Apresentação Setor Fiscal para Iniciantes

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Entendendo o

Setor Fiscal

MA Assessoria Contábil
Introdução
A Contabilidade Fiscal e Tributária é uma área da
contabilidade que tem por objetivo o estudo da teoria e
a aplicação prática dos conceitos, dos princípios e das
normas básicas da contabilidade e da legislação
tributária, de forma simultânea e adequada, realizando
na prática o que é determinado pela legislação.

Partindo das definições acima e com objetivo de alinhar


a teoria dos livros e da sala de aula na disciplina
Contabilidade Fiscal e Tributária com a sua prática,
resolvemos desenvolver um GUIA DE ESTUDOS de forma
resumida e objetiva da teoria que engloba esse tema e
as atividades práticas que são realizadas dentro do
SETOR FISCAL, e sua principal relação para o bom
funcionamento de uma empresa.

É através das atividades realizadas dentro destas


rotinas que as empresas podem conseguir:
• benefícios fiscais;
• reduzir custos e;
• buscar créditos para recuperação.

Assim, nós da MA Assessoria Contábil entendemos o


valor dessa área e decidimos passar esse conhecimento
adiante através desse guia.

Boa leitura!!
Sumário
1. O que é o setor fiscal? -------------------------------- Página 03

2. Benefícios do setor fiscal --------------------------- Página 04

3. Tributos e suas classificações ------------------- Página 05

4. Obrigações tributárias ------------------------------ Página 07

5. Modalidades (regimes) de tributação -------- Página 10

6. Documentos fiscais eletrônicos ----------------- Página 28

7. Escrituração Fiscal ------------------------------------- Página 31

TABELA BÔNUS (Obrigações Acessórias -------- Página 35


Simples Nacional)
TABELA BÔNUS (Obrigações Acessórias -------- Página 36
Lucro Real e Presumido)
CAPÍTULO 1

O QUE É O SETOR
FISCAL?
Para as pessoas que não lidam diretamente com o
departamento fiscal, é muito comum ter a ideia de que os
profissionais desse setor passam o dia inteiro apenas
lançando notas fiscais e calculando impostos. Entretanto,
essas atividades manuais ocupam cada vez menos tempo
nas rotinas desses profissionais que também exercem uma
importante função estratégica. Entender todas as funções
desempenhadas pelo departamento fiscal é muito
importante para compreender a sua importância dentro de
uma organização. Veja quais são as principais delas:
Recebimento e escrita fiscal – rotina de receber e
escriturar todas as notas fiscais;
Conferência de toda documentação fiscal;
Lançamentos fiscais de entradas e saídas;
Emissão de notas fiscais de devolução, remessa para
conserto e industrialização;
Atualização constante para acompanhar as mudanças na
legislação fiscal e tributária;
Apuração de tributos;
Análise dos dados cadastrais dos fornecedores junto ao
Fisco;
Auxílio na determinação de classificação Fiscal de novos
produtos comercializados;
Entrega de obrigações acessórias – como as Escriturações
Fiscais e Contábeis Digitais (EFD’s) via Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED).

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CAPÍTULO 2

BENEFÍCIOS DO
SETOR FISCAL:
Para reforçar o papel do departamento fiscal, vamos
analisar os principais benefícios da atividade
desempenhada pela área fiscal:
Cumprimento de todas as obrigações fiscais em dia, criando
uma boa relação com o Fisco e reduzindo os problemas com a
fiscalização – que podem gerar multas;
Aproveitamento de benefícios fiscais que podem ser
responsáveis por reduzir os custos operacionais de uma
empresa e impactar positivamente nos resultados financeiros;
Geração de informações úteis que podem ser aproveitadas
pelo gestor da empresa na tomada de decisão;
Agilidade nos processos internos e garantia da circulação das
mercadorias vendidas pela empresa;
Otimização e previsibilidade do fluxo de caixa em relação aos
compromissos fiscais que geram custos – como o pagamento
de impostos, taxas e contribuições.

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CAPÍTULO 3

TRIBUTOS E SUAS
CLASSIFICAÇÕES:
O Conceito de "tributos" segundo Lei Nº 5172/1966 Art. 3º
do Código Tributário Nacional (CTN) é: “Toda prestação
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
exprimir que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em Lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada”.
De acordo com o CTN, os três principais tipos de tributos
são:
Impostos, Taxas e Contribuições de
Melhoria
Mas você sabe qual a diferença entre Tributos e Impostos?

Segundo o Art. 16 do CTN, imposto é: “(...) tributo cuja


obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica
relativa ao Contribuinte”.
Agora você já sabe que o Imposto é um tipo de Tributo,
portanto, imposto também é uma Obrigação do
Contribuinte.

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Elaboramos um esquema com as principais características
dos Tributos afim de que elas possam ser fixadas em sua
rotina do Setor Fiscal:

Prestação Pecuniária
Compulsória
Não constituí ato ilícito.

TRIBUTO
Art.3º CTN
Em moeda ou que nela se
expresse.
Previsto em lei mediante atividade
administrativa vinculada

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CAPÍTULO 4
OBRIGAÇÕES
TRIBUTÁRIAS:
É a obrigação prevista em Lei de pagar o
Tributo ou penalidade, ou até mesmo de
praticar (ou deixar de praticar) determinado
ato no interesse de fiscalização, de acordo com
a Legislação Tributária.

