NASSAU-PET - TCC - Artigo - O Impacto Da Pandemia Na Construção Civil - ITHALA E VITORIA - 2022.WORD

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O IMPACTO DA PANDEMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL: OS ALTOS ÍNDICES DE

DESEMPREGO E DE INFLAÇÃO DE MATERIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 1

Ithala Kauanny Carvalho Mourato Lacerda e Vitoria Raiane Barbosa Sousa 2

RESUMO

No final de 2019 se aproximava uma das piores crises econômica para


os empresários e economia mundial. Não sendo o bastante trazer
oscilações financeiras, trouxe grandes percas, pois, não consistia
somente em crise financeira, como também, desordem e impactos
biomédicos. O setor da construção civil foi diretamente impactado, a
disseminação do vírus acontece de forma direta. Com o período de
lockdown, várias fabricas, construtoras e profissionais da área ficaram
impedidos de trabalhar, a crise pandêmica trouxe prejuízos não
somente a classe A, como também as classes D e E, uma vez que
quando mais recursos as empresas tem para gerar emprego, mais a
economia do país tende a melhorar. Com efeito oposto, a classe pobre
foi prejudicada resultando em 15,2 milhões de brasileiros
desempregados. O objetivo deste trabalho é mostrar o impacto que a
pandemia causada pela a COVID – 19 trouxe ao setor da construção
civil, com a maior inflação já vista na história desde 2013 e o quanto
isso influenciou no aumento dos preços dos materiais.

1
Este artigo apresenta alguns dos elementos estudados no Curso “Engenharia Civil” e foi apresentado ao final
do curso Engenharia Civil sob a orientação do Prof. Esp. Audrey Nogueira de Oliveira Lima e coorientação
da Profa. Dra. Amanda Emanuella Rocha de Souza.
2
Alunos do 10º período do curso de bacharel em Engenharia Civil pela Faculdade Uninassau – Campus
Petrolina-PE. Tendo como endereço eletrônico principal: [email protected] e
[email protected].
2

PALAVRAS-CHAVE

Preços; Crise pandêmica; Sinapi; Orçamento

1 INTRODUÇÃO

No final de 2019 se aproximava uma das piores crises econômica para os


empresários e economia mundial. Não sendo o bastante trazer oscilações financeiras, trouxe
grandes percas, pois, não consistia somente em crise financeira, como também, desordem e
impactos biomédicos. Dia 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na
República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não
havia sido identificada antes em seres humanos.

Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo


coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
– o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário
Internacional. Essa decisão buscou aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade

global para interromper a propagação do vírus. A ESPII é considerada, nos termos


do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), “um evento extraordinário que pode constituir
um risco de saúde pública para outros países devido a disseminação internacional de doenças;
e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada e imediata”.

De forma negativa, a COVID-19 obrigou as empresas a se reinventarem,


buscarem formas de se manter o máximo possível estável, mesmo o cenário apresentando
várias situações atípicas. O setor da construção civil foi diretamente impactado, a
disseminação do vírus acontece de forma direta, através do toque ou aperto de mão, tosse,
contato com objetos e/ ou superfícies contaminadas. Segundo OBRAFIT (2020) as medidas
de prevenção precisaram ser tomadas analisando a situação de forma geral, dentre elas
algumas foram: turnos alternados, afim de evitar aglomeração, aferição de temperaturas e
reestruturação dos refeitórios.
3

Mesmo tomando as medida preventivas sobre o coronavírus, seguindo a


recomendação das autoridades sanitárias do País e do Estado de se buscar diminuir o fluxo de
pessoas em espaços coletivos, para mitigar a disseminação do coronavírus em Pernambuco,
Paulo Câmara, governador do Estado de Pernambuco, através do decreto nº 48.832, de 19 de
março de 2020, decretou a paralisação temporária de todos os estabelecimentos de comércio
localizados no Estado de Pernambuco, a partir do dia 22 de março de 2020.

