Trabalho de OGL

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O presente trabalho de Organização e Gestão de Laboratório (O.G.

L), versa sobre


Laboratório de Bioquímica e Física. Laboratório é o espaço é uma  sala ou espaço
físico devidamente equipado com  instrumentos próprios para a realização de 
experimento e  pesquisa científicas  diversas, dependendo do ramo da 
ciência para o qual foi planejado.

Laboratório de Bioquímica é o local onde são realizados exames que investigam o


funcionamento dos processos metabólicos do organismo enquanto que o Laboratório
de Física são realizadas actividades experimentais práticas e demonstrativas durante as
aulas práticas das disciplinas, sendo também fornecido suporte aos alunos durante a
elaboração dos suporte das disciplinas e aos projectos de pesquisa da Escola.

O trabalho está organizado em título e subtítulos, na qual o primeiro título aborda sobre
Laboratório de Bioquímica e por último o Laboratório de Física.

A metodologia para a efetivação de trabalho em destaque sobre os temas em em alusão


foi possível através da pesquisa pela internet e leitura dos conteúdos.

Objectos

Objectivo Geral

 Descrever a organização dos Laboratórios de Bioquímica e Física

Objectos Específicos

 Identificar os sectores de Laboratório Bioquímica e a sua atuação.


 Conhecer os equipamentos dos Laboratórios de Bioquímica e Física para o seu
funcionamento.
Laboratório de Bioquímica

Laboratório

É uma sala ou espaço físico devidamente equipado com  instrumentos próprios para a


realização de experimentos e pesquisa científicas diversas, dependendo do ramo da 
ciência para o qual foi planejado.

Bioquímica

É a ciência que estuda as biomoléculas e a formação, isto é, moléculas envolvidas com


a formação e viabilidade de menor unidade viva-a célula.

Sectores de Bioquímica

No sector de Bioquímica , os exames realizados dizem respeito a investigação de


funcionamento de processos metabólicos do organismo. Sendo Glicose, colesterol,
triglicerídeos, exames de função hepática, função renal, função cardíaca e função
electrólitos.

Endocrinologia

Assim como na especialidade médica, a endocrinologia é o setor responsável pelos


testes hormonais.

As moléculas produzidas por glândulas que exercem efeito específico sobre uma ou
mais partes do corpo. Com métodos de imunofluorescência, quimiluminescência e
radioimunoensaio, são realizados exames que verificam as dosagens dos hormônios
da fertilidade, os hormônios tireoidianos, os marcadores da próstata, entre outros.
São exemplos de exames realizados neste setor as dosagens de PSA e TSH.

Hematologia

O setor de hematologia é o local onde condições relacionadas ao sangue e suas frações


são investigadas. A hematologia compreende a hematologia geral, o estudo da
coagulação e a imunohematologia.
O hemograma é o exame mais comum entre as solicitações médicas dentro deste grupo,
sendo frequentemente solicitado pela capacidade do sangue revelar alterações em
diferentes partes do organismo. 

O hemograma completo também contribui para diagnosticar e classificar anemias. Por


meio de equipamento automatizado de alta tecnologia e rigoroso controle de qualidade,
acompanhado de análise microscópica, ele avalia quantitativamente e qualitativamente
os elementos do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas).

Dentre os setores do laboratórios de análises clínicas da área técnica, é o que faz testes
de coagulação para pré-operatórios e para monitorar o uso de anticoagulantes orais. A
imunohematologia classifica o tipo sanguíneo ABO/Rh e realiza outros testes para
investigação da incompatibilidade materno-fetal.

Imunologia

Um dos setores técnicos do laboratórios de análises clínicas mais importantes é a


imunologia. Neste local, são realizados testes sorológicos para identificar doenças
relacionadas a alterações na capacidade de defesa do organismo (imunidade) e resposta
contra infecções.

Para realizar os exames, são utilizados métodos específicos com técnicas de


enzimaimunoensaio, fluorimetria, soro aglutinação, quimiluminescência e
imunofluorescência. Toxoplasmose, hepatites, rubéola, HIV, citomegalovírus, testes de
gravidez e marcadores tumorais são alguns exemplos.

