Artigo - Psicofarmacologia - Analise Da Psicofarmacologia de Antidepressivos
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ISSN 2316-5081
Faculdade de Colider – FACIDER, Av. Senador Julio Campos, 1039 – Setor Leste, Colider, Centro-MT, 78.500-000
RESUMO: A depressão é uma doença comum na sociedade. Estima-se que 10-15% das pessoas
apresentam depressão em algum momento durante sua vida. Os medicamentos antidepressivos
tornaram a depressão um problema médico possível de tratamento. Existem mais de trinta
antidepressivos no mercado brasileiro nas ultimas cinco décadas. Os primeiros antidepressivos
desenvolvidos a partir de observação clinica foram antidepressivos tricíclicos (ADTs) e os inibidores da
monoaminooxidase (IMAOs). Os ADTs apresentam boa eficácia devido a sua ação, aumentando os
níveis de noraepinefrina e serotonina. Seu uso foi limitado devido o bloqueio dos receptores da
histamina, colinérgico e alfa-adrenergico que promovem efeitos colaterais levando a baixa tolerância e
risco de toxicidade. Da mesma forma os IMAOs ficaram comprometidos em função ao risco com
interação com tiramina e crises de hipertensivas potencialmente fatais. A nova geração de
antidepressivos os inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRSs) e os antidepressivos
noradrenergico e especifico serotoninérgico (ANES) revolucionaram a terapêutica dos antidepressivos.
Neste artigo será realizado o levantamento dos antidepressivos mais utilizados nos últimos meses,
visando o mecanismo de ação, farmacocinética, efeitos colaterais, interação medicamentosa, e o papel
do farmacêutico na orientação da psicofarmacoterapia dos antidepressivos.
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1. INTRODUÇÃO
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2. METODOLOGIA
• Seletivos e Irreversíveis
Clorgilina (MAO-A)
• Seletivos e irreversíveis
Selegilina (MAO-B)
• Seletivos e Reversíveis
Brofaromina
Moclobemida
Toloxatona
Befloxatona
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Clomipramina
Amitriptilina
Nortriptilina
Doxepina
Maprotilina
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Fonte: Bezchlibnyk-Butler KZ, Jeffries JJ. Clinical handbook of psychotropic drugs. 9 ed. Toronto (Canada):
Hogrete & Huber Publishers: 1999:
O mecanismo de ação dos IMAOs foi pouco estudado e ainda não está
totalmente esclarecido. Sabe-se que a atividade da enzima monoaminoxidase (MAO)
está inibida; como esta inibição diminuindo por consequência a montagem das
monoaminas serotonina, noradrenalina e dopamina. A isocarboxazida, fenelzina e
tranilcipromina são IMAOs não seletivos que se ligam de forma irreversível às MAOs
A e B. A redução na atividade da monoaminooxidase resulta em aumento na
concentração desses neurotransmissores nos locais de armazenamento no sistema
nervoso central (SNC) e no sistema nervoso simpático. Disponibilidade de um ou mais
neurotransmissores tem sido relacionado à ação antidepressiva dos IMAOs. A
inibição não seletiva da MAO realizada pela fenelzina, isocarboxazida e
tranilcipromina resulta em subsensibilização de receptores α-2 ou β-adrenérgicos e de
serotonina. Possivelmente as mudanças nas características dos recaptores
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Medicamentos Interação
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Fontes: Ciraulo DA, Shader RI, Greenblatt DJ, Creelman W. Drug interaction in psychiatry. 2nd edition,
Baltimore (Maryland), 1995. United states pharmacopeial. Dispensing information (USP-DI). Drug
information for the health care professional. 19th edition. Massachussetts (USA): Micromedex Inc., 1999.
Entre outras ações dos ADTs incluem efeito anticolinérgico periférico e central
devido à potente e elevada afinidade de ligação por receptores muscarínicos; com
efeito sedativo pela forte afinidade de ligação por receptores histamina H1 e a
hipotensão ortostática devida a bloqueio alfa-adrenérgico. E também os ADTs são
agentes antiarrítmicos da classe 1A que, como a quinidina que em doses terapêuticas
diminuem moderadamente a condução intraventricular e que em doses elevadas
podem causar bloqueio grave de condução e arritmias ventriculares (HELOISA et al.,
2000).
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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