Alves (2020) afirma que, o setor da construção civil retoma parcialmente as


atividades dia 8 de junho de 2020, após 76 dias sem trabalhos no canteiro de obra, um dos
primeiros obstáculos foi a grande procura por materiais. Segundo Martins (2021) presidente
da CBIC, desde o início do segundo semestre de 2020, os materiais de construção têm
registrado forte aceleração. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou
aumento de 42,25% de julho de 2020 a novembro de 2021.

No ramo da construção civil existem vários fatores que podem fazer uma obra ter
dispêndio ou êxito, tanto na qualidade do serviço prestado como também no lucro que a
empresa construtora terá, sabe-se que um dos fatores mais importante é o orçamento. Dias
(2011) ressalta que é de grande responsabilidade profissional a preparação correta de um
orçamento, uma vez que quanto mais competitiva se torna a área de engenharia civil, não só
com a redução de mercado, como também com o surgimento de novas empresas e
principalmente, com a experiência que vem sendo obtida pelos contratantes na apropriação de
custos e elaboração de suas bases de orçamento, mais importante se torna a aplicação
consciente dos princípios da engenharia de custo.

Existe um conjunto de fatores que contribui para as oscilações orçamentárias,


dentre elas, a inflação. Em 2020, o Sistema Nacional de Pesquisa e de Custos e Índices da
Construção Civil (Sinapi) encerrou com alta de 10,16%, o que significa 6,13 pontos
percentuais a mais que em 2019, quando registrou 4,03%. Por fim, Tisaka (2006) afirma que
o sucesso ou o fracasso de uma obra de engenharia civil tem grande correlação com a forma
de como é feita a cobrança de serviços prestados ao cliente. Deste modo, o presente trabalho
tem como objetivo mostrar o impacto da pandemia no setor da construção civil no Brasil e, o
quanto isso influenciou na maior taxa de desemprego já vista e na maior inflação nos últimos
nove anos em materiais de construção civil.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 PANDEMIA

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (2021), a pandemia da Covid-19, causada


pelo vírus SARS-CoV-2 ou Novo Coronavírus, vem produzindo repercussões não apenas de
ordem biomédica e epidemiológica em escala global, mas também repercussões e impactos
sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes na história recente.

Para Carvalho e Werneck (2020) o insuficiente conhecimento científico sobre o


novo coronavírus, sua alta velocidade de disseminação e capacidade de provocar mortes em
populações vulneráveis, geram incertezas sobre quais seriam as melhores estratégias a serem
utilizadas para o enfrentamento da epidemia em diferentes partes do mundo.

No Brasil, os desafios são ainda maiores, pois pouco se sabe sobre as


características de transmissão da covid-19 num contexto de grande desigualdade social e de
baixa renda como as classes D e E, são populações vivendo em condições precárias de
habitação e saneamento, sem acesso sistemático à água e em situação de aglomeração.

2.2 CLASSES SOCIAIS “D” e “E”

As classes D e E são ocupadas pelos os brasileiros mais pobres, cuja renda mensal
é de até R$ 2.900,00. Os brasileiros da classe D e E ocupam mais da metade da população, em
pesquisa feitas e divulgadas pela Infomoney. Até 2024 a retomada da economia tende a
favorecer inicialmente somente a classe A (mais alta). O estudo aponta que nos domicílios das
classes D e E não vai diminuir no curto e médio prazo. Os mais pobres só deixarão de
representar mais da metade dos domicílios em 2024 com 49,5% e, possivelmente, voltarão ao
melhor nível histórico desde 1999 com percentual de 47,1% em 2028.

2.3 DESEMPREGO

Segundo Alvarenga (2021), a taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,6% no


terceiro trimestre de 2020, essa é a maior taxa vista na história desde 2012, corresponde a 14,1
milhões de pessoas.

