Manual de Apoio Botanica
Manual de Apoio Botanica
Manual de Apoio Botanica
INTRODUÇÃO A BOTÂNICA
Botânica – Ramo da Biologia que se dedica ao estudo científico das plantas, sob ponto de vista
Morfológico, Histológico, Sistemático e Fisiológico. Do Grego, Botáne = Plantas. A Botânica
como ciência divide-se em dois campos principais:
Botânica
Ramos da Botânica
Morfologia vegetal
Sistemática Vegetal
Etnobotânica
Histologia Vegetal
Embriologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
Fitoquímica
Fitogeografia, etc.
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Ginoita P. Fernando, Biólogo/ Botânica
Histologia Vegetal.
Lição n⁰ 2 : Organização Geral dos tecidos vegetais.
Tecido – Conjunto de células com mesmas origens, características e funções.
(Primórdio folio-caulinar)
Ex: Protoderme., Meristema
Fundamental e Procâmbio
Meristemas Primários
Tecidos de
(Caliptrogênio) Câmbio vascular e Câmbio
Formação
suberofelodermico.
(Meristemas)
Meristemas Secundários
Paliçado
Clorofilino
Lacunoso
Resinífero
Secretor
Tecidos Lactífero
definitivos
ou Suber/Cortiça
permanentes Protecção
Epiderme
Exoderme
Essencialmente
Mecânicos
Endoderme
Colênquima
Suporte
Esclerênquima
Conductor Xilema
Floema
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Ginoita P. Fernando, Biólogo/ Botânica
Meristémas – São tecidos embrionários, formados por células não especializados, que se
encontram em constante divisão celular. Do grego (merizein = dividir / merismos = divisão).
Durante a divisão das células meristemáticas são formadas duas células uma Inicial e a outra
Derivada. A célula inicial é perpétua e dará origem uma nova célula meristemática e a derivada
vai formar o corpo da planta pela sua diferenciação.
1.1 Protoderme, forma-se por divisões periclinais (paralelas a superfície) das células
externas do embrião propriamente dito e da origem a epiderme.
1.2 Meristema fundamental, forma-se quando o embrião sofre divisões verticais e resulta
na separação inicial entre meristema fundamental e Procâmbio, este, circunda o
procâmbio interna e externamente. O meristema fundamental vai originar tres tecidos
fundamentais ou de enchimento: Parênquima, Colênquima e Esclerênquima
1.3 Procâmbio – localizado no interior do ápice caulinar e radicular, em anel, vai originar
xilema e floema primário.
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a) Papilas – São pequenas saliências das células epidérmicas que dão aspectos aveludados
as pétalas.
b) Pêlos ou Tricomas – São estruturas ou formações unicelulares ou pluricelulares,
secretoras ou não secretoras, largamente distribuídas nas folhas, caules, raízes, etc. Os
pelos podem ser formado por células mortas (sem protoplasma) ou vivas (com
protoplasma). Os pêlos podem ser: Estrelados, Filamentares, Capitados e Escamosos.
Função
Protecção - Ex: raiz, sementes e frutos.
Absorção – Ex: Raiz
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Escléritos
Células com forma e tamanho variável. Encontram-se geralmente isoladas (como na polpa das
pêras, por exemplo, designando-se células pétreas), embora possam formar camadas contínuas,
junto à nervura de folhas ou em caules e sementes. Formam-se a partir de células
parenquimatosas por crescimento de expansões que ocupam os espaços intercelulares e pela
deposição de uma parede secundária de lenhina. Por vezes este espessamento é tal que a
cavidade celular desaparece. Devido á impermeabilização da lenhina a célula diferenciada morre;
Células pétreas
Células de forma arredondada ou oval, relativamente pequenas, comparadas com os escleritos e
fibras, que surgem geralmente na polpa de frutos, como a pêra, fornecendo suporte e impedindo
que o fruto rico em materiais carnudos se desfaça ao amadurecer;
Fibras
Células longas, estreitas e fusiformes nas extremidades, de parede uniformemente espessada por
deposição de lenhina e, por vezes são bifurcadas. Apresentam mesmo números de pontuações e
geralmente originadas a partir do desenvolvimento de células meristemáticas. Tem a função de
sustentação.
Ex:O linho, por exemplo, é formado por fibras com cerca de 70 mm de comprimento, retiradas
da planta do linho. Outras fibras economicamente importantes são a do algodão.
