IT-E-SMS-003 - Atividades em Espaço Confinado - Rev06

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

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ATIVIDADES EM ESPAÇO CONFINADO IT-E-SMS-003 REV.
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1
REVISÕES
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
00 Emissão Original JRS - JCSR - 02/03/2005
01 Item 7 – Substituído o anexo “a” JRS EGRS JCSR - 16/07/2007
Revisão Completa da instrução de Trabalho adequando
02 ABS GERN JBVC - 23/07/2014
a versão atualizada da NR33.
03 Adequação de Formatação GMS ABS RVV MVF 21/08/2015
Documento avaliado e aprovado quanto à adequação e
04 GMS ABS RVV MVF 21/07/2017
suficiência.
Avaliação e adequação a norma ISO 45001 e alteração
05 RFS ABS RVV MVF 12/02/2019
da logo.
Alteração da logo MIP Engenharia SA para MIP
06 MNG ABS RVV MVF 24/04/2020
Engenharia.

MVF – MARCOS VIEIRA FEBRONIO – DIRETOR DE OPERAÇÕES


RVV – ROBERTA DO VALE VIEIRA – GERENTE DE SGI
ABS – ALEX BATISTA DA SILVA – COORDENADOR DE QSMS
MNG – MIGUEL NATANAEL DAS CHAGAS GERMANO – ASSISTENDE DE SGI

1
O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA ou lhe é disponível sob condição
expressa de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio
consentimento, por escrito, da MIP ENGENHARIA, devendo ser devolvido quando solicitado.
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO .................................................................................................................... 3

2. ÁREA DE APLICAÇÃO................................................................................................ 3

3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 3

4. DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 3

5. PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 6

5.1. Responsabilidades ........................................................................................................ 6

5.2. Capacitação .................................................................................................................. 9

5.3. Trabalho Em Espaço Confinado ................................................................................. 10

5.3.1. Medidas Administrativas....................................................................................... 11

5.3.2. Medidas Técnicas de Prevenção – Procedimento de Acesso à Área de Espaço


Confinado .......................................................................................................................... 12

5.3.3. Medidas de Controle – Trabalho em Espaço Confinado ...................................... 13

5.3.4. Medidas de Controle – EPC e EPI ....................................................................... 15

5.3.5. Preparação e Atendimento a Emergência ............................................................ 18

5.3.6. Direito de Recusa ................................................................................................. 19

6. APÊNDICES ............................................................................................................... 19

7. REGISTROS ............................................................................................................... 20
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1. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos mínimos a serem aplicados para identificar espaços


confinados e reconhecer, avaliar, monitorar e controlar os riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que atuam direta ou
indiretamente nestes espaços.

2. ÁREA DE APLICAÇÃO

• As atividades executadas pela Mip Engenharia e suas subcontratadas em espaços


classificados como confinados.

3. REFERÊNCIAS

PR-SGI-006– Treinamento, Conscientização, Capacitação e Desenvolvimento


IT-E-SMS-009 – Ordens de Serviço
IT-E-SMS-008 – Análise Preliminar de Risco e Impacto
PR-SGI-018– Preparação e Atendimento em Emergências
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços confinados
NBR 14606 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis — Entrada em espaço
confinado em tanques subterrâneos e em tanques de superfície
NBR 14787 – Espaço Confinado - Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de
Proteção

4. DEFINIÇÕES

APRI: Análise Preliminar de Risco e Impacto – Técnica de identificação de perigos de Saúde


e Segurança e Aspectos Ambientais e avaliação dos riscos e impactos.

Área Classificada: Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual
é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção,
instalação e utilização de equipamentos elétricos;

Atmosfera de Risco: Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa


oferecer risco ao local e aos trabalhadores, em função da exposição de gases e vapor,
névoas inflamáveis e poeiras;

Atmosfera IPVS: Atmosfera imediatamente perigosa à vida e à saúde;


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Avaliação do Local: Processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores


possam estar expostos num espaço confinado são identificados e quantificados. A avaliação
inclui a especificação dos ensaios que devem ser realizados e os critérios utilizados;
Bloqueios: Dispositivos que impedem a liberação de energias perigosas tais como:
eletricidade, pressão, vapor, fluidos, combustíveis, água, esgotos e outros;

Boca de Visita: Abertura que da acesso ao interior do ambiente confinado ou equipamento


industrial;

Condição de Entrada: Condições ambientais que devem permitir a entrada em um espaço


confinado onde haja critérios técnicos de proteção para riscos atmosféricos, físicos,
químicos, biológicos e/ ou mecânicos que garantam a segurança dos trabalhadores;

Espaço Confinado: é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento do oxigênio.

