Uma Reintrodução Ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript - MDN

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23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

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Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS)


Introdução
Por que uma reintrodução? Porque JavaScript é conhecida como a mais incompreendida
linguagem de programação do mundo . Embora muitas vezes ridicularizada como um
brinquedo, por baixo de sua simplicidade enganosa estão alguns recursos poderosos da
linguagem, que agora é usado por um número incrível de aplicações de alto nível,
mostrando que o conhecimento mais profundo desta tecnologia é uma habilidade
importante para qualquer desenvolvedor web, mobile ou desktop.
É sempre bom começar com a história da linguagem. A JavaScript foi criada em 1995 por
Brendan Eich, um engenheiro da Netscape, e lançada pela primeira vez com o Netscape 2
no início de 1996. Foi inicialmente chamada de LiveScript, mas logo foi rebatizada, em uma
decisão de marketing malfeita, para tentar crescer sobre a popularidade da linguagem
Java da Sun Microsystem - apesar das duas terem muito pouco em comum. Esta tem sido
uma fonte de confusão desde então.
A Microsoft lançou uma versão compatível com a maior parte da linguagem, chamada de
JScript, junto com o IE, três meses mais tarde. A Netscape apresentou a linguagem a
Ecma International, uma organização européia de normalização, o que resultou na primeira
edição do padrão ECMAScript em 1997. O padrão recebeu uma atualização significativa
com o ECMAScript Edição 3 em 1999, e manteve-se praticamente estável desde então. A
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quarta edição foi abandonada, devido a diferenças políticas relativas à complexidade da


linguagem. Muitas partes da quarta edição formam a base da nova edição ECMAScript 5,
publicado em dezembro de 2009.
Esta estabilidade foi uma grande notícia para os desenvolvedores, pois isto proporcionou
que várias implementações em JavaScript tivessem muito tempo para se firmar. Eu vou
focar quase exclusivamente no dialeto da edição 3. Para que seja facil se familiarizar, vou
utilizar o termo JavaScript por todo o texto.
Diferentemente da maioria das linguagens de programação , a linguagem JavaScript não
possui o conceito de entrada e saída. Ela é projetada para funcionar como uma linguagem
de script em um ambiente de terceiros, e cabe ao ambiente fornecer mecanismos para a
comunicação com o mundo exterior. O ambiente de terceiros (hospedeiro) mais comum é
o navegador, mas interpretadores JavaScript também pode ser encontrados no Adobe
Acrobat, Photoshop, imagens SVG, Widget engine do Yahoo! , bem como ambientes de
servidor, como Node.js. No entanto, a lista aqui apresentada das áreas nas quais a
JavaScript é utilizada é apenas o começo. Ela também inclui bancos de dados NoSQL,
como o código-fonte aberto Apache CouchDB, computadores embarcados, ou ambientes
de trabalho completos, como o GNOME (um dos GUIs mais populares para os sistemas
operacionais GNU / Linux) .

Visão Geral
A JavaScript é uma linguagem dinâmica orientada a objetos; tem tipos e operadores,
objetos e métodos. Sua sintaxe vem das linguagens Java e C, por isso tantas estruturas
dessas linguagens se aplicam a JavaScript também. Uma das principais diferenças é que
o JavaScript não tem classes; em vez disso, a funcionalidade de classe é realizada por
protótipos de objetos. A outra diferença principal é que as funções são objetos, dando as
funções a capacidade para armazenar código executável e serem passadas como
parametro para qualquer outro objeto.
Vamos começar pelo bloco de construção de qualquer linguagem: os tipos. Programas
JavaScript manipulam valores, e esses valores todos pertencem a um tipo. Tipos de
JavaScript são :
números
https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 2/30
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strings
booleanos
funções
objetos
... Ops, e o "indefinido" e o "nulo"- , que parecem um pouco estranhos. E arrays (vetores),
que são um tipo especial de objeto. E as datas e expressões regulares, que são objetos
que você ganha de graça. E para ser tecnicamente preciso, as funções são apenas um
tipo especial de objeto. Assim, a lista de tipos se parece mais com isto:
números (numbers)
strings (strings)
booleanos (booleans)
objetos (objects)
funções (functions)
vetores (arrays)
datas (dates)
expressoes regulares (regexp)
nulo (null)
indefinido (undefined)
E existem também alguns tipos para erros. As coisas são muito mais fáceis se ficarmos
com a primeira lista, no entanto.

