Programa PGRS

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 15

PGRS

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Goiânia
2008
Nome do (a) indicado (a) ao Prêmio: Construtora Surya LTDA

Nome do Projeto indicado: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Responsável (is) pelo Projeto:

Francisco Carlos Soares de Sousa


Endereço: Rua 9E, Qd 72, Lt 02 Garavelo Residencial Park Ap. de Goiânia-
GO. CEP 74.932-270.
Título Profissional: Gestor Ambiental

Karla Rodrigues de Oliveira Almeida


Endereço: Rua 14 A nº35 aptº 1003, St. Aeroporto. Goiânia-GO. CEP 74.070-
110
Título Profissional: Coordenadora de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

Responsável (is) pela Execução:

Francisco Carlos Soares de Sousa.


Endereço: Rua 9E, Qd 72, LT 02 Garavelo Residencial Park. Ap. de Goiânia-
GO. CEP 74.932-270.
Título Profissional: Gestor Ambiental

Karla Rodrigues de Oliveira Almeida


Endereço: Rua 14 A nº35 aptº 1003, St. Aeroporto. Goiânia-GO. CEP 74.070-
110.
Título Profissional: Coordenadora de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

DADOS DA EMPRESA;

Razão Social: Construtora Surya LTDA


CNPJ: 07.432.765/0003-01
Inscrição Municipal: 246.913-8
Endereço: Avenida 136, Nº 960, QD F-47, LT 19/20/23, 15º andar, Ed.
Executivo Tower, Setor Marista em Goiânia-GO, CEP 74.180-040.
Área de atuação: Construção Civil

Obs.: Empresa não Associada à Câmara Brasileira da Industria da


Construção.
Introdução;
A construção civil que tem vivido uma solidez, com a expansão e o
aquecimento de seu mercado, valorização da mão de obra e de profissionais já
é uma realidade. Entretanto, este setor com grande potencial de crescimento,
que contribui muito para o desenvolvimento do país, deve estar atento as
demandas da sociedade como um todo.
E necessariamente a variável ambiental tem ganhado um espaço de destaque
cada vez maior, tanto nos países desenvolvidos ou não, passando a
sustentabilidade, a ser o norteador de varias tomadas de decisões. Seja pelo o
consumo de recursos naturais e tipicamente pela a geração de resíduos,
tornando-se um dos centros de discussões da construção civil.
Diante deste cenário, é que a Construtora Surya LTDA se faz presente,
atuando de forma planejada, responsável e eficaz em todas em seus
empreendimentos. Contribuindo para despertar e formar novos valores sociais
e ambientais, através de sua política ambiental interna, o que inclui o
Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos, uma necessidade
constante da empresa para com a sociedade, meio ambiente e futuras
gerações.

Justificativa;
À situação da geração dos Resíduos Sólidos no Brasil, popularmente
conhecidos como, Resíduos Sólidos da Construção Civil (RSCC), está ligada
ao alto nível de desperdício em empreendimentos da construção civil.
Gerados, durante varias etapas e tipos de construções (edificação, reformas,
reparos e demolição), por intermédios de pequenos, médios e grandes
agentes construtores. Resíduos esses, volumosos, e composto por materiais
como, tijolos, areia, gesso, argamassa, pedras, concretos e outros.
Aquecido, o setor da construção civil tem um grande desafio: conciliar as
exigências crescentes de um mercado em expansão, com aumento cada vez
maior de competitividade, busca de habitação com qualidade, coletividade e
condições que conduzam a um desenvolvimento efetivamente sustentável.
Neste cenário generalizado, a integração entre a sociedade civil, o
empresariado e a gestão pública é extremamente relevante para a
minimização dos RSCC e problemas relativos ao meio ambiente.
Devido à grande extensão territorial da área urbana de Goiânia, a situação
com relação aos RSCC, faz que boa parte desses resíduos sejam dispostos
irregularmente por toda a cidade e se estenda às áreas conurbadas e
limítrofes com outros municípios. Gerando conseqüências e comprometendo
a qualidade de vida urbana, em aspectos como transportes, enchentes,
poluição visual e proliferação de vetores de doenças, por uma inexistência de
um plano de gerenciamento.
Os RSCC, que compõem a percepção ambiental da sociedade, continuamente
demandam novas áreas de descarte clandestino, principalmente aqueles
gerados pela atividade informal. Fato esse, que onera a administração
municipal, onde os passivos acabam por compor um ciclo vicioso, no qual o
município destina recursos financeiros e humanos para medidas em curto
prazo com ações corretivas.
Diante de tantas leis, tanto na esfera municipal, estadual e federal, como a
Resolução CONAMA 307/02, que classifica os resíduos sólidos, segundo seus
riscos potenciais a meio ambiente, saúde pública e disciplina ações
necessárias para gestão e minimização desses resíduos. O desafio seria a
implantação e a solidificação de uma usina de processamento, beneficiamento
e manufatura de subprodutos agregados desses materiais.
Que através de ferramentas de gestão terceiro setor, facilitasse a execução de
um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos de Construção e Civil
(PIGRSCC). Estabelecendo a divisão e a co-responsabilidade socioambiental
entre os principais atores – uma ferramenta importante no aumento da
sustentabilidade da construção civil, na diminuição e extração de recursos
naturais e na cadeia de impactos de seus referidos resíduos, como lhe é típico.
Pensando nisso é que a Construtora Surya LTDA desenvolve ações sócio-
ambientais com o seu Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS). Contribuindo com o fortalecimento da legislação já existente, com a
preservação do meio ambiente e com a responsabilidade social de seus
empreendimentos.