De acordo com o Art.Nº 113 do CTN — Código


Tributário Nacional — a obrigação tributária
divide-se em:

A obrigação é principal quando o contribuinte


tem por prestação (dever) o pagamento de
tributo ou penalidade pecuniária (multa em
dinheiro). A obrigação tributária principal
surge com a ocorrência do fato gerador e
extingue-se juntamente com o crédito
tributário dela decorrente (artigo 113, § 1, do
CTN).
Exemplo: fato gerador — circulação de
mercadorias, sujeita ao ICMS.
A obrigação principal somente se extingue
com o pagamento (recolhimento) do valor
integral devido. Se for recolhido parcialmente,
não se considera extinto.

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A obrigação é acessória quando, por força de lei, a
prestação a ser cumprida é a de fazer ou não fazer alguma
coisa, ou permitir que ela seja feita pelo Fisco, tudo no
interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos
(artigo 113, § 2, do CTN).
Exemplo: escrituração das operações de circulação de
mercadoria (notas fiscais), sujeitas ao ICMS, e apuração do
respectivo saldo devedor (ou credor) nos livros fiscais.
Ressalve-se que, independentemente de ser exigido ou não
o cumprimento de obrigação principal, o contribuinte é
sempre obrigado a cumprir a obrigação acessória.

É o caso, por exemplo, de uma venda estar isenta do ICMS,


mas de esse fato não desobrigar o comerciante a emissão
da respectiva Nota Fiscal, acobertando a operação. Ou de
se apurar saldo credor do ICMS (saldo a favor do
contribuinte, onde não haverá recolhimento do imposto).

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?
As obrigações Acessórias podem ser: mensais,
trimestrais, semestrais, anuais ou ate mesmo diárias,
pois variam conforme o perpiodo em que fato ocorreu e
por isso precisam ser declaradas pela empresa.
As Obrigações Acessórias são estabelecidas conforme o
Regime de Tributação. Atualmente os regimes de
tributação são:

que incide sobre Impostos e Contribuições Federais


do IRPJ, CSLL;

que também em regime federal interfere na


apuração de IRPJ, CSLL, PIS E COFINS.

para empresas de pequeno e médio porte com


faturamento anual de ate R$ 4.800.000,00

As empresas que acompanham os prazos e cumprem


as obrigações acessórias permanecem em dia com o
Fisco e desta forma garantem sua regularidade.

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CAPÍTULO 5

MODALIDADES
(REGIMES) DE
TRIBUTAÇÃO:
O Que é um Regime de Tributação?
O regime de Tributação é um sistema que
estabelece a cobrança de Impostos a
cada CNPJ de acordo com o seu montante
de arrecadação.
O faturamento e o tipo de atividade da
empresa, interferem na escolha do
regime de tributação.
No Brasil são 03 os tipos de Regime Tributário
mais adotados:
1. LUCRO PRESUMIDO
2. LUCRO REAL
3. SIMPLES NACIONAL
4. LUCRO ARBITRADO

Vale Lembrar que existe diferença entre o porte da empresa,


tipo societário e Regimes Tributários. Os Tipos Societários
possíveis no Brasil são: Empresário Individual (EI), Empresário
Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), Limitada
(Ltda) e Sociedade Anônima (S.A).

Veja a seguir como funciona os Regimes de Tributação.

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Nesse regime há uma forma de tributação
simplificada para estabelecer uma base de cálculo
do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a
Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) das
empresas. Para os dois impostos as alíquotas
podem variar conforme a atividade exercida, sendo
de: 8% para Indústria e Comércio, e 32% nos casos
de prestação de serviço.
O lucro presumido pode ser a escolha de
empresas que faturam até R$ 78 milhões
por ano.
Sobre o PIS e COFINS são mensurados de maneira
cumulativa, ou seja, as compras da empresa não
geram abatimentos. As alíquotas desses Impostos
são: PIS (0,65%) e COFINS (3%). Esse regime de
tributação é benéfico para empresas que tenham
as margens de lucro acima da presunção, poucos
custos operacionais e uma folha de pagamento
baixa. Mesmo que o CNPJ tenha adquirido uma
margem de lucro maior a TRIBUTAÇÃO INCIDIRÁ
SOMENTE SOBRE A MARGEM PREFIXADA.

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O imposto de renda das empresas incide sobre o lucro. As
empresas optantes pelo lucro presumido devem presumir
o lucro auferido em cada trimestre, e essa presunção é
feita pela aplicação de percentuais de lucratividade
ditados pela lei.

Comércio e Indústria: 8,0% (oito por cento);


Revenda, para consumo, de combustível derivado de
petróleo, álcool etílico carburante e gás natural: 1,6%
(um inteiro e seis décimos por cento);
Serviços em geral: 32,0% (trinta e dois por cento);
Aerviços hospitalares e de transporte de carga: 8% (oito
por cento);
Demais serviços de transporte: 16% (dezesseis por
cento);
A base de cálculo do imposto de renda sobre o lucro
presumido é apurada a partir da totalidade das receitas
decorrente da atividade da pessoa jurídica ou não, ou
seja, ganhos de capital oriundos de atividades não
pertencentes a segmentação da empresa serão
considerados, também.