A Veja publicou uma matéria onde, segundo Zanobia (2021), numa revisão feita
pelo IBGE mostrou que o número de desempregados ultrapassou os 15,2 milhões (14,9%) no
primeiro trimestre de 2021, superior aos 14,7% divulgados, uma diferença de 452 mil pessoas.
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Apesar da taxa de desemprego ter mostrado decadência, de acordo com estudo


feito pela agência de classificação de risco Austin Rating, o Brasil tem a 4ª maior taxa de
desemprego entre as principais economias do mundo. Alvarenga (2021) informa que a pedido
do G1, a agência de classificação de risco Austin Rating, reuniu os dados de mais de 40 países
para saber a posição que o Brasil se encontra. Contudo, Alvarenga afirma que conforme o
estudo feito, a taxa de desocupação cresceu em dez estados brasileiros e manteve estabilidade
nos demais. A Bahia, registrou percentual de 20,7% de desemprego, Sergipe (20,3%),
Alagoas (20%). O Estado de Santa Catarina apresentou o menor índice, resultando em apenas
6,6%. Estudos realizados pelo o IBGE (2021) mostram que o maior crescimento de
desemprego foi registrado na Paraíba, Amapá e Pernambuco. A nível mundial, o Brasil só
perde para três países, sendo eles: Costa Rica, Espanha e Grécia.

2.4 ENGENHARIA DE CUSTOS

Segundo Dias (2011, p.9) Engenharia de custos é a área da engenharia onde


princípios, normas, critérios e experiência são utilizados para resolução de problemas com
estimativa de custos, avaliação econômica de planejamento, gerência e controle de
empreendimentos.

Esperar ter em mãos todos os projetos para começar a fazer os orçamentos de


forma precisa pode ser um grande erro quando se é analisado o lado do cliente. O cliente pode
gastar com os projetos e ter uma surpresa desagradável quando o engenheiro de custos for
orçar a obra, afinal, esse cliente precisa saber de forma clara se o orçamento da obra
corresponde aos recursos financeiros que ele tem disponível.

Diante deste desafio que diariamente está presente na vida do engenheiro de


custos, Dias (2011) afirma que a engenharia de custos não termina com a previsão de custos
de investimentos, prossegue, necessariamente na fase de construção, com o mesmo rigor,
através do planejamento, controle, acompanhamento de custos e definição dos custos de
manutenção das mesmas.

2.5 ESTIMATIVA DE CUSTOS

O Instituto de Engenharia (2011), especifica que a estimativa de custo é uma


análise de custo obtida através de pesquisas de preço no mercado após o estudo dos dados do
projeto em relação à área a ser construída, extensão, quantidades de materiais e serviços.

Mattos (2006) afirma que a representação do custo da construção por m² realizada


pelo Custo Unitário Básico da Construção (CUB) é um dos maiores indicadores utilizados
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para estimativa de custos. O Custo Unitário Básico (CUB/m²) teve origem através da Lei
Federal 4.591 em 16 de dezembro de 1964.

Segundo o Art. 54 da Lei 4.591/64, os responsáveis pela divulgação mensal dos


custos unitários de construção são obrigatoriedade dos sindicatos estaduais da indústria da
construção civil. Também segundo esta Lei em seu Art. 54 § 3º, “Os orçamentos ou
estimativas baseadas nos custos unitários a que se refere este artigo só poderão ser
considerados atualizados, em certo mês, para os efeitos desta Lei, se baseados em custos
unitários relativos ao próprio mês ou a um dos dois meses anteriores”. Sendo assim, o Custo
preliminar de construção pode ser obtido através da fórmula: Custo Total = (Área de
Construção x CUB). Porém salienta-se que o CUB não engloba todos os custos dos itens
estabelecidos no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular, que devem
ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção.

Encontra-se diversas formas de se calcular a estimativa de custo de um


empreendimento, dentre elas está a utilização de composições unitárias de custos próprias das
empresas com bases em valores realizados ou estudados por ela ao longo do seu tempo de
vida, que podem retratar valores ainda mais realísticos para as suas situações.

As dificuldades que as classes D e E encontram para construir de forma correta


são imensas, a começar pela renda disponível por famílias, sendo um dos fatores contribuintes
pela não contratação de um profissional especializado. Muitas vezes, o que acontece em
grande parte dos casos é iniciar a construção com suposições ou estimativas feitas por vagas
pesquisas em lojas de materiais de construções.

