1663605008261guia de Dimensionamento MT 2 2022
1663605008261guia de Dimensionamento MT 2 2022
1663605008261guia de Dimensionamento MT 2 2022
8. IMPEDÂNCIAS INDUTIVAS 37
8.1. IMPEDÂNCIAS DE SEQUÊNCIA POSITIVA E NEGATIVA ................................................................................................................... 37
Tabela 1.1. Cabos Prysmian mais comuns para aplicações em média tensão
Temp. Máx. de
Tensão de Temp. Máx. de Temp. Máx. de
Norma Cobertura (Capa Operação do
Linha de Produto Isolamento Isolação Sobrecarga curto-circuito
ABNT externa) Condutor
3,6/6 kV a EPR
NBR 7286 Eprotenax PVC (ST2) 90 130 250
20/35kV (espessura plena)
3,6/6 kV a XLPE
NBR 7287 Voltalene PVC (ST2) 90 130 250
20/35kV (espessura plena)
3,6/6 kV a XLPE
NBR 7287 Voltalene Grid PE (ST7) 90 130 250
20/35kV (espessura plena)
Notas:
- Dependendo da classe de tensão e seção, todos os cabos podem ser fabricados com 1 (singelo) ou 3 (tripolar) condutores.
- NBR 7286 - Cabo isolado com EPR, HEPR ou EPR 105
- NBR 7287 – Cabo isolado com XLPE ou TR-XLPE
- NBR 16132 – Cabo com baixa emissão de fumaça e halogênios
- Os requisitos destes cabos são complementados pelas especificações da norma de padronização ABNT NBR 6251:2018.
- SHF1 - Composto poliolefínico termoplástico não halogenado.
Uo/U (Um) 1,8/3 (3,6) 3,6/6 (7,2) 6/10 (12) 8,7/15 (17,5) 12/20 (24) 15/25 (30) 20/35 (42)
3.1. DEFINIÇÕES
a) Tensão de isolamento do cabo (U ou Uo/U): Valor de U ou dos valores Uo/U pelos quais os cabos são designados, onde:
Uo é o valor eficaz da tensão entre condutor e terra ou blindagem da isolação ou qualquer proteção metálica sobre esta;
U é o valor eficaz da tensão entre condutores.
Nota: A designação completa do cabo por suas tensões de isolamento inclui a tensão máxima de operação do sistema, conforme as normas IEC 60502-1 e IEC
60502-2, da seguinte forma: Uo/U(Um). Entretanto, a tensão Um normalmente é omitida, como tem sido a prática até o presente no Brasil.
b) Tensão máxima de operação do sistema (Um): Máxima tensão de linha que pode ser mantida em condições normais de operação, em qualquer
tempo e em qualquer ponto do sistema.
3.2. SELEÇÃO DE UO E U
Com o objetivo de garantir uma vida satisfatória e confiável aos cabos elétricos para média tensão, normalmente submetidos a
períodos prolongados em serviço normal, estão indicados os critérios mais relevantes para determinação de seção do condutor,
respetiva blindagem metálica e dos condutores neutro e de proteção.
No dimensionamento da seção a ser adotada, no mínimo, todos os seguintes critérios devem ser atendidos.
Nota 1: A seção a ser adotada deve ser a maior dentre as obtidas em cada um dos critérios.
Nota 2: Diferentemente dos circuitos de baixa tensão, raramente nos circuitos de média tensão a queda de tensão estabelece a seção a ser utilizada, sendo os
aspectos térmicos mais prevalecentes. Pode ser sempre verificada, porém apenas será determinante em alguns poucos casos.
Para verificar o nível da queda de tensão, consultar em 4.5 ou, mais especificamente, o quadro resumo em 4.5.4.
Nota 3: Dependendo das condições de dimensionamento, se houver mais de um cabo por fase, verifique as considerações abordadas no capítulo 11 - UTILIZAÇÃO
DE MAIS DE UM CABO POR FASE EM PARALELO, deste Guia sobre a posição física que os cabos devem seguir.
Nota: Verificar critério de cálculo da seção do condutor de proteção em “Capacidade de Condução da Corrente de Curto-Circuito”.
Seção do condutor fase Seção mínima do condutor neutro Seção mínima do condutor de proteção (PE)
(mm2) (mm2) (mm2)
10 10 10
16 16 16
25 25 16
35 25* 16*
50 25* 25*
70 35 35
95 50 50
120 70 70
150 70 95
185 95 95
A1 - cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifólio) e cabos tripolares ao ar livre, abrigados do sol.
A2 - cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifólio) e cabos tripolares ao ar livre, expostos ao sol.
B1 - cabos unipolares espaçados ao ar livre, abrigados do sol.
B2 - cabos unipolares espaçados ao ar livre, expostos ao sol.
C- cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifólio) e cabos tripolares em canaletas fechadas no solo.
D- cabos unipolares espaçados em canaletas fechadas no solo.
E- cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifólio) ou cabos tripolares em eletroduto ao ar livre, abrigado do sol.
F1 - cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifólio) e cabos tripolares em eletrodutos enterrados no solo.
F2 - cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifólio) e cabos tripolares em banco de dutos enterrados no solo.
G1 - cabos unipolares em eletrodutos enterrados e espaçados – um cabo por duto ou eletroduto não condutor.
G2 - cabos unipolares em banco de dutos enterrados – um cabo por duto ou eletroduto não condutor.
H- cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifólio) e cabos tripolares diretamente enterrados.
I- cabos unipolares espaçados diretamente enterrados.
(mm2)
Condutor de Cobre
10 59 66 64 68 63 73
16 75 84 82 87 81 93
25 97 107 105 110 104 119
35 116 127 125 131 124 142
50 137 149 147 154 147 167
70 167 180 178 187 179 202
95 200 213 211 221 214 239
120 227 239 238 249 243 269
150 251 256 262 270 269 292
185 282 283 293 300 301 324
240 324 319 334 340 345 366
300 361 349 370 375 383 403
400 394 360 401 395 417 424
500 434 389 440 429 458 461
630 475 416 478 464 500 497
Condutor de Alumínio
10 45 51 50 52 49 56
16 58 65 64 67 63 72
25 75 83 82 86 81 93
35 90 99 97 102 96 110
50 106 117 114 120 114 130
70 130 142 139 146 139 158
95 156 168 165 173 166 188
120 178 190 186 196 189 213
150 198 207 206 215 211 233
185 223 231 232 241 238 261
240 259 263 267 275 275 298
300 290 291 298 306 308 331
400 325 311 331 333 344 359
500 366 341 370 368 386 396
630 409 372 412 405 431 436
(mm2)
Condutor de Cobre
10 64 71 69 73 68 79
16 82 90 89 93 88 101
25 105 115 113 119 112 129
35 126 137 134 142 135 153
50 149 161 158 166 159 181
70 181 195 192 201 194 219
95 217 231 228 239 232 259
120 247 260 257 269 264 292
150 273 279 283 293 292 318
185 307 309 317 326 328 353
240 353 349 362 370 376 400
300 394 383 402 408 418 441
400 431 397 437 432 457 466
500 477 430 480 471 503 508
630 523 462 523 510 550 550
Condutor de Alumínio
10 49 55 53 56 53 61
16 63 70 69 72 68 78
25 81 90 88 93 87 100
35 97 107 104 110 104 119
50 115 126 123 130 123 141
70 141 153 149 157 151 171
95 169 182 177 187 180 203
120 192 206 201 212 205 230
150 215 225 2233 233 230 253
185 242 251 250 261 259 283
240 281 287 288 298 299 324
300 316 318 322 332 336 360
400 355 341 359 362 375 392
500 399 375 402 402 422 435
630 448 410 448 444 471 479
Tabela 4.6. Fatores de correção para temperatura ambiente diferente de 30°C para circuito ao ar livre ou em canaleta fechada no solo e de 20°C para circuito
enterrado no solo.
(1) - Não utilizar estes cabos em temperatura ambiente > 60°C quando expostos ao sol.
(2) - Não utilizar estes cabos em temperatura ambiente > 75°C quando expostos ao sol.
Nota: Os fatores para circuitos ao ar livre abrigados do sol ou em canaleta fechada no solo ou enterrados no solo podem ser calculados por:
𝜃𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 − 𝜃2
𝐾=√ [4.1]
𝜃𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 − 𝜃1
sendo:
Tabela 4.7. Fatores de correção para resistividade térmica do solo diferente de 2,5 K.m/W, a serem multiplicados pela capacidade de condução de corrente dos
métodos de referência F1, F2, G1, G2, H ou I, ou seja, cabos diretamente enterrados no solo ou contidos em eletrodutos direta mente enterrados no solo ou em
banco de dutos de concreto.
Tabela 4.8. Fatores de correção para profundidades de enterramento diferentes de 0,9 m a serem multiplicados pela capacidade de condução de corrente dos
métodos de referência F1, F2, G1, G2, H ou I.
Tabela 4.9. Fatores de correção para grupos de cabos unipolares dispostos em trifólio ao ar livre, a serem multiplicados pela capacidade de condução de corrente
do método de referência A1.
Fator de
Grupo Esquema ilustrativo Espaçamento1) 2)
correção
e > De 1,00
2 grupos formados por cabos
unipolares em trifólio, na horizontal
e < De 0,93
e > 1,5·De 1,00
3 grupos formados por cabos
unipolares em trifólio, na horizontal
e < 1,5·De 0,92
e > 3,5·De 1,00
2,5·De < e < 3,5·De 0,99
2·De < e < 2,5·De 0,98
2 grupos formados por cabos 1,5·De < e < 2·De 0,97
unipolares em trifólio, na vertical
De < e < 1,5·De 0,96
0,5·De < e < De 0,94
e < 0,5·De 0,88
e > 3,5·De 1,00
2,5·De < e < 3,5·De 0,99
2·De < e < 2,5·De 0,98
2 conjuntos de grupos com 2 1,5·De < e < 2·De 0,97
trifólios na vertical
De < e < 1,5·De 0,96
0,5·De < e < De 0,94
e < 0,5·De 0,88
e > 3,5·De 1,00
2,5·De < e < 3,5·De 0,99
2·De < e < 2,5·De 0,98
3 conjuntos de grupos com 2 1,5·De < e < 2·De 0,97
trifólios na vertical
De < e < 1,5·De 0,96
0,5·De < e < De 0,94
e < 0,5·De 0,88
1) e = espaçamento; De = diâmetro do cabo unipolar que forma o trifólio
2) O afastamento mínimo de qualquer superfície deve ser de 0,5·De
Número
1
13 de bandej
2
2
Número de ternas
Número de
Número
Bandejas de bandejas Fatores
Fatores de correção
1 de corre
Instalação em bandejas 1 1 1 0,97
10,96 2 0,97
o em bandejas
perfuradas sem tampa
Instalação em bandejas
perfuradas sem tampa
2 2 0,97 0,94
0,970,93
0,94
as sem tampa 3
3 3 0,96 0,93
0,960,92
0,93
6 6 0,94 0,91
0,940,90 6 0,91
ação vertical
Instalação vertical
Instalação vertical 0,94 0,91
0,94
0,89
0,91
Tabela 4.12. Fatores de correção de agrupamento de eletrodutos diretamente enterrados, cada eletroduto com três cabos unipolares ou um cabo tripolar, a
serem multiplicados pela capacidade de condução de corrente do método de referência F1.
