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CONTEC
Comisso de Normas Tcnicas
Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segu-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnicogerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo. Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada]. Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora. As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma. A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.
SC - 23
Inspeo de Sistemas e Equipamentos em Operao
Apresentao
As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) e aprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dos rgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS. PROPRIEDADE DA PETROBRAS
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PGINA EM BRANCO
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n 1 OBJETIVO
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1.1 Esta norma fixa as condies exgiveis e prticas recomendadas realizao de inspeo termogrfica em sistemas eltricos.
1.2 Esta Norma se aplica a inspeo termogrfica em sistemas eltricos como: transformadores, painis eltricos e seus componentes, motores, linhas de transmisso, banco de baterias, e bancos de capacitores e equipamentos de manobra.
1.3 Esta Norma se restringe inspeo termogrfica de sistemas eltricos que estejam operando com cargas iguais ou superiores a 50% da carga nominal.
1.4 Esta Norma se aplica inspees termogrficas realizadas a partir da data de sua emisso.
n 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma. PETROBRAS N-2162 - Permisso para Trabalho; PETROBRAS N-2472 - Ensaio No-Destrutivo - Termografia; ASTM-E-1316 - Standard Terminology for Nondestructive Examination J-Infrared Examination.
n 3 DEFINIES
Para os propsitos desta Norma so ASTM E 1316 e PETROBRAS N-2472. adotadas as definies indicadas nas normas
4 CONDIES GERAIS
4.1 Aparelhagem
4.1.1 Deve ser utilizado aparelho capaz de obter imagens trmicas e dotado de recursos para anlise e determinao de regies de diferentes temperaturas. O uso de aparelho diferente do citado implica na aprovao prvia pela PETROBRAS.
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4.1.2 O equipamento a ser utilizado deve ter os requisitos conforme citado na norma PETROBRAS N-2472.
4.1.3 Calibrao do Aparelho A calibrao dos aparelhos que no possuem sistema automtico deve ser efetuada utilizando os parmetros: lentes, abertura e sensibilidade adequadas aos nveis de temperatura a serem medidos. Os demais requisitos devem ser conforme descrito na norma PETROBRAS N-2472.
4.2 Tabela de Emissividade A TABELA constante do ANEXO A mostra os valores de emissividade recomendados para os materiais utilizados. No caso de emissividade dos materiais a serem inspecionados no constar da TABELA, ou as temperaturas forem diferentes, a emissividade deve ser determinada experimentalmente. Podem ser usados indicadores com emissividade conhecida nos pontos de inspeo.
4.3 Fatores de Correo de Temperatura Na determinao da temperatura devem ser conciderados os seguintes fatores conforme citado nos itens 7.1 e 7.2: a) atenuao atmosfrica; b) velocidade do vento; c) carga.
4.4 Requisitos Adicionais Os seguintes cuidados devem ser observados quando da realizao da inspeo: a) no efetuar a inspeo atravs de anteparos ou vidro; b) efetuar a inspeo externa preferencialmente sem incidncia de luz solar ou chuva, e quando possivel noite; c) evitar posicionar o aparelho nas proximidades de equipamentos eltricos que operam com freqncias elevadas, de modo a prevenir interferncias; d) cuidados devem ser tomados para evitar erros de interpretao causados pelo reflexo de componentes mais aquecidos; e) efetuar correes de carga quando necessrio; f) efetuar correo da velocidade do vento, quando necessrio; g) em equipamentos que no estiveram operando, aguardar 2 horas para estabilidade da temperatura.
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4.5 Preparao para Inspeo
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4.5.1 Devem ser verificados os seguintes itens a fim de que possa ser elaborada a programao de inspeo: a) relatrios de inspees anteriores; b) periodicidade de inspeo; c) recomendaes efetuadas durante a operao; d) modificaes de projeto; e) normas de construo do equipamento.
4.5.2 Deve ser providenciado um resumo de todas as informaes pertinentes coletadas durante a vida do equipamento (pontos crticos).
4.6.2 Devem ser observadas as condies de segurana e operao do aparelho, recomendado pelo fabricante para utilizao em equipamentos eltricos energizados.
4.6.3 Devem ser utilizados os equipamentos de segurana (EPIs), conforme estabelecido na Permisso de Trabalho.
5 CONDIES ESPECFICAS
5.1.1 Calibrao Deve ser efetuada para os equipamentos externos de acordo com os seguintes parmetros: a) escolha da lente em funo da distncia da cmara ao objeto; b) utilizao do filtro contra reflexo solar, quando necessrio; c) utilizao da temperatura de referncia mais prxima possvel da temperatura do objeto a ser inspecionado (utilizar a atmosfera como referncia; caso isto no seja possvel, utilizar a pele humana ou outra referncia com temperatura conhecida);
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Nota: Os itens a), c) e d) no so aplicveis para aparelhos que possuem ajuste automtico.
5.1.2.2 Deve ser verificado o equilbrio entre fases com relao a correntes e temperaturas.
5.1.3 Transformadores
5.1.3.1 Devem ser inspecionados os conectores de entrada e sada e contatos das chaves seccionadoras, comutadoras de taps, isolamento e buchas.