De forma resumida e certamente equivocada em alguns pontos, as classes D e E,


confundem facilmente estimativa de custo com orçamento completo, deixando de levar em
consideração detalhes que fazem toda a diferença no custo da construção ou reforma.

2.6 SINAPI, o que é?

Segundo o Manual de Metodologia e Conceitos, o Sistema Nacional de Pesquisas


de Custos e Índices da Construção Civil, mais conhecido como SINAPI, foi implementado em
1969, pelo extinto Banco Nacional de Habitação (BNH), em parceria com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

O manual diz que inicialmente a SINAPI foi criado para fornecer informações
sobre custos e índices da construção civil habitacional, a SINAPI foi adotada pela caixa em
1986, após a extinção do BNH. A partir daí, tornou-se um sistema corporativo, utilizado como
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referência de custos e índices para obras habitacionais no Brasil. Em 1994, o Conselho


Curador do FGTS publica a Resolução 161, que exigiu da caixa a uniformização dos
procedimentos de análises de engenharia e a implantação de um sistema nacional de
acompanhamento de custos.

Portanto, o documento afirma que este sistema de custos deveria abranger, além
de edificações, obras de saneamento e infraestrutura urbana. Assim, o SINAPI foi ampliado
com a inclusão de bancos de referências de custos advindos de outras instituições, sendo
utilizado como balizador não apenas para empreendimentos habitacionais, mas para qualquer
empreendimento financiado com recursos do fundo. Em 2003, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias inclui o SINAPI como limite de preços para serviços contratados com recursos
do Orçamento Geral da União, a mediana dos preços de serviços equivalentes do SINAPI.

Ademais, Martins (2021) informa que, em fevereiro de 2021 foi realizado a 40ª
edição do seminário de revisão do Sinapi, o seminário é de suma importância não somente por
trazer melhores informações, mas, por levar conhecimento aos orçamentistas e empresários de
como utilizar melhor a ferramenta. José Carlos Martins, presidente da CBIC, salienta sua
felicidade em comemorar o caminho que vem sendo trilhado desde 2013.

A ferramenta SINAPI tem caracterização intuitiva e objetiva, onde é possível


identificar desde o início, os códigos, descrição dos insumos, unidade de medida, origem de
preço e por fim, o preço mediano. A figura 1 mostra o layout da planilha.

Figura 1 - Layout planilha SINAPI

Fonte: Site Oficial Caixa Econômica Federal, 2022.


8

A planilha SINAPI 2019 apresentada é composta por 5287 insumos, o item 350 ao
356 por exemplo, contabiliza o preço médio dos diversos tipos de areia. (SINAPI 2019). A
figura 2 ilustra o preço médio da areia por m³.

Figura 2 - Tipos de areias

Fonte: site oficial Caixa Econômica Federal, 2022.

O SINAPI busca deixar o mais claro e global possível o detalhamento dos


insumos e seus respectivos preços mediano, pode-se observar que, em 2019 o preço por m³ da
areia fina custava em média R$65,00, areia grossa por R$62,50 e areia média, R$65,00. Esses
preços correspondem ao ano de 2019, este trabalho mostrará os preços desses mesmos
insumos no ano de 2020 a 2022.

Todavia, para melhor compreensão das referências e comparações feitas neste


trabalho, é preciso salientar que a formação dos preços do SINAPI são ajustados mensalmente
de acordo com a coleta de informações em comércios regulares nas 27 capitais do Brasil,
ressalta-se que todos os preços são formados na condição de pagamento à vista e não está
incluso o frete caso seja necessário.

Portanto, através do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice


Geral de Preços de Mercado (IGPM), Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) será notório e de fácil compreensão o grande impacto causado pela pandemia da
COVID-19 no setor da construção civil, resultando em preços exacerbados.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o índice Nacional de custos da


Construção (INCC) foi o primeiro índice desenvolvido para acompanhamento da evolução
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dos preços de materiais, serviços e mão de obra destinados a construções residenciais


brasileira.