OBJETIVOS;

Objetivo Geral
Colaborar com a disponibilização adequada dos resíduos gerados pela
indústria da construção civil no município de Goiânia possibilitando a
preservação ambiental local e o fortalecimento das leis que regem o setor.

Objetivos Específicos:
Atender o Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos na
Construção Civil quando existente;
Buscar fornecedores legalmente licenciados para o transporte do entulho;
Responsabilizar os geradores e transportadores pelo pós-consumo e o
direcionamento do produto final;
Reincidir dos resíduos reutilizáveis ou recicláveis para benefícios de terceiros
e/ou dos próprios colaboradores envolvidos no programa;
Possibilitar ações educativas visando reduzir a geração de resíduos e
possibilitar sua segregação e, quando possível, sua posterior reciclagem;
Gerar benefícios sociais e econômicos junto à empresa e à comunidade em
que está inserida.
MAPEAMENTOS DOS RESÍDUOS;

MAPEAMENTO DE RESÍDUOS

RESÍDUOS CLASSES

Resíduos Orgânicos e
A B C D
(classe) Rejeitos

Execução de forma,
Levantamento de alumínio, aço, ferro, fio
alvenaria, reboco, de cobre com PVC, latas,
Embalagens de
cerâmica, madeira, embalagens de
Forro de gesso em materiais de limpeza,
concretagem, cimento, cal, argamassa
placas e em pó, e solventes, tintas,
Focos contrapiso, pré-fabricada, cerâmica,
outros. materiais contaminados
Sobras de alimentos,
peneiramento de areia, vidro, plásticos papel higiênico e etc.
de demolição e outros.
escavação de solo e embalagens, plásticos
outros. PVC tubo de ferro
galvanizado e outros.

Equipamentos: elevador
de materiais, gericas e
manual (saco plástico
quando for em pouca
quantidade como o caso
de copos dos pavimentos Equipamentos: Cesto
Equipamentos:
e refeitórios. Aqui não (orgânicos e rejeitos)
elevador de materiais, Equipamentos: elevador
será considerado o sacos de lixo.
condutor de entulho e de materiais, sacos de
condutor por ser uma
gericas. ráfia. Mão de obra:
prática inapropriada de
descarte destes resíduos. Equipamentos: elevador servente.
Mão de obra: Mão de obra: serventes
serventes para o Eles deverão ser para o transporte e de materiais, gericas.
transporte e equipe transportados de forma equipe responsável pela Mão de obra: serventes
Fluxos no responsável pela tarefa segregada pelo elevador tarefa (gesseiros) para e equipe responsável
canteiro (pedreiros) para a de materiais e/ou gericas. a limpeza e para o pela tarefa como, por
limpeza e para o adequado exemplo, de pintores.
Mão de obra: serventes
adequado armazenamento para o
para o transporte e
armazenamento para o transporte.
equipe responsável pela
transporte.
tarefa (pedreiros,
encanadores, eletricistas)
para a limpeza e para o
adequado
armazenamento para o
transporte.