O Cálculo da presunção do lucro, para fins de CSLL deverá


ser feito pela soma das receitas brutas auferidas ou
recebidas no trimestre e aplicar o percentual de:
12%, no caso de comércio, indústria e prestação de
serviços hospitalares, e transportes e construção por
empreitada com emprego de materiais;
32%, no caso das prestações de serviços não
contempladas no percentual de 12%.
CASO PRÁTICO — LUCRO
PRESUMIDO
Empresa Comércio Varejista de Cosméticos
Apuração do 1.Trimestre/2019 – IRPJ e CSLL
Receita Bruta = R$ 370.000,00
Rendimentos de Aplicação Financeira de R$ 7.000,00
Imposto Renda Retido na Fonte = R$ 1.050,00
Presunção para o IRPJ = 8%
Presunção para a CSLL = 12%

Receita Bruta 370.000,00


Rendimento Financeiro 7.000,00
IRRF 1.050,00

Calcular o IRPF
Receita Bruta 370.000,00
Percentual de Presunção 8%
Resultado 1 29.600,00
(+) Rendimento Financeiro 7.000,00
(=)

Lucro Presumido para o


IRPJ
36.600,00

IRPJ Normal (15%) 5.490,00


(-) IRPJ Adc (10%) -
(-) IRPJ IRRF 1.050,00

IRPJ Total 4.440,00


Receita Bruta 370.000,00
Rendimento Financeiro 7.000,00
IRRF 1.050,00

Calcular o CSLL
Receita Bruta 370.000,00
Percentual de Presunção 12%
Resultado 44.400,00
Rendimento Financeiro 7.000,00

Lucro Presumido para o


CSLL
51.400,00

Alíquota da CSLL 9%

CSLL a pagar 4.626,00

OBS1: Em cima do valor da Receita Bruta e de acordo com o tipo de


serviços aplica-se o percentual de presunção (de acordo com a
atividade) e em seguida encontramos a Base de cálculo do Lucro
Presumido. A esse resultado podem ser acrescentados os
Resultados Financeiros obtidos para em seguida aplicarmos o
PERCENTUAL DE IRPJ 15% E CSLL 9%.
É um Regime Tributário que tem como finalidade mensurar o
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas. Incidem sobre esse
regime as alíquotas de 15% para o IRPJ e 9% para CSLL de PIS e
COFINS que dependendo da situação podem ser de: 1,65% para PIS
e 7,6 % para COFINS.
Sobre PIS e COFINS são mensurados de maneira não
cumulativa, ou seja, as compras das empresas geram
abatimentos de impostos.

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CASO PRÁTICO — LUCRO REAL
Empresa Comércio Varejista de Cosméticos
Apuração da DRE 1.Trimestre/2019

Receita Bruta 700.000,00


(-) custos 195.000,00
(-) despesas 320.00,00

Despesas não aceitas pelo fisco, na ordem de R$


45.000,00
Receita não aceita pelo fisco, na ordem de R$ 15.000,00

Receita bruta 700.000,00


(-) custos 195.000,00
(-) despesas 320.000,00
Resultado antes do IRPJ e CSLL (RAIR) 185.000,00
OBS1: As despesas não reconhecidas pelo Fisco são consideradas ADIÇÕES
quando se trata dos ajustes feitos na base de cálculo do Lucro Real; bem
como as Receitas são consideradas EXCLUSÕES quando não reconhecidas
pelo fisco. Na DRE acima fica claro após encontrada o Resultado Antes Do
IRPJ e da CSLL os ajustes feitos de acordo com as receitas e despesas não
reconhecidas pelo Fisco.

Resultado antes do IRPJ e CSLL (RAIR) 185.000,00


Ajuste de edição 45.000,00
Ajuste de exclusão 15.000,00
(=) Resultado ajustado 215.000,00
(-) Compensação de Prejuízos Fiscais 00,00
(=) Lucro Real 215.000,00
OBS2: O Lucro Real pode ser calculado de forma trimestral ou mensal através
de estimativas, que no caso seria considerado estimativas mensais. O exemplo
acima trata-se de uma empresa que optou pela apuração trimestral.

IRPJ Normal 32.250,00


IRPJ Adc 15.500,00
IRPJ a pagar 47.750,00

CSLL Normal 19.350,00


CSLL a pagar 19.350,00
OBS3: O IRPJ e a CSLL tem as seguintes porcentagens respectivamente: 15%
(IRPJ) e 9% (CSLL). Importante que nos atentemos ao IRPJ; no exemplo acima
temos uma apuração trimestral, ou seja o IRPJ possui o limite trimestral de
20.000,00 (mensal) e 60.000,00 (trimestral). Quando esses valores são excedidos
calcula-se 10% em cima do adicional de IRPJ para que após este calculo
encontremos o IRPJ A PAGAR. Segue exemplo prático de cálculo do excedente:

IRPJ( EXCEDENTE)
Calculamos 10% no excedente da base de cálculo já
encontrada no exemplo acima:
Resultado Ajustado (base de cálculo) R$ 215.000,
(-) Limite de IRPJ Trimestral R$ 60.000,00
(=) RESULTADO DO VALOR EXCEDENTE DE IRPJ R$ 155.000,00
(%) 10% Excedente R$ 15.500,00

IRPJ a pagar:

IRPJ Normal (15% de 215.000,00) 32.250,00


IRPJ Adc (10%) 15.500,00
IRPJ a pagar 47.750,00
OBS4: A apuração de CSLL não necessita de Cálculo de valor excedente sendo
aplicado apenas o percentual de 9% em cima do Resultado Ajustado( base de
Calculo).