Microbiologia

O setor de microbiologia realiza exames que norteiam o diagnóstico de doenças


infecciosas que dizem respeito, por exemplo, à atividade bacteriana nociva no
organismo. Uma bactéria clinicamente importante é isolada e identificada neste setor
técnico. São exemplos a cultura de urina, orofaringe e outras secreções. 

Neste local, há um protocolo a ser seguido:

1. Coleta do material clínico


2. Isolamento do micro-organismo
3. Identificação do micro-organismo;
4. Testes de sensibilidade aos antibióticos, incluindo secreções, fezes, urina,
sangue e líquidos corporais;

Os profissionais utilizam aparelhos automatizados que proporcionam resultados rápidos


e precisos, conforme as normas internacionais do NCCLS (Normativ Control Clinical
Laboratory Standartization).

Micologia

A micologia laboratorial se destina a diagnosticar micoses, por meio de análise


microscópica direta e de cultura de diversos espécimes clínicos. No entanto, o
isolamento do fungo não é suficiente. O profissional deve ter conhecimentos
especializados para identificar o fungo ao nível de gênero e espécie, quando possível,
interpretando o resultado no contexto laboratorial do espécime diagnóstico.

Assim, tem condições de excluir possíveis contaminantes e orientar o clínico quanto a


procedimentos adicionais, e sobre a possível resistência a determinados antifúngicos.

Uroanalise

Um dos setores do laboratórios de análises clínicas da área técnica é a uroanálise. Na


linguagem simples, é a análise de urina, que é muito importante para detectar certas
substâncias que podem indicar a presença de patologias que não apresentam sintomas.
A investigação acerca da doença começa exatamente neste setor.

A análise de urina é feita em exame físico, químico e microscópico. Neste local, são
feitas provas químicas que confirmam que todas as amostras são anormais. Um
equipamento semi-automatizado é utilizado, bem como microscopia de contraste de fase
para avaliar dismorfismo eritrocitário e auxiliar no diagnóstico das nefropatias.

Parasitologia

O último dos mais importantes setores do laboratórios de análises clínicas da área


técnica é o de parasitologia. Nele, é feita pesquisa sobre a presença de determinados
microrganismos, como vermes e protozoários. Utiliza-se métodos específicos para
realizar exames nas fezes.

 Coprologia funcional: avaliação das funções digestivas;


 Sangue oculto: ajuda a identificar ulcerações e sangramentos intestinais.
 Pesquisa de parasitas por testes imunológicos (Elisa) e outras técnicas auxiliares
no diagnóstico de gastroenterites virais.

Sectores complementares

Os setores do laboratórios de análises clínicas não se limitam às áreas técnicas, voltadas


especificamente para a realização de inúmeros exames. Existem locais que se destinam
a auxiliar a área técnica para que a qualidade do exame seja a maior possível. Isso
envolve desde a coleta e triagem da amostra, a esterilização dos materiais utilizados e os
expurgos.

Sector de coleta e triagem

Os setores de coleta e triagem são setores do laboratórios de análises clínicas que


demandam muita atenção. Considerando que a maioria dos exames são feitos a partir de
uma amostra de sangue venoso, os profissionais devem conhecer as técnicas de coleta e
triagem para que ela não seja alterada.

O sangue é um “sistema” complexo, constituído por substância líquida (soro ou


plasma), elementos sólidos ou figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas) e elementos
gasosos (O2 e CO2). A coleta de sangue se dá por punção venosa ou venopunção. 

Existem etapas que o profissional deve adotar no setor de coleta e triagem, como:

 Anamnese: laboratório informa ao paciente sobre o exame, dá instruções sobre


jejum, cuidados com a alimentação, e horário de funcionamento de coleta. O
paciente informa ao laboratório questões importantes sobre sua saúde para, só
então, ser cadastrado.
 Preparação do paciente: conferência da identidade do paciente e explicação
sobre os procedimentos de coleta, bem como etiquetar os tubos na frente dele.
 Garroteamento e seleção da veia a ser puncionada conforme exame do paciente;
 Coleta das amostras;
 Destinação e armazenamento correto das amostras, entre outras etapas de coleta
e triagem.

