I.E. Aula 4-1
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1ºANO
INFORMÁTICA/RELAÇÕES INTERNACIONAIS
SUMÁRIO DA AULA
Capítulo 2 – Trajetória do Pensamento Económico
2.1. Correntes do Pensamento Económico
2.1.1. Período Medieval
2.1.2. Mercantilismo
2.1.3. Corrente Fisiocrata
2.1.4. Corrente Clássica
A Idade Média (500 a 1000 D.C) marca uma nova fase da história da humanidade. Uma
outra concepção de vida surgiu com o cristianismo, e floresceu com a Queda do Império
Romano. Os ensinamentos cristãos, legalizados por um decreto do ano 311, assinado
pelo Imperador Constantino, passaram a ser disseminados por toda a Europa.
Foi nessa época, segundo GASTALDI (1999), que as igrejas e os mosteiros católicos
tornaram-se poderosos e a instituição passou a ser o principal agente de disseminação
do saber e da cultura econômica da época. Como o pensamento cristão condenava a
acumulação de riqueza e a exploração do trabalho, a opção da Igreja, então, voltou-se
com força para a atividade rural. Diante dessa situação o que de fato aconteceu foi que,
através de seus conventos e mosteiros, ela acabou tornando-se proprietária de grandes
áreas de terra.
2.2. Mercantilismo
Com a propagação da descoberta do Novo Mundo e com o crescimento e o
desenvolvimento das cidades, as fisionomias social, política e econômica, tão
profundamente moldadas na Idade Média, sofreram profundas transformações. Novos
conceitos surgiram no campo do comércio e da produção.
E, nesse sentido, entende SMITH (1981) que a riqueza somente pode ser conseguida
mediante a posse do valor de troca. Valor de troca é a capacidade de obter riquezas, ou
Instituto Superior Politécnico Lusíada de Cabinda (ISPLC)
Economia Política 1º ano/Departamento de Informática/ Relações Internacionais
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seja, é a faculdade que a posse de determinado objeto oferece de comprar com ele outras
mercadorias.
Como vimos, o referencial económico e social dessa corrente dava-se com base nos
princípios do liberalismo e do individualismo. Acreditava-se que um sistema de
liberdade econômica, através de um mecanismo impessoal de mercado - Mão Invisível,
conseguiria harmonizar os interesses individuais.
Agora, de maneira sucinta, vamos ver como Smith concebia a função
do Estado no sistema económico? Podemos começar?
Considerando que sua obra clássica contém vários pressupostos atuais do
neoliberalismo econômico, podemos afirmar que as ideias de Smith correspondiam aos
anseios do poder da burguesia, e, como um liberal, ele defendia:
A mais ampla liberdade individual;
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O direito inalienável à propriedade;
A livre iniciativa e a livre concorrência; e
A não intervenção do Estado na economia.
ADAM SMITH teve muitos seguidores, dos quais destacamos os seguintes: JOHN
STUART MILL e JEAN BAPTISTE SAY. Cabe ressaltar que alguns economistas
daquela época rejeitaram a lei formulada por SAY; e dentre eles, podemos destacar:
MALTHUS, KARL MARX e KEYNES.