Etologia e Bio - Equinos
Etologia e Bio - Equinos
Etologia e Bio - Equinos
PARAGOMINAS
2022
DAYANA MOREIRA ALCANTARA
DINEI DA SILVA OLIVEIRA
GABRIELA LOPES DOS REIS
NATHALIA MENDES MELO
TAYNARA CIRQUEIRA DE SOUSA
PARAGOMINAS
2022
RESUMO
The objective of this project is to present the relevant aspects of the adaptation and
well-being of horses in hot environments. Physiological responses and tests to assess the
ability of animals to tolerate the rigors of the tropical climate are treated with greater
emphasis, taking into account climate change in Brazil. With regard to animal welfare, the
following are presented: concepts, ethical aspects, animal law, specific legislation for horses,
alternatives for improving thermal comfort. This should help all who seek to increase animal
productivity, respecting the principles of animal welfare.
Introdução.....................................................................................................................................7
1 Zona de conforto térmico.......................................................................................................7
2 Dispositivos anátomo-fisiológicos importantes na termorregulação..........................................8
3 Respostas endócrinas/fisiológicas ao estresse térmico.............................................................9
4 Efeitos do clima sobre a produção animal................................................................................11
5 Efeitos do clima sobre reprodução animal................................................................................12
6 Alterações comportamentais em condições de estresse térmico..............................................13
7 Principais índices para predição de estresse térmico................................................................15
8 Indicadores comportamentais e fisiológicos de BEA.................................................................15
9 Manejo nutricional e alimentos alternativos para redução do estresse térmico.......................15
10 Modificações primárias e secundárias para correção do microclima nas instalações
zootécnicas..................................................................................................................................16
Conclusão....................................................................................................................................17
REFERÊNCIAS...............................................................................................................................18
7
Introdução
O bem-estar animal pode ser considerado uma demanda para que um sistema seja
defensável eticamente é aceitável socialmente. Warriss (2000) citado por Pandorfi (2005),
afirma que as pessoas desejam comer carne com “qualidade ética”, isto é, carne oriunda de
animais que foram criados, tratados e abatidos em sistemas que promovam o seu bem-estar, e
que sejam sustentáveis e ambientalmente corretos.
A zona de conforto térmico pode ser classificada em quatro tópicos Radiação,
Condução, Convecção e Evaporação sendo esse o mecanismo para manter sua temperatura em
equilíbrio ao ambiente em que se vivi.
A troca de Radiação ocorre em ambientes quentes, já a de Convecção ocorre em
ambientes frios, onde a zona de conforto térmico vai depender da capacidade de manter o
balanço termal com relação fisiológicos e ambientais, os equinos regulares sua temperatura
8
corpórea entre a 37°c a 38°c sendo a frequência medida via retal estando em conforto térmico
sem sofre por calor ou por frio podendo expressa seu máximo desempenho
Segundo (Paludo,2003). A adaptação ambiental é indispensável para que haja
equilíbrio nas atividades fisiológicas, como armazenamento e dissipação de calor, produção,
assim como frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura retal. Portanto, para
que os equinos possam se adaptar ao ambiente é necessário que o animal ajusta-se às
condições ambientais médias (Paludo, 2002).
Frequência Cardíaca
10
Quando os equinos estão em repouso, a sua frequência cardíaca normal pode variar
entre 32 e 44 batimentos por minuto (Cunningham, 2004). Conforme Titto (2009), alterações
na frequência cardíaca podem ser respostas evidentes das tentativas orgânicas do animal para
sair das condições de estresse a que está submetido. Muitas vezes um banho é suficiente na
recuperação do cavalo, quando este é submetido a exercício físico.
De acordo com Mccutcheon (2008) em seus estudos nos mostra que os ajustes em
equinos são muito rápidos e que este sistema participa ativamente da termorregulação dos
animais, embora eles também aumentem a produção de calor. Estes dados são justificados por
Cunnigham (2002) que quando os mecanismos termorregulatórios são intensificados, a
temperatura corporal pode estabilizar-se, porém em nível mais elevado.
Frequência Respiratória
Temperatura Retal
A temperatura retal representa um bom indicador da temperatura corporal, e ainda deve ser
considerada a praticidade de se proceder à aferição (Castanheira, 2009). Para (Hickman
Junior, 1987) a temperatura retal nos permite avaliar se os animais estão conseguindo ou não
manter a sua temperatura dentro dos limites normais em condições de estresse térmico.
A transformação da energia química da dieta em energia mecânica tem apenas 20% de
rendimento, sendo todo o restante dissipado na forma de calor (Geor, 1996), sendo este calor
refletido diretamente na TR do animal. A contração muscular também gera calor,
influenciando no aumento da temperatura retal.
Temperatura de Pelame
Para terem produtividade, os animais dependem devem estar nessa zona de conforto
térmico (Curtis, 1983). A zona de termoneutralidade define limites de temperatura. Acima da
temperatura crítica superior, o animal entra em estresse pela temperatura elevada e abaixo da
temperatura crítica inferior sofrem estresse pelo frio. A partir desse ponto infere-se que o
animal está sob estresse climático (Lu, 1989; Marai et al., 2007). A zona de conforto térmico
para equinos vai de 5°C a 25°C (Morgan, 1996).
