspondente a um dos canais do
equipamento deve ser posicionado sobre o ventre muscular ou
ainda sobre a origem e inserção do músculo.
A bem da verdade, a estimulação elétrica deve ser aplicada
sobre o ponto motor do músculo em questão. A estrutura chamada
de ponto motor corresponde à região anatômica do ventre
muscular onde o nervo periférico invade o músculo e geralmente
localiza-se no meio do ventre muscular. Uma contração muscular
eficiente pode ser produzida posicionando um dos eletrodos sobre
a superfície da pele logo acima do ponto motor e o outro sobre
qualquer outra região do ventre muscular.
A DGM concebeu eletrodos de grande diâmetro (8,2cm) em
seus eletroestimuladores para que, uma vez posicionados sobre o
ventre muscular, o ponto motor seja estimulado, garantindo ainda
que o valor de 2ma eficazes/cm2 não seja excedido.
Como nas aplicações com finalidades estéticas objetiva-se
a estimulação de diversos grupos musculares, a utilização de mais
de um canal do equipamento simultaneamente é indicada.
No ítem 11.5 ilustramos diversas possibilidades de
posicionamento dos eletrodos.

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11. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

11.1. PAINEL DE CONTROLE

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11.2. DESCRIÇÃO DOS CONTROLES

1. Saídas individuais dos cabos para cada canal;


2. Teclas para ajuste da intensidade individual de cada canal, ao serem
premidas proporcionam o aumento ou diminuição da intensidade da corrente;
3. Display Intensity/mA: indicador digital de intensidade em miliamperes;
4. Tecla PROGRAM - seleção entre programa automático ou manual;
5. Led (luz) aceso indica o programa selecionado;
6. Tecla Mode para selecionar o modo a ser utilizado (síncrono ou assíncrono);
7. Led (luz) aceso indica o modo selecionado;
8. Tecla + : ao ser premida aumenta o tempo de subida e descida da corrente
(T1);
Tecla - : ao ser premida diminui o tempo de subida e descida da corrente (T1);
9. Display (T1): indicador digital do tempo programado para subida e descida da
corrente em segundos;
10. Display (T2): indicador digital do tempo programado para sustentação da
corrente em segundos;
11. Tecla + : a cada toque aumenta o tempo de sustentação da corrente (T2);
Tecla - : a cada toque diminui o tempo de sustentação da corrente (T2);
12. Display TIMER/min: indicador digital de tempo de tratamento (em minutos);
13. Tecla + : a cada toque aumenta o tempo de tratamento;
14. Tecla START - ao ser premida:
- 1º toque inicia a contagem do tempo,
- 2º toque interrompe (pausa) a contagem do tempo,
- 3º toque continua a contagem do tempo,
15. Tecla - : a cada toque diminui o tempo de tratamento;
16. Tecla STOP: ao ser premida desativa e zera o timer;

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11.3. MODOS DE ESTIMULAÇÃO

PROGRAMA AUTOMATICO (5)

Neste modo o equipamento ajusta automaticamente os


parâmetros da corrente emitida. Inicialmente o tempo de
estimulação é modulado em 1 segundo para as rampas de subida
e descida e 2 segundos para sustentação, totalizando 4 segundos
para cada contração muscular por um período de 10 minutos. O
objetivo inicial é adaptar a musculatura e o paciente a estimulação
elétrica. Num segundo momento o tempo será modulado em 1
segundo para as rampas de subida e descida e 5 segundos de
sustentação, totalizando 7 segundos de contração muscular. O
objetivo do incremento no tempo de contração é intensificar o
trabalho muscular. Dessa forma, basta apertar a tecla START (14)
do TIMER e ajustar a intensidade de cada canal (2).
A amplitude da corrente elétrica aplicada também deve ser
alta o suficiente para a produção de uma contração muscular
visível. Geralmente amplitudes na faixa de 20 mA a 50 mA
produzem contrações musculares significativas. É importante
salientar que a amplitude da corrente aplicada deve ser a mais alta
possível sem que ocorra a estimulação de fibras nervosas
nociceptivas, apenas estimulando fibras nervosas motoras
(motoneurônios), ou seja, a contração deve ser a mais visível
possível, porém sem que o paciente sinta dor. Quanto maior a
intensidade da corrente, maior o número de unidades motoras
recrutadas e, portanto, mais eficiente a contração e a tonificação e
fortalecimento muscular.