Números
Números em JavaScript são "valores de precisão dupla no formato IEEE 754", de acordo
com a especificação. Isto tem algumas consequências interessantes. Não existe essa
coisa de inteiro em JavaScript, então você deve ser um pouco cuidadoso com seus
cálculos se você está acostumado a matemática em C ou Java. Cuidado com coisas
como:
0.1 + 0.2 == 0.30000000000000004

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Na prática, valores inteiros são tratados como inteiros de 32 bits (e são armazenados
dessa forma em algumas implementações do navegador), que podem ser importantes
para as operações bit a bit. Para mais detalhes, consulte The Complete JavaScript
Number Reference .
Os operadores numéricos padrões são suportados, incluindo adição, subtração, módulo
(ou resto) aritmético e assim por diante. Há também um objeto embutido que eu esqueci
de mencionar mais cedo chamado Math para manipular funções e constantes
matemáticas mais avançadas:
Math.sin(3.5);

var d = Math.PI * r * r;

Você pode converter uma string em um inteiro usando a função embutida parseInt() .
Ela tem um segundo parâmetro opcional para a base da conversão, parâmetro esse que
você deveria sempre prover:
> parseInt("123", 10)

123

Se você quiser converter um número binário em um inteiro, basta mudar a base:


> parseInt("11", 2)

Similarmente, você pode fazer a conversão de números de ponto flutuante usando a


função embutida parseFloat() que usa a base 10 sempre, ao contrário de seu primo
parseInt() .

Você também pode usar o operador unário + para converter valores em números:
> + "42"

42

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 4/30
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Um valor especial chamado NaN (sigla de "Not a Number ou Não é Número") é retornado
se a string não é um valor numérico:
> parseInt("hello", 10)

NaN

NaN é tóxico: Se você provê-lo como uma entrada para qualquer operação matemática o
resultado também será NaN :
> NaN + 5

NaN

Você pode testar se é NaN usando a função embutida isNaN() :


> isNaN(NaN)

true

JavaScript também tem os valores especiais Infinity e -Infinity :


> 1 / 0

Infinity

> -1 / 0

-Infinity

Você pode testar se o valor é Infinity , -Infinity e NaN usando a função embutida
isFinite() :

> isFinite(1/0)

false

> isFinite(-Infinite)

false

> isFinite(NaN)

false

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Nota: As funções parseInt() e parseFloat() fazem a conversão da string até


alcançarem um caracter que não é válido para o formato numérico especificado,
então elas retornam o número convertido até aquele ponto. Contudo, o operador
"+" simplesmente converte a string em NaN se tiver algum caracter inválido nela.
Apenas tente por si mesmo converter a string "10.2abc" usando cada um desses
métodos no console e entenderá melhor essas diferenças.

Strings
Strings em JavaScript são sequências de caracteres. Para ser mais exato, elas são
sequências de Unicode characters, em que cada um deles é representado por um número
de 16-bits. Isso deveria ser uma notícia bem-vinda para aqueles que tiveram que lidar com
internacionalização.
Se você quiser representar um único caractere, você só tem que usar uma string de
tamanho 1.
Para obter o tamanho de uma string, acesse sua propriedade length :
> "hello".length

Essa é nossa primeira pincelada com objetos JavaScript! Eu mencionei que strings
também são objetos? De modo que elas têm métodos:
> "hello".charAt(0)

> "hello, world".replace("hello", "goodbye")

goodbye, world

> "hello".toUpperCase()

HELLO

Outros tipos
https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 6/30
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No JavaScript há distinção entre null , que é um objeto do tipo 'object' para indicar
deliberadamente uma ausência de valor, do undefined , que é um objeto do tipo
'undefined' para indicar um valor não inicializado — isto é, que um valor não foi atribuído
ainda. Vamos falar sobre variáveis depois, mas em JavaScript é possível declarar uma
variável sem atribuir um valor para a mesma. Se você fizer isso, a variável será do tipo
undefined .

JavaScript tem um tipo boolean, ao qual são possíveis os valores true e false (ambos
são palavras-chave). Qualquer valor pode ser convertido em um boolean, de acordo com
as seguintes regras:
1. false , 0 , a string vazia( "" ), NaN , null , e undefined todos tornam-se false
2. todos os outros valores tornam-se true
Você pode fazer essa conversão explicitamente usando a função Boolean() :
> Boolean("")

false

> Boolean(234)

true

Contudo, essa é uma necessidade rara, uma vez que JavaScript silenciosamente fará essa
conversão quando for esperado um boolean, como em uma instrução if . Por isso,
algumas vezes falamos simplesmente em "valores true" e "valores false" nos referindo a
valores que se tornaram true e false , respectivamente, quando convertidos em
boolean. Alternativamente, esses valores podem ser chamados de "truthy"
(verdade/verdadeiro) e "falsy" (falso/falsidade), respectivamente.
Operações booleanas como && (and lógico), || (or lógico), e ! (not lógico) são
suportadas.

