Português 4º Ano
Português 4º Ano
*213010104*
Português
ano
4
Português
ano
C. Produto
aS olla
t íf i c a: Luís
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su l to r
C on
o
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ís aP
Lu
e
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J os
r ia
Ma
Português
Componentes do projeto:
Manual do aluno
Fichas de avaliação (oferta ao aluno)
Caderno de Educação Literária (oferta ao aluno)
Caderno de atividades
Livromédia
ano
de uma
O manual de Português para o 4.º ano que agora apresentamos resulta
de quatro anos letivos,
estratégia editorial integrada que definimos para o 1º Ciclo. Ao longo
uma motivação inabalável
esperamos que esta coleção tenha vindo a despertar nos alunos
que certamente
para a leitura e para a escrita e um inquestionável gosto pelo livro,
r e também durante
os acompanhará e beneficiará ao longo de todo o seu percurso escola
toda a sua vida de adulto.
eles investimos
Estes foram os grandes ideais que nortearam o nosso trabalho. Por
por uma pedagogia
fortemente no desenvolvimento de materiais didáticos suportados
doras, capazes
que privilegia o recurso a estratégias criativas, diversificadas e motiva
dora de autonomia.
de potenciar uma aprendizagem sustentada, consistente e facilita
literária
Foi critério uma seleção de textos rigorosa, baseada na qualidade
das crianças a quem
dos principais autores de literatura infantil e juvenil, nos interesses
ões do Plano Nacional
o manual se destina e ainda, muito marcadamente, nas recomendaç
o pressuposto
de Leitura e nas Novas Metas Curriculares, procurando respeitar
é possível quando
incontornável de que a formação de leitores críticos e exigentes só
ecida qualidade.
se proporciona aos alunos o contacto com autores e obras de reconh
mente todos
Procurámos trabalhar os recursos literários explorando aprofundada
trabalho de compreensão
os domínios da Língua Portuguesa, com um enfoque especial no
ciando as técnicas
de textos literários, lidos e ouvidos e, no trabalho de escrita, eviden
de planificação próprias de cada tipologia textual.
sobre a ortografia,
O aumento progressivo do vocabulário e a insistência no trabalho
debate de ideias
bem como sugestões de atividades e trabalhos que promovem o
cidadãos responsáveis,
e o despontar nos alunos das atitudes e dos valores que formam
l se trabalham muito
pessoas ativas e conscientes, são também valências que neste manua
aprofundada e consistentemente.
contextualização
Os conteúdos de gramática são sempre apoiados por uma sólida
m eles, um manual
teórica, consolidada com exercícios de aplicação, refletindo, també
dor do processo
em que a organização muito clara é por si própria um fator facilita
de ensino-aprendizagem.
terão ao seu
É por tudo isto que acreditamos que com este manual os alunos
os transformarão nas
alcance as estratégias pedagógicas necessárias e adequadas que
importante num final
personagens principais de uma escolaridade de sucesso, tão mais
os rigor e exigência
de ciclo sujeito a provas finais, certamente pautadas pelos mesm
que este manual impôs a si próprio.
As autoras
1
lexical k, w e y Os ditongos narrativo
Unidade
A sílaba tónica/ 21
/classificação
quanto à sílaba
tónica
Os símbolos 24
2
Unidade
3
Unidade
homófonas criativa
Manuel António Pina
Planifica
Texto dramático
Em Boa noite, passarinho 54 Pág. 55 Os nomes 56
comuns, comuns
segurança Matilde Rosa Araújo coletivos
Texto poético e próprios
Os nomes: flexão 57
em género,
número e grau
O resumo 60 Um resumo 60
Planifica
4
Unidade
A Internet 76
5
Unidade
6
Unidade
120 Os Zepeninos e nós 122 Pág. 124 Os sufixos 126 A translinea- 127 O relatório 128
7
Unidade
Os verbos 136
regulares
e irregulares
144 A Senhora Duquesa 146 Pág. 148 Família 150 Palavras 151 Expandir 152
8
Unidade
162 A princesa e a ervilha 164 Pág. 166 Os adjetivos/ 168 A formação 169 As preposições 170 A banda 172
BLOCO 3 Viajar no mundo dos outros
9
Unidade
180 Olha o passarinho! 182 Pág. 186 Campo 188 -am ou -ão 189 A fábula 190
10
Unidade
lexical/ Planifica
António Torrado /Prefixos
Texto dramático e sufixos
Entre O velho 192 Pág. 193 A comunicação 194
materiais e seus filhos As formas 195
Alexandre O’Neil de tratamento
Texto poético
Todo o material textual transcrito neste projeto foi adaptado ao novo Acordo Ortográfico.
Vocabulário
Sublinha
O Gigante Egoísta as palavras do
o
texto
cujo significad
Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças
desconheces
costumavam ir brincar para o jardim do Gigante. e pesquisa-o
Era um lindo e grande jardim, com relva verde muito no dicionário.
macia. Aqui e ali, no meio da relva, surgiam bonitas flores,
como estrelas, e havia doze pessegueiros que na primavera
irrompiam em delicadas flores cor de rosa e pérola, e no outono
davam abundantes frutos. Os pássaros poisavam nas árvores e
cantavam tão suavemente que as crianças costumavam parar os seus
jogos para os ouvirem. «Somos tão felizes, aqui!» — gritavam umas
às outras.
Um dia, o Gigante voltou. Ele tinha ido visitar o seu amigo
ogre da Cornualha e tinha ficado com ele durante sete anos.
[…] Quando chegou, viu as crianças a brincar no seu jardim.
«O que é que vocês estão aqui a fazer?» — gritou ele
com voz grossa, e as crianças fugiram.
«[…] Eu não permito que ninguém brinque no meu
jardim a não ser eu.»
Então, construiu um muro alto a toda a volta
do jardim e pôs um aviso.
QUEM ENTRAR
SERÁ CASTIGADO
Unidade
à volta do muro alto quando as aulas acabavam, e falavam do
lindo jardim que estava do outro lado. «Como nós éramos felizes
lá.» — diziam umas às outras.
Depois veio a primavera, e por todos os campos se viam
pequenas flores e passarinhos. Só no jardim do Gigante Egoísta
é que ainda era inverno. Os pássaros não estavam interessados
em cantar lá, pois não havia crianças, e as árvores esqueciam-se
de florir. Uma vez, uma linda flor espreitou para fora da relva,
mas quando viu o aviso teve tanta pena das crianças que deslizou
para a terra outra vez e deitou-se a dormir. As únicas que
estavam contentes eram a Neve e a Geada. […]
«Não percebo porque é que a primavera está tão atrasada.»
— dizia o Gigante Egoísta, enquanto se sentava à janela
e olhava lá para fora para o seu jardim branco e frio —
«Espero que o tempo mude.»
Mas a primavera não chegou, nem o verão. O outono
trouxe fruta dourada a todos os jardins, mas ao jardim
do Gigante não trouxe nada. «É muito egoísta.» — disse ele.
Assim, lá, ficou sempre inverno, e o Vento Norte, o Granizo,
a Geada e a Neve dançavam por entre as árvores em redor.
Uma manhã, o Gigante estava deitado na cama, acordado,
quando ouviu uma música maravilhosa. […] Então, o Granizo
parou de dançar por cima da sua cabeça, e o Vento Norte
parou de rugir, e um perfume delicioso chegou até ele através
da janela aberta. «Acho que, finalmente, chegou a primavera.»,
disse o Gigante. Saltou da cama e olhou para fora.
O que é que viu? Viu um quadro maravilhoso.
s ler
amo
V
Oscar Wilde,
As melhores histórias de Oscar Wilde,
Edinter, 1991 (adaptado e com supressões)
TRABALHAMOS A LEITURA
2 Como era o jardim do Gigante? Faz a sua descrição num pequeno texto.
os
Vam
Copia do texto a frase que confirma a tua resposta.
6 Por que razão o Gigante não deixava ninguém entrar no seu jardim?
que as crianças N E N U N C A O P D Ç
mais voltaram. Nem as crianças, nem T R Q F O R Ç A P O A
a , nem o .
O A J A R D I M A J S
Só lá ficou o .
10
Unidade
8 Se o Gigante não tivesse assustado as crianças, a história seria igual? Porquê?
om
pr e e n de A importância daspelos
O respeito relações familiares
outros
c
Ouve e
1.
1. De que forma
A atitude é que a importância
das crianças, ao deixaremdas de relações
ir brincarfamiliares estádo
para o jardim presente
Giganteno texto revelou
Egoísta,
que
que leste?
eram crianças respeitadoras da vontade dos outros. Mesmo sem estarmos de acordo,
2. Tenta
devemosrecordar umaasituação
respeitar vontade difícil que tenha
dos outros acontecido
em relação ao quecontigo ouDebate
é seu. com alguém
com os teus
da tua família e que tenha sido
colegas e professor estas ideias. ultrapassada devido à ajuda da família.
3.
2. Pensa
Faz uma nos elementos que
apresentação constituem
à turma a tua família
(individualmente ou mais próxima
em grupo) e no
sobre papel
este e importância
tema, em que
de cada um.
dês exemplos de situações vividas por ti.
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
Ainda
RECORDA E APLICA O campo lexical e a família de palavras te lembras?
ical
Um campo lex
1 Preenche o quadro com palavras do campo lexical é um conjunto
da palavra «jardim». de palavras
com
relacionadas
a
Campo lexical de «jardim» uma área, um
ma
realidade ou u
Nomes comuns atividade.
(seres vivos Flores, … e
e objetos) Uma família d
palavras é um
Nomes comuns lavras
(pessoas)
Jardineiro, … conjunto de pa
sma
que têm a me
Verbos Passear, … origem.
Adjetivos Tranquilo, …
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
K (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao J) W (segundo a ordem alfabética, está a seguir ao V)
Conclusões
A escrita do som z
O s lê-se z quando está entre vogais. Exemplo: «casas».
O z lê-se e escreve-se z, por exemplo, quando a palavra provém de um adjetivo.
Exemplo: «belo» — «beleza».
O x também pode ter o som z. Exemplo: «exercício».
ras?
TRABALHAMOS A ESCRITA Texto narrativo Ainda te lemb
e le m e n to s da narrativa
O s
PLANIFICA rsonagens,
são: ação, pe
po.
espaço e tem
O texto narrativo faz um relato de acontecimentos reais a narrativa
ou imaginários. A estrutura d
introdução
Qualquer texto narrativo deve respeitar uma série é definida pela
do problema,
de regras, tais como a existência dos elementos (apresentação
s p e rs o n a g e ns, do tempo
da narrativa e da estrutura da narrativa. da
pelo
e do espaço),
nto (os vários
1 Preenche o quadro seguinte com os elementos desenvolvime
história)
da narrativa do texto «O Gigante Egoísta». episódios da
são.
e pela conclu
Elementos da narrativa
Ação
principal
Personagens
secundárias
Espaço
Tempo
14
Unidade
AGORA ESCREVE...
1 Cria um texto narrativo com o título «Uma noite no jardim Repara que…
do Gigante». Mas, antes de começares, planifica a tua história pos
… alguns cam
preenchendo os quadros seguintes. se
dos quadros já
Elementos da narrativa encontram
preenchidos.
Ação Terás de os
a
respeitar na tu
principal
narrativa.
Personagens
secundárias
Espaço
Um
… que aparecia para recolher alimentos e levá-los para a sua toca.
rato…
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
2 Para escreveres o teu texto narrativo começa por fazer o seu rascunho.
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Ainda te
RECORDA E APLICA As vogais/Os ditongos/Os dígrafos
lembras?
1 Completa este provérbio com as vogais e as consoantes Um ditongo
cia
em falta. é uma sequên
de duas vogais
«Qu s m a v t s m
que pertence
ba,
c lh t mp t d s.» à mesma síla
eu
formando o s
2 Lê as palavras seguintes: núcleo.
7 Há sons que se representam com duas letras (rr, ch, ss, lh, qu, nh, gu, …).
Como se chamam?
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Ainda
te lembras?
eias
As onomatop
as
são as palavr
que procuram
sons.
reproduzir os
3 Em cada um dos casos abaixo, muda a ordem das letras para formares novas
palavras e verifica o que fazem os diferentes valores de cada letra.