A qualidade dos produtos de origem animal podem ser percebida pelos seus atributos
sensoriais (cor, textura, suculência, sabor, odor, maciez), nutricionais (quantidade de gordura,
perfil de ácidos graxos, porcentagem de proteína, minerais e vitaminas), tecnológicos (pH e
capacidade de retenção de água), sanitários (ausência de tuberculose, encefalopatia
12
tamanhos (Argov et al., 2005). Acarretando transtornos reprodutivos tais como: falhas na
detecção do estro ocasionado pela presença de estro silencioso, falhas no desenvolvimento e
qualidade do oócito, na fertilização e implantação do embrião devido a não preparação do
útero e formação de um corpo lúteo de má qualidade (De Rensis e Scaramuzzi, 2003).
desconforto térmico pelo calor, os animais têm seu consumo alimentar e produção láctea
reduzidos, além de outras alterações fisiológicas, como medidas da função de um processo de
controle da temperatura em um sistema físico. A temperatura retal, a frequência respiratória e
o nível de sudação cumprem um importante papel na termorregulação dos animais (Nóbrega,
2011).
Possíveis causas do estresse
Os cavalos gostam de interação com outros animais e com o homem, gostam de estar
soltos no pasto e de poder correr livremente, por isso quando se diminui ou retira essa
possibilidade do animal, ele começa a reagir, ficando estressado.
Da mesma forma, o excesso de treinamento, o treinamento exaustivo, a falta de dieta
balanceada ou longos períodos confinado, podem elevar os níveis de estresse no equino.
Outra causa do estresse é a forma de transporte dos animais, realizada muitas vezes
sem alimento e água, fazendo com que o equino permaneça horas dentro de um caminhão,
chegando até mesmo a sofrer com a desidratação.
Para garantir o bem-estar-animal, é fundamental que sejam respeitadas as 5 liberdades
do cavalo, são elas:
1. Livre de medo e estresse;
2. Livre de fome e sede;
3. Livre de desconforto;
4. Livre de dor e doença;
5. Livre para expressar o comportamento natural da espécie.
Quando existe o comprometimento desses pontos fundamentais, a saúde do animal é
colocada em risco, quando essas cinco liberdades não são respeitadas, os equinos costumam
ter as seguintes reações: Vocalização; Arranhar o chão com muita frequência ou
intensamente; Balanço da cauda; Depressão; Sudorese; Movimentos repetitivos de
cabeça; Defecação excessiva, diarreia; Coice; Inquietação; Falta de apetite; Comportamento
agressivo; Ignorar as ordens habituais; Tragar ou bufar; Cauda levantada; Perda de peso; Roer
madeira; Coprofagia (comer as próprias fezes);
O conhecimento do comportamento natural da espécie é essencial para identificar
eventuais mudanças de atitude, o que permite avaliar se o cavalo está passando por uma
situação de estresse ou não. Se essas situações forem contínuas, os comportamentos podem se
tornar viciantes, como o ato de roer madeira e engolir ar, o que, consequentemente, causa
doenças, enfermidades e debilidades como a cólica, que pode ser fatal.
15
Os cavalos gostam de interação com outros animais e com o homem, gostam de estar
soltos no pasto e de poder correr livremente, por isso quando se diminui ou retira essa
possibilidade do animal, ele começa a reagir, ficando estressado.
Da mesma forma, o excesso de treinamento, o treinamento exaustivo, a falta de dieta
balanceada ou longos períodos confinado, podem elevar os níveis de estresse no equino.
Outra causa do estresse é a forma de transporte dos animais, realizada muitas vezes
sem alimento e água, fazendo com que o equino permaneça horas dentro de um caminhão,
chegando até mesmo a sofrer com a desidratação.
Ventilação Forçada:
Tipo túnel (até 9 km/h), eficiente qdo temp. ar < temp. superficial do animal.
Ventilação + nebullização (temp. > 28ºC e UR <70%)
Resfriamento adiabático evaporativo
Aspersão
Nas coberturas
Eficiência depende da UR ambiente (<70%)
Aspersão
Sobre os animais
Eficiência depende da UR ambiente (<70%)
Outras estratégias
- É mais fácil aquecer do que resfriar um ambiente.
- Associar diferentes métodos é mais eficiente do que um único.
- Iniciar pela implementação de modificações Primárias: baixo custo.
- Adequar a densidade de criação.
- Fornecimento de água: temp. e quantidade adequados.
- Estratégias nutricionais (incremento calórico, horário, digestibilidade).
Conclusão
REFERÊNCIAS
BARBOSA BRP, SANTOS AS, MCMANUS C et al (2008) Índice de tolerância ao calor
em cavalos pantaneiros na região do Pantanal, Brasil.
FONSECA, Mayara. 5 dicas para ajudar seu cavalo durante as estações quentes. Integral
mix, 2021. Disponível em: https://integralmix.com.br/5-dicas-para-ajudar-seu-cavalo-durante-
as-estacoes-quentes/ Acesso em: 20, Jun 2022.
GUERRERO, A., VALERO, M. V., CAMPO, M. M. & SAÑUDO, C. (2013). Some factors
that affect ruminant meat quality: from the farm to the fork. Review. Acta Scientiarum.
Animal Sciences, 35, 335-347.
HOCQUETTE, J. F., RICHARDSON, R. I., et al (2005). The future trends for research on
quality and safety of animal products. Italian Journal of Animal Science, 4, 49-72.
LU C. D. Effects of heat stress on goat reproduction. Small Rumin Res, v.2, n.2, p.151-
162, 1989.
MOTA SD (2000) Genética nas pistas. Revista Unesp - Rural, n. 17, p. 22.
MUIR W (2004) Recognizing and treating pain in horses. In: Reed MS, Bayly WM, Sellon
D Equine internal medicine. 2 nd ed. Philadelphia: Saunders. Cap. 22, p.1529-15541.