Mesmo depois de 70 anos, o INCC continua sendo um dos índices mais


importantes dentro do seu seguimento. Em 1950 sua abrangência limitava-se ao Rio de
Janeiro, mas, posteriormente passou a ser calculado com base na evolução do custo da
construção nas principais capitais do Brasil.

Outrossim, a FGV também é responsável pelo cálculo do índice Geral de Preços


de Mercado (IGPM), ela mede as oscilações de preços do mercado do dia 21 do mês anterior
ao dia 20 do mês de referência, contudo, o IGPM é utilizado para medir a inflação dos
produtos e serviços mensalmente. (Embraplam Engenharia, 2022).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Índice Nacional de


Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tem como função medir a variação de preços de uma
cesta de produtos e serviços consumido pela população. Desta forma, o resultado mostra se
houve aumento ou diminuição entre um mês e outro. As pesquisas do IBGE demonstram que
o instituto portanto, não leva em consideração somente a oscilação financeira, mas sim, o
quanto impacta os orçamentos das famílias brasileiras.

Em janeiro de 2022, o Diário do Comércio informou que a falta ou o alto preço


dos insumos e da matéria prima foram apontados como o principal problema enfrentado por
47,3% das indústrias da construção civil no quarto trimestre de 2021. Baseado nos altos
preços de matérias e na concorrência que foi vivenciado ao longo de 2020, 2021 e 2022,
entende-se o porquê dos grandes aumentos nos preços de materiais e serviços prestados. O
percentual foi obtido através da Sondagem Indústria da construção, da Confederação Nacional
da Industria (CNI). De acordo com a Sondagem, o ano de 2021 foi onde atingiu o maior
índice percentual, resultando em 57,1% baseado em 434 empresas entrevistadas entre os dias
3 e 14 de janeiro de 2022.

3 METODOLOGIA

O presente trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas. Esse tipo de


pesquisa é definido como um levantamento ou revisão de obras publicadas em livros, artigos
científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Neste tipo de levantamento, o
pesquisador teve contato direto com o material a ser utilizado.
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Quanto à abordagem de pesquisa, definiu-se mista: qualitativa e quantitativa.


Segundo o instituto QualiBest o estudo quantitativo busca por objetividade, nele utiliza-se
números, porcentagens e cálculos matemáticos para chegar aos resultados, logo, pode-se
afirmar que uma das características mais importantes é garantir a menor margem possível de
erro. Por definição, o estudo qualitativo procura não só mensurar um tema, mas sim descrevê-
lo. Comparando-o com o método quantitativo, ele é menos estruturado, pois busca conseguir
o maior número de dados para entender as atitudes de um grupo especifico.

Em suma, quanto ao método, usou-se comparativo. FACHIN (2001) diz que o


método comparativo consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas
semelhanças e suas diferenças. Para tal, será feito uma análise de dados concreto permitindo
chegar a uma conclusão para o trabalho desenvolvido.

Através das pesquisas realizadas e os estudos feitos, este trabalho analisou a


inflação gerada pela pandemia da COVID – 19 sob os materiais de construção, para tais,
usou-se o SINAPI e informações do IBGE, onde o Instituto não analisa somente os
acréscimos, como também, o quanto os orçamentos familiares são afetados. Respaldado na
lei de “oferta e demanda”, os materiais analisados foram:
 Areia fina, média e grossa;  Ralo requadro 150 x 150mm;

 Areia para aterro;  Piso cerâmico – padrão popular;

 Pedra britada nº1;  Argamassa ACI;

 Milheiro de blocos de 8 furos;  Rejunte branco;

 Ripa de madeira 1,5 x 5cm;  Cal hidratada para pintura;

 Caibro 5 x 6 cm;  Torneira para tanque;

 Gesso em pó para revestimento e  Torneira para cozinha;


acabamento;
 Tanque duplo em mármore sintético;
 Cimento Portland CP II 32;
 Tinta látex econômica cor branco;
 Aço CA-50 vergalhão 8mm;
 Porta pronta de madeira 70 x 210 cm –
 Tubo de PVC esgoto 100mm; folha média.

