Metodologia Matemática Concurso
Metodologia Matemática Concurso
Metodologia Matemática Concurso
Matemática é o nome genérico do latim Matemática, com origem num vocábulo grego que, traduzido,
significa “conhecimento”. A Matemática é a ciência dedutiva que se dedica ao estudo dos números,
símbolos, figuras geométricas e propriedades das entidades abstractas, não quantitativas e das suas
relações.
No quotidiano recorreremos à Matemática, mesmo de forma inconsciente. Por exemplo, quando vamos
ao mercado e compramos um quilo de cebola, o vendedor diz-nos o preço e fazemos imediatamente um
cálculo básico para saber com que nota pagar e quanto iremos receber de troco. O vínculo com esta
ciência pode ser evidente, como no caso da engenharia, ou menos evidente, como na medicina ou na
música.
Esta ciência organiza-se em diferentes áreas de estudo:
- Aritmética (o estudo dos números);
- Geometria (o estudo dos segmentos e das figuras);
- Álgebra (o estudo das estruturas);
- Estatística (a análise de dados recolhidos), entre outras.
Segundo D´Ambrósio (1990:16-19) “as razões do estudo da Matemática em todos os cur-rículos
escolares circunscrevem-se em: ter valor utilitário, valor cultural, valor formativo, valor sociológico e
valor estético. Nesta unidade temática, serão abordados, além dos objec-tivos da disciplina, assuntos
que o ajudarão a perceber que a Matemática não é tão diferente das disciplinas dos currículos escolares
e pode ser entendida de igual forma por todas as crianças”.
(1) Objectivos do ensino da Matemática
A Matemática desempenha um papel decisivo na resolução de problemas da vida diária. É um
instrumento poderoso para o conhecimento do mundo, domínio da natureza, construção de
conhecimentos em outras áreas curriculares. Favorece também a formação de capaci-dades intelectuais,
a estruturação do pensamento e a agilização do raciocínio do aluno. Ao terminar o Ensino Básico,
pretende-se que o graduado tenha conhecimentos básicos da Ma-temática e seja capaz de aplicá-los na
resolução de problemas do quotidiano. Assim, como 14
• Ter a capacidade de aplicar uma variedade de processos, tais como comparação, classi-ficação,
resolução de problemas, abstracção e generalização;
• Ter capacidade de aplicar os processos matemáticos, através de esforço individual ou cooperativo, na
solução de questões rotineiras e de problemas pouco comuns, quer do ponto de vista teórico, quer por
via de aplicação no quotidiano;
• Ser capaz de pensar e julgar independentemente, formular hipóteses aceitáveis e reflec-tir criticamente
na sua qualidade e validade;
• Compreender, interpretar, ler, falar e escrever em linguagem matemática;
• Dominar o cálculo mental, métodos rigorosos e de aproximação de cálculo;
• Ser capaz de apreciar e compreender o lugar da Matemática no mundo e da sua larga aplicação noutras
disciplinas;
• Ter interesse e perseverança na procura de soluções em situações problemáticas;
• Ter interesse e atitude positiva em relação à Matemática.
(2) Relação da disciplina de Matemática com outras
Neste conteúdo pretende-se que o formando reflicta sobre o relacionamento que existe entre
as várias disciplinas do Ensino Primário. Desta forma, serão apontados alguns exemplos que mostram
a estreita ligação da disciplina de Matemática com as outras.
Na disciplina de Ciências Sociais a Matemática é usada para indicar o tempo por meio de
gráficos, localização no espaço e no tempo de certos acontecimentos, dados estatísticos sobre a
natalidade e a mortalidade, a densidade populacional e outros. Na de Português, a Matemática é usada
em diferentes contextos, tais como: Quantificação de orações, de períodos num parágrafo, de parágrafos
num texto, etc. Este facto verifica-se em todas outras discipli-nas. O mesmo acontece em relação a
utilidades das outras disciplinas na própria Matemáti-ca. Na resolução de problemas do dia-a-dia a .
Matemática precisa de outras disciplinas. Por exemplo, a língua que se usa para ensinar a Matemática
é o Português. O intervalo entre os acontecimentos e as distâncias entre lugares (C. Sociais) são usados
pela Matemática para dar significado aos números na resolução de problemas.
(3) Conhecimentos da Matemática da criança na fase pré-escolar
Uma criança antes de entrar na escola primária tem muitos conhecimentos matemáticos que
se observam nas actividades do seu dia-a-dia. Constata-se que nas brincadeiras da criança15que ela lida
com muitos aspectos matemáticos de uma forma informal. Por exemplo, conhe-cimentos sobre
quantidades, tamanhos, distância, adição, subtracção, divisão, medição de comprimentos, comparação
de tamanhos e de quantidades, etc.