As fibras podem apresentar diversos agrupamentos segundo a localização:
As fibras do xilema ou F. Xilémicas;
As fibras do Floema ou F. Liberianas
As fibras do Pericíclo - F. Pericíclicas ou Perivasculares.
As fibras Pericíclicas e Liberianas segundo alguns autores são consideradas de fibras
extraxilémicas.
No xilema secundário das plantas dicotiledóneas podemos encontrar as fibras gelatinosas ou
Mussilaginosas.
Fibras septadas – apresentam septos internamente que funcionam como protectores do
citoplasma.
Fazem parte do esclerênquima células associadas ao xilema (Fibras) e os escléritos dispersos
entre os tecidos parenquimáticos, ou constituindo as carapaças que envolvem a semente.
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O óvulo em desenvolvimento abriga uma única célula, 2n, a célula mãe, sofre meiose e origina 4
células filhas das quais três degeneram-se e uma, (o megasporo funcional), localizada mais
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Estrutura do óvulo
O óvulo (Nucelo) internamente apresenta a seguinte estrutura: 7 células e 8 núcleos, distribuído e
classificados da seguinte maneira – Oosfera, próximo da micropila, 2 Sinérgídas a esquerda e a
direita da Oosfera, Núcleos polares no centro do óvulo e 3 antípodas localizadas mais para o
fundo da micropila.
O óvulo (nucelo), é originado e preendido por um tecido denominado placenta, pelo processo de
placentação.
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O pólo superior, o Calazar consiste em uma pequena célula apical, o qual da origem a maior
parte do embrião maduro.
Polo inferior, o Micropilar consiste em uma grande célula basal o qual produz o suspensor,
estrutura do tipo pedunculada, que âncora o embrião junto a micropila. A polaridade é um
componente-chave da formação do padrão biológico.
Depois da primeira divisão mitótica, ocorre na célula terminal outra mitótica que origina um
embrião com duas fiadas de células.
A dada altura, na parte interior ocorrem divisões em diferentes planos e forma estrutura
arredondadas o pro embrião que origina o embrião propriamente dito.
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A célula basal divide-se lentamente formando o suspensor que empurra o embrião para o interior
das reservas nutritivas e absorve nutrientes para o rápido crescimento do embrião. Até esta fase,
quer nas mono assim como dicotiledóneas o processo é semelhante.
Plantas dicotiledóneas
O embrião começa a esboçar dois prolongamentos – os cotilédones, ganhando a forma de
coração (Cordiforme). Os cotilédones crescem lentamente absorvendo todo o endosperma e
assim o embrião em crescimento vai ocupando o espaço.
A medida bem que as divisões prosseguem, a zona situado abaixo da inserção dos cotilédones,
Hipocótilo, alonga-se, assim como a zona do Epicótilo, que inclue os cotilédones. O
alongamento das estruturas do embrião deve-se aos meristemas primários qual se situam entre os
cotilédones e originam o caule e na radícula que origina a raiz. Estes meristemas mais tarde
diferenciam-se em protoderme, meristema fundamental e procâmbio.
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Características do endosperma.
Tecido de reservas nutritivas.
Geralmente de cor branca
Potenciado em proteinas, carbohidratos e lípidos
Ex: Óleo de rícino, amendoim, castanha de cajú, Gorduras de cereais como trigo, o amido de
milho e arroz. Leite e a água do coco.
Função.
Nutrir o embrião e plantas jovens já que ele é rica em matéria alimentar encontradas nas suas
células maduras.
Tegumentos seminais
Tegumentos seminais são tecidos que revestem e protejem as sementes. Podem ter origem a
partir do funículo, próximo a micropila ou na micropila do ovário. Os tegumentos seminais
possuem duas partes:
Testa – que é a parte mais externa e resistente.
Tégmen/Tegna – parte mais interna e menos resistente.
Algumas sementes apresentam tegumentos suplementares que revestem e fornecem protecção,
tais como:
a) Arilo – revestimento que se forma no funículo e pode cobrir toda a semente. Ex:
Maracujá
b) Arilóide –tecido que cobre a semente, semelhante ao arilo mas com origem próximo da
micropila. Ex: noz-moscada.
c) Carúncula –excrescência carnosa que se forma junto a micropila. Ex: Mamona.
As sementes das plantas gymnospérmicas posuem três camadas tegumentais das quais a central
torna-se dura e funciona como envoltório da semente. No Taxus baccata encontra-se o arilo
como tegumento suplementar que reveste todo o fruto.