R O M A M E T E R S O C A
G R A S N A R I O A C
R E L I N C H A R B O
G U R E L Õ B A L I R
C U L A D R A R Z B A
C U L A D C O A X A R
ras?
Ainda te lemb
linha
Verso é cada
Cavalinho de pau de um poema
.
18
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
5 Este poema transmite a voz de uma pessoa que fala sobre os seus sonhos,
mas não se sabe bem qual é a sua idade. Circunda as palavras que se referem
ao tempo: na segunda quadra e na última quadra do poema.
5.1 As palavras que escreveste referem-se ao dia seguinte?
Então, qual é realmente o seu significado no poema?
5.2 O que gostaria este cavaleiro de ser?
6 Identifica com uma o significado correto dos versos e justifica a tua escolha.
«Se hoje sou um sonhador,
amanhã serei ou não!»
A. Não sei o que será o futuro.
B. Os adultos não têm ilusões ou sonhos.
C. O sonho é mais fácil quando somos crianças.
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
1
constituídas por sílabas. Lê os versos seguintes:
ras?
Ainda te lemb
«Vai a galope o cavaleiro e sem cessar a é um fonema ou
Um a síla b
galopando no ar sem mudar de lugar.
on ju n to d e fonemas que se
um c
E galopa e galopa e galopa, parado, c iam nu m a única emissão
pronun uma
e galopa sem fim nas tábuas do sobrado.» a tem sempre
de voz. A sílab
seu núcleo.
Afonso Lopes Vieira, vogal, que é o
Poesia portuguesa para crianças, Girassol
sem X
mudar
galopa
sobrado
galopando
20
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
APRENDE
dissílabo
tá esdrúxula
aguda
monossílabo
ra
22
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
1 Estás de acordo com a afirmação seguinte? Justifica a tua resposta com frases
do texto.
«Um dia o menino encontrou um papel mágico.»
Unidade
3 Que símbolo da página anterior utilizarias para classificar os livros seguintes?
Livro 1 Livro 2 Livro 3
Livro 6
Livro 4
A. Inventariar as necessidades:
— Que tipo de livros existem para identificar?
— Que outras informações são necessárias para
um bom funcionamento da biblioteca?
26
seguintes provérbios:
1 Lê o título do texto.
Pela leitura do título consegues perceber qual é o tema do texto? Porquê?
O título é o início de uma lengalenga. Procura-a na Internet e declama-a.
2 Observa a imagem.
Descreve as figuras da imagem. Há alguma particularidade
que tenha atraído a tua atenção? Qual?
Vocabulário
ionário
Procura no dic
o significado
Sola sapato rei rainha das palavras
do texto
azul.
O rei e a rainha de Bazalicão poderiam considerar-se destacadas a
as pessoas mais felizes deste mundo se o filho deles, muito
bonito e muito bondoso, não tivesse um nariz enorme, um nariz
com 7 quilómetros, 594 metros e 37 centímetros, isto é,
um nariz com mais de légua e meia de comprimento! Assim, o Luís
(era o nome dele) estava no seu palácio muito bem sentadinho,
e o nariz saía pela janela e ia por ali fora, transpondo vilas e até
rios, como se fosse uma ponte… […] Por um triz, o nariz do Luís,
se tivesse mais 23 centímetros, passava as fronteiras do reino
e entrava no país vizinho. Aquilo era quase uma autoestrada!
Um dos engenheiros de Bazalicão chegou mesmo a lembrar que
se deitasse o príncipe de papo para o ar, de forma que os melhores
equilibristas do país, trepando pelo nariz do príncipe, conseguissem
chegar à Lua e alugassem o Quarto Crescente, dada a falta
de casas que havia no reino. Mas teve de se desistir da ideia
porque a ponta do nariz esburacou o Céu e desatou a chover
a potes… Fez-se logo um remendo com uma nuvenzinha.
Passados dias, o pobre Luís quis dar um passeio.
E foi então, ao pôr do Sol, fora do palácio real, com o nariz
apoiado em mais de cinco mil pajens que marchavam uns
atrás dos outros com as mãos no ar, que se deu o grande
desastre. O nariz atravessou a fronteira e, zás!, o rei
do país vizinho deu logo ordem, perante aquela invasão,
para que amarrassem a ponta do nariz. Assim se fez,
mas sem grande êxito, porque o príncipe soltou um
28
Unidade
enormíssimo espirro, talvez porque lhe fizessem
cócegas no nariz, e tudo fugiu a sete pés.
Aquilo, porém, não ficou por ali, pois com o espirro levantou-se
uma terrível tempestade que levou pelos ares muitos telhados e fez
com que os navios da armada real quebrassem as amarras
e seguissem ao Deus-dará! […]
O rei, é claro, viu que era preciso tomar medidas. Estas medidas
não eram de comprimento, relativas ao tamanho do nariz.
Era preciso tomar medidas, quer dizer tomar providências, arranjar
uma solução para o caso. E mandou chamar então os Mágicos
Reais, Sabe-Tudo, Sabão-Real e Sabichão-Mor, que, pouco depois,
se apresentavam no palácio, com mil salamaleques […].
— Senhores Mágicos — disse-lhes o rei. — Ponham à prova
a sua sabedoria e digam-me qual é o processo de encurtar
o nariz do príncipe Luís.
— Cortar? — perguntou o Sabão-Real, que era um pouco
surdo.
— Encurtar, disse eu! Este curtar é com u e não
com o… — disse o Sabichão-Mor. […]
Os Mágicos tinham magicado! E então, no Aprende!
e
meio do maior silêncio, o Sabichão-Mor declarou: O hífen (-) pod
ra
— Majestade: acabamos ser usado pa
as,
ligar duas palavr
de ler nos astros que é preciso a
formando um
ir ao mar, numa pulga,
nova palavra.
buscar sardinha para Por exemplo,
o príncipe Luís… «deus-dará».
Adolfo Simões Müller,
Sola sapato rei rainha
e outras histórias,
Verbo, 1986 (texto adaptado
com supressões)
TRABALHAMOS A LEITURA
V F
3 O nariz do Luís era um nariz gigante para o qual se imaginavam os serviços mais
estranhos. Estás de acordo com esta afirmação? Justifica dando exemplos do texto.
4 Imagina qual será a razão pela qual o nariz do príncipe Luís cresceu tanto.
Explica-a e compara as tuas conclusões com as dos teus colegas.
8 Há quem diga que, em Bazalicão, o povo chamava aos mágicos os três «Sás».
Consegues perceber porquê? Explica.
30
Unidade
9 Formula as perguntas para as respostas.
P.:
R.: Para encontrar uma solução para o caso.
P.:
R.: Apresentaram-se ao rei com mil salamaleques.
pr e e n de
A diferença
om
c
r
isa
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO qu
s
pe
os
Vam
1 As palavras «rei» e «rainha» representam títulos de nobreza.
Sublinha no quadro nomes relativos a títulos da nobreza.
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
1 «Nariz — Luís — triz — país» são palavras do texto que confirmam que o som is,
no fim de uma palavra, pode ter duas grafias. Faz uma lista de palavras terminadas
em «is» e «iz».
1.1 Agora faz um poema com rimas em «is» e «iz».
Exemplo:
Porque o rei assim quis
foi, ainda em pequenino,
o príncipe a Paris.
Chegou num dia o nariz
e no seguinte o petiz!
1.2 O mesmo acontece com as palavras Tomás/capataz;
freguês/cortez; nós/foz; adeus/luz, por exemplo.
Preenche a tabela seguindo os exemplos anteriores.
ás
az
ês
ez
ós
oz
us
uz
Conclusão
Completa a regra.
No fim de cada palavra, alguns sons que se leem da mesma maneira escrevem-se
de maneira diferente: ás ( ) e az ( ); ês ( )
e ez ( ); is ( ) e iz ( ); ós ( ) e oz ( );
us ( ) e uz ( ).
PLANIFICA
1 Observa as várias etapas que deverás seguir para fazeres um texto de opinião
do texto «Sola sapato rei rainha».
A B C
Identificação Biografia do autor Resumo
do texto Nasceu em Lisboa, O príncipe tinha o
Título: «Sola sapato em 1909. Foi jornalista nariz tão grande que
rei rainha». e trabalhou na rádio. atravessava o reino.
Autor: Adolfo Simões Escreveu livros para O rei chamou
Müller. crianças, contos e peças os mágicos para
e adaptou à BD algumas tentarem encurtar
Editora: Verbo. obras clássicas. (…) aquele nariz. (…)
34
Unidade
AGORA ESCREVE...
A B C
Identificação Biografia do autor Resumo
do texto
1 Que tipo de pessoas pode passar muito do seu tempo nos jardins?
Porquê?
2 Observa a imagem
principais do poema?
Ainda te
lembras?
Uma rima é a
sons
repetição dos
O tempo no jardim finais de dois
s.
ou mais verso
Estavam um velho e uma velha
m
Sentados Este poema te
ê?
Num banco de um jardim rimas? Porqu
À luz da tarde
A conversar:
— Lembras-te, Maria? Há quantos anos foi
Que viemos para este bairro?
— Eu sei lá, José! Já nem tem conta…
O vento repousava nas árvores do jardim
Espreguiçado
E os pássaros quase adormeciam
E uma lagartixa parou no chão admirada
Não sei de quê
E as flores dos canteiros ensonados pendiam das corolas
E os meninos parados no meio do escorrega
Sem gritar
Calados
O baloiço vazio
No ar suspenso
— Que horas são, Maria?
— Já é tarde…
Ambos se deram as mãos
Enrugadas, quase frias
E os meninos olhavam admirados calados
O que é que os meninos sabiam?
Pesquisa no dicionário o significado
Matilde Rosa Araújo,
Mistérios, Livros Horizonte, 1988
dos nomes «idoso» e «ancião».
Circunda as palavras do poema
que podes substituir por qualquer
36 uma destas duas.
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
José e Maria
Os meninos
Os pássaros
O vento
As
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
ras?
APRENDE Os acentos gráficos Ainda te lemb
das
Palavras agu
nica
Os acentos gráficos assinalam sempre a sílaba tónica — a sílaba tó
nas palavras. é a última.
es
Palavras grav
As palavras esdrúxulas têm sempre acento gráfico. nica
— a sílaba tó
.
As palavras graves têm acento gráfico quando é a penúltima
xulas
terminam em l, n ou r. Palavras esdrú
nica
As palavras agudas têm acento gráfico quando — a sílaba tó
ltima.
terminam em a, e, o, em ou ens. é a antepenú
Os acentos gráficos são os seguintes:
APLICA Atenção!
O til (~) não
1 Circunda as palavras do quadro (que são todas agudas) mas
é um acento,
e acentua-as, se for necessário.
sim um sinal
crita.
auxiliar de es
sal fe seu bone mel so nu
pastel paz jornal dar re mau chimpanze armazens
3 As palavras esdrúxulas têm uma característica que as distingue das graves e das
agudas. Qual é? Faz uma lista de palavras esdrúxulas e afixa-a na tua sala.
38
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Ponto final
. Ponto
; Vírgula
, Dois pontos :
e vírgula
Separa períodos Indica uma Separa Introduzem
ou parágrafos pausa longa. elementos uma fala, uma
ou assinala Não pode de uma explicação
o final de um terminar uma enumeração ou uma
texto. frase. e marca uma enumeração.
pausa.
Ponto de
? Travessão — Reticências
… Ponto de
!
interrogação exclamação
Indica uma Introduz uma Marcam a Separa períodos
pergunta. fala. interrupção ou parágrafos
de uma fala ou assinala
deixando a ideia o final de um
inacabada. texto exprimindo
admiração.
APLICA
1 Lê o título do texto.
Conheces alguns nomes parecidos com estes?
O que têm de diferente em relação aos nomes que conheces?
Seguindo o exemplo, cria nomes para ti e para os teus colegas.
João-Flor e Joana-Amor
[…] Mano-Caracol tinha um chapéu: uma campainha azul
que lhe ficara enfiada nos pauzinhos, certa vez, quando passeava
numa trepadeira em flor. Sentiu-se tão elegante que nunca mais
o tirou. Aquele chapéu azul dava-lhe um ar diferente e chamavam-lhe
por isso: João-Flor.