 Tubo de PVC esgoto 150mm;


4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela 1 abaixo mostra os materiais que foram analisados, de forma sucinta a


tabela informa a unidade de medida e os preços estabelecidos pelo o SINAPI de 2019 a 2022.

Tabela 1 – evolução de preços entre 2019 e 2022


Unidade
Material Preços R$
de Medida
    2019 2020 2021 2022
Areia Fina m³ 65,00 79,45 90,00 120
Areia Média m³ 65,00 77,00 90,00 120
Areia Grossa m³ 62,50 79,45 100,00 121,6
Areia para Aterro m³ 46,87 59,58 75,00 60
Pedra britada Nº1 m³ 60,68 59,13 65,00 89,00
Bloco Cerâmico mil 420,00 420,00 500,00 550,00
Ripa de madeira 1,5 x 5 cm m 1,86 1,21 1,91 2,86
Caibro 5 x 6 cm m 7,25 4,70 7,50 11,25
Gesso em pó para revestimento e
kg 0,36 0,30 0,58 0,70
acabamento
Cimento Portland 50kg 20,50 21,00 28,00 34,00
Aço CA-50 8mm vergalhão kg 5,84 5,64 12,92 12,47
Tubo de PVC esgoto 100mm m 18,51 17,25 40,13 41,41
Tubo de PVC esgoto 150mm m 39,91 37,20 86,54 89,30
Ralo requadro 150 X 150 mm un 33,50 30,84 64,18 68,99
Piso cerâmico padrão popular m² 16,50 14,93 27,29 30,52
Argamassa AC I kg 0,60 0,59 0,60 0,93
Rejunte branco kg 3,43 3,38 5,40 5,46
Cal hidratada para pintura kg 1,08 1,08 1,75 2,34
Torneira para tanque un 21,67 21,46 32,16 19,03
Torneira de mesa para cozinha un 28,54 28,27 42,35 31,63
Tanque duplo em mármore sintético un 174,10 157,60 240,00 276,60
Tinta Latex econômica un 8,81 9,31 10,48 11,65
Porta pronta de madeira 70 x 210cm un 300,40 323,30 452,00 482,20
Fonte: autoria própria, 2022.

Os resultado obtidos através da ferramenta SINAPI mostram o quanto a pandemia


causada pela COVID – 19 refletiu no preços dos materiais, um insumo que sofreu muita
alteração foi a areia, em 2019 era possível comprar 1m³ de areia fina por apenas R$65,00, em
2022, o preço praticamente duplicou, sofrendo adição de R$55,00. A areia grossa saiu de um
preço médio de R$62,50 em 2019 para aproximadamente R$122,00 em 2022. É importante
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salientar que os preços listados estão sujeitos a alterações, sejam elas a diminuição ou
aumento, pois a SINAPI faz média global, e muitos insumos tem como referência o estado de
São Paulo.

Segundo dados extraídos do sindicato da indústria da construção civil no Estado


de Pernambuco (SINDUSCOMP/PE), o m² da construção civil em 2019 era de R$1.309,67
sendo R$683,98 do material e R$626,69 a mão de obra. Dados retirados do mesmo sindicato
mostra que em 2021, ano do pico da crise pandêmica, o m² chegou a R$1.679,64, sendo
R$955,32 dos materiais e R$724,32 correspondendo a mão de obra.

Ademais, com levantamentos feitos no SINDUSCOMP/PE, após dois anos de


pandemia, vivendo em uma época após o enfrentamento de uma das maiores crises existentes
no Brasil, o preço do metro quadrado em outubro de 2022 foi de R$1.737,17, correspondendo
a R$970,09 de materiais e R$814,11 a mão de obra.

