IT-E-SMS-003 - Atividades em Espaço Confinado - Rev06
IT-E-SMS-003 - Atividades em Espaço Confinado - Rev06
IT-E-SMS-003 - Atividades em Espaço Confinado - Rev06
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REVISÕES
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
00 Emissão Original JRS - JCSR - 02/03/2005
01 Item 7 – Substituído o anexo “a” JRS EGRS JCSR - 16/07/2007
Revisão Completa da instrução de Trabalho adequando
02 ABS GERN JBVC - 23/07/2014
a versão atualizada da NR33.
03 Adequação de Formatação GMS ABS RVV MVF 21/08/2015
Documento avaliado e aprovado quanto à adequação e
04 GMS ABS RVV MVF 21/07/2017
suficiência.
Avaliação e adequação a norma ISO 45001 e alteração
05 RFS ABS RVV MVF 12/02/2019
da logo.
Alteração da logo MIP Engenharia SA para MIP
06 MNG ABS RVV MVF 24/04/2020
Engenharia.
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O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA ou lhe é disponível sob condição
expressa de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio
consentimento, por escrito, da MIP ENGENHARIA, devendo ser devolvido quando solicitado.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
SUMÁRIO
1. OBJETIVO .................................................................................................................... 3
2. ÁREA DE APLICAÇÃO................................................................................................ 3
3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 3
4. DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 3
5. PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 6
6. APÊNDICES ............................................................................................................... 19
7. REGISTROS ............................................................................................................... 20
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
1. OBJETIVO
2. ÁREA DE APLICAÇÃO
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
Área Classificada: Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual
é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção,
instalação e utilização de equipamentos elétricos;
Espaço Confinado: é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento do oxigênio.
Energia zero / nula: Ausência de nenhuma fonte de energia que possa interferir no local ou
atividade tais como: Energia eletromecânica, hidráulica, pneumática, residual, etc., o
bloqueio deve ser realizado por oficial de bloqueio conforme procedimento.
Linha de Vida: Corda de nylon (padrão), diâmetro de no mínimo 12 mm, com uma das
extremidades atada ao elo do cinto de segurança e a outra fixada do lado de fora, ao lado do
vigia, para utilização em espaços confinados;
Máscara Autônoma: Equipamento auxiliar de respiração que deve ser utilizado quando não
for possível ventilar o local ou houver agentes contaminantes;
Meios de Comunicação: Rádio, linha de vida ou comunicação verbal, visual, ou outro sinal
conveniente, que possibilite a comunicação entre o interior e exterior dos espaços
confinados;
Pendente 24V: Equipamento utilizado para iluminar interior de ambientes confinados ligado
ao transformador 24V;
Responsável Técnico: Pessoa indicada pela empresa para o cumprimento deste padrão.
Profissional habilitado e qualificado para identificar os espaços confinados, elaborar as
medidas de engenharia, administrativas, pessoais, emergência e de resgate;
Vigia: Pessoa capacitada que ficará na entrada do espaço confinado, a fim de servir como
elo entre o interior e o exterior, controlar o acesso de pessoas, dar ordem de abandono para
os trabalhadores e acionar socorro imediato em caso de emergência;
5. PROCEDIMENTO
Este procedimento estabelece as diretrizes mínimas a serem observadas para execução das
atividades em ambientes confinados.
Este procedimento deve ser revisado anualmente pelo Responsável Técnico com a
participação do SESMT, ou quando ocorrer algumas destas situações:
5.1. Responsabilidades
MIP Engenharia
• Garantir que a equipe que executa atividade em espaço confinado tenha treinamento;
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
• Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito,
da Permissão de Entrada e Trabalho;
Médico do Trabalho
• Disponibilizar equipe para avaliação da pressão arterial da equipe que irá executar
atividade em Espaços Confinados;
Supervisor de entrada
Vigia
Nota 1: Não é permitido ao vigia realizar outras tarefas que possam comprometer o cumprimento de sua
atribuição principal, que é monitorar e proteger os trabalhadores autorizados, durante a atividade no espaço
confinado.