Seção
Condutor
(mm2)
Nota: Dimensões diferentes do banco de dutos ou da distância entre dutos afetarão o fator de correção.
Tabela 4.14. Fatores de correção de agrupamento de eletrodutos diretamente enterrados e espaçados, cada eletroduto com um cabo u nipolar, a serem
multiplicados pela capacidade de condução de corrente do método de referência G1.
Nota 1: Dependendo da instalação e da seção do condutor, o uso destes fatores de correção pode resultar em uma capacidade de condução de corrente até
15% menor do que o valor real, calculado conforme IEC 60287-1-1 e IEC 60287-2-1.
Nota 2: Exemplo de dutos para este método.
Seção
Condutor
(mm2)
Tabela 4.16. Fatores de correção para cabos unipolares justapostos (horizontal ou trifólio) ou cabos tripolares diretamente enterrados e encostados, a serem
multiplicados pela capacidade de condução de corrente do método de referência H.
Número de cabos
6 cabos unipolares justapostos (na horizontal ou 9 cabos unipolares justapostos (na horizontal ou 12 cabos unipolares justapostos (na horizontal ou
em trifólio) ou 2 cabos tripolares em trifólio) ou 3 cabos tripolares em trifólio) ou 4 cabos tripolares
0,76 0,65 0,58
Tabela 4.17. Fatores de correção de agrupamento de cabos unipolares espaçados diretamente enterrados, a serem multiplicados p ela capacidade de condução de
corrente do método de referência I.
Nota:
De = diâmetro externo do cabo
4.2.7. Variações das condições de instalação num percurso (6.2.5.7 da NBR 14039)
Quando os cabos são instalados num percurso ao longo do qual as condições de resfriamento (dissipação de calor) variam, as capacidades de condução
de corrente devem ser determinadas para a parte do percurso que apresenta as condições mais desfavoráveis.
4.3. SOBRECARGA
Como regra geral os cabos não devem operar com correntes acima das máximas capacidades de condução de corrente em regime permanente. Quando
alguma sobrecarga ocorre no circuito ele deve ser interrompido pelo dispositivo de proteção, em um tempo relativamente curto, evitando deterioração da
isolação e, consequentemente, da instalação. Os tempos para operação nas temperaturas de sobrecarga indicados por algumas normas internacionais,
inclusive as brasileiras, são bem pequenos quando comparados à vida útil esperada para o cabo.
Na tabela 4.18 estão indicadas as temperaturas recomendadas para operação nos regimes permanente e sobrecarga, sendo que os tempos máximos
de operação para o regime de sobrecarga não podem superar 100h durante 12 meses consecutivos, nem 500h durante a vida do cabo.
Os cabos quando submetidos a essas temperaturas de sobrecarga – com sobrecorrente cerca de 25% superior à máxima capacidade em regime
permanente - têm sua vida útil reduzida em certo grau em relação à vida prevista em regime permanente.
Se é previsto que determinado circuito venha a operar com certa frequência com sobrecorrente (mesmo que com valor até 25% superior à máxima
capacidade de corrente) e por tempo indefinido é aconselhável a utilização de seção superior àquela obtida com o critério da máxima capacidade de corrente
em regime permanente.
4.4.1. Condutor
As fórmulas simplificadas abaixo podem ser utilizadas nas seguintes situações:
a) Determinação da máxima corrente de curto-circuito permitida no condutor, num certo tempo;
b) Determinação da seção do condutor necessária para suportar uma particular condição de curto-circuito;
c) Determinação do tempo máximo que um cabo pode funcionar com uma particular corrente de curto-circuito, sem danificar a isolação.
Baseiam-se na energia térmica armazenada no condutor e no limite máximo de temperatura admitido pela isolação. O intervalo de tempo da passagem
da corrente de curto-circuito é relativamente pequeno, de forma que o calor desenvolvido no condutor fica, todo ele, contido no mesmo – regime adiabático.
Nota: Se necessário maior precisão, p.ex. para curto-circuito com duração > 2 s, utilizar o critério descrito na IEC 60949 para regime não adiabático.
Geralmente, a temperatura no condutor no instante inicial de um curto-circuito não é precisamente conhecida, pois depende da carga do cabo e das
condições ambientais. Por motivos de segurança, sugere-se adotar a máxima temperatura admissível no condutor em regime permanente como sendo a
temperatura no instante inicial do curto-circuito.
𝐼 2 𝑇2 +
( ) ∙ 𝑡 = 𝛽 ∙ 𝑙𝑜𝑔 [4.2]
𝑆 𝑇1 + 𝜆
Sendo,
S = seção do condutor (mm²)
I = valor eficaz da corrente de falta presumida (A)
t = tempo de atuação da proteção - seccionamento (s) – máximo de 5 s
T1 = temperatura no condutor no instante inicial do curto-circuito (°C)
T2 = temperatura no condutor no instante final do curto-circuito (°C)
𝑘∙𝑆 𝐼. √𝑡 𝑘∙𝑆 2
𝐼= 𝑆= 𝑡=( ) [4.3]
√𝑡 𝑘 𝐼
Tabela 4.19. Valores de K - Condutor
Cabos Prysmian
Eprotenax, Voltalene, Afumex, Afumex Compact,
Epro Compact 105, Ecoplus Compact
Material do Condutor Voltalene Grid
T1 T2 T1 T2
Alumínio 93 87
(*) Condutor de cobre e conexões (emendas e terminais) soldadas com liga de estanho: a temperatura final fica limitada a cerca de 160°C para preservar
a solda.
Baseiam-se na energia térmica armazenada na blindagem e no limite máximo de temperatura admitido pelos materiais em contato com ela –
normalmente os limitantes são capas internas e/ou cobertura. O intervalo de tempo da passagem da corrente de curto-circuito é relativamente pequeno, de
forma que o calor desenvolvido na blindagem fica, todo ele, contido na mesma – regime adiabático.
Nota: Se necessário maior precisão, p.ex. para curto-circuito com duração > 2 s, utilizar o critério descrito na IEC 60949 para regime não adiabático.
Geralmente, a temperatura na blindagem no instante inicial de um curto-circuito não é precisamente conhecida, pois depende da carga do cabo,
espessura da isolação e das condições ambientais. Por motivos de segurança, sugere-se adotar 5°C a menos da máxima temperatura admissível no condutor
em regime permanente, como sendo a temperatura no instante inicial do curto-circuito.
Sendo,
S = seção da blindagem (mm2)
I = valor eficaz da corrente de falta presumida (A)
t = tempo de atuação da proteção - seccionamento (s) – máximo de 5 s
T1 = temperatura na blindagem no instante inicial do curto-circuito (°C)
T2 = temperatura na blindagem no instante final do curto-circuito (°C)
Nota: A grande maioria dos cabos de MT possui blindagem metálica constituída por fios de cobre. Outros mater iais não magnéticos como também formas de
aplicação diversas são utilizadas, dependendo da aplicação do cabo. Por exemplo, no caso de bloqueio radial à penetração de á gua, solventes etc. pode-se utilizar capa
extrudada de chumbo ou fita de alumínio com a face externa aderida a uma capa polimérica. A tabela abaixo, além do cobre, inclui também o alumínio e o chumbo.
𝑇 +
Simplificando, na fórmula acima fazendo 𝑘 = √𝛽 ∙ 𝑙𝑜𝑔 2 e rearranjando, resulta:
𝑇 +𝜆 1
𝑘∙𝑆 𝐼. √𝑡 𝑘∙𝑆 2
𝐼= 𝑆= 𝑡=( ) [4.5]
√𝑡 𝑘 𝐼
Cabos Prysmian
Epro Compact 105, Ecoplus
Eprotenax, Voltalene Afumex, Afumex Compact Voltalene Grid
Compact
Material do Material da Cobertura
Condutor PE (ST7)
PVC (ST2) PVC (ST2) PE (SHF1)
T1 T2 T1 T2 T1 T2 T1 T2
Alumínio 81 75 75 75
Chumbo 22 21 21 21
(*) Blindagem de cobre e conexões soldadas com liga de estanho: a temperatura final fica limitada a cerca de 160°C para preservar a solda.
A seção da blindagem metálica pode ser obtida em catálogo/datasheet que contém dados construtivos do cabo ou calculada conforme indicado na
tabela 4.21.
Símbolos:
S = seção da blindagem (mm2)
n = número de fios ou fitas
d = diâmetro dos fios (mm)
e = espessura da fita ou capa tubular (mm)
l = largura da fita (mm)
dm = diâmetro médio da blindagem (mm)
R = remonte da fita (%)
Tabela 4.22. Valores de K – Condutor de proteção isolado/coberto não incorporado a cabo multipolar
Isolação / Cobertura
Material do condutor
PVC
de proteção EPR ou XLPE Halogen Free
≤300 mm2 >300 mm2
Alumínio 95 88 116 95
Aço 52 49 64 52
(*)Conexão soldada: k = 143
Temperatura inicial: 30 oC
- PVC até 300 mm2: 160 oC - PVC > 300 mm2: 140 oC
Temperatura final:
- EPR e XLPE: 250 oC - LSHF/A: 160 oC
Cobertura do Cabo
Material do condutor de proteção
PVC ou Polietileno SHF1
Aço 58 55
(*)Conexão soldada: k = 143
Temperatura inicial: 30 oC
Isolação / Cobertura
Material do
condutor de PVC
proteção EPR ou XLPE Halogen Free
≤ 300 mm2 > 300 mm2
Cobre 115 103 143 (*) 115
Alumínio 76 68 94 76
(*)Conexão soldada: k = 100
Temperatura inicial: - PVC e Halogen Free: 70 oC - EPR e XLPE: 90 oC
Temperatura final: - PVC até 300 mm2: 160 oC - PVC > 300 mm2: 140 oC
- EPR e XLPE: 250 oC - Halogen Free: 160 oC
Material do condutor
A queda de tensão no circuito alimentador é V = (VF - VC) e percentualmente com relação à tensão na fonte é:
(𝑉𝐹 − 𝑉𝐶 ) 𝑉𝐶
∆𝑉(%) = × 100 = (1 − ) × 100 [4.6]
𝑉𝐹 𝑉𝐹
O efeito da variação do fator de potência da carga sobre a queda de tensão (regulação de tensão) do circuito será considerado a seguir.