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MODO MANUAL (5)

Neste modo você poderá ajustar os parâmetros da corrente


emitida de acordo com os valores desejados. As rampas de subida
e descida podem ser ajustadas premendo as teclas + e - (8) do
mostrador T1 (9); o tempo de sustentação da estimulação pode
ser ajustado premendo as teclas + e - (11) do mostrador T2 (10).

ISOTÔNIA

O termo ISOTONIA descreve uma contração muscular na qual


ocorre mudança na posição da origem e da inserção do musculo-
esquelético em questão. A contração isotônica é subdividida em
dois tipos: concêntrica e excêntrica. Na contração isotônica
concêntrica existe uma aproximação da origem e inserção
muscular enquanto na contração excêntrica existe um
distanciamento entre origem e inserção do músculo. Na estética, o
termo ISOTONIA foi adotado para descrever contrações
musculares eletricamente induzidas de curta duração
(fasciculações) cujo objetivo principal não é o fortalecimento
muscular mas sim o incremento do gasto energético do individuo
pela produção de inúmeras contrações musculares em um curto
periodo de tempo. Uma vez que a contração muscular é uma das
atividades fisiológicas que mais consome energia no organismo,
esse tipo de estimulação leva a uma maior demanda energética no
local e, portanto, a quebra da gordura para obtenção da energia
necessária (ATP). Dessa forma, esse modo de estimulação deve
ser escolhido quando o objetivo terapêutico for queima de gordura.
Para a realização desse modo de estimulação, ajustar T1 (9) em 1
segundo e T2 (10) em 1 segundos no modo síncrono (7).

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ISOMETRIA

O termo ISOMETRIA descreve uma contração muscular na qual


NÃO ocorre mudança na posição da origem e da inserção do
musculo-esquelético em questão, ou seja, a contração muscular
existe com ausência de movimento articular. Na estética, o termo
ISOMETRIA foi adotado para descrever contrações musculares
eletricamente induzidas de maior duração (contrações tetânicas)
cujo objetivo principal é o fortalecimento e aumento do tônus
muscular. Dessa forma, esse modo de estimulação deve ser
escolhido para o tratamento da flacidez muscular e remodelagem
corporal. Para a realização desse modo de estimulação,o
equipamento dispoe de um programa automático, não sendo
necessário ajustar o tempo de subida, descida e sustentação da
onda.

MODO SÍNCRONO

Neste modo todos os canais do equipamento emitem corrente


simultaneamente, ou seja, todos os canais de saída são ativados
ao mesmo tempo. A estimulação sincrônica é indicada para o
trabalho de isotônia, proporcionando maior consumo energético e
queima de gordura corporal.

MODO ASSÍNCRONO

Neste modo de estimulação o equipamento faz automaticamente


a alternância na ativação dos canais de saídas em dois grupos
distintos: do primeiro ao quarto canal e do quinto ao oitavo canal,
de forma que enquanto os quatro primeiros são ativados, os

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quatro últimos permanecem inativos e, num segundo momento,


enquanto os quatro últimos são ativados, os quatro primeiros
permanecem inativos.
A estimulação assincrônica é indicada para o trabalho de isometria
no tratamento da flacidez muscular, uma vez que esse tipo de
trabalho requer um maior tempo de repouso da musculatura entre
as contrações eletricamente induzidas afim de evitar a fadiga
precoce do músculo.

DRENAGEM LINFÁTICA
Além de fortalecimento e tonificação muscular, o TENSOR
possibilita a realização de drenagem linfática por
eletroestimulação neuromuscular sequencial. Tal técnica consiste
no aumento da reabsorção de líquido intersticial pelos capilares
linfáticos devido aumento no fluxo de linfa. Os músculos
esqueléticos encontram-se circunjacentes aos vasos linfáticos,
dessa forma, a contração muscular gera um gradiente de pressão
sobre a parede vascular, exercendo efeito de bombeamento,
proporcionando a abertura das válvulas linfáticas, gerando
aumento no fluxo de linfa. A drenagem linfática proporciona
redução de medidas e modelagem corporal além de ter se
mostrado extremamente importante no tratamento de disfunções
estéticas como o fibro edema gelóide (celulite). Em reabilitação, tal
técnica é extremamente importante no tratamento do edema de
membros, condição comum em diversas afecções
cardiovasculares e traumato-ortopédicas. Para a realização desse
modo de estimulação, ajustar T1 (9) em 1 segundo e T2 (10) em 3
segundos no modo assíncrono (7). A intensidade deve ser
ajustada até a visualização de contração muscular sustentada e os
eletrodos devem ser posicionados de acordo com a figura
entitulada Drenagem Linfática no item 11.5 do manual.