Variáveis
Novas variáveis em JavaScript são declaradas usando a palavra-chave var :

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 7/30
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var a;

var name = "simon";

Se você declarar uma variável sem atribuir qualquer valor a ela, seu tipo será undefined .
Uma diferença importante de outras linguagens como Java é que em JavaScript, blocos
não tem escopo; somente funções tem escopo. De modo que se uma variável é definida
usando var numa instrução composta (por exemplo dentro de uma estrutura de controle
if ), ela será visível por toda a função.

Obs: A definição de variáveis usando o let foi introduzida no ECMAScript 6. O let permite
escopo de bloco, ou seja, é possível definir uma variável em um bloco if , e esta variável
ter escopo limitado ao bloco if - por exemplo.

Operadores
Operadores numéricos de JavaScript são + , - , * , / e % - que é o operador resto.
Valores são atribuídos usando = , e temos também as instruções de atribuição
compostas, como += e -= . Essas são o mesmo que x = x operador y .
x += 5

x = x + 5

Você pode usar ++ e -- para incrementar ou decrementar respectivamente. Eles podem


ser usados como operadores tanto antes como depois.
O operador + também faz concatenação de string:
> "hello" + " world"

hello world

Se você adicionar uma string a uma número (ou outro valor) tudo será convertido em uma
string primeiro. Isso talvez seja uma pegadinha para você:

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 8/30
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> "3" + 4 + 5

345

> 3 + 4 + "5"

75

Adicionar uma string em branco a algo é uma maneira melhor de fazer a conversão.
Comparações em JavaScript podem ser feitas usando < , > , <= e >= . Isso funciona
tanto para strings como para números. A igualdade é um pouco menos simples. O
operador igual-duplo faz a coersão de tipo se você colocar tipos diferentes, algumas
vezes com resultados interessantes:
> "dog" == "dog"

true

> 1 == true

true

Para evitar a coersão de tipo, use o operador igual-triplo:


> 1 === true

false

> true === true

true

Temos também os operadores != e !== .


JavaScript também tem operações de bit-a-bit. Se quiser usá-las, elas estarão lá.

Estruturas de Controle
JavaScript tem um conjunto de estruturas de controle similar à outras linguagens na
família do C. Instruções condicionais são suportadas pelo if e else ; você pode
encadeá-los se quiser:

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var name = "kittens";

if (name == "puppies") {

name += "!";

} else if (name == "kittens") {

name += "!!";

} else {

name = "!" + name;

name == "kittens!!"

JavaScript tem as estruturas de repetição com os laços while e do-while . O primeiro é


bom para repetições básicas; o segundo é para os casos em que você queira que o corpo
da repetição seja executado pelo menos uma vez:
while (true) {

// an infinite loop!

var input;

do {

input = get_input();

} while (inputIsNotValid(input))

O laço for do JavaScript é o mesmo que no C e Java: ele lhe permite prover as
informações para o seu laço em uma única linha.
for (var i = 0; i < 5; i++) {

// Will execute 5 times

Os operadores && e || usam a lógica de curto-circuito, o que quer dizer que, o segundo
operando ser executado dependerá do primeiro operando. Isso é útil para checagem de
objetos null antes de acessar seus atributos:
var name = o && o.getName();

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Ou para configuração de valores-padrões:


var name = otherName || "default";

JavaScript tem um operador ternário para expressões condicionais:


var allowed = (age > 18) ? "yes" : "no";

A instrução switch pode ser usada para múltiplas ramificações baseadas em um número
ou uma string:
switch(action) {

case 'draw':

drawit();

break;

case 'eat':

eatit();

break;

default:

donothing();

Se você não adicionar a instrução break , a execução irá "cair" no próximo nível. Isso é
algo que raramente vai querer fazer — de fato vale mais a pena colocar um comentário
especificando essa "queda" para o próximo nível, pois isso o ajudará na hora de fazer a
depuração de seu código:
switch(a) {

case 1: // queda

case 2:

eatit();

break;

default:

donothing();

