Análise Combinatória
Análise Combinatória
Análise Combinatória
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo que as
possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y, resulta no número
total de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) . (y)”.
Exemplo:
Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão incluídos um
sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidos três opções de sanduíches: hambúrguer
especial, sanduíche vegetariano e cachorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se
escolher 2 tipos: suco de maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de
cereja, cupcake de chocolate, cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as
opções oferecidas, de quantas maneiras um cliente pode escolher o seu lanche?
Solução:
Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma árvore de possibilidades,
conforme ilustrado abaixo:
Podemos ainda resolver o problema usando o princípio multiplicativo. Para saber quais as diferentes
possibilidades de lanches, basta multiplicar o número de opções de sanduíches, bebidas e
sobremesa.
Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos problemas relacionados
com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso torna a resolução muito trabalhosa.
Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com determinadas características.
Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações.
Antes de conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo, precisamos definir uma ferramenta
muito utilizada em problemas de contagem, que é o fatorial.
O fatorial de um número natural é definido como o produto deste número por todos os seus
antecessores. Utilizamos o símbolo ! para indicar o fatorial de um número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é igual a 1.
Exemplo:
O! = 1
1! = 1
3! = 3.2.1 = 6
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800
Note que o valor do fatorial cresce rapidamente, conforme cresce o número. Então, frequentemente
usamos simplificações para efetuar os cálculos de análise combinatória.
Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natureza dos mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte expressão:
Exemplo:
Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um representante e um vice-
representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o mais votado será o representante e o
segundo mais votado o vice-representante. Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha
poderá ser feita? Observe que nesse caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado final.
Permutações
As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos (n) do agrupamento é
igual ao número de elementos disponíveis.
Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de elementos é igual ao
número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na fórmula do arranjo é igual a 1 na
permutação.
Exemplo:
Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se sentar em um
banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao número de
pessoas, iremos usar a permutação:
Combinações
As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é importante, entretanto, são
caracterizadas pela natureza dos mesmos.
Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n), utiliza-se a
seguinte expressão:
Exemplo:
A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma comissão
organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.
Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é relevante. Isso
quer dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à escolher João, José e Maria.