Equipamento de Resgate: Equipamento capaz de viabilizar o resgate de pessoas,


constituído de:

• Proteção respiratória (máscara facial total, cilindro autônomo ou ar mandado);


• Cinto de Segurança tipo paraquedista;
• Maca especial;
• Guincho;
• Carretilhas;
• Tripé;
• Exaustor;
• Linha de Vida;
• Lanterna;
• Escada;
• Cordas;
• Rádio de Comunicação;
• Sistema motorizado de içamento e descida de pessoas.

Energia zero / nula: Ausência de nenhuma fonte de energia que possa interferir no local ou
atividade tais como: Energia eletromecânica, hidráulica, pneumática, residual, etc., o
bloqueio deve ser realizado por oficial de bloqueio conforme procedimento.

Inertização: Procedimento de segurança adotado em um espaço confinado que visa evitar


uma atmosfera potencialmente explosiva através do deslocamento da mesma por um fluido
inerte;
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Linha de Vida: Corda de nylon (padrão), diâmetro de no mínimo 12 mm, com uma das
extremidades atada ao elo do cinto de segurança e a outra fixada do lado de fora, ao lado do
vigia, para utilização em espaços confinados;

Máscara Autônoma: Equipamento auxiliar de respiração que deve ser utilizado quando não
for possível ventilar o local ou houver agentes contaminantes;

Máscara com Ar Mandado: Máscara facial total onde recebe ar respirável de um


compressor específico, utilizada quando não for possível ventilar o local ou houver agentes
contaminantes;

Meios de Comunicação: Rádio, linha de vida ou comunicação verbal, visual, ou outro sinal
conveniente, que possibilite a comunicação entre o interior e exterior dos espaços
confinados;

• Os rádios de telecomunicações utilizados nas atividades em espaços confinados deverão


ser intrinsecamente seguros;

• É proibida a utilização de telefones celulares em atividades com presença de gases e em


espaços confinados onde há riscos de explosão e ou formação de atmosferas explosivas.

Oxímetro ou Detector de Gases: Equipamento utilizado para monitoramento da atmosfera


interna;

Pendente 24V: Equipamento utilizado para iluminar interior de ambientes confinados ligado
ao transformador 24V;

PET: Permissão de Entrada e Trabalho em Espaços Confinados: Documento escrito


contendo o conjunto de medidas de controle, visando à entrada, desenvolvimento de
serviços seguros, medidas de emergência e resgate em espaços confinados. Este
documento é que libera Entrada e a Execução de um determinado serviço após verificação
prévia dos riscos e adoção de medidas preventivas nos espaços considerados confinados. A
autorização será feita através do formulário conforme anexo 5;

Responsável Técnico: Pessoa indicada pela empresa para o cumprimento deste padrão.
Profissional habilitado e qualificado para identificar os espaços confinados, elaborar as
medidas de engenharia, administrativas, pessoais, emergência e de resgate;

Supervisor de Entrada: Pessoa capacitada para desempenhar e acompanhar os serviços


específicos em espaços confinados, responsável pela execução do serviço. É o responsável
para operacionalizar a permissão de entrada, pelo acompanhamento, pela comunicação e
ordem de abandono para os trabalhadores;
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Trabalhador autorizado / entrante: trabalhador com atividade no interior de espaço


confinado que tenha participado e aprovado no curso com carga horária de 16 horas,
realizado anualmente;

Tripé: Equipamento utilizado para resgate em espaço confinado.

Ventilação Natural: É aquela produzida pela movimentação natural do ar;

Ventilação Forçada: É aquela produzida através da utilização de ventilador e/ou exaustor;

Vigia: Pessoa capacitada que ficará na entrada do espaço confinado, a fim de servir como
elo entre o interior e o exterior, controlar o acesso de pessoas, dar ordem de abandono para
os trabalhadores e acionar socorro imediato em caso de emergência;

Trabalhador: Pessoa que realiza o trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho que


estão sob o controla da empresa (Alta direção, nível gerêncial e não gerêncial).

