Final - Ana Paula Cruz Batista
Final - Ana Paula Cruz Batista
Final - Ana Paula Cruz Batista
SÃO PAULO
2020
ANA PAULA CRUZ BATISTA
SÃO PAULO
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2.2Hipótese.............................................................................................................................. 5
5 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 18
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO GERAL
2.2 Hipótese
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Y = renda.
mesma. Entretanto, pode ocorrer de forma indireta, outros efeitos. A influência que
possui o maior impacto, que opera através das variações na taxa de juros sobre a
propensão a gastar fundos provenientes de determinada renda, é o efeito das
variações sobre a alta ou baixa do preços de títulos e de outros ativos
(KEYNES,1996).
Keynes (1996) ainda afirma que caso o capital do indivíduo aumente, é de se
esperar que o seu consumo aumente, o contrário também ocorre, caso o capital
diminua, o consumo tende a ser menor. Sendo assim, é provável que em algumas
situações a propensão marginal a consumir seja estável, desde que não haja
variações na unidade de salário em termos de moeda, ou seja, o consumo poderá ser
estável na medida que o valor do salário não se altere.
Keynes (1996), na Teoria Geral, relaciona a determinação do consumo
agregado à lei psicológica fundamental, que diz:
A lei psicológica fundamental em que podemos basear-nos com inteira
confiança, tanto a priori, partindo do nosso conhecimento da natureza
humana, como a partir dos detalhes dos ensinamentos da experiência,
consiste em que os homens estão dispostos, de modo geral e em
média, a aumentar o seu consumo à medida que a sua renda cresce,
embora não em quantia igual ao aumento de sua renda. (KEYNES,
1996, p. 118).
Onde: __
C = consumo autônomo
c = propensão marginal a consumir
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De acordo com essa fórmula, podemos observar no gráfico 1, que quanto mais
alto for o nível de renda, maior será a diferença entre renda e consumo, ou seja,
quanto maior a renda, maior o nível da poupança. Com isso, pode-se supor que a
poupança tende a ser maior nas camadas mais ricas da população.
Gráfico 1:
de gastar sua renda. O primeiro motivo é constituir uma reserva para fazer face a
contingência imprevistas, esse é um motivo de poupança por precaução; No segundo
motivo o autor defende que o indivíduo precisa se preparar para uma relação futura
entre a renda e a necessidade do indivíduo e da sua família, tais como, sustento das
pessoas ou educação dos filhos, esse motivo está relacionado com o ciclo da vida e
é nomeado por Keynes como previdência.
A fim de obter juro ou valorização, o indivíduo deixa de consumir no momento
imediato para realizar o consumo em data futura, motivo ligado a substituição
intertemporal, esse é o terceiro motivo, e para Keynes (1996) este motivo está
relacionado a cálculo; No quarto motivo o autor diz que para satisfazer um instinto
normal do homem que o leve a perspectiva de uma melhora no seu nível de vida, o
indivíduo realiza um gasto progressivamente crescente, esse é o motivo denominado
de melhoria. No quinto motivo, Keynes (1996) afirma que é necessário que os
indivíduos desfrutem de uma sensação de poder ou independência de realizar algo,
mesmo sem obter uma ideia clara ou intenção definida da ação específica, esse
motivo está ligado a independência.
Keynes (1996) ainda afirma que é necessário garantir uma massa de manobra
para realizar projetos especulativos ou econômicos, esse motivo está ligado a
iniciativa. No sétimo motivo o autor defende que é importante deixar uma fortuna, esse
motivo está ligado a herança, o autor defende que a herança deixada pela família
poderá ser utilizado para as futuras gerações da família, como uma poupança de
precaução.
Keynes (1996) afirma no oitavo motivo que é necessário satisfazer a avareza,
ou seja, inibir-se de modo irracional, mas persistente, de realizar qualquer ato de
despesa como tal, esse motivo está ligado a avareza.
Os motivos citados acima, são motivos que, segundo o autor, extraem do
consumo parte da renda. Alguns motivos que possuem poupança positiva em seu
início, quando afetam os indivíduos, obtêm uma poupança negativa, como por
exemplo o segundo motivo, que diz sobre a relação futura entre renda e necessidades
dos indivíduos, quando a necessidade é sanada ocorre uma “despoupança”, deixando
assim, a poupança negativa ou com um capital menor.
Determinados motivos constituídos por Keynes (1996) se complementam, por
exemplo, uma família que poupa para a educação dos filhos ou para previdência,
também se prepara com uma reserva caso ocorra algum evento que não é esperado.
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4 MÉTODOS DE PESQUISA
5 JUSTIFICATIVA
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
CRONOGRAMA
Sem. Sem. Sem. Sem. Sem. Sem. Sem. Sem. Sem. Sem. Sem. Sem.
2º SEMESTRE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2020
Levantamento
dos dados para
x x
o estudo
econométrico
Levantamento
das referências x x
bibliográficas
Revisão dos
dados e
criação do x X x
modelo
econométrico
Redigir
x
capítulo 1
Redigir
x
capítulo 2
Redigir
x
capítulo 3
Redigir
x
capítulo 4
Considerações
x
finais
Revisão final x
Entrega do
x
relatório
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REFERÊNCIAS
MORAIS, Alex Eugênio Altrão de; MARTINS, Anna Carolina. Distribuição de renda e
a função de consumo keynesiana: Evidências brasileiras. In: SINGH, Ananda Silva;
OLIVEIRA, Elizângela de Jesus (org.). Tópicos em Administração. 24. ed. Belo
Horizonte: Poisson, 2019. Cap. 5. p. 54-70.
NERI, Marcelo. O capital no ciclo da vida. Conjuntura Econômica, São Paulo, v. 58,
p. 106-107, set. 2004.
SILVEIRA, Marcos Antonio Coutinho da. Gastos com bens duráveis no ciclo da vida
das familias brasileiras. 2014. Textos para Discussão nº 1984. Disponível em:
http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3148. Acesso em: 01 abr. 2020
SILVEIRA, Marcos Antonio Coutinho da; MOREIRA, Ajax Reynaldo Bello. Taxa de
poupança e consumo no ciclo da vida das famílias brasileiras: Evidência
microeconômica.2014. Textos para Discussão nº 1997. Disponível em:
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3302/1/td_1997.pdf. Acesso em: 08 abr.
2020.
CARVALHO, Sandro Sacchet de. et al. O consumo das famílias brasileiras no Brasil
entre 2000 e 2013: Uma análise estrutural a partir de dados do sistema de contas
nacionais e da Pesquisa de Orçamentos Familiares. 2016. Texto para Discussão nº
2209. Disponível em:
ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=28111. Acesso
em: 10 maio 2020.
MORAIS, Alex Eugênio Altrão de; MARTINS, Anna Carolina. Distribuição de renda e
a função de consumo keynesiana: Evidências brasileiras. In: SINGH, Ananda Silva;
OLIVEIRA, Elizângela de Jesus (org.). Tópicos em Administração. Belo Horizonte:
Poisson, 2019. Cap. 5. p. 54-70.