Geografia – Módulo 2: Quadro Natural de Portugal – O Clima

Índice

1. Objetivos/ competências a desenvolver: .............................................................. 2

2. Constituição do módulo:....................................................................................... 2

3. Estado de Tempo e Clima.................................................................................... 3

4. Elementos e fatores do clima ............................................................................... 3

4.1. Temperatura ..................................................................................................... 3

4.2. A proximidade e o afastamento do mar (continentalidade) ............................... 5

4.3. Pressão atmosférica ......................................................................................... 8

4.4. Precipitação .................................................................................................... 10

5. Cartas Sinópticas ............................................................................................... 14

6. Climas mundiais ................................................................................................. 16

6.1. Climas quentes .................................................................................................. 17

6.2. Climas temperados ......................................................................................... 18

6.3. Climas frios ..................................................................................................... 19

7. Clima em Portugal ............................................................................................. 20

8. Bibliografia ......................................................................................................... 24

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1. Objetivos/ competências a desenvolver:

• Compreender as características do clima de Portugal Continental e Insular;
• Compreender o padrão da distribuição espacial da temperatura e da precipitação;
• Compreender a variação interanual e intra-anual da precipitação;
• Interpretar de forma sumária cartas sinópticas e imagens de satélite;
• Pesquisar informação meteorológica na Internet;
• Utilizar técnicas de expressão gráfica e cartográfica;
• Interpretar mapas com a distribuição de diversos elementos do clima;
• Debater a importância da valorização económica do clima;
• Manifestar preocupações relativas à necessidade de consolidar uma «cultura de
risco» relacionada com os fenómenos meteorológicos;
• Manifestar espírito de tolerância e capacidade de diálogo crítico;
• Manifestar rigor e empenhamento na realização das atividades propostas

2. Constituição do módulo:
2.1- As características climáticas de Portugal Continental
2.2 - A diferenciação climática de Portugal Continental
2.3 - O clima de Portugal no contexto dos grandes conjuntos climáticos europeus
2.4 - As características climáticas dos Açores e da Madeira

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3. Estado de Tempo e Clima

O estudo do clima é muito importante para compreender as diferentes formas de vida na

superfície terrestre. O clima interfere na paisagem e é um dos fatores naturais com maior
influência no desenvolvimento de espécies vegetais. É, ainda, determinado pelas condições
atmosféricas, que são caracterizadas por cinco elementos fundamentais: a temperatura, a
humidade atmosférica, a pressão atmosférica, o vento e a precipitação.
O clima é caracterizado pelos elementos do clima: temperatura, vento, humidade,
precipitação, pressão atmosférica. Estes, por sua vez, são influenciados pelos fatores do
clima, nomeadamente, a latitude, o relevo, a proximidade ou afastamento do mar
(continentalidade), e as correntes marítimas.

Clima: sucessão regular dos diferentes estados de tempo ao longo dos anos
(geralmente 30anos).

Estado de tempo: conjunto de condições atmosféricas que se verificam num

determinado lugar, num curto período de tempo.

4. Elementos e fatores do clima

4.1. Temperatura
A temperatura é medida através de termómetros e expressa em graus Celsius (ºC). Para se
estudar o comportamento e variação da temperatura, fazem-se registos diários ou mensais,
que podem ser usados para calcular a temperatura média e a amplitude térmica. Estes
registos são feitos em estações meteorológicas.
A temperatura varia à superfície da Terra, havendo, por isso, lugares onde esta é, no
mesmo período de tempo, mais elevada e outros onde é mais baixa.
A variação da temperatura no espaço depende da inclinação dos raios solares sobre a
Terra, ou seja, da sua obliquidade, que varia com a latitude devido à forma quase esférica
da Terra e à inclinação do eixo terrestre (figura 1).

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Variação da temperatura ao longo do dia

A temperatura da atmosfera é resultado do calor (radiação solar) que provém do Sol e do
calor libertado pela Terra (irradiação terrestre). Ao longo do dia a temperatura varia devido
ao movimento de rotação. A partir do nascer do Sol até ao meio-dia solar a temperatura vai
aumentando, porque vai diminuindo a inclinação dos raios solares. Após o meio-dia solar até
ao pôr-do-sol a inclinação dos raios solares vai aumentando e a temperatura diminui.