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Estudos mostram ainda que cerca de 3% a 4% das sementes de pinus contem mais de um
embrião e produzem duas ou três plántulas apôs a germinação.
Desenvolvimento do embrião
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Cortex ou Zona cortical – Maior que as outras zonas, constituídas por Parênquimas. as células
parenquimatosas são arredondadas de parede fina, incolores, pouco diferenciadas. a função é de
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Lição nº 8
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Zona medula ou Cilindro central – inicia-se com o pericíclo que também é de difícil
observação. Por vezes não existe ou é descontínua.
É nesta zona onde encontram-se os feixes conductores: Bem diferenciados, distribuem-se
circularmente no seio do parênquima medular, mais para a periferia em contacto com o
parênquima cortical. Cada feixe é constituido por xilema primário situado do lado da medula e
Floema primário situado do lado do córtex. Como os vasos condutores situam-se de lado a lado
são designados Feixes duplos e colaterais.
Entre o floema e o xilema existe um um câmbio fascicular (Intrafascicular) e por isso, os feixes
designam-se Feixes abertos. Este câmbio ao entrar em actividade, promove o crescimento dos
vasos conductores e a estrutura passa a ser secundária.
O câmbio interfascicular da origem aos Raios medulares, constituído por parênquima medular.
No xilema cada feixe distingue-se:
- metaxilema – vaso de maior calibre (espessura) voltados para o lado externo.
- protoxilema – vaso de menor calibre situado ao lado da medula.
Por isso diz-se que no caule o crescimento do xilema primário é centrífugo
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Nas plantas gymnospérmicas, as extruturas primárias da raiz e do caule são idénticas às das
dicotiledóneas. No entanto, nas estruturas secundárias, o xilema secundário é homogéneo porque
os vasos apresentam idéntica espessura.
Lição nº 9
Estrutura primária dos caules das monocotiledóneas
Na estrutura primária do caule das monocotiledóneas, também se distinguem epiderme, Zona
coretical de pequena espessura, e o cilindro central, com limites mal definidos, por ausência de
endoderme. O cilindro central, geralmente oco (colmo), e bem desenvolvido e é delimitado por
uma camada de esclerênquima.
Os feixes condutores, rodeados também por esclerênquima, são duplo, colaterais e fechados, e
despersam-se, geralmente, de modo irregular por todo o cilindro central, como no caule dos
cereais (Milho, Trigo, etc.).
Os feixes são fechados porque entre o xilema e floema não se forma câmbio; por isso, a estrutura
não pode engrossar. Mas existem algumas excepões, como a palmeira, que engrossa com a idade.
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Quadro comparativo.
Estruturas secundária
Dicotiledónea Monocotiledónea
- Felogénio – Súber e feloderme
- Câmbio – Zonas concêntricas - Raramente apresenta estrutura
Actividades de meristemas secundários de xilema secundário e floema secundária. A palmeira, o dragoeiro e a
secundário. inca apresentam estrutura secundária.
- Xilema secundário heterogêneo
- Raios mediulares
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Dicotiledónea Monocotiledónea
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Lição nº 11
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Estas raízes posicionadas radialmente no caule, onde uma não é significativamente maior
que a outra, forma o sistema radicular fasciculado.
Com a diferenciação do embrião, surge a raiz primária, denominada raiz pivotante ou axial.
Com ocrescimento dessa raiz, surgem ramificações que irão formar as raízes laterais. A raiz
pivotante e as raízes laterais formam o sistema radicular pivotante, característico das
dicotiledôneas.
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WWW. URL: http//. Google /Arquivo capturado no, 26 de Março 2011.Autor professor Marcelo
vinícios.
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Respiratórias Tabulares
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Existem plantas que num ano podem germinar, crescer, reproduzir e morer. Essas apresentam
raizes anuais. Ex: Milho (Zea mays).
Outras raizes duram doi anos, essas são Raizes Bienais. Ex: Cebola (Allium cepa).
Existem raizes que duram mais de dois anos, essas são raizes Perenes ou Vivazes. Ex:
(Goiabeira - Psidium guajava ).
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Lição nº 12
O Caule
A origem dos caules: Pode ter duas origens.
O caule provém do desenvolvimento do caulículo do embrião na semente.
Podem também originar-se de gomos, gemas ou botões axilares de outros caules. Ex: No
tubérculo da batateira, bolbo da cebola ou estaca da mandioqueira.