Para que se possa identificar melhor o impacto, é preciso comparar a diferença de


custos em dinheiro e em forma percentual, na tabela 2 a seguir, cada insumo terá seu
percentual de variação de 2019 a 2022. Vale ressaltar que todos esses resultados são parciais e
podem sofrer alterações, uma vez que mensalmente são feitos reajustes na SINAPI.

Tabela 2 – percentual de variação de 2019 a 2022


Preços R$ Diferença de Custo
Material
2019 2020 2021 2022 R$ %
Areia Fina 65,00 79,45 90,00 120,00 55,00 84,62%
Areia Média 65,00 77,00 90,00 120,00 55,00 84,62%
Areia Grossa 62,50 79,45 100,00 121,60 59,06 94,50%
Areia para Aterro 46,87 59,58 75,00 60,00 13,13 28,01%
Pedra britada Nº1 60,68 59,13 65,00 89,00 28,32 46,67%
Bloco Cerâmico 420,00 420,00 500,00 550,00 130,00 30,95%
Ripa de madeira 1,5 x 5 cm 1,86 1,21 1,91 2,86 1,00 53,76%
Caibro 5 x 6 cm 7,25 4,70 7,50 11,25 4,00 55,17%
Gesso em pó para revestimento
0,36 0,30 0,58 0,70 0,34 94,44%
e acabamento
Cimento Portland 20,50 21,00 28,00 34,00 13,50 65,85%
Aço CA-50 8mm
5,84 5,64 12,92 12,47 6,63 113,53%
vergalhão
Tubo de PVC esgoto 100mm 18,51 17,25 40,13 41,41 22,90 123,72%
Tubo de PVC esgoto 150mm 39,91 37,20 86,54 89,30 49,39 123,75%
Ralo requadro 150 X 150 mm 33,50 30,84 64,18 68,99 35,49 105,94%
Piso cerâmico padrão popular 16,50 14,93 27,29 30,52 14,02 84,97%
Argamassa AC I 0,60 0,59 0,60 0,93 0,33 55,00%
Rejunte branco 3,43 3,38 5,40 5,46 2,03 59,18%
Cal hidratada para pintura 1,08 1,08 1,75 2,34 1,26 116,67%
14

Torneira para tanque 21,67 21,46 32,16 19,03 -2,64 -12,18%


Torneira de mesa para cozinha 28,54 28,27 42,35 31,63 3,09 10,83%
Tanque duplo em mármore
174,10 157,60 240,00 276,60 102,53 58,91%
sintético
Tinta Latex econômica 8,81 9,31 10,48 11,65 2,84 32,24%
Porta pronta de madeira 70 x
300,40 323,30 452,00 482,20 181,82 60,52%
210cm
Autor: autoria própria, 2022.

Com base nos cálculos feitos, percebe-se que, dos itens analisados, conforme
pesquisa feita na SINAPI, o tubo de PVC para esgoto de 100 e 150mm foram os que tiveram
mais aumento, resultando em um acréscimo variando entre 123,72 a 123,75%. Segundo
Theodomiro Diniz, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Federação das
Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), os produtos como tijolo, telha, cimento, piso e
ferro tiveram aumentos significativos, tanto no preço como também na procura. As vendas
aumentaram tanto que foi enfrentada a escassez de vários materiais. Diniz afirma que tais
materiais corresponde a cerca de 60% a 70% das vendas do mercado da construção civil.

De acordo com Guimarães (2021) o aço também foi um dos insumos com maior
aumento já visto, o reajuste de preços em 2021 foi de 13,5% e mais de 100% nos últimos 12
meses, mais de 70 mil toneladas de vergalhões chegaram aos portos brasileiros, essa
quantidade é muito superior ao que já foi registrado em anos anteriores. Conforme dados
atualizados da SINAPI, o ferro teve aumento de preço em 113,53% beneficiando as
siderúrgicas.

O bloco cerâmico também sofreu oscilações, e segundo Nascimento (2020), o


principal fator foi a escassez de lenha. Em alguns estados o acréscimo foi tão grande que
resultou em investigações. No Rio Branco – AC, a 1ª Promotoria de Justiça especializada na
Defesa do consumidor iniciou investigações nas olarias em busca de justificativa para tais
aumentos.

