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MEDICINA LEGAL

Bibliografia: Genival Veloso de França.


Perícia médica: exame que colabora para informar e fundamentar de maneira objetiva
todos os elementos consistentes do corpo de delito e se possível aproximar-se de uma
possível autoria. O perito deve ser isento e parcial, portanto rege-se pelo princípio da
objetividade.
Visum et repertum: ver e reportar de forma objetiva todos os elementos consistentes
do ECD.
Corpo de delito:
1) Conjunto de todos os elementos materiais da conduta incriminada.
2) Conjunto de elemento perceptíveis pelo sentido.
É diferente de corpus criminis (toda coisa ou pessoa sobre a qual recai a conduta
delitiva); corpus instrumentorum (meios ou os instrumentos utilizados pelo agressor
para produzir o dano) e corpus probatórium (outros elementos de prova).
Lei 12.030/09- Lei das perícias oficiais (ler)
Art. 158 CPP- Indispensabilidade de crimes que deixam vestígios. Pode ser feito de
forma direta ou indireta. A confissão do acusado não supre o exame.

ECD direto: quando o perito examina os próprios vestígios da infração.


ECD indireto: não havendo mais tais vestígios materiais, examina-se principalmente a
prova testemunhal ou outros elementos constantes nos autos.
Prioridade: violência doméstica ou familiar contra mulher, crimes hediondos.

Exame complementar: necessário nos crimes de lesão corporal grave por


incapacidade das funções habituais por mais de 30 dias para determinar a gravidade
do crime. Prazo de 30 dias. Nesse caso a prova testemunhal pode suprir este exame.

Cadeia de custódia: conjunto de procedimentos, que deve observar para que a prova
seja garantida e idônea, concluindo-se pela ampla defesa e devido processo legal.

Peritos oficiais: servidores públicos ocupantes de cargo de provimento efetivo.


Médicos legistas, peritos criminais e médicos odontologistas.
Perito ad hoc: perito de livre escolha do juiz. Podendo ser nomeado também pelo
delegado de polícia.
Assistentes técnicos não são regidos pelo princípio da imparcialidade.
O perito não oficial não é obrigatório ser da área específica, o art. 159 do CPP diz ser
portador de diploma de curso superior PREFERENCIAMENTE na área específica.
§2: os oficiais já prestam esse compromisso durante sua posse no concurso.
§7: Perícia complexa: envolve mais de uma área de conhecimento específico, pode
haver a atuação de mais de um perito oficial e também as partes podem indicar mais
de um assistente técnico.

Art. 160: Laudo pericial- prazo 10 dias podendo ser prorrogado (sem prazo
determinado) a requerimento dos peritos.
Art. 161: o exame pode ser feito a qualquer dia e a qualquer hora.
Art. 162: Período de incerteza de Tourdes- diz que a autópsia deve ser feita ao menos
6 hrs depois do óbito, salvo se evidente os sinais de morte.
Sinais de certeza de morte: fenômenos cadavéricos mediatos ou consecutivos.
Art. 162, §ú: quando for causa de morte violenta, bastará o simples exame externo.
Não dispensa a necropsia e quando não haverá crime à apurar.

Cadeia de custódia: conjunto de procedimentos realizado por todos os envolvidos


utilizados para manter e documentar a história do crime, garantindo o devido processo
legal e o direito a prova lícita.
Vestígio visível: visível a olho nu.
Vestígio latente: depende de técnicas para revela-lo.
Etapas:
Reconhecimento: potencial interesse para a prova.
Isolamento: preservar o ambiente para preservar o estado das coisas.
Fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local.
Coleta: recolher o vestígio para análise pericial.
Acondicionamento: embalar de forma individualizada (data, hora, nome)
Transporte: transferir do local do vestígio para outro local.
Recebimento: transferência da posse.
Processamento: exame pericial em si. Forma o laudo pericial.
Armazenamento: guarda do vestígio.
Descarte: liberação do vestígio. Quando for pertinente ao vestígio, podendo necessitar
de um pedido de liberação judicial.
Art.158-c: a coleta deve ser feita PREFERENCIALMENTE por um perito oficial.
É o perito responsável que libera o local. E se alguém violar é fraude processual.
Central de custódia: local físico do Instituto de criminalística onde são feitos a guarda,
controle, protocolos, registros, identificação de todos os envolvidos da cadeia de
custódia.
Quebra de cadeia de custódia:
O posicionamento da Med. Legal é a nulidade do ato, mas há quem entenda que não
implica à nulidade.
STJ: A quebra da cadeia de custódia tem como objetivo garantir a todos os acusados
o devido processo legal e os recursos a ele inerentes, como a ampla defesa, o
contraditório e principalmente o direito à prova lícita. O instituto abrange todo o
caminho que deve ser percorrido pela prova até sua análise pelo magistrado, sendo
certo que qualquer interferência durante o trâmite processual pode resultar na sua
imprestabilidade (RHC 77.836/PA, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
julgado em 05/02/2019, DJe 12/02/2019).