Nos diagramas fasoriais da figura 4.2 foram mantidas as mesmas amplitudes de tensão e de corrente na carga e mostram que se requer uma tensão
mais elevada da fonte para manter a mesma tensão desejada na carga quando a corrente estiver atrasada com relação à tensão, do que quando esta tensão
e esta corrente estiverem em fase. Uma tensão ainda menor da fonte se faz necessária para manter a mesma tensão na carga quando a corrente estiver
adiantada com relação à tensão.
A queda de tensão na impedância em série (impedância do cabo) é a mesma em todos os casos, mas devido aos diferentes valores do fator de potência,
esta queda de tensão é acrescentada à tensão da carga em ângulos diferentes, em cada caso.
A queda de tensão no circuito (regulação de tensão) é maior para fator de potência atrasado e menor, ou mesmo negativa, para fator de potência
adiantado.
As amplitudes das quedas de tensão IC x R e IC x XL estão exageradas com relação a VC no traçado dos diagramas, com o objetivo de tornar mais clara a
ilustração do fato.
Figura 4.2
Para uma melhor compreensão o diagrama A) da figura acima, por exemplo, foi ampliado e alguns detalhes foram incorporados.
Inspecionando a figura 4.3 e conhecendo a tensão fase-terra na carga VC, a corrente e o fator de potência, a tensão fase-terra na fonte é:
Sendo:
VF = tensão fase-terra na fonte, [V]
VC = tensão fase-terra na carga, [V]
R = resistência elétrica do condutor à corrente alternada na temperatura de operação, incluindo os efeitos pelicular (skin), de proximidade e de
circulação de corrente nas blindagens, caso elas estejam multiaterradas, [ /km].
XL = reatância indutiva da linha, incluindo o efeito de circulação de corrente nas blindagens, caso elas estejam multiaterradas, [/km].
IC = corrente na carga, [A]
Nota: Caso seja necessário determinar a tensão na carga conhecendo a tensão na fonte utilizar a expressão [4.9]. A queda de tensão será sempre a mesma,
conforme relação acima na fórmula [4.8].
Pode-se simular essa situação conforme o circuito abaixo, denominado “ nominal”, onde a capacitância total do cabo no comprimento do circuito é
dividida em duas partes iguais e colocadas uma junto à fonte e a outra junto à carga.
Figura 4.4
𝑉𝐶 ∙𝜔∙𝐶∙𝑙
𝐼𝐶𝐶 = × 10−6 em [A] [4.11]
2
Sendo:
VC = tensão fase-terra na carga, [V]
𝜔 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 , [rad/s]
f = 60, [Hz]
Sendo:
IC = corrente na carga, [A]
Fazendo:
𝐼𝐶
𝑐𝑜𝑠𝜑′ = 𝑐𝑜𝑠𝜑 ×
𝐼𝐿
𝑠𝑒𝑛𝜑′ = 𝑠𝑒𝑛(𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠𝜑′ )
As expressões [4.7], [4.8], [4.9] e [4.10] continuam válidas, porém o cos deve ser substituido do por cos’ e o sen por sen’.
Antes de tudo lembrar que o cos e sen devem ser substituídos por cos’ e sen’, qualquer que seja a fórmula a utilizar.
Nesses casos muito raros e específicos, sugere-se a utilização das expressões [4.7] e [4.8] embora a [4.10] também funcione, mas não é tão precisa.
Utilizar [4.6] para o valor porcentual.
Rcc
Sendo:
Rca = resistência do condutor à corrente alternada na temperatura θ (Ω/km);
Rcc = resistência do condutor à corrente contínua na temperatura θ (Ω /km);
R0 = resistência do condutor à corrente contínua a 20°C (Ω /km);
Nota: valor conforme a norma ABNT NBR NM 280:2011, reproduzido na tabela 5.1.
= 90°C para cabos Eprotenax, Voltalene, Voltalene Grid, Afumex e Afumex Compact
= 105°C para Epro Compact 105 e Ecoplus Compact
Nota: esse valor não existe (é zero) se não houver circulação de corrente nas blindagens, no caso, por exemplo, de:
- Efeito pelicular:
xs4 8∙π∙f
ys = [5.2] xs2 = ∙ 10−4 [5.3]
192 + 0,8 ∙ xs4 𝑅𝑐𝑐
f = 60 Hz
dc 2
xp4 dc 2 1,18
𝑦𝑝 = ∙ ( ) ∙ 0,312 ∙ ( ) + [5.4]
192 + 0,8 ∙ xp4 s s xp4
+ 0,27
[ 192 + 0,8 ∙ xp4 ]
8∙π∙f
x𝑝2 = ∙ 10−4 ∙ k p [5.5]
𝑅𝑐𝑐
f = 60 Hz
kp = 1 para condutores de cobre
kp = 0,8 para condutores de alumínio
𝜇𝑜 1 𝐺𝑀𝐷 6
𝐿= ( + 𝑙𝑛 ) × 10 [𝑚𝐻⁄𝑘𝑚] [6.1]
2𝜋 4 𝑟𝑐
Sendo:
GMD = distância média geométrica dos cabos, [m] 𝐺𝑀𝐷 = 3√𝑑𝐴𝐵 ∙ 𝑑𝐵𝐶 ∙ 𝑑𝐴𝐶
dAB, dBC, dAC = distância interaxial entre os cabos, [m]
rc = raio do condutor, [m]
o = permeabilidade do vácuo, 4·10-7 [H/m]
𝜔𝜇𝑜 1 𝐺𝑀𝐷
𝑋L = ( + 𝑙𝑛 ) × 10
−3
[/𝑘𝑚] [6.2]
2𝜋 4 𝑟𝑐
Sendo:
XL - XL
Sendo:
−XL = redução da reatância indutiva devido circulação de corrente nas blindagens (/km), calculado conforme capítulo 8 - IMPEDÂNCIAS INDUTIVAS,
último termo da fórmula 8.3 ou, através do método aproximado e simplificado na fórmula em 8.1.3.
Nota: esse valor não existe (é zero) se não houver circulação de corrente nas blindagens, no caso, por exemplo, de: aterramento das blindagens em um só ponto
ou “cross bonding” ou “single-point bonding”.
A capacitância de um cabo isolado e blindado - cabo tripolar com blindagem individual ou cabo unipolar blindado – é a mesma de um capacitor cilíndrico
e depende:
- das dimensões do cabo (comprimento e diâmetros sob e sobre a isolação);
- da constante dielétrica relativa e (permissividade) da isolação.
Sendo:
E a reatância capacitiva:
106
𝑋𝑐 = [Ω ∗ 𝑘𝑚] [7.2]
𝜔. 𝐶
Sendo:
ω = 2.π.f
Nota: Os valores de reatância capacitiva para os cabos que constam neste guia podem ser vistos nas tabelas de parâmetros elétricos do capítulo 9.
Nos cabos, similar aos capacitores, originam-se perdas dielétricas quando operam em sistemas CA (corrente alternada), devido ao fato de não serem
capacitores ideais.
A corrente total (I) que flui através do dielétrico está defasada do ângulo δ (angulo de perdas) da corrente reativa (Ir) defasada de 90° da tensão (U ),
0
correspondente a um capacitor ideal isento de perdas.
No diagrama vetorial abaixo estão representadas as correntes capacitivas que ocorrem na isolação de um cabo quando em operaçã o.
δ
O ângulo de perdas normalmente é muito pequeno (< 1°) para os materiais utilizados como isolante nos cabos de MT, ocasionando correntes de
perdas ativas (IP) muito reduzidas. Assim, a corrente total (I) é praticamente igual a (Ir).
Sendo:
U0 = tensão fase terra na isolação, [kV]
Sendo:
tan = fator de perdas do dielétrico
Portanto,
Essa perda, função direta do quadrado da tensão fase-terra, é relativamente pequena na MT, quando comparada às demais perdas de potência ativa
geradas num cabo em operação. No cálculo da máxima capacidade de condução de corrente, essa perda somente costuma ser considerada para tensões U0
acima de 60kV.
Figura 7.2
Na tabela abaixo encontram-se valores típicos de permissividade relativa e tan , fator de perdas, para os materiais mais utilizados como isolação
em cabos MT a 50/60 Hz e nas temperaturas de operação.
𝜔𝜇𝑜 1 𝐺𝑀𝐷
𝑍1′ = 𝑅𝑐𝑎 + 𝑗 ( + 𝑙𝑛 )
2𝜋 4 𝑟𝑐
[8.1]
XL
Tanto a parte real, Rca, quanto a imaginaria, XL, podem ser vistos nas tabelas de parâmetros elétricos do capítulo 9 em /km, para todos os cabos
constantes deste Guia, em algumas situações de instalação. Os valores de Rca estão na máxima temperatura de operação em regim e contínuo recomendada
para cada tipo de cabo: 90°C ou 105°C.
Neste caso, a corrente circulante nas blindagens provoca um aumento aparente da resistência do condutor devido ao fluxo enlaçado por este, enquanto
a mesma corrente provoca um decréscimo da reatância indutiva devido ao fluxo proveniente dessa corrente investir contra o fluxo gerado pelas correntes
dos condutores (próprio efeito de blindagem).
𝜔𝜇𝑜 𝐺𝑀𝐷 2
𝑙𝑛 ( )
′ 2𝜋 𝑟𝑏
𝑍1 = 𝑍1 + [8.2]
𝜔𝜇 𝐺𝑀𝐷
𝑅𝑏 + 𝑗 𝑜 𝑙𝑛
2𝜋 𝑟𝑏
−XL
Rca XL
Valores aproximados aceitáveis de Rca e -XL podem simplificadamente ser determinados conforme indicado na tabela abaixo, para qualquer seção
de blindagem constituída por fios de cobre até 50mm².
Correção de Rca e XL para blindagens aterradas em dois ou mais pontos.
Condutor: cobre ou alumínio.
Blindagem: constituída por fios de cobre.