Sector de esterilização

Outro dos importantes setores do laboratórios de análises clínicas é o setor de


esterilização. Quando abordamos produtos para laboratório, é uma etapa fundamental
para a qualidade e resultado exatos, sem interferência de microrganismos. Há protocolos
que dependem da utilização de produtos estéreis, e a esterilização pode ocorrer por
vários métodos. A escolha por um ou outro depende do tipo de produto utilizado e
podem ser físicos, químicos ou uma combinação de ambos.

Com o avanço tecnológico, os métodos de esterilização são muito diversificados, com


diferentes características e eficiências. São métodos de esterilização físicos, como o
calor seco (estufa), o calor úmido (vapor sob pressão – autoclaves) e a radiação (Gama –
Cobalto 60, Cobalto Ultravioleta). São métodos de esterilização químicos, como o
Óxido de Etileno (ETO), o Peróxido de Hidrogênio, o Ácido Peracético, o Formaldeído
e o Glutaraldeído.

Os processos de esterilização mais utilizados são a Autoclavagem (vapor), Óxido de


Etileno e Radiação Gama.

O principal objetivo da esterilização é eliminar as formas de vida microbiana (bactérias,


vírus, fungos, e esporos). O item é estéril se a probabilidade de sobrevivência dos
microrganismos contaminantes é menor do que 1:1.000.000. 

Sector de expurgos

O setor de expurgos é o que cuida dos resíduos do serviço de saúde. É, por isso, uma
importante ferramenta de biossegurança. Algumas medidas são simples, como a
conscientização dos profissionais sobre higienização e técnicas assépticas, mas há
medidas mais exatas, como a implementação de equipamentos eficientes para descarte
de resíduos.
Esses resíduos são provenientes do atendimento a pacientes. As regras nacionais sobre
acondicionamento e tratamento do lixo gerado em laboratórios, desde sua origem até
seu destino (aterramento, radiação e incineração), são estabelecidas pela ANVISA. O
objetivo delas é prevenir danos ao meio ambiente, bem como prevenir acidentes que
atinjam profissionais que lidam diretamente com coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e destinação desses resíduos.

Classificação de lixo laboratorial

Todo o lixo laboratorial deve ser devidamente condicionado em embalagens


específicas para a sua destinação correta.

 Resíduos especiais: materiais farmacêuticos, químicos e radioativos;


 Resíduos comuns ou gerais: oriundos de áreas administrativas;
 Resíduos infecciosos: materiais que contenham sangue humano, resíduos de
diagnósticos, materiais perfurocortantes, material patológico, biópsias, resíduos
de tratamentos como sondas, drenos e gases.

Instrumentos do laboratório de Bioquímica

 Tubo de ensaio: para reações químicas em pequena escala, resistindo ao


aquecimento em chama direta.
 Béquer: usado para misturar, dissolver, pesar ou deixar substâncias em repouso.
Pode ser aquecido sobre tela de amianto.
 Erlenmeyer: sua forma cônica evita perdas de líquido devido à agitação. Pode
ser aquecido em chapa elétrica ou bico de gás sobre tela de amianto.
 Balão volumétrico: usado na preparação rigorosa de soluções. Não deve ser
aquecido para não descalibrar. O traço de aferição é uma marca no colo do balão
com a qual deve coincidir a parte inferior do menisco líquido. 
 Pipetas: medem e transferem volumes de líquidos. As pipetas volumétricas
medem apenas um dado volume, e as graduadas mensuram vários volumes na
sua escala (1ml, 2 ml, 5 ml, 10 ml). Podem ser manuais ou automáticas. 
 Bureta: mede volumes com grande precisão nas titulações.
 Proveta: mede volumes com pequena precisão.
 Bastão de vidro: usado na agitação de misturas, além de auxuliar na filtração e
outras operações quimicas.
 Kitasato: usado em filtrações à váculo. Tem paredes espessas para resistir à
pressão. 
 Papel de filtro: usado para separação de misturas que envolvem sólidos e
líquidos
 Funil: facilita a transferência de líquidos e é também usado nas operações de
filtração.
 Bico de Bunsen: bico de gás usado como fonte térmica
 Suporte: usado para apoiar vidrarias (buretas, colunas cromatográficas) em
práticas específicas.
 Tripé de ferro: serve para apoiar o material para realização de reações que
envolvem aquecimento tipo tela de amianto, béquer.
 Tela de amianto: aparato colocado sobre a chama com o objetivo de distribuir
uniformemente a temperatura
 Pinças: existem dois tipos: as de madeira ou metálicas. Servem para segurar
materiais como tibos de ensaio e erlenmeyers durante o aquecimento das
substâncias contidas neles. 
 Agitador magnético: utilizado para homogeneizar soluções
 Banho-maria: aparelho contendo uma resistência de aquecimento de uma cuba
d'água controlada através de termostato elétrico, a fim de se obter temperaturas
constantes. 
 Destilador: aparelho usado para destilação de água
 Estufas: servem para secagem e esterilização do material
 Fotocolorimetro: empregado na determinação da concentração de uma
substância através da absorção de luz.
 Pipetadores automáticos: medem e transferem volumes de líquidos com maior
precisão que as pipetas volumétricas manuais. As pipetas podem medir volumes
fixos ou variáveis, geralmente microlitros.
 Papel indicador universal: utilizado como indicador de valores aproximados de
pH de soluções.
 Potenciômetro: aparelho utilizado para a medição de pH por meio de um
eletrodo.
 Balanças: para medida de massas de ordem de gramas e décimos de gramas são
usadas balanças de um prato, e para medidas de décimo de miligrama, balança
analítica. Podem ser de leitura digital.
 Centrífuga: utilizada para acelerar a separação de partículas de densidades
diferentes. 