Para um professor menos atento, estes conhecimentos podem passar despercebidos. Porém, eles devem
servir como ponto de partida para a abordagem formal de qualquer conceito da Matemática.
Considerando que uma criança tem esses conhecimentos informais, cabe ao professor orientar os alunos
a transformá-los em conhecimentos formais, isto é, que o professor deve ser capaz de, a partir dos
saberes das próprias crianças, abordar os diferentes conceitos da Matemática de forma formal.
Um exemplo que mostra que a criança tem muitos conhecimentos matemáticos é o facto de ela entrar
na escola enquanto já sabe contar, na sua língua. Apesar deste facto, entre profes-sores tem sido comum,
levar muito tempo a “ensinar” à crianças a contar. Talvez fosse útil aproveitar o tempo, ensinando a
decompor os números, contar progressiva e regressivamen-te. Esta contagem como tal, precisa de ser
desenvolvida porque a partir dela se ensina muitos aspectos matemáticos, como é o caso do cálculo
mental, a adição e subtracção de números dentro do limite.
Qualquer aspecto que o professor precisa de abordar na sala de aula deve, em primeiro lugar, explorar
as potencialidades que os seus alunos possuem para servirem como ponto de partida para a aquisição
de conceitos formais da disciplina de Matemática.
2. Familiarização do programa do ensino da Matemática Aqui terá oportunidade de se familiar com
o programa do ensino da Matemática no Ensino
Primário. Poderá ver a estrutura do programa, os conteúdos do Ensino Primário nos dife-rentes ciclos
de aprendizagem e em todas classes do mesmo nível de ensino. Os programas do ensino da Matemática
são materiais de estudo para o professor e constituem guias para o seu trabalho. Com estes programas
pretende-se que o Ensino Primário em Moçambique seja relevante e torne o aluno moçambicano capaz
de servir a sua sociedade, sem pôr de parte as particularidades individuais dos diferentes grupos sociais
factor de coesão social.
Estrutura do programa da Matemática
De uma forma geral, o programa do Ensino Básico (Ensino Primário), está estruturado da seguinte
maneira:
(1) Introdução
• Porquê ensinar a Matemática.
• Perspectivas metodológicas.
(2) Objectivos gerais
• Objectivos gerais do ensino da Matemática no Ensino Primário;
• Objectivos gerais do ensino da Matemática no grau (1º e 2º grau);
• Objectivos gerais do ensino da Matemática no ciclo (1º, 2º e 3º ciclo);
• Objectivos gerais do ensino da Matemática na classe (1ª a 7ª classe).
(3) Carga horária
No programa do ensino da Matemática está apresentado a carga horária tendo em conta as
escolas primárias em regime de três turnos e as de dois turnos.
(4) Avaliação
(5) Mapa temático
(6) Sugestões metodológicas
• Identificação de conteúdos do Ensino Básico nos diferentes ciclos e classes
No programa do ensino da Matemática de todos os ciclos de aprendizagem, e em cada classe estão
apresentados, na terceira coluna, os conteúdos da disciplina de Matemática. Os con-teúdos da disciplina
estão entre os objectivos específicos e as competências básicas. Alguns destes são abordados noutras
disciplinas de uma forma transversal. Os conteúdos da discipli-na de Matemática foram apresentados
de uma forma sequenciada, e relacionam-se entre si.
Atendendo que é obrigação do professor saber o que deve ensinar e saber um pouco mais do que vai
abordar com os alunos, é importante que estude com profundidade e tenha domínio dos conteúdos do
Ensino Primário porque estes são a base do seu trabalho diário.5. Planificação no ensino da Matemática
A planificação de uma aula é uma dos conteúdos da disciplina de Psico-pedagogia. Como é sabido, as
disciplinas de formação de professores relacionam-se entre si. Deste modo não deve constituir uma
dificuldade o aparecimento deste assunto na Didáctica da Matemática.
Aqui, este assunto não será tratado na sua íntegra pois o que interessa é saber o que significa planificar
uma aula de Matemática.
Na planificação de uma aula de Matemática não basta a selecção do tema, definição de ob-jectivos
específicos em função do tema, indicação de funções didácticas e do tempo em cada função. Planificar
uma aula de Matemática é, acima de tudo, saber seleccionar as perguntas e os exercícios que permitem
lhe compreender os conceitos matemáticos e por fim atingir os
objectivos previamente definidos. A selecção das perguntas e dos exercícios para a abordagem de um
tema de Matemática é uma das fases cruciais na planificação de uma aula nesta disciplina mas esta
actividade não é suficiente, pois se torna necessário simular a aula, ou seja, supor qualquer repostas e
reacções da parte de crianças previamente antes de entrar na sala de aulas.