Responsável
pela Equipe administrativa
disponibilização Equipe administrativa Equipe administrativa da Equipe administrativa Equipe administrativa da obra
da obra. obra da obra da obra
em canteiro.
Container, recipiente
(tambores com sacos de
ráfia), baias ou áreas de
descarte de acordo com
a fase da obra e o seu
volume de resíduos
desta categoria gerado e
ainda de acordo com a
disponibilização do
canteiro.
Nas áreas de vivência
O armazenamento
(refeitório, almoxarifado,
deste resíduo poderá
sala do engenheiro e
ser feito em caçambas
mestre e stand de
caso a cidade onde a Área de descarte de
vendas) deverão conter
obra se encontra tenha acordo com a
lixeiras de coleta seletiva Sacos de lixo em
uma área apropriada disponibilização do
e no caso das salas de lixeiras apropriadas
para o descarte destes canteiro. Tratam-se de
engenheiro e mestre e de (rejeitos e orgânicos)
resíduos. Poderão resíduos pouco gerados
almoxarifado deverá e após
Container (caçamba) e também ser na obra onde é
conter além das lixeiras encaminhados para
carroceria de armazenado em sacos recomendado que o
caixa para rascunhos Lixeira de Orgânicos
caminhão no caso de de ráfia (próprio saco seu excedente seja
Armazenamento onde deverão ser
do gesso pode ser enviado para a Central e Rejeitos
solo escavado. armazenados papéis
reaproveitado para este de Suprimentos da localizadas no
possíveis de exterior da obra.
armazenamento) para empresa.
reaproveitamento.
que seja enviado para a
Próximo aos bebedouros
reciclagem quando
deverá constar um
possível.
recipiente para descarte
de copos para que os
sejam devidamente
destinados para
reciclagem.

Instituição Responsável
pela Reciclagem e/ou Empresa de
Instituição Responsável
Empresa de Caçambeiros caso
pela Reciclagem e/ou
Empresa responsável Caçambeiros caso venha encaminhar para
Empresa de Órgão responsável
Coleta/Destinação pela retirada do venha encaminhar para local que recicle o
Caçambeiros caso venha pela coleta de lixo
Final container e destinação local que recicle o resíduo e ou que se
encaminhar para local municipal na cidade.
do entulho. resíduo e ou que se responsabilize pela
que recicle ou reutilize o
responsabilize pela destinação apropriada
resíduo.
destinação apropriada deste.
deste.

Toda a equipe (gesseiro, pintor, carpinteiro, ferreiro, eletricista, pedreiro e etc) deverá ser responsável pelo gerenciamento de seu resíduo gerado junto a sua
frente de serviço sendo a equipe sujeita a penalidades administrativas caso esta ação não seja devidamente realizada.
Fica a critério da obra a venda ou doação de resíduos recicláveis (papel, plástico, madeira e ferro). No caso da venda destes resíduos ressalta-se que o
valor obtido deverá ser destinado para o bem-estar dos colaboradores ou em algum projeto social que venha beneficiá-los. No caso da doação deverá
sempre ser feita uma consulta junto a Comissão de Responsabilidade Social da empresa uma vez que a mesma está apta para a indicação da instituição de
caridade à quem deve receber o material.
PROCESSOS NO CANTEIRO;

PROCESSOS NO CANTEIRO

FASE DA OBRA RESÍDUOS GERADOS ITENS A SEREM EXECUTADOS / PGRS

Entulho da demolição: tijolos, Retirar o acúmulo dos materiais demolidos;


concreto, telhas, placas de
revestimento, argamassa, solo Retirar entulho através de carrinho de mão e gericas para posterior depósito
escavado e etc. na caçamba;

Resíduos Classe A. Realizar medição para controle da geração de resíduos a partir do CTR –
1. Demolição, Controle de Transporte de Resíduos e caso resíduos recicláveis sejam
vendidos deverá ser preenchida CIR – Controle de Investimento de Resíduo;
Escavação e Resíduos contaminados oriundos de Disponibilizar a caçamba para a coleta da mesma por órgão licenciado;
demolição.
Fundação. Enviar resíduos para local destinado e devidamente apropriado;
Resíduos Classe D.
Elaborar projeto para definição do layout da área de armazenamento dos
resíduos da fase seguinte (fases 2.1 e 2.2) de acordo com a disponibilização
de canteiro de obra em suas diferentes fases.