Mana-Caracol levava a vida a suspirar, como se estivesse
apaixonada, tinha uma pequena mancha castanha em forma de
coração na parte superior da casca e o seu nome era: Joana-Amor.
João-Flor era um caracol muito viajado: já fora até à parte
mais alta duma laranjeira — que é um sítio onde poucos caracóis
se atrevem —, passeara, depois, agarrado numa folha de couve
e, por um triz, não ia sendo comido em cozido à portuguesa.
Em seguida, naufragara num alguidar de lavar hortaliças mas,
felizmente, fora atirado para um campo de relva verde […].
Cansado de ser importante e de conhecer lugares tão
perigosos […], decidiu ir visitar a irmã Caracol-Joana-Amor
e ficar a viver perto dela.
Foi um encontro muito bonito e estiveram quatro dias e quatro
noites a conversar, a matar saudades, pois a Joana-Amor nunca
saíra do mesmo sítio porque tinha vertigens e era muito medrosa.
Combinaram então nunca mais se separar e ficarem juntos
para sempre no tronco castanho, rugoso e antigo, da sua amiga
rar
árvore, longe de tudo o que fosse confusão, barulho.
mb
le
E longe, também, de certa vizinhança perigosa,
re
os
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
João-Flor Joana-Amor
Características Características
físicas físicas
Características Características
psicológicas psicológicas
5 Porque era especialmente perigosa aquela folha de couve onde o caracol passeava?
8 Qual é a frase do texto que nos indica que os dois irmãos não se viam há muito tempo?
ras?
Ainda te lemb
ucional
Um texto instr
de ajudar
1 Lê o texto com atenção para aprenderes um truque tem o objetivo
zar uma
de magia. o leitor a reali
cesso.
tarefa com su
A magia dos dados Por isso, é org
anizado
em partes bem
Material: Três dados grandes iguais. terial
marcadas: ma
que são
Instruções: e instruções,
um
1. Pede ajuda a alguém da assistência. uma ação ou
ções que
conjunto de a
2. Mostra os dados. guidas na
devem ser se
ta.
3. Diz ao teu ajudante para baralhar os dados ordem propos
e empilhá-los enquanto tu estás de costas.
4. Vira-te para a plateia e diz que vais adivinhar a soma
dos valores das faces escondidas dos dados.
5. Observa as faces visíveis dos dados, faz
as contas mentalmente e diz o resultado.
6. Tira os dados um a um e pede ao teu assistente
que te ajude a somar os valores das faces ocultas.
Nota: O segredo deste truque é que a soma dos
valores das faces opostas de um dado é sempre 7.
Quando três dados são colocados uns sobre
os outros, têm cinco faces ocultas. Somando
o número dessas faces com o número da face
de cima do primeiro dado, resultará sempre 21.
Depois, é só subtrair a 21 o valor da face
de cima do primeiro dado.
Por exemplo, se o valor da face de cima
ler
do primeiro dado for 4, então, re
os
Unidade
2 Nas apresentações de magia, há sempre um ambiente
de mistério e, muitas vezes, alguém da plateia
é convidado a participar na realização de uma tarefa.
2.1 Sublinha as instruções do texto da página
anterior que ajudam a criar esse ambiente.
2.2 Qual será a intenção do mágico ao chamar
alguém da assistência?
O nome do truque
Título de magia sobre o qual
o texto vai tratar.
Material necessário
Primeira parte para a realização
da magia.
Instruções para a
Segunda parte realização da magia
diante do público.
Explicação
Terceira parte ou solução sobre
a magia.
4 Prepara-te muito bem para apresentar este número de magia à tua família ou aos
teus colegas. Ensaia com cuidado algumas vezes antes de o apresentares, para
que tudo corra da melhor forma.
Em segurança
44
1 Lê o título do texto.
Parece-te que os nossos pés merecem uma homenagem? Porquê?
Explica como seria uma homenagem tua aos teus pés. O que farias?
Como farias?
Unidade
PÉS: Admirávamo-nos era se aparecesse alguém!
Estamos habituados a andar sempre sós,
vivemos cá em baixo, ninguém se lembra de nós!
Ainda por cima fechados dentro de sapatos…
Vá lá que saímos à noite! Estamos muito gratos…
Refrão
TRABALHAMOS A LEITURA
4 Porque será que o autor chamou Inventão a uma das personagens do texto?
4.1 Que outro nome achas que poderia ter? Justifica a tua resposta.
6 Além dos convites, que outros preparativos fez o Inventão para a festa?
9 Os Pés acabam por ser homenageados. Diz por quem e de que forma.
11 Escolhe uma parte do teu corpo a que prestarias homenagem com uma festa.
Explica a tua escolha.
Unidade
13 Elabora as perguntas para as seguintes respostas.
P.:
R.: Foram as crianças.
P.:
R.: O Inventão ficou muito aflito.
om
pr e e n de A utilidade
c
Ouve e
1. Já alguma vez pensaste na utilidade e no valor dos pequenos objetos que te facilitam
a vida? Dá exemplos de alguns.
2. Já te aconteceu desejares muito qualquer coisa e depois de a conseguires nunca mais
lhe dares importância nenhuma?
3. O que poderás fazer aos objetos inúteis que tens em casa? Poderão ser úteis a outras pessoas?
4. Debate estas questões com os teus colegas.
5. Com a ajuda do professor e dos encarregados de educação, organiza com os teus colegas
uma «Feira de Bugigangas» e troquem brinquedos e outros objetos.
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
Andar pelo mundo perdido.
A. «Correr o mundo de lés a lés.» Viajar por todo o mundo.
Viajar pelo mundo a correr.
Os pés com botinhas de lã.
B. «Com pezinhos de lã.» Andar com passos pesados.
Andar sorrateiramente.
50
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
Conclusões
PLANIFICA
ras?
Proposta — Letra obrigatória Ainda te lemb
A letra h…
1 Lê o poema. ício de
… usa-se no in
s
certas palavra
H embora não s
e leia.
Oh! Que horror!» Exclama Helena formar
… usa-se para
ch e nh.
com histérico formal: os dígrafos lh,
«Heitor da Horta, o meu homem, ertas
… usa-se em c
h!, Oh!,
com herpes no hospital!... interjeições: A
tc.
Bah!, Hum!, e
Nem cochicho, nem cachucho,
nem chícharo, nem chicharro
lhe deixa entrar para o bucho
aquele doutor masmarro.
Unidade
AGORA ESCREVE...
1 Lê o poema.
No Jardim Diabólico havia
certo mágico infernal:
a todos, ali entrando,
metia medo abissal.
E assim decidido,
com toda a magia e arte,
transforma-se em passarinho:
bate as asas e parte!
Luísa Pinto (inédito, adaptado), 2012
3 Escreve uma história usando a regra da letra proibida. Escolhe uma vogal, que será
a tua letra proibida.
Atenção! Há vogais que são mais difíceis, pois são utilizadas em mais palavras.
a) Primeiro, pensa bem na história que vais contar;
tador
b) Depois, decide qual é a vogal proibida que vais escolher; mpu
co
o
a
ma
Reescreve a primeira quadra do poe
com os verbos que fizerem sentido
54 no futuro do indicativo.
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
1.ª estrofe
3.ª estrofe
4.ª estrofe
6 Parece-te que os pássaros que vivem em gaiolas conseguem sonhar como os que
vivem em liberdade?
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
ras?
Ainda te lemb
«O João foi ao parque do Gerês e levou um prios
Os nomes pró ,
livro e uns binóculos. O livro era para ler a soas, animais
designam pes
história «O bando de pardais ataca de novo» jetos únicos.
lugares ou ob
ao seu amigo Bernardo, que tinha partido
muns
os óculos, e os binóculos eram para observar Os nomes co
s e objetos.
todos os pássaros que havia naquela floresta.» designam sere
ras?
3 Completa a frase seguinte. Ainda te lemb
muns
A palavra «bando» refere-se a um conjunto Os nomes co
nomes
de entidades do mesmo tipo e por isso é um coletivos (ou
ignam
nome comum . coletivos) des
seres ou
conjuntos de
e pertencem
4 Lê os nomes coletivos seguintes e completa de objetos qu
grupo.
as respetivas palavras, de modo a obteres o conjunto a um mesmo
de seres que corresponde a cada um.
bando a magote p
arquipélago i matilha c
cáfila c cardume p
vara p turma a
constelação e frota n
elenco a enxame a
56
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
professor
ator
embaixador
padeiro
58
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
7 Comprendes agora por que razão na Idade Média, a época da peste negra, nem
mesmo os médicos (físicos) poderiam chegar à conclusão de que a doença se devia
à transmissão da Pasteurella pestis? Justifica a tua resposta.
Preparação do resumo
Parágrafo 1:
60
Unidade
2 Prepara-te para fazeres o resumo do texto a partir das frases-síntese,
cumprindo as seguintes regras:
a) Construir bem as frases;
b) Utilizar uma linguagem clara e concisa;
c) Incluir apenas o essencial;
d) Não utilizar o diálogo;
e) Não transcrever frases do texto original;
f) Não repetir ideias;
g) Assegurar-se de que o tamanho do resumo não excede metade
ou uma terça parte do texto original.
O menino transparente
Era uma vez um menino transparente. Como ninguém conseguia
vê-lo, era muito perigoso, para ele, sair à rua.
Por outro lado, podia divertir-se, no seu prédio, a fazer cócegas
e outras partidas marotas aos seus vizinhos.
Um dia, …
Luísa Pinto (inédito, adaptado)
Com os outros
62
Vocabulário
Em casa do Pai Natal Procura
no dicionário
Nem quatro dias faltam para o Natal. o significado
— E tanto que fazer ainda — suspira a Rodolfa. das palavras
azul.
Está no armazém, rodeada por torres de livros, destacadas a
montanhas de bicicletas, bonecas em pirâmides, caixas
de jogos encasteladas.
— Nem quatro dias! Três e meio. E o Pai Natal, em vez de
ler as cartas e apartar os presentes, põe-se a ver televisão e a jogar
jogos no computador e a dormir sonecas. Há tempo, diz ele.
O Pai Natal aparece à porta do armazém.
— O que é que tu estás para aí a resmungar Rudi? —
pergunta, a abotoar o seu bonito casacão vermelho.
— Nada, nada! Vai sair, Pai Natal?
— Então não te lembras? Não me digas que te esqueceste
da festa de Natal dos Correios! Onde andas com essa cabeça?
— Festa de Natal? Tinha-me esquecido. Mas não posso ir.
— É pena. É o que dá deixar tudo para as últimas.
A Rodolfa engole em seco e até se engasga com a indignação.
— Glup, glup. Pai Natal! Pai Natal!
— Rudi, o teu problema — diz o Pai Natal — é que te
preocupas demasiado. Põe os olhos em mim.
A Rodolfa tira os óculos e fixa um olhar de rena
injustiçada no Pai Natal.
— E os presentes? — diz ela. — Sim, e as entregas
na noite de 24 de dezembro?
64
Unidade
s ler
amo
V
— Segue o meu exemplo e não te preocupes — diz
o Pai Natal […].
Faltam quatro minutos e vinte e cinco segundos
para a partida dos trenós com as prendas.
Todos os trenós da frota da empresa Pai Natal e Cia
Ilimitada estão estacionados à porta do número 25 na Alameda
das Prendinhas. As renas, enfeitadas com colares de azevinho
e sinos dourados, e já a postos, tagarelam. […]
— Tudo a postos? — diz o Pai Natal, aparecendo à porta […].
— Tudo a postos — diz a Rodolfa.
O Pai Natal sobe para o primeiro trenó, senta-se, pega nas
rédeas e vai para dizer: «Avancemos», quando o trenó do carteiro
trava de repente ao seu lado.
— Pai Natal! Pai Natal! Correio de última hora! […]
Olha de relance para a assinatura: Rena Rodolfa do Polo
Norte. E então é que ri! Ri tanto, tanto, tanto, que tomba
do trenó e se rebola pela neve. […]
Depois levanta-se, sacode a roupa e pisca o olho ao
carteiro. Ambos olham para a Rodolfa, que tem o nariz ainda
mais vermelho do que é costume, e riem, riem, riem. […]
— Tudo a postos? — volta a perguntar o Pai Natal.