Variação da temperatura ao longo do ano

A variação da temperatura ao longo do ano origina as estações do ano e a desigualdade
dos dias e das noites, determinando zonas terrestres térmicas; essa variação deve-se ao
movimento de translação. Ao realizar este movimento a Terra passa por quatro posições
estratégicas:
1. Equinócio de março (primavera);
2. Solstício de junho (verão);
3. Equinócio de setembro (outono);
4. Solstício de dezembro (inverno).

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4.2. A proximidade e o afastamento do mar

(continentalidade)
A temperatura na atmosfera é condicionada pela distribuição das terras emersas e dos
mares.
A Terra aquece mais depressa do que a água, mas também arrefece mais depressa. Assim,
no verão a água do mar demora mais tempo a aquecer que o solo, por isso a população
procura as áreas litorais, uma vez que são mais amenas. No inverno, a água do mar vai
libertando o calor que recebeu, amenizando as temperaturas litorais. Este efeito permite
dizer que a água exerce uma ação moderadora sobre as temperaturas: torna-as mais
amenas (menos frias) no inverno e mais suaves (menos quentes) no verão.
À medida que nos afastamos do litoral em direção ao interior, aumenta a continentalidade,
logo a ação moderadora do mar vai diminuindo, até deixar de se sentir.

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A água desloca-se pela força do vento, originando as correntes marítimas: quando uma
corrente é quente, a evaporação da água do mar é muito grande, o que faz aumentar a
humidade atmosférica. Se estas correntes marítimas atingem os continentes moderam as
temperaturas das áreas litorais. Quando a corrente é fria, a evaporação é fraca, pelo que o
ar é seco. Neste caso, o ar seco arrefece e aquece mais rapidamente que o ar húmido, logo
as áreas afetadas por este tipo de corrente, são mais frias no inverno e mais quentes no
verão.

Análise da das temperaturas médias no Globo, em janeiro e em julho

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4.3. Pressão atmosférica

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4.4. Precipitação
A Terra é composta por uma grande quantidade de água (70%), daí chamar-se Planeta
Azul.

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A precipitação varia com: Noções:

Barlavento: lado de onde sopra o
A exposição geográfica vento.
Este fator é muito importante na determinação da Relevo concordante: quando as
ocorrência de precipitação. montanhas se dispõem mais ou menos

O relevo pode ser concordante ou discordante. paralelamente à linha de costa (fig.13).

Relevo discordante: quando as
No relevo concordante, as vertentes a barlavento, mais
montanhas se dispõem
expostas aos ventos húmidos, constituem uma barreira
perpendicularmente à linha de costa
onde se condensa o vapor de água, com formação de
(fig.14).
precipitação.
Sotavento: lado este, vento de leste.
Por outro lado, nas vertentes expostas, logo, mais
protegidas dos ventos, o ar é seco e não chove.

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Quando a temperatura diminui até a humidade relativa atingir os 100%, dá-se a precipitação,
que pode ocorrer no estado líquido ou sólido (neve, granizo e saraiva).
Dependendo da sua formação existem vários tipos de chuvas:
 Chuvas orográficas – ocorrem nas regiões montanhosas, devido ao arrefecimento
do ar quando este é obrigado a subir;

 Chuvas convectivas – típica das regiões equatoriais, onde existe uma grande
evaporação e no interior dos continentes, em especial no verão e nas horas de maior
calor;

 Chuvas frontais – resultam do choque de duas massas de ar com características

diferentes.

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5. Cartas Sinópticas

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6. Climas mundiais

A variação da temperatura e da precipitação leva à existência de zonas climáticas e de

diversos climas na Terra, bem como a uma grande diversidade de paisagens naturais, fauna
e vegetação.

Fig. 23 – Climas Mundiais

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6.1. Climas quentes

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6.2. Climas temperados

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6.3. Climas frios

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7. Clima em
Portugal

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Fig. 27 – Distribuição da temperatura média nos Açores

Fig. 28 – Distribuição da temperatura média na Madeira

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Fig. 36 – Divisão vegetal de Portugal

8. Bibliografia

➢ MEDEIROS, C. A. (1996) – Geografia de Portugal: ambiente natural e ocupação

humana: uma introdução, Lisboa, Ed. Estampa;

➢ MEDEIROS, C.A. (Dir.). BRUM FERREIRA, A. (Coord). 2005 - Geografia de

Portugal, o Ambiente Físico (parte I), Rio de Mouro: Círculo de Leitores e Autores,
2005;

➢ DAVEAU, S. (1987-1991) - Geografia de Portugal, Lisboa, Ed. Sá da Costa;

Site importante – http://www.ipma.pt

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