5. PROCEDIMENTO

Este procedimento estabelece as diretrizes mínimas a serem observadas para execução das
atividades em ambientes confinados.

Este procedimento deve ser revisado anualmente pelo Responsável Técnico com a
participação do SESMT, ou quando ocorrer algumas destas situações:

• Entrada não autorizada num espaço confinado (Quebra de Procedimento);


• Identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho;
• Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
• Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado;
• Solicitação do SESMT ou da CIPA;
• Identificação de condição de trabalho mais segura.

5.1. Responsabilidades

MIP Engenharia

• Fornecer recursos necessários à execução das atividades;

• Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento deste procedimento;

• Garantir a proibição da realização de trabalho em espaços confinados de forma individual


ou isolada;

• Garantir que a equipe que executa atividade em espaço confinado tenha treinamento;
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• Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por


medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento,
de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;

• Garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de


controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;

• Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito,
da Permissão de Entrada e Trabalho;

• Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde


desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;

• Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das


empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em
conformidade com este procedimento;

• Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada


acesso aos espaços confinados;

• Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco


grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local.

SMS / Responsável Técnico

• Identificar os Espaços Confinados e os respectivos riscos existentes em cada local


identificado, incluindo informações dos Espaços Confinados desativados;

• Realizar treinamento para os empregados que realizam atividades em Espaços


Confinados;

• Revisar os procedimentos quando necessário.

Médico do Trabalho

• Realizar exames médicos específicos para os trabalhadores em Espaços Confinados,


conforme exigência legal;

• Disponibilizar equipe para avaliação da pressão arterial da equipe que irá executar
atividade em Espaços Confinados;

• Participar de simulados em Espaço Confinado.


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Supervisor de entrada

• Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;

• Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão


de Entrada e Trabalho;

• Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os


meios para acioná-los estejam operantes;

• Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário;

• Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.

Vigia

• Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no


espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;

• Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os


trabalhadores autorizados;

• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de resgate quando


necessário;

• Operar os movimentadores de pessoas;

• Ordenar e Coordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum


sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não
prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser
substituído por outro Vigia.

Nota 1: Não é permitido ao vigia realizar outras tarefas que possam comprometer o cumprimento de sua
atribuição principal, que é monitorar e proteger os trabalhadores autorizados, durante a atividade no espaço
confinado.

Trabalhador Autorizado

• Executar as atividades de acordo com o presente procedimento;

• Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

• Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança


e saúde e/ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;
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• Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos


espaços confinados.

Responsável Técnico

Garantir o cumprimento deste procedimento para trabalho em espaço confinado e o


atendimento ao disposto na NR33.

A MIP Engenharia nomeia como responsável técnico o Engenheiro de Segurança do


Trabalho da respectiva Obra, que este procedimento é aplicado. Essa nomeação será
formalizada por meio de uma carta emitida pelo Gerente do Contrato.

5.2. Capacitação

Os trabalhadores envolvidos em atividades em espaço confinado: Supervisor de Entrada,


Vigia e Trabalhador Autorizado devem ser capacitados e atualizados periodicamente,
conforme definido abaixo:

Supervisor de Entrada: deve receber capacitação específica com carga horária mínima de
40 (Quarenta) horas em sua capacitação inicial, a qual deve contemplar como conteúdo
programático:

• Identificação de Espaços Confinados;


• Critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos;
• Conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;
• Legislação de segurança e saúde no trabalho;
• Programa de Proteção Respiratória;
• Área Classificada;
• Operações de salvamento.

Vigia e Trabalhador Autorizado: deve receber capacitação específica com carga horária
mínima de 16 (Dezesseis) horas em sua capacitação inicial, a qual deve contemplar como
conteúdo programático:

• Definições;
• Reconhecimento, Avaliação e controle de riscos;
• Funcionamento dos equipamentos utilizados;
• Procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho;
• Noções de resgate e primeiros socorros.