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A cláusula default é opcional. Se quiser, pode colocar expressões tanto no switch como
nos cases; Comparações acontecem entre os dois usando o operador === :
switch(1 + 3) {

case 2 + 2:

yay();

break;

default:

neverhappens();

Objetos
Objetos JavaScript são simplesmente coleções de pares nome-valor. Como tal, eles são
similares à:
Dicionários em Python
Hashes em Perl e Ruby
Hash tables em C e C++
HashMaps em Java
Vetores associativos em PHP
Esse tipo de estrutura de dados é largamente utilizada, o que atesta sua versatilidade.
Uma vez que tudo em JavaScript é um objeto (tipos básicos principais), qualquer
programa JavaScript naturalmente envolve uma grande quantidade de buscas em tabelas
hash, o que é algo bom, pois elas são bem rápidas!
A parte "name" é uma string JavaScript, enquanto o valor pode ser qualquer valor
JavaScript — incluindo mais objetos. Isso permite que você construa estruturas de dados
de qualquer complexidade.
Há basicamente duas formas de criar um objeto vazio:
var obj = new Object();

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e:
var obj = {};

Elas são semanticamente equivalentes; a segunda forma é chamada de sintaxe de objeto


literal e é mais conveniente. Essa sintaxe é também o coração do formato JSON e deveria
ser sempre preferida.
Uma vez criada, as propriedades de um objeto podem novamente ser acessadas de uma
das seguintes formas:
obj.name = "Simon";

var name = obj.name;

E...
obj["name"] = "Simon";

var name = obj["name"];

Estas também são semânticamente equivalentes. A segunda forma tem a vantagem de


que o valor da chave é passado através de uma string, que pode ser calculada em tempo
de execução, muito embora esse método previna o uso de alguns mecanismos tais como
a otimização e a minificação. Outra vantagem é a possibilidade de se atribuir palavras-
reservadas aos nomes das propriedades:
obj.for = "Simon"; // Erro de sintaxe, pois 'for' é uma palavra reservada

obj["for"] = "Simon"; // Funciona bem

A sintaxe de objeto literal pode ser usada para inicializar completamente um objeto:
var obj = {

name: "Carrot",

"for": "Max",

details: {

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color: "orange",

size: 12

O acesso aos atributos podem ser encadeados:


> obj.details.color

orange

> obj["details"]["size"]

12

Vetores
Vetores em JavaScript são, de fato, um tipo especial de objeto. Eles funcionam de forma
muito similar à objetos regulares (propriedades numéricas podem naturalmente ser
acessadas somente usando a sintaxe [], colchetes ), porém eles tem uma propriedade
mágica chamada ' length '. Ela sempre é o maior índice de um vetor mais 1.
A forma tradicional de se criar um vetor em JavaScript é a seguinte:
> var a = new Array();

> a[0] = "dog";

> a[1] = "cat";

> a[2] = "hen";

> a.length

Existe uma notação mais conveniente usando um vetor literal:


> var a = ["dog", "cat", "hen"];

> a.length

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Deixar uma vírgula à direita no final de um vetor literal gerará inconsistência entre os
navegadores, portanto não faça isso.
Note que array.length não é necessariamente o número de itens em um vetor.
Considere o seguinte:
> var a = ["dog", "cat", "hen"];

> a[100] = "fox";

> a.length

101

Lembre-se — o tamanho de um vetor é o maior índice mais 1.


Se você fizer referência a um índice de vetor inexistente, obterá um undefined :
> typeof a[90]

undefined

Você pode iterar sobre um vetor da seguinte forma:


for (var i = 0; i < a.length; i++) {

// Faça algo com a[i]

Isso é um pouco ineficaz visto que você está procurando a propriedade length uma vez a
cada iteração. Uma melhoria poderia ser:
for (var i = 0, len = a.length; i < len; i++) {

// Faça algo com a[i]

Uma forma mais elegante ainda poderia ser:

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for (var i = 0, item; item = a[i++];) {

// Faça algo com item

Aqui nós estamos declarando duas variáveis. A atribuição na parte do meio do laço for é
também testada — se for verdadeira, o laço continuará. Uma vez que o i é incrementado
toda vez, os itens do array serão atribuídos a variável item sequencialmente. A iteração é
finalizada quando item "falsy" é encontrado (tal como o undefined , false ou zero).
Note que esse truque só deveria ser usado em vetores que você sabe não conter valores
"falsy" (vetores de objeto ou nós DOM por exemplo). Se você iterar sobre dados
numéricos que possam ter o 0 ou sobre dados string que possam ter uma string vazia,
você deveria usar a segunda forma como alternativa.
Uma outra forma de iterar é usar o laço for...in . Note que se alguém adicionou novas
propriedades ao Array.prototype , elas também podem ser iteradas usando este laço:
for (var i in a) {

