P2 TCC 2022 - 1 T21 Ida Gabriela Bursztejn
P2 TCC 2022 - 1 T21 Ida Gabriela Bursztejn
P2 TCC 2022 - 1 T21 Ida Gabriela Bursztejn
TCC 2022/1
Resumo
Para que seja realizado qualquer tipo de obra em um terreno, é de suma importância o
conhecimento sobre as propriedades mecânicas solos para a elaboração de projetos. Este
presente trabalho tem como objetivo principal a obtenção de parâmetros de resistência ao
cisalhamento de um solo retirado de uma obra comercial na etapa de escavação para a posterior
construção de parede de diafragma na cidade de Porto Alegre/RS. Os ensaios utilizados nessa
pesquisa foram realizados de maneira satisfatória no Laboratório de Mecânica dos Solos
localizado no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Para avaliação dos parâmetros de cisalhamento, o ensaio foi realizado em três níveis de tensão
diferentes (50 kPa, 100 kPa e 200 kPa). Foi verificado que a característica coesiva do solo
juntamente com a velocidade de aplicação das tensões utilizadas no ensaio de cisalhamento
condiciona a uma característica não friccional do solo, entendendo-se que solo apresentaria
comportamento não-drenado no instante de uma ruptura. Os resultados encontrados foram
condizentes com as características texturais amostradas.
1 INTRODUÇÃO
O Brasil possui uma distribuição de solos em seu território bastante diversificada, cada
um deles, respondendo de maneiras variáveis à testes de estanqueidade e rigidez da estrutura,
possuindo distintos parâmetros de resistência, deformabilidade e diferentes módulos de
elasticidade, tensão de escoamento ou resistência ao cisalhamento.
Para a execução de qualquer obra de engenharia civil, seja de grande ou pequeno porte,
residencial ou comercial é de fundamental importância a obtenção e execução adequada de um
projeto de fundações. As fundações são elementos estruturais responsáveis por suportar as
cargas aplicadas pela supraestrutura da obra fazendo a sua transferência ao solo ou rocha.
Atualmente se tem conhecimento de diversas soluções para fundações, considerando os
diferentes tipos de solo existentes, também a finalidade da obra que será executada, sua área de
construção, dentre outros parâmetros, o projetista deverá realizar um estudo do caso
apresentado para que seja escolhido o modelo correto a ser executado.
Dando ênfase na elaboração do estudo geotécnico, quando definido, o mesmo auxilia
na segurança para a escolha da fundação, sendo possível evitar o possível surgimento de
manifestações patológicas. De acordo com Marinho (2015) a falta de investigação geotécnica
ou a má interpretação de dados, resulta em: projetos inadequados, atrasos na obra, aumento de
custos por modificações de última hora e remediação, problemas ambientais e até mesmo a
ruptura da obra.
Sendo assim, ensaios laboratoriais e de campo são imprescindíveis para a obtenção de
parâmetros que ditam as características do comportamento mecânico do solo, como a sua
capacidade de carga, tensão admissível e determinação de parâmetros que definem empuxos de
terra, de maneira que seja prevenido recalque excessivo, deformabilidade ou ruptura por
cisalhamento. A determinação da resistência aos esforços cisalhantes nos solos é um ponto
fundamental para a análise de estabilidade das obras civis.
Este presente artigo tem como objetivo geral a avaliação da resistência ao cisalhamento
de um solo residual de Porto Alegre, através do ensaio de resistência ao cisalhamento de um
solo retirado de um canteiro de um prédio comercial em construção. A edificação composta de
um edifício de cinco pavimentos, contendo quatro subsolos, o canteiro de obras está localizado
no bairro Moinhos de Vento, município de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul.
Com os resultados obtidos, foi evidenciada a importância dos níveis de tensões do
ensaio realizado e a possível diferença entre os parâmetros determinados, apresenta-se,
contudo, a solução de contenção da edificação que irá distribuir as cargas submetidas de
empuxo de solo no subsolo, de tal forma que o projeto de fundação e contenções garanta a sua
segurança e otimização.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O círculo de Mohr foi desenvolvido por Christian Otto Mohr no ano de 1997, ele
representa a decomposição das forças normais e tangencias causadas através de forças aplicadas
no solo, transmitidas entre cada uma das partículas e sendo levadas até a superfície. De acordo
com Bittencourt (2011) o círculo de Mohr consiste na solução gráfica das equações de
transformação de tensão do plano, permitindo a melhor visualização dos componentes de tensão
de acordo com a orientação do plano que agem no solo.
