Utilização de Solo-Cimento em Estacas Apiloadas para Obras de Pequeno Porte Antonio Anderson Da Silva Segantini.
Utilização de Solo-Cimento em Estacas Apiloadas para Obras de Pequeno Porte Antonio Anderson Da Silva Segantini.
Utilização de Solo-Cimento em Estacas Apiloadas para Obras de Pequeno Porte Antonio Anderson Da Silva Segantini.
Orientador:
l CAMPINAS
Brasil
Setembro - 1994
ll
PARAOBRASDEPEQUENOPORTE
por
Orientador:
CAMPINAS
Brasil
Setembro - 1994
iii
A minha esposa
Maria Helena
e a meus filhos
Daniela
Andre
temos companheiros
Agradecimentos
Aos Professores Doutores Milton Dall 'Aglio Sobrinho e Monica Pinto Barbosa
Chefes do Departamento de Engenharia Civil da Unesp em Ilha Solteira-SP
pelo apoio recebido;
Aos Professores Wilson Manzoli Jr, Stelio Maia Menezes e Adriano Souza
pelo auxilio na execu<;iio dos ensaios de campo;
Aos Engenheiros
Antonio Carlos Leister de Castro, Roberto Cardieri Ferreira, Wandeley Ognebene,
Jaime Elias Escudeiro Peres, Aloisio Celeri e Flavio Moreira Salles,
e aos tecnicos do Laborat6rio Central de Engenharia Civil da CESP
pelo auxilio na execu<;iio de ensaios de laborat6rio e de campo;
Ao Sr. Valdeir
fot6grafo da Unesp pela dedica<yao e servi<;os prestados; e
CONTEUDO
Pagina
ABSTRACT........................................................................................................ xvi
1. INTRODU<:;AO .............................................................................. . 1
2. OBJETIVOS ................................................................................... . 5
5. RESULTADOS .............................................................................. . 53
7. CONCLUSOES ............................................................................ . 89
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................... . 92
viii
LISTA DE FIGURAS
Figura Pagina
21. Prova de carga nipida realizada na estaca de concreto C 1 ... .. .. ... ... . 72
SCP1 ................................................................................................ 74
SCP2 ................................................................................... 75
SCP3 ................................................................................................ 75
X
LISTA DE QUADROS
Quadro Pagina
5. Amilise quimica da agua utilizada ... ... .. ........ .. .... .... ... .............. ... . 34
7. Carcteiz~o do solo utilizado .. .......... ....... ... ... .. ..... ..... .......... ... 56
11. Analise qufmica do cimento .............. ... .. ... .. ........ .. ..... ... ..... .. ...... . 60
17. Prova de carga lenta realizada na estaca de Concreto C2 ... ... ... ... 65
~Pi*ro'V!etmaFC:Sfsc·
plastico SCP2 ............ ..... .. ..... .......... ... ...... ... ... ...... ..... ..... .. .. ... ... ... . 70
plastico SCP3 ...... ......... ..... ............. .. ....... .. ... ... ...... .. ...... .. ..... ... ... .. 71
de carga ..................................................................................... . 85
xii
LISTA DE SIMBOLOS
IP indice de plasticidade
L Profundidade (m)
Re Recalque (mm)
ST Sondagem a trado
0 Diiimetro (m)
XIV
RESUMO
ABSTRACT
This work was realized in Ilha Solteira city, where it finds a soil
which the characteristics are, pratically, the same found in more the 50% of the Sao
Paulo region. In order to investigate in detail the local subsoil, the Standart
Penetration Test (SPT), Cone Penetration Test (CPT) and Auger Boring Test were
performed.
xviii
2. OBJETIVOS
3. REVISAO BIBLIOGRAFICA
3.1. Solo-cimento
3.1.2. Clasifc~o
An tar
...
T. A. TPAr rtP
f ·.···. IT' A. T,
..
. ...... : .; :.
T :. ·'•·
····•··· ·........•
CINVA !CPA
40
Areia Areia Argila
60 40
80 .20
20 40 60 80
Si!tc Sille
CEPED
Sille
MERRYL
20 \
A' 1 ~0
Areia Argila Areia Argi!a
Silte Si!te
20-39 15 14 11 10 9 9 9
8- 11 40-59 16 14 12 11 10 10 9
>60 17 15 13 11 10 10 10
0- 19 15 14 13 12 11 9 9
20-39 16 15 13 12 11 10 10
12- 15 40-59 17 16 14 12 12 11 10
>60 18 16 14 13 12 11 11
0- 19 17 16 14 13 12 11 10
20-39 18 17 15 14 13 11 11
16-20 40-59 19 18 15 14 14 12 12
>60 20 19 16 15 14 13 12
40-50 12 11 10 9 8 6
3.2.1. Funda.;oes
10%, 12% e 14%) em quatro periodos de cura em ciimara umida (7, 14,
28 e 56 dias). Os primeiros resultados mostraram que, quanto ao
aspecto de resistencia, o uso do solo-cimento pbistico conduz a uma
soluyiio mais econ6mica para funda9oes de obras de pequeno porte.