Outros instrumentos fundamentais de laboratório de Bioquímica.

Os computadores, tablet ou smartphones, por exemplo, são fundamentais para as áreas


administrativas e laboratorial. Os modelos escolhidos devem ser não só duradouros, mas
com boas especificações técnicas, capazes de suportar o uso frequente e garantir a boa
gestão de grande volume de dados gerado pelo laboratório.

Fonte: http://www.autolac.com.br

Importância da organização dos sectores do laboratórios de análises clínicas.

 Atender as normas dos órgãos reguladores para que o órgão esteja apto a
funcionar.
 Realizar os serviços em espaços adequados aos procedimentos.
 Adequar o espaço aos equipamentos necessários

Equipamentos de segurança

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)


 Avental: de mangas longas, com elástico na extremidade. O fechamento é
frontal, com botões, preferencialmente de pressão. É confeccionado em tecido
de algodão ou misto, não inflamável, e tem comprimento abaixo dos joelhos. É
usado permanentemente fechado. É lavado sempre que sujar ou, no mínimo,
uma vez por semana, mesmo que apresente aspecto limpo.
 Óculos de segurança e/ou escudo facial: são usados em todas as atividades que
possam produzir salpicos, respingos e aerossóis, projeção de estilhaços pela
quebra de materiais que envolvam risco químico ou biológico, ou quando há
exposição a radiações perigosas (por ex. luz ultra-violeta).
 Máscaras: são usadas as do tipo cirúrgico, sem sistema de filtro, para proteção
do aparelho respiratório no manuseio de material biológico, dependendo da sua
classe de risco, assim como para proteção do produto que está sendo manuseado.
 Luvas: são de uso obrigatório na manipulação de qualquer material biológico ou
produto químico. São fabricadas em diferentes materiais para atender as diversas
atividades laboratoriais.

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)

 Dispositivos de pipetagem: são dispositivos para auxiliar a sucção em pipetas.


Podem ser mais simples, como pêras de borracha, até equipamentos elétricos ou
com bateria.
 Capela de segurança química: é uma cabine de exaustão que protege o
profissional da inalação de vapores e gases liberados por reagentes químicos e
evita a contaminação do ambiente laboratorial.
 Chuveiro de emergência: é um chuveiro para banhos em caso de acidentes com
produtos químicos e fogo.
 Lava-olhos: é utilizado para lavação dos olhos em casos de respingos ou salpicos
acidentais. Pode fazer parte do chuveiro ou ser do tipo frasco lava olhos.
 Extintores de incêndio: são utilizados para acidentes envolvendo fogo. Podem
ser de vários tipos, dependendo do tipo de material envolvido no incêndio.
Laboratório de Física

Física

É uma ciência que estuda as propriedades da matéria inerte e que se ocupa da


determinação das leis pelas quais se regem os fenómenos da Natureza

Fonte: https://www.infopedia.pt/$fisica
As aulas são desenvolvidas em um espaço físico qualificado, que conta também com
uma equipe técnica especializada formada por professores, técnicos e monitores.