Na germinação hepígea como no caso do feijão, o caulículo (hipocótilo) alonga-se e arrastam os
cotilédones acima do nível do solo e no centro do hipocótilo, entre os dois cotilédones encontra-
se a plumula, que dela o caule e as primeiras folhas vão se desenvolver. E na germinação
hipógea (Milho) o hipocótilo não se alonga e os cotilédones ficam por baixo do solo e
apodrecem. O caule prolonga-se a partir do epicótelo que rompe o solo e propaga as primeiras
folhas.
Funções do caule
Através de um sistema de vasos, o caule leva, do solo até as folhas, substâncias inorgânicas e,
de lá, recebe e distribui para todasas partes da planta os produtos da fotossíntese. O caule pode,
ainda,armazenar alimentos e água ou garantir a perpetuação da espécieatravés de sua
propagação vegetativa.O caule suporte das folhas, flores e frutos e origiam as raizes adventíceas
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Organografia do caule/Angiospérmicas
O caule é um órgão, geralmente aclorofilado, tem gemas laterais e terminais, nós e entrenós e
sustenta os ramos, as flores e os frutos.
No seu ápice encontra-se a gema apical, responsável pelo crescimento longitudinal e, na sua
base, a raiz com função de sustentação e absorção. Entre a base do caule e a raiz existe uma área
de transição denominada colo ou coleto.
Na axila das folhas estão as gemas axilares que ao crescer vão dar origem um ramo com as
mesmas características do caule principal.
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Subterrâneos(Localizam- Tubérculo - Ramo de caule que entumesce para armazenar reservas. Ex:
se no sob solo) Batata reno.
Bolbo Rizoma
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Tubérculo Rastejantes
Caule sub-lenhoso - É lignificado apenas na parte mais velha, junto à raiz, e ocorre em muitos
arbustos e ervas;
Caule lenhoso - amplamente lignificado, rígido e, em geral, de porte avantajado, forma, por
exemplo, os troncos das árvores.
Ramificação de caules
São três os tipos de ramificações observadas nos caules: Monopodial, Simpodial e Dicásio.
Na Ramificação Monopodial o ramo principal é dominante em relação aos ramos laterais, que
vão surgindo, como pode ser verificado no pinheiro-do-paraná.
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Na Ramificação em Dicásio, comum em plantas inferiores, ocorre quando dois brotos laterais do
caule principal assumem o papel de alongamento do vegetal.
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Gavinhas
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Lição nº 13
FOLHAS
A folha origina-se a partir do desenvolvimento da gémula do embrião e insere-se no Nó do caule,
esta é a primeira folha.
Numa planta Jovem ou adulta, as folhas resultam de gemas ou gomos inseridos no Nó dos caules
ou em suas ramificações.
Função:
Fotossíntese, Transpiração, Respiração e Reserva de substâncias.
a) limbo ou lâmina foliar : Superfície geralmente achatada, adaptada à captação de luz e CO2;
liso ou recoberto de Pêlos, Cera, Espinhos, etc; inteiro ou partido em folíolos, como nas folhas
de Acácia amarela, acácia vermelha, ou pode ser pinado (imparipinado ou paripinado); as bordas
podem ser Inteiras, denteadas, seradas, lobadas, Partidas, Fendidas, crenadas, etc;
b) pecíolo: geralmente cilíndrico, une o limbo ao caule através da base; pode estar preso à base
ou ao meio do limbo (folha peltada).
Anexos das folhas: Estípula, Ligula, Bracteas. Todas tem Função protectora.
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c) Base: parte terminal do pecíolo; pode ser simples ou constituir uma bainha (folhas de milho).
A bainha é freqüente encontrada nas monocotiledôneas e rara nas dicotiledôneas.
d- Estípulas: emitidas, às vezes, pela base foliar. Ex.: no café - Coffea arabica, encontram-se
estípulas interpeciolares; um bom caráter taxonômico para a identificação da família Rubiaceae.
Na ervilha, as estípulas são muito desenvolvidas e chegam a ser confundidas com folhas.
Composto – se o limbo estiver dividido em partes independentes (Acácia amarela), por sua vez podem
ser:
Trifoliadas Digitada Paripinulada Imparipinulada
Recomposta – se o limbo se encontra dividido em várias partes e essas por sua vez noutras. Ex:
(acácia vermelha).