Os critérios de ruptura que podem reproduzir o comportamento dos solos são
representados a seguir:
• Se a tensão de cisalhamento não ultrapassar o valor dado pela expressão c + f.σ,
nao há ruptura;
Após essas etapas, é realizado o ajuste do extensômetro, que irá medir a deformação de
acordo com o carregamento recebido, e também da célula de carga, localizada na parte superior
da caixa de cisalhamento utilizada para impedir o deslocamento e medir a força que o solo do
corpo de prova poderá suportar. Na parte inferior da prensa de cisalhamento são localizados
dois portícos onde podem ser colocados pesos que irão gerar a tensão normal utilizada em cada
ensaio.
A prensa possui um motor com um sistema que permite que a velocidade usada durante
o cisalhamento possa ser escolhida. De acordo com Pinto (2006) primeiramente é aplicada uma
força vertical N (através dos pesos inseridos nos pórticos) e depois uma força tangencial T é
aplicada à parte inferior da caixa, causando seu deslocamento. As forças T e N, quando
divididas pela área da seção transversal do corpo de prova, indicam as tensões σ e τ, sendo a
tensão τ representada em função do deslocamento no sentido do cisalhamento.
Conte (2016) explica que para a ruptura do corpo de prova, a metade de baixo da caixa
de adensamento desliza sobre a parte de cima, enquanto o suporte aplica a pressão normal. É
feita a leitura no anel dinamométrico e nos extensômetros: horizontal e vertical. Durante esse
processo, os deslocamentos relativos das duas porções da amostra e a força de cisalhamento
aplicada, são medidos de maneira que as curvas Tensão cisalhante (τ) x deslocamento
horizontal e variação da altura do corpo de prova (Δ) x deslocamento horizontal podem ser
plotadas.
O deslocamento horizontal é medido a cada intervalo de tempo através do extensômetro
horizontal. A força horizontal (T) é calculada através do produto entre a leitura do dinamômetro
(L) e a constante do anel dinanométrico utilizada. A tensão cisalhante (τ) é calculada através da
razão entre a força horizontal e a área do corpo de prova considerada constante durante o ensaio.
A tensão normal aplicada (σ) é a razão entre a carga normal (N) e a área do corpo de prova. A
tensão cisalhante máxima do ensaio (τ máx) é o valor máximo de tensão cisalhante obtido na
curva de Tensão Cislhante e Deslocamento Horizontal, para cada valor de tensão normal
aplicada no corpo de prova. E a variação do volume do corpo de prova (ΔV) é a multiplicação
da leitura de deslocamento vertical (lv) pela área do corpo de prova.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para melhor aplicação, neste estudo será abordado um procedimento metodológico
científico, De acordo com Silva e Menezes (2005), sendo o conjunto de processos ou operações
que devem ser empregados na investigação.
União com
Resultado dos Resultados
dados pré-
Ensaios Comparativos
existentes
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
O presente trabalho tem como foco a análise de solo de uma obra comercial na cidade
de Porto Alegre-RS, quanto aos parâmetros de resistência do cisalhamento. O solo utilizado
para coleta dos corpos de prova utilizados nesse ensaio, está localizado na Rua Dr. Timóteo nº
875, as coordenadas do local são latitude de -30.022620 e longitude de -51.199998.
Figura 8 Local aproximado da coleta dos corpos de prova Fonte: Elaborado pelo Autor
Para o início do ensaio, são colocados pesos nos pêndulos da prensa, de acordo com a
tensão normal aplicada. As tensões utilizadas são de 50 kPa no Anel 01, 100 kPa no Anel 02 e
200 kPa no anel 03. Foi estabelecida a velocidade de deslocamento de 0,05 mm/min. Durante
o ensaio foram realizadas as leituras concomitantes: (1) deslocamento horizontal da amostra,
(2) deslocamento vertical e a (3) carga (força) que o solo resiste. As duas primeiras através de
extensômetros e a última por um anel dinamométrico.