Depositar resíduo pós-consumo em área de descarte específica;


Sobras de Fôrma: madeira e Segregar material para reutilização e disponibilizar o restante para terceiros;
serragem.
Realizar medição para controle da geração de resíduos a partir do CTR –
2.1. Carpintaria. Resíduos Classe B Controle de Transporte de Resíduos e caso resíduos recicláveis sejam
vendidos deverá ser preenchida CIR – Controle de Investimento de Resíduo;
Disponibilizar resíduos para coleta de entidade selecionada.

Depositar resíduo pós-consumo em área de descarte específica;


Ferragens Segregar material para reutilização e disponibilizar o restante para terceiros;
Resíduos Classe A Realizar medição para controle da geração de resíduos a partir do CTR –
2.2. Armação de Aço. Controle de Transporte de Resíduos;
Disponibilizar resíduos para coleta do mesmo por órgão licenciado.

Depositar resíduos em área destinada após a separação;


Concluir limpeza das áreas de trabalho e retirar os resíduos utilizando o
elevador de transporte de materiais e condutor de entulho;
Embalagens de cimento e
3. Estrutura e argamassa, concreto, tubos, isopor, Armazenar materiais não reutilizáveis ou não recicláveis como o isopor em
Concreto. fios, madeira, papel, vidro, e etc local específico – material não-reciclável;
Resíduos Classe A e B Realizar medição para controle da geração de resíduos a partir do CTR –
Controle de Transporte de Resíduos e caso resíduos recicláveis sejam
vendidos deverá ser preenchida CIR – Controle de Investimento de Resíduo;
Disponibilizar resíduos recicláveis para terceiros e disponibilizar os não-
utlizáveis ou não-recicláveis para coleta do mesmo por órgão licenciado.
Concluir limpeza das áreas de trabalho e retirar os resíduos utilizando o
elevador de transporte de materiais;
Blocos, tijolos, concreto, argamassa,
papelão, isopor, mangueiras PVC, Segregar os resíduos gerados;
cerâmica, madeiras, vidro, latas etc.
Depositar em locais destinados após a separação;
Resíduos Classe A e B.
4. Alvenaria, Armazenar materiais não reutilizáveis ou não em local específico;
Revestimento
Realizar medição para controle da geração de resíduos a partir do CTR –
Acabamento. Controle de Transporte de Resíduos e caso resíduos recicláveis sejam
vendidos deverá ser preenchida CIR – Controle de Investimento de Resíduo;

Tintas, solventes, óleos. Disponibilizar resíduos recicláveis para terceiros e disponibilizar os não-
utlizáveis ou não-recicláveis para coleta do mesmo por órgão licenciado;
Resíduos Classe D.
Quando existente os resíduos de Classe D deverão ser enviados para a
Central de Suprimentos para que outra obra venha a utilizá-lo.

Depositar em locais destinados após a separação;


Mangueiras, fio de cobre, alvenaria, Realizar medição para controle da geração de resíduos a partir do CTR –
papel, metal, etc. Controle de Transporte de Resíduos e caso resíduos recicláveis sejam
5. Instalações vendidos deverá ser preenchida CIR – Controle de Investimento de Resíduo;
Elétricas. Disponibilizar resíduos recicláveis para terceiros e disponibilizar os não-
Resíduos classe A e B.
utlizáveis ou não-recicláveis para coleta do mesmo por órgão licenciado;
Elaborar projeto para definição do layout da área de armazenamento dos
resíduos da fase seguinte.

6. Limpeza Final e Depositar em recipiente especifico;


Entrega da Obra. Recipientes de material de limpeza. Disponibilizar resíduos para coleta do mesmo por órgãos licenciado ou para
terceiros quando possíveis de reciclagem.

O lixo orgânico e rejeitos (resto de alimentos, papel higiênico, papel-toalha e etc), presente em todas as fases da obra, serão diariamente recolhidos pelo
órgão responsável pela coleta de lixo do município.
Copos descartáveis e garrafas plásticas serão armazenados em recipiente específico para a destinação à reciclagem.
CRONOGRAMAS DE ATIVIDADES

O QUE COMO QUEM QUANDO

Serão realizadas reuniões na obra para a implantação e Quinzenalmente junto à


1. Reuniões. Administração da Obra
manutenção do programa junto às reuniões de 5S devendo reunião de 5S.
constar no Livro de Ata. Em todo o treinamento admissional e Equipe de SMS
será apresentado o programa. (Segurança, Meio
Ambiente e Saúde)

Definir a área onde serão depositados os recipientes e Implantação do projeto.