CSLL Normal (9%) 19.350,00


CSLL a pagar 19.350,00
O Simples Nacional é um Regime Tributário instituído pela
Lei Complementar nº 123/2006 com a finalidade de
simplificar o pagamento de tributos para Microempresas
(ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), além de propiciar
um tratamento diferente e simplificado para os pequenos
empreendedores.
Para empresas com faturamento até R$ 48.000.000,00, a
escolha pelo Simples Nacional em regra costuma ser a
melhor opção. Neste regime de Tributação todos os
impostos são recolhidos em uma punica guia a DAS
(Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

VOCÊ SABE QUAL A PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE O LUCRO


REAL E LUCRO PRESUMIDO?
Se tratando de tributos a serem recolhidos, as principais
diferenças podem ser encontradas na apuração de 04 deles:
CSLL, IRPJ sobre o lucro líquido, PIS e COFINS sobre o
faturamento.

Através da nossa mentoria


você saberá diferenciar qual a
melhor forma de tributação
para sua empresa, assim cada
empreendedor ficará com uma
carga tributária mais
adequada a seu tipo de
atividade e tributação.

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CASO PRÁTICO — SIMPLES
NACIONAL
Empresa Prestadora de Serviços
RBT12 = 1.200.000,00
Receita do mês 1/2019 = R$ 220.000,00
Anexo III da Lei Complementar 123
Parcela a deduzir = 35.640,00
Alíquota Nominal =. 16,00%

CÁLCULO 01: Alíquota Efetiva = (RBT12 x Alíquota Nominal) -


Parcela a Deduzir)/RBT12
CÁLCULO 02: Simples Nacional = Receita Bruta do Mês x
Alíquota Efetiva
Para fazer o cálculo do Simples Nacional, você deve seguir
estes passos:
1º passo: calcular a receita bruta da sua empresa dos
últimos 12 meses;
2º passo: identificar a alíquota e a parcela a ser
deduzida;
3º passo: fazer o cálculo da alíquota efetiva;
4º passo: chegar ao valor do Simples Nacional a ser pago
naquele mês.
OBS1: Com relação ao cálculo do Simples Nacional, propriamente
dito, para chegar ao valor que precisa ser recolhido é preciso
considerar o faturamento da empresa acumulado nos últimos 12
meses (RBT12), após encontrado esse valor devemos consultar a
tabela do Simples Nacional para verificar a alíquota. (alíquota
nominal e parcela a deduzir).
OBS2: O valor a apagar do Simples Nacional na guia de
arrecadação DAS (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, CPP E ISS) é encontrado
após o calculo da Receita Bruta do MÊS x a Alíquota Efetiva
encontrada no cálculo 01.
OBS3: O valor de contribuição desse regime de tributação varia de
acordo com o faturamento, aumentando proporcionalmente.
Para saber qual alíquota deve ser paga pela sua empresa, é
preciso consultar a Tabela do Simples Nacional, que conta
com anexos diferentes para cada anexo, sendo:
Tabela 1 do Simples Nacional: Anexo 1 – Comércio
Tabela 2 do Simples Nacional: Anexo 2 – Indústrial
Tabela 3 do Simples Nacional: Anexo 3 – Prestadores de
Serviço
Tabela 4 do Simples Nacional: Anexo 4 – Prestadores de
Serviço
Tabela 5 do Simples Nacional: Anexo 5 – Prestadores de
Serviço

RBT12 1.800.000,00
RB Mês 220.000,00
Parcela a deduzir 35.640,00
Alíquota Nominal 16,00%

Alíquota Efetiva 14,02 %

1. Cálculo de Alíquota Efetiva


AE = ((RBT12 x AN) - PD) / RBT12
AE = ((1.800.000 x 16) - 35.640) / 1.800.000
AE = (288.000 - 35.640) / 1.800.000
AE = 14%

Simples Nacional 30.844,00

1. Cálculo do Simples Nacional


SN = Receita
12 Bruta do mês x Alíquota Efetiva
AE = 220.000 x 14%
AE = 30.844,00 (DAS)
As contribuições ao Programa de Integração Social e ao
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público (PIS/PASEP) e a Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS), que são
de competência da União, encontram sua
fundamentação legal na Constituição Federal no artigo
195 que diz:
A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 20, de
1998)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº.
20, de 1998)
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº. 20, de 1998)
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 20, de
1998)...