Sendo:
Valor de K
1- Cálculo de Rca:
23,28 . 𝐾 2 . 𝑆
𝛥𝑅𝑐𝑎 =
542 + 𝐾 2 . 𝑆 2
, sendo k=0,06368, S=16mm²
2- Cálculo de -XL :
𝐾3. 𝑆 2
−𝛥𝑋𝐿 =
542 + 𝐾 2 . 𝑆 2
Somar Rca (0,002781498) em Rca (0,0794) e subtrair -XL (0,000121735) em XL. (0,1317). Portanto, temos:
XL = 0,1315 Ω/km
Quando a corrente de sequência zero circula pelo condutor de qualquer fase e retorna pelo solo ou pelas blindagens, ou ainda por ambos ela encontra
no condutor a resistência em corrente alternada do mesmo e no retorno encontra as resistências do solo ou blindagens ou ambas. Encontra também as
reatâncias indutivas próprias e mútuas do sistema.
O cálculo da impedância de sequência zero é complexo, pois além do solo e das blindagens depende também de qualquer outro caminho existente
com relativa baixa impedância para retorno da corrente de sequência zero, são exemplos como, armação e capa metálica existentes no cabo, condutores de
aterramento inclusos no cabo ou fora dele, estruturas metálicas, tubo/cano metálico e outros possíveis caminhos de retorno af etam a impedância.
Dependendo o caso, valores mais confiáveis serão obtidos através de medição nos cabos após instalados.
Devido ao grande número de variáveis envolvidas na determinação das impedâncias de sequência zero, seguem expressões para o cálculo delas em
três situações mais comuns envolvendo apenas os três cabos unipolares do sistema e o solo.
a) Retorno da corrente de sequência zero apenas pelo solo
𝜔𝜇𝑜 𝜔𝜇𝑜 1 𝛿
𝑍0𝑠 = 𝑅𝑐𝑎 + 3 +𝑗 ( + 3𝑙𝑛 3 ) [8.4]
8 2𝜋 4 √𝑟𝑐 ∙ 𝐺𝑀𝐷 2
𝜔𝜇𝑜 1 𝑟𝑏
𝑍0𝑏 = 𝑅𝑐𝑎 + 𝑅𝑏 + 𝑗 ( + 𝑙𝑛 ) [8.5]
2𝜋 4 𝑟𝑐
2
3𝜔𝜇𝑜 3𝜔𝜇𝑜 𝛿
( +𝑗 ∙ 𝑙𝑛 3 )
8 2𝜋 √𝑟𝑏 ∙ 𝐺𝑀𝐷 2
𝑍0𝑠𝑏 = 𝑍0𝑠 −
3𝜔𝜇𝑜 3𝜔𝜇𝑜 𝛿 [8.6]
𝑅𝑏 + +𝑗 ∙ 𝑙𝑛 3
8 2𝜋 √𝑟𝑏 ∙ 𝐺𝑀𝐷 2
Símbolos:
𝑅𝑐𝑎 = resistência elétrica do condutor à corrente alternada na temperatura de operação, incluindo os efeitos pelicular (“skin”) e de proximidade,
(/m).
1851
𝛿= 𝜇𝑜
(equação constante na IEC 60909-3 - teoria de Carson)
√𝜔 𝜌
𝐺𝑀𝐷 = 3√𝑑𝐴𝐵 ∙ 𝑑𝐵𝐶 ∙ 𝑑𝐴𝐶 , dAB, dBC, dAC = distância interaxial entre os cabos, (m)
Sendo:
XC = Reatância capacitiva entre condutor e terra (condutor - blindagem metálica);
Rca = Resistência elétrica do condutor à corrente alternada na máxima temperatura de operação, incluindo os efeitos pelicular e de proximidade;
XL = Reatância indutiva na formação indicada;
Rca e XL = são, respectivamente, os componentes real e imaginário das impedâncias de sequência positiva e negativa, ou seja, Z +/- = Rca + jXL
Xc
Seção
nominal
(mm²) s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
10 13.485 16.182 2,333 3,949 0,195 2,333 3,949 0,247 2,333 3,949 0,178 2,333 3,949 0,381 2,334 3,949 0,164
16 11.739 14.087 1,466 2,449 0,182 1,466 2,449 0,234 1,466 2,449 0,165 1,466 2,449 0,363 1,466 2,449 0,152
25 10.178 12.213 0,927 1,539 0,171 0,927 1,539 0,223 0,927 1,539 0,153 0,927 1,539 0,345 0,927 1,539 0,141
35 9.170 11.004 0,668 1,113 0,163 0,668 1,113 0,216 0,668 1,113 0,146 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,134
50 8.130 9.756 0,494 0,822 0,156 0,494 0,822 0,208 0,494 0,822 0,138 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,127
70 7.249 8.699 0,342 0,568 0,149 0,342 0,568 0,202 0,342 0,568 0,132 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,121
95 6.366 7.639 0,247 0,411 0,143 0,247 0,411 0,195 0,247 0,411 0,125 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,115
120 5.816 6.980 0,196 0,325 0,139 0,196 0,325 0,191 0,196 0,325 0,121 0,196 0,325 0,287 0,197 0,325 0,111
150 5.386 6.463 0,160 0,265 0,136 0,159 0,265 0,188 0,160 0,265 0,118 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,108
185 4.936 5.924 0,129 0,211 0,132 0,128 0,211 0,184 0,129 0,211 0,115 0,127 0,211 0,272 0,129 0,211 0,105
240 4.408 5.290 0,099 0,162 0,128 0,098 0,161 0,181 0,099 0,162 0,111 0,097 0,161 0,261 0,100 0,162 0,102
300 3.983 4.780 0,081 0,130 0,125 0,079 0,129 0,177 0,081 0,130 0,108 0,078 0,129 0,252 0,082 0,130 0,099
400 3.619 4.343 0,065 0,102 0,122 0,063 0,101 0,175 0,065 0,102 0,105 0,062 0,101 0,244 0,067 0,103 0,096
500 3.408 4.090 0,053 0,081 0,120 0,050 0,080 0,172 0,053 0,081 0,103 0,049 0,079 0,234 0,055 0,081 0,094
630 3.023 3.627 0,044 0,064 0,117 0,040 0,063 0,169 0,044 0,064 0,100 0,039 0,062 0,223 0,046 0,065 0,092
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção
nominal
(mm²) s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
16 12.810 15.372 1,466 2,449 0,186 1,466 2,449 0,238 1,466 2,449 0,169 1,466 2,449 0,363 1,466 2,449 0,156
25 11.150 13.380 0,927 1,539 0,174 0,927 1,539 0,227 0,927 1,539 0,157 0,927 1,539 0,345 0,927 1,539 0,145
35 10.073 12.088 0,668 1,113 0,167 0,668 1,113 0,219 0,668 1,113 0,149 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,138
50 8.957 10.748 0,494 0,822 0,159 0,494 0,822 0,211 0,494 0,822 0,142 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,130
70 8.007 9.609 0,342 0,568 0,152 0,342 0,568 0,205 0,342 0,568 0,135 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,124
95 7.051 8.461 0,247 0,411 0,146 0,247 0,411 0,198 0,247 0,411 0,128 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,118
120 6.453 7.744 0,196 0,325 0,141 0,196 0,325 0,194 0,196 0,325 0,124 0,196 0,325 0,287 0,197 0,325 0,114
150 5.983 7.180 0,160 0,265 0,138 0,159 0,265 0,190 0,160 0,265 0,121 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,111
185 5.492 6.591 0,128 0,211 0,134 0,128 0,211 0,187 0,128 0,211 0,117 0,127 0,211 0,272 0,129 0,211 0,108
240 4.914 5.896 0,099 0,162 0,130 0,098 0,161 0,183 0,099 0,162 0,113 0,097 0,161 0,261 0,100 0,162 0,104
300 4.446 5.335 0,080 0,130 0,127 0,079 0,129 0,179 0,080 0,130 0,110 0,078 0,129 0,252 0,082 0,130 0,101
400 4.045 4.854 0,065 0,102 0,124 0,063 0,101 0,176 0,065 0,102 0,107 0,062 0,101 0,244 0,066 0,103 0,098
500 3.599 4.319 0,053 0,081 0,121 0,050 0,080 0,173 0,053 0,081 0,103 0,049 0,079 0,234 0,055 0,081 0,095
630 3.194 3.833 0,044 0,064 0,118 0,040 0,063 0,170 0,044 0,064 0,100 0,039 0,062 0,223 0,046 0,065 0,093
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção
nominal
(mm²) s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
25 13.553 16.263 0,927 1,539 0,183 0,927 1,539 0,236 0,927 1,539 0,166 0,927 1,539 0,345 0,927 1,539 0,155
35 12.322 14.786 0,668 1,113 0,175 0,668 1,113 0,228 0,668 1,113 0,158 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,147
50 11.032 13.238 0,494 0,822 0,167 0,494 0,822 0,219 0,494 0,822 0,150 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,139
70 9.923 11.907 0,342 0,568 0,160 0,342 0,568 0,212 0,342 0,568 0,142 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,132
95 8.794 10.553 0,247 0,411 0,153 0,247 0,411 0,205 0,247 0,411 0,135 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,125
120 8.083 9.700 0,196 0,325 0,148 0,196 0,325 0,200 0,196 0,325 0,130 0,196 0,325 0,287 0,197 0,325 0,121
150 7.520 9.024 0,160 0,265 0,144 0,159 0,265 0,197 0,160 0,265 0,127 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,118
185 6.928 8.314 0,128 0,211 0,140 0,128 0,211 0,193 0,128 0,211 0,123 0,127 0,211 0,272 0,129 0,211 0,114
240 6.226 7.471 0,099 0,162 0,136 0,098 0,161 0,188 0,099 0,162 0,118 0,097 0,161 0,261 0,100 0,162 0,110
300 5.654 6.785 0,080 0,130 0,132 0,079 0,129 0,184 0,080 0,130 0,115 0,078 0,129 0,252 0,081 0,130 0,106
400 5.160 6.193 0,065 0,102 0,129 0,063 0,101 0,181 0,065 0,102 0,111 0,062 0,101 0,244 0,066 0,102 0,103
500 4.608 5.530 0,053 0,081 0,125 0,050 0,079 0,177 0,053 0,081 0,108 0,049 0,079 0,234 0,054 0,081 0,100
630 4.103 4.924 0,044 0,064 0,122 0,040 0,063 0,174 0,044 0,064 0,104 0,039 0,062 0,223 0,045 0,065 0,097
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção
nominal
(mm²) s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
