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LTVP - Legislação

O documento discute as leis e decretos relacionados à realização de autovistorias em edifícios no estado do Rio de Janeiro. A Lei Estadual no 6.400/2013 determina a realização periódica de autovistorias por profissionais habilitados para identificar riscos. A Lei Complementar no 126/2013 estabelece penalidades para falsificação de laudos técnicos de vistoria. O Decreto no 37.426/2013 regulamenta a aplicação das leis anteriores.

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Bruno Silveira
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LTVP - Legislação

O documento discute as leis e decretos relacionados à realização de autovistorias em edifícios no estado do Rio de Janeiro. A Lei Estadual no 6.400/2013 determina a realização periódica de autovistorias por profissionais habilitados para identificar riscos. A Lei Complementar no 126/2013 estabelece penalidades para falsificação de laudos técnicos de vistoria. O Decreto no 37.426/2013 regulamenta a aplicação das leis anteriores.

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Capacitação em Autovistoria –

Leis e Decretos
Introdução

Após, o desabamento de três prédios no Centro do Rio de Janeiro (RJ)


e outro em São Bernardo do Campo (SP), chamaram a atenção para a
necessidade de se realizar um trabalho técnico, ainda pouco explorado, que é a
Inspeção Predial ou Vistoria das Edificações.
Além dessas tragédias do Rio de Janeiro e São Bernardo, há outras já
registradas envolvendo desabamento de telhados e coberturas, quedas de
marquises em concreto armado em edifícios, incêndios causados por danos
elétricos, dentre outros.
Muitas dessas tragédias ocorreram e ocorrem em edificações com mais
de 20 anos, onde se verifica a baixa (ou quase nenhuma) qualidade nas
atividades de manutenção
Introdução

Dos resultados obtidos, 66% das


prováveis causas e origens dos
acidentes são relacionadas à
deficiência com a manutenção,
perda precoce de desempenho e
deterioração acentuada. Apenas
34% dos acidentes possuem
causas e origens relacionas aos
chamados vícios construtivos. O
gráfico a seguir ilustra os
resultados.
Introdução

Os dados apresentados remetem a uma conclusão: há meios de se


diminuir o colapso e a deterioração precoce das edificações. É necessário
implementar um sistema de manutenção predial e realizar avaliações
periódicas das condições técnicas, de uso e de manutenção dos edifícios.

Justamente esta avaliação ou diagnóstico da edificação é


denominada inspeção predial ou vistoria predial. É preventiva, diminui risco
de acidentes prediais, auxilia no direcionamento de investimentos na
edificação e nas adequações do plano de manutenção.
Introdução

O Ibape/SP estuda o tema há mais de 10 anos. Desenvolveu norma


técnica, publicou livro sobre o assunto, dentre outros documentos técnicos.
Para a realização da inspeção predial, portanto, recomenda-se emprego da
Norma de Inspeção Predial, disponível no site www.ibape-sp.org.br

A Inspeção Predial é apresentada ao contratante na forma de


laudo. Esse documento segue diretrizes mínimas, em observância à Norma
Técnica ABNT NBR 13752 e à Norma Específica do Ibape/SP.
Leis e Decretos
• Lei Estadual nº 6.400 de 05 de março de 2013.

• Lei Complementar nº 126 de 26 de março de 2013.

• Decreto nº 37.426 de 11/07/2013.

• PLS 491/2011 (PL 6014/2013): Determina a


realização periódica de inspeções em edificações e
cria o laudo de inspeção técnica de edificação.
Situação: Aprovado na Câmara e no Senado. Será
encaminhado à Sanção Presidencial.
Lei Estadual nº 6.400
Sobre a Legislação Estadual que contempla e desencadeou todo o
rol de ações denominadas de Autovistoria, podemos enfatizar
alguns tópicos para melhor compreensão de nossos clientes, a
saber:
“Lei Nº 6400, de 05 de março de 2013 (Estado do Rio de Janeiro)
Data D.O.: 06/03/2013 - Determina a realização periódica por autovistoria, a ser
realizada pelos condomínios ou por proprietários dos prédios residenciais,
comerciais e pelo poder público, nos prédios públicos, incluindo estruturas,
fachadas, empenas, marquises, telhados e obras de contenção de encostas bem
como todas as suas instalações e cria Laudo Técnico de Vistoria Predial (LTVP) no
Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.”
Lei Estadual nº 6.400
Mais detalhado, em seu “Art. 1º. (...), obrigatoriedade de autovistoria, decenal
(10 anos), dos prédios residenciais, comerciais...incluindo estruturas, subsolos,
fachadas, esquadrias, empenas, marquises e telhados, e em suas instalações
elétricas, hidráulicas, sanitárias, eletromecânicas, de gás e de prevenção a
fogo e escape e obras de contenção de encostas, com menos de 25 (vinte e
cinco) anos de vida útil, a contar do “habite-se”, por profissionais ou empresas
habilitadas junto ao respectivo Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia – CREA/RJ ou pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio
de Janeiro - CAU/RJ.”

I - O profissional emitirá o respectivo laudo técnico, acompanhado da Anotação de


Responsabilidade Técnica - ART, junto ao CREA/RJ, quando se tratar de
engenheiros; e de Registro de Responsabilidade Técnica - RRT junto ao CAU/RJ,
quando se tratar de arquitetos.
Lei Estadual nº 6.400

§1º Os condomínios ou proprietários de prédios comerciais e residenciais de


que trata o caput do artigo 1º com mais de 25 (vinte e cinco) anos de vida útil,
tem a obrigatoriedade de realizar auto inspeções quinquenais (5 anos).

I – Os prédios tombados ou preservados não estão sujeitos à obrigação


estabelecidas, ficando a cargo do órgão público municipal.