2. Projeto de
caçambas para coleta.
Layout. Administração da obra.

3. Auditoria Realizar inspeção das práticas apropriadas diante do


gerenciamento de resíduos nos canteiros e possibilitar ações Equipe SMS Mensalmente.
Ambiental.
para a melhoria do programa.

Será preenchida planilha para Controle de Transporte de do Sempre que o resíduo sair
4. Medição de
Resíduo (CTR) e Controle de Investimento de Resíduo. do canteiro para a
Resíduos. Consiste numa forma de medição de resíduos, sendo que a destinação final.
última vem medir todo o resíduo possível de reciclagem e Administração da obra.
ainda vem indicar qual projeto social foi investido a verba
advinda desta venda.

5. Semana da
Qualidade e Meio Serão realizadas palestras, oficinas, atividades culturais e Anualmente (Semana da
Ambiente. confraternização envolvendo a temática ambiental. Equipe SMS e Qualidade e Meio
colaboradores. Ambiente).

6. Campanha de Anualmente será realizada sensibilização ambiental


envolvendo a temática de uso racional da água e consumo
Valorização do Anualmente (Campanha de
de energia Durante essa sensibilização serão lançados
Planeta Água. Equipe de SMS Valorização do Planeta
gráficos de quanto a obra vem gastando de água e energia
elétrica e sua projeção para o uso deste recurso até a Água).
conclusão da obra.

Desenvolver oficina de reciclagem com produtos utilizados Anualmente junto à Semana


7. Concurso. Equipe 5S e
na obra com posterior premiação. da Qualidade e Meio
colaboradores Ambiente.

8. Premiação SMS. Premiar na Convenção Coletiva a Obra em Excelência Anual junto a Convenção
Equipe SMS
Ambiental. Coletiva.
IMPLANTAÇÃO
1 – Planejamento do canteiro de obras: Primeiramente será definido, pela
equipe administrativa da obra mediante a aprovação do Departamento de
Segurança Meio Ambiente e Saúde (SMS), o layout para a disposição das
áreas de armazenamento dos resíduos (containeres, baias, áreas de descarte,
latões de lixo e etc).

2 – Preparação dos colaboradores: É sempre realizada a primeira reunião de


apresentação do PGRS (Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos)
com a produção da obra pelo Departamento de Segurança Meio Ambiente e
Saúde. Após, as reuniões são realizadas pela administração da obra
semanalmente (integrada à reunião de Segurança e 5S), para o fortalecimento
e manutenção do programa de modo em que as atividades envolvidas tornem-
se corriqueiras e estejam devidamente assimiladas por todos os funcionários
da obra, principalmente por aqueles envolvidos diretamente nas atividades.

3 – Procedimentos da Segregação;
a) Responsabilidades: A responsabilidade de implantação do projeto é da obra
como um todo, principalmente dos membros que constituem a administração,
que além da tarefa de participar das atividades envolvidas a obra também tem
o papel de orientar seus colaboradores. Assim sendo, toda a equipe de
administração de obra (engenheiro, mestre de obra, encarregado
administrativo, estagiários e técnicos de segurança do trabalho) participa
ativamente do programa, para que este atinja seus objetivos e que possa
sempre ser melhorado a partir da gestão coletiva do programa
(SMS+Administração da Obra).
b) Segregação: Esta atividade consiste na separação dos resíduos sólidos entre
as classes já definidas, para que possam ser transportados até o local de
armazenamento para a coleta. Nesta etapa os resíduos acumulados nas áreas
de trabalho são separados pelas equipes responsáveis pela tarefa (pintor,
carpinteiro, ferreiro, pintor, encanador, eletricista, gesseiro e etc.) e
transportados para o recipiente adequado pelo(s) colaborador(es)
responsável(eis) pela limpeza do canteiro. Para isso faz se necessária ao
projeto de fluxo de resíduos no canteiro a ser definido para cada fase de
execução da obra.
c) Identificação e Controle: Os recipientes deverão são identificados com cores
diferentes de acordo com a classe do resíduo e modelos padrões de
identificações do PGRS, disponibilizado em Anexo D. O controle será feito de
acordo com o número de recipientes retirados da obra e quando possível
através do controle de peso. Estas informações deverão ser anotadas para o
planejamento das ações em Controle de Transporte de Resíduos (vide Anexo
B) e quando foi realizada a venda de resíduos reciclável deverá ser registrado
o Controle de Vendas de Resíduos (vide Anexo C).
d) Armazenamento Temporário: Os resíduos depositados nas áreas de trabalho
são encaminhados diariamente para as baias, container e/ ou lixeiras ao final
do expediente de trabalho onde previamente são armazenados antes da
destinação final.
e) Transporte Interno: Este procedimento conta com o transporte através do
condutor de entulho quando existente, do elevador de carga e de gericas.
f) Armazenamento para a Coleta: Este procedimento se da através de
containeres, baias, lixeiras e áreas adequadamente identificados, devidamente
localizados e sinalizados dentro do canteiro de obras, vide Anexo D modelos
padrões de identificações do PGRS.
Transporte: O transporte externo de entulhos é executado por uma empresa
coletora de entulho da cidade e devidamente licenciada por órgão ambiental
Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) e Sistema Municipal de Transito
(SMT).