Documentos médico legais

Notificações: comunicação compulsória feita pelos médicos a autoridade competente,


acerca de determinado fato profissional. Ex.: doença infectocontagiosa, doença do
trabalho, morte encefálica pela possibilidade de doação de órgãos. Lei 13.931/19 que
traz indícios ou confirmação de violência contra mulher devendo o fato ser notificado a
autoridade policial no prazo de 24 hrs.
Art. 269: Omissão de notificação de doença- Não viola o sigilo médico nas condições
de consentimento do paciente por escrito; motivo ou justa causa; dever legal.

Atestado: documento particular. Quanto a finalidade pode ser administrativo (quando


serve ao interesse do serviço ou do servidor público); judiciário (feito por solicitação
pela justiça); oficioso (dado no interesse particular). Quanto ao conteúdo pode ser
idôneo (atestado verdadeiro); gracioso (complacente/ de favor); imprudente (forme
apressada, intempestiva); falso (uso sabidamente criminoso- crime contra a fé
pública).
*Relatório: descrição minuciosa de uma perícia médica a fim de responder a
autoridade policial ou judiciária.
Laudo: redigido pelo próprio perito após finalizada a perícia.
Auto: ditado pelo perito ao escrivão de polícia durante a realização do exame.
Normalmente na presença de testemunhas e deve seguir um procedimento específico.
Ex.: exumação
7 partes: preâmbulo, quesitos (obrigatórios- oficiais e suplementares- formulados pelas
autoridades e pelas partes), histórico/comemorativo (entrevista), descrição
(componente mais importante, nele o perito vai fazer de forma minuciosa e aplica o
visum e repertum), discussão, conclusão, resposta aos quesitos.
Parecer médico legal: AUSÊNCIA DE DESCRIÇÃO. Divergência quanto a
interpretação dos achados de perícia; solicitação de esclarecimento mais aprofundado;
perito ou professor de competência inquestionável. O componente mais importante do
parecer é a DISCUSSÃO e segundamente a CONCLUSÃO.
Depoimento oral: declaração tomada ou a termo em audiências de instrução e
julgamento sobre fatos obscuros ou conflitantes.
Declaração de óbito: documento base do SIM/MS. Confirmar a morte; determinar a
causa médica-biológica; fornecer elementos e contribuir para a determinação de causa
jurídica da morte; satisfazer interesses de ordem civil, estatísticas, demográfica e
politico-sanitária.
Emissão da declaração de óbito: morte violenta ou suspeita: obrigatoriamente para o
IML. Morte natural: deve observar se teve ou não assistência médica, se não tiver vai
para o SVO (serviço de verificação de óbito).

MORTE REAL X APARENTE


Tríade de Thoinot: morte aparente. Imobilidade, ausência aparente de circulação,
ausência aparente de respiração. Art. 162 CPP: Período de incerteza de Tourdes.
Sinais tanatomiméticos
Ex: hipotermia, intoxicação, estados de coma, eletroplessão, catalepsia (ausência de
vontade, comunicação, movimentos, mas ainda tem funções vitais).

Morte encefálica
Deve ser feito um diagnóstico (teste clínico) que consiste: Exame neurológico 2x, teste
de apneia e exame complementar. Deve ser feito por 2 médicos diferentes e que não
podem ser da equipe de transplante, em um intervalo de tempo variável conforme
idade na tabela no PDF. O decreto 9.175/17 dispensa a obrigatoriedade do
neurologista, apenas médicos capacitados.
7 dias a 2 anos: 24 hr
2 meses a 2 anos: 12 horas
Maior de 2 anos: 1 hr

Necropsia: Exame externo e interno de um cadáver, feito por médicos. Diferente de


Perinecroscopia que é o exame do local da morte feito pelo peito criminal.
Finalidade: Clínica: patologistas (morte natural) e Forense: médicos legistas (morte
violenta, morte suspeita).
Causa médica: mecanismo biológico que originou a morte
X
Causa jurídica: o que gerou a morte. (Homicídio, suicídio ou acidente)
Necessidade de necropsia:
Morte violenta ou morte suspeita (quando há possibilidade de não ter sido natural a
sua causa).
Obs: morte por antecedentes patológicos (morte natural) se for é a necropsia clínica,
não determinada por lei. Por razões epidemiológicas v.g.
Morte por omissão de socorro: deve fazer a necropsia, pois é no mínimo suspeita.