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11.4. SEQUÊNCIA DE ACIONAMENTO

O manual do usuário possui todas as orientações e


esclarecimentos a respeito dos procedimentos necessários para a
operação de seu equipamento. Embora entendamos que os
profissionais que adquirirem nossos equipamentos já possuam
uma formação específica que lhes confere o conhecimento técnico
básico sobre os procedimentos estéticos, nos colocamos a
disposição, por meio de nosso centro técnico especializado, para
auxiliar em possíveis dúvidas oriundas da aplicação prática.
Convidamos também a todos que desejaram reciclar seus
conhecimentos, aqueles que buscam estar atualizados do campo
estético ou simplesmente desejam ampliar sua visão de trabalho
que agendem sua visita em nosso centro técnico especializado.

1. Ligar o equipamento acionando a chave geral localizada na


parte traseira. Ao ligar o equipamento, o mesmo inicializará no
modo automático (5) com a corrente já ajustada para 1 segundo
de rampa (subida e descida) e 2 segundos de sustentação (modo
para preparo muscular) e o tempo de 30 minutos de tratamento,
conforme display de tempo (12). Todos os canais devem estar com
suas amplitudes de corrente zeradas.

2. Retirar todos os objetos metálicos da cliente


(relógio, anéis, pulseiras, etc).

3. Verificar se a pele do cliente está íntegra, ou


seja, sem lesões ou irritações. Deve-se ainda
proceder a limpeza prévia da pele com o objetivo
de eliminar resíduos de produtos (cosméticos,
perfumes, loções, medicamentos).

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4. Fixar os eletrodos de borracha de silicone condutor sobre a pele


da cliente. Os eletrodos deverão ser acoplados com gel condutivo
(sem nenhum pricípio ativo) e fixados com faixas elásticas que
devem ficar bem presas para impedir o movimento dos mesmos
durante a aplicação.

5. Conectar os cabos nas saídas do equipamento (1) conforme a


ilustração abaixo e nos eletrodos conforme exemplos ítem 11.5 .

6. Acionar a tecla START (14) devendo piscar o indicador de


tempo (12).

7. Caso seja necessário interromper momentaneamente a sessão,


basta apertar a tecla START (14), este comando faz com que as
saídas sejam desativadas parando a contagem do tempo, para
continuar o tratamento e a contagem do tempo acionar novamente
a tecla START (14) do timer.

8. Ao término do tempo programado para a sessão, o equipamento


emitirá um tom sonoro indicando o término do tratamento,
desativando as saídas e zerando todos os canais. Desligar o
equipamento e retirar os eletrodos da pele da cliente.

9. Caso seja necessário interromper o tratamento e zerar o


temporizador (12), acionar a tecla STOP (16).

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10. O equipamento permite a modulação de todos os parâmetros


da corrente emitida, basta acionar a tecla PROGRAM (4) para
selecionar modo manual e ajustar os parâmetros da corrente de
acordo com a necessidade ou objetivo terapêutico.
11. Os eletrodos tipo placas condutivas são todos do mesmo
diâmetro (8,2 centímetros), para todos os tipos de tratamentos
descritos neste manual.

ATENÇÃO
Qualquer problema identificado durante a operação do
equipamento pede-se a seguinte medida de segurança:
1º Desligamento imediato da chave geral do equipamento.

Consultar neste manual o item "Solução de Problemas".

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11.5. EXEMPLOS DE POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS

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Regiões:

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Regiões:

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Regiões:

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Regiões:

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POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
PARA DRENAGEM LINFÁTICA
Regiões:

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12. LIMPEZA

12.1. LIMPEZA DO EQUIPAMENTO


Antes de efetuar a limpeza,
desconectar o equipamento da
tomada. Para limpar o equipamento
utilize apenas um pano macio, seco
e limpo. Não utilize substâncias
voláteis (thinner, benzina, álcool,
solventes, amoníacos, etc), pois as
mesmas podem danificar o
acabamento. Somente para a
limpeza de manchas ou resíduos de produtos, utilizar um pano
limpo, macio e ligeiramente umedecido em água e sabão.
Consultar a DGM se necessário.
Não utilize a parte superior do equipamento como lugar de apoio
de recipientes de produtos ou líquidos. Caso ocorra o incidente de
penetração de líquidos no interior do equipamento, desligar
imediatamente o equipamento, contatar o departamento técnico
da DGM ou assistência técnica autorizada para obter orientação
do procedimento a ser tomado. Reiniciar a utilização do aparelho
somente após a confirmação de que não houve ou possa haver
danos decorrentes de tal fato.