A pandemia foi a “hora perfeita” para esses acréscimos, por falta de matéria prima
e uma alta demanda na procura dos materiais, justifica-se o aumento exacerbado dos insumos.
Contudo, a COVID – 19 foi uma surpresa indesejada, não tratando-se apenas da economia,
como também de forma biomédica.

Essa pesquisa procurou investigar os impactos que a pandemia causada pela a


COVID – 19 trouxe ao setor da construção civil, de antemão foi perceptível que inicialmente
as empresas de construção civil como construtoras, fábricas, lojistas e profissionais da área
foram os primeiros a serem afetados. As fábricas começaram a sofrer com a falta de matéria-
15

prima, consequentemente as construtoras e os lojistas foram prejudicados, os lojistas por não


terem materiais suficiente em estoque afim de suprir a necessidade do público e os
profissionais da área por ter atrasos em seus cronogramas.

5 CONCLUSÃO

A COVID – 19 obrigou as empresas se reinventarem para que os prejuízos não


aumentassem ainda mais, uma vez que outros fatores já estavam causando dispêndios. Sabe-
se que a taxa de desemprego de um país tem relação direta com a economia. Se o desemprego
diminui é sinal de que a economia vai bem, da mesma forma o oposto.

O fato é que com o aumento significativo dos materiais, as classes com baixo
poder aquisitivo tendem a construir ou fazer reformas de formas irregulares afim de tentar
diminuir custos, o que dificulta ainda mais a projeção ter residências seguras.

Através desse trabalho foi possível compreender o porquê construir no Brasil se


tornou tão caro para as classes D e E, tendo em vista que foi analisado alguns materiais
indispensáveis em construções residenciais. Em junho de 2019 o custo médio do m² da
construção civil baseado no CUB era de R$1.309,67, onde R$683,98 corresponde ao material
e R$626,69 a mão de obra. Em 2021, pico da pandemia causada pela COVID – 19, o m²
custava R$1.679,64, sendo R$955,32 de gasto com materiais e R$724,32 correspondendo a
mão de obra, com esses dados, conclui-se o porquê que o custo médio do m² da construção
civil chegou a R$1.784,20 em junho de 2022.

Portanto, como esse estudo foi feito baseado em materiais teóricos, sugere-se que
a mesma pesquisa seja feita abordando a pesquisa de campo, como por exemplo, fazer
levantamento por estado e / ou cidade, neste caso, além dos dados disponíveis na SINAPI, o
trabalho abordaria a realidade por cidades ou épocas diferente. Ressalta-se que o esperado é
encontrar variações significativas, pois, a taxa de inflação foi a maior vista em 9 anos, os
aumentos que tiveram ao longo desse tempo não se comparam ao aumento causado pela
pandemia da COVID – 19.
16

THE IMPACT OF THE PANDEMIC ON CIVIL CONSTRUCTION: HIGH


UNEMPLOYMENT AND MATERIALS INFLATION RATE IN CIVIL
CONSTRUCTION

ABSTRACT.

At the end of 2019, one of the worst economic crises for entrepreneurs
and the world economy was approaching. Not being enough to bring
financial oscillations, it brought great losses, because it did not consist
only of financial crisis, but also disorder and biomedical impacts. The
construction sector was directly impacted, the spread of the virus
happens directly. With the lockdown period, several factories,
construction companies and professionals in the area were prevented
from working, the pandemic crisis brought losses not only to class a,
but also classes d and e, since the more resources companies have to
generate employment , the more the country's economy tends to
improve. With the opposite effect, the poor class was harmed resulting
in 15.2 million unemployed brazilians. The objective of this work is to
show the impact that the pandemic caused by covid - 19 brought to the
civil construction sector, with the highest inflation ever seen in history
since 2013 and how much this influenced the increase in the prices of
materials.

KEYWORDS.

Prices; Pandemic Crisis; Sinapi; budget.

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