Para melhor caracterização do solo, é realizado o ensaio para a determinação do teor de
umidade e da massa específica real dos grãos do solo utilizado, os resultados são demonstrados
nas tabelas 1 e 2 a seguir.
Picnômetro nº 10 20
Volume Nominal (cm³) 500 500
Temperatura da água (ºC) 21,1 21,1
pw Massa Específica da água (g/cm³) 0,998 0,998
w Teor de Umidade (%) 1,32 1,32
M Massa da amostra úmida (g) 70,09 70,16
Ms Massa da amostra seca (g) 69,18 69,25
Mp Massa do picnômetro com água (g) 678,84 678,21
Mps Massa do picnômetro com água e solo (g) 722,03 721,21
os Massa específica real dos grãos (g/cm³) 2,66 2,63
Massa específica real dos grãos (g/cm³) Média 2,64
Como pode-se observar os valores de umidade obtidos foram bastante baixo, condizente
com a exposição, uma vez que a coleta foi superficial, bem como pode-se levar em consideração
que o ensaio de massa específica real dos graõs foi realizado ao final dos ensaios, permitindo
equilíbrio higroscópico.
Foi obtido um valor médio da massa específica real dos grãos igual a 2,64 g/cm³. A
massa específica real dos grãos, através desse dado é possível obter o índice de vazios de cada
amostra utilizada no ensaio, é encontrado um índice de vazios médio de 0,77; conforme
resultados apresentados nas tabelas apresentadas no Apêndice 1 – Coleta de dados das amostras.
Mediante as leituras realizadas durante o ensaio de cisalhamento direto, foi traçado
virtualmente os gráficos correspondentes à variação do deslocamento horizontal ao longo do
deslocamento vertical de acordo com a tensão normal utilizada em cada ensaio e também a
tensão cisalhante em relação ao deslocamento vertical, como pode ser observado nas figuras 14
e 15.
Figura 14 Curvas de deformação correspondentes ao ensaio de cisalhamento.
0,1
0,0
0 2 4 6 8 10 12
Delocamento Vertical (mm)
-0,1
-0,2
-0,3 50kPa
-0,4 100kPa
200kPa
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
Deslocamento Horizontal (mm)
60
50
36,18
Tensão Cisalhante (kPa)
40 41,55
30 50kPa
33,39
100kPa
20
200kPa
10
0
0 2 4 6 8 10 12
Deslocamento Horizontal (mm)
Resistência de Pico ao
Cisalhamento
σ (kPa) τ (kPa)
0 0
50 33,39
100 36,18
200 41,55
45
40 41,55
Tensão Cisalhante (kPa)
35
36,18
30 33,39
25
20
15
10
5
0
0 50 100 150 200 250
y = 0,0543x + 30,705 Tensão Normal (kPa)
R² = 0,9999
36,18
30 33,39
25
20
15
10
5
0
0 50 100 150 200 250
y = 0,0543x + 30,705
Tensão Normal (kPa)
R² = 0,9999
Figura 17 Tensão de cisalhamento obtida através da massa específica e profundidade do solo coletado
Cabe ainda relatar que, na data de 07 de junho de 2019 foi realizado o ensaio Standart
Penetration Test (SPT) no canteiro de obras de onde foram amostrados materiais. No anexo 1
é possível a análise desse resultado e através disso pode ser feita uma comparação dos
parâmetros obtidos com o SPT e com o ensaio de cisalhamento direto. O furo “FC” de
sondagem realizada no ensaio SPT é localizado em um ponto de proximidade semelhante ao
local onde foram obtidos os corpos de prova do ensaio de cisalhamento direto, tornando assim
possível essa comparação.
Para o ensaio de cisalhamento direto, os moldes retirados estavam na cota aproximada
de 27m, isso corresponde à uma profundidade de 2,5m da superfície e da boca do furo do ensaio
SPT. Pode verificado assim, no anexo 1 que, neste ponto específico, é encontrado um solo
classificado como argila arenosa de cor marrom e consistência de média à rigida. O Nspt
(número de golpes) encontrado nesse solo varia de 6 até 9. Com a análise da tabela abaixo,
fornecida por Alonso (2010), pode ser realizada a correlação do número de golpes obtido para
obtenção de valores de coesão pré-estabelecidos e definição da resistência do solo encontrado.