// Do something with a[i]

Se quiser adicionar um item a um vetor, simplesmente faça desse jeito:


a[a.length] = item; // é o mesmo que a.push(item);

Vetores vem com vários métodos:

Nome do método Descrição


Retorna uma string com o toString()de cada elemento
a.toString()
separado por vírgulas.
Retorna uma string com o toLocaleString()de cada
a.toLocaleString()
elemento separado por vírgulas.

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Nome do método Descrição


a.concat(item[,
itemN])
Retorna um novo vetor com os itens adicionados nele.
Converte um vetor em uma string com os valores do vetor
a.join(sep)
separados pelo valor do parâmetro sep
a.pop() Remove e retorna o último item.
a.push(item[,
itemN])
Push adiciona um ou mais itens ao final.
a.reverse() Reverte o vetor.
a.shift() Remove e retorna o primeiro item.
a.slice(start, end) Retorna um sub-vetor.
a.sort([cmpfn]) Prover uma função opcional para fazer a comparação.
a.splice(start, Permite que você modifique um vetor por apagar uma
delcount[, itemN]) seção e substituí-lo com mais itens.
a.unshift([item]) Acrescenta itens ao começo do vetor.

Funções
Junto com objetos, funções são os componentes principais para o entendimento do
JavaScript. A função mais básica não poderia ser mais simples:
function add(x, y) {

var total = x + y;

return total;

Isso demonstra tudo o que há para se saber sobre funções básicas. Uma função
JavaScript pode ter 0 ou mais parâmetros declarados. O corpo da função pode conter
tantas instruções quantas quiser e pode declarar suas próprias variáveis que são de
escopo local àquela função. A instrução return pode ser usada para retornar um valor
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em qualquer parte da função, finalizando a função. Se nenhuma instrução de retorno for


usada (ou um retorno vazio sem valor), o JavaScript retorna undefined .
Os parâmetros nomeados se parecem mais com orientações do que com outra coisa.
Você pode chamar a função sem passar o parâmetro esperado, nesse caso eles
receberão o valor undefined .
> add()

NaN // Você não pode executar adição em undefined

Você também pode passar mais argumentos do que a função está esperando:
> add(2, 3, 4)

5 // adicionado os dois primeiros; 4 foi ignorado

Pode parecer um pouco bobo, mas no corpo da função você tem acesso a uma variável
adicional chamada arguments , que é um objeto parecido com um vetor que contém todos
os valores passados para a função. Vamos rescrever a função add para tomarmos tantos
valores quanto quisermos:
function add() {

var sum = 0;

for (var i = 0, j = arguments.length; i < j; i++) {

sum += arguments[i];

return sum;

> add(2, 3, 4, 5)

14

Isso realmente não é muito mais útil do que escrever 2 + 3 + 4 + 5 . Vamos criar uma
função para calcular média:

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 18/30
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function avg() {

var sum = 0;

for (var i = 0, j = arguments.length; i < j; i++) {

sum += arguments[i];

return sum / arguments.length;

> avg(2, 3, 4, 5)

3.5

Isso é muito útil, mas introduz um novo problema. A função avg() precisa de uma lista de
argumentos separados por vírgula — mas e se o que quiser for procurar a média de um
vetor? Você poderia apenas rescrever a função da seguinte forma:
function avgArray(arr) {

var sum = 0;

for (var i = 0, j = arr.length; i < j; i++) {

sum += arr[i];

return sum / arr.length;

> avgArray([2, 3, 4, 5])

3.5

Porém, seria legal se pudéssemos reusar a função que já tínhamos criado. Felizmente,
JavaScript lhe permite chamar a função, e chamá-la com um conjunto arbitrário de
argumentos, usando o método apply() presente em qualquer objeto função.
> avg.apply(null, [2, 3, 4, 5])

3.5

O segundo argumento do apply() é o vetor para usar como argumento; o primeiro será
discutido mais tarde. Isso enfatiza o fato que funções também são objetos.
JavaScript lhe permite criar funções anônimas.
https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 19/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

var avg = function() {

var sum = 0;

for (var i = 0, j = arguments.length; i < j; i++) {

sum += arguments[i];

return sum / arguments.length;