Atualização Periódica:
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Todos os Trabalhadores Autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem participar


anualmente de treinamento de capacitação, com carga horária mínima de 8 (oito) horas.
Atualização Eventual:

A MIP irá ministrar treinamentos e outras atividades que avaliar como necessárias para
capacitação dos Trabalhadores Autorizados, Supervisores e Vigias de Entrada, sempre que
ocorrer algumas destas situações:

• Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;


• Algum evento que indique a necessidade de novo treinamento;
• Ocorrerem desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nos espaços
confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados.

As atividades de capacitação em todas as suas formas será ministrada por um instrutor


designado pelo Responsável Técnica, com comprovada proficiência nos temas que irá
ministrar.

Ao final do treinamento será emitido um certificado de treinamento e listas de presença,


conforme estabelecido no PR-SGI-006 – Treinamento, Capacitação e Desenvolvimento, este
certificado será assinado pelos instrutores e pelo Responsável Técnico da MIP, na
respectiva obra de atuação.

Será fornecida pela MIP ao Trabalhador uma cópia deste certificado e outra cópia mantida
arquivada pela MIP, para fins de comprovação do cumprimento do programa de capacitação
de seus trabalhadores que atuam em espaços confinados.

Nota 2: Os treinamentos devem ser ministrados antes da execução da atividade em espaço confinado.

5.3. Trabalho Em Espaço Confinado

A atividade executada em espaço confinado devido à magnitude do risco que ela envolve;
somente pode ser executada mediante elaboração da APRI - Análise Preliminar de Risco e
Impacto e PET - Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado.

A APRI deve ser elaborada conforme diretrizes estabelecidas na IT-E-SMS-008 – Análise


Preliminar de Risco e Impacto, pelo líder da equipe que irá realizar a atividade em espaço
confinado, com a participação da equipe de SMS (Técnico ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho, Técnico de Meio Ambiente, Médico do Trabalho), no que for pertinente.

A PET - Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado –IT-E-SMS-003/a é emitida


pelo SESMT após a elaboração da APRI específica para a atividade. A PET deve ser
emitida em 3 vias, sendo uma via disponibilizada para um dos trabalhadores autorizados,
outra via para o vigia do espaço confinado, que deve portá-la durante toda a atividade e
realizar o seu encerramento junto ao SESMT após o encerramento da atividade, a outra via
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deve ser arquivada pelo SESMT para fins de rastreabilidade das atividades em execução
(Espaço Confinado).

A APRI e PET devem ser preenchidas corretamente, divulgadas para todos os envolvidos na
atividade, datadas e assinadas por todos os envolvidos na atividade, antes da entrada no
espaço confinado.

A PET é válida para cada entrada, devendo ser reemitida para cada nova entrada.

A APRI e PET devidamente preenchida e assinada devem ser mantidas arquivadas, em


arquivo específico, que garante a rastreabilidade e pronta recuperação, quando necessário.
Esses registros devem ser mantidos arquivados por no mínimo 5 anos.

Na emissão da APRI e PET o responsável pela emissão deve observar na íntegra as


medidas estabelecidas nessa instrução de trabalho, e somente realizar ou autorizar a
execução das atividades em espaço confinado após o cumprimento de todas as medidas
determinadas.

Cancelamento da PET

A PET tem validade somente para o turno em que foi autorizada, para o próximo turno, nova
autorização deve ser solicitada. Também devem ser cancelada e aberta nova autorização se
houver interrupções ou atrasos superiores há 2 horas, qualquer incidente que se faça
necessário à evacuação do espaço confinado e/ou mudanças do cenário de risco das
atividades do espaço confinado.

Nota 3: A APRI e a PET podem ser emitidas em formulários específicos do Cliente, quando assim for
determinado.

5.3.1. Medidas Administrativas

Com o objetivo de antecipar e reconhecer os riscos deve ser elaborado e mantido atualizado
um inventário de todos os espaços confinados, inclusive os desativados, com sumário
descritivo dos respectivos riscos, conforme formulário Inventário de Espaços Confinados -
IT-E-SMS-003/b.

Também deve ser elaborado um Memorial técnico para cada espaço confinado, conforme
Memorial do Espaço Confinado – IT-E-SMS-003/c, e mantido uma cópia deste na frente de
serviço enquanto os trabalhos estiverem sendo realizados.