— Tudo a postos! — responde a rena Rodolfa, ainda um
pouco embaraçada, mas já com o seu presente pendurado
nas hastes.
Os sinos das renas badalam, ouve-se uma canção festiva
e as risadas do Pai Natal fazem estremecer as vidraças
das casas a toda a volta.
— Ho ho ho ho ho ho! A caminho! — diz ele.
— Ho ho ho ho ho ho! Feliz Natal!
Ana Saldanha,
O Pai Natal preguiçoso e a Rena Rodolfa,
Caminho, 2004 (adaptado com supressões)
TRABALHAMOS A LEITURA
4 Parece-te que o Pai Natal está muito ansioso com a aproximação do dia de Natal?
Justifica a tua resposta com frases do texto.
Unidade
6 O Pai Natal morava na «Alameda das Prendinhas, n.º 25».
Parece-te que o nome da alameda e o número
da porta têm algum significado? Explica qual.
9 Porque será que tal situação provocou um ataque de riso ao Pai Natal?
12 De que forma nos diz a autora do texto que o Pai Natal ri muito, mesmo muito?
15 Vai à biblioteca da tua escola e procura, pelo menos, três histórias de Natal.
De cada uma delas, retira algumas(uns)…
a) … personagens. b) … lugares. c) … acontecimentos.
15.1 Agora, «mistura» tudo e inventa uma nova história. Lê-a aos teus colegas.
s
Vamo fazer
om
pr e e n de O altruísmo
c
Ouve e
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
1 Preenche o quadro seguinte com palavras que usarias para fazeres uma
apresentação oral sobre o Natal.
prendas cai
rabujar chifres
recordas vidros
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
pre prenda,
per perceber,
fra frango,
far farto,
dra Drácula,
dar guardar,
PLANIFICA
O quê?
Quem?
Quando?
Onde?
Como?
Porquê?
AGORA ESCREVE...
70
Unidade
2 Transforma a notícia que leste na página anterior numa história. Imagina tudo o que
ela não diz, seguindo as várias etapas de planificação, que se apresentam de seguida.
1.ª Preenche o quadro seguinte, que te auxiliará na planificação da introdução
do teu texto.
Características físicas
Personagem
principal Características
psicológicas
Características físicas
Personagens
secundárias Características
psicológicas
Espaço
Tempo
Vocabulário
ionário
Procura no dic
História antiga os vários sign
ificados
stacada
Era uma vez, lá na Judeia, um rei. da palavra de
a azul.
Feio bicho, de resto: ificados
Qual dos sign
Uma cara de burro sem cabresto se adapta me
lhor
E duas grandes tranças o?
à frase do text
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia
Porque um dia,
O malvado, só por ter o poder de quem é rei,
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.
Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu,
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no Inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
ler
re Miguel Torga,
s
o
Antologia poética,
Vam
72
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
definidos o,
Os Artigos
determinantes indefinidos um,
podem pertencer
a diferentes possessivos meu,
subclasses Determinantes
demonstrativos este,
74
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
RECORDA E APLICA
ras?
1 Lê as frases seguintes. Ainda te lemb
dores
A. Eu recebi três chocolates. Os quantifica
am a
numerais indic
B. O meu irmão recebeu o dobro dos chocolates s elementos
quantidade do
que eu recebi. nados
que são desig
podem ser:
C. Dei um terço dos meus chocolates à minha pelos nomes e
ltiplicativos
prima Luísa. cardinais, mu
s.
1.1 Completa a frase. ou fracionário
Quantificadores numerais
Quádruplo (x4)
Seis (6)
Um décimo (1/10)
A B C
1.º Deverás saber qual é o objetivo da tua pesquisa (o que pretendes saber).
2.º Procura uma palavra-chave ou uma expressão que num motor de busca da
Internet te permita aceder aos sites que contêm a informação que te interessa.
76
Unidade
AGORA PESQUISA...
Sites
Informação obtida
visitados
www
www
www
www
www
2 Com a informação que recolheste, prepara um trabalho sobre Miguel Torga para
apresentares oralmente aos teus colegas.
Recorre às novas tecnologias de informação (PowerPoint, por exemplo).
Pede ajuda ao teu professor.
BLOCO 1 Viajar no meu mundo 77
78
7 Circunda no quadro seguinte os nomes dos objetos com que enfeitaram o pinheiro.
8 Achas que o pinheiro entende as razões por que o olham de modo especial?
Justifica a tua resposta com frases do texto.
11 Imagina que podes falar com este pinheiro. O que responderias à sua última pergunta?
6 Como se chamam as palavras que têm o mesmo som, mas que se escrevem
de forma diferente? Dá um exemplo.
ORTOGRAFIA
4 Por que razão as palavras «pedacinho», «percebi» e «nasci» têm um c com o som de s?
3 Pontua a seguinte frase: Luís vai buscar as fitas para o pinheiro pediu o pai
ESCRITA
IMAGEM
Queridos animais
82
História de um papagaio
PERSONAGENS: Apresentador. Coro. Emigrante.
Grande Lavrador. Vários figurantes na feira da vila.
ADEREÇOS: O papagaio colado num pau pode ser recortado
em cartão, pintado e enfeitado com penas de galinha pintadas.
(Vem o Apresentador, solene, e escreve num painel ou quadro
da história.)
CORO (Pausadamente.): Do Brasil regressou à sua terra um
pobre emigrante. Como única riqueza trazia um papagaio…
(Aparece o Emigrante com uma mala e outros embrulhos.
Empoleirado numa vara, o papagaio.)
CORO: […] O homem tinha ensinado o papagaio a dizer:
PAPAGAIO: Não há dúvida! Não há dúvida!
CORO: Um dia o homem resolveu vender o papagaio.
Foi à feira da vila.
(O Apresentador desenha no quadro alguns
apontamentos da feira […].)
EMIGRANTE (Apregoando.): Quem quer comprar um
papagaio? Quem quer? Tenho aqui um papagaio fenomenal,
o mais inteligente de todos os papagaios. Duzentos mil
escudos por um papagaio! Só duzentos mil escudos e leva
um papagaio que fala como nenhum outro. Quem quer? […]
(O Emigrante passa por um grupo de homens que o olham
intrigados. Destaca-se um Grande Lavrador, com ar arrogante.
Trocista e armado em espertalhão, o Lavrador dirige-se ao
Emigrante.)
LAVRADOR: Mostra-me lá a tua mercadoria, homenzinho.
(O Emigrante mostra o papagaio, que o Lavrador mira,
fingindo indiferença.)
EMIGRANTE: Este papagaio vale uma fortuna, senhor, mas
eu estou disposto a vendê-lo apenas por duzentos mil escudos.
84
Unidade
LAVRADOR (Risonho.): Duzentos mil
escudos por um papagaio é um descaramento.
[…] Ó louro, tu vales duzentos mil escudos?
PAPAGAIO: Não há dúvida! Não há dúvida!
(Espanto do Lavrador e dos restantes feirantes.)
CORO: E assim o Lavrador comprou o papagaio.
(Ação sem palavras do Lavrador a comprar o papagaio
e do Emigrante a ir-se embora, todo contente.)
CORO: Mas o papagaio em casa do Lavrador nunca
mais voltou a falar.
(O Apresentador, que já apagou do quadro alguns
apontamentos da feira, desenha alguns apontamentos
da casa do Lavrador […]. O Lavrador, impaciente,
dá voltas à roda do papagaio.)
LAVRADOR (Ameaçando o papagaio.): Falas ou não
falas, idiota?
(Silêncio.)
LAVRADOR: Não vales um pataco e nem sequer
para a panela serves, porcaria de bicho!
(Silêncio.)
LAVRADOR: Fala! Diz qualquer coisa, nem que seja
uma parvoíce!
(Silêncio.)
LAVRADOR: Tempo perdido. Dinheiro perdido!
Ah, que burro, que burro que eu fui em ter gasto o que
gastei, por causa de um papagaio. Que burro que eu fui!
PAPAGAIO: Não há dúvida! Não há dúvida!
CORO (Fazendo eco.): Não há dúvida!
(O Apresentador agarra no pau onde está
o papagaio e foge com ele, enquanto o Lavrador corre
atrás, ameaçando […].)
António Torrado, Teatro às três pancadas,
Livraria Civilização Editora, 2003
(texto com supressões)
TRABALHAMOS A LEITURA
Nome
País de origem
3 Nesta altura, entra em cena uma terceira personagem. Preenche o quadro com
as informações do texto sobre ela.
Nome
Características psicológicas
3.1 Como é que ele reagiu ao preço pelo qual o Emigrante ati
zar
m
queria vender o papagaio? Achou caro ou barato? ra
d
os
86
Unidade
4 O que causou grande espanto entre os feirantes?
4.1 Achas que tinham razão? Porquê?
9 Como se sentiu o Lavrador quando percebeu que tinha sido enganado pelo Emigrante?
11 Achas que o Emigrante foi esperto em ter ensinado aquela frase ao papagaio?
Justifica a tua resposta.
om
pr e e n de Os direitos dos animais
c
Ouve e
1. Faz uma pesquisa sobre os direitos dos animais. Tenta responder às questões seguintes:
Será que os animais também têm direitos? Os animais de estimação também fazem parte
do «agregado familiar»? Em que devemos pensar antes de adotarmos um animal?
2. Convida um veterinário ou alguém da Associação Protetora dos Animais para ir à tua sala
de aula fazer uma palestra sobre os animais e os seus direitos.
3. Elabora um cartaz sobre os direitos dos animais.
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
espertalhão agressivo
Emigrante Lavrador
88
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
RECORDA an, en, in, on, un, am, em, im, om, um
jardim, pólen,
ersar
onv
TRABALHAMOS A ESCRITA A fábula c
os
Vam
PLANIFICA
1 Lê o texto.
O cão e o lobo
Um lobo esfomeado, vendo um cão gordo a comer à porta
de uma quinta, dirigiu-lhe a palavra:
— Como explicas que sendo eu mais forte
e valente é a ti que não te falta a comida?
— É simples, eu guardo o meu dono
e esta quinta e ele dá-me de comer todos
os dias. Se queres cá ficar, eu peço-lhe.
O lobo já ia agradecer a ideia quando
reparou na coleira que o cão tinha à volta
do pescoço. Então perguntou-lhe para que
servia ela e, tendo o cão respondido que
era para o dono o prender à corrente,
despediu-se dizendo:
— Obrigado amigo, mas prefiro estar
magro e ter toda a liberdade.
Fernando Cardoso,
Novíssimas flores para crianças, Portugalmundo Editora, 2008
Localização no tempo
Localização no espaço
Personagens — caracterização
física e psicológica
Moral da história
90
Unidade
3 O texto «O cão e o lobo» é uma fábula. Lê o quadro seguinte, que te ajudará
a perceber melhor as características de uma fábula.
AGORA ESCREVE...
Localização no tempo
Localização no espaço
Personagens — caracterização
física e psicológica
Moral da história
2 Imagina que a fábula que escreveste vai ser publicada num livro de fábulas.
Faz a capa desse livro.
Não te esqueças de que a capa tem de ter uma ilustração apelativa, o título
da obra, o nome do autor e do ilustrador e o nome da editora que o publica.
1 Lê o título do poema.
Alguma vez viste os pescadores que chegam do mar com o peixe que
capturam? Descreve o que viste e em especial como estavam os peixes.
Estavam «risonhos»?
2 Observa a imagem. Está adequada ao título? Porquê?
O peixe risonho
Três meninos vão ao mar Por fim, vem o dia
(ora vejam que tolice!) que o peixe pescado
com desejos de pescar sorria.
um peixe que lhes sorrisse. E logo é puxado
com toda a energia,
Um peixe pescaram pelos três
(tão gordo, assim, não havia!) à porfia.
e ao mar o deitaram,
pois não lhes sorria. Chegado ao convés,
ao ver-se de papão pró Sol,
Um peixe pescaram que feia careta o peixe lhes fez!