As contribuições não incidem sobre:


exportação de mercadorias para o exterior;
vendas a empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação;
o faturamento correspondente a vendas de materiais e
equipamentos, bem assim da prestação de serviços
decorrentes dessas operações, fetuadas diretamente a
Itaipu Binacional;
a prestação de serviços para pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento
represente ingresso de divisas;
do transporte internacional de cargas ou passageiros
A base de cálculo das contribuições é o faturamento,
assim entendido como a receita bruta da pessoa
jurídica qualquer que seja o tipo de atividade por ela
exercida e a classificação contábil adotada para as
receitas, menos as exclusões admitidas.
A decisão do Supremo Tribunal Federal - STF, que trata
da inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei 9718
de 1998, que havia aumentado a base de cálculo da
contribuição para o PIS e da COFINS, somente beneficia
as empresas autoras dos recursos extraordinários já
julgados, embora o caminho para aqueles que possuem
ações pendentes, bem como os contribuintes que
ainda pretendem iniciar a ação no Judiciário deva ser
de êxito. Conforme previsão constitucional, o Supremo
também poderá comunicar ao Senado a decisão, para
que o Legislativo providencie a suspensão da parte
declarada inconstitucional, e aí sim, obdisposto na
decisão valerá para todos.
Lembramos ainda que anteriormente à Lei 9.718, a
base de cálculo das contribuições compreendia tão-
somente o faturamento da pessoa jurídica, e, após a
referida Lei, passou a ser a receita bruta, muito mais
abrangente, entendida como a totalidade das receitas
auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o
tipo de atividade por ela exercida e a classificação
contábil adotada para as receitas.
A receita deve ser tomada sem o IPI e sem dedução do
ICMS destacado, que integra a receita bruta. Quando a
empresa cobrar ICMS como substituta tributária, esse
valor não integra a receita bruta. As pessoas jurídicas
optantes pelo lucro presumido poderão adotar o
regime de caixa, para fins de apuração da base de
cálculo mensal do PIS/Pasep e da COFINS, desde que
também tenham adotado este regime para auração
trimestral do IRPJ e CSLL.
Para efeito de apuração da base de cálculo do PIS/Pasep e
da COFINS, podem ser excluídos ou deduzidos da receita
bruta, quando a tenham integrado, os valores:
das vendas canceladas;
dos descontos incondicionais concedidos;
do ICMS, quando destacado em nota fiscal e
cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos
serviços na condição de substituto tributário;
das reversões de provisões (A exclusão não se
aplica na hipótese de provisão que tenha sido
deduzida da base de cálculo quando de sua
constituição);
das recuperações de créditos baixados como
perdas, limitados aos valores efetivamente
baixados, que não representem ingresso de novas
receitas;
dos resultados positivos da avaliação de
investimentos pelo valor do patrimônio líquido e
dos lucros e dividendos derivados de nvestimentos
avaliados pelo custo de aquisição, que tenham
sido computados como receita, inclusive os
derivados de empreendimento Objeto de
Sociedade em Conta de Participação (SCP);
a receita decorrente da venda de bens do ativo
permanente.

As alíquotas do PIS e COFINS para as pessoas jurídicas ou


para as receitas inseridas na sistemática da
"cumulatividade" são de:
0,65% para o PIS/PASEP; e
3% para a COFINS.
As alíquotas do PIS e COFINS para as pessoas jurídicas ou
para as receitas inseridas na sistemática da "não-
cumulatividade" são de:
1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos
por cento) para o PIS/PASEP; e
7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para
a COFINS.
Embora o título desta modalidade de contribuição sugira a
implantação da não-cumulatividade, este instituto não foi
adotado em sua plenitude, pois as Leis nº. 10.637/2002 e nº.
10.833/2003 preferiram a técnica de listar as operações que
geram e as que não geram direito a crédito.
Como regra geral, o direito ao crédito do PIS/PASEP e da
COFINS nasce com a aquisição, em cada mês, de bens e
serviços que, na fase anterior da cadeia de produção ou de
comercialização, se sujeitaram às mesmas contribuições e
cuja receita da venda ou da revenda integrem a base de
cálculo do PIS/PASEP e da COFINS "não-cumulativas".
Para a apuração do PIS/PASEP e da COFINS não-cumulativas
poderão ser descontados créditos calculados em relação a:
bens adquiridos para revenda;
bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de
serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes,
exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2o da
Lei no 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante
ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou
entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e
87.04 da TIPI; (Redação dada pela Lei nº. 10.865, de 2004);
energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de
vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa
jurídica; (Redação dada pela Lei no 11.488, de 15 de junho de
2007)
aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a
pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
valor das contraprestações de operações de arrendamento
mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo
Simples (Redação dada pela Lei nº. 10.865, de 2004);
máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao
ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a
terceiros, ou para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços; (Redação
dada pela Lei nº. 11.196, de 2005)
• edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de
terceiros, utilizados nas atividades da empresa;
bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha
integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e
tributada conforme o disposto nesta Lei;
armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda,
nos casos dos incisos I e II, quando o ônus for suportado
pelo vendedor.
dos encargos de depreciação e amortização de máquinas,
equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a
terceiros, ou para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços, bem como
das edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de
terceiros, utilizados nas atividades da empresa;

Não dará direito a crédito o valor: (Redação dada pela


Lei nº. 10.865, de 2004)
de mão-de-obra paga a pessoa física; e (Incluído pela Lei nº.
10.865 de 2004)
da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção,
esse último quando revendidos ou utilizados como insumo
em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos
ou não alcançados pela contribuição; (Incluído pela Lei nº.
10.865, de 2004)
O IPI incidente na aquisição, quando recuperável pelo
comprador.