35 14.122 16.946 0,668 1,113 0,182 0,668 1,113 0,235 0,668 1,113 0,165 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,155
50 12.709 15.250 0,494 0,822 0,174 0,494 0,822 0,226 0,494 0,822 0,156 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,146
70 11.484 13.781 0,342 0,568 0,166 0,342 0,568 0,218 0,342 0,568 0,149 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,139
95 10.229 12.275 0,247 0,411 0,158 0,247 0,411 0,211 0,247 0,411 0,141 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,132
120 9.433 11.319 0,196 0,325 0,153 0,196 0,325 0,206 0,196 0,325 0,136 0,196 0,325 0,287 0,196 0,325 0,127
150 8.799 10.559 0,160 0,265 0,150 0,159 0,265 0,202 0,160 0,265 0,132 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,123
185 8.130 9.756 0,128 0,211 0,145 0,128 0,211 0,198 0,128 0,211 0,128 0,127 0,211 0,272 0,129 0,211 0,119
240 7.331 8.798 0,099 0,162 0,140 0,098 0,161 0,193 0,099 0,162 0,123 0,097 0,161 0,261 0,099 0,162 0,114
300 6.678 8.013 0,080 0,130 0,136 0,079 0,129 0,189 0,080 0,130 0,119 0,078 0,129 0,252 0,081 0,130 0,111
400 6.111 7.333 0,064 0,102 0,133 0,062 0,101 0,185 0,064 0,102 0,115 0,062 0,101 0,244 0,065 0,102 0,107
500 5.473 6.568 0,052 0,080 0,129 0,050 0,079 0,181 0,052 0,080 0,111 0,049 0,079 0,234 0,053 0,081 0,104
630 4.888 5.865 0,043 0,064 0,125 0,040 0,063 0,177 0,043 0,064 0,108 0,039 0,062 0,223 0,045 0,064 0,100
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção
nominal
(mm²) s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
50 14.654 17.585 0,494 0,822 0,181 0,494 0,822 0,234 0,494 0,822 0,164 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,155
70 13.309 15.971 0,342 0,568 0,174 0,342 0,568 0,226 0,342 0,568 0,156 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,147
95 11.920 14.304 0,247 0,411 0,165 0,247 0,411 0,218 0,247 0,411 0,148 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,139
120 11.032 13.238 0,196 0,325 0,160 0,196 0,325 0,212 0,196 0,325 0,143 0,196 0,325 0,287 0,196 0,325 0,134
150 10.322 12.386 0,159 0,265 0,156 0,159 0,265 0,208 0,159 0,265 0,138 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,130
185 9.568 11.481 0,128 0,211 0,151 0,127 0,211 0,204 0,128 0,211 0,134 0,127 0,211 0,272 0,128 0,211 0,126
240 8.663 10.395 0,098 0,161 0,146 0,098 0,161 0,198 0,098 0,161 0,129 0,097 0,161 0,261 0,099 0,162 0,120
300 7.917 9.501 0,080 0,130 0,142 0,079 0,129 0,194 0,080 0,130 0,124 0,078 0,129 0,252 0,080 0,130 0,116
400 7.267 8.721 0,064 0,102 0,138 0,062 0,101 0,190 0,064 0,102 0,120 0,062 0,101 0,244 0,065 0,102 0,112
500 6.532 7.839 0,052 0,080 0,133 0,050 0,079 0,186 0,052 0,080 0,116 0,049 0,079 0,234 0,053 0,081 0,108
630 5.853 7.023 0,043 0,064 0,129 0,040 0,062 0,182 0,043 0,064 0,112 0,039 0,062 0,223 0,044 0,064 0,104
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção
nominal
(mm²) s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
50 17.247 20.697 0,494 0,822 0,192 0,494 0,822 0,244 0,494 0,822 0,175 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,166
70 15.763 18.915 0,342 0,568 0,184 0,342 0,568 0,236 0,342 0,568 0,166 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,158
95 14.214 17.056 0,247 0,411 0,175 0,247 0,411 0,227 0,247 0,411 0,157 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,149
120 13.215 15.858 0,196 0,325 0,169 0,196 0,325 0,222 0,196 0,325 0,152 0,196 0,325 0,287 0,196 0,325 0,143
150 12.412 14.895 0,159 0,265 0,165 0,159 0,265 0,217 0,159 0,265 0,147 0,159 0,265 0,280 0,159 0,265 0,139
185 11.554 13.864 0,128 0,211 0,160 0,127 0,211 0,212 0,128 0,211 0,142 0,127 0,211 0,272 0,128 0,211 0,134
240 10.516 12.619 0,098 0,161 0,154 0,098 0,161 0,206 0,098 0,161 0,137 0,097 0,161 0,261 0,099 0,161 0,129
300 9.654 11.585 0,079 0,130 0,149 0,078 0,129 0,201 0,079 0,130 0,132 0,078 0,129 0,252 0,080 0,130 0,124
400 8.897 10.676 0,064 0,102 0,145 0,062 0,101 0,197 0,064 0,102 0,127 0,062 0,101 0,244 0,064 0,102 0,120
500 8.035 9.642 0,051 0,080 0,140 0,050 0,079 0,192 0,051 0,080 0,123 0,049 0,079 0,234 0,052 0,080 0,115
630 7.231 8.678 0,042 0,064 0,135 0,040 0,062 0,188 0,042 0,064 0,118 0,039 0,062 0,223 0,043 0,064 0,111
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
10 11.892 2,441 4,135 0,190 2,441 4,135 0,242 2,441 4,135 0,172 2,441 4,135 0,381 2,441 4,135 0,158
16 10.291 1,534 2,564 0,177 1,534 2,564 0,229 1,534 2,564 0,160 1,534 2,564 0,363 1,534 2,564 0,146
25 8.873 0,970 1,611 0,166 0,970 1,611 0,218 0,970 1,611 0,149 0,970 1,611 0,345 0,970 1,611 0,136
35 7.964 0,699 1,165 0,159 0,699 1,165 0,211 0,699 1,165 0,141 0,699 1,165 0,334 0,699 1,165 0,129
50 7.032 0,517 0,861 0,152 0,517 0,861 0,204 0,517 0,861 0,134 0,517 0,861 0,321 0,517 0,861 0,122
70 6.248 0,358 0,595 0,145 0,358 0,595 0,198 0,358 0,595 0,128 0,358 0,595 0,309 0,358 0,595 0,117
95 5.467 0,258 0,430 0,139 0,258 0,430 0,192 0,258 0,430 0,122 0,258 0,430 0,296 0,259 0,430 0,111
120 4.983 0,205 0,340 0,135 0,205 0,340 0,188 0,205 0,340 0,118 0,205 0,340 0,287 0,206 0,340 0,108
150 4.605 0,167 0,277 0,132 0,166 0,277 0,185 0,167 0,277 0,115 0,166 0,277 0,280 0,168 0,277 0,105
185 4.213 0,134 0,221 0,129 0,133 0,221 0,182 0,134 0,221 0,112 0,133 0,221 0,272 0,135 0,221 0,102
240 4.150 0,104 0,169 0,127 0,102 0,169 0,179 0,104 0,169 0,110 0,102 0,169 0,261 0,105 0,169 0,101
300 3.746 0,084 0,136 0,124 0,082 0,135 0,176 0,084 0,136 0,107 0,082 0,135 0,252 0,085 0,136 0,098
400 3.402 0,068 0,107 0,121 0,065 0,106 0,174 0,068 0,107 0,104 0,065 0,106 0,244 0,069 0,107 0,095
500 3.020 0,055 0,084 0,118 0,052 0,083 0,171 0,055 0,084 0,101 0,051 0,083 0,234 0,057 0,085 0,093
630 2.675 0,046 0,067 0,116 0,042 0,065 0,168 0,046 0,067 0,098 0,041 0,065 0,223 0,048 0,068 0,090
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
16 10.291 1,534 2,564 0,177 1,534 2,564 0,229 1,534 2,564 0,160 1,534 2,564 0,363 1,534 2,564 0,146
25 8.873 0,970 1,611 0,166 0,970 1,611 0,218 0,970 1,611 0,149 0,970 1,611 0,345 0,970 1,611 0,136
35 7.964 0,699 1,165 0,159 0,699 1,165 0,211 0,699 1,165 0,141 0,699 1,165 0,334 0,699 1,165 0,129
50 7.032 0,517 0,861 0,152 0,517 0,861 0,204 0,517 0,861 0,134 0,517 0,861 0,321 0,517 0,861 0,122
70 6.248 0,358 0,595 0,145 0,358 0,595 0,198 0,358 0,595 0,128 0,358 0,595 0,309 0,358 0,595 0,117
95 5.467 0,258 0,430 0,139 0,258 0,430 0,192 0,258 0,430 0,122 0,258 0,430 0,296 0,259 0,430 0,111
120 4.983 0,205 0,340 0,135 0,205 0,340 0,188 0,205 0,340 0,118 0,205 0,340 0,287 0,206 0,340 0,108
150 4.605 0,167 0,277 0,132 0,166 0,277 0,185 0,167 0,277 0,115 0,166 0,277 0,280 0,168 0,277 0,105
185 4.213 0,134 0,221 0,129 0,133 0,221 0,182 0,134 0,221 0,112 0,133 0,221 0,272 0,135 0,221 0,102
240 4.150 0,104 0,169 0,127 0,102 0,169 0,179 0,104 0,169 0,110 0,102 0,169 0,261 0,105 0,169 0,101
300 3.746 0,084 0,136 0,124 0,082 0,135 0,176 0,084 0,136 0,107 0,082 0,135 0,252 0,085 0,136 0,098
400 3.402 0,068 0,107 0,121 0,065 0,106 0,174 0,068 0,107 0,104 0,065 0,106 0,244 0,069 0,107 0,095
500 3.020 0,055 0,084 0,118 0,052 0,083 0,171 0,055 0,084 0,101 0,051 0,083 0,234 0,057 0,085 0,093
630 2.675 0,046 0,067 0,116 0,042 0,065 0,168 0,046 0,067 0,098 0,041 0,065 0,223 0,048 0,068 0,090
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
16 13.066 1,534 2,564 0,187 1,534 2,564 0,239 1,534 2,564 0,169 1,534 2,564 0,363 1,534 2,564 0,157
25 10.178 0,970 1,611 0,171 0,970 1,611 0,223 0,970 1,611 0,153 0,970 1,611 0,345 0,970 1,611 0,141
35 9.170 0,699 1,165 0,163 0,699 1,165 0,216 0,699 1,165 0,146 0,699 1,165 0,334 0,699 1,165 0,134
50 8.130 0,517 0,861 0,156 0,517 0,861 0,208 0,517 0,861 0,138 0,517 0,861 0,321 0,517 0,861 0,127
70 7.249 0,358 0,595 0,149 0,358 0,595 0,202 0,358 0,595 0,132 0,358 0,595 0,309 0,358 0,595 0,121