Todos os espaços confinados devem ser identificados pelo TAG indicado Inventário
de Espaços Confinados - IT-E-SMS-003/b, e placa indicativa de risco, conforme modelo
apresentado na figura 1.
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Figura 1 – Placa de Sinalização – Espaço Confinado

A identificação deve ser mantida permanentemente junto ao espaço confinado.

5.3.2. Medidas Técnicas de Prevenção – Procedimento de Acesso à Área de Espaço


Confinado

Os espaços confinados e áreas próximas devem ser identificados, isolados e sinalizados


para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.

Deve ser feita uma avaliação inicial da atmosfera do espaço confinado, antes do acesso,
registrando os valores de medição de gases perigosos para verificar se o seu interior é
seguro. O supervisor de entrada avaliará o ambiente confinado com o Multigás, conforme a
configuração do espaço confinado e atividade e determinará os equipamentos necessários.
Este monitoramento inicial deve ser registrado pelo Supervisor de Entrada no formulário
Avaliação Inicial das Condições Atmosféricas – IT-E-SMS-003/d, com acompanhamento e
orientação do SESMT.

• Instalar ventilação forçada ou exaustão caso seja necessário;

• Bloquear todas as fontes de energia e sinalizar antes da execução das atividades. Para
trabalho em tanques, bloquear o fluido de alimentação. Realizar a descontaminação em
local onde estiver exposição de produtos químicos. Drenar equipamento, caso tenha
acúmulo de água;

• Definir os equipamentos, observadores de segurança (vigias), sistemas de proteção e


equipe de resgate.

Todos os equipamentos (inclusive EPI e EPC) e sistemas de proteção devem ser


inspecionados antes do início das atividades, com substituição em caso de detecção de
anormalidades. Esta inspeção deve ser registrada no formulário Inspeção de Equipamentos
Utilizados em Espaço Confinado – IT-E-SMS-003/e.

O Supervisor de Entrada de Ambientes Confinados é o responsável pela liberação da


entrada no espaço confinado.
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Entre a abertura do espaço confinado e o início dos trabalhos deverá ser identificado o local
como “não liberado”.

Após o preenchimento e assinatura/data nos documentos APRI e PET, por todos os


envolvidos na atividade a ser realizada em espaço confinado, o Supervisor de Espaço
Confinado autoriza a entrada no espaço confinado.

Antes de entrar no espaço confinado, o trabalhador autorizado entregará ao vigia do espaço


confinado, que manterá consigo o crachá dos trabalhadores autorizados que adentraram o
espaço confinado, bem como toda a documentação referente a esta autorização: APRI,
PET, registros de monitoramento, registros de inspeção dos EPI´s e EPC´s, Memorial do
Espaço Confinado – IT-E-SMS-003/c, dentre outros registros, conforme pertinência.

O vigia deve ficar vigiando os trabalhadores autorizados até o término da atividade. Caso
houver necessidade de entrar demais pessoas no interior do espaço confinado, o “entrante”
deve assinar a APRI e PET e entregar o crachá de autorização para trabalho em espaço
confinado para controle.

Nota 3: O Supervisor de Entrada, vigia e Trabalhador Autorizado devem portar em seu crachá a consignação
de habilitado para realizar atividades em espaço confinado, sendo a validade deste crachá vinculada à
aprovação em treinamento específico e aptidão no exame médico da função.

5.3.2.1. Avaliação do Estado de Saúde

O trabalhador autorizado deve comparecer antecipadamente ao Setor de Medicina do


Trabalho para aferição da pressão arterial, cujo resultado de (apto ou inapto) deve ser
indicado na AES pelo Profissional de Saúde responsável pelo atendimento.

O Profissional de Saúde deve entrevistar o Trabalhador Autorizado e preencher a AES –


Avaliação do Estado de Saúde – IT-E-SMS-003/f, antes de aprovar/autorizar sua entrada no
espaço confinado.

Nota 4: Em caso de contra indicação pela AES, o médico do trabalho é o responsável por definir a conduta a
ser adotada.

Os empregados que realizam atividades em espaço confinado devem estar com ASO –
Atestado de Saúde Ocupacional apto para realizar atividades em espaço confinado.