As contribuições ao PIS/Pasep e a COFINS devem ser


pagos, de forma centralizada na matriz, até o vigésimo
quinto dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência
dos fatos geradores (MP 447/2008). Na prática, todo dia
25, sendo que e esse dia cair em um sábado, domingo ou
feriado, o vencimento é antecipado para o dia útil
imediatamente anterior.
CASO PRÁTICO — PIS E COFINS
Como exemplo, vamos considerar uma empresa que tem
receita bruta total de R$ 1.000.000,00. Dessa receita, R$
750.000,00 é referente ao regime cumulativo e os R$
250.000 restantes são receitas devidas no regime não
cumulativo, portanto sujeito à apuração de créditos.

1. Primeiro vamos calcular o valor do PIS/PASEP e da


COFINS a pagar sobre a receita cumulativa:
OBS1: o regime cumulativo é usado no regime de
tributação do Lucro Presumido, no regime cumulativo
não são deduzidas os créditos de compras anteriores
em sua base de cálculo.

Receita Bruta: R$ 750.000


PIS/PASEP: 0,65%
COFINS: 3%
R$ 750.000 X 3,65% = R$ 27.375,00

2. Agora vamos calcular o valor das contribuições a ser


recolhido sobre a receita não cumulativa:
OBS2: o regime nãocumulativo é usado no regime de
tributação do Lucro Real, no egime não-cumulativo são
deduzidas os créditos de compras anteriores em sua
base de cálculo, apuração por meio de débitos e
créditos.

Receita Bruta: R$ 250.000


PIS/PASEP: 1,65%
COFINS: 7,6%
R$ 250.000 X 9,25% = R$ 23.125,00
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base
de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade
tributária ou pelo contribuinte.
É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa
jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias
relativas à determinação do lucro real ou presumido,
conforme o caso. Por exemplo: quando o contribuinte
optante pelo lucro real não tem o livro diário ou razão,
quando deixa de escriturar o livro inventário, etc.
Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida
qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na
legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o
pagamento do imposto de renda correspondente com base
nas regras do lucro arbitrado.

27
CAPÍTULO 6

DOCUMENTOS
FISCAIS
ELETRÔNICOS:
Independentemente dos tipos de documentos fiscais,
todos têm algo em comum: são documentos de emissão
obrigatória para todas as empresas. O controle pela nota
fiscal é um meio de o governo garantir que os impostos e
as taxas de tributos sejam calculados e recolhidos de
maneira correta.
Com a tecnologia e os sistemas existentes, hoje, no
mercado que podem ajudar no controle dos documentos
fiscais.
A gestão dos documentos fiscais com a tecnologia vem
permitindo grandes avanços por meio do uso de notas
fiscais eletrônicas, projeto que várias empresas já estão
aderindo para obter diversos ganhos. Conheça algumas das
vantagens de seu uso:
redução do uso de papel
redução de custos com o armazenamento dos documentos
Incentivo à utilização da tecnologia;
aumento da confiança nas notas fiscais;
melhoria no controle fiscal.

Importante citar que conforme o Ministério da Fazenda as


Instituições que efetuem operações tributárias estão
OBRIGADAS a emitir tais documentos, mesmo que a
operação seja ISENTA de impostos.

28
É o documento que comprova as operações de venda de
bens ou prestação de serviços entre Empresas, Órgãos
Públicos ou até mesmo Pessoa Física. Os documentos
fiscais também são obrigatórios para comprovar o
recolhimento de impostos e tributos sobre faturamento.
Atualmente são emitidos de forma Eletrônica.
Documento Auxiliar (são documentos fiscais
eletrônicos emitidos e transmitidos eletronicamente
para a Secretaria de Fazenda conjunto com a Receita
Federal, ao serem transmitidos são emitidos em
formato em arquivo XML (versão digital das Notas
Fiscais que obedece a um padrão Nacional de
Escrituração Fiscal)
DICA: O ARQUIVO EM PDF É O DOCUMENTO AUXILIAR, NO
CASO DA NF-E TAMBÉM CONHECIDA COMO DANFE.

A Constituição Federal determina que as administrações


tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais,
na forma da lei ou convênio.
Em face dessa disposição constitucional foi instituído o
Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, podemos
citar alguns documentos fiscais como:
Conhecimento de Transporte eletrônico - (CT-e);
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e);
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e);
Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e)
Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE)

29
Abordaremos a seguir as principais características de alguns
tipos de Documentos Fiscais:

Documento Fiscal mais conhecido que atende a um padrão


único de todos os ramos de atividades.
A NF-E, modelo 55, é um documento fiscal de existência digital
que substitui os modelos físicos de NF1, 1-A E4.
Tem como objetivo documentar as operações de circulação, a
validade jurídica é garantida pela assinatura digital do
emitente e pela recepção por parte do Fisco, antes da
ocorrência do fato gerador.