Trabalhador Autorizado
Responsável Técnico
5.2. Capacitação
Supervisor de Entrada: deve receber capacitação específica com carga horária mínima de
40 (Quarenta) horas em sua capacitação inicial, a qual deve contemplar como conteúdo
programático:
Vigia e Trabalhador Autorizado: deve receber capacitação específica com carga horária
mínima de 16 (Dezesseis) horas em sua capacitação inicial, a qual deve contemplar como
conteúdo programático:
• Definições;
• Reconhecimento, Avaliação e controle de riscos;
• Funcionamento dos equipamentos utilizados;
• Procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho;
• Noções de resgate e primeiros socorros.
Atualização Periódica:
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
A MIP irá ministrar treinamentos e outras atividades que avaliar como necessárias para
capacitação dos Trabalhadores Autorizados, Supervisores e Vigias de Entrada, sempre que
ocorrer algumas destas situações:
Será fornecida pela MIP ao Trabalhador uma cópia deste certificado e outra cópia mantida
arquivada pela MIP, para fins de comprovação do cumprimento do programa de capacitação
de seus trabalhadores que atuam em espaços confinados.
Nota 2: Os treinamentos devem ser ministrados antes da execução da atividade em espaço confinado.
A atividade executada em espaço confinado devido à magnitude do risco que ela envolve;
somente pode ser executada mediante elaboração da APRI - Análise Preliminar de Risco e
Impacto e PET - Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado.
deve ser arquivada pelo SESMT para fins de rastreabilidade das atividades em execução
(Espaço Confinado).
A APRI e PET devem ser preenchidas corretamente, divulgadas para todos os envolvidos na
atividade, datadas e assinadas por todos os envolvidos na atividade, antes da entrada no
espaço confinado.
A PET é válida para cada entrada, devendo ser reemitida para cada nova entrada.
Cancelamento da PET
A PET tem validade somente para o turno em que foi autorizada, para o próximo turno, nova
autorização deve ser solicitada. Também devem ser cancelada e aberta nova autorização se
houver interrupções ou atrasos superiores há 2 horas, qualquer incidente que se faça
necessário à evacuação do espaço confinado e/ou mudanças do cenário de risco das
atividades do espaço confinado.
Nota 3: A APRI e a PET podem ser emitidas em formulários específicos do Cliente, quando assim for
determinado.
Com o objetivo de antecipar e reconhecer os riscos deve ser elaborado e mantido atualizado
um inventário de todos os espaços confinados, inclusive os desativados, com sumário
descritivo dos respectivos riscos, conforme formulário Inventário de Espaços Confinados -
IT-E-SMS-003/b.
Também deve ser elaborado um Memorial técnico para cada espaço confinado, conforme
Memorial do Espaço Confinado – IT-E-SMS-003/c, e mantido uma cópia deste na frente de
serviço enquanto os trabalhos estiverem sendo realizados.
Todos os espaços confinados devem ser identificados pelo TAG indicado Inventário
de Espaços Confinados - IT-E-SMS-003/b, e placa indicativa de risco, conforme modelo
apresentado na figura 1.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Deve ser feita uma avaliação inicial da atmosfera do espaço confinado, antes do acesso,
registrando os valores de medição de gases perigosos para verificar se o seu interior é
seguro. O supervisor de entrada avaliará o ambiente confinado com o Multigás, conforme a
configuração do espaço confinado e atividade e determinará os equipamentos necessários.
Este monitoramento inicial deve ser registrado pelo Supervisor de Entrada no formulário
Avaliação Inicial das Condições Atmosféricas – IT-E-SMS-003/d, com acompanhamento e
orientação do SESMT.
• Bloquear todas as fontes de energia e sinalizar antes da execução das atividades. Para
trabalho em tanques, bloquear o fluido de alimentação. Realizar a descontaminação em
local onde estiver exposição de produtos químicos. Drenar equipamento, caso tenha
acúmulo de água;
Entre a abertura do espaço confinado e o início dos trabalhos deverá ser identificado o local
como “não liberado”.
O vigia deve ficar vigiando os trabalhadores autorizados até o término da atividade. Caso
houver necessidade de entrar demais pessoas no interior do espaço confinado, o “entrante”
deve assinar a APRI e PET e entregar o crachá de autorização para trabalho em espaço
confinado para controle.
Nota 3: O Supervisor de Entrada, vigia e Trabalhador Autorizado devem portar em seu crachá a consignação
de habilitado para realizar atividades em espaço confinado, sendo a validade deste crachá vinculada à
aprovação em treinamento específico e aptidão no exame médico da função.
Nota 4: Em caso de contra indicação pela AES, o médico do trabalho é o responsável por definir a conduta a
ser adotada.
Os empregados que realizam atividades em espaço confinado devem estar com ASO –
Atestado de Saúde Ocupacional apto para realizar atividades em espaço confinado.
Deve ser monitorada continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os
trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, sendo registrado no
formulário Monitoramento das Condições Atmosféricas - IT-E-SMS-003/g, para verificar se
as condições de acesso e permanência são seguras.
Nota 5: o Técnico de Segurança do Trabalho da área deve periodicamente certificar do cumprimento deste
procedimento e orientar sempre que for necessário o responsável pelo monitoramento.
Nota 6: Os equipamentos utilizados para monitoramento dos espaços confinados devem ser calibrados
conforme periodicidade definida no PR-SGI-010 – Controle de Equipamentos, Medição e Ensaios.
• Em espaços confinados com atmosfera IPVS os serviços somente serão realizados com a
utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou respirador de linha
de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga e acesso limitado ao máximo de dois
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
profissionais por vez e com equipe de resgate composta, no mínimo, por dois
profissionais;
• Durante a execução dos serviços em que gerem gases ou particulados (solda, oxicorte,
pintura, etc.), no interior dos espaços confinados deverão ser seguidos os seguintes
procedimentos:
Após o término dos serviços deve ser realizada vistoria no espaço confinado de forma a
garantir que todos os equipamentos e materiais utilizados nos serviços executados sejam
removidos antes do retorno à operação, descartando resíduos gerados conforme padrões de
coleta seletiva. Só então realizar o desbloqueio do equipamento e liberá-lo para operação,
sendo mantido o registro.
Os documentos emitidos para cada acesso a espaços confinados devem ser mantidos
arquivados por no mínimo 5 anos.
renovações de ar por hora. Para os demais casos, deve ser garantida uma vazão mínima de
6 renovações de ar por hora.
A exaustão ou a ventilação forçada, quando aplicável, deve ser mantida para o interior do
espaço confinado de forma ininterrupta durante a execução dos serviços.
Equipamentos de Comunicação
Devem existir equipamentos de comunicação pelo menos para o vigia, equipe de trabalho e
equipe de resgate.
O sistema de arco filtro deve atender aos seguintes requisitos: filtros para partículas, óleo,
vapores orgânicos, odores, umidade (água), regulagem de pressão, válvula de alívio,
indicador de saturação dos filtros, sistema de engate rápido universal.
No caso de outras linhas de gases (oxigênio, nitrogênio, etc.), são previstos engates
diferenciados em cor e formato para evitar uso inadequado.
Monopé deve ser totalmente articulado, base fixa, regulagem de altura, giro de 360º e um
único suporte para guincho.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Exaustor/Insuflador/Ventilador/Venturi
O exaustor deve estar adequado à classificação elétrica das áreas. Caso possua carcaça
metálica, esta deve ser aterrada ou possuir dispositivos de escoamento de energia
eletrostática. A hélice deve ser de material não metálico para evitar centelhamento.
Venturi deve ser com alimentação por ar comprimido ou vapor, dispositivo de aterramento e
válvula de alívio para sobrecarga da linha.
Óculos de segurança, capacete com jugular, botina com biqueira de composite, protetor
auditivo, luva de raspa ou vaqueta e outros; conforme necessidade (cinto de segurança,
macacão descartável, respirador PFF2, máscara autônoma de ar mandado, blusão de raspa,
perneira de raspa, bota de borracha, óculos para corte com maçarico, etc.).
Todo EPI deve ser inspecionado antes do início das atividades, devendo ser substituídos
imediatamente os equipamentos que apresentarem defeitos.
Os empregados devem ser treinados no uso correto dos EPI´s que são necessários para
atividades em espaço confinado, sendo mantidos registros destes treinamentos arquivados.
Os Planos de Atendimento a Emergência devem ser simulados no mínimo 1(uma) vez por
ano, para fins de exercitar os procedimentos de resposta à emergência para acidentes em
espaço confinado. Os simulados devem ser realizados de acordo com as diretrizes
estabelecida no PR-SGI-018 – Preparação e Atendimento a Emergência.
6. APÊNDICES
Não aplicável.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
7. REGISTROS
CÓDIGO DO
ITEM DESCRIÇÃO DO REGISTRO
REGISTRO