II – Estão excluídos da obrigação de realização os prédios residenciais


unifamiliares.
Lei Estadual nº 6.400

§ 3º A vistoria definida no caput será efetuada por engenheiro ou arquiteto


ou empresa legalmente habilitada no Conselho Profissional - CREA/RJ e/ou
CAU/RJ, a expensas do condomínio ou do proprietário do prédio, e seu
autor será o responsável pelo respectivo laudo.

I - O profissional emitirá o respectivo laudo técnico, acompanhado da


Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (principal), junto ao CREA/
RJ, quando se tratar de engenheiros e os demais engenheiros a ART
(vinculada); e de Registro de Responsabilidade Técnica – RRT junto ao
CAU/RJ, quando se tratar de arquitetos.
Lei Estadual nº 6.400
II - O laudo conterá a identificação do imóvel e de seu responsável, a
metodologia utilizada, as informações sobre anomalias, suas características e
prováveis causas, o prazo dentro do qual estarão garantidas as condições de
segurança e estabilidade e, sendo o caso, as medidas reparadoras ou
preventivas necessárias.

III - A qualquer momento, a partir do início da realização da vistoria, sendo


verificada a existência de risco imediato ou iminente para o público, o
profissional responsável deverá informar imediatamente ao órgão municipal
competente, para que sejam tomadas providências para o isolamento do local,
quando cabível, em até vinte e quatro horas, dando conhecimento do fato ao
responsável pelo prédio, por escrito.

IV - Emitido o laudo, o responsável pelo prédio deverá convocar assembleia


geral para dar ciência do seu conteúdo.
Lei Estadual nº 6.400
II - O laudo conterá a identificação do imóvel e de seu responsável, a
metodologia utilizada, as informações sobre anomalias, suas características e
prováveis causas, o prazo dentro do qual estarão garantidas as condições de
segurança e estabilidade e, sendo o caso, as medidas reparadoras ou
preventivas necessárias.

III - A qualquer momento, a partir do início da realização da vistoria, sendo


verificada a existência de risco imediato ou iminente para o público, o
profissional responsável deverá informar imediatamente ao órgão municipal
competente, para que sejam tomadas providências para o isolamento do local,
quando cabível, em até vinte e quatro horas, dando conhecimento do fato ao
responsável pelo prédio, por escrito.

IV - Emitido o laudo, o responsável pelo prédio deverá convocar assembleia


geral para dar ciência do seu conteúdo.
Lei Estadual nº 6.400
VI – O condomínio providenciará a manutenção predial preventiva ou
corretiva, proposta no laudo.

§ 4º O laudo referido no parágrafo anterior será arquivado no condomínio,


sob a responsabilidade do síndico ou do proprietário do imóvel, e exibido à
autoridade quando requisitado.

§ 5º A autovistoria é obrigatória para edificações de três ou mais pavimentos


e para aquelas que tiverem área construída igual ou superior a 1000 m² (mil
metros quadrados), independentemente do número de pavimentos, e em
todas as fachadas de qualquer prédio que tenha projeção de marquise ou
varanda sobre o passeio público.
Lei Estadual nº 6.400
§ 7º Todas as obras prediais, a serem edificadas, ou de reforma de prédio
existentes, que implicarem em acréscimos ou demolições de alvenaria ou
estruturas, inclusive abertura de janelas, principalmente em empenas,
deverão ser objeto de acompanhamento técnico de engenheiros ou arquitetos,
promovendo-se as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART).

Entra em vigor a Norma Brasileira – ABNT NBR 16280:2014 – Reforma em


edificações – Sistema de gestão de reformas - Requisitos, válida a partir de
18/04/2014.
Lei Estadual nº 6.400

Art. 3º As Prefeituras elaborarão o modelo do Laudo Técnico de


Vistoria Predial (LTVP), que deverá ser sucinta, exata e de fácil
preenchimento e leitura, dela constando o item "providências",
no qual o síndico indicará as iniciativas a serem tomadas para a
segurança do prédio e instalações, consoante recomendação do
laudo.

O CREA/RJ encaminhará as Prefeituras o modelo do Laudo


Técnico de Vistoria Predial (LTVP), a qual o síndico indicará as
iniciativas a serem tomadas para a segurança do prédio e suas
instalações.
Lei complementar nº 126
§ 2º Em caso de prestação de informações falsas ou de omissão deliberada de
informações, aplicar-se-á ao profissional de que trata este artigo multa no
valor equivalente a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo das demais
responsabilidades civis, administrativas e criminais previstas na legislação em
vigor.

Art. 3º O laudo técnico conterá a identificação do imóvel e a descrição das


suas características e informará se o imóvel encontra-se em condições
adequadas ou inadequadas de uso, no que diz respeito à sua estrutura,
segurança e conservação, conforme definido no art. 1º desta Lei
Complementar.

§ 1º Em caso de inadequação, o laudo técnico deverá informar, também, as


medidas reparadoras necessárias para sua adequação, com o prazo para
implementá-las.
Lei complementar nº 126
§ 4º O responsável pelo imóvel deverá dar conhecimento da elaboração do
laudo técnico aos moradores, condôminos e usuários da edificação, por
comunicado que será afixado em local de fácil visibilidade, arquivando-o em
local de fácil acesso, para que qualquer morador ou condômino possa consultá-
lo.

§ 5º O laudo técnico deverá ser exibido à autoridade competente quando


requisitado e deverá permanecer arquivado para consulta pelo prazo de vinte
anos.

