Ackoff
Ackoff
PENSAMENTO ESTRATÉGICO DE
RUSSELL LINCOLN ACKOFF
Equipe:
Nos seus textos há sempre provocações para uma mudança na mentalidade dos
gerentes e uma redefinição das direções estratégias. Além da ‘informação e o
conhecimento', como instâncias prospectivas das empresas, que pode dirigir ao fracasso por
falta de uma visão de conjunto, propõe soluções sistêmicas baseadas na 'compreensão e a
sabedoria'. Isto é, aumentar a inteligência do sistema, com uma distinção conseqüente entre
crescimento e desenvolvimento.
Planejamento é um instrumento que quando usado pelo sábio surte bons frutos, é a
definição de um futuro desejado e de meios eficazes para alcança-lo.
Objetivos e metas
FILOSOFIAS DE PLANEJAMENTO
dinheiro, os demais recursos poderão ser obtidos a qualquer momento. Não se preocupam,
portanto, em investir em equipamentos, recursos humanos, instalações etc. As
reestruturações organizacionais também não são bem vistas pelos planejadores do
satisfatório. Procuram manter as coisas como estão, evitando controvérsias.
O forte argumento de defesa, nesse caso, é ser melhor ter um plano viável que
não é ótimo do que um plano ótimo que não é viável. Desconsideram a possibilidade de
associar a idéia de viabilidade à de otimização. Ackoff (1970) acrescenta que os adeptos da
satisfação se esquecem de que “a execução incompleta de um plano ótimo pode ser melhor
que a execução completa de um plano que é apenas satisfatório”.
Por suas limitações, a filosofia de otimização tem sido mais útil, em geral, no
planejamento tático do que no planejamento estratégico.
Uma organização adaptativa deve ser capaz de lidar com os dois tipos de
mudanças no ambiente, as rápidas e de curta duração e as lentas e de longa duração. Para
tanto, é necessário que haja flexibilidade em instalações, equipamentos e pessoal e controle
parcial de demanda, reduzindo as variações esperadas nas partes essenciais do sistema ou
de seu ambiente.
POSTURAS DE PLANEJAMENTO
Para isso, deve-se crer que o planejamento é a melhor alternativa para enfrentar
as situações problemáticas. Sobre isso, Ackoff (1973) diz que muitos gestores não
acreditam na eficiência do planejamento e que as diversas atitudes frente a essa
possibilidade podem ser agrupadas em quatro posturas de planejamento: inativa, reativa,
pré-ativa e interativa ou pró-ativa. Essas posturas se misturam em variadas proporções e
podem mudar de tempos em tempos, mas, na maioria dos casos, uma delas é
predominante.
A postura inativa é caracterizada por aqueles que acreditam que está tudo bem
e nada deve mudar. Qualquer intervenção traz o risco de causar danos e piorar a situação.
Adota uma filosofia de gerenciamento conservadora, procurando apenas estabilidade e
sobrevivência. Não acredita em planejamento.
Os inativos optam por estruturas hierarquizadas de difícil acesso para evitar que
decisões sejam tomadas. Produzem estudos, documentos, estatutos, criam comitês,
conselhos, comissões, favorecem a ambigüidade de responsabilidades, enfim, exercem todo
tipo de atividade que sirva para impedir a ação propriamente dita. O principal critério
utilizado para a definição de metas e métodos é a factibilidade. A maior preocupação dos
inativos não é deixar de fazer algo que deve ser feito, mas sim fazer algo que não deve ser
feito. Praticam o ‘gerenciamento de crises’, isso é, reagem apenas em situações realmente
críticas.
Os objetivos assim como os sistemas não são fixos. O tempo todo, eles são
repensados e alterados no intuito de ampliar sua capacidade de aprender e se adaptar. As
previsões do futuro e a experiência não são de grande utilidade e são substituídos por
criação do futuro e experimentação. Ackoff (1973) afirma que o interativista, diferente do
preativista, “tenta influenciar ou pressionar sistemas (sobre os quais ele não tem controle
direto) em mudanças que sejam fundamentais como as que ele prescreve para o sistema
que ele pode controlar”.
A visão sociotécnica está presente nas características dessa postura, pois não
trata ciência e humanidade como duas culturas distintas, mas como aspectos inseparáveis
da mesma cultura.
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PLANEJAMENTO INTERATIVO
Segundo Ackoff (1974), existem quatro princípios de planejamentos que podem ser
considerados como específicos:
REFERÊNCIAS
http://62.97.114.150/traducirpagina.aspx?
slyidioma=espbra&url=www.infoamerica.org%2Fteoria%2Fackoff1.htm