Morte suspeita:
Subtaneidade- inesperada, forma brusca, efeitos imediatos (súbita) sem uma causa
que à explique.
Violência oculta- quando não há lesões externas e podem estar ocultos.
Envenenamento, traumas internos, corpos em estado avançado de putrefação, v.g.
Violência indefinida- indícios de violência, mas o exame externo não pode definir a
sua causa
Infortúnio do trabalho- causas relacionadas a acidentes no trabalho.
*Morte sob custódia- indivíduo sob custódia da adm. pública.
Cirurgia eletiva- cirurgia que a pessoa mesmo escolhe fazer, procedimentos estéticos
v.g.
*Necropsia virtual (virtopsias):
Feita por meio de exames, estudo interno sem abrir.

Inumação e Exumação

Exumação: finalidade administrativa (finalidades adm do próprio cemitério) ou jurídica


(identificação posterior do corpo, dúvida sobre a causa mortis, investigação de
paternidade).

Cronotanatognose

Classificação dos fenômenos cadavéricos se dividem em:


Abióticos, avitais ou vitais negativos: imediatos- decorrem da cessação das funções
vitais.
Consecutivos ou mediatos, sinais de certeza de morte.

Tansformativos:
Destrutivos- petrefação
Conservadores- mumificação

Fenômenos abióticos imediatos: sinais de probabilidade, período de incerteza de


Toudes
Fenômenos abióticos consecutivos ou mediatos:

a) Evaporação cadavérica: Perda de peso, apergaminhamento da pele (pele fica


seca e enrugada), dessecamento das mucosas, modificações nos BULBOS
OCULARES. É a perda de água corporal para o ambiente.

b) Rigidez cadavérica: começa com 1-2 hrs depois da morte na nuca e face. 1º
masseter. 2-4 hrs nos membros superiores. 4-6 hrs no tórax e abdômen. 6-8
nos membros inferiores e 8 hrs rigidez generalizada. Depois de 24
desaparecem com o início da putrefação. A flacidez começa na mesma ordem
da rigidez.

TOXICOLOGIA FORENSE
Energia de ordem química:
Cáusticos/corrosivo: causam lesão na vítima por meio de uma lesão externa, basta o
mero contato para causar a lesão. Por meio da ação tegumentar gerando a necrose
química. São os ácidos, sais e bases cáusticas.
Efeitos:
COAGULANTE- quando a substancia desidratam os tecidos, formando lesões
endurecidas e secas (ácidos sulfúrico, nítrico e clorídrico e sais nitrato de prata, cloreto
de zinco). Causa a vitriolagem, em um dano estético de deformidade permanente por
necrose química em qualquer lesão cáustica.

LIQUEFACIANTE- não desidratam os tecidos, promovendo a formação de escaras


úmidas, moles e untuosas (bases cáusticas: soda, potassa e amônia).
Venenos: causam uma lesão interna, deve haver uma porta de entrada do veneno no
organismo havendo a absorção. Pode ser inalado, aspirado, ingerido, injetado.
Conceitos de veneno:
Mitridatização- elevada resistência orgânica aos efeitos tóxicos do veneno, por meio
de ingestão repetida e progressiva.
Intolerância- alta sensibilidade de algumas pessoas à pequenas doses do veneno,
imperceptíveis para outras pessoas.
Sinergismo- ação potencializadora dos efeitos tóxicos decorrente da ingestão
simultânea de várias substancias químicas.
Fases no organismo: penetração, absorção, distribuição, fixação, transformação e
eliminação
O veneno qualifica o homicídio. É possível identificar em exumação, ainda que o corpo
esteja esqueletizado, portando é necessário a coleta de terra ao redor, vestimentas e
etc. Quando o cadáver é recente, deve ser colhido: sangue, conteúdo do estômago,
urina, fragmento do fígado e dos rins.
Síndrome de body packer:
Ingestão oral para fins de contrabando. O body pusher introduz em orifícios naturais
do corpo.
A ruptura dessas cápsulas acontece a morte por intoxicação aguda. É importante fazer
uma radiografia computadorizada.
Algumas substâncias venenosas:
arsênico (sem gosto e sem cheiro, toxidade aguda com quadro de vômito, diarreia e
falência cardíaca)
Chumbo- metal pesado que causa saturnismo (intoxicação, psicose tóxica)
Mercúrio- hidrargirismo (intoxicação pesada pelo metal podendo causar paralisias no
quadro de polineurite periférica)
Cianeto- letal em meio ácido (bloqueia uma enzima celular responsável pelo uso do
oxigênio pelas células- hipóxia citotóxica)

TOXICOFILIA:
Droga é qualquer substancia sintética, semi ou natural que pode causar tolerância,
dependência ou crise de abstinência.
Dependência: interação entre o organismo do usuário e o metabolismo/consumo de
determinada substância.
Tolerância: necessidade do uso de doses cada vez mais altas para obter os mesmos
esperados efeitos.
Crise de abstinência: síndrome causada pela interrupção abrupta/privação da droga
causando agitação, irritabilidade, vômitos, distúrbios do sono, anorexia, tremores.