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Formas do limbo
Aciculares Ensiforme
Arredondadas Elípticas
Lanceolada Ovais
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Sagitada Peltada
Cordiforme
Em forma de coração
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Serradas Crenadas
Lobadas Fendidas
Partidas
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Nervação do limbo
1- Pinada (ou peninérvea): Uma única nervura principal origina as outras. Com três tipos:
2- Actinódroma (ou palmatinérvea): Três ou mais nervuras principais divergem do mesmo ponto.
3- Acródoma (ou curvinérvea): Duas ou mais nervuras principais ou secundárias formam arcos
recurvados na base e convergentes no ápice da folha.
3.1 Campilódroma: Onde muitas nervuras principais ou secundárias se originam num mesmo ponto e
formam arcos muito recurvados, que convergem no ápice. Podem ser também curvinérvea com asc urvas
mais acentuadas.
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Lição nº 14
Ocorrências foliares
Ex.: feijão - Phaseolus vulgaris, (Leguminosae), onde o primeiro par de folhas é simples e o
restante é trifoliolado.
Ex.: Selaginella.
Filotaxia
É a maneira como as folhas se distribuem ao redor de um caule. Está relacionada com a melhor
disposição para a captação de luz.
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a) Filotaxia oposta
Duas folhas se inserem no caule, no mesmo nível, mas em oposição (pecíolo contra pecíolo).
Quando o par de folhas superior se encontra em situação cruzada com o inferior, tem-se a
filotaxia oposta-cruzada ou decussada.
b) Filotaxia verticilada
Três ou mais folhas se inserem no mesmo nível (obs.: em Pinus as folhas saem do mesmo ponto
e a filotaxia é chamada fasciculada).
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c) Filotaxia alterna
As folhas se colocam em níveis diferentes no caule; nela, uma linha partindo do ponto de
inserção da folha e girando ao redor do caule, depois de tocar sucessivamente os pontos de
inserção, formará uma hélice. Unindo-se as folhas alternas, teremos uma linha ortóstica.
b) Caracteres hidromorfos
Grande suprimento hídrico, redução dos tecidos de sustentação e dos vasculares, além do
parênquima lacunoso.
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c) Caracteres xeromorfos
Redução da superfície externa foliar; parênquima aquífero. Relação forma-função: Com relação
à fotossíntese, são conhecidos dois ciclos de fixação do gás carbónico: o ciclo c3, que apresenta
como primeiro produto um ácido com 3 átomos de carbono (ácido fosfoglicérico) e o C4, onde o
primeiro produto é o ácido málico ou o aspártico, com 4 carbonos.
Metamorfoses foliares
Droseira plantas insectivoras apresentam folhas modificadas em Conchapeluda, nas
estremidades superiores com cheios de pêlos de maneira a se nutrirem a partir da captura de
insectos e segregam um líquido para matar e dissolver.
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Nepente tem folhas em forma de jarro com uma tampa e as presas nunca escapam quando caem
dentro ou fundo do jarro.
Nepente.
Cotilédones: primeiras folhas embrionárias; podem acumular reservas (feijão) ou servir como
órgão de transferência de reservas do albúmen para o embrião. (Anacardium ocidentale).
Catáfilos (ou escamas): modificações da porção basal da folha, sem a parte superior; protegem
as gemas (palma-de-Santa-Rita - Gladiolus) ou acumulam substâncias nutritivas (Açucena–
Lillium candidum ).
Espinhos: com função de defesa e economia hídrica, possuem sistema vascular (figo-da-Índia –
Opuntia - Cactaceae).
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Lição nº 15
Peças florais – São todas as estruturas que no seu conjunto formam a flor: Pedúnculo,
Receptáculo, Cálice (Sépala), Corola (Pétala),carpelos e estames.
1. Organização e estrutura
A flor é constituída por um caule curto com vários nós e com entrenós muito curtos. A região da
flor onde as diferentes peças florais estão inseridas é designada de receptáculo. As diferentes
partes da flor são consideradas muitas vezes como folhas modificadas. O conjunto mais externo
de peças florais idênticas é designado de cálice sendo constituído pelas sépalas. Seguem-se-lhe
as pétalas que formam a corola. Cálice e corola são peças florais estéreis, no seu conjunto
designam-se perianto. As peças florais férteis são os estames - que no seu conjunto formam o
androceu - e os carpelos - que constituem o gineceu.
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Se as flores estiverem organizadas com (3) três folhas modificadas por cada verticilo, são
chamadas de trímeras, típico das plantas monocotiledóneas. E se a organização tem como
número básico de 2, 4, 5 etc serão chamadas de dímeras, tetrámeras, pentámeras etc,
respectivamente que ocorrem com frequência em plantas dicotiledóneas.