12.2. LIMPEZA DOS ACESSÓRIOS

Depois de utilizar os acessórios, limpe-os com água corrente


usando detergente neutro ou sabão. Sempre limpe os acessórios
antes de guardá-los. Jamais utilize álcool para desinfecção e
limpeza das placas, pois, o mesmo poderá comprometer a
condutividade da corrente.

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12.3. VIDA ÚTIL DOS ACESSÓRIOS

A vida útil dos placas de borracha condutiva, poderá variar de 6 á


12 meses de acordo com a sua freqüência de utilização, cuidados
com uso e limpeza.

12.4. DESTINO DO EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS

Após o final da vida útil, o equipamento, acessórios e partes


descartáveis do equipamento poderão ser descartados em lixo
doméstico comum, pois não há riscos de contaminação
ambiental. Antes de descartar, recomendamos que seja feita a
higienização dos mesmos.

12.5. BIOCOMPATIBILIDADE

Conforme literatura específica e estudos realizados por Patterson


(1983) e Nolan (1991), os eletrodos em forma de placas de
borracha condutiva, quando utilizados com gel condutor, tratam-se
do método de aplicação mais apropriado e conveniente ao uso
prolongado e repetitivo de correntes eletroterapêuticas, pois os
mesmos são flexíveis e portanto com melhor ajuste sobre a
superfície da pele, e também por não oferecerem riscos biológicos
(incompatibilidade).

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13. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Caso seu equipamento apresente algum problema de


funcionamento, verifique as prováveis causas e correções.
Qualquer verificação no ato do procedimento deverá ser
feita primeiramente zerando a amplitude de corrente de todos
canais, lembrando que na suspeita de mal funcionamento o
aparelho deverá ser imediatamente desligado e o cliente
desconectado.

- O equipamento não liga.

- Verifique se o cabo de alimentação está bem conectado na


tomada e na parte traseira do equipamento.
- Verifique se o defeito não é da tomada ou peça para que um
eletricista faça o teste.
- Verifique se o fusível de proteção não esta queimado. Caso o
fusível esteja queimado efetue a troca conforme descrito logo
abaixo.

- Verificação e troca do fusível

- Conforme o item “5 Troca dos Fusíveis”

FUSÍVEL BOM
(FIO INTERNO ESTICADO)

FUSÍVEL RUIM
(FIO INTERNO ROMPIDO)

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- O equipamento está funcionando, mas parece que está


fraco.

- Verifique se a chave seletora de voltagem (110/220 volts) está de


acordo com a rede elétrica local.
- Se a tomada for 110 volts e a chave de voltagem estiver em 220
volts, o equipamento poderá não ligar e se ligar ficará mais fraco.

- O equipamento está ligando, mas não emite corrente para o


cliente.

- Você seguiu corretamente todas as instruções de operação do


manual do equipamento?
- Verifique e refaça os itens relativos aos controles, indicadores e
seqüência de acionamento.
- Verifique se os plugs dos cabos estão bem conectados ao
equipamento.
- Verifique se não existe pontos de quebra dos cabos.
- Verifique se as placas condutivas estão devidamente acopladas
a pele da cliente.

- O equipamento possui vários canais e apenas um não emite


corrente.
- Verifique se o cabo não está com mal contato ou quebrado.
- Utilize o cabo de outro canal que esteja funcionando para ter
certeza se o problema é no cabo ou no canal de saída.
- Ao ligar o aparelho, o painel digital não indica corretamente
os valores.
- Desligar o aparelho, aguardar 10 segundos e voltar a ligar o
aparelho.

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- O aparelho funciona, mas a corrente está fraca.

- Verifique o estado das placas condutivas. As placas condutivas


sofrem desgaste com o uso e apesar da boa aparência, poderão
estar com uma resistividade alta, reduzindo a passagem de
corrente.
A resistência ohmica não poderá ultrapassar 2000 ohms entre a
conexão do cabo a outra extremidade da placa.
- Conforme descrito no manual do proprietário, sugerimos que as
placas sejam trocadas pelo menos a cada 12 meses.

- O cabo está quebrado.