Isso é semanticamente equivalente a forma function avg() . É extremamente poderoso


como ele lhe permite colocar a definição completa de uma função em qualquer lugar, que
você normalmente poria uma expressão. Isso lhe permite todo tipo de truques
engenhosos. Aqui está uma maneira de "esconder" algumas variáveis locais — como
escopo de bloco em C:
> var a = 1;

> var b = 2;

> (function() {

var b = 3;

a += b;

})();

> a

> b

JavaScript lhe permite chamar funções recursivamente. Isso é particularmente útil quando
estamos lidando com estruturas de árvore, como quando estavamos navegando no DOM.
function countChars(elm) {

if (elm.nodeType == 3) { // TEXT_NODE

return elm.nodeValue.length;

var count = 0;

for (var i = 0, child; child = elm.childNodes[i]; i++) {

count += countChars(child);

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 20/30
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return count;

Isso destaca um problema potencial com funções anônimas: Como chamá-las


recursivamente se elas não tem um nome? JavaScript lhe permite nomear expressões de
função para isso. Você pode usar EFIIs nomeadas (Expressões Funcionais Imediatamente
Invocadas), conforme abaixo:
var charsInBody = (function counter(elm) {

if (elm.nodeType == 3) { // TEXT_NODE

return elm.nodeValue.length;

var count = 0;

for (var i = 0, child; child = elm.childNodes[i]; i++) {

count += counter(child);

return count;

})(document.body);

O nome provido para a função anônima conforme acima só é (ou no mínimo só deveria
ser) visível ao escopo da própria função. Isso tanto permite que mais otimizações sejam
feitas pela engine como deixa o código mais legível.

Objetos Personalizados
Nota: Para uma discursão mais detalhada de programação orientada a objetos
em JavaScript, veja Introdução a JavaScript Orientado a Objeto.
Na clássica Programação Orientada a Objetos, objetos são coleções de dados e métodos
que operam sobre esses dados. JavaScript é uma linguagem baseada em protótipos que
não contém a estrutura de classe, como tem em C++ e Java. (Algumas vezes isso é algo
confuso para o programador acostumado a linguagens com estrutura de classe). Em vez
disso, JavaScript usa funções como classes. Vamos considerar um objeto pessoa com os
campos primeiro e último nome. Há duas formas em que o nome talvez possa ser exibido:
https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 21/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

como "primeiro nome segundo nome" ou como "último nome, primeiro nome". Usando as
funções e objetos que discutimos anteriormente, aqui está uma forma de fazer isso:
function makePerson(first, last) {

return {

first: first,

last: last

function personFullName(person) {

return person.first + ' ' + person.last;

function personFullNameReversed(person) {

return person.last + ', ' + person.first

> s = makePerson("Simon", "Willison");

> personFullName(s)

Simon Willison

> personFullNameReversed(s)

Willison, Simon

Isso funciona, mas é muito feio. Você termina com dúzias de funções em seu escopo
global. O que nós realmente precisamos é uma forma de anexar uma função a um objeto.
Visto que funções são objetos, isso é fácil:
function makePerson(first, last) {

return {

first: first,

last: last,

fullName: function() {

return this.first + ' ' + this.last;

},

fullNameReversed: function() {

return this.last + ', ' + this.first;

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 22/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

> s = makePerson("Simon", "Willison")

> s.fullName()

Simon Willison

> s.fullNameReversed()

Willison, Simon

Há algo aqui que não havíamos visto anteriormente: a palavra-chave ' this '. Usada dentro
de uma função, ' this ' refere-se ao objeto corrente. O que aquilo de fato significa é
especificado pelo modo em que você chamou aquela função. Se você chamou-a usando
notação ponto ou notação colchete em um objeto, aquele objeto torna-se ' this '. Se a
notação ponto não foi usada pela chamada, ' this ' refere-se ao objeto global. Isso é uma
frequente causa de erros. Por exemplo:
> s = makePerson("Simon", "Willison")

> var fullName = s.fullName;

> fullName()

undefined undefined

Quando chamamos fullName() , ' this ' está ligado ao objeto global. Visto que não há
variáveis globais chamadas first ou last obtemos undefined para cada um.
Podemos tirar vantagem da palavra chave ' this ' para melhorar nossa função
makePerson :

function Person(first, last) {

this.first = first;

this.last = last;

this.fullName = function() {

return this.first + ' ' + this.last;

this.fullNameReversed = function() {

return this.last + ', ' + this.first;

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 23/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

var s = new Person("Simon", "Willison");