Cálice– Este verticíloéformado por sépala de função protectorae geralmente são verdes.
Cálice sinsépalo: Sépalas unidas (o mesmo que gamossépalo).
Cálice dialisépalo: Sépalas livres.
Corola– Este verticilo éformado por pétalas de função protectora e atractiva, são coloridas.
Corola dialipétala: Pétalas livres.
Corola simpétala (o mesmo que gamopétala): unhas das pétalas unidas (formando o tubo da
corola), permanecendo o limbo livre.
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Tipos de corola
Crucífera: quatro pétalas de unha comprida e dispostas em cruz. Corola
característica das espécies da familia das Cruciferae (ex. flor das couves).
Dialipétalas e actinomórficas
Cravinosa: cinco pétalas de unha comprida.
Rosácea: cinco pétalas de unha curta. Característica das espécies da família das
Rosaceae (ex. flor do pessegueiro, macieira).
Papilionácea: corola com cinco pétalas, uma maior, externa e geralmente
superior (o estandarte) que cobre duas pétalas laterais (as asas) e duas internas,
geralmente inferiores, frequentemente unidas (quilha). É característica da sub
Dialipétalas e zigomórficas
família Papilionoideae das Papilionaceae ou Fabaceae (ex. flor da ervilheira).
Pseudo papilionácea: corola em que o estandarte é menos desenvolvido, estando
coberto pelas asas e estas pelas pétalas inferiores (ex. flor da olaia).
Rodada: corola de tubo curto e limbo aberto (ex. flor da batateira, da beringela).
Tubulosa: corola de tubo comprido com o mesmo diâmetro em toda a extensão
(ex. flores do disco do girassol).
Afunilada: o tubo da corola alarga da base para o cimo (ex. corriola, Convolvulus
arvensis L.).
Campanulada: tubo da corola dilata rapidamente na base, mantendo depois o
Simpétalas e actinomórficas
diâmetro constante.
Assalveada: o tubo alarga rapidamente na base e na parte superior (ex. flor do
tabaco)
Gomilosa: o tubo alarga rapidamente na base, mas depois estreita para o cimo
(ex. flor do medronheiro).
Labiada: corola com limbo dividido em duas partes ou lábios e de fauce (zona de
ligação do limbo ao tubo) aberta (ex. flor do alecrim).
Personada: corola com limbo dividido em dois lábios, mas de fauce fechada pelo
Simpétalas e zigomórficas
palato (parte intumescida de um dos lábios).
Ligulada: lábio único, alongado em forma de língua (ex. flores marginais do
capítulo do girassol).
Unilabiada: lábio único geralmente recortado.
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Lição nº 16
Perianto e Perigónio
Perianto – é o conjunto de cálice e corola. Sendo assim as flores podem ser completas e
incompletas:
Verticilo Androceu
Este verticilo é constituido por estames que correspondem aos microsporófilos. Cada estame é
normalmente constituído por um filete e uma antera. A antera contém os sacos polínicos onde se
formam os grãos de pólen.
Endosperma Estilete
Ovário
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2. Posição do ovário
Ovário súpero: ovário posicionado acima da inserção das outras peças florais, ou estando
inserido numa úrnula, não está aderente a esta.
Ovário ínfero: o ovário está incluso numa úrnula ou envolvido e aderente ao cálice ou ao
perigónio (ex.º flor da macieira, pereira, flores pistiladas do melão, dos carvalhos, etc.).
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Epigínicas: flores de ovário ínfero, com as paredes do ovário soldadas ao hipanto, estando as
peças do perianto, bem como os estames, inseridos superiormente ao ovário (ex. flor da
macieira).
Perigínicas: flores de ovário súpero, com as paredes do ovário livres e as peças do perianto
aderentes na base com os estames, formando um hipanto.
Hipanto: termo utilizado para designar um receptáculo floral tubuloso que afasta os outros
verticilos florais do ovário.
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Tipos de óvulos
Existem três tipos de óvulos segundo a posição relativa ao seu eixo longitudinal.
a) Óvulo ortótropo – é aquele em que o seu eixo longitudinal corrsponde a posição do
prolongamento do eixo do funículo.Ex:
b) Óvulo anátropo – é aquele em que o seu eixo longitudinal faz um ângulo pronunciado em
relação ao eixo do funículo. É o tipo mais vulgar. Ex:
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Lição nº 19
Expressão sexual
Flor feminina
Plantas Monóicas: flores pistiladas e estaminadas no mesmo indivíduo (ex. meloeiro, milho,
castanheiro, etc.)