95 6.366 0,258 0,430 0,143 0,258 0,430 0,195 0,258 0,430 0,125 0,258 0,430 0,296 0,259 0,430 0,115
120 5.816 0,205 0,340 0,139 0,205 0,340 0,191 0,205 0,340 0,121 0,205 0,340 0,287 0,206 0,340 0,111
150 5.386 0,167 0,277 0,136 0,166 0,277 0,188 0,167 0,277 0,118 0,166 0,277 0,280 0,168 0,277 0,108
185 4.936 0,134 0,221 0,132 0,133 0,221 0,184 0,134 0,221 0,115 0,133 0,221 0,272 0,135 0,221 0,105
240 5.038 0,103 0,169 0,131 0,102 0,169 0,183 0,103 0,169 0,113 0,102 0,169 0,261 0,104 0,169 0,104
300 4.560 0,084 0,136 0,127 0,082 0,135 0,180 0,084 0,136 0,110 0,082 0,135 0,252 0,085 0,136 0,101
400 4.150 0,067 0,107 0,125 0,065 0,106 0,177 0,067 0,107 0,107 0,065 0,106 0,244 0,069 0,107 0,099
500 3.693 0,055 0,084 0,121 0,052 0,083 0,174 0,055 0,084 0,104 0,051 0,083 0,234 0,057 0,085 0,096
630 3.279 0,045 0,067 0,118 0,042 0,065 0,170 0,045 0,067 0,101 0,041 0,065 0,223 0,047 0,068 0,093
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
16 16.895 1,534 2,564 0,201 1,534 2,564 0,254 1,534 2,564 0,184 1,534 2,564 0,363 1,534 2,564 0,173
25 13.953 0,970 1,611 0,185 0,970 1,611 0,237 0,970 1,611 0,167 0,970 1,611 0,345 0,970 1,611 0,156
35 11.339 0,699 1,165 0,172 0,699 1,165 0,224 0,699 1,165 0,154 0,699 1,165 0,334 0,699 1,165 0,143
50 10.122 0,517 0,861 0,163 0,517 0,861 0,216 0,517 0,861 0,146 0,517 0,861 0,321 0,517 0,861 0,135
70 9.081 0,358 0,595 0,156 0,358 0,595 0,209 0,358 0,595 0,139 0,358 0,595 0,309 0,358 0,595 0,129
95 8.025 0,258 0,430 0,149 0,258 0,430 0,202 0,258 0,430 0,132 0,258 0,430 0,296 0,259 0,430 0,122
120 7.363 0,205 0,340 0,145 0,205 0,340 0,197 0,205 0,340 0,128 0,205 0,340 0,287 0,206 0,340 0,118
150 6.840 0,167 0,277 0,141 0,166 0,277 0,194 0,167 0,277 0,124 0,166 0,277 0,280 0,167 0,277 0,115
185 6.292 0,134 0,221 0,138 0,133 0,221 0,190 0,134 0,221 0,120 0,133 0,221 0,272 0,135 0,221 0,111
240 6.226 0,103 0,169 0,136 0,102 0,169 0,188 0,103 0,169 0,118 0,102 0,169 0,261 0,104 0,169 0,110
300 5.654 0,084 0,136 0,132 0,082 0,135 0,184 0,084 0,136 0,115 0,082 0,135 0,252 0,084 0,136 0,106
400 5.160 0,067 0,107 0,129 0,065 0,106 0,181 0,067 0,107 0,111 0,065 0,106 0,244 0,068 0,107 0,103
500 4.608 0,055 0,084 0,125 0,052 0,083 0,177 0,055 0,084 0,108 0,051 0,083 0,234 0,056 0,085 0,100
630 4.103 0,045 0,067 0,122 0,042 0,065 0,174 0,045 0,067 0,104 0,041 0,065 0,223 0,047 0,067 0,097
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
35 15.271 0,699 1,165 0,187 0,699 1,165 0,239 0,699 1,165 0,170 0,699 1,165 0,334 0,699 1,165 0,160
50 12.709 0,517 0,861 0,174 0,517 0,861 0,226 0,517 0,861 0,156 0,517 0,861 0,321 0,517 0,861 0,146
70 11.484 0,358 0,595 0,166 0,358 0,595 0,218 0,358 0,595 0,149 0,358 0,595 0,309 0,358 0,595 0,139
95 10.229 0,258 0,430 0,158 0,258 0,430 0,211 0,258 0,430 0,141 0,258 0,430 0,296 0,258 0,430 0,132
120 9.433 0,205 0,340 0,153 0,205 0,340 0,206 0,205 0,340 0,136 0,205 0,340 0,287 0,205 0,340 0,127
150 8.799 0,167 0,277 0,150 0,166 0,277 0,202 0,167 0,277 0,132 0,166 0,277 0,280 0,167 0,277 0,123
185 8.130 0,134 0,221 0,145 0,133 0,221 0,198 0,134 0,221 0,128 0,133 0,221 0,272 0,134 0,221 0,119
240 6.788 0,103 0,169 0,138 0,102 0,169 0,190 0,103 0,169 0,121 0,102 0,169 0,261 0,104 0,169 0,112
300 6.174 0,083 0,136 0,134 0,082 0,135 0,187 0,083 0,136 0,117 0,082 0,135 0,252 0,084 0,136 0,108
400 5.643 0,067 0,107 0,131 0,065 0,106 0,183 0,067 0,107 0,113 0,065 0,106 0,244 0,068 0,107 0,105
500 5.047 0,054 0,084 0,127 0,052 0,083 0,179 0,054 0,084 0,110 0,051 0,083 0,234 0,056 0,084 0,102
630 4.500 0,045 0,067 0,124 0,042 0,065 0,176 0,045 0,067 0,106 0,041 0,065 0,223 0,046 0,067 0,098
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
50 16.513 0,517 0,861 0,189 0,517 0,861 0,241 0,517 0,861 0,172 0,517 0,861 0,321 0,517 0,861 0,163
70 14.212 0,358 0,595 0,177 0,358 0,595 0,229 0,358 0,595 0,160 0,358 0,595 0,309 0,358 0,595 0,151
95 12.761 0,258 0,430 0,169 0,258 0,430 0,221 0,258 0,430 0,151 0,258 0,430 0,296 0,258 0,430 0,143
120 11.831 0,205 0,340 0,163 0,205 0,340 0,216 0,205 0,340 0,146 0,205 0,340 0,287 0,205 0,340 0,137
150 11.085 0,167 0,277 0,159 0,166 0,277 0,211 0,167 0,277 0,142 0,166 0,277 0,280 0,167 0,277 0,133
185 9.247 0,134 0,221 0,150 0,133 0,221 0,202 0,134 0,221 0,133 0,133 0,221 0,272 0,134 0,221 0,124
240 8.365 0,103 0,169 0,145 0,102 0,169 0,197 0,103 0,169 0,127 0,102 0,169 0,261 0,103 0,169 0,119
300 7.640 0,083 0,136 0,140 0,082 0,135 0,193 0,083 0,136 0,123 0,082 0,135 0,252 0,084 0,136 0,115
400 7.008 0,067 0,106 0,137 0,065 0,106 0,189 0,067 0,106 0,119 0,065 0,106 0,244 0,067 0,107 0,111
500 6.294 0,054 0,084 0,132 0,052 0,083 0,185 0,054 0,084 0,115 0,051 0,083 0,234 0,055 0,084 0,107
630 5.635 0,044 0,067 0,128 0,042 0,065 0,181 0,044 0,067 0,111 0,041 0,065 0,223 0,046 0,067 0,104
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
10 11.892 2,333 3,949 0,190 2,333 3,949 0,242 2,333 3,949 0,172 2,333 3,949 0,381 2,334 3,949 0,158
16 10.291 1,466 2,449 0,177 1,466 2,449 0,229 1,466 2,449 0,160 1,466 2,449 0,363 1,466 2,449 0,146
25 8.873 0,927 1,539 0,166 0,927 1,539 0,218 0,927 1,539 0,149 0,927 1,539 0,345 0,927 1,539 0,136
35 7.964 0,668 1,113 0,159 0,668 1,113 0,211 0,668 1,113 0,141 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,129
50 7.032 0,494 0,822 0,152 0,494 0,822 0,204 0,494 0,822 0,134 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,122
70 6.248 0,342 0,568 0,145 0,342 0,568 0,198 0,342 0,568 0,128 0,342 0,568 0,309 0,343 0,568 0,117
95 5.467 0,247 0,411 0,139 0,247 0,411 0,192 0,247 0,411 0,122 0,247 0,411 0,296 0,248 0,411 0,111
120 4.983 0,196 0,325 0,135 0,196 0,325 0,188 0,196 0,325 0,118 0,196 0,325 0,287 0,197 0,325 0,108
150 4.605 0,160 0,265 0,132 0,159 0,265 0,185 0,160 0,265 0,115 0,159 0,265 0,280 0,161 0,265 0,105
185 4.213 0,129 0,211 0,129 0,128 0,211 0,182 0,129 0,211 0,112 0,127 0,211 0,272 0,129 0,212 0,102
240 4.150 0,099 0,162 0,127 0,098 0,161 0,179 0,099 0,162 0,110 0,097 0,161 0,261 0,100 0,162 0,101
300 3.746 0,081 0,130 0,124 0,079 0,129 0,176 0,081 0,130 0,107 0,078 0,129 0,252 0,082 0,130 0,098
400 3.402 0,065 0,102 0,121 0,063 0,101 0,174 0,065 0,102 0,104 0,062 0,101 0,244 0,067 0,103 0,095
500 3.020 0,053 0,081 0,118 0,050 0,080 0,171 0,053 0,081 0,101 0,049 0,079 0,234 0,055 0,081 0,093
630 2.675 0,044 0,065 0,116 0,040 0,063 0,168 0,044 0,065 0,098 0,039 0,062 0,223 0,046 0,065 0,090
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
16 10.291 1,466 2,449 0,177 1,466 2,449 0,229 1,466 2,449 0,160 1,466 2,449 0,363 1,466 2,449 0,146
25 8.873 0,927 1,539 0,166 0,927 1,539 0,218 0,927 1,539 0,149 0,927 1,539 0,345 0,927 1,539 0,136
35 7.964 0,668 1,113 0,159 0,668 1,113 0,211 0,668 1,113 0,141 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,129
50 7.032 0,494 0,822 0,152 0,494 0,822 0,204 0,494 0,822 0,134 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,122
70 6.248 0,342 0,568 0,145 0,342 0,568 0,198 0,342 0,568 0,128 0,342 0,568 0,309 0,343 0,568 0,117
95 5.467 0,247 0,411 0,139 0,247 0,411 0,192 0,247 0,411 0,122 0,247 0,411 0,296 0,248 0,411 0,111
120 4.983 0,196 0,325 0,135 0,196 0,325 0,188 0,196 0,325 0,118 0,196 0,325 0,287 0,197 0,325 0,108
150 4.605 0,160 0,265 0,132 0,159 0,265 0,185 0,160 0,265 0,115 0,159 0,265 0,280 0,161 0,265 0,105
185 4.213 0,129 0,211 0,129 0,128 0,211 0,182 0,129 0,211 0,112 0,127 0,211 0,272 0,129 0,212 0,102
240 4.150 0,099 0,162 0,127 0,098 0,161 0,179 0,099 0,162 0,110 0,097 0,161 0,261 0,100 0,162 0,101
300 3.746 0,081 0,130 0,124 0,079 0,129 0,176 0,081 0,130 0,107 0,078 0,129 0,252 0,082 0,130 0,098
400 3.402 0,065 0,102 0,121 0,063 0,101 0,174 0,065 0,102 0,104 0,062 0,101 0,244 0,067 0,103 0,095
500 3.020 0,053 0,081 0,118 0,050 0,080 0,171 0,053 0,081 0,101 0,049 0,079 0,234 0,055 0,081 0,093