Art. 4º Os responsáveis pelos imóveis que não cumprirem as obrigações


instituídas por esta Lei Complementar deverão ser notificados para que no
prazo de trinta dias realizem a vistoria técnica exigida e cumpram as demais
obrigações estipuladas no art. 3º.
Lei complementar nº 126
§ 1º Descumprida a notificação prevista no caput, será cobrada ao
responsável pelo imóvel multa, renovável mensalmente, correspondente a
cinco VR–Valor Unitário Padrão Residencial ou cinco VC– Valor Unitário
Padrão Não Residencial, estabelecido para o imóvel, conforme o caso, para
efeitos de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana-IPTU, nas seguintes infrações:
I – pela não realização da vistoria técnica no prazo determinado;
II – pela não realização do laudo técnico que ateste estar o imóvel em
condições adequadas, após o prazo declarado para as medidas corretivas das
condições do imóvel; ou
III – pela não comunicação ao Município de que o imóvel encontra-se em
condições adequadas de uso.
§ 2º As multas serão aplicadas enquanto não for cumprida a obrigação.
§ 3º A soma dos valores das multas não poderá ultrapassar o valor venal do
imóvel, estipulado para efeito de cálculo do IPTU.
Decreto nº 37.426
Regulamenta a aplicação da Lei Complementar 126 de 26 de março de 2013
e da Lei 6400 de 05 de março de 2013, que instituem a obrigatoriedade de
realização de vistorias técnicas nas edificações existentes no Município do
Rio de Janeiro.

CONSIDERANDO a necessidade de definir estratégias para verificação do


cumprimento da Lei diante do grande número de edificações abrangidas
pela obrigação;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer prazos para que os
responsáveis pelos imóveis adotem as providências que possibilitem o
cumprimento das obrigações determinadas pelas Normas;
CONSIDERANDO a necessidade de compatibilizar a aplicação e a
abrangência da Lei Complementar 126/13 e da Lei 6400/13.
Decreto nº 37.426

Art. 3º O responsável pela edificação comunicará a Secretaria Municipal


de Urbanismo, que o laudo técnico atestou que o imóvel se encontra em
condições adequadas de conservação, estabilidade e segurança, mediante
preenchimento de formulário próprio online, disponível no portal da
Prefeitura, www.rio.rj.gov.br, e na página da Secretaria Municipal de
Urbanismo, www.rio.rj.gov.br/web/SMU.
Decreto nº 37.426

§ 1º Do comunicado constarão as seguintes informações:

I – Identificação do responsável pelo imóvel;

II – Descrição e Localização do imóvel;

III – Identificação do Profissional responsável pela elaboração do Laudo


Técnico, com o número do respectivo Registro ou Anotação de
Responsabilidade Técnica;

IV – Declaração de que a edificação encontra-se em condições adequadas de


conservação, estabilidade e segurança.
Decreto nº 37.426
Art. 4º Quando o laudo técnico indicar a necessidade de obras de reparos
na edificação, o prazo estipulado para realização das obras deverá ser
comunicado através do formulário próprio online disponível no site
www.rio.rj.gov.br/smu/vistoriatécnica.

§1º Após a conclusão das obras de reparos indicadas no laudo técnico será
elaborado laudo técnico complementar que ateste que o imóvel se encontra
em condições adequadas de conservação, estabilidade e segurança, que
deverá ser comunicado de acordo com o disposto no artigo 3º.

§2º O responsável técnico poderá comunicar, a qualquer tempo, o resultado


do laudo na forma determinada no caput deste artigo.

§3º As obras de reparo indicadas no laudo técnico deverão ser previamente


licenciadas.
Decreto nº 37.426
Art. 5º O responsável pelo imóvel deverá dar conhecimento da elaboração
do laudo técnico aos moradores, condôminos e usuários da edificação e
mantê-lo arquivado para consulta pelo prazo de 20 anos, em local de fácil
acesso e visibilidade.

Art. 6º Feita a vistoria técnica, sendo verificada a existência de risco


iminente para o público, o responsável pelo imóvel deverá, imediatamente,
providenciar as obras necessárias para sanar o risco, que deverão ser
acompanhadas por profissional habilitado, sem prejuízo da imediata
comunicação do fato à Defesa Civil para verificar se é necessário o
isolamento da área.
Decreto nº 37.426

Art. 7º As obras internas nas unidades do condomínio, que possam


modificar a estrutura existente do prédio, deverão ser obrigatoriamente
comunicadas ao responsável pelo prédio e realizadas com o
acompanhamento de profissional técnico legalmente habilitado.
Projeto de Lei nº 491 de 2011

O Projeto de Lei nº 491 de 2011, que tramita no Senado,


determina a realização periódica de inspeções em edificações e
cria o Laudo de Inspeção Técnica de Edificações (LITE).
Projeto de Lei nº 491 de 2011

Art. 1 – Esta Lei cria a exigência da inspeção periódica em


edificações, destinada a aferir as condições de estabilidade,
segurança construtiva e manutenção.

Art. 2 – Para os efeitos desta Lei, edificação é o conjunto


formado por qualquer obra de engenharia da construção,
concluída e entregue para uso, com seus elementos
complementares, como sistemas de ar-condicionado, geradores
de energia, monta-cargas, transformadores, entre outros.
Projeto de Lei nº 491 de 2011
Parágrafo único. Para efeito do disposto nessa Lei, serão
ainda consideradas como edificações as obras de engenharia
da construção inacabadas ou abandonadas que, a critério da
Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros ou do órgão municipal
ou distrital responsável pela fiscalização e controle das
inspeções, ofereçam risco à segurança pública.

