As Decisões Compartilhadas Nos Grupos e Equipes
As Decisões Compartilhadas Nos Grupos e Equipes
As Decisões Compartilhadas Nos Grupos e Equipes
grupos e equipes
ANALISAR A FORMAÇÃO DOS GRUPOS, SEU DESENVOLVIMENTO, OS PAPEIS DESEMPENHADOS, A
Temos um grupo de amigos para viajarmos ou para irmos ao cinema ou teatro. Isso significa que temos um
objetivo comum e interagimos entre nós, percebendo-nos como um grupo, “o nosso grupo”. De forma
semelhante temos o nosso grupo de estudos em sala de aula, ou o nosso grupo de trabalho.
Participamos de diversos grupos ao mesmo tempo, estando ora com um, ora com outro, de acordo com
nossos interesses. Em nosso trabalho, junto com os colegas de nosso departamento, somos um grupo
Um grupo é uma reunião de pessoas que
interagem umas com as outras, trabalhando em
um propósito comum e percebendo que são um
grupo.
DUBRIN, 2006, P. 234
formal, criado pela empresa para a realização de tarefas afins, comuns a todos, visando alcançar seus
objetivos (DUBRIN, 2006). Mas almoçamos com outros colegas, vamos aos shoppings com outros ou
vimos às aulas com outros ainda. Esses outros grupos são chamados de informais, criados ao longo do
tempo, e têm funções de integração e amizade, sem tarefas definidas, conforme cita DuBrin (2006).
Os grupos formais são criados para realizar tarefas mais complexas que não poderiam ser executadas por
apenas uma pessoa. É o caso da nossa área de trabalho, conforme citamos acima, ou o nosso grupo de
estudos de uma determinada disciplina (mesmo que o curso seja em EaD), com o qual realizamos nossas
Cada grupo apresenta sua história de criação e crescimento, mas todos passam por estágios semelhantes
de desenvolvimento, conforme a teoria de Bruce Tuckman, citado em Kinicki (2006, p.257), uma das mais
conhecidas teorias sobre a formação de grupos.
o professor pede para formarem um grupo com o objetivo de desenvolver uma atividade e você faz isso,
aleatoriamente, com as pessoas sentadas próximas a você. Alguma incerteza e desconfiança aparecem de
imediato, seguidas por algum grau de ansiedade, afinal as pessoas ali não se conhecem. E, vocês,
participantes, vão experimentando e aprendendo como agir no grupo. Se os resultados da tarefa que os
em função dos diferentes estilos que vocês tenham. E aí começa a segunda fase da formação de um
grupo: a tormenta. Se os estilos são diferentes, poderão aparecer situações de tensões e pequenas
rivalidades e até o comando do grupo pode ser disputado nesse momento; a interdependência entre os
participantes começa a ser testada. Esta fase termina quando a hierarquia de liderança se estabelece e os
convivência, normalmente não escritas, mas faladas, discutidas ou apenas subentendidas. Definem-se as
responsabilidades, divisões das tarefas de acordo com as competências e começa a surgir a ideia de um
grupo formado.
É, a partir daí, que o grupo começa a funcionar de fato e desenvolver as atividades com bom desempenho,
que é o nome desta fase, onde todos perseguem as metas grupais e realizam suas tarefas.
Quando os grupos são transitórios ou temporários, há mais uma fase, que é o encerramento. O seu grupo
acadêmico de estudos apresenta essa característica, pois se desfará ao final do módulo ou ao final do
curso.
Wagner & Hollenbeck (2002), denominam as quatro primeiras fases do desenvolvimento de um grupo de:
iniciação, diferenciação, integração e maturidade, mas mantendo as mesmas características do trabalho de
Todos os papeis acima são facilitadores de decisões grupais, tornando os grupos mais eficazes e
prevalecendo os conceitos básicos de liderança, pois em alguns as decisões são transferidas para o grupo,
Incluir grupos no processo de tomada de decisão tem prós e contras. Quanto ao aspecto
positivo, os grupos contêm um conjunto maior de conhecimento, fornecem perspectivas
mais variadas, criam mais compreensão das decisões, aumentam a aceitação da decisão
e criam base para treinamento aos funcionários inexperientes.
Os processos de solução de problemas e tomada de decisões em grupo são variados, mas deve prevalecer
o conceito de que várias cabeças pensam melhor que uma só. Para seguir essa linha de pensamento,
seus objetivos.
especialistas.
frente.
A. FFVF
B. FFVV
C. FFVF
D. FVVF
realizadas as tarefas.
A. IV, III, I, II
D. I, II, III, IV
REFERÊNCIA
DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2006.
KINICKI, Ângelo. KREITNER, Robert. Comportamento Organizacional. São Paulo: McGraw-Hill, 2006, 460 p.
ROBBINS, Stephen Paulo. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
536 p.
WAGNER III, John A. HOLLENBECK, John R. Comportamento Organizacional criando vantagem competitiva.