630 2.675 0,044 0,065 0,116 0,040 0,063 0,168 0,044 0,065 0,098 0,039 0,062 0,223 0,046 0,065 0,090
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
16 13.066 1,466 2,449 0,187 1,466 2,449 0,239 1,466 2,449 0,169 1,466 2,449 0,363 1,466 2,449 0,157
25 10.178 0,927 1,539 0,171 0,927 1,539 0,223 0,927 1,539 0,153 0,927 1,539 0,345 0,927 1,539 0,141
35 9.170 0,668 1,113 0,163 0,668 1,113 0,216 0,668 1,113 0,146 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,134
50 8.130 0,494 0,822 0,156 0,494 0,822 0,208 0,494 0,822 0,138 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,127
70 7.249 0,342 0,568 0,149 0,342 0,568 0,202 0,342 0,568 0,132 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,121
95 6.366 0,247 0,411 0,143 0,247 0,411 0,195 0,247 0,411 0,125 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,115
120 5.816 0,196 0,325 0,139 0,196 0,325 0,191 0,196 0,325 0,121 0,196 0,325 0,287 0,197 0,325 0,111
150 5.386 0,160 0,265 0,136 0,159 0,265 0,188 0,160 0,265 0,118 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,108
185 4.936 0,129 0,211 0,132 0,128 0,211 0,184 0,129 0,211 0,115 0,127 0,211 0,272 0,129 0,211 0,105
240 5.038 0,099 0,162 0,131 0,098 0,161 0,183 0,099 0,162 0,113 0,097 0,161 0,261 0,100 0,162 0,104
300 4.560 0,080 0,130 0,127 0,079 0,129 0,180 0,080 0,130 0,110 0,078 0,129 0,252 0,082 0,130 0,101
400 4.150 0,065 0,102 0,125 0,063 0,101 0,177 0,065 0,102 0,107 0,062 0,101 0,244 0,066 0,103 0,099
500 3.693 0,053 0,081 0,121 0,050 0,079 0,174 0,053 0,081 0,104 0,049 0,079 0,234 0,055 0,081 0,096
630 3.279 0,044 0,064 0,118 0,040 0,063 0,170 0,044 0,064 0,101 0,039 0,062 0,223 0,046 0,065 0,093
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
16 16.895 1,466 2,449 0,201 1,466 2,449 0,254 1,466 2,449 0,184 1,466 2,449 0,363 1,466 2,449 0,173
25 13.953 0,927 1,539 0,185 0,927 1,539 0,237 0,927 1,539 0,167 0,927 1,539 0,345 0,927 1,539 0,156
35 11.339 0,668 1,113 0,172 0,668 1,113 0,224 0,668 1,113 0,154 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,143
50 10.122 0,494 0,822 0,163 0,494 0,822 0,216 0,494 0,822 0,146 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,135
70 9.081 0,342 0,568 0,156 0,342 0,568 0,209 0,342 0,568 0,139 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,129
95 8.025 0,247 0,411 0,149 0,247 0,411 0,202 0,247 0,411 0,132 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,122
120 7.363 0,196 0,325 0,145 0,196 0,325 0,197 0,196 0,325 0,128 0,196 0,325 0,287 0,197 0,325 0,118
150 6.840 0,160 0,265 0,141 0,159 0,265 0,194 0,160 0,265 0,124 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,115
185 6.292 0,128 0,211 0,138 0,128 0,211 0,190 0,128 0,211 0,120 0,127 0,211 0,272 0,129 0,211 0,111
240 6.226 0,099 0,162 0,136 0,098 0,161 0,188 0,099 0,162 0,118 0,097 0,161 0,261 0,100 0,162 0,110
300 5.654 0,080 0,130 0,132 0,079 0,129 0,184 0,080 0,130 0,115 0,078 0,129 0,252 0,081 0,130 0,106
400 5.160 0,065 0,102 0,129 0,063 0,101 0,181 0,065 0,102 0,111 0,062 0,101 0,244 0,066 0,102 0,103
500 4.608 0,053 0,081 0,125 0,050 0,079 0,177 0,053 0,081 0,108 0,049 0,079 0,234 0,054 0,081 0,100
630 4.103 0,044 0,064 0,122 0,040 0,063 0,174 0,044 0,064 0,104 0,039 0,062 0,223 0,045 0,065 0,097
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
35 15.271 0,668 1,113 0,187 0,668 1,113 0,239 0,668 1,113 0,170 0,668 1,113 0,334 0,668 1,113 0,160
50 12.709 0,494 0,822 0,174 0,494 0,822 0,226 0,494 0,822 0,156 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,146
70 11.484 0,342 0,568 0,166 0,342 0,568 0,218 0,342 0,568 0,149 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,139
95 10.229 0,247 0,411 0,158 0,247 0,411 0,211 0,247 0,411 0,141 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,132
120 9.433 0,196 0,325 0,153 0,196 0,325 0,206 0,196 0,325 0,136 0,196 0,325 0,287 0,196 0,325 0,127
150 8.799 0,160 0,265 0,150 0,159 0,265 0,202 0,160 0,265 0,132 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,123
185 8.130 0,128 0,211 0,145 0,128 0,211 0,198 0,128 0,211 0,128 0,127 0,211 0,272 0,129 0,211 0,119
240 6.788 0,099 0,162 0,138 0,098 0,161 0,190 0,099 0,162 0,121 0,097 0,161 0,261 0,099 0,162 0,112
300 6.174 0,080 0,130 0,134 0,079 0,129 0,187 0,080 0,130 0,117 0,078 0,129 0,252 0,081 0,130 0,108
400 5.643 0,064 0,102 0,131 0,062 0,101 0,183 0,064 0,102 0,113 0,062 0,101 0,244 0,065 0,102 0,105
500 5.047 0,052 0,081 0,127 0,050 0,079 0,179 0,052 0,081 0,110 0,049 0,079 0,234 0,054 0,081 0,102
630 4.500 0,043 0,064 0,124 0,040 0,063 0,176 0,043 0,064 0,106 0,039 0,062 0,223 0,045 0,065 0,098
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
Xc
Seção nominal
(mm²)
s=D s = 2D Trifólio
(Ω.km) (Ω/km)
50 16.513 0,494 0,822 0,189 0,494 0,822 0,241 0,494 0,822 0,172 0,494 0,822 0,321 0,494 0,822 0,163
70 14.212 0,342 0,568 0,177 0,342 0,568 0,229 0,342 0,568 0,160 0,342 0,568 0,309 0,342 0,568 0,151
95 12.761 0,247 0,411 0,169 0,247 0,411 0,221 0,247 0,411 0,151 0,247 0,411 0,296 0,247 0,411 0,143
120 11.831 0,196 0,325 0,163 0,196 0,325 0,216 0,196 0,325 0,146 0,196 0,325 0,287 0,196 0,325 0,137
150 11.085 0,159 0,265 0,159 0,159 0,265 0,211 0,159 0,265 0,142 0,159 0,265 0,280 0,160 0,265 0,133
185 9.247 0,128 0,211 0,150 0,127 0,211 0,202 0,128 0,211 0,133 0,127 0,211 0,272 0,128 0,211 0,124
240 8.365 0,099 0,161 0,145 0,098 0,161 0,197 0,099 0,161 0,127 0,097 0,161 0,261 0,099 0,162 0,119
300 7.640 0,080 0,130 0,140 0,079 0,129 0,193 0,080 0,130 0,123 0,078 0,129 0,252 0,080 0,130 0,115
400 7.008 0,064 0,102 0,137 0,062 0,101 0,189 0,064 0,102 0,119 0,062 0,101 0,244 0,065 0,102 0,111
500 6.294 0,052 0,080 0,132 0,050 0,079 0,185 0,052 0,080 0,115 0,049 0,079 0,234 0,053 0,081 0,107
630 5.635 0,043 0,064 0,128 0,040 0,062 0,181 0,043 0,064 0,111 0,039 0,062 0,223 0,044 0,064 0,104
Nota 1: Os valores tabelados de Rca e XL referem-se a circuitos onde as blindagens são aterradas em apenas um ponto, sendo válidos para qualquer seção de
blindagem.
Caso as blindagens sejam aterradas em dois ou mais pontos, situação mais comum nos sistemas de média tensão, esses valores devem ser corrigidos para que
levem em conta a circulação de corrente nas blindagens bem como a seção da blindagem. Para tanto, proceder conforme indicado em 8.1.3.
Nota 2: No capítulo 5 - RESISTENCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR encontram-se tabelados os valores de resistência elétrica dos condutores à corrente contínua a
20°C e como corrigi-los para uma outra temperatura.
Nota 3: Valores válidos para todos os tipos de instalação, exceto quando instalados em eletroduto ferromagnético.
c) em sistemas de corrente alternada, CA, aterrar as blindagens em mais de um ponto implica em corrente induzida circulante nas mesmas com
valores perfeitamente compatíveis com as construções utilizadas. Esse fato faz com que a ampacidade do cabo diminua um pouco (mais uma fonte
de calor). Por outro lado, o aterramento das blindagens em um só ponto não diminui a ampacidade do cabo, mas na(s) ponta(s) em aberto
aparecerá uma tensão induzida (ver em 10.6) que dependendo do comprimento do circuito, disposição dos cabos bem como da corrente de fase
poderá ser extremamente desaconselhável ao próprio cabo como às pessoas, principalmente sob curto-circuito. Na alta tensão, AT (embora na MT
o princípio seja o mesmo, porém quase não é utilizado por vários motivos) onde muitas vezes deve-se explorar ao máximo a ampacidade de
determinado circuito, utilizam-se sistemas especiais de aterramento que no fundo buscam anular a corrente circulante nas blindagens/capas
metálicas e, ao mesmo tempo, proteger o cabo e as pessoas das tensões induzidas – por exemplo, o cross bonding e single point bonding.