5.1.3.2 Deve ser verificada a eficincia do sistema de resfriamento, comparando as temperaturas dos radiadores.
5.2.1 Calibrao Deve ser efetuada para os equipamentos internos conforme especificado em 5.1.1 a) a d). A temperatura de referncia deve ser a mais prxima possvel da temperatura do objeto a ser inspecionado. (Utilizar a pele humana como referncia ou outra referncia com temperatura conhecida para os equipamentos no dotados de ajuste automtico).
n 5.2.2 Barramentos
5.2.2.1 Deve ser verificado o equilbrio entre fases com relao a correntes e temperaturas.
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5.2.2.3 Devem ser verificadas fugas pelos isoladores.
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5.2.3 Painis Eltricos Verificar as conexes da entrada e sada dos seguintes componentes: fusveis, disjuntores, chaves seccionadoras, garras. TPs, TCs e rels; contatores; barramentos e semicondutores.
5.2.5 Motores Eltricos e Geradores Verificar a carcaa e os contatos das escovas e conexes dos cabos.
Nota: Observar os limites mximos estabelecidos pelo fabricante recomendados para as temperaturas das escovas.
5.2.7 Cabos Isolados Verificar em cabos singelos se no percurso existem pontos de induo, tais como eletrocalhas metlicas, tampas de painis ou outros componentes metlicos. Verificar tambm pontos de possveis danos em isolamento de cabos.
6 PERIODICIDADE DE INSPEO
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Notas: 1) A periodicidade de inspeo pode ser alterada em funo do histrico do equipamento, e de problemas verificados durante a campanha. A inspeo em equipamentos tanto interna quanto externa deve ser efetuada preferencialmente antes de uma parada programada do equipamento possibilitando a avaliao da manuteno do mesmo; 2) Se o histrico das inspees mostrar a existncia de problemas repetitivos, devese preferencialmente atuar na resoluo desses problemas e no aumentar a freqncia de inspees; 3) Recomenda-se a inspeo aps intervenes da manuteno ou melhorias do equipamento; 4) Aps a manuteno em pontos de sobreaquecimento identificados na inspeo termogrfica, efetuar nova inspeo para avaliar os resultados.
7 ANLISE DOS RESULTADOS Para a anlise dos resultados das medies devem ser considerados os seguintes fatores:
Notas: 1) A velocidade do vento nas condies de ensaio deve ser conhecida; 2) O FCVV vlido para velocidades do vento iguais ou inferiores a 7 m/s. Acima da velocidade de 7 m/s no recomendada a execuo do ensaio.
Nota: Os valores do fator de correo de carga so vlidos para cargas iguais ou superiores a 50% da carga nominal. Onde: FCC In Im
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7.3 Temperatura Final Corrigida (TFC) A temperatura final corrigida obtida da frmula: TFC = TC + Ta Onde: TFC TC Ta
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= Elevao de temperatura corrigida calculada para carga nominal (100%); = Fator de correo de carga; = Temperatura medida; = Temperatura ambiente; = Temperatura de Correo da Velocidade do Vento.
Nota: A carga nas condies de ensaio deve ser conhecida e para cargas medidas superiores a normal no deve ser usado o FCC.
7.4.1 A elevao mxima de temperatura admissvel obtida atravs da frmula: Tmax = Tmax Ta Onde: Tmax = elevao mxima de temperatura admissvel; Tmax = temperatura mxima admissvel para o componente; Ta = temperatura ambiente.
Nota: A Tmax normalmente especificada pelo fabricante do componente a partir da qual tem incio o processo de degradao do material.
7.4.2 Fator de Elevao de Temperatura (FET) obtido atravs da frmula: FET = TC Tmax
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Onde: FET TC Tmax
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A classificao dos aquecimentos medidos e a determinao da providncia a ser tomada seguem os critrios a seguir:
Fator de Elevao de Temperatura (FST) 0,9 ou mais 0,6 a 0,9 0,3 a 0,6 at 0,3
Onde: 1) Condio normal: pontos que apresentam nveis normais de temperatura aps correo do aquecimento a 100% da carga; 2) Condio aquecido: pontos cujo aquecimento corrigido no conclusivo no que se refere ao estado do componente, sendo recomendvel mant-lo em observao at a prxima inspeo; 3) Condio muito aquecido: pontos nos quais o aquecimento corrigido indica estarem em vias de apresentar defeito, mas cuja evoluo ainda permite a programao de manuteno; 4) Condio severamente aquecido: pontos cujo aquecimento corrigido indica que o comportamento do componente imprevisvel devido temperatura atingida, a manuteno deve ser imediata.
8 REGISTRO DE RESULTADOS Todos os equipamentos devem ser registrados como inspecionados para seu histrico. Aqueles equipamentos que apresentarem classificao trmica diferente da normal (conforme item 7.4.2 desta Norma) devem ser registrados de modo a permitir uma adequada rastreabilidade.
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/ANEXO A
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ANEXO A - TABELA DE EMISSIVIDADE (E) DOS MATERIAIS EM INSPEES TERMOGRFICAS DE SISTEMAS ELTRICOS
Alumnio Lato Cobre Estanho Nquel Prata Porcelana Vidro Fita Isolante
TABELA DE EMISSIVIDADE MATERIAL Chapa Comercial Polido Oxidado Polido Oxidado Polido Altamente Oxidado Chapa Ao Estanhada Polido Polida Oxidada Plano
EMISSIVIDADE 0,09 0,02 - 0,10 0,20 - 0,40 0,01 - 0,05 0,50 0,02 0,78 0,07 0,07 0,02 0,50 - 0,95 0,92 0,85 0,98
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