Art. 3º - Toda a edificação está sujeita às inspeções periódicas


de que trata essa Lei, exceto:
I – barragens e estádios de futebol, por estarem abrangidos
por legislação específica;
II – edificações residências de até três pavimentos.
Projeto de Lei nº 491 de 2011

Art. 5º - A primeira inspeção deverá ser feita imediatamente


após transcorridos dez anos da emissão do “habite-se”,
estabelecida, a partir de então, ressalvado o previsto no § 2º
deste artigo, a seguinte periodicidade:
I – a cada 5 anos, para edificações com até 39 anos de
construção;
II – a cada 3 anos, para edificações com 49 anos de construção;
III – a cada 2 anos, para edificações com 59 anos de
construção;
IV – a cada ano, para edificações com 60 anos ou mais de
construção.
Projeto de Lei nº 491 de 2011

§ 1º – As edificações não residências com até 39 anos de


construção deverão sofrer inspeções a cada 3 anos, caso se
enquadrem ao menos em uma das seguintes categorias:

a) as que tenham mais de dois mil m² de área construída;


b) as que tenham mais de 4 pavimentos;
c) as com capacidade para eventos ou atividades destinadas
para mais de 400 pessoas; ou
d) Hospitais, prontos socorros e outras unidades de ate
atendimento à saúde.
Projeto de Lei nº 491 de 2011
§ 2º – Considerando o tempo decorrido desde a construção e as
condições determinadas pelo LITE, o órgão municipal ou
distrital responsável pela fiscalização e controle das inspeções
poderá determinar os casos em que a periodicidade das
inspeções deverá ser ampliada ou reduzida.

Art. 6º – A inspeção de que trata esta Lei (LITE), conterá no


mínimo, os seguintes itens, além de outros critérios do órgão
municipal ou distrital responsável pela fiscalização e controle
das inspeções:
Projeto de Lei nº 491 de 2011

I – nome e assinatura do responsável pelas informações, bem


como seu número de registro no conselho profissional;
II – descrição detalhada da edificação e de seus equipamentos,
bem como a sua localização.
III – ficha de vistoria da edificação, na qual serão registrados:
a) aspectos de segurança e de estabilidade estrutural geral;
b) existência e o estado de marquises e elementos de
revestimento de fachadas;
Projeto de Lei nº 491 de 2011

c) condições de impermeabilização, inclusive das coberturas;


d) condições das instalações elétricas, hidráulicas e de combate
a incêndio, incluindo extintores, elevadores, condicionadores
de ar, gases e caldeiras.
e) revestimentos internos e externos;
f) manutenção de forma geral e;
g) identificação dos pontos da edificação sujeitos à
manutenção, preventiva ou corretiva, ou substituição,
conforme o caso.
Projeto de Lei nº 491 de 2011

IV) parecer técnico, classificando as condições da edificação


como:
a) normal;
b) sujeita a reparos; ou
c) sem condições de uso.

V – indicação das soluções de reparo ou de conservação da


edificação, inclusive de seus elementos complementares,
quando ocorrer a hipótese prevista na alínea “b” do inciso IV
deste artigo.
Projeto de Lei nº 491 de 2011

Parágrafo único. A prestação de informações falsas ou a sua


omissão deliberada será punível com multa a ser definida pelo
órgão de fiscalização das profissões, sem prejuízo da apuração
das responsabilidades civil e penal.
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973

Cada profissional habilitado deverá ter o conhecimento da


RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973.
Discrimina atividades das diferentes modalidades
profissionais da Engenharia e Agronomia.

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional


correspondente às diferentes modalidades da Engenharia,
ficam designadas as seguintes atividades:
Atividade 01 até atividade 18.
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao


ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta


Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de
rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de
abastecimento de água e de saneamento; portos, rios,
canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e
grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973

Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao


ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE
ELETROTÉCNICA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta


Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e
utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e
máquinas elétricas; sistemas de medição e controle
elétricos; seus serviços afins e correlatos.
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973

Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao


ENGENHEIRO MECÂNICO E DE ARMAMENTO ou ao
ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE
MECÂNICA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta


Resolução, referentes a processos mecânicos, máquinas em
geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos
mecânicos e eletromecânicos; veículos automotores;
sistemas de produção de transmissão e de utilização do
calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado; seus
serviços afins e correlatos.
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973

SEGURANÇA DO TRABALHO - Engenheiros de segurança


do trabalho verificar as condições relacionadas aos
equipamentos de prevenção e combate a incêndio, rotas de
fuga e todas as outras questões relacionadas à formação que
possam existir na edificação e disciplinadas em Resolução
específica de atribuições profissionais.
ETAPAS DO LAUDO

Em linhas gerais, o Laudo, originado nas vistorias, será a


expressão dos procedimentos e resultado das seguintes
etapas de uma Inspeção Predial:

1ª Etapa: Visita Técnica de Profissional ao Imóvel;


Levantamento de dados e documentos da edificação:
administrativos, técnicos, de manutenção e operação (plano,
relatórios, históricos etc.).
ETAPAS DO LAUDO

2ª Etapa: Entrevista com gestor ou síndico para averiguação


de informações sobre o uso da edificação, histórico de
reforma e manutenção, entre outras intervenções ocorridas.
Obtenção dos projetos arquitetônico, estrutural, elétrico,
hidrossanitário, prevenção e combate contra incêndio e
outros documentos que venham ser necessários, caso
existam.
ETAPAS DO LAUDO

3ª Etapa: Realização de vistorias na edificação, realizadas


com equipe multidisciplinar ou não, dependo do tipo de
prédio e da complexidade dos sistemas construtivos
existentes. O número de profissionais envolvidos na Inspeção
Predial e a complexidade da edificação definem o nível de
inspeção a ser realizada, que pode ser classificada em:
ETAPAS DO LAUDO
Nível 1: para edificações mais simples, normalmente sem a
necessidade de equipe multidisciplinar. Por exemplo: casas,
galpões, edifícios até 3 pavimentos, lojas etc. engenheiro civil ou
arquiteto
Nível 2: para edifícios multifamiliares, edifícios comerciais sem
sistemas construtivos mais complexos como climatização,
automação etc. Normalmente envolve equipe multidisciplinar
com engenheiro civil ou arquiteto, mais o engenheiro eletricista.
As vezes engenheiro de segurança do trabalho.
Nível 3: para edificações complexas, onde há sistema de
manutenção implantado conforme a ABNT NBR 5674
(Manutenção de Edificações). Sempre realizada por equipe
multidisciplinar, envolvendo: engenheiro civil, engenheiro
eletricista, engenheiro mecânico e engenheiro de segurança do
trabalho.
ETAPAS DO LAUDO
4ª Etapa: Classificação das deficiências constatadas nas
vistorias, por sistema construtivo, conforme sua origem.
Elas podem ser classificadas em:

1º) Anomalias construtivas ou endógenas (quando relacionadas


aos problemas da construção ou projeto do prédio);
2º) Anomalias funcionais (quando relacionadas à perda de
funcionalidade por final de vida útil – envelhecimento natural);
3º) Falhas de uso e manutenção (quando relacionadas à perda
precoce de desempenho por deficiências no uso e nas atividades
de manutenção periódicas).

Obs.: Todas as deficiências são cadastradas por fotografias que


devem constar no Laudo de Inspeção Predial.
ETAPAS DO LAUDO

5ª Etapa: Classificações dos problemas (anomalias e falhas), de


acordo com grau de risco. Esta classificação consiste na análise
do grau de risco, considerados: fatores de conservação, rotinas
de manutenção previstas, agentes de deterioração precoce,
depreciação, riscos à saúde, segurança, funcionalidade e
comprometimento de vida útil. Os graus de risco são definidos
como crítico, regular e mínimo.

6ª Etapa: Elaboração de lista de prioridades técnicas, conforme


a classificação do grau de risco de cada problema constatado.
Essa lista é ordenada do mais crítico ao menos crítico.
ETAPAS DO LAUDO

7ª Etapa: Elaboração de recomendações ou orientações técnicas


para a solução dos problemas constatados. Essas orientações
podem estar relacionadas à adequação do plano de manutenção
ou aos reparos e reformas para solução de anomalias.

8ª Etapa: Avaliação da qualidade de manutenção. Ela pode ser


classificada em: atende, não atente ou atende parcialmente.
Resumidamente, para essa classificação, consideram-se as falhas
constatadas na edificação, as rotinas e execução das atividades
de manutenção e as taxas de sucesso, dentre outros aspectos.
ETAPAS DO LAUDO

9ª Etapa: Avaliação do Uso da Edificação. Pode ser classificada


em regular ou irregular. Observam-se as condições originais da
edificação e os seus sistemas construtivos, além de limites de
utilização e suas formas.

10ª Etapa: Elaboração de Laudo Técnico atendendo as Normas


Técnicas e Legislações; Emissão de Registro de
Responsabilidade Técnica (ART), junto ao CREA-RJ;
Recomendações Técnicas para reparo a serem executadas das
anomalias que porventura venham a ser encontradas; Relatório
do registro Fotográfico; Preenchimento do Formulário Técnico
da Prefeitura do Rio de Janeiro, informando a situação do
imóvel.
ETAPAS DO LAUDO

II – O QUE DEVE SER INSPECIONADO?

Importante lembrar que a Inspeção Predial é um tipo específico


de vistoria. Contempla a análise dos sistemas, elementos e
equipamentos existente no prédio, o inspetor predial necessita
de uma equipe multidisciplinar.

Essa vistoria possui caráter visual e não emprega ensaios


tecnológicos. Nos casos em que estes são necessários, isso estará
detalhado no Laudo, no item das orientações técnicas. Dessa
forma, os seguintes sistemas construtivos devem ser vistoriados
e analisados pelo inspetor predial, considerada as etapas deste
trabalho:
ESCOPO

• Elementos estruturais aparentes;


• Sistemas de vedação (externos e internos);
• Sistemas de revestimentos, incluída as fachadas;
• Sistemas de esquadrias;
• Sistemas de impermeabilização, através dos indícios de perda de desempenho
como infiltrações;
• Sistemas de instalação hidráulica (água fria, água quente, gás, esgoto sanitário,
águas pluviais, reuso de água...);
• Sistemas de instalação elétrica;
• Geradores;
• Elevadores;
• Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios);
• Sistema de combate a incêndio;
• Sistema de coberturas (telhados, rufos, calhas...);
• Acessibilidade;
• Dentre outros.
DIRETRIZES DO LAUDO

Laudo é documento que segue diretriz técnica para ser elaborado, a fim
de demonstrar todas as etapas do trabalho e fundamentar a conclusão. Os
itens mínimos que devem constar no Laudo são:

1. Identificação do solicitante;
2. Classificação do objeto da inspeção;
3. Localização;
4. Datas das vistorias e equipe;
5. Descrição técnica do objeto:
Tipologia e Padrão Construtivo
Utilização e Ocupação
Idade da Edificação
DIRETRIZES DO LAUDO

6. Nível utilizado de inspeção (nível 1, 2 ou 3);


7. Documentação analisada;
8. Critério e Metodologia da Inspeção;
9. Das informações: Lista de verificação dos elementos construtivos e
equipamentos vistoriados com a descrição e localização das respectivas
anomalias e falhas. Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao
grau de risco (crítico, regular ou mínimo).
10. Lista de prioridade;
11. Classificação da qualidade de manutenção (atende, não atende ou
atende parcialmente);
11. Lista de recomendações técnicas;
DIRETRIZES DO LAUDO

12. Lista de recomendações gerais;


13. Relatório Fotográfico (pode ser anexo ao Laudo ou, ainda, junto de
cada problema constatado);
14. Recomendação do prazo para nova Inspeção Predial;
15. Data do Laudo;
16. Assinatura do(s) profissional(ais) responsável(eis), acompanhado do nº.
do Crea;
17. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo CREA.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

O que é ART?
Documento legal para identificação do responsável técnico pela execução da
obra ou prestação de quaisquer serviços profissionais referente à
Engenharia, à Agronomia e demais profissões abrangidas pelo Sistema
Confea/ Crea.