Desta forma, é estabelecido que o solo possui uma consistência de média a rija, o que
pode levar ao aumento da tensão de cisalhamento, e o valor de coesão esperado se encontra
entre 50 e 100 kPa, o que permite a conclusão de que o resultado de 30,705 kPa, encontrado no
ensaio de cisalhamento direto está coerente com esta correção.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa teve como pauta a caracterização e a obtenção de parâmetros de resistência
ao cisalhamento de um solo de acordo com o ensaio de cisalhamento direto realizado de maneira
satisfatória em laboratório. Obteve-se então, um valor de coesão de 30,705 kPa e ângulo de
atrito interno de 3, 11º.
De acordo com o mapeamento de solos realizado pela SMAM, os solos da região são
classificados como argilossolos vermelhos ou argilossolos vermelho-amarelos e através da
sondagem SPT realizada previamente, encontramos o solo argilo-arenoso com pedregulhos, cor
marrom e consistência média a rija. Essas definições entram de acordo com os resultados
obtidos no ensaio de cisalhamento direto, visto que, o alto valor de coesão é uma característica
de solos muito finos, aumentando assim seu valor, de acordo com a quantidade de água presente
no solo devido à sua poropressão.
Para solos argilosos, fatores como o estado de adensamento, a sensibilidade da sua
estrutura, condições de drenagem e a velocidade de aplicação das cargas no momento do ensaio,
influenciam nos resultados obtidos. Analisando o fato de que a amostra foi retirada in loco
através de manuseio simples, envolvida com plástico filme, transportada até o laboratório e que
tenha ficado armazenada em sacos plásticos, é possível afirmar que possa haver alterações no
resultado real obtido.
Com a caracterização do solo também se torna viável a afirmação de que a velocidade
de aplicação das cargas escolhida para o ensaio de cisalhamento direto, foi muito alta.
Apresentando uma situação onde a resistência do cisalhamento depende em sua maior parte
apenas da coesão pura do material. Este fato explica o valor extremamente baixo do ângulo de
atrito encontrado no envoltório de ruptura.
Importante salientar que o ensaio de cisalhamento direto não possibilita o controle de
drenagem do corpo de prova durante o ensaio, ou seja, mesmo que seja realizado um ensaio
com velocidades menores, ainda pode ocorrer leves alterações no resultado final do ensaio não
drenado. Este ensaio também limita o estudo à apenas um plano de ruptura, o que nos oferece
apenas um ponto no Círculo de Mohr.
Diante dos fatos citados acima, é possível concluir que o comportamento do solo está
dentro do esperado, levando em conta a sua classificação e caracterização. É recomendado que,
para resultados mais específicos e amplos, sejam realizados mais ensaios como análise
granulométrica, limite de liquidez, limite de plasticidade e também a comparação entre mais
corpos de provas.
Como sujestão para trabalhos futuros, é possivel verficar se a contenção dimensionada
poderia ser otimizada a partir da obteção deste conjunto paramétrico de laboratório. Também,
poderia ser realizado outros ensaios com velocidades mais lentas, bem como abranger uma
envoltório de resistência maior. Entretanto, esta foi uma limitação do presente trabalho.