- O reparo dos fios e conectores deverá ser sempre realizado


mediante soldagem. Não utilize fita isolante ou qualquer outro tipo
de fita para prender o fio no conector.

Caso você tenha seguido todas as indicações acima


e seu equipamento ainda apresente problema
entre em contato com a DGM

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14. CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA


ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE
Após ser embalado, o equipamento deverá ser armazenado
ou transportado obedecendo às condições ambientais gravadas
na embalagem em forma de símbolos (ISO 780), abaixo
reproduzidos e descritos:
- SIMBOLOGIA:

1. Umidade Relativa - máximo de 75%

2. Este lado para cima - indica corretamente o


lado que deve estar à embalagem.

3. Frágil - conteúdo da embalagem frágil, portanto


deverá ser manuseado com cuidado.

4. Não molhar - a embalagem de transporte não


deverá ser molhada.

5. Empilhamento limitado por número - número


máximo de pacotes idênticos que poderão ser
empilhados, onde 5 é o numero limite de caixas a
serem empilhadas.

6. Temperatura limite - indica a temperatura limite


(5°C min. - 50°C max.) na qual a embalagem deve
ser estocada e manuseada.

Recomendamos guardar a embalagem do equipamento, para


eventual necessidade de transporte.

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15. MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Recomendamos que seja realizada uma manutenção
preventiva do equipamento a cada 12 meses. Nesta manutenção
deverão ser verificados, substituídos ou corrigidos se necessário
os seguintes itens:
- Todos os acessórios tais como: cabo de força, placas,
cabos, mangueira, canetas, filtros e etc.
- Todos os controles, comandos e saídas do aparelho.
- Aferição do equipamento.
Os equipamentos da DGM possuem um lacre de segurança
localizado na parte inferior do equipamento que permite ao usuário
verificar rapidamente a data de fabricação ou a última manutenção
realizada, podendo assim se programar para as próximas
manutenções.
Sempre que for contatar o departamento técnico da DGM,
tenha em mãos o número de série do equipamento.

16. ASSISTÊNCIA TÉCNICA


Recomendamos que todos os serviços de reparo,
manutenção e calibração sejam executados apenas em nossas
instalações ou em assistência técnica indicada pela DGM.
Mediante solicitação por escrito, a DGM poderá colocar á
disposição esquemas e documentação técnica necessária para
eventuais reparos do equipamento. Isto, no entanto, não se
caracteriza como autorização para reparo do equipamento por
terceiros.
A DGM não poderá ser responsabilizada por danos
causados ao equipamento ou pessoas, em virtude de reparos ou
simples abertura do equipamento por empresas ou pessoas não
autorizadas. No interior do aparelho não existem peças que
possam ser reparadas pelo usuário.

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17. CARACTERISTICAS TÉCNICAS


- Alimentação 110/220V ~ 60Hertz
- Consumo máximo 30 V. A
- Modo de operação contínuo
- Classificação do equipamento classe I - parte aplicada tipo BF
- Fusíveis externos 500mA/115V ~250mA/220V ~ tipo20AG
- Temporizador de 01 á 60 minutos
- Forma de onda senoidal com modulação de amplitude
- Componente c.c. não gerada
- Freqüência modulada 2500 Hertz
- Freqüência de corte 50 Hz - ciclo de 50%
- Duração pulso 50% amplitude 148 microsegundos - (2500 Hz senoidal)
- Tempo T1,T2 ajustável de 1 a 9 segundos
- Modo síncrono todos os canais ativados simultaneamente

- Modo assíncrono alterna os canais 1/2/3/4 com 5/6/7/8

- Controle de intensidade ajustável de 0 a 99%


- Intensidade máxima 80mApp com carga de 1K
- Dimensões 440mm X 270mm X 125mm (LxPxA)
- Peso sem acessórios 3,7 Kg
- Temperatura de trabalho 5°C a 40°C
- Umidade relativa 75% máx.
- Transformador de força classe B

- Equipamento Comum (IPX0) Equipamento fechado, porém sem proteção


contra a penetração direta de água ou
outros líquidos

Nota:
1- Os dados técnicos aqui apresentados poderão apresentar erro/desvio de (±10%).
2- A forma de onda, freqüência de repetição do pulso, duração do pulso, foram medidos a 50% da amplitude
máxima da corrente de saída.