Existe, contudo, a necessidade de se efetuarem estudos complementares
de durabilidade alem de outros, tais como intera91io funda91io-estrutura
e fundayiio-solo.
si4o
utilizada frequentemente como estabilizante quimico de solos. Eles
selecionaram dois tipos de solos tropicais, urn silte saprolitico e urn
solo arenoso fino lateritico, bastante representativos de extensas areas
do Estado de Sao Paulo. Esses dois solos foram classificados como A4
(H.R.B), apresentando parametros de compactayiio bastante pr6ximos,
mas diferenciando-se consideravelmente quanto ao aspecto geotecnico.
No estudo da varia91io da resistencia a compressao simples, os valores
obtidos para os dois solos foram considerados baixos, tendo em vista a
aplicayiio em bases para pavimentos. 0 ganho de resistencia, contudo,
demonstrou ser crescente com o aumento do teor de cal, com o aumento
do tempo de cura e com o aumento do grau de compactayiio, sendo que
o solo saprolitico reagiu de forma mais rapida, apresentando
sistematicamente melhores resultados que o solo lateritico para tempos
iguais de cura e teor de cal a 12%.
4. MATERIAL E METODOS
4.1. Introdu\!iio
RE +- RE 4'
RE _,_ RE+
SPT e
CPT 0
RE+ SI ~E
RE'+ RE , ~
RE_._ RE , -&-
CIRCULACAO INTERNA
0
52 50 ° 48 ° 46 °
Rio Tiete
9 SAO PAU~O
0 ILHA SOLTEIRA
ESCALA 0 50 100 200 300
4.2. Materia is
4.2.1. Concreto
a) Dosagem
~0
c) Consistencia
a) Analise granulometrica
granulometrica.
b) Limites de Consistencia
c) Indices Fisicos
a) Dosagem
a) Dosagem
4.2.5. Cimento
4.2.6 Agua
Descric;ao Resultados
pH 7,3
Dureza EDTA 128 ppm como CaC03
Alcalinidade a fenolftaleina zero
A J,-.,Jinirl<>rtP "" mPtilnr<>nnP ?R nnm.cnm.n C..aC03.
4.2. 7. Ac;o
4.3. Metodos
concreto estacas em
urn a betoneira de 3 50 litros, no travo 1:2:3, com abatimento no tronco
de cone sempre inferior a 5,0 em. 0 concreto foi lanvado,
imediatamente ap6s a abertura do furo, sendo em seguida adensado com
urn vibrador de imersao. As estacas foram armadas com 4 ferros 1/2" e
estribos de 1/4" a cad a 20 em. Utilizou-se tirantes Dywidag de 1 W'
ancorados I ,20 m da mass a de concreto. A Figura 5 mostra o
detalhamento das estacas de reavao.
. . . C'c'- ..
4 5/16
ESTRIBO
3.2mm C/20cm
SOLO-CIMENTO
CONCRETO
1:8
T:2J
o·
ISOPOR
-~
Lr'\l_. lSTRiBO: 3.2mm C/20cm
020CC
c~.-J 4 1/2
d q
a) Estacas de concreto
c) Estacas de solo-cimento-ph1stico
45
-o--
1.50
~2 .
~ l
1.50
~CI --e-
i R3
WJ
1.50
~C2 -~CP2
1.50
RE2 ~CP3 R4 ~SC3 R5
-G-- ----E>- -G--
LEGEND A:
b) Viga de rea9ao
SECAO TRANSVERSAL
6.0D
PERFIL
. -- DJ4 - D.3D
PLANT A
c) Tirantes
4.4. Equipamentos
4.4.1. Macaco
4.4.4. Rotula
VIGA DE REACAO
CELULA
CARGA ROTUll1
TIRANTES
PLACA DWIDAG
DE ACO
LUVA
CAIXA
DE BLOCO
LEITURA DE
TRANS! CAD
ISOPOR
'~-._,
ESTACA DE
REACAO
~
~
-----.......
JlSCRICAO DO MATERIAL
AREIA FINA
POUCO ARGILOS.A
J
f'OFA A MEDiA\AME:\TE COMPACTA
MARRON AVERMELHADA 3
(CDLUVIAD)
0
50/25
15 CM
LINHA DE SEIXOS
30 CM
0 50 100 Rl (kN)
() 0.5 1.0 Ill (MN/mZ)
10 211 Rp (MN/ m2)
,----------------------------,
10
Ill (kN)
Rl (MN/m2)
Rp (MN/m2)
I GRANULOMETR!A (%)
"''' ,~l!i'
0 0
INDICES FISICOS
.