Plantas dióicas: indivíduos com flores estaminadas e indivíduos com flores pistiladas (ex.
azevinho, kiwi,Salgueiro, a Canabi sativa, Pinheiro-do-paraná)
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Lição nº 20
Inflorescência
Inflorescência é a parte da planta onde se localizam as flores, caracterizada pela forma como
estas se dispõem umas em relação às outras. Normalmente consiste em um prolongamento
semelhante ao caule, ou raque, provido de folhas modificadas chamadas brácteas. Nas axilas
destas brácteas localizam-se as flores. Muitas famílias botânicas distinguem-se facilmente pelo
seu tipo de inflorescência, como o espádice das Araceae, as umbelas das Apiaceae ou os
capítulos das Asteraceae.
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Inflorescência solitária – Ocorre quando em cada pedúnculo da flor aperece apenas uma única
flor. Ex: Aboboreira, papoila, etc.
Uma inflorescência grupada assim como solitária podem ser terminais se a flor aparecer na
extremidade do caule ou axilar se as flores aparecerem nas axilas das folhas.
A inflorescência grupada pode ser classificada em: Definida (Simeiras) e Indefinidas
(Centrípetas).
Inflorescência definidaou Simeiras – ocerre quando o eixo principal termina numa flor, que
floresce em primeiro lugar e cujo crescimento é limitado. As outras flores aparecem
sucessivamente em direcção à periferia, em ráquis secundários que, por vezes, podem ser muito
curtos. Neste caso, fala-se de "ramificação simpodial".
Bípara
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Multípara
Numa inflorescência indefinida, o eixo principal termina numa gema terminal que se alonga, em
teoria, indefinidamente, emitindo lateralmente flores ou eixos secundários com mais flores. As
flores da base florescem em primeiro lugar, seguindo-se as outras, em direcção ao ápice(Cume)
da inflorescência. Ex:
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Diagrama floral
O diagrama floral proporciona uma vista por parte de cima da flor e apresenta-se sob forma de
um corte de secção transversal. Ex:Pétalas Sépalas Carpelo
Estames
Formula floral é a forma mais simples de representar a extrutura da flor. Escreve-se em forma
de códico e permite o estudo da mesma sem a ter presente. Os Códicos são:
Lição nº 21
Polinização
Polinização – é o transporte do grau de pólen das anteras para os estígmas da flor possibilitando
a fecundação. A polinização traz uma grande vantagem no que se refere a variabilidade genética
visto que a reprodução assexuada não permite esta vantagem.
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Tipos de polinização
Polinização Cruzada
A polinização cruzada, geneticamente vantajosa, ocorre quando a fecundação daoosfera se dá
com o grão de pólen de uma flor diferente, que pode ser do mesmo espécime (Geitonogamia) ou
de espécime diferente (Xenogamia).
Na polinização cruzada há sepre um agente de polinização: Vento, Animais (Insecto, Ave).
Sendo assim teremos:
Animofilia/animógama – polinização feita pelo vento.
Características do Grau de polén: Seco, leve, duas bolsas de ar (Diminuem o peso específico),
Ex: Pólen das plantas coníferas. As flores geralmente não são atractivas.
Zoofilia – Polinização feito por animais e podem ser:
- Entomofilia/ Entomógama - polinização feita por Insecto
- Ornitofilia – polinização feita pelas Aves
- Quiropterofilia – Polinização feita por morcego.
Na Zoofilia as plantas apresentam flores com: Corola vistosa, nectário com líquido açucarado e
perfumado (Glândulas odoríferas).
Pólen em pequenas quantidades, de superfície pegajosa ou rugosa para aderir ao corpo do
animal. Ex: Flores de papagaio.
Autopolinização
A autopolinização ocorre quando em uma mesma flor pode ser encontrado o gametamasculino e
feminino em estágios semelhantes de desenvolvimento; nesse caso, o grão depólen pode
fecundar a oosfera. A autopolinização reduz a amplitude genética das espéciese, para evitá-la,
com veremos a seguir, alguns mecanismos naturais foram desenvolvidos.
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Auto-incompatibilidade Genética
Em algumas espécies existe um fenômeno denominado auto-incompatibilidadegenética, isto é, o
pólen degenera-se e não consegue fecundar a oosfera da mesma flor.