GUARNIÇÃO ENVOLVIDA
Para a eficiência do PGRS faz-se necessário o comprometimento da seguinte
guarnição:
- 1 gestor ambiental para o gerenciamento do programa;
- 1 estagiário para o suporte no gerenciamento;
- 1 funcionário de limpeza para a fase de fundação e três funcionários para as
demais. Estes funcionários colaborarão com a manutenção do programa.
Todos os colaboradores deverão estar envolvidos a fim de evitar que a
segregação fique por parte somente dos responsáveis pela limpeza da obra.
Ressaltando que os responsáveis pelo transporte externo (caçambeiros e
responsáveis pela coleta de resíduos recicláveis) para a destinação final dos
resíduos deverão apresentar equipe para o carregamento dos resíduos. Para o
transporte interno será obedecido o seguinte artigo constante na CLT
(Consolidação de Leis Trabalhistas) que orienta o peso máximo de permitido
para ensacados:
Art. 198. É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover
individualmente, ressalvadas as disposições relativas ao trabalho de menor e da mulher;
§1º No transporte manual de sacos, compreendendo também o levantamento e a deposição, realizado
por um só trabalhador, o peso máximo admitido será de 30 kg (trinta quilogramas).
Parágrafo único – Não está compreendida a proibição deste artigo a remoção de material feita por
impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos,
podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do
emprego de serviços superiores às suas forças.

- 1 membro responsável de cada equipe empreitada para a limpeza de


serviços prestados: fundação e escavação, alvenaria, instalações elétricas e
hidráulicas, carpintaria, armação, impermeabilização, contenção, pintura,
assentamento de cerâmica, azulejo e granito, jardinagem, manuseio de gesso,
limpeza de obra (para entrega de produto);
- 1 auditor de qualidade para as auditorias diante ações de minimização de
resíduos.
Ressalta-se que se faz necessário o envolvimento dos colaboradores da obra
como engenheiro civil, mestre de obras, encarregado administrativo, técnico de
segurança do trabalho e estagiário de engenharia civil. Para isso dispõe-se de
um organograma para a gestão do programa:

COLETA EXTERNA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS

FUNDAÇÃO
RESÍDUO TRANSPORTE DESTINO
Solo Escavado Caminhão Retroescavadeira - Terceiros
Orgânicos e Rejeitos Caminhão Limpeza Urbana - Aterro Sanitário
Entulho Caminhão para Caçamba - Pavimentação DERMU-COMPAV (em GYN)
- ATT (em SP e BA)
- Reaproveitamento de Aterro Sanitário
Metal Nesta fase não será transportado, pois é gerado em pequena quantidade. Este
resíduo deverá ser armazenado na obra
Madeira Nesta fase não será transportado, pois é gerado em pequena quantidade. Este
resíduo deverá ser armazenado na obra para a reutilização nas próximas fases de
execução da obra.
Madeira sem utilização Caminhão Baú - Padarias
- Lavanderias
- Catadores da Material Reciclável
Papel Caminhão Baú - Catadores da Material Reciclável
Plástico Caminhão Baú - Catadores da Material Reciclável
ESTRUTURA, FECHAMENTO DE ALVENARIA E INSTALAÇÕES PREDIAIS
Orgânicos e Rejeitos Caminhão Limpeza Urbana - Aterro Sanitário de Goiânia
Entulho Caminhão para Caçamba - Pavimentação DERMU-COMPAV (em GYN)
- ATT (em SP e BA)
- Reaproveitamento de Aterro Sanitário
Metal Caminhão Carroceria - Reciclagem – Ferro Velho
Madeira Caminhão Carroceria - Reaproveitamento em outra obra
Madeira sem utilização Caminhão Carroceria - Padarias
- Lavanderias
- Catadores da Material Reciclável
Serragem Caminhão Carroceria - Estação de Tratamento de Esgoto - COMING
Papel Caminhão Baú - Venda - Reciclagem
Plástico Caminhão Baú - Venda - Reciclagem
INSTALAÇÕES PREDIAIS, REVESTIMENTO E ACABAMENTO
Orgânicos e Rejeitos Caminhão Limpeza Urbana - Aterro Sanitário de Goiânia
Entulho Caminhão para Caçamba - Pavimentação DERMU-COMPAV (em GYN)
- ATT (em SP e BA)
- Reaproveitamento de Aterro Sanitário
Papel Caminhão Carroceria - Venda – Reciclagem
Plástico Caminhão Carroceria - Venda – Reciclagem
Gesso Caminhão para Caçamba - Reaproveitamento
- Produção de blocos
Madeira Caminhão Carroceria - Padarias
- Lavanderias
- Catadores da Material Reciclável
Metal Caminhão Carroceria - Reciclagem – Ferro Velho
Fiação Elétrica Caminhão Carroceria - Venda
- Reutilização em outra obra
Latas de materiais de Carro - Reaproveitamento pela equipe de pintura
acabamento
Tintas e materiais de Caminhão Carroceria - Reutilização em outra obra
pintura
Antes que os resíduos sejam enviados para sua destinação final aqui
relacionada deverá ser preenchida pelo apontado da obra o Controle de
Transporte de Resíduos onde três vias deverão ser preenchidas e assinadas
sendo que uma via deverá ficar com a obra, outra com a empresa
transportadora e outra com a empresa que recebe o resíduo. Os números
destes controles deverão ser informados pelo SMS.

MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS

Cabe a equipe de administração da obra bem como do departamento de


planejamento da empresa, antes da tomada de qualquer medida diante da
reciclagem e ou reaproveitamento de resíduos, considerem medidas de
minimização de resíduos como as principais relacionadas neste item:
- Elaboração de projetos com medidas que evitem o desperdício de insumos
como tijolos, cerâmicas, granitos e etc.
- Aquisição de materiais que minimizem a geração de resíduos;
- Aquisição de materiais sustentáveis de acordo com sugestões da certificação
LEED (Leadership in Energy and Enviromental Design) elaborada pelo USGBC
(United States Green Building Council);
- Promoção do controle de aplicação de argamassa;
- Definição de um profissional que desempenhe a função de auditor de
qualidade onde deverá acompanhar minuciosamente parâmetros de qualidade
da construção de um empreendimento sendo que estes parâmetros
contemplem itens como desperdício em obra;
- O controle de materiais junto ao almoxarifado da obra deve ser minucioso e
eficaz a fim de evitar o desperdício destes. O projeto de layout padrão de
almoxarifados e programas informatizados de controle de estoques colaboram
com a eficiência deste controle.

AUDITORIAS AMBIENTAIS

Durante os três primeiros meses da implantação do PGRS foram realizadas


visitas semanais onde são coletados dados referentes ao andamento do
programa. Mensalmente será realizada auditoria que avalia o programa
juntamente com itens de segurança, saúde e 5S.
Passados os três meses são realizadas visitas quinzenais ao invés de visitas
semanais, porém caso durante essas visitas sejam diagnosticadas não-
conformidades de acordo com este programa, poderá ser readaptado o
procedimento de visitas semanais.

CONCLUSÃO

O Programa de gerenciamento e disposição final de resíduos sólidos,


desenvolvido e praticado pela a Construtora Surya LTDA, tem como o principal
objetivo; planejar, gerenciar e executar ações de minimização dos resíduos
sólidos, gerados durante todas as etapas de uma construção. Resíduos esses
que são considerados volumosos e comprometem a qualidade de vida urbana,
em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual e proliferação de
vetores.