(tinha o rabo como a enguia!) E, sem hesitar,
e ao mar o deitaram, escapa ao anzol,
pois não lhes sorria. mergulha no mar!
Um peixe pescaram Era uma vez
(grandes olhos, grandes dentes três pescadores a chorar!
e barbatanas valentes)
António Couto Viana,
e ao mar o deitaram, Versos de Cacaracá,
pois não lhes sorria. Litexa Portugal, 1984
Um peixe pescaram
que tinha o focinho
em forma de espeto, de espada, de espinho,
que a todos feria:
e ao mar o deitaram,
pois não lhes sorria.
92
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
1 Qual era a característica que o peixe teria de ter para agradar aos meninos?
1.1 Parece-te que o autor tem alguma razão quando afirma:
«Ora vejam que tolice!»?
1.2 Justifica a tua resposta.
4 Por que razão o peixe risonho lhes terá feito uma careta?
4.1 Achas que tinha algum motivo para isso? Qual?
8 Transforma o poema num texto narrativo em que terá de haver uma descrição.
Não te esqueças de usar bastantes adjetivos para
tornares o teu texto mais interessante.
Lê na penúltima estrofe a palavra
9 Lê o poema em coro com os teus colegas. «papão». Diz o que significa e em
que grau se encontra.
94
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
2 Que argumento usou o galo para convencer a raposa a largá-lo quando já estava
preso nos seus dentes?
8 Assinala com uma o provérbio que escolherias para ilustrar a moral da história.
Justifica a tua escolha.
A. «Quem tudo quer tudo perde.»
história
B. «Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.» ma
ru
a
nt
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
ras?
APRENDE Os adjetivos: qualificativos e numerais
Ainda te lemb
Os adjetivos
Os adjetivos qualificativos são importantes para são
descrever as características dos objetos, das entidades qualificativos
atribuem
ou das situações e mostram sentimentos ou emoções. palavras que
stica ou
uma caracterí
e a um
Geralmente surgem depois do nome que qualificam, uma qualidad
am (variam)
mas também podem surgir antes. nome. Flexion
m género
em número, e
Os adjetivos qualificativos flexionam (variam) em género e em grau.
e em número concordando com os nomes a que estão
associados.
Género Número
Unidade
APLICA
falador
português
francês
faminto
descuidado
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Grau Exemplos
98
Unidade
APLICA
PLANIFICA
Aviso
Maio de 2012
Avisam-se todos os animais da floresta que nos últimos dias foi
vista a circular pelos caminhos da floresta uma raposa esfomeada.
Esta raposa já fez várias vítimas.
Devem ser tomados todos os cuidados necessários a uma
situação como esta.
Animais PROTEJAM-SE!
O conselho da floresta
Recado
Vou chegar atrasado à reunião dos animais da floresta de logo à tarde.
Tive de ir ao outro lado do lago para ajudar uma família que estava
em perigo.
Comecem a reunião sem mim, pois não sei quando chegarei.
Até logo,
Crocodilo Januário
100
Unidade
2 Depois de analisares os textos com atenção preenche o quadro seguinte, com
as conclusões sobre quais são as características de um aviso e as de um recado.
Observa o exemplo.
Recado Aviso
A linguagem é simples.
AGORA ESCREVE...
1 Escreve um recado e um aviso sobre aspetos da tua vida diária, mas não te
esqueças de cumprir as indicações que aprendeste: antes de iniciar o texto,
planifica-o copiando os quadros seguintes para o teu caderno e preenchendo-os.
Aviso
Data
Recado
A mensagem
Data
BLOCO 2 Viajar no mundo dos animais e das plantas 101
Mundo verde
102
1 O que te sugere o título do texto? Terá alguma relação com o que podes
observar na imagem? Porquê?
2 Observando apenas a imagem, propõe um novo título para o texto.
3 Sabes como se chama o livro ou caderno onde escrevemos
os acontecimentos mais importantes da nossa vida em cada dia?
Também registas esses acontecimentos importantes? Onde?
Dia 12
À tarde foi o desfile ecológico.
Marchávamos «como soldados, para a guerra da paz»
segundo as palavras do setôr de Educação Física, que nos
ensinara a marcar passo.
Levávamos cartazes pintados por nós com slogans.
«Salvemos a Terra!»
104
Unidade
o
atr
te
Viva o verde, fora o lixo, ze
r
fa
vivam os homens e bichos.
os
Vam
Para salvar o ambiente,
cante tudo, minha gente!
TRABALHAMOS A LEITURA
Localização
temporal
Localização
espacial
Personagens e suas
características
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
O Rodrigo Os cantores
Os polícias A velhinha
106
Unidade
5 Qual foi o episódio do desfile de que mais gostaste?
Conta-o em duas linhas.
om
pr e e n de A proteção do ambiente
c
Ouve e
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
1 Sabendo que «desfile» significa ato ou efeito de desfilar, qual é o significado de:
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
RECORDA E APLICA
1 O quadro seguinte apresenta uma lista de palavras do texto «Dia 12» que têm
determinadas características ortográficas. Escreve a regra que justifica
a característica identificada em cada palavra. Repara no exemplo.
ambiente
pessoas
sempre
certa
torceu
cinta
2 Completa o quadro com palavras do texto «Dia 12» que tenham o som s,
organizando-as de acordo com as instruções. Repara no exemplo.
pran
cha cha
3.1 Escreve duas frases com pelo menos duas das palavras da lista.
BLOCO 2 Viajar no mundo dos animais e das plantas 109
PLANIFICA
Um «mapa da história» é uma estratégia que nos ajuda a «arrumar» as ideias que muitas
vezes «fervilham» na nossa cabeça quando pretendemos escrever um texto.
Deste modo, é mais fácil escolher uma ideia que nos leve a imaginar uma história.
uma ameaça
enfrenta-a sozinho
Um jardineiro
para um palácio
encontra uma
passagem
secreta
para o laboratório
de um cientista
explora
o quintal
Unidade
AGORA FAZ...
utador
omp
c
o
sa
Vamo
Vocabulário
ionário
Procura no dic
da palavra
o significado
A amiga da China destacada a a
zul.
Tangerina que tanges
O Sol do meio-dia
És cara de menina
Com pintas de alegria.
ler
os
m
Va
112
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
As e a repetição de conferem
musicalidade e ritmo aos poemas.
Vocabulário
Para cada um seu modo de ver Procura no
DIZ O CARNEIRO: Que saltos tão altos eu dou pelo prado, dicionário
se a erva está tenra e o Sol é doirado! o significado
das palavras
DIZ O CAVALO: Trabalho é cansaço no pino do verão. cadas
do texto desta
Eu gosto do Sol, tão forte é que não! a azul e de ou
tras
DIZ A ABELHA: Que venham depressa o verão e o calor, eças.
que não conh
pra haver mel mais doce do pólen da flor!
DIZ O PORCO: Nos dias chuvosos escolho uma cama,
bem rica e bem fofa, nos charcos de lama!
DIZ O RATO: Com tempo de chuva, o gato (que bom!)
não sai da lareira, fazendo rom-rom!
DIZ O PATO: Plos meses de inverno dá gosto nadar
nos campos que a chuva transforma num mar!
DIZ A VACA: A mim não me importam o Sol e o frio,
se houver abundância de feno macio!
DIZ O MORCEGO: Oculto nas torres, enquanto o Sol dura,
eu fujo prà noite, se ela é escura!
DIZ O MOCHO: De noite abro as asas e os olhos também,
e vejo ao luar melhor que ninguém!
DIZ O GATO: À noite, se a Lua é minha aliada,
não há um só rato que escape à caçada!
DIZ A TOUPEIRA: Na cova em que vivo, há sempre alegria,
com Sol ou com chuva, de noite ou de dia!
António Couto Viana,
Versos de Cacaracá,
Litexa Portugal, 1984 (adaptado)
114
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
2 Há um animal que não dá importância ao tempo que está, nem à diferença entre
o dia e a noite para a sua vida. Qual é?
2.1 Achas que ele tem razões para se sentir assim? Quais?
3 Que condições são necessárias para o gato sair para a sua caçada?
5 Para alguns dos animais do poema, o tempo não é problema desde que tenham
alimento e uma «cama» confortável. Que animais são esses?
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
estes
meus
os
ela
116
Unidade
Aprende!
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA pessoais
Os pronomes
e, te, nos,
o, a, os, as, m
RECORDA Os pronomes pessoais ão formas
vos, lhe, lhes s
nomes
átonas dos pro
Observa os quadros seguintes. seja, têm a
pessoais, ou
nica fraca.
acentuação tó
Pronomes pessoais
Designam aquele que fala, aquele a quem se fala ou aquele de quem se fala
Número Pessoas
1.ª eu, me, mim, comigo
Singular 2.ª tu, te, ti, contigo
3.ª ele, ela, se, si, consigo, lhe, o, a
1.ª nós, nos, connosco
Plural 2.ª vós, vos, convosco
3.ª eles, elas, lhes, os, as
Datas
Horários
Preços
Adulto — 53,50 €.
Criança — 33,50 € (até aos 12 anos, inclusive).
Roteiro da CP: Rota das cerejas, disponível em www.cp.pt
118
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
Horário Atividade
8:16
12:30
15:30
19:25
6 Pesquisa sobre a linha da CP que serve a cidade mais próxima da localidade onde
vives e elabora um roteiro semelhante ao da página anterior que chame a atenção
para as riquezas da região. Propõe visitas a lugares de interesse depois de te
informares sobre esse assunto (faz uma pesquisa na Internet visitando o site
do concelho onde vives). Não te esqueças de planificar e rever o teu roteiro.
BLOCO 2 Viajar no mundo dos animais e das plantas 119
120
Vocabulário
Os Zepeninos e nós Estes são
s
os significado
1 O planeta Zepeni, escondido, algures, numa
das palavras
curva do Universo imenso, à esquerda de quem sobe, o texto:
sublinhadas n
é muito pequenino. ; cautela;
trabalhadores
; altura;
2 Nenhum astrónomo da Terra ainda deu com ele, ajuizadamente
s.
mas existe. Não é invenção minha. transformaçõe
vras
3 Os habitantes de Zepeni estão muito desenvolvidos. Copia as pala
om os
Deslocam-se pelo espaço a velocidades incalculáveis, sublinhadas c
nificados,
respetivos sig
numa espécie de discos voadores do tamanho de rolhas s.
relacionando-o
de cortiça, porque os Zepeninos, a condizer com
o planeta onde vivem, não são de grande estatura.
Talvez do tamanho de joaninhas ou pouco mais ou menos.
4 Todos usam fatos luminosos, que lhes permitem
de um laguinho de jardim.
7 Com alguma prudência, três Zepeninos
desembarcaram.
8 — Este planeta não deve ser habitado —
122
Unidade
Outro dos zepeninos acrescentou:
9
tem monstros.
14 Os três Zepeninos puseram-se na
s ler
amo António Torrado,
V
Trinta por uma linha,
Civilização Editora, 2008
TRABALHAMOS A LEITURA
2 Preenche o quadro seguinte com o número dos parágrafos que compõem cada
uma das partes do texto.
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
124
Unidade
7 Ordena as frases numerando-as de 1 a 6 de acordo com o texto.
A. Os pirilampos aproximaram-se.
B. Aterraram no jardim.
C. A primeira rã despertou a curiosidade das outras.
D. Foram três Zepeninos os exploradores da Terra.
E. Os Zepeninos recolheram à nave muito sensatamente.
F. Os habitantes de Zepeni não conseguiram
comunicar com os pirilampos.
om
pr e e n de O respeito pelas diferenças
c
Ouve e
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
2 Faz a divisão silábica das novas palavras do exercício anterior e combina sílabas
para escreveres novas palavras.
4 Escreve frases em que uses a palavra «fundo» com os seus diferentes significados.
a) Significado 1: fundo — parte mais baixa ou profunda.
b) Significado 2: fundo — parte mais afastada de um espaço interior, em relação
à sua entrada, ou, num espaço exterior, a parte mais afastada.
c) Significado 3: fundo — profundo.