Documento também de existência digital gerado e


armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela
Receita Federal do Brasil, pela Prefeitura ou por outras
entidades conveniadas
Tem como finalidade documentar as operações de Prestação
de Serviços.

Tem como objetivo de documentar as operações comerciais de


vendas presencial ou de entrega em domicilio, apresentando
também DANFE impresso.
A NFC-E existe para substituir o Cupom Fiscal, sua consulta
também pode ser realizada por meio de QR CORE no
smartphone ou ainda em outros dispositivos móveis.

Documento Eletrônico que acompanha a prestação de serviços


de transporte. Apresenta como documento auxiliar DACTE
Sua finalidade é prestar contas sobre os serviços relacionados
a movimentação de carga.

Os documentos fiscais são algumas das Obrigações Acessórias


mais importantes para as mais diversas operações, pois ele
prova as transações de vendas, compras, circulação de serviços
e mercadorias, tanto em Pessoa Jurídica quanto em Pessoa
Física.

30
CAPÍTULO 7

ESCRITURAÇÃO
FISCAL:
A Escrituração Fiscal é o processo de registro formal de
informações e documentos fiscais gerados por uma
empresa. Estes dados devem ser apurados e organizados
para posterior envio à Fazenda Pública.
Todo processo que envolve a Escrituração Fiscal exige
conhecimento e atendimento da legislação tributária e
fiscal, a fim de garantir o cumprimento das normas
vigentes e transparência nas informações prestadas ao
Fisco.
Desta forma, toda empresa, independente do seu
enquadramento fiscal, tem a obrigação de informar suas
movimentações, dados sobre faturamento, impostos pagos
e quaisquer outras questões que possam ser relevantes
para o Fisco. A transmissão destes dados é feita por meio
da Escrituração Fiscal diretamente para o Sistema Público
de Escrituração Digital (SPED) que foi instituído pelo
Decreto no 6.022, de 22 de janeiro de 2007, definido da
seguinte maneira: instrumento que unifica as atividades
de recepção, validação, armazenamento e autenticação de
livros e documentos que integram a escrituração comercial
e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias,
mediante fluxo único, computadorizado, de informações.”

31
São vários os benefícios propiciados pelo SPED, entre eles:
Diminuição do consumo de Rapidez no acesso às
papel, com redução de custos informações;
e preservação do meio Aumento da produtividade do
ambiente; auditor através da eliminação
Redução de custos com a dos passos para coleta dos
racionalização e simplificação arquivos;
das obrigações acessórias; Possibilidade de troca de
Uniformização das informações entre os
informações que o próprios contribuintes a
contribuinte presta aos partir de um layout padrão;
diversos entes redução de custos
governamentais; administrativos;
Redução do envolvimento Melhoria da qualidade da
involuntário em práticas informação;
fraudulentas; Possibilidade de cruzamento
Redução do tempo entre os dados contábeis e os
despendido com a presença fiscais;
de auditores fiscais nas Disponibilidade de copias
instalações do contribuinte; autenticas e validas da
Simplificação e agilização dos escrituração para usos
procedimentos sujeitos ao distintos e concomitantes;
controle da administração Redução do "Custo Brasil"; e
tributária. Aperfeiçoamento do combate
Fortalecimento do controle e a sonegação
da fiscalização por meio de
intercâmbio de informações
entre as administrações
tributarias;

32
A é uma das principais atribuições
do Departamento Fiscal. Através dela, pode-se determinar o
faturamento da empresa e os tributos a pagar em determinada
competência. Todo e qualquer documento fiscal deve ser
escriturado, registro esse feito através de um software.
As entidades após apurarem os tributos e contabilizarem estas
informações devem enviar estas informações para os órgãos
fiscais competentes. Estes órgãos fiscalizam se os contribuintes
estão apurando os tributos corretamente, se há indícios de
fraudes e sonegação e como está a arrecadação em cada cidade,
estado, atividade econômica.
Estas informações são enviadas através das obrigações
acessórias. A periodicidade varia de acordo com cada declaração.
Há declarações mensais, semestrais e anuais, municipais,
estaduais e federais. A não entrega dentro dos prazos estipulados
podem acarretar multas por atrasos e até mesmo multa de ofício,
em caso de fiscalização.
É importante não apenas que os contribuintes entreguem as
declarações dentro do prazo, mas também que estejam
preenchidas corretamente evitando o retrabalho e até a mesmo a
fiscalização. Por isso, é importante, portanto, que a
contabilidade, a apuração dos tributos e as declarações
acessórias feitas através de softwares forneçam as informações
para promover a escrituração dos documentos fiscais.

33
As principais escriturações federais são:

Declaração acessória anual. Informa os balancetes, plano de


contas, balancetes, Balanço Patrimonial, Demonstração do
Resultado do Exercício e lançamentos contábeis. É a substituição
do Livro Diário e Razão

Declaração acessória anual. Informa a apuração dos tributos dos


contribuintes tributados pelo Lucro Real, Presumido e Arbitrado.
Também informa os valores que foram retidos pelos tomadores
de serviços, pagamentos e recebimentos efetuados ao exterior,
entre outras informações. Os contribuintes optantes pelo Simples
Nacional transmitem a DEFIS pelo site da Receita Federal.