Substâncias psicoativas ou psicotrópicas:


Psicolépticas: ação depressora do SNC. Álcool etílico (etanol), barbitúricos e
bezodiazepinicos, opiácios (ópio, morfina e heroína) e os solventes inalantes.
Psicoanalépticas: ação estimulante do SNC. Anfetaminas, cocaína e seus derivados
(crack, merla, oxi), nicotina, cafeína.
Psicodislépticas: ação perturbadora do SNC. Maconha, LSD (acido lisérgico),
mescaína, psilocibina (cogumelo) e ayahuasca (sait daime).

Maconha (THC+CBD): altera qualitativamente a percepção, efeitos psicoativos e


neurotóxicos no THC. No CDB tem capacidade neuroprotetor.
Morfina e derivados (opióides): apresentação em líquido incolor, por injeção
intramuscular. A heroína é derivada da morfina e se apresenta na forma de pó branco
sintético, 5x mais potente que a morfina, causa crises de abstinência e grave
dependência em poucas semanas.
Cocaína: pó branco, uso por aspiração nasal ou fricção na mucosa gengival ou
injetada na corrente sanguínea após diluição. Ação estimulante no SNC, excitação
psicomotora, tremores, convulsões, irritabilidade, aumento da pressão arterial, angina
e parada cardíaca. Perfuração do septo nasal por efeito vasoconstritor. Crack e merla
são derivados da cocaína.
Oxi: oxidação das folhas de coca com outras substâncias, chamada como crack
oxidado. Apresenta na forma de pedras amarelas, usado por meio da queima em
cachimbos ou podem ser trituradas em cigarros ou aspiradas em pó. Alta letalidade e
baixo preço.
LSD (ácido lisérgico): poder alucinógeno, extraído da ergotina do centeio. Dissolvida
em tabletes de açúcar ou em fragmentos de papel ou cartolina. Uso por ingestão oral.
Sinais: perturbação paranoicas, delírios, reação megalomaníaca (sente-se todo
poderoso).
Medicamentos: barbitúricos e benzodiazepínicos- indutores do sono, efeitos sedativos,
depressãodo SNC, parada respirtatória. As Anfetaminas- estimulantes do SNC,
indicado para obesidade, usado de forma abusiva para se manter acordado (ecstasy-
MDMA).

EMBREAGUEZ ALCOÓLICA
Quadro temporário, imediata e passageira.
Alcoolemia: concentração de álcool no sangue.
Não acidental: voluntária ou culposa- em regra não exclui a imputabilidade penal.
Voluntária: Ocorre quando o agente ingere bebidas alcoólicas com a finalidade de
atingir o estado de ebriedade, em regra não exclui a imputabilidade pela teoria da
“actio liberi in causa”. Exceto se a prática do delito seja imprevisível ou não assumiu
nenhum risco de produzi-lo.
Culposa: quando o agente imprudentemente, atinge o estado de ebriedade, mas sem
a intenção de atingi-lo, aplica-se também a actio libera in causa.
Acidental: caso fortuito ou força maior- podem excluir a imputabilidade penal ou
atenua a pena.
Caso fortuito: erro compreensível ou situação absolutamente inesperada e imprevista.
Força maior: o sujeito é forçado a ingerir o álcool, não havia vontade de ficar
embriagado. Se for completa exclui a imputabilidade, se for incompleta atenua a pena.
Patológica: quando o agente entra em um estado mental mórbido após a ingestão de
pequenas quantidades de álcool ou substancia química. Depende do entendimento e
autodeterminação do agente.
Preordenada- situação agravante. Ocorre quando há especial fim de agir, se intoxica
de forma deliberada para criar coragem a cometer o crime. É circunstância agravante.
Fases da embriaguez:
Fase de excitação ou da euforia (fase do macaco): loquaz, alegre, eufórico, animado e
feliz.
Fase da confusão: “fase médico-legal” (fase do leão): agressivo, irritado, disartria.
Fase comatosa ou da depressão (fase do porco): consciência embotada, midríase,
sudorese, falTa de equilíbrio.
CTB: art. 165- diagnostico pericial da embriaguez é eminentemente clínico
Bafômetro: tolerável de 0,05 mg/l que é a calibração do bafômetro. No exame de
sangue não há tolerância.
3 formas de diagnósticos do art. 306,§1: alcoolemia maior que 6 dg/L ou 0,6 gr/L.
Etilômetro: 0,3 ml/L sangue ou exame clínico alterado.

Caso não forneça bafômetro e nem sangue, o exame clínico atestará a embriaguez.
Presume-se a alteração pela embriaguez.

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