126
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
2 Completa o quadro com exemplos que podes procurar no teu livro. Podes começar
por fazer uma recolha no texto «Os Zepeninos e nós».
x = ch x=z x = ss x = cs
existe aproximar
Conclusões
1.1 Também tu, com certeza, já tiveste de realizar um relatório de uma visita
de estudo ou de um passeio escolar. Lê com muita atenção e copia para
o caderno as indicações de como escrever um relatório, para que, da próxima
vez, já o possas fazer com mais confiança.
128
Unidade
AGORA ESCREVE...
2 Depois de escreveres o rascunho do texto, faz a sua correção seguindo esta lista.
Dá um título ao texto/relatório.
e ficava a olhar
o mar…
E Bartolomeu cismava…
Ó que lindo, ó que lindo,
o mar, e a sua voz profunda e bela!
Uma nuvem no céu era uma caravela
que novos céus andava descobrindo…
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
1 Lê o excerto do poema:
«Bartolomeu, em menino
pequenino,
ia para o pé do mar…
e ficava a olhar
o mar…»
1.1 O que achas que o menino do poema gostaria de ser quando fosse adulto?
1.2 No que se tornou este menino em adulto?
3 Lê os versos:
«Ó que lindo, ó que lindo,
o mar, e a sua voz profunda e bela!»
3.1 O que é a voz profunda e bela do mar?
3.2 Estás de acordo com as características que são
atribuídas à voz do mar? Justifica a tua resposta.
8 De acordo com o poema, o que dizia o mar a Bartolomeu? Conta-o num diálogo
de 15 linhas entre Bartolomeu e o mar.
Homens e Reinéis
portugueses que desenharam mapas
À medida que o Mundo se abria diante das caravelas teimosas,
foi-se tornando evidente que era necessário desenhá-lo, pois
a memória dos homens é curta e a imaginação prodigiosa. […]
Houve muito quem fizesse mapas. Os mais famosos,
porém, fizeram-nos em família. Lopo Homem e Pedro Reinel,
mestres de prestígio, admirados no País e no estrangeiro,
decerto exultaram ao reconhecer o seu talento reproduzido
nos filhos. Iniciaram-nos então na arte de desenhar o que
outros que não eles tinham visto.
O cheiro das tintas, a variedade dos instrumentos,
a graça do pergaminho desenrolando-se sobre a mesa, a voz
do pai a explicar em surdina que para ser exato há que
imaginar a Terra de cima para baixo e não de outra maneira,
tudo empurrou os rapazes para se tornarem grandes artistas.
Das mãos de Homens e Reinéis saíram cartas, mapas,
atlas e planisférios. Mesmo que os contornos pudessem
ainda não ser perfeitos, os seus traços fixaram para
sempre cada recanto do Mundo no seu lugar. E que volúpia
pôr ao alcance de todos o que antes só os deuses sabiam!
Concluída a representação de terras próximas ou longínquas,
levantavam-se da mesa saciados. Nenhum destes cartógrafos sentiu
necessidade de grandes viagens. Ficavam-se pela Europa. […]
Quatro séculos volvidos, Homens e Reinéis continuam
marcando presença na Europa, onde bibliotecas, museus
e palácios guardam ciosamente as obras que eles
produziram já com rigor, ainda com amor.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada,
Portugal Histórias e Lendas, Caminho, 2001
132
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
8 Podemos afirmar que o trabalho destes homens ainda hoje tem valor? Porquê?
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
1.ª — eu desenho
Singular 2.ª — tu
134
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Pretérito
Presente Pretérito Perfeito Futuro
Imperfeito
APLICA
Modo indicativo
Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Futuro
APLICA
Pretérito perfeito do indicativo
136
Unidade
Trabalhamos a gramática
Aprende!
gular
Um verbo irre
não
APRENDE Os verbos irregulares é aquele que
parte
mantém uma
em
o quadro seguinte estão conjugados verbos irregulares. igual (radical)
N formas.
todas as suas
APLICA
PLANIFICA
Unidade
2 Observa o quadro seguinte, que organiza e explica como se deve escrever uma receita.
AGORA ESCREVE...
1 Conversa com um adulto e pede que te explique uma receita que inclua um ingrediente
que tenha origem nas terras visitadas pelos Portugueses, nos séculos XV e XVI.
1.1 Planifica e escreve essa receita seguindo as regras que aprendeste
completando o quadro seguinte.
Objetivo
Ingredientes
Materiais
necessários
Modo
de preparação
A andorinha e o cisne
A andorinha acabara os seus preparativos de viagem.
Nervosa, ao pé de seus filhos, aguardava as companheiras, porque
a viagem era coletiva, e batia as asas como a querer certificar-se do seu bom
funcionamento. A uma curta distância, um cisne permanecia silencioso,
olhando para as águas que o sustinham. Nunca trocara palavras com ele,
porque o cisne jamais levantara a cabeça para a fixar e também porque não
podia perder o seu tempo a conversar com alguém que não lhe ligasse
importância. Mas desta vez, enquanto esperava as companheiras, resolveu,
para passar o tempo, dizer-lhe fosse o que fosse. E um pouco à toa principiou:
— Quer vir passear connosco?
— Não gosto de viajar.
— Por que razão meu amigo? Viajar encanta, instrui! Voar pelo azul!
Vermos raças diferentes, países, outras paisagens! Venha daí, há de gostar!
— Não insista, minha amiga.
— Quer dizer que não gosta de voar?
— Tenho o bom senso, felizmente, das minhas necessidades.
E acrescentou sem se mexer:
— Quem viaja pouco adianta. Tudo está dentro de nós.
António Botto, Contos, Livraria Bertrand, 1912
140
7 Por que razão a andorinha resolveu, desta vez, iniciar uma conversa com o cisne?
7.1 Quando tomou essa decisão?
10 Que outras vantagens, além das apresentadas pela andorinha, poderão ter
as viagens?
4 Explica por palavras tuas o significado das expressões: «ter bom senso»
e «não podia perder o seu tempo.»
4.1 Escreve uma frase em que a palavra «tempo» tenha um sentido diferente.
ORTOGRAFIA
3 Lê as palavras seguintes.
3.1 Por que razão o som nasal da vogal presente se obtém com a letra m?
4 Como sabes, a letra x pode ter quatro sons. Escreve quatro palavras, em que cada
uma tenha um dos sons do x.
142
2 Por que razão alguns parágrafos do texto se iniciam com travessão (—)?
ESCRITA
IMAGEM
No meu bairro
144
— Então de onde
é que vem o leite que
diariamente eu bebo?
— Do supermercado
da esquina!
146
Unidade
— Porque a Senhora
Duquesa há mais
de 5 meses que não
paga a conta!!
— Então e por
que razão não
há leite?!
— Queres tu dizer
— Queres que, se eu quiser uma
tu dizer que, chávena de leite,
se eu não pagar é melhor…
o que devo, …
— … não — … pagar
há leite para rapidamente
ninguém!! o que deve!!
Hum!!??
— Gastão,
traz-me uma
chávena de chá.
Alice Vieira,
O livro com cheiro a morango,
Texto Editores, 2006 (adaptado)
TRABALHAMOS A LEITURA
Senhora Duquesa
Gastão
4 Qual foi a primeira hipótese apresentada pela Senhora Duquesa para justificar
a falta de leite?
4.1 Essa ideia tinha alguma possibilidade de se verificar? Porquê?
4.2 Completa a frase do mordomo de forma adequada:
«Vivemos num prédio e…».
4.3 Qual era a verdadeira razão para não haver leite em casa?
Unidade
6 Quais foram para ti os dois momentos mais divertidos
da história? Porquê?
om
pr e e n de A honestidade
O respeito pelos outros
c
Ouve e
1.
1. Sabes o que
A atitude das écrianças,
ser honesto? Por quede
ao deixarem razão devemos
ir brincar paraser honestos?
o jardim do Gigante Egoísta, revelou
2. Joga com os teus colegas de turma: cada um escreve numa
que eram crianças respeitadoras da vontade dos outros. Mesmo sem folha umaestarmos
situação em que
de acordo,
não houverespeitar
devemos honestidade e a razão
a vontade dos pela
outrosqual
emisso aconteceu.
relação ao que Depois, cada um
é seu. Debate coloca
com os teus
o seu papel numa caixa. De seguida,
colegas e professor estas ideias. tiram alguns papéis à sorte e leem-nos em voz alta,
2. dando
Faz umainício a um debate
apresentação sobre (individualmente
à turma as razões que podem ou emlevar as sobre
grupo) pessoas
estea tema,
não serem
em que
honestas.
dês exemplos de situações vividas por ti.
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
A L E I T A M E N T O N L
R C L Á C T E O L A B E T
E G U R E L E I T A R I A
L U I T Ã O N Z E L H N Z
E C U T I L E I T E I R A
2 Escreve novas palavras alterando letras das palavras dadas (podes acrescentar,
tirar ou alterar um letra de cada vez). Observa os exemplos.
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
PLANIFICA
O Rouxinol
Era uma vez um rouxinol muito vaidoso, que vivia em Mafra,
na Rua do Sabão. E todos os dias ia tomar banho ao rio. Mas, naquela
manhã, antes de o Rouxinol chegar ao rio, estiveram lá umas lavadeiras
a lavar uma roupa muito suja e usaram muita lixívia. E quando
o Rouxinol foi tomar banho, a lixívia fez com que as suas penas
ficassem brancas como a neve!
Quando ele se viu assim, foi esconder-se, cheio de vergonha.
E os outros rouxinóis, quando o viram, riram-se muito dele.
O pobre Rouxinol, assim que pôde, voou até uma escola e pediu aos
meninos que lá estavam que o pintassem de várias cores. Depois disse […].
— Nunca mais tomo banho! Nunca mais serei vaidoso!
E assim foi, nunca mais o Rouxinol foi para o rio e ficou com
aquelas lindas cores para todo o sempre.
José Viale Moutinho, 365 Histórias, Edições Asa, 2002 (adaptado com supressão)
1.1 Este texto pode ser a base para um texto novo. Vamos expandi-lo, ou seja,
aumentá-lo: escrever a mesma história acrescentando pormenores
e acontecimentos. Para isso, vamos formular algumas questões que
podemos colocar quando lemos o texto.
a) O Rouxinol vivia na Rua do Sabão.
Como era essa rua?
b) O Rouxinol ia todos os dias tomar banho ao rio.
Como era esse rio? Largo ou estreito?
c) As lavadeiras estiveram a lavar a roupa.
De quem era essa roupa? Seria delas ou elas
trabalhariam para outras pessoas?
d) O Rouxinol ficou branco.
Que cor tinha antes?
152
Unidade
e) O Rouxinol voou para uma escola.
A escola ficava muito longe ou perto?
f) O Rouxinol pediu aos meninos que o pintassem.
Os meninos estranharam esse pedido?
Pintaram-no de boa vontade? De que cor?
g) O Rouxinol nunca mais foi para o rio tomar banho.
O que fazia quando chovia?
AGORA ESCREVE...
1 Agora já tens muitas mais sugestões para poderes escrever um novo texto.
Tens de seguir o texto original, mas completando-o com as tuas ideias.
Não te esqueças de fazer uma descrição pormenorizada do Rouxinol.
Antes de iniciares a escrita, planifica o teu texto preenchendo o quadro seguinte:
— Problema inicial
— Localização espacial
Introdução
— Localização temporal
— Personagens e sua caracterização
— Episódio 1:
— Episódio 2:
Desenvolvimento
— Episódio 3:
— …
Conclusão
Bicicleta de recados
Na minha bicicleta de recados
eu vou pelos caminhos.
Pedalo nas palavras atravesso as cidades
bato às portas das casas e vêm os homens espantados
ouvir o meu recado ouvir a minha canção.
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
Visuais Auditivas
2 Qual foi o verso, ou versos, de que mais gostaste? Sublinha-os e explica a tua escolha.
3 E qual foi o verso que mais tristeza te causou? Circunda-o e explica porquê.
8 Pensas que o carteiro traz as respostas para todas as perguntas dos homens
que o esperam? Quais achas que são as mais difíceis de responder?
9 Dá exemplos de boas e más notícias que nos chegam trazidas pelo carteiro.
10 Escreve um poema com dez versos em que cada verso se inicie com uma letra
do abecedário, seguindo a ordem alfabética. O título do poema será «O carteiro».