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APÊNDICE 1 – Coleta de Dados das Amostras
APÊNDICE 2 – Leituras do Ensaio de Cisalhamento direto
Leitura Tensão
Deslocamento Deslocamento Força
Tempo (Min) Deflectômetro Cisalhante
Horizontal (mm) Vertical (mm) (Kn)
(mm) (Kpa)
0 0 0 0 0,000 0,00
2 0,002 0 0 0,025 12,31
4 0,003 -0,01 0 0,025 12,31
6 0,004 -0,03 0 0,025 12,31
8 0,005 -0,03 0 0,025 12,31
10 0,005 -0,03 0 0,025 12,31
15 0,038 -0,03 0,0014 0,027 13,37
20 0,277 -0,03 0,0059 0,034 16,77
25 0,482 -0,025 0,0109 0,041 20,54
30 0,735 -0,035 0,0141 0,046 22,96
35 1,001 -0,045 0,016 0,049 24,40
40 1,277 -0,06 0,0172 0,051 25,30
45 1,564 -0,07 0,0178 0,052 25,76
50 1,859 -0,085 0,0182 0,052 26,06
55 2,166 -0,095 0,01825 0,052 26,10
1h 2,462 -0,1 0,01825 0,052 26,10
1h15 3,33 -0,12 0,0279 0,067 33,39
1h30 4,406 -0,15 0,0272 0,066 32,86
1h45 5,347 -0,18 0,0271 0,066 32,78
2h 6,174 -0,2 0,0271 0,066 32,78
2h15
2h30
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO - LEITURAS ANEL 2
Leitura
Deslocamento Deslocamento Força Tensão
Tempo (Min) Deflectômetro
Horizontal (mm) Vertical (mm) (Kn) Cisalhante (Kpa)
(mm)
0,00 0,000 0,00 0,00 0,000 0,000
2,00 0,029 -0,01 0,0025 0,028 14,20
4,00 0,045 0,00 0,0028 0,029 14,42
6,00 0,076 -0,01 0,0030 0,029 14,57
8,00 0,094 0,00 0,0034 0,030 14,88
10,00 0,097 0,00 0,0034 0,030 14,88
15,00 0,100 -0,01 0,0034 0,030 14,88
20,00 0,105 -0,01 0,0038 0,030 15,18
25,00 0,155 -0,01 0,0056 0,033 16,54
30,00 0,350 -0,02 0,0093 0,039 19,33
35,00 0,489 -0,03 0,0153 0,048 23,87
40,00 0,731 -0,07 0,0198 0,055 27,27
45,00 0,979 -0,10 0,0234 0,060 29,99
50,00 1,244 -0,14 0,0260 0,064 31,95
55,00 1,520 -0,18 0,0280 0,067 33,46
1h 1,799 -0,21 0,0298 0,070 34,82
1h15 2,685 -0,25 0,0316 0,072 36,18
1h30 3,479 -0,26 0,0311 0,072 35,81
1h45 4,657 -0,26 0,0305 0,071 35,35
2h 5,509 -0,26 0,0306 0,071 35,43
2h15 6,345 -0,26 0,0306 0,071 35,43
2h30
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO - LEITURAS ANEL 03
Leitura
Deslocamento Deslocamento Força Tensão
Tempo (Min) Deflectômetro
Horizontal (mm) Vertical (mm) (Kn) Cisalhante (Kpa)
(mm)
0 0 0 0 0,000 0,00
2 0,019 -0,05 0,0024 0,028 14,12
4 0,024 -0,01 0,0035 0,030 14,95
6 0,079 -0,01 0,0037 0,030 15,10
8 0,107 -0,01 0,0034 0,030 14,88
10 0,107 -0,01 0,0034 0,030 14,88
15 0,109 -0,005 0,0034 0,030 14,88
20 0,113 0 0,005 0,032 16,09
25 0,143 -0,1 0,0088 0,038 18,96
30 0,294 -0,04 0,0137 0,045 22,66
35 0,499 -0,09 0,0195 0,054 27,04
40 0,759 -0,21 0,0255 0,063 31,58
45 0,967 -0,29 0,0288 0,068 34,07
50 1,216 -0,35 0,0324 0,074 36,79
55 1,491 -0,39 0,035 0,078 38,75
1h 1,769 -0,41 0,0365 0,080 39,89
1h15 2,696 -0,43 0,037 0,081 40,26
1h30 3,535 -0,43 0,0372 0,081 40,42
1h45 4,554 -0,43 0,0376 0,081 40,72
2h 5,495 -0,43 0,0377 0,082 40,79
2h15 6,431 -0,43 0,038 0,082 41,02
2h30 7,199 -0,43 0,0383 0,082 41,25
2H45 8,053 -0,43 0,0387 0,083 41,55
3h 8,134 -0,43 0,0387 0,083 41,55
3h15 9,017 -0,43 0,0285 0,068 33,84
3h30 9,97 -0,43 0,0285 0,068 33,84
3h45 11,0703 -0,43 0,0285 0,068 33,84
ANEXO 1