Hercogamia
A autopolinização também pode ser evitada quando existe uma barreira física,hercogamia,
dificultando ou impedindo o contato dos gametas masculinos e femininos deuma mesma flor.
Heterostilia
A heterostilia ocorre quando uma espécie apresenta espécimes com flores deestames e pistilos de
tamanhos desiguais. Quando a flor tem o estilete longo e os filetessão curtos, o fenômeno é
conhecido como longestilia. Denomina-se brevestilia quando oestilete da flor é curto e os filetes
são longos
Lição nº 22
FRUTOS (Angiospérmivas e gymnospérmicas)
PlantasGymnospérmicas.
Os Frutos são estruturas que contém as sementes nas Gimnospérmicas, resultando de folhas
carpelares (macrosporófilos) abertas. São genericamente designadas de cone pelos autores
anglosaxónicos.
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Pinha: Resulta da maturação dos macrosporófilos que se inserem espiraladamente sobre um eixo
central (ráquis). Cada macrosporófilo apresenta 2 escamas, sendo a superior ovulífera (2 óvulos)
e a inferior estéril, de protecção. Após a maturação, apresenta escamas lenhosas providas de um
escudo, podendo estas abrirem-se ou serem caducas para libertarem as sementes. Apresenta
forma de ovada a oblonga. É a frutificação das Pinaceae (ex. Pinheiros, Cedro, abetos).
Estróbilo: semelhante à pinha, mas com forma globosa ou sub-globosa e de escamas planas ou
sub-peltadas. As escamas férteis têm de 2 a 8 sementes na face superior. É a frutificação das
Taxodiaceae (ex. criptoméria, sequóia).
Gálbulo: semelhante ao estróbilo mas as escamas são peltadas e com maior grau de lenhificação.
É a frutificação da sub-família Cupressoideae das Cupressaceae (ex. ciprestes).
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Falso gálbulo: Semelhante ao gálbulo mas com escamas desiguais e dispostas num eixo central
muito curto. É a frutificação da subfamília Tuioideae das Cupressaceae (ex. tuia).
Gálbulo baciforme: gálbulo de escamas carnudas e indeiscente. É a frutificação da sub-família
Juniperoideae (ex. zimbro, sabina das praias).
Nas plantas angiospérmicas, depois da polinização o fruto começa a se formar, durante a qual as
pétalas, sépalas, anteras e o estilete caem e a parede do ovário súpero, começa a se desenvolver,
dentro da qual encontram-se óvulos encerrados que ganharão o significado de semente.
O termo fruto é utilizado para designar as estruturas que contém as sementes provenientes de um
ovário súpero, utilizando-se o termo pseudofruto, ou pseudocarpo, para designar aquelas
provenientes de um ovário ínfero.
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Indescentes – Aqueles que não se abrem quando maduros. Ex: Laranja, papaia, Manga,
c) Proveniência
Simples – Quando provém de um gineceu monocarpelar. Ex: Feijão, Amendoim.
d) Número de sementes
Monospérmicas – possuem uma só semente. Ex: Manga, Coco.
Polispérmica – Possuem várias sementes. Ex Tomate, Papaia
e) Número de cavidades
Unilocular – possuem uma só cavidade. Ex: Papaia, Coco, etc
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Lição nº 23
A Semente.
Semente é um órgão das plantas espermatófitas que se encontra retida no fruto, permite a
disseminação eficiente dos vegetais no meio terrestre e origina uma nova planta a partir da
germinação.
Constituição
Uma semente é constituída por: Embrião (Radícula, Caulículo e Gémula) e reservas acumuladas
nos cotilédones ou Endosperma. Por fora, a semente é revestida por uma casca designada
Tegumento.
De acordo com a quantidade de reservas contidas nos cotilédones e no endosperma, podemos
considerar diferentes tipos de sementes nas plantas angiospérmicas:
Semente com um cotilédone, sem reservas e com a função de reabsorver as substâncias
orgânicas do endosperma para fornecer ao embrião em crescimento. Ex: Milho e Trigo,
nas quais a grande quantidade de endosperma, separa-se do embrião através do esculeto
(Cotilédone)
Sementes com dois cotilédones, ricos em reservas e endosperma reduzidos, como as do
Feijão, Fava e Ervilha.
Sementes com dois cotilédones, sem reservas e endosperma muito desenvolvido, por
vezes com reservas de óleo e amido, Ex: sementes de Rícino.
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