' MAX =
'IS 19,22 k:N/m 3
MASSA ESPECIF. REAL DOS GRAOS: LL (%) ~ 27,2 LP(%)~ 17,0
wot= 12.20% 2,69 g/cm' IP (%) ~ 10.2
PENEIRAS (ASTM)
200 140 \00 00 ~D 2lJ
/ ~
10
I ~-
20
:
.
I OD
I g
40
1 -~
50
~
i:
_) ~-
60 ~
~ tg_
- -~
..-- ~-
70
80
90
100
0.001 0 01 0.1 10 100
5.3. Solo-cimento
GRANULOMETRIA (%)
0.005 0.05 0.42 2.0 4.8 (mm)
. t;:.J~·=L"•? 1
~:;.,J ..>,~" ..· I.
0
L. 0
INDICES FISICOS
ys.MAX = 19,23 kN/m' MASSA ESPECJF. REAL DOS GRAOS:
wot= 12,80% 2.74 g/cm'
PENEIRAS (ASfM)
200 l«l \00 f>ll iO 20
0
.
1·-
:
:
Y• 10
:
:
{ ·- 20
..
: :
/ 30
I
. :
.
:
g
40
: '
"
:/
. ~
t
50
. :I
60
/ g_
- /'
. 70
-
80
~·
•
-
/-
90
100
0 001 0_01 0.1 10 100
0\AME:\"RO DOS CRAGS (mm)
5.4. Cimento
perda ao fogo 4. 71
insoluveis 0.61
Si Oz 1 7. 8 9
Fe2 03 3. 55
Al2 03 4.15
Analise Ca 0 61 ,2 3
Quimica MgO 4.48
(%) s 03 2,62
Na2 0 0,07
K20 0,82
Equiv. alcalino em Na2 0 0.61
Cal livre em Ca 0 1.3 2
,,Ct+,m.nnotno C3 S C,CC' §7 •5 l,
metodo de C2 S 0,39
Bogue C1A 4.99
(%) C4 AF I 0.80
hora: 8h40m
66
·~
17J •u.vv "'·'-'
. ... ,..
210 44.67 45.39 44.45 45.64 45.03 3.04 56
225 43.40 44.15 43.20 44.40 43.79 4.28 60
240 41.67 42.47 41.48 42.72 42.08 5.99 64
255 40.50 41.32 40.30 41.59 40.93 7.14 68
270 39.40 40.38 39.37 40.77 39.23 8.84 72
285 35.54 36.42 35.43 36.90 36.07 12.20 76
300 32.15 33.05 33.02 33.55 32.69 15.38 80
315 29.85 30.82 29.65 31.22 30.38 17.69 84
330 28.85 26.85 25.48 27.11 26.32 21.75 88
345 11.99 12.50 11.40 13.45 12.22 35.74 92
360 11.99 12.05 11.40 13.45 12.22 36.40 92
375 11.99 12.05 11.40 13.45 12.22 36.40 54
390 12.09 12.25 11.53 13.51 12.35 35.92 40
405 12.18 12.47 11.73 13.57 12.48 35.79 20
60 13.71 14.00 13.40 14.19 13.82 34.45 0
1Q
)~l
E
"
::-.::.:
20
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8
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CAilGA (kN)
0 50 100 200 250
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40
:ARGA (kN)
80 100
10
-
~ 20
~
q
<
'--'---
30
40
CARGA (kN)
0 20 40 60 80 100
o-~=:
20 '-+~·
.10
::::::-:=_ _ _ _ _j___________ _
45
CARGA (kN}
o 20 ro w w 100
o-~
10 -~"\'
~
\ \
'-=~ _______,\
40
~-· ----
CA!lGA (kN}
20 40 60 80 100
10
~ 20
30 ~·-=
40
CAI\GA (kN)
100
10 ----
- 2[)
:=o
Q'
<
'-'
~ 30
CARGA (kN)
0 20 40 60 RG \OD
o-~=:
10 -
20 -
=o
Q'
~ :JO - - - - - - - - - - - - - - -
10 -- -~
6. ANALISE E DISCUSSAO
minimo, tanto para Ilha So1teira como para Sao Carlos, sao de 29,86
kPa. Para a resistencia de ponta tem-se valores medios de 1620 kPa e
1545 kPa para Ilha Solteira e Sao Carlos respectivamente.
somente o atrito lateral. Isso indica que a carga ultima lateral media
foi de 86 kN, conduzindo a urn atrito lateral unitario medio de 22,82
kPa. Este valor praticamente nao difere daquele obtido para as estacas
de solo-cimento compactado (21,23 kPa) e e 43% inferior ao valor de
atrito obtido para as estacas de concreto ( 40,31 kPa).
7. CONCLUSOES
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
. .A.aCP,~£4;i¥nBr:>Ue!dmtoJpl{fs\ . . ·.···.····
ffiolloiTtlcasae sorc;:;;rffien:to:· Hospilaracrrlanororge: sao Yauro~sp,·
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terre. Unite Pedagogique d'Architecture de Genobre. 359p.