Nós introduzimos uma outra palavra-chave: ' new '. new é fortemente relacionada a ' this '.
O que ele faz é criar um novo objeto vazio, e então chamar a função especificada com
' this ' para atribuir aquele novo objeto. Funções que são desenhadas para ser chamadas
pelo ' new ' são chamadas de funções construtoras. Uma prática comum é capitular essas
funções como um lembrete de chamá-las com o new .
Nossos objetos pessoa estão ficando melhor mas ainda existem algumas arestas feias.
Toda vez que criamos um objeto pessoa, criamos duas marcas de nova função dentro
dele — não seria melhor se este código fosse compartilhado?
function personFullName() {

return this.first + ' ' + this.last;

function personFullNameReversed() {

return this.last + ', ' + this.first;

function Person(first, last) {

this.first = first;

this.last = last;

this.fullName = personFullName;

this.fullNameReversed = personFullNameReversed;

Assim está melhor: estamos criando as funções de método apenas uma vez, e atribuimos
referências para elas dentro do construtor. Podemos fazer algo melhor do que isso? A
resposta é sim:
function Person(first, last) {

this.first = first;

this.last = last;

Person.prototype.fullName = function() {

return this.first + ' ' + this.last;

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 24/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

Person.prototype.fullNameReversed = function() {

return this.last + ', ' + this.first;

Person.prototype é um objeto compartilhado por todas as instâncias de Person . Este


forma parte da cadeia de buscas (que tem um nome especial, cadeia de protótipos ou
"prototype chain"): toda a vez que você tentar acessar uma propriedade de Person que
não está configurada, Javascript irá verificar em Person.prototype para ver se esta
propriedade existe por lá. Como resultado, qualquer coisa atribuída à Person.prototype
torna-se disponível para todas as instâncias deste construtor, através do objeto this .
Esta é uma ferramenta incrivelmente poderosa. JavaScript permite a você modificar algo
prototipado em qualquer momento no seu programa. Isto significa que você pode
adicionar métodos extras para objetos pré-existentes, em tempo de execução:
> s = new Person("Simon", "Willison");

> s.firstNameCaps();

TypeError on line 1: s.firstNameCaps is not a function

> Person.prototype.firstNameCaps = function() {

return this.first.toUpperCase()

> s.firstNameCaps()

SIMON

Curiosamente, você pode também adicionar coisas para o protótipo de objetos built-in de
Javascript. Vamos adicionar um método para String que retorna a string invertida:
> var s = "Simon";

> s.reversed()

TypeError on line 1: s.reversed is not a function

> String.prototype.reversed = function() {

let start = 0, end = this.length - 1

result = new Array(this.length)

while(start <= end) {

result[start] = this[end]

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 25/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

result[end] = this[start]

start++, end--

return result.join('')

> s.reversed()

nomiS

Nosso novo método funciona inclusive em string literais!


> "This can now be reversed".reversed()

desrever eb won nac sihT

Como antes mencionado, o protótipo forma parte de uma cadeia. A raiz dessa cadeia é
Object.prototype , dos quais inclui o método toString() — este é o método que é
chamado quando você tenta representar um objeto como uma string. Isto é útil para
depurar os nossos objetos Person :
> var s = new Person("Simon", "Willison");

> s

[object Object]

> Person.prototype.toString = function() {

return '<Person: ' + this.fullName() + '>';

> s

<Person: Simon Willison>

Lembra como avg.apply() tinha um primeiro argumento null? Nós podemos revisitar isto,
agora. O primeiro argumento para apply() é o objeto que deve ser tratado como ' this '.
Por exemplo, aqui está uma implementação trivial de ' new ':
function trivialNew(constructor, ...args) {

var o = {}; // Create an object

constructor.apply(o, args);

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 26/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

return o;

Isto não é exatamente uma réplica de new porque não configura a cadeia de protótipos.
apply() é difícil de ilustrar — não é algo que você usa com frequência, mas é útil
conhecer a respeito. No código acima, ...args é chamado de "argumentos rest" — como
o nome indica, isto contém o restante dos parâmetros.
Ao chamar
var bill = trivialNew(Person, 'Willian', 'Orange');

é equivalente a
var bill = new Person('Willian', 'Orange');

apply() tem uma função irmã de nome call , que novamente permite você configurar o
' this ' mas toma uma lista expandida de argumentos, ao invés de um array.
function lastNameCaps() {

return this.last.toUpperCase();

var s = new Person("Simon", "Willison");

lastNameCaps.call(s);