É ela que permite caracterizar os limites da responsabilidade e da


participação técnica em cada obra ou serviço, conferindo a prova
documental da execução dos empreendimentos.

ART Nacional Resolução 1025/2009


ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

Nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a competente Anotação


de Responsabilidade Técnica.
A ART é o documento legal que identifica os responsáveis técnicos por
um empreendimento ou serviço na área tecnológica, caracterizando
direitos e obrigações.

Seu registro é obrigatório para o desempenho de qualquer atividade


profissional nas áreas da engenharia e da agronomia, conforme
determina a Lei 6.496 de 7/dez/1977.

ACERVO TÉCNICO DO PROFISSIONAL é toda a experiência por ele


adquirida ao longo de sua vida profissional, compatível com as suas
atribuições, desde que anotada a respectiva responsabilidade técnica nos
Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

AUTOVISTORIA COMO FAZER SUA ART


- Atividade Multidisciplinar :
A realização das vistorias de engenharia ou inspeções prediais é
de responsabilidade e exclusiva competência dos profissionais,
engenheiros, legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais
de Engenharia e Agronomia – CREAs, de acordo com a Lei
Federal Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e resoluções do
CONFEA.
As vistorias de engenharia ou inspeções prediais e a
consequente elaboração do laudo técnico envolvem,
normalmente, uma equipe multidisciplinar de profissionais. Neste
caso, é recomendado o trabalho multidisciplinar, mínimo, de um
engenheiro civil com um engenheiro eletricista, ambos com
formação profissional plena.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

- Atribuições :
A legislação que trata das atribuições profissionais esclarece que compete aos engenheiros
civil, de fortificação civil, de produção civil e industrial civil as atividades referentes a
sistemas estruturais (pilares, vigas, lajes, consoles, coberturas, marquises, fachadas,
empenas), obras de contenção de encostas, sistema de impermeabilização, sistema de vedação
e revestimentos, sistema de esquadrias e instalações Hidrossanitárias (reservatórios,
sanitários, redes de esgoto) e instalações de gás.

Compete aos engenheiros eletricistas, eletrotécnicos, eletricistas modalidade eletrotécnica,


industriais modalidade elétrica e de produção modalidade elétrica as atividades referentes a
instalações elétricas – entrada de energia, subestação, refletores de iluminação, equipamentos
de geração auxiliar de energia (geradores) e SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas).
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

- Atribuições :
Compete aos engenheiros de segurança do trabalho verificar as condições relacionadas aos
equipamentos de prevenção e combate a incêndio, rotas de fuga e todas as outras questões
relacionadas à formação que possam existir na edificação e disciplinadas em Resolução
específica de atribuições profissionais.
Compete aos Engenheiros Mecânicos, Engenheiro Industrial modalidade Mecânica,
Engenheiro de Produção modalidade Mecânica as atividades de instalações de sistema de ar
condicionado central, elevadores/escadas rolantes. O Eng. Mecânico possui ainda atribuições
para inspeção de extintores, instalações de gás e bombas.
É importante ressaltar que TODOS os profissionais do Sistema Confea/Crea envolvidos nas
atividades de vistoria, inspeção e emissão do laudo devem confeccionar sua ART
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

- PREENCHIMENTO - principais itens que devem ser preenchidos na


ART:
1. Tipo : Obra e Serviço
2– Fato gerador Autovistoria
3– Caso haja profissional de outra modalidade vinculado existirá uma ART
principal (preferencialmente do Eng. Civil) e as demais vinculadas.
4– Atividades Técnica (36) Laudo (51) vistoria técnica
5– Especificação da atividade (34) Inspeção
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

-PREENCHIMENTO - principais itens que devem ser preenchidos na


ART:
6– Complemento
6.1– Para o profissional da modalidade civil – 40 (edificação residencial)
e/ou 41 (edificação comercial) e, se for o caso, Rede de Gás (130) e Rede
Hidráulica (131)
6.2– Para o profissional da modalidade elétrica – Rede Elétrica (128) e, se
for o caso, Subestação (160), Gerador (79)
6.3 – Para profissional da modalidade mecânica - 145 (sistema de Ar
Condicionado) , 42 (Elevador), se for o caso 18 (Bomba), 130 (rede de gás)
7– Quantificação área total construída vistoriada (modalidade civil) e carga
total instalada vistoriada (modalidade elétrica)
8– Endereço do serviço: incluir o endereço do imóvel vistoriado
9– No campo descrição complementar: descrever os sistemas vistoriados
dentro de sua formação profissional.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

O profissional que realizar a vistoria e não possuir as


atribuições legais para a atividade técnica realizada, poderá
ser autuado por exorbitância de atribuições. E ainda,
constatando que o profissional emprestou seu nome sem ter
participado do serviço, poderá ser aberto processo
administrativo para investigação de sua conduta ética.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

LAUDO DA AUTOVISTORIA

LEI ESTADUAL Nº 6400


LEI MUNICIPAL Nº 126 - RIO DE JANEIRO
LEI MUNICIPAL Nº 2963:2012 - NITERÓI
Decreto Municipal Nº 37.426 - Regulamenta a aplicação da lei
complementar Nº 126/13 e da lei estadual 6.400/13 à AUTOVISTORIA.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

Marquises - Decreto Municipal Nº 27.663/2007.