A planificação de uma aula de Matemática, fora da selecção do tema, definição de objectivos
específicos, indicação de funções didácticas e do tempo, significa ainda a selecção e a resolução
possíveis das perguntas e os exercícios que servirão de exemplos na abordagem do conteúdo
A tia Rosa comprou 3 pacotes com 8 maçãs cada. Quantas maçãs a tia Rosa comprou?
3. Resumo
Usa-se divisão quando o número de objectos que devem constar num grupo é encontrado a partir de um
número que pode formar grupos. O símbolo da divisão é ÷, que se lê “a dividir”.
Por exemplo, se 12 doces foram divididos igualmente por 3 meninos, o número de doces que cada
menino recebeu pode ser encontrado por uma divisão; isto é, 12 ÷ 3:
12 ÷ 3 = 4
4. Nota para o professor
A divisão é uma operação matemática que nos diz:
A: O número de objectos que devem constar num grupo, ou
B: O número de grupos que se pode formar a partir de um número de objectos.
Por exemplo, os significados de 12 ÷ 3 são: divisão igual de doze doces por três pes-
soas (caso A) ou divisão de doze doces em três grupos de quatro doces (caso B).
Portanto, a divisão tem duas formas de significado: Divisão partitiva e divisão quan-
titativa.
Divisão de números naturais: Divisão com resto (3ª classe)
Quantos grupos de 3 berlindes cada um, se podem formar com 14 berlindes?
P: Observe as figuras. Quantos berlindes são?
A: São 14 berlindes.
P: Quantos grupos de 3 berlindes se podem for-
mar?
A: Podemos formar 4 grupos, mas 2 berlindes res-
tarão.
P: Isto significa que ao distribuir 14 berlindes em grupos de 3, 4 grupos serão formados, restando 2
berlindes. Neste caso, escreve-se a expressão matemática da seguinte ma-neira: 14 ÷ =3 4 com resto 2.
P: Para calcular 14 ÷ 3, procura-se o maior número que, multiplicado por 3, dê um re-sultado que não
ultrapassa 14, que é 4 porque 4 3 # = 12, devendo, logo, saber que o 5 não é porque 5 3 × =15 e 15 é
maior que 14.
Então, o número de berlindes que resta é obtido pela expressão 14 − = 12 2 . Assim, 14 ÷ 3 = 4 com
resto 2. Este tipo de operação chama-se divisão não exacta.
14 ÷ 3 = 4 com resto 2
Resumo
Na divisão, há que destacar certos casos de divisão não exacta. Nestes casos, o resultado
da divisão tem um resto. Quando numa divisão existe um resto, por exemplo, “Há 14
doces, os quais serão igualmente divididos para três crianças”, 14 ÷ 3 pode ser consi-
derado uma busca por um certo número natural o qual multiplicado por 3 obtém-se um
outro número menor e mais próximo a 14. Além disso, resolver este problema significa
encontrar um número natural que satisfaz esta condição e tem resto. Pode-se pensar em
14 ÷ 3 como a busca pelo maior número de vezes que os doces são distribuídos, sendo oresto menor
que o divisor.
14 ÷ 3 = 4, resto 2.
Nota para o professor
É importante que os alunos entendam a forma como podem verificar o resultado da divisão com resto.
Há duas condições para confirmar o resultado:
(1) Dividendo = Quociente × Divisor + Resto
(2) Resto < Divisor
Conversão de medidas de comprimento (5ª classe)
A distância da casa do Jossias para a escola é de 1042 metros. Expresse essa distância em quilómetros.
P: Qual é a relação entre metro e quilómetro?
A: 1km é igual a 1000m.
P: Como podemos, então, converter 1042m para km?
A: Dividimos 1042 por 1000.
P: Qual é a resposta?
A: 1042 ÷ = 1000 1,042. Então, 1042m correspondem a
1,042km.
P: A partir do problema formulado, podemos, ainda, introduzir um outro método.
A tabela apresenta as unidades de comprimento.
Representação em km km hm dam m dm cm mm Representação em m
1º passo: Escreve-se o número dado na coluna mais para à direita da tabela.