Declaração acessória mensal. Informa as apurações de PIS e


COFINS, crédito de insumos, retenções na fonte, além dos
documentos de entradas e saídas.

Declaração acessória mensal. Informa os débitos tributários


federais e a forma como foi quitado. Deverão declarar os
contribuintes do Lucro Real, Presumido e Arbitrado

Declaração acessória mensal. Informa as retenções na fonte dos


tributos federais, futuramente substituirá a DIRF.

Declaração acessória mensal. Informa as apurações de ICMS e IPI

Existem outras declarações acessórias que dependem da


atividade desenvolvida pelo contribuinte. O importante é saber
quais declarações deverão ser transmitidas e como elas estão
relacionadas.

34
TABELA BÔNUS
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
SIMPLES NACIONAL.

PRAZO DE
OBRIGAÇÃO CARACTERÍSTICAS OBSERVAÇÕES
ENTREGA
Declaração de informações
socioeconômicas e fiscais. Informa os tributos
Anual, até dia 31 de
Recolhimento de todos os recolhidos no ano
DEFIS impostos das empresas
Março do ano
anterior, bem como
subsequente.
tributadas pelo simples no ano receitas e despesas.
anterior.

Até dia 20 do mês


subsequente a
Aplicativo que serve para ocorrência do fato
tributos devidos pelo Simples gerador. Mesmo
PGDAS Ncional e impressão do DAS sem receita deve

(Documento de Arrecadação) ser enviado
mensalmente,
zerado!!!

DIRF
Declaração de Imposto de Renda
Retido na Fonte
ANUAL —

Mensal, até dia 28


Declaração de Substituição do mês
Refere-se ao
DESTDA Tributária, Diferencial de Alíquota subsequente ao
recolhimento de ICMS.
e Antecipação encerramento da
apuração.
TABELA BÔNUS
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
LUCRO REAL E PRESUMIDO

PRAZO DE
OBRIGAÇÃO CARACTERÍSTICAS OBSERVAÇÕES
ENTREGA
DCTF: até o 15º dia
Declaração de débitos tributários útil do 2º mês DCTF: (IRPJ, IRRF, IPI,
federais ou DCTF, contém subsequente do fato IOF...)
DCTF - WEB informações dos impostos gerador. DCTFWEB: (PIS/PASEP,
federais: IRPJ, IRRF, IPI, CSLL DCTFWEB: até dia 15 COFINS e CPRB
do mês subsequente.

Até o 10º dia dia útil


EFD Obrigação Federal, que abrange o do 2º mês da Apuração de: PIS/PASEP,
CONTRIBUIÇÕES SPED. ocorrência do fato COFINS E CPR.
gerador.

Sistema Fiscal digital, com sua ICMS E IPI.


Até dia 20 do mês
SPED FISCAL criação alguns estados
subsequente.
Multa observada a Lei
dispensaram a entrega da GIA. Nº 8.218/91 Art.12.

Estão obrigados
somente os
Regulamento contribuintes que
GIA Guia de Informação e Apuração
de ICMS, informa ao Governo as
estadual. Do dia 16 a possuem inscrição
19 do estadual, pois todo
ESTADUAL contribuições a respeito do ICMS. mês.subsequente. contribuinte do ICMS
DEVE TER INSCRIÇÃO
ESTADUAL

ANUAIS.
Obrigação anual de
ECD - Último dia útil
responsabilidade Federal. ECD - Multa ECD Art 12 da Lei
do mês de maio do
ECD/ECF ESCRITUAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL E
ano subsequente.
8.218/91. Multa ECF Art
ECF - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 8 da Lei 1.598/77.
ECF - Último dia útil
FISCAL.
do mês de julho.

Empresas prestadoras
de serviços mediante
Prazo até 15º dia útil mão de obra; ações
Obrigações Fiscais,
do mês desportivas e empresas
EFD REINF Previdenciárias e Trabalhistas.
subsequente. DARF que patrocinam
Utilizado por PF E PJ.
5804 eventos desportivos.
Retenção de
PIS/COFINS/CSLL E IR.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Código Tributário Nacional
Contabilidade fiscal e tributária: teoria e prática/ Silvio
Crepaldi, Guilherme Simões
Crepaldi- 2 ed.- São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
Introdução ao Departamento Fiscal, Thanure Raposo-
Clube de Autores, 2020.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária.
São Paulo: Saraiva, 2005.
Setor Fiscal para Iniciantes- Prof. Felipe Guerra
Marina Caroline Sousa Vieira Gomes
Contadora CRCPI012430
Pós Graduada em Docência do Ensino superior
Pós graduada em Contabilidade tributária
Pós graduada em Auditoria, Controladoria e
Contabilidade.
Atualmente iniciando Mestrado em
Contabilidade pela Fucape.
Atuando como Contadora e Consultora na área
contábil e fiscal.
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