O laboratório esta dividido em três salas igualmente amplas, contando com bancadas
apropriadas para os experimentos realizados, contando com parte elétrica em todas elas,
bem como rede trifásica para equipamentos mais específicos, pias para lavagem de
materiais e experimentos que necessitem de água, e equipamentos diversos que
necessitam de fixação em parede. As salas ainda contam com datashow e retroprojetor
para auxilio nas aulas e experimentos, e climatização adequada com ar condicionado.

Infraestrutura do Laboratório de Física

A infraestrutura laboratorial conta com equipamentos que abrangem a área da


Mecânica, Termodinâmica, Eletricidade e Eletromagnetismo, Mecânica dos sólidos e
dos fluidos, Óptica, Ondas e acústica, Metrologia e Física Moderna. O Laboratório
ainda conta com vidrarias, produtos químicos, cilindros, cubos, blocos, molas, esferas
de metal, polímero e vidro, cabos para contatos elétricos, fios diversos, ferramentaria,
imãs, lâmpadas e demais materiais para complementar os equipamentos e possibilitar a
realização dos experimentos, sendo estes divididos nos três espaços do laboratório para
melhor atender as aulas. 

 laboratório de Física é utilizado durante a etapa básica dos cursos de Engenharia. Nas
disciplinas avançadas, serve de apoio aos professores para  demonstração de inúmeros
princípios/processos de Engenharia.

Nos laboratórios de física são realizadas atividades experimentais práticas e


demonstrativas durante as aulas práticas das disciplinas, sendo também fornecido
suporte aos alunos durante a elaboração dos projetos das disciplinas e aos projetos de
pesquisa da Escola.

Para a realização das aulas, os professores contam com o auxílio de monitores. A eles
cabe fornecer auxílio na preparação e desenvolvimento de aulas práticas, separando e
montando os equipamentos didáticos utilizados durante as aulas. Além disso, o
Laboratório ainda oferece o “Programa de Monitoria”, onde os monitores são
responsáveis por auxiliar os alunos interessados em aprofundar alguns conteúdos, bem
como solucionar dificuldades em relação a algum ponto dos assuntos trabalhados em
aula. 

Fonte: www.unili.br>laboratórios

Instrumento de medidas usados no laboratório de Física

 Réguas e trenas: para medir distâncias ou comprimentos;


 Paquímetros: para obter medidas precisas de espessura;
 Provetas: com diferentes capacidades para fazer medidas de volume. São
necessárias no estudo da densidade, empuxo, teorema de Arquimedes, entre
vários outros conteúdos.
 Dinamômetros: para medir a força. São importantíssimos em atividades
experimentais de Dinâmica.

Figura: 1

Fonte: Internet

 Barômetros: para medir a pressão atmosférica;

Figura: 2
Fonte: Internet

 Termômetro: de álcool, mercúrio ou digitais. Utilizados para medir a


temperatura, esses materiais são utilizados principalmente no estudo da
Termologia, nos conteúdos de dilatação, conversão entre escalas, transformações
gasosas.

Figura: 3

Fonte: Internet

 Multímetro: Realiza todas as medidas elétricas, como capacitância, resistência


elétrica, corrente elétrica, diferença de potencial etc. É essencial no terceiro ano
do Ensino Médio quando se estuda a Eletrodinâmica e todas essas grandezas
citadas.

Cuidados Especiais com os Instrumentos

 Limpar cuidadosamente após o uso. Normalmente, utilize um pano seco para


retirar eventuais partículas de pó e sujeira de maneira geral.

 Antes de guardá-los durante um longo período, passar óleo fino anti-ferrugem e


manter as faces de medição ligeiramente separadas e destravadas.

 De preferência para mantê-los nos seus respectivos estojos.

Erros de Medidas
Desvios

Se repetirmos várias vezes a medida de uma mesma grandeza, encontraremos valores


nem sempre iguais. À diferença entre o valor obtido em uma medida e o valor real ou
correto dessa grandeza dá-se o nome de erro. As discrepâncias ou erros podem ser
atribuídos a vários fatores, tais como: (a) o método de medida empregado, (b) o
instrumento utilizado, (c) a habilidade do operador em efetuar a medida e (d) o meio
ambiente.