Observa o exemplo:
ras?
Acarinhado quando a sua Ainda te lemb
língua
Bicicleta de recados O alfabeto da
composto
Chega a cada rua portuguesa é
5 vogais
por 26 letras:
D… tes.
e 21 consoan
E…
BLOCO 3 Viajar no mundo dos outros 155
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
— O ciclista já
declarativa Faz uma afirmação.
chegou.
156
Unidade
APLICA
Tipos de frase
1. Frase declarativa 3. Frase exclamativa
2. Frase interrogativa 4. Frase imperativa
A. Vejam o ciclista!
B. O movimento na rua era difícil.
C. Ainda não viste tudo?
D. Os miúdos ficavam colados à janela.
E. Vamos embora daqui.
F. Já ouviram os recados?
G. As pessoas vieram à janela.
H. As ruas estão cheias de gente!
I. Temos de ir de bicicleta?
1.1 Altera a pontuação das frases de forma a que ganhem um sentido
diferente.
ras?
Ainda te lemb
2 Lê as frases com atenção e responde ao que
te é pedido. ser
A frase pode
A. O carteiro nunca esquecerá aquelas viagens ando
afirmativa, qu
de bicicleta.
exprime uma
negativa,
B. Os aldeões não ficavam indiferentes afirmação, e
e uma
ao ciclista atarefado. quando exprim
C. Na aldeia não havia qualquer loja nem negação.
supermercado aberto ao domingo.
D. Nada havia naquela viagem que interessasse.
2.1 Repara nas palavras destacadas. O que têm em comum?
2.2 Qual é a palavra mais usada para expressar uma negação?
2.3 No entanto, acabaste de descobrir outras.
Escreve-as.
2.4 Transforma as frases negativas em frases afirmativas.
BLOCO 3 Viajar no mundo dos outros 157
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Atenção ao trânsito!
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
APRENDE
Esta frase é uma frase simples, pois só tem um verbo, mas podemos transformá-la
numa frase complexa, a frase B, que tem dois verbos:
APLICA
1 Lê com muita atenção o documento seguinte, que representa a cópia da fatura que
um mestre de obras apresentou aos seus clientes, em 1853, pela reparação que
fez na capela do Bom Jesus de Braga.
FATURA
— Por corrıgır os 10 mandamentos, embelezar o Sumo
Sacerdote e mudar-lhe as fıtas 170 réıs
Braga, aos 23 dıas do mês de abrıl do ano de 1853 TOTAL 2545 réıs
Maria Alberta Menéres, Imaginação, Edições Asa, 2003
160
Unidade
TRABALHAMOS A LEITURA
1 Na fatura que leste na página anterior, qual foi a reparação mais cara?
de habitação.
Vamo
162
A princesa e a ervilha
Ainda
Era uma vez um príncipe que queria casar
de lembras?
com uma princesa, mas com uma princesa autêntica. xto
Procura no te
Viajou, assim, por todo o mundo à procura duma que (s)
o(s) parágrafo
o fosse realmente, mas em todas que encontrou descobriu que está(ão)
ireto.
sempre alguma coisa que não lhe agradava. Princesas no discurso d
havia muitas; mas, quanto a considerá-las autênticas,
não fora capaz de decidir. Havia sempre algo que não era
duma princesa genuína. Regressou assim à pátria muito
triste, pois desejava ardentemente casar com uma princesa
deveras.
Uma noite, estalou uma tremenda tempestade.
Relampejava e trovejava, e caía chuva se Deus a dava!
Fazia um tempo horrível! Então, bateu alguém à porta
da cidade e o velho rei veio abri-la.
Era uma princesa que estava lá fora. Mas, Santo Deus,
em que estado a tinha posto a chuva e o mau tempo!
A água escorria-lhe dos cabelos, do vestido e do nariz
sobre os sapatos, que a vertiam por todos os lados.
Era uma verdadeira princesa, declarou ela.
164
Unidade
— Está bem, em breve o saberemos! — pensou a rainha
velha, que nada disse, contudo. Dirigiu-se ao quarto de hóspedes,
tirou a roupa da cama, pôs uma ervilha sobre as tábuas do leito
e, depois, pegou em vinte colchões, colocou-os uns em cima
dos outros e sobre estes ainda mais vinte edredões.
Aí a princesa iria dormir, nessa noite.
No outro dia de manhã, perguntaram-lhe como havia
passado a noite. — Oh, terrivelmente mal! — respondeu
a princesa. — Quase não preguei olho toda a noite! Sabe Deus
o que tinha a cama! Estive deitada sobre uma coisa dura que me
encheu o corpo todo de nódoas negras! Foi uma noite horrível!
O rei, a rainha e o próprio príncipe puderam deste modo
verificar que se tratava duma autêntica princesa. Na verdade,
só uma genuína princesa podia ser assim tão sensível. eru
ma BD
z
O príncipe tomou-a, então, por esposa, pois tinha
a
sf
Vamo
agora a certeza de ter encontrado uma princesa de verdade
e a ervilha foi colocada num museu, onde ainda pode ser vista,
se ninguém a tirou de lá.
Pois esta é também uma história verdadeira!
Hans Christian Andersen,
Contos de Andersen,
Portugália Editora, 1965
TRABALHAMOS A LEITURA
5 A rainha acreditou que aquela rapariga toda molhada era uma princesa?
5.1 Tu acreditarias? Porquê?
5.2 O que farias para teres a certeza?
7 Qual foi a razão pela qual a rainha fez a cama daquele modo?
8 Assinala com uma a resposta correta. A rainha soube que a rapariga era uma
verdadeira princesa porque…
A. … conseguiu subir 20 colchões e dormir.
B. … afirmou que era uma princesa verdadeira.
C. … não conseguiu dormir porque teve muito calor com os edredões.
D. … a sua pele ficou com nódoas negras provocadas pela ervilha.
166
Unidade
9 Completa a frase seguinte.
«A rainha acreditava que uma verdadeira , criada num castelo com
todas as comodidades, conseguia uma ervilha sob todos aqueles
colchões.»
Situação inicial
Desenvolvimento
Desenlace/
/conclusão
om
pr e e n de A verdade
c
Ouve e
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
2 Seguindo o exemplo, forma adjetivos com o sufixo -ado a partir dos seguintes
nomes, como no exemplo.
fascínio — fascinado paixão —
fome — admiração —
espanto — amargura —
doce — delicadeza —
linda horrível
conhecer zanga
magnífico feia antónimos
fúria mascarado
disfarçado ignorar
168
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
A formação do feminino pode fazer-se com alterações especiais no final dos nomes.
Exemplos: ator atriz / imperador imperatriz.
APLICA
falador comilão rei
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
APLICA
170
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Podemos concluir que as palavras: bem, não, sim, muito, bastante determinam
ou intensificam o sentido do verbo — são advérbios.
Observa o quadro com alguns dos advérbios.
Advérbios
Afirmação Sim
Negação Não
APLICA
PLANIFICA
1 Observa a imagem e lê o texto com atenção para recordares o que é e como se faz
uma banda desenhada.
A história é narrada por meio As onomatopeias são desenhadas
de uma série de desenhos para representar de forma textual
e de diálogos ou legendas e gráfica os ruídos.
ordenados de forma horizontal,
geralmente situados dentro
de uns quadradinhos,
chamados vinhetas.
símbolos
As palavras aparecem dentro das vinhetas de
diferentes formas: no interior dos balões de diálogo, para comunicar situações
onde se escreve o que diz cada personagem; usando uma linguagem
nas legendas, onde se colocam indicações sobre não verbal (como estrelas
o tempo e sobre o espaço em que a ação acontece a indicar dor, por exemplo).
ou se dão algumas explicações, e também
em onomatopeias, que fazem parte
do desenho. Os balões têm uma certa forma de
pensamento
acordo com a intenção do discurso ou com a ação: fala grito
172
Unidade
por
ex
AGORA ESCREVE...
os
Vam
1 Lê o texto seguinte e, numa folha A3, transforma-o numa
banda desenhada. Faz primeiro um rascunho.
O nabo gigante
Há muito, muito tempo, havia um velhinho e uma
velhinha que viviam numa casinha velha e torta, que
tinha um grande jardim coberto de plantas.
O velhinho e a velhinha tinham seis canários amarelos,
cinco gansos brancos, quatro galinhas sarapintadas,
três gatos pretos, dois porcos barrigudos e uma grande
vaca castanha.
Numa bela manhã de março, a velhinha sentou-se
na cama, cheirou o ar perfumado da primavera e disse:
«Está na hora de semearmos legumes!» Então, o velhinho
e a velhinha foram para o jardim.
Semearam ervilhas e cenouras e batatas e feijões.
Por último, semearam nabos.
Naquela noite choveu — ping, ping! — no jardim da casinha
velha e torta. O velhinho e a velhinha adormeceram a sorrir.
A chuva ia ajudar as sementes a crescer e a produzir
ótimos vegetais suculentos.
A primavera passou e o sol de verão fez os legumes
ficarem maduros.
O velhinho e a velhinha colheram as cenouras
e as batatas e as ervilhas e os feijões e os nabos. No fim
da leira só sobrava um nabo. Parecia ser muito grande.
De facto parecia GIGANTE!
Alexis Tolstoi,
ler O nabo gigante, Livros Horizonte, 2002
os
m
Va
No comboio descendente
vinham todos à janela.
Uns calados para os outros
e os outros a dar-lhes trela.
No comboio descendente
de Cruz Quebrada a Palmela…
No comboio descendente
mas que grande reinação!
Uns dormindo, outros com sono,
e os outros nem sim nem não.
No comboio descendente
de Palmela a Portimão.
Fernando Pessoa,
Obra poética, III Volume,
Círculo de Leitores, 1986
174
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
4 Na última estrofe, há uma contradição entre o que o segundo verso afirma e o que
os restantes afirmam. Explica-a por palavras tuas.
7 Investiga sobre o autor do poema e escreve a sua biografia num texto com 15 linhas.
Para a planificares, segue os seguintes procedimentos:
a) Faz uma lista das fontes de informação a consultar;
b) Refere essas fontes na bibliografia;
c) Tira apontamentos e coloca os dados
recolhidos por ordem de importância; No poema, sublinha
d) Escreve um resumo e faz um esquema-síntese; as preposições a vermelho
e os advérbios a verde.
e) Redige o teu texto de forma clara usando
Lê o poema sem dizeres
palavras tuas;
as preposições e os advérbios
f) Revê o teu trabalho e corrige o que for necessário. e recorda as suas funções
num texto.
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
1 Lê as frases seguintes.
A. As pessoas iam no comboio.
ras?
Ainda te lemb
B. Os seus amigos também os ajudaram. al é a
O grupo nomin
C. O Aníbal e a Odete viajaram sempre com a Claudina. que tem
parte da frase
to central
D. O maquinista não gostou daquelas atitudes. como elemen
m pronome
E. Os passageiros riam alto. um nome ou u
etc.).
(eu, ele, nós,
1.1 Separa os grupos nominal (sublinha-o a vermelho) léa
e verbal (sublinha-o a azul) de cada frase. O grupo verba
que tem
parte da frase
Exemplo: As pessoas iam no comboio. to central
como elemen
o verbo.
Grupo Grupo
nominal verbal
1.2 Substitui o grupo nominal de cada frase por um pronome.
Exemplo: O João foi ver os amigos. Ele foi ver os amigos.
As mulheres
As conversas
O maquinista
A Odete e o Aníbal
O comboio
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
APLICA
Complemento
Sujeito Predicado
direto
PLANIFICA Aprende!
é uma
Um discurso
ideias,
1 Lê o excerto do discurso de Severn Suzuki, uma menina exposição de
oral,
de 12 anos, lido na ECO 92, no Rio de Janeiro, no Brasil. muitas vezes
rminado
sobre um dete
assunto.
«Olá, eu sou Severn Suzuki. […] Estou aqui para falar em nome
das gerações que estão para vir.
Eu estou aqui para defender as crianças de todo o mundo que
passam fome e cujos apelos não são ouvidos. […]
Eu gostaria de ser rica, e, se fosse, daria a todas as crianças de rua
alimentos, roupas, remédios, morada, amor e carinho...