Representação em km km hm dam m dm cm mm Representação em m
1042m
2º passo: Escreve-se o número dado de modo que o algarismo das unidades esteja na coluna de m
Passo: Escreve-se os novos números com a nova unidade. Neste caso, o 1 da coluna de km torna-se o
algarismo das unidades do novo número de modo a que a vírgula decimal seja colocada depois do 1.
Representação em km km hm dam m dm cm mm Representação em m
1,042km 1 0 4 2 1042m
P: Portanto, 1042m correspondem a 1,042km.
4. Nota para o professor
A conversão de uma unidade de medida para a outra exige o domínio da multiplicação e divisão de
números por 10, 100 e 1000 ou por 0,1; 0,01 e 0,001. Por isso, é importante que o professor discuta
com os alunos sobre os diferentes métodos de converter uma unidade de medida para a outra,
multiplicando ou dividindo o número por 10, 100 ou 1000, conforme o que se mostrar mais apropriado
para cada caso.
Área do triângulo (5ª classe)
Determine a área do triângulo dado.
P: Lembram-se que já aprendemos como encontrar a área do triângulo recto?
A: Sim.
Área do triângulo b = ×a × ⇒ ltura A = 1 ×2
P: Esta fórmula pode servir para triângulos diferentes?
A1
: Não.
A2
: Sim.
P: Vamos confirmar se pode ou não.
P: Como se pode encontrar a área do triângulo?
A1
: Pode-se formar dois triângulos com o mesmo
tamanho, a partir de um paralelogramo cuja base
(b) e altura (h) são iguais às dos triângulos. A área
do triângulo é metade da área do
paralelogramo. A área do paralelogramo é
6 4 × = 24, isto é, 24cm2, então, a área do triângulo é de 24 ÷ 2 = 12, isto é, 12cm2
.
P: Haverá outra forma de encontrar a área do triân-gulo?
A2: Pode-se dividir o triângulo original através da altura em dois triângulos rectângulos e formar um
triângulo com o mesmo tamanho para cada um dos dois triângulos rectângulos. Agora, temos um rec-
tângulo, o que é o dobro do tamanho do triângulo original. Então a área do triângulo é metade da área
do rectângulo. Matematicamente, 6 × 4 ÷ 2 = 12, isto é, 12cm2 é a área de triângulo.
P: Então, em ambos casos, encontramos a expressão matemática 6 × 4 ÷ 2. O que repre-senta o número
6, 4 e 2?
A: 6 é a base, 4 é a altura e 2 significa que precisamos dividir a área do paralelogramo ou rectângulo
por 2.
Ao abordar este tema, é importante que o professor consolide como encontrar a área do rectângulo e do
triângulo rectângulo, lembrando aos alunos da razão de aplicarmos o comprimento e a largura como
elementos da fórmula, porquê multiplicamos, e dividimos por 2 no caso do triângulo rectângulo.
O professor deve também propor exercícios que levem os alunos a descobrir que a área do triângulo é
sempre a metade da área do paralelogramo ou rectângulo com a mesma base (comprimento) e a mesma
altura (largura).
Ao ensinar como encontrar a área de triângulos, é importante certificar-se de que os alunos entendem a
altura e a base, isto é, caso um certo lado seja seleccionado como base, a altura é definida
automaticamente, e independentemente do lado que se tornar a base, a área permanece a mesma.
Importa também consolidar que a altura deve ser sempre perpendicular a base (formando um ângulo
recto entre elas)
Volume do prisma rectangular (5ª classe)
Utilizando pequenos cubos de 1cm de aresta, qual é a figura maior?
P: Observe as figuras A e B. Como se chamam?
A: Estas figuras chamam-se prismas rectangulares.
P: Vamos preencher o prisma rectangular A, com pequenos cubos de 1cm de aresta.
Quantos pequenos cubos contém o prisma?
A: Ele contém 24 pequenos cubos.
P: Como encontrou 24 pequenos cubos?
A: O comprimento do prisma é 4cm, por isso, 4 pequenos cubos cabem no comprimento. Similarmente,
2 pequenos cubos cabem na largura. 4 × 2 = 8, então, 8 pequenos cubos cabem na base do prisma.
3 pequenos cubos cabem na altura. 3 × 8 = 24, então, são 24 cubos no total.
P: Seguindo o mesmo procedimento, quantos pe-quenos cubos contém o prisma B?
A: A base contém 3 pequenos cubos no comprimen-to e 3 pequenos cubos na largura. 3 × 3 = 9, então,a
base contém 9 pequenos cubos.
A altura contém 2 pequenos cubos. 2 × 9 = 18, então, são 18 pequenos cubos no total.
P: Agora, qual é o maior prisma?