A incerteza é uma estimativa da faixa de valores dentro da qual se encontra o valor


verdadeiro da grandeza medida. A incerteza da medição compreende, em geral, muitos
componentes. Alguns desses componentes podem ser estimados com base na
distribuição estatística dos resultados obtidos das séries de medições e caracterizados
por um desvio padrão experimental. A estimativa dos outros componentes somente pode
ser avaliada com base na experiência ou em outras informações. erro é a diferença entre
um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.
Matematicamente o erro é a diferença entre o valor medido e o valor real.

O desvio é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e um valor


adotado que mais se aproxima do valor real. Na prática se trabalha na maioria das vezes
com desvios e não erros. Matematicamente o desvio é igual à diferença entre o valor
medido e o valor mais provável.

Erro Absoluto e Erro Relativo

A necessidade de se saber o valor de quaisquer grandezas físicas faz que efetuemos


medidas. As medidas que efetuamos, no entanto, nunca são exatas. O erro é inerente ao
próprio processo de medida, isto é, nunca será completamente eliminado. Entretanto, o
erro pode ser minimizado procurando-se eliminar o máximo possível as suas fontes.

O instrumento que dispomos para tomar o valor de uma medida mais próxima do valor
verdadeiro chama-se Teoria dos Erros.

Classificação dos Erros

Erros grosseiros: ocorrem devido a falta de prática (imperícia) ou distração do


observador. Exemplos: (a) erro de leitura na escala do instrumento, (b) escolha de escala
inadequada, (c) erros de cálculo, etc. Estes tipos de erros podem ser evitados pela
repetição cuidadosa das medidas.

Erros sistemáticos: caracterizam-se por ocorrerem e conservarem, em medidas


sucessivas, o mesmo valor e sinal. Podem ter como origem: defeitos de instrumento de
medidas, método de medida errôneo, ação permanente de causas externas, maus hábitos
do operador. Nem sempre tem fácil correção e esta deve ser estudada para cada caso
particular.

Erros Sistemáticos instrumentais

 Calibração (temperatura e desgaste),


 Qualidade do instrumento de medida,
 Ajuste do zero.

Erros Sistemáticos teóricos

 Modelo teórico,
 Equações teóricas ou empíricas.

Erros Sistemáticos Ambientais

 Temperatura,
 Pressão,
 Umidade,
 Aceleração da gravidade,
 Campo magnético terrestre.

Erros Sistemáticos devido a falhas de procedimento do observador

 Efeito de paralaxe (não alinhamento correto entre o olho do observador, o


ponteiro indicador e a escala do observador),
 Tempo de reação do ser humano (0,7s).

Erros acidentais: são devidos a causas diversas e incoerentes, bem com causas
temporais que variam durante a observação, ou em observações sucessivas, que
escapam a uma análise devido à sua imprevisibilidade.

As principais fontes de erros acidentais são:

 Instrumentos de medidas
 Variações das condições ambientais (pressão, temperatura, umidade, fontes de
ruídos)
 Fatores relacionados com o próprio observador, flutuações de visão e audição,
paralaxe.

Resíduos materiais como óleo e reagentes devem ser descartados em locais apropriados.
Também é importante que estejam em frascos plásticos com tampas.
Conclusão

Bioquímica, consiste no estudo , identificação, análise, modificação e manipulação de


moléculas e das reações químicas de importância biológica, em ambientes e contextos
químicos próprios in vitro ou in vivo (compartimento celular, vitrais e fisiológicos).

A Física experimental, portanto, o ensino dessa matéria também deve utilizar


experimentos. Ao montar um laboratório um laboratório de Física pode ser uma boa
medida para as aulas irem do que é ensinada nas aulas teóricas e abordagem também o
aspectos experimental dessa ciência. As medidas são importantes para os experimentos
da Física, por isso são necessários instrumentos preciso.

Os laboratórios de Bioquímica e Física diferem no funcionamento principalmente nos


equipamentos da realização das experiências. Os equipamentos devem estar em
conformidade com as experiências para cada tipo de Laboratório.
Bibliografia

Pimentel, C.A.F. Laboratório de Física I. Apostila para Escola Politécnica.

IFUSP 1980.

https://www.infopedia.pt/$fisica

http://

www.univali.br>laboratórios

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