Resumo Direito Tributario
Resumo Direito Tributario
Resumo Direito Tributario
Receita Pública _
Competência Tributária _
Modalidades de Tributos _
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b) De exercício facultativo - o ente federado pode ou não instituir o tributo por meio de lei
complementar federal, se o tributo estiver expresso na CF. Entretanto, uma vez
instituído, o exercício é obrigatório, sob pena de renúncia de receita e responsabilidade
dos chefes do Poder Executivo;
c) Incaducável - o não exercício da competência não gera perda dos poderes para instituir
impostos;
d) Irrenunciável - o ente federado não pode renunciar a competência que recebeu;
e) Indelegável - não pode transferir a competência legislativa a outro ente federativo,
apenas a capacidade tributária ativa.
Art. 156 da CF
a) IPTU;
b) ISS;
c) ITBI;
d) Contribuições sociais;
e) Taxas e contribuições de melhoria.
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b) ITCMD;
c) IPVA;
d) ISS;
e) ITBI;
f) Contribuições sociais;
g) Taxas e contribuições de melhoria.
Imunidade Tributária _
Art. 150 da CF
A imunidade tributária é uma classe de normas jurídicas contidas na CF que estabelece, de
modo expresso, a incompetência das pessoas políticas de direito constitucional interno para
expedir regras instituidoras de tributos que alcancem situações específicas e suficientemente
caracterizadas.
O sujeito ativo só pode exigir o pagamento do objeto da obrigação tributária após prévia
realização do procedimento de lançamento fiscal.
A obrigação tributária é autônoma em relação ao crédito tributário - art. 140 do CTN.
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O crédito tributário só pode ser suspenso ou excluído nos casos previstos em lei (princípio da
legalidade) - art. 141 do CTN.
O fato gerador vincula o sujeito ativo ao passivo, cabendo ao primeiro a apuração do quantum
da prestação devida através do lançamento fiscal.
Através do lançamento, a Fazenda declara a existência da obrigação tributária, identificando o
sujeito passivo e o valor da dívida, convertendo a obrigação em crédito tributário.
Obs.: pode existir obrigação sem crédito, mas não o contrário.
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É um ato administrativo obrigatório levado a cabo pelo sujeito ativo.
É a partir do lançamento e da data de notificação do contribuinte que se conta o prazo para
cumprimento da obrigação.
Sem ciência do sujeito passivo não pode haver a exigibilidade do crédito tributário.
Lançamento Fiscal _
Ato administrativo, pelo qual se insere na ordem jurídica uma norma individual e concreta, que
tem como antecedente um fato jurídico tributário e como consequente a formalização do vínculo
obrigacional pela individualização dos sujeitos ativo e passivo, a determinação do objeto da
prestação, formado pela base de cálculo e pela alíquota, e da exigibilidade do crédito.
Efeitos do lançamento:
- Com o lançamento declara-se a existência de uma obrigação tributária pré-existente e
constitui o crédito tributário
- Declaratório - em relação à obrigação tributária
- Constitutivo - em relação ao crédito tributário
Modalidades:
Arts. 147 a 150 do CTN
a) Lançamento direto ou de ofício - o próprio Estado apura as dimensões da obrigação
face à omissão do contribuinte (art. 149)
b) Lançamento misto ou por declaração - o contribuinte presta as informações sobre a
ocorrência para que o fisco opere o lançamento (art. 147) - ex.: declaração anual de IR
c) Autolançamento ou lançamento por homologação - todas as providências são
realizadas pelo contribuinte, restando para a administração homologar os atos
realizados (art. 150) - ex.: IRRF e ISSQN
d) Lançamento por arbitramento - quando os dados fornecidos pelo contribuinte são
incompletos ou inconsistentes no lançamento misto ou por homologação, nomeia-se um
perito para averiguar o lançamento e corrigi-los
Hipóteses:
a) moratória;
b) depósito do seu montante integral;
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c) reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo;
d) concessão de medida liminar em mandado de segurança.
e) concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação
judicial;
f) parcelamento.
Hipóteses:
a) pagamento;
b) compensação;
c) transação;
d) remissão;
e) prescrição¹ e decadência²;
f) conversão de depósito em renda;
g) pagamento antecipado e a homologação do lançamento (conforme art. 150, §§ 1º e 4º);
h) consignação em pagamento (art. 164, § 2º);
i) decisão administrativa irreformável, ou seja, a que não mais pode ser objeto de ação
anulatória;
j) decisão judicial que transitou em julgado;
k) dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
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Ações de defesa do contribuinte _
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Imposto de Importação
Extrafiscalidade _
Princípio da legalidade _
Art. 150, I da CF
- É vedado à União, Estados, DF e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que
o estabeleça;
- Exceção relativa ao princípio da legalidade tributária
-
Fato Gerador _
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- Declaração de Importação (DI) registrada no Sistema Integrado de Comércio
Exterior (Siscomex) ou
- Declaração Única de Importação (Duimp) registrada no Portal Único de
Comércio Exterior.
Observação: a mercadoria nacional exportada que retorne ao Brasil é fato gerador do tributo,
salvo se:
a) enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;
b) devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição;
c) por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador;
d) por motivo de guerra ou calamidade pública;
e) por outros fatores alheios à vontade do exportador.
Base de cálculo
Grandeza ou quantidade utilizada para mensurar ou medir o fato gerador.
Ex.: valor venal do imóvel = base de cálculo do IPTU
valor do veículo = base de cálculo do IPVA
Alíquota
Juntamente com a base de cálculo, a alíquota permite definir o valor preciso da prestação
tributária.
Subdivide-se em:
a) Alíquota percentual ou ad valorem: é uma porcentagem a ser aplicado sobre a base de
cálculo;
b) Alíquota específica ou ad rem: corresponde a um valor aplicado sobre uma quantidade.
Ex.: R$500,00 por m³ de combustível.
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1. O valor para fins alfandegários das mercadorias importadas é estabelecido sobre o
valor real da mercadoria à qual se aplica o direito ou de uma mercadoria similar e não
sobre o valor do produto de origem nacional ou sobre valores arbitrários ou fictícios;
2. Resumir
3. Nos casos em que for impossível determinar o valor real em conformidade com os
termos do item 2, o valor para fins alfandegários deve ser baseado na equivalência
comprovável mais próxima desse valor.
As alíquotas são definidas por resoluções da CAMEX (Câmera de Comércio Exterior), que é
órgão da Presidência da República.
PIS/COFINS _
Imunidade e Isenção _
Imunidade
Art. 150 d ?
É vedado à União, Estados, DF e Municípios instituir impostos sobre:
- o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
- livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Isenção
Decreto-Lei n° 37/1966
É concedida isenção à bagagem constituída de:
- roupas e objetos de uso ou consumo pessoal do passageiro, necessários a sua estada no
exterior;
- objetos de qualquer natureza, nos limites de quantidade e/ou valor estabelecidos por
ato do Ministro da Fazenda;
- outros bens contidos no inc. III, do art. 13 deste Decreto-Lei.
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Imposto de Exportação
Extrafiscalidade _
Princípio da legalidade _
Art. 150, I da CF
- É vedado à União, Estados, DF e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que
o estabeleça;
- Exceção relativa ao princípio da legalidade tributária
Fato Gerador _
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Sujeitos Ativo e Passivo _
Base de cálculo
- Quando a alíquota for específica, a base de cálculo do imposto é a unidade de medida
adotada pela lei tributária;
- Quando a alíquota for "ad valorem", a base de cálculo do imposto é o preço normal* que
o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em
condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas
expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX;
- Quando o preço do produto for de difícil apuração ou for suscetível de oscilações
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