Dispõe sobre a Instalação e Conservação de Aparelhos de Transporte no
Município do Rio de Janeiro - Lei Municipal Nº 2.743/1999.
Gotejamento de ar condicionado - Decreto Municipal Nº 29.881/2008.
Fixação de aparelhos de ar condicionado - Lei Municipal Nº 5598/2003.
Manutenção e Conservação de Fachadas
- Lei Municipal 1316/1988.
- Decreto Municipal 24519/2004.
- Decreto Municipal 29881/2008.
Limpeza de Caixas D'água - Decreto Municipal - 29881/2008.
Instalações de Gás das Unidades residências e Comerciais, supridas por
gases combustíveis - Lei 6890/2014.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

ELÉTRICA
Lei Federal 11337/2006 - Determina a obrigatoriedade de as edificações
possuírem Sistema de aterramento.
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.
NBR 5418 - Instalações a prova de explosão.
NBR 5419 - Sistema SPDA.
NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1.0 Kv a 36.2 Kv.
NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de publico.
NBR 13418 - Cabos resistentes à fogo para instalações de segurança.
NBR 13534 - Instalações elétricas em baixa tensão para instalações em
estabelecimentos assistenciais e de saúde.
NBR IEC 60079-14 - Atmosfera explosiva
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

MECÂNICA
ABNT NBR NM 207:1999 Errata 2: 2005 - Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de
segurança para construção e instalação.
ABNT NBR NM 313:2007- Elevadores de passageiros - requisitos de segurança para construção e
instalação - Requisitos particulares para acessibilidades das pessoas, incluindo pessoas com
deficiência.

ABNT NBR 15597:2010 - Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores -


Elevadores existentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de
passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas.
Lei Nº 2743:1999 - Dispõe sobre a instalação e conservação de aparelhos de transporte no
Município do Rio de Janeiro.
Instrução Rioluz/DTP/GEM Nº 001:2006 - Fixa condições mínimas da instalação para realização de
vistorias, para liberação de Certificado de funcionamento de aparelhos de transportes. Apresenta
56 artigos e subitens.

NBR - NM 195 :99 - Escadas rolantes e esteiras rolantes - requisitos de segurança para construção e
instalação.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

INSTALAÇÕES DE GÁS
Lei 6890/2014 - Dispõe sobre a obrigatoriedade da inspeção quinquenal de segurança
nas instalações de gás das unidades residenciais e comerciais supridas por gases
combustíveis no Estado do Rio de Janeiro.
ABNT NBR 14177/2008 - Tubo flexível metálico para instalações de gás combustível de
baixa pressão.
ABNT NBR 15923/2011 - Inspeção de rede de distribuição interna de gases
combustíveis em instalações residenciais e instalações de aparelho a gás para uso
residenciais - Procedimento.
ABNT NBR 13103:2013 - Instalação de aparelho a gás para uso residencial - Requisitos.
ABNT 15526:2012 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em
instalações residenciais e comerciais - Projeto, execução.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

INSTALAÇÕES DE GÁS
ABNT NBR 13523:2008 - Instalações central de gás liquefeito de petróleo.
ABNT NBR 5580:2013 - Tubos de aço carbono para usos comuns na condução de
fluidos.
ABNT 15345:2003 - Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre -
Procedimento.
ABNT NBR IEC 60079 - 26:2008 - Equipamentos elétricos em atmosfera explosiva de
gás.
ABNT 13206:2013 - Tubos de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução
de fluidos - Requisitos.
ABNT NBR 5419:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas.
Decreto 23317:1997 - RIP - Regulamento de Instalações Prediais.
IN CODIR 48/2015 - Regulamento e Manual de rede de distribuição interna de gás.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


ABNT NBR 13860:1997 - Glossário de termos relacionado a segurança contra incêndio
- Fogo fora de controle.
NBR 15808 - Extintores tipos: CO2, Pó químico, água.
NBR 11762 – Extintores - tipo halogenado.
NBR 10897 - Proteção contra incêndios por chuveiro automático.
Decreto 897:1976 - Chuveiros sprinklers
NBR 11742 - Portas corta fogo e barreiras para saída de emergência.
NBR 9077 - Escadas de emergência, saída de emergência.
Decreto Lei Nº 247:1975 - Normas de segurança contra incêndio e pânico, no Estado
do Rio de Janeiro - COSCIP.
NBR 14276 - Brigada de emergência.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência.
NBR 17240 - Alarme de incêndio.
NBR 12962 - Extintores de incêndio.
NBR 11861/12779/14349 - Localização, aplicação, inspeção, manutenção e cuidados
em mangueiras de incêndios.
NBR 12692/13485 - Inspeção, manutenção, recarga e ensaio hidrostático em
extintores de incêndio.
NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
NBR 14039 - Instalações elétricas de alta tensão.
NBR 14276 - Brigada de incêndio - Requisitos.
NBR 14608 - Bombeiro profissional civil.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


NBR 14880 - Saídas de emergência em edifícios, escadas de segurança, controle de
fumaça por pressurização.
NBR 5410 - Sistema elétrico.
NBR 5419 - Proteção contra descargas elétricas atmosféricas e SPDA.
NBR 9077 - Saídas de emergência em edificações.
NBR 9441/13848 - Sistema de detecção e alarme de incêndio.
NR 23, da portaria 3214 do Ministério do Trabalho - Proteção contra incêndio para locais
de trabalho.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO


NBR 13434/13435 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Formas,
dimensões e cores.
NBR 13437 - Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico.
NBR 13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Projeto e
execução.
NBR 13714 - Instalação hidráulica contra incêndio, sob comando, por hidrantes e
mangotinhos.
NBR 13859 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas de distribuição.
LEIS E NORMAS APLICÁVEIS

CIVIL
NBR 16280 - Reforma em edificações - Sistema de gestão de reformas - Requisitos.
Lei 3311:2001 / Decreto 22705:2003 - Acessibilidade - define as condições
obrigatórios para adaptação dos condomínios residenciais multifamiliares.
Lei 1353:1988 - Desinsetização e desratização.
Lei 1893:1991 - Limpezas das caixas de água superiores e inferiores.
PROPOSTA - VALORES

