Ministério de Minas e Energia: Consultoria Jurídica
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Consultoria Jurídica
VII - dano potencial associado à barragem: dano que pode ocorrer devido a rompimento,
vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem, independentemente da
sua probabilidade de ocorrência, a ser graduado de acordo com as perdas de vidas humanas e os
impactos sociais, econômicos e ambientais;
VIII - categoria de risco: classificação da barragem de acordo com os aspectos que possam
influenciar na possibilidade de ocorrência de acidente ou desastre;
IX - zona de autossalvamento (ZAS): trecho do vale a jusante da barragem em que não haja
tempo suficiente para intervenção da autoridade competente em situação de emergência,
conforme mapa de inundação;
X - zona de segurança secundária (ZSS): trecho constante do mapa de inundação não
definido como ZAS;
XI - mapa de inundação: produto do estudo de inundação que compreende a delimitação
geográfica georreferenciada das áreas potencialmente afetadas por eventual vazamento ou
ruptura da barragem e seus possíveis cenários associados e que objetiva facilitar a notificação
eficiente e a evacuação de áreas afetadas por essa situação;
XII - acidente: comprometimento da integridade estrutural com liberação incontrolável do
conteúdo do reservatório, ocasionado pelo colapso parcial ou total da barragem ou de estrutura
anexa;
XIII - incidente: ocorrência que afeta o comportamento da barragem ou de estrutura anexa
que, se não controlada, pode causar um acidente;
XIV - desastre: resultado de evento adverso, de origem natural ou induzido pela ação
humana, sobre ecossistemas e populações vulneráveis, que causa significativos danos humanos,
materiais ou ambientais e prejuízos econômicos e sociais;
XV - barragem descaracterizada: aquela que não opera como estrutura de contenção de
sedimentos ou rejeitos, não possuindo características de barragem, e que se destina a outra
finalidade.” (NR)
“Art. 3º .....................................................................................................................
I - garantir a observância de padrões de segurança de barragens de maneira a fomentar a
prevenção e a reduzir a possibilidade de acidente ou desastre e suas consequências;
II - regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases de planejamento,
projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação, desativação,
descaracterização e usos futuros de barragens;
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VIII - definir procedimentos emergenciais e fomentar a atuação conjunta de
empreendedores, fiscalizadores e órgãos de proteção e defesa civil em caso de incidente, acidente
ou desastre.” (NR)
“Art. 4º ....................................................................................................................
I - a segurança da barragem, consideradas as fases de planejamento, projeto, construção,
primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação, desativação, descaracterização e usos
futuros;
II - a informação e o estímulo à participação direta ou indireta da população nas ações
preventivas e emergenciais, incluídos a elaboração e a implantação do Plano de Ação de
Emergência (PAE) e o acesso ao seu conteúdo, ressalvadas as informações de caráter pessoal;
Lei nº 14.066/2020 - fls. 3
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§ 3º O órgão fiscalizador deverá exigir do empreendedor a adoção de medidas que levem à
redução da categoria de risco da barragem.” (NR)
“Art. 8º .................................................................................................................
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VII - Plano de Ação de Emergência (PAE), exigido conforme o art. 11 desta Lei;
VIII - relatórios das inspeções de segurança regular e especial;
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X - identificação e avaliação dos riscos, com definição das hipóteses e dos cenários possíveis
de acidente ou desastre;
XI - mapa de inundação, considerado o pior cenário identificado;
XII - identificação e dados técnicos das estruturas, das instalações e dos equipamentos de
monitoramento da barragem.
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§ 2º As exigências indicadas nas inspeções de segurança regular e especial da barragem
devem ser contempladas nas atualizações do Plano de Segurança da Barragem.
§ 3º O empreendedor deve manter o Plano de Segurança da Barragem atualizado e
operacional até a desativação ou a descaracterização da estrutura.
§ 4º O Plano de Segurança da Barragem deve estar disponível e acessível, antes do início da
operação da estrutura, para a equipe responsável pela operação e gestão da barragem no local do
empreendimento e para o órgão fiscalizador, bem como ser inserido no Sistema Nacional de
Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB).
§ 5º O Plano de Segurança da Barragem deve ser elaborado e assinado por responsável
técnico com registro no respectivo conselho profissional, bem como incluir manifestação de
ciência por parte do empreendedor, no caso de pessoa física, ou do titular do cargo de maior
hierarquia na estrutura da pessoa jurídica.” (NR)
“Art. 9º .....................................................................................................................
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§ 4º O órgão fiscalizador deverá estabelecer prazo para que o empreendedor cumpra as
ações previstas nos relatórios de inspeção de segurança.” (NR)
“Art. 10. ...................................................................................................................
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§ 3º O órgão fiscalizador deverá estabelecer prazo para que o empreendedor cumpra as
ações previstas na Revisão Periódica de Segurança de Barragem.” (NR)
“Art. 11. A elaboração do PAE é obrigatória para todas as barragens classificadas como de:
I - médio e alto dano potencial associado; ou
II - alto risco, a critério do órgão fiscalizador.
Lei nº 14.066/2020 - fls. 5