1 2
2 𝑆12
−7 √3 2 . 𝑆13
𝐸1 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10 . (− . 𝑙𝑛 . + 𝑗. . 𝑙𝑛 ) [V/m]
2 𝑑 𝑆13 2 𝑑
1 4 . 𝑆12 . 𝑆23 √3 𝑆
𝐸2 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . ( . 𝑙𝑛 + 𝑗. . 𝑙𝑛 23 ) [V/m]
[10.1]
2 𝑑2 2 𝑆12
1 2 𝑆 223 √3 2.𝑆
𝐸3 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . (− . 𝑙𝑛 . − 𝑗. . 𝑙𝑛 13) [V/m]
2 𝑑 𝑆13 2 𝑑
Onde,
d = diâmetro médio da blindagem metálica (m)
S12 = distância axial entre fases 1 e 2 (m)
S23 = distância axial entre fases 2 e 3 (m)
S13 = distância axial entre fases 1 e 3 (m)
I = corrente no condutor (Ampères, valor eficaz)
= frequência angular do sistema
10.6.2. Três cabos na configuração trifólio ou trifólio aberto (equilateral)
Para cabos nessas configurações (S12 = S23 = S13 = S) e as equações acima reduzem a:
1 √3 2. 𝑆
𝐸1 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . (− + 𝑗 ) 𝑙𝑛 [V/m]
2 2 𝑑
2. 𝑆
𝐸2 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . 𝑙𝑛 [V/m]
𝑑 [10.2]
1 √3 2. 𝑆
𝐸3 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . (− − 𝑗 ) 𝑙𝑛 [V/m]
2 2 𝑑
As expressões entre parênteses indicam que as fases 1 e 3 têm uma defasagem de 120° em relação à fase 2. Os módulos das tensões são iguais nas três
fases.
1 𝑆 √3 4. 𝑆
𝐸1 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . (− 𝑙𝑛 + 𝑗 𝑙𝑛 ) [V/m]
2 𝑑 2 𝑑
2. 𝑆
𝐸2 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . 𝑙𝑛 [V/m]
𝑑 [10.3]
1 𝑆 √3 4. 𝑆
𝐸3 = 𝑗. 𝜔. 𝐼. 2. 10−7 . (− 𝑙𝑛 − 𝑗 𝑙𝑛 ) [V/m]
2 𝑑 2 𝑑
Nesse caso as tensões induzidas são maiores nos cabos externos do que no central.
10.6.4. Fórmulas simplificas para cálculo das tensões induzidas nas blindagens metálicas
Para as configurações mais normalmente utilizadas o módulo das tensões induzidas pode ser calculado como segue.
Fases 1, 2 e 3:
𝐸1 = 𝐸2 = 𝐸3 = 𝐼. 𝑋𝑏
Plano Fases 1 e 3:
Fase 2:
𝐸2 = 𝐼. 𝑋𝑏
Retangular Fases 1 e 3:
𝐴 2 𝐴 2
𝐼. √3. (𝑋𝑏 + ) + (𝑋𝑏 − )
2 2
𝐸1 = 𝐸3 =
2
Fase 2:
𝐸2 = 𝐼. 𝑋𝑏
10.6.5. Limites para as tensões induzidas na blindagem metálica em regime normal de operação do sistema
Não existem limites internacionais bem definidos para as tensões induzidas nas blindagens para aterramentos especiais.
No Brasil a norma ABNT NBR 14039:2021, tabela 22, admite 25/50V – áreas internas/áreas externas – como tensões máximas de contato em metais
expostos (caso das pontas não aterradas das blindagens).
Em alguns países admite-se 80 - 100V para cabos enterrados e blindagens com as pontas “em aberto” devidamente protegidas, evitando o contato das
mãos com as blindagens ou equipamento metálico em contato com elas.
Durante operações de manutenção com os cabos em serviço os trabalhadores devem estar eletricamente isolados e o contato deve ser com apenas
um cabo/blindagem por vez.
Figura 11.3
Sendo:
Rca = resistência
XP = reatância indutiva própria
XM1, XM2, XM3 = reatâncias indutivas mútuas
iA = iA1 + iA2 + iA3
iblA1, iblA2, iblA3 = correntes nas blindagens
Se XM1 = XM2 = XM3, então iA1 = iA2 = iA3
Para que as correntes nos condutores de mesma fase sejam iguais ou próximas, as reatâncias (indutâncias) mútuas devem ser iguais ou parecidas.
Uma forma de se conseguir isso é agrupando os cabos, com o número de grupos igual ao número de cabos por fase e cada grupo deve conter um cabo
de cada fase
Quando se utilizam cabos multipolares, pelo fato dos condutores do cabo já estarem agrupados, basta fazer com que cada cabo contenha um condutor
de cada fase, para que a diferença de correntes entre os condutores de mesma fase fique dentro do aceitável, sem qualquer prejuízo ao cabo nem ao sistema.
Com os cabos unipolares existem mais opções. Pode-se agrupá-los de forma semelhante aos tripolares, quer dizer em trifólio ou em plano de forma
contígua, ou não.
A utilização de cabos unipolares permite instalá-los separados uns dos outros, termicamente mais desacoplados, aumentando sua capacidade de
condução de corrente. Para que isso possa ser feito sem que haja desequilíbrios significativos nas correntes dos cabos, nem a umento considerável das perdas
nas blindagens caso elas estejam multiaterradas, seguem algumas recomendações de disposições.
Genericamente pode-se dizer que existe igual repartição de correntes entre os cabos de uma mesma fase, qualquer que seja o número deles, se os
mesmos resultarem dispostos em posição simétrica com relação a um ponto central fictício da disposição geométrica do arranjo dos cabos.
Exemplos:
a) Todos os cabos do sistema estiverem localizados nos vértices de um polígono regular, cujo número de lados é igual ao número total de condutores;
Figura 11.3 - Três cabos por fase Figura 11.4 - Dois cabos por fase
As sugestões de a) e b) por razões de ordem prática não são utilizadas (exceto aquela com dois cabos por fase do item b), embora as do item a) sejam
mais factíveis – em banco de dutos, por exemplo.
Alguns exemplos de arranjo de sistemas trifásicos contendo vários cabos unipolares por fase (fases 1, 2, 3). A disposição em trifólio, com as três fases em
cada um, é sempre aceitável.
Figura 11.5
Nota 2: Se durante a instalação os cabos estiverem sujeitos a tensionamento em percursos compreendendo curvaturas (passagem em condutos, equipamentos
de auxílio ao puxamento etc.) são recomendados raios de curvatura superiores.
Nota 3: O raio de curvatura indicado refere-se à superfície interna do cabo e não ao seu eixo.
Rmc = 12 x ext
[12.1]
Figura 12.4
Sendo:
Rmc = Raio mínimo de curvatura
[12.2]
D = 1,581 . d
- 30% no caso de dois ou mais cabos, ou:
[12.3]
D = 1,826 . d . √número de cabos
Sendo
D = diâmetro interno do duto
d = diâmetro externo do cabo
Triangular “Cradled”
Figura 12.2
A configuração “cradled” ocorre quando a relação D/d é ≥ 2,5 e os cabos são puxados simultaneamente em paralelo de bobinas in dividuais.
A configuração triangular ocorre quando a relação D/d é < 2,5 e os cabos são puxados simultaneamente em paralelo de bobinas individuais, ou estão
pré-reunidos em formato triplexado, ou são amarrados numa configuração triangular.
Quando três cabos são simultaneamente puxados, dependendo da relação D/d, pode ocorrer que os três se acomodem lado a lado no eletroduto,
causando um travamento do puxamento com consequente esmagamento e danos aos cabos, fato conhecido como “jamming” ou “sandwich”. Isso
usualmente ocorre no puxamento com curvas e/ou quando há troca de posição dos cabos durante o lançamento.
No projeto de novas linhas de eletrodutos as taxas de ocupação indicadas acima devem ser utilizadas, as quais garantem eletro dutos com diâmetros
suficientemente grandes para permitir a instalação, no futuro, de cabos com maiores seções do que aqueles inicialmente requeridos.
Utilizando-se as taxas de ocupação indicadas acima, recomendadas pela norma ABNT NBR 14039:2021, no caso de três cabos no eletroduto, eles se
acomodarão na configuração “cradled”, sendo também impossível ocorrer o “jamming”.
No caso de três cabos por eletroduto, com as taxas de ocupação maiores, a relação D/d deve ser verificada:
2
𝐷 (𝐷 − 𝑑) 𝑑
𝑒= − 1,366𝑑 + √1 − ( ) [12.4]
2 2 𝐷−𝑑
<2,4
Sendo:
e = espaçamento entre cabo e eletroduto na configuração triangular (ver figura 12.2) em [mm]
d = diâmetro externo do cabo em [mm]
D = diâmetro interno do eletroduto em [mm]
A força de puxamento utilizada na instalação de cabos (bandeja, eletroduto, vala etc.), deve sempre ser mantida no nível mais baixo possível para evitar
danos nos cabos. Isso pode ser conseguido quando seguidas as recomendações da norma ABNT NBR 14039:2021 em 6.2.10 e 6.2.11, evitando, por exemplo,
trechos com longos comprimentos e várias curvas, número excessivo de mudanças de elevação, dimensões inadequadas de eletrodutos etc.
As forças máximas de puxamento indicadas abaixo não devem ser excedidas quando os cabos são puxados conforme o método indicado:
a) Através do condutor (olhal de puxamento) – Valor máximo calculado conforme a fórmula:
Onde,
𝐹𝑚𝑎𝑥 = força máxima a ser aplicada, N
𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = tensão máxima de puxamento no condutor (valor constante)
40 N/mm2, para cobre
30 N/mm2, para alumínio
SC = Seção do condutor, mm2
N = número de condutores do cabo ou no caso de cabos unipolares, o número de cabos que serão puxados simultaneamente.
b) Através da cobertura (camisa de puxamento)
Recomenda-se não exceder a força de 5.000N ou 500kgf
DESCARTE: ao final de sua utilização, o produto deverá ser descartado de acordo com a
legislação ambiental vigente em seu País/Estado.