NORMAS GERAIS:
O rol adiante apresentado engloba nos seus valores os custos do profissional com
transportes, equipamentos técnicos, pesquisas locais, vistorias, fotografias,
medições de conferência, cópias, extração de certidões, custas de cartórios,
equipamentos e materiais de escritório, hardware, software, depreciações de
equipamentos, consumos de luz, telefone, e impostos, publicações de atualizações
tecnológicas, metodológicas e de índices necessários aos trabalhos, custos
previdenciários, taxas e impostos inerentes ao trabalho não assalariado.
PROPOSTA - VALORES

1) PREÇO POR METRO QUADRADO – R$ 10,00 até R$ 15,00 o M²


2) PREÇO POR HOMEM / HORA – R$ 160,00 até R$ 250,00 a hora/ trabalho;
3) TABELA DO INSTITUTO DE ENGENHARIA LEGAL – ILE - TJRJ;
4) TABELA DO SENGE – salário do engenheiro.
PROPOSTA - VALORES

Em linhas gerais, o Laudo, originado nas vistorias, será a expressão dos procedimentos e
resultado das seguintes etapas de uma Inspeção Predial:

1ª Etapa: Visita Técnica de Profissional ao Imóvel; Levantamento de dados e documentos da


edificação: administrativos, técnicos, de manutenção e operação (plano, relatórios, históricos
etc.).

2ª Etapa: Entrevista com gestor ou síndico para averiguação de informações sobre o uso da
edificação, histórico de reforma e manutenção, entre outras intervenções ocorridas. Obtenção
dos projetos arquitetônico, estrutural, elétrico, hidrossanitário, prevenção e combate contra
incêndio e outros documentos que venham ser necessários, caso existam;
PROPOSTA - VALORES

3ª Etapa: Realização de vistorias na edificação, realizadas com equipe multidisciplinar ou não,


dependo do tipo de prédio e da complexidade dos sistemas construtivos existentes. O número
de profissionais envolvidos na Inspeção Predial e a complexidade da edificação definem o nível
de inspeção a ser realizada, que pode ser classificada em:
 Nível 1: para edificações mais simples, normalmente sem a necessidade de equipe
multidisciplinar. Por exemplo: casas, galpões, edifícios até 3 pavimentos, lojas etc.
 Nível 2: para edifícios multifamiliares, edifícios comerciais sem sistemas construtivos mais
complexos como climatização, automação etc. Normalmente envolve equipe multidisciplinar
com engenheiro civil ou arquiteto, mais engenheiro eletricista.
 Nível 3: para edificações complexas, onde há sistema de manutenção implantado conforme
a ABNT NBR 5674 (Manutenção de Edificações). Sempre realizada por equipe
multidisciplinar, envolvendo: engenheiro civil ou arquiteto, engenheiro eletricista e
engenheiro mecânico.
PROPOSTA - VALORES

4ª Etapa: Classificação das deficiências constatadas nas vistorias

5ª Etapa: Classificações dos problemas (anomalias e falhas), de acordo com grau de risco.
Os graus de risco são definidos como crítico, regular e mínimo.

6ª Etapa: Elaboração de lista de prioridades técnicas, conforme a classificação do grau de risco


de cada problema constatado. Essa lista é ordenada do mais crítico ao menos crítico.

7ª Etapa: Elaboração de recomendações ou orientações técnicas para a solução dos


problemas constatados. Essas orientações podem estar relacionadas à adequação do plano de
manutenção ou aos reparos e reformas para solução de anomalias.
PROPOSTA - VALORES

8ª Etapa: Avaliação da qualidade de manutenção.


Ela pode ser classificada em: atende, não atente ou atende parcialmente.

9ª Etapa: Avaliação do Uso da Edificação. Pode ser classificada em regular ou irregular.

10ª Etapa: Elaboração de Laudo Técnico atendendo as Normas Técnicas e Legislações; -


Emissão de Registro de Responsabilidade Técnica (ART), junto ao CREA-RJ;
PROPOSTA - VALORES

II – APRESENTAÇÕES DOS RESULTADOS:

II.I - Engenharia Civil:


 Estrutura de concreto armado ou metálica;
 Subsolos;
 Fachadas;
 Esquadrias;
 Empenas;
 Marquises;
 Telhados;
 Hidrossanitárias;
PROPOSTA - VALORES

II – APRESENTAÇÕES DOS RESULTADOS:

II.II - Engenharia Elétrica:


II.III - Engenharia Mecânica – Elevadores – Exaustores:.
II.IV - Especialização em Engenharia de Segurança:
PROPOSTA - VALORES

III – PRAZOS:

 INÍCIO DAS VISTORIAS:


 PARECER: 30 (trinta) dias úteis, após completar todas as vistorias.
 Prazo total: 02 (dois) meses.

IV – PREÇO DOS SERVIÇOS:

Estão inclusos tributos, encargos e recolhimento da Anotação de Responsabilidade


Técnica, junto ao CREA / RJ.

V – CONDIÇÕES DE PAGAMENTO:

Três parcelas de XXX; vencendo-se a primeira na autorização dos serviços e as demais no


dia 10 (dez).

Os prazos vão depender da viabilidade dos acessos às unidades do condomínio e áreas comuns.
PROPOSTA - VALORES

VI - REAJUSTE E MULTA POR ATRASO:

VII - RESPONSABILIDADE CIVIL:

VIII – CONDIÇÕES GERAIS:

IX - Currículos Resumidos de cada profissional:


PROPOSTA - VALORES

SUCESSO!!!

www.sengerj.org.br

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