// Is the same as:

s.lastNameCaps = lastNameCaps;

s.lastNameCaps();

Funções Internas
Em JavaScript é permitido declarar uma função dentro de outras funções. Nós já vimos
isso antes, com uma versão preliminar da função makePerson() . Um detalhe importante
sobre funções aninhadas em JavaScript é que elas podem acessar as variáveis do escopo
das funções parente:

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 27/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

function parentFunc() {

var a = 1;

function nestedFunc() {

var b = 4; // parentFunc can't use this

return a + b;

return nestedFunc(); // 5

Isto permite um compromisso maior de utilidade ao escrever um código de melhor


mantenibilidade. Se uma função depende de uma ou mais funções que não são úteis para
outras parte do seu código, você pode aninhar estas funções utilitárias dentro da função
que será chamada. Isto mantém o número de funções que estão no escopo global baixo, o
que é sempre uma boa coisa.
Isto é também um ótimo contador de atração de variáveis globais. Quando se escreve um
código complexo, é sempre tentador usar as variáveis globais para compartilhar valores
entre múltiplas funções — do qual leva a um código que é difícil de manter. Funções
aninhadas podem compartilhar variáveis em seus parentes, então você pode usar este
mecanismo para acoplar e juntar funções, quando isto fizer sentido, sem poluir o seu
"namespace" global — 'globais locais' se preferir. Esta técnica deve ser usada com
cautela, mas é uma habilidade a se ter.

Clausuras (Closures)
Isto nos leva a uma das abstrações mais poderosas que JavaScript tem a oferecer — mas
também a mais potencionalmente confusa. O que isto faz?
function makeAdder(a) {

return function(b) {

return a + b;

};

var x = makeAdder(5);

var y = makeAdder(20);

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 28/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

x(6); // ?

y(7); // ?

O nome da função makeAdder já diz tudo: ela cria novas funções 'adder', na qual, quando
chamada com um argumento, adiciona o argumento com a que foi criada.
O que está acontecendo aqui é muito parecido com o que estava acontencedo com as
funções internas vistas anterioremente: uma função definida dentro de uma outra função
tem acessso às variáveis da função de fora. A única diferença aqui é que a função de fora
retornou e, como consequência do senso comum, deve dizer que todas as variáveis locais
não existem mais. Mas elas ainda existem — caso contrário a função adicionadora não
seria capaz de funcionar. Mais ainda, há duas "cópias" diferentes de variáveis locais para
makeAdder — uma na qual o a é 5 e a outra na qual a é 20. Então, o resultado dessas
chamadas de funções é o seguinte:
x(6) // returns 11

y(7) // returns 27

Eis o que acontece na verdade: sempre que o JavaScript executa uma função, um objeto
de 'escopo' é criado para guardar as variáveis locais criadas dentro desta função. Ela é
inicializada com quaisquer variáveis passadas como parâmetros da função. Isto é similar
ao objeto global, em que todas as variáveis globais e funções vivem, mas com algumas
diferenças importantes: primeiro, um novo objeto de escopo é criado toda a vez que uma
função começa a executar, e segundo, diferente do objeto global (que nos navegadores é
acessado com window ) estes objetos não podem ser diretamente acessados através do
seu código JavaScript. Não há nenhum mecanismo para iterar sobre as propriedades do
escopo corrente do objeto, por exemplo.
Então, quando makeAdder é chamado, um objeto de escopo é criado com uma única
propriedade: a , a qual é o argumento passado para a função makeAdder . makeAdder
então retorna uma nova função criada. Normalmente o coletor de lixo de JavaScript
poderia limpar o objeto de escopo criado para makeAdder neste ponto, mas a função de
retorno mantém uma referência ao objeto de escopo. Como resultado, o objeto de escopo
não será coletado como lixo até que não haja mais referências para função objeto que
makeAdder retornou.

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 29/30
23/11/2022 11:47 Uma reintrodução ao JavaScript (Tutorial de JS) - JavaScript | MDN

Objetos de escopo formam uma cadeia chamada de cadeia de escopos, similar a cadeia
de protótipos usadas no sistema de objetos de JavaScript.
Uma clausura é a combinação de uma função e o objeto de escopo na qual é criado.
Clausuras permitem você guardar estado — de tal forma, elas podem ser frequentemente
utilizadas no lugar de objetos.

Last modified: 19 de nov. de 2022, by MDN contributors

https://developer.mozilla.org/pt-BR/docs/Web/JavaScript/Language_Overview 30/30

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