A: A é maior que B, porque o prisma A contém 24 pequenos cubos e o prisma B contém 18 pequenos
cubos.
P: O volume é usado para medir e comparar o tamanho de prismas rectangulares ou sólidos geométricos.
O volume de cada pequeno cubo de 1cm de aresta é de um centímetro cúbico e escreve-se 1cm3
. Então, qual é o volume dos primas A e B?
A: O volume de A e B é de 24cm3e 18cm3, respectivamente.
P: Então, qual é a expressão usada para encontrar os volumes?
A: Volume de A é 4 × 2 × 3 = 24 e o de B é 3 × 3 × 2 = 18.
P: Analisemos a relação entre o número dos pequenos cubos e o comprimento, largura e altura.
A: O número de pequenos cubos que cabem em cada lado é igual ao comprimento,largura e altura,
respectivamente.
P: Isso quer dizer que o volume do prisma rectangular pode ser encontrado medindo o comprimento
(C), a largura (L) e a altura (h) da figura em cm e multiplicando estes números. A unidade de volume
será em cm3
. Portanto, o volume de um prisma rectan-gular corresponde ao seu comprimento vezes a sua largura
vezes a sua altura, isto é,
V C= × L h × . Podemos também notar que C×L (área do rectângulo) corresponde a área da base deste
prisma. Então, pode-se escrever V = Área da base ×h.
Resumo
O volume corresponde à medida da quantidade de espaço ocupado por uma figura. O
volume é medido em unidades cúbicas. O volume de um cubo com 1cm de arestas é de um centímetro
cúbico e escreve-se 1cm3
.
O volume de um prisma rectangular corresponde ao seu comprimento vezes a sua largura vezes a sua
altura: V C= × L h × , ou seja, o volume de um prisma rectangular pode ser encontrado pelo cálculo da
área da sua base vezes a sua altura:
(volume = Área da base × h).
O volume do cubo é calculado pela expressão V =a ×a ×a = a3 "a" significa aresta do cubo (lado do
cubo)
4. Nota para o professor
O cálculo de volume exige o domínio das características dos sólidos e seus elementos e a compreensão
das unidades de volume, tais como 1cm3, 1m3 e 1km3, o domínio de cálculo, da contagem e
identificação de medidas de quantidade de espaço. Por isso, é importante que o professor use a estratégia
da visualização na elaboração de fórmulas e recorra à contagem de cubos unitários na construção.
Resumo
Os números 1, 2 e 4, divisores de 8 e 12, chamam-se divisores comuns de 8 e 12.
O maior divisor comum de dois números chama-se máximo divisor comum (m.d.c.).
O máximo divisor comum de 8 e 12 é 4 e escreve-se m d. .c. , (8 12)=4
Nota para o professor
A determinação de divisores de um número exige o domínio da tabuada e de exercícios básicos da
multiplicação e da divisão. Por isso, é importante que o professor discuta com os alunos sobre os
diferentes métodos para encontrar os divisores comuns de dois números.
Existem vários métodos para determinar o (m.d.c.) de dois números. Um dos métodos consiste em
encontrar o divisor do menor número que é divisor do maior número. Se a resposta for sim, então, esse
número será o máximo divisor dos dois. Se a resposta for não, então, poderá seguir o mesmo processo
até encontrar o (m.d.c.).
A Miquelina comprou 1m de capulana e usou 1/2m da mesma para confeccionar uma bolsa. A Júlia
comprou também 1m de capulana e usou 2/4
m da mesma para o mesmo efeito. Qual das duas usou uma parte maior?
P: Entre
1/2 e 2/4 , qual delas é maior? Porquê?
A: Não é fácil compará-las, porque têm denominadores diferentes.
P: O que se pode usar para facilitar a comparação?
A: Pode-se usar semi-rectas graduadas.
P: Observe a tabela de semi-rectas graduadas. Qual das fracções é maior? Porquê?
A: As fracções são iguais, porque ocupam a mesma posição na semi-recta graduada.
P: Há mais fracções com o mesmo valor de
1/2 e 2/4?
Porquê?
A: Sim, é 3/6 , porque está na mesma posição que 1/2 e 2/4na semi-recta graduada.
P: Portanto, as fracções têm o mesmo valor, ou seja,1/2, 2/4, 3/6
P: Pode-se encontrar mais fracções com o mesmo valor, isto é, valor igual ao das fracções anteriores?
A: Sim,
4/8 .1/2, 2/4, /3/6
P: Como se pode encontrar?
A: Multiplica-se o numerador e o denominador da fracção 1/2 por um mesmo número, 4, isto é, 4 /1/4