[…] Sou apenas uma criança, mas mesmo assim sei que se todo
o dinheiro gasto nas guerras fosse utilizado para acabar com
a pobreza e para encontrar soluções para os problemas ambientais,
a Terra seria um lugar maravilhoso.
Na escola, desde o jardim da infância, os adultos ensinaram-nos
a sermos bem comportados. Ensinaram-nos a não lutar com as outras
crianças, a resolver as coisas da melhor maneira, a respeitar os
outros, a arrumar as nossas coisas, a não maltratar outras criaturas,
a partilhar e a não sermos mesquinhos...
ENTÃO, PORQUE FAZEM JUSTAMENTE O QUE NOS ENSINARAM A NÃO FAZER?!»
SEVERN SUZUKI, Buriti, Português 4, Moderna, 2010
3 Copia para o caderno a estratégia que ela usou para defender o seu pedido:
Unidade
AGORA ESCREVE...
REVISÃO
a) Pensem nos aspetos seguintes e corrijam o que vos parecer incorreto: Sim Não
O discurso centrou-se no problema que estava definido
na planificação e despertou o interesse dos ouvintes?
Sugerem-se soluções para o problema de forma clara?
São usados argumentos capazes de convencer as pessoas?
b) Façam as correções necessárias verificando a ortografia, a pontuação,
a marcação dos parágrafos, …
c) Passem o discurso a limpo;
d) Ajudem o membro do grupo que vai discursar a ensaiar em voz alta;
e) Oiçam com atenção os discursos dos colegas e preparem-se para questionar
os colegas sobre as suas opiniões.
BLOCO 3 Viajar no mundo dos outros 179
Entre materiais
180
Vocabulário
Olha o passarinho! Lê o texto com
uma
atenção e faz
persoNAGeNs: O fotógrafo Alípio Pio Passarinho lista das pala
vras
e Dona Teresa Baronesa. eces.
que não conh
ACessÓrios: Cartaz; espanador ou pano do pó; Procura no
seus
máquina fotográfica de fotógrafo ambulante; cadeiras dicionário os
várias, uma das quais montada sobre pés soltos; significados.
máscaras (uma assustadora, outra de palhaço); máquina
de projeção de diapositivos.
CeNÁrio: Está um cartaz em destaque, com os seguintes
dizeres:
182
Unidade
Alípio (Tirando a máscara e limpando o suor.) — Um fotógrafo
de arte tem de ter sempre recursos de parte! (Recitando.):
Alípio Pio Passarinho
fotógrafo de muita arte!
Em parte alguma, caixilho,
moldura, álbum, encarte,
cartaz, carteira, escaninho
contem retratos com a arte
dos retratos três por quatro
do divino Passarinho.
(Sorriso e vénia. A meio da vénia, entra Dona Teresa
Baronesa, senhora muito pernóstica.)
Alípio: Um momento.
Unidade
reconto
Dona Teresa vai experimentando as várias cadeiras, ze
ro
fa
num jogo constante de sentar-se e levantar-se.)
Vamos
Alípio: Nessa cadeira e tão tesa,
nessa frieza real,
qual travessa de ir à mesa,
pão com açorda sem sal,
nessa cara de aspereza
como janela em taipal,
nessa viseira e tristeza,
nessa tristeza geral
mais parece, com franqueza,
a fachada sem bandeira
domingueira,
da Câmara Municipal.
TRABALHAMOS A LEITURA
5 Por que razão Alípio não deixou Dona Teresa sentar-se numa cadeira determinada?
Que cadeira seria aquela? Assinala com uma a resposta certa.
A. Uma cadeira só para pessoas importantes.
B. Uma cadeira desconfortável.
C. Uma cadeira pouco segura.
7 Dona Teresa satisfez o seu pedido? Que razão apresentou para não o fazer?
8 Alípio desistiu da sua intenção? Que estratégias usou em seguida para obter
o que pretendia?
1.ª estratégia —
2.ª estratégia —
3.ª estratégia —
186
Unidade
9 Se fosses tu o fotógrafo, o que farias para fazer rir um cliente?
A A A T G O G A R G A L H A D A
L L O E Ç L V E Z C L I E N T E
Í O U R F O T O G R A F I A X E
P C H E A C C A D E I R A Q G A
I S U S I A Ã E R I S O N H A Z
O E P A R T I D A N Ç L V E X Z
E S P E T A C U L A R M E N T E
oralmente
tar
n
se
re
ap
Vamos
om
pr e e n de A persistência
c
Ouve e
Alípio era um bom profissional pois não desistia de fazer o seu melhor para
obter um bom resultado.
1. Reflete sobre esta atitude e pensa se na tua vida também tentas sempre fazer o teu melhor.
2. Apresenta aos teus colegas uma pequena exposição oral sobre o tema e justifica as tuas
opiniões, atitudes e opções. Questiona os teus colegas sobre as suas.
TRABALHAMOS O VOCABULÁRIO
RECORDA E APLICA
1 Identifica os elementos
da ilustração fazendo
corresponder os números
2
do desenho.
1
3 4
encenador cenário
5
3 Lê a frase seguinte.
«A face entristecida de Dona Teresa não agradava a Alípio.»
3.1 A palavra entristecida é formada com um prefixo e um sufixo.
Observa e completa o quadro seguinte.
in feliz mente
en rico ecer
a ar amaciar
noite ecer
a ar alistar
Unidade
TRABALHAMOS A ORTOGRAFIA
Regra Palavras
ras?
TRABALHAMOS A ESCRITA A fábula Ainda te lemb
um tipo
Uma fábula é
PLANIFICA m que muitas
de narrativa e
onagens são
vezes as pers
1 Lê o texto com atenção. presentam
animais que a
s humanas;
característica
A cigarra e a formiga os s e us defe ito s e qualidades.
a
m sempre um
Era uma vez uma cigarra que vivia contente As fábulas tê
d e m o ra l c ontida na sua
cantando no bosque, noite e dia sem parar e sem liçã o
se preocupar com o futuro. conclusão.
Um dia, encontrou uma formiguinha que
carregava, curvada e esforçada, uma enorme
folha. Perguntou-lhe:
— Formiguinha, porque trabalhas tanto?
No verão temos de nos divertir, cantar e bailar.
— Não, não, não! Nós, as formigas,
não temos tempo para diversões.
É preciso trabalhar agora para guardar
comida para o inverno.
Mas a cigarra não lhe deu ouvidos porque
o que importava era aproveitar a vida e gozar
cada dia sem pensar no amanhã.
Certo dia, o inverno chegou e, com a chuva,
com o vento e com a neve a cigarra tiritava
de frio e com as árvores nuas não tinha
o que comer. Desesperada, foi bater à porta
da formiga, pedindo abrigo e comida.
Foi então que apareceu a rainha
das formigas, que disse à cigarra:
— No mundo das formigas todos
trabalham e, se quiseres ficar connosco,
tens também de cumprir o teu dever:
toca e canta para nós.
nversar
co
s
La Fontaine,
o
m
Va
A cigarra e a formiga,
adaptado por Maria João Carvalho (inédito), 2012
Unidade
2 Preenche o quadro com os dados referentes à fábula que acabaste de ler.
Localização no tempo
Localização no espaço
Personagens
Defeitos ou qualidades
das personagens
Moral da fábula
AGORA ESCREVE...
Os vários episódios
Desenvolvimento
(o enredo; a intriga)
2 Imagina que o texto que escreveste vai ser publicado num livro.
Faz a capa desse livro seguindo a planificação:
utador
a) Desenha o esboço da ilustração; mp
co
o
sa
1 Lê o título do texto.
Os filhos deste velho podem ser crianças? Porquê?
Do que poderá falar este poema?
192
Unidade
EXPLORAMOS O POEMA
9 Antes de morrer, o velho ouviu uma promessa dos filhos. Qual foi?
11 Num texto de dez linhas, explica de que forma o assunto do texto que leste está
relacionado com o provérbio:
«A união faz a força.»
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Aprende!
Mãe, ão
O pai do Luís diz que estão abertas as inscrições Na comunicaç
escreve
para o próximo ano. Já sabias? escrita, quem
aquele
é o emissor e
etor.
Um beijinho, que lê é o rec
Joana
Comunicação
Enunciado Ainda
te lembras?
eto
O discurso dir
o exata
é a reproduçã
usadas
das palavras
3 Transforma em discurso indireto o diálogo da Joana com o Luís. num diálogo.
direto
O discurso in
4 que
Sublinha no texto «A cigarra e a formiga» as frases é o relato do
e.
no discurso direto. o locutor diss
Unidade
TRABALHAMOS A GRAMÁTICA
Conclusão
Quando nos dirigimos a pessoas da nossa idade ou com quem temos uma
relação próxima, usamos formas de tratamento informais (exemplo: bebes).
Quando nos dirigimos a pessoas mais velhas ou que não nos são próximas,
usamos formas de tratamento formais (exemplo: bebe).
A despedida
A senhora Rosa e o seu filho Luís tiveram de deixar, para sempre,
a sua casinha de aldeia. Foi num desses dias de primavera em que, no dizer
da senhora Rosa, o tempo estava «macio como seda». Aliás, ela nunca
dizia «Está bom tempo» ou «Está mau tempo», mas sim «O tempo está
a vir brandinho» quando, pela manhã, o Sol espreitava, tímido, entre
nuvens, ou «O tempo desabafa» quando chovia a potes. E sempre que dizia
«O tempo está macio como seda», isso significava que não havia calor
a mais, a claridade da luz não feria os olhos e a aragem soprava leve como
o frufru das sedas. E quando as árvores de fruto se cobriam
abundantemente de flores brancas e rosa ela avisava: «Estão noivas!».
E depois, quando se vergavam sob o peso dos frutos ainda verdes,
interrogava: «Como é que estas pobres árvores vão aguentar
com tanta filharada?»
Era assim a senhora Rosa, mãe do Luís. […]
Um viajante, que passasse diante daquela casinha de aldeia,
talvez não lhe achasse nada de especial […]. No entanto,
se o quintal não estivesse escondido nas traseiras, mas à vista,
na frente, o mesmo viajante ficaria maravilhado, pois
quintal mais bem tratado, com cada centímetro de terra
tão cuidadosamente aproveitado, não podia haver.
O quintal era, por assim dizer, o domínio
da senhora Rosa, que não só se encarregava de que
nunca faltassem em casa as couves, as cenouras,
a alface, as cebolas, a hortelã, a salsa e os coentros,
mas também de o colorir com flores, […].
O seu orgulho máximo eram a macieira,
a cerejeira, a ameixoeira e o pessegueiro para
os quais, no tempo em que floriam brancos
e cor-de-rosa, olhava com a mesma ternura com
que olhava, a cada passo, para o seu filho.
Ilse Losa, Na quinta das cerejeiras, Edições Asa, 2001 (texto com supressões)
196
2 Escreve o nome da autora deste texto e o título da obra de onde foi transcrito.
7 Qual era parte da casa que a senhora Rosa mais estimava? Porquê?
7.1 Sublinha a frase do texto que nos informa que ela era como que
a «rainha» daquele espaço.
8 Assinala com uma as várias opções certas para completar a frase seguinte:
«Ao descrever o local e as personagens da história, a autora transmite-nos…
A. … tranquilidade.» C. … angústia.» E. … beleza.»
B. … simplicidade.» D. … medo.» F. … tristeza.»
3 Identifica as palavras que têm a mesma origem sublinhando-as com cores diferentes.
Depois, aumenta cada lista com mais duas palavras.
casa/passinho/abundante/casota/passo/viajante/viajar/abundantemente
ORTOGRAFIA
1 Refere três exemplos de palavras que se podem escrever com letra inicial minúscula
ou maiúscula, sem que haja alteração do seu sentido. Por exemplo: Rosa e rosa.
e ou i fr as d z a f m n no t as
c ou ss ma ieira de es ma io a im falta e
198
4 Sublinha no texto…
a) … a azul uma frase afirmativa interrogativa.
b) … a verde uma frase negativa declarativa.
c) … a vermelho uma frase afirmativa imperativa.
ESCRITA
IMAGEM
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