Essa proposta vai de encontro à gestão do meio ambiente, aliada com a


preservação ambiental, a responsabilidade social e o compromisso em atender
as leis que regem o setor. Que permitira a caracterização e classificação dos
resíduos, no próprio canteiro de obras, seguindo roteiros específicos e
seguros, para toda logística; (coleta, acomodação e destinação final),
considerando o potencial de reaproveitamento e reciclagem de cada resíduo
na própria obra.

A adesão e a responsabilidade compartilhada de todos os colaboradores,


prestadores e parceiros no sistema, tem sido a garantia de sucesso do
programa. Que por meios de investimentos prioritários na gestão dos resíduos,
possibilita aquisição de materiais de origem e produção responsável e o uso
de tecnologias que torna possível o racionamento dos insumos e o manejo
adequado dos resíduos.

Outro fator de sucesso do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


são os treinamentos realizados constantemente nas próprias obras. Que
permite o debate e a reflexão ligada à segurança, meio ambiente e saúde
ocupacional, despertando a formação de uma consciência ecológica a todos.

Hoje todos os resíduos gerados nos empreendimentos e na administração da


construtora e são passiveis de reaproveitamento e reciclagem e possuem
interesse econômico. São doados parte para o Movimento Nacional de
Catadores de Materiais Recicláveis da região de Goiás e outra parte é
comercializada e transformada em benefícios para os próprios colaboradores
envolvidos no Programa de Gerenciamento de Resíduos.

A Construtora Surya LTDA Espera-se, que essas iniciativas venham integrar e


fortalecer o empresariado Goiano, a gestão pública e a sociedade civil,
despertando à necessidade de formação de valores e ações de co-
responsabilidade dos problemas relativos aos resíduos sólidos e ao meio
ambiente. Visto que é cada vez mais o interesse de toda a sociedade, por
empreendimentos, empresas e serviços que condizem com a sustentabilidade,
respeitando os ambientes onde estão inseridos, garantindo as presentes e
futuras gerações, ambientes preservados, equilibrados e saudáveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. SINDICATO DA INSÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS;
COMISSÃO DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE; PROGRAMA DE
INCENTIVO A SUSTENTABILIDADE NA INSDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO;
Manual da Construção Sustentável. Goiânia, 2007.
2. AGPYAN, V. . ... [et al.]. Diagnósitico e Combate à Geração de Resíduos na
Produção de Obras da Construção de Edifícios: uma abordagem progressiva.
São Paulo: Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de
Engenharia de Construção Civil, 2004.
3. ÂNGULO, S. C. . ... [et al.]. Caracterização de Agregados de Resíduos de
Construção e Demolição Separados por Líquidos Densos. São Paulo:
Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia
de Construção Civil, 2004.
4. ÂNGULO, S. C. ... [et al.]. Desenvolvimento Sustentável e a Reciclagem de
Resíduos na Construção. São Paulo: Universidade de São Paulo. Escola
Politécnica. Departamento de Engenharia de Construção Civil, s. d.
5. ÂNGULO, S. C. ... [et al.]. Metodología de Caracterização de Residuos da
Construção e Demolição. São Paulo: Universidade de São Paulo. Escola
Politécnica. Departamento de Engenharia de Construção Civil, 2003.
6. AGPYAN, V. . ... [et al.]. Sobre a Necessidade de Metodologia de Pesquisa e
Desenvolvimento para a Reciclagem. São Paulo: Universidade de São Paulo.
Escola Politécnica. Departamento de Engenharia de Construção Civil, s. d.
7. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E
RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. São
Paulo, 2004.
8. ABNTa – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004:
Resíduos sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004.
9. ______ b NBR 15112: Resíduos da construção civil e resíduos volumosos –
Áreas de transbordo e triagem – Diretrizes para projeto, implantação e
operação. Rio de Janeiro, 2004.
10. ______ c NBR 15116: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção
civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função
estrutural – Requisitos. Rio de Janeiro, 2004.
11. ______ d In: MONTEIRO, J. H. P. ... [et al.]. Manual de Gerenciamento
Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. p 25.
12. ______ e NBR 10004 In: MONTEIRO, J. H. P. ... [et al.]. Manual de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. p
26.
13. BIDONE, F. R. A. (coordenador). Reaproveitamento de Materiais Provenientes
de Coletas Especiais. São Carlos: RiMa, 2001.
14. BRASIL. Lei nº 10.257: Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras
providências. Brasília, 2001.

Você também pode gostar