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18. NOTA
UM BREVE LEMBRETE PARA O PROFISSIONAL
Como é habitual em nossa filosofia de trabalho a preocupação com a qualidade,
desde a concepção de um projeto, até a orientação e assistência total ao nosso cliente,
não poderíamos deixar de alertar os colegas de profissão no que diz respeito à
preservação de sua saúde.
Temos observado nos últimos tempos que todo profissional que realiza
qualquer atividade em que exista movimento repetitivo está mais exposto ao desgaste
físico e ao desenvolvimento de lesões músculo-esqueléticas.
Tais episódios amplamente conhecidos pelos profissionais de saúde, como
também pela maioria da população, são secundários a qualquer atividade repetitiva, seja
o uso indevido e/ou excessivo de uma vassoura pela dona de casa, de um teclado de
computador pelo digitador, ou até mesmo pela prática excessiva de atividade física pelo
atleta profissional (fenômeno conhecido com overtrainning).
A prevenção da Lesão por Esforço Repetitivo (LER), atualmente conhecida
como Distúrbio Ósteo-muscular Relacionado ao Trabalho (DOR) é possível a partir de
medidas simples como a implementação de breves intervalos durante a jornada de
trabalho diária de qualquer atividade profissional que envolva movimento repetitivo.
A prevenção é fundamental pois não se pode prever com acurácia quem
apresentará ou não algum tipo de DOR, já que tal distúrbio pode se manifestar até
mesmo posteriormente à suspensão da atividade, mas se você, caro colega, deseja
preservar sua saúde física e reduzir a propabilidade de desenvolver tais distúrbios,
realize sempre um breve intervalo de descanso entre os atendimentos realizados. Um
descanso de 5 (cinco) minutos a cada hora de trabalho que envolva movimento repetivo
já é uma medida preventiva significativa.
Cada profissional deve ter consciência e responsabilidade no que diz respeito
à preservação de sua saúde, não apenas mantendo uma rotina adequada de trabalho,
como também cuidando de seu corpo com a adoção de hábitos saudáveis. A prática
regular de atividade física é muito importante pois colabora para o condicionamento
físico do indivíduo, e um dos principais fatores que predispõe aos DORTs é o
sedentarismo.
Esperamos que os profissionais possam se beneficiar desta recomendação e
que estejam sempre em harmonia consigo e com aqueles que o cercam.
"Você só pode fazer pelos outros o que faz por você mesmo"

Alexandre Lowen.

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19. TERMO DE GARANTIA


A DGM Eletrônica Ltda abaixo identificada assegura ao proprietário do equipamento a
garantia de 12 (doze) meses da data efetiva de entrega do produto contra defeitos de
fabricação.
O atendimento durante o prazo de garantia deverá ser feito exclusivamente pela DGM
em sua sede, ou por oficina autorizada pela DGM. A garantia legal não cobre despesas
e riscos de transporte do equipamento até a fábrica ou oficina autorizada.
Esta garantia será considerada nula e sem efeito, mesmo durante o prazo de vigência,
se for constatado que o equipamento sofreu dano resultante de queda, operação e
instalação inadequada, ligação em voltagem erradas, flutuações excessivas da rede
elétrica, agentes da natureza (inundações, raios, vendaval), sinais de violação do lacre
de garantia, consertos feitos por empresas ou pessoas não autorizadas pela DGM, maus
tratos, utilização de peças e acessórios não originais, remoção ou adulteração do
número de série do equipamento.
A garantia não cobre peças e acessórios sujeitos a desgaste natural, tais como: peças e
eletrodos de vidro, canetas faciais de qualquer espécie, placas de borracha, faixas
elásticas, cabo de força, cabos de conexão ao paciente, teclas de controle, botões de
comando, mangueiras, filtros, conexões de mangueira e todo e qualquer outro item aqui
não citado que faça parte de nossa listagem de acessórios ou seja criado
posteriormente.
Por se tratarem também de um acessório, as mantas térmicas recebem uma garantia de
seis meses, naturalmente levando em conta o seu estado observado de conservação e
aparente manuseio ao chegar para a assitência técnica.
A DGM não se responsabiliza por danos causados a terceiros pelo uso indevido do
equipamento por pessoas não habilitadas legalmente e por falta de manutenção
periódica (preventiva) descrita neste manual.
Como fabricante a DGM reserva-se do direito de modificar os modelos de sua fabricação
em qualquer época, sem incorrer na obrigação de efetuar o mesmo nos modelos
anteriormente comercializados.
Apresentar este termo de garantia durante a vigência da mesma.

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