5.3.3. Medidas de Controle – Trabalho em Espaço Confinado

Na execução das atividades no espaço confinado devem ser observadas no mínimo as


seguintes medidas:

• Deve-se proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos,


ergonômicos e mecânicos. A avaliação e controles devem estar descritos na APRI da
atividade;
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• Os responsáveis pela elaboração da APRI devem estabelecer a implantação de travas,


bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem, sempre que avaliarem como necessário para
controle ou eliminação do risco;

• Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos


trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado,
bem como implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos
atmosféricos. É proibida a ventilação com oxigênio puro.

Monitoramento do Ambiente Confinado:

O Supervisor de Entrada é o responsável por realizar o registro do primeiro monitoramento


no espaço confinado e liberá-lo para entrada ou não, sendo o seu registro feito no formulário
Avaliação Inicial das Condições Atmosféricas – IT-E-SMS-003/d.

Deve ser monitorada continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os
trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, sendo registrado no
formulário Monitoramento das Condições Atmosféricas - IT-E-SMS-003/g, para verificar se
as condições de acesso e permanência são seguras.

O Monitoramento do espaço confinado, após o primeiro registro de monitoramento, deve ser


realizado por um dos trabalhadores autorizados, sendo o seu registro realizado no mínimo a
cada 1 hora.

Nota 5: o Técnico de Segurança do Trabalho da área deve periodicamente certificar do cumprimento deste
procedimento e orientar sempre que for necessário o responsável pelo monitoramento.

Nota 6: Os equipamentos utilizados para monitoramento dos espaços confinados devem ser calibrados
conforme periodicidade definida no PR-SGI-010 – Controle de Equipamentos, Medição e Ensaios.

• É proibida a execução de serviços em ambientes confinados sem acompanhamento por


profissional habilitado e designado (vigia). O Vigia deve controlar a entrada e saída de
trabalhadores autorizados do espaço confinado utilizando o Controle de Entrada e Saída
em Espaço Confinado - IT-E-SMS-003/h. O mesmo deverá permanecer fora do espaço
confinado, junto à entrada, com contato permanente com os executantes, não podendo
realizar nenhuma outra atividade que possa distraí-lo ou comprometer esta condição.
Caso o vigia não possa desempenhar sua função de vigia, este deve solicitar a
paralisação da atividade ou providenciar outro vigia autorizado, que poderá ser o
supervisor. É proibida a realização de trabalho em espaços confinados de forma individual
ou isolada. Caso o vigia detectar qualquer anormalidade, paralisar a atividade para
regularização. Devem ser monitoradas as condições de liberação e emitida uma nova
PET a cada troca de turnos ou equipes;

• Em espaços confinados com atmosfera IPVS os serviços somente serão realizados com a
utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou respirador de linha
de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga e acesso limitado ao máximo de dois
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profissionais por vez e com equipe de resgate composta, no mínimo, por dois
profissionais;

• Durante a execução dos serviços em que gerem gases ou particulados (solda, oxicorte,
pintura, etc.), no interior dos espaços confinados deverão ser seguidos os seguintes
procedimentos:

o O Supervisor de Entrada deve medir o índice de explosividade;

o A supervisão de entrada deve providenciar iluminação a prova de explosão e de


emergência;

o A supervisão de entrada deve providenciar o isolamento da área em torno do


acesso ao espaço confinado a uma distância mínima de 3 metros, mantendo
afastadas as fontes de ignição;

o A supervisão de entrada deverá manter no ambiente do espaço confinado somente


a quantidade de material necessária (tintas, solventes e outros), para o uso em um
turno ou jornada de trabalho;

o A supervisão de entrada é responsável por exigir o uso dos EPI´s indicados na


APRI.

• O Plano de inspeção e manutenção deve estar de acordo com especificações do


fabricante ou da área de manutenção para assegurar a integridade dos equipamentos e
acessórios, e mantidos os respectivos registros.

Após o término dos serviços deve ser realizada vistoria no espaço confinado de forma a
garantir que todos os equipamentos e materiais utilizados nos serviços executados sejam
removidos antes do retorno à operação, descartando resíduos gerados conforme padrões de
coleta seletiva. Só então realizar o desbloqueio do equipamento e liberá-lo para operação,
sendo mantido o registro.

Deve-se preencher o horário do término das atividades e entregar os documentos para o


supervisor, que encaminhará a Segurança do Trabalho, para verificação e arquivamento.

Os documentos emitidos para cada acesso a espaços confinados devem ser mantidos
arquivados por no mínimo 5 anos.

5.3.4. Medidas de Controle – EPC e EPI

5.3.4.1. EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva

Os locais que armazenam gases ou vapores inflamáveis devem estar providos de


equipamentos de ventilação e eliminação de gases que garantam uma vazão mínima de 12
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renovações de ar por hora. Para os demais casos, deve ser garantida uma vazão mínima de
6 renovações de ar por hora.

Todos os equipamentos de ventilação devem ser aterrados a fim de evitar a ocorrência de


eletricidade estática.

Todos os equipamentos de ventilação e exaustão devem ser instalados em locais seguros e


isentos de contaminantes.

A exaustão ou a ventilação forçada, quando aplicável, deve ser mantida para o interior do
espaço confinado de forma ininterrupta durante a execução dos serviços.

Todos os equipamentos e dispositivos de segurança das atividades em espaços confinados


devem ser projetados, fabricados ou adquiridos conforme o previsto na legislação, padrões
técnicos, especificações dos fabricantes e adequados aos riscos dos espaços confinados.

As modificações em equipamentos ou em medidas de controle das atividades em espaços


confinados somente devem ser realizadas mediante aprovação do fabricante ou a partir de
um projeto formal elaborado por profissional habilitado.

Todos os equipamentos a serem utilizados em espaço confinado devem ser inspecionados.

A seguir são listados os principais equipamentos e acessórios utilizados para atividade em


espaço confinado, bem como os seus requisitos técnicos:

Iluminação, equipamentos e alimentação elétrica

Os aparelhos e equipamentos elétricos, bem como a iluminação artificial e os cabos de


alimentação, devem ser aprovados e certificados para trabalhos em áreas classificadas.

• Os cabos de alimentação devem ter isolamento;

• Equipamentos elétricos devem ser analisados pela área de manutenção e da segurança,


visando prevenir choque elétrico;

• Os equipamentos e cabos elétricos devem ser inspecionados quanto à sua integridade


antes de sua utilização, não sendo permitidas emendas.

É recomendada a utilização de iluminação em extra baixa tensão de segurança (SELV),


conforme a norma ABNT NBR 5410.

Equipamentos e Acessórios de Medição de Agentes Ambientais


Devem ser utilizados equipamentos de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de
alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de
radiofrequência.
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Todos os equipamentos de medição devem ser testados antes de cada utilização.

Equipamentos de Comunicação

Os equipamentos de comunicação utilizados em espaços confinados devem ser aprovados


e certificados para trabalhos em áreas classificadas.

Devem existir equipamentos de comunicação pelo menos para o vigia, equipe de trabalho e
equipe de resgate.

É proibida a utilização de celulares como meio de comunicação para realização de


atividades em espaço confinado.

Sistema de Arco e Filtro

O sistema de arco filtro deve atender aos seguintes requisitos: filtros para partículas, óleo,
vapores orgânicos, odores, umidade (água), regulagem de pressão, válvula de alívio,
indicador de saturação dos filtros, sistema de engate rápido universal.

No caso de outras linhas de gases (oxigênio, nitrogênio, etc.), são previstos engates
diferenciados em cor e formato para evitar uso inadequado.

Guincho, Tripé e Monopé

O guincho deve possuir certificado por órgãos competentes e periodicamente inspecionado


e testado, mantendo-se os devidos registros; redução de carga de 5:1 para facilitar em caso
de resgate, resistência mínima do conjunto de 1500 kg, mosquetão de conexão com giro de
360º, indicador de estresse e sistema three-way (sobe, desce e trava);

Tripé deve ser de duralumínio e com regulagem de altura;

Monopé deve ser totalmente articulado, base fixa, regulagem de altura, giro de 360º e um
único suporte para guincho.
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Exaustor/Insuflador/Ventilador/Venturi

O exaustor deve estar adequado à classificação elétrica das áreas. Caso possua carcaça
metálica, esta deve ser aterrada ou possuir dispositivos de escoamento de energia
eletrostática. A hélice deve ser de material não metálico para evitar centelhamento.

Deve possuir plug adequado à classificação elétrica da área e duto de sistema de


aterramento ou ser de material não metálico resistente.

Deve ser verificado antes de iniciar as atividades.

Devem ser implantados procedimentos de bloqueio e sinalização que impeçam o


desligamento ou interferência intencional ou não do exaustor/insuflador.

Venturi deve ser com alimentação por ar comprimido ou vapor, dispositivo de aterramento e
válvula de alívio para sobrecarga da linha.

5.3.4.2. EPI – Equipamentos de Proteção Individual

A definição, a distribuição, o uso, a inspeção e o controle dos Equipamentos de Proteção


Individual devem ser compatíveis com o risco identificado, e estarem descritos na APRI –
Análise Preliminar de Risco de Impacto. Abaixo são listados os EPI´s básicos que devem
ser utilizados nas atividades em espaço confinado:

Óculos de segurança, capacete com jugular, botina com biqueira de composite, protetor
auditivo, luva de raspa ou vaqueta e outros; conforme necessidade (cinto de segurança,
macacão descartável, respirador PFF2, máscara autônoma de ar mandado, blusão de raspa,
perneira de raspa, bota de borracha, óculos para corte com maçarico, etc.).

Nos casos em que for necessária a utilização de equipamento de proteção respiratória, o


executante do serviço deve executar teste de vedação. O executante do serviço deve estar
barbeado e não possuir outra condição que dificulte a vedação da máscara. O PPR –
Programa de Proteção Respiratória deve contemplar os empregados que utilizam máscara
respiratória.

Todo EPI deve ser inspecionado antes do início das atividades, devendo ser substituídos
imediatamente os equipamentos que apresentarem defeitos.

Os empregados devem ser treinados no uso correto dos EPI´s que são necessários para
atividades em espaço confinado, sendo mantidos registros destes treinamentos arquivados.

5.3.5. Preparação e Atendimento a Emergência

Para atendimento as ocorrências de emergência deve ser seguido o Plano de Atendimento a


Emergência estabelecido para resposta a ocorrências em espaços confinados.
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O SESMT é o responsável pela elaboração do Plano de Atendimento a Emergência em


conformidade com o PR-SGI-018 – Preparação e Atendimento em Emergências e requisitos
complementares do cliente. No Plano de Atendimento a Emergência deve ser previsto
recursos materiais e profissionais internos e externos capacitados para prestar atendimento
no caso de ocorrência deste tipo de emergência.

Os empregados devem receber treinamento no PAE – Plano de Atendimento a Emergência


referente à emergência de acidentes em espaço confinado.

Os Planos de Atendimento a Emergência devem ser simulados no mínimo 1(uma) vez por
ano, para fins de exercitar os procedimentos de resposta à emergência para acidentes em
espaço confinado. Os simulados devem ser realizados de acordo com as diretrizes
estabelecida no PR-SGI-018 – Preparação e Atendimento a Emergência.

Para atendimento as emergências é constituída uma Brigada de Emergência com


competência e habilidades para atuar no atendimento a ocorrências deste tipo.

Os equipamentos de resgate devem estar disponíveis, conforme relação constante no PAE,


para situações de emergência.

5.3.6. Direito de Recusa

Os trabalhadores envolvidos em atividades em espaço confinados devem ser orientados e


quanto ao direito de recusa ao trabalho em situação de risco grave e iminente de acidente,
conforme IT-E-SMS-009 – Ordens de Serviço.

6. APÊNDICES

Não aplicável.
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7. REGISTROS

CÓDIGO DO
ITEM DESCRIÇÃO DO REGISTRO
REGISTRO

01 PET – Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado IT-E-SMS-003/a

02 Inventário de Espaços Confinados IT-E-SMS-003/b

03 Memorial do Espaço Confinado IT-E-SMS-003/c

04 Avaliação Inicial das Condições Atmosféricas IT-E-SMS-003/d

05 Inspeção de Equipamentos Utilizados em Espaço Confinado IT-E-SMS-003/e

06 Avaliação do Estado de Saúde IT-E-SMS-003/f

07 Monitoramento das Condições Atmosféricas IT-E-SMS-003/g

08 Controle de Entrada e Saída